Letrão dezembro 2009

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DEZEMBRO/2009 # 4 DALVIM EM AÇÃO Eleita nova gestão do Dalvim A chapa Dom Quixote: Mo- vendo os moinhos da língua venceu as eleições para a nova gestão do Diretório Acadêmico de Letras Vinícius de Moraes da UFU. As eleições foram realizadas no dia 25/11, con- tando com a participação de 52 alunos da graduação (veja abaixo os números da votação e os membros da nova gestão). Aquisições Com o final da gestão Abaporu - Devorando Palavras, alguns itens foram adquiridos para o próximo ano, como materiais de limpeza e de escritório. Além disso, em uma ação conjunta Aluna Débora Mendes participa da eleição com a chapa eleita, membros das duas gestões reformaram a sala do Dalvim. Foi feita a pintura do D.A., além da lim- peza do espaço e do conserto dos sofás da sala; assim, os alu- nos do curso de Letras poderão desfrutar de um ambiente mais agradável. Venha você também para o D.A.! A votação em números Votos para a chapa Dom Quixote 51 votos (98,07%) Votos nulos 1 voto (1,93%) Votos em branco 0 (0%) Total de votos 52 votos (100%) Quem é quem na gestão Dom Quixote: Presidente: Luma Maria Vice-presidente: Abraão José Borges Tesoureira: Vanessa Cristina Culturas: Lígia Sene Comunicação e Esportes: Rafael Ibrahim Planejamento: Luana Alves Secretária: Ariane Cristina Políticas: Débora Mendes Eventos: Manuel Veronez AÇÕES DA NOVA GESTÃO Além da continuidade das ações, iniciadas com a gestão Abaporu, junto aos alunos do curso de Letras (minicursos, saraus, ofici- nas, palestras, entre outras), a gestão Dom Quixote reali- zará novas atividades estu- dantis, promovendo a inte- gração dos graduandos de forma a complementar a vida acadêmica dos alunos. Além disso, a nova gestão está envolvida com a revi- são do projeto pedagógico, visando à melhoria do curso. O Dalvim também faz parte das discussões sobre os rumos da realiza- ção de eventos na Univer- sidade, junto à nova gestão do DCE. A comunicação entre o D.A. e os alunos também será contemplada, com a continuidade do jornal LETRÃO e a atualização do blog do Dalvim (dalvimufu.blogspot.com), com a divulgação de even- tos, oportunidades de está- gio e de trabalho etc. Durante o período de férias da UFU, será feito um pla- nejamento com as ações a serem realizadas durante o ano de 2010. Rafael Ibrahim

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DEZEMBRO/2009 # 4

DALVIM EM AÇÃO

Eleita nova gestão do Dalvim

A chapa Dom Quixote: Mo-vendo os moinhos da língua venceu as eleições para a nova gestão do Diretório Acadêmico de Letras Vinícius de Moraes da UFU. As eleições foram realizadas no dia 25/11, con-tando com a participação de 52 alunos da graduação (veja abaixo os números da votação e os membros da nova gestão).

Aquisições

Com o final da gestão Abaporu - Devorando Palavras, alguns itens foram adquiridos para o próximo ano, como materiais de limpeza e de escritório. Além disso, em uma ação conjunta

Aluna Débora Mendes participa da eleição

com a chapa eleita, membros das duas gestões reformaram a sala do Dalvim. Foi feita a pintura do D.A., além da lim-peza do espaço e do conserto dos sofás da sala; assim, os alu-nos do curso de Letras poderão desfrutar de um ambiente mais agradável. Venha você também para o D.A.!

A votação em números Votos para a chapa Dom Quixote 51 votos (98,07%) Votos nulos 1 voto (1,93%) Votos em branco 0 (0%) Total de votos 52 votos (100%)

Quem é quem na gestão Dom Quixote:

Presidente: Luma Maria Vice-presidente: Abraão José Borges Tesoureira: Vanessa Cristina Culturas: Lígia Sene Comunicação e Esportes: Rafael Ibrahim Planejamento: Luana Alves Secretária: Ariane Cristina Políticas: Débora Mendes Eventos: Manuel Veronez

AÇÕES DA NOVA GESTÃO

A lém da continuidade das ações, iniciadas com a gestão Abaporu, junto aos alunos do curso de Letras (minicursos, saraus, ofici-nas, palestras, entre outras), a gestão Dom Quixote reali-zará novas atividades estu-dantis, promovendo a inte-gração dos graduandos de forma a complementar a vida acadêmica dos alunos.

Além disso, a nova gestão está envolvida com a revi-são do projeto pedagógico, visando à melhoria do curso. O Dalvim também faz parte das discussões sobre os rumos da realiza-ção de eventos na Univer-sidade, junto à nova gestão do DCE.

A comunicação entre o D.A. e os alunos também será contemplada, com a continuidade do jornal

LETRÃO e a atualização do blog do Dalvim (dalvimufu.blogspot.com), com a divulgação de even-tos, oportunidades de está-gio e de trabalho etc.

Durante o período de férias da UFU, será feito um pla-nejamento com as ações a serem realizadas durante o ano de 2010. Rafael Ibrahim

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LEIA MAIS...* Danilo Corrêa *Texto concebido após conversa com a professora Juliana Santini

Publicado em 1980, O sofá estampado, de Lygia Bojunga, coloca diante do leitor uma relação insólita: a paixão de Vitor, um tatu, pela linda gata angorá Dalva. A escolha dos animais que vivem essa rela-ção é metafórica: Vitor cava toda vez que se sente nervoso: o tatu representa, na narrativa, o desejo de “desaparecer” diante de um de-safio que causa constrangimento ou sofrimento; Dalva, por outro lado, faz avultar a vaidade do comportamento felino e certo ar blasé de quem não se importa muito com o carinho do outro. E é a partir desses traços que a narrativa se desenrola: percebendo que Dalva era indiferente ao seu amor, Vitor cava o sofá estampado e lá encontra as cartas que escreveu a sua musa – e elas ainda estavam fechadas, porque Dalva preferia ver televisão a ler algumas páginas suposta-mente mais maçantes do que a novela das nove.

Vitor continua cavando: depara-se com a morte, com o desconhe-cido, com a tristeza e o abandono. Mais maduro e consciente de suas escolhas, opta por uma profissão que con-traria a determinação de seu pai – um vendedor de carapaças de plástico – e, re-cusando a máscara socialmente esta-belecida como modelo de comportamento, viaja pelo mundo, emancipado. Esse breve apanhado da narrativa já antecipa a resposta às perguntas: por que O sofá es-tampado pode ser in- teressante na for-mação de um aluno de Letras? E por que, afinal de contas, uma criança com nove ou dez anos deveria ler esse e não outro texto? Ora, estamos diante de uma au-tora que, a partir de fins da década de 70 do século XX, mostra- se como peça emblemática na autonomia da pro-dução infantil brasileira ante a determinação utilitário-pedagógica de que a literatura para crianças e jovens se revestia no Brasil.

Esteticamente elaborado, o texto de Lygia coloca diante do aluno de Letras um instrumento que pode atuar na formação de um leitor consciente, crítico, também ele emancipado. A filha de uma aluna, há alguns anos, deu a resposta para a segunda pergunta dias depois de ler as aventuras de Vitor: “Mamãe, às vezes tenho vontade de cavar”. O jovem leitor tem diante de si a representação de angústias que são também suas, metaforizadas nas unhas ágeis de quem foge do outro e encontra o eu. Em tempo: lembram-se da Dalva? Ironica-mente, não amadureceu: continua no sofá estampado assistindo, reli-giosamente, a seus programas preferidos.

Indicação de Juliana Santini

EXPEDIENTE

Jornal LETRÃO: Editado pelo Diretório Acadêmico de Letras Vinícius de Moraes – Gestão Dom Quixote. Editor: Rafael Ibrahim. Colaboração: Abraão Borges, Danilo Corrêa, Flávio Al., Heloísa Fonseca, Juliana Santini, Laureany Cristina, Lucas Khalil, Luma Maria, Nai Amorim. Apoio: Instituto de Letras e Linguística (Ileel/UFU). Diretório Acadêmico Vinícius de Moraes: Bloco 1G, sala 1G243 – Campus Santa Mônica. E-mail: [email protected]

Ações da ExNEL

Estudantes de Letras, venham para o Dalvim! Façam parte do Movimento Estudantil de Letras (MEL), ajudem a discutir e a organizar o M.E. (Movi-mento Estudantil).

Vocês sabem o que é a ExNEL? A ExNEL não é somente de um congresso anual estudantil e nem uma oportuni-dade de fazer turismo, conhecendo os lugares onde é realizada. A Executiva Nacional dos Estudantes de Letras, denominada ExNEL, é uma entidade civil sem fins lucrativos, com duração por tempo indeterminado, apartidária , formada pela livre associação das enti-dades representativas dos estudantes dos cursos de graduação e pós-gradua-ção em Letras existentes nas Institui-ções de Ensino Superior brasileiras. Confira as decisões tomadas nas plená-rias finais dos últimos encontros:

� No XXVIII Encontro Nacional dos Estudantes de Letras (Enel), realizado na Universidade de Brasília (UnB) em 2006, a ExNEL deixou de ser uma entidade ligada à União Nacional do Estudantes (UNE), sendo a primeira executiva de curso a romper com essa entidade.

� No XXIX Enel, realizado na Uni-versidade Federal do Pará (UFPA) em 2008, a ExNEL deixou de reconhecer a importância do Congresso Nacional dos Estudantes (CNE), não compondo ou participando desse fórum.

� No XXX Enel, realizado na Univer-sidade Federal Fluminense (UFF) em 2009, a ExNEL se tornou observadora da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (Anel), tentando observar se essa entidade representará os estudantes ou se sua composição não é completa-mente partidária.

Não sendo representada por nenhuma entidade, a ExNEL acredita que a me-lhor alternativa é buscar suas bases estudantis. Para mais informações, visite o blog http://exnel.blogspot.com e/ou o site www.exnel.org.br para conhecer a ExNEL.

Flávio Al.

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SEÇÃO LIVRE

Passos

Estava eu em uma Praça do Brasil, sen-tado e escutando música jamaicana, cujo autor morre aos vinte e um anos de idade por brigar com o irmão por causa de uma máquina de lavar. Este deu-lhe um tiro no coração por causa disso... Estava eu, então, sentado quando vi crianças des-cendo das árvores. Umas outras chega-vam para subir, outras mais desciam, elas conversavam entre si, outras muitas su-biam mais e assim ia a vida indo...

FICA A DICA...

Aqui estamos, mais uma vez no final de ano, no moinho da vida. Então, pensei: o que os frequen-tadores do Bloco G precisam agora? Como toda reviravolta recursiva, julgo útil repensarmos o passado e traçar alguns planos. Estamos passando por um perí-odo de reestruturação pedagó-gica, pois o novo projeto entrou em vigor (o qual já está sendo reavaliado) e a licenciatura em Língua Espanhola ainda está se acomodando nas salinhas finesse do ILEEL. E o que nós estamos fazendo pelo nosso curso? Ao que me parece, tem muita gente zonza de tanto olhar para a ponta de seus respectivos narizes.

Grande parte dos alunos só pro-curou saber a respeito do projeto quando viu o perigo de serem “prejudicados” com a dupla ha-bilitação; professores se “bicam” por mais espaço, jogando com o poder de seus núcleos. As reuni-ões sobre o projeto pedagógico patinam pelo lodo de ego.

Por que estamos aqui? Para tirar o pão de cada mês? Descolar um certificadozinho aqui e acolá? Como (futuros) professores, devíamos pensar socialmente, em prol da boa formação e da educa-ção de qualidade. Então, fica a dica: engajamento.

Nai Amorim

ASSISTA!

DALVIM DIVULGA

Para mais informações sobre os eventos, visite o blog do Dalvim: http://dalvimufu.blogspot.com

1960, Buenos Aires. Valentin (Rodrigo Noya) é um menino de 9 anos que vive com sua avó (Carmen Maura), já que seu pai vive ocupado trabalhando e sua mãe está desaparecida desde a separação de seu pai.

Solitário, Valentin divide seu tempo sonhando se tornar um astronauta e ouvindo as histórias contadas por sua avó.

Seu grande sonho é que seu pai o leve para conhecer sua mãe, mas ele se irrita só de ouvir a simples menção do nome dela. Valentin passa a acreditar que possa ter enfim uma mãe quando conhece Leticia (Julieta Cardinali), a mais nova namorada de seu pai.

Retirado de: www.adorocinema.com/filmes/valentin

O quê? VI Seminário de Pesquisa em Linguística e Linguística Aplicada (VI Sepella) Quando? 10 e 11 de dezembro Onde? Campus Santa Mônica Como? Apresentação cultural, mesa-redonda, minicursos e sessões de debates

O quê? Festival Arte na Praça Quando? 10, 11, 13 e 14 de dezembro Onde? Campus Santa Mônica, MuNA e Praça Sérgio Pacheco Como? Oficina, debate, workshop, mostra, mesa-redonda e shows

O quê? Eleições DCE Quando? 15 de dezembro, durante todo o dia Onde? Campi Santa Mônica, Umuarama, Educação Física e Pontal Como? Três chapas concorrem à eleição

Título: Valentin* Gênero: Drama Ano: 2004 Duração: 86 min.

*Indicação de Ariel Novodvorski

Dom Veronez

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Mas, afinal, o que é o curso de Tradução?

Coordenadora fala sobre a nova gradu-ação oferecida pela UFU

Dando sequência à criação de novos cursos, a Universidade Fede-ral de Uberlândia, com o apoio do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Uni-versidades Federais (Reuni), ofere-cerá, a partir do primeiro semestre de 2010, o Curso de Tradução (Ba-charelado), que tem como unidade ofertante o Instituto de Letras e Lin-guística.

Segundo a coordenadora do Curso de Tradução, professora Paula Ar-bex, o novo curso objetiva a forma-ção do ofício do tradutor, em suas várias habilidades e competências. Para tanto, será exigido dos candi-datos o conhecimento prévio nas línguas inglesa e portuguesa. Ela explica que, nos processos seletivos (PAIES e Vestibular) para o curso de Tradução, haverá uma prova de habilidade específica, “que consis-tirá em um exame escrito-prático, em que o candidato deverá demons-

trar aptidão no que se refere ao uso fluente das normas cultas do portu-guês e do inglês”.

Paula destaca ainda as oportunida-des que existem na área. De acordo com a professora, o tradutor possui um amplo mercado à disposição: “O tradutor é um profissional requisi-tado em diferentes setores, seja nos veículos de comunicação, seja nas instâncias jurídicas, seja no mundo da ciência ou no universo diplomá-tico”, completa.

Confira abaixo as características do novo curso:

Curso de Graduação em Tradução Modalidade Bacharelado

Duração do curso

3,5 (três anos e meio)

Tempo mínimo para conclusão

3 anos

Tempo máximo para conclusão

6 anos

Regime Semestral

Entrada Anual

Turno Noturno

Número de vagas 20

Mulher moderna

A mulher é um Mote Sutil fio de beleza e ironia Entre Joana D'arc e Dom Quixote A mulher moderna É uma morena-lôra É uma índia-crioula É romântica e parnasiana (Se for mulher, é mais que humana)

Eis que a mulher moderna: Vale mais que decotes e pernas Um dia saiu pra caçar, E deixou de casar com o homem das cavernas Ê mulher moderna: Além destas linhas, é muito mais! É o âmago de Sofia Loren E não a abundância de Juliana Paes...

Felipe Soane

Truth

Misery, disenchantment, pain, Words that today grow again… The love has a green color, The money’s color! The dollar The solar The stars! Great machines to kill, kill and open doors, Welcome my friends to the beauties wars.

Poema de 15 minutos Poema rapidinho Palavras desiguais Versos pequenininhos Embora naturais.

Dizem o sentimento De um mundo bem veloz, Carregam movimento Áspero e bem atroz...

Dom Veronez

Desconto de 10% para alunos do curso de Letras da UFU (válido para os cursos regulares de inglês e de espanhol)

GRUPO DE ESTUDO

Laboratório de Estudos Discursivos Foucaultianos

O LEDIF, Laboratório de Estudos Discursivos Foucaultianos, tem como objetivo central ampliar ainda mais os estudos em Análise do Discurso na UFU, instrumen-talizando pesquisadores acerca dos princípios epistemológicos da Análise do Dis-curso francesa em diálogo constante com a obra de Michel Foucault. Os estudos do Laboratório contemplarão a obra de Foucault em suas três fases: arqueológica; genealógica; e ética/estética da existência. No ano de 2009, já foram realizados pelo Laboratório dois colóquios. Em 2010, o LEDIF realizará encontros para discussões de alguns textos e obras de Foucault, além de colóquios e outros eventos. Para mais informações, entrar em contato com o coordenador geral do grupo, professor Cleudemar Alves Fernandes ([email protected]).

Rafael Ibrahim