Lei da queda tendencial da Taxa de Lucro - Karl Marx

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Natureza da Lei Tendência à Queda da Taxa de Lucro Juliana Tessari 1 1 Departamento de Economia e Relações Internacionais Universidade Federal de Santa Catarina Juliana Tessari Natureza da Lei

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Tendência à Queda da Taxa de Lucro

Juliana Tessari 1

1Departamento de Economia e Relações InternacionaisUniversidade Federal de Santa Catarina

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Índice

1 Natureza da LeiLei da queda tendencial da taxa de lucroConsequências da leiDiferenças entre as taxas de lucro de diversas naçõesFormação de uma superpopulação relativaAspectos contraditóriosDiminuição do preço individual das mercadorias

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Lei da queda tendencial da taxa de lucroConsequências da leiDiferenças entre as taxas de lucro de diversas naçõesFormação de uma superpopulação relativaAspectos contraditóriosDiminuição do preço individual das mercadorias

Natureza da lei

O objetivo do modo de produção capitalista é a acumulação, atransformação da mais-valia em capital.Essa busca pelo aumento da mais-valia, que dado os limites dajornada de trabalho, resulta na mais-valia relativa, torna aelevação da produtividade, pelo desenvolvimento das forçasprodutivas, um impulso imanente a natureza do próprio capital.A relação entre capital variável e capital constante se eleva aolongo da acumulação capitalista, ou seja, a tendência é ocorreruma elevação da composição orgânica do capital.

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O objetivo do modo de produção capitalista é a acumulação, atransformação da mais-valia em capital.Essa busca pelo aumento da mais-valia, que dado os limites dajornada de trabalho, resulta na mais-valia relativa, torna aelevação da produtividade, pelo desenvolvimento das forçasprodutivas, um impulso imanente a natureza do próprio capital.A relação entre capital variável e capital constante se eleva aolongo da acumulação capitalista, ou seja, a tendência é ocorreruma elevação da composição orgânica do capital.

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O objetivo do modo de produção capitalista é a acumulação, atransformação da mais-valia em capital.Essa busca pelo aumento da mais-valia, que dado os limites dajornada de trabalho, resulta na mais-valia relativa, torna aelevação da produtividade, pelo desenvolvimento das forçasprodutivas, um impulso imanente a natureza do próprio capital.A relação entre capital variável e capital constante se eleva aolongo da acumulação capitalista, ou seja, a tendência é ocorreruma elevação da composição orgânica do capital.

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O objetivo do modo de produção capitalista é a acumulação, atransformação da mais-valia em capital.Essa busca pelo aumento da mais-valia, que dado os limites dajornada de trabalho, resulta na mais-valia relativa, torna aelevação da produtividade, pelo desenvolvimento das forçasprodutivas, um impulso imanente a natureza do próprio capital.A relação entre capital variável e capital constante se eleva aolongo da acumulação capitalista, ou seja, a tendência é ocorreruma elevação da composição orgânica do capital.

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A lei da queda tendencial da taxa de lucro se refere à taxamédia de lucro.A mudança na composição orgânica do capital acontece emtodos os setores ao mesmo tempo, pela força da concorrência,e não somente em alguns setores isolados.A taxa de lucro pode variar entre diferentes capitais, etambém para um mesmo capital, ao longo do tempo.

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A lei da queda tendencial da taxa de lucro se refere à taxamédia de lucro.A mudança na composição orgânica do capital acontece emtodos os setores ao mesmo tempo, pela força da concorrência,e não somente em alguns setores isolados.A taxa de lucro pode variar entre diferentes capitais, etambém para um mesmo capital, ao longo do tempo.

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A lei da queda tendencial da taxa de lucro se refere à taxamédia de lucro.A mudança na composição orgânica do capital acontece emtodos os setores ao mesmo tempo, pela força da concorrência,e não somente em alguns setores isolados.A taxa de lucro pode variar entre diferentes capitais, etambém para um mesmo capital, ao longo do tempo.

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A lei da queda tendencial da taxa de lucro se refere à taxamédia de lucro.A mudança na composição orgânica do capital acontece emtodos os setores ao mesmo tempo, pela força da concorrência,e não somente em alguns setores isolados.A taxa de lucro pode variar entre diferentes capitais, etambém para um mesmo capital, ao longo do tempo.

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Supondo que a taxa de mais-valia se mantenha constante,esse aumento progressivo do capital constante em relação ao

variável deve, necessariamente, ter por consequência queda gradualna taxa de lucro ...

“a tendência gradual, para cair, da taxa geral de lucro é, portanto,apenas expressão, peculiar ao modo e produção capitalista, do

progresso da produtividade social do trabalho”

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O aumento da produtividade eleva a taxa de mais-valia e, porconseguinte, a massa de mais-valia, dadas a jornada e onúmero de trabalhadores.Esse aumento da produtividade diminui relativamente o capitalvariável adiantado em relação ao constante, levando a umadiminuição da massa de mais-valia, todos os outros fatoresmantidos constantes.

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O aumento da produtividade eleva a taxa de mais-valia e, porconseguinte, a massa de mais-valia, dadas a jornada e onúmero de trabalhadores.Esse aumento da produtividade diminui relativamente o capitalvariável adiantado em relação ao constante, levando a umadiminuição da massa de mais-valia, todos os outros fatoresmantidos constantes.

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O aumento da produtividade eleva a taxa de mais-valia e, porconseguinte, a massa de mais-valia, dadas a jornada e onúmero de trabalhadores.Esse aumento da produtividade diminui relativamente o capitalvariável adiantado em relação ao constante, levando a umadiminuição da massa de mais-valia, todos os outros fatoresmantidos constantes.

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País desenvolvido maior composição orgânica de capital e,portanto, menor taxa de lucro.País menos desenvolvido: menor composição orgânica docapital e, portanto, maior taxa de lucro.Em um país desenvolvido comparado com um menosdesenvolvido a diferença entre essas taxas de lucro poderiamodificar-se, e até mesmo desaparecer, se o trabalho ficassemais improdutivo no país desenvolvido. Por quê?

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País desenvolvido maior composição orgânica de capital e,portanto, menor taxa de lucro.País menos desenvolvido: menor composição orgânica docapital e, portanto, maior taxa de lucro.Em um país desenvolvido comparado com um menosdesenvolvido a diferença entre essas taxas de lucro poderiamodificar-se, e até mesmo desaparecer, se o trabalho ficassemais improdutivo no país desenvolvido. Por quê?

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País desenvolvido maior composição orgânica de capital e,portanto, menor taxa de lucro.País menos desenvolvido: menor composição orgânica docapital e, portanto, maior taxa de lucro.Em um país desenvolvido comparado com um menosdesenvolvido a diferença entre essas taxas de lucro poderiamodificar-se, e até mesmo desaparecer, se o trabalho ficassemais improdutivo no país desenvolvido. Por quê?

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País desenvolvido maior composição orgânica de capital e,portanto, menor taxa de lucro.País menos desenvolvido: menor composição orgânica docapital e, portanto, maior taxa de lucro.Em um país desenvolvido comparado com um menosdesenvolvido a diferença entre essas taxas de lucro poderiamodificar-se, e até mesmo desaparecer, se o trabalho ficassemais improdutivo no país desenvolvido. Por quê?

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Para Marx, o excesso de capital em relação à populaçãoaumentaria a população trabalhadora, elevando seus salários esuavizando suas condições de vida.Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento das forçasprodutivas, com a produção da mais-valia relativa, geraria commaior rapidez uma superpopulação relativa.

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Para Marx, o excesso de capital em relação à populaçãoaumentaria a população trabalhadora, elevando seus salários esuavizando suas condições de vida.Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento das forçasprodutivas, com a produção da mais-valia relativa, geraria commaior rapidez uma superpopulação relativa.

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Para Marx, o excesso de capital em relação à populaçãoaumentaria a população trabalhadora, elevando seus salários esuavizando suas condições de vida.Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento das forçasprodutivas, com a produção da mais-valia relativa, geraria commaior rapidez uma superpopulação relativa.

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As mesmas causas que são responsáveis pela queda na taxa delucro aumentam a massa absoluta de lucro (mais-valia);As causas que fazem cair a taxa de lucro são as mesmas quefavorecem a acumulação.Marx explica esse fato afirmando que o decréscimo relativo docapital variável e a queda da taxa de lucro, ao mesmo tempoem que ocorre um acréscimo absoluto de ambos, decorre dofato de o capital global aumentar em progressão mais rápidado que aquela em que diminui a taxa de lucro.

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As mesmas causas que são responsáveis pela queda na taxa delucro aumentam a massa absoluta de lucro (mais-valia);As causas que fazem cair a taxa de lucro são as mesmas quefavorecem a acumulação.Marx explica esse fato afirmando que o decréscimo relativo docapital variável e a queda da taxa de lucro, ao mesmo tempoem que ocorre um acréscimo absoluto de ambos, decorre dofato de o capital global aumentar em progressão mais rápidado que aquela em que diminui a taxa de lucro.

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As mesmas causas que são responsáveis pela queda na taxa delucro aumentam a massa absoluta de lucro (mais-valia);As causas que fazem cair a taxa de lucro são as mesmas quefavorecem a acumulação.Marx explica esse fato afirmando que o decréscimo relativo docapital variável e a queda da taxa de lucro, ao mesmo tempoem que ocorre um acréscimo absoluto de ambos, decorre dofato de o capital global aumentar em progressão mais rápidado que aquela em que diminui a taxa de lucro.

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As mesmas causas que são responsáveis pela queda na taxa delucro aumentam a massa absoluta de lucro (mais-valia);As causas que fazem cair a taxa de lucro são as mesmas quefavorecem a acumulação.Marx explica esse fato afirmando que o decréscimo relativo docapital variável e a queda da taxa de lucro, ao mesmo tempoem que ocorre um acréscimo absoluto de ambos, decorre dofato de o capital global aumentar em progressão mais rápidado que aquela em que diminui a taxa de lucro.

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O aumento da produtividade do trabalho, diminui o preço decada mercadoria, ao mesmo tempo em que se multiplica onúmero de mercadorias.Reduz-se a taxa de lucro relativa a totalidade das mercadoriase a massa de lucro em cada mercadoria isolada, mas aumentaa massa de lucro referente a totalidade das mercadorias.Com a concorrência, esse fato aparece como se o capitalistaindividual, por sua livre e espontânea vontade, decidissereduzir o seu lucro por unidade, diminuindo o preço por cadamercadoria individual, mas fosse compensado pelo maiornúmero de mercadorias que produz.

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O aumento da produtividade do trabalho, diminui o preço decada mercadoria, ao mesmo tempo em que se multiplica onúmero de mercadorias.Reduz-se a taxa de lucro relativa a totalidade das mercadoriase a massa de lucro em cada mercadoria isolada, mas aumentaa massa de lucro referente a totalidade das mercadorias.Com a concorrência, esse fato aparece como se o capitalistaindividual, por sua livre e espontânea vontade, decidissereduzir o seu lucro por unidade, diminuindo o preço por cadamercadoria individual, mas fosse compensado pelo maiornúmero de mercadorias que produz.

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O aumento da produtividade do trabalho, diminui o preço decada mercadoria, ao mesmo tempo em que se multiplica onúmero de mercadorias.Reduz-se a taxa de lucro relativa a totalidade das mercadoriase a massa de lucro em cada mercadoria isolada, mas aumentaa massa de lucro referente a totalidade das mercadorias.Com a concorrência, esse fato aparece como se o capitalistaindividual, por sua livre e espontânea vontade, decidissereduzir o seu lucro por unidade, diminuindo o preço por cadamercadoria individual, mas fosse compensado pelo maiornúmero de mercadorias que produz.

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O aumento da produtividade do trabalho, diminui o preço decada mercadoria, ao mesmo tempo em que se multiplica onúmero de mercadorias.Reduz-se a taxa de lucro relativa a totalidade das mercadoriase a massa de lucro em cada mercadoria isolada, mas aumentaa massa de lucro referente a totalidade das mercadorias.Com a concorrência, esse fato aparece como se o capitalistaindividual, por sua livre e espontânea vontade, decidissereduzir o seu lucro por unidade, diminuindo o preço por cadamercadoria individual, mas fosse compensado pelo maiornúmero de mercadorias que produz.

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MARX, KarlxO Capital: crítica da economia política.Livro III/Vol.4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

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