INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) José Wilson Zangirolami Infectologista GVE XXI.
LEISHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR) José Wilson Zangirolami Infectologista Faculdade de Medicina da...
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LEISHMANIOSE VISCERAL (CALAZAR)
José Wilson ZangirolamiInfectologista
Faculdade de Medicina da UNOESTEVigilância Epidemiológica, GVE XXI-SP
TIPOS DE LEISHMANIOSES• Cutâneo-mucosa ( tegumentar americana)
• Afeta a pele e as mucosas nasal e oral• Transmitida apenas na região de mata• Baixa letalidade
• Visceral americana ( calazar)• Afeta orgãos internos• Transmitida na cidade ( cães)• Alta letalidade
LEISHMANIOSE VISCERAL• Etiologia
• Leishmania infantum ( chagasi)• protozoário bimórfico ( promastigota e amastigota)
LEISHMANIOSE VISCERAL• Generalidades
• zoonose ( doença reemergente)• Transmissor: flebótomos do gênero Lutzomya• Reservatórios: raposa e cães
LEISHMANIOSE VISCERAL• O mosquito tem pequeno raio de vôo• Pica preferencialmente
• Cães >> crianças >> adultos• O mosquito se reproduz em sujeira orgânica
• Restos de folhas e plantas• Fezes de animais
LEISHMANIOSE VISCERAL• O cão infectado pode ou não apresentar sintomas
• O cão de estimação infectado serve de fonte para infecção da família
• O índice de prevenção da vacina pode não ser 100% garantido
• Cães infectados e tratados podem apresentar melhora aparente, mas permanecendo como fonte de contaminação
LEISHMANIOSE VISCERAL• Epidemiologia
• crianças > adultos• cães infectados• Brasil:
• região nordeste: periferias ou pequenas cidades• S. Paulo: de Araçatuba e região se espalhou para várias cidades do
interior de SP
Fonte: http://gamapserver.who.int/mapLibrary/Files/Maps/Leishmaniasis_VL_2013.png?ua=1
Distribuição de LV, Brasil, 2012
Fonte: GT-Leishmaniose/SVS/MS
Classificação dos municípios quanto a ocorrência de casos humanos, Estado de São Paulo, 2011 a 2013
Sem transmissãoTransmissão EsporádicaTransmissão ModeradaTransmissão Intensa
Fonte: Sinan-Net.
Óbitos de Leishmaniose Visceral 2000-2006
Região e UF 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Região Norte 10 7 18 30 40 37 34
Região Nordeste 127 121 107 137 124 138 144
São Paulo 3 3 18 27 21 20 14
Brasil 155 169 186 254 295 280 262
LEISHMANIOSE VISCERAL• Patogenia: Inoculação na pele
Lesão inicial (inaparente)
Invasão do SREResposta imune adequada Resposta imune
inadequadacura expontânea SRE visceral
comprometimento visceral
Baço, Fígado, Medula óssea
LEISHMANIOSE VISCERAL
•Quadro clínico• Incubação
• 10 dias a 24 meses ( 2 a 4 meses)• Apresentações:
• Inaparente, Oligossintomática, Aguda, Clássica• Evolução
• crônica ( meses)• Prognóstico (sem tratamento)
• 95% de óbito (infecções secundárias)
LEISHMANIOSE VISCERAL• Forma clássica
• Febre alta• Fraqueza e emagrecimento• Inchaço do baço e do fígado• Palidez• queda de cabelo, cílios brilhantes• retardo da puberdade e do crescimento
LEISHMANIOSE VISCERAL• Formas agudas
• Febre alta• Pancitopenia• Hepatoesplenomegalia discreta• Grave comprometimento do estado geral• Óbito em 1 sem ou menos
• Sepsis• Ação direta do parasita
LEISHMANIOSE VISCERAL• diagnóstico
• Suspeita• hepatoespleno febril ( aguda ou arrastada) com pancitopenia no
hemograma• diagnóstico diferencial
• Leucemia linfóide crônica• salmonelose septicêmica prolongada• Inúmeras doenças infecciosas que causam febre e aumento do baço
LEISHMANIOSE VISCERAL• Diagnóstico laboratorial
• Testes imunocromatográficos reagente (teste rápido)• Encontro do parasito nos exames parasitológicos direto ou
cultura• RIFI 1:80, desde que excluídos outros diagnósticos
LEISHMANIOSE VISCERAL• Tratamento
• Glucantime• Toxicidade• Duração de 20 a 40 dias
• Anfotericina B lipossomal• Custo• Disponibilidade
• Antibióticos para as infecções secundárias
LEISHMANIOSE VISCERAL• Disponibilidade da anfotericina lipossomal
• Crianças < 10 anos• Adultos > 50 anos• Pacientes graves de qualquer idade
• Prognóstico• 95% de óbito sem tratamento ( infecções secundárias, anemia e
desnutrição)• 5 a 10% de óbito com tratamento adequado (principalmente idosos
e crianças)
LEISHMANIOSE VISCERAL• Prevenção
• Controle do vetor• Limpeza de quintais sujos e terrenos baldios• Vigilância da presença do vetor
• Eutanásia de animais infectados• Tema polêmico• Diagnóstico necessita testes apropriados
OBRIGADO!
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