LEVANTAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA DA REGIÃO SUL DE LONDRINA E ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
-
Upload
jonathasmusic -
Category
Documents
-
view
8.240 -
download
2
Transcript of LEVANTAMENTO DA ARBORIZAÇÃO URBANA DA REGIÃO SUL DE LONDRINA E ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
Colégio Estadual Albino Feijó SanchesColégio Estadual Albino Feijó Sanches Curso Técnico de Meio AmbienteCurso Técnico de Meio Ambiente
ANÍBAL MODESTO DE ARAÚJO JUNIORJOÃO BATSITA NASCIMENTO DE ALMEIDA
JONATHAS JUNIOR TOBIASLEANDRO FERREIRA DOS SANTOS
Levantamento da Arborização Urbana da região sul deLevantamento da Arborização Urbana da região sul de Londrina e estudo de impacto ambientalLondrina e estudo de impacto ambiental
Londrina - 2008
ANÍBAL MODESTO DE ARAÚJO JUNIORANÍBAL MODESTO DE ARAÚJO JUNIORJOÃO BATSITA NASCIMENTO DE ALMEIDAJOÃO BATSITA NASCIMENTO DE ALMEIDA
JONATHAS JUNIOR TOBIASJONATHAS JUNIOR TOBIASLEANDRO FERREIRA DOS SANTOSLEANDRO FERREIRA DOS SANTOS
Levantamento da Arborização Urbana da região sul deLevantamento da Arborização Urbana da região sul de Londrina e estudo de impacto ambientalLondrina e estudo de impacto ambiental
Diagnóstico técnico científico e levantamento daDiagnóstico técnico científico e levantamento da arborização do Parque das Indústrias, da regiãoarborização do Parque das Indústrias, da região sul de Londrina, elaborado e apresentado pelossul de Londrina, elaborado e apresentado pelos acadêmicos do curso Técnico de Meio Ambienteacadêmicos do curso Técnico de Meio Ambiente do Colégio Estadual Albino Feijó Sanches, sobdo Colégio Estadual Albino Feijó Sanches, sob orientação do professor Saulo Gaspar, para aorientação do professor Saulo Gaspar, para a prática da disciplina de Impacto Ambientalprática da disciplina de Impacto Ambiental
Londrina - 2008Londrina - 2008
Levantamento da Arborização Urbana da região sul deLevantamento da Arborização Urbana da região sul de Londrina e estudo de impacto ambientalLondrina e estudo de impacto ambiental
SAULO GASPARSAULO GASPAR
OrientadorOrientador
MARCOS WALDEMIR BUCHEMARCOS WALDEMIR BUCHE
Coordenador do cursoCoordenador do curso
LUCIA APARECIDA CORTEZLUCIA APARECIDA CORTEZ
MARTINSMARTINS
Diretora da InstituiçãoDiretora da Instituição
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................01
1 CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS A SEREM OBSERVADAS EM UM
PROJETO DE ARBORIZAÇÃO ..............................................................................06
1.1 Características Biológicas...................................................................................06
1.1.1 Copas das Árvores...........................................................................................06
1.1.2 Troncos e Ramos............................................................................................06
1.1.3 Folhagem.........................................................................................................06
1.1.4 Flores e Frutos.................................................................................................07
1.1.5 Sistema Radicular............................................................................................07
1.1.6 Resistência e Rusticidade................................................................................07
1.1.7 Mudas..............................................................................................................08
1.1.8 Podas..............................................................................................................09
2 CARACTERÍSTICAS FISICAS PARA ARBORIZAÇÃO NOS ESPAÇOS
URBANOS...............................................................................................................11
2.1 A importância da Geografia e Topografia em um plano de arborização............11
2.1.1 Ruas e Calçadas.............................................................................................11
2.1.2 Largura das Ruas e Calçadas ........................................................................11
3 PARÂMETROS PARA ARBORIZAÇÃO DE PASSEIO EM VIAS PÚBLICAS...............................................................................................................133.1 Importância dos espaçamentos..........................................................................13
3.2 Sistema de espaçamentos.................................................................................13
4 DIAGNÓSTICO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DERIVADOS DE UMA
ARBORIZAÇÃO MAL PLANEJADA NO PARQUE DAS
INDUSTRIAS..........................................................................................................15
4.1 Falta de adequação à legislação e suas conseqüências..................................15
4.2 Ações associados com impactos......................................................................16
5 DEFINIÇÃO DE ESPÉCIES DE ÁRVORES PRESENTES NAS RUAS ODUVALDOVIANA E JACAREZINHO..................................................................25
RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................................33
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................34
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.......................................................................35
APÊNDICE...........................................................................................................36
APÊNDICE I – DIAGNÓSTICO............................................................................37
ANEXOS.............................................................................................................120
ANEXO I – Legislação Municipal........................................................................121
GLOSSÁRIO DE TERMOS
BOTÂNICOS........................................................................................................122
INTRODUÇÃO
Essa pesquisa teve como escopo verificar as condições da arborização das
ruas Oduvaldo Viana e Jacarezinho, Parque das Indústrias, região sul do município
de Londrina. Para isso, buscou-se diagnosticar as condições da arborização do local
e os impactos resultantes do mau planejamento do manejo urbano. Sabe-se que a
arborização proporciona um embelezamento do local e, quando bem planejada e
adequada, traz benefícios e qualidades de vida aos habitantes dos centros urbanos.
E mais, as árvores atenuam (controlam) a temperatura, diminuem e
amortecem os ruídos provocados pela poluição sonora, protegem ao reduzir a
velocidade dos ventos e purificam o ar, atuando como filtros de poeira e gases de
acordo com Hoehne (1994, p.).
A paisagem é a expressão visual do meio onde se insere e vive o homem, considerando em termos de combinação de espaço, relevo, solo, clima, vegetação e animais. Para se falar em arborização, se quer conhecimentos que transcendem a concepção mais pura do paisagismo, e se insere no contexto de atividades de equipes multidisciplinares de trabalho, onde se promova um claro diagnóstico estabelecendo sua importância ecológica e possíveis limitações de uso.
Frederico Carlos Hoehne (1882 – 1959) foi um dos primeiros cientistas
brasileiros a realizar estudos sistemáticos, abrangentes e de longa duração sobre
nossa flora nativa e discutir assuntos associados com biogeografia e ecologia, o que
demonstra sua preocupação com a arborização urbana, tema que também motivou
os pesquisadores dessa pesquisa.
Diagnosticar a arborização urbana da região sul de Londrina é de suma
importância, uma vez que seus benefícios são indiscutíveis:
Proteção contra ventos: a existência de árvores também altera o
regime dos ventos, tornando-os brandos, mais frescos e menos carregados
de poeira;
Diminuição da poluição sonora: tomamos como exemplo, barreiras
acústicas, como muros; árvores compactas podem ser colocadas em torno
de indústrias ou locais de atividades que fazem muito ruído, a fim de que os
sons nocivos não se propaguem;
Liberação de oxigênio e consumo de co2: as folhas verdes das árvores
realizam o processo de fotossíntese (produção de alimento com auxílio da
luz solar); consomem gás carbônico e, em troca, devolvem ao ar
significativas quantidades de oxigênio;
Sombreamento: as sombras das árvores colaboram com o
refrescamento do ambiente;
Absorção de parte dos raios solares: a cor verde das folhas das
árvores absorve, ou seja, retira do ambiente uma enorme quantidade de
radiações quentes produzidas pelo sol. A clorofila (pigmento presente nas
folhas) desempenha, assim, uma função de filtro: recolhe as luzes de cor
violeta (ultravioleta) que são quentes, e deixa as de cor esverdeada, que são
mais frias;
Resfriamento do ambiente urbano atmosférico: as árvores são
verdadeiras bombas de sucção, ao extrair continuamente água do solo para
devolvê-la ao ar. Essa devolução é feita por transpiração através das folhas,
em processo de evaporação. Em toda a evaporação há consume de calor e,
portanto, resfriamento do ambiente. A própria transpiração, transportando
continuamente a água do solo para o ar, mantém a umidade atmosférica
estável. Mantida a umidade atmosférica, não ocorre secura extrema do ar,
pelo contrário, neblinas e garoas se formam quando a temperatura abaixa,
molhando as plantas.
O diagnóstico realizado nas ruas Oduvaldo Viana e Jacarezinho procurou
verificar os pontos falhos da arborização desses logradouros e entender os
problemas ambientais causados pela falta de planejamento. Para tanto, foram
seguidos os seguintes percursos:
Detalhamento das informações sobre o morador e de suas ações
ambientais;
Sondagem dos espaçamentos das árvores e calçada;
Análise dos impactos sofridos pela árvore;
Comparação entre os dados coletados com os técnicos.
Para o levantamento dos dados do morador, foi escolhido aquele que possui
uma árvore plantada em sua calçada e desse foram enfocados os seguintes
aspectos:
Tabela 01
Nome do morador:
Endereço:
Tempo de residência no local:
Responsável pelo plantio:
Responsável pela poda:
Satisfação do morador com a árvore:
Cuida da árvore:
Já, com o auxílio de uma trena, foram levantados os dados de
espaçamentos da árvore e da calçada onde ela está localizada. Para isso, usou-se a
seguinte tabela:
Tabela 02
ESPAÇAMENTOS TOTAL (cm)
Espaço da calçada
Local do plantio da árvore em relação ao início da via
Espaço da calçada em relação ao meio-fio
Espaço da área de passeio
Distância do caule ao meio-fio
Espaçamento ao redor do caule
Diâmetro peitoral
Altura da árvore
Diâmetro da copa
Depois de levantadas as medidas, foram observadas espécie, origem e
condições da árvore, tais como:
Tabela 03
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
Tabela 04
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada
Passagem de fiação
Soerguimento de calçada por raízes
Calçamento até o caule
Os alunos envolvidos neste trabalho dirigiram-se até as ruas Oduvaldo Viana
e Jacarezinho munidos das tabelas 01, 02,03 e 04, apresentadas anteriormente, a
fim de fazerem um diagnóstico dos moradores e de suas atitudes ambientais em
relação á arborização.
Primeiramente, identificaram as espécies arbóreas existentes no local e sua
origem, mediram a calçada em que a árvore foi plantada e registraram na planilha a
situação em que se encontram a árvore e a calçada.
Após esse levantamento, a outra etapa consiste no reconhecimento dos
impactos nas espécies arbóreas existentes no local diagnosticado e em que o plano
de arborização das ruas em questão, concorda ou não com a legislação que diz
respeito à arborização de vias públicas. Além disso, faz-se necessário definir
posteriormente, a forma ideal de arborização para o local.
A pesquisa envolveu diretamente quatro alunos e três professores e os
seguintes recursos materiais:
PERMANENTES QUANTIDADE
Computadores 01
Impressoras 01
Livros 05
Câmera fotográfica 01
DE CONSUMO QUANTIDADE
Canetas 04
Tinta para impressão 02 cartuchos
Folhas de papel sulfite 01 resma (pacote)
Lápis 04
Borrachas 04
Além da busca por conhecimento, os elaboradores desta pesquisa
pretenderam ainda, concorrer ao prêmio Jovem Talento da Ciência – V Mostra de
Ciência – promovida pela Universidade Norte do Paraná – UNOPAR. Diante disso, a
pesquisa se justifica, pois além de ampliar o horizonte de expectativas dos
pesquisadores, pode resultar, também, em redução de impactos ambientais e maior
qualidade de vida aos moradores. Essa, pois, é a base para posterior
desenvolvimento do diagnóstico.
1 CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS A SEREM OBSERVADAS EM
UM PROJETO DE ARBORIZAÇÃO
1.1 Características Biológicas
Cada espécie de árvore possui características biológicas específicas.
Normalmente, características são usadas para identificar ou diferenciar umas das
outras. Algumas dessas características importantes devem ser observadas para o
alcance de uma arborização urbana eficaz. São elas
1.1.1 Copas das árvores
Os tipos de copas são importantes para os diferentes climas. Em climas
tropicais, convém utilizar árvores com copas densas e perenifólias (perenifólias: que
não perdem as folhas), bem como convém verificar a forma da copa. Nos climas
temperados ou frios, recomenda-se utilizar espécies com copas mais ralas podendo
ser caducifólias (caducifólias: que perdem as folhas) ou semicaducifólias
1.1.2 Troncos e Ramos
Os troncos e ramos devem ser isentos de espinhos ou outras características
que representem risco á saúde da população. Devem ser resistentes aos ventos e
também suportar o peso dos ramos.
1.1.3 Folhagem
A folhagem das árvores que cai durante o outono/inverno deve ser usada
como adubo orgânico. O excesso das folhas causa entupimento de calhas e bueiros.
Nesse caso, as árvores devem ser de espécies que tenham folhas menores.
1.1.4 Flores e Frutos
Com relação às folhas e frutos, as espécies que produzem flores grandes e
espessas ou frutos carnosos e excessivamente grandes devem ser evitadas em
áreas urbanas.
1.1.5 Sistema Radicular
O sistema radicular deve ser muito bem observado na absorção. As raízes
tendem a danificar o calçamento e a canalização. O ideal são espécies com raízes
pivotantes, ou seja, raiz que busca profundidade no solo. Algumas espécies
conseguem aprofundar mais facilmente suas raízes, mesmo em solos mais
compactados. Outras lançam suas raízes para onde o solo oferece menor
resistência.
É necessário tomar alguma s medidas prévias no plantio para evitar o
afloramento de raízes.
1.1.6 Resistência e Rusticidade
Árvores em áreas urbanas não devem apresentar doenças e pragas.
Espécies mais resistentes aos ataques são mais adequadas. O uso de remédios
(fungicidas e inseticidas) no meio urbano pode acarretar problemas sérios à saúde
da população e ao meio ambiente.
A rusticidade, apesar de não ser considerada uma característica biológica, é
um importante fator para a arborização urbana. Essa característica define a
capacidade de adaptação aos solos compactados e modificados, considerando-se
os aspectos químicos e físicos do solo onde ela vai ser plantada.
1.1.7 Mudas
Para melhorar a resistência das árvores, deve-se acompanhar o viveiro de
produção desde a germinação das mudas ate o seu crescimento. Antes do plantio,
as mudas recebem uma estaca de madeira ou bambu, chamada de “tutor”, que deve
ser amarrada ao tronco em três locais. O tutor garante o crescimento reto e evita o
tombamento da muda
Foto 01 – Muda com tutor – by A Junior/2008 Foto 02 – Tutor garante crescimento reto da árvore
by A. Junior/2008
Colocar um guia ao lado da muda, (recomenda-se prendê-la com uma
borracha, para não danificar a muda durante o seu desenvolvimento).
1.1.8 Podas
A poda tem a função de adaptar a árvore e seu desenvolvimento ao espaço
que ela ocupa. Entretanto, a poda sempre será uma agressão à árvore.
Foto 03 – Poda em V – by A. Junior/2008 Foto 04 – Poda em V – by A. Junior/2008
A câmara de vereadores de Londrina aprovou, por unanimidade, em 1ª
discussão, projeto de lei que acaba com a poda em “V”. Tais podas, segundo a
câmara, “alem de criminosas e prejudiciais às espécies arbóreas, deixam o ambiente
co aspecto desagradável”. Por toda cidade, milhares de árvores são podadas com a
técnica, principalmente em áreas onde há fiação elétrica. Com a poda em “V”, a
fiação fica livre para passar entre os galhos, porém, a árvore perde a estabilidade e
torna-se mais suscetível à quedas durante vendavais.
Nos últimos anos, a poda e erradicação de árvores na área urbana de
Londrina se tornaram um grande problema. Dezenas de árvores velhas e doentes
caem a cada chuva ou ventos mais fortes. Segundo a secretaria Municipal do Meio
Ambiente – SEMA, a cidade tem hoje aproximadamente 110 mil árvores plantadas
em vias públicas. Grande parte delas tem mais de 25 anos, principalmente nas
regiões Norte e Oeste da cidade.
De acordo o secretário Gerson da Silva, a SEMA não tem contratos com
empresas terceirizadas desde 2005 e dispõe, no total, de 25 servidores para cuidar
de toda a arborização municipal; quatro técnicos nas avaliações das árvores; 20 no
plantio e 28 cortes e erradicações. Estes últimos são responsáveis pelo manejo de
130 árvores por mês, bem abaixo da média de pedidos de podas e erradicações que
são protocolados na SEMA: mais de 230 mensalmente. Segundo Gerson da Silva,
até Junho de 2008, foram registrados 1400 pedidos do tipo e, até o fim do ano, é
provável que chegue aos três mil.
2 CARACTERÍSTICAS FISICAS PARA ARBORIZAÇÃO NOS
ESPAÇOS URBANOS
2.1 A importância da Geografia e Topografia em um plano de arborização
As características físicas servem de referências às condições dos espaços
urbanos. No planejamento da arborização é importante a observação da Geografia e
da Topografia de ruas e avenidas, praças e parques.
2.1.1 Ruas e Calçadas
A estrutura urbana apresenta ruas e calçadas de diferentes tipos. Quando a
calçadas for suficientemente larga, pode receber um canteiro verbal central ou uma
faixa com grama. Isso permitirá utilizar árvores de raízes superficiais. Os eventuais
danos ficam restritos apenas à faixa gramada. Essa característica permite que haja
maior absorção e penetração da água da chuva e, por conseqüência, maior
respiração do solo.
Na maioria das cidades a parte mais central tem calçadas inteiramente
fechadas e sem essa faixa verde. Esse aspecto fechado da calçada ocasiona uma
série de problemas nas árvores, tais como perda de vigor, aparecimento de cupins
nas raízes e troncos, doenças degenerativas e envelhecimento precoce.
2.1.2 Largura das Ruas e Calçadas
Com relação à largura das calçadas, devem-se considerar alguns pontos
importantes. A rua estreita é aquela que tem até 8 metros de largura. Para esse
caso, recomendam-se espécies de pequeno porte, podendo ser plantada apenas em
um lado da calçada ou alternadamente com espaçamentos de plantio recomendado
e 15 metros. A partir de cada esquina ou cruzamento de ruas, o plantio de árvores
de ser feito numa distância mínima de 10 metros de recuo.
Figura 01
Fonte: Manual Técnico de Arborização Urbana/ 2ª ed. 2005.
A observação das características físicas e biológicas de uma árvore é
indispensável para o sucesso da arborização urbana. A falta de adequação irá gerar
vários impactos significativos, tanto na árvore como no ambiente onde ela está
inserida, colocando em risco a saúde da população.
3 PARÂMETROS PARA ARBORIZAÇÃO DE PASSEIO EM VIAS PÚBLICAS
3.1 Importância dos espaçamentos
Os espaçamentos servem para estabelecer o local apropriado para o para o
plantio de árvores e para a conservação das mesmas, já que os espaçamentos
evitam que a árvore se sinta sufocada e soerga a calçada; possibilita a passagem de
pessoas pelas calçadas; evitam que as árvores causem interferência na sinalização,
entre outros. A seguir, são apresentados esquemas de espaçamentos para o plantio
correta de árvores em vias de circulação pública.
3.2 Sistema de espaçamentos
Para o plantio de árvores em vias públicas, os passeios deverão ter a largura
mínima de 3.00 metros, em locais onde não é obrigatório o recuo das edificações em
relação ao alinhamento. E de 1.50 metros nos locais onde esse recuo for obrigatório.
Figura 02
Fonte: Manual Técnico de Arborização Urbana/ 2ª ed. 2005.
Em passeios com largura inferior a 1,50m não é recomendável o plantio de
árvores.
OBS: sob rede elétrica, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte.
Figura 03
Fonte: Manual Técnico de Arborização Urbana/ 2ª ed. 2005.
Nos locais onde já exista arborização, o projeto luminotécnico deve respeitar
as árvores, adequando postes e luminárias às condições locais. Nos locais onde não
existe iluminação nem arborização, deverá ser elaborado, pelos órgãos envolvidos,
projeto integrado.
Fonte: Manual Técnico de Arborização Urbana/ 2ª ed. 2005. Figura 04
4 DIAGNÓSTICO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DERIVADOS DE
UMA ARBORIZAÇÃO MAL PLANEJADA NO PARQUE DAS
INDUSTRIAS
4.1 Falta de adequação à legislação e suas conseqüências
O adequado conhecimento das características e condições do ambiente
urbano é uma precondição ao sucesso da arborização. É preciso considerar fatores
básicos como: condições locais, espaço físico disponível e características das
espécies a serem utilizadas.
No diagnostico apresentado a seguir, são apresentados dados da
arborização local, comparados com dados técnicos, legislação, normas,
espaçamentos, correto manejo, estatísticas, a fim de identificar se a arborização
atende aos requisitos da legislação aplicada à arborização urbana.
No decorrer da pesquisa, aparecem fotos de situações que representam
ações seguidas de impactos, assim, pode-se melhor compreender os problemas que
a arborização local está enfrentando.
Como o principal foco da equipe é conhecer as espécies florestais, suas
origens, formas de uso no meio urbano e suas características físicas e biológicas,
buscou-se apresentar essas definições de forma sistemática, por meio de fotografias
das espécies presentes nos logradouros diagnosticados.
Analisando o diagnostico levantado com os residentes das ruas
diagnosticadas, observa-se que a maior parte deles está insatisfeita com as árvores
plantadas em seus quintais ou calçadas; reclamam do excesso de folhas que se
desprendem das árvores; das raízes que soerguem a calçada e entopem a rede
hidráulica e bocas de lobo; dos galhos que interferem na iluminação local e
influenciam para a má condução da eletricidade. Todos esses fatores são
apresentados a partir daqui.
4.2 Ações associados com impactos
As árvores plantadas sofrem impactos ambientais de todas as formas, ou
seja, quebra de galhos, podas incorretas e excessivas, falta de água no solo. Essas
agressões aceleram e desequilibram o ciclo de vida de uma árvore, provocando
envelhecimento precoce e diversas doenças degenerativas, o que é consequência,
na maioria das vezes, da falta de uma orientação prévia e de um planejamento
adequado para a arborização urbana.
Foto 05. Ação: calçamento até o caule. by A. Junior/2008 Foto 06. Impacto: soerguimento de calçada por raiz. by A. Junior/2008
Nas fotos 05 e 06 é notável o impacto causado pela falta de espaçamento ao
redor do caule, que consequentemente, interferem na respiração das raízes e
impedem a permeabilização da água no solo. Quando o calçamento chega até o
caule, as raízes se sentem sufocadas e soerguem a calçada para que possam
respirar.
De acordo com a lei do Plano Diretor de Londrina é preciso que seja
garantido um canteiro mínimo livre de 0,70x1, 00m ao redor do caule, para permitir o
desenvolvimento das raízes (ver anexo I). Já nas fotos 07 e 08, os causadores dos
impactos são as podas inadequadas que possibilitam o ataque de fungos.
Foto 07: Ação: Poda inadequada. A. Júnior/2008. Foto 08: Impacto: ataque de fungos e insetos patogênicos, resultando no sintoma representado na imagem. A. Júnior/2008.
A poda sempre deverá ser feita de modo a facilitar a cicatrização do corte.
Caso contrário, a exposição do lenho permitirá a entrada de fungos e bactérias,
responsáveis pelo apodrecimento de galhos e tronco e pelo aparecimento de
cavidades popularmente conhecidas como “ocos”. As fotos acima ilustram o impacto
causado pela poda irregular.
Foto 09: Ação: árvore inadequada para o espaço oferecido. Impacto: Impossibilidade de passagem para pedestres. A. Junior/2008.
Foto 10: Ação: árvore inadequada para o espaço oferecido. Impacto: Impossibilidade de passagem para pedestres. A. Junior/2008.
As fotos 09 e 10 explicam o plantio inadequado. Esse ocorre quando o
espaço da calçada e a rede elétrica não são compatíveis com o porte da árvore ou a
árvore é de grande porte e a calçada é estreita, impedindo a passagem de pedestres
e pessoas com necessidades especiais que utilizam de cadeira de rodas ou
bengalas. Uma árvore não deve proporcionar desconforto às pessoas, nunca devem
atrapalhar, pelo contrário, devem auxiliar para o bem estar humano. Nesse caso, o
ideal é o plantio de uma árvore de pequeno porte, de fácil adaptação ao espaço
oferecido, como é o caso da aroeira salsa, por exemplo.
Já o hábito de alguns moradores utilizar a árvore para escorar objetos (fotos
11 e 12, abaixo), interfere, diretamente, no desenvolvimento da planta, além de
desvalorizar o espaço que ocupa.
Foto 11. Ação: escoramento de objetos. by A.
Junior/2008
Foto 12. Impacto: interferência no desenvolvimento da planta.
by A. Junior/2008
Já nas fotos a seguir (13, 14, 15 e 16), podem ser verificados os problemas causados por meio do confronto de árvores inadequadas com equipamentos urbanos como: fiações elétricas, encanamento calhas, calçamentos, muros, postes de iluminação, etc. Esses problemas são muito comuns e provocam, na maioria das vezes, um manejo inadequado e prejudicial às árvores.
Foto 13: Ação: árvore plantada próximo à placa de sinalização. Impacto: invisibilidade da placa pelo motorista e necessidade de podas. A. Junior/2008
Foto 14. Ação: árvore plantada próximo à placa de sinalização. Impacto: invisibilidade da placa pelo motorista e necessidade de podas. A. Junior/2008
Foto 15. Ação: árvore plantada próximo ao poste. Impacto: interferência na iluminação local e necessidade de poda. by A. Junior/2008
Foto 16. Ação: árvore plantada próximo ao poste. Impacto: interferência na iluminação local e necessidade de poda. by A. Junior/2008
Foto 17. Ação: poda drástica. by A. Junior/2008 Foto 18. Impacto: Problemas fitossanitários (ataque de patógenos). by A. Junior/2008.
Outros impactos comuns são as drásticas podas (acima) e árvores com
muitos problemas fitossanitários. Nessas são observadas a presença de cupins,
brocas e outros tipos de patógenos, injúrias físicas como anelamento, caules ocos e
podres (foto 18, acima) e galhos lascados.
Foto 19. Ação: caiação. By A. Junior/2008
O método de caiação é utilizado com o objetivo embelezar o local, porém, ao
contrário do que as pessoas pensam, essa prática não é correta, pois causa
intoxicação aos liquens das árvores. Além disso, em uma rua arborizada há 75 %
menos poeira à que não possui árvores. Essas poeiras são fixadas principalmente
nas folhas das árvores e, na primeira precipitação após a caiação, a poeira
armazenada escorre pelo caule, fazendo com que a cal fique manchada, deixando a
árvore e o espaço onde está inserida com um aspecto desagradável.
Foto 20. Ação: uso de árvores de floração extensa.
Impacto: entupimento de bocas de lobo.
by A. Junior/2008
Foto 21. Ação: uso de árvores de floração extensa.
Impacto: calçada escorregadia. By A. Junior/2008
A folhagem das árvores que cai durante o outono e o inverno deve ser
usada como adubo orgânico. O excesso de falhas causa o entupimento de calhas e
bueiros e tornam a calçada escorregadia. Nesse caso, as árvores devem ser de
espécies que tenham folhas menores.
Foto 22. Santa – Bárbara. Foto 23. Fruto da Santa – Bárbara. by A. Junior/2008
by A. Junior/2008
Não se devem aplicar na arborização urbana espécies como a Santa –
Bárbara (Foto 20), pois produzem frutos tóxicos à saúde humana (foto 21). Para se
ter uma idéia da agressividade dessas sementes: elas são utilizadas como matéria
prima para a fabricação de agroquímicos.
Foto 24. Ação: plantio de árvores sem distanciamento. Impacto: Invisibilidade da casa. by A.
Junior/2008
A lei do Plano Diretor de Londrina estabelece uma distância mínima de 12
metros entre uma árvore e outra. Ao se plantar uma árvore próxima á outra, torna-se
impossível a circulação de pessoas na calçada, além de dificultar na identificação da
casa.
Foto 25. Ação: árvore plantada muito próxima á esquina. by A.
Junior/2008
Foto 26. Impacto: quebra de galhos. by A.
Junior/2008.
Não se devem plantar árvores junto às esquinas, pois além de essas
receberam impactos (quebra de galhos, perda das folhas) por veículos altos,
interfere na visibilidade dos motoristas.
5 DEFINIÇÃO DE ESPÉCIES DE ÁRVORES PRESENTES NAS RUAS ODUVALDOVIANA E JACAREZINHO
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Foto by L. Santos/2008.
Observações: árvore perenifólia (não perde as folhas), copa densa muito
ornamental, é freqüente na arborização de ruas e utilizada para formação de cercas
vivas; tolerante á podas.
Foto by L. Santos/2008.
Observações: árvore perenifólia (que não perde as folhas), originária da China.
Ramagem robusta e densa. Freqüente em parques e em arborização urbana, já foi
considerada a “árvore ideal” para plantio em calçadas de ruas e avenidas. Mas, suas
sementes liberam substâncias alergênicas causando irritação á população.
Nome Científico: Murraya paniculata
Família: Rutaceae
Nomes Populares: Falsa – murta, Murta, Jasmim –
laranja.
Altura Média: 5 - 7 m de altura
Copa: Arredondada compacta.
Crescimento: planta de lento crescimento
Uso: em calçadas onde passam fios.
Nome Científico: Ligustrum lucidum
Família: Oleaceae
Nomes Populares: Alfeneiro, Alfeneiro – da –
china, Alfeneiro – brilhante Alfeneiro – rua, Ligustro.
Altura Média: 7 – 10m.
Copa: Arredondada.
Crescimento: árvore de rápido crescimento.
Uso: em calçadas onde não passam fios.
Foto by A. Junior/2008.
Observações: árvore perenifólia (que não perde as folhas), originária do Brasil. É
altamente tolerante á seca e resistente á geada. Muito ornamental, sendo
amplamente empregada na arborização de ruas e no paisagismo em geral.
Foto by A. Junior/2008.
* Observações: árvore caducifólia ( que perde as folhas ), originária da África
Central. Copa densa com ramagem vigorosa e folhas decíduas durante o inverno.
Muito florífera e ornamental (embora sem flores na foto), é adequada para parques
e eventualmente utilizada na arborização urbana.
Nome Científico: Schinus molle
Família: Anacardiaceae
Nomes Populares: aroeira-salso, aroeira-salsa,
aroeira, aroeira-folha-de-salsa, aroeira-mole, corneiba,
corneita, anacauíta, fruto-de-sabiá, aroeira-piriquita,
pimenteiro, terebim, báusamo.
Altura Média: 4-8 metros
Uso: em calçadas onde passam fios.
Crescimento: planta de rápido crescimento.
Nome Científico: Spathodea nilotica
Família: Bignoniaceae.
Nomes Populares: Bisnagueira, tulipeira, tulipeira-da-
áfrica, espatódea.
Altura Média: 15-20 metros.
Copa: densa com ramagem vigorosa.
Uso: não indicada para calçadas.
Foto by A. Junior/2008.
* Observações: árvore perenifólia (que não perde as folhas), característica da mata
pluvial atlântica. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa como em
formações abertas. A árvore fornece ótima sombra, sendo por isso preferida para os
plantios em praças, jardins, ruas e avenidas, principalmente na arborização urbana.
É ótima para plantios mistos em áreas degradadas de preservação permanente.
Foto by L. Santos/2008.
* Observações: árvore semidecídua, originária da Índia. Ramagem densa formando
copa mais ou menos globosa. Espécie muito freqüente em parques e na arborização
urbana, de efeito ornamental notável. Tolerante á geadas.
Nome Científico: Licania tomentosa
Família: Chrysobalanaceae
Nomes Populares: oiti, oiti-da-praia, guaili, oiti-cagão,
oiti-mirim, oitizeiro.
Altura Média: 8 – 15m
Crescimento: Árvore de crescimento rápido.
Uso: em calçadas onde não passam fios.
Nome Científico: Bauhinia variegata
Família: Leguminosae-caesalpinoidae
Nomes Populares: Pata-de-vaca rosa, pata-de-vaca,
unha-de-vaca.
Altura Média: 7-10m
Copa: quase globosa.
Crescimento: Árvore de crescimento rápido.
Uso: em calçadas onde não passam fios.
Foto by L. Santos/2008.
* Observações: árvore com altura de 6-12 metros, dotada de copa mais ou menos
piramidal. Tronco tortuoso e um pouco sulcado, de 30-50 cm de diâmetro, com
casca descamante (fácil de ser retirada). Folhas simples, levemente dicolores,
brilhantes na face superior, de 3-7 cm de comprimento. O fruto é globoso e sulcado,
brilhante, vermelho, amarelo ou preto.
Nome Científico: Eugenia uniflora.
Família: Myrtaceae
Nomes Populares: pitanga, pitangueira, pitangueira-
vermelha, pitanga-roxa, pitanga, branca, pitanga-rósea,
pitanga-do-mato.
Altura Média: 6 – 12m.
Crescimento: Árvore de crescimento moderado.
Uso: em quintais.
Nome Científico: Caesalpina peltophoroides
Família: Leguminosae-Caesalpinoidae
(Caesalpinaceae)
Nomes Populares: Sibipiruna, pau-brasil,
sebipira, sepipiruna.
Altura Média: 8 -16 metros
Copa: grande e irregular
Crescimento: Árvore de crescimento rápido.
Uso: em calçadas onde não passam fios.
Foto by A. Junior/2008.
* Observações: árvore com altura de 8-16 metros, com tronco de 30-40 cm de
diâmetro. Folhas compostas bipinadas, de 20-25 cm de comprimento, com 17-19
pares de pinas. Floresce a partir do final do mês de agosto, prolongando-se até
meados de novembro. Ocorre tanto de mata fechada como em formações abertas.
Foto by L. Santos/2008.
* Observações: árvore semidecídua, originária da Índia. Ramagem aberta com
copa globosa e ramos longos recurvados. Empregada em parques e na arborização
urbana, prefere os climas quentes.
Nome Científico: Cassia fistula
Família: Leguminosae-caesalpinioidae.
Nomes Populares: Cássia-imperial, Cássia-fístula, cana
fístula, chuva-de-ouro.
Altura Média: 10 – 15m
Copa: globosa
Crescimento: Árvore de crescimento rápido.
Porte: grande
Foto by L. Santos/2008.
* Observações: árvore perenifólia (que não perde as folhas ), nativa na Índia,
China, Filipinas, Tailândia, Austrália e Nova Guiné. Suas raízes são aéreas,
ramagem densa, longa, ereta, um tanto pêndula. Árvore de características
ornamentais notáveis é amplamente cultivada em parques, jardins e na arborização
urbana. Trata-se de uma árvore encoveniente para a arborização de ruas e avenidas
pelo excessivo vigor de sistema radicular. É uma das árvores exóticas mais
utilizadas no Brasil.
Nome Científico: Fícus benjamina.
Família: Moraceae
Nomes Populares: Figueira-benjamina, Fícus
benjamina,
Altura Média: 10 – 15m
Copa: grande e globosa.
Crescimento: Árvore de crescimento rápido.
Uso: não indicada para calçadas.
Foto by A. Junior/2008.
* Observações: árvore caducifólia (que perde as folhas ), xerófita (que exala
cheiro), característica da floresta da bacia do Paraná. Tronco ereto e cilíndrico, de
60-80 cm de diâmetro e casca fissurada ( com rachaduras) amplamente. Suas folhas
são roxas e raramente brancas.
Nome Científico: Tabebuia avellanedae
Família: Bignoniaceae
Nomes Populares: ipê-roxo, pau-d’arco-roxo, ipê-
roxo-da-mata, ipê-preto, ipê-rosa, ipê-comum, ipê-
cavatã, lapacho, peúva, piúva.
Altura Média: 20 – 35m
Copa: piramidal
Crescimento: Árvore de crescimento médio
Uso: calçadas onde não passam fios.
Nome Científico: Tabebuia alba
Família: Bignoniaceae
Nomes Populares: ipê-da-serra, ipê-amarelo-da-
serra, ipê-amarelo, ipê-mandioca, ipê-branco, ipê-
mamona.
Altura Média: 20 – 30m
Uso: indicada para calçadas onde não passam fios.
Foto by A. Junior/2008.
* Observações: Planta decídua, heliófita, a árvore é extremamente ornamental,
tanto pelo exuberante florescimento como pela folhagem prateada quando recém
brotada; pode ser empregada com sucesso no paisagismo em geral, o que já é na
região sul do país.
Foto by A. Junior/2008.
* Observações: Planta decídua, heliófita, a árvore é extremamente ornamental,
tanto pelo exuberante florescimento que pode ocorrer mais de uma vez por ano, mas
também pela folhagem densa de cor azulada e de forma piramidal da copa. É ótima
para o paisagismo em geral o que já é amplamente utilizada; é particularmente útil
para arborização de ruas e avenidas dada ao seu porte não muito grande.
Nome Científico: Tabebuia róseo-Alba
Família: Bignoniaceae
Nomes Populares: ipê-branco, pau-d’ arco, ipê-do-
serrado.
Altura Média: 7-16m
Uso: indicada para calçadas onde não passam fios.
Foto by A. Junior/2008.
* Observações: Árvore caducifólia (que perde as folhas nos períodos de repouso
vegetativo (inverno frio ou inverno seco)), originária da Índia. Ramagem ereta,
formando copa aberta. Muito ornamental, principalmente pela intensa floração, é
adequada para uso paisagístico, notadamente para composição de parque e jardins
e para a arborização de ruas. Planta muito rústica e de bom crescimento, pode ser
cultivada em todas as regiões subtropicais dopais, tolerando os invernos mais
rigorosos.
Nome Científico: Lagestroemia indica
Família: Lithaceae.
Nomes Populares: resedá, escumilho, julieta, flor
de natal, extremosa.
Altura Média: 3-5m
Uso: indicada para calçadas onde passam fios.
Nome Científico: Tipuana tipu
Família: Leguninosae - papilionoidae
Nomes Populares: Tipuana, tipa, tipa - branca
Altura Média: 12 – 15 m
Uso: não indicada para calçadas onde passam fios.
Crescimento: rápido
Foto by A. Junior/2008.
* Observações: Árvore caducifólia (que perde as folhas), originária da Bolívia e
norte da Argentina, de tronco com casca parda – clara, saliente, sulcada
longitudinalmente e gretada transversalmente. Ramagem vigorosa ascendente, a
superior densa, recurvada, formando copa arredondada frondosa. Reproduz-se
facilmente por sementes que costumam germinar espontaneamente nos arredores
da planta – mãe. Espécie muito freqüente em parques, de efeito ornamental notável
durante o florescimento. Proporciona ótima sombra e pode ser incluída na
composição paisagística de grandes jardins e para arborização de largas avenidas.
Apresenta rápido crescimento e boa tolerância a condições adversas.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Analisando a totalidade da amostragem, encontra-se em evidente perfil a
seguinte situação:
Das 49 árvores existentes diagnosticadas, 41 apresentam podas;
Dos 47 logradouros diagnosticados, 21 apresentam soerguimento por
raízes.
No total, existem 23 árvores da espécie Ligustrum lucidum. Dessas, 13
causa conflitos desagradáveis aos moradores.
Se o órgão responsável pela arborização local tivesse realizado um estudo
prévio sobre espécie, porte, uso, origem, os moradores não fariam tantas
solicitações para a erradicação ou substituição das árvores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a elaboração desta pesquisa, ampliaram-se os conhecimentos dos
pesquisadores no que diz respeito à arborização urbana. Observa-se que a
arborização das ruas diagnosticadas não segue um planejamento adequado, está
em não conformidade com a legislação vigente, causa incomodo aos moradores e
causa impactos significativos.
O órgão responsável pela arborização presente não levou em consideração
o porte das árvores e, consequentemente, os moradores solicitam a erradicação ou
substituição das mesmas; não realizou estudos prévios sobre as espécies. Com
isso, surgem problemas à saúde da população, como alergias que algumas pessoas
sofrem por razão da substância liberada pelas flores da árvore de espécie Ligustrum
lucidum (conhecida por Alfeneiro), e os registros médicos por esse tipo de alergia
são, em números, consideráveis.
A solução aqui proposta para esses problemas seria um plano de ação e
intervenção, tendo como subsídios folder’s, mídia, palestras e cursos e
acompanhamento de técnicos em arborização/ambientais. Visto que, por causa da
demanda de árvores, e os funcionários que fazem plantio e manutenção são poucos,
o órgão responsável permite que os moradores plantem as árvores por conta
própria, sabendo que eles não têm conhecimento dos parâmetros para arborização.
O ideal é fazer um manual de instrução para árvores, com informações sobre
espécie, porte, forma de uso, manejo e plantio, como nos produtos eletrônicos, e
entrega-los junto com as mudas, para que a arborização não sofra tantos conflitos
durante seu desenvolvimento.
No demais, a pesquisa proporcionou aos pesquisadores a chance de
encarar os desafios e superá-los. A expectativa à ser alcançada é a de que esta
pesquisa sirva de referência para outros trabalhos de pesquisa.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
BRANCO, Samuel Murgel, 1930 – Ecologia da Cidade/ Samuel Murgel
Branco – São Paulo: ed. Moderna, 1991 – (Coleção desafios). 7. ed
COPEL: Companhia Elétrica do Paraná: Manual de Arborização
Urbana/2005.
KAGEYAMA, Paulo Yoshio. Restauração Ecológica de Ecossistemas
Naturais. Botucatu: FAEPAF, 2003. ESALQ/USP.
LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo
de plantas arbóreas do Brasil. Vol. 01, 4. ed Nova Odessa, SP: Instituto
Plantarum.
. Árvores exóticas no Brasil: Madeiras ornamentais e aromáticas.
Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2003.
Projeto Calçada Cidadã: Disponível em: <www.vitoria.es.gov.br> Acesso
em: 03 set. 2008.
Instituto de Arquitetos do Brasil: Disponível em: <www.iabsp.org.br>
Acesso em: 03 set. 2008.
APÊNDICES
APÊNDICE I
DIAGNÓSTICO
RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 74. – Tabela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: MARIA ODETE
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 74.
Tempo de residência no local: 9 ANOS
Responsável pelo plantio: FILHO
Responsável pela poda: FILHO
Satisfação do morador com a árvore: SITISFEITO
Cuida da árvore: SIM
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
FALSA – MURTA (Murraya paniculata) ÍNDIA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1090
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 637
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 281
Espaço da área de passeio 120
Distância do caule ao meio – fio 137
Espaçamento ao redor do caule 15 X 6
Diâmetro peitoral 33
Altura da árvore 335
Diâmetro da copa 308
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
* Vide exemplo das espécies nas fotos da página de Definição de Espécies.
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.84. Tabela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: SANTO USOLINO MARIN
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 84.
Tempo de residência no local: 35 ANOS
Responsável pelo plantio: VIZINHO
Responsável pela poda: NÃO APRESENTA PODA.
Satisfação do morador com a árvore: SITISFEITO
Cuida da árvore: SIM
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
FALSA – MURTA (Murraya paniculata) ÍNDIA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1060
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 700
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 276
Espaço da área de passeio 105
Distância do caule ao meio – fio 133
Espaçamento ao redor do caule 30 X 22
Diâmetro peitoral 30
Altura da árvore 339
Diâmetro da copa 266
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.104. Tabela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: IVANDELINA DE SOUZA
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 104.
Tempo de residência no local: 22 ANOS
Responsável pelo plantio: JARDINEIRO.
Responsável pela poda: JARDINEIRO
Satisfação do morador com a árvore: SITISFEITO
Cuida da árvore: SIM
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
AROEIRA-SALSA (Schinus molle) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1093
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 664
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 338
Espaço da área de passeio 165
Distância do caule ao meio – fio 135
Espaçamento ao redor do caule 11 X 13
Diâmetro peitoral 30
Altura da árvore 458
Diâmetro da copa 388
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.122. (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: NÉSIA
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 122.
Tempo de residência no local: 32 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL E MARIDO
Satisfação do morador com a árvore: NÃO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CIHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1023
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 583
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 284
Espaço da área de passeio 128
Distância do caule ao meio – fio 93
Espaçamento ao redor do caule 6 X 13
Diâmetro peitoral 154
Altura da árvore 686
Diâmetro da copa 843
Diâmetro da copa 843
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.138. Tabela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: GRACIANA
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 138.
Tempo de residência no local: 33 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1176
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 660
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 267
Espaço da área de passeio 120
Distância do caule ao meio – fio 89
Espaçamento ao redor do caule 5 X 1
Diâmetro peitoral 175
Altura da árvore 903
Diâmetro da copa 975
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.146. Tabela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: ROSÁRIA FERNANDES MARTINS
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 146.
Tempo de residência no local: 26 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1164
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 667
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 288
Espaço da área de passeio 95
Distância do caule ao meio – fio 157
Espaçamento ao redor do caule Calçamento até o caule
Diâmetro peitoral 152
Altura da árvore 804
Diâmetro da copa 702
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.164. Tabela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: EMANUEL HENRRIQUE
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 164.
Tempo de residência no local: 4 MESES
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1163
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 552
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 267
Espaço da área de passeio 106
Distância do caule ao meio – fio 149
Espaçamento ao redor do caule Calçamento até o caule
Diâmetro peitoral 157
Altura da árvore 1033
Diâmetro da copa 939
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.176abela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: KELEN CRISTINA DO NASCIMENTO
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 176.
Tempo de residência no local: 1 ANO E 2 MESES
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1170
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 385
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 283
Espaço da área de passeio 138
Distância do caule ao meio – fio 94
Espaçamento ao redor do caule Calçamento até o caule
Diâmetro peitoral 179
Altura da árvore 1170
Diâmetro da copa 1008
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.188Tabela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: EDSON
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 188.
Tempo de residência no local: 3 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 584
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 100
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 314
Espaço da área de passeio 158
Distância do caule ao meio – fio 75
Espaçamento ao redor do caule 18 X 34
Diâmetro peitoral 144
Altura da árvore 1063
Diâmetro da copa 1145
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.200 – TABELA 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: MARIA MARINA DE SOUZA
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 200.
Tempo de residência no local: 30 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
OITI (Licania tomentosa) BRASIL
ÁRVORE 01 (OITI)
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1201
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 394
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 322
Espaço da área de passeio 156
Distância do caule ao meio – fio 149
Espaçamento ao redor do caule 10 X 11
Diâmetro peitoral 122
Altura da árvore 300
Diâmetro da copa 265
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
ÁRVORE 02 (ALFENEIRO)
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1201
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 524
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 322
Espaço da área de passeio 92
Distância do caule ao meio – fio 159
Espaçamento ao redor do caule 7 X 32
Diâmetro peitoral 126
Altura da árvore 565
Diâmetro da copa 471
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
*AS DUAS ÁRVORES CITADAS ESTÃO NA MESMA CALÇADA.
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.210- Tabela 01 ( LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: MARIA CRISTINA BONDE FREITAS
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 210.
Tempo de residência no local: 40 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: VIZINHO
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1190
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 698
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 325
Espaço da área de passeio 190
Distância do caule ao meio – fio 135
Espaçamento ao redor do caule Calçamento até o caule
Diâmetro peitoral 102
Altura da árvore 709
Diâmetro da copa 654
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.220- Tabela 01 ( LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: GERALDA
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 220.
Tempo de residência no local: 20 ANOS
Responsável pelo plantio: FILHO
Responsável pela poda: NÃO HÁ PODA
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
OITI (Licania tomentosa) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1230
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 767
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 324
Espaço da área de passeio 168
Distância do caule ao meio – fio 148
Espaçamento ao redor do caule 30 X 30
Diâmetro peitoral 32
Altura da árvore 351
Diâmetro da copa 322
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.292- Tabela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: IVANI
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 292.
Tempo de residência no local: 30 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: PREFEITURA
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1250
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 740
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 328
Espaço da área de passeio 198
Distância do caule ao meio – fio 87
Espaçamento ao redor do caule 8 X 4
Diâmetro peitoral 120
Altura da árvore 704
Diâmetro da copa 545
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.302- Tabela 01 (LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: MARIA
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 302.
Tempo de residência no local: 35 ANOS
Responsável pelo plantio: FILHO
Responsável pela poda: FILHO
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
OITI (Licania tomentosa) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1280
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 764
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 323
Espaço da área de passeio 174
Distância do caule ao meio – fio 95
Espaçamento ao redor do caule 30 X 24
Diâmetro peitoral 52
Altura da árvore 262
Diâmetro da copa 302
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.370- Tabela 01 ( LADO DIREITO)
DADOS DO MORADOR
Nome: ANA TEREZA
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 370.
Tempo de residência no local: 2 ANOS E 6 MESES
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: PREFEITURA
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ÁRVORE 01 (ALFENEIRO)
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1220
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 240
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 300
Espaço da área de passeio 104
Distância do caule ao meio – fio 91
Espaçamento ao redor do caule 30 X 120
Diâmetro peitoral 174
Altura da árvore 1206
Diâmetro da copa 1008
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule
ÁRVORE 02(ALFENEIRO)
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1220
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 780
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 300
Espaço da área de passeio 85
Distância do caule ao meio – fio 93
Espaçamento ao redor do caule 33 X 70
Diâmetro peitoral 191
Altura da árvore 1107
Diâmetro da copa 205
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
* DUAS ÁRVORES NA MESMA CALÇADA
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.75- Tabela 01 (ESQUERDO)
DADOS DO MORADOR
Nome: ALESSANDRA LOURENÇA
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº.75.
Tempo de residência no local: 10 MESES
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1287
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 1033
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 222
Espaço da área de passeio 70
Distância do caule ao meio – fio 41
Espaçamento ao redor do caule Solo exposto
Diâmetro peitoral 135
Altura da árvore 1145
Diâmetro da copa 1227
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.85- Tabela 01 (ESQUERDO)
DADOS DO MORADOR
Nome: NAYARA
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº.85.
Tempo de residência no local: 2 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: VIZINHO
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
TIPUANA (Tipuana tipu)
BOLÍVIA E
ARGENTINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 683
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 434
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 297
Espaço da área de passeio 73
Distância do caule ao meio – fio 86
Espaçamento ao redor do caule 37 X 55
Diâmetro peitoral 243
Altura da árvore 1145
Diâmetro da copa 1305
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.211- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: ERCI MENDES
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 211.
Tempo de residência no local: 23 ANOS
Responsável pelo plantio: MORADOR
Responsável pela poda: MORADOR
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
* Há três árvores na mesma calçada.
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
CÁSSIA IMPERIAL (Cássia fistula)
BOLÍVIA E
ARGENTINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 3347
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 1025
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 276
Espaço da área de passeio 145
Distância do caule ao meio – fio 104
Espaçamento ao redor do caule Solo exposto
Diâmetro peitoral 83
Altura da árvore 843
Diâmetro da copa 731
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz x
Calçamento até o caule X
Árvore 02
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
SIBIPIRUNA (Caesalpinia peltophoroides) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 3347
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 2836
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 279
Espaço da área de passeio 149
Distância do caule ao meio – fio 79
Espaçamento ao redor do caule Solo exposto
Diâmetro peitoral 122
Altura da árvore 1111
Diâmetro da copa 1095
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz x
Calçamento até o caule X
Árvore 03
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ESPATÓDEA (Spathodea milotica) ÁFRICA CENTRAL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 3347
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 3230
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 276
Espaço da área de passeio 139
Distância do caule ao meio – fio 100
Espaçamento ao redor do caule Solo exposto
Diâmetro peitoral 118
Altura da árvore 504
Diâmetro da copa 252
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz x
Calçamento até o caule X
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.275- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: MILTON VITORINO
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 275.
Tempo de residência no local: 6 MESES
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: MORADOR
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
* Há três árvores na mesma calçada.
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
FÍCUS BENJAMINA ÍNDIA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 3455
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 1536
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 243
Espaço da área de passeio 118
Distância do caule ao meio – fio 93
Espaçamento ao redor do caule 17 X 14
Diâmetro peitoral 47
Altura da árvore 300
Diâmetro da copa 200
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz x
Calçamento até o caule X
Árvore 2
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
FÍCUS BENJAMINA ÍNDIA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1886
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 707
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 251
Espaço da área de passeio 91
Distância do caule ao meio – fio 120
Espaçamento ao redor do caule 26 X 26
Diâmetro peitoral 52
Altura da árvore 315
Diâmetro da copa 292
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz x
Calçamento até o caule X
Árvore 2
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
FÍCUS BENJAMINA ÍNDIA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1886
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 1338
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 257
Espaço da área de passeio 87
Distância do caule ao meio – fio 143
Espaçamento ao redor do caule 18 X 32
Diâmetro peitoral 72
Altura da árvore 300
Diâmetro da copa 332
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz x
Calçamento até o caule X
* A árvore 1 pertence ao mesmo terreno que as árvores 2 e 3. Porém, há um
declínio para entrada de carro dividindo-as, e deixando as árvores 2 e 3 separadas
da árvore 1.
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.313- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: IZABELA BESSA FEIJÓ
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 313.
Tempo de residência no local: 15 ANOS
Responsável pelo plantio: MORADOR
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
SIBIPIRUNA (Caesalphina peltophoroides) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 2436
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 629
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 279
Espaço da área de passeio 118
Distância do caule ao meio – fio 66
Espaçamento ao redor do caule Solo exposto
Diâmetro peitoral 125
Altura da árvore 1125
Diâmetro da copa 1005
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz x
Calçamento até o caule X
Árvore 2
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
SIBIPIRUNA (Caesalphinia peltophoroides) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 2436
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 1868
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 297
Espaço da área de passeio 118
Distância do caule ao meio – fio 70
Espaçamento ao redor do caule Solo exposto
Diâmetro peitoral 120
Altura da árvore 900
Diâmetro da copa 312
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz x
Calçamento até o caule X
* As duas árvores estão na mesma calçada.
RUA ODUVALDO VIANA, Nº.379- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: NARCÍSIO INÁCIO RAMOS
Endereço: RUA ODUVALDO VIANA, Nº. 379.
Tempo de residência no local: 1 MÊS
Responsável pelo plantio: MORADOR
Responsável pela poda: NÃO HÁ PODA.
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
IPÊ-AMARELO (Tabebuia Alba) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 2414
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 494
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 275
Espaço da área de passeio 139
Distância do caule ao meio – fio 136
Espaçamento ao redor do caule Solo exposto
Diâmetro peitoral 7
Altura da árvore 337
Diâmetro da copa 247
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
Árvore 2
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
IPÊ-BRANCO (Tabebuia roseo-alba) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 2414
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 494
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 275
Espaço da área de passeio 139
Distância do caule ao meio – fio 136
Espaçamento ao redor do caule Solo exposto
Diâmetro peitoral 9
Altura da árvore 307
Diâmetro da copa 109
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
Árvore 3
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
IPÊ-AMARELO (Tabebuia Alba) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 2414
Local do plantio da árvore em relação ao início da via
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 275
Espaço da área de passeio 139
Distância do caule ao meio – fio 136
Espaçamento ao redor do caule Solo exposto
Diâmetro peitoral 6
Altura da árvore 337
Diâmetro da copa 139
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
* As três árvores estão na mesma calçada.
RUA JACAREZINHO, Nº.27- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: DULCINÉIA
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 27.
Tempo de residência no local: 3 ANOS.
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
PATA-DE-VACA (Bauhinia variegata) ÍNDIA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1330
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 128
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 307
Espaço da área de passeio 176
Distância do caule ao meio – fio 128
Espaçamento ao redor do caule 24 X 25
Diâmetro peitoral 104
Altura da árvore 818
Diâmetro da copa 654
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz x
Calçamento até o caule X
RUA JACAREZINHO, Nº.39- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: MARINEZ
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 39.
Tempo de residência no local: 18 ANOS.
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1335
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 595
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 314
Espaço da área de passeio 163
Distância do caule ao meio – fio 79
Espaçamento ao redor do caule 20 X 35
Diâmetro peitoral 113
Altura da árvore 675
Diâmetro da copa 589
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.57- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: LAURECI
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 57.
Tempo de residência no local: 1 ANO 3 MESES.
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1322
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 574
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 305
Espaço da área de passeio 140
Distância do caule ao meio – fio 84
Espaçamento ao redor do caule
Indefinido por causa do soerguimento da
raiz Diâmetro peitoral 123
Altura da árvore 787
Diâmetro da copa 900
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.75- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: APARECIDO
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 75.
Tempo de residência no local: 33 ANOS.
Responsável pelo plantio: MORADOR
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1328
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 794
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 307
Espaço da área de passeio 183
Distância do caule ao meio – fio 47
Espaçamento ao redor do caule 43 X 37
Diâmetro peitoral 183
Altura da árvore 900
Diâmetro da copa 854
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.79- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: ALICE MONARETO
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 79.
Tempo de residência no local: 7 ANOS.
Responsável pelo plantio: VIZINHO.
Responsável pela poda: MORADOR.
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
OITI (Licania tomentosa) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1296
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 362
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 309
Espaço da área de passeio 129
Distância do caule ao meio – fio 107
Espaçamento ao redor do caule 195 X 104
Diâmetro peitoral 28
Altura da árvore 405
Diâmetro da copa 303
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
Árvore 2
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
AROEIRA-SALSA (Schinus molle) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1296
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 1200
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 362
Espaço da área de passeio 270
Distância do caule ao meio – fio 83
Espaçamento ao redor do caule 37 X 50
Diâmetro peitoral 51
Altura da árvore 763
Diâmetro da copa 654
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
* As duas árvores estão na mesma calçada.
JACAREZINHO, Nº.145- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: CALUDINEI ARAÚJO
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 145.
Tempo de residência no local: 7 ANOS.
Responsável pelo plantio: MORADOR.
Responsável pela poda: COPEL.
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1176
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 404
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 309
Espaço da área de passeio 116
Distância do caule ao meio – fio 65
Espaçamento ao redor do caule 58 X 23
Diâmetro peitoral 135
Altura da árvore 405
Diâmetro da copa 303
JACAREZINHO, Nº.121- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: FÁTIMA DA ROCHA
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 121.
Tempo de residência no local: 2 ANOS.
Responsável pelo plantio: PREFEITURA.
Responsável pela poda: COPEL.
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1242
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 418
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 293
Espaço da área de passeio 146
Distância do caule ao meio – fio 75
Espaçamento ao redor do caule NÃO HÁ
Diâmetro peitoral 171
Altura da árvore 771
Diâmetro da copa 1028
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.145- Tabela 01 (ESQUERDO).
DADOS DO MORADOR
Nome: CLAUDINEY ARAÚJO
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 145.
Tempo de residência no local: 7 ANOS.
Responsável pelo plantio: MORADOR.
Responsável pela poda: COPEL.
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1176
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 404
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 309
Espaço da área de passeio 116
Distância do caule ao meio – fio 65
Espaçamento ao redor do caule 58 X 23
Diâmetro peitoral 135
Altura da árvore 675
Diâmetro da copa 1035
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Colégio Albino Feijó- Tabela 01 (DIREITO).
DADOS DO MORADOR
Nome: COLÉGIO ALBINO FEIJÓ SANCHES
Endereço: RUA JACAREZINHO,
Tempo de residência no local: 30 ANOS.
Responsável pelo plantio: IAP
Responsável pela poda: NÃO HÁ
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
RESEDÁ (Lagestroemia indica) CHINA
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
* Na calçada do colégio Albino Feijó existem 7 resedás. As informações acima
cabem a todas elas.
JACAREZINHO, Nº.90- Tabela 01 (DIREITO).
DADOS DO MORADOR
Nome: SÔNIA MARIA
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 90.
Tempo de residência no local: 3 ANOS.
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL.
Satisfação do morador com a árvore: INSATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
TIPUANA (Tipuana tipu)
BOLÍVIA E
ARGENTINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1080
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 290
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 312
Espaço da área de passeio 156
Distância do caule ao meio – fio 89
Espaçamento ao redor do caule Indefinido
Diâmetro peitoral 225
Altura da árvore 1125
Diâmetro da copa 900
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.102- Tabela 01 (DIREITO).
DADOS DO MORADOR
Nome: MARCIA
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº.102.
Tempo de residência no local: 33 ANOS.
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: MARIDO
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1104
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 194
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 318
Espaço da área de passeio 136
Distância do caule ao meio – fio 76
Espaçamento ao redor do caule 17 X 5
Diâmetro peitoral 147
Altura da árvore 906
Diâmetro da copa 900
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.112- Tabela 01 (DIREITO).
DADOS DO MORADOR
Nome: FRANCISCO ASSIS DE AZEVEDO
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº.112.
Tempo de residência no local: 8 MESES
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1092
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 538
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 304
Espaço da área de passeio 150
Distância do caule ao meio – fio 105
Espaçamento ao redor do caule NÃO HÁ
Diâmetro peitoral 150
Altura da árvore 900
Diâmetro da copa 606
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.122- Tabela 01 (DIREITO).
DADOS DO MORADOR
Nome: LURDES DE MURANDA
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº.122.
Tempo de residência no local: 20 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: GALHOS QUEBRADOS POR UM CAMINHÃO
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
IPÊ-ROSA (Tabebuia avellanedae) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1090
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 138
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 131
Espaço da área de passeio 71
Distância do caule ao meio – fio 48
Espaçamento ao redor do caule 81 X 227
Diâmetro peitoral 48
Altura da árvore 702
Diâmetro da copa 585
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.134- Tabela 01 (DIREITO).
DADOS DO MORADOR
Nome: JORGE ILTON
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 134.
Tempo de residência no local: 15 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: COPEL
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1088
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 483
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 314
Espaço da área de passeio 193
Distância do caule ao meio – fio 38
Espaçamento ao redor do caule 17 X 10
Diâmetro peitoral 193
Altura da árvore 1095
Diâmetro da copa 742
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.146- Tabela 01 (DIREITO).
DADOS DO MORADOR
Nome: WELLINGTON
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 146.
Tempo de residência no local: 2 ANOS
Responsável pelo plantio: NASCEU NATURALMENTE
Responsável pela poda: MORADOR
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: SIM
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
PITANGUEIRA (Eugenia uniflora) BRASIL
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1123
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 602
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 211
Espaço da área de passeio 152
Distância do caule ao meio – fio 124
Espaçamento ao redor do caule 22 X 15
Diâmetro peitoral 57
Altura da árvore 309
Diâmetro da copa 304
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
JACAREZINHO, Nº.158- Tabela 01 (DIREITO).
DADOS DO MORADOR
Nome: ALCINO DA CRUZ
Endereço: RUA JACAREZINHO, Nº. 158.
Tempo de residência no local: 37 ANOS
Responsável pelo plantio: PREFEITURA
Responsável pela poda: MORADOR
Satisfação do morador com a árvore: SATISFEITO
Cuida da árvore: NÃO
Árvore 1
ESPÉCIE FLORESTAL ORIGEM
ALFENEIRO (Ligustrum lucidum) CHINA
ESPAÇAMENTOS TOTAL ( cm )
Espaço da calçada 1090
Local do plantio da árvore em relação ao início da via 701
Espaço da calçada em relação ao meio – fio 306
Espaço da área de passeio 126
Distância do caule ao meio – fio 56
Espaçamento ao redor do caule 30 X 38
Diâmetro peitoral 105
Altura da árvore 900
Diâmetro da copa 804
SITUAÇÃO SIM NÃO
Poda realizada X
Passagem de fiação X
Soerguimento de calçada por raiz X
Calçamento até o caule X
.
ANEXOS
ANEXO I
Legislação Municipal.
Substituição das Espécies de Arborização Pública: Lei nº. 8.563 de Outubro de
2001.
Art. 1º As árvores das vias, praças e dos logradouros públicos do Município de
Londrina que tenham problema de sanidade ou causem danos ás calçadas deverão
ser substituídas por espécies diferentes, sob supervisão e orientação da SEMA.
Art. 2º A SEMA procederá à substituição das espécies vegetais plantadas em
desacordo com esta lei dentro do Plano de Arborização Urbano.
Parágrafo Único. A substituição de que trata este artigo dar-se-à de forma gradual e
progressiva, obedecido as prioridades e o cronograma que serão estabelecidos pela
SEMA.
Plano Diretor: Lei nº. 7.483, de 20 de Julho de 1998.
Seção III – Da Rede Viária.
Art.nº. 45-V. As ruas e avenidas devem ter arborização ns duas faces e uma árvore
para cada lote ou no mínimo a cada 12,00 metros.
Parágrafo Único. Os passeios das vias terão largura mínima de 3,00 metros e
pavimentação contínua antiderrapante, garantindo a continuidade do traçado de
largura pavimentada mínima de 1,50 m ( um metro e cinqüenta centímetros).
Lei de Crimes Ambientais: Lei Federal nº. 9.605/98
Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar por qualquer modo o meio, plantas de
ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia. PENA:
Detenção de 3 meses a um ano.
Vegetação
A arborização da cidade representa uma importante contribuição para a
preservação ambiental e qualidade de vida da comunidade, pois favorece o conforto
térmico com absorção do calor diurno e liberação do calor noturno, melhorando a
umidade do ar e amenizando a poluição atmosférica e sonora.
A SEMA – Secretaria Municipal do Ambiente é o órgão responsável pela
arborização das áreas públicas, através do plantio, poda, corte de raízes e
tratamentos contra pragas nas árvores da nossa cidade. A comunidade pode
solicitar esses serviços, protocolando um requerimento na praça de atendimento da
prefeitura. Informação pelo telefone: 3341-9660.
Conforme a Lei Municipal nº. 8.563/01, as árvores que tenham problemas de
sanidade ou danificam as calçadas devem ser trocadas por espécies adequadas,
sob supervisão e orientação da SEMA, e aquelas plantadas em desacordo com
plano de urbanização do município serão substituídas gradativamente pela SEMA.
A escolha do tipo de árvore e a forma de plantio garantem o crescimento
adequado das raízes, evitando que danificam o piso das calçadas e proporcionando
maior sombreamento, proteção e conforto aos pedestres, além de embelezar o
espaço e valorizar o imóvel.
A Lei do Plano Diretor de Londrina nº. 7.483/98 estabelece que todas as
ruas devem ter arborização nas duas faces, e uma árvore para cada terreno ou no
mínimo a cada 12,00 metros.
Cuidado:
É necessário garantir um canteiro mínimo livre de 0,70 x 1,00m ao
redor da árvore, para permitir o desenvolvimento das raízes.
Plantar a muda afastada 0,50 cm do meio-fio, com distância de
pelo menos 6 metros da esquina, 4 metros do poste e 1,50 metros da garagem.
Colocar um guia ao lado da muda (amarrado com uma borracha
para não danificar a planta, de preferência) ou proteger com uma grade.
Regar a muda uma vez ao dia, durante os primeiros trinta dias.
Curiosidade:
Uma árvore (do tipo sibipiruna) transpira 400 litros de água por dia,
equivalendo a quatro aparelhos de ar condicionado ligados 24 horas, refrescando a
cidade.
GLOSSÁRIO DE TERMOS BOTÂNICOS
Arbórea – que se aproxima do tamanho de uma árvore.
Articulada – separada por juntas ou nós.
Árvore – planta lenhosa de mais de metros de altura, dotada de um tronco principal
definido e copa ramificada.
Caduca - árvore que perde as folhas no período de repouso vegetativo (inverno frio
no sul ou inferno seco nos trópicos e subtrópicos). O mesmo que caducifólia ou
decídua.
Caducifólia – árvore que perde as folhas os períodos de repouso vegetativo
(inverno frio ou inverno seco). O mesmo que caduca decídua.
Copa – parte superior de uma árvore que corresponde às ramificações do tronco e
respectiva folhagem.
Coriácea – se refere à folha com textura quebradiça ou de couro.
Exótica – plana estranha à região (não nativa).
Globosa – com forma de um globo ou bola.
Perene – planta que vive por três ou mais anos, florescendo ou não todos os anos.
Piramidal – diz-se da copa de algumas árvores com a forma de pirâmide. O mesmo
que cônica.