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OAB EXTENSIVO SEMANAL VESPERTINO – IX EXAME DIREITO PENAL - PROF. CRISTIANO RODRIGUES Anotado por:DANILO GOMES - Monitoria Material disponível na Área do Aluno: www.lfg.com.br/areadoaluno OAB Extensivo Semanal Vespertino – IX Exame Direito Penal – Prof. Cristiano Rodrigues I. ANOTAÇÃO DE AULA 1. PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL PRINCIPIO DE LEGALIDADE OU RESERVA LEGAL, ART. 1º CP E ART. 5, XXXIX, CF. ART. 5, XXXIX, CF. - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; Funções: Proibir a retroatividade de uma lei penal incriminadora (principio da irretroatividade); Princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica, art. 2º CP. Abolitio Criminis: quando uma lei nova deixa de considerar como crime algo que antes era assim tratado. Conseqüências 1. Retroage afastando todos os efeitos penais da prática do fato, primários (pena) e secundários (antecedentes, reincidência) e se sobrepondo até o transito em julgado; 2. Não afeta os efeitos cíveis da pratica do fato. Alguns crimes sofreram Abolitio: adultério (art. 240), sedução (Art. 217), rapto consensual (Art.220), e essas condutas não são mais consideradas como crime. Proibir incriminações com base em analogia, princípios gerais de Direito ou costumes. Logo, em direito penal não se admite a analogia in malam partem, porém nada impede o uso da analogia in bonam partem (principio da taxatividade) – o rol incriminador é fechado, taxativo, e, portanto não poderá ser ampliado.

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O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

OA

B E

xten

sivo

Se

man

al V

esp

ert

ino

– IX

Exa

me

Dir

eit

o P

enal

– P

rof.

Cri

stia

no

Ro

dri

gue

s

I. A

NO

TAÇ

ÃO

DE

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LA

1.

PR

INC

ÍPIO

S D

O D

IREI

TO P

ENA

L

� P

RIN

CIP

IO D

E LE

GA

LID

AD

E O

U R

ESER

VA

LEG

AL,

AR

T. 1

º C

P E

AR

T. 5

, XX

XIX

, CF.

AR

T.

5,

XX

XIX

, C

F.

- n

ão

h

á

crim

e

sem

le

i a

nte

rio

r q

ue

o

d

efi

na

, n

em

p

en

a

sem

p

révia

com

ina

ção

le

ga

l;

Fun

ções

:

• P

roib

ir a

re

tro

ativ

idad

e d

e u

ma

lei p

enal

incr

imin

ado

ra (

pri

nci

pio

da

irre

tro

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ida

de)

;

• P

rin

cíp

io d

a re

tro

ativ

idad

e d

a le

i pen

al m

ais

be

néf

ica,

art

. 2º

CP

.

• A

bo

litio

Cri

min

is:

qu

and

o u

ma

lei

no

va d

eixa

de

con

sid

erar

co

mo

cri

me

algo

qu

e an

tes

era

assi

m t

rata

do

.

Co

nse

ên

cias

1.

Re

tro

age

afas

tan

do

to

do

s o

s ef

eito

s p

enai

s d

a p

ráti

ca d

o f

ato

, p

rim

ário

s (p

en

a) e

sec

un

dár

ios

(an

tece

de

nte

s, r

ein

cid

ênci

a) e

se

sob

rep

on

do

até

o t

ran

sito

em

julg

ado

;

2.

Não

afe

ta o

s ef

eito

s cí

veis

da

pra

tica

do

fat

o.

Alg

un

s cr

imes

so

frer

am A

bo

litio

: ad

ult

ério

(ar

t. 2

40

), s

ed

uçã

o (

Art

. 2

17)

, ra

pto

co

nse

nsu

al

(Art

.22

0),

e e

ssas

co

nd

uta

s n

ão s

ão m

ais

con

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erad

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om

o c

rim

e.

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roib

ir i

ncr

imin

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bas

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m a

nal

ogi

a, p

rin

cíp

ios

gera

is d

e D

irei

to o

u c

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um

es.

Logo

,

em

dir

eito

pen

al n

ão s

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dm

ite

a an

alo

gia

in m

ala

m p

art

em

, p

oré

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ada

imp

ed

e o

uso

da

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bo

na

m p

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(p

rin

cip

io d

a ta

xati

vid

ade

) –

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ol

incr

imin

ado

r é

fech

ado

, ta

xati

vo,

e, p

ort

anto

não

po

der

á se

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plia

do

.

O

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OF.

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A

no

tad

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or:

DA

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O G

OM

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Mo

nit

ori

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ater

ial d

isp

on

ível

na

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lun

o:

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w.lf

g.co

m.b

r/ar

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oal

un

o

• P

roib

ir

incr

imin

açõ

es

vaga

s,

aber

tas,

in

det

erm

inad

as

(pri

nci

pio

d

a

de

term

inaç

ão)

– as

incr

imin

açõ

es d

eve

m s

er p

reci

sas,

exa

tas

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erm

inan

do

aq

uilo

qu

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eve

ser

con

sid

erad

o

com

o c

rim

e.

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rin

cíp

io d

a in

terv

ençã

o m

ínim

a

O d

irei

to p

enal

dev

e in

terv

ir o

mín

imo

po

ssív

el n

as r

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ões

so

ciai

s, e

so

men

te s

erá

cham

ado

a

atu

ar q

uan

do

a c

riaç

ão d

e u

m c

rim

e fo

r es

trit

amen

te n

eces

sári

a p

ara

a tu

tela

do

be

m a

gar

anti

a d

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ns

jurí

dic

os

(pri

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pio

da

sub

sid

iari

edad

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O d

irei

to p

enal

é s

ub

sid

iári

o e

m r

elaç

ão a

os

de

mai

s

ram

os

do

dir

eito

, se

nd

o a

ult

ima

saíd

a p

ara

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tela

de

um

bem

ju

ríd

ico

ltim

a ra

tio

). E

x: c

riaç

ão d

a

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60

5/9

8 –

crim

es a

mb

ien

tais

.

Pri

nci

pio

da

Frag

me

nta

ried

ade:

dev

e-se

fra

gmen

tar

um

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m j

urí

dic

o p

ara

qu

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inte

rve

nçã

o

pe

nal

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cid

a so

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nte

no

s fr

agm

ento

s, n

as f

orm

as d

e le

são

em

qu

e se

ja e

stri

tam

en

te n

eces

sári

a. E

x:

16

3 C

P -

dan

o c

ulp

oso

não

é c

rim

e).

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rin

cíp

io d

a h

um

anid

ade

ou

Dig

nid

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da

pe

sso

a

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irei

to p

en

al d

eve

resp

eita

r ac

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de

tud

o o

s d

irei

tos

hu

man

os

fun

dam

enta

is e

jam

ais

vio

lar

a d

ign

idad

e d

a p

esso

a h

um

ana.

Fun

ção

• P

roib

ir a

ap

licaç

ão e

a e

xecu

ção

de

pen

as q

ue

vio

lem

a d

ign

idad

e d

a p

ess

oa

hu

man

a.

São

ela

s:

P

ena

de

mo

rte,

sal

vo e

m c

aso

de

guer

ra d

ecla

rad

a;

P

enas

cru

éis

Tort

ura

Cas

tigo

co

rpo

ral

B

anim

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Pen

as p

erp

étu

as

O

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A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

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Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

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w.lf

g.co

m.b

r/ar

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oal

un

o

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cíp

io d

a cu

lpab

ilid

ade

ou

res

po

nsa

bili

dad

e p

en

al s

ub

jeti

va

Não

crim

e se

m c

ulp

a.

A c

ulp

a e

m s

enti

do

am

plo

sin

ôn

imo

de

resp

on

sab

ilid

ade

dec

orr

e d

e u

ma

con

du

ta p

rati

cad

a

com

: do

lo (

inte

nçã

o, f

inal

idad

e), c

ulp

a e

m e

stri

to s

enso

(fa

lta

de

cuid

ado

).

Co

nse

ên

cia

Sem

do

lo e

se

m c

ulp

a p

or

par

te d

o a

gen

te q

ue

atu

ou

não

crim

e e

o f

ato

ser

á at

ípic

o.

Ob

s: d

e ac

ord

o c

om

o f

inal

ism

o o

do

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a c

ulp

a p

assa

ram

a c

om

po

r a

con

du

ta h

um

ana

cara

cter

izan

do

o v

erb

o p

rati

cad

o,

e, p

ort

anto

co

mo

a c

on

du

ta (

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está

pre

sen

te d

en

tro

do

tip

o

sem

do

lo e

se

m c

ulp

a n

ão h

á co

nd

uta

, e o

fat

o t

orn

a-se

atí

pic

o.

� P

rin

cíp

io d

a p

esso

alid

ade

ou

intr

ansc

en

nci

a d

a p

en

a

A p

ena

é p

erso

nal

íssi

ma,

pes

soal

e in

tran

sfer

ível

, e ja

mai

s u

ltra

pas

sa a

pe

sso

a d

o a

uto

r.

De

aco

rdo

co

m o

art

. 5

1 d

o C

P,

a p

ena

de

mu

lta

não

pag

a to

rna-

se d

ivid

a d

e va

lor

insc

rita

na

div

ida

ativ

a d

a fa

zen

da

pu

blic

a, p

oré

m n

ão p

erd

e se

u c

arát

er d

e sa

nçã

o p

enal

, e

dev

ido

a s

ua

nat

ure

za ju

ríd

ica

qu

e é

de

pe

na,

pro

du

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e cr

ime,

ser

á in

tran

sce

nd

ente

não

se

com

un

ica

com

o v

alo

r

da

her

ança

e e

m c

aso

de

mo

rte

do

au

tor

não

po

der

á se

r co

bra

da.

Art

. 5º.

XLV

, CF.

Pri

nci

pio

da

ind

ivid

ual

izaç

ão d

as p

en

as,

art.

5º,

XLV

I, C

F: o

ju

iz n

o m

om

en

to d

a ap

licaç

ão e

da

exec

uçã

o d

a p

ena

dev

erá

ind

ivid

ual

izá-

la c

om

bas

e n

as c

arac

terí

stic

as p

ess

oai

s d

e ca

da

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nte

, b

em

com

o d

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eu c

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po

rtam

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du

ran

te a

exe

cuçã

o.

Foi

a p

arti

r d

este

pri

ncí

pio

qu

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STF

dec

laro

u

inco

nst

itu

cio

nal

o r

egim

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tegr

alm

ente

fe

chad

o p

ar c

rim

es

he

dio

nd

os,

est

abel

ecen

do

a p

oss

ibili

dad

e

de

pro

gres

são

e p

ost

erio

rme

nte

deu

ori

gem

a L

ei 1

1.46

4/0

7,

qu

e es

tab

elec

eu o

re

gim

e in

icia

lmen

te

fech

ado

e n

ovo

s p

arâm

etro

s m

ais

seve

ros

de

pro

gres

são

(2

/5 e

3/5

). D

esta

fo

rma,

cri

mes

hed

ion

do

s

pra

tica

do

s an

tes

da

Lei

11

.46

4/0

7,

po

der

ão p

rogr

edir

, p

oré

m u

tiliz

and

o o

s p

arâm

etro

s le

gais

da

LEP

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

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AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

1/6

, e

crim

es

he

dio

nd

os

pra

tica

do

s ap

ós

a Le

i, p

od

erão

p

rogr

edir

co

m

2/5

e

3/5

e

m f

ace

d

a

irre

tro

ativ

idad

e d

e le

i in

crim

inad

ora

.

� P

rin

cíp

io d

a le

sivi

dad

e o

u o

fen

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dad

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Par

a q

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a cr

ime

a co

nd

uta

do

age

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, d

eve

rá a

tin

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afet

ar b

em

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ríd

ico

alh

eio

de

form

a

sign

ific

ante

.

Co

nse

ên

cia

• A

uto

-les

ão n

ão é

cri

me

. Se

o a

gen

te l

esio

na

seu

pró

pri

o b

em o

dir

eito

pen

al n

ão

inte

rfer

e, p

oré

m,

nad

a im

ped

e q

ue

haj

a cr

ime

ori

un

do

da

con

du

ta a

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lesi

va,

qu

and

o

esta

au

to-l

esão

afe

tar

be

m j

urí

dic

o a

lhei

o p

od

e d

ar o

rige

m a

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me

(te

nta

tiva

de

suic

ídio

d

a m

ulh

er

gráv

ida

= au

to-a

bo

rto

[A

rt.

12

4 C

P];

au

to-l

esão

p

ara

frau

dar

rece

bim

ento

de

segu

ro =

est

elio

nat

o [

Art

.17

1]).

• A

co

gita

ção

e a

pre

par

ação

são

eta

pas

imp

un

ívei

s d

o it

er

crim

inis

, já

qu

e n

ão a

feta

be

m

alh

eio

e o

dir

eito

pe

nal

co

meç

ar a

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rvir

a p

arti

r d

os

ato

s e

xecu

tóri

os.

exce

ções

em

qu

e o

leg

isla

do

r o

pta

po

r cr

imin

aliz

ar d

e fo

rma

autô

no

ma

con

du

tas

qu

e

seri

am d

e m

era

pre

par

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, per

mit

ido

ass

im q

ue

seja

m c

on

sid

erad

os

com

o c

rim

e, e

x: a

rt. 2

88

CP

, art

.

29

1 C

P. P

rin

cíp

io d

a in

sign

ific

ânci

a: n

asce

na

lesi

vid

ade

. Le

sões

in

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ante

s, m

ínim

as,

peq

uen

as

dev

erão

ser

des

con

sid

erad

as, n

ão c

arac

teri

zan

do

cri

me

e ge

ran

do

ati

pic

idad

e d

o f

ato

.

Trat

a-se

de

pri

nci

pio

d

a am

pla

ap

licaç

ão c

abe

nd

o n

ão s

ó p

ara

crim

es

pat

rim

on

iais

, m

as

tam

bém

par

a m

uit

os

ou

tro

s, e

xcet

o p

ara

as s

egu

inte

s h

ipó

tese

s em

qu

e d

e ac

ord

o c

om

o S

TF n

ão s

e

aplic

a a

insi

gnif

icân

cia.

1.

Cri

me

s co

m v

iolê

nci

a o

u g

rava

am

eaç

a à

pe

sso

a (e

x: r

ou

bo

);

2.

Tráf

ico

de

dro

gas,

art

. 33

, 11

.34

3/0

6;

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

3.

Cri

me

de

fals

ific

ação

de

mo

ed

a, a

rt.

289

CP

.

Ob

s.:

fals

ific

açõ

es g

ross

eira

s n

ão c

arac

teri

zam

o c

rim

e, p

oré

m n

ão s

e ap

lica

a in

sign

ific

ânci

a e

o f

ato

ser

á co

nsi

der

ado

atí

pic

o e

m r

azão

de

crim

e im

po

ssív

el.

Ob

s: e

m c

rim

es t

rib

utá

rio

s (L

ei 8

.137

) o

STF

tra

bal

ha

com

cri

téri

o o

bje

tivo

, co

nsi

der

and

o

insi

gnif

ican

tes

lesõ

es d

e at

é 1

0 m

il re

ais,

co

m b

ase

no

s p

arâm

etro

s d

efin

ido

s n

a le

i de

exec

uçã

o f

isca

l

par

a co

bra

nça

de

dív

ida.

Des

cam

inh

o,

art.

33

4 C

P e

16

8-A

, q

ue

é ap

rop

riaç

ão in

bit

a p

revi

de

nci

ária

.

Ger

a at

ipic

idad

e d

o f

ato

, em

raz

ão d

a au

sên

cia

da

tip

icid

ade

mat

eria

l, d

e ac

ord

o c

om

o S

TF e

co

m

bas

e n

a se

guin

te e

stru

tura

:

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

II. S

IMU

LAD

OS

1. (

FGV

- 2

01

2 -

OA

B -

Exa

me

de

Ord

em

Un

ific

ado

- 3

- P

rim

eir

a Fa

se)

An

a M

aria

, al

un

a d

e

um

a U

niv

ersi

dad

e Fe

der

al,

afir

ma

qu

e Jo

sé,

pro

fess

or

con

curs

ado

da

inst

itu

ição

, tr

ai a

esp

osa

to

do

dia

co

m u

ma

gere

nte

ban

cári

a.

A r

esp

eito

do

fat

o a

cim

a, é

co

rret

o a

firm

ar q

ue

An

a M

aria

pra

tico

u o

cri

me

de

a)

Cal

ún

ia,

po

is a

trib

uiu

a J

osé

o c

rim

e d

e ad

ult

éri

o,

sen

do

cab

ível

, e

ntr

etan

to,

a o

po

siçã

o d

e ex

ceçã

o d

a ve

rdad

e co

m o

fim

de

de

mo

nst

rar

a ve

raci

dad

e d

a af

irm

ação

. b

) D

ifam

ação

, p

ois

atr

ibu

iu a

Jo

sé f

ato

des

abo

nad

or

qu

e n

ão c

on

stit

ui

crim

e, s

end

o c

abív

el,

entr

etan

to,

a o

po

siçã

o d

e ex

ceçã

o d

a ve

rdad

e co

m o

fim

de

dem

on

stra

r a

vera

cid

ade

da

afir

maç

ão, u

ma

vez

qu

e Jo

sé é

fu

nci

on

ário

blic

o.

c)

Cal

ún

ia,

po

is a

trib

uiu

a J

osé

o c

rim

e d

e ad

ult

ério

, n

ão s

end

o c

abív

el,

na

hip

óte

se,

a o

po

siçã

o d

e ex

ceçã

o d

a ve

rdad

e.

d)

Dif

amaç

ão, p

ois

atr

ibu

iu a

Jo

sé f

ato

des

abo

nad

or

qu

e n

ão c

on

stit

ui c

rim

e, n

ão s

end

o c

abív

el, n

a h

ipó

tese

, a o

po

siçã

o d

e ex

ceçã

o d

a ve

rdad

e.

2.

(FG

V –

EX

AM

E D

E O

RD

EM 2

01

0.3

- P

rim

eir

a Fa

se)

Pe

dro

, n

ão o

bse

rvan

do

seu

dev

er

ob

jeti

vo d

e cu

idad

o n

a co

nd

uçã

o d

e u

ma

bic

icle

ta,

cho

ca-s

e co

m u

m t

elef

on

e p

úb

lico

e o

de

stró

i

tota

lme

nte

.

Nes

se c

aso

, é c

orr

eto

afi

rmar

qu

e P

ed

ro

a) D

ever

á se

r re

spo

nsa

bili

zad

o p

elo

cri

me

de

dan

o s

imp

les,

so

me

nte

. b

) D

ever

á se

r re

spo

nsa

bili

zad

o p

elo

cri

me

de

dan

o q

ual

ific

ado

, so

men

te.

c)

Dev

erá

ser

resp

on

sab

iliza

do

p

elo

cr

ime

de

dan

o q

ual

ific

ado

, se

m p

reju

ízo

da

ob

riga

ção

de

re

par

ar o

dan

o c

ausa

do

. d

) N

ão s

erá

resp

on

sab

iliza

do

pen

alm

ente

.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

3. (

FGV

- 2

010

- O

AB

- E

xam

e d

e O

rde

m U

nif

icad

o -

3 -

Pri

me

ira

Fase

(Fe

v/2

011

)) a

o c

on

clu

ir

o c

urs

o d

e e

nge

nh

aria

, A

rli,

visa

nd

o f

azer

um

a b

rin

cad

eira

, in

seri

u,

à ca

net

a, e

m s

eu

dip

lom

a,

de

clar

ação

fal

sa s

ob

re f

ato

juri

dic

amen

te r

elev

ante

.

A r

esp

eito

des

se a

to, é

co

rre

to a

firm

ar q

ue

Arl

i

a)

Pra

tico

u c

rim

e d

e fa

lsif

icaç

ão d

e d

ocu

men

to p

úb

lico

.

b)

Pra

tico

u c

rim

e d

e fa

lsid

ade

ideo

lógi

ca.

c)

Pra

tico

u c

rim

e d

e fa

lsa

ide

nti

dad

e.

d)

Não

pra

tico

u c

rim

e al

gum

.

4. (

FGV

- 2

01

1 -

OA

B -

Exa

me

de

Ord

em

Un

ific

ado

- 2

- P

rim

eir

a Fa

se (

Ou

t/2

01

1))

Jef

fers

on

,

segu

ran

ça d

a m

ais

fam

osa

red

e d

e su

per

mer

cad

os

do

Bra

sil,

per

ceb

eu q

ue

João

esc

on

der

a em

su

as

vest

es

três

sa

bo

net

es,

de

valo

r ap

roxi

mad

o

de

R$

1

2,0

0

(do

ze

reai

s).

Ao

te

nta

r sa

ir

do

esta

bel

ecim

en

to, e

ntr

etan

to, J

oão

é p

reso

em

fla

gran

te d

elit

o p

elo

seg

ura

nça

, qu

e ch

ama

a p

olíc

ia.

A e

sse

resp

eito

, ass

inal

e a

alte

rnat

iva

corr

eta.

a)

A c

on

du

ta d

e Jo

ão n

ão c

on

stit

ui c

rim

e, u

ma

vez

qu

e es

te a

giu

em

est

ado

de

nec

essi

dad

e.

b)

A c

on

du

ta d

e Jo

ão n

ão c

on

stit

ui c

rim

e, u

ma

vez

qu

e o

fat

o é

mat

eria

lmen

te a

típ

ico

.

c)

A c

on

du

ta d

e J

oão

co

nst

itu

i cri

me,

um

a ve

z q

ue

se

en

qu

adra

no

art

igo

15

5 d

o C

ód

igo

Pe

nal

,

não

est

and

o p

rese

nte

nen

hu

ma

das

cau

sas

de

excl

usã

o d

e ili

citu

de

ou

cu

lpab

ilid

ade,

raz

ão p

ela

qu

al

este

dev

erá

ser

con

den

ado

.

d)

Emb

ora

su

a co

nd

uta

co

nst

itu

a cr

ime,

Jo

ão d

eve

rá s

er a

bso

lvid

o,

um

a ve

z q

ue

a p

risã

o e

m

flag

ran

te é

nu

la, p

or

ter

sid

o r

ealiz

ada

po

r u

m s

egu

ran

ça p

arti

cula

r.

GA

BA

RIT

O: 1

. D

/ 2

. D

/3. D

/ 4

. B

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

III.

LO

USA

S

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

O

AB

EX

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SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

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AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

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CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

O

AB

EX

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SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

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AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

OA

B E

xte

nsi

vo S

em

anal

Ves

pe

rtin

o –

IX E

xam

e D

ire

ito

Pen

al –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

I. A

NO

TAÇ

ÃO

DE

AU

LA

TEO

RIA

DA

NO

RM

A

Esp

éci

es d

e n

orm

a p

enal

1.

Leis

pe

nai

s in

crim

inad

ora

s: s

ão a

qu

elas

qu

e c

riam

um

cri

me

e e

stab

ele

cem

um

a p

en

a.

2.

Leis

pe

nai

s n

ão i

ncr

imin

ado

ras:

é a

qu

ela

qu

e n

ão c

ria

crim

e,

nem

est

abel

ece

pe

na,

po

de

nd

o s

e

sub

div

idir

em

:

a.

Exp

licat

iva:

é a

qu

ela

qu

e d

elim

ita

um

co

nce

ito

, e

xplic

a d

ete

rmin

ado

in

stit

uto

(e

x.:

art.

1º,

CP

,

qu

e d

efi

ne

o p

rin

cíp

io d

a le

galid

ade

).

b.

Pe

rmis

siva

: é

aq

uel

a q

ue

pe

rmit

e,

auto

riza

a p

ráti

ca d

e d

ete

rmin

ada

con

du

ta s

em

qu

e o

fat

o

pra

tica

do

sej

a co

nsi

der

ado

cri

me.

� ��� m

od

alid

ade

s es

pec

ífic

as d

e le

i pe

nal

:

c.

Le

i p

enal

e

m

bra

nco

: é

aqu

ela

qu

e

está

in

com

ple

ta,

e

qu

e,

po

rtan

to,

nec

essi

ta

de

u

m

com

ple

me

nto

p

ara

qu

e p

oss

a se

r ap

licad

a,

inte

rpre

tad

a.,

po

de

nd

o

se

div

idir

e

m

du

as

cate

gori

as:

i)

Ho

mo

gên

ea:

é a

qu

ela

cujo

co

mp

lem

en

to n

ece

ssár

io p

ara

sua

aplic

ação

é o

riu

nd

o

tam

bém

de

um

a le

i (ex

.: a

rt.

31

2, C

P,

com

ple

me

nta

do

pel

o 3

27

, q

ue

con

ceit

o d

e

fun

cio

nár

io p

úb

lico

);

ii)

Het

ero

gên

ea:

(Ex

.: a

rt.

33,

Lei

11.

343

/06

) Sã

o a

qu

ela

s e

m u

qe

o c

om

ple

men

to

pro

vém

de

no

rmas

dif

eren

tes

de

lei,

com

o p

or

exe

mp

lo u

ma

po

rtar

ia, r

eso

luçã

o e

tc.

d.

Lei

exc

ep

cio

nal

: é

aq

uel

a cr

iad

a p

ara

situ

açõ

es

ano

rmai

s, e

xcep

cio

nai

s, c

om

o p

or

exe

mp

lo,

um

a ca

lam

idad

e, e

stad

o d

e e

me

rgê

nci

a et

c, p

oss

uin

do

ass

im, 2

car

acte

ríst

icas

esp

ecíf

icas

:

a) p

razo

ind

eter

min

ado

, po

rém

vin

cula

do

, co

nd

icio

nad

o a

sit

uaç

ão a

no

rmal

qu

e lh

e d

eu

cau

sa;

b)

ult

raat

ivid

ade

grav

osa

: p

erm

anec

e

pro

du

zin

do

e

feit

os

me

smo

ap

ós

o

seu

rmin

o

de

vigê

nci

a p

ara

fato

s p

rati

cad

os

qu

and

o a

ind

a e

stav

a em

vig

or

e.

Lei

tem

po

ral:

é a

qu

ela

cria

da

par

a si

tuaç

ões

esp

ecí

fica

s e

, p

ort

anto

, co

m p

razo

de

vig

ên

cia

de

term

inad

o. T

amb

ém

po

ssu

i ult

raat

ivid

ade

grav

osa

.

LEI P

ENA

L N

O T

EMP

O

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

Te

mp

o d

o c

rim

e:

O C

P a

do

tou

a t

eo

ria

da

ativ

idad

e, p

ela

qu

al c

on

sid

era

-se

pra

tica

do

o c

rim

e n

o m

om

en

to d

a

real

izaç

ão d

a co

nd

uta

me

smo

qu

e o

utr

o s

eja

o m

om

ento

de

oco

rrê

nci

a d

o r

esu

ltad

o (

art.

4º,

CP

).

LEI P

ENA

L N

O E

SPA

ÇO

Luga

r d

o c

rim

e : D

e a

cord

o c

om

o a

rt.

do

CP

, ad

ota

-se

a t

eo

ria

mis

ta o

u d

a u

biq

üid

ade

pel

a q

ual

po

de

se

con

sid

era

r co

mo

o l

oca

l d

o c

rim

e t

anto

aq

uel

e em

qu

e o

age

nte

re

aliz

ou

a c

on

du

ta q

uan

to a

qu

ele

em

qu

e s

e

pro

du

ziu

o r

esu

ltad

o,

sen

do

qu

e,

esta

te

ori

a fu

nci

on

a p

ara

de

fin

ir a

ap

licaç

ão o

u n

ão d

a le

i p

en

al b

rasi

leir

a

com

o r

egr

a a

um

fat

o.

Co

m b

ase

na

teo

ria

mis

ta u

tiliz

a-se

o p

rin

cíp

io d

a te

rrit

ori

alid

ade

(ar

t. 5

º, C

P),

det

erm

inan

do

-se

qu

e t

od

o c

rim

e

oco

rrid

o n

o B

rasi

l, o

u s

eja,

cu

ja a

ção

ou

re

sult

ado

ten

ha

oco

rrid

o n

o t

err

itó

rio

nac

ion

al (

esp

aço

reo

, ág

uas

terr

ito

riai

s e

ain

da

aero

nav

es o

u e

mb

arca

ções

blic

as)

seja

m ju

lgad

os

de

aco

rdo

co

m a

lei b

rasi

leir

a.

Ob

s.1

: O

s cr

ime

s co

me

tid

os

em a

ero

nav

es

pri

vad

as s

egu

em

a a

plic

ação

da

lei d

o p

aís

em e

u s

e e

nco

ntr

a, s

alvo

qu

and

o

em

es

paç

o

aére

o

ou

ág

uas

in

tern

acio

nai

s n

eu

tras

em

q

ue

irá

vale

r a

sua

ban

de

ira

(ext

rate

rrit

ori

alid

ade

– a

rt. 7

º, C

P).

Ob

s.2

: Ex

cep

cio

nal

me

nte

é p

oss

ível

ap

licar

a l

ei p

enal

bra

sile

ira

par

a cr

ime

s p

rati

cad

os

fora

do

te

rrit

óri

o

nac

ion

al, a

trav

és

da

cham

ada

ext

rate

rrit

ori

alid

ade

e c

om

bas

e em

tra

tad

os

e c

on

ven

çõe

s in

tern

acio

nai

s.

CLA

SSIF

ICA

ÇÃ

O D

OS

CR

IMES

1.

Qu

and

o a

o s

uje

ito

ati

vo:

a.

Cri

me

s co

mu

ns:

São

aq

ue

les

qu

e p

od

em

se

r p

rati

cad

os

po

r q

ual

qu

er

pes

soa

(ex.

: h

om

icíd

io:

art.

12

1;

furt

o: a

rt. 1

55

, CP

).

b.

Cri

me

s p

róp

rio

s: S

ão a

qu

ele

s q

ue

o t

ipo

pen

al e

xige

car

acte

ríst

icas

esp

ecíf

icas

do

su

jeit

o a

tivo

,

ou

se

ja,

po

de

se

r p

rati

cad

o

po

r d

ete

rmin

ada

cate

gori

a d

e

pe

sso

as

(ex.

: cr

imes

d

e

fun

cio

nár

io p

úb

lico

– p

ecu

lato

– a

rt.

31

2,

CP

; In

fan

ticí

dio

– s

ó p

od

e s

er

pra

tica

do

pe

la m

ãe –

Art

. 12

3 d

o C

P).

Ob

s.1

: O

est

up

ro (

art.

213

do

CP

) d

eixo

u d

e se

r cr

ime

pró

pri

o,

som

en

te p

rati

cad

o p

or

ho

me

m

con

tra

a m

ulh

er e

pas

sou

a s

er

crim

e c

om

um

, po

de

nd

o s

er

pra

tica

do

po

r q

ual

qu

er p

ess

oa.

Ob

s.2

: É

po

ssív

el s

e a

plic

ar o

cri

me

pró

pri

o a

qu

em

não

po

ssu

a as

car

acte

ríst

icas

exi

gid

as p

elo

tip

o.

Des

de

qu

e s

eja

co-a

uto

r o

u p

arti

cip

e d

o s

uje

ito

ati

vo e

spec

ific

o e

xigi

do

pel

o c

rim

e

pró

pri

o. D

e a

cord

o c

om

o a

rt. 3

0, C

P.

2.

Qu

anto

ao

mo

me

nto

de

co

nsu

maç

ão:

a.

Cri

me

s in

stan

tân

eos:

são

aq

ue

les

qu

e a

co

nsu

maç

ão a

con

tece

em

um

ún

ico

mo

me

nto

, em

um

ún

ico

inst

ante

, co

m a

lesã

o d

o b

em

jurí

dic

o, s

en

do

a r

egra

ge

ral p

ara

os

crim

es (

ex.

: h

om

icíd

io,

dan

o, l

esão

co

rpo

ral)

.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

b.

Cri

me

s p

erm

ane

nte

s: s

ão a

qu

ele

s em

qu

e o

mo

me

nto

de

co

nsu

maç

ão s

e p

rolo

nga

no

te

mp

o

po

r u

m p

erí

od

o d

e t

em

po

, o

u s

eja

, o

cri

me

se

co

nsu

ma

e p

erm

ane

ce e

m c

on

sum

ação

po

r u

m

de

term

inad

o p

erío

do

de

tem

po

(Ex

.: s

eqü

estr

o [

Art

. 14

8] e

fo

rmaç

ão d

e q

uad

rilh

a [A

rt. 2

88

]).

Co

nse

ên

cias

: se

a c

on

du

ta f

or

real

izad

a p

or

um

men

or

e e

ste

com

ple

tar

dez

oit

o a

no

s d

ura

nte

a

pe

rman

ênci

a, r

esp

on

de

rá c

om

o m

aio

r, e

xce

pci

on

and

o a

te

ori

a d

a at

ivid

ade.

A p

risã

o e

m f

lagr

ante

po

de

rá s

er

op

era

da

a q

ual

qu

er

tem

po

du

ran

te a

per

man

ên

cia.

� O

pra

zo p

resc

rici

on

al n

os

crim

es

pe

rman

ente

s só

co

me

çam

a c

orr

er a

par

tir

do

te

rmin

o d

a

pe

rman

ênci

a d

ife

ren

tem

ente

da

regr

a ge

ral

aplic

ável

a o

utr

os

crim

es e

m q

ue

a p

resc

riçã

o

com

eça

a c

orr

er

a p

arti

r d

a d

ata

da

con

sum

ação

ou

da

pra

tica

do

ult

imo

ato

exe

cutó

rio

se

a h

ipó

tese

fo

r d

e te

nta

tiva

.

� N

ão s

e co

nfu

nd

e o

cri

me

pe

rman

en

te,

qu

e é

um

a cl

assi

fica

ção

de

cri

me,

co

m o

in

stit

uto

do

cri

me

con

tin

uad

o q

ue

não

é c

lass

ific

ação

de

um

ou

ou

tro

cri

me

, m

as t

ão s

om

en

te u

ma

mo

dal

idad

e d

e co

ncu

rso

de

crim

es,

ou

sej

a, u

ma

form

a d

e s

e c

om

ete

r vá

rio

s cr

ime

s co

m

cara

cte

ríst

icas

esp

ecif

icas

par

a a

aplic

ação

da

pen

a.

c.

Cri

me

s o

mis

sivo

s: O

s cr

imes

om

issi

vos

div

ide

m-s

e e

m:

I. O

mis

sivo

s p

róp

rio

s /

pu

ros:

é a

qu

ele

em q

ue

o p

róp

rio

tip

o p

en

al p

revê

um

a co

nd

uta

om

issi

va,

ou

sej

a, u

m n

ão f

aze

r al

go c

om

o c

rim

e,

cria

nd

o a

ssim

um

dev

er ju

ríd

ico

, q

ue

via

de

re

gra,

é g

era

l d

e a

gir.

Co

mo

a l

ei p

revê

um

a o

mis

são

, n

esse

s cr

imes

não

seq

uer

a p

revi

são

de

resu

ltad

os

con

cre

tos

par

a o

au

tor,

qu

e,

po

rtan

to r

esp

on

de

ape

nas

po

r su

a o

mis

são

e ja

mai

s p

or

resu

ltad

os

(ex.

: om

issã

o d

e so

corr

o;

aban

do

no

).

II.

Om

issi

vos

imp

róp

rio

s /

imp

uro

s: n

a ve

rdad

e n

ão s

e tr

ata

de

um

a cl

assi

fica

ção

par

a u

m

ou

ou

tro

cri

me

, m

as t

ão s

om

en

te u

ma

form

a d

e s

e i

mp

uta

r re

sult

ado

s co

ncr

eto

s

pre

vist

os

em

lei

atra

vés

de

ão

em

fa

ce

da

om

issã

o

de

qu

em

po

ssu

a o

d

eve

r

esp

ecí

fico

de

im

pe

dir

res

ult

ado

s en

fren

tan

do

o p

eri

go (

gara

nti

do

res)

. P

or

isso

são

cham

ado

s d

e c

rim

es

com

issi

vos

po

r o

mis

são

, já

qu

e a

lei

pre

vê a

ção

e r

esu

ltad

os

qu

e

serã

o c

om

eti

do

s p

ela

om

issã

o.

São

co

nsi

de

rad

os

gara

nti

do

res

(Art

. 13

,§2

º)

• “a

”: a

sce

nd

en

te,

de

sce

nd

ente

, cô

nju

ge e

irm

ão,

tuto

r e

cu

rad

or,

dic

o,

bo

mb

eiro

e

po

licia

l no

exe

rcíc

io d

a fu

nçã

o

• “b

”: q

uem

de

ou

tra

ou

qu

alq

ue

r fo

rma

se c

olo

ca n

a p

osi

ção

de

gara

nti

do

r.

• “c

”: a

qu

ele

qu

e p

or

seu

co

mp

ort

ame

nto

cri

a o

ris

co d

e p

rod

uzi

r o

re

sult

ado

.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

II. S

IMU

LAD

OS

1.

(FG

V -

20

10

- S

EAD

-AP

- A

ud

ito

r d

a R

ece

ita

do

Est

ado

) C

om

re

laçã

o a

os

pri

ncí

pio

s co

nst

itu

cio

nai

s d

e D

irei

to

Pe

nal

, exa

min

e as

se

guin

tes

afir

mat

ivas

:

I re

za o

pri

ncí

pio

da

rese

rva

lega

l q

ue

não

crim

e s

em l

ei a

nte

rio

r q

ue

o d

efi

na,

ne

m p

ena

sem

pré

via

com

inaç

ão le

gal.

II d

e ac

ord

o c

om

o p

rin

cíp

io d

a ir

retr

oat

ivid

ade

, a le

i pen

al n

ão r

etro

agir

á, s

alvo

dis

po

siçã

o e

xpre

ssa

em le

i.

III

segu

nd

o o

pri

ncí

pio

da

pe

sso

alid

ade,

ne

nh

um

a p

en

a p

assa

rá d

a p

ess

oa

do

co

nd

en

ado

, po

de

nd

o a

ob

riga

ção

de

re

par

ar o

dan

o e

a d

ecr

eta

ção

do

pe

rdim

en

to d

e b

en

s se

r, n

os

term

os

da

lei,

est

en

did

as a

os

suce

sso

res

e

con

tra

eles

exe

cuta

das

, in

de

pe

nd

en

tem

ente

do

lim

ite

do

val

or

do

pat

rim

ôn

io t

ran

sfe

rid

o.

Ass

inal

e:

a) s

e t

od

as a

s af

irm

ativ

as e

stiv

ere

m c

orr

etas

.

b)

se s

om

en

te a

afi

rmat

iva

III e

stiv

er

corr

eta.

c) s

e so

me

nte

as

afir

mat

ivas

I e

II e

stiv

ere

m c

orr

etas

.

d)

se s

om

en

te a

afi

rmat

iva

I est

iver

co

rre

ta.

e)

se s

om

en

te a

s af

irm

ativ

as II

e II

I est

ive

rem

co

rre

tas.

2.

(FG

V -

20

10

- P

C-A

P -

De

lega

do

de

Po

lícia

) Q

uan

do

o S

up

rem

o T

rib

un

al F

ed

era

l e

dit

ou

a S

úm

ula

Vin

cula

nte

11

"Só

é l

ícit

o o

uso

de

alg

em

as e

m c

aso

s d

e r

esi

stê

nci

a e

de

fun

dad

o r

ece

io d

e f

uga

ou

de

pe

rigo

à

inte

grid

ade

fís

ica

pró

pri

a o

u a

lhe

ia,

po

r p

arte

do

pre

so o

u d

e t

erc

eir

os,

ju

stif

icad

a a

exc

ep

cio

nal

idad

e p

or

esc

rito

, so

b p

ena

de

re

spo

nsa

bili

dad

e d

isci

plin

ar,

civi

l e

pen

al d

o a

gen

te o

u d

a au

tori

dad

e e

de

nu

lidad

e d

a

pri

são

ou

do

ato

pro

cess

ual

a q

ue

se r

efe

re,

sem

pre

juíz

o d

a re

spo

nsa

bili

dad

e c

ivil

do

Est

ado

", o

fez

co

m b

ase

na

inte

rpre

taçã

o d

e d

ete

rmin

ado

s p

rin

cíp

ios

con

stit

uci

on

ais

do

dir

eito

pen

al.

Ass

inal

e q

ual

das

alt

ern

ativ

as a

se

guir

co

nté

m u

m p

rin

cíp

io q

ue

não

fo

i u

tiliz

ado

co

mo

fu

nd

ame

nto

de

ssa

de

cisã

o.

a) "

A R

ep

úb

lica

Fed

era

tiva

do

Bra

sil,

form

ada

pel

a u

niã

o i

nd

isso

lúve

l d

os

Esta

do

s e

Mu

nic

ípio

s e

do

Dis

trit

o

Fed

era

l, co

nst

itu

i-se

em

Est

ado

Dem

ocr

átic

o d

e D

irei

to e

tem

co

mo

fu

nd

ame

nto

s (.

..)

a d

ign

idad

e d

a p

ess

oa

hu

man

a" (

art.

1º,

III,

CF)

.

b)

"Nin

guém

se

rá p

riva

do

da

libe

rdad

e o

u d

e s

eu

s b

en

s se

m o

dev

ido

pro

cess

o le

gal"

(ar

t. 5

º, L

IV, C

F).

c) "

São

in

vio

láve

is a

in

tim

idad

e,

a vi

da

pri

vad

a, a

ho

nra

e a

im

agem

das

pe

sso

as,

asse

gura

do

o d

irei

to a

ind

en

izaç

ão p

elo

dan

o m

ater

ial o

u m

ora

l dec

orr

ente

de

su

a vi

ola

ção

" (a

rt. 5

º, X

, CF)

.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

d)

"É a

sse

gura

do

ao

s p

reso

s o

res

pei

to à

inte

grid

ade

físi

ca e

mo

ral"

(ar

t. 5

º, X

LIX

, CF)

.

e)

"Nin

guém

se

rá s

ub

me

tid

o a

to

rtu

ra n

em a

tra

tam

ento

de

sum

ano

ou

de

grad

ante

" (a

rt. 5

º, II

I, C

F).

3.

(FG

V -

20

08

- S

en

ado

Fed

era

l –

Ad

voga

do

) R

ela

tiva

me

nte

ao

pri

ncí

pio

da

pre

sun

ção

de

ino

cên

cia,

an

alis

e as

afir

mat

ivas

a s

egu

ir:

I. O

in

dic

iad

o e

m i

nq

uér

ito

po

licia

l o

u a

cusa

do

em

pro

cess

o c

rim

inal

dev

e se

r tr

atad

o c

om

o i

no

cen

te,

salv

o

qu

and

o p

reso

em

fla

gran

te p

or

crim

e h

ed

ion

do

, cas

o e

m q

ue

será

ve

dad

a a

con

cess

ão d

e lib

erd

ade

pro

visó

ria.

II.

Só é

líci

to o

uso

de

alg

emas

em

cas

o d

e r

esis

tên

cia

e d

e f

un

dad

o r

ecei

o d

e f

uga

ou

de

per

igo

à i

nte

grid

ade

físi

ca p

róp

ria

ou

alh

eia,

po

r p

arte

do

pre

so o

u d

e t

erc

eiro

s, ju

stif

icad

a a

exc

ep

cio

nal

idad

e p

or

escr

ito

, so

b p

en

a

de

re

spo

nsa

bili

dad

e d

isci

plin

ar,

civi

l e

pen

al d

o a

gen

te o

u d

a au

tori

dad

e, e

a n

ulid

ade

da

pri

são

ou

do

ato

pro

cess

ual

a q

ue

se

ref

ere,

se

m p

reju

ízo

da

resp

on

sab

ilid

ade

civ

il d

o e

stad

o.

III.

Mili

ta e

m f

avo

r d

o i

nd

ivíd

uo

o b

en

efí

cio

da

vid

a n

o m

om

ento

da

pro

laçã

o d

a se

nte

nça

cri

min

al:

in d

ub

io

pro

réu

.

IV.

A p

resu

nçã

o d

e in

ocê

nci

a é

in

com

pat

ível

co

m a

s p

risõ

es

cau

tela

res

ante

s d

e t

ran

sita

da

em

ju

lgad

o a

sen

ten

ça p

enal

co

nd

en

ató

ria.

Ass

inal

e:

a) s

e a

pe

nas

as

afir

mat

ivas

I e

II e

stiv

ere

m c

orr

eta

s.

b)

se a

pen

as a

s af

irm

ativ

as II

e II

I est

iver

em c

orr

etas

.

c) s

e ap

en

as a

s af

irm

ativ

as II

I e IV

est

ive

rem

co

rret

as.

d)

se a

pen

as a

s af

irm

ativ

as I,

III e

IV e

stiv

ere

m c

orr

eta

s.

e)

se t

od

as a

s af

irm

ativ

as e

stiv

ere

m c

orr

etas

.

GA

BA

RIT

O:

1.

D/

2.B

/ 3

.B

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

III.

LO

USA

S

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

CR

ISTI

AN

O R

OD

RIG

UES

A

no

tad

o p

or:

DA

NIL

O G

OM

ES -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

OA

B E

xte

nsi

vo S

em

anal

Ves

pe

rtin

o –

IX E

xam

e

Dir

eit

o P

enal

– P

rof.

Cri

stia

no

Ro

dri

gue

s

I. A

NO

TAÇ

ÃO

DE

AU

LA

� ��� Ú

ltim

a e

spé

cie

de

do

lo

CR

IMES

PR

ETER

DO

LOSO

S : s

ão a

qu

ele

s cu

ja c

on

du

ta d

o a

gen

te é

do

losa

, p

oré

m a

cab

a ge

ran

do

um

re

sult

ado

mai

s gr

ave

do

qu

e o

pre

ten

did

o a

tít

ulo

de

cu

lpa,

po

r fa

lta

de

cu

idad

o o

u e

xce

sso

no

s m

eio

de

exe

cuçã

o.

Ex.:

lesã

o c

orp

ora

l se

guid

a d

e m

ort

e ar

t. 1

29, §

3º,

CP

.

1.

ILIC

ITU

DE

Segu

nd

o

ele

me

nto

in

tegr

ante

d

o

con

ceit

o

de

crim

e

se

cara

cter

izan

do

p

or

ser

a re

laçã

o

de

co

ntr

arie

dad

e d

e u

ma

con

du

ta t

ípic

a em

fac

e d

o o

rde

nam

ento

jurí

dic

o.

No

Bra

sil

de

ado

ta a

Teo

ria

Ind

iciá

ria

da

Ilici

tud

e (

rati

o c

og

no

sce

nd

i),

atra

vés

da

qu

al t

od

o o

fat

o t

ípic

o

a p

rin

cíp

io s

erá

tam

bém

ilíc

ito

, sal

vo s

e es

tive

r p

rese

nte

um

a e

xclu

de

nte

de

ilic

itu

de

qu

e af

asta

rá o

cri

me.

1.1

. Exc

lud

en

te d

e il

icit

ud

e –

art

. 23

, CP

Estã

o p

revi

stas

no

art

. 23

do

dig

o P

en

al.

“Art

. 2

3 -

o h

á c

rim

e q

ua

nd

o o

ag

en

te p

rati

ca o

fa

to:

I -

em

est

ad

o d

e n

ece

ssid

ad

e;

II -

em

le

gít

ima

de

fesa

;

III

- e

m e

stri

to c

um

pri

me

nto

de

de

ve

r le

ga

l o

u n

o e

xe

rcíc

io r

eg

ula

r d

e d

ire

ito

.

Pa

rág

rafo

ún

ico

- O

ag

en

te,

em

qu

alq

ue

r d

as

hip

óte

ses

de

ste

art

igo

, re

spo

nd

erá

pe

lo e

xce

sso

do

loso

ou

culp

oso

.” a.

Esta

do

de

ne

cess

idad

e –

art

. 24

, CP

: Pe

rigo

“Art

. 2

4 -

Co

nsi

de

ra-s

e e

m e

sta

do

de

ne

cess

ida

de

qu

em

pra

tica

o f

ato

pa

ra

salv

ar

de

pe

rig

o a

tua

l, q

ue

o p

rovo

cou

po

r su

a v

on

tad

e,

ne

m p

od

ia d

e o

utr

o

mo

do

evit

ar,

dir

eit

o p

róp

rio

ou

alh

eio

, cu

jo s

acr

ifíc

io,

na

s ci

rcu

nst

ân

cia

s, n

ão

era

ra

zoá

ve

l e

xig

ir-s

e.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

§1

º -

o p

od

e a

leg

ar

est

ad

o d

e n

ece

ssid

ad

e q

ue

m ti

nh

a o

de

ve

r le

ga

l d

e

en

fre

nta

r o

pe

rig

o.

§2

º -

Em

bo

ra s

eja

ra

zoá

ve

l e

xig

ir-s

e o

sa

crif

ício

do

dir

eit

o a

me

aça

do

, a

pe

na

po

de

rá s

er

red

uzi

da

de

um

a d

ois

te

rço

s.”

Nas

ce d

e u

ma

situ

ação

de

pe

rigo

em

qu

e h

á a

estr

ita

ne

cess

idad

e d

e l

esi

on

ar,

sacr

ific

ar d

ete

rmin

ado

be

m p

ara

gara

nti

r a

pre

serv

ação

de

ou

tro

, hav

en

do

ass

im u

m c

on

flit

o e

ntr

e b

en

s ju

ríd

ico

s em

jogo

.

Re

qu

isit

os :

• P

eri

go a

tual

e in

evit

ável

de

ou

tra

form

a;

Pe

rigo

at

ual

: é

aq

uel

e

pre

sen

te,

con

cret

o,

em

qu

e a

situ

ação

d

e

pe

rigo

e

stá

aco

nte

cen

do

.

• In

evit

ável

: si

gnif

ica

qu

e n

ão p

od

e h

ave

r o

utr

a sa

ída,

alt

ern

ativ

a, p

ara

gara

nti

r a

pro

teçã

o e

pre

serv

ação

do

bem

qu

e n

ão s

eja

a le

são

do

bem

alh

eio

• N

ão c

riaç

ão d

o p

eri

go p

or

von

tad

e d

o a

gen

te:

aqu

ele

qu

e d

olo

sam

en

te c

riar

o p

eri

go n

ão

po

der

á al

ega

r e

stad

o d

e n

ece

ssid

ade,

po

rém

se

a cr

iaçã

o d

o p

eri

go s

e d

er p

or

culp

a, f

alta

de

cu

idad

o, n

ada

imp

ed

e q

ue

o a

gen

te a

tue

em

est

ado

de

ne

cess

idad

e.

• B

em

pró

pri

o o

u d

e t

erc

eiro

.

• Q

ue

o s

acri

fíci

o d

o b

em e

m p

eri

go n

ão s

eja

exig

ível

do

age

nte

dia

nte

da

situ

ação

co

ncr

eta

,

logo

não

esta

do

de

nec

ess

idad

e q

uan

do

se

pre

ten

da

pre

serv

ar p

atri

nio

le

sio

nan

do

vid

a.

Ob

s.:

de

aco

rdo

co

m a

rt.

24

, §2

º, C

P,

se o

sac

rifí

cio

do

be

m e

ra e

xigí

vel

e m

esm

o a

ssim

o a

gen

te r

eso

lve

u

pre

serv

á-lo

le

sio

nan

do

be

m a

lhei

o,

afas

ta-s

e o

est

ado

de

ne

cess

idad

e,

e o

age

nte

re

spo

nd

e p

elo

cri

me

com

sua

pe

na

red

uzi

da

1/3

a 2

/3.

Ob

s.2

: d

e a

cord

o c

om

art

. 2

4,

§1º,

CP

, o

s ga

ran

tid

ore

s q

ue

tem

po

r le

i o

dev

er

de

enfr

en

tar

o p

eri

go (

art.

13

,§2

º, “

a”, C

P)

não

po

de

m a

lega

r e

stad

o d

e n

ece

ssid

ade

em f

ace

de

se

u d

ever

lega

l de

en

fre

nta

r o

per

igo

.

b.

Legí

tim

a d

efe

sa –

art

. 25

, CP

: A

gres

são

Elem

ento

s in

tegr

ante

s:

i)

Agr

ess

ão:

Tod

a co

nd

uta

hu

man

a vo

ltad

a a

lesi

on

ar b

em ju

ríd

ico

alh

eio

.

Ob

s.:

o a

taq

ue

de

an

imal

não

car

acte

riza

agr

essã

o, m

as t

ão s

om

en

te u

ma

situ

ação

de

pe

rigo

, e p

or

isso

não

ge

ra l

egít

ima

de

fesa

, m

as s

im e

stad

o d

e n

ece

ssid

ade.

PO

RÉM

SE

O A

NIM

AL

FOR

USA

DO

CM

O A

RM

A,

INST

RU

MEN

TO P

OR

UM

SER

HU

MA

NO

CO

NTR

A O

UTR

O,

hav

erá

agr

ess

ão e

le

gíti

ma

de

fesa

.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

ii)

Agr

ess

ão a

tual

ou

imin

en

te:

- at

ual

é a

qu

ela

qu

e e

stá

aco

nte

cen

do

, ou

sej

a, já

co

meç

ou

, mas

ain

da

não

te

rmin

ou

.

- im

inen

te é

aq

uel

a q

ue

está

pre

stes

a o

corr

er e

, p

ort

anto

, se

no

últ

imo

mo

me

nto

an

tes

de

se

torn

ar a

tual

, lo

go n

ão h

á le

gíti

mas

def

esas

de

agr

essõ

es

pas

sad

as e

nem

das

fu

tura

s.

Ob

s.:

cham

a-se

le

gíti

ma

def

esa

an

teci

pad

a a

hip

óte

se e

m q

ue

a a

gre

ssão

ain

da

é fu

tura

, p

oré

m a

ún

ica

form

a d

o a

gen

te g

aran

tir

pre

serv

ação

do

se

u b

em

é s

e a

nte

cip

ar, j

á at

uan

do

de

fen

siva

me

nte

lesi

on

and

o o

bem

alh

eio

qu

e s

e e

spe

rar

a ag

ress

ão s

e t

orn

ar i

min

ente

ou

atu

al n

ão t

erá

mei

o s

de

de

fesa

. Par

a a

mai

ori

a tr

ata-

se d

e u

ma

cau

sa s

up

ra le

gal d

e e

xclu

são

da

culp

abili

dad

e.

iii)

Inju

sta:

Par

a q

ue

haj

a le

gíti

ma

de

fesa

, a

agre

ssão

não

po

de

esta

r p

rote

gid

a, n

ão p

od

e s

er

pra

tica

da

po

r

algu

ém q

ue

est

eja

em

sit

uaç

ão d

e e

xclu

são

de

ilici

tud

e,

logo

não

legí

tim

a d

efe

sa d

e es

tad

o d

e

ne

cess

idad

e,

de

est

rito

cu

mp

rim

ento

do

de

ver

lega

l, d

e e

xerc

ício

re

gula

r d

o d

irei

to e

não

legí

tim

a d

efes

a d

e le

gíti

ma

de

fesa

.

iv)

Mei

os

Mo

de

rad

os:

É aq

uel

e e

stri

tam

en

te s

ufi

cie

nte

e n

ece

ssár

io p

ar a

fast

ar a

agr

ess

ão d

e ac

ord

o c

om

aq

uilo

qu

e

est

ive

r d

isp

on

íve

l n

o m

om

en

to d

eve

nd

o h

ave

r e

qu

ilíb

rio

en

tre

a a

gre

ssão

so

frid

a e

o m

eio

de

de

fesa

uti

lizad

o.

Logo

, o

s e

xce

sso

s se

rão

pu

nid

os

no

rmal

me

nte

a t

ítu

lo d

e d

olo

ou

cu

lpa

(art

. 2

3,

par

ágra

fo ú

nic

o,

CP

). H

aven

do

o e

xce

sso

, a

agre

ssão

pas

sa a

se

r in

just

a p

or

não

est

ar p

rote

gid

a

pe

la l

egít

ima

de

fesa

, p

erm

itin

do

ao

agr

ess

or

ori

gin

ário

se

de

fen

de

r d

est

e e

xce

sso

em

le

gíti

ma

de

fesa

su

cess

iva.

Ob

s.:

a le

gíti

ma

def

esa

pu

tati

va,

ou

se

ja,

virt

ual

de

corr

e d

e u

m e

rro

do

age

nte

a r

esp

eit

o d

e es

tar

em

sit

uaç

ão d

e le

gíti

ma

def

esa

, se

nd

o a

ssim

, não

é e

xclu

de

nte

de

lici

tud

e, s

en

do

tra

tad

a d

en

tro

da

teo

ria

do

err

o (

err

o d

e t

ipo

pe

rmis

sivo

– a

rt. 2

0, §

1º,

CP

).

c.

Estr

ito

cu

mp

rim

en

to d

e d

ever

lega

l

Atu

a lic

itam

ente

o f

un

cio

nár

io p

úb

lico

qu

e a

ge c

um

pri

nd

o d

e fo

rma

est

rita

um

de

ver

qu

e lh

e t

enh

a

sid

o im

po

sto

pel

a le

i, se

nd

o q

ue

os

exc

ess

os

serã

o p

un

ido

s p

ela

lei.

Ob

s.:

o p

olic

ial q

ue

dis

par

a ar

ma

de

fo

go c

on

tra

mel

ian

te,

me

smo

se

nd

o a

tira

do

r d

e e

lite

não

atu

a

em

est

rito

cu

mp

rim

en

to d

o d

eve

r le

gal,

mas

so

men

te e

m le

gíti

ma

de

fesa

pró

pri

a o

u d

e t

erc

eiro

.

d.

Exe

rcíc

io r

egu

lar

de

dir

eito

Atu

a lic

itam

en

te q

ual

qu

er

pes

soa

qu

e ag

e e

xerc

en

do

de

form

a re

gula

r e

de

ntr

o d

os

limit

es

um

dir

eito

pró

pri

o o

uto

rgad

o p

ela

lei.

Ex:

po

der

fam

iliar

e in

terv

en

ção

cir

úrg

ica.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

� O

fen

díc

ula

s /

ofe

nsá

culo

s: s

ão m

eio

s d

e p

rote

ção

da

pro

pri

ed

ade

, d

o p

atri

nio

pre

viam

en

te

colo

cad

os

qu

e d

ific

ult

am o

u im

po

ssib

ilita

m c

om

o o

bst

ácu

los

a vi

ola

ção

do

bem

. Ex:

cac

os

de

vid

ro,

aram

e fa

rpad

o, c

ach

orr

o e

tc. O

bs.

: a

cerc

a el

étri

ca, p

or

ter

fun

cio

nam

en

to a

tivo

cap

az d

e af

asta

r o

agre

sso

r n

o m

om

en

to e

m q

ue

est

e at

ua,

é m

elh

or

trat

ada

atra

vés

da

legí

tim

a d

efe

sa,

cham

ada

de

pré

ord

en

ada.

e.

Co

nse

nti

me

nto

do

ofe

nd

ido

(d

ou

trin

a)

É ca

usa

su

pra

le

gal

de

exc

lusã

o d

a ili

citu

de

qu

and

o o

tit

ula

r d

e b

em

ju

ríd

ico

dis

po

nív

el a

uto

riza

pre

viam

en

te

sua

lesã

o,

afas

tan

do

a

ilici

tud

e e

o

cr

ime

da

con

du

ta p

rati

cad

a.

Ex:

pie

rcin

g e

tatu

agem

.

2.

CU

LPA

BIL

IDA

DE

É o

ter

ceir

o e

lem

en

to i

nte

gran

te d

o c

on

ceit

o d

e c

rim

e,

sen

do

a r

ep

rova

ção

pe

sso

al d

e u

ma

con

du

ta t

ípic

a e

ilíci

ta p

rati

cad

a.

O C

ód

igo

pe

nal

, at

ravé

s d

o f

inal

ism

o,

ado

tou

a t

eori

a n

orm

ativ

a p

ura

da

culp

abili

dad

e,

já q

ue

o d

olo

-

ele

men

to p

sico

lógi

co, s

ub

jeti

vo –

não

faz

par

te d

a cu

lpab

ilid

ade

, po

is é

ele

me

nto

do

tip

o p

en

al.

A c

ulp

abili

dad

e p

oss

ui t

rês

ele

me

nto

s cu

mu

lati

vos

e n

ece

ssár

ios

par

a q

ue

haj

a re

pro

vaçã

o e

cri

me

. São

ele

s:

2.1

. Im

pu

tab

ilid

ade

É a

ple

na

cap

acid

ade

de

com

pre

en

de

r o

mu

nd

o à

su

a vo

lta

e d

e au

tod

ete

rmin

ar-s

e d

e a

cord

o c

om

ess

e e

nte

nd

ime

nto

.

O C

P a

do

tou

o s

iste

ma

bio

psi

coló

gico

par

a d

elim

itaç

ão d

as h

ipó

tese

s d

e in

imp

uta

bili

dad

e, q

ue

po

dem

ser

fun

dad

as e

m a

spe

cto

s p

síq

uic

os

e ta

mb

ém e

m a

spec

tos

físi

cos.

São

co

nsi

de

rad

os

inim

pu

táve

is:

a.

Do

ente

men

tal o

u q

uem

ten

ha

de

sen

volv

ime

nto

men

tal i

nco

mp

leto

(ar

t. 2

6, C

P).

Não

co

met

e cr

ime

e n

ão r

ece

be

pe

na,

po

de

nd

o r

ece

be

r m

ed

ida

de

se

gura

nça

(art

. 96

, CP

) fu

nd

ada

na

sua

pe

ricu

losi

dad

e e

m h

osp

ital

de

se

gura

nça

.

b.

Me

no

res

de

18

an

os

(art

. 2

7):

é p

resu

nçã

o a

bso

luta

de

in

cap

acid

ade

par

a o

s m

en

ore

s d

e

18

an

os

qu

e,

po

r is

so,

não

co

me

tem

cri

me

e n

em

re

ceb

em p

en

a, m

as p

ela

prá

tica

do

fat

o

típ

ico

e i

lícit

o,

cham

ado

ato

in

frac

ion

al,

rece

ber

ão,

de

aco

rdo

co

m o

EC

A,

me

did

a só

cio

-

ed

uca

tiva

.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

II

. SIM

ULA

DO

S

1.

(FG

V -

20

08

- S

en

ado

Fed

era

l -

Po

licia

l Le

gisl

ativ

o F

ed

era

l) E

m r

elaç

ão à

res

po

nsa

bili

dad

e d

o a

gen

te q

ue

,

volu

nta

riam

en

te,

de

sist

e d

e p

ross

egu

ir n

a e

xecu

ção

ou

im

pe

de

qu

e o

res

ult

ado

se

pro

du

za,

é c

orr

eto

afi

rmar

qu

e:

a) n

ão h

á n

en

hu

ma

resp

on

sab

ilid

ade

cri

min

al p

oss

ível

.

b)

o a

gen

te r

esp

on

de

ap

en

as p

elo

s at

os

pra

tica

do

s.

c) o

age

nte

se

rá p

un

ido

co

m a

pe

na

do

cri

me

co

nsu

mad

o, r

edu

zid

a d

e 1

/3 a

2/3

.

d)

não

ob

stan

te a

de

sist

ênci

a o

u o

imp

ed

ime

nto

da

pro

du

ção

do

re

sult

ado

, o a

gen

te r

esp

on

de

rá p

elo

cri

me

tal

com

o s

e e

le t

ives

se s

ido

co

nsu

mad

o.

e)

se t

rata

de

hip

óte

se d

e er

ro d

e ti

po

, qu

e e

xclu

i a r

esp

on

sab

ilid

ade

pen

al, s

alvo

se

ine

scu

sáve

l.

2.

(Pro

va:

FGV

- 2

008

- S

en

ado

Fe

de

ral –

Ad

voga

do

) U

m d

om

ingo

, ao

ch

ega

r e

m c

asa

vin

do

do

jogo

de

fute

bo

l

a q

ue

fo

ra a

ssis

tir,

Tíc

io e

nco

ntr

a su

a e

spo

sa C

alp

úrn

ia t

rain

do

-o c

om

se

u m

elh

or

amig

o,

Mév

io.

No

me

smo

inst

ante

, Tí

cio

sac

a su

a ar

ma

e d

isp

ara

um

tir

o n

a ca

be

ça d

e C

alp

úrn

ia e

ou

tro

na

cab

eça

de

Mév

io.

Emb

ora

pu

des

se f

aze

r o

utr

os

dis

par

os,

Tíc

io g

uar

da

a ar

ma.

Ato

co

ntí

nu

o,

ape

rceb

en

do

-se

da

be

stei

ra q

ue

fiz

era

,

colo

ca

os

aman

tes

em

se

u

carr

o

e p

arte

em

d

isp

arad

a p

ara

um

h

osp

ital

. O

tr

abal

ho

d

os

méd

ico

s é

ext

rem

ame

nte

bem

- -s

uce

did

o,

reti

ran

do

a b

ala

da

cab

eça

do

s am

ante

s se

m q

ue

am

bo

s ti

vess

em q

ual

qu

er

esp

éci

e d

e s

eq

uel

a. A

liás,

não

fo

sse

a im

ed

iata

atu

ação

de

Tíc

io, C

alp

úrn

ia e

Mév

io t

eri

am m

orr

ido

. Co

m e

feit

o,

qu

inze

dia

s d

ep

ois

, am

bo

s já

ret

orn

aram

às

suas

ati

vid

ade

s p

rofi

ssio

nai

s h

abit

uai

s.

A p

arti

r d

o t

exto

, ass

inal

e a

alte

rnat

iva

qu

e in

diq

ue

o c

rim

e p

rati

cad

o p

or

Tíci

o.

a) le

são

co

rpo

ral l

eve

b)

lesã

o c

orp

ora

l gra

ve

c) t

en

tati

va d

e h

om

icíd

io

d)

Tíci

o n

ão p

rati

cou

cri

me

e)

exer

cíci

o a

rbit

rári

o d

as p

róp

rias

raz

ões

3. (

Pro

va:

FGV

- 2

00

8 -

TJ-

MS

– J

uiz

) Q

ual

das

se

guin

tes

con

du

tas

não

co

nst

itu

i cri

me

imp

oss

ível

?

a) O

fu

rto

de

din

hei

ro g

uar

dad

o,

cuja

s cé

du

las

hav

iam

sid

o m

arca

das

par

a d

esc

ob

rir

qu

em i

a te

nta

r a

sub

traç

ão.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

b)

A t

en

tati

va d

e h

om

icíd

io c

om

re

vólv

er

des

carr

ega

do

.

c) A

ap

rese

nta

ção

ao

ban

co d

e c

heq

ue

par

a sa

car

det

erm

inad

o v

alo

r, s

e a

vít

ima

já d

ete

rmin

ara

a su

staç

ão d

o

pag

amen

to d

o c

he

qu

e fu

rtad

o.

d)

Qu

and

o o

age

nte

pre

ten

dia

fu

rtar

um

be

m q

ue

est

ava

pro

tegi

do

po

r ap

are

lho

de

ala

rme

qu

e to

rnav

a

abso

luta

me

nte

ine

fica

z o

mei

o e

mp

rega

do

par

a a

sub

traç

ão.

e)

Qu

and

o o

age

nte

de

u v

ene

no

à v

ítim

a, m

as a

qu

anti

dad

e n

ão f

oi s

ufi

cie

nte

par

a m

atá-

la.

Gab

arit

o:

1.

B

2.

B

3. E

GA

BA

RIT

O:

1.B

/ 2

.B /

3.E

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

III –

Lo

usa

s

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

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GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

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no

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

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GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

OA

B E

xte

nsi

vo S

em

anal

Ves

pe

rtin

o –

IX E

xam

e

Dir

eit

o P

enal

– P

rof.

Cri

stia

no

Ro

dri

gue

s

I. A

NO

TAÇ

ÃO

DE

AU

LA

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

ILO

GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

1.

CU

LPA

BIL

IDA

DE

1.1

. Im

pu

tab

ilid

ade

: é c

on

sid

erad

o in

imp

utá

vel q

uem

.

c)

Emb

riag

s ac

ide

nta

l co

mp

leta

a.

Emb

riag

s: s

ão a

s al

tera

çõe

s p

síq

uic

as,

pro

du

to d

e q

ual

qu

er

sub

stân

cia

en

torp

ece

nte

sej

a el

a

lícit

a o

u il

ícit

a, c

apaz

de

afa

star

o e

nte

nd

imen

to e

au

to d

ete

rmin

ação

do

age

nte

.

b.

Aci

de

nta

l: é

sin

ôn

imo

de

invo

lun

tári

a, o

u s

eja,

pro

du

to d

e u

m c

aso

fo

rtu

ito

ou

de

um

a fo

rça

mai

or

(co

ação

fís

ica

ou

mo

ral)

.

c.

Co

mp

leta

: é

aqu

ela

to

tal,

ple

na,

cap

az d

e a

fast

ar t

od

a a

pe

rcep

ção

de

auto

de

term

inaç

ão d

o

suje

ito

.

� A

rt. 2

8, II

, CP

.

“Te

ori

a d

a ac

tio

lib

era

in c

ausa

” –

a aç

ão é

livr

e n

a su

a ca

usa

P

ara

po

ssib

ilita

r q

ue

o a

gen

te r

esp

on

da

pe

lo c

rim

e q

uan

do

atu

a e

m e

stad

o d

e em

bri

agu

ez q

ue

fo

i vo

lun

tári

a (d

olo

sa o

u c

ulp

osa

) o

CP

ad

oto

u a

te

ori

a d

a ac

tio

lib

era

in

cau

sa a

trav

és d

a q

ual

de

ve s

e tr

ansf

erir

a a

nál

ise

da

situ

ação

fát

ica

(do

lo/c

ulp

a) e

da

imp

uta

bili

dad

e d

o a

gen

te p

ara

o m

om

en

to

pré

vio

em

qu

e h

á a

inge

stão

liv

re d

a d

roga

par

a q

ue

de

aco

rdo

co

m a

s ca

ract

erí

stic

as d

est

e m

om

en

to

pré

vio

o a

gen

te r

esp

on

de

po

r aq

uilo

qu

e re

aliz

ar s

ob

re e

feit

o d

e e

stad

o d

e e

mb

riag

uez

.

1.2

. Po

ten

cial

co

nh

eci

me

nto

da

ilic

itu

de

– a

rt. 2

1, C

P

Par

a q

ue

haj

a re

pro

vaçã

o, c

ulp

abili

dad

e e

cri

me

é p

reci

so q

ue

o a

gen

te c

on

he

ça o

u p

elo

me

no

s q

ue

ten

ha

a p

oss

ibili

dad

e d

e c

on

he

cer

o c

arát

er

ilíci

to,

pro

ibid

o e

co

ntr

ario

ao

ord

enam

en

to d

aqu

ilo q

ue

faz

. Lo

go s

e n

o c

aso

co

ncr

eto

qu

e o

age

nte

não

co

nh

ece

a i

licit

ud

e d

o q

ue

faz

e n

em a

po

ssib

ilid

ade

de

con

he

cer

afas

ta-s

e a

sua

culp

abili

dad

e d

o c

rim

e, n

ão s

e c

on

fun

de

co

m o

de

sco

nh

eci

men

to d

a le

i, q

ue

é in

esc

usá

vel e

n

ão p

od

erá

se

r al

ega

do

par

a af

asta

r a

rep

rova

ção

em

bo

ra m

uit

as v

eze

s o

s co

nce

ito

s co

inci

dem

e o

age

nte

n

ão r

esp

on

da

pe

lo c

rim

e p

ela

fal

ta d

e c

on

he

cim

ento

da

ilici

tud

e.

Ob

s.:

é

pro

du

to

do

ch

amad

o

“err

o

de

p

roib

ição

” (a

rt.

21

d

o

CP

) e

p

or

isso

es

se

err

o

terá

su

as

con

seq

üê

nci

as v

incu

lad

as à

cu

lpab

ilid

ade

po

den

do

afa

stá-

la s

e o

err

o f

or

inev

itáv

el f

alta

nd

o a

o a

gen

te a

me

smo

o p

ote

nci

al c

on

hec

ime

nto

da

ilici

tud

e. (

ex.

cri

me

am

bie

nta

l),

po

rém

est

e e

rro

po

de

rá r

ed

uzi

r a

culp

abili

dad

e d

imin

uin

do

pe

na

(me

no

s 1

/6 a

men

os

1/3

) q

uan

do

fo

r u

m e

rro

evi

táve

l, p

ois

o a

gen

te

po

ssu

irá

po

ten

cial

par

a co

nh

ece

r a

ilici

tud

e m

ante

nd

o-s

e a

sua

culp

abili

dad

e em

bo

ra e

sta

seja

men

or

do

q

ue

a d

e q

uem

não

est

a em

err

o.

O e

rro

de

pro

ibiç

ão n

ão a

fast

a a

nat

ure

za d

olo

sa d

o c

rim

e,

po

is o

do

lo é

e

lem

en

to d

o t

ipo

não

ten

do

qu

alq

ue

r re

laçã

o c

om

o ju

ízo

de

cu

lpab

ilid

ade.

1

.3. E

xigi

bili

dad

e d

e c

on

du

ta d

iver

sa –

art

. 22

, CP

P

ara

qu

e h

aja

rep

rova

ção

, cu

lpab

ilid

ade

e cr

ime

tem

qu

e s

er p

oss

ível

exi

gir

do

age

nte

um

co

mp

ort

ame

nto

d

ife

ren

te,

ou

sej

a, u

ma

con

du

ta d

ive

rsa

daq

uel

a p

or

ele

pra

tica

da

sen

do

qu

e h

á d

uas

hip

óte

ses

no

CP

d

ian

te d

a si

tuaç

ão c

on

cre

ta n

ão s

erá

po

ssív

el s

e e

xigi

r d

o a

gen

te u

m c

om

po

rtam

en

to d

ifer

en

te,

ou

se

ja,

hip

óte

ses

de

ine

xigi

bili

dad

e d

e c

on

du

ta d

ive

rsa

qu

e ir

ão a

fast

ar a

cu

lpab

ilid

ade

e o

pró

pri

o c

rim

e sã

o e

las:

C

ausa

s d

e e

scu

lpaç

ão (

art.

22

do

CP

).

a)

Co

ação

mo

ral i

rre

sist

ível

: O

corr

e q

uan

do

me

dia

nte

um

a vi

olê

nci

a o

u g

rave

am

eaça

o a

gen

te s

ofr

e u

ma

coaç

ão n

a su

a p

siq

ue

qu

e vi

cia

de

fo

rma

irre

sist

ível

a s

ua

libe

rdad

e d

e vo

nta

de

. N

est

e c

aso

não

é

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

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GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

exi

gíve

l del

e u

m c

om

po

rtam

en

to d

ife

ren

te r

esp

on

den

do

pe

lo c

rim

e ap

en

as o

au

tor

da

coaç

ão (

auto

ria

me

dia

ta).

O

bs.

: Já

a c

oaç

ão f

ísic

a ir

resi

stív

el é

aq

uel

a q

ue

inci

de

no

co

rpo

de

qu

em a

so

fre

, p

rod

uzi

nd

o u

m

mo

vim

ento

n

ão

esc

olh

ido

, in

volu

ntá

rio

e

, p

ort

anto

, te

nd

o

com

o

con

seq

üê

nci

a af

asta

r a

pró

pri

a co

nd

uta

e a

tip

icid

ade

do

fat

o,

real

izad

o p

or

qu

em

a s

ofr

e.

Re

spo

nd

e p

elo

cri

me

ap

en

as o

au

tor

da

ação

.

b)

Ob

ediê

nci

a h

ierá

rqu

ica:

Oco

rre

qu

and

o s

up

eri

or

hie

rárq

uic

o p

or

vín

culo

de

dir

eit

o p

úb

lico

um

a o

rde

m i

lega

l a

seu

su

bo

rdin

ado

qu

e p

or

não

sab

er

da

ilega

lidad

e d

est

a o

rdem

a c

um

pri

e,

po

rtan

to

resp

on

de

rá p

elo

cri

me

ape

nas

o a

uto

r d

a o

rde

m a

fast

and

o-s

e a

culp

abili

dad

e d

o s

ub

ord

inad

o.

Se a

o

rde

m f

or

man

ife

stam

en

te,

clar

ame

nte

ile

gal

é e

xigí

vel q

ue

o s

ub

ord

inad

o n

ão h

á cu

mp

ra e

, p

ort

anto

n

ão h

aver

á o

be

diê

nci

a h

ierá

rqu

ica

e am

bo

s re

spo

nd

erã

o p

elo

cri

me

.

2.

TEO

RIA

DO

ER

RO

N

oss

o

ord

enam

en

to

ado

tou

a

teo

ria

limit

ada

da

culp

abili

dad

e

par

a se

par

ar

os

erro

s e

sse

nci

ais

em

trê

s ca

tego

rias

: 2

.1. E

rro

de

tip

o i

ncr

imin

ado

r –

art.

20

, C

P:

é a

qu

ele

qu

e in

cid

e s

ob

re e

lem

en

tos

fáti

cos,

co

ncr

eto

s p

revi

sto

s e

m u

m t

ipo

qu

e c

ria,

qu

e d

efi

ne

um

cri

me.

2.2

. Err

o d

e ti

po

pe

rmis

sivo

– a

rt.

20

, §1

º, C

P:

é a

qu

ele

qu

e i

nci

de

sob

re e

lem

ento

s fá

tico

s, c

on

cre

tos

pre

vist

os

em u

ma

exc

lud

ente

de

ilici

tud

e (e

x.:

agre

ssão

na

legí

tim

a d

efes

a),

gera

nd

o a

s ch

amad

as

de

scri

min

ante

s p

uta

tiva

s (e

x.: l

egít

ima

de

fesa

pu

tati

va).

2.3

. Err

o d

e p

roib

ição

– a

rt.

21

, C

P:

oco

rre

qu

and

o o

age

nte

não

co

nh

ece

a i

licit

ud

e, o

u s

eja

, o

car

áter

p

roib

ido

daq

uilo

qu

e f

az.

Trat

a-se

de

um

err

o d

e v

alo

raçã

o q

uan

to a

o c

ert

o e

o e

rrad

o,

ten

do

po

r is

so,

suas

co

nse

ên

cias

sem

pre

liga

das

à c

ulp

abili

dad

e.

a)

Er

ro d

e t

ipo

pe

rmis

sivo

(ar

t. 2

0,

§1°

do

CP

): é

aq

uel

e q

ue

in

cid

e em

ele

me

nto

s p

rese

nte

s em

um

a e

xclu

de

nte

de

ilic

itu

de,

ou

sej

a, e

m u

m t

ipo

pe

nal

au

tori

zad

or,

pe

rmis

sivo

(e

x. a

gres

são

na

legi

tim

a d

efe

sa)

ten

do

co

mo

co

nse

qu

en

cia

às m

esm

as d

o e

rro

de

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o i

ncr

imin

ado

r, o

u s

eja,

afa

star

o d

olo

e a

cu

lpa

excl

uin

do

o c

rim

e e

isen

tan

do

de

pe

na

qu

and

o o

err

o f

or

inev

itáv

el o

u a

ind

a af

asta

r o

do

lo,

mas

p

un

ir a

fo

rma

culp

osa

do

cri

me

qu

and

o o

err

o f

or

evit

ável

. Es

te e

rro

nas

ce d

a si

tuaç

ão d

e l

egi

tim

a d

efe

sa p

uta

tiva

em

qu

e o

age

nte

err

a a

resp

eito

da

situ

ação

de

agr

ess

ão.

(ex.

agr

essã

o n

a le

giti

ma

de

fesa

qu

e g

era

a le

giti

ma

de

fesa

pu

tati

va)

In

evit

ável

/in

ven

cíve

l/e

scu

sáve

l (af

asta

o d

olo

/cu

lpa)

– f

ato

atí

pic

o

Erro

de

tip

o in

crim

inad

or

Ev

itáv

el/v

en

cíve

l /in

esc

usá

vel (

afas

ta o

do

lo)

– re

spo

nd

e p

or

culp

a se

ho

uve

r

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

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GO

MES

- M

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ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

In

evit

ável

/in

ven

cíve

l/e

scu

sáve

l (e

xclu

i o d

olo

/cu

lpa)

– is

en

to d

e p

en

a Er

ro d

e t

ipo

pe

rmis

sivo

Evit

ável

/ve

ncí

vel /

ines

cusá

vel (

exc

lui o

do

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– re

spo

nd

e p

or

“cu

lpa

imp

róp

ria”

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

RIS

TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

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GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

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no

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

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ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

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TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

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GO

MES

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

II. S

IMU

LAD

OS

1.

(FG

V -

201

1 -

OA

B -

Exa

me

de

Ord

em

Un

ific

ado

- 2

- P

rim

eir

a Fa

se)

Ap

olo

fo

i am

eaç

ado

de

mo

rte

po

r

Had

es,

co

nh

eci

do

mat

ado

r d

e a

lugu

el.

Te

nd

o t

ido

ciê

nci

a, p

or

fon

tes

segu

ras,

qu

e H

ade

s o

mat

aria

naq

uel

a

no

ite

e,

com

o i

ntu

ito

de

de

fen

de

r-se

, A

po

lo s

aiu

de

casa

co

m u

ma

faca

no

bo

lso

de

seu

cas

aco

. N

aqu

ela

no

ite

, ao

en

con

trar

Had

es

em

um

a ru

a va

zia

e es

cura

e,

ven

do

qu

e e

ste

co

loca

va a

mão

no

bo

lso

, A

po

lo

pre

cip

ita-

se e

, o

bje

tiva

nd

o i

mp

ed

ir o

ata

qu

e q

ue

im

agin

ava

imin

en

te,

esf

aqu

eia

Had

es,

pro

voca

nd

o-l

he

as

lesõ

es

corp

ora

is q

ue

des

ejav

a. T

od

avia

, ap

ós

o o

corr

ido

, o p

róp

rio

Had

es

con

tou

a A

po

lo q

ue

não

ia m

atá-

lo,

po

is h

avia

de

sist

ido

de

seu

in

ten

to e

, n

aqu

ela

no

ite

, fo

i ao

se

u e

nco

ntr

o j

ust

ame

nte

par

a d

ar-l

he

a n

otí

cia.

Ne

sse

sen

tid

o, é

co

rre

to a

firm

ar q

ue

a) h

avia

do

lo n

a co

nd

uta

de

Ap

olo

. b

) m

esm

o s

en

do

o e

rro

esc

usá

vel,

Ap

olo

não

é is

en

to d

e p

ena.

c)

Ap

olo

não

agi

u e

m le

gíti

ma

de

fesa

pu

tati

va.

d)

mes

mo

se

nd

o o

err

o in

escu

sáve

l, A

po

lo r

esp

on

de

a tí

tulo

de

do

lo.

2.

(FG

V -

20

10

- O

AB

- E

xam

e d

e O

rde

m U

nif

icad

o -

3 -

Pri

me

ira

Fase

) Jo

aqu

im,

de

sejo

so d

e t

irar

a v

ida

da

pró

pri

a m

ãe,

acab

a ca

usa

nd

o a

mo

rte

de

um

a ti

a (p

or

con

fun

di-

la c

om

aq

ue

la).

Ten

do

co

mo

re

ferê

nci

a a

situ

ação

aci

ma,

é c

orr

eto

afi

rmar

qu

e Jo

aqu

im in

corr

e e

m e

rro

a)

de

tip

o e

ssen

cial

esc

usá

vel

– i

ne

vitá

vel

– e

de

verá

re

spo

nd

er

pel

o c

rim

e d

e h

om

icíd

io s

em a

in

cid

ên

cia

da

agra

van

te r

elat

iva

ao c

rim

e p

rati

cad

o c

on

tra

asce

nd

en

te (

haj

a vi

sta

qu

e a

víti

ma,

de

fato

, n

ão e

ra a

su

a ge

nit

ora

).

b)

de

tip

o a

cid

enta

l n

a m

od

alid

ade

err

or

in p

ers

on

a e

dev

erá

re

spo

nd

er

pe

lo c

rim

e d

e h

om

icíd

io c

om

a

inci

dên

cia

da

agra

van

te r

elat

iva

ao c

rim

e p

rati

cad

o c

on

tra

asce

nd

en

te (

mes

mo

qu

e a

vít

ima

não

sej

a, d

e f

ato

, a

sua

gen

ito

ra).

c)

de

pro

ibiç

ão e

dev

erá

re

spo

nd

er

pel

o c

rim

e d

e h

om

icíd

io q

ual

ific

ado

pel

o f

ato

de

ter

ob

jeti

vad

o a

tin

gir

asce

nd

en

te (

pre

serv

a-se

o d

olo

, in

de

pe

nd

ente

da

iden

tid

ade

da

víti

ma)

. d

) d

e t

ipo

ess

en

cial

in

esc

usá

vel

– e

vitá

vel

–,

mas

não

de

verá

re

spo

nd

er

pel

o c

rim

e d

e h

om

icíd

io q

ual

ific

ado

, u

ma

vez

qu

e a

pe

sso

a at

ingi

da

não

era

a s

ua

asce

nd

en

te.

3. (

FGV

- 2

00

8 -

Se

nad

o F

ed

era

l – A

dvo

gad

o)

Ass

inal

e a

afi

rmat

iva

inco

rre

ta.

a) O

err

o d

e t

ipo

in

cid

e so

bre

os

elem

ento

s q

ue

in

tegr

am o

tip

o p

en

al,

abra

nge

nd

o q

ual

ific

ado

ras,

cau

sas

de

aum

en

to e

agr

avan

tes.

b

) O

err

o d

e ti

po

exc

lui o

do

lo, m

as o

co

mp

ort

amen

to p

od

e se

r p

un

ido

a t

ítu

lo c

ulp

oso

se

o e

rro

fo

r e

scu

sáve

l. c)

O e

rro

de

pro

ibiç

ão in

cid

e so

bre

a il

icit

ud

e d

o f

ato

, atu

and

o c

om

o c

ausa

exc

lud

ente

de

culp

abili

dad

e.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– I

X E

XA

ME

DIR

EITO

PEN

AL

- P

RO

F. C

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TIA

NO

RO

DR

IGU

ES

An

ota

do

po

r: D

AN

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GO

MES

- M

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ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

d)

No

cri

me

pu

tati

vo,

o a

gen

te c

rê e

star

co

me

ten

do

um

del

ito

e a

ge c

om

co

nsc

iên

cia

do

ilíc

ito

, m

as n

ão é

cr

ime;

no

err

o d

e p

roib

ição

o a

gen

te a

cre

dit

a q

ue

nad

a fa

z d

e i

lícit

o,

qu

and

o,

na

real

idad

e, t

rata

-se

de

um

d

elit

o.

e)

O e

rro

qu

anto

ao

s p

ress

up

ost

os

fáti

cos

de

um

a ca

usa

de

exc

lusã

o d

e ili

citu

de

, o

err

o q

uan

to à

exi

stê

nci

a d

e

um

a ca

usa

exc

lud

en

te d

e ili

citu

de

e o

err

o q

uan

to a

os

limit

es

de

um

a e

xclu

den

te d

e a

nti

juri

dic

idad

e s

ão

con

sid

era

do

s d

esc

rim

inan

tes

pu

tati

vos.

4

. (FG

V -

20

08

- T

J-M

S –

Ju

iz)

Ass

inal

e a

afi

rmat

iva

inco

rre

ta.

a) S

em

pre

qu

e o

age

nte

, p

or

ato

vo

lun

tári

o,

rep

arar

o d

ano

ou

re

stit

uir

a c

ois

a, a

nte

s d

o r

ece

bim

ento

da

de

nci

a o

u d

a q

uei

xa, a

pe

na

será

re

du

zid

a d

e u

m a

do

is t

erç

os.

b)

O e

rro

so

bre

ele

me

nto

co

nst

itu

tivo

do

tip

o l

ega

l d

e c

rim

e e

xclu

i o

do

lo,

mas

pe

rmit

e a

pu

niç

ão p

or

crim

e

culp

oso

, se

pre

vist

o e

m le

i.

c) N

ão s

e p

un

e a

ten

tati

va q

uan

do

, po

r in

efi

cáci

a ab

solu

ta d

o m

eio

ou

po

r ab

solu

ta im

pro

pri

ed

ade

do

ob

jeto

, é

imp

oss

ível

co

nsu

mar

-se

o c

rim

e.

d)

A o

mis

são

é p

en

alm

en

te r

ele

van

te q

uan

do

o o

mit

ente

dev

ia e

po

dia

agi

r p

ara

evi

tar

o r

esu

ltad

o,

sen

do

o

de

ver

de

agi

r d

escr

ito

no

dig

o P

en

al.

e)

Salv

o d

isp

osi

ção

em

co

ntr

ário

, p

un

e-se

a t

en

tati

va c

om

a p

en

a co

rre

spo

nd

en

te a

o c

rim

e c

on

sum

ado

,

dim

inu

ída

de

um

a d

ois

te

rço

s.

5.

José

dis

par

a ci

nco

tir

os

de

re

vólv

er

con

tra

Joaq

uim

, jo

vem

de

26

(vi

nte

e s

eis

) an

os

qu

e a

cab

ara

de

est

up

rar

sua

filh

a.

Co

ntu

do

, e

m d

eco

rrên

cia

de

um

pro

ble

ma

na

mir

a d

a a

rma,

Jo

sé e

rra

seu

alv

o,

vin

do

a

atin

gir

Ru

be

m,

sen

ho

r d

e 8

0 (

oit

en

ta)

ano

s, c

eifa

nd

o-l

he

a v

ida.

A e

sse

res

pe

ito

, é

co

rre

to a

firm

ar q

ue

Jo

resp

on

de

a) P

elo

ho

mic

ídio

de

Ru

bem

, agr

avad

o p

or

ser

a ví

tim

a m

aio

r d

e 6

0 (

sess

enta

) an

os.

b)

Po

r te

nta

tiva

de

ho

mic

ídio

pri

vile

giad

o d

e J

oaq

uim

e h

om

icíd

io c

ulp

oso

de

Ru

be

m,

agra

vad

o p

or

ser

a

víti

ma

mai

or

de

60

(se

sse

nta

) an

os.

c) A

pen

as p

or

ten

tati

va d

e h

om

icíd

io p

rivi

legi

ado

, um

a ve

z q

ue

oco

rre

u e

rro

qu

anto

à p

ess

oa.

d)

Ap

enas

po

r h

om

icíd

io p

rivi

legi

ado

co

nsu

mad

o, u

ma

vez

qu

e o

corr

eu e

rro

na

exe

cuçã

o.

Gab

arit

o:

1.

A;

2. B

; 3.

B;

4. A

; 5.

D

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

An

der

son

Mir

and

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

OA

B E

xte

nsi

vo S

em

anal

Ves

pe

rtin

o –

IX E

xam

e

Dir

eit

o P

enal

– P

rof.

Cri

stia

no

Ro

dri

gue

s

I. A

NO

TAÇ

ÃO

DE

AU

LA

1.

TEO

RIA

DO

ER

RO

(C

ON

TIN

UA

ÇÃ

O)

1.1

“A

be

rrat

io C

rim

inis

Trat

a-se

do

err

o q

uan

to a

o r

esu

ltad

o p

rod

uzi

do

, o

u s

eja

, o

age

nte

pre

ten

de

pra

tica

r u

m d

ano

ao

pat

rim

ôn

io e

acab

a ge

ran

do

um

a le

são

ou

mo

rte

de

um

a p

esso

a. N

est

e c

aso

, af

asta

-se

a t

en

tati

va d

o c

rim

e d

e d

ano

do

loso

(art

. 16

3 d

o C

P)

imp

uta

nd

o-s

e ao

age

nte

ap

en

as o

res

ult

ado

cau

sad

o a

tít

ulo

de

culp

a, p

od

en

do

se

r o

art

. 1

21

(ho

mic

ídio

) o

u a

rt. 1

29

(le

são

co

rpo

ral)

.

Ob

s.:

se o

age

nte

do

losa

me

nte

vis

a at

ingi

r (a

rt.

121

ou

art

. 1

29

), m

as e

rra

e a

tin

ge c

ois

a ge

ran

do

dan

o p

or

culp

a, n

ão é

po

ssív

el a

plic

ar a

re

gra

do

art

. 7

4 (

“ab

err

atio

cri

min

is”)

, p

ois

o r

esu

ltad

o c

ausa

do

(d

ano

) n

ão t

em

pre

visã

o c

ulp

osa

. Lo

go, o

age

nte

res

po

nd

e p

ela

ten

tati

va d

o c

rim

e d

olo

so p

rati

cad

o.

Ass

im, d

uas

sit

uaç

õe

s p

od

em o

corr

er:

1ª)

O a

gen

te q

ue

r le

sio

nar

um

a co

isa,

ou

sej

a, p

rod

uzi

r d

ano

(ar

t. 1

63

). P

oré

m,

ele

aca

ba

atin

gin

do

pes

soa

,

qu

e p

od

e s

er

a co

nd

uta

do

art

. 1

21

ou

a d

o a

rt.

129

. Em

rel

ação

ao

dan

o,

tem

os

um

a te

nta

tiva

, p

ois

ne

sse

inte

nto

ele

err

a. Q

uan

to à

pes

soa

ele

pro

du

z u

m h

om

icíd

io c

ulp

oso

ou

um

a le

são

cu

lpo

sa. N

esse

cas

o, o

art

. 74

de

term

ina

qu

e s

e ig

no

re a

te

nta

tiva

de

dan

o e

qu

e o

age

nte

res

po

nd

a p

elo

res

ult

ado

cu

lpo

so p

rod

uzi

do

.

2ª)

Se

o a

gen

te q

ue

r at

ingi

r u

ma

pe

sso

a, o

u s

eja,

tem

os

o a

rt.

121

ou

art

. 12

9 p

or

do

lo. Q

uan

do

o a

gen

te e

rra,

ten

tati

va.

Po

rém

, o

age

nte

ati

nge

co

isa

gera

nd

o u

m d

ano

. Es

se d

ano

é p

rod

uto

de

cu

lpa.

Co

mo

dan

o

culp

oso

não

é c

rim

e, s

ob

ra o

do

lo d

e m

atar

ou

lesi

on

ar n

a fo

rma

ten

tad

a, p

ois

o a

gen

te n

ão a

tin

giu

o r

esu

ltad

o

qu

e q

ue

ria.

Ele

irá

re

spo

nd

er p

or

ten

tati

va d

e l

esão

co

rpo

ral

ou

ten

tati

va d

e h

om

icíd

io.

Nes

se c

aso

, n

ão s

e

aplic

a a

regr

a d

o a

rt. 7

4 d

o C

P.

2.

CO

NC

UR

SO D

E P

ESSO

AS

OU

CO

NC

UR

SO D

E A

GEN

TES

Oco

rre

qu

and

o d

ois

ou

mai

s ag

ente

s, m

ed

ian

te a

cord

o d

e v

on

tad

es

(lia

me

sub

jeti

vo),

co

nco

rre

m p

ara

a p

ráti

ca

de

um

cri

me

atr

avé

s d

a co

auto

ria

ou

da

par

tici

paç

ão.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

An

der

son

Mir

and

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

O C

P,

no

art

. 2

9,

ado

tou

a t

eo

ria

mo

nis

ta p

ela

qu

al a

uto

res,

co

auto

res

e p

artí

cip

es

resp

on

de

m p

or

um

mes

mo

crim

e, s

en

do

qu

e e

sta

teo

ria

foi

tem

pe

rad

a (r

elat

iviz

ada)

, já

qu

e c

ada

um

re

spo

nd

e n

a m

ed

ida

da

sua

culp

abili

dad

e.

Ob

s.:

o c

rim

e d

e ab

ort

o p

od

e g

erar

um

a ex

ceçã

o à

te

ori

a m

on

ista

, p

ois

hav

en

do

um

a co

auto

ria

en

tre

a

gest

ante

e d

ete

rmin

ado

su

jeit

o q

ue

nel

a re

aliz

e o

ab

ort

o c

om

o s

eu

co

nse

nti

me

nto

, se

rão

im

pu

tad

os

crim

es

div

erso

s p

ara

os

coau

tore

s. A

ge

stan

te r

esp

on

de

po

r au

to a

bo

rto

(ar

t. 1

24

do

CP

) e

se

u c

oau

tor

resp

on

de

pel

o

crim

e d

e a

bo

rto

co

m o

co

nse

nti

me

nto

da

gest

ante

(ar

t. 1

26 d

o C

P).

2.1

Au

tori

a

Cri

téri

os

del

imit

ado

res:

a)

Re

stri

tivo

: au

tor

será

to

do

aq

ue

le q

ue

re

aliz

ar n

úcl

eo

do

tip

o p

en

al,

sen

do

qu

e t

od

o a

qu

ele

qu

e

cola

bo

ra d

e o

utr

a fo

rma

par

a o

cri

me

ser

á re

con

he

cid

o c

om

o p

artí

cip

e;

b)

Do

mín

io f

inal

do

fat

o:

é u

m c

rité

rio

qu

e s

urg

iu c

om

o f

inal

ism

o.

Par

a e

ste

cri

téri

o,

auto

r se

rá a

qu

ele

qu

e p

oss

ui

o c

on

tro

le d

a si

tuaç

ão,

o d

om

ínio

so

bre

os

fato

s in

dep

en

de

nte

me

nte

da

prá

tica

do

ve

rbo

cle

o d

o t

ipo

, po

de

nd

o m

od

ific

ar o

u m

esm

o im

ped

ir a

oco

rrê

nci

a d

o r

esu

ltad

o.

Esp

éci

es d

e a

uto

ria:

a)

Dir

eta:

oco

rre

qu

and

o o

age

nte

est

á d

ire

tam

ente

vin

cula

do

ao

cri

me,

po

ssu

ind

o d

om

ínio

fin

al d

o f

ato

,

po

den

do

se

dar

de

du

as f

orm

as,

com

o a

uto

r e

xecu

tor

(aq

ue

le q

ue

pra

tica

o v

erb

o)

e a

uto

r in

tele

ctu

al

(qu

em

, do

min

and

o o

s fa

tos,

pla

nej

a, e

lab

ora

a p

ráti

ca d

o c

rim

e);

b)

Au

tori

a in

dir

eta

ou

me

dia

ta:

oco

rre

qu

and

o d

eter

min

ado

age

nte

qu

e p

oss

ui

o d

om

ínio

do

fat

o s

e

uti

liza

de

um

te

rcei

ro q

ue

não

po

ssu

i do

mín

io d

os

fato

s, p

ara

real

izar

a c

on

du

ta.

Ne

ste

cas

o, s

om

en

te

o a

uto

r m

edia

to, a

uto

r “p

or

de

trás

”, q

ue

do

min

a o

s fa

tos,

re

spo

nd

erá

pel

os

ato

s p

rati

cad

os

po

r aq

uel

e

qu

e é

me

ro e

xecu

tor

da

ação

. Exe

mp

los:

- C

oaç

ão m

ora

l irr

esis

tíve

l, o

be

diê

nci

a h

ierá

rqu

ica

(am

bo

s n

o a

rt. 2

2 d

o C

P).

- Er

ro d

eter

min

ado

po

r te

rcei

ro:

qu

alq

ue

r p

esso

a q

ue

lev

e o

utr

em

a e

rrar

so

bre

o q

ue

faz

. A

pe

nas

o

terc

eiro

qu

e d

ete

rmin

ou

o e

rro

é q

ue

re

spo

nd

e p

elo

err

o (

art.

20

, § 2

º, d

o C

P).

- U

tiliz

ação

de

agen

te in

imp

utá

vel.

c)

Co

auto

ria:

oco

rre

qu

and

o d

ois

ou

mai

s ag

en

tes,

to

do

s co

m d

om

ínio

do

fat

o e

, m

ed

ian

te a

cord

o d

e

von

tad

e, c

on

corr

em p

ara

a p

ráti

ca d

e u

m c

rim

e.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

An

der

son

Mir

and

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

c.1

) Fo

rmas

de

co

auto

ria;

- D

ivis

ão

de

tare

fas:

o

corr

e

qu

and

o

cad

a u

m

do

s au

tore

s p

oss

ui

um

a fu

nçã

o

ess

enci

al

par

a a

em

pre

itad

a, e

stan

do

lig

ado

s p

or

um

aco

rdo

de

vo

nta

de

s e,

po

r is

so,

tod

os

com

do

mín

io d

o f

ato

(do

mín

io f

un

cio

nal

do

fat

o);

- Q

uan

do

cad

a u

m d

os

age

nte

s, m

ed

ian

te o

aco

rdo

de

vo

nta

des

e,

po

ssu

ind

o o

do

mín

io d

o f

ato

,

exe

cuta

a c

on

du

ta t

ípic

a p

esso

alm

en

te

d)

Au

tori

a co

late

ral:

o

corr

e q

uan

do

d

ois

o

u

mai

s ag

en

tes,

u

m

sem

sa

ber

d

o

ou

tro

, at

uam

sim

ult

ane

amen

te c

om

o f

im d

e g

era

r d

ete

rmin

ado

cri

me,

se

nd

o q

ue

ne

ste

cas

o c

om

o n

ão h

á o

aco

rdo

de

vo

nta

de

s, n

ão h

á co

auto

ria

e n

ão s

e ap

lica

a te

ori

a m

on

ista

. P

or

isso

, ca

da

um

re

spo

nd

erá

ape

nas

po

r aq

uilo

qu

e t

ive

r fe

ito

(n

o h

om

icíd

io,

um

po

r h

om

icíd

io c

on

sum

ado

e o

ou

tro

po

r h

om

icíd

io

ten

tad

o).

A q

ue

r m

atar

C; B

qu

er

mat

ar C

. O t

iro

de

A c

ausa

a m

ort

e d

e C

e o

tir

o d

e B

ap

en

as le

sio

na

C.

A r

esp

on

de

po

r h

om

icíd

io c

on

sum

ado

e B

po

r h

om

icíd

io t

en

tad

o.

Au

tori

a co

late

ral

ince

rta:

oco

rre

qu

and

o,

em

sit

uaç

ão d

e a

uto

ria

cola

tera

l (s

em a

cord

o d

e v

on

tad

es)

,

não

é p

oss

ível

ide

nti

fica

r q

ual

do

s ag

en

tes

efe

tiva

men

te g

ero

u o

re

sult

ado

. Ne

ste

cas

o, a

mb

os

de

verã

o

resp

on

de

r p

ela

te

nta

tiva

do

cri

me.

Ex.

: q

uan

do

não

se

po

de

diz

er

qu

al c

on

du

ta f

oi

a ca

usa

do

ra d

o

resu

ltad

o,

isto

é,

qu

and

o n

ão s

e sa

be

se

fo

i a c

on

du

ta d

e A

ou

a c

on

du

ta d

e B

qu

e m

ato

u C

, e

tam

bém

não

aco

rdo

de

vo

nta

des

en

tre

A e

B, o

s d

ois

re

spo

nd

em

po

r te

nta

tiva

de

ho

mic

ídio

.

2.2

Par

tici

paç

ão

Par

tici

paç

ão é

a c

ola

bo

raçã

o d

olo

sa n

o f

ato

pri

nci

pal

do

au

tor,

sem

o d

om

ínio

fin

al d

o f

ato

e,

po

r is

so,

de

form

a ac

essó

ria.

Teo

rias

da

Ace

sso

rie

dad

e: n

oss

o o

rde

nam

en

to a

do

tou

a t

eo

ria

da

ace

sso

rie

dad

e l

imit

ada

pel

a q

ual

exi

ge-s

e

qu

e a

co

nd

uta

pri

nci

pal

do

au

tor

seja

típ

ica

e ilí

cita

par

a q

ue

o p

artí

cip

e p

oss

a re

spo

nd

er

pe

lo c

rim

e. H

á o

utr

as

teo

rias

não

ad

ota

das

maj

ori

tari

ame

nte

, co

mo

po

r e

xem

plo

, a

teo

ria

da

ace

sso

rie

dad

e m

ínim

a (f

ato

pri

nci

pal

típ

ico

), a

cess

ori

edad

e ex

trem

ada

(fat

o p

rin

cip

al t

ípic

o,

ilíci

to e

cu

lpáv

el)

e,

ain

da,

hip

er

ace

sso

rie

dad

e (

fato

pri

nci

pal

típ

ico

, ilíc

ito

, cu

lpáv

el e

pu

nív

el).

Form

as d

e P

arti

cip

ação

:

a)

Ind

uzi

men

to:

é fo

rma

de

par

tici

paç

ão m

ora

l ca

ract

eri

zad

a p

or

cria

r a

von

tad

e d

e co

me

ter

o c

rim

e n

a

cab

eça

do

au

tor.

No

utr

as p

alav

ras,

faz

er

surg

ir a

idei

a.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

An

der

son

Mir

and

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

b)

Inst

igaç

ão: é

am

plia

r u

ma

von

tad

e d

e c

om

ete

r o

cri

me

qu

e já

exi

ste

na

cab

eça

do

au

tor.

Po

pu

larm

en

te:

“bo

tar

pilh

a”.

c)

Au

xílio

ou

cu

mp

licid

ade

: p

od

e s

e d

ar d

e d

uas

fo

rmas

: au

xílio

mat

eri

al (

inst

rum

ento

s, m

eio

s e

mo

do

s d

e

exe

cuçã

o)

ou

, ain

da,

au

xílio

mo

ral (

dic

as, c

on

selh

os,

qu

e fa

cilit

em o

cri

me

).

Par

tici

paç

ão d

e m

eno

r im

po

rtân

cia:

o ju

iz p

od

erá

red

uzi

r a

pe

na

de

1/6

a 1

/3 q

uan

do

a p

arti

cip

ação

fo

r

con

sid

era

da

de

pe

qu

ena

rele

vân

cia

par

a em

pre

itad

a cr

imin

osa

. Não

é a

plic

ável

par

a co

auto

ria.

Ob

s. G

eral

: co

op

era

ção

do

losa

me

nte

dis

tin

ta:

oco

rre

qu

and

o,

em

hip

óte

se d

e co

auto

ria

ou

de

par

tici

paç

ão,

um

de

svio

na

con

du

ta d

o a

uto

r q

ue

aca

ba

pra

tica

nd

o c

rim

e m

ais

grav

e d

o q

ue

aq

uel

e p

ara

o q

ual

o c

oau

tor

ou

par

tíci

pe

qu

is c

on

trib

uir

. Ne

ste

cas

o, o

par

tici

pan

te r

esp

on

de

ap

enas

pel

o c

rim

e p

ara

o q

ual

qu

is c

ola

bo

rar

e

o a

uto

r re

spo

nd

e p

or

aqu

ilo q

ue

fe

z.

Se o

re

sult

ado

mai

s gr

ave,

pro

du

to d

a co

nd

uta

do

au

tor,

era

pre

visí

vel,

o p

arti

cip

ante

co

nti

nu

a re

spo

nd

end

o

ape

nas

pel

o c

rim

e p

ara

o q

ual

qu

is c

ola

bo

rar,

mas

su

a p

en

a se

rá a

um

en

tad

a d

e at

é ½

(C

P, a

rt. 2

9, §

2º)

.

Div

ergê

nci

as:

1)

Cab

e c

oau

tori

a em

cri

me

culp

oso

? P

ara

mai

ori

a d

a d

ou

trin

a, é

po

ssív

el s

im,

já q

ue

o a

cord

o d

e

von

tad

es p

reci

sa s

er

ape

nas

par

a a

prá

tica

de

um

ato

e n

ão n

ece

ssar

iam

en

te p

ara

prá

tica

de

um

cri

me.

Logo

, se

de

sse

ato

co

nju

nto

su

rge

res

ult

ado

típ

ico

cu

lpo

so p

ela

fal

ta d

e c

uid

ado

, h

ave

rá c

oau

tori

a n

o

crim

e c

ulp

oso

. Ex

.: d

ois

pe

dre

iro

s p

ega

m u

ma

táb

ua

par

a ti

rá-l

a d

o c

om

inh

o e

a a

tira

m d

e ci

ma

da

ob

ra, a

cert

and

o c

ulp

osa

men

te p

ess

oa

qu

e p

assa

va p

ela

rua,

qu

e v

em a

ób

ito

.

2)

Cab

e p

arti

cip

ação

em

cri

me

cu

lpo

so?

Par

a m

aio

ria

da

do

utr

ina

não

, p

ois

no

s cr

ime

s cu

lpo

sos

não

se

uti

liza

o c

rité

rio

do

do

mín

io f

inal

do

fat

o e

to

do

aq

ue

le q

ue

co

ntr

ibu

a d

e q

ual

qu

er

form

a at

ravé

s d

e

falt

a d

e

cuid

ado

p

ara

qu

e o

corr

a o

re

sult

ado

, re

spo

nd

e co

mo

au

tor

do

cr

ime

cu

lpo

so.

Logo

, a

par

tici

paç

ão s

erá

som

ente

do

losa

em

cri

me

do

loso

.

3.

CO

NC

UR

SO D

E C

RIM

ES

Co

ncu

rso

de

cri

me

s o

corr

e q

uan

do

o a

gen

te,

atra

vés

de

um

a o

u m

ais

con

du

tas,

re

aliz

a vá

rio

s cr

ime

s, id

ên

tico

s

ou

não

, se

nd

o q

ue,

de

aco

rdo

co

m a

esp

écie

de

co

ncu

rso

de

cri

me

s ir

á se

est

ipu

lar

a fo

rma

de

ap

licaç

ão d

a

pe

na.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

An

der

son

Mir

and

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

III.

LO

USA

II. S

IMU

LAD

OS

1.

FGV

- 2

01

0 -

OA

B -

Exa

me

de

Ord

em

Un

ific

ado

- 3

- P

rim

eira

Fas

e (

Fev/

201

1).

To

más

dec

ide

mat

ar s

eu p

ai,

Joaq

uim

. Sa

ben

do

da

inte

nçã

o d

e T

om

ás d

e e

xecu

tar

o g

en

ito

r, P

ed

ro o

fere

ce,

grac

iosa

me

nte

, ca

ron

a ao

age

nte

até

o lo

cal e

m q

ue

oco

rre

o c

rim

e. A

ess

e re

spe

ito

, é c

orr

eto

afi

rmar

qu

e P

edro

é

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

An

der

son

Mir

and

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

a) c

oau

tor

do

del

ito

, re

spo

nd

end

o p

or

ho

mic

ídio

agr

avad

o p

or

hav

er

sid

o p

rati

cad

o c

on

tra

asce

nd

en

te.

b)

par

tíci

pe

do

del

ito

, res

po

nd

en

do

po

r h

om

icíd

io a

grav

ado

po

r h

ave

r si

do

pra

tica

do

co

ntr

a as

cen

de

nte

.

c) c

oau

tor

do

del

ito

, res

po

nd

end

o p

or

ho

mic

ídio

sem

a in

cid

ênci

a d

a ag

rava

nte

.

d)

par

tíci

pe

do

del

ito

, res

po

nd

en

do

po

r h

om

icíd

io s

em a

inci

nci

a d

a ag

rava

nte

.

2.

Ind

ivíd

uo

s q

ue

são

alc

ança

do

s p

ela

lei

pe

nal

, n

ão p

orq

ue

ten

ham

pra

tica

do

um

a co

nd

uta

aju

stáv

el

a u

ma

figu

ra

del

itiv

a,

mas

p

orq

ue

, e

xecu

tan

do

at

os

sem

co

no

taçã

o

típ

ica,

co

ntr

ibu

íram

, o

bje

tiva

me

nte

e

sub

jeti

vam

en

te, p

ara

a aç

ão c

rim

ino

sa d

e o

utr

em

a)

não

são

pu

nid

os

po

r at

ipic

idad

e d

a co

nd

uta

.

b)

são

co

auto

res

e in

cid

em n

a m

esm

a p

ena

cab

ível

ao

au

tor

do

cri

me

.

c)

são

co

nco

rre

nte

s d

e m

eno

r im

po

rtân

cia

e tê

m a

pen

a d

imin

uíd

a d

e u

m s

exto

a u

m t

erç

o.

d)

são

co

nsi

de

rad

os

par

tíci

pe

s e

inci

de

m n

as p

en

as c

om

inad

as a

o c

rim

e, n

a m

edid

a d

e s

ua

culp

abili

dad

e.

e)

po

dem

se

r co

auto

res

ou

par

tíci

pe

s e

a p

ena,

em

qu

alq

ue

r ca

so, é

dim

inu

ída

de

um

te

rço

.

3. À

luz

do

en

ten

dim

en

to d

os

trib

un

ais

sup

eri

ore

s ac

erc

a d

o c

on

curs

o d

e p

ess

oas

, ass

inal

e a

op

ção

co

rre

ta.

a)

Ad

mit

e-se

a

par

tici

paç

ão

no

s ti

po

s cu

lpo

sos

ante

a

exis

tên

cia

de

ncu

lo

psi

coló

gico

n

a co

op

era

ção

con

scie

nte

de

algu

ém n

a co

nd

uta

cu

lpo

sa d

e o

utr

em

.

b)

De

aco

rdo

co

m a

te

ori

a m

on

ista

, hav

en

do

plu

ralid

ade

de

age

nte

s e

co

nve

rgê

nci

a d

e v

on

tad

es p

ara

a p

ráti

ca

da

me

sma

infr

ação

pe

nal

, é

po

ssív

el o

re

con

he

cim

en

to d

e q

ue

um

age

nte

ter

ia p

rati

cad

o o

de

lito

na

form

a

ten

tad

a e

o o

utr

o, n

a fo

rma

con

sum

ada.

c) O

age

nte

qu

e, p

revi

amen

te, n

a d

ivis

ão d

e t

rab

alh

o d

e in

ten

to c

rim

ino

so, t

enh

a o

do

mín

io f

un

cio

nal

do

fat

o e

fuja

do

loca

l do

cri

me

é co

nsi

de

rad

o p

artí

cip

e.

d)

A p

arti

cip

ação

de

so

me

no

s co

rre

spo

nd

e à

mer

a p

arti

cip

ação

me

no

s im

po

rtan

te,

um

a ve

z q

ue

, em

bo

ra

de

ntr

o d

a re

laçã

o d

e ca

usa

lidad

e, é

pra

tica

me

nte

dis

pen

sáve

l.

e)

Não

ob

riga

tori

edad

e d

e r

edu

ção

de

pe

na

par

a o

par

tíci

pe

, em

rel

ação

à p

en

a d

o a

uto

r, c

on

sid

era

da

a

par

tici

paç

ão e

m s

i me

sma,

co

mo

fo

rma

de

con

corr

ên

cia

dif

eren

te d

a au

tori

a.

GA

BA

RIT

O:

1.

D;

2.

D;

3.

E.

OA

B IN

TEN

SIV

O F

INA

L D

E SE

MA

NA

– IX

EX

AM

E D

IREI

TO

PEN

AL

- P

RO

F. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: N

ath

alia

Fid

elle

s -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

OA

B E

xten

sivo

Se

man

al –

IX E

xam

e D

ire

ito

Pen

al –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

I. A

NO

TAÇ

ÃO

DE

AU

LA

ES

PÉC

IES

DE

CO

NC

UR

SO D

E C

RIM

ES

1.

Co

ncu

rso

mat

eri

al (

art.

69

, C

P)

– o

corr

e q

uan

do

o a

gen

te r

eal

iza

do

is o

u m

ais

crim

es

idê

nti

cos

ou

d

ife

ren

tes

(ho

mo

gên

eo

ou

he

tero

gên

eo

), a

trav

és d

e v

ária

s co

nd

uta

s, i

nd

ep

end

en

tem

en

te d

e q

ual

qu

er

ou

tro

re

qu

isit

o.

Ap

lica-

se a

pen

a d

e c

ada

um

do

s cr

ime

s se

par

adam

ente

, so

man

do

-as

atra

vés

do

sis

tem

a d

o c

úm

ulo

m

ate

rial

. O

bs.

: se

os

crim

es

pra

tica

do

s ti

vere

m p

en

as d

e r

eclu

são

e d

ete

nçã

o,

inic

ia-s

e a

exe

cuçã

o p

ela

recl

usã

o, p

oss

ibili

tan

do

ass

im o

iníc

io d

o c

um

pri

men

to d

e p

en

a n

o r

egi

me

fec

had

o.

2.

Co

ncu

rso

fo

rmal

(ar

t. 7

0,

CP

) –

oco

rre

qu

and

o o

age

nte

rea

liza

vári

os

crim

es,

id

ên

tico

s o

u n

ão,

atra

vés

de

um

a só

co

nd

uta

, sen

do

qu

e o

co

ncu

rso

fo

rmal

div

ide-

se e

m d

uas

esp

éci

es:

a)

co

ncu

rso

fo

rmal

pe

rfe

ito

ou

pró

pri

o (

par

te d

o a

rtig

o)

– o

corr

e q

uan

do

atr

avés

da

sua

ún

ica

con

du

ta o

age

nte

po

ssu

i u

m s

ó o

bje

tivo

, u

nid

ade

de

de

sígn

io q

ue

po

de

oco

rre

r at

ravé

s d

o d

olo

(q

ue

rer

1 s

ó

crim

e) o

u d

a cu

lpa

(agi

r co

m 1

imp

rud

ên

cia)

, ge

ran

do

os

vári

os

resu

ltad

os.

Ap

lica-

se a

pe

na

de

1 s

ó c

rim

e, q

ual

se

ja, o

mai

s gr

ave

, au

me

nta

da

de

1/6

a m

etad

e e

m f

ace

do

s d

emai

s re

sult

ado

s;

b)

con

curs

o f

orm

al i

mp

erf

eit

o o

u i

mp

róp

rio

(2

ª p

arte

do

art

igo

) –

oco

rre

qu

and

o,

atra

vés

da

sua

ún

ica

con

du

ta,

o a

gen

te q

uer

pro

du

zir

os

vári

os

resu

ltad

os,

ou

se

ja,

po

ssu

i vá

rio

s d

olo

s (d

esí

gnio

s au

tôn

om

os

plu

ralid

ade

de

des

ígn

ios)

. N

este

cas

o,

em f

ace

do

s d

olo

s in

de

pe

nd

en

tes,

ap

lica-

se a

pe

na

de

cad

a u

m d

os

crim

es,

sep

arad

ame

nte

, so

man

do

-as

(sis

tem

a d

o

cúm

ulo

m

ater

ial,

d

a m

esm

a fo

rma

qu

e

no

co

ncu

rso

m

ater

ial)

. O

bs .

: d

e a

cord

o c

om

o a

rt.

70

, p

arág

rafo

ún

ico

, C

P, a

plic

and

o-s

e o

au

me

nto

de

pe

na

do

co

ncu

rso

fo

rmal

p

erf

eito

e t

amb

ém d

o c

rim

e c

on

tin

uad

o,

a p

en

a ja

mai

s p

od

erá

ult

rap

assa

r o

eq

uiv

ale

nte

à s

om

a d

as p

en

as

aplic

adas

de

fo

rma

ind

ep

end

ente

. Lo

go, n

est

e c

aso

dev

e-se

op

tar

pe

lo c

on

curs

o m

ate

rial

be

néf

ico

. C

RIM

E C

ON

TIN

UA

DO

– t

rata

-se

de

um

a fi

cção

ju

ríd

ica

cria

da

par

a af

asta

r a

aplic

ação

das

reg

ras

do

co

ncu

rso

mat

eri

al q

uan

do

o a

gen

te r

ealiz

ar v

ário

s cr

ime

s, s

en

do

to

do

s o

s cr

ime

s d

e m

esm

a es

péc

ie (

mes

mo

ar

tigo

– S

TF),

de

sde

qu

e re

aliz

e e

stas

co

nd

uta

s em

cir

cun

stân

cias

de

tem

po

, lu

gar

e m

od

o d

e e

xecu

ção

se

mel

han

tes.

Ap

lica-

se a

pe

na

de

1 s

ó c

rim

e (a

o m

ais

grav

e),

au

me

nta

da

de

1/6

a 2

/3.

Cri

me

co

nti

nu

ado

esp

ecí

fico

– o

corr

e q

uan

do

, e

m h

ipó

tese

de

crim

e c

on

tin

uad

o,

aplic

a-se

a p

en

a au

me

nta

da

de

até

o t

rip

lo q

uan

do

alé

m d

os

req

uis

ito

s b

ásic

os

do

cri

me

co

nti

nu

ado

co

mu

m h

ou

ver

vio

lên

cia

ou

gra

ve a

me

aça

à p

ess

oa

e p

lura

lidad

e d

e v

ítim

as.

Ob

s .:

de

aco

rdo

co

m o

STF

, o

lap

so d

e t

em

po

máx

imo

en

tre

con

du

tas

par

a q

ue

se

car

acte

rize

o c

rim

e co

nti

nu

ado

ser

á d

e 3

0 d

ias,

e a

cim

a d

isso

uti

liza-

se o

co

ncu

rso

mat

eri

al.

Ob

s.:

a sú

mu

la 6

05 d

o S

TF q

ue

ved

a a

aplic

ação

do

cri

me

co

nti

nu

ado

par

a cr

imes

co

ntr

a a

vid

a p

erd

eu

a

aplic

ação

, se

nd

o p

len

amen

te p

oss

ível

uti

lizar

as

regr

as d

o c

rim

e c

on

tin

uad

o (

esp

ecí

fico

) p

ara

ho

mic

ídio

e

de

mai

s cr

ime

s co

ntr

a a

vid

a.

D

AS

PEN

AS

Pe

na

é a

san

ção

pe

nal

pro

du

to d

a p

ráti

ca d

e u

m c

rim

e,

aplic

ada

atra

vés

de

um

pro

cess

o p

en

al e

p

oss

uin

do

de

aco

rdo

co

m a

teo

ria

eclé

tica

as

segu

inte

s fu

nçõ

es,

ret

rib

uiç

ão,

pre

ven

ção

ge

ral

e p

reve

nçã

o

esp

eci

al.

Div

ide-

se

em

3 e

spé

cie

s:

pri

vati

va

de

libe

rdad

e

(pri

são

, p

riva

ção

d

e

libe

rdad

e

de

lo

com

oçã

o);

re

stri

tiva

de

dir

eito

s; p

en

a d

e m

ult

a (é

a s

ançã

o p

ecu

niá

ria,

pro

du

to d

e c

rim

e):

OA

B IN

TEN

SIV

O F

INA

L D

E SE

MA

NA

– IX

EX

AM

E D

IREI

TO

PEN

AL

- P

RO

F. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: N

ath

alia

Fid

elle

s -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

1)

Pri

vati

va d

e li

be

rdad

e N

oss

o o

rde

nam

en

to a

do

tou

o s

iste

ma

pro

gres

sivo

de

cum

pri

me

nto

de

pe

na

pel

o q

ual

o in

div

ídu

o p

assa

p

or

regi

mes

cad

a ve

z m

en

os

rigo

roso

s (f

ech

ado

, se

mia

be

rto

e a

ber

to)

de

cum

pri

me

nto

de

pe

na,

pro

gred

ind

o

de

aco

rdo

co

m o

se

u m

éri

to p

ess

oal

e c

um

pri

nd

o n

o m

ínim

o 1

/6 d

a p

en

a n

o r

egi

me

em

qu

e s

e e

nco

ntr

a.

Em c

rim

es h

ed

ion

do

s o

re

gim

e,

apó

s a

Lei 1

1.4

64

/07

, p

asso

u a

ser

o in

icia

lme

nte

fe

chad

o,

adm

itin

do

-se

a p

rogr

ess

ão, p

oré

m c

om

par

âme

tro

s m

ais

seve

ros

do

qu

e a

re

gra

gera

l (1

/6),

do

qu

e o

s d

os

crim

es

he

dio

nd

os

2/5

ou

ain

da

3/5

par

a re

inci

den

tes.

D

e ac

ord

o

com

a

súm

ula

7

15

, se

a

pe

na

aplic

ada

for

sup

eri

or

ao l

imit

e m

áxim

o d

e 3

0

ano

s d

e

cum

pri

men

to a

do

tad

o n

o B

rasi

l (ar

t. 7

5, C

P),

est

e v

alo

r to

tal s

erá

uti

lizad

o p

ara

efe

ito

de

pro

gre

ssão

de

reg

ime

(1/6

, 2

/5 o

u 3

/5)

e d

e liv

ram

ento

co

nd

icio

nal

(1

/3,

1/2

e 2

/3).

Não

ter

á d

irei

to a

o l

ivra

men

to c

on

dic

ion

al o

re

inci

den

te e

m c

rim

e h

ed

ion

do

. Em

cri

mes

co

ntr

a a

adm

inis

traç

ão p

úb

lica

é r

eq

uis

ito

par

a a

pro

gre

ssão

de

re

gim

e q

ue

sej

a fe

ita

a re

par

ação

do

dan

o o

u r

est

itu

ição

da

cois

a (a

rt. 3

3, §

4º,

CP

) A

dm

ite-

se

a re

gre

ssão

de

regi

me

tra

zen

do

o

ind

ivíd

uo

par

a o

re

gim

e

mai

s ri

goro

so

qu

and

o

est

e d

esc

um

pri

r as

re

gras

do

reg

ime

em

qu

e s

e e

nco

ntr

a.

Esp

écie

s d

e p

ena

pri

vati

va d

e li

be

rdad

e:

a) r

eclu

são

– é

pre

vist

a p

ara

crim

es

mai

s gr

ave

s já

qu

e a

dm

ite

o r

egi

me

fe

chad

o b

em

co

mo

os

dem

ais

regi

mes

; b

) d

ete

nçã

o –

é p

revi

sta

par

a cr

ime

s d

e m

en

or

grav

idad

e já

qu

e n

ão a

dm

ite

o r

egi

me

fech

ado

so

me

nte

o

sem

iab

ert

o e

o a

be

rto

. O

bs .

: é

po

ssív

el q

ue

em

hip

óte

ses

de

reg

ress

ão d

e r

egi

me

um

a p

en

a d

e d

ete

nçã

o s

eja

aplic

ada

no

reg

ime

fe

chad

o.

Tra

bal

ho

pri

sio

nal

– é

um

dir

eito

e t

amb

ém u

m d

ever

do

pre

so,

po

de

nd

o s

er

real

izad

o e

m t

od

os

os

regi

mes

de

cum

pri

me

nto

, se

nd

o r

emu

ne

rad

o e

ten

do

co

mo

pri

nci

pal

co

nse

qu

ênci

a a

rem

ição

da

pen

a q

uan

do

o

tra

bal

ho

oco

rre

em

re

gim

e f

ech

ado

ou

sem

iab

ert

o. N

o r

egi

me

abe

rto

o t

rab

alh

o n

ão g

era

re

miç

ão.

Re

miç

ão é

o a

bat

ime

nto

do

te

mp

o d

e p

en

a q

ue

est

á n

a ra

zão

de

3 d

ias

trab

alh

ado

s p

ara

abat

er

1 d

ia d

a p

en

a. D

e ac

ord

o c

om

a a

lte

raçã

o d

os

arts

. 1

26

e 1

27

, LE

P,

o e

stu

do

pas

sou

a s

er

cau

sa f

orm

al d

e r

emiç

ão,

sen

do

ad

mit

ido

no

s 3

reg

ime

s e

ge

ran

do

rem

ição

incl

usi

ve p

ara

o a

be

rto

na

razã

o d

e 1

2h

de

est

ud

o, c

um

pri

das

e

m, n

o m

ínim

o, 3

dia

s p

ara

se a

bat

er 1

dia

da

pe

na.

R

egi

me

s d

e cu

mp

rim

en

to d

e p

en

a a)

re

gim

e f

ech

ado

– é

cu

mp

rid

o n

a p

risã

o,

pe

nit

en

ciár

ia,

pre

síd

io,

sen

do

qu

e t

od

as a

s at

ivid

ade

s o

corr

em

no

inte

rio

r d

o e

stab

ele

cim

en

to.

Exce

pci

on

alm

en

te o

tra

bal

ho

ext

ern

o é

ad

mit

ido

em

ob

ras

blic

as e

so

bre

fis

caliz

ação

ost

en

siva

do

Est

ado

; b

) re

gim

e se

mia

ber

to –

em

re

gra

dev

e se

r cu

mp

rid

o e

m c

olô

nia

agr

íco

la e

m q

ue

o p

reso

tra

bal

ha

livre

me

nte

du

ran

te o

dia

e s

e r

eco

lhe

à n

oit

e, p

oré

m a

dm

ite-

se t

amb

ém o

tra

bal

ho

ext

ern

o c

om

o p

reso

se

reco

lhe

nd

o à

no

ite

e n

os

dia

s d

e f

olg

a;

c) r

egim

e ab

ert

o –

o c

on

de

nad

o t

rab

alh

a liv

rem

ente

du

ran

te o

dia

e s

e re

colh

e à

no

ite

e n

os

dia

s d

e fo

lga

na

cham

ada

casa

de

alb

erg

ado

, p

oré

m s

e ad

mit

e t

amb

ém e

xcep

cio

nal

me

nte

qu

e o

cu

mp

ra e

m p

risã

o

do

mic

iliar

. D

osi

met

ria

da

pe

na

A d

osi

met

ria

da

pe

na

pri

vati

va d

e l

ibe

rdad

e se

rá f

eita

atr

avé

s d

o s

iste

ma

trif

ásic

o p

elo

qu

al o

ju

ízo

p

assa

rá p

or

3 e

tap

as a

utô

no

mas

par

a e

stip

ula

r a

pen

a co

ncr

eta

, le

van

do

em

co

nta

agr

avan

tes,

ate

nu

ante

s,

cau

sas

de

au

men

to,

cau

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de

dim

inu

ição

etc

., d

istr

ibu

ídas

de

form

a in

de

pe

nd

ente

en

tre

as

etap

as.

De

aco

rdo

co

m a

pe

na

aplic

ada

e o

utr

os

req

uis

ito

s se

rá a

valia

da

a p

oss

ibili

dad

e o

u n

ão d

e c

on

vers

ão e

m r

est

riti

va d

e d

irei

tos.

OA

B IN

TEN

SIV

O F

INA

L D

E SE

MA

NA

– IX

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AM

E D

IREI

TO

PEN

AL

- P

RO

F. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: N

ath

alia

Fid

elle

s -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

II. S

IMU

LAD

OS

1. (

UFP

R -

20

12

- TJ

-PR

– J

uiz

) C

on

figu

ra-s

e c

rim

e c

on

tin

uad

o q

uan

do

:

a) o

age

nte

, me

dia

nte

um

a só

açã

o, c

om

ete

mai

s d

e u

m c

rim

e, i

dên

tico

s o

u n

ão, c

on

tra,

pe

lo m

en

os,

02

(d

uas

) ví

tim

as.

b)

o a

gen

te,

med

ian

te m

ais

de

03 (

trê

s) a

çõe

s, s

emp

re c

on

tra

víti

mas

dif

ere

nte

s, p

rati

ca o

me

smo

cri

me

em

se

qu

ênci

a u

m d

o o

utr

o, n

um

pe

río

do

não

su

pe

rio

r a

24

(vi

nte

e q

uat

ro)

ho

ras.

c)

o a

gen

te, m

ed

ian

te m

ais

de

um

a aç

ão o

u o

mis

são

, pra

tica

02

(d

ois

) o

u m

ais

crim

es

da

me

sma

esp

éci

e.

d)

o a

gen

te c

om

ete

02

(d

ois

) o

u m

ais

crim

es n

o m

esm

o lo

cal e

co

ntr

a ví

tim

as d

ifer

ente

s, n

ão s

e co

nsi

de

ran

do

o

te

mp

o e

o m

od

o d

e e

xecu

ção

. 2

. (U

FPR

- 2

01

2 -

TJ-

PR

– J

uiz

) Le

van

do

-se

em

co

nta

um

a d

enú

nci

a q

ue

imp

uta

ao

u a

prá

tica

do

s cr

imes

de

fals

idad

e d

ocu

men

tal e

est

eli

on

ato

, co

mo

de

ve a

gir

o M

agis

trad

o e

m c

aso

de

sen

ten

ça c

on

de

nat

óri

a?

a) C

on

de

nar

o r

éu

pel

a p

ráti

ca d

e a

mb

os

os

crim

es,

em

co

ncu

rso

mat

eria

l, so

man

do

-se

a p

ena

do

s d

ois

cri

me

s.

b)

Co

nd

enar

o r

éu p

elo

cri

me

de

fal

so,

eis

qu

e e

sse

é o

de

lito

pe

lo q

ual

se

ch

ego

u a

o e

ste

lion

ato

, af

asta

nd

o a

co

nd

enaç

ão p

or

ess

e ú

ltim

o.

c) C

on

de

nar

o r

éu

po

r am

bo

s o

s cr

imes

, em

co

ncu

rso

mat

eri

al, a

plic

and

o s

om

en

te a

pe

na

do

cri

me

mai

s gr

ave,

au

me

nta

nd

o-

se d

e a

té m

etad

e d

ian

te d

o c

on

curs

o.

d)

Co

nd

en

ar o

u a

pe

nas

pe

lo c

rim

e d

e es

telio

nat

o,

po

is q

uan

do

o f

also

se

exa

ure

nes

se d

elit

o s

em m

ais

po

ten

cial

idad

e l

esiv

a, é

po

r e

le a

bso

rvid

o e

se

ap

lica

ape

nas

a p

en

a d

o e

ste

lion

ato

, n

ão h

ave

nd

o c

on

curs

o

mat

eria

l.

3.

(CES

PE

- 2

01

2 -

MP

E-TO

- P

rom

oto

r d

e J

ust

iça)

Co

m b

ase

no

en

ten

dim

en

to d

os

trib

un

ais

sup

eri

ore

s a

resp

eit

o d

as p

en

as, a

ssin

ale

a o

pçã

o c

orr

eta

. a)

É i

nvi

ável

a s

ub

stit

uiç

ão d

a p

en

a p

riva

tiva

de

lib

erd

ade

po

r p

en

a re

stri

tiva

de

dir

eito

s, c

aso

o c

on

de

nad

o

seja

rei

nci

de

nte

, ain

da

qu

e n

ão s

e t

rate

de

rein

cid

ên

cia

esp

ecí

fica

e e

stej

am p

ree

nch

ido

s o

s d

emai

s re

qu

isit

os

lega

is.

b)

Não

co

nst

itu

i d

irei

to s

ub

jeti

vo d

o c

on

den

ado

a a

pre

ciaç

ão,

pel

o j

uíz

o q

ue

o c

on

de

no

u,

da

po

ssib

ilid

ade

de

su

bst

itu

ição

da

pen

a q

ue

lhe

ten

ha

sid

o im

po

sta,

ain

da

qu

e p

reen

chid

os

os

req

uis

ito

s le

gais

. c)

A p

ena

de

pre

staç

ão d

e s

ervi

ços

à co

mu

nid

ade

não

po

de

ser

fix

ada

com

o c

on

diç

ão e

spe

cial

par

a o

cu

mp

rim

ento

de

pe

na

pri

vati

va d

e li

be

rdad

e e

m r

egi

me

ab

ert

o.

d)

Ao

cri

me

co

me

tid

o c

om

vio

lên

cia

pre

sum

ida

e a

o q

ual

ten

ha

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o f

ixad

a re

pri

me

nd

a e

m p

atam

ar i

nfe

rio

r a

qu

atro

an

os

não

se

ap

lica

o b

en

efí

cio

da

sub

stit

uiç

ão d

a p

en

a p

riva

tiva

de

lib

erd

ade

po

r re

stri

tiva

de

dir

eito

s,

ain

da

qu

e p

ree

nch

ido

s o

s d

em

ais

req

uis

ito

s le

gais

. e

) N

ão s

e ad

mit

e a

co

nve

rsão

da

pe

na

de

pre

staç

ão p

ecu

niá

ria

em p

ena

pri

vati

va d

e li

be

rdad

e.

4.

(UFP

R -

20

12

- T

J-P

R –

Ju

iz)

Co

m r

elaç

ão à

s p

en

as r

est

riti

va d

e d

ire

ito

s e

pri

vati

va d

e li

ber

dad

e, a

ssin

ale

a

alte

rnat

iva

INC

OR

RET

A.

a) A

s p

en

as r

est

riti

vas

de

dir

eito

são

au

tôn

om

as e

su

bst

itu

em a

s p

riva

tiva

s d

e l

ibe

rdad

e e

m s

itu

açõ

es

esp

ecí

fica

s.

b)

As

pe

nas

re

stri

tiva

s d

e d

irei

tos

sub

stit

uem

as

pri

vati

vas

de

lib

erd

ade

, e

ntr

e o

utr

as s

itu

açõ

es,

qu

and

o o

réu

co

nd

enad

o n

ão é

rei

nci

de

nte

em

cri

me

do

loso

. c)

É in

viáv

el a

su

bst

itu

ição

da

pen

a p

riva

tiva

de

lib

erd

ade

em

res

trit

iva

de

dir

eito

s, q

uan

do

o q

uan

tum

da

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na

OA

B IN

TEN

SIV

O F

INA

L D

E SE

MA

NA

– IX

EX

AM

E D

IREI

TO

PEN

AL

- P

RO

F. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: N

ath

alia

Fid

elle

s -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

é f

ixad

o a

cim

a d

e 04

(q

uat

ro)

ano

s p

ela

prá

tica

de

cri

me

do

loso

. d

) A

plic

ada

a p

en

a re

stri

tiva

de

dir

eito

s, a

me

sma

não

ad

mit

e co

nve

rsão

à p

en

a p

riva

tiva

de

libe

rdad

e,

de

ven

do

ser

cu

mp

rid

a at

é o

fin

al,

ob

serv

and

o-s

e as

co

nd

içõ

es i

mp

ost

as,

me

smo

qu

e u

ltra

pas

se o

pra

zo d

a p

en

a p

riva

tiva

est

abel

ecid

o n

a se

nte

nça

.

Gab

arit

o:

1)

c; 2

) d

; 3)

d;

4)

d

OA

B E

XTE

NSI

VO

SEM

AN

AL

– 2

01

2.3

D

IREI

TO

PEN

AL

- A

ULA

8

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

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no

A

no

tad

o p

or:

Mic

hel

e

OA

B E

XT

EN

SIV

O S

EM

AN

AL

– 2

01

2.3

DIR

EIT

O P

EN

AL

AU

LA 8

� C

on

curs

o d

e C

rim

es

Oco

rre

qu

and

o m

ed

ian

te u

ma

ou

mai

s aç

õe

s o

age

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rea

liza

vári

os

crim

es

idê

nti

cos

ou

não

, se

nd

o q

ue

de

aco

rdo

co

m a

mo

dal

idad

e d

e c

on

curs

o d

ete

rmin

a-se

a f

orm

a d

e ap

licaç

ão d

a p

ena.

� E

spé

cie

s d

e C

on

curs

o d

e C

rim

es

a)

Co

ncu

rso

Ma

teri

al

– a

rt.

69

do

CP

.

“Art

. 6

9 -

Qu

an

do

o a

ge

nte

, m

ed

ian

te m

ais

de

um

a a

ção

ou

om

issã

o,

pra

tica

do

is o

u m

ais

cri

me

s, i

nti

cos

ou

o,

ap

lica

m-s

e c

um

ula

tiva

me

nte

as

pe

na

s p

riva

tiva

s d

e l

ibe

rda

de

em

qu

e h

aja

in

corr

ido

. N

o c

aso

de

ap

lica

-

ção

cu

mu

lati

va

de

pe

na

s d

e r

ecl

usã

o e

de

de

ten

ção

, e

xe

cuta

-se

pri

me

iro

aq

ue

la.

(Re

da

ção

da

da

pe

la L

ei

7.2

09

, d

e 1

1.7

.19

84

)

Oco

rre

qu

and

o a

trav

és d

e v

ária

s co

nd

uta

s o

age

nte

rea

liza

vári

os

crim

es i

nti

cos

(co

ncu

rso

mat

eri

al h

om

o-

gên

eo

) o

u d

ife

ren

tes

(co

ncu

rso

mat

eri

al h

ete

rogê

ne

o)

não

hav

en

do

ne

cess

idad

e d

e q

ual

qu

er

ou

tro

re

qu

isit

o

e n

em m

esm

o r

elaç

ão e

ntr

e o

s cr

ime

s.

Ap

lica-

se a

pe

na

de

cad

a u

m d

os

crim

es

sep

arad

ame

nte

so

man

do

-as

(sis

tem

a d

o c

úm

ulo

mat

eria

l).

b)

Co

ncu

rso

Fo

rma

l –

art

. 7

0 d

o C

P.

Oco

rre

qu

and

o,

atra

vés

de

um

a só

co

nd

uta

(aç

ão o

u o

mis

são

), o

age

nte

re

aliz

a vá

rio

s cr

imes

idê

nti

cos

ou

dif

e-

ren

tes.

“Art.

70

- Q

ua

nd

o o

ag

en

te,

me

dia

nte

um

a s

ó a

ção

ou

om

issã

o,

pra

tica

do

is o

u m

ais

cri

me

s, i

nti

cos

ou

o,

ap

lica

-se

-lh

e a

ma

is g

rave

da

s p

en

as

cab

íve

is o

u,

se i

gu

ais

, so

me

nte

um

a d

ela

s, m

as

au

me

nta

da

, e

m q

ua

lqu

er

caso

, d

e u

m s

exto

até

me

tad

e.

As

pe

na

s a

pli

cam

-se

, e

ntr

eta

nto

, cu

mu

lati

va

me

nte

, se

a a

ção

ou

om

issã

o é

do

losa

e o

s cr

ime

s co

nco

rre

nte

s re

sult

am

de

de

síg

nio

s a

utô

no

mo

s, c

on

soa

nte

o d

isp

ost

o n

o a

rtig

o a

nte

ri-

or.

(Re

da

ção

da

da

pe

la L

ei n

º 7

.20

9,

de

11

.7.1

98

4)

OA

B E

XTE

NSI

VO

SEM

AN

AL

– 2

01

2.3

D

IREI

TO

PEN

AL

- A

ULA

8

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

A

no

tad

o p

or:

Mic

hel

e

Pa

rág

rafo

ún

ico

- N

ão

po

de

rá a

pe

na

exce

de

r a

qu

e s

eri

a c

ab

íve

l p

ela

re

gra

do

art

. 6

9 d

est

e C

ód

igo

. (R

ed

açã

o

da

da

pe

la L

ei

7.2

09

, d

e 1

1.7

.19

84

)”

Div

ide

-se

em

du

as

esp

éci

es,

a s

ab

er:

1 –

Co

ncu

rso

fo

rma

l P

erf

eit

o o

u P

róp

rio

Oco

rre

qu

and

o a

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és

de

um

a só

co

nd

uta

o a

gen

te p

oss

ui

um

ob

jeti

vo,

un

idad

e d

e d

esí

gnio

, o

u s

eja,

um

só d

olo

ou

um

a ú

nic

a fa

lta

de

cu

idad

o c

ulp

a, m

as g

era

vár

ios

crim

es.

Ne

ste

cas

o, a

plic

a-se

um

a só

pe

na,

qu

al s

eja

a d

o c

rim

e m

ais

grav

e, a

um

en

tad

a d

e 1

/6 a

1/2

(si

stem

a d

a ex

as-

pe

raçã

o).

2 –

Co

ncu

rso

Fo

rma

l Im

pe

rfe

ito

Oco

rre

qu

and

o m

esm

o p

rati

can

do

um

a só

co

nd

uta

ao

age

nte

aca

ba

gera

nd

o v

ário

s cr

ime

s q

ue

de

seja

va,

ou

seja

, po

ssu

i do

los

ind

ep

en

de

nte

s ch

amad

os

de

de

sígn

ios

autô

no

mo

s.

Ap

lica-

se a

pen

a d

a m

esm

a fo

rma

qu

e n

o c

on

curs

o m

ate

rial

, já

qu

e o

age

nte

qu

er

cad

a u

m d

os

crim

es

pra

ti-

cad

os

atra

vés

da

sua

ún

ica

ação

, e p

or

isso

dev

em-s

e s

om

ar a

s p

enas

(cú

mu

lo m

ate

rial

). E

x: b

om

ba

no

car

ro.

Cri

me

Co

nti

nu

ad

o (

art

. 7

1 d

o C

P)

Oco

rre

qu

and

o,

atra

vés

de

vár

ias

con

du

tas

o a

gen

te r

eal

iza

vári

os

crim

es

de

mes

ma

esp

éci

e (

me

smo

art

i-

go/S

TF),

e e

m c

ircu

nst

anci

as d

e t

emp

o, l

uga

r e

mo

do

de

exe

cuçã

o s

emel

han

te.

Co

mo

ne

ste

caso

dia

nte

des

ses

req

uis

ito

s cu

mu

lati

vos

tem

-se

a im

pre

ssão

de

qu

e o

s vá

rio

s cr

ime

s se

riam

um

em

co

nti

nu

idad

e, a

fast

a-se

se

aplic

and

o u

ma

só a

um

en

tad

a d

e 1

/6 a

2/3

.

Cri

me

co

nti

nu

ad

o e

spe

cifi

co

Oco

rre

qu

and

o a

lém

do

s re

qu

isit

os

bás

ico

s d

o c

rim

e co

nti

nu

ado

se

rá p

reci

so q

ue

haj

a vi

olê

nci

a o

u g

rave

am

e-

aça

à p

ess

oa,

e a

ind

a, p

lura

lidad

e d

e v

ítim

as,

par

a q

ue

en

tão

a p

ena

aplic

ada

seja

de

um

cri

me

, m

as o

au

-

me

nto

de

até

o t

rip

lo. E

x: s

eri

al k

ille

r.

OA

B E

XTE

NSI

VO

SEM

AN

AL

– 2

01

2.3

D

IREI

TO

PEN

AL

- A

ULA

8

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

A

no

tad

o p

or:

Mic

hel

e

Em c

on

curs

o f

orm

al p

erf

eito

e e

m c

rim

e c

on

tin

uad

o,

qu

and

o s

e ap

lican

do

o a

um

en

to o

val

or

da

pen

a fi

car

sup

eri

or

à so

ma

afas

ta-s

e o

au

men

to o

pta

nd

o-s

e p

ela

so

mat

óri

a (c

on

curs

o m

ate

rial

be

fico

), e

m s

um

a o

va-

lor

da

pe

na

aum

en

tad

a n

un

ca p

od

erá

exc

ed

er o

eq

uiv

ale

nte

a s

om

a. A

rt. 7

0, p

arág

rafo

ún

ico

.

Ob

s: d

e a

cord

o c

om

o S

TF o

in

terv

alo

máx

imo

en

tre

as

con

du

tas

real

izad

as e

m c

rim

e c

on

tin

uad

o é

de

30

dia

s,

acim

a d

isso

hav

erá

co

ncu

rso

mat

eria

l.

Ob

s2:

a Sú

mu

la 6

05

do

STF

pe

rde

u a

plic

ação

e n

ada

imp

ede

a a

plic

ação

do

cri

me

co

nti

nu

ado

par

a cr

ime

s co

n-

tra

a vi

da.

� T

eo

ria

da

Pe

na

Pe

na

é a

san

ção

pe

nal

pro

du

to d

a p

ráti

ca d

e u

m c

rim

e, im

pu

tad

o a

o a

gen

te a

trav

és d

e u

m p

roce

sso

pen

al c

o-

mo

co

nse

qu

ên

cia

da

sen

ten

ça c

on

de

nat

óri

a, p

od

end

o s

er

pri

vati

va d

e li

ber

dad

e, r

estr

itiv

a d

e d

irei

tos

ou

ain

da,

pe

na

de

mu

lta,

po

ssu

ind

o a

s fu

nçõ

es

de

re

trib

uiç

ão e

pre

ven

ção

(ge

ral e

esp

eci

al).

Esp

éci

es

de

Pe

na

a)

Pe

na

Pri

va

tiv

a d

e L

ibe

rda

de

Co

nsi

ste

na

pe

rda

tran

sitó

ria

da

libe

rdad

e a

trav

és

da

pri

são

.

É a

per

da

da

libe

rdad

e e

m c

ert

o p

erí

od

o d

e te

mp

o.

Pro

gre

ssã

o:

No

sso

ord

en

amen

to a

do

tou

o s

iste

ma

pro

gre

ssiv

o d

e c

um

pri

me

nto

de

pen

a, p

elo

qu

al o

co

nd

en

ado

de

ve p

as-

sar

po

r re

gim

es

cad

a ve

z m

en

os

rigo

roso

s (f

ech

ado

, se

mi-

abe

rto

e a

be

rto

) p

ara

cum

pri

me

nto

de

pen

a, s

end

o

qu

e p

ara

pas

sar

de

um

re

gim

e p

ara

ou

tro

de

verá

cu

mp

rir

pel

o m

en

os

1/6

da

pe

na

no

re

gim

e e

m q

ue

se

en

con

-

tra.

Ob

s: e

m c

rim

es

he

dio

nd

os

a p

rogr

ess

ão d

e r

egim

e s

e d

á co

m b

ase

no

cu

mp

rim

ento

de

2/5

ou

3/5

par

a re

inci

-

de

nte

em

cri

me

do

loso

.

OA

B E

XTE

NSI

VO

SEM

AN

AL

– 2

01

2.3

D

IREI

TO

PEN

AL

- A

ULA

8

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

A

no

tad

o p

or:

Mic

hel

e

• ••• D

e a

cord

o c

om

a s

úm

ula

71

5 d

o S

TF,

em

bo

ra o

lim

ite

máx

imo

de

cum

pri

men

to d

e p

en

a se

ja d

e 30

a-

no

s (a

rt.

75 d

o C

P),

o v

alo

r to

tal d

a co

nd

en

ação

me

smo

mai

or

do

qu

e 3

0 s

erá

co

nsi

de

rad

o p

ara

efe

ito

s

de

pro

gre

ssão

de

re

gim

e,

em

tam

bém

liv

ram

ento

co

nd

icio

nal

(1

/3 p

rim

ário

. ½

re

inci

de

nte

. 2

/3 c

rim

e

he

dio

nd

o).

• ••• N

os

crim

es

con

tra

a ad

min

istr

ação

blic

a a

rep

araç

ão d

o d

ano

ou

re

stit

uiç

ão d

a co

isa

é r

equ

isit

o p

ara

qu

e s

eja

con

ced

ida

a p

rogr

ess

ão.

• ••• A

dm

ite-

se a

re

gres

são

de

re

gim

e,

per

mit

ind

o-s

e q

ue

o i

nd

ivid

uo

vo

lte

par

a re

gim

e m

ais

rigo

roso

fu

n-

dam

en

talm

en

te q

uan

do

des

cum

pri

r as

re

gras

do

reg

ime

ben

éfi

co e

m q

ue

est

eja.

• ••• Tr

abal

ho

pri

sio

nal

: é

dir

eito

e d

eve

r d

o p

reso

, p

od

en

do

ser

ap

licad

o e

m t

od

os

os

regi

mes

de

cu

mp

ri-

me

nto

de

pe

na

e s

end

o r

em

un

era

do

. A

pri

nci

pal

co

nse

qu

ênci

a d

o t

rab

alh

o p

risi

on

al é

a r

emiç

ão (

aba-

tim

en

to)

da

pen

a, o

u s

eja,

dim

inu

ir 1

dia

da

pe

na

par

a ca

da

3 d

ias

trab

alh

ado

s. A

rem

ição

da

pe

na

será

ad

mit

ida

no

re

gim

e f

ech

ado

e s

em

i-ab

ert

o, j

á q

ue

no

ab

ert

o o

tra

bal

ho

é r

equ

isit

o e

sse

nci

al, e

po

r

isso

não

ger

a re

miç

ão.

De

aco

rdo

co

m a

s al

tera

ções

da

LEP

, art

. 12

6 e

12

7, e

est

ud

o n

orm

alm

en

te p

as-

sa a

se

r ca

usa

de

rem

ição

, po

rém

cal

cula

da

na

razã

o d

e 1

2 h

ora

s d

e e

stu

do

par

a se

ab

ate

r 1

dia

de

pe-

na

cum

pri

das

em

no

mín

imo

3 d

ias.

Mo

da

lid

ad

es

de

pri

va

ção

da

lib

erd

ad

e

a)

Re

clu

são

Pre

vist

a p

ara

crim

es

de

mai

or

grav

idad

e, p

ois

ad

mit

e o

re

gim

e f

ech

ado

, b

em c

om

o o

se

mi-

abe

rto

e

abe

rto

.

b)

De

ten

ção

Pre

vist

a p

ara

crim

es m

en

os

grav

es,

já q

ue

não

ad

mit

e o

reg

ime

fe

chad

o, m

as s

om

en

te o

sem

i-ab

erto

e

o a

ber

to.

Ob

s.:

É p

oss

ível

de

ten

ção

co

m r

egi

me

fe

chad

o?

OA

B E

XTE

NSI

VO

SEM

AN

AL

– 2

01

2.3

D

IREI

TO

PEN

AL

- A

ULA

8

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

A

no

tad

o p

or:

Mic

hel

e

Re

spo

sta:

sim

, so

me

nte

nas

hip

óte

ses

de

re

gre

ssão

de

re

gim

e e

m q

ue

o c

on

de

nad

o d

escu

mp

ra a

s re

gras

do

sem

i-ab

erto

ou

ab

ert

o e

po

ssa

ser

leva

do

par

a o

re

gim

e f

ech

ado

.

Esp

éci

es

de

re

gim

e

1.

Re

gim

e f

ech

ad

o:

Ap

en

as s

erá

cu

mp

rid

a em

est

abel

ecim

en

to d

e se

gura

nça

máx

ima

ou

méd

ia (

pen

ite

nci

ária

) em

qu

e o

con

den

ado

fic

ará

sob

re t

ota

l co

ntr

ole

do

est

ado

e o

tra

bal

ho

pri

sio

nal

oco

rrer

á d

en

tro

do

pró

pri

o s

is-

tem

a, s

en

do

ad

mit

ido

exc

epci

on

alm

en

te o

tra

bal

ho

ext

ern

o e

m o

bra

s p

úb

licas

co

m f

isca

lizaç

ão d

o e

s-

tad

o.

2.

Re

gim

e s

em

i-a

be

rto

Dev

e se

r cu

mp

rid

o e

m c

olô

nia

agr

íco

la o

u e

nti

dad

e s

em

elh

ante

em

qu

e o

age

nte

po

ssu

i mai

ore

s lib

er-

dad

es

trab

alh

and

o d

ura

nte

o d

ia e

se

rec

olh

en

do

à n

oit

e, s

en

do

ple

nam

en

te p

oss

ível

o t

rab

alh

o e

xte

r-

no

.

3.

Re

gim

e a

be

rto

Fun

dam

en

tass

e n

o s

en

so d

e d

isci

plin

a d

o c

on

de

nad

o p

ara

qu

e e

le t

rab

alh

e d

ura

nte

o d

ia e

se

reco

lha

à

no

ite

e n

os

dia

s d

e fo

lga

em c

asa

de

alb

erga

do

. O

STJ

vem

ad

mit

ind

o q

ue

o r

egi

me

aber

to s

eja

cum

pri

-

do

em

pri

são

do

mic

iliar

dev

ido

à a

usê

nci

a d

e e

stab

elec

ime

nto

s ad

equ

ado

s.

No

sso

ord

en

ame

nto

ad

oto

u o

sis

tem

a tr

ifás

ico

par

a d

osi

me

tria

par

a p

en

a p

riva

tiva

de

lib

erd

ade

, n

ele

o ju

iz ir

á

pas

sar

po

r 3

eta

pas

in

de

pe

nd

en

tes

con

sid

eran

do

em

cad

a u

ma

del

as a

spec

tos

com

o a

grav

ante

s at

enu

ante

s,

cau

sas

de

au

me

nto

e d

imin

uiç

ão d

a p

en

a p

ara

qu

e a

o f

inal

se

che

gue

a p

en

a co

ncr

eta

, e s

eja

po

ssív

el a

nal

isar

a

po

ssib

ilid

ade

ou

não

de

co

nve

rsão

da

pe

na

pri

vati

va d

e lib

erd

ade

rest

riti

va d

e d

irei

tos.

OA

B E

XTE

NSI

VO

SEM

AN

AL

– 2

01

2.3

D

IREI

TO

PEN

AL

- A

ULA

8

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

A

no

tad

o p

or:

Mic

hel

e

2.

SIM

ULA

DO

S

2.1

. S

ob

re a

s p

en

as

pri

va

tiv

as

de

lib

erd

ad

e p

rev

ista

s n

o C

ód

igo

Pe

na

l b

rasi

leir

o,

é c

orr

eto

afi

rma

r:

a) N

o r

egim

e f

ech

ado

, se

o c

on

de

nad

o t

rab

alh

ar d

ura

nte

o d

ia f

icar

á d

isp

en

sad

o d

o is

ola

me

nto

no

turn

o.

b)

Co

nsi

de

ra-s

e r

egim

e s

emi-

abe

rto

a e

xecu

ção

da

pe

na

em c

asa

de

alb

erga

do

ou

est

abel

ecim

en

to a

de

qu

ado

.

c) A

pe

na

de

rec

lusã

o d

eve

se

r cu

mp

rid

a em

re

gim

e f

ech

ado

, se

mi-

abe

rto

ou

ab

erto

.

d)

No

reg

ime

fech

ado

é p

roib

ido

o t

rab

alh

o e

xter

no

em

qu

alq

ue

r se

rviç

o.

e)

No

reg

ime

sem

i-ab

ert

o o

co

nd

en

ado

de

verá

tra

bal

har

, fre

qu

en

tar

curs

o o

u e

xerc

er

ou

tra

ativ

idad

e a

uto

riza

-

da,

fo

ra d

o e

stab

ele

cim

ento

e s

em v

igilâ

nci

a, p

erm

ane

cen

do

re

colh

ido

du

ran

te o

pe

río

do

no

turn

o e

no

s d

ias

de

fo

lga.

2.2

. O

telo

ob

jeti

va

ma

tar

De

sdê

mo

na

pa

ra f

ica

r co

m o

se

gu

ro d

e v

ida

qu

e e

sta

ha

via

fe

ito

em

se

u f

av

or.

Pa

ra

tan

to,

de

sfe

re p

rojé

til

de

arm

a d

e f

og

o c

on

tra

a v

ítim

a,

cau

san

do

-lh

e a

mo

rte

. T

od

av

ia,

a b

ala

atr

av

ess

a o

corp

o d

e D

esd

êm

on

a e

ain

da

ati

ng

e I

ag

o,

qu

e p

ass

av

a p

elo

lo

cal,

ca

usa

nd

o-l

he

le

sõe

s co

rpo

rais

. C

on

sid

e-

ran

do

-se

qu

e O

telo

pra

tico

u c

rim

e d

e h

om

icíd

io d

olo

so q

ua

lifi

cad

o e

m r

ela

ção

a D

esd

êm

on

a e

, p

or

tal

crim

e,

rece

be

u p

en

a d

e 1

2 a

no

s d

e r

ecl

usã

o,

be

m c

om

o q

ue

pra

tico

u c

rim

e d

e l

esã

o c

orp

ora

l le

ve

em

re

laçã

o a

Ia

-

go

, te

nd

o r

ece

bid

o p

en

a d

e 2

me

ses

de

re

clu

são

, é

co

rre

to a

firm

ar

qu

e

a) o

juiz

de

verá

ap

licar

a p

ena

mai

s gr

ave

e a

um

en

tá-l

a d

e u

m s

exto

até

a m

etad

e.

b)

o ju

iz d

eve

rá s

om

ar a

s p

en

as.

c) é

cas

o d

e c

on

curs

o f

orm

al h

om

ogê

ne

o.

d)

é c

aso

de

co

ncu

rso

fo

rmal

imp

róp

rio

.

2.3

. S

eg

un

do

o C

ód

igo

Pe

na

l (C

P)

bra

sile

iro

, q

ua

nd

o,

po

r a

cid

en

te o

u e

rro

no

uso

do

s m

eio

s d

e e

xe

cuçã

o,

o

ag

en

te,

em

ve

z d

e a

tin

gir

a p

ess

oa

qu

e p

rete

nd

ia o

fen

de

r, a

tin

ge

pe

sso

a d

ive

rsa

, e

le d

ev

e r

esp

on

de

r co

mo

se t

ive

sse

pra

tica

do

o c

rim

e c

on

tra

aq

ue

la.

No

ca

so d

e s

er,

ta

mb

ém

, a

tin

gid

a a

pe

sso

a q

ue

o a

ge

nte

pre

ten

-

dia

ofe

nd

er,

ap

lica

-se

a r

eg

ra d

o

a) c

on

curs

o m

ate

rial

.

b)

con

curs

o f

orm

al.

OA

B E

XTE

NSI

VO

SEM

AN

AL

– 2

01

2.3

D

IREI

TO

PEN

AL

- A

ULA

8

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

A

no

tad

o p

or:

Mic

hel

e

c) c

rim

e co

nti

nu

ado

.

d)

crim

e h

abit

ual

.

GA

BA

RIT

O:

2.1

. C

;

2.2

. B

;

2.3

. B

;

OA

B E

XTE

NSI

VO

SEM

AN

AL

– 2

01

2.3

D

IREI

TO

PEN

AL

- A

ULA

8

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

A

no

tad

o p

or:

Mic

hel

e

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: R

afae

la R

och

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

OA

B E

xten

sivo

Se

man

al –

IX E

xam

e D

ire

ito

Pen

al –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

I. A

NO

TAÇ

ÃO

DE

AU

LA

Teo

ria

da

Pe

na

• P

en

a re

stri

tiva

d

e

dir

eit

os:

é

m

od

alid

ade

d

e

pen

a su

bst

itu

tiva

d

a p

en

a p

riva

tiva

d

e lib

erd

ade

con

cre

tam

en

te a

plic

ada

e d

e a

cord

o c

om

ce

rto

s re

qu

isit

os

de

co

nve

rsão

, p

od

erá

ser

aplic

ada

a ce

rto

s cr

ime

s

ao in

vés

da

pri

vaçã

o d

e lib

erd

ade

.

As

mo

dal

idad

es d

e p

en

a re

stri

tiva

s d

e d

irei

tos

est

ão p

revi

stas

no

art

igo

43

, CP

, sen

do

qu

e, a

s m

ais

usa

das

são

a

pre

staç

ão d

e se

rviç

os

à co

mu

nid

ade

ou

en

tid

ade

blic

a e

a p

rest

ação

pe

cun

iári

a.

Art

. 43

. As

pen

as

rest

riti

vas

de

dir

eito

s sã

o:

I – p

rest

açã

o p

ecu

niá

ria

;

II –

per

da

de

ben

s e

valo

res;

III –

(V

ETA

DO

)

IV –

pre

sta

ção

de

serv

iço

à c

om

un

ida

de

ou

a e

nti

da

des

blic

as;

V –

inte

rdiç

ão

tem

po

rári

a d

e d

irei

tos;

VI –

lim

ita

ção

de

fim

de

sem

an

a.

Re

qu

isit

os

par

a co

nve

rsão

: (ar

t. 4

4, C

P):

Art

. 4

4.

As

pen

as

rest

riti

vas

de

dir

eito

s sã

o

au

tôn

om

as

e

sub

stit

uem

as

pri

vati

vas

de

liber

da

de,

qu

an

do

:

I –

ap

lica

da

pen

a p

riva

tiva

de

liber

da

de

o s

up

erio

r a

qu

atr

o a

no

s

e o

cri

me

o f

or

com

etid

o c

om

vio

lên

cia

ou

gra

ve a

mea

ça à

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: R

afae

la R

och

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

pes

soa

ou

, q

ua

lqu

er q

ue

seja

a p

ena

ap

lica

da

, se

o c

rim

e fo

r

culp

oso

; II –

o r

éu n

ão

fo

r re

inci

den

te e

m c

rim

e d

olo

so;

III

a

culp

ab

ilid

ad

e,

os

an

tece

den

tes,

a

co

nd

uta

so

cia

l e

a

per

son

alid

ad

e d

o

con

den

ad

o,

bem

co

mo

o

s m

oti

vos

e a

s

circ

un

stâ

nci

as

ind

ica

rem

qu

e es

sa s

ub

stit

uiçã

o s

eja

su

fici

ente

.

§ 1

o (

VET

AD

O)

§ 2

o N

a c

on

den

açã

o i

gu

al o

u i

nfe

rio

r a

um

an

o,

a s

ub

stit

uiç

ão

po

de

ser

feit

a p

or m

ult

a o

u p

or

um

a p

ena

res

trit

iva

de

dir

eito

s; s

e

sup

erio

r a

u

m

an

o,

a

pen

a

pri

vati

va

de

liber

da

de

po

de

ser

sub

stit

uíd

a p

or

um

a p

ena

res

trit

iva

de

dire

ito

s e

mu

lta

ou

po

r d

ua

s

rest

riti

vas

de

dir

eito

s.

§

3o

Se

o

co

nd

ena

do

fo

r re

inci

den

te,

o

juiz

p

od

erá

a

plic

ar

a

sub

stit

uiçã

o, d

esd

e q

ue,

em

fa

ce d

e co

nd

ena

ção

an

teri

or,

a m

edid

a

seja

so

cia

lmen

te

reco

men

vel

e a

re

inci

dên

cia

n

ão

se

te

nh

a

op

era

do

em

vir

tud

e d

a p

ráti

ca d

o m

esm

o c

rim

e.

§

4o

A

pen

a r

estr

itiv

a

de

dire

ito

s co

nve

rte-

se e

m

pri

vati

va

de

liber

da

de

qu

an

do

o

corr

er

o

des

cum

pri

men

to

inju

stif

ica

do

d

a

rest

riçã

o i

mp

ost

a. N

o c

álcu

lo d

a p

ena

pri

vati

va d

e lib

erd

ad

e a

exec

uta

r se

rá d

edu

zid

o o

tem

po

cu

mpr

ido

da

pen

a r

estr

itiv

a d

e

dir

eito

s, r

espe

ita

do

o s

ald

o m

ínim

o d

e tr

inta

dia

s d

e d

eten

ção

ou

recl

usã

o.

§ 5

o S

ob

revi

nd

o c

on

den

açã

o a

pen

a p

riva

tiva

de

liber

da

de,

po

r

ou

tro

cri

me,

o j

uiz

da

exe

cuçã

o p

ena

l d

ecid

irá

so

bre

a c

on

vers

ão

,

po

den

do

dei

xar

de

ap

licá-

la s

e fo

r p

oss

ível

ao

co

nd

ena

do

cu

mp

rir

a

pen

a s

ub

stit

uti

va a

nte

rio

r.

a) C

rim

es

culp

oso

s in

de

pe

nd

en

tem

en

te d

a p

en

a ap

licad

a te

rão

co

nve

rsão

par

a re

stri

tiva

de

dir

eito

s;

b)

Em c

rim

es

do

loso

s, a

co

nve

rsão

oco

rre

rá:

b.1

)cri

me

s se

m v

iolê

nci

a o

u g

rave

am

eaç

a à

pe

sso

a;

b.2

)qu

e a

pe

na

aplic

ada/

co

ncr

eta

sej

a d

e a

té 4

an

os;

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: R

afae

la R

och

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

b.3

)não

se

r re

inci

de

nte

esp

ecíf

ico

(m

esm

o c

rim

e)

e c

aso

a r

ein

cid

ên

cia

seja

po

r cr

imes

div

erso

s é

po

ssív

el a

con

vers

ão, d

e ac

ord

o c

om

o e

nte

nd

ime

nto

do

juiz

;

b.4

)a c

ulp

abili

dad

e a

nte

ced

en

te, c

on

du

ta s

oci

al, p

erso

nal

idad

e e

tc, d

emo

nst

rem

ser

ind

icad

a a

con

vers

ão (

est

e

req

uis

ito

vem

se

nd

o f

lexi

bili

zad

o).

OB

S.:

pe

nas

co

ncr

eta

s d

e a

té 1

an

o p

od

erão

se

r co

nve

rtid

as e

m u

ma

rest

riti

va d

e d

irei

tos

ou

en

tão

em

um

a

mu

lta,

po

rém

se

a p

en

a co

ncr

eta

for

sup

erio

r a

1 e

até

4 a

no

s, a

co

nve

rsão

ser

á e

m d

uas

res

trit

ivas

de

dir

eito

s

ou

en

tão

em

um

res

trit

iva

e m

ult

a .

O c

rim

e d

e tr

áfic

o p

rivi

legi

ado

(ar

t. 3

3,

§4º

da

Lei

11

.343

/06

), p

revê

exp

ress

ame

nte

um

a ve

daç

ão a

co

nve

rsão

da

pen

a em

re

stri

tiva

d

e d

irei

tos,

p

oré

m

o

STF

e o

Se

nad

o F

ed

era

l re

con

he

cera

m

essa

ved

ação

co

mo

inco

nst

itu

cio

nal

, pas

san

do

a s

er

ple

nam

en

te a

dm

issí

vel a

co

nve

rsão

em

re

stri

tiva

par

a e

ste

s ca

sos.

Art

. 3

3.

Imp

ort

ar,

exp

ort

ar,

rem

eter

, p

rep

ara

r, p

rod

uzi

r, f

ab

rica

r,

ad

qu

irir

, ve

nd

er,

exp

or

à

ven

da

, o

fere

cer,

te

r em

de

sito

,

tra

nsp

ort

ar,

tr

aze

r co

nsi

go

, g

ua

rda

r,

pre

scre

ver,

m

inis

tra

r,

entr

ega

r a

co

nsu

mo

ou

fo

rnec

er d

rog

as,

ain

da

qu

e g

ratu

ita

men

te,

sem

a

uto

riza

ção

o

u e

m d

esa

cord

o

com

d

eter

min

açã

o

leg

al

ou

reg

ula

men

tar:

Pen

a -

rec

lusã

o d

e 5

(ci

nco

) a

15

(q

uin

ze)

an

os

e p

ag

am

ento

de

50

0

(qu

inh

ento

s) a

1.5

00

(m

il e

qu

inh

ento

s) d

ias-

mu

lta.

§ 4

o N

os

del

ito

s d

efin

ido

s n

o c

apu

t e

no

§ 1

o d

este

art

igo

, as

pe

nas

po

de

rão

ser

re

du

zid

as d

e u

m s

ext

o a

do

is t

erço

s, v

ed

ada

a

con

vers

ão e

m p

enas

re

stri

tiva

s d

e d

irei

tos,

de

sde

qu

e o

age

nte

seja

pri

már

io,

de

bo

ns

ante

ced

en

tes,

não

se

de

diq

ue

às a

tivi

dad

es

crim

ino

sas

nem

inte

gre

org

aniz

ação

cri

min

osa

.

• P

en

a d

e

Mu

lta:

é

a sa

nçã

o

pe

cun

iári

a p

rod

uto

d

a p

ráti

ca

de

um

cr

ime

, n

ão

po

ssu

ind

o

cará

ter

ind

en

izat

óri

o

nem

d

e re

par

ação

d

e

dan

os

e,

po

rtan

to,

sen

do

p

aga

ao

Esta

do

e

d

est

inad

a ao

fu

nd

o

pe

nit

en

ciár

io. E

sta

mu

lta

será

cal

cula

da

com

bas

e n

a gr

avid

ade

do

fat

o e

na

culp

abili

dad

e (

grau

de

re

pro

vaçã

o)

e c

apac

idad

e e

con

ôm

ica

do

réu

.

A p

en

a d

e m

ult

a p

od

erá

ser

aplic

ada

de

3 f

orm

as:

a) d

e ac

ord

o c

om

pre

visã

o a

bst

rata

na

lei c

um

ula

tiva

me

nte

a p

en

a p

riva

tiva

de

lib

erd

ade

(e m

ult

a).

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: R

afae

la R

och

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

b)

alte

rnat

ivam

en

te a

pe

na

pri

vati

va d

e lib

erd

ade

e c

om

pre

visã

o n

o t

ipo

(o

u m

ult

a).

c) d

e fo

rma

sub

stit

uti

va a

pen

a p

riva

tiva

de

libe

rdad

e, m

esm

o s

em

pre

visã

o d

o t

ipo

, d

e a

cord

o c

om

as

regr

as

de

co

nve

rsão

(ar

t. 4

4, C

P).

OB

S.:

atu

alm

ente

a r

egra

par

a o

cál

culo

da

pen

a d

e m

ult

a é

atr

avé

s d

o c

rité

rio

do

s d

ias-

mu

lta,

em

bo

ra e

m le

is

ext

rava

gan

tes

se e

nco

ntr

e já

esp

ecif

icad

o o

mer

o d

e d

ias

mu

lta

a se

r ap

licad

o,

cab

end

o a

o j

uiz

ap

enas

calc

ula

r o

val

or

da

un

idad

e co

m b

ase

na

cap

acid

ade

eco

mic

a d

o r

éu

.

OB

S.:

a p

en

a d

e m

ult

a ja

mai

s se

rá c

on

vert

ida

em p

riva

ção

de

lib

erd

ade

qu

e n

ão s

e a

dm

ite

pri

são

po

r d

ívid

a

pe

cun

iári

a, s

alvo

a h

ipó

tese

do

dev

ed

or

alim

en

tíci

o d

eve

nd

o o

Est

ado

co

bra

r a

mu

lta

com

o q

ual

qu

er

ou

tra

dív

ida

insc

rita

na

Dív

ida

Ati

va d

a Fa

zen

da.

Em

bo

ra o

art

. 51

,CP

, c

on

sid

ere

a p

en

a d

e m

ult

a n

ão p

aga

com

o

dív

ida

de

val

or

insc

rita

na

Faze

nd

a P

úb

lica,

est

a d

ívid

a n

ão p

erd

e su

a n

atu

reza

ju

ríd

ica

ori

gin

ária

, q

ue

é d

e

san

ção

pe

nal

pro

du

to d

a p

ráti

ca d

o c

rim

e e

, p

ort

anto

, in

tran

sce

nd

en

te,

não

ult

rap

assa

nd

o a

pe

sso

a d

o

con

den

ado

. Lo

go,

hav

en

do

a

mo

rte

d

o

auto

r a

mu

lta

não

se

co

mu

nic

a a

he

ran

ça,

est

and

o

ext

inta

a

pu

nib

ilid

ade

do

fat

o.

Cri

mes

co

ntr

a a

Ho

nra

• O

bem

jurí

dic

o h

on

ra d

ivid

e-s

e e

m 2

su

be

spé

cie

s:

1.

Ho

nra

Ob

jeti

va:

é a

im

age

m,

rep

uta

ção

so

cial

do

su

jeit

o (

é a

fam

a q

ue

a p

esso

a te

m n

o m

eio

so

cial

). E

sta

ho

nra

se

rá a

feta

da

pel

os

crim

es

de

cal

ún

ia e

dif

amaç

ão.

2.

Ho

nra

Su

bje

tiva

: é

o s

enti

men

to p

ess

oal

de

dig

nid

ade

e d

eco

ro,

ou

sej

a, o

org

ulh

o p

róp

rio

da

víti

ma,

sen

do

afet

ada

pel

o c

rim

e d

e in

júri

a.

• Es

cie

s d

e c

rim

e co

ntr

a a

ho

nra

:

1.

Cal

ún

ia:

é s

inô

nim

o d

e m

enti

ra s

ob

a p

ráti

ca d

e u

m c

rim

e. P

or

ser

me

nti

ra,

sua

con

sum

ação

de

pe

nd

e d

a

pu

blic

idad

e, o

u s

eja,

ch

ega

r ao

co

nh

eci

men

to d

e t

erce

iro

.

A t

enta

tiva

, em

bo

ra d

ifíc

il é

ple

nam

en

te a

dm

itid

a, f

un

dam

en

talm

en

te n

a fo

rma

esc

rita

.

OB

S.:

no

cri

me

de

cal

ún

ia,

a p

rova

da

verd

ade

afas

ta a

pró

pri

a ti

pic

idad

e d

est

a ca

lún

ia e

o a

gen

te n

ão

resp

on

de

pe

lo c

rim

e c

on

tra

a h

on

ra.

Esta

exc

eção

de

verd

ade

, p

rova

r se

r ve

rdad

e o

fat

o a

trib

uíd

o a

te

rcei

ro,

não

é a

dm

itid

a em

3 h

ipó

tese

s p

revi

stas

no

art

. 138

, §3

º, C

P:

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: R

afae

la R

och

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

Art

. 1

38

- C

alu

nia

r a

lgu

ém,

imp

uta

nd

o-l

he

fals

am

ente

fa

to

def

inid

o c

om

o c

rim

e:

Pen

a -

det

ençã

o, d

e se

is m

eses

a d

ois

an

os,

e m

ult

a.

§ 1

º -

Na

mes

ma

pen

a in

corr

e q

uem

, sa

ben

do

fa

lsa

a im

pu

taçã

o,

a

pro

pa

la o

u d

ivu

lga

.

§ 2

º -

É p

un

ível

a c

alú

nia

co

ntr

a o

s m

ort

os.

Ex

ceçã

o d

a v

erd

ad

e

§ 3

º -

Ad

mit

e-se

a p

rova

da

verd

ad

e, s

alvo

:

I -

se,

con

stit

uin

do

o f

ato

im

pu

tad

o c

rim

e d

e a

ção

pri

vad

a,

o

ofe

nd

ido

o f

oi c

on

den

ad

o p

or

sen

ten

ça ir

reco

rrív

el;

II -

se

o f

ato

é i

mp

uta

do

a q

ua

lqu

er d

as

pes

soa

s in

dic

ad

as

no

I

do

art

. 14

1;

III

- se

do

cri

me

imp

uta

do

, em

bo

ra d

e a

ção

blic

a,

o o

fen

did

o f

oi

ab

solv

ido

po

r se

nte

nça

irre

corr

ível

.

OB

S.:

É ad

mit

ida

a ca

lún

ia c

on

tra

os

mo

rto

s, e

m r

azão

do

be

m ju

ríd

ico

, ho

nra

ob

jeti

va, a

se

r tu

tela

do

.

2.

Dif

amaç

ão:

é si

nim

o d

e f

ofo

ca,

ou

sej

a, a

trib

uir

fat

os

de

son

roso

s q

ue

não

car

acte

riza

m c

rim

e a

alg

m.

Logo

, su

a co

nsu

maç

ão d

ep

en

de

tam

bém

da

pu

blic

idad

e, o

u s

eja,

qu

e t

erce

iro

to

me

con

he

cim

en

to.

Ob

s.:

a d

ifam

ação

, vi

a d

e re

gra,

não

se

adm

ite

a ex

ceçã

o d

a ve

rdad

e,

sen

do

in

dif

ere

nte

par

a co

nfi

gura

r o

crim

e, s

e o

s fa

tos

são

ve

rdad

eiro

s o

u f

also

s. A

ún

ica

hip

óte

se e

m q

ue

a p

rova

da

verd

ade

é a

dm

itid

a n

a

dif

amaç

ão, o

corr

e q

uan

do

ela

se

refe

re a

um

fu

nci

on

ário

blic

o q

uan

to a

o e

xerc

ício

da

fun

ção

.

Art

. 1

39

- D

ifa

ma

r a

lgu

ém,

imp

uta

nd

o-l

he

fato

ofe

nsi

vo à

su

a

rep

uta

ção

:

Pen

a -

det

ençã

o, d

e tr

ês m

eses

a u

m a

no

, e m

ult

a.

Ex

ceçã

o d

a v

erd

ad

e

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: R

afae

la R

och

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

Pa

rág

rafo

ún

ico

- A

exc

eçã

o d

a v

erd

ad

e so

men

te s

e a

dm

ite

se o

ofe

nd

ido

é f

un

cio

rio

blic

o e

a o

fens

a é

rel

ati

va a

o e

xerc

ício

de

sua

s fu

nçõ

es.

3.

Injú

ria:

é s

inô

nim

o d

e xi

nga

me

nto

, ou

sej

a, a

trib

uiç

ão d

e q

ual

idad

es

ne

gati

vas

a al

guém

. Par

a se

co

nsu

mar

a

injú

ria,

bas

ta q

ue

a p

róp

ria

víti

ma

tom

e c

on

he

cim

en

to d

ela,

não

sen

do

nec

ess

ário

qu

e h

aja

pu

blic

idad

e. P

or

ser

julg

ame

nto

a in

júri

a n

ão a

dm

ite

em h

ipó

tese

alg

um

a a

exc

eção

da

verd

ade

, se

nd

o i

nd

ifer

ente

se

r ve

rdad

e

ou

me

nti

ra o

xin

gam

en

to p

rofe

rid

o.

Injú

ria

Re

al (

Art

. 14

0, §

2º,

CP

): é

aq

uel

a co

m n

atu

reza

co

rpó

rea,

co

nta

to f

ísic

o, v

ias

de

fat

o, m

as q

ue

a co

nd

uta

visa

ofe

nsa

a h

on

ra.

Hav

end

o le

sõe

s p

rod

uto

da

vio

lên

cia,

pu

ni-

se t

amb

ém o

cri

me

pro

du

to d

est

a.

Injú

ria

Pre

con

ceit

uo

sa (

art.

14

0,

§3º,

CP

): é

aq

uel

a in

ere

nte

a r

aça,

co

r, e

tnia

, re

ligiã

o,

ori

gem

ou

co

nd

ição

de

ido

so o

u d

efi

cie

nte

. Es

te c

rim

e n

ão s

e c

on

fun

de

com

o c

rim

e d

e r

acis

mo

, q

ue

tem

co

mo

car

acte

ríst

ica

ser

sin

ôn

imo

de

se

gre

gaçã

o,

exc

lusã

o d

e a

lgu

ém e

m f

ace

do

pre

con

ceit

o.

O c

rim

e d

e r

acis

mo

é i

mp

resc

rití

vel,

inaf

ian

çáve

l e g

raví

ssim

o.

Açã

o P

en

al n

os

crim

es c

on

tra

ho

nra

Via

de

re

gra,

se

rá p

riva

da

mo

vid

a at

ravé

s d

a q

uei

xa, s

alvo

, nas

hip

óte

ses

pre

vist

as n

o a

rt. 1

45,

CP

.

1. N

a in

júri

a re

al, s

e d

á vi

olê

nci

a re

sult

a le

são

co

rpo

ral g

rave

, a a

ção

pe

nal

é p

úb

lica

inco

nd

icio

nad

a (l

esã

o le

ve

é c

on

dic

ion

ada

e r

ep

rese

nta

ção

);

2.

Med

ian

te r

eq

uis

ição

do

Min

istr

o d

a Ju

stiç

a, q

uan

do

a v

ítim

a fo

r o

Pre

sid

ente

da

Re

blic

a o

u c

he

fe d

e

gove

rno

est

ran

geir

o;

3. P

úb

lica

con

dic

ion

ada

a re

pre

sen

taçã

o, q

uan

do

a v

ítim

a fo

r fu

nci

on

ário

blic

o n

o e

xerc

ício

da

fun

ção

;

4. P

úb

lica

con

dic

ion

ada

a re

pre

sen

taçã

o, n

a in

júri

a p

reco

nce

itu

osa

.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: R

afae

la R

och

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

Art

. 14

0 -

Inju

ria

r a

lgu

ém, o

fen

den

do

-lh

e a

dig

nid

ad

e o

u o

dec

oro

:

Pen

a -

det

ençã

o, d

e u

m a

sei

s m

eses

, ou

mu

lta

.

§ 1

º -

O ju

iz p

od

e d

eixa

r d

e a

plic

ar

a p

ena

:

I -

qu

an

do

o o

fen

did

o,

de

form

a r

epro

váve

l, p

rovo

cou

dir

eta

men

te

a in

júri

a;

II -

no

ca

so d

e re

tors

ão

imed

iata

, qu

e co

nsi

sta

em

ou

tra

injú

ria.

§ 2

º -

Se a

in

júri

a c

on

sist

e em

vio

lên

cia

ou

via

s d

e fa

to,

qu

e, p

or

sua

na

ture

za o

u p

elo

mei

o e

mp

reg

ad

o, s

e co

nsi

der

em a

vilt

an

tes:

Pen

a -

det

ençã

o,

de

três

mes

es a

um

an

o,

e m

ult

a,

além

da

pen

a

corr

esp

on

den

te à

vio

lên

cia

.

§ 3

o S

e a

in

júri

a c

on

sist

e n

a u

tiliz

açã

o d

e el

emen

tos

refe

ren

tes

a

raça

, co

r, e

tnia

, re

ligiã

o,

ori

gem

ou

a c

on

diç

ão

de

pes

soa

id

osa

ou

po

rta

do

ra d

e d

efic

iên

cia

:

Pen

a -

rec

lusã

o d

e um

a t

rês

an

os

e m

ult

a.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: R

afae

la R

och

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

II. S

IMU

LAD

OS

1.

(FG

V -

20

12

- O

AB

- E

xam

e d

e O

rde

m U

nif

icad

o):

An

a M

aria

, al

un

a d

e u

ma

Un

ive

rsid

ade

Fed

era

l, a

firm

a

qu

e J

osé

, pro

fess

or

con

curs

ado

da

inst

itu

ição

, tra

i a e

spo

sa t

od

o d

ia c

om

um

a ge

ren

te b

ancá

ria.

A r

esp

eito

do

fat

o a

cim

a, é

co

rret

o a

firm

ar q

ue

An

a M

aria

pra

tico

u o

cri

me

de:

a

) ca

lún

ia,

po

is a

trib

uiu

a J

osé

o c

rim

e d

e a

du

lté

rio

, se

nd

o c

abív

el,

entr

etan

to,

a o

po

siçã

o d

e e

xceç

ão d

a

verd

ade

com

o f

im d

e d

emo

nst

rar

a ve

raci

dad

e d

a af

irm

ação

.

b

) d

ifam

ação

, p

ois

atr

ibu

iu a

Jo

sé f

ato

de

sab

on

ado

r q

ue

não

co

nst

itu

i cr

ime,

se

nd

o c

abív

el,

entr

eta

nto

, a

op

osi

ção

de

exc

eçã

o d

a ve

rdad

e c

om

o f

im d

e d

emo

nst

rar

a ve

raci

dad

e d

a af

irm

ação

, u

ma

vez

qu

e Jo

sé é

fun

cio

nár

io p

úb

lico

.

c

) ca

lún

ia,

po

is a

trib

uiu

a J

osé

o c

rim

e d

e ad

ult

ério

, n

ão s

en

do

cab

ível

, n

a h

ipó

tese

, a

op

osi

ção

de

exc

eção

da

verd

ade.

d

) d

ifam

ação

, po

is a

trib

uiu

a J

osé

fat

o d

esab

on

ado

r q

ue

não

co

nst

itu

i cri

me

, não

se

nd

o c

abív

el, n

a h

ipó

tese

,

a o

po

siçã

o d

e e

xce

ção

da

verd

ade

.

2.

(CES

PE

- 2

00

8 -

OA

B -

Exa

me

de

Ord

em U

nif

icad

o):

Ace

rca

do

s cr

imes

co

ntr

a a

ho

nra

, as

sin

ale

a o

pçã

o

corr

eta

.

a

) O

age

nte

qu

e at

rib

ui a

alg

m a

au

tori

a d

e u

m e

stu

pro

, cie

nte

da

fals

idad

e d

a im

pu

taçã

o, c

om

ete

o c

rim

e

de

cal

ún

ia.

b

) O

age

nte

qu

e im

pu

ta a

alg

uém

a c

on

du

ta d

e m

ulh

ere

ngo

, n

o in

tuit

o d

e o

fen

der

su

a re

pu

taçã

o,

com

ete

o

crim

e d

e in

júri

a.

c

) O

age

nte

qu

e d

esi

gna

algu

ém c

om

o l

adrã

o,

no

in

tuit

o d

e o

fen

de

r su

a d

ign

idad

e,

com

ete

o c

rim

e d

e

dif

amaç

ão.

d

) O

age

nte

qu

e p

reco

nce

itu

osa

me

nte

se

re

fere

a a

lgu

ém

co

mo

vel

ho

su

rdo

, cie

nte

da

idad

e e

def

iciê

nci

a d

a

pe

sso

a, c

om

ete

um

a d

as m

od

alid

ade

s d

o c

rim

e d

e ra

cism

o.

3.

(FG

V -

20

10

- O

AB

- E

xam

e d

e O

rde

m U

nif

icad

o):

Ass

inal

e a

alt

ern

ativ

a q

ue

pre

en

cha

corr

eta

me

nte

as

lacu

nas

do

te

xto

:

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L –

Pro

f. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: R

afae

la R

och

a -

Mo

nit

ori

a M

ater

ial d

isp

on

ível

na

Áre

a d

o A

lun

o:

ww

w.lf

g.co

m.b

r/ar

ead

oal

un

o

“par

a a

oco

rrê

nci

a d

e __

___

____

_,

não

bas

ta a

im

pu

taçã

o f

alsa

de

cri

me,

mas

é i

nd

isp

en

sáve

l q

ue

em

de

corr

ên

cia

de

tal

imp

uta

ção

se

ja in

stau

rad

a, p

or

exem

plo

, in

vest

igaç

ão p

olic

ial o

u p

roce

sso

jud

icia

l. A

sim

ple

s

imp

uta

ção

fal

sa d

e f

ato

de

fin

ido

co

mo

cri

me

po

de

con

situ

ir _

___

___

___

, qu

e, c

on

stit

ui i

nfr

ação

pe

nal

co

ntr

a a

ho

nra

, en

qu

anto

a _

___

___

__

_ é

cri

me

con

tra

a A

dm

inis

traç

ão d

a Ju

stiç

a”.

a

) d

en

un

ciaç

ão c

alu

nio

sa, c

alú

nia

, den

un

ciaç

ão c

alu

nio

sa.

b

) d

en

un

ciaç

ão c

alu

nio

sa, d

ifam

ação

, de

nu

nci

ação

cal

un

iosa

.

c

) co

mu

nic

ação

fal

sa d

e cr

ime

ou

de

co

ntr

ave

nçã

o, c

alú

nia

, co

mu

nic

ação

fal

sa d

e cr

ime

ou

de

co

ntr

ave

nçã

o.

d

) co

mu

nic

ação

fa

lsa

de

cr

ime

o

u

de

co

ntr

ave

nçã

o,

dif

amaç

ão,

com

un

icaç

ão

fals

a d

e

crim

e

ou

d

e

con

trav

en

ção

.

GA

BA

RIT

O:

1.D

/2.A

/3. A

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

Ren

ata

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

OA

B E

xte

nsi

vo S

em

anal

Ves

pe

rtin

o –

IX E

xam

e

Dir

eit

o P

enal

– P

rof.

Cri

stia

no

Ro

dri

gue

s

I. A

NO

TAÇ

ÃO

DE

AU

LA

Re

laçã

o d

e C

ausa

lidad

e

1.

Co

nce

ito

: é

a r

elaç

ão d

e ca

usa

e e

feit

o,

o n

exo

en

tre

a c

on

du

ta d

o s

uje

ito

e d

ete

rmin

ado

re

sult

ado

pro

du

zid

o n

o m

un

do

fát

ico

, vín

culo

en

tre

a a

ção

do

ser

hu

man

o e

a m

ud

ança

no

mu

nd

o e

xte

rio

r

Ob

s.:

o n

exo

cau

sal n

ão é

req

uis

ito

ne

cess

ário

par

a q

ue

haj

a cr

ime

, po

rém

ser

á fu

nd

ame

nta

l par

a q

ue

se

po

ssa

imp

uta

r, a

trib

uir

o r

esu

lto

ao

age

nte

.

2.

Teo

ria

da

Co

nd

itio

Sin

e Q

ua

No

n:

par

a d

elim

itar

o c

on

ceit

o d

e c

ausa

o C

P a

do

tou

no

art

. 13

, C

P a

te

ori

a d

a

eq

uiv

alê

nci

a d

os

ante

ced

ente

s o

u d

as c

on

diç

ões

– d

e ac

ord

o c

om

est

a te

ori

a ca

usa

é t

od

a co

nd

ição

ess

enci

al

par

a a

pro

du

ção

do

re

sult

ado

, o

u s

eja

, u

ma

con

diç

ão s

em a

qu

al o

re

sult

ado

não

se

pro

du

ziri

a d

a fo

rma

com

o

oco

rre

u.

Tod

as a

s co

nd

içõ

es

rela

cio

nad

as a

um

re

sult

ado

qu

e s

eja

m e

ssen

ciai

s p

ara

ele

, n

ece

ssár

ias

par

a a

sua

pro

du

ção

se

eq

uiv

alem

e s

erã

o c

on

sid

era

das

co

mo

cau

sa.

Par

a id

en

tifi

car

se a

co

nd

uta

do

su

jeit

o é

ou

não

cau

sa d

o r

esu

ltad

o u

tiliz

a-se

o m

éto

do

da

elim

inaç

ão h

ipo

téti

ca p

elo

qu

al d

eve

-se

elim

inar

me

nta

lme

nte

a

con

du

ta d

o s

uje

ito

e c

aso

o r

esu

ltad

o m

ud

e,

não

se

pro

du

za d

a fo

rma

com

o s

e p

rod

uzi

u

a co

nd

uta

se

reco

nh

ecid

a co

mo

cau

sa.

Po

rém

se

o r

esu

ltad

o p

erm

ane

cer

idê

nti

co a

co

nd

uta

não

é c

ausa

e o

age

nte

não

resp

on

de

rá p

or

esse

re

sult

ado

.

3. A

s co

nd

içõ

es

pre

sen

tes

nu

ma

situ

ação

co

ncr

eta

e d

ian

te d

e u

m r

esu

ltad

o p

od

em s

e c

lass

ific

ar e

m:

3.1

. C

on

diç

õe

s ab

solu

tam

ente

in

de

pen

de

nte

s en

tre

si:

são

aq

uel

as q

ue

não

se

in

terr

elac

ion

am,

ou

sej

a, u

ma

não

in

terf

ere

na

ou

tra,

ne

ste

cas

o,

bas

ta u

tiliz

ar o

tod

o d

e el

imin

ação

hip

oté

tica

, p

ara

de

sco

bri

r q

ual

das

con

diç

ões

fo

i cau

sa d

o r

esu

ltad

o.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

Ren

ata

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

3.2

. C

on

diç

ões

rel

ativ

amen

te i

nd

ep

end

en

tes

en

tre

si:

qu

and

o a

lém

da

con

du

ta d

o a

gen

te h

á u

ma

ou

tra

con

diç

ão,

ou

tro

fat

or

qu

e s

om

ado

a e

la é

tam

m n

ece

ssár

io p

ara

o r

esu

ltad

o a

con

tece

r. L

ogo

, u

ma

de

pen

de

da

ou

tra

e s

en

do

am

bas

ess

en

ciai

s ap

lica-

se o

mét

od

o d

a el

imin

ação

hip

oté

tica

no

rmal

me

nte

.

3.3

. Ex

ceçã

o a

o m

éto

do

da

elim

inaç

ão h

ipo

téti

ca:

de

aco

rdo

co

m o

art

. 1

3,

§ 1

º, C

P q

uan

do

ho

uve

r u

ma

con

diç

ão r

elat

ivam

en

te i

nd

ep

end

en

te s

up

erve

nie

nte

a c

on

du

ta d

o s

uje

ito

mas

qu

e “p

or

si s

ó t

ive

r si

do

cap

az

de

ge

rar

o r

esu

ltad

o “

, o

u s

eja,

não

fo

r u

m d

esd

ob

ram

en

to n

atu

ral e

ho

mo

gên

eo

da

con

du

ta p

rati

cad

a af

asta

-

se o

tod

o a

elim

inaç

ão h

ipo

téti

ca e

xce

pci

on

and

o a

te

ori

a d

a C

on

dit

io S

ine

Qu

a N

on

, af

asta

nd

o a

imp

uta

ção

do

re

sult

ado

ao

age

nte

qu

e r

esp

on

der

á ap

en

as p

or

aqu

ilo q

ue

fe

z. –

ex.

: ac

ide

nte

de

am

bu

lân

cia

ou

in

cên

dio

no

ho

spit

al.

Ite

r C

rim

inis

1. C

on

ceit

o: s

ão a

s e

tap

as d

e r

eal

izaç

ão d

e u

m c

rim

e d

olo

so s

en

do

qu

e n

em t

od

as o

corr

erã

o s

emp

re.

2. E

tap

as:

2.1

. C

ogi

taçã

o:

é p

en

sar,

imag

inar

, el

abo

rar

me

nta

lme

nte

a p

ráti

ca d

o c

rim

e e

po

r n

ão u

ltra

pas

sar

a e

sfer

a d

o

pró

pri

o a

gen

te s

en

do

eta

pa

psí

qu

ica

é ab

solu

tam

en

te im

pu

nív

el e

m f

ace

do

pri

ncí

pio

da

lesi

vid

ade.

2.2

. P

rep

araç

ão o

u a

tos

pre

par

ató

rio

s: e

tap

a co

ncr

eta

no

mu

nd

o f

átic

o e

m q

ue

o a

gen

te s

e o

rgan

iza,

se

inst

rum

en

taliz

a p

ara

pro

pic

iar

a p

ráti

ca d

o c

rim

e. P

or

não

en

trar

na

esf

era

do

be

m a

lhei

o é

, via

de

regr

a, e

tap

a

imp

un

ível

em

fac

e d

o p

rin

cíp

io d

a le

sivi

dad

e.

Ob

s.:

exc

eçõ

es

a im

po

ssib

ilid

ade

de

pu

nir

do

ato

pre

par

ató

rio

qu

and

o o

le

gisl

ado

r o

pta

po

r cr

imin

aliz

ar

con

du

tas

qu

e s

eri

am d

e m

era

pre

par

ação

imp

un

ível

cri

and

o a

ssim

tip

os

autô

no

mo

s p

ara

incr

imin

ar o

fat

o -

art

.

28

8 (

form

ação

de

qu

adri

lha)

e 2

91 (

pet

rech

os

par

a fa

lsif

icar

mo

ed

a), C

P

2.3

. Ex

ecu

ção

ou

ato

exe

cutó

rio

: o

corr

e q

uan

do

age

nte

in

icia

a r

eal

izaç

ão d

o c

rim

e p

assa

nd

o a

in

terf

eri

r n

a

esf

era

do

bem

alh

eio

po

ssib

ilita

nd

o a

in

terv

en

ção

pe

nal

pel

os

men

os

atra

vés

da

ten

tati

va.

Par

a d

elim

itar

o

iníc

io d

e e

xecu

ção

no

sso

ord

en

ame

nto

ad

ota

a t

eo

ria

ob

jeti

va-s

ub

jeti

va,

po

is o

in

ício

de

exe

cuçã

o s

e d

á n

o

últ

imo

mo

me

nto

an

tes

da

con

cre

ta p

ráti

ca d

o v

erb

o q

uan

do

o a

gen

te m

anif

esta

o s

eu

ele

me

nto

su

bje

tivo

, o

u

seja

, se

u d

olo

.

2.4

. C

on

sum

ação

: se

qu

and

o o

cri

me

est

á co

mp

leto

, se

nd

o q

ue

isto

po

de

rá o

corr

er

de

trê

s fo

rmas

de

aco

rdo

co

m a

esp

éci

e d

e c

rim

e p

rati

cad

o.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

Ren

ata

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

2.4

.1.

Co

m

a co

ncr

eta

pro

du

ção

, m

ate

rial

izaç

ão

do

re

sult

ado

p

revi

sto

n

a le

i (c

rim

es

mat

eri

ais)

. –

ex.

:

ho

mic

ídio

, ro

ub

o

2.4

.2.

Co

m a

co

mp

leta

rea

lizaç

ão d

a co

nd

uta

fo

rmal

me

nte

pro

ibid

a in

de

pe

nd

ente

me

nte

da

pro

du

ção

do

resu

ltad

o p

revi

sto

na

lei.

- e

x.:

art.

15

9, C

P (

exto

rsão

me

dia

nte

se

estr

o –

não

pre

cisa

ob

ter

o r

esg

ate

)

2.4

.3.

Co

m a

co

mp

leta

re

aliz

ação

da

mer

a co

nd

uta

pro

ibid

a, p

ois

não

seq

ue

r p

revi

são

de

re

sult

ado

– a

rt.

13

5, C

P (

om

issã

o d

e so

corr

o),

art

. 33

0, C

P (

de

sob

ediê

nci

a) –

cri

me

s d

e m

era

co

nd

uta

3. T

en

tati

va –

art

. 14

, II,

par

ágra

fo ú

nic

o, C

P

3.1

. C

on

ceit

o:

oco

rre

qu

and

o o

age

nte

iníc

io à

exe

cuçã

o,

po

rém

não

alc

ança

a c

on

sum

ação

qu

e e

ra s

eu

ob

jeti

vo,

ou

sej

a, p

or

mo

tivo

s al

hei

os

a su

a vo

nta

de.

De

sta

form

a, o

cri

me

fica

in

com

ple

to e

po

r is

so a

pe

na

de

ve s

er

red

uzi

da

de

1/3

a 2

/3.

3.2

. Esp

éci

es

de

te

nta

tiva

3.2

.1.

Ten

tati

va i

nac

abad

a o

u i

mp

erf

eita

: é

aq

uel

a em

qu

e o

s at

os

exe

cutó

rio

s e

stão

in

acab

ado

s, o

u s

eja,

o

age

nte

re

aliz

a a

exec

uçã

o e

du

ran

te a

su

a p

ráti

ca é

in

terr

om

pid

o p

or

mo

tivo

s al

hei

os

a su

a vo

nta

de

qu

and

o

ain

da

hav

ia a

tos

a re

aliz

ar.

3.2

.2.

Ten

tati

va a

cab

ada

ou

pe

rfei

ta (

crim

e f

alh

o):

é a

qu

ela

em

qu

e o

age

nte

in

icia

e c

om

ple

ta t

od

os

os

ato

s

exe

cutó

rio

s, p

oré

m e

mb

ora

não

haj

a m

ais

nad

a a

real

izar

o c

rim

e n

ão s

e c

on

sum

a p

or

mo

tivo

s al

hei

os

a su

a

von

tad

e.

3.2

.3.

Ten

tati

va

bra

nca

o

u

incr

ue

nta

: aq

uel

e

qu

e

não

p

rod

uz

de

rram

ame

nto

d

e sa

ngu

e,

qu

e n

ão

gera

resu

ltad

os

con

cre

tos

na

víti

ma

3.2

.4.

Ten

tati

va c

rue

nta

: é

aq

ue

la q

ue

gera

re

sult

ado

s, q

ue

pro

du

z d

err

amam

ento

de

san

gue,

lesõ

es

con

cret

as

na

víti

ma,

po

rém

sem

qu

e se

ch

egu

e n

a co

nsu

maç

ão.

Ob

s.:

exau

rim

ento

é o

esg

ota

me

nto

do

cri

me,

qu

and

o n

ão h

á m

ais

nad

a q

ue

po

ssa

oco

rre

r em

rel

ação

ao

fat

o

sen

do

qu

e n

os

crim

es m

ater

iais

e d

e m

era

co

nd

uta

em

bo

ra o

exa

uri

men

to p

oss

a o

corr

er e

le é

irr

elev

ante

qu

e c

oin

cid

e c

om

a c

on

sum

ação

. P

oré

m,

os

crim

es f

orm

ais

a c

on

sum

ação

oco

rre

com

a c

om

ple

ta p

ráti

ca d

a

con

du

ta m

esm

o q

ue

não

oco

rra

o r

esu

ltad

o p

revi

sto

po

rém

o e

xau

rim

en

to d

epe

nd

erá

d

a e

ven

tual

pro

du

ção

de

ste

res

ult

ado

– e

x.: e

xto

rsão

me

dia

nte

se

estr

o c

om

o r

ece

bim

en

to d

o r

esg

ate.

4. D

esis

tên

cia

Vo

lun

tári

a –

art.

15

, CP

4.1

. C

on

ceit

o:

oco

rre

qu

and

o o

age

nte

inic

ia a

exe

cuçã

o d

o c

rim

e,

po

rém

du

ran

te e

sta

exe

cuçã

o q

uan

do

ain

da

hav

ia a

tos

a re

aliz

ar,

o a

gen

te d

esi

ste

de

pro

sse

guir

ou

ab

and

on

a vo

lun

tari

amen

te a

pra

tica

do

s at

os

qu

and

o

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

Ren

ata

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

po

dia

pro

sse

guir

. Ne

ste

cas

o, n

ão h

á co

nsu

maç

ão p

or

esc

olh

a d

o p

róp

rio

age

nte

afa

stan

do

-se

ass

im a

te

nta

tiva

(qu

e c

on

sid

era

mo

tivo

s al

hei

os)

to

rnan

do

o f

ato

inic

iad

o a

típ

ico

e p

oss

ibili

tan

do

a im

pu

taçã

o a

pe

nas

de

ou

tro

s

crim

es q

ue

eve

ntu

alm

ente

ten

ham

oco

rrid

o.

É ch

amad

a a

de

sist

ên

cia

com

o “

Po

nte

de

Ou

ro”

no

Dir

eito

Pe

nal

já q

ue

liga

o a

gen

te d

e d

en

tro

de

um

cri

me

par

a fo

ra d

ele

.

Ob

s.:

par

a se

dif

ere

nci

ar a

des

istê

nci

a vo

lun

tári

a d

a te

nta

tiva

em

um

a q

ue

stão

co

ncr

eta

de

ve-s

e u

tiliz

ar a

Fórm

ula

de

Fra

nk

qu

e d

iz q

ue

se

po

sso

pro

sse

guir

e n

ão q

ue

ro h

ave

rá d

esis

tên

cia

volu

nta

ria,

mas

se

qu

ero

pro

sse

guir

e n

ão p

oss

o h

aver

á te

nta

tiva

.

II. S

IMU

LAD

OS

1.

(CES

PE

- 2

00

9 -

OA

B -

Exa

me

de

Ord

em

Un

ific

ado

- 1

- P

rim

eir

a Fa

se)

An

a e

Bru

na

de

sen

ten

de

ram

-se

em

um

a fe

stiv

idad

e n

a ci

dad

e o

nd

e m

ora

m e

An

a, s

em i

nte

nçã

o d

e m

atar

, m

as a

pe

nas

de

le

sio

nar

, at

ingi

u

leve

me

nte

, co

m u

ma

faca

, o

bra

ço e

squ

erd

o d

e B

run

a, a

qu

al,

ao s

er c

on

du

zid

a ao

ho

spit

al p

ara

trat

ar o

feri

me

nto

, fo

i ví

tim

a d

e a

cid

en

te d

e a

uto

vel,

vin

do

a f

alec

er

exc

lusi

vam

en

te e

m r

azão

de

tra

um

atis

mo

cran

ian

o.

Ace

rca

des

sa s

itu

ação

hip

oté

tica

, é c

orr

eto

afi

rmar

, à lu

z d

o C

P, q

ue

An

a

a) n

ão d

eve

re

spo

nd

er

po

r d

elit

o a

lgu

m, u

ma

vez

qu

e n

ão d

eu

cau

sa à

mo

rte

de

Bru

na.

b)

dev

e r

esp

on

de

r ap

en

as p

elo

del

ito

de

lesã

o c

orp

ora

l.

c) d

eve

resp

on

der

pel

o d

elit

o d

e h

om

icíd

io c

on

sum

ado

.

d)

dev

e r

esp

on

de

r p

elo

del

ito

de

ho

mic

ídio

na

mo

dal

idad

e te

nta

da.

2.

(C

ESP

E -

20

09

- O

AB

- E

xam

e d

e O

rde

m U

nif

icad

o -

2 -

Pri

me

ira

Fase

) D

e a

cord

o c

om

o a

rt.

14

, in

ciso

II, d

o

CP

, d

iz-s

e t

en

tad

o o

cri

me

qu

and

o,

inic

iad

a a

exe

cuçã

o,

est

e n

ão s

e co

nsu

ma

po

r ci

rcu

nst

ânci

as a

lhei

as à

von

tad

e d

o a

gen

te. E

m r

elaç

ão a

o in

stit

uto

da

ten

tati

va (

con

atu

s) n

o o

rden

amen

to j

urí

dic

o b

rasi

leir

o,

assi

nal

e

a o

pçã

o c

orr

eta

.

a)

O c

rim

e d

e h

om

icíd

io n

ão a

dm

ite

ten

tati

va b

ran

ca.

b)

Co

nsi

der

a-se

per

feit

a o

u a

cab

ada

a te

nta

tiva

qu

and

o o

age

nte

ati

nge

a v

ítim

a, v

ind

o a

lesi

on

á-la

.

c)

A t

en

tati

va d

ete

rmin

a a

red

uçã

o d

a p

en

a, o

bri

gato

riam

ente

, em

do

is t

erç

os.

d)

As

con

trav

en

çõe

s p

en

ais

não

ad

mit

em

pu

niç

ão p

or

ten

tati

va.

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

Ren

ata

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

3.

(CES

PE

- 2

00

9 -

OA

B -

Exa

me

de

Ord

em

Un

ific

ado

- 3

- P

rim

eir

a Fa

se)

Am

aro

, d

ura

nte

um

a ca

loro

sa

dis

cuss

ão n

o t

rân

sito

, d

esfe

riu

, co

m i

nte

nçã

o h

om

icid

a, d

ois

tir

os

de

revó

lver

em

Be

rnar

do

. M

esm

o d

isp

on

do

de

mai

s m

un

ição

e p

od

en

do

pro

sse

guir

, A

mar

o a

rre

pe

nd

eu

-se

, d

esi

stiu

de

co

nti

nu

ar a

açã

o c

rim

ino

sa e

pre

sto

u

ime

dia

to

soco

rro

a

Be

rnar

do

, le

van

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ao

ho

spit

al

mai

s p

róxi

mo

. A

at

itu

de

de

Am

aro

fo

i

fun

dam

en

tal p

ara

a p

rese

rvaç

ão d

a vi

da

do

Be

rnar

do

, qu

e, c

on

tud

o, t

eve

su

a in

tegr

idad

e f

ísic

a co

mp

rom

eti

da,

fica

nd

o i

nca

pac

itad

o p

ara

suas

ocu

paç

ões

hab

itu

ais,

po

r se

sse

nta

dia

s, e

m d

eco

rrê

nci

a d

as le

sõe

s p

rovo

cad

as

pe

los

dis

par

os.

Co

nsi

de

ran

do

ess

a si

tuaç

ão h

ipo

téti

ca, a

ssin

ale

a o

pçã

o c

orr

eta

.

a) A

mar

o d

eve

res

po

nd

er

pe

lo d

elit

o d

e t

enta

tiva

de

ho

mic

ídio

.

b)

A a

titu

de

de

Am

aro

car

acte

riza

de

sist

ênci

a vo

lun

tári

a, f

ican

do

exc

luíd

a a

ilici

tud

e d

e su

a co

nd

uta

.

c) A

ati

tud

e d

e A

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o c

arac

teri

za a

rre

pe

nd

ime

nto

po

ster

ior,

to

rnan

do

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en

to d

e p

en

a.

d)

Am

aro

dev

e re

spo

nd

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ape

nas

pel

o d

elit

o d

e le

são

co

rpo

ral d

e n

atu

reza

gra

ve.

GA

BA

RIT

O:

1.

B/

2.

D /

3.

D

III.

LO

USA

S

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

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AM

E

DIR

EIT

O P

ENA

L -

PR

OF.

Cri

stia

no

Ro

dri

gues

A

no

tad

o p

or:

Ren

ata

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

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do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

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no

O

AB

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SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

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AM

E D

IREI

TO

PEN

AL

- P

RO

F. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: K

arin

a (1

º b

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) /

An

der

son

e S

and

ro (

blo

co)

- M

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ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

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do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

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no

OA

B E

xte

nsi

vo S

em

anal

Ves

pe

rtin

o –

IX E

xam

e

Dir

eit

o P

enal

– P

rof.

Cri

stia

no

Ro

dri

gue

s

I. A

NO

TAÇ

ÃO

DE

AU

LA

Blo

co

Arr

ep

end

ime

nto

Efi

caz:

Oco

rre

qu

and

o o

age

nte

co

mp

leta

to

do

s o

s at

os

exec

utó

rio

s n

ão h

ave

nd

o m

ais

nad

a a

real

izar

po

rém

atu

a d

e

form

a ef

icaz

im

pe

din

do

qu

e o

corr

a a

co

nsu

maç

ão.

Ne

ste

cas

o a

fast

a-se

a t

en

tati

va e

o f

ato

po

r el

e i

nic

iad

o

torn

a-se

atí

pic

o, r

esp

on

den

do

ap

en

as p

or

ou

tro

s cr

ime

s q

ue

eve

ntu

alm

en

te t

enh

am o

corr

ido

.

Uti

liza-

se a

se

guin

te f

rase

par

a d

ife

ren

ciar

a d

esis

tên

cia

volu

ntá

ria

do

arr

ep

end

ime

nto

efi

caz:

“Eu

des

isto

ape

nas

daq

uilo

qu

e e

sto

u f

aze

nd

o e

me

arr

epe

nd

o s

om

en

te d

o q

ue

já f

iz”.

Arr

ep

end

ime

nto

Po

ster

ior:

É aq

ue

le p

ost

eri

or

à co

nsu

maç

ão,

em q

ue

o a

gen

te r

ep

ara

o d

ano

ou

re

stit

ui

a co

isa,

rec

eb

en

do

po

r is

so u

ma

dim

inu

ição

de

pen

a, d

esd

e q

ue

pre

ench

ido

os

segu

inte

s re

qu

isit

os:

1.

Cri

me

s se

m v

iolê

nci

a o

u g

rave

am

eaç

a à

pe

sso

a;

2.

Ser

feit

o a

té o

re

ceb

ime

nto

da

de

nci

a.

Arr

ep

end

ime

nto

Ate

nu

ante

(ar

t.6

5, C

P)

Oco

rre

qu

and

o n

ão f

or

po

ssív

el s

e a

plic

ar o

arr

epe

nd

ime

nto

po

ste

rio

r, p

oré

m o

age

nte

re

par

ar o

dan

o,

dim

inu

ind

o a

s co

nse

ên

cias

do

cri

me,

ne

ste

cas

o r

ed

uz-

se a

pen

a d

e 1

/6 (

juri

spru

nci

a d

o S

T/ST

F),

des

de

qu

e s

eja

feit

o a

te a

se

nte

nça

.

Cri

me

Imp

oss

ível

(ar

t. 1

7, C

P)

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

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AM

E D

IREI

TO

PEN

AL

- P

RO

F. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: K

arin

a (1

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) /

An

der

son

e S

and

ro (

blo

co)

- M

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ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

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.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

É aq

uel

e im

po

ssív

el d

e s

e c

on

sum

ar d

ian

te d

a si

tuaç

ão c

on

cre

ta e

m q

ue

a co

nd

uta

é p

rati

cad

a, p

oré

m o

age

nte

não

sab

e q

ue

a c

on

sum

ação

é i

mp

oss

ível

e a

ge c

om

do

lo d

e o

bte

r o

re

sult

ado

. N

este

cas

o o

corr

e o

qu

e s

e

cham

a d

e te

nta

tiva

in

efi

caz,

in

idô

nea

, p

ara

gera

r o

re

sult

ado

, te

nd

o c

om

o c

on

seq

üê

nci

a a

atip

icid

ade

des

te

fato

e o

age

nte

re

spo

nd

era

po

r o

utr

os

crim

es

qu

e e

ven

tual

me

nte

te

nh

am o

corr

ido

. O

cri

me

im

po

ssív

el

se

da

de

du

as f

orm

as:

a) I

nef

icác

ia a

ab

solu

ta d

o m

eio

uti

lizad

o p

ar a

ge

rar

o r

esu

ltad

o.

Ex:

Ho

mic

ídio

co

m a

rma

de

bri

nq

ue

do

ou

de

smu

nic

iad

a.

b)

Imp

rop

rie

dad

e a

bso

luta

do

ob

jeto

.

OB

S.1

: H

ave

nd

o q

ual

qu

er c

han

ce p

or

me

no

r q

ue

sej

a d

e o

corr

er a

co

nsu

maç

ão a

fast

a-se

o c

rim

e im

po

ssív

el,

pu

nin

do

-se

no

rmal

men

te a

te

nta

tiva

. EX

: te

nta

tiva

de

fu

rto

em

loja

co

m c

âme

ra d

e s

egu

ran

ça.

OB

S.2

: O

ch

amad

o f

lagr

ante

pre

par

ado

ou

del

ito

de

en

saio

ge

ra c

rim

e im

po

ssív

el e

o f

ato

pra

tica

do

se

reco

nh

ecid

o c

om

o a

típ

ico

. Não

se

co

nfu

nd

e c

om

o f

lagr

ante

esp

era

do

qu

e é

val

ido

re

spo

nd

en

do

o a

gen

te p

elo

crim

e.

Fato

Típ

ico

Em s

eu a

spe

cto

fo

rmal

é a

de

scri

ção

na

lei

da

con

du

ta h

um

ana

pro

ibid

a p

ara

qu

al s

e es

tab

elec

e u

ma

san

ção

e

em

se

u a

spe

cto

mat

eri

al s

e ca

ract

eri

za p

ela

rela

ção

de

um

bem

jurí

dic

o a

lhei

o d

e f

orm

a si

gnif

ican

te.

Elem

ento

s in

tegr

ante

s d

o t

ipo

pen

al:

O t

ipo

pe

nal

se

div

ide

em

ele

men

tos

ob

jeti

vos

pre

vist

os

exp

ress

ame

nte

no

te

xto

de

lei e

ele

men

tos

sub

jeti

vos:

o d

olo

(in

ten

ção

, fin

alid

ade,

vo

nta

de

e e

tc.)

.

O d

olo

esp

ecí

fico

car

acte

riza

de

term

inad

os

tip

os

pen

ais.

(Ex

.: “

par

a si

ou

par

a o

utr

em

” n

o f

urt

o –

art

. 1

55;

“ob

ter

van

tage

m”

na

ext

ors

ão m

ed

ian

te s

eq

üe

stro

– a

rt. 1

59

).

Blo

co

ESP

ÉCIE

S D

E D

OLO

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

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AM

E D

IREI

TO

PEN

AL

- P

RO

F. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: K

arin

a (1

º b

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) /

An

der

son

e S

and

ro (

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co)

- M

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ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

Do

lo é

inte

nçã

o, f

inal

idad

e, v

on

tad

e, c

om

o já

est

ud

ado

. De

ou

tro

lad

o, c

ulp

a é

falt

a d

e cu

idad

o. C

on

tud

o, e

ntr

e

ter

inte

nçã

o e

fal

tar

com

o c

uid

ado

um

esp

aço

am

plo

.

1.

Do

lo D

ire

to d

e P

rim

eir

o G

rau

(te

ori

a d

a vo

nta

de

): é

a i

nte

nçã

o,

a fi

nal

idad

e,

a vo

nta

de

dir

ecio

nad

a à

pro

du

ção

de

um

res

ult

ado

(te

ori

a d

a vo

nta

de

).

2.

Do

lo D

ire

to d

e S

egu

nd

o G

rau

: o

corr

e q

uan

do

o a

gen

te a

tua

com

in

ten

ção

, fi

nal

idad

e d

e p

rod

uzi

r

de

term

inad

o r

esu

ltad

o,

po

rém

re

con

he

ce q

ue

ou

tro

s re

sult

ado

s co

m c

ert

eza

irão

se

pro

du

zir

com

o

con

seq

nci

a d

o s

eu

ato

. Q

uan

to a

ess

es r

esu

ltad

os

resp

on

de

a tí

tulo

de

do

lo d

irei

to d

e se

gun

do

gra

u,

de

aco

rdo

co

m a

s re

gras

do

co

ncu

rso

fo

rmal

imp

erfe

ito

(ar

t. 7

0,

segu

nd

a p

arte

, do

CP

), s

om

and

o-s

e as

pe

nas

. Ex.

: bo

mb

a n

o a

vião

.

3

. D

olo

Eve

ntu

al (

teo

ria

do

co

nse

nti

me

nto

ou

do

ass

en

tim

ento

): o

corr

e q

uan

do

o a

gen

te n

ão p

oss

ui

a

inte

nçã

o d

e g

era

r o

res

ult

ado

, po

rém

atu

a d

e ac

ord

o c

m o

se

guin

tes

elem

en

tos:

a)

P

revi

são

co

ncr

eta

do

res

ult

ado

: p

revi

são

aq

ui

sign

ific

a q

ue

o r

esu

ltad

o d

eve

ser

pré

-vis

to p

elo

age

nte

(o r

esu

ltad

o d

eve

ter

pas

sad

o n

a m

en

te d

o a

gen

te).

Est

a p

revi

são

não

se

refe

re à

pre

visi

bili

dad

e (

esta

é

po

ssib

ilid

ade

de

pre

ver,

qu

e se

rel

acio

na

ao c

rim

e cu

lpo

so);

b)

Ind

ife

ren

ça:

o a

gen

te n

ão s

e i

mp

ort

a co

m o

re

sult

ado

qu

e p

revi

u.

É o

co

nse

nti

me

nto

, a

ind

ife

ren

ça

qu

anto

à e

ven

tual

pro

du

ção

do

re

sult

ado

;

c)

A

ssu

min

do

o r

isco

: ag

e ac

eita

nd

o, a

ssu

min

do

os

risc

os

de

oco

rrê

nci

a d

o r

esu

ltad

o.

Ex

.: e

stu

dan

te d

e m

ed

icin

a q

ue

ofe

rece

cir

urg

ia p

lást

ica

sem

te

r h

abili

taçã

o p

ara

tan

to,

e a

pac

ien

te v

em a

fale

cer

na

me

sa d

e ci

rurg

ia p

or

err

o m

éd

ico

.

Ob

s. F

inal

: o

do

lo e

ven

tual

é i

nco

mp

atív

el c

om

a t

en

tati

va,

já q

ue

o a

gen

te n

ão p

oss

ui

von

tad

e e

re

spo

nd

erá

de

aco

rdo

co

m o

re

sult

ado

cau

sad

o.

4.

Do

lo G

eral

: o

corr

e q

uan

do

o a

gen

te p

rati

ca u

ma

con

du

ta c

om

do

lo d

e g

erar

ce

rto

re

sult

ado

e,

acre

dit

and

o t

er

alca

nça

do

pra

tica

um

se

gun

do

ato

, se

m d

o q

ue

o r

esu

ltad

o p

rete

nd

ido

inic

ialm

en

te s

ó

se p

rod

uz

em

raz

ão d

est

e s

egu

nd

o a

to.

Ne

ste

cas

o,

o d

olo

da

pri

mei

ra a

ção

se

rá g

eral

e a

bra

nge

nte

par

a al

can

çar

a se

gun

da

ação

, e

o a

uto

r re

spo

nd

erá

po

r u

m ú

nic

o c

rim

e co

nsu

mad

o.

“Ab

erra

tio

Cau

sae

”.

TIP

O C

ULP

OSO

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

EX

AM

E D

IREI

TO

PEN

AL

- P

RO

F. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: K

arin

a (1

º b

loco

) /

An

der

son

e S

and

ro (

blo

co)

- M

on

ito

ria

Mat

eria

l dis

po

nív

el n

a Á

rea

do

Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

alu

no

Na

verd

ade

tra

ta-s

e d

e u

ma

con

trad

ição

en

tre

aq

uilo

qu

e o

age

nte

qu

er a

o a

tuar

(fa

to a

típ

ico

) e

aqu

ilo q

ue

ele

pro

du

ziu

(fa

to t

ípic

o),

pro

du

to d

e u

ma

falt

a d

e c

uid

ado

. D

esta

fo

rma

os

tip

os

culp

oso

s sã

o e

xce

ções

qu

e

pre

cisa

m d

e e

xpre

ssa

pre

visã

o le

gal p

ara

qu

e p

oss

am s

e p

un

ido

s.

ELEM

ENTO

S D

O C

RIM

E C

ULP

OSO

a)

Co

nd

uta

b)

Re

sult

ado

típ

ico

c)

Nex

o c

ausa

l

d)

Falt

a d

e c

uid

ado

( im

pru

dên

cia,

ne

glig

ên

cia

e im

pe

ríci

a)

e)

Pre

visi

bili

dad

e.

ESP

ÉCIE

S D

E C

ULP

A

Cu

lpa

inco

nsc

ien

te/c

om

um

: é a

qu

ela

em

qu

e o

age

nte

O p

revê

co

ncr

eta

men

te o

re

sult

ado

po

rqu

e a

ge c

om

falt

a d

e cu

idad

o (

imp

rud

ên

cia,

ne

glig

ên

cia

e i

mp

eríc

ia),

cau

san

do

um

re

sult

ado

típ

ico

qu

e e

ra p

revi

síve

l

(pre

visi

bili

dad

e).

Cu

lpa

con

scie

nte

: aq

uel

e e

m q

ue

o a

gen

te t

em p

revi

são

co

ncr

eta

, co

nsc

iên

cia

do

re

sult

ado

, p

oré

m r

ep

ud

ia a

sua

oco

rrên

cia,

não

ace

ita

a p

rod

uçã

o d

est

e re

sult

ado

, só

atu

a q

uan

do

te

m c

erte

za d

e q

ue

est

e n

ão s

e

pro

du

zirá

po

r co

nfi

ar e

m s

uas

pró

pri

as c

apac

idad

es.

OB

S: e

mb

ora

haj

a d

iver

gên

cia

pre

vale

ce n

o S

TF o

do

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ven

tual

par

a as

hip

óte

ses

de

rach

a e

tam

m a

em

bri

agu

ez p

or

qu

alq

ue

r d

roga

ass

oci

ada

à le

são

no

trâ

nsi

to.

II. S

IMU

LAD

OS

II.1

– N

o c

aso

do

cid

adão

Be

ta d

isp

arar

arm

a d

e f

ogo

em

dir

eçã

o a

o c

idad

ão A

lfa

com

in

ten

ção

de

mat

ar,

mas

não

logr

and

o s

eu

inte

nto

, te

m-s

e a

fig

ura

do

tip

o p

en

al:

a) d

olo

so t

en

tad

o

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culp

oso

co

nsu

mad

o

O

AB

EX

TEN

SIV

O S

EMA

NA

L V

ESP

ERTI

NO

– IX

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AM

E D

IREI

TO

PEN

AL

- P

RO

F. C

rist

ian

o R

od

rigu

es

An

ota

do

po

r: K

arin

a (1

º b

loco

) /

An

der

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ro (

blo

co)

- M

on

ito

ria

Mat

eria

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po

nív

el n

a Á

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Alu

no

: w

ww

.lfg.

com

.br/

area

do

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no

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olo

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sum

ado

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culp

oso

te

nta

do

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do

loso

eve

ntu

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II.2

– S

ob

re o

do

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CO

RR

ETO

afi

rmar

:

a) o

do

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iret

o d

e s

egu

nd

o g

rau

co

mp

ree

nd

e o

s m

eio

s d

e aç

ão e

sco

lhid

os

par

a re

aliz

ar o

fim

, in

clu

ind

o o

s

efe

ito

s se

cun

dár

ios

rep

rese

nta

do

s co

mo

ce

rto

s o

u n

ece

ssár

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ep

en

de

nte

me

nte

de

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m e

sse

s e

feit

os

ou

resu

ltad

os

de

seja

do

s o

u in

de

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s p

elo

au

tor.

b)

age

co

m c

ulp

a co

nsc

ien

te a

qu

ele

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ímic

o q

ue

man

ipu

la f

órm

ula

s p

ara

pro

du

ção

de

alim

en

tos

sem

as

de

vid

as c

aute

las

rela

tiva

s à

con

tam

inaç

ão;

no

en

tan

to,

sab

ed

or

do

per

igo

, co

nti

nu

a a

atu

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aca

ba,

des

se

mo

do

, cau

san

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lesã

o à

saú

de

do

s co

nsu

mid

ore

s.

c) n

o d

olo

de

pri

mei

ro g

rau

, o a

gen

te b

usc

a in

dir

eta

me

nte

a r

eal

izaç

ão d

o t

ipo

lega

l.

d)

o C

ód

igo

Pe

nal

pát

rio

, no

art

igo

18

, in

ciso

I, a

do

tou

so

me

nte

a t

eori

a d

a vo

nta

de

.

II.3

– H

á al

gum

po

nto

de

sem

elh

ança

en

tre

co

nd

uta

s p

rati

cad

as c

om

cu

lpa

con

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nte

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olo

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ntu

al?

Ap

on

te a

alt

ern

ativ

a co

rret

a

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im. T

anto

na

culp

a co

nsc

ien

te q

uan

to n

o d

olo

eve

ntu

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á a

acei

taçã

o d

o r

esu

ltad

o

b)

Sim

. Tan

to n

a cu

lpa

con

scie

nte

qu

anto

no

do

lo e

ven

tual

o a

gen

te p

revê

o r

esu

ltad

o.

c) N

ão. N

ão h

á n

en

hu

m p

on

to d

e se

mel

han

ça n

as c

on

du

tas

em q

ues

tão

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Sim

. Em

am

bas

o e

lem

ento

su

bje

tivo

da

con

du

ta é

o d

olo

.

e)

Não

Po

is a

ace

itaç

ão d

o r

esu

ltad

o n

a cu

lpa

con

scie

nte

é e

lem

en

to n

orm

ativ

o d

a co

nd

uta

.

GA

BA

RIT

O

II.1

– A

;

II.2

– A

;

II.3

– B

.

III.

LO

USA

S D

A A

ULA

O

AB

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TEN

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blo

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ria

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el n

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area

do

alu

no