Lesão pulmonar induzida por ventilação Ventilator-associated lung injury (VALI)

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Lesão pulmonar induzida por Lesão pulmonar induzida por ventilaçãoventilação

Ventilator-associated lung injury (VALI)

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Resumo

• Ventilação mecânica indispensável ao suporte de vida de pacientes com falha respiratória

• Efeitos adversos

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Efeitos Adversos

• Aumento risco pneumonia• Diminuição performance cardíaca• Dificuldades associadas sedação e

paralisia

• Aplicação de pressão

VALI (ventilator-associated lung injury )

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• VALI preoucupante em pacientes com a forma mais severa de lesão pulmonar

ARDS (Acute Respiratory Distress Sindrome)

• Nos doentes com ARDS:

VALI mortalidade

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ARDS

Lesão/Doença

Capilares alveolares libertam excesso líquido para alvéolos

•Alteração propriedades físicas pulmão

•Dificuldades nas trocas

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Ventilação Mecânica

1. Fase inspiratória

2. Mudança de fase inspiratória para expiratória

3. Fase expiratória

4. Mudança de fase expiratória para inspiratória

• pressão positiva para insuflar pulmões

• Pode conter pausa inspiratória

• esvaziamento pulmões forma passiva

• mantem-se ligeira pressão positiva no final (PEEP)

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Estratégia de Pesquisa e Critério Selecção

• Artigos língua inglesa publicados na pubmed nos últimos 20 anos

• A revisão dos resultados da pesquisa e dos artigos foi feita de forma não sistemática

• Foi dada prioridade a artigos publicados em jornais com factores de maior impacto

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Ventilação Protectiva em pacientes com ARDS

• Exame internacional mostrou que pacientes com ARDS eram ventilados com volume corrente de pelo menos 10 mL/Kg ( em descanso, normal = 7 mL/Kg )

• Previne atelectasia mas aumenta PaCO2

• Não são bem conhecidos efeitos hipercapnia

• 1990 estudo não randomizado mostrou baixa percentagem de mortes em pacientes com ARDS devido a hipercapnia

• Devido a falta de dados em 1993 conferência consensual recomendou 5-7 mL/Kg

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• Efectuaram-se estudos nos quais se comparam estrágias ventilatórias protectivas e convencionais

• Convencionais - valores acima dos limites

• Tirando “ARDS Network” nenhum estudo foi eficaz em demonstrar diferenças nas taxas de mortalidade das duas estratégias

Ventilação Protectiva em pacientes com ARDS

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“ARDS Network”

• Fornece dados mais convincentes dos benefícios da utilização volume corrente baixo

• Foram utilizados 861 pacientes

• Estudo com valores mais baixos de volume corrente (6.2 ml/Kg)

• Estudo com maior diferença entre grupo protectivo e e grupo convencional

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Ventilação Protectiva vs Convencional

Stewart (n=120) Brower (n=52) Brochard (n=116) ARDS network (n=861)

VariáveisProtect Conv Protect Conv Protect Conv Protect Conv

Volume Corrente alvo (mL/Kg)<8 10 a 15 5 a 8 10 a 12 6 a 10 10 a 15 6 12

Volume Corrente médio utilizado (mL/Kg)

7.2 10.8 7.3 10.2 7.1 10.3 6.2 11.8

Pressão alvo (cm H2O)<30 50 <30 45 a 55 <25 <60 <30 <50

Pressão média utilizada (cm H2O)20 28.6 24.9 30.6 24.5 30.5 26 37

PEEP ( cm H2O)9.6 8.0 0 0 9.6 8.5 8.1 9.1

Mortalidade50 47 50 46 46.6 37.9 31 39.8

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• Apesar de estratégias protectivas os pulmões lesados continuam a ser danificados pela ventilação mecânica

• Volutrauma – distenção excessiva

• Atelectotrauma – repetida abertura e colapso dos alvéolos

• Biotrauma – Inflamação pulmonar e sistémica causada pela libertação de mediadores de infecção face ao dano causado pela ventilação mecânica

• Efeitos tóxicos do oxigénio – Oxigénio em elevadas concentrações ( pouco conhecido o efeito )

• Barotrauma – elevadas pressões

Mecanismos VALI

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Biotrauma

• Em pacientes com ARDS a gravidade do dano pulmonar deve-se em grande parte a factores não-pulmonares como hipotensão sistémica e disfunção de orgãos que não os pulmões

• Porque VALI aumenta mortalidade em pacientes com ARDS?

• Ranieri e seus colaboradores foram investigar

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Estudo Ranieri

• 44 pacientes com ARDS distribuídos entre estratégia protectiva e estratégia de controlo

• Analisou-se o efeito das estratégias nas concentrações de citoquinas ( proteínas usadas pelo sistema imunitário como forma de comunicação +citoquinas = infecção )

• Grupo protectivo com concentrações significantemente mais baixas de citoquinas

• “ARDS Network” demonstrou que grupo controlo possuía menos interleucina 6 (citoquina produzida por leucócitos)

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Conclusão Ranieiri

• Produção pulmonar de mediadores inflamatórios tende a aumentar o dano pulmonar

• Passagem destes agentes para circulação sistémica pode contribuir para a falência de diversos orgãos

• Não são bem claros quais os factores responsáveis nem como actuam

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Ventilação mecânica

Pulmão CoraçãoPneumonia associada à ventilação

VALI

Biotrauma

Pneumothorax

Pneumomediastinum

Sepsis

- Perfusão dos orgãos

- CO (output cardiaco)

- DO2 (oxigen delivery)

Falência dos Orgãos

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Pulmão danificado e sua predisposição para a VALI

• Surfactante de pacientes com ARDS menos eficaz na redução da tensão superficial e no aumento da histerésis

Contribui para VALI e agravamento ARDS

+ Atelectasia

+ Edema

- Defesa local

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• + Atelectasia - volume corrente

• Volume corrente calculado segundo o peso

Danos VALI

• Células pulmão alteram morfologia e fisiologia

• fibrose pulmão mais rígido VALI

Resposta a novos danos

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Patologia celular do VALI

As forças mecânicas aplicadas durante a ventilação podem danificar o pulmão em duas maneiras:

• Através do rompimento físico de tecidos e células

• Através da activação de respostas citotóxicas ou proinflamatórias.

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Ruptura Física: Falência por Pressão (stress failure)

• A membrana extremamente fina dos capilares alveolares ( 0.2-0.4 µm) expõe os capilares a uma pressão nas paredes bastante elevada, determinada pela razão entre a tensão nas paredes e a sua espessura.

• Em coelhos, a falência por pressão ocorre a pressões transmurais dos capilares de pelo menos 40 mm Hg.

• A barreira sangue-gás é mais susceptível à falência por pressão quando utilizados volumes pulmonares altos, provavelmente devido ao aumento das forças que actuam nos capilares pulmonares.

• Utilizando uma pressão máxima de 30 cm H20 em pulmões de coelhos isolados, a utilização de pressões pulmonares elevadas levou ao aparecimento de edemas e hemorragias com maior gravidade.

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Activação mecânica das vias metabólicas celulares

• Forças físicas como o estiramento desempenham um importante papel nos processos fisiológicos no pulmão.

• A mecanotransducção é um processo central neste mecanismo.

• Existe actualmente boas provas de que as vias de comunicação activadas pela ventilação lesiva desempenham um papel importante no VALI

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Activação mecânica das vias metabólicas celulares

• Resultados de vários estudos com pulmões isolados e animais com pulmões danificados mostraram que a ventilação lesiva está associada à libertação de mediadores pró-inflamatórios, incluindo tromboxane B2, factor activante de plaquetas e várias citoquinas.

• Esta resposta inflamatória humoral precede a lesão histológica e parece ser mediado maioritariamente pelas vias do estiramento, ao invés de ser uma reacção inflamatória não específica à lesão.

• A VALI pode ser atenuada nos coelhos pela administração de anticorpos para o factor de necrose tumoral-α, ou pela administração de um antagonistas do receptor da interleucina-1.

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Activação mecânica das vias metabólicas celulares

• Em animais com VALI, os leucócitos são recrutados para os pulmões e posteriormente activados.

• A diminuição de surfactante leva ao aumento dos granulócitos e o

recrutamento é mais marcante nos estudos de longa duração.

• O estiramento cíclico de células endoteliais in vitro aumenta a adesão dos monócitos, fornecendo um mecanismo pelo qual o estiramento do pulmão pode causar inflamação local.

• Aparte dos efeitos pro-inflamatórios da ventilação lesiva, aumentar a pressão intra-alveolar aumenta o tempo de passagem dos leucócitos pela circulação pulmonar, e assim aumenta a probabilidade de interacção com o endotélio.

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Activação mecânica das vias metabólicas celulares

No entanto, nem todas as descobertas suportaram o modelo de libertação de mediadores pro-inflamatórios induzidos pela ventilação mecânica:

• O papel do factor de necrose tumoral-α que foi suportada pelo modelo do rato ex-vivo de Tremblay et al. foi contestado por estudos em que os pulmões dos ratos foram sujeitos a VALI.

• O papel dos mediadores inflamatórios na iniciação e propagação do VALI

continua desconhecido.

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Efeito do Estiramento das células pulmonares

• As células pulmonares residentes e as suas membranas basais formam o esqueleto do parenquima pulmonar, que permite estas células sentir o estiramento através da sua ligação às células vizinhas.

• O epitélio alveolar e as células endoteliais pulmonares produzem um arsenal de mediadores inflamatórios com efeitos directos, entre os quais as quemoquinas que recrutam leucócitos.

• Ambos os tipos de células provavelmente modulam o VALI.

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Efeito do Estiramento das células pulmonares

• Dado que os efeitos da sobre-distensão são claramente negativos, o efeito do estiramento patológico provavelmente não encoraja a proliferação das células tipo-2 nem a produção de surfactante.

• Sabe-se também que o estiramento mecânico da monocamada de células A549 aumenta a secreção de agentes pro-inflamatórios em pacientes com ARDS, entre eles a interleucina 8.

• Num estudo com células pulmonares fetais de ratos verificou-se a libertação de MIP2, o que leva à produção de factor de necrose tumoral-α pelas células tipo-2, o qual pode causar uma resposta exagerada à sobredistensão.

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Mecanotransducção

Os meios pelos quais os estímulos mecânicos são convertidos em sinais químicos que afectam a função celular não são bem conhecidos.

A falência por pressão das células da membrana pode ocorrer a níveis baixos de estiramento, levando a um efeito pro-inflamatório sem a utilização de uma via de mecanotransdução caso:

• Sejam libertados mediadores pré-formados

 

• Exista uma resposta inflamatória ao citoplasma libertado

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Canais iónicos activados por estiramento

• Forças mecânicas podem afectar a permeabilidade da membrana das células a vários iões, reflectindo a actividade dos canais iónicos sensíveis ao estiramento.

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Vias extracelulares entre a matriz, integrina e o citoesqueleto

A integrina actua como mecano-transdutor: 

• Quando se dá a sua agregação a locais de adesão focal.

• Quando liga fisicamente a matriz

extracelular ao citoesqueleto

• Através das suas vias de transdução

de sinal

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Vias extracelulares entre a matriz, integrina e o citoesqueleto

• As integrinas são moléculas de adesão presentes na membrana celular.

• Resultados de estudos mais recentes mostram que para a transdução mecânica ocorrer, a integrina tem que estar na presença de ligantes específicos.

• A tensão mecânica leva a activação de ligantes específicos da integrina.

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Junções Intercelulares

A adesão intercelular no epitélio alveolar é feita por: 

– Junções comunicantes (“gap junctions”)

– Junções aderentes

– Desmossomas

A expressão da proteína conexina (constituinte das junções comunicantes nas células de tipo-2 de rato), é modulada pela matriz proteica fibronectina, que é abundante no espaço aéreo após lesão alveolar.

Esta expressão é outro mecanismo pelo qual o epitélio alveolar saudável e lesado podem responder de maneiras diferentes à sobredistenção.

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Regulação durante e após a transcrição 

 A força mecânica pode afectar a expressão genética a vários níveis : 

• Pela alteração de genes imediatos que codificam proteínas relacionadas com factores de transcrição e transducção de sinal

• Conduz ao desdobramento das moléculas de restrição de DNA

• Modula o  tamanho do poro nuclear  

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Perspectivas para a Farmacoterapia

• Objectivo: Utilizar o conhecimento dos mecanismos do VALI, bem como a elaboração de tratamentos efectivos para bloquear a mecanotransducção para ajudar na diminuição do número de mortes de pacientes com ARDS sujeitos a ventilação.

• Após uma lesão a matriz extracelular muda, o que pode induzir a expressão de algumas proteínas de adesão, que por sua vez podem vir a bloquear anticorpos.

• Assim, temos como alvo ideal para a intervenção os receptores da superfície da célula que são induzidos durante a lesão pulmonar, e que são iniciadores nas vias da mecanotransdução

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Perspectivas para a Farmacoterapia

Através da regulação da expressão de mediadores do VALI, como o factor de

necrose tumoral-α.

Através da diminuição da amplitude da resposta inflamatória à sobre-

distensão

Interferências nas vias de comunicação da mecanotransdução.

Por exemplo através dos agentes que atenuam a lesão pulmonar (podem afectar o processo da VALI indirectamente)

Diminuição do VALI

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Conclusões e Perspectivas Futuras

A produção de mediadores inflamatórios como resultado da estimulação mecânica das células pulmonares podem contribuir para o VALI, podendo entrar em larga escala na circulação sistémica e levar à falência múltipla de órgãos e consequentemente a morte.

Causas para o aparecimento do VALI nos pulmões danificados:

• O baixo volume alveolar acessível

• A tendência para o recrutamento e desrecrutamento

• A necessidade de concentrações elevadas de oxigénio na inspiração

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Conclusões e Perspectivas Futuras

• A ventilação protectiva é o único tratamento ou medida de suporte que afecta os resultados em pacientes com ARDS.

• Com algumas excepções, por exemplo pacientes que apresentem outras doenças que iriam ser agravadas com hipercapnia, diminuir o volume corrente da ventilação devia ser usado frequentemente para pacientes com lesões pulmonares.

• . Assim, existe um novo standard de ventilações pulmonares protectivas contra o qual devem ser testadas novas modalidades de suporte, como por exemplo:– Ventilação a alta-frequência, – Ventilação líquida parcial – Oxigenação extracorporal da membrana

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Conclusões e Perspectivas Futuras

Estudos clínicos desenhados para aumentar as trocas gasosas em pulmões danificados que falharam no aumento da sobrevivência, podem conferir benefícios se usados em conjugação com a ventilação a volume corrente baixo. Entre elas:

• Inalação de óxido nítrico • prone positioning (posicionar o paciente de face para baixo)• Renovamento do surfactante

O resultado desde grande avanço é que agora podemos fixar um volume corrente e limitar a pressão das vias aéreas em pacientes com ARDS, sabendo que isto irá dar-lhes as melhores hipóteses de sobrevivência

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Conclusões e Perspectivas Futuras

• Os mecanismos que sentem e convertem a tensão mecânica excessiva em mediadores citotóxicos e pro-inflamatórios está a começar a ser compreendidos.

• A identificação dos principais intervenientes a nível celular e molecular pode levar à identificação de alvos de tratamento, que irão permitir a prevenção do VALI e melhorar os resultados dos pacientes com ARDS.