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  • discipulado

    Dietrich Bonhoeffer

    traduzido por Murilo JarDelino e cllia Barqueta

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  • Prefcio 7Introduo 11

    Parte i a graa e o discipulado 1. a graa preciosa 192. o chamado ao discipulado 323. a obedincia simples 544. o discipulado e a cruz 615. o discipulado e o indivduo 696. o extraordinrio da vida crist 777. Sobre a invisibilidade da vida crist 1208. a separao da comunidade dos discpulos 1449. os mensageiros 159

    Parte ii a igreja de Jesus cristo e o discipulado 10. questes preliminares 17911. o batismo 18312. o corpo de cristo 19013. a igreja visvel 20114. os santos 22315. a imagem de cristo 248

    sumrio

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  • prefcio

    quem foi Dietrich Bonhoeffer (1906-1945), e qual a razo de publicar, hoje, uma nova traduo de uma obra da primei-ra metade do sculo 20? as respostas a essas duas perguntas esto intimamente relacionadas por um fator determinante: Bonhoeffer foi um cristo de quem impossvel separar tra-jetria pessoal dos frutos de seu trabalho. tal inseparabilidade deve estar clara desde o incio de nossa leitura, para a com-preenso adequada dos notveis fatos de sua vida e da riqueza de suas reflexes sobre o discipulado de Jesus.

    uma combinao muito especfica de fatores familia-res e histricos contribuiu para a configurao das nfases de seu trabalho. a comear por seu nascimento na casa do bem-sucedido psiquiatra Karl Bonhoeffer, de quem herdou a preciso cientfica, e da piedosa Paula von hase, que, mes-mo descrente da igreja institucional da poca, criou os oito filhos num ambiente de obedincia aos preceitos da f. nesse cenrio, a opo de Bonhoeffer pelo ministrio pastoral foi recebida com surpresa pela famlia, mas igualmente encora-jada na direo da melhor formao teolgica disponvel em seu tempo. ojovem Dietrich graduou-se na universidade de tbingen e doutorou-se na universidade de Berlim, com a tese Sanctorum Communio (1927). na poca, essas duas insti-tuies eram palco de importantes desdobramentos da teolo-gia liberal clssicaalem.

    Bonhoeffer, no entanto, no era meramente influencivel. Se, por um lado, sua formao teolgica foi marcada pela crtica bblica historicista de adolf von harnack (1852-1930), o mais famoso de seus professores em Berlim, por outro, foi na voz

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  • 8 Discipulado

    dissonante de Karl Barth (1886-1968) que encontrou as nfases teolgicas que o acompanhariam por toda a vida: a centralidade da revelao de Deus em Jesus cristo e a questo sobre sua pre-sena no mundo que ele procurou resolver naigreja.

    nesse segundo aspecto que encontramos uma das prin-cipais contribuies de Bonhoeffer cristandade moderna. enquanto seus antecessores e tambm muitos de seus suces-sores discutiam apenas o tema da revelao, Bonhoeffer se ocupou da igreja e da comunho crist. isso porque, na vi-so dele, as questes existenciais so questes eclesiolgicas. o ser humano s pode ser em ado ou ser em cristo, isto , ser uma pessoa significa estar em uma comunidade e a nica comunho que oferece realizao plena da pessoalida-de aquela em cristo. em sntese, na vida em comunho da igreja que o mundo encontra a verdadeira humanidade, e tambm a revelao da divindade em cristo.

    nesse quadro de referncias e acontecimentos, necess-rio lembrar que a dcada de 1930 testemunhou um dos mais terrveis episdios da poltica ocidental: o terceiro reich alemo (1933-1945). ainda que o governo nazista no tenha mostrado desde o incio suas intenes reais, Bonhoeffer teve conscincia do que poderia se transformar um governo que assumia para si prerrogativas que cabem somente a cristo. foi nesse perodo que ele escreveu a obra que o leitor tem em mos. Junto ao livro Vida em Comunho (1939), o clssico Dis-cipulado (1937) marca a maturidade de sua reflexo, na qual a vida crist apresentada como a vida no discipulado de Jesus.

    Podemos sustentar, sem dvida, que essa hiptese no era um conhecimento separado da existncia em que foi adqui-rido. as reflexes contidas em Discipulado so fruto de duas atividades que marcaram a vida de Bonhoeffer: o pastorado na igreja confessante, criada em 1934 a partir da rejeio subordinao teolgica da igreja alem ideologia nazista, e a superviso de jovens pastores no seminrio clandestino em finkenwalde. nessa poca, ficou evidente a necessida-de de criticar o que Bonhoeffer chamou de graa barata, que, em vez de justificar o pecador, justifica o pecado. ou

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  • 9Prefcio

    seja, a postura que a igreja assume ao inverter todo o esfor-o dos reformadores sintetizado na doutrina da justificao pela f mediante o sacrifcio na cruz de cristo. Justamente por isso, a graa barata a inimiga mortal de nossa igreja. foi contra esse tipo de graa que os esforos de Bonhoeffer se direcionaram, reiterando enfaticamente a verdadeira vida em comunidade, na qual o discipulado visto como o com-promisso radical de obedincia a cristo mesmo que isso implique a morte, no apenas do velho ser humano, mas do prpriodiscpulo.

    Graas ao trabalho de bigrafos, sabemos que Bonhoeffer, junto a seu irmo Klaus e seus cunhados rdiger Schleicher e hans von Dohnanyi, contribuiu diretamente numa conspira-o contra o prprio hitler o que lhe renderia o encarcera-mento na priso militar de tegel, no norte de Berlim, em abril de 1943. acusado de desmoralizao das foras armadas, per-maneceu dezoito meses preso, seguindo ento para o campo de extermnio de flossenbrg, ao sudeste da alemanha. ali, foi julgado por um tribunal fictcio, condenado sem chance de defesa e enforcado na manh do dia 9 de abril de 1945.

    olhando retrospectivamente, os meses que permaneceu na priso foram os mais frutferos para seu trabalho intelectual. escreveu centenas de cartas a familiares e amigos, dezenas de alocues, sermes e anotaes sobre temas diversos, alm do esboo geral da obra tica (1949). no entanto, sustentando a tese com que comeamos, possvel dizer que os meses na priso foram fundamentais para consolidar sua formao. ele mesmo concluiu, em 11 de abril de 1944: tenho a impresso de que a minha vida por mais estranho que isso parea transcorreu de maneira totalmente coerente e sem rupturas, ao menos no tocante maneira exterior de como a conduzi. foi um enriquecimento ininterrupto da minha experincia, pelo qual realmente s posso ser grato. Se meu estado atual fosse a concluso da minha vida, ento isso teria um sentido que eu acreditaria entender.*1

    * Resistncia e submisso: Cartas e anotaes escritas na priso, 2a ed. So leopoldo,

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  • 10 Discipulado

    essa postura de integridade ao longo de toda a vida e, principalmente, diante da morte , acima de qualquer tex-to que tenha escrito, o maior legado de Bonhoeffer igreja de cristo. no que os textos no tenham importncia; eles adquirem maior valor em virtude daquele que os escreveu. acoerncia existencial a corrente eltrica que liga e ilumi-na cada perodo de sua vida, uma vida totalmente vivida em cristo. o mesmo cristo que, ao morrer e ressuscitar, assu-miu o lugar de Senhor do mundo, reconciliando-o com Deus e mostrando que no existe um centmetro da realidade que esteja fora de sua soberania. tais convices que aliceraram a vida de Bonhoeffer fornecem unidade realidade e relao entre os discpulos na igreja. Sem tais pressupostos, a igreja corre sempre o perigo de assumir qualquer forma, sem nunca conseguir ser o ambiente criado pela obedincia que possibi-lita a vida pela f.

    Por tudo isso, a leitura de Discipulado torna-se tarefa im-prescindvel para todo aquele que se prope a mesma per-gunta que orientava Bonhoeffer: o que o cristianismo, ou ainda, quem de fato cristo para ns hoje?.

    Boa leitura.

    Pedro lucas DulciDoutorando em filosofia (ufG), estudante de teologia

    (Seminrio Presbiteriano Brasil central), membro do Movimento Mosaico e da igreja Presbiteriana do Brasil

    rS: Sinodal, p. 359.

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  • introduo

    em tempos de reavivamento da igreja, obtm-se claramente um enriquecimento nas escrituras Sagradas. Por detrs dos apelos cotidianos e das palavras de ordem, necessrios no de-bate eclesistico, surge uma busca mais decidida a respeito do nico a quem realmente importa encontrar, a saber, o pr-prio Jesus. o que Jesus quis nos dizer? o que espera de ns hoje? como ele nos ajuda a sermos cristos fiis em nosso tempo? Para ns, menos importante o que requer este ou aquele indivduo da igreja, mas sim o que deseja Jesus, isso o que queremos saber. quando vamos ao culto e ouvimos a pregao, a palavra de Jesus que queremos ouvir e no apenas por nosso prprio interesse, mas por causa dos muitos para os quais a igreja e sua mensagem se tornaram estranhas. tambm somos da opinio de que, se o prprio Jesus, e so-mente ele com sua palavra, estivesse entre ns no momento da pregao, seriam outras pessoas as que ouviriam a pala-vra, e outras ainda que, por sua vez, a evitariam. no que a pregao de nossa igreja no seja mais a Palavra de Deus, mas que som estranho esse! quantas leis humanas e duras, quantas falsas esperanas e consolos enganosos continuam a turvar a mensagem cristalina de Jesus, dificultando assim a verdadeira deciso! no se pode simplesmente culpar aqueles que consideram nossa pregao, que certamente deseja ser apenas a pregao de cristo, dura e difcil de compreender, sobrecarregada de formas e conceitos que lhes so estra-nhos. contudo, no verdade que toda palavra que hoje se levanta contra nossa pregao seja j uma negao de cristo, isto , anticristianismo. Ser que, de fato, queremos negar a

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  • 12 Discipulado

    comunho queles que atualmente vm em grande nmero nossa pregao, que desejam ouvi-la e muitas vezes tm de reconhecer, tristes, que ns lhes dificultamos o acesso a Jesus? eles no acham que seja da palavra do prprio Jesus que dese-jem se esquivar, mas que entre eles e Jesus existem demasiadas interferncias humanas, institucionais e doutrinrias. quem de ns j no teria de imediato mo todas as respostas a se-rem dadas nesse contexto, com as quais se eximiria facilmen-te da responsabilidade por todas aquelas pessoas? no seria tambm uma resposta, se nos perguntssemos se no somos ns mesmos que dificultamos o caminho a Jesus apegando-nosexcessivamente a determinadas formulaes ligadas a cer-to tipo de sermo prprio apenas para sua poca, seu lugar e sua estrutura social, pregando de forma demasiado dogmtica e pouco orientada vida, proclamando alegre e repetidamente certos pensamentos das escrituras e, com isso, propagando nossas prprias opinies e convices e pouco de Jesus cristo? no haveria nada mais profundamente contrrio nossa in-teno e, ao mesmo tempo, mais prejudicial nossa mensagem que sobrecarregar com leis pesadas os cansados e oprimidos que Jesus chama a ele, afastando-os dele mais uma vez. como o amor de Jesus cristo seria, dessa forma, achincalhado por cristos e pagos! uma vez que, nesse caso, de nada ajudam questionamentos generalizados ou autoacusaes, voltemos para as escrituras, para a Palavra e para o chamado do prprio Jesus cristo. neles buscamos, a partir da pobreza e da insigni-ficncia de nossas convices e questionamentos, a riqueza e o esplendor que nos so dadosemJesus.

    queremos falar do chamado para ser discpulo de Jesus. Ser que assim no sobrecarregamos o ser humano com um jugo novo e ainda mais pesado? acaso acrescentaremos a to-das essas leis, sob as quais j sofrem a alma e o corpo, ou-tras ainda mais duras e implacveis? Desferiremos, partindo da lembrana do discipulado de Jesus, um golpe ainda mais agudo na conscincia ferida e inquieta? no estaramos insti-tuindo exigncias estranhas, dolorosas e impossveis como as

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  • 13introduo

    j tantas vezes aplicadas na histria da igreja, cuja obedincia provavelmente seria um luxo piedoso para poucos, mas que seria rejeitada como impiedosa tentao divina por aqueles que tm de cuidar da famlia, que trabalham por seu po exer-cendo sua profisso? Deve a igreja colocar um jugo de tirania espiritual sobre o ser humano, com o qual impe e ordena autoritariamente em que ele deve crer e o que deve fazer a fim de ser salvo, e isso tudo sob a ameaa de punio terrena e eterna? trar a mensagem da igreja nova tirania e violncia s almas? Pode at ser que algumas pessoas anseiem por tal ser-vido. Mas deveria a igreja algum dia atender a essa exigncia?

    quando as escrituras Sagradas tratam do discipulado de Jesus, proclamam a libertao do ser humano de todos os preceitos humanos, de tudo que o oprime, de tudo que o so-brecarrega, de tudo que lhe suscita preocupao e dor na cons-cincia. no discipulado, o ser humano deixa o duro jugo de suas prprias leis e vai para o jugo suave de Jesus cristo. no est se questionando, com isso, a seriedade do mandamento de Jesus? De maneira nenhuma. somente na permanncia total no mandamento de Jesus, no chamado ao discipulado incon-dicional, que se torna possvel a plena libertao para a comu-nho com Jesus. quem segue integralmente o mandamento de Jesus, quem se permite sem relutncia o jugo de Jesus, para esse o fardo a carregar torna-se leve e recebe, na suave presso desse jugo, a fora para percorrer o caminho certo com tran-quilidade. o mandamento de Jesus duro, implacavelmente duro para quem se ope a ele. Porm, o mandamento de Jesus suave e leve para aquele que se lhe submete de bom grado. os seus mandamentos no so penosos (1Jo 5.3) o man-damento de Jesus no consiste em um tipo de tratamento de choque emocional. Jesus nada nos exige sem nos dar a fora para faz-lo. Seu mandamento no visa jamais destruir a vida, mas conserv-la, fortalec-la e cur-la.

    continuamos, todavia, a nos preocupar com a questo: o que poderia significar o chamado ao discipulado de Jesus para o trabalhador, para o comerciante, para o agricultor, para

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  • 14 Discipulado

    o soldado? no se trata, afinal, de uma distncia insupervel entre a existncia do indivduo como trabalhador, inserido no mundo, e sua existncia como cristo? o cristianismo do dis-cipulado de Jesus no seria algo para um nmero demasiado restrito de pessoas? no significaria um afastamento da gran-de massa, o desprezo aos fracos e pobres? com isso no estaria sendo negada justamente a grande misericrdia de Jesus cristo, que veio para os pecadores e publicanos, para os pobres e fra-cos, para os loucos e desesperados? o que diremos quanto a isso? So poucos ou muitos os que pertencem a Jesus? ele morreu na cruz, sozinho, abandonado por seus discpulos. Junto dele no estavam dois de seus fiis seguidores, mas dois assassinos. Sob a cruz, porm, estavam todos, inimigos e cren-tes, cticos e devotos, zombadores e convictos, e todos eles, com seus pecados, naquele momento foram abarcados pela orao de Jesus por perdo. o amor misericordioso de Deus vive entre seus inimigos. o mesmo Jesus cristo que, por sua graa, nos chama para sermos seus discpulos e cuja graa salva o ladro na cruz em seu ltimo momento.

    Para onde ser levado aquele que aceitar o chamado para ser discpulo? que decises e separaes o chamado trar consigo? temos de levar essa pergunta quele somente que sabe a resposta. S Jesus cristo, que nos ordena que o siga-mos, sabe para onde leva o caminho. ns, porm, sabemos que esse ser, com certeza, um caminho de misericrdia sem limites. Discipulado alegria.

    hoje, parece to difcil trilhar o caminho estreito da de-ciso eclesistica com segurana e, ainda assim, permanecer em toda a amplitude do amor de cristo para com todos os seres humanos, na pacincia, misericrdia e filantropia de Deus (tt 3.4) para com os fracos e os mpios. e, no entanto, de algum modo ambos devem ficar lado a lado, do contrrio segue-se o caminho humano. que Deus nos d a alegria, em toda a seriedade do discipulado, em todo o no ao pecado, em todo o sim ao pecador, em toda a resistncia ao inimigo, na palavra triunfante e vencedora do evangelho.

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  • 15introduo

    Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. tomai sobre vs o meu jugo e aprendei de mim; porque sou manso e humilde de corao; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo suave, e o meu fardo leve.

    Mateus 11.28-30

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  • O DISCIPULADOVERDADEIRO

    GUIA DE ESTUDO

    Anthony N. Payne

  • Sumrio

    Prefcio 5

    Lio 1: As condies do discipulado 7

    Lio 2: Renunciando a tudo 9

    Lio 3: Obstculos ao discipulado 11

    Lio 4: Discpulos so administradores 13

    Lio 5: Zelo e F 15

    Lio 6: Orao 17

    Lio 7: Batalha 19

    Lio 8: Domnio mundial 21

    Lio 9: Discipulado e casamento 23

    Lio 10: Analisando o custo e as recompensas dodiscipulado 25

    Lio 11: Onde est o seu tesouro? 27

    Lio 12: Senhor, quebranta-me! 29

  • Prefcio

    Este guia de estudo composto de 12 lies planejadas para uso em conjunto com o livro O discipulado verdadeiro. Seu propsito ajudar o cristo a examinar alguns dos princpios do discipulado estabelecidos no Novo Testamento.

    possvel tirar proveito deste guia de trs maneiras:

    1. Estudo individual. A cada lio, o aluno deve completar seu estudo conforme orientado. A lio indicar quando e onde ler no livro O discipulado verdadeiro. Cada lio leva cerca de uma hora para ser completada.

    2. Discipulado em duplas. Os que esto envolvidos no traba-lho de ajudar outros a crescer na f podem solicitar queles a quem esto discipulando que executem as lies e, depois, discutir com eles os princpios aprendidos.

    3. Grupos de estudo bblico. O guia de estudo tambm ade-quado para classes com durao de doze ou treze semanas. Cada aluno deve fazer seu estudo pessoal antecipadamente e vir preparado para discutir suas descobertas. Uma aula de uma hora mais do que sufi ciente para a discusso. Se a discusso se limitar a trinta minutos, ento o restante da

  • 6 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    sesso pode ser usado de outras maneiras. Uma opo que o lder da classe fale sobre os aspectos da lio, ou a classe pode passar um tempo em orao em favor das necessidades dos alunos, da igreja, dos no-salvos etc. Tambm possvel pedir classe que faa relatrios sobre leituras suplemen-tares relacionadas ao assunto do discipulado. Esses relatrios podem ser discutidos em classe.

  • Lio 1

    As condies do discipulado

    1. O que Jesus quis dizer com sua declarao em Lucas 14:26? Por que impossvel ser discpulo de Jesus sem estar de acordo com tal declarao?

    2. A passagem de Mateus 16:24 apresenta trs exigncias para quem deseja ser discpulo de Jesus. Identifi que e faa uma breve defi nio de cada uma delas. Ento, cite exemplos especfi cos de como um crente pode violar cada uma das exigncias.

    3. Que caracterstica de um discpulo Jesus apresenta em Joo 13:35? Em sua opinio, de que maneira isso mostra aos outros que somos discpulos de Jesus?

    4. Explique a importncia das Escrituras na vida de um disc-pulo verdadeiro ( Jo 8:31). Que atitude ele ter em relao Palavra de Deus?

    5. De acordo com Lucas 14:33, o que o discpulo do Senhor Jesus deve fazer? Se voc j fez isso, de que maneira espec-fi ca sua vida mudou? Quais benefcios seriam resultado da obedincia a Jesus nessa rea?

  • 8 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    Leia o captulo intitulado As condies do discipulado em O discipulado verdadeiro antes de responder s per-guntas 6 e 7.

    6. Para cada declarao abaixo, diga se voc concorda ou dis-corda e, ento, apresente suas razes.

    O cristianismo verdadeiro uma dedicao total ao Se-nhor Jesus Cristo.

    A resposta adequada ao sacrifcio do Senhor no Calvrio no pode ser nada menos que rendio incondicional.

    ... temos todo o direito de desfrutar do melhor que esta vida tem a oferecer.

    7. Cite os sete termos do discipulado levantados nas pergun-tas 1 a 5. Para voc, qual o mais difcil de aceitar? luz das exigncias que Cristo faz de voc, como procurar, de agora em diante, ser um discpulo verdadeiro?

  • Lio 2

    Renunciando a tudo

    1. Qual condio para o discipulado o Senhor Jesus estabelece em Lucas 14:33? O que ele quer dizer com essa declarao?

    2. Leia Mateus 6:19-21e Lucas 12:33-34. O que o Senhor or-dena aos seus discpulos? Faa uma comparao entre os dois lugares onde podemos acumular tesouros. Qual a relao entre o lugar onde acumulamos tesouros e nossa devoo a Deus?

    3. De que maneira os crentes da igreja primitiva obedeceram ao mandamento de Jesus (At 2:44-45)?

    Antes de responder s perguntas 4 e 5, leia Renunciando a tudo em O discipulado verdadeiro.

    4. Considere cada um dos argumentos a seguir, contrastando-os com as palavras literais do Senhor. Em suas prprias palavras, refute cada um dos argumentos e cite passagens da Bblia que apiem seu raciocnio.

    Se abandonssemos tudo, morreramos de fome. ... devemos prover s necessidades futuras de nossa fam-

    lia.

  • 10 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    Se todo cristo abandonar tudo, ento quem fi nanciaria a obra do Senhor?

    Se no houvesse alguns cristos ricos, de que maneira as pessoas de classe mais elevada seriam alcanadas com o evangelho?

    5. Estude as quatro caractersticas (citadas em O discipulado verdadeiro) do homem que abandona tudo. At que ponto cada uma delas verdadeira em sua prpria vida?

    6. Para voc, o que signifi ca renunciar a tudo para seguir a Cristo? Declare sua resposta em termos pessoais e prticos.

    7. Se voc aceitasse literalmente as palavras de Jesus presentes em Lucas 14:33, qual seria o impacto prtico em cada uma das reas abaixo? Seja especfi co.

    Seu trabalho / educao Sua vida familiar Sua igreja O mundo

  • Lio 3

    Obstculos ao discipulado

    1. Estude Lucas 9:57-62 e identifi que os trs candidatos a dis-cpulos de Jesus. O que o primeiro homem se props a fazer (v. 57)? Como o Senhor respondeu (v. 58)? Por que voc acha que ele respondeu dessa maneira?

    2. O que o Senhor ordena ao segundo homem (v. 59)? Que pedido o homem fez depois dessa ordem? O que o Senhor quis dizer quando falou deixe que os mortos sepultem os seus prprios mortos? De acordo com o Senhor, o que deve ter maior prioridade?

    3. Que condies o terceiro homem apresenta para seguir a Jesus (v. 61)? O que h de errado em seu pedido? O que faz um homem no ser apto para o Reino de Deus?

    4. Em que aspectos os trs homens so semelhantes? Em que so diferentes? Os ltimos dois homens usaram as palavras do Senhor... primeiro.... O que isso diz a voc hoje? Em que aspectos as palavras deles foram contraditrias?

    5. Leia Obstculos ao discipulado em O discipulado verdadeiro. Identifi que os nomes dados a cada um dos homens. Por que cada um desses nomes adequado?

  • 12 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    6. Quais so os trs impedimentos bsicos ao verdadeiro dis-cipulado ilustrados por esses homens? Apresente exemplos especfi cos de como esses impedimentos podem ocorrer na sua vida.

    7. O que se coloca entre voc e a completa devoo a Jesus Cris-to? Que passos voc dar para remover esse impedimento?

  • Lio 4

    Discpulos so administradores

    Estude cuidadosamente Lucas 16:1-13 e responda s per-guntas a seguir:

    1. A quem o Senhor Jesus est falando? Usando suas prprias palavras, resuma a parbola que ele conta (v. 1-8a).

    2. O que motivou a ao do administrador astuto (v. 3-4)? Em sua opinio, por que o homem rico pensou que seu adminis-trador agira com sabedoria (v. 8a)?

    3. Considere a declarao de nosso Senhor na segunda parte do versculo 8. Quem so os fi lhos deste mundo e os fi lhos da luz? Compare a viso que eles tm do futuro. Por que o Senhor diz que os fi lhos deste mundo so mais sbios do que os fi lhos da luz?

    4. Faa uma lista das maneiras pelas quais as pessoas de hoje se preparam para o futuro. De acordo com o Senhor, como um discpulo deveria se preparar para o futuro (v. 9)? O que a riqueza deste mundo mpio? Como voc pode us-la para ganhar amigos? Seja especfi co.

  • 14 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    5. De que maneira a forma de lidarmos com nossos bens um teste de nosso carter (v. 10)? Em termos prticos, o que signifi ca um cristo ser fi el no pouco? E desonesto no pouco?

    6. O que so as verdadeiras riquezas (v. 11)? Qual o pr-requisito para receb-las? O que voc acha que realmente pertence a um cristo (v. 12)? O que exigido para receber isso? Que princpio de servio o Senhor apresenta (v. 13)? De que maneira isso est relacionado com a administrao dos bens?

    Leia Discpulos so administradores em O discipulado verdadeiro e registre idias adicionais s perguntas 1 a 6.

    7. Com base nesse estudo, explique por que o discpulo de Cristo um administrador e como ele deve exercer sua ad-ministrao. Que mudanas voc precisa fazer no modo de gerenciar os interesses de Deus aqui na terra? Quais sero os resultados eternos e espirituais?

  • Lio 5

    Zelo e F

    1. Procure no dicionrio a defi nio da palavra zelo e escreva uma descrio breve, usando suas prprias palavras. Em sua opinio, de que maneira essa palavra deveria se aplicar a um discpulo do Senhor Jesus?

    2. De que maneira a vida do Senhor Jesus na terra manifestou zelo (Lc 12:50; Jo 2:17; 9:4)?

    3. Leia Zelo em O discipulado verdadeiro. Explique cada uma das declaraes a seguir:

    Um homem zeloso na religio um homem predomi-nantemente cativo a uma nica coisa.

    A desgraa da Igreja do sculo XXI que se pode encon-trar mais zelo entre homens-bomba e seguidores de cultos profanos do que entre cristos.

    Certamente se o Senhor Jesus digno de alguma coisa, ele digno de tudo.

    4. Leia o captulo sobreF em O discipulado verdadeiro e identi-fi que pelo menos cinco princpios fundamentais pertencentes a uma vida de f.

  • 16 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    5. Em termos prticos, faa um contraste entre viver pela f e viver pelo que vemos (2Co 5:7).

    6. De que maneira um discpulo pode crescer na f?

    7. Que coisas em sua vida diminuem o seu zelo por Cristo? Que ajustes positivos voc precisa fazer para crescer no zelo? At que ponto voc pode dizer: Vivo pela f, e no pelo que vejo? Que mudanas voc precisa fazer para andar mais pela f?

  • Lio 6

    Orao

    Leia Orao em O discipulado verdadeiro; estude cuida-dosamente os princpios da orao e, ento, responda s perguntas a seguir com suas prprias palavras.

    1. Por que a melhor orao vem de uma forte necessidade in-terior? Faa uma lista de algumas razes pelas quais a nossa vida de orao tende a ser superfi cial.

    2. O que signifi ca aproximar-se de Deus com um corao sincero (cf. Hb 10:22)? Em que aspectos apresentamos a tendncia de ser hipcritas em nosso corao?

    3. Em que aspectos uma orao pode nos custar alguma coisa? Por que voc acha que Deus honra esse tipo de orao? Qual a relao entre o jejum e a orao?

    4. De que maneira uma orao pode ser usada erradamente (Tg 4:3)? Qual deveria ser a nfase principal de nossas ora-es? De que modo podemos honrar a Deus por meio da orao?

    5. Explique o que signifi ca orar em nome do Senhor Jesus.

  • 18 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    6. Qual a importncia de cada uma das frases a seguir para a orao?

    Manter as contas corretas com Deus. Permanecer em Cristo. Orar especifi camente.

    7. Descreva em um pargrafo o lugar da orao em sua vida como discpulo de Cristo. Quais dos princpios da orao mencionados voc mais negligencia? Que passos voc est dando para ser mais efi caz na orao?

  • Lio 7

    Batalha

    1. Em que tipo de confl ito os discpulos do Senhor Jesus es-to envolvidos (Ef 6:11-12)? Que estratgias o inimigo usa(2Co 11:14-15)? Em sua opinio, por que um conhecimento do inimigo e de sua estratgia so importantes?

    2. Quais so as armas da batalha crist (Ef 6:13-20)? Descreva a efi ccia dessas armas (2Co 10:3-5). De que modo elas esto provando sua efi ccia em sua vida diria?

    3. Estude 2Timteo 2:3-4. O que Paulo pede que Timteo faa (v. 3)? Qual a caracterstica de um soldado em servio (v. 4)? Faa uma lista das maneiras pelas quais o soldado cristo pode se deixar envolver. Para voc, qual delas a maior ameaa?

    4. Que problemas surge num exrcito em que os soldados no forem unidos? Por que a desunio um srio problema na batalha crist? Leia o captulo 2 da carta aos Filipenses e identifi que princpios-chave relacionados maneira de se obter unidade. D exemplos de como voc pode aplic-los.

    5. Por que a vida sacrifi cial necessria em tempos de guerra?

  • 20 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    Por que isso igualmente importante na batalha crist? Quais sacrifcios os soldados cristos so chamados a fazer?

    6. Leia Batalha em O discipulado verdadeiro e registre quais-quer idias adicionais s perguntas 1 a 5. Identifi que as oito exigncias da guerra e escreva uma sentena que resuma a razo pela qual cada uma delas uma exigncia da batalha crist.

    7. Quais prticas da sua vida indicam que voc tem levado a batalha crist a srio? Qual a sua estratgia para se tornar um soldado de Jesus Cristo mais efi ciente?

  • Lio 8

    Domnio mundial

    1. Estude Mateus 28:18-20, Marcos 16:15 e 2Corntios 5:18-20. Em que sentido Cristo chamou seus discpulos para dominarem o mundo?

    2. Qual deve ser a motivao, uma vez que o mundo preci-sa ser alcanado para Cristo (Mt 22:37,39; 1Co 13:1-3;2Co 5:14-15)? Por que esse o nico motivo adequado? De que maneira o apstolo Paulo refl etia essa motivao(At 20:24; 2Co 12:15a)?

    3. Que mtodo os primeiros discpulos usaram para alcanar o mundo com o evangelho (Mc 16:15,20; At 8:4)? Onde voc os encontraria proclamando o evangelho?

    4. Que outro mtodo pode ser usado para propagar a f crist (Mc 3:14; 2Tm 2:2)? Em sua opinio, por que esse mtodo to importante quanto a proclamao pblica do evange-lho?

    Leia Domnio mundial em O discipulado verdadeiro antes de completar os itens 5 a 6.

  • 22 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    5. Explique as declaraes a seguir: Nunca foi sua inteno que nascssemos como homens

    e morrssemos como ratos. O chamado cristo o mais nobre de todos, e, se lhe

    dermos ateno, nossa vida atingir uma nova altura.

    6. Identifi que os seis princpios bsicos citados em O discipulado verdadeiro que os discpulos devem seguir medida que saem para proclamar Cristo ao mundo.

    7. Deus nos chamou para dominar o mundo. Qual sua res-posta? (escreva um pargrafo explicando de que maneira esse chamado afeta sua vida num aspecto prtico.) Como voc est pessoalmente envolvido nos dois mtodos principais de alcanar o mundo com o evangelho?

  • Lio 9

    Discipulado e casamento

    1. Por que Deus instituiu o casamento para a raa humana? Gnesis 1:28 Gnesis 2:18 1Corntios 7:2

    2. Qual a viso de Deus para o casamento? Provrbios 18:22 Hebreus 13:4a Considere Eclesiastes 4:9-12. Quais benefcios o casamen-

    to pode trazer para o trabalho que um discpulo realiza para o Senhor? Com base nos resultados de seu estudo at aqui, escreva um pargrafo explicando por que o casamento no incompatvel com uma vida de pureza, devoo e servio para Cristo.

    3. Estude Mateus 19:10-12. Identifi que as trs situaes nas quais uma pessoa pode abrir mo do casamento. O que sig-nifi ca ser eunuco por causa do Reino dos cus (v. 12)?

    Leia cuidadosamente o captulo 7 de 1Corntios antes de responder s perguntas 4 a 7.

  • 24 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    4. O apstolo Paulo expressa o desejo de que os solteiros per-maneam como ele estava, ou seja, que no se casem (1Co 7:7a,8). Faa uma lista de todas as razes que ele d para o celibato, conforme 1Corntios 7:26-35. possvel concluir, portanto, que Paulo est dizendo aos santos que eles esto fora da vontade de Deus ou que so menos espirituais caso venham a se casar? Explique sua resposta.

    5. O que determina se um cristo deve permanecer solteiro (1Co 7:7b; Mt 19:12)? Como uma pessoa sabe se deve permanecer solteira (1Co 7:9)?

    6. Como devem viver os cristos casados (1Co 7:29-31)? Em termos prticos, o que isso signifi ca?

    Leia Discipulado e casamento em O discipulado verda-deiro. Registre quaisquer idias adicionais relacionadas s perguntas 1 a 6.

    7. Em que aspectos o casamento pode ser um amargo inimigo dos propsitos de Deus para sua vida?

    Para os solteiros: Quais princpios fundamentais podem ajud-lo a determinar se Deus o chamou para se casar ou para permanecer solteiro?

    Para os casados: Que mudanas so necessrias na sua vida familiar para garantir uma maior devoo a Cristo e sua causa?

  • Lio 10

    Analisando o custo e as recompensas do discipulado

    Leia cuidadosamente Lucas 14:25-35 e responda s perguntas 1 a 4.

    1. O que Jesus pede daqueles que querem ser seus discpulos? v. 26 v. 27

    2. Identifi que as duas parbolas que Jesus usa nos versculos 28 a 32. Resuma cada uma delas. Depois, destaque o aspecto da vida crist que cada parbola ilustra e, fi nalmente, resuma sua principal lio espiritual.

    Resumo Semelhana com a vida crist Lio

    v. 28-30

    v. 31-32

    Em que aspectos essas parbolas ilustram as exigncias dos versculos 26 e 27?

    3. De que maneira o versculo 33 uma aplicao de tudo o que Jesus disse nos versculos 26 a 32?

  • 26 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    4. Considere os versculos 34 e 35. Em sentido fi gurado, a que sal eles se referem? O que Jesus est realmente dizendo sobre o discipulado na metfora do sal? Como um cristo pode perder seu sabor?

    Leia Analisando o custo em O discipulado verdadeiro. Registre quaisquer idias adicionais s perguntas 1 a 4.

    5. Estude Joo 12:23-26. Qual o princpio fundamental que Jesus ilustra com o trigo (v. 24)? De que maneira esse prin-cpio se aplicou ao Senhor Jesus? Como esse princpio deve se aplicar aos seus discpulos? Qual ser a recompensa?

    6. Leia A sombra do martrio e As recompensas do discipula-do. Para cada frase abaixo, diga se voc concorda ou discorda e, ento, apresente suas razes:

    Quando um homem est verdadeiramente comprometido com Jesus Cristo, para ele a questo de viver ou morrer parece ser algo sem importncia.

    No pedido a todos que entreguem sua vida como mrtires... mas todos ns podemos ter o esprito do mrtir, o zelo do mrtir, a devoo do mrtir.

    ...a existncia do discipulado verdadeiro espiritualmente a mais satisfatria no mundo.

    7. De que maneira o Senhor Jesus desafi ou voc pessoalmente a analisar o custo de ser seu discpulo? Faa uma lista dos obstculos presentes em sua vida que atrapalham a completa devoo a Cristo e das atitudes que pretende tomar para superar esses obstculos.

  • Lio 11

    Onde est o seu tesouro?

    1. Estude Mateus 6:19-21. O que o Senhor Jesus probe que seus seguidores faam? Explique o signifi cado do versculo 21 em termos prticos.

    2. O que o exemplo e a instruo do apstolo Paulo ensinam sobre a diligncia nos negcios (At 18:1-3; 2Ts 3:8,10)? Con-sidere a declarao: O cristo pode ganhar tanto dinheiro quanto puder. Sob que condies isso verdadeiro?

    Provrbios 13:11 Provrbios 22:16 Salmos 62:10 Mateus 6:24 Mateus 6:33 1Timteo 5:8

    3. Qual a vontade de Deus em relao ao uso que fazemos das riquezas?

    Mateus 6:19-21 1Corntios 4:1-2 1Timteo 6:6-8 1Timteo 6:17-19 Por que errado para um cristo acumular riquezas?

  • 28 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    Provrbios 3:27-28 Malaquias 3:8 1Joo 3:17

    Leia Onde est o seu tesouro? e anote quaisquer idias adicionais s perguntas 1 a 3.

    4. Nove argumentos usados para justifi car o acmulo de rique-zas para o futuro so citados no captulo O caso dos bens congelados. Selecione um desses argumentos, resuma-o e apresente uma resposta a ele com suas prprias palavras.

    5. Identifi que alguns dos perigos das riquezas. Provrbios 28:20,22 Mateus 6:24 Mateus 19:23-26 1Timteo 6:9-10 Tiago 1:10-11 Tiago 5:1-6

    6. Releia os itens Uma advertncia ao preguioso! e Uma advertncia quanto ao julgamento!. Escreva de que maneira cada uma dessas advertncias se aplica pessoalmente a voc.

    7. Como voc pode fazer desta lio uma prtica em sua prpria vida? Descreva passos especfi cos que voc dar.

  • Lio 12

    Senhor, quebranta-me

    1. Estabelea um contraste entre a atitude de Deus para com o homem quebrantado e a atitude que ele tem em relao ao homem orgulhoso (Sl 34:18; 51:17; 138:6; Is 57:15; Tg 4:6).

    2. Por que a converso uma forma de quebrantamento? Es-tude Mateus 11:28-30. O que um jugo? Por que os jugos so apenas para aqueles que esto quebrantados? Qual o signifi cado da declarao do Senhor aqui?

    3. De que maneira o verdadeiro quebrantamento se manifestou na vida de cada um dos homens a seguir?

    Davi (Sl 32:3-5) Daniel (Dn 9:3-19) Zaqueu (Lc 19:1-10) O Senhor Jesus (1Pe 2:23)

    4. Cite alguns dos elementos bsicos do quebrantamento ex-trados dos versculos a seguir:

    Mateus 18:23-35; Efsios 4:32 Romanos 12:17,20,21 Filipenses 2:3; Romanos 12:10 Salmos 32:8-9

  • 30 O DISCIPULADO VERDADEIRO

    5. Leia Senhor, quebranta-me e identifi que os dez elementos do quebrantamento mencionados ali. Quais deles so vistos na vida de Cristo conforme a descrio de Filipenses 2:6-8? Explique. Suas observaes podem fi car registradas no quadro abaixo:

    Elemento de quebrantamento Como visto em Cristo

    6. Quais elementos de quebrantamento voc tem mais difi -culdade de exibir nas reas citadas abaixo? Explique sua resposta.

    Em sua casa Em sua igreja Em seu trabalho

    7. Identifi que algumas atitudes ou aes especfi cas da sua vida diria que demonstram falta de quebrantamento. O que voc vai fazer em relao a isso? Seja especfi co.