lha ociar l DIFERENTE OLHAR · É bem engraçado como os partidos que afirmam lutar pelo di- ......

8
lhar ocia l Jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul Ano 5 - Nº 36 - Fevereiro de 2014 ESTÁGIO É PERÍODO DE APRENDIZADO PARA NOVA CARREIRA ECONOMIA CIDADES CIDADES OLHAR DIFERENTE Homenagem ao malandro Página 2 Jovens e profissionais apontam a importância do estágio no mercado de trabalho e os desafios para a ascensão no trabalho Ginástica rítmica de São Caetano do Sul é a quarta melhor do país ESPORTES As ginastas são bolsistas e conquistaram importantes títulos nacionais Página 8 Parques municipais do ABC liberam a entrada de animais Para muitos, aliar o período de lazer ao lado do animal de estimação ao ar livre é terapia CIDADES - Página 6 Shoppings invadem o Grande ABC Página 3 Passageiros de Ribeirão Pires pedem socorro às autoridades Página 4 Bicicleta e Carona Solidária são alternativas Página 6 ECONOMIA Página 5 Tamara Silva é estagiária de Administração na Agência de Publicidade Lostres Foto: Divulgação / PMSCS Foto: Bianca Fontes Foto: Assessoria do ParkShopping São Caetano Foto: Marcelo Evangelista Foto: Bruno Carvalho

Transcript of lha ociar l DIFERENTE OLHAR · É bem engraçado como os partidos que afirmam lutar pelo di- ......

lharocialJornal-laboratório do Curso de Jornalismo da

Universidade Municipal de São Caetano do SulAno 5 - Nº 36 - Fevereiro de 2014

ESTÁGIO É PERÍODO DE APRENDIZADO PARA NOVA CARREIRA

ECONOMIA

CIDADES

CIDADES

OLHARDIFERENTE

Homenagemao malandro

Página 2

Jovens e profissionais apontam a importância do estágio no mercado de trabalho e os desafios para a ascensão no trabalho

Ginástica rítmica deSão Caetano do Sul é a quarta melhor do país

ESPORTES

As ginastas são bolsistas e conquistaram importantes títulos nacionais

Página 8

Parques municipais do ABC liberam a entrada de animaisPara muitos, aliar o período de lazer ao lado do animal de estimação ao ar livre é terapia

CIDADES - Página 6

Shoppings invadem

o Grande ABCPágina 3

Passageiros de Ribeirão Pires pedem socorroàs autoridades

Página 4

Bicicleta e Carona

Solidária são alternativas

Página 6

ECONOMIA Página 5

Tamara Silva é estagiária de Administração na Agência de

Publicidade Lostres

Foto

: Div

ulga

ção

/ PM

SCS

Foto

: Bia

nca

Font

es

Foto: Assessoria do ParkShopping São CaetanoFoto: M

arcelo EvangelistaFoto: Bruno C

arvalho

Ano 5 - Edição 36Fevereiro de 2014

Jornal - Laboratóriodo Curso de Jornalismo da

Escola de Comunicação

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Tiragem: 500 Exemplares

lharocialFevereiro de 2014

Ano 5 - Nº 352 lharocial

Universidade Municipal de São Caetano do Sul

ReitorProf. Dr. Marcos Sidnei [email protected]ó-Reitor Administrativo e FinanceiroProf. Dr. Gilberto da Silva [email protected]ó-Reitor de GraduaçãoProf. Ms. Marcos Antonio [email protected]ó-Reitora de Pós-Graduação e PesquisaProfa. Dra. Maria do Carmo [email protected]

DIERTORES DE ÁREALato SensuProf. Ms. Silton Marcell [email protected] SensuProfa. Dra. Maria do Carmo [email protected]. Dra. Carla Cristina [email protected] de Pós-Graduação Stricto Sensu em AdministraçãoProfa. Dra. Raquel da Silva Pereira [email protected] de Pós-Graduação Stricto Sensu em ComunicaçãoProf. Dr. Herom Vargas Silva [email protected]

GESTORESEscola de ComunicaçãoCursos: Jornalismo; Publicidade e Propaganda; e Rádio e TV.Prof. Dr. Sérgio Sanches [email protected]. Ms. Flávio [email protected]. Dr. Paulo C. [email protected]

Editora Jornal Olhar Social: Profa. Eloiza de Oliveira Frederico (Mtb 32.144)Planejamento Gráfico: Prof. Ms. Paulo Alves de LimaFotojornalismo: Prof. Claudinei Naksone

Equipe de fechamento dessa edição: Bianca FontesAna BelucciVitor Thomaz

Logotipo do Jornal Olhar SocialAG - Agência Experimental dePublicidade da [email protected] - Fone: 4239-3212

Impressão e Acabamento: PIGMA Gráfica e Editora.

Fone: 4239.3212

EDITORIAL

OLHAR DIFERENTE

Rapidinhas

Homenagem ao Malandro*Bianca Fontes

É bem engraçado como os partidos que afirmam lutar pelo di-reito do “povão” são formados pela gala dos “tenho horror a pobre”. Eles vivem se gabando do seu gosto refinado, très chic e vivem expe-lindo seus repúdios à cultura suburbana com seus funks, sertanejos, sambas e afins. Mais engraçado ainda é na época das eleições essas pessoas posando para fotos ao lado dos mais célebres desdentados, que mal conhecem aquele restaurante fino que o candidato levou os companheiros de luta.

O problema não é com seu sucesso não Vossa Excelência! Isso não é inveja, ou no popular não é “recalque”. A questão é essa ma-nia de inferiorizar quem te fez crescer. É fácil falar da burrice alheia quando não se experimenta o ensino público atual.

Não dá pra fazer vista grossa e dizer que tudo só depende da de-terminação de cada um, quando ainda tem crianças com dez anos ou menos tendo que trabalhar para comer, pior ainda, entrando para o mundo do crime, aquele mundo que só tem uma diferença do seu: é estampado no jornal e marginalizado no seu lugar.

Quem te viu quem te vê, hein? Como diria Chico, “Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua”, que nasceu na massa hoje só têm olhos pra a nata. Pra finalizar, um brinde a sua glória, mas será com cerveja barata e cigarro paieiro foi só o que deu pra comprar!

* Em referência a composição de Francisco Buarque de Hollanda.Ilustr

ação

do

Blog

Sal

ve M

alan

drag

em /

http

://sa

lvea

mal

andr

agem

.blo

gspo

t.com

.br -

/Dilv

ulga

ção

“O gigante acordou”, é isso que os milhares de brasileiros em todo o país gritavam em junho de 2013. Em alguns momentos, o Brasil vivia uma situação que beirava, segundo analistas políticos, uma nova ditadura para manter a paz e a ordem que novamente foram perturbadas. Não era verdade. O aumento de vinte centavos foi apenas o estopim para que a su-focada nação gritasse tudo aquilo que há tempos queriam gritar, mas que relevavam por diversos motivos. E acreditem, a lista é muito maior do que podemos imaginar. A discussão não tem fim, ou pelo menos não deveria.

A população demorou, mas finalmente entendeu que tem o poder de fazer a mudança que o país necessita. Nesta edição, o Olhar Social trás não só relatos e notícias da região do ABC Paulista, mas dá um enfoque especial aos grandes protagonistas dessa mudança: os jovens!

E nessa história, fica claro que eles têm um papel fundamental e que cada dia seus esforços e atos serão mais vistos, como podemos perceber claramente na matéria de capa realizada pela repórter Bianca Fontes sobre a importância de um estágio para início de carreira no disputado mercado de trabalho. Sem esquecer claramente da grande conquista que a equipe de Ginástica, formada principalmente por crianças e adolescen-tes de 5 a 17 anos, em ser a quarta melhor do país.

São pequenos passos, mas são o início de algo muito grande que está por vir. Nossos jovens, estamos com vocês nessa jornada e contamos com cada um para fazer do Brasil, este “país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”, um lugar melhor no futuro. Isso ainda é só o começo!

Castração gratuita em São Bernardo.

Para controlar a natalidade de animais domésticos, o Centro de Zoonose de São Bernardo do Cam-po oferece castração de cães e gatos o ano todo em clínicas convêniadas. Todo custo dos procedimentos ci-rurgícos é custeado pela Prefeitura. Para requisitar as guias de serviço, basta comparecer ao local munido de comprovante de residência e do-cumento com foto. Serviço é válido apenas para moradores do municí-pio. Mais informações no telefone (11) 4365-3349.

Mais Médicos e Mais Remédios

A secretaria de Saúde de São Ber-nardo do Campo pretende contratar 450 novos médicos e 200 auxiliares de enfermagem até o final de 2014

assim como aumentar a quantidade de medicamentos nas farmácias mu-nicipais. Apesar dos cofres estarem no vermelho, o prefeito Luiz Mari-nho disse que “se for necessário, o Governo Federal será acionado”.

Com esta ação, os hospitais e unidades básicas de saúde (UBS) do município terão uma melhora signi-ficativa no atendimento, assim como melhor distribuição de remédios que frequentemente estão em falta, como a Sinvastatina, medicamento utiliza-do no controle da pressão .

Capacitação à distância

O Centro de Integração Empre-sa-Escola (CIEE) em parceria com a Fundação Roberto Marinho abre cursos à distância para jovens que buscar aperfeiçoamento técnico e teórico. São mais de 20 cursos que abrangem desde o básico em in-

formática até aulas de inglês, com promessa de aumento de catálogo ainda em 2014. Saiba como se ins-crever e todos os cursos dísponíveis no site http://www.ciee.org.br.

Fim da obraAs atividades de modernização

da linha 10-Turquesa da CPTM, que atende principalmente a popu-lação do Grande ABC nos trechos de Rio Grande da Serra ao Bràs, podem ser finalizadas até junho de 2014. Em nota, a assessoria da companhia diz-se otimista com os resultados obtidos até o momento e espera entregar todo trecho renovado antes da Copa do Mundo de Futebol.

Metrô em Diademaé confirmado

Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin fez um

dos anúncios mais aguardados pelos moradores do ABC: a extensão da linha 17- Ouro do Metrô (Jabaqua-ra-Morumbi, que passará pelo aero-porto de Congonhas) para Diade-ma, a segunda prevista para a região.

O governador explicou que, para isso, o Consórcio Intermunici-pal e a Prefeitura de Diadema terão de fazer um estudo a fim de dese-nhar a linha.

Expansão da UFABCSão Caetano planeja receber

campus da Universidade Federal do ABC (UFABC) no futuro. O Pre-feito, Paulo Pinheiro, afirmou em reunião no Palácio da Cerâmica que já está conversando com os envol-vidos pelo projeto de expansão da instituição e pretende, em conjun-to com os vereadores e secretários, desenvolver até julho de 2014 um relatório sobre a instalação da UFA-BC no município.

EconomiaUniversidade Municipal de

São Caetano do Sul - USCS

Fevereiro de 2014

Ano 5 - Nº 36 3lharocialVinicius Machado

O Grande ABC, caracterizado como o principal berço da indús-tria automobilística, é considerado o quinto maior polo consumidor do país atrás, segundo uma pesquisa feita em abril de 2013 pela IPC Ma-rketing Editora. Segundo os dados, as sete cidades vão movimentar neste ano cerca de R$ 56,18 bilhões - ou seja, alta de 12,45% na comparação com 2012. Uma explicação para essa conquista é a chegada dos shoppings na região, sete no total: três em San-to André, três em São Bernardo do Campo e um em São Caetano do Sul.

“A região tinha poucas opções de shoppings há quatro anos. O que acontece agora é o preenchimento dessa lacuna que existia na região”, diz Sandro Maskio, economista no Departamento de Indicadores So-ciais e Econômicos da Prefeitura Municipal de Santo André. “Contri-buiu para suprir a carência de com-pras e lazer, que antes era preciso se deslocar até São Paulo para comprar produtos de algumas marcas ou fre-quentar restaurantes que não esta-vam presentes aqui”, afirma Beatriz Alves, superintendente do ParkSho-pping São Caetano. Localizado no Bairro Cerâmica foi o primeiro da nova safra a ser inaugurado na região, em 2011 com custo de R$ 260 mi-lhões e uma previsão de faturamento de R$ 720 milhões ao ano.

O ParkShopping faz parte do grupo Multiplan, responsável por

outros empreendimentos do ramo como o Morumbi Shopping e Sho-pping Anália Franco. “Na estratégia de crescimento, busca-se o fortaleci-mento da marca nas principais cida-des e regiões do sul e sudeste. Desta forma, não poderíamos deixar de es-tar no ABC, um dos polos mais ricos e bem estruturados, que contribui significativamente para o crescimen-

to do país”, destaca a superintenden-te, afirmando também que a cidade de São Caetano do Sul foi escolhida devido ao seu alto IDH, índice de desenvolvimento humano.

Inaugurado no dia 22 de outu-bro de 2013, o Golden Square Sho-pping vai atender às necessidades do público pertencente às classes A e B em São Bernardo do Campo. O

investimento é de R$ 400 milhões. “Serão cerca de sete mil empregos diretos e indiretos na região”, garante o gerente de marketing do empreen-dimento, Danilo Senturelle.

Mas se engana quem pensa que todos esses complexos atendem ape-nas no quesito consumo da região. O Atrium Shopping, inaugurado também em outubro, localizado no

antigo Espaço Pirelli e com aporte de R$ 200 milhões, terá 68 mil m² de área construída, cinco pavimentos, sendo dois para estacionamento e três para comércios, além de dois hotéis, uma torre comercial com 450 salas e mais três residenciais. Os empreen-dimentos serão administrados pela Brookfield Incorporações, que estima entregar 1.430 unidades em 2015.

“O shopping agrega valores e não é só uma fonte de mercado. Há também praças de alimentação, espaços para crianças entre outros serviços que serão essenciais para ganhar a concorrência. A ideia de shopping como local fechado com espaços de venda não existe mais. Agora é um espaço multiuso”, co-menta Sandro Maskio.

Maskio, que também é professor de História do Pensamento Econô-mico e Microeconomia na Universi-dade Metodista diz não achar exces-siva a quantidade de opções, mas um benefício ao consumidor, tendo em vista a diferença entre os municípios e a divergência do público potencial, atingido um por cada shopping.

Já em relação à concorrência, Maskio ressalta a importância da mobilidade para um empreendi-mento prevalecer sobre o outro. “A localização é fundamental. Mobili-dade, fácil acesso e pontos de ônibus e futuras estações de metrô próximas. Além de boas lojas âncora e o serviço agregado do shopping, hoje essencial para se sobressair”, completa.

Shoppings invadem o Grande ABCEmpreendimentos procuram atender cada um seu público potencial dando variedades

de serviços e lojas antes localizadas apenas na capital

ParkShopping São Caetano

inaugurado em 2011, o primeiro

da nova safrana região

do ABC

Foto: Assessoria do ParkShopping São Caetano

Lojas clandestinas e vendedores sem compromisso irritam clientes virtuais.Vitor Thomaz

A Internet é algo que realmente veio para mudar a vida de todas as pessoas que dela usufruem e aqui no Brasil, o reflexo pode ser notado pelas diversas atividades que os mais de 85 milhões de usuários “brazucas” fazem com a ajuda dela. Comprar pela in-ternet é um hábito mais comum do que ir até a loja. Com um catálogo imenso, podendo realizar compras através do computador, smartphone ou tablet, e condições especiais paga-mento para diferentes plataformas, o e-commerce brasileiro cresce a cada dia. Em 2012, o faturamento total em compras pela internet, segun-do o levantamento feito pelo portal Iinterativa, foi de 22,5 bilhões, um crescimento de 20,3% sobre o ano de 2011. A previsão para 2013 é de 30,1 bilhões.

Os dados do levantamento feito pela IBOPE -Media em fevereiro de 2013 indicam que o estado de São Paulo concentra mais de 27% do público, sendo que a região do ABC representa cerca de 18,3% de todos o consumo via e-commerce (comér-

cio eletrônico) no território paulista, uma fatia extremamente considerável desse nicho.

“Comprar na internet é algo que tem que ser feito com cuidado”, diz Marco Aurélio (22), residente de São Bernardo do Campo após uma expe-riência negativa em uma compra pela internet em uma grande loja de vare-jo. “Comprei quase todos os eletro-domésticos que tenho em casa pela internet, mas me arrependi quando não recebi uma das mercadorias e não tive o dinheiro estornado”, complementa. Já a assistente Bárba-ra Guimarães (21), conta que con-fiou em uma loja que descobriu não existir. “Recebi uma oferta ótima de um smartphone que custaria quase R$400,00 a menos do que em outras lojas, infelizmente descobri que a loja era uma farsa só depois que efetuei a compra”, relata a jovem. Segundo dados do PROCON-SP, no primeiro trimestre de 2013 foram registradas mais de 2.500 reclamações referentes a problemas com compras online.

Segundo a gestora de contas do Banco Itaú, Fabiana Sá, casos como

o de Marco e Bárbara são bem fre-quentes e diretamente proporcionais a quantidade de pessoas que fazem parte do mercado. “Muitos clientes me procuram pedindo ajuda quan-do tem problemas com lojas online, mas a única coisa que posso fazer é orientar a entrarem com pedido no PROCON e dar algumas instruções de como agir antes de realizar uma nova compra”, menciona a profis-sional. Para ela, esses acontecimentos devem-se pela falta de maturidade dos compradores que não investi-gam ou buscam referências das lojas que fazem ou pretendem realizar as compras. Para evitar uma negociação ruim, Sá aconselha que o interessado procure referências das lojas em sites como o Reclame Aqui, analisando o indice de satisfação dos usuários que já compraram e o tipo de recla-mações que a empresa recebe e veja comentários que os usuários que já adquiriram produtos de determinada loja acharam sobre o atendimento e qualidade do produto. “Confiar nas indicações do seu círculo social tam-bém é uma ótima opção para não cair

realizar ‘compras fantasmas’”, finaliza executiva.

Segundo Paulo Soccatel (26), vendedor virtual pelo Mercado Livre, é importante que os vendedores, se-jam eles uma pequena loja feita por um grupo bem pequeno de pessoas ou grandes empresas como Lojas Americanas ou Submarino, devem

entender é que o poder de compra do brasileiro aumentou, junto com as facilidades de se fazer compras em qualquer momento do dia e em qualquer lugar, por isso é importante manter sempre a qualidade nos ser-viços prestados.”Se todos agem com honestidade, todos ganham com isso”, sinaliza Paulo.

Dicas do advogado André Martins para

proteger-se de uma compra ruim

• Dê preferência a lojas em que algum familiar ou amigo recomende.• Procure em sites como ReclameAqui a reputação da loja por quem já comprou.• Se possível, ligue ou envie e-mail para ter certeza que a loja existe.• Verifique se seu navegador indica que o sitepossui uma conexão segura e deixe sempre seu antivírus sempre ligado.• Não se deixe enganar por promoções, preços muito baixos podem indicar sobre a veracidade do produto.

PREVINA-SE

DASFRAUDES

Comércio Digital cresce assim como as reclamações no PROCON

Foto

mon

tage

m: P

aulo

A. d

e Lim

a

Cidades Universidade Municipal de

São Caetano do Sul - USCS

Fevereiro de 2014

Ano 5 - Nº 364 lharocial

Passageiros de Ribeirão Pires pedem socorro às autoridades

Marcelo EvangelistaNos primeiros sete meses de

2013, os usuários dos ônibus municipais e intermunicipais do ABCD registraram 7.093 reclama-ções sobre falhas no serviço. A mé-dia é de 33,7 reclamações por dia na região, de acordo com levantamento feito pelo jornal ABCD MAIOR.

Os moradores da cidade de Ri-beirão Pires já não aguentam mais o descaso da empresa responsável pelas linhas de ônibus do município. Uma das questões que geram debate na região é a falta se sincronia nos horários dos ônibus com os trens. Muitos trabalhadores e estudantes que dependem do último trem para chegar as suas casas, passam por grandes apuros, como é o caso do estudante Leonardo Oliveira, de 20 anos, morador do bairro Jardim Petrópolis. Ele afirma que sua vida é uma verdadeira maratona, para conseguir embarcar no último ôni-bus que cruza seu bairro: “Saindo da faculdade onde estudo no percurso de trem, gasto em média 40 minu-tos, isso quando os maquinistas não ficam parados em determinadas estações, para aguardar movimen-tação do trem a frente.” Quando isso acontece o jovem tem de ir a pé, onde perde-se mais 40 minu-tos para chegar a sua casa: “Esses horários são muito desorganizados e confusos, acredito que alguém deve olhar essas questões e efetuar uma reorganização com urgência”.

Leonardo Oliveira ainda destaca

que nem todo cidadão tem condições financeiras para comprar um carro, dessa forma o ônibus torna-se um meio de transporte indispensável.

E as reclamações com os cole-tivos não se resumem somente aos horários dos últimos ônibus. A em-pregada doméstica Simone Leandro,

Número de reclamações sobre serviços de ônibus na região do ABCD tem aumento em 2013

de 43 anos, moradora do bairro Vila Nova Roncon, depende do ônibus que sai da rodoviária, às 7 horas da noite. Caso perca, tem de espe-rar o próximo que só estaciona no terminal rodoviário às 9 horas, da noite: “Saio do meu trabalho às 6 horas, da noite, e tenho exatamente

55 minutos para pegar o trem, descer na estação Ribeirão Pires, e correr para pegar o ônibus das 7”.

Simone diz que já fez várias reclamações com a empresa, mas as respostas são sempre as mesmas: “Dizem que vão verificar e dar um retorno, mas nunca acontece”.

Outro passageiro que enfrenta problemas com o transporte mu-nicipal, é o trabalhador Evandro Lopes, de 17 anos, balconista em uma pizzaria no centro da cidade de Ribeirão Pires. Ele afirma que quando perde o último ônibus, tem que pegar um taxi para conse-guir chegar em casa: “Até tem out-ros ônibus que posso pegar, mas esses param longe da minha vila”.

Para finalizar ele queixa-se que paga, três reais para ter um pouco de conforto, mas isso não acontece.

A prefeitura de Ribeirão Pires, não se manifestou oficialmente sobre os questionamentos da população.

A Rigras Transportes, responsável por atender as linhas, não se manifes-tou até o fechamento dessa matéria.

A equipe de reportagem do Olhar Social procurou a prefei-tura de Ribeirão Pires e a Rigras Transportes, mas até o fechamento desta edição não retornaram ou atenderam nossas solicitações.

Por telefone um dos funcionári-os da Secretaria de Tranportes do município, Rodrigo, nos atendeu e passou algumas informações impor-tantes e de grande interesse da popu-lação: “Já existe um documento que está em andamento, para que haja a devida correção dos horários dos ôni-bus coletivos da cidade de Ribeirão Pires, entretanto ainda existe um im-passe junto a concessionária Rigras, que administra os coletivos, para que possa fazer os ajustes que serão de estrema importância”, afirmou.

Vila Guerda: umas das que mais tem problemas com horários

Os malefícios causados pelos Fones de ouvidoIzabelle Rodrigues

Diariamente muitos usam fo-nes como distração, porém poucos se importam com os danos que po-dem causar

É comum ver a quantidade to-dos os dias de jovens e adultos usan-do fones de ouvidos em transportes públicos, no trabalho, na academia e ate mesmo em casa. Como uma for-ma de distração, escutam em último volume as suas músicas favoritas. Médicos apontam os malefícios que isso pode causar gradativamente, e o pior de tudo, é irreversível. De acordo com o médico otorrinolarin-gologista Carlos Alberto Piragine, a perda de audição é recorrente a exposição a ruídos intensos, como barulho de avenidas movimentadas, buzinas e apitos, e claro os adorados fones de ouvido. Isso tudo se deve as células auditivas que uma vez des-truídas, não podem ser recuperadas.

De acordo com o otorrinolarin-gologista, Diogenes Zuriel Piragine, houve um grande aumento de con-sultas em seu consultório em uma faixa etária mais nova. Diz que na sua época as coisas eram diferentes, as pessoas perdiam a audição por estar expostas ao trabalho sem pro-

Passageiro escutando músicas em aparelho eletrônico

Foto

: Iza

belle

Rod

rigue

s

Você sabia?A audição humana,em níveis normais, capta sons a partir

de 10 ou 15 decibéis. Até cerca de

80 a 90 decibéis, os sons são inofensivos

à audição humana. Acima dessa medida,

podem provocar dores de cabeça,

irritabilidade e insônia e, sobretudo, diminuição da capacidade auditiva.

teções (as famosos EPI’s), ou por algum tipo de doença mal tratada, ou pela idade, mas hoje em dia os jovens “buscam” prazer em algo que pode prejudica-los, a mesma tecno-logia que ajuda o homem, também pode tirar de outro lado.

Os doutores Diogenes e Carlos, entram em uma vertente mais afun-da e dizem que os fones de ouvidos não são os únicos vilões, os novos meios em que os jovens frequentam também contribuem muito para isso. Casas noturnas, shows, festivais e até os barzinhos, abusam do volu-me alto do som, onde seus clientes, sem perceber, ficam por horas dei-xando sua audição completamente desprotegida.

“Recomendações são feitas a todo o momento, ainda mais hoje em dia, onde a juventude tem acesso à internet e todas as informações”, diz o Doutor Diogenes. Ele ain-da ressalta a importância do bom sendo, deixando seus aparelhos no máximo com 70% capacidade do volume.

Cerca de 30% das pessoas usam o fone de ouvido em um volume considerado fora do padrão, mas uma solução para aqueles que não

querem dispensar o acessório, seria usar um externo, que não agride tan-to o aparelho auditivo. Os principais sintomas da perda são os constantes zumbidos, passar a escutar outros aparelhos, como televisão mais alta, e o mais comum é não entender o que as pessoas falam.

Mas quem sabe com o avanço da medicina esse problema possa ser revertido de alguma forma.

Diariamente muitos usam fones como distraçåo, porém poucos se importam com os danos que podem causar

Foto: Marcelo Evangelista

EconomiaUniversidade Municipal de

São Caetano do Sul - USCS

Fevereiro de 2014

Ano 5 - Nº 36 5lharocial

Bianca FontesApós optar por um curso su-

perior ou até mesmo um técnico, o estudante pode se deparar com certa insegurança em relação à es-colha. Ele não sabe ainda muito bem as vertentes da carreira e os de-safios que ela pode oferecer, é então no estágio que o aluno conhece na prática a profissão e dá o primeiro passo para se consolidar no merca-do de trabalho.

Para a coordenadora de treina-mentos internos do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), Eva Buscoff, o mercado de trabalho reconhece o estagiário como um futuro cola-borador em potencial. “A médio ou longo prazo, a empresa poderá formar um profissional estratégico e até um possível líder. O intuito de muitas companhias é a efetivação de pessoas comprometidas e enga-jadas”, explica Eva.

A preparação paraa entrevista

Mas antes de chegar à liderança da empresa como conseguir o es-tágio? Essa é uma pergunta muito frequente dos candidatos e foi o caso da estudante de administra-ção, Tamara Silva. A jovem passou por várias entrevistas até ser contra-tada por uma agência de publicida-de para atuar na parte financeira. Para a jovem a maior dificuldade foi lidar com as perguntas sobre autoconhecimento durante as eta-pas de seleção, porque ela se sentia pressionada com as questões.

O candidato às vagas de estágio tem que se preparar para diferentes tipos de processos seletivos sendo os principais deles, a dinâmica de grupo, testes online e a entrevista individual.

No grupo Reed Exhibitions Al-cantara Machado, responsável por grandes eventos mundiais de negó-cios e consumo, os candidatos são avaliados individualmente, porque segundo a gerente de recursos hu-manos, Thalita Thoja, “é a melhor maneira para se aprofundar os itens relacionados no currículo e discutir tópicos que não foram abordados no mesmo”.

Todas as áreas demandam pro-fissionais dedicados e atualizados. É preciso saber se comunicar, tanto na escrita quanto na oratória. Além disso, o candidato precisa conhecer o local em que ele pretende traba-lhar e apresentar possíveis contri-buições que ele pode oferecer para a empresa. “Houve uma situação em que o candidato foi inovador. Ele citou informações extremamente em conexão com sua área de atua-ção e mostrou-se muito atualizado

sobre o assunto, mostrando-se pre-parado para a vaga que pleiteava”, relata Thalita Thoja.

A responsabilidade do empregador

O estágio é normatizado pela Lei 11. 788/2008, que estabelece entre outras coisas, os direitos e de-veres do estudante, da instituição de ensino e do empregador, como por exemplo, o tempo máximo de duração do estágio que é de dois anos, com exceção do estudante portador de deficiência.

Algumas empresas oferecem oportunidades e investem no seu estagiário além das implicações da lei. Esses empregadores reconhe-cem o esforço do estudante e subsi-diam parcialmente ou integralmen-te cursos de idioma, superior ou até de especialização.

Diego Borges faz estágio téc-nico de processos industriais na Braskem. Após passar no processo seletivo da empresa, o estudante foi preparado para assumir as tarefas, passou por 5 meses de curso para depois ingressar como estagiário. “Sou tratado da mesma maneira que um funcionário efetivo, eles [colegas de trabalho] dão todo o su-porte e sanam todas as possíveis du-vidas que eu tenha”, afirma Diego.

Do estágio à efetivação

Uma vez já estagiando, o estu-dante tem a tarefa de se destacar no trabalho e garantir a possibilidade de efetivação no cargo. Para isso, ele deve prestar muita atenção na orientação dos supervisores e fazer mais do que as tarefas cotidianas, é preciso enxergar as possíveis melho-rias no setor e contribuir com ideias inovadoras para a empresa

Abrahão Nascimento, analista de marketing digital na agência de publicidade AD. Dialeto, traba-lhou duro até chegar ao cargo atu-al. Após passar por alguns estágios em outras empresas, o jovem con-seguiu uma vaga na agência onde atuou 7 meses antes de ser eftivado. “Acredito que minha facilidade em entender as tendências do mercado digital e aplicação das mesmas para o gerenciamento das marcas asses-soradas pela empresa me destacou entre outros estagiários”, conta Abrahão.

Outra coisa muito importante é evitar se envolver em panelinhas e fofocas, isso prejudica muito a imagem de um profissional. “Eu fugia das fofocas e buscava ter o

maior número possível de colegas. Tratava a todos, sem distinção, com o máximo de educação e respeito possível”, explica a estagiária de educação física, Luana Borges, que sempre adotou uma postura políti-

Estágio é período de aprendizado para nova carreiraJovens e profissionais apontam a importância do estágio no mercado de trabalho e os desafios para a ascensão no trabalho

Confira quais as carreiras que melhor remuneram o estagiário

ca e educada em seus estágios.O mercado de trabalho está

aberto àqueles que procuram se especializar e valorizam a oportuni-dade. O estagiário para alcançar o sucesso não pode ficar na zona de

conforto, ele precisa estudar cons-tantemente as novidades relaciona-das à sua profissão e estender seu conhecimento para outras áreas, sendo um profissional polivalente, a ascensão na carreira é inevitável.

Infográfico: Bianca FontesFonte:N

ube / 2012

Cidades Universidade Municipal de

São Caetano do Sul - USCS

Fevereiro de 2014

Ano 5 - Nº 366 lharocial

Parques municipais do ABC liberam a entrada de animaisPara muitos, aliar o período de lazer ao lado do animal de estimação ao ar livre é terapia

Ana BellucciMuitas vezes, o melhor amigo

do homem tem quatro patas. Quem tem um cachorro, por exemplo, pode afirmar que a rotina ganha um brilho a mais e se torna bem mais divertido ter um companheiro desses, que ape-nas deseja de nós amor e carinho. Por isso, os moradores da região do ABC ficaram felizes recentemente quando foi liberada a entrada de cachorros na maioria dos parques municipais.

As pessoas que desejavam fazer um passeio relaxante em um ambien-te como o parque, sofriam: tinham que se deslocar para outro lugar que aceitasse o ‘amigo peludo’, como o

caso do Parque do Ibirapuera. e que nem todo mundo tem acesso tão fácil.

Parques como o Celso Daniel e Antônio Fláquer (Ipiranguinha), na transferência de prefeitura, estava proibida a entrada dos animais, mas agora no segundo semestre a prefei-tura decidiu liberar nos dois e tam-bém no Parque Central, Parque da Juventude, Parque Escola e Chácara Pignatari.

“Para mim, que faço tudo por aqui em Santo André, era bastante difícil eu passear com a minha ca-chorra em parques. Com certeza, com essa permissão, o nosso passeio ficará mais divertido”, afirmou Da-

niela Calegaretti, que reside no bairro Campestre e tem uma companheira sem raça definida que atende pelo nome de Filó.

Em São Caetano do Sul, tiveram alguns finais de semanas experimen-tais, onde o acesso era livre, mas os donos deviam manter algumas nor-mas impostas pela prefeitura. “Os frequentadores tiveram que seguir algumas regras para frequentar os parques: os animais devem ser manti-dos na coleira; cães grandes ou bravos devem utilizar também focinheira; os animais não poderão caminhar nos espaços com areia usado pelas crian-ças em suas brincadeiras; e os proprie-tários terão de recolher os dejetos dos animais”, posicionou a prefeitura.

“A liberação experimental dos animais em parques foi feita após pesquisa e pedidos de moradores. Foi realizada em 20/07 no Espaço Verde Chico Mendes, 10/08 no Bosque do Povo durante a realização do Progra-ma Prefeitura Perto de Você”, posi-cionou a prefeitura de São Caetano do Sul. Também foi realizado no fim de semana do dia 31/08 e 1/09 no Espaço Verde Chico Mendes, Bosque do Povo e Parque Guaiamú (situado no bairro Santa Maria).

Porém, em São Caetano do Sul ainda não tem previsão de liberar de

fato o acesso dos animais. “Por não se tratar de uma mudança definitiva, os resultados positivos e negativos dessa mudança estão sendo avaliados pela Prefeitura”,acrescentou.

Para quem mora nesta cidade, o decisão de liberar seria totalmen-te positiva. “Meu pai teve ataque

cardíaco recentemente, e o médico aconselhou adotarmos um cachor-rinho para o meu pai levar todo dia para passear. Se tiver a opção de ir a um lugar de ar livre e calmo, como um parque, com certeza o benefício seria ainda maior”, afirmou Gabriela Scani.

Alguns cuidados que você deve ter- Saber conter o cão na coleira

- Evitar se aproximar de cachorros soltos ou que o proprietário não

consiga conter- Aplicar vacinas e vermifugar

regularmente- Aplicar preventivos de pulgas e

carrapatos regularmente- Raças braquicefálicas (focinho

achatado), tais como Pug e Buldogue, não possuem troca adequada de calor, portanto devem passear no início da

manhã ou no final da tarde; Pit Bull e Mastim Napolitano e Fila devem passear com a focinheira,

conforme Legislação Municipal de São Paulo

Os riscos de passear ao ar livre

com o cão- Brigas com outros animais e

fugas- Aquisição de doenças

infeccionais, carrapatos e pulgas, que também podem transmitir

doenças- Ingestão de corpos estranhos (plantas, pedras, terra etc) e

alimento deteriorado- Estresse relacionado a alta

temperatura

*Informações dadas pelo professor veterinário da Universidade Metodista Paulo Salzo

Moradores do ABC vão para outras

cidades para poder passer em com

os cachorros em parques

Foto

: Ana

Bell

ucci

Bicicleta e Carona Solidária são alternativaspara o caos no transporte da regiãoSegundo usuários iniciativas são sustentáveis e essenciais para solucionar problemas de mobilidade

Bruno CarvalhoO aumento de veículos e a ex-

pansão das cidades têm causado grandes transtornos quando o assun-to é mobilidade urbana. O caos no trânsito e os problemas no transporte público têm obrigado os moradores da região do ABC a mudarem seus hábitos na hora de sair de casa, e buscarem novas alternativas para se deslocarem.

O programa Carona Solidária, do Consórcio Intermunicipal do ABC, é uma das iniciativas adotadas por parte da população que precisa ir para o trabalho ou faculdade. Em parceria com empresas e instituições, a plataforma permite que funcioná-rios e alunos se cadastrem e localizem pessoas que fazem o mesmo trajeto. Há a opção de se cadastrar como motorista ou caronista.

A Fundação do ABC (FUABC), uma das instituições que participa do Carona Solidária, conta com cerca de 50 inscritos no programa, todos da sede administrativa e da central de convênios.

Segundo a coordenadora do projeto Fundação Sustentável da FUABC, Cristina Passaretti, a ini-ciativa serve para trabalhar políticas sustentáveis, e que a intenção é au-

mentar o número de participantes. “Aderimos ao Carona Solidária com intuito de estimular o uso compar-tilhado de automóveis entre funcio-nários da Fundação do ABC. A ideia é intensificar e ampliar o programa nas unidades parcerias da FUABC, como o Hospital Nardini, Hospital da Mulher de Santo André e o Hos-pital Estadual Mário Covas”, explica.

A assistente administrativa da Fundação do ABC (FUABC), Edna Vitorio Doconski, participa do Caro-na Solidária como motorista. Segun-do ela, sempre acreditou neste tipo de iniciativa. “Mesmo antes da Funda-ção do ABC aderir ao programa eu já dava carona para uma colega de trabalho. Agora estou inscrita no Ca-rona Solidária, pois acho a ideia óti-ma e posso ajudar outras pessoas que também fazem o meu trajeto”, conta.

Para Edna, a iniciativa é muito importante e traz diversos benefícios. “Acredito que seja uma boa forma de ajudar quem precisa de carona e também o meio ambiente”, afirma.

Para o professor de Transporte e Mobilidade Urbana do curso de En-genharia Ambiental da Universidade Federal do ABC (UFABC), Hum-berto de Paiva Junior, o programa é hoje uma das formas mais eficazes

de transporte para a população do Grande ABC. “Estudando o com-portamento de usuários de trans-portes brasileiros, acredito que para a maioria da população que não tem seus desejos de origens e destinos de viagens adequadamente atendidos pelo transporte coletivo, provavel-mente, a alternativa mais atraente é a carona solidária”, analisa.

Outra alternativa para fugir do trânsito, economizar ou até mesmo ser sustentável, são as tradicionais bi-cicletas, cada vez mais utilizadas por quem quer se deslocar ao trabalho ou universidade. O programador Rafael Leandro Nunes percorre 5 km por dia até o seu local de trabalho em Santo André. Para ele, esta forma de transporte tem muitos benefícios. “É mais saudável, não polui e as vezes é até mais rápido porque sempre dá pra ir pelo menor caminho”, afirma.

Segundo Nunes, uma das maio-res dificuldades que enfrenta durante o caminho, é a falta de respeito por parte dos motoristas. “Já fui fechado algumas vezes mesmo andando do lado direito da via, como diz a legisla-ção”, explica.

Para quem costuma ir trabalhar de bicicleta, já existem diversas op-ções para transitar e até mesmo guar-

dar este tipo de veículo. A CPTM (Companhia de Trens Metropolita-nos) disponibiliza aos usuários bi-cicletários em mais de 20 estações.

Caos no transporte afeta a mobilidade da região

diariamente

Foto: Bruno Carvalho

Nas cidades da região o serviço está disponível em Mauá e Santo André, que possuem 1968 e 334 vagas, res-pectivamente.

O programa Carona Solidária é uma iniciativa do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, está disponível em diversas empresas e instituições, como a Fundação do ABC (FUABC), Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Para mais informações, entre em contato pelo telefone: (11) 4435-3555

Os bicicletários da CPTM estão disponíveis em mais de 20 estações (Companhia de Trens Metropolitanos). O espaço é gratuito e funciona de domingo a sexta-feira, das 04h à 0h, e aos sábados, das 04h à 01h.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone: (11) 0800 055 0121.

EsportesUniversidade Municipal de

São Caetano do Sul - USCS

Fevereiro de 2014

Ano 5 - Nº 36 7lharocial

Corrida rumo ao bem estarAs corridas de rua são o novo sucesso entre os adeptos da boa qualidade de vida

Bianca FontesEles calçam o tênis e percorrem o

asfalto abandonando todos seus pro-blemas, limites e dificuldades. Dessa forma muitos praticantes da corrida de rua passaram a enxergar essa mo-dalidade não só como esporte, mas também como uma filosofia de vida.

Ana Villas Boas (39), socióloga, começou a sua relação com o mun-do do esporte desde a adolescência, mas foi apenas nos últimos três anos que passou a praticar a corrida. “já fiz remo, canoagem, natação, mas ao correr encontrei o perfeito paradoxo entre uma das atividades mais des-gastantes, porém a que me propor-ciona o maior bem estar (endorfina). Essa atividade é legal porque diferen-te de outros esportes eu não preciso de muito, basta eu abrir o portão e correr”.

Apesar de praticar a modalidade por hobby, Ana leva muito a sério o treinamento e a orientação profissio-nal. Além de ser filiada a uma asses-soria esportiva, a socióloga faz acom-panhamento com um cardiologista e com uma nutricionista, especialmen-te porque percebeu que a corrida vai muito além do movimento, envolve, sobretudo disciplina. “Aos 37 anos, eu estava cansada e fora do peso, foi quando decidi procurar ajuda para ter uma alimentação adequada”, re-lata a corredora.

O professor de atletismo da FMU e comentarista da ESPN, Clé-ber Guilherme, adverte que a corrida é uma modalidade que desgasta mui-to as articulações por isso é muito importante treinar bem e estar com a saúde em dia. “Quando se está cor-rendo, a região lombar do corpo, por exemplo, sofre um impacto equiva-

lente a três vezes o peso do atleta, ou seja, se uma pessoa tem 60 quilos ela sofre uma sobrecarga equivalente a 180 quilos”, alerta.

Antonio Sousa (55), contabilis-ta, sabe bem a importância de uma boa preparação antes de correr. O atleta também é filiado a uma asses-soria esportiva e vê nisso uma boa vantagem. “Ela [assessoria] oferece a orientação nos treinos para os objeti-vos específicos e o acompanhamento da evolução do atleta na execução, através de feedbacks pessoais ou atra-vés de e-mails semanais”.

Para quem pensa que tudo são flores, Antonio conta que o percurso pode apresentar muitos imprevis-tos e situações complicadas, prin-cipalmente quando a prova é mais longa do que a das corridas de rua. “Na minha primeira meia-maratona em Fortaleza-CE, em razão do for-te calor, tive muitas cãibras, acabei passando mal, tendo que tomar um coquetel na veia para me hidratar no final. A mesma coisa aconteceu na meia-maratona da Praia Grande, li-toral de SP”, relata.

Ana também já passou por mo-mentos em que o cansaço quase a fez desistir. “Durante uma maratona no Rio de Janeiro, eu pensei que não ia aguentar, já havia corrido 39 quilô-metros e faltava apenas um para con-cluir a prova. Quando cruzei a linha de chegada, fiquei muito emociona-da, sobretudo porque diferente das outras competições que dão a meda-lha de participação, nessa prova colo-caram a medalha em mim, eu fiquei tão feliz que abracei o funcionário que me premiou”.

As corridas de rua têm se popu-larizado, segundo o levantamento

da Federação Paulista de Atletismo (FPA), em 2012, houve um cresci-mento de 15% no número de corre-dores em relação ao ano anterior. Os dados ainda revelam que participa-ram das 311 provas oficiais realizadas no Estado 533 mil corredores contra 464 mil em 2011.

A popularização das corridas de rua tem seus prós e contras segundo Ana. “Penso que é importante as pes-soas se preocuparem com a qualida-de de vida, mas não sei se há a neces-sidade de tantas corridas que muitas vezes atrapalham o trânsito. Correr é bom, mas o número de provas pode-ria ser menor”.

Para oficializar uma prova é pre-ciso entrar em contato com o Depar-tamento de Esporte do município onde o evento será realizado. Já a organização do tráfego fica por conta do Departamento de Trânsito da ci-dade. O organizador da prova deve entrar em contato com o órgão, soli-citando a autorização e apoio para a realização do evento. No documento deve-se indicar o percurso proposto. De posse do percurso, os técnicos do Departamento de Trânsito analisam as implicações e interferências impe-ditivas, tais como acesso aos hospitais que não podem ser interrompidos e nem obstruídos e acesso às principais vias do município. Na análise do per-curso são levados em consideração os desvios, os bloqueios, materiais necessários como cones, cavaletes e outros elementos. Também durante essa etapa são dimensionados o nú-mero de agentes de trânsito e viatu-ras necessárias para apoio ao evento. Também são feitas reuniões com o responsável e outros departamentos com interface no acontecimento.

Infográfcio: Bianca Fontes / Piktochart

Tecnologia é aliada para uma

vida saudávelAplicativos que tiram você de casa e ajudam

a ter uma vida menos sedentária.

Vitor ThomazOs celulares estão mais inteligentes e modernos a cada dia e realizam diversas

tarefas ajudando o usuário em inúmeras situações. Para quem pratica esporte e busca uma vida mais saudável não é diferente. “Quem diria que um celular poderia me ajudar a praticar esportes” é o que diz o consultor de vendas, Filipe Corrêa (26), usuário do RunKeeper, um aplicativo que permite monitorar suas caminhadas, sa-ber a distâncias percorrida, velocidade média e as calorias perdidas, além de traçar metas para próxima vez. “Comecei a usar por indicação de um amigo, hoje vejo o bem que uma simples caminhada de 30 minutos pode fazer”, comenta o rapaz.

Para o instrutor da Academia Fisical Gym, Thiago Conti (26), os usuários só têm a ganhar utilizando esses aplicativos. “Conheço uns 15 aplicativos, até recomen-do alguns aos meus alunos para ajudar no rendimento deles fora da aula. Devemos utilizar a tecnologia ao nosso favor”, diz o profissional. É o que pensa também Fran-cine Costa (22), desenvolvedora de mobile: “Vivemos em uma realidade que temos diversos aplicativos para diversos momentos da nossa vida, porque não aproveitar isso para melhorar nossa qualidade de vida?”, defende a programadora.

Os benefícios da boa utilização desses aplicativos são reconhecidos até mesmo por Marcelo Rosa (42), professor e pesquisador da UNIFESP que não era adepto das diversas aplicações dos smartphones. “Tive que parar a academia por conta dos projetos da universidade, mas um aluno recomendou o Nike+ Running para moni-torar as minhas corridas e caminhadas e o Caynax A6W para ter um cronograma de exercícios abdominais que poderia fazer em casa”, conta afirmando que conseguiu manter a forma adquirida na academia com uma sequência simples de exercícios durante o tempo livre.

O nutricionista Federico Estevam (24) incentiva o uso desses aplicativos, mas lembra que uma dieta saudável e um check up são indispensáveis. “Fico muito fe-liz em ver que muitos dos meus pacientes estão praticando esportes graças a esses programas. Alguns estavam entrando em depressão e encontraram motivação nos aplicativos”, finaliza.

OS MELHORES APLICATIVOSOs mais populares e bem avaliados pelos usuários

das lojas Google Play e iTunes App Store

RunkeeperMede a velocidade e distância percorrida e permite um comparativo detalhado com resultados anteriores.

https://play.google.com/store http://store.apple.com/br

RuntasticVocê pode mapear todos os seus treinos com uma série de métricas e definir uma série de novos objetivos.

Caynax A6WObtenha um completo plano de exercícios abdominais que podem ser feitos em casa.

My Fitness PalContabiliza quantas calorias você perde ou ganha de acordo com os registros de exercícios e hábitos alimentares.

Nike+ RunningO aplicativo monitora suas corridas e ainda faz cálculos avaliando o seu peso, altura e o tipo de terreno.

Info

gráfi

co:V

itor Th

omaz

https://play.google.com/store http://store.apple.com/br

https://play.google.com/store http://store.apple.com/br

https://play.google.com/store http://store.apple.com/br

https://play.google.com/store

Esportes + Cultura Universidade Municipal de

São Caetano do Sul - USCS

Fevereiro de 2014

Ano 5 - Nº 368 lharocial

Murilo AguiarO estudante Leonardo Miranda,

de 20 anos, mora em Santo André e demora cerca de uma hora para che-gar às salas de cinema que exibem os seus filmes favoritos. Além do tempo, ele gasta, em média, R$ 60 a cada vez que faz o passeio. “Apesar de ter bons cinemas aqui, nenhum passa filmes alternativos. Só tem blockbuster e, se tem alguma estreia tipo Super-Ho-mem, mais da metade das salas vão passar esse filme. Aí tenho que ir para São Paulo mesmo”, conta Leonardo.

Como ele, fãs de filmes de bai-xo orçamento - os chamados “alter-nativos” – que moram na região do Grande ABC precisam se deslocar até São Paulo para conferir as novidades do segmento. “Além de ser longe, te-nho o gasto com gasolina e estacio-namento. Sem contar que os cinemas que passam esses filmes são mais ca-ros”, diz o estudante.

Segundo dados da Ancine publi-cados em junho deste ano, o Brasil tinha ao final do ano passado2.517 salas de cinema, sendo que dessas, so-mente 57 ficam no ABC. Dos 20 fil-mes com maior bilheteria no País no ano passado, 17 são produções norte--americanasa e 3 brasileiras (“Até que a Sorte nos Separe”,“E Aí, Comeu?” e “Os Penetras”).

Para Luisa Pécora, jornalista do

portal iG especializada em cinema, a região está em vantagem se compara-da com outros lugares do Brasil em relação a acesso aos filmes alternati-vos. “A maior parte do Brasil não tem acesso. Quem está no ABC tem, na verdade, até uma certa sorte de estar perto de São Paulo e poder vir. Até quem mora mais longe da Avenida Paulista tem um certo trabalho para chegar onde está a maioria destas sa-las de cinema de rua”, lembra ela.

“No caso do ABC, o que surpre-ende é que [a região] consome muito filme, então tem um potencial. O problema é que só tem rede gran-de de exibição, como Cinemark e Playarte, que são difíceis de exibir es-ses filmes [alternativos]”, conta Luisa.

De acordo com um levantamen-to feito pelo portal Filme B, São Cae-tano do Sul é a segunda cidade onde as pessoas mais vão ao cinema. Todas as sete salas da cidade são da rede de exibição Cinemark, que raramente exibe filmes de alternativos. “Essas redes são americanas, então acabam exibindo mais filme americano mes-mo”, comenta.

Segundo a ex-produtora executi-va de cinema Silvia Wolfenson, a rela-ção comercial entre os grandes exibi-dores e as distribuidoras é o principal motivo de filmes alternativos ficarem restritos às salas de rua. Durante a negociação de compra de cópias de um lançamento, a distribuidora ofe-rece desconto para as exibidoras que

comprarem um maior número de cópias, o que garante que o filme seja exibido em mais salas. Além disso, para emplacar outras produções, as distribuidoras criam pacotes de lan-çamentos, assegurando uma chance maior de arrecadação para as grandes produções. “Se está lucrando na hora da compra do filme e o público real-mente vai assistir, não tem muito o porquê de investir em outros tipos de filmes”, avalia Silvia.

Esta situação cria um ciclo vicio-so, envolvendo o público da região e os exibidores. “Colocam o `Homem de Ferro’ em 50 salas do seu lado. Você vai em um cinema e só tem ‘Homem de Ferro’, você vai em ou-tro e só tem ‘Homem de Ferro’, então

você assiste. Isso dá lucro mesmo”, observa.

Mesmo Leonardo, fã de filmes escandinavos, confessa fazer parte desse ciclo. “Tem dias em que eu não estou com vontade de ir até a Aveni-da Paulista e acabo vendo a progra-mação daqui. Todos exibem as mes-mas coisas, então você se rende. Foi assim que eu assisti ‘Guerra Mundial Z’ e perdi duas horas da minha vida”, brinca.

Para Luisa Pécora, a saída está em chamar a atenção dos investidores. “Mesmo se abrir uma sala em São Ca-etano, o cara de São Bernardo vai para São Paulo. As pessoas já estão acostu-madas a fazer isso. Primeiro teria que fortalecer o próprio mercado da cida-de”, conta. Segundo ela, um bom ca-minho é a exibição de filmes alternati-vos nas faculdades e centros culturais de cada cidade, para tirar o costume da população de se deslocar para assis-tir a estas produções. Desta maneira, o público estaria concentrado nestas exibições e os investidores poderiam ter uma noção melhor da demanda da região por este segmento.

Procuradas pela reportagem, as distribuidoras Warner Bros. e Co-lumbia Pictures, assim como as exi-bidoras Cinemark e PlayArte, não se pronunciaram até o fechamento desta edição.

Fãs de filmes de baixo orçamento reclamam da falta de opção na região

Foto

: Div

ulga

ção

/ Cin

emar

k

As exibidoras Cinemark (foto) e Playarte predominam na Região

do ABC e raramente exibem filmes de baixo orçanento

Ginástica de S.Caetano do Sul é quarta melhor do PaísAs ginastas são bolsistas e conquistaram importantes títulos nacionais

Ginasta de São Caetano do Sul se apresentando nos Jogos Regionais

Foto

: Div

ulga

ção

/ PM

SCS

este tipo de esporte em São Caeta-no do Sul tem as aulas divididas por níveis: iniciação, pré-treinamento e treinamento. “Há alguns requisitos necessário para a obtenção de bolsas, como ter a idade de cinco a 14 anos”, afirmou. Além da divisão nas aulas, também é subdivido em categorias: infantil, juvenil e adulto.

As inscrições são abertas logo no início do ano, e se houver vagas (as-sim como a procura) também é aber-to no começo do segundo semestre. O único clube que oferece a Ginásti-ca Rítmica é o clube S.E.R.C – Socie-dade Esportiva Recreativa e Cultural, localizado no bairro Santa Maria.

De acordo com a coordenado-ra, são visíveis os benefícios que as praticantes de ginástica rítmica re-cebem ao escolher esse determinado esporte.

“São inúmeros os pontos posi-tivos, entre eles: agilidade, flexibili-dade, força, ritmo, disciplina e uma melhora na qualidade de vida e so-cial”, apontou Aparecida Kinjo.

O plano de ensino é estruturado de forma que seja possível manter o investimento na qualidade do ensi-no, já que as meninas estão sempre participando de torneios. “Existem campeonatos em todas as categorias;

Ana BellucciO sincronização entre ginasta,

movimento de um elemento e a música. Assim é a Ginástica Rítmica – nome recebido devido ao uso da trilha sonora simultaneamente com a execução dos movimentos jun-tamente ao manuseio de aparelhos como fita, maças, bola, corda e arco; nesse esporte, apenas mulheres po-dem participar.

A Ginástica Rítmica em São Caetano do Sul, integra o Programa Esportivo Comunitário (PEC) – o investimento da prefeitura em es-porte e para os munícipes obterem uma qualidade de vida melhor. Atu-almente, este trabalho da prefeitura atende aproximadamente 20 mil habitantes entre as 40 modalidades oferecidas.

“Fico extremamente feliz de ter uma cidade que apoia os jovens a praticar esportes que podem ser, no futuro, a profissão. Minha filha adora vir para cá, e nós percebemos como ela fica triste quando há algum imprevisto que a impede de treinar”, enfatizou a moradora Luciana Mos-sa, mãe da ginasta Cristiane, de 13 anos.

De acordo com a coordenadora desta modalidade, Aparecida Kinjo,

Paulista, Regional, Brasileiro, Sula-mericano etc”, salientou a coorde-nadora Aparecida Kinjo. Para isso, a secretaria de esporte de São Caetano do Sul faz o planejamento anual e garante o bom funcionamento do ensino municipal.

Tendo em vista o futuro dessas ginastas, há um acompanhamento profissional para aquelas que se des-tacam. “A equipe técnica acompanha cada fase da criança, e ainda conta-mos com aula de ballet e acompanho de nutricionistas”, contou a coorde-nadora.

Recentemente, as meninas da cidade conquistaram a medalha de ouro dos Jogos Regionais, que foi realizado na cidade de Barueri, e também no campeonato da Região Sudeste. Segundo os dados da Con-federação Brasileira de Ginástica, São Caetano do Sul é o melhor do estado e está entre os quatro melhores do País que oferecem a modalidade.

Para a presidente do comitê de Ginástica Rítmica, Maria da Con-ceição, as ginastas de São Caeta-no do Sul estão no caminho certo. “Também sou árbitro da Federação

Benefícios:

“Agilidade, flexibilidade, força, ritmo, disciplina e uma melhorana qualidade

de vida e social"

Aparecida Kinjo coordenadora de Ginástica Rítimca da SERC

de Ginástica, viajei para o mundial e lá pude ver a evolução que a sele-ção brasileira vem apresentando no cenário mundial, e isso reflete muito que as nossas equipes nacionais vem melhorando muito”, disse. “E esse trabalho tem sido bem desenvolvido a nível estadual pela equipe de São Caetano, do S.E.R.C, e como dire-tora da federação paulista de arbitra-gem eu organizei todos os eventos no estado de São Paulo e elas ganharam quase todas as categorias do estado, ente elas: pré-infantil, infantil e juve-nil”, encerrou.

Moradores do ABC vão a São Paulo atrás do cinema independente