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Violência Doméstica

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ViolênciaDoméstica

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A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente.

Trata-se de um problema que acomete ambos os sexos e não costuma obedecer nenhum nível social, económico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns.

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Agressão física, abuso sexual, violação e ameaças. Além disso pode incluir criticismo destrutivo, tácticas de pressão, falta de respeito, quebra de confiança, isolamento e perseguição.

Alguns abusadores oferecem “recompensas” com certas condições para tentarem convencer o parceiro de que o abuso não voltará a acontecer. Por mais persuasivos que pareçam, a violência normalmente piora com o passar do tempo.

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A violência doméstica raramente acontece uma só vez. Com o passar do tempo, o abuso físico e sexual tem tendência a aumentar em frequência e severidade. O comportamento abusivo e controlador tanto emocional como físico pode ser contínuo.

Violência doméstica acontece a pessoas de qualquer grupo ou classe social, idade, raça, capacidade física ou mental, sexualidade ou estilo de vida. O abuso pode acontecer em qualquer altura da relação – no princípio ou depois de muitos anos juntos.

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Alguns agressores ameaçam o parceiro que se eles abandonarem a relação ou falarem com alguém sobre a violência, os filhos serão levados pelos serviços sociais.

Os seus filhos não serão tirados do seu cuidado por esse motivo. O departamento da polícia para a violência doméstica ou os serviços de ajuda à criança podem aconselhá-la sobre este assunto.

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Indentificando se você é uma vítima:Intimidação e medo – Vive com medo? Está sendo agredida (o)?

Abuso emocional – Está sendo humilhada (o)? É rebaixada(o) perante os outros?

Isolamento e controlo – É-lhe permitido contactar a família, amigos? Veste o que deseja?

Ameaças e exigências – Está sofrendo ameaças? São-lhe feitas exigências irrazoáveis emocionalmente, fisicamente, sexualmente?

Controle financeiro – Tem algum controle financeiro? É-lhe permitido ter o seu próprio dinheiro?

Usando as crianças – Fazem-na sentir-se culpada como mãe/pai? É-lhe dito que perderá as crianças?

Desonestidade, negação e culpa – Você tem a culpa de tudo? O agressor nega ser agressivo?

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Tipos de Violência

Violência Física

Violência física é o uso da força com o objectivo de ferir, deixando

ou não marcas evidentes. São comuns murros e tapas, agressões

com diversos objectos e queimaduras por objectos ou líquidos

quentes. Quando a vítima é criança, além da agressão activa e

física, também é considerado violência os factos de omissão

praticados pelos pais ou responsáveis.

Quando as vítimas são homens, normalmente a violência física não

é praticada directamente. Tendo em vista a habitual maior força

física dos homens, havendo intenções agressivas, esses factos

podem ser cometidos por terceiros, como por exemplo, parentes da

mulher ou profissionais contratados para isso.

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Violência Psicológica

A Violência Psicológica ou Agressão Emocional, às

vezes tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada

por rejeição, depreciação, discriminação, humilhação,

desrespeito e punições exageradas. Trata-se de uma

agressão que não deixa marcas corporais visíveis, mas

emocionalmente causa cicatrizes indeléveis para toda a

vida.

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Violência Verbal

A violência verbal normalmente se dá concomitante à

violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem

sua artilharia contra outros membros da família, incluindo

momentos quando estes estão na presença de outras

pessoas estranhas ao lar. Em decorrência de sua menor

força física e da expectativa da sociedade em relação à

violência masculina, a mulher tende a se especializar na

violência verbal mas, de fato, esse tipo de violência não é

monopólio das mulheres.

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O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia

que foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, por

duas vezes, ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de

fogo deixando-a paraplégica e na segunda por eletrocução e

afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de

19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime

fechado. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no

dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar

estrangular a ex-esposa.

Lei Maria da Penha