Leitura e Interpretação

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Leitura e Interpretação Comunicação Oral e Escrita – 1/2011 Professora Sabine Mendes [email protected]

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Leitura e Interpretação. Comunicação Oral e Escrita – 1/2011 Professora Sabine Mendes [email protected]. Processo de comunicação (emissor, receptor, contexto, mensagem, código, canal). Sentidos implícitos e explícitos do texto. Textos orais e escritos Conotação e denotação - PowerPoint PPT Presentation

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Leitura e InterpretaçãoComunicação Oral e Escrita – 1/2011

Professora Sabine [email protected]

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Conceitos básicos

Processo de comunicação (emissor, receptor, contexto, mensagem, código, canal).

Sentidos implícitos e explícitos do texto.Textos orais e escritosConotação e denotaçãoFunções da linguagem (emotiva,

conativa/apelativa, informativa, poética, metalinguística, fática).

Língua transmitida versus língua adquirida.Níveis de formalidade oral – formal> coloquial

cuidada>coloquial despreocupada> vulgar.Níveis de formalidade escrita – literária > formal>

despreocupada>vulgar

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Processo de comunicação (emissor, receptor, contexto, mensagem, código, canal).

Caça ao rato – redação da aluna Ligia Bortolato Elias, 2° série, Escola Ativa.

Em uma casa as 0:00 da noite um rato começa a atacar o queijo,de repente o dono da casa acordou e começou a tentar matar o ratomas não conseguil. Na noite seguinte o rato voltou, mas ele tinha deixado váriasratueiras o rato já sabia disso, por isso ele fez outra casa para eledo outro lado da parede. De novo ele acordou o dono da casa e na

noite seguinte ele colocou dos dois lados as ratueiras.Ele já sabia e fez outra casa no canto da parede e o dono acordou de

novo e na noite seguinte ele comprou um gato...

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Sentidos implícitos e explícitos

Em uma casa as 0:00 da noite um rato começa aatacar o queijo,de repente o dono da casa acordou ecomeçou a tentar matar o rato mas não conseguil. Na noite seguinte o rato voltou, mas ele tinha deixadoVárias ratueiras o rato já sabia disso, por isso ele fezoutra casa para ele do outro lado da parede. De novoele acordou o dono da casa e na noite seguinte elecolocou dos dois lados as ratueiras.Ele já sabia e fez outra casa no canto da parede e odono acordou de novo e na noite seguinte ele comprouum gato...

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Textos orais e escritos

Em uma casa as 0:00 da noite um rato começa aatacar o queijo,de repente o dono da casa acordou ecomeçou a tentar matar o rato mas não conseguil. Na noite seguinte o rato voltou, mas ele tinha deixadoVárias ratueiras o rato já sabia disso, por isso ele fezoutra casa para ele do outro lado da parede. De novoele acordou o dono da casa e na noite seguinte elecolocou dos dois lados as ratueiras.Ele já sabia e fez outra casa no canto da parede e odono acordou de novo e na noite seguinte ele comprouum gato...

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Textos orais e escritos

A bola furada – Teodoro Bava Moreira, 2° série, Colégio Madre Alix

Era uma vez um menino muito solitário,quieriaalguém para brincar de bola com outros amigospara brincar. Até que um dia ele encontrou dois amigos parabrincar então ele ofereceu a bola para oFrancisco e para o Ricardo então eles ficaramjogando folei com a bola jogaram, jogaram,jogaram e até que uma hora a bola história eos 3 amigos ficaram tristes.

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Textos orais e escritos

Do livro “Um cantinho só para mim” de Ruth Rocha.

E Pedro estava outra vez naquele lugarbonito e pensou numa cachoeira. E pensouque aquele era um lugar muito bom e queele queria ficar lá para sempre. Mas aí ele selembrou da sua mãe e deu uma saudade...Mas ele continuou a pensar...E era tão bompensar...”

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Textos orais e escritos

Lígia Bortolo Elias, 4° série, Escola Ativa.Férias em Cajuru!!!Em uma cidade chamada Cajuru perto deRiberão Preto eu tenho uma família a tia domeu pai mora lá, éla tem 6 filhos. 3 Delestem filhos da minha idade que brincamcomigo e com a minha irma a mais novachama Ana Maria.

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Oralidade versus Escrita (Koch)

Fala EscritaContextualizada DescontextualizadaImplícita ExplícitaRedundante CondensadaNão planejada PlanejadaModus pragmático Modus sintáticoFragmentada Não fragmentadaIncompleta CompletaPouco elaborada ElaboradaPouca densidade informacional Densidade informacionalFrases curtas, simples ou coordenadas

Frases complexas, subordinação abundante

Menor emprego de vozes passivas Maior emprego de vozes passivasPoucas nominalizações Abundância de nominalizaçõesMenor densidade lexical Maior densidade lexical

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Outras influências e o não-verbal

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Não-verbal

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Não-verbal

Em relação ao texto ao lado, podemos dizer que :•O autor aprova a cobertura que a TV faz das notícias relacionadas ao tráfico de drogas.•O autor indica que a TV aprova o tráfico de drogas.•O autor sugere que há mais do que o veiculado na TV quando o assunto é tráfico.•O autor indica que a TV não deveria veicular notícias relacionadas à violência no Rio.

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Não-verbal

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Não-verbal

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Não-verbal

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Não-verbal

A partir da charge extraída de Uol Humor, podemos dizer que:•O chefe entendeu a resposta de seu funcionário como piada.•O chefe entendeu a resposta de seu funcionário como indicação de tristeza.•O humor da charge está na referência feita a um meio de comunicação arcaico.•Ao dizer “esse negócio” o chefe valoriza o MSN, indicando a importância do mecanismo.

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Hipertexto

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Leitura e senso crítico

Munido de peneira, embaixador do Brasil tapao Sol (blog do Josias de Souza, Folha)

Há coisa de 15 dias, o jornal britânico TheGuardian publicou uma reportagem sobre ascondições de trabalho dos cortadores de cana noBrasil. Ao lado de uma notícia sobre a visita deBush a esta terra de palmeiras e sabiás, publicouse outra contando que o etanol brasileiro éproduzido por uma indústria que explora a mãode-obra de um exército de 200 mil migrantes. “Os escravos do etanol”, no dizer do jornal.

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Leitura e senso crítico

Em visita a uma cidade de nome sugestivo,Palmares Paulista (SP), o Guardian viu a seguintepaisagem: “De um lado,densas plantações verdesde cana-de-açúcar que se estendem até onde osolhos podem ver; de outro, casebres tortos detijolo aparente amontoados, abrigando centenasde trabalhadores empobrecidos que arriscam suasvidas e seus membros para prover cana-de-açúcarpara as usinas locais.”

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Incomodado com a leitura, José MauricioBustani, embaixador do Brasil em Londres,enviou carta ao Guardian. Queixou-se dareportagem. Disse que os cortadores decana “são livres para ir e vir”. Reconheceuque trabalhou mais do que deveriam eganham menos do que mereciam. Massustentou que, sob Lula, o governo sairáem socorro deles.

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Leitura e senso crítico

De resto, Bustani anotou em sua carta que asusinas de cana do Brasil “mantêm mais de 600escolas, 200 creches e 300 postos de saúde.” Ébom saber que um embaixador do Brasil estáempenhado em defender o seu país. Não raro,faz-se o oposto. Recomenda-se, porém, aBustani que se concentre nas causas em quehá um mínimo de glória. Sob pena de ver recairsobre si a máxima de Sir Henry Wotton: “Umembaixador é um homem virtuoso incumbido dementir no estrangeiro pelo bem do seu país.”

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[David][Cuiabá/MT/Brasil] Pois é... quem sabe o nobre repórter britânico gostaria de ver uma máquina cortando cana e essas centenas de pessoas à beira da estrada mendingando. Quanto ao trabalho escravo, existe, sim, porém o governo Lula vem reprimindo severamente. Só no ano passado, fiscais do trabalho "libertaram" cerca de 2.000 cortadores de cana em condições degradantes, multando os usineiros, obrigando pagamento de direitos trabalhistas e abrindo processos contra as destilarias. O governo está atuante nesta área, sim. O governo está abrindo concurso para contratação de mais fiscais do trabalho para ampliar o seu raio de ação. Agora, abuso contra os direitos humanos cometeram os ingleses na Índia. Os plantadores de algodão indianos trabalhavam em regime de semi-escravidão para abastecer a indústria inglesa, e ainda eram impedidos de consumir o sal que extraíam das minas de seu país (Índia). Macaco olhe seu rabo! 

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[Helder Generoso] [Melbourne - Australia] Ninguém disse que a culpa pela situação dos trabalhadores na colheita de cana é do Lula. Mas é ridículo o embaixador Bustani defender o indefensável. Essa gente ganha 2 reais por tonelada de cana cortada, como pode ser possível uma coisa dessas?Sugiro que o senhor Bustani troque por alguns dias o conforto da embaixada brasileira em Londres e vá ao interior de São Paulo para saber como vivem os seus compatriotas.

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SIMPLÍCIO SIMPLÓRIO] [João Pessoa - PARAÍBA] 18.03.07 - 20:10 Seria interessante saber do jornalista dono do blog se a responsabilidade pela situação dos trabalhadores no corte da cana é das usinas ou do governo. Penso que o nosso embaixador em Londres tentou maquiar a situação, mas a mídia deveria apontar não o seu suposto erro, mas um vergonhoso quadro de exploração medieval, onde empresários que ganham bilhões são incapazes de oferecer à mão de obra que os ajuda a faturar montanhas de reais condições mínimas de trabalho e um salário compatível com a rudeza do trabalho que executa. No caso em questão, a abordagem deveria mostrar o fastigio dos modernos senhores de usinas,que usam tecnologia de ponta para fabricar açúcar e álcool, e a miséria dos trabalhadores que laburam nos seus campos senhoriais,para mostrar que a modernidade, que deveria libertar o homem de condições primitivas de trabalho, ainda o mantém semi-escravo em pleno século XXI. 

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[Paulo Tadeu] [brasileiro estupefato] [Cotia - SP - Brasil] O jornal inglês tem razão em parte nas denúncias que faz. Ninguém atenta, porém, para um fato que vem se agravando a cada dia: os encargos sociais, que praticamente dobram o custo da mão de obra. Resultado: o trabalhador ganha pouco, a empresa pagam muito e esta diferença entre o pagar e o receber vai para um péssimo administrador, chamado governo. O INSS abocanha 20% e, fora bancar a própria máquina, inchada e deficiente, sustenta os que já se aposentaram, mas não consegue reaver o que foi desviado pelas jorginas da vida. O FGTS também some de vez em quando (que o diga o Collor). PIS, COFINS, Finsocial, 13º etc. são outras coisas que oneram, não as empresas, mas os trabalhadores. Tudo é repassado para eles, razão pela qual, ganham pouco e para o jornal, são como escravos. É O CUSTO BRASIL.

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SUSTENTAÇÃO REFUTAÇÃO NEGOCIAÇÃO