Leituras - Resumokljjnls e Citações

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O PRNCIPE NICOLAU MAQUIAVELMAQUIAVEL, N. O Prncipe. So Paulo: Martins Fontes, 2004Pg. 6: pois uma mudana sempre deixa preparadas as fundaes para a edificao de outraPg. 7: Os homens gostam de mudar de senhor, se acreditam que, com isso, iro melhorarPg. 09: Quem deseja conservar suas conquistas deve ter em mente duas precaues: uma extinguir a famlia do antigo prncipe; outra no alterar suas leis e impostos;Pg. 09: Quando se est presente, veem-se nascer as desordens, e pode-se contorn-las rapidamente, ao passo que, quando no est, delas se tem notcias quando j esto grandes e irremediveis.Pg. 11: Quem no governar bem rapidamente perder aquilo que tiver conquistado e, enquanto o mantiver, enfrentar infinitas dificuldades e inconvenientes;Pg. 12: No princpio o mal fcil de curar e difcil de diagnosticas, mas, com o passar do tempo, no tendo sido nem diagnosticado, nem medicado, torna-se fcil diagnosticar e difcil de curar;Pg. 15: No se deve jamais deixar uma desordem prosperar para evitar uma guerra, porque guerra no se evita, somente se posterga com desvantagem para si mesmo.Pg.23: Como os homens trilham quase sempre caminhos abertos por outros e pautam suas aes pelas imitaes, embora no possa seguir em tudo os caminhos dos outros nem se iguala a virt daqueles que imita, um homem prudente deve sempre seguir os caminhos abertos pelos grandes homens e espelhar-se nos que forem excelentes;Pg. 25: Devemos convir que no h coisa mais difcil de se fazer, mais duvidosa de se alcanar, ou mais perigosa de se manejar do que ser o introdutor de uma nova ordem, porque que o tem por inimigos todos aqueles que se beneficiam com a antiga ordem, e tmidos defensores todos aqueles a quem as novas instituies beneficiaram.Pg. 43: O principado provm do povo ou dos grandes, segundo a oportunidade que tiver ou outra dessas partes. Quando os grandes percebem que no podem resistir ao povo, comeam a exaltar a fama de um deles e o tornam prncipe para poder, sob sua sombra, desaforar o apetite. O povo tambm, quando percebe que no pode resistir aos grandes, confere reputao a algum e o faz prncipe, para ser defendido por sua autoridade.Pg. 44: No se pode satisfazer honestamente aos grandes sem injurias aos outros, mas ao povo sim, porque seus fins so mais honestos que os dos grandes, visto que estes querem oprimir enquanto aqueles querem no ser oprimidos.Pg. 45: Portanto quem se torar prncipe pelo favor do povo, poder manter sua amizade, o que ser fcil, pois tudo que lhe pedem no serem oprimidos Mas quem se tornar prncipe em favor dos grandes e contra o povo dever, antes de qualquer outra coisa, procurar conquist-lo, o que tambm ser fcil, se lhe der proteo.Pg. 47: Por isso um prncipe sbio deve encontrar um odo pelo qual seus cidados, sempre e em qualquer tempo, tenham necessidade do Estado e dele; assim, eles sempre lhe sero fiis.Pg. 51: Em concluso, tudo bem analisado, no ser difcil a um prncipe prudente manter firme o nimo de seus cidados antes e depois do assdio, desde que no lhes falte alimentos nem meios de defesa.Pg. 66: Mas a pouca prudncia dos homens comea uma coisa que , por ter bom sabor, no lhes permite notar o veneno que traz por baixo; Pg. 72: Um prncipe sbio deve observar comportamentos tais e jamais permanecer ocioso nos tempos de paz, mas com engenho fazer um cabedal para dele se valer na adversidade, a fim de que, quando mudar a fortuna, esteja sempre pronto a resistir-lhe;Pg. 73: Porque h tamanha distncia ente como se vive e como se deveria viver, que aquele que trocar o que se faz por aquilo que se deveria fazer aprende antes a arruinar-se que a preservar-se; pois um homem que queira fazer em todas as coisas profisso de bondade deve arruinar-se entre tantos que no so bons. Da ser necessrio a um prncipe, se quiser manter-se, aprender a poder no ser bom e a valer-se ou no disto segundo a necessidade.Pg. 77: Portanto mais sbio ficar com a fama de miservel, que fera uma infmia sem dio, do que, por desejar o renome de liberal, precisar incorrer na fama de repace, que gera uma infmia com dio.Pg. 79: Um prncipe, dever portanto, no se preocupar com a fama de cruel se desejar manter seus sditos unidos e obedientes.Pg. 80: Isto porque geralmente se pode afirmar o seguinte acerca dos homens: que s ingratos, volveis, simulados e dissimulados, fogem dos perigos, so vidos de ganhar e, enquanto lhes fizeres bem, pertencem inteiramente a ti, te oferecem o sangue, o patrimnio, a vida e os filhos, desde que o perigo esteja distante; mas quando precisas deles, revoltam-se.Pg. 81: os homens esquecem mais rapidamente da morte do pai do que a perda do patrimnio.Pg. 84: um prncipe prudente no pode, nem deve, guardar a palavra dada, quando isso se torna prejudicial ou quando deixem de existir as razes que os haviam levado a prometer. Se os homens fossem todos bons, este preceito no seria bom, mas como so maus e no mantm sua palavra para contigo, no tens tambm que cumprir a tua.Pg. 84: Os homens so to simples e obedecem tanto s necessidades presentes, que o enganador encontrar sempre quem se deixe enganar.Pg. 85: Os homens em geral, julgam as coisas mais com os olhos do que com as mos, porque todos podem ver, mas poucos podem sentir.Pg. 90: Os Estados organizados e os prncipes sbios tm aplicado toda diligncia tanto em no exasperar os grandes como em satisfazer ao povo e faz-lo contente, porque esta uma das principais funes que cabem a um prncipe.Pg. 108: No se acredite que governo algum possa sempre tomar decises seguras. Pelo contrrio, deve-se sempre levar em conta que as decises so todas dbias, por isto se inscreve na ordem das coisas, e no se consegue jamais escapar de um inconveniente sem cair em outro. Contudo, a prudncia consiste em saber reconhecer a natureza dos inconvenientes e tomar os menos mais como satisfatriosPg. 111: H trs gneros de crebros: um entende por si mesmo, outro discerne aquilo que os outros entendem e o terceiro no entende nem a si nem aos outros. O primeiro excelentssimo, o sendo excelente e o terceiro intil.Pg. 117: Os homens se ligam muito mais s coisas presentes do que s passadas e quando encontram o bem no presente apreciam-no e no procuram outra coisa.Pg. 118: um defeito comum entre os homens no levar me conta a tempestade, durante a bonana.Pg. 122: Estou convencido do seguinte: melhor ser impetuoso do que prudente, porque a fortuna mulher, e necessrio, para domin-la bater-lhe e contrari-la. V-se que ela se deixa vencer mais pelos que agem assim do que pelos que agem friamente; e, como mulher, sempre amiga dos jovens, porque so menos prudentes, mais ferozes e a dominam com maior audcia.____________Aulas 02/03/2015 Clssico: teve um sentido para os contemporneos e continua a ter sentido ainda hoje. Maquiavel: Pai da filosofia moderna. Renascena faz transio do mundo antigo para o moderno e maquiavel faz essa transio. O que para os antigos era virtude, para Maquiavel virtu (o que virtu) e fortuna. Maquiavel no senso comum est ligado a algo que no bom. O que ele escreveu para nos ajudar a entender a poltica? Virtu: tem a ver com eficincia, competncia, capacidade de atingir o mximo com o mnimo. O prncipe: tem sido lido muito superficialmente atualmente, aplicando a obra em ADM, Sebrae, auto-ajuda. O objetivo ler filosoficamente o texto dentro do seu contexto. Incomodo: tudo comea no incomodo, a zona de conforta no produtiva. Deve haver algo que incomoda para fazer pensar. Quem no se incomoda no caminha... se acomoda. Mtodo: colocar o texto dentro do contexto: pensar o que o autor fala, para quem, a que ele se refere? uma leitura analtica e contextual (contextualismo), de origem inglsa, utilizado na filosofia poltica.

Slides 1 aula Prncipe 1513 Famlia Mdice, poder em Florena (cidade estado) Maquiavel: secretrio, demitido acusado de conspirar contra os Mdice. Foi multado e exilou-se num stio da famlia, mas ainda assim discutia com na cidade (a noite), nessa poca escreveu o prncipe. Contexto: renascimento (comea na itlia e se espalha na europa, no sec.14, fronteira do fim do mundo medieval incio do mundo moderno) faz grandes transformaes poltica, transio do mundo feudal e incio do capitalismo moderno. O renascimento pode ser entendido como uma ruptura cultural do ocidente. Hanna Arendt fazuma leitura do mundo antigo para explicar o mundo moderno, ea diz que a modernidade marcado por trs rupturas: o telescpio (reformular a posio no mundo, a Terra no o centro); a descoberta das Amricas (a europa do mundo); Reforma (o catolicismo no o centro das religies). Assim houve uma ruptura, que provoca mal estar, e os homens dessa poca tiveram que dar conta. Artes, cincias, marinha, as invenes. Isso influencia em tudo, um efeito de rede. Esse desconforto gera aes que vo desencadeando por todo canto. As ideias do renascimento: antropocentrismo, hedonismo (suspenso da virtude crist de adiar o prazer); individualismo (passa-se a falar de eu); otimismo (podemos tudo) e racionalismo (a razo nasce de tudo). Humanismo: o centro o homem. Na arte o neo-classicismo (reviver os tempos anteriores), burguesia urbana (necessidade de consumir cultura, educao, antes era a igreja que cuidava disso, agora as famlias passam a pagar artistas, educao). Esse retorno neo-classico retoma os autores antigos, ccero, plinio, que o estudos de humanidades. O renacimento um humanismo com ideologia, mas sem negar a percepo de Deus, uma nova concepo do homem independente de Deus, a autoridade rebaixada, a imagem de Michelangelo na capela sistina. A arte passa a expressar o cotidiano das famlias (noiva grvida); Sagrado e profano; Tmulo dos mdices (michelangelo) Mtodo do autor: no pensador sistemtico, utiliza o empirismo, mtodo indutivo, pensa nos escritos com oconselhos prticos, sendo anti-utpico e realista. Ele parte da prtica para construir uma teoria, diferente de plato que escreve a repblica para tentar adapt-la. A partir da observao e comparao com a antiguidade formula o seu pensamento para uma crena da imutabilidade da natureza humana. H uma psicologia em maquievel, ele partia a sua poltica nisso. Para ele a natureza humana e sempre foi, m, egoista e interesseira, ento preciso aprender a governar homens assim. Naquele contexto renascentista, falar isso, faz tremer os teologos. Histria e psicologia> a obra se relaciona no tempo, rompenodo com a tradio medieval, usando o empirismo e a experiencia da roma antiga, ele propoe que o im d a politica a manuteno do estado. Assim o que importa para a poltica manter o estado. Se o governante no sustenta o estado ele falho, se sustenta vlido. A palavra central de poltica em maquiavel conservao. Sua obra levou ele a perseguio. O ateismo um conceito do sc. 19. No mundo medieval isso no existia. O principe: ideia de o povo pressionar os governantes (teoria de que o livro foi escrito para aocnselhar o povo) O conceito de estado como pensamos hoje vem de AMquiavel. Revoluo no era um termo que existia na poca. Virtu e fortuna: Virtu: no a virtude crist, a cpacidade de adaptao aos acontecimentos politicos que leva apermanencia do poder. A virtu uma barragem que deteria os designios dodestino. Pra maquiavel a paalavra de ordem a cosnervao, a arte poltica cosnervar o poder. A capacidade de se adpatar ao contexto para garantir. Os seres humanos tendem a ter a mesma conduta. Virtu adaptao. Capacidade politica, negociao, atinir o mximo com o mnimo, adpatao as pressoes da realidade. Fortuna: sorte, representa as coisas inevitveis que o ser humano no capaz de prever. A virtu lida com o indeterminado, com o fortuito da roda da fortuna. Aparecnia importante: primeiro a chegar nas tragdias, lula parece ser do povo mas estuda. Sucesso e insucesso: cabe ao politico admisnitrar os insucessos da roda da fortuna. A virtu vai agradar o povo e assim conseguir manter o poder. A poltica no depende da tica e no depende da religio. Conflitos sociais so necessrios porque so prprios da natureza da liberdade.