Leandro Innocentini Lopes de Faria Coordenador executivo... – Moldura analítica (SWOT, Porter,...
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Inteligência Competitiva
Leandro Innocentini Lopes de FariaCoordenador executivo
Núcleo de Informação Tecnológica em Materiais - NIT/MateriaisDepto Eng Materiais - Universidade Federal de São Carlos
Rodovia Washington Luís, km 235, 13565-905 – São Carlos – SPFone (16) 3361 5547 - http://www.nit.ufscar.br - [email protected]
Sumário
• Conceitos
• Atuação do NIT/Materiais
• O Ciclo de Inteligência
• Considerações finais
O que é Inteligência Competitiva (IC) ?
• Programa sistemático e ético para coletar, analisar e gerenciar informação externa que pode afetar os planos, decisões e operações da empresa [SCIP]
• Processo informacional proativo que conduz à melhor tomada de decisão, seja ela estratégica ou operacional [ABRAIC]
• Atividade voltada para a produção de informação sob medida para auxiliar no planejamento e nas decisões
Resultados da Inteligência Competitiva
• Estudos específicos para decisões
• Alertas antecipados
• Perfis de atores: concorrentes, clientes, fornecedores... (PJ/PF)
Histórico da da Inteligência Competitiva
• Desde sempre - Uso da informação para a tomada de decisão• Anos 80 – Globalização, competição, formalização de IC
– Precursores: Michael Porter, MIT e Jan Herring, Motorola– 1986 – Fundação da SCIP - Society of Competitive Intelligence
Professionals
• Anos 90 – Chegada da IC no Brasil– 1997 – 1o. curso no Brasil: CEIC - INT/IBICT/UFRJ/Univ Marselha – 1999 – 1o. Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva– 2000 – Criação da ABRAIC – Associação Brasileira de Analistas de IC
• Séc XXI – Consolidação da IC no Brasil– Novos cursos: especialização, à distância, sob medida , disciplinas em PPG,
etc– Novos eventos: 2º. GECIC - Congresso Ibero-Americano de Gestão do
Conhecimento e Inteligência CompetitivaE úbli i d i d IC
• Quais são as tendênciasde mercado ?
• Quais são os segmentosde maior valor ?
• Quais são os possíveisconcorrentes entrantes ?
Foco no Mercado
Os focos da Inteligência Competitiva• Quais são os líderes ?• Quais são seus objetivos
e estratégias ?• Como estão nosso
desempenho e custosem relação aos líderes ?
Foco noConcorrente
• Qual é o estado da arte para áreas científicas e tecnológicasespecíficas ?
• Quais são as potenciais rupturas tecnológicas ?• Em que tecnologias nossos concorrentes estão investindo ?• Quais são as oportunidades e ameaças tecnológicas ?
Foco naTecnologia
Equipe para Inteligência Competitiva
• Atividade complexa – exige múltiplas competências
• Diversos profissionais atuantes
• Funções: Coletor, Analista, Coordenador
Inteligência Competitiva não não éé espionagem
2. Capacitação
5. Estudos tecnológicos
1. Apoio ao desenvolvimento técnico e gerencial
A atuação do NIT/Materiais
4. Pesquisa & Desenvolvimento
3. Eventos
Congresso
O Ciclo de IC
O Ciclo de Inteligência Competitiva
• Como fazer ?– Captar a demanda de informação e o teor das decisões a serem tomadas;– Compreender o contexto e interpretar a necessidade de informação;– Detalhar a necessidade em questões ou hipóteses gerais e específicas;– Elaborar o pré-plano de ações e validar com o cliente;– Envolver o cliente nas partes críticas do processo.
Compreender claramente que informação o cliente quer e para que precisa dela.
Ciclo de Inteligência Competitiva – etapa 1 de 6
Métodos paraidentificar
necessidades
Neces-sidades
Key Intelligence Topics - KIT
ReflexãoEstratégica
Protocolo KIT:Levantamento sistemático de necessidades
Herring: Tópicos Fundamentais de Inteligência in: Prescott, 2002
O queestá tirando o
sono?
• Traçar diretrizes de como desenvolver o trabalho– Qual o prazo para a conclusão do trabalho ?– Que tipo de informação será necessária ? – Como analisar ? – Em que fontes e como coletar informações ?– Quem participará das atividades ?
• Resultados do planejamento– Planos contendo ações, responsáveis, recursos necessários e cronograma– Moldura analítica (SWOT, Porter, Matriz GE, Análise de patentes, ...)
Definir o que e como deve ser feito.
Ciclo de Inteligência Competitiva – etapa 2 de 6
Planeja-mento
Matriz5W1H
MS Project* (em implantação)
Métodos paraplanejamento
Mapa de Inteligência
1.Concorrentes 2. ConcorrentesPotenciais
3. Clientes
6. Legislação5. TI
AssociaçõesSetoriais
7. Novos Mercados
4. Tendências
Tecnologia
?Ana Valéria Wanderley, apresentação UFSCar, 2004
Planejamento e acompanhamento de projetos de IC:Exemplo de “mapa de inteligência”
• A grande quantidade de informação: filtros• A diversidade de fontes formais e informais: seleção e estratégias• A confiabilidade da informação: validação• A inadequação do formato original: manipulação• A interação com a Análise• Como fazer ?
– Estabelecer procedimentos e instrumentos– Consolidar resultados: validar, complementar, preparar para análise ...
Recuperar o máximo de informação útil para a análise e o mínimo de informação não relevante.
Coleta
Entrevista Email
@WebTelefone Bases de dadosRedes
Métodos e fontes para
coleta
Ciclo de Inteligência Competitiva – etapa 3 de 6
ScienceDirect
Diversidade de fontes formais
Web of Science Scopus
CSA Metadex
Compendex
SciELOSciFinderDerwentOutras
Extração de informação
• O insumo da análise são informações e não documentos
• Objetivo: aproveitar das fontes as informações que ajudam a atender às necessidades
• Análise de conteúdo por leitura do texto ou automatizada
Patente sobre cristais coloidaisAplicações e obtenção (WO2005/084369)
OBTENÇÃOAPLICAÇÕES
Sedimentation
Electrophoreticdeposition
Substratedrawing
Physicalconfinement
Spinning
Patterning
Chemicaltemplating
Optical andoptoelectroniccomponents
Filtration
SensingPhotonictransducers
Ex: Garrafa de alumínioCompreensão de tecnologia-chave
Ferramentas p/ extração de informação por leitura de textoEx: Resíduos de mineração
Ferramentas p/ extração de informação automatizada Ex: Materiais automotivos
Divisão do texto por regras de linguagem
Agrupamento de expressões por similaridade
Agrupamento de expressões por interferência humana
Criação de campos específicos para a informação extraída
Fontes formais, secundárias x Fontes informais, primárias
As fontes formais, secundárias • Fornecem a base informacional sobre a qual se constrói o processo
de Inteligência. • No entanto, as fontes secundárias frente às questões de IC em geral:
• Não têm o foco desejado;• Não trazem os detalhes necessários;• Podem ser em quantidade muito elevada;• Estão desatualizadas.
As fontes informais, primárias (Humint), • São imprescindíveis e podem representar mais de 90% das fontes
em um projeto de IC, sobretudo voltado para negócios• Observação, Eventos, Visitas, Questionários, Entrevistas, Redes
Destaques sobre a entrevista
• O entrevistador: conduz, estimula, dá retorno, registra, redireciona
• Face a face x telefone
• Um a um ou em grupo
• Informal x Formal
• Antes, durante e depois
• Questináro fechado x Roteiro
• Anotações x gravação
• Valorizar a contribuição do entrevistado
• Local sem ruídos, interrupções, curiosos
• Como fazer ?– Investigar e interpretar as informações coletadas (questões, moldura,
julgamento)– Identificar e explicar fatos "interessantes": padrões, tendências, lacunas,
ligações– Avaliar implicações para a organização– Elaborar recomendações de ação e avaliar possíveis conseqüências
• Pode requerer novas coletas (a interação coleta-análise)• Trabalhar em equipe e envolver o decisor
Produzir a informação necessária e que não existe, a partir das informações coletadas.
Ciclo de Inteligência Competitiva – etapa 4 de 6
Métodosanalíticos
Análise
SWOT
S W
O T
Forças de Porter
E
F C
S
E
F C
S
Matriz GEC
A
C
A
C
A
Text Mining (Bibliometria)
Mapas deligações
MétodoDelphi
Análise de patentes
Para cada necessidade, um ferramenta analítica
Exemplo de técnica analítica: Análise da indústria(For(Forçças de Porter)as de Porter)
((FleisherFleisher, 2003 ), 2003 )
Exemplo de técnica analítica: análise SWOT
((FleisherFleisher, 2003 ), 2003 )
Indicadores bibliométricos
Título:Autor:Fonte:Resumo:Descritores:
Milhares de registros Milhares de registros bibliogrbibliográáficosficos
Indicadores Indicadores (alto valor agregado)(alto valor agregado)
10203040
A B C D
Tecnologias
NºPatentes
2004
2006
2008
Estudo Prospectivo:Estudo Prospectivo:
Produto de AlumProduto de Alumíínionio
Exemplo: DaiwaEvolução das patentes da empresa
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Número de patentes
80
60
40
20
Extensão de patentes da empresa Daiwa
Exemplo: DaiwaExtensão de patentes da empresa
Exemplo de técnica analítica: Método Delphi
• Questionários • Método Delphi
02468
Q1 Q2 Q3 Q4
Questões
ABC
Alternativas
NºRespostas
Questionário
EstatísticaExemplo de pergunta9) Que objetivos o grupo pretende atingir através da nova parceria com empresas ?( ) Implementação industrial( ) Financiamento( ) Direcionamento de pesquisa( ) Outros
• Sob medida para o cliente– Quem vai receber as informações resultantes do trabalho ?– Quanto tempo ele(a) tem para absorver as informações ?
• Indicadores e representações conhecidos pelocliente
• Clareza, compreensão, consistência, motivação, feedback
Métodos de apresentação
Transmitir ao cliente o contexto e as recomendações.Motivá-lo a agir.
Ciclo de Inteligência Competitiva – etapa 5 de 6
RelatórioCompleto
RelatórioSintético
Base de dadosAlertas WorkshopApresentaçãoOral
RelatórioParcial
Dissemi-nação
Estudo Prospectivo:Estudo Prospectivo:
Materiais EspeciaisMateriais Especiais
Exemplo: Oportunidades tecnológicas em "materiais especiais"
Objetivo: identificar no Brasil grupos de pesquisa e empresas emergentes que desenvolvam tecnologias de “materiais especiais” com potencial interesse para o cliente.
Os interesses potenciais podem incluir:- Aquisição de tecnologias- Desenvolvimento de parcerias- Realização de negócios
Resultados esperados- Identificação de grupos e empresas- Avaliação- Recomendação de parcerias
Avaliação dos grupos de pesquisaTécnica analítica: Matriz GE
Baixa-BaixaBaixa Competência e baixa Atratividade. O grupo não érecomendado para parceria.
Baixa-AltaBaixa Competência e alta Atratividade. Possível parceria demanda aumento da competência.
Alta-AltaAlta Competência e alta Atratividade. O grupo érecomendado para parceira.
Alta-BaixaAlta Competência e baixa Atratividade. Possível parceria demanda novo direcionamento das pesquisas.Grupo 02: melhor posicionamento
Ficha de caracterização de grupo de pesquisa
Errata: leia-se Research Purposes:
Estudo Prospectivo:Estudo Prospectivo:
Materiais NaturaisMateriais Naturais
Mapa de empresas e grupos de pesquisa envolvidos
• Retângulos, círculos, triângulos e losangos cheios indicam o material• Vermelho, Verde e Azul – empresas; Preto – grupos de pesquisa acadêmicos
– O trabalho atendeu às necessidades ?– O prazo foi cumprido ?– Que ações foram tomadas ?– Surgiram novas necessidades (questões) ?– É preciso monitorar, complementar, atualizar ou corrigir ?
O que pode ser melhorado ?
Ciclo de Inteligência Competitiva – etapa 6 de 6
Métodosde
avaliação
$ $ $ $ $ $$ $ $ $ $ $$ $ $ $ $ $$ $ $ $ $ $$ $ $ $ $ $
Avaliação pelocliente
Auto-avaliação
Avaliação
Pesquisas em andamento no NIT/Materiais
• Uso dos softwares VantagePoint e Sphinx para extração automatizada de informações
• Uso dos softwares Google Docs e Zotero para apoio à extração de informação de textos e consolidação de relatórios
• Levantamento de competências para desempenhar funções da IC
Considerações finais sobre IC
• Profissão em consolidação
• Atividade nobre e desafiadora na área de informação
• Oportunidade para bibliotecários
BibliografiaASHTON, W. B ; KLAVANS, R. A. Keeping abreast of science and technology: Technical intelligence for business.
Battelle Press, p.560, 1997Capítulo FLEISCHER, C. S. e BENSOUSSAN, B. E. - Strategic and competitive analysis: methods and techniques for analyzing
business competition. Prentice Hall, 457p., 2003. (Cap 22 – Patent Analysis)MILLETT, S.; HONTON, E..J. - A manager’s guide to technology forecasting and strategy analysis methods. Battelle
Press, 99p., 1991. (Patent Trend Analysis and Scientific Literature Analysis, pag 29 a 37)BREITZMAN, A. F. Assessing and industry’s R&D focus rapidly: a case study using data-driven categorization in consumer
products area. Competitive Intelligence Review, v. 11, n. 1, p. 58-64, 2000.ACKOFF, R. L. Planejamento empresarial. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1975.FULD, L.M. – The new competitor intelligence: The complete resource for finding, analyzing and using information about
your competitors. John Wiley & Sons, 1994, 482p.PORTER, M. E. – Estratégia competitiva: Técnicas para análise de Indústrias e da concorrência.Trad. E.M. P. Braga. Ed.
Campus, Rio de Janeiro, 1991.PRESCOTT, J. E. & MILLER, S. H. - Inteligência Competitiva na Prática. Trad. A. F. Rosas. Ed.Campus, Rio de Janeiro,
2002, 371p. TARAPANOFF, K. (org) - Inteligência Organizacional e Competitiva. Ed. UNB, Brasília, 2001.344p.OKUBO, Y Bibliometric indicators and analysis or research systems: Methods and examples. OCDE: Paris, 1997.GREGOLIN, J.A.R. et al. Análise da produção científica a partir de indicadores bibliométricos. In: FAPESP - FUNDAÇÃO
DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo 2004. São Paulo: FAPESP, 2005. 992 p.
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