LE Contabil Atualizado

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Autor: Francisco Roberto BelúzioRevisão gramatical: CCLi - Centro de Consultoria Lingüística Ltda.

Capa: Departamento de Marketing Microlins FranchisingEditoração, revisão técnica/final: Departamento Pedagógico Microlins Franchising

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Índice

Livro do Educador Contábil

Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 07

1.1 - Missão do Curso de Rotinas Administrativas ----------------------------------------------------------- 07

1.2 - Cronograma ---------------------------------------------------------------------------------------------- 07

1.3 - Venda VIP por Módulo ----------------------------------------------------------------------------------- 07

1.4 - Estação Trabalho --------------------------------------------------------------------------------------- 08

1.4.1 - Qual é o Objetivo do Programa? --------------------------------------------------------- 08

1.4.2 - O que Será Exibido Neste Programa? -------------------------------------------------- 08

1.4.3 - Por que o Programa se Chama “Estação Trabalho”? --------------------------------- 08

1.4.4 - Podemos Chamar Este Programa de Videoaula? ------------------------------------- 09

1.4.5 - Qual Será a Duração dos Programas? -------------------------------------------------- 09

1.5 - Avaliação Formativa -------------------------------------------------------------------------------------- 09

1.6 - Trabalho de Desenvolvimento Prático ---------------------------------------------------------------- 10

1.6.1 - Apresentação do Trabalho de Desenvolvimento Prático ------------------------------------- 10

1.6.2 - Aluno-líder -------------------------------------------------------------------------------------- 10

1.7 - www.microlins.com.br/rotinasadministrativas ------------------------------------------------------- 11

1.7.1 - Slides Aula a Aula ------------------------------------------------------------------------------- 11

1.7.2 - Textos Complementares ----------------------------------------------------------------------- 11

1.7.3 - Videotreinamentos --------------------------------------------------------------------------- 11

1.7.4 - Materiais Extras -------------------------------------------------------------------------------- 11

1.7.5 - Livro do Educador ------------------------------------------------------------------------- 12

Aula 1 ------------------------------------------------------------------------------ 13Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 13

Introdução à Contabilidade ----------------------------------------------------------------------------------- 13

Balanço Patrimonial -------------------------------------------------------------------------------------------- 13

Situação Patrimonial ------------------------------------------------------------------------------------------- 13

Falência --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13

Concordata ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 14

Insolvência Civil ------------------------------------------------------------------------------------------------ 14

Efeitos da Insolvência Civil ---------------------------------------------------------------------------------- 14

Origens e Aplicações de Recursos --------------------------------------------------------------------------- 15

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 15

Exercícios ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 16

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Aula 2 ------------------------------------------------------------------------------ 18Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 18

Plano de Contas ----------------------------------------------------------------------------------------------- 18

Resultado do Exercício ---------------------------------------------------------------------------------------- 18

Ativo Permanente ---------------------------------------------------------------------------------------------- 18

Lançamentos Contábeis -------------------------------------------------------------------------------------- 18

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 19

Aula 3 ------------------------------------------------------------------------------ 21Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 21

Princípios Fundamentais da Contabilidade ----------------------------------------------------------------- 21

Livros Contábeis ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 21

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 21

Aula 4 ------------------------------------------------------------------------------ 23Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 23

Lançamentos Contábeis --------------------------------------------------------------------------------------- 23

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 23

Aula 5 ------------------------------------------------------------------------------ 28Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 28

Depreciação, Amortização e Exaustão ---------------------------------------------------------------------- 28

Lançamentos Contábeis -------------------------------------------------------------------------------------- 28

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 28

Aula 6 ------------------------------------------------------------------------------ 31Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 31

Lançamentos Contábeis -------------------------------------------------------------------------------------- 31

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 31

Aula 7 ------------------------------------------------------------------------------ 36Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 36

Lançamentos Contábeis -------------------------------------------------------------------------------------- 36

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 36

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Aula 8 ------------------------------------------------------------------------------ 40Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 40

Razonete -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 40

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 40

Contas do Ativo ------------------------------------------------------------------------------------------------ 40

Contas do Passivo --------------------------------------------------------------------------------------------- 41

Contas de Despesas ------------------------------------------------------------------------------------------- 42

Contas de Receitas -------------------------------------------------------------------------------------------- 43

Razonetes - Mês 05 ------------------------------------------------------------------------------------------- 44

Contas do Ativo ------------------------------------------------------------------------------------------------ 44

Contas do Passivo --------------------------------------------------------------------------------------------- 45

Contas de Despesas ------------------------------------------------------------------------------------------- 46

Contas de Receitas -------------------------------------------------------------------------------------------- 47

Aula 9 ------------------------------------------------------------------------------ 48Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 48

Balancete ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 48

Balanço Patrimonial -------------------------------------------------------------------------------------------- 48

Demonstração do Resultado do Exercício ----------------------------------------------------------------- 48

Trabalho de Desenvolvimento Prático ---------------------------------------------------------------------- 48

Aula 10 ------------------------------------------------------------------------------ 60Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 60

A Importância dos Custos ------------------------------------------------------------------------------------- 60

Custos ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 60

Despesas -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 61

Agronegócio ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 62

Classificação dos Custos e Despesas ----------------------------------------------------------------------- 62

Custos Controláveis e Não-controláveis -------------------------------------------------------------------- 62

Deficiência do Sistema Tradicional de Custeio por Absorção -------------------------------------------- 63

Estrutura do Sistema do Custeio Direto --------------------------------------------------------------------- 63

Trabalho de Desenvolvimento Prático ---------------------------------------------------------------------- 63

Indústria de Móveis -------------------------------------------------------------------------------------------- 63

Indústria de Roupas ------------------------------------------------------------------------------------------- 64

Exercícios ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 64

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Aula 11 ------------------------------------------------------------------------------ 67Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 67

Controle de Estoque - Investimento ------------------------------------------------------------------------- 67

Equilíbrio dos Estoques ---------------------------------------------------------------------------------------- 67

Controlando os Estoques -------------------------------------------------------------------------------------- 67

Vantagens de um Bom Controle de Estoque ----------------------------------------------------------------- 68

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 68

Exercícios ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 69

Aula 12 ------------------------------------------------------------------------------ 72Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 72

Análise Horizontal e Vertical ---------------------------------------------------------------------------------- 72

Preço de Venda ------------------------------------------------------------------------------------------------ 72

Cuidado com os Descontos Promocionais ------------------------------------------------------------------ 73

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 73

Aula 13 ------------------------------------------------------------------------------ 77Informação Extra ---------------------------------------------------------------------------------------------- 77

Analisando os Gastos ------------------------------------------------------------------------------------------ 77

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 77

Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------- 80Trabalho de Desenvolvimento Prático ----------------------------------------------------------------------- 81

Orientações Importantes -------------------------------------------------------------------------------------- 81

O Dia da Apresentação ---------------------------------------------------------------------------------------- 82

O Projeto Final -------------------------------------------------------------------------------------------------- 82

Manual do Educador ------------------------------------------------------------ 83

Anotações

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Introdução

Prezado educador, esta ferramenta tem como principal atribuição ajudá-lo na preparação de suas aulas. Neste Livro do Educador, você encontrará as informações necessárias para tornar a sua aula ainda mais dinâmica e interessante. Aqui estão contidas dicas e sugestões de como aplicar corretamente a metodologia do curso, as respostas dos exercícios, orientações necessárias para o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” e muito mais.

Por meio do método desenvolvido neste curso, é possível atingir o objetivo principal, que é a capacitação, o desenvolvimento e o aprendizado do aluno Microlins.

O curso de Rotinas Administrativas é preparado para atender às demandas do mercado, portanto é fundamental seguir as orientações citadas neste material. As orientações variam de aula para aula, portanto muita atenção ao que for pedido.

1.1 - Missão do Curso de Rotinas Administrativas

“Contribuir com a sociedade formando profissionais capacitados para ingressarem em seu primeiro emprego e até mesmo no seu próprio negócio, tornandos-os aptos para exercerem funções administrativas, financeiras, trabalhistas, fiscais e contábeis e, assim, conquistarem o sucesso profissional e a realização pessoal”.

1.2 - Cronograma

1.3 - Venda VIP por Módulo

Atendendo à solicitação da Rede Microlins, a nova versão do curso de Rotinas Administrativas permitirá a venda VIP, mas desde que seja por módulo, ou seja, Administrativo, Departamento Pessoal, Escrita Fiscal e Contábil.

Seguindo este sistema de comercialização, você, educador, ministrará as aulas da seguinte forma:

Módulo: Administrativo

Quantidade: 15 aulas / 22,5 horas (mais a apresentação do projeto final- 1 aula).

Módulo: Departamento Pessoal

Quantidade: 12 aulas / 18 horas (mais a apresentação do projeto final- 1 aula).

Módulo Carga Horária Aulas

Contábil 5.1 21 horas 14 aulas

TOTAL 21 horas 14 Aulas*Já foi considerada uma aula para apresentação do “Trabalho de Desenvolvimento Prático”.

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Módulo: Escrita Fiscal (Educador com CRC - Ativo)

Quantidade: 7 aulas / 10,5 horas (mais a apresentação do projeto final- 1 aula).

Módulo: Contábil (Educador com CRC - Ativo)

Quantidade: 14 aulas / 21 horas.

Atenção! Mesmo sendo comercializado por módulos, você educador deverá promover o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” em todas as aulas e realizar a apresentação do projeto na última aula do módulo em questão. A principal atração do curso é a aplicação do conteúdo na prática, orientando e prestando informações ao nosso aluno, como se ele estivesse de fato trabalhando em uma empresa.

1.4 - Estação Trabalho

“O programa que te leva para onde tudo acontece”.

É um programa a ser exibido em sala de aula, que irá traduzir a realidade das empresas para a sala de aula. Cada programa corresponderá a uma aula do curso de Rotinas Administrativas.

1.4.1 - Qual é o Objetivo do Programa?

O objetivo do programa é trazer, para a sala de aula, o que de fato ocorre nas empresas,em relação ao assunto que estará sendo abordado pelo educador.

Nos programas serão exibidos o contexto do conteúdo, ou seja, como aquele determinado assunto tratado na apostila acontece na empresa.

1.4.2 - O Que Será Exibido Nesse Programa?

Durante a exibição do programa em sala de aula, o aluno verá como funcionam nas estações de trabalho os processos, seja eles, administrativos, trabalhistas, fiscais ou contábeis no dia-a-dia e também entrevistas, depoimentos e muita informação.

1.4.3 - Por que o programa se chama “Estação Trabalho”?

Porque a proposta é justamente exibir em cada edição/capítulo do programa o que realmente acontece no ambiente de trabalho. Cada uma delas deverá corresponder a uma função compreendida no curso.

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1.4.4 - Podemos Chamar este Programa de Videoaula?

Sim, entretanto a linguagem utilizada será mais informativa, com a única intenção de exibir e retratar a estação de trabalho e a execução do processo.

1.4.5 - Qual Será a Duração dos Programas?

Cada programa terá no máximo 3 minutos de duração. Quatro DVDs serão fornecidos à franquia, sendo um para cada curso, ou seja, Administrativo, Departamento Pessoal, Escrita Fiscal e Contábil. Cada um dos DVDs conterá um programa específico para cada aula.

• Administrativo - Informações relacionadas aos assuntos administrativo, comercial, financeiro, cobrança, compras e estoque e recursos humanos;

•DepartamentoPessoal-Informaçõesrelacionadasàáreadegestãodepessoal;

•EscritaFiscal-Informaçõesrelacionadasàáreadeescrituraçãofiscal;

•Contábil-Informaçõesrelacionadasaosassuntoscontábeisecustos.

1.5 - Avaliação Formativa

A avaliação no curso de Rotinas Administrativas é formativa, ou seja, é dispensada a avaliação por meio de prova escrita ou oral.

Com este sistema de avaliação, é possível que você, educador, acompanhe o desenvolvimento do seu aluno em todas as aulas, permitindo que qualquer problema de compreensão e entendimento seja sanado previamente.

Para ajudá-lo no processo de avaliação contínua, está disponível o Formulário de Avaliação Formativa, que deverá ser preenchido em todas as aulas, acompanhando as avaliações:

•Trabalho de Desenvolvimento Prático: Esta avaliação deverá analisar o desenvolvimento dos alunos na equipe, ou seja, seu relacionamento entre os colegas, criatividade, iniciativa e trabalho em equipe;

•Exercícios: Os exercícios contidos na apostila deverão ser preenchidos fora do horário de aula, seja em casa ou no trabalho. O objetivo é que o aluno mantenha um contato com o curso, mesmo fora da sala de aula, e possa reforçar o conhecimento adquirido. Como se trata de uma avaliação contínua, aconselhamos os educadores a rubricarem o material didático, pois isso demonstra comprometimento e segurança;

•Comportamento / Presença: Como reforçamos várias vezes, a presença do nosso aluno em todas as aulas é fundamental. Por isso, a presença dele contará como avaliação, afinal de contas, se ele não está presente nas aulas, não tem como adquirir o conhecimento.

Ao todo são 14 aulas, distribuídas neste módulo. Para informar à secretaria da franquia, você deverá somar as notas e dividir pelo número de aulas, para encontrar uma média, que será informada ao aluno.

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Exemplo:

Aluno: Carlos André Faria

1.6 - Trabalho de Desenvolvimento Prático

O “Trabalho de Desenvolvimento Prático” é a maior proposta do curso. Isso porque, por meio desse trabalho, os nossos alunos colocarão em prática todos os assuntos abordados durante o curso.

Esse trabalho deverá ser aplicado em todas as aulas, inclusive no curso VIP. Sugerimos que a aplicação seja logo após a explanação do assunto ou, se preferir, poderá ser desenvolvida nos minutos finais da aula.

Lembre-se! Os trabalhos desenvolvidos em sala de aula são apenas rascunhos. As atividades que irão compor o trabalho final deverão ser corrigidas e digitadas.

1.6.1 - Apresentação do Trabalho de Desenvolvimento Prático

•Cada integrante da equipe deverá digitar e encadernar o “Trabalho de Desenvolvimento Prático”;

•A equipe deverá entregar, para o educador, uma cópia do projeto também digitado e encadernado para deixá-lo arquivado na franquia;

•A banca julgadora deverá analisar os trabalhos escritos e avaliar a apresentação oral das equipes;

•O projeto deverá conter todas as atividades realizadas nas aulas durante o curso, sem exceção.

1.6.2 - Aluno-líder

Como parte da avaliação formativa, é preciso acompanhar o desenvolvimento do aluno em todas as aulas. Por isso, aconselhamos que a cada aula a equipe do “Trabalho de Desenvolvimento Prático” tenha um aluno-líder.

Escrita Fiscal TDP Exercícios Comportamento Média

1ª aula 5,0 8,5 10,0 7,83

2ª aula 7,5 9,0 8,5 8,33

3ª aula 8,5 8,0 6,0 7,50

4ª aula 9,5 7,0 7,5 8,00

5ª aula 10,0 9,0 8,5 9,16

6ª aula 9,0 8,0 9,5 8,83

7ª aula 9,0 6,0 10,0 8,33

Média Final 8,28

Conclusão: Nesse exemplo, você pôde ver que a nota que será enviada para a secretaria da franquia, do módulo de Escrita Fiscal, é 8,28.

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Esse aluno-líder poderá ser escolhido por você, educador, em sala de aula, tendo como objetivo acompanhar o desempenho do aluno como líder, na sua atuação em equipe, concentração de idéias e condução das atividades do “Trabalho de Desenvolvimento Prático”.

Você poderá escolher um líder para cada aula ou para cada semana, como preferir, mas que essa condição seja aplicada. Afinal de contas, só é possível avaliar o desempenho desse futuro profissional quando ele é posto à prova.

O aluno-líder será responsável pela divisão das atividades na equipe, verificação da entrega dos projetos ao educador e acompanhamento da correção delas, para que componham o projeto final - “Trabalho de Desenvolvimento Prático”.

1.7 - www.microlins.com.br/rotinasadministrativas Você sabia que o curso de Rotinas Administrativas possui um canal direto com você?

Isso mesmo! Estamos falando do hot site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas

Acesse regularmente o nosso site e tenha informações atualizadas que o ajudarão a compor a sua aula. Neste hot site você encontrará:

1.7.1 - Slides Aula a Aula

Educador, se você quiser incrementar ainda mais a sua aula, acesse o site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas, no qual encontrará os arquivos de todas as aulas do curso.

O uso dos slides não é obrigatório, mas ajudará, e muito, na aplicação do conteúdo programático.

1.7.2 - Textos Complementares

Se você quiser levar para os seus alunos informações atualizadas, reportagens e mais conhecimento, acesse regularmente o site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas.

Nesse canal, você encontrará diversas reportagens, tabelas, informações e muito mais.

1.7.3 - Videotreinamentos

Estão à sua disposição neste hot site do curso vários videotreinamentos, que o auxiliarão no desempenho de sua aula.

1.7.4 - Materiais Extras

Nesse canal, você poderá encontrar o formulário para acompanhamento da avaliação formativa, aulas demonstrativas (para serem usadas juntamente com a equipe comercial) e muito mais.

A partir de agora, você terá as instruções aula a aula de como desenvolver e aplicar o curso de Rotinas Administrativas. Esperamos que faça bom proveito destas orientações e, em caso de dúvidas, idéias ou sugestões, entre em contato pelo e-mail [email protected].

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1.7.5 - Livro do Educador

É disponibilizado um Livro do Educador por módulo. Nele você encontrará: Informações extras, resposta dos exercícios, orientação para o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” e muito mais.

Este material poderá sofrer atualizações, portanto acesse regularmente o site www.microlins.com.br/rotinasadministrativas e fique atento à versão disponível.

Boa aula e sucesso! Departamento Pedagógico Microlins Franchising

Anotações

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Aula 1

Educador, além das orientações de como ministrar o conteúdo programático, disponibilizamos também, neste Livro do Educador, informações extras que poderão ser inseridas no cronograma da aula.

Dependendo da turma e do andamento das aulas, esse material poderá ser aplicado sem nenhum problema. Caso você tenha algum material extra que possa ser adicionado nestas aulas, envie-o para o Depto. Pedagógico, pelo e-mail [email protected].

Informação Extra

Introdução à Contabilidade

Educador, ao ministrar a introdução da contabilidade, sugerimos que você utilize exemplos práticos, situações comuns ao dia-a-dia das empresas, desta forma estaremos desmistificando a idéia contrária à contabilidade.

Para tornar a sua aula ainda mais interessante, pedimos que indique, sugira e até mesmo traga para a sala de aula reportagens, textos, pesquisas, exemplos, etc. para que os alunos possam conhecer de perto a importância da contabilidade para as empresas.

Um dos canais ao qual sugerimos o constante acesso é o site www.cfc.org.br, este site é do Conselho Federal de Contabilidade e traz diariamente notícias e informações a respeito.

Ao falar sobre bens, direitos e obrigações, é importante destacar para o aluno que tais informações são fundamentais para exprimir os valores de uma empresa.

Balanço Patrimonial

O balanço patrimonial é citado no início do módulo, para que o aluno possa evidenciar durante as aulas a seguir o quanto as informações prestadas são vitais para a elaboração desta importantíssima ferramenta de gestão.

Situação Patrimonial

A situação patrimonial representa fielmente a situação da empresa naquele momento. Deixe claro que muitas empresas não analisam como deveriam esse fato, passando assim anos e anos em situação negativa, chegando à concordata e à falência.

Falando em concordata e falência, será que o nosso aluno sabe diferenciá-las?

Para que você possa dizer a ele qual é essa diferença, vamos definir cada uma delas e também falar da insolvência civil.

Falência

É basicamente um processo de execução coletiva, ocorrendo arrecadação e venda judicial forçada de todos os bens do falido para posterior rateio proporcional aos credores, segundo a classificação estabelecida pela legislação.

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Na falência, normalmente a empresa pára de funcionar e uma pessoa é designada pelo juiz para arrecadar o patrimônio disponível, verificar os créditos, liquidar os ativos e pagar o passivo em sistema de rateio.

Concordata

Nesse caso, o empresário obtém, em juízo, a possibilidade de prorrogar o pagamento de seus débitos quirografários, ou sem garantia real, e continua operando/funcionando. Porém, sob a supervisão de um comissário indicado pelo juiz, que pode ser um dos credores ou não.

Em suma, é um benefício legal formando-se uma espécie de contrato entre devedor e credores, supervisionado pelo juiz, visando à reabilitação do devedor em estado temporário de insolvência sua finalidade principal é dar tempo ao devedor para negociar dívidas ou preparar a empresa para a falência (limpeza).

Observação: Hoje não há mais o benefício da concordata, pois o Decreto-Lei nº 7.661/45, antiga “Lei de Falência”, foi revogado pela Lei nº 11.101 de fevereiro/2005, “Recuperação Judicial, a Extrajudicial e a Falência do Empresário e da Sociedade Empresária”.

Insolvência Civil

A pessoa física, ao contrair uma dívida, assume para si uma responsabilidade, devidamente respaldada pela potência patrimonial de seus bens móveis e imóveis. Enquanto a pessoa física possuir patrimônio para responder pelas obrigações assumidas, não há como se falar em insolvência civil.

Há dois tipos de insolvência: a real e a presumida.

•Insolvência real: “Dá-se a insolvência toda vez que as dívidas excederem à importância dos bens do devedor”;

•Insolvência presumida: São previstos dois requisitos:

I - O devedor não possuir outros bens livres e desembaraçados para nomear à penhora;

II - Quando forem apreendidos judicialmente os bens do devedor.

Efeitos da Insolvência Civil:

I - O vencimento antecipado das dívidas do devedor;

II - A arrecadação de todos os bens do devedor passíveis de penhora,

quer os atuais, quer os adquiridos no curso do processo;

III - A execução por todos os credores do devedor.

Fonte: www.sebrae.com.br

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Origens e Aplicações de Recursos

Para que o aluno possa compreender devidamente o assunto, use exemplos do cotidiano, como falar de empréstimos para aquisição de máquinas, aporte de capital junto aos sócios para fi ns de capital de giro, etc.

Esses investimentos são necessários, entretanto a origem destes recursos gera passivos com terceiros.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

A empresa em que você e sua equipe estão trabalhando, após várias transações, apresenta a seguinte situação:

1 - Capital subscrito dos sócios - R$ 25.000,00

2 - Veículo de uso da empresa - R$ 15.000,00

3 - Salários a pagar - R$ 2.000,00

4 - Impostos a pagar - R$ 500,00

5 - Fornecedores a pagar - R$ 3.000,00

6 - Duplicatas a receber - R$ 3.000,00

7 - Saldo em conta corrente do banco - R$ 8.900,00

8 - Dinheiro em caixa na empresa - R$ 100,00

9 - Adiantamento a fornecedor (a empresa envia dinheiro ao fornecedor para depois o mesmo enviar as mercadorias para empresa) -R$ 1.000,00.

10 - Estoque de mercadorias - R$ 1.500,00

Baseado nestas informações:

•Identifi que assinalando com um “X” quais transações representam Origem e Aplicação, Bens, Direitos ou Obrigações, Positivo ou Negativo.

ITENS ORIGEM APLICAÇÃO POSITIVO NEGATIVO

Capital subscrito dos sócios X X

Veículo de uso da empresa X X

Salários a pagar X X

Impostos a pagar X X

Fornecedores a pagar X X

Duplicatas a receber X X

Saldo em conta corrente do banco X X

Dinheiro em caixa na empresa X X

Adiantamento a fornecedor X X

Estoque de mercadorias X X

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•Faça a representação gráfica, apurando o valor do Patrimônio Líquido e da situação patrimonial positiva, negativa ou nula.

Veículo de uso da empresa 15.000 Duplicatas a receber 3.000 Saldo em c/c do banco 8.900 Dinheiro em caixa da empresa 100 Adiantamento a fornecedor 1.000 Estoque de mercadorias 1.500TOTAL 29.500

Capital Subscrito 25.000 Salários a pagar 2.000 Impostos a pagar 500 Fornecedores a pagar 3.000TOTAL 30.500Valor do Patrimônio Líquido 1.000 Situação patrimonial líquida negativa

Patrimônio

Exercícios

1 - Você é um investidor e pretende comprar quotas de uma empresa com as seguintes situações:

Empresa A -

Empresa B -

Empresa C -

Educador: Os exercícios a seguir são análises que os alunos farão, portanto este é um excelente momento para você interagir com eles. É importante que eles expressem seus argumentos e pontos de vista.

Ativo 100.000,00 Passivo 80.000,00

PL 20.000,00

TOTAL 100.000,00 TOTAL 100.000,00

Ativo 110.000,00 Passivo 111.000,00

PL (1.000,00)

TOTAL 110.000,00 TOTAL 110.000,00

Ativo 120.000,00 Passivo 120.000,00

PL 0,00

TOTAL 120.000,00 TOTAL 120.000,00

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2 - Qual das seguintes situações apresenta um passivo descoberto? Por quê?

R.: “B” - O próprio nome já diz, não há cobertura para os débitos com terceiros no ativo, portanto a empresa não consegue saldar seus compromissos.

3 - Em qual você investiria? Por quê?

R.: “A” - A empresa apresenta uma situação patrimonial positiva, além de seus ativos superarem seus passivos.

4 - Na empresa “A”, 80% do valor somente será recebido daqui a sessenta dias, enquanto que na empresa “C” todo o valor foi recebido à vista. Qual delas vocês escolheria para investir ou administrar? Por quê?

R.: “A” - Apesar de não saber qual o prazo médio de compras, a empresa “A” apresenta lucratividade, enquanto a empresa “B” apresenta estagnação, pois sua situação líquida é nula, assim não possuindo rentabilidade para gerir o negócio.

Anotações

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Aula 2

Por se tratar do último módulo, no caso de venda fechada e também por ser um assunto complexo, a contabilidade passou a ser muito temida. Porém, cabe a você, educador, tornar este assunto agradável e interessante. Todas as atividades aplicadas neste módulo são práticas, simples e de acordo com o que acontece de fato nas empresas.

Portanto, evite conceitos muito técnicos, expressões não comuns e informações indiretas, isso prejudicará a compreensão do aluno e com isso a possibilidade do abandono, sem ao menos conhecer esta importante ferramenta de gestão.

Por isso, o aprendizado do aluno está em suas mãos.

Bom trabalho!

Informação Extra

Plano de Contas

Neste item você deverá trabalhar com conceitos práticos, dando exemplos sobre registros nas empresas. Já foi explicado para o aluno o que são bens e direitos, portanto é fácil orientar que para a aquisição de um veículo deve ser usada a conta “veículo” no ativo imobilizado, por exemplo.

Um excelente meio de pesquisa é o site www.receita.fazenda.gov.br. Nesse site é possível ler na íntegra a Lei n.° 6.404/76 (e suas posteriores alterações), portanto traga para a sala de aula e discuta com os seus alunos ou acesse o site e estimule os próprios alunos a pesquisarem a respeito.

Ao apresentar as contas patrimoniais, você deverá salientar que o formato pode variar de empresa para empresa, porém há regras que devem ser seguidas. Portanto, peça para que o seu aluno esteja sempre atento a estas variações, pois há planos de contas que podem atender a várias necessidades, como: apuração de centro de custo, contabilidade gerencial, entre outras.

Ativo Não Circulante

Na apostila, quando é citado sobre bens intangíveis, usamos a famosa marca de fast food Mc Donald’s, porém você poderá utilizar outras marcas ou exemplos para retratar o que são bens intangíveis.

Lançamentos Contábeis

É chegada a hora dos alunos aprenderem sobre os lançamentos contábeis. Vale reforçar que o módulo Contábil é totalmente prático e dinâmico, demonstrando de forma objetiva que os lançamentos contábeis são o meio de registrar as operações ocorridas nas empresas.

Lembre-se de que os alunos já conhecem as contas patrimoniais. É só pesquisar.

Page 19: LE Contabil Atualizado

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Trabalho de Desenvolvimento Prático

Antes de iniciar o “Trabalho de Desenvolvimento Prático”, deixe claro para o seu aluno a importância de compreender as informações a serem transmitidas, pois elas serão trabalhadas durante todo o módulo Contábil, portanto dúvidas só prejudicarão o aprendizado.

O Contador da empresa solicitou que os novos colaboradores preenchessem um questionário antes de iniciar de fato as atividades no Departamento Contábil. Então pedimos que você, educador, os ajudem nessa tarefa.

1 - Qual destes grupos não pertence ao ativo?

a) Exigível a longo prazo

b) Não circulante

c) Realizável a longo prazo

R.: a

2 - Indique o grupo e o subgrupo a que pertencem as contas patrimoniais.

3 - O grupo de contas do ativo que se divide em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido é o:

a) Ativo circulante

b) Ativo realizável a longo prazo

c) Ativo Não Circulante

R.: c

CONTA GRUPO SUBGRUPO

1) Caixa Ativo Circulante Disponível

2) Capital Social Patrimônio Líquido Capital Social

3) Marcas e Patentes Ativo Não Circulante Investimentos

4) Estoque de Mercadorias Ativo Circulante Créditos

5) Prejuízos Acumulados Patrimônio Líquido Lucros / Prejuízo Acumulado

6) Capital a Integralizar Patrimônio Líquido Capital Social

7) Duplicatas a Receber Ativo Circulante Créditos

8) Bancos - Conta Movimento Ativo Circulante Disponível

9) Fornecedores a Pagar Passivo Circulante Passivo Circulante

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4 - Qual o grupo que não representa débitos com terceiros?

a) Exigível a longo prazo

b) Ativo circulante

c) Passivo circulante

R.: b

5 - Dizemos que a empresa tem “passivo a descoberto” quando seu balanço apresenta:

a) Um montante de obrigações (passivo exigível) menor do que o de bens e direitos (ativo)

b) Um montante de obrigações (passivo exigível) maior do que o de bens e direitos (ativo)

R.: b

6 - O grupo de “créditos” classifica as contas em ordem:

a) Decrescente de exigibilidade

b) Crescente de liquidez

c) Decrescente de liquidez

d) Crescente de exigibilidade

R.: b

7 - A conta de estoque de mercadorias representa:

a) Obrigações com terceiros

b) Recurso de terceiros

c) Aplicação

R.: c

8 - Num lançamento contábil, a conta que representa a “saída” ou a “obrigação assumida” é a:

a) Devedora

b) Credora

R.: b

9 - Quando a diferença entre receitas e despesas é credora (receita maior do que as despesas), o resultado é lucro.

Se a diferença for devedora (despesas maior do que as receitas), o resultado será prejuízo.

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Aula 3

É sempre bom salientar a necessidade que este módulo, em especial, tem de usar exemplos comuns ao dia-a-dia das empresas.

Assuntos vistos nas aulas anteriores virão à tona, como, por exemplo, situação patrimonial. Então, essa é uma boa hora para verifi car que o seu aluno aprendeu ou não.

Boa aula!

Informação Extra

Princípios Fundamentais da Contabilidade

Reforce a importância quanto ao conhecimento dos princípios e dê exemplos de penalidade fi scal que a empresa poderá vir a sofrer pela desobediência de tais princípios.

Exemplo:

•Quando a empresa paga as contas particulares dos seus sócios e eles pagam contas da empresa, está sendo ferido o princípio da entidade.

Ao falar sobre o princípio do regime de caixa, aproveite para falar sobre a diferença entre fl uxo de caixa, livro caixa e contabilidade e também sobre a importância do aluno discernir sobre o regime de caixa e competência.

Alerte seu aluno de que tanto os atos e fatos contábeis como os princípios fundamentais da contabilidade são assuntos geralmente encontrados em provas de concurso público, portanto, é fundamental que tais assuntos tenham sido compreendidos.

Livros Contábeis

O aluno deverá conhecer os Livros Contábeis, afi nal de contas, em empresas e escritórios de contabilidade eles irão manuseá-los com freqüência.

Sobre o Livro Razão, reforce ao aluno o quanto ele é importante, pois é por meio dele que se encontra determinado registro contábil, que se conciliam os extratos bancários, etc.

Quanto ao Livro de Registro de Duplicatas, apesar de pouco conhecido e utilizado pelas empresas, é um documento obrigatório. O próprio razão contábil dos clientes a receber possui as informações necessárias para o preenchimento deste livro.

O LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real) é um livro de difícil compreensão, portanto enfatize que na parte “A” são transcritos os impostos e, na parte “B”, o controle dos prejuízos fi scais, não contábeis.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

O questionário do Contador ainda não acabou, portanto os novos ajudantes deverão responder mais algumas questões.

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1 - O livro que reflete o que foi lançado no Livro Diário, de forma individualizada, por conta ou subconta, é o:

a) Livro Razão

b) Livro Diário

c) Livro de Registro de Duplicatas

R.: a

2 - Qual dos seguintes livros deve ser registrado em cartório?

a) Livro Razão

b) Livro Diário

c) Livro de Registro de Duplicatas

R.: b

3 - Em qual livro devem ser lançados os ajustes do lucro real?

a) Livro Razão

b) LALUR

c) Livro de Registro de Duplicatas

R.: b

4 - Qual do seguinte livro não é obrigatório?

a) Livro de Inventário

b) Livro Diário

c) Livro Razão

d) NDA

R.: d

5 - A falta de escrituração do Livro LALUR, obrigatório para as empresas optantes pelo lucro real, pode implicar na desclassificação da contabilidade?

a) Sim

b) Não

R.: a

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Aula 4

A partir desta aula, as atividades do “Trabalho de Desenvolvimento Prático” deverão ser realizadas em sala de aula, sob sua supervisão, orientação e explicação.

Os formulários para a execução da atividade encontram-se disponíveis na apostila do aluno e as respostas encontram-se no conteúdo de cada aula do Livro do Educador.

Fique atento e boa aula!

Informação Extra

Lançamentos Contábeis

O primeiro lançamento a ser citado nesta aula é o de “Abertura da Empresa”. É importante e ajudará e muito nas atividades daqui para frente para que você, educador, reforce o conteúdo das aulas anteriores.

Por exemplo, no primeiro lançamento de integralização do capital social, você deverá recordar sobre a origem e aplicação de recursos.

No item “Lançamentos gerados dos Livros Fiscais”, você (em caso de turmas fechadas) deverá utilizar os Livros Fiscais, utilizados no módulo de Escrita Fiscal. Caso contrário, é importante deixar claro que os valores e operações a serem lançados estão registrados nos Livros Fiscais.

Antes de iniciar os lançamentos dos impostos, explique para o seu aluno o que são as provisões, pois nesse momento o registro contábil passa a gerar passivos fi scais.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

Educador, para a realização desta atividade, você deverá utilizar os formulários disponíveis na apostila do aluno.

Lançamentos contábeis - Mês 04 - Abertura da empresa

1 Data: 01/04/20XX

Débito: Caixa

a Crédito: Capital social

Valor: R$ 11.000,00

Histórico: Integralização do capital social - conforme Contrato Social.

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Lançamentos oriundos dos Livros Fiscais

2 Data: 10/04/20XX

Débito: Microcomputador

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 2.500,00

Histórico: Aquisição de microcomputador - conforme NF - Entrada n.° 18 - Pessoa Física.

3 Data: 10/04/20XX

Débito: Impressora

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 500,00

Histórico: Aquisição de impressora - conforme NF - Entrada n.° 19 - Pessoa Física.

4 Data: 15/04/20XX

Débito: Material de escritório

a Crédito: Fornecedor

Valor: R$ 55,83

Histórico: Despesas - conforme NF n.° 1.555 - M Papéis Ltda.

5 Data: 15/04/20XX

Débito: Processamento de dados

a Crédito: Fornecedor

Valor: R$ 88,27

Histórico: Despesas - conforme NF n.° 999 - M Informática Ltda.

6 Data: 19/04/20XX

Diversos:

a Crédito: Fornecedor

Valor: R$ 6.000,00

Débito: Estoque de mercadorias

Valor: R$ 5.280,00

Débito: ICMS a recuperar

Valor: R$ 720,00 (Cálculo - R$ 6.000,00 * 12% = R$ 720,00)

Histórico: Compra de Mercadorias - conforme NF n.° 500 - M Indústria Ltda.

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Atenção! O lançamento a seguir é para a Loja de móveis.

6 Data: 19/04/20XX

Diversos:

a Crédito: Fornecedor

Valor: R$ 6.300,00 (Loja de móveis, considerando IPI)

Débito: Estoque de mercadorias

Valor: R$ 5.580,00

Débito: ICMS a recuperar

Valor: R$ 720,00 (Cálculo - R$ 6.000,00 * 12% = R$ 720,00)

Histórico: Compra de mercadorias - conforme NF n.° 500 - M Indústria Ltda.

Atenção: O IPI embutido eleva o valor da Nota Fiscal da Loja de móveis em R$ 300,00 em relação à Loja de roupas. O IPI só compõe a base de cálculo do ICMS, quando destinado ao usuário/consumidor final do produto.

7 Data: 22/04/20XX

Débito: Caixa

a Crédito: Vendas à vista

Valor: R$ 2.000,00

Histórico: Venda à vista - conforme NF n.° 05.

8 Data: 27/04/20XX

Débito: Clientes a receber

a Crédito: Vendas a prazo

Valor: R$ 5.000,00

Histórico: Venda a prazo - conforme NF 020.

9 Data: 30/04/20XX

Débito: Copa e cozinha

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 30,00

Histórico: Pagamento da NF n.° 01 - D. Comercial Ltda.

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10 Data: 30/04/20XX

Débito: Telefone

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 192,98

Histórico: Pagamento de conta telefônica.

11 Data: 30/04/20XX

Débito: Energia elétrica (Conta de Resultado - Despesa)

a Crédito: Energia elétrica a pagar

Valor: R$ 254,21

Histórico: Despesas com energia elétrica - NF n.° 99.

Lançamentos dos Impostos gerados pelos Livros Fiscais de Entrada e Saída - Mês 04.

12 Data: 30/04/20XX

Débito: ICMS nas vendas

a Crédito: ICMS a pagar

Valor: R$ 840,00 (Cálculo - R$ 7.000,00 * 12% = R$ 840,00)

Histórico: ICMS nas vendas - conforme Livro de Saída - mês abril.

13 Data: 30/04/20XX

Débito: ICMS a pagar

a Crédito: ICMS a recuperar

Valor: R$ 720,00

Histórico: Apuração do ICMS - mês abril.

Atenção! Este lançamento resulta em um saldo a pagar de ICMS no valor de R$ 120,00. Informe a seus alunos que a conta de menor saldo deverá ser zerada.

14 Data: 30/04/20XX

Débito: Simples Nacional

a Crédito: Simples Nacional a pagar

Valor: R$ 192,50

Histórico: Provisão do Simples Nacional a pagar - mês abril.

Atenção! Foi utilizado o percentual de 4% (-) 1,25%=2,75%.

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15 Data: 30/04/20XX

Débito: Custo das mercadorias vendidas

a Crédito: Estoque de mercadorias

Valor: R$ 2.640,00

Histórico: Ajuste do estoque final.

Anotações

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Aula 5

Educador, lembre-se de que os formulários para a execução da atividade encontram-se disponíveis na apostila do aluno e as respostas no conteúdo de cada aula do Livro do Educador.

Bom trabalho!

Informação Extra

Depreciação, Amortização e Exaustão

Neste item é fundamental que você reforce que a reavaliação patrimonial deverá ser feita por um perito, com embasamento legal.

Ao tratar sobre Lançamento da Depreciação Mensal, instrua o aluno de que empresas optantes pelo Lucro Presumido e Simples Nacional não são obrigadas a lançar a depreciação na contabilidade, mas são obrigadas a apurar o ganho de capital na alienação dos ativos permanentes.

Lançamentos Contábeis

Nos “Lançamentos Contábeis da Folha de Pagamento” você deverá utilizar a folha de pagamento, assim como foi feito com os Livros Fiscais, para efetuar os registros de eventos, descontos e provisões da folha de pagamento.

Aproveite o assunto e relembre o princípio fundamental da competência, pois apesar de muitas empresas pagarem no quinto dia útil no mês seguinte ao mês trabalhado, a provisão deve ser feita no último dia do mês.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

Educador, para a realização desta atividade, você deverá utilizar os formulários disponíveis na apostila do aluno.

Lançamentos contábeis da folha de pagamento - mês 04.

16 Data: 30/04/20XX

Débito: Despesas com salários

a Crédito: Salários a pagar

Valor: R$ 1.515,00

Histórico: Provisão de salários a pagar - conforme folha de pagamento - mês abril.

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17 Data: 30/04/20XX

Débito: Horas extras

a Crédito: Salários a pagar

Valor: R$ 516,48

Histórico: Provisão de salários a pagar - conforme folha de pagamento - mês abril.

18 Data: 30/04/20XX

Débito: Descanso semanal remunerado

a Crédito: Salários a pagar

Valor: R$ 123,95

Histórico: Provisão de salários a pagar - conforme folha de pagamento - mês abril.

19 Data: 30/04/20XX

Débito: Salários a pagar

a Crédito: INSS a pagar

Valor: R$ 164,88

Histórico: Provisão de INSS a pagar - mês abril.

20 Data: 30/04/20XX

Débito: Salários a pagar

a Crédito: Contribuição confederativa a pagar

Valor: R$ 15,15

Histórico: Provisão de contribuição confederativa a pagar - mês abril.

21 Data: 30/04/20XX

Débito: FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)

a Crédito: FGTS a pagar

Valor: R$ 172,43

Histórico: Provisão de FGTS a pagar - mês abril.

22 Data: 30/04/20XX

Débito: Pró-labore (conta de resultado - despesa)

a Crédito: Pró-labore a pagar (conta passivo)

Valor: R$ 400,00

Histórico: Provisão pró-labore a pagar - mês abril.

Page 30: LE Contabil Atualizado

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23 Data: 30/04/20XX

Débito: Pró-labore a pagar

a Crédito: INSS a pagar

Valor: R$ 44,00

Histórico: Provisão de 11% de INSS sobre o pró-labore a pagar - mês abril.

Lançamento de depreciação - Mês 04 - Ativo imobilizado utilizando taxa de 20% ao mês.

24 Data: 30/04/20XX

Débito: Depreciações (Esta conta é do grupo de despesas)

a Crédito: Depreciações acumuladas (Microcomputador)

Valor: R$ 41,66

Histórico: Depreciações acumuladas - mês abril.

25 Data: 30/04/20XX

Débito: Depreciações

a Crédito: Depreciações acumuladas (Impressora)

Valor: R$ 8,33

Histórico: Depreciações acumuladas - mês abril.

Anotações

Page 31: LE Contabil Atualizado

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Aula 6

Educador, lembre-se de que os formulários para a execução da atividade encontram-se disponíveis na apostila do aluno e as respostas no conteúdo de cada aula do Livro do Educador.

Boa aula!

Informação Extra

Lançamentos Contábeis

As informações a serem preenchidas nestes lançamentos são resultantes das provisões realizadas em um outro período. Como, por exemplo, a folha de pagamento e outros impostos provisionados anteriormente, que serão pagos neste momento.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

Educador, para a realização desta atividade, você deverá utilizar os formulários disponíveis na apostila do aluno.

Lançamentos gerados dos Livros Fiscais e da folha de pagamento - mês maio.

26 Data: 02/05/20XX

Débito: INSS a pagar

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 208,88

Histórico: Pagamento de salários - conforme folha de pagamento.

27 Data: 05/05/20XX

Débito: Salários a pagar

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 1.975,40

Histórico: Pagamento de salários - conforme folha de pagamento.

28 Data: 05/05/20XX

Débito: Pró-labore a pagar

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 356,00

Histórico: Pagamento de pró-labore - conforme folha de pagamento.

Page 32: LE Contabil Atualizado

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29 Data: 05/05/20XX

Débito: FGTS a pagar

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 172,43

Histórico: Pagamento de FGTS.

30 Data: 10/05/20XX

Débito: Simples Nacional a pagar

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 192,50

Histórico: Pagamento de guia - Simples Nacional

31 Data: 13/05/20XX

Diversos:

Débito: Fornecedor

Valor: R$ 55,83

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 55,00

a Crédito: Descontos obtidos

Valor: R$ 0,83

Histórico: Despesas conforme NF n.° 1.555 - M Papéis Ltda.

32 Data: 15/05/20XX

Débito: Contribuição confederativa

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 15,15

Histórico: Pagamento de guia de contribuição confederativa.

33 Data: 18/05/20XX

Diversos:

Crédito: Caixa

Valor: R$ 88,37

a Débito: Fornecedores

Valor: R$ 88,27

a Débito: Juros pagos

Valor: R$ 0,10

Histórico: Pagamento da duplicata - M Informática Ltda.

Atenção! Devido ao pagamento após o vencimento (15/05) foi acrescido juros.

Atenção! Devido ao pagamento antecipado (vencimento 15/05), foi concedido desconto.

Page 33: LE Contabil Atualizado

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34 Data: 19/05/20XX

Débito: Fornecedores

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 6.000,00

Histórico: Pagamento da duplicata - M Indústria Ltda.

34 Data: 19/05/20XX

Débito: Fornecedores

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 6.300,00 (Loja de móveis, considerando IPI)

Histórico: Pagamento da duplicata - M Indústria Ltda.

35 Data: 20/05/20XX

Débito: ICMS a pagar

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 120,00

Histórico: Pagamento da guia de ICMS.

36 Data: 27/05/20XX

Débito: Caixa

a Crédito: Clientes a receber

Valor: R$ 5.000,00

Histórico: Recebimento de duplicata.

37 Data: 30/05/20XX

Débito: Energia elétrica a pagar

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 254,21

Histórico: Pagamento de energia elétrica n.° 99.

38 Data: 10/05/20XX

Diversos:

Débito: Estoque de mercadorias

Valor: R$ 11.000,00

a Crédito: Fornecedores

Valor: R$ 12.500,00

a Débito: ICMS a recuperar

Valor: R$ 1.500,00 (Cálculo - R$ 12.500,00 * 12% = R$ 1.500,00)

Histórico: Compra de mercadorias - NF 550 - J Indústria Ltda.

Atenção! O lançamento a seguir refere-se à Loja de móveis.

Lançamentos oriundos dos Livros Fiscais

Page 34: LE Contabil Atualizado

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação ProfissionalRotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

Atenção! O lançamento a seguir é para a Loja de móveis.

38 Data: 10/05/20XX

Diversos:

Débito: Estoque de mercadorias

Valor: R$ 11.625,00

a Crédito: Fornecedores

Valor: R$ 13.125,00

a Débito: ICMS a recuperar

Valor: R$ 1.500,00 (Cálculo - R$ 12.500,00 * 12% = R$ 1.500,00)

Histórico: Compra de mercadorias - NF 550 - J Indústria Ltda.

Atenção: O IPI embutido eleva o valor da Nota Fiscal da Loja de móveis em R$ 625,00 em relação à Loja de roupas. O IPI só compõe a base de cálculo do ICMS quando destinado ao usuário/consumidor final do produto.

39 Data: 23/05/20XX

Débito: Caixa

a Crédito: Venda à vista

Valor: R$ 4.000,00

Histórico: Venda à vista - conforme NF n.° 021.

40 Data: 28/05/20XX

Débito: Clientes a receber

a Crédito: Vendas a prazo

Valor: R$ 11.000,00

Histórico: Venda à prazo - conforme NF n.° 022.

41 Data: 30/05/20XX

Débito: Telefone

a Crédito: Caixa

Valor: R$ 200,70

Histórico: Pagamento de conta telefônica - conforme NF n.° 100.

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42 Data: 30/05/20XX

Débito: Energia elétrica (Conta de Resultado - Despesa)

a Crédito: Energia elétrica a pagar

Valor: R$ 240,70

Histórico: Despesas com energia elétrica - conforme NF n.° 150.

Anotações

Page 36: LE Contabil Atualizado

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação ProfissionalRotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

Educador, lembre-se de que os formulários para a execução da atividade encontram-se disponíveis na apostila do aluno e as respostas encontram-se no conteúdo de cada aula do Livro do Educador.

Boa aula!

Informação Extra

Lançamentos Contábeis

Mais uma vez os alunos farão as provisões e este é um assunto que pode gerar algumas dúvidas, então é importante que você enfatize o porquê de se fazer tais provisões. Justamente pelo imposto ou contribuição terem seus fatores gerados em um mês ou exercício, seu pagamento é em um outro período.

No “Lançamento de Ajuste de Estoque para Fechamento do Balanço”, você deverá alertar o aluno que, para apurar o CMV (Custo de Mercadoria Vendida), é preciso utilizar a conta de resultado do razonete.

Já no item “Lançamentos de Fechamento do Balanço” é preciso orientar que este lançamento não será feito na seqüência dos demais, uma vez que será necessário o fechamento da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) para verifi car se houve, no exercício, lucro ou prejuízo.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

Educador, para a realização desta atividade, você deverá utilizar os formulários disponíveis na apostila do aluno.

Lançamentos de impostos gerados pelos Livros Fiscais

43 Data: 31/05/20XX

Débito: ICMS nas vendas

a Crédito: ICMS a pagar

Valor: R$ 1.800,00

Histórico: ICMS nas vendas - conforme Livro de Saídas.

44 Data: 31/05/20XX

Débito: ICMS a pagar

a Crédito: ICMS a recuperar

Valor: R$ 1.500,00

Histórico: Apuração do ICMS.

Aula 7

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45 Data: 31/05/20XX

Débito: Simples Nacional

a Crédito: Simples Nacional a pagar

Valor: R$ 676,50

Histórico: Provisão de Simples Nacional a pagar.

Atenção! Foi utilizado o percentual de 6,84% (-) 2,33%= 4,51%.

Lançamentos contábeis da folha de pagamento - Mês 05.

46 Data: 31/05/20XX

Débito: Despesas c/ salários

a Crédito: Salários a pagar

Valor: R$ 1.515,00

Histórico: Provisão de salários a pagar - conforme folha de pagamento - mês maio.

47 Data: 31/05/20XX

Débito: Horas extras

a Crédito: Salários a pagar

Valor: R$ 550,91

Histórico: Provisão de salários a pagar - conforme folha de pagamento - mês maio.

48 Data: 31/05/20XX

Débito: Descanso Semanal Remunerado

a Crédito: Salários a pagar

Valor: R$ 132,22

Histórico: Provisão de salários a pagar - conforme folha de pagamento - mês maio.

49 Data: 31/05/20XX

Débito: Salários a pagar

a Crédito: INSS a pagar

Valor: R$ 168,15

Histórico: Provisão de INSS a pagar - mês maio.

Page 38: LE Contabil Atualizado

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50 Data: 31/05/20XX

Débito: Salários a pagar

a Crédito: Contribuição confederativa a pagar

Valor: R$ 15,15

Histórico: Provisão de contribuição confederativa a pagar - mês maio.

51 Data: 31/05/20XX

Débito: FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)

a Crédito: FGTS a pagar

Valor: R$ 175,85

Histórico: Provisão de FGTS a pagar - mês maio.

52 Data: 31/05/20XX

Débito: Pró-labore (conta de resultado - despesa)

a Crédito: Pró-labore a pagar (conta passiva)

Valor: R$ 400,00

Histórico: Provisão de pró-labore a pagar - mês maio.

53 Data: 31/05/20XX

Débito: Pró-labore a pagar

a Crédito: INSS a pagar

Valor: R$ 44,00

Histórico: Provisão de pró-labore a pagar - mês maio.

Lançamentos de Ajuste de Estoque para Fechamento do Balanço

54 Data: 31/05/20XX

Débito: Custo de mercadoria vendida

a Crédito: Estoque de mercadorias

Valor: R$ 6.820,00

Histórico: Ajuste final do estoque.

Atenção! Educador, você deverá explicar para o aluno que a depreciação pode ser calculada mensalmente. O cálculo mensal propicia o valor residual (valor original do bem menos o valor depreciado) sempre atualizado. Este valor é importante para a apuração de ganhos ou perdas de capital na alienação do ativo permanente.

Page 39: LE Contabil Atualizado

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55 Data: 31/05/20XX

Débito: Depreciações

a Crédito: Depreciações acumuladas (Microcomputador)

Valor: R$ 41,66

Histórico: Depreciação acumulada - mês maio.

56 Data: 31/05/20XX

Débito: Depreciações

a Crédito: Depreciações acumuladas (Impressora)

Valor: R$ 8,33

Histórico: Depreciação acumulada - mês maio.

57 Data: 31/05/20XX

Débito: Resultado do exercício

a Crédito: Lucros acumulados

Valor: R$ 2.367,22

Histórico: Lucros acumulados.

Atenção: Educador, para fins pedagógicos, o balanço patrimonial foi encerrado no mês de maio. Desta forma, é imprescindível que você explique aos alunos que o balanço patrimonial deve ser encerrado trimestral ou anualmente, neste caso, em 31 de dezembro de cada ano, conforme a legislação fiscal vigente, salvo casos especiais como cisão, incorporação, etc.

Anotações

Page 40: LE Contabil Atualizado

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Aula 8

Educador, lembre-se de que os formulários para a execução da atividade encontram-se disponíveis na apostila do aluno e as respostas encontram-se no conteúdo de cada aula do Livro do Educador.

Boa aula!

Informação Extra

Razonete

O preenchimento dos razonetes requer muita atenção por parte dos alunos. Dessa forma, você deverá sugerir que eles coloquem ao lado do valor da conta, que contém nos razonetes, o número correspondente ao lançamento anteriormente realizado. Assim em caso de possíveis diferenças na hora de fechar o balanço, fi ca mais fácil e rápido identifi car o erro.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

Educador, para a realização desta atividade, você deverá utilizar os formulários disponíveis na apostila do aluno.

Razonetes - Mês 04

Contas do Ativo

1 11.000,007 2.000,00

Caixa

2.500,00 2500,00 330,00 9192,98 10

Total 13.000,00 Total 3.222,98

Saldo 9.777,02

2 2.500,00

Microcomputador

3 500,00

Impressora

6 5.280,00

Estoque de Mercadorias

2.640,00 15

Saldo 2.640,00

O razonete a seguir refere-se à Loja de roupas. Já para a Loja de móveis, você deverá substituir o valor de R$ 5.280,00 por R$ 5.580,00, conforme demonstrado no lançamento 6.

Page 41: LE Contabil Atualizado

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional41Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

8 5.000,00

Clientes a Receber

Fornecedores

55,83 488,27 56.000,00 6

Saldo 6.144,10

O razonete a seguir refere-se à Loja de roupas. Já para a Loja de móveis, você deverá substituir o valor de R$ 6.000,00 por R$ 6.300,00, conforme demonstrado no lançamento 6.

6 720,00

ICMS a Recuperar

720,00 13

Saldo 0,00

Depreciação (Impressora)

8,33 25

Depreciação (Microcomputador)

41,66 24

Contas do Passivo

Capital Social

11.000,00 1

Energia Elétrica a Pagar

254,21 11

13 720,00

ICMS a Pagar

840,00 12

Saldo 120,00

Simples Nacional a Pagar

192,50 14

Page 42: LE Contabil Atualizado

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional42

Livro do Educador - ContábilLivro do Educador - Contábil

Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação ProfissionalRotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

19 164,8820 15,15

Salários a Pagar

1.515,00 16516,48 17123,95 18

Total 180,03 Total 2.155,43

Saldo 1.975,40

INSS a Pagar

164,88 1944,00 23

Saldo 208,88

Cont. Confeder. a Pagar

15,15 20

FGTS a Pagar

172,43 21

23 44,00

Pró-labore a Pagar

400,00 22

Saldo 356,00

Contas de Despesas

4 55,83

Material para Escritório

5 88,27

Processamento de Dados

9 30,00

Copa e Cozinha

10 192,98

Telefone

11 254,21

Energia Elétrica

16 1.515,00

Despesas c/ Salários

Page 43: LE Contabil Atualizado

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional43Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

17 516,48

Horas Extras

18 123,95

Desc. Semanal Remunerado

21 172,43

FGTS

22 400,00

Pró-labore

Contas de Receitas

Venda à Vista

2.000,00 7

Venda a Prazo

5.000,00 8

12 840,00

ICMS nas Vendas

14 192,50

Simples Nacional

15 2.640,00

Custo das Mercadorias Vendidas

24 41,6625 8,33

Depreciações

Saldo 49,99

Page 44: LE Contabil Atualizado

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional44

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação ProfissionalRotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

Razonetes - Mês 05

Contas do Ativo

9.777,0236 5.000,0039 4.000,00

Caixa

208,88 261.975,40 27356,00 28172,43 29192,50 3055,00 3115,15 3288,37 336.000,00 34120,00 35254,21 37200,70 41

Total 18.777,02 Total 9.638,64

Saldo 9.138,38

2 2.500,00

Microcomputador

3 500,00

Impressora

Estoque de Mercadorias

6.820,00 54

Total 13.640,00

O razonete a seguir refere-se à Loja de roupas. Já para a Loja de móveis, você deverá substituir o valor de R$ 11.000,00 por R$ 11.625,00, conforme demonstrado no lançamento 38.

15 2.640,0038 11.000,00

Saldo 6.820,00

44 1.500,00

ICMS a Recuperar

1.500,00 38

Saldo 0,00 Saldo 0,00

Depreciação (Microcomputador)

41,66 41,66 55

Saldo 83,32

Clientes a Receber

5.000,00 36

Total 16.000,00

8 5.000,0040 11.000,00

Saldo 11.000,00

Depreciação (Impressora)

8,33 8,33 56

Saldo 16,66

O razonete refere-se à Loja de roupas. Para a Loja de móveis, substituir o pagamento de R$ 6.000,00 para R$ 6.300,00, conforme demonstrado no lançamento 6.

Page 45: LE Contabil Atualizado

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional45Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

Fornecedores

6.144,10 12.500,00 38

Total 6.144,10

31 55,8333 88,2734 6.000,00

Saldo 12.500,00

O razonete a seguir refere-se à Loja de roupas. Já para a Loja de móveis, substituir o pagamento no valor de R$ 6.000,00 por R$ 6.300,00, conforme demonstrado no lançamento 6.

E substituir o valor de R$ 12.500,00 por R$ 13.125,00 conforme demonstrado no lançamento 38.

Total 18.644,10

Capital Social

11.000,00 1

Contas do Passivo

ICMS a Pagar

120,00 1.800,00 43

Total 1.620,00

35 120,0044 1.500,00

Saldo 300,00

Total 1.920,00

Energia Elétrica a Pagar

254,21 11240,70 42

37 254,21

Saldo 240,70

Total 494,91

Salários a Pagar

1.975,40 1.515,00 46550,91 47132,22 48

Total 2.158,70

27 1.975,4049 168,1550 15,15

Saldo 2.014,83

Total 4.173,53

Simples Nacional a Pagar

192,50 14676,50 45

30 192,50

Saldo 676,50

Total 869,00

Cont. Confeder. a Pagar

15,15 2015,15 50

32 15,15

Saldo 15,15

Total 30,30

Page 46: LE Contabil Atualizado

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional46

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação ProfissionalRotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

INSS a Pagar

208,88 168,15 4944,00 53

26 208,88

Saldo 212,15

Total 421,03

Pró-labore a Pagar

356,00 400,00 52

28 356,0053 44,00

Saldo 356,00

Total 756,00Total 400,00

FGTS a Pagar

172,43 21175,85 51

29 172,43

Saldo 175,85

Total 348,28

Lucros Acumulados

2.367,22 57

Contas de Despesas

5 88,27

Processamento de Dados

9 30,00

Copa e Cozinha

4 55,83

Materiais de Escritório

11 254,2142 240,70

Energia Elétrica

Total 494,91

10 192,9841 200,70

Telefone

Total 393,68

17 516,4847 550,91

Horas Extras

Total 1.067,39

16 1.515,0046 1.515,00

Despesas com Salários

Total 3.030,00

21 172,4351 175,85

FGTS

Total 348,28

Page 47: LE Contabil Atualizado

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional47Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

18 123,9548 132,22

Descanso Semanal Remunerado

Total 256,17

33 0,10

Juros Pagos

24/25 49,9955 41,6656 8,33

Depreciações

Total 99,98

22 400,0052 400,00

Pró-labore

Total 800,00

Contas de Receitas

2.000,00 4.000,00 39

Venda à Vista

Total 6.000,00

5.000,00 811.000,00 40

Venda a Prazo

Total 16.000,00

12 840,0043 1.800,00

ICMS nas Vendas

Total 2.640,00

14 192,5045 676,50

Simples Nacional

Total 869,00

0,83 31

Descontos Obtidos

57 2.367,22

Resultado do Exercício

15 2.640,0054 6.820,00

Custo da Mercadoria Vendida

Total 9.460,00

O valor do IPI dos lançamentos 6 e 38 modificam somente os valores estoques e de pagamentos. Para fins de apuração dos custos será mantido o mesmo CMV. Desta forma, o resultado de DRE permanecerá o mesmo, tanto para a Loja de roupas como para a Loja móveis.

Porém, é preciso ajustar no balancete e no balanço o saldo de estoques de mercadorias que aumentará R$ 925,00 e o saldo de fornecedores que aumentará de igual forma no valor de R$ 925,00.

Page 48: LE Contabil Atualizado

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Educador, lembre-se de que os formulários para a execução da atividade encontram-se disponíveis na apostila do aluno e as respostas encontram-se no conteúdo de cada aula do Livro do Educador.

Boa aula!

Informação Extra

Balancete

Informe ao aluno que o modelo de balancete pode alterar de uma empresa para outra e que não são “fechados” mensalmente, ou seja, pode ocorrer de o total do ativo não ser o mesmo que o total do passivo.

Balanço Patrimonial

Para fechar o balanço patrimonial você deverá solicitar ao aluno que faça o lançamento da sétima aula, pois será necessário lançar o valor apurado na DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). Após o fechamento, mostrar ao aluno o quanto é rica essa ferramenta de gestão. Por meio do balanço patrimonial é possível mensurar os bens, direitos e obrigações.

Demonstração do Resultado do Exercício

É importante que o aluno saiba que o DRE é uma riquíssima fonte de informações econômicas sobre a rentabilidade ou não da empresa.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

Educador, para a realização desta atividade, você deverá utilizar os formulários disponíveis na apostila do aluno.

Atenção! Educador, somente no mês de maio é que o resultado do ativo será igual ao do passivo, pois o resultado será encerrado nesse mês.

Aula 9

Page 49: LE Contabil Atualizado

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO - ABRIL 20XX

SALDO D / C

ATIVO CIRCULANTE 17.417,02 D

DISPONÍVEL 9.777,02 D

Caixa 9.777,02 D

REALIZÁVEL A CURTO PRAZO 7.640,00 D

CLIENTES A RECEBER 5.000,00 D

Diversos 5.000,00 D

ESTOQUE 2.640,00 D

Estoque de mercadorias 2.640,00 D

ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.950,01 D

ATIVO IMOBILIZADO 3.000,00 D

Microcomputador 2.500,00 D

Impressora 500,00 D

( - ) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 49,99 C

Microcomputador 41,66 C

Impressora 8,33 C

TOTAL ATIVO 20.367,03 D

Anotações

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SALDO D / C

PASSIVO CIRCULANTE 9.438,67 C

EXIGÍVEL A CURTO PRAZO 9.438,67 C

FORNECEDORES A PAGAR 6.144,10 C

Fornecedores diversos 6.144,10 C

OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 1.975,40 C

Salários e ordenados 1.975,40 C

OBRIGAÇÕES SOCIAIS A PAGAR 381,31 C

INSS 208,88 C

FGTS 172,43 C

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER 312,50 C

Simples Nacional a pagar 192,50 C

ICMS a pagar 120,00 C

HONORÁRIOS DA DIRETORIA 356,00 C

Pró-labore a pagar 356,00 C

OUTRAS CONTAS A PAGAR 269,36 C

Contribuição confederativa a pagar 15,15 C

Energia elétrica a pagar 254,21 C

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 11.000,00 C

CAPITAL SOCIAL 11.000,00 C

Capital social 11.000,00 C

LUCROS ACUMULADOS 0,00 C

Lucros do exercício 0,00 C

TOTAL PASSIVO 20.438,67 C

Anotações

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Receitas Operacionais

SALDO D / C

VENDAS DE MERCADORIAS

Venda à vista 2.000,00 C

Venda a prazo 5.000,00 C

TOTAL DE VENDAS 7.000,00 C

( - ) DEDUÇÃO DE VENDAS

( - ) ICMS nas vendas 840,00 D

( - ) Simples Nacional 192,50 D

TOTAL DAS DEDUÇÕES 1.032,50 D

VENDAS LÍQUIDAS 5.967,50 C

RECEITA LÍQUIDA 5.967,50 C

CMV - Custo da Mercadoria Vendida 2.640,00 D

LUCRO BRUTO 3.327,50 C

Anotações

Page 52: LE Contabil Atualizado

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Despesas Operacionais

SALDO D / C

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

DESPESAS COM PESSOAL

Salário 1.515,00 D

Hora extra 516,48 D

DSR (Descanso Semanal Remunerado) 123,95 D

FGTS 172,43 D

Pró-labore 400,00 D

TOTAL DE DESPESAS COM PESSOAL 2.727,86 D

DESPESAS GERAIS

Materiais para escritório 55,83 D

Processamento de dados 88,27 D

Copa e cozinha 30,00 D

Telefone 192,98 D

Energia elétrica 254,21 D

Depreciações 49,99 D

TOTAL DE DESPESAS GERAIS 671,28 D

DESPESAS OPERACIONAIS 3.399,14 D

RESULTADO LÍQUIDO OPERACIONAL ( 71,64) D

Atenção! Educador, somente no mês de maio é que o resultado do ativo será igual ao do passivo, pois o resultado será encerrado nesse mês.

Anotações

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO - MAIO 20XX

SALDO D / C

ATIVO CIRCULANTE 26.958,38 D

DISPONÍVEL 9.138,38 D

Caixa 9.138,38 D

REALIZÁVEL A CURTO PRAZO 17.820,00 D

CLIENTES A RECEBER 11.000,00 D

Diversos 11.000,00 D

ESTOQUE 6.820,00 D

Estoque de mercadorias 6.820,00 D

ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.900,02 D

ATIVO IMOBILIZADO 3.000,00 D

Microcomputador 2.500,00 C

Impressora 500,00 C

( - ) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 99,98 C

Microcomputador 83,32 C

Impressora 16,66 C

TOTAL ATIVO 29.858,40 D

Anotações

Page 54: LE Contabil Atualizado

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SALDO D / C

PASSIVO CIRCULANTE 16.491,18 C

EXIGÍVEL A CURTO PRAZO 16.491,18 C

FORNECEDORES A PAGAR 12.500,00 C

Fornecedores diversos 12.500,00 C

OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 2.014,83 C

Salários e ordenados 2.014,83 C

OBRIGAÇÕES SOCIAIS A PAGAR 388,00 C

INSS 212,15 C

FGTS 175,85 C

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER 976,50 C

Simples Nacional a pagar 676,50 C

ICMS a pagar 300,00 C

HONORÁRIOS DA DIRETORIA 356,00 C

Pró-labore a pagar 356,00 C

OUTRAS CONTAS A PAGAR 255,85 C

Contribuição confederativa a pagar 15,15 C

Energia elétrica a pagar 240,70 C

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.367,22 C

CAPITAL SOCIAL 11.000,00 C

Capital social 11.000,00 C

LUCROS ACUMULADOS 2.367,22 C

Lucros do exercício 2.367,22 C

TOTAL PASSIVO 29.858,40 C

Anotações

Page 55: LE Contabil Atualizado

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Receitas Operacionais

SALDO D / C

VENDAS DE MERCADORIAS

Venda à vista 6.000,00 C

Venda a prazo 16.000,00 C

TOTAL DE VENDAS 22.000,00 C

( - ) DEDUÇÃO DE VENDAS

( - ) ICMS nas vendas 2.640,00 D

( - ) Simples Nacional 869,00 D

TOTAL DAS DEDUÇÕES 3.509,00 D

VENDAS LÍQUIDAS 3.509,00 C

RECEITAS FINANCEIRAS 0,83

Descontos Obtidos 0,83 C

RECEITA LÍQUIDA 18.491,83 C

CMV 9.460,00 D

Custo da Mercadoria Vendida 9.460,00 D

LUCRO BRUTO 9.031,83 C

Anotações

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Despesas Operacionais

SALDO D / C

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

DESPESAS COM PESSOAL

Salário 3.030,00 D

Hora extra 1.067,39 D

DSR (Descanso Semanal Remunerado) 256,17 D

FGTS 348,28 D

Pró-labore 800,00 D

TOTAL DE DESPESAS COM PESSOAL 5.501,84 D

DESPESAS GERAIS

Materiais para escritório 55,83 D

Processamento de dados 88,27 D

Copa e cozinha 30,00 D

Telefone 393,68 D

Energia elétrica 494,91 D

Depreciações 99,98 D

TOTAL DE DESPESAS GERAIS 1.162,67 D

DESPESAS FINANCEIRAS

Juros pagos 0,10 D

TOTAL DAS DESPESAS FINANCEIRAS 0,10 D

TOTAL DAS DESPESAS OPERACIONAIS 6.664,61 D

RESULTADO LÍQUIDO OPERACIONAL 2.367,22 C

Anotações

Page 57: LE Contabil Atualizado

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BALANÇO PATRIMONIAL - EXERCÍCIO 20XX

SALDO D / C

ATIVO CIRCULANTE 26.958,38 D

DISPONÍVEL 9.138,38 D

Caixa 9.138,38 D

REALIZÁVEL A CURTO PRAZO 17.820,00 D

CLIENTES A RECEBER 11.000,00 D

Diversos 11.000,00 D

ESTOQUE 6.820,00 D

Estoque de mercadorias 6.820,00 D

ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.900,02 D

ATIVO IMOBILIZADO 3.000,00 D

Microcomputador 2.500,00 D

Impressora 500,00 D

( - ) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA 99,98 C

Microcomputador 83,32 C

Impressora 16,66 C

TOTAL ATIVO 29.858,40 D

Anotações

Page 58: LE Contabil Atualizado

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SALDO D / C

PASSIVO CIRCULANTE 16.491,18 C

EXIGÍVEL A CURTO PRAZO 16.491,18 C

FORNECEDORES A PAGAR 12.500,00 C

Fornecedores diversos 12.500,00 C

OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 2.014,83 C

Salários e ordenados 2.014,83 C

OBRIGAÇÕES SOCIAIS A PAGAR 388,00 C

INSS 212,15 C

FGTS 175,85 C

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER 976,50 C

Simples Nacional a pagar 676,50 C

ICMS a pagar 300,00 C

HONORÁRIOS DA DIRETORIA 356,00 C

Pró-labore a pagar 356,00 C

OUTRAS CONTAS A PAGAR 255,85 C

Contribuição confederativa a pagar 15,15 C

Energia elétrica a pagar 240,70 C

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13.367,22 C

CAPITAL SOCIAL 11.000,00 C

Capital social 11.000,00 C

LUCROS ACUMULADOS 2.367,22 C

Lucros do exercício 2.367,22 C

TOTAL PASSIVO 29.858,40 D

Anotações

Page 59: LE Contabil Atualizado

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DRE - Demonstração do Resultado do Exercício

Receitas Operacionais

VENDAS DE PRODUTOS 22.000,00

( - ) DEDUÇÕES DE VENDAS

( - ) ICMS nas vendas 2.640,00

( - ) Simples Nacional 869,00

TOTAL DE DEDUÇÕES 3.509,00

RECEITA FINANCEIRA 0,83

RECEITA LÍQUIDA 18.491,83

CUSTO DE MERCADORIA VENDIDA 9.460,00

LUCRO BRUTO 9.031,83

DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas com pessoal 5.501,84

Despesas gerais 1.162,67

Despesas financeiras 0,10

TOTAL DAS DESPESAS 6.664,61

LUCRO LÍQUIDO OPERACIONAL 2.367,22

Anotações

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Aula 10

Além das orientações de como ministrar o conteúdo programático, disponibilizamos também, neste Livro do Educador, informações extras que poderão ser inseridas no cronograma da aula.

Boa aula!

Informação Extra

A Importância dos Custos

Para que o aluno tenha um ótimo desempenho neste módulo, é fundamental o discernimento entre custos e despesas. É importante que você dê vários exemplos e discuta cada um deles.

Custos

O exemplo a seguir mostra os componentes de custos e despesas:

Confecção de Roupas

Utiliza tecidos, botões, linha e tinta azul para fazer uma camisa.

Camisa é o produto produzido.O tecido, os botões, a linha e a tinta, por exemplo, são

itens diretamente ligados ao produto - Camisa.

Então, ficou claro que o custo para se produzir as camisas é: o tecido, os botões, a linha e a tinta azul, que agregados entre si resultam no

produto final.

Anotações

Page 61: LE Contabil Atualizado

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Geralmente as empresas utilizam planinhas, em Excel, para analisar seus custos, porém muitas não usam a própria contabilidade para fornecer dados muitos mais confiáveis e precisos.

O controle de custos por meio da contabilidade é mensurado por empresas que apuram a contabilidade gerencial.

Desta forma, a contabilidade de custos, por meio de um plano de contas específico, oferece analiticamente os dados demonstrados acima sobre a composição de custos de um determinado produto.

Sem dúvida que as empresas que utilizam-se da contabilidade gerencial e, portanto, controlam custos contabilmente, saem na frente dos seus concorrentes, pois possuem relatórios, números e informações que permitem a tomada de decisões importantes na gestão de seu negócio.

Despesas

Neste momento da aula é importante dar exemplos relacionados com o dia-a-dia das empresas. De preferência use empresas conhecidas e bem conceituadas, nacional ou regional.

Neste exemplo fica explícita a diferença entre custo e despesas. Essa diferenciação é importante para a classificação contábil correta, pois os custos demonstram o valor gasto para se produzir um determinado produto, enquanto as despesas demonstram os compromissos que a empresa tem que pagar independente de se vender o produto ou não.

Aproveite a oportunidade para salientar aos alunos a importância de classificar corretamente os custos e despesas, pois sem essa distinção é impossível utilizar esta ferramenta de gestão que é a contabilidade gerencial.

Reforce a todo momento o quanto o mercado de trabalho necessita de profissionais com esse conhecimento, para gerar relatórios sobre custos.

Confecção de Roupas

Após sua fabricação, o produto será vendido.

Ao vender, a empresa pagará a comissão ao vendedor.

A comissão paga ao vendedor é uma despesa de comercialização.

Page 62: LE Contabil Atualizado

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O entendimento de custos diretos e indiretos é fundamental para a formação do preço de venda que veremos em aula posterior.

Portanto, é hora de utilizar todo o seu repertório de exemplos, como o exemplo a seguir:

Agronegócio

Custo: Semente da soja, agrotóxicos, fertilizantes, etc.

Despesa: Pagamento do ITR - Imposto Territorial Rural (Pois independentemente do plantio e da colheita, o imposto tem que ser pago).

Prestação de Serviços - exemplo de um escritório de contabilidade:

Custo: Assinaturas de revistas técnicas, papel para imprimir Livros Fiscais, mão-de-obra do contador e de seus auxiliares, etc.

Despesa: Seguro do prédio, IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), etc.

Classificação dos Custos e Despesas

Ao explicar os custos semifixos e semivariáveis é importante ter sempre exemplo práticos, uma vez que esses conceitos podem gerar alguma dificuldade no início.

Um bom exemplo que você pode dar são despesas e custos de empresa, com características sazonais, por exemplo: as despesas, com serviço de telemarketing, para venda de ventiladores, pois a demanda é maior no período do verão.

Para que o aluno assimile bem a diferença entre os itens variáveis e fixos reforce o fato de que os itens variáveis mudam conforme a demanda, ou seja, quanto mais se vende, mais impostos se paga, mais mercadorias têm de ser compradas.

Já os itens de caráter fixo não sofrem influência quanto ao valor vendido, como: o aluguel, o seguro de prédio, o pró-labore, etc.

Custos Controláveis e Não-controláveis

Se você desejar sair um pouco da matéria, pode aproveitar o assunto sobre os custos controláveis e não-controláveis e ensinar sobre como elaborar o orçamento empresarial. Esta atividade é muito comum em médias e grandes empresas. Controlar esses custos de maneira preventiva é o grande segredo para garantir a competitividade e sobrevivência no mercado.

Instrua os alunos, uma vez que já conhecem os custos diretos e indiretos, para que quando forem analisar os custos da empresa onde trabalham não aloquem aos produtos os custos indiretos de produção, mas somente os diretos. Isso porque os custos indiretos de produção, mesmo que seja por custeio direto, distorcem o custo real de produção, um exemplo disso é a energia elétrica, a depreciação, etc.

Page 63: LE Contabil Atualizado

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Defi ciência do Sistema Tradicional de Custeio por Absorção

A contabilidade gerencial apura os custos dos produtos pelo sistema de custeio direto. Como o próprio nome diz, o custeio é o processo pelo qual se efetua uma apropriação dos custos, ou seja, é uma sistemática de alocar um custo ou despesa ao seu produto correspondente.

Estrutura do Sistema do Custeio Direto

É importante passar aos alunos que muitos empresários optam pelo sistema de custeio por atividade. Uma vez que os recursos adicionais requeridos para sua implantação são totalmente recompensados pelos benefícios da disponibilidade de um sistema de custo mais apurado, o que permite a melhoria do controle fi nanceiro e do processo produtivo, comercial e administrativo.

Além de ser a espinha dorsal para a formação do preço, ideal para venda e principalmente daquele praticado pelo mercado.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

A empresa em que você trabalha está precisando de sua ajuda. Ela está querendo classifi car e entender melhor os seus custos e despesas. Para iniciar esta atividade, o gerente está pedindo para que você:

•Classifi que os custos e as despesas da indústria que fornece os produtos para a Loja.

Indústria de Móveis

ITENS CUSTOS DESPESAS

Madeira X

IPTU X

Pró-labore X

Aluguel X

Prego X

Energia elétrica do escritório X

Conta telefônica X

Verniz X

Salár io dos colaboradores da produção

X

S a l á r i o d o s c o l a b o r a d o r e s administrativos

X

Madeiras

Page 64: LE Contabil Atualizado

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ITENS CUSTOS DESPESAS

Tecido X

IPTU X

Pró-labore X

Aluguel X

Linha X

Energia elétrica do escritório X

Botões X

Conta telefônica X

Salário dos colaboradores da produção

X

Salário dos colaboradores administrativos

X

Indústria de Roupas

Tecidos

Exercícios

1 - Assinalar com “X” o tipo da despesa, levando em consideração que as operações são de uma empresa comercial, portando, apenas compra e revenda de mercadorias.

Despesas

ITENS Fixa Variável

Vendas

Compra de Mercadoria X

Combustível - Veículo de Carga X

Conta Telefônica X

Água e Esgoto X

Energia Elétrica X

Fretes X

Copa e Cozinha X

Refeição dos Motoristas X

Materiais de Escritório X

Aluguel do Prédio X

Manutenção dos Computadores X

Despesas com Correspondências X

Page 65: LE Contabil Atualizado

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Vale-transporte dos Colaboradores X

Despesas com Propaganda X

ICMS X

Simples Nacional X

Comissões sobre as Vendas X

2 - Assinalar com “X” o tipo da despesa, levando em consideração que a empresa é um restaurante e o que você está analisando é um determinado prato constante do cardápio.

Despesas

ITENS Fixa Variável

Arroz X

Conta Telefônica X

Energia Elétrica X

Feijão X

Carne X

Tomate X

Gás de Cozinha X

Despesas com Propaganda X

Salário dos Cozinheiros X

Manutenção dos Computadores X

Despesas com Correspondências X

Vale-transporte dos Colaboradores X

Temperos Diversos X

IPTU X

Simples Nacional X

Comissão sobre Vendas X

3 - A energia elétrica quando aplicada em um processo industrial, onde são produzidos quatros produtos, a, b, c, e d, representa um custo:

a) Variável

b) Direto

c) Indireto

d) Fixo

R.: c

Page 66: LE Contabil Atualizado

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4 - O custeio por absorção demonstra o custo real dos produtos, tanto que é aceito pela legislação vigente. Esta afirmação está:

a) Correta

b) Incorreta

c) N.D.A.

R.: b

5 - A margem de contribuição representa:

a) A soma do custo dos produtos vendidos e as despesas variáveis

b) Quanto cada produto contribui para a cobertura das despesas e custos fixos

c) O valor real do produto

d) N.D.A.

R.: b

6 - A seguir identifique os Custos Diretos e os Custos Indiretos de Produção, tomando por base uma indústria metalúrgica com vários tipos de produtos.

ITENS Custos Diretos Custos Indiretos

Matéria-prima D

Embalagens D

Depreciação I

Manutenção I

Fretes de compras D

Encargos trabalhistas D

Seguro da indústria I

Energia elétrica I

Salário dos motoristas I

Alimentação dos colaboradores da indústria I

Horas extras D

Juros passivos I

Pró-labore I

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Aula 11

Além das orientações de como ministrar o conteúdo programático, disponibilizamos também, neste Livro do Educador, informações extras que poderão ser inseridas no cronograma da aula.

Boa aula!

Informação Extra

Controle de Estoque - Investimento

Educador, demonstre o quanto é importante e sadio para a empresa ter um excelente controle de estoque, pois evitará a ocorrência de fraudes, roubos, desperdícios, etc. Para tornar a aula mais interessante mencione exemplos práticos utilizando empresas conhecidas, que às vezes “queimam” seus estoques para girar a mercadoria de pouca rotatividade e, assim, propiciar capital de giro, já que estoque parado é sinal de dinheiro desperdiçado.

Equilíbrio dos Estoques

O assunto “Equilíbrio dos Estoques” é muito comum em concursos, principalmente no que diz respeito aos métodos: Pesps, Ueps, e custo médio ponderado. O custo médio ponderado é um dos meios com maior utilização entre as empresas, portanto, é bom salientar que este custo reflete o valor médio de compras.

Caso haja muita variação de preço e a mercadoria estocada não apresente um bom giro, é preciso rever esta política, pois o preço de custo pode não refletir no valor de mercado dos produtos.

Controlando os Estoques

O controle de estoque é tão sério que se mal realizado pode levar as empresas a enormes prejuízos. Um bom exemplo a ser dado é sobre o controle rigoroso de um hipermercado. São vários itens, desde produtos alimentícios, eletrodomésticos, hortaliças, produtos de higiene, refrigerante e muitos outros.

Para se controlar esse vasto estoque é utilizado o código de barras, onde há várias informações, como: data de entrada do produto, o fabricante, o setor da loja ao qual o produto pertence, etc.

A utilização do código de barras é tão importante que ele além de fazer a entrada das mercadorias no estoque, também dá entrada no contas a pagar.

Nas indústrias propiciam o controle do P.C.P. (Programa de Controle de Produção), ou seja, além de todos os benefícios já expostos, esse controle ajuda no processo de qualidade da empresa, devido à quantidade de informações que contém.

Já na venda do produto, o processo do código de barras dá baixa no produto do estoque, gerando informações para o contas a receber e o caixa, etc. Ratifique ao aluno que apesar de aprender a controlar o estoque manualmente, esse processo na empresa é feito por meios informatizados.

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Vantagens de um Bom Controle de Estoque

Educador, ao ministrar o conteúdo sobre a Margem de Contribuição, que está diretamente ligada ao controle de estoque, é importante comparar os produtos vendidos e as suas despesas variáveis.

A Margem de Contribuição é um fator gerado a partir da própria contabilidade, principalmente da contabilidade gerencial. Por meio da MC (Margem de Contribuição), pode-se analisar fatores para uma boa gestão de custos e formação do preço de venda.

Por se tratar de quanto o produto vendido contribui para os pagamentos das despesas gerais ou fi xas, lembramos mais uma vez que estes processos são gerados nas empresas pela utilização da tecnologia.

Com a globalização e outros fatores, o mercado está cada vez mais competitivo e a empresa, principalmente as indústrias que não possuírem tecnologia de ponta, não conseguirão baixar seus custos, produzir em maior escala e desta forma não serão competitivas e muito menos rentáveis.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

Hoje teremos mais atividades relacionadas a custos para serem desenvolvidas nas Lojas de móveis e de roupas.

Portanto, fi que atento e boa aula!

1 - Efetue os lançamentos de entrada de mercadorias, como segue:

A) Data- 19/04

B) Histórico - NF nr. 500 - NF do Livro de Entrada - Mercadoria

C) Quantidade a entrar no estoque- 120 peças

D) Custo unitário - R$ 44,00

E) Valor total da NF de entrada de - R$ 5.280,00

Observação: No Livro Fiscal, o valor contábil é de R$ 6.000,00, porém há de se subtrair o valor do ICMS que é de R$ 720,00.

2 - Obter a quantidade e o saldo atualizado do valor unitário e do custo total

A) Data - 22/04 - Baixa das mercadorias

B) Histórico - NF nr. 05

C) Quantidade a sair do estoque - 20 peças

D) Custo unitário - R$ 44,00

E) Valor total da NF de saída de - R$ 792,00

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3 - Obter a quantidade e o saldo atualizado do valor unitário e do custo total

A) Data - 27/04 - Baixa de mercadorias

B) Histórico - NF nr. 020

C) Quantidade a sair do estoque - 40 peças

D) Custo unitário - R$ 44,00

E) Valor total da NF de saída de - R$ 1.848,00

•Obter a quantidade e o saldo atualizado do valor unitário e do custo total.

Descrição Individual da Mercadoria

Entrada Saída Saldo

Data Histórico Qtd. C.Unit C.Total Qtd. C.Unit C.Total Qtd. C.Unit C.Total

19/4 NF 500 120 44,00 5.280,00 120 44,00 5.280,00

22/4 NF 05 20 44,00 880,00 100 44,00 4.400,00

27/4 NF 020 40 44,00 1.760,00 60 44,00 2.640,00

Mercadoria: Método de Controle: Custo Médio

Exercícios

1 - Efetue os lançamentos da entrada do material, especificamente de canetas e suas respectivas baixas:

Data- 15/04

Histórico - NF nr. 205

Quantidade a entrar no estoque- 10 canetas

Custo unitário - R$ 2,00

Valor total da NF de entrada de - R$ 20,00

•Obter a quantidade e o saldo atualizado do valor unitário e do custo total

Data - 22/04 - Baixa de canetas

Histórico - Ficha de controle nr. 01

Quantidade a sair do estoque - 4 canetas

Custo unitário - R$ 2,00

Valor total da NF de saída de - R$ 8,00

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•Obter a quantidade e o saldo atualizado do valor unitário e do custo total

Data - 27/04 - Baixa de canetas

Histórico - Ficha de controle nr. 02

Quantidade a sair do estoque - 5 canetas

Custo unitário - R$ 2,00

Valor total da NF de saída de - R$ 10,00

Obter a quantidade e o saldo atualizado do valor unitário e do custo total

2 - Qual valor deve ser dado na entrada dos estoques?

a) Valor bruto da Nota Fiscal de Entrada

b) Valor bruto da Nota Fiscal de Entrada mais o valor dos fretes e do ICMS

c) Valor bruto da Nota Fiscal de Entrada menos o valor do ICMS

R.: c

3 - Qual valor deve ser dado na baixa dos estoques?

a) Valor bruto da Nota Fiscal de Saída

b) Valor bruto da Nota Fiscal de Saída mais ICMS

c) Pelo valor do custo

R.: c

4 - Como deve ser calculado o custo médio ponderado?

a) Dividindo o custo total pela quantidade em estoque

b) Somando custo das entradas menos custo das saídas acumuladas

c) Dividindo o custo da saída pela quantidade de compras até a data da saída do estoque

R.: a

Descrição Individual da Mercadoria

Entrada Saída Saldo

Data Histórico Qtd. C.Unit C.Total Qtd. C.Unit C.Total Qtd. C.Unit C.Total

15/4 NF 205 10 2,00 20,00 10 2,00 20,00

22/4 NF 01 4 2,00 8,00 6 2,00 12,00

27/4 NF 02 5 2,00 10,00 1 2,00 2,00

Mercadoria: Canetas Método de Controle: Custo Médio

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5 - Calcule a margem de contribuição sabendo que o valor de venda é R$ 10,00 e o preço de compra é de R$ 5,00. Porém, ao comercializar os produtos, recolha o seguinte:

•ICMS: 18%;

•PIS: 1,65%;

•COFINS: 7,60%;

•Comissão: 5%.

Preço de venda - R$ 10,00

(-) ICMS R$ 1,80

(-) PIS R$ 0,07

(-) COFINS R$ 0,30

(-) Comissão R$ 0,50

(-) CMV R$ 5,00

(=) Total R$7,67

Aplicando a fórmula:

Vendas - Custo Variável (MC = V - CV)

Em R$ Em %

Vendas 10,00 100

CV 7,67 76,70

MC 2,30 23

6 - Qual produto contribui mais para a empresa? Justifique:

•Produto “A”: Preço de venda R$ 20,00 e preço de compra R$ 10,00. Vende 2.000 por mês;

•Produto “B”: Preço de venda R$ 10,00 e preço de compra R$ 9,90. Vende 2.000.000 por mês.

R.: O produto “A” possui maior contribuição unitária.

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Aula 12

Esta é uma aula de muito raciocínio, pois por meio das análises podem-se identificar os mais variados problemas de custos e despesas. Justamente por ser uma aula de análise, é que você, educador, deve ficar atento ao desempenho dos seus alunos.

Boa aula!

Informação Extra

Análise Horizontal e Vertical

Exponha aos alunos a importância de se analisar períodos, ou seja, as variações de um mês para o outro, sempre comparando com as receitas, pois se as vendas diminuírem as despesas variáveis devem diminuir também.

O grande desafio nas empresas é fazer com que as vendas aumentem e as despesas fixas permaneçam homogêneas. Não basta apenas controlar as despesas, é preciso também aumentar as receitas.

Algumas empresas deixam de ganhar dinheiro e outras desperdiçam em virtude de não realizarem as análises horizontais e verticais. A comparação das despesas e custos de vários meses é crucial para uma boa gestão de custos, principalmente quando a receita não aumenta e as despesas fixas sim.

Nesse caso a empresa passa a perder rentabilidade e competitividade de mercado. Geralmente a empresa utiliza-se de relatórios como os balancetes mensais para verificar as variações das contas de resultado, mas também pode analisar as variações das contas patrimoniais, como, por exemplo, a variação do contas a receber, do estoques, do ativo imobilizado, de lucros ou prejuízos, etc.

Preço de Venda

Analisar e projetar os preços de venda dos produtos é vital para sobrevivência da empresa no mercado. As informações que você passou para os alunos são fundamentais para a elaboração do preço de venda.

O preço de venda é um assunto muito difícil de ser resolvido nas empresas, pois em muitas vendas o preço ideal para cobrir os custos e despesas é incompatível com o aplicado pelos concorrentes.

Quando se verifica casos como o acima mencionado, a empresa tem que passar por corte de despesas e buscar diminuir as despesas variáveis por meio de produtos alternativos, revisão da carga tributária, etc.

A análise do preço de venda é o meio que a empresa dispõe de verificar se o preço praticado suporta pagar as despesas fixas, pois quando se calcula o preço de um produto, leva-se em consideração o custo e a despesa variável como: o custo do produto, comissões, impostos, CPMF, etc. e, em muitas vezes após feita a análise do preço de venda, é verificado que precisaria praticar por um valor maior, pois está com seus custos fixos altos.

Além do cálculo do preço de venda dos produtos, é importante que a empresa também efetue a análise de lucro por cliente. O preço pode estar compatível com o mercado e com suas despesas fixas, mas, por exemplo, o cliente pode estar em outra localidade e o custo de entrega (frete) pode inviabilizar a venda.

Outro fator importantíssimo que deve ser levado em consideração são as condições financeiras da venda, não basta o preço estar correto, se as vendas forem feitas com prazos de recebimentos maiores que os prazos de pagamentos, isto poderá levar a empresa a ter que descontar seus recebíveis em banco ou factoring.

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Portando, é importante o controle de custos, pois muitas empresas somente percebem que as coisas vão mal quando lhes falta dinheiro em caixa. A empresa que não possuir um rigoroso controle de custos e uma análise do preço de venda, com certeza, terá difi culdades para evidenciar onde está o problema, se está em seu fi nanceiro (descasamento do fl uxo de caixa) ou na incompatibilidade entre os prazos do “a receber” e do “a pagar”, ou ainda nos custos e despesas elevados e não-controlados.

Cuidado com os Descontos Promocionais

Este item da apostila do aluno demonstra como fi ca o valor de venda, após conceder um desconto de 10%. Onde basta apenas colocar o valor da venda, menos o valor do desconto.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

O Gerente da Loja pediu que os novos colaboradores realizassem uma análise horizontal e vertical. Solicite deles que respondam qual das despesas está em desconformidade com a variação das receitas e por quê.

Anotações

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R.: A conta é de “Comissões sobre Venda”. Por se tratar de uma despesa variável, ela deveria cair no mês de outubro, uma vez que o valor da venda diminui.

A Loja pediu também que eles calculassem o preço de venda, com as seguintes características:

Custo da Mercadoria Vendida = R$ 100,00

ICMS- 18%

IPI- 15%

PIS - 0,65%

COFINS - 3%

CSLL- 1,08%

IRRF- 1,20%

Comissão de Vendas - 3,38%

Lucro desejado - 50%

•Percentuais hipotéticos

ICMS 18% 0,1800 R$ 234,07

IPI 15% 0,1500 R$ 195,06

PIS 0,65% 0,0065 R$ 8,45

COFINS 3% 0,0300 R$ 39,01

Comissões de Vendas 3,38% 0,0338 R$ 30,95

IRPJ 1,20% 0,0120 R$ 15,60

Contribuição Social 1,08% 0,0108 R$ 14,04

Lucro Desejado 50% 0,5000

Total da Soma dos Fatores 0,9231

Preço = Custo = R$ 1.300,39

(1 - V)

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CONFERINDO A OPERAÇÃO:

3 - O cliente solicitou à empresa um desconto de 10%. Calcule se é possível conceder o desconto, sem gerar prejuízo ao produto e à empresa.

É possível a prática do desconto, porém é preciso analisar se o volume de descontos praticados não prejudicará o pagamento das despesas gerais.

Preço de Venda = R$ 1.300,39

Custo Contábil do Produto = R$ 100,00

ICMS = R$ 234,08

IPI = 195,06

PIS = R$ 8,45

COFINS = R$ 39,01

Comissão de Vendas = R$ 43,95

Imposto de Renda = R$ 15,60

Contribuição Social = R$ 14,04

Lucro Desejado = R$ 650,20 (ou seja, 50%).

Preço de Venda = R$ 1.300,39

(-) Desconto de 20% = R$ 130,04

(=) Novo Preço de Venda = R$ 1.170,35

Custo Contábil do Produto = R$ 100,00

ICMS 18% = R$ 210,66

IPI 15% = 175,55

PIS 0,65% = R$ 7,61

COFINS 3% = 35,11

Comissão de Vendas 3,38% = R$ 39,56

Imposto de Renda 1,20% = R$ 14,04

Contribuição Social 1,08% = R$ 12,64

(=) P. de venda - Despesas Variáveis = 575,18

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Aula 13

Educador, estamos na última aula do módulo e o assunto a ser ministrado é tão importante que as informações servem para o aluno usá-las, tanto na vida pessoal, como na vida profi ssional.

Explique a importância do planejamento dentro das empresas e dentro da vida pessoal, pois as empresas que fazem orçamento conseguem alcançar maior rentabilidade e sucesso nos negócios.

Até alguns anos atrás somente as empresas de grande porte elaboravam orçamentos, prevendo e controlando vendas, custos, despesas e conseqüentemente os resultados (lucros).

Entretanto, com a concorrência, a cultura empresarial de elaborar orçamentos vem mudando positivamente. Muitas empresas, sejam de grande, médio ou pequeno porte, têm trabalhado com o orçamento que por sinal pode ser mensurado por meio da contabilidade orçamentária.

Boa aula!

Informação Extra

Analisando os Gastos

Entre muitos fatores que levam as empresas a planejarem por meio de orçamentos seu futuro, um fator importante são os períodos sazonais (período atípicos do mercado, quando tanto diminuem, como aumentam as vendas), pois possuem picos de vendas somente em determinados períodos.

Quando chega o período em que as vendas caem é preciso controlar as despesas. Conforme a atividade precisa produzir estoques para os meses de demanda acentuada, por exemplo, empresas que fabricam ventiladores produzem no inverno e vendem nas estações de clima mais quente, pois se deixarem para produzir somente quando aumentar a demanda, não conseguirão atender seus clientes.

Explique para o seu aluno que empresas com períodos sazonais podem apresentar problemas de fl uxo de caixa. Daí a importância do controle de custo para verifi car se a falta de caixa está relacionada ao período sazonal, se ao problema de rentabilidade no negócio ou pior, se os dois casos estão ocorrendo simultaneamente.

Trabalho de Desenvolvimento Prático

O pessoal da Loja não conhece muito sobre custos e como o gerente da Loja confi a no trabalho dos novos colaboradores, está solicitando a ajuda para identifi car quais custos e despesas são controláveis ou não e ainda pede para identifi car se são de caráter fi xo ou variável.

Visto que em dezembro a empresa planeja aumentar suas vendas e não cometer os mesmos equívocos do passado, lhe apresenta a seguinte relação:

Anotações

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Descrição dos Custos e Despesas Controlável Incontrolável Fixo Variável

Custos das mercadorias vendidas X X

Salários - administração X X X

Horas Extras - administração X X

DSR - administração X X

Pró-labore X X

Indenização trabalhista - administração X X

13º Salário - administração X X

Férias - administração X X

INSS - administração X X

FGTS - administração X X

Comissão sobre as vendas X X

Contratação pessoal temporário X X

Alimentação X X

Vale-transporte X X

Combustível X X

Água e esgoto X X

Energia elétrica X X

Conta telefônica X X

Seguro X X

Treinamento X X

Material para escritório X X

Processamento de dados X X

Copa e cozinha X X

Limpeza e conservação X X

Frete X X

Revista e publicações X X

IPTU X X

IPVA X X

Lembre-se de que a análise deve ser feita sempre em relação ao volume das vendas.

Boa sorte!

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•Baseado nas identificações feitas no relatório, justifique por que caracterizou como controláveis ou incontroláveis e fixos ou variáveis os seguintes custos e despesas:

a) Custo de Mercadorias Vendidas

R.: Incontrolável: Porque sofre oscilações devido ao aumento de tarifas públicas, oscilações de moedas internacionais (Dólar, Euro, etc.), ou seja, fatores externos.

Variáveis: Porque está diretamente ligada ao volume de vendas, isto é, deve sofrer variações proporcionais ao volume vendido.

b) Comissões sobre Vendas

R.: Controláveis: Pois depende da política de venda da empresa, como percentual da comissão sobre as vendas.

Variáveis: Estão diretamente ligadas ao volume vendido, devendo variar proporcionalmente ao volume de vendas.

c) Contratação de Pessoal Temporário

R.: Controlável: Pois depende da política de vendas da empresa, pode ser planejado.

Variáveis: Estão diretamente ligadas ao volume vendido, devendo variar proporcionalmente ao volume de vendas.

Anotações

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Trabalho de Desenvolvimento Prático

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Trabalho de Desenvolvimento Prático

Caro educador, este é o momento de ajudar o seu aluno na fi nalização do projeto fi nal.

Para a realização desta última aula, é importante que você verifi que se todas as atividades realizadas durante as 47 aulas do curso, ou em caso de venda VIP, as atividades por módulo foram preenchidas e corrigidas. Somente após esta conferência, o “Trabalho de Desenvolvimento Prático” poderá ser fi nalizado.

Lembramos que você deverá convidar pessoas ilustres para compor a banca julgadora, essas pessoas poderão ser empresários ou políticos, além da presença do franqueado e coordenador pedagógico.

Boa sorte!

Orientações Importantes

Antes de fi nalizar o projeto do “Trabalho de Desenvolvimento Prático”, vamos verifi car as próximas ações por meio de um check-list:

• Todas as atividades desenvolvidas ao longo do curso deverão ser digitadas e impressas;

•As atividades do “Trabalho de Desenvolvimento Prático” deverão ser encadernadas na ordem de desenvolvimento, seguindo as instruções do educador;

•Conferir se as atividades estão devidamente corrigidas por você, educador;

•Verifi car se os formulários anexados à(s) apostila(s) foram preenchidos e corrigidos pelo educador, pois estes formulários fazem parte do projeto fi nal;

•Estimular a criação de um nome fantasia e um logotipo para a Loja, seja de móveis ou roupas. Lembramos que as atividades deverão ser impressas no papel timbrado, garantindo, assim, a padronização dos documentos;

•O projeto fi nal será exposto para uma banca julgadora, selecionada por você, portanto, estimule a preparação prévia da apresentação com o uso dos recursos audiovisuais, exposições, workshop, etc. Providencie com a sua equipe slides de apresentação, cartazes, desfi les, etc;

•Deverá ser anexada no fi nal do projeto a opinião do aluno em relação ao método de ensino utilizado neste curso e como isso poderá ajudá-lo em relação à empregabilidade daqui para frente;

•Cada aluno deverá fazer uma dedicatória e anexar no fi nal do projeto, afi nal de contas, ele não chegou aqui sozinho, muitas pessoas podem ter sido cúmplices desse sucesso.

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Manual do EducadorManual do Educador

O Dia da Apresentação

Para que o dia da apresentação seja um sucesso, é importante reunir as equipes dias antes e rever tudo o que será apresentado nesse grande dia.

Essa apresentação não é simplesmente a exposição de um trabalho, é a oportunidade que eles terão em demonstrar o profissional que se tornaram e o que eles poderão contribuir com as empresas a partir de agora.

Para evitar preocupações e nervosismo, peça que cheguem com 15 minutos de antecedência e aproveitem para reler o projeto.

O Projeto Final

O projeto final deverá conter:

•Capa, identificando o nome da Loja em questão (móveis ou roupas);

•Folha de Rosto, constando o nome dos participantes, nome do educador e turma;

•Introdução;

•Dedicatória, fazendo referência às pessoas que contribuíram para a realização deste sonho;

•Desenvolvimento das atividades do curso, colocando no final os formulários devidamente preenchidos e corrigidos.

O projeto final deverá ter duas cópias, sendo uma para ficar arquivada na franquia e outra para que o aluno possa apresentar onde achar necessário. O projeto será avaliado por você e também pela banca julgadora, portanto cuide de todos os detalhes.

Esperamos que você tenha realizado um ótimo trabalho e que seus alunos possam a partir de agora oferecer, ao mercado de trabalho, conhecimento, habilidade, empenho e dedicação, afinal de contas, é isso que as empresas tanto necessitam.

A Rede Microlins deseja sucesso e promissoras realizações para você.

Boa sorte a todos.

Microlins Franchising Departamento Pedagógico E-mail: [email protected]

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Manual do EducadorManual do EducadorÍndice

Introdução ------------------------------------------------------------------------ 87

Bem-Vindo à Microlins ----------------------------------------------------------- 88

A Empresa ------------------------------------------------------------------------ 88

Curso Livre ----------------------------------------------------------------------- 89

Duração das Aulas e Freqüência Semanal ------------------------------------ 89

Quantos Alunos Posso Ter em Sala? ------------------------------------------ 89

Avaliações ------------------------------------------------------------------------ 90

Planejamentos ------------------------------------------------------------------- 90

Aqui na Microlins Você Tem Direito aos Seguintes Benefícios -------------- 91

Procedimentos nas Aulas ------------------------------------------------------- 91

Situações de Ausências do Educador ---------------------------------------- 92

Feriados -------------------------------------------------------------------------- 93

Vestuários e Comportamentos ------------------------------------------------- 93

Dia do Pagamento --------------------------------------------------------------- 94

Avaliação dos Educadores ------------------------------------------------------ 94

Responsabilidades -------------------------------------------------------------- 94

Como Ser um Bom Educador -------------------------------------------------- 94

A Tarefa do Educador Pode ser Dividida em Algumas Categorias ---------- 94

Acessar o Site Microlins, Pedagógico ----------------------------------------- 95

Qualidades do Educador --------------------------------------------------------- 95

Vestindo a Camisa ---------------------------------------------------------------- 97

Linguagem Didática -------------------------------------------------------------- 97

Tom de Voz ------------------------------------------------------------------------ 97

Utilização do Tempo -------------------------------------------------------------- 98

Atitudes ---------------------------------------------------------------------------- 98

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Manual do EducadorManual do Educador

Variação de Estímulos ------------------------------------------------------------ 99

Promover Aulas Mais Atraentes ------------------------------------------------- 100

Incentivos e Reforços ------------------------------------------------------------ 102

Interdisciplinaridade -------------------------------------------------------------- 102

Relacionamento Educador - Aluno ------------------------------------------ 104

Clima de Permissividade --------------------------------------------------------- 104

Realidade X Teoria ---------------------------------------------------------------- 104

Realizar Reuniões Constantes com a Coordenação Pedagógica ------------ 106

Evitar a Orientação Errada dos Produtos -------------------------------------- 106

Alunos Portadores de Necessidades Especiais: O que Fazer? --------------- 108

Deficiência -------------------------------------------------------------------------- 108

Incapacidade ----------------------------------------------------------------------- 108

Desvantagem --------------------------------------------------------------------- 108

Monitor ----------------------------------------------------------------------------- 116

Lei nº9394, de 20 de novembro de 1996 ---------------------------------------- 117

Decreto nº2.208, de 17 de Abril de 1997 ---------------------------------------- 118

Anotações

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Copyright® 2007 - Todos os direitos reservados à Editora Microlins Brasil Ltda.

É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive quanto às características gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais constitui crime (Código Penal, artigo 184 §§ e Lei nº 6.895, de

17/12/1980), ocasionando busca, apreensão e indenizações diversas - (Lei nº 9.610/98)

Produzido por Editora Microlins Brasil Ltda. - CNPJ 02.016.659/0003-23

Distribuidor Exclusivo para todo o Brasil.

Editora Microlins Brasil Ltda.

Av. Juscelino Kubitscheck de Oliveira, 1000 - Bloco B

Jardim Panorama - São José do Rio Preto/SP

CEP 15091-450

Telefone: (17) 3216-8770

www.editoramicrolins.com.br

Central de Franchising:

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Caro educador, a Microlins® existe por você e para você.

Para dúvidas ou sugestões, utilize nosso endereço de e-mail:

[email protected]

Críticas e sugestões: 0300 789 1220

Autor: Thiago VasquesRevisão orto-gramatical: Centro de Consultoria Lingüística Ltda. (CCli)

Capa: Departamento de Marketing Microlins Franchising

Editoração, revisão técnica/final: Departamento Pedagógico Microlins Franchising

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Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional87Rotinas AdministrativasRotinas Administrativas Formação Profissional

Manual do EducadorManual do EducadorIntrodução

A escola, enquanto um dos organismos da sociedade civil, é o local por excelência para o desenvolvimento do processo de transmissão-assimilação do conhecimento elaborado. Isto é: a escola é o local onde o indivíduo estaria se instrumentalizando para atuar no meio social ao qual pertence. Nesse sentido, a prática social global é o ponto de partida e o ponto de chegada da prática educativa.

( BETTY, 1985 )

Missão do Educador

Desenvolver a capacidade de aprendizagem do aluno, por meio de aulas dinâmicas, interativas e interdisciplinaridade entre cursos; proporcionar ao aluno uma visão global de conceitos como: cidadania e profissionalismo, preparando-o assim de forma abrangente ao mercado de trabalho.

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Manual do EducadorManual do Educador

Bem vindo à Microlins!

Olá Educador,

Este material foi desenvolvido para auxiliar você em seu dia-a-dia e apresentar melhor o funcionamento da empresa na qual você trabalha.

Aproveite as dicas deste manual e melhore cada vez mais suas aulas e o seu trabalho. Assim sua realização profissional irá acontecer e o aproveitamento de suas aulas será 100%.

A Empresa

Você está trabalhando em uma grande empresa. A Microlins é o maior centro de formação profissional do Brasil, já consagrada com seus mais de 15 anos de história.

Nascemos como uma escola de informática em uma pequena cidade do interior do estado de São Paulo, mas como o mundo não pára, assim fizemos nós.

Para acompanhar o mercado cada mais exigente e em expansão ampliamos a nossa grade de cursos oferecidos e criamos nossa própria metodologia, embasada em estudos e experiências realizados.

Hoje, contamos com diversos cursos nas mais diferentes áreas, o que possibilita que o nosso cliente seja atendido em sua real necessidade e dentro de sua área de interesse. Veja a Missão que você está abraçando ao fazer parte da Família Microlins:

Converse com seu Coordenador Pedagógico e com os outros Educadores e conheça todos os cursos que a sua escola oferece, lembre-se de que é muito importante este aspecto, porque você vai trabalhar aqui na Microlins com a interdisciplinaridade1.

Dentro deste processo você e outro Educador podem intercalar os conteúdos e os alunos terão a oportunidade de ampliar o conhecimento podendo ver aquilo que eles estão aprendendo ser aplicado em outras situações.

Transformar os sonhos dos nossos alunos em realidade através da educação, formação profissional e encaminhamento ao mercado de trabalho.

A interdisciplinaridade pode ser percebida como esse conhecimento produzido quando as fronteiras deixam de ser linhas estanques, rígidas, que aprisionam e se flexibilizam, assumindo múltiplas possibilidades (FURLANETTO, 2000, p.88-89).

1 Interdisciplinaridade: processo pelo qual se estabelece relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos de conhecimento.

“A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver”

Nietzsche

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Para que este processo possa acontecer de forma satisfatória converse com os Educadores e veja conteúdos que são compatíveis, depois é só mostrar como ele pode ser aplicado de outras formas!

Curso Livre

“Segundo categoria criada na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a LDB, [ o Curso Livre ] é profissionalização rápida e por ser curso profissionalizante, não há estágio”, (Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996).

Nossos cursos na Microlins estão enquadrados nesta categoria, qualquer dúvida recorra ao anexo!

Você também pode encontrar este documento em www.microlins.com.br na área restrita em pedagógico; diversos.

Duração das Aulas e Freqüência Semanal

Nós adotamos o sistema de aulas de 90 minutos em dois dias. O aluno pode freqüentar o curso uma ou duas vezes por semana, dependendo do curso a ser realizado, além de ter o direito, em todas as sextas-feiras, de repor aulas (mediante agendamento feito na secretaria até quinta-feira), esclarecer possíveis dúvidas do conteúdo ou treinar o aprendizado (este procedimento é padrão em toda Rede Microlins).

Aos sábados as aulas são com a carga dobrada, para que o aluno possa ver todo o conteúdo que ele veria na semana se freqüentasse duas aulas de 90 minutos. Os cursos ministrados nos finais de semana são realizados contendo duas aulas no mesmo dia, com um intervalo de 15 minutos para descanso.

Os cursos que não podem ser dados aos sábados são: Primeiros Passos da Informática e Melhor Idade Conectada por ser direcionado a crianças e idosos.

Recomendamos que o curso de Professor Conectado seja ministrado nos horários ociosos da franquia.

Quantos Alunos Posso Ter em Sala?

A Microlins desenvolve seus cursos de informática com um número fixo de dois alunos por microcomputador. O número máximo de alunos por laboratório de informática é de 20, podendo variar para menos conforme a sala, quantidade de micros e curso. Dois alunos por micro melhora a apropriação do conteúdo, ajuda-o a vencer a timidez, estimula e prepara-o para o trabalho em equipe, essencial no mercado de trabalho, além de criar vínculos afetivos tão importantes nos dias atuais.

Aos 45 minutos de aula, o educador deve realizar a troca das duplas para que ambos estudem igualmente, utilizando o micro. A cada mês, as duplas devem ser trocadas.

Na sala multidisciplinar temos o número máximo de 25 alunos. O mesmo acontece no laboratório de Hardware e Redes.

O curso de inglês (New Generation) comporta até 15 alunos por sala.

Nos cursos de Webdesigner e Melhor idade Conectada, assim como nos cursos VIP, trabalhamos apenas com 1 aluno por Micro.

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Avaliações

A Microlins trabalha com a avaliação formativa. Nossas avaliações são feitas diariamente e do mesmo modo são feitas as modificações na maneira de aplicar o conteúdo para que o aluno não siga adiante sem ter aprendido o conteúdo aplicado no momento.

Sabemos que a função essencial da avaliação é ajudar o aluno a aprender e ao professor ensinar. (Perrenoud, 1999, p.204). Pensando nisso a Microlins adota esta forma de avaliação, podendo então avaliar e determinar quanto e em que nível os objetivos estão sendo atingidos. (Libâneo, 1994, p.204).Em cada um de nossos cursos a avaliação formativa é aplicada de uma forma diferente, por isso, no Livro do Educador do curso que você ministrará aulas, você encontra quais métodos avaliativos deverá usar. Para Luckesi (1999, p.43) “para não ser autoritária e conservadora, a avaliação tem a tarefa de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos”.

Para sabermos se nossos alunos estão realmente aprendendo e para que a nossa garantia de aprendizado seja efetivada, cada aluno é avaliado de forma individual, por meio dos métodos de cada curso específico. Esta metodologia permite que você identifique o problema do aluno e o sane antes de seguir para o próximo conteúdo, garantindo assim a aprendizagem do aluno e a certeza de boas notas ao final do curso.

Lembre-se que, para ser aprovado, todo aluno deve atingir a média 7 e ter, no mínimo, 75% de presença.

Planejamentos

A Microlins Franchising oferece aos Educadores planejamentos dos diversos cursos existentes que devem ser seguidos integralmente para manter a padronização do ensino na Rede. É o conteúdo mínimo a ser transmitido. Adequações regionais, conteúdos extras e abordagem das atualidades podem e devem ser feitas por você. Para serem completamente eficientes, esses planejamentos de aula deverão ser ajustados antes do início de um curso adaptando-o à sua realidade de tempo de curso, prevendo os feriados e similares.

O material (apostila, manuais e materiais extras) deverá ser estudado com antecedência e por completo, para evitar desvios de objetividade do curso. Cada aula deverá ser preparada com antecedência para evitar falhas graves no ensino - entenda antecedência como um tempo extra de trabalho fora da Franquia.

Importante:

Dependendo do rendimento da turma, o planejamento de aula poderá ser modificado no meio do curso, a fim de se adequar às previsões. Este procedimento, ao contrário do que muitos pensam, deve ser rotina dos Educadores, afinal, não existirá uma turma que seja igual à outra. Então, o planejamento deverá sofrer ajustes para que o curso tenha começo, meio e fim satisfatórios, sem “buracos” de conteúdos ou sem falta de tempo para terminar.

Os planejamentos se encontram disponíveis em nosso site para download.

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Atente-se ao fato de que em alguns de nossos cursos o planejamento é o próprio livro do Educador.

Aqui na Microlins Você Tem Direito aos Seguintes Benefícios:

•SaladeEducadorescomarmárioindividual,caféeinformaçõesdehorários;

•BibliotecaTécnicacomosprincipaisveículosdecomunicaçãodaárea(revistas,jornais e livros) para consulta interna; os próprios educadores podem montar uma biblioteca, compartilhando seus títulos para consulta;

•Treinamentosperiódicosparaatualizaçãodosdocentes,deacordocomasnecessidades individuais, a serem programados pela coordenação com a Máster ou a Franchising. Veja no www.microlins.com.br/sapientia no link calendário as datas das audioconferências e transmissões via satélite voltadas à sua formação;

•Materialdesuporteencontradonosite www.microlins.com.br, pedagógico;

•Quadrodehoráriosdoseducadores(expostoemlugarvisível);

•ComputadorcomacessoàInternetparaconsultasepesquisas,alémdeimpressora;

•ManualdoEducadorimpressoparaleituraeconstanteinstrumentoparasanarasdúvidas.Um manual ficará impresso e disponível na sala dos educadores.

Procedimentos nas Aulas

•Controle das Aulas: Cada turma tem o registro de suas aulas em um diário de classe emitido pelo Sistema de Gerenciamento Escolar. Além do material, do conteúdo e das atividades desenvolvidas em sala de aula, nele devem ser registradas observações importantes da turma. No diário de classe deverá estar anexada a lista de chamada, impressa pela Secretaria da Unidade e que deve ser assinada pelo aluno, todos os dias. Devem ser entregues na secretaria ao final da aula, para a transcrição das faltas para o Sistema de Gerenciamento Escolar Informatizado.

•Horários: Recomendamos que o Educador chegue, no mínimo, com 15 minutos de antecedência, para que cada aula comece exatamente no horário previsto, além de poder fazer uma rápida revisão do assunto a ser abordado. O encerramento também no horário previsto permite ao próximo Educador preparar-se para a aula a seguir.

•PreparaçãoparaoIníciodasAulas:Antes do início das aulas, o Educador deve fazer a verificação dos seguintes materiais:

- Diário de Classe (retirar na Secretaria): para turmas cadastradas no sistema antigo;

- Lista de chamada (retirar na Secretaria): para turmas cadastradas no sistema antigo;

- Ficha de aula (retirar na secretaria): para turmas cadastradas no sistema antigo;

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- Materiais que serão usados na aula;

- Pincel e apagador para quadro (retirar na Secretaria);

- Lista de entrega de material (quando houver apostilas): deve ser colhida a assinatura do aluno.

•EncerramentodasAulas: Ao término do tempo regular de aula, o Educador tem poucos minutos para realizar várias providências:

- Entrega de comunicado aos alunos, vindo da secretaria (se tiver);

- Despedir-se dos alunos;

- Deixar a sala em ordem: apagar o quadro, recolher pertences pessoais e posicionar cadeiras e equipamentos para a próxima aula.

- Registrar o conteúdo ministrado no Diário de Classe e devolvê-lo à secretaria.

OBS.: É preciso iniciar e terminar as aulas pontualmente, para que a próxima aula tenha início no horário previsto, evitando-se o fluxo excessivo de alunos nos corredores e reclamações diversas.

•Últimaauladodia:O Educador que ministra a última aula do dia deve fazer uma verificação geral antes da saída, observando a arrumação geral da sala, limpeza do quadro, desligamento do condicionador de ar ou ventilador, dos equipamentos, luzes e o fechamento das janelas e portas.

Situações de Ausências do Educador •AusênciasdoEducador: Caso você tenha a necessidade de se ausentar por períodos que incluam uma ou mais aulas, comunique à diretoria ou à coordenação pedagógica, em tempo hábil (mínimo de 24 horas) para que assim seu Coordenador possa junto com o Educador substituto planejar a aula;

•Ausênciasnãoprogramadas: Na impossibilidade de ministrar uma aula prevista, o procedimento é avisar a direção o mais breve possível, para que se providencie a sua substituição. Aqui se percebe a importância de manter o planejamento em dia, visto que se por qualquer razão você não puder ministrar suas aulas seus alunos não terão prejuízo, porque o substituto seguirá o seu planejamento exatamente de onde você parou e de onde estava previsto;

• Atrasos: Os horários de início e encerramento das aulas devem ser respeitados rigorosamente. Eventuais atrasos na sua chegada à escola poderão causar-lhe sanções negativas dependendo do seu contrato com a franquia.

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Feriados Não há regra estabelecida para o prolongamento de feriados. Planeje antes as aulas para não contatar os alunos com objetivo de verificar a prédisposição deles em “emendar” ou não o feriado. Esta decisão fica a cargo da direção.

Considera-se que:

Você deve estar disponível, já que estará recebendo estas aulas (dia de aula normal);

•Sevocêagendaralgumcompromissonestasdatas,seráconsideradofaltaedeveser comunicado à direção com antecedência. Verifique sempre a possibilidade de banco de horas com o seu coordenador;

•Eventuaiscancelamentosdeaulanestesdiasserãodeexclusivaresponsabilidadeda direção.

Vestuários e Comportamentos

A franquia tem um padrão de uniforme que deve ser obedecido.

Converse com o seu Coordenador Pedagógico.

•Opcional: Jaleco

Para Educadores que têm poucas aulas semanais ou freelancer (de 2 a 4 aulas), pode ficar muito dispendioso ao Franqueado fornecer um uniforme. Para tanto existe o jaleco, que deve ser deixado na Microlins e colocado sobre a roupa comum do Educador. As roupas usadas sob o jaleco deverão ser adequadas ao nível da Rede. Um estilo discreto e simples ajusta-se bem ao clima de trabalho e ao ambiente social em relação aos alunos. As restrições ficam para as roupas que, fora do critério mencionado, tornam-se alvo de atenção, tais como: shorts, camisetas, blusas com cintura à mostra, bermudas curtas colantes, decotes exagerados, minissaias e excessos em geral.

Importante:

•Nuncaministre aulas comchicletes naboca - issomostradesprezoporquemestá recebendo o ensinamento;

•Nãoutilizeperfumesfortesefiqueatentosevocênãotemcheirofortedesuor-pergunte sempre ao pessoal da franquia se sua aparência e apresentação estão boas;

•Mauhálitotambémdevesermotivodepreocupação-cuide-se!;

•Paraocasodasmulheres,utilizemaquiagenssuavesenuncapinteasunhascomcores gritantes.

Tomando estes cuidados, você terá, só pela aparência, 20% de respeito da turma, sem precisar falar nada.

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Dia do Pagamento

O seu pagamento será realizado de acordo com critérios estabelecidos pela franquia, sendo referente ao mês anterior. Solicita-se seu comparecimento nas datas definidas pelo Franqueado para o recebimento (informe-se na Secretaria de sua Unidade).

Avaliação dos Educadores

Periodicamente ou quando julgar necessário, a direção da escola poderá realizar com os alunos uma avaliação do trabalho realizado pelo educador, no sentido de verificar o nível de satisfação em relação ao Educador e ao conteúdo ensinado. Não encare esta avaliação como censura e sim como possibilidade de crescimento. Informe-se dos problemas encontrados referentes ao seu desempenho e tome as providências corretivas: evolua!

Responsabilidades

É de sua Responsabilidade:

•Ministrarasaulasdemaneiradidáticacomexercícios,exemplospráticose,acimade tudo, muita criatividade, seguindo a metodologia específica do seu curso;

•Manteradisciplinadosalunos,nãopermitindocomportamentosquepossamprejudicar o bom andamento das aulas;

•Cuidardasalaedosequipamentos,queestãosobsuaresponsabilidade(computadores, impressoras, cadeiras, lousa, etc.).

Como Ser um Bom Educador?

Para que você proporcione orientação satisfatória à aprendizagem, precisa conhecer especificamente o seu papel nessa questão, bem como as técnicas capazes de permitir a aprendizagem eficiente.

A Tarefa do Educador Pode Ser Dividida em Algumas Categorias:

•Vocêprecisaauxiliaroalunoacompreenderosobjetivosaserematingidos,assimcomo o processo para atingi-los;

•Vocêdeveprevereimpedirousodetécnicaserradase,paraisso,deveavaliaroseutrabalho e corrigi-lo periodicamente, a fim de impedir a ineficiência do processo ensino- aprendizagem;

•Vocêprecisadaraoalunoapoiomoralesentimentosdesegurançaeconfiança;

•Estudardetalhadamente,antesdeentraremsaladeaula,todooconteúdoaserministrado, a fim de evitar situações vexatórias (um educador que não sabe o que ensina, não será respeitado por nenhum aluno, nem pelo mais ignorante no assunto).

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Acessar o Site Microlins, Pedagógico

Todo Educador Microlins tem o direito de acessar o site pedagógico e os hot sites para obter suporte em forma de exercícios, testes, planejamentos e materiais extras.

Quem faz o cadastramento para acesso dos sites é o próprio franqueado, de maneira rápida e prática, na área restrita do site Microlins, item “cadastros”.

Não basta a secretária ou outra pessoa apenas imprimir planejamentos ou algum documento para os educadores - existem inúmeros materiais que são direcionados exclusivamente aos Educadores, e por isso, somente você saberá a importância de cada um. O Coordenador Pedagógico também não tem conhecimentos necessários para saber de todos os conteúdos, portanto o canal deve ser realmente direcionado a você.

Converse com o seu Coordenador Pedagógico sobre este acesso.

Qualidades do Educador

O respeito pelas pessoas e o auto-respeito são essenciais à criação da liberdade pessoal e ao estabelecimento de relações humanas adequadas. Veja, agora, algumas qualidades que são esperadas de você:

•ComportamentoRacional

É indispensável que você tenha habilidade para enfrentar racionalmente problemas pessoais e profissionais, evitando o descontrole emocional que pode comprometer o estabelecimento de atitudes lógicas;

•Cooperação

O ensino é realizado em ambiente social, portanto, cabe a você cooperar com as pessoas na ação de pensar, escolher e agir em resposta às situações;

•Amizade

Ensinar é, acima de tudo, uma atividade humana. Exige envolvimento com os outros e afeição pelos semelhantes.

A sua atitude amistosa deve ser orientada pela sabedoria e objetividade e não pelo sentimentalismo e ausência de espírito crítico;

•Compreensão

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A amizade deve ser sustentada por uma profunda empatia pelo ser humano. Compreender cada resposta, cada comportamento do aluno é respeitá-lo como um ser total;

•AtitudeDemocrática

Significa garantir a todos aqueles que se encontram envolvidos nas atividades a possibilidade de participarem dos trabalhos com igualdade de oportunidades. Você deve ter em mente que o autoritarismo ou o liberalismo desmedido podem trazer conseqüências danosas para atingir os objetivos de ensino e aprendizagem;

•PaciênciaeJustiça

As pessoas são diferentes umas das outras. São como músicas, que têm ritmos diferentes.

Alguns alunos reagem imediatamente à situação, enquanto outros demoram mais para apresentar a sua resposta. Respeitar a velocidade de cada um, preparando mais exercícios para os que se desenvolvem mais rapidamente e não deixando nenhum aluno sem fazer o mínimo proposto, garante uma turma heterogênea que caminha junto;

•EntusiasmoeEspontaneidade

Você deve ter a habilidade de criar uma atmosfera entusiástica e saudável na sala de aula, objetivando facilitar o contato entre pessoas e a realização das atividades propostas.

Nesta situação, apresente-se descontraído, seguro, natural, com gestos simples e dinâmicos e, acima de tudo, completamente acessível a todos;

•FacilidadedeExpressão

A comunicação é imprescindível na vida humana. Quando falamos em expressão, compreendemos uma série de modalidades, ou seja: a expressão verbal, a escrita e a não-verbal. Qualquer que seja a forma adotada, você deve facilitar a transmissão de suas mensagens e verificar sistematicamente se está havendo compreensão das mensagens que transmite.

- Verbal - falar moderadamente, com pausas, pronunciar as expressões de outra língua corretamente e usar tom de voz compatível com o ambiente;

- Escrita - uma boa caligrafia é essencial para se fazer entender. Se você não a possuir, em virtude do quadro branco ser muito escorregadio, aconselhamos gastar algumas horas praticando, exatamente como se fazia em cadernos de caligrafia;

- Não-verbal - esta comunicação deve confirmar a verbal e a escrita. O ser humano confirma mais o que fala pela sua expressão facial e também pela corporal - tome cuidado com estes detalhes.

É impossível enumerar isoladamente as características e capacidades responsáveis pela eficiência do educador - use a sensibilidade, o bom senso e pergunte sempre a opinião alheia.

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Uma forma do Educador se manter eficiente durante sua atuação é o de estar sempre com a sua preocupação centralizada nos alunos.

No site Sapientia www.microlins.com.br/sapientia - link hemeroteca você encontrará diversos textos que podem ser usados para a sua formação, além disso, o seu Coordenador Pedagógico vai todo mês replicar o sapientia, do qual ele participa na máster franquia.

Cobre-o disso!

Vestindo a Camisa

Você, Educador, é responsável pela veiculação de uma série de mensagens que emanam da empresa e que se dirigem aos alunos, visando a determinados resultados. “Ser” Microlins e não “estar” na Microlins, garante ao aluno a constatação da seriedade da empresa, de nosso material, do compromisso que temos com o sonho do aluno - capacitá-lo para o mercado de trabalho, visando à maior qualidade de vida, status e conseqüente felicidade.

Diante da sua enorme responsabilidade, você precisa desempenhar o seu papel segundo alguns padrões técnicos de ensino, que envolvem desde a linguagem didática até os gestos mais simples.

Linguagem Didática

Entende-se por linguagem didática o uso das palavras como meio de expressão utilizada no ensino.

Deve ser simples, correta, expressiva e acessível ao nível da classe e diferir da linguagem fria, calculada e displicente. Outro cuidado que deve ser tomado é com as “enxurradas” de palavras. Deve-se ser claro e objetivo, eliminando os rodeios e floreios inúteis, para que o assunto seja compreendido com maior facilidade. Para a melhor explanação do assunto, você deve sempre apresentar os objetivos do conteúdo e procurar despertar o interesse dos alunos, usando a maneira adequada ao falar.

Tom de Voz

O tom de voz ideal é o coloquial (o que usamos em uma conversa), e a melhor forma de expressão é o diálogo, pois assim a exposição ficará mais informal e o relacionamento mais agradável.

A altura da voz adequada dependerá da acústica e do tamanho do ambiente:

•Quandoalta,provocadesinteressepelaexplanaçãoeirritaçãodoouvinte;

• Quando baixa, provoca desinteresse e cansaço, pois corre-se o risco de ser imperceptível.

•Pronúncia

Palavras mal pronunciadas dificultam a apresentação da mensagem.

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Os defeitos mais comuns são:

- Repetir palavras, engolir sílabas e vícios de pronúncia (tá? né? viu? percebe? ok?) - o que pode ser corrigido com o fato de pensar antes de falar ou de falar mais lentamente;

- Falar errado e escrever certo, e falar certo e escrever errado prova que o educador lê pouco ou é muito desatento.

•RitmodeVoz

O ritmo ideal é aquele que permite ao ouvinte a captação e reflexão da mensagem, como também tomar notas e fazer perguntas.

- Não se pode falar depressa, porque as palavras se perdem, os alunos ouvem mal e se cansam, tanto quanto você;

- Se falar muito devagar, o cansaço, a monotonia e o desinteresse serão imediatos.

Utilização do Tempo

É considerado um bom Educador aquele que ensina, visando ao tempo disponível, no sentido de obter o máximo de produtividade, sem ociosidade. O tempo disponível deve ser usado a favor do ensino e não contra - por exemplo, se todo o conteúdo de uma aula foi dado e ainda restam 20 minutos para terminar, você deverá usar a criatividade para que não perca o controle da turma: uma recapitulação, vídeos, debates, exercícios extras do tema visto ou uma minipalestra de um assunto de interesse geral da turma pode ser a saída. Como criatividade não se aprende - é uma questão de boa vontade e bom senso - se você ainda não tem muitas idéias e deseja se aprimorar nesta área, deve observar seus colegas que já têm este talento para poder iniciar a lapidação de seus próprios talentos.

Atitudes

As atitudes em sala de aula poderão comprometer o desempenho do Educador perante os alunos. Porém, devem ser evitadas as seguintes ações:

•Atitudesdisplicentesouquefaltemcomaéticaprofissional;

•Daraulassentadoouconservar-senamesmaposiçãoduranteamaiorpartedotempo;

•Fixaroolharsempreparaamesmadireção;

• Expressões de contrariedade às colocações dos alunos ou de insatisfação ao ser interrogado;

•Colocar-seemsituaçõesvexatóriasperanteaturma.

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Atenção:

Por mais interessante que seja o assunto de uma aula, existe um tempo útil de concentração em que um ser humano pode ater-se: não ultrapasse 10 minutos apenas explanando sobre um tema - inclua o uso de estímulos (lousa, apostila, recortes de jornais, computador, etc.) à medida que explica o assunto. Os grandes oradores não são aqueles que falam por mais de 2 horas sem parar e sim aqueles que transmitem o que desejam em menor tempo e de maneira mais agradável à platéia.

Variação de Estímulos

•MovimentaçãoemSala - É necessário que você seja visto pelos alunos, em vários ângulos e também entre eles;

•Foco/Gesticulação- Necessário para o controle exato da atenção dos alunos. Isto se consegue por meio de expressões verbais e gestos expressivos, tais como os movimentos de mãos, cabeça e corpo, que tornam a mensagem mais eficiente. Porém, eles precisam ser adequados e moderados: os gestos devem preceder ou acompanhar a palavra e nunca sucedê-la, pois perderá a sua força;

•MudançadeTransmissores - A mensagem oral é mais fácil de ser recebida quando suplementada por mensagens visuais (cartazes, transparências, projetores, material de demonstração). O recurso, no entanto, não deve servir para o aluno retirar informação sem a necessidade da explicação do Educador;

• IlustraçõescomExemplos - Visam à melhoria qualitativa da instrução, pois facilita a compreensão dos conceitos e princípios. A aula munida de exemplos torna mais envolvente a participação do aluno. Facilita a compreensão dos assuntos, deixando-os mais claros de modo a permitir a transferência da aprendizagem para algo mais concreto;

•FormuláriosdePerguntas - As perguntas são necessárias para envolver ativamente o aluno na aula e desencadear processos mentais. Podem referir-se à mera repetição, serem simples ou complexas, mas o objetivo não é só perguntar. Você deve despertar o interesse, criando condições para que os alunos também façam perguntas e sejam inseridos no contexto.

A formulação de perguntas é uma habilidade que requer determinados cuidados:

•Enunciaraperguntaantesdeindicarquemvairespondê-la;

•Dirigi-laaogrupoparadepoisparticularizá-la;

•Formularperguntasclarasediretaseaguardarotemposuficienteparaasrespostas;

•Solicitarrespostasdeváriosalunosantesdepronunciarqualquerconclusão;

•Dirigirasperguntasaosalunosdesatentos,estimulandoasuaparticipação;

•Solicitaraosalunosquerespondamaltoparaquesejamouvidosportodos;

•Evitarexpressõesdedesagradoquandooalunonãofornecerarespostacorretaou

esperada;

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•Fazerperguntaspossíveisdeseremrespondidas;

•Asquestõesdevemservir deestímuloaosalunosenãocomoexibicionismodoseu conhecimento.

Promover Aulas mais Atraentes

Para reter um aluno, é preciso ser um Educador pleno, criativo, dinâmico, comunicativo, inovador.

Para que você possa ministrar aulas agradáveis, utilize alguns recursos:

•Dinâmicas

Existem inúmeros livros de dinâmicas disponíveis no mercado - em nosso site, pedagógico, temos sugestões de títulos. As dinâmicas servem para, no momento certo, enfatizar um assunto, facilitar o entendimento, promover atitudes e comportamentos desejados, motivar a turma, integrar os alunos;

•VisitasMonitoradas

Quaisquer cursos podem ter visitas monitoradas. Por exemplo, para Turismo e Hotelaria, visitas a hotéis, restaurantes, pontos turísticos, até mesmo viagens de excursão monitorada. Para Rotinas Administrativas, visitas a escritórios contábeis, empresas grandes. Para TRT, visitas a Call centers, telemarketing de grandes empresas e assim por diante. Estas visitas devem ser agendadas por você, e têm o propósito de tornar concreto o conteúdo abordado em sala de aula;

•Aulasdevídeo

Para diversos temas existem vídeos (Fita, DVD, VCD...) - devem ser utilizados como ampliação de conhecimentos, variação de estímulos, incentivo à pesquisa;

•Vivênciaemempresas

Podem ser feitos pequenos estágios fora do horário de aula, que enriquecerão as aulas com a prática real;

•Feirasdeconhecimento,congressoseseminários

Para divulgar o curso, estimular pesquisas e desinibições dos alunos e aprofundar em um tema específico, a realização de feiras e seminários é o ideal;

•Palestra

Constantemente você pode trazer, para a sala de aula, profissionais atuantes na área do curso para expor sua atividade, os pontos positivos e negativos, o que o mercado espera dos que estão se formando. Revitaliza o curso e motiva os alunos;

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•Workshops

Para a realização de workshops envolva seus alunos na preparação e organização do evento e do conteúdo, é uma ótima ferramenta para que eles coloquem em prática o que aprenderam e demonstrem isso na prática.

Fatores que Influenciam a Aprendizagem

Dentre os fatores que influenciam o processo de aprendizagem, destacam-se:

•RelacionamentoEducador-Aluno

•Metodologia

•Motivação

O estudo da motivação é importante porque torna o Educador sensível à complexidade do problema, assim como o torna consciente dos princípios motivacionais dos alunos.

•Conceitos

Os exemplos de comportamentos da vida diária são comuns e freqüentes para ilustrar o conceito de motivação. Para explicar por que o comportamento humano é estimulado algumas vezes, em algumas situações, faz-se uso do termo motivação. Uma característica importante do comportamento motivado é a direção. O indivíduo não é uma simples corda que vibra quando tocada, nem uma locomotiva que corre em trilhos; ele seleciona características do seu ambiente, emitindo algumas respostas e restringindo-se outras.

A motivação é usada para explicar por que algumas situações são capazes de estimular, numa determinada direção, um comportamento.

A motivação inicia-se com a modificação da energia do indivíduo. Ela caracteriza-se pela excitabilidade,

que pode ou não ser acompanhada de sentimentos, e leva a comportamentos (respostas) que por sua vez, quando emitidos, atingem os objetivos propostos. Se existiu alguma tensão, esta se reduz ao se atingir o objetivo. Esquematicamente, pode-se representar este processo:

Energia > Comportamento > Objetivo (redução de tensão)

Tornou-se evidente, porém, que qualquer retrato da natureza humana que ignore a motivação e a emoção é de uso comprovadamente limitado no que se refere a facilitar a aprendizagem humana e a pedagogia - afinal de contas, as pessoas não são computadores... Se quisermos que algo seja obtido, dominado e subseqüentemente usado, tratemos de inseri-lo num contexto que envolva as emoções. Inversamente, aquelas experiências que são desprovidas de impacto emocional refletem um fraco envolvimento e são logo esquecidas, não deixando nenhuma representação mental. (GARDNER, 1999, p.90)

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Incentivos e Reforços

Podemos usar várias técnicas para induzir a motivação nos alunos. Tais técnicas implicam na utilização de incentivos ou reforços, relacionados com a necessidade da pessoa.

Os incentivos, bem como os reforços, podem não só determinar, como intensificar uma necessidade já ativa. Os incentivos, porém, podem ser ineficientes e prejudiciais em algumas condições, conforme Guimarães(2001, p.49-50):

1. As recompensas utilizadas em sala de aula não têm um mesmo significado para todos os alunos. Notas, por exemplo, podem ser percebidas de modo diferente de acordo com suas expectativas de desempenho, de valorização ou histórias pessoais.

2. A dificuldade de tornar a apresentação das recompensas contingente a comportamentos específicos ... Um aluno olhando para o caderno pode estar fortemente preocupado em descobrir a solução de um problema, ou, ao contrário, pode estar com o pensamento distante dali.

3. O professor ou mesmo a escola como um todo não conseguem controlar totalmente as estratégias utilizadas pelos alunos para executarem ou apresentarem os trabalhos exigidos pela escola ou para o desempenho em testes ou avaliações. Como o sistema é falho nos controles, os alunos podem facilmente conseguir as recompensas ou escapar das punições sem aplicar qualquer esforço verdadeiro, utilizando-se de meios escusos.

•ElogioeCensura

O elogio mais usado como estímulo é superior ao recurso da censura, pelas mesmas razões da recompensa sobre a punição.

Porém, é melhor utilizar-se da censura do que demonstrar indiferença a um comportamento negativo do aluno.

Interdisciplinaridade O conceito de interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade, como questão gnosiológica, surgiu no final do século passado, pela necessidade de dar uma resposta à fragmentação causada por uma epistemologia de cunho positivista. As ciências haviam-se dividido em muitas disciplinas e a interdisciplinaridade restabelecia, pelo menos, um diálogo entre elas, embora não resgatasse ainda a unidade e a totalidade do saber.

Desde então, o conceito de interdisciplinaridade vem se desenvolvendo também nas ciências da educação. Elas aparecem com clareza em 1912 com a fundação do Instituto Jean-Jacques Rousseau, em Genebra, por Edward Claparède, mestre de Piaget. Toda uma discussão foi travada sobre a relação entre as ciências mães e as ciências aplicadas à educação: por exemplo, a sociologia (da educação), a psicologia (da educação), etc. e noções correlatas foram surgindo, como intradisciplinaridade, pluridisciplinaridade e transdisciplinaridade.

“Se queremos motivar nossos alunos, precisamos saber de que modo nossos padrões de atuação podem contribuir para criar ambientes capazes de conseguir que os alunos se interessem e se esforcem por aprender e, em particular, que formas de atuação podem ajudar concretamente a um aluno.” (TAPIA, 2000, p.14)

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A intradisciplinaridade‚ entendida, nas ciências da educação, como a relação interna entre a disciplina “mãe” e a disciplina “aplicada”. O termo interdisciplinaridade, na educação, já não oferece problema, pois, ao tratar do mesmo objeto de ciência, uma ciência da educação “complementa” outra. Diga-se o mesmo quanto à pluridisciplinaridade. É a natureza do próprio fato/ato educativo, isto é, a sua complexidade, que exige uma explicação e uma compreensão pluridisciplinar. A interdisciplinaridade é uma forma de pensar. Piaget sustentava que a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as ciências, mas alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as disciplinas.

A interdisciplinaridade visa a garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com as fronteiras das disciplinas. Para isso, integrar conteúdos não seria suficiente. Seria preciso uma atitude e postura interdisciplinar. Atitude de busca, envolvimento, compromisso, reciprocidade diante do conhecimento.

A interdisciplinaridade se desenvolveu em diversos campos e, de certo modo, contraditoriamente, até ela se especializou, caindo na armadilha das ciências que ela queria evitar. Na educação ela teve um desenvolvimento particular. Nos projetos educacionais a interdisciplinaridade se baseia em alguns princípios, entre eles:

1o - Na noção de tempo: o aluno não tem tempo certo para aprender. Não existe data marcada para aprender. Ele aprende a toda hora e não apenas na sala de aula;

2º - Na crença de que é o indivíduo que aprende. Então, é preciso ensinar a aprender, a estudar, etc. ao indivíduo e não a um coletivo amorfo. Portanto, uma relação direta e pessoal com a aquisição do saber;

3º - Embora apreendido individualmente, o conhecimento é uma totalidade. O todo é formado pelas partes, mas não é apenas a soma das partes. É maior que as partes;

4º - A criança, o jovem e o adulto aprendem quando têm um projeto de vida e o conteúdo do ensino é significativo para eles no interior desse projeto. Aprendemos quando nos envolvemos com emoção e razão no processo de reprodução e criação do conhecimento. A biografia do aluno é, portanto, a base do seu projeto de vida e de aquisição do conhecimento e de atitudes novas.

A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em:

1º - integração de conteúdos;

2º - passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do conhecimento;

3º - superar a dicotomia entre ensino e pesquisa, considerando o estudo e a pesquisa, a partir da contribuição das diversas ciências;

4º - ensino-aprendizagem centrado numa visão de que aprendemos ao longo de toda a vida.

O conceito chegou ao final desse século [ XX ] com a mesma conotação positiva do início do século, isto é, como forma (método) de buscar, nas ciências, um conhecimento integral e totalizante do mundo frente à fragmentação do saber, e na educação, como forma cooperativa de trabalho para substituir procedimentos individualistas.

A ação pedagógica através da interdisciplinaridade aponta para a construção de uma escola participativa e decisiva na formação do sujeito social. O seu objetivo tornou-se a experimentação da vivência de uma realidade global, que se insere nas experiências cotidianas do aluno, do professor e do povo e que, na teoria positivista, era compartimentada e fragmentada. Articular saber, conhecimento, vivência, escola comunidade, meio ambiente, etc. tornou-se, nos últimos anos, o objetivo da interdisciplinaridade que se traduz, na prática, por um trabalho coletivo e solidário na organização da escola. Um projeto interdisciplinar de educação deverá ser marcado por uma visão geral da educação, num sentido progressista e libertador.

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A interdisciplinaridade deve ser entendida como conceito correlato ao de autonomia intelectual e moral. Nesse sentido a interdisciplinaridade serve-se mais do construtivismo do que serve a ele. O construtivismo é uma teoria da aprendizagem que entende o conhecimento como fruto da interação entre o sujeito e o meio. Nessa teoria o papel do sujeito é primordial na construção do conhecimento. Portanto, o construtivismo tem tudo a ver com a interdisciplinaridade.

A relação entre autonomia intelectual e interdisciplinaridade é imediata. Na teoria do conhecimento de Piaget o sujeito não é alguém que espera que o conhecimento seja transmitido a ele por um ato de benevolência. É o sujeito que aprende através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo. É ele, enquanto sujeito autônomo, que constrói suas próprias categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundo, como costumava nos dizer, em Genebra, nosso mestre Piaget.

Instituto Paulo Freire/Programa de Educação Continuada

Relacionamento Educador-Aluno

De forma geral, a psicologia social da educação, nos últimos tempos, tem focalizado a sala de aula como um grupo social, onde os processos de interação existentes dão a tônica do clima psicológico reinante.

A interação Educador-Aluno é de grande importância e tem conseqüências profundas no processo ensino-aprendizagem.

Clima de Permissividade

Existe um clima psicológico ideal que facilita a aprendizagem: o clima de permissividade (ou clima de aceitação).

Se você aceitar os alunos tais como são, permitindo-lhes expressar livremente seus sentimentos e atitudes, sem condená-los nem julgá-los, criará uma atmosfera relativamente livre de tensões emocionais durante as aulas, e as conseqüências serão bem diferenciadas daquelas que são obtidas quando não existem tais condições.

Realidade X Teoria

Na maioria das vezes, a situação ensino-aprendizagem é uma situação planejada para a execução de determinados objetivos. Assim sendo, Educadores e alunos encontram-se numa relação pessoal para cumprir determinadas atividades que já estão previamente estabelecidas. Às vezes, nem Educadores nem alunos tomam parte ativa e direta no planejamento das atividades que executam. Mesmo nesses casos, guardadas as devidas proporções, você pode “reorganizar” o que já está pronto e tornar o ensino mais significativo e “humano”. Para tanto, são necessárias algumas considerações, tais como:

a) O conteúdo a ser aprendido deve ser captado como item de muita importância:

O aluno, quando freqüenta um curso, traz consigo uma série de problemas que fazem parte real de sua existência. Assim sendo, se você ficar falando de coisas que não lhe dizem respeito e que não lhe são importantes, é de se supor que o grau de retenção do que está sendo apresentado seja mínimo.

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Evidentemente, o aluno aprenderá menos quando o ensino se relacionar com um conteúdo que não corresponda às suas necessidades e interesses.

Entretanto, é possível que você tenha que ensinar itens que ele não perceba como importantes no momento, mas que poderão ter grande relevância para ele no futuro; cabe a você mostrar-lhe a importância e a aplicabilidade imediata ou mediata dos assuntos desenvolvidos, assim como considerar o tipo de aluno com que irá trabalhar, para organizar seu material de forma que este não constitua um problema significativo.

Para facilitarmos este aprendizado usamos em todas as aulas uma metodologia de ensino baseada na realidade do dia-a-dia do aluno, pois só se aprende bem aquilo que é apreendido de acordo com nossas experiências pessoais. A isso chamamos de ensino fundamentado.

b) O Educador deve ser autêntico:

Uma condição que facilita a aprendizagem é a autenticidade do Educador, significando que você deve ser aquilo que exatamente é. Deve ter a coragem suficiente para dizer “eu não sei, mas vou pesquisar” e não ficar forjando respostas que os próprios alunos sentem como inadequadas.

Quando uma pessoa que exerce o papel de Educador tem uma consciência real dos seus sentimentos e consegue exprimir essa autenticidade no relacionamento com seus alunos, estes também se sentem à vontade para serem eles mesmos e aprenderem melhor.

c) Consideração positiva com os alunos:

Você deve aceitar o aluno tal qual ele é e não como você gostaria que fosse.

No ensino, o Educador tem objetivos determinados a atingir. Tais objetivos, de uma certa forma, “dirigem” os comportamentos dos alunos para que trabalhem atingindo os objetivos propostos.

Se o aluno apresenta tais comportamentos “negativos” ou comportamentos que se desviem dos

objetivos propostos pelo Educador, o que fazer?

A resposta nesse caso deve primeiramente levar em conta a natureza da situação em si: quais foram os comportamentos considerados “negativos”? São eles realmente prejudiciais para a aprendizagem do aluno? Tais comportamentos interferem na aprendizagem de outros alunos?

Uma sugestão concreta, contudo, pode ser feita para cada caso em questão: se o Educador constatou que, de fato, o aluno deve ser punido, tal punição poderá ser realizada da seguinte forma:

Entretanto, fica cada vez mais evidente que parte substancial do desinteresse (e da “indisciplina”) encontrado em muitos dos nossos alunos pode ser atribuído ao distanciamento dos conteúdos programáticos em relação às preocupações que os nossos alunos trazem para a escola. (...) é claro que aqueles conteúdos aparentemente fúteis (que ironizamos quando falamos do gostar da escola/não gostar das aulas) podem ser ensinados, desde que se faça partindo das ocupações prévias que alunas e alunos carregam, contextualizando-os e inserindo os temas em um cenário não esotérico e marcado pela alegria. (CORTELLA, 2002, p.116)

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•A“punição”deveserinterpretadaemtermosdequeoEducadorserecusaateruma consideração positiva por alguns comportamentos que o aluno está tendo naquele determinado instante, mas não o rejeita como pessoa;

•Tãologooalunodeixedeteroschamadoscomportamentos“negativos”,oEducadordeverá procurar vê-lo como antes do ocorrido, e não formar, a partir de então, uma atitude preconceituosa;

•Vocêdeveprocurarterumacompreensãoempáticadomundodoaluno;estacondição facilitadora da aprendizagem refere-se ao fato de que você deve ser capaz de captar o mundo do outro como se fosse o seu próprio mundo.

Para pensar:

Realizar Reuniões Constantes com a Coordenação Pedagógica

É importante que cada franquia tenha reuniões quinzenais com toda a equipe de Educadores. Se forem semanais, melhor ainda!

O objetivo dessas reuniões é motivacional, criar laços de amizade na equipe, traçar metas (de retenção, por exemplo) e apresentar resultados.

Recomendamos que estas reuniões sempre sejam encerradas com esportes (futebol, vôlei), confraternizações (churrascos, coquetéis, etc.), jogos (baralho, etc.), e/ou a leitura de Mensagens Motivacionais.

Uma equipe que se conhece e trabalha unida chega muito mais rapidamente aos resultados esperados.

Lembramos que estas reuniões podem servir também para comemorar aniversários, realizar festas típicas (junina, Halloween) e os gastos podem ser divididos entre franqueado e colaboradores (ex: 1 prato de salgado cada um, 1 refrigerante, etc.).

Cobre de seu Coordenador a realização dessas reuniões.

Evitar a Orientação Errada dos Produtos

O pedagógico e o comercial são departamentos distintos que trabalham com o mesmo objetivo: educar. Devem trabalhar afinados, cooperando-se, pois se não se entenderem ou comunicarem, grandes prejuízos acontecem. Isto podemos perceber nos resultados - vendas erradas também geram (e são a principal causa) desistências.

Temos casos de vendas, por exemplo, de curso de Turismo ( voltado para pessoal semiqualificado e não qualificado) para Turismólogos ou profissionais liberais, que desistem nas primeiras semanas maldizendo o material, o Educador, a Microlins, quando na verdade o material e o educador são ótimos, mas o curso foi vendido errado.

“É melhor tentar e falhar que preocupar-se e ver a vida passar.” (Martin Luther King)

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Para sanar este problema, a cada sexta-feira deve ser feito um minitreinamento para a equipe de vendas - o Coordenador Pedagógico é o responsável por designar um educador de cada área para dar uma palestra de 30 minutos sobre o que é seu curso, quem é o público, quais os detalhes que mais atraem os alunos, o que o aluno fará depois de formado.

Após esta palestra, ele deve ser questionado pela equipe de vendas exaustivamente, até não restarem dúvidas sobre o referido curso ou módulo. A equipe comercial deve anotar tudo e ter os Educadores como orientadores do que vendem.

Garantimos, assim, um índice zero de desistências por venda indevida.

Prepare uma boa aula e não deixe de abordar nenhum item que julgar necessário.

Anotações

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Alunos Portadores de Necessidades Especiais: O que fazer?

O primeiro passo para que os Educadores possam trabalhar de forma eficiente com seus alunos é conhecer alguns conceitos.

A Organização Mundial da Saúde distinguiu, em 1980, três conceitos para abordarem a temática da deficiência. E, neste novo enfoque, não se propõe a negação das diferenças, mas o respeito a elas. Não se propõe a igualdade massificada, mas a eqüidade.

Deficiência

É qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. São perdas ou alterações físicas que podem ser temporárias ou permanentes. Portanto, dizer que uma pessoa tem uma deficiência não significa dizer que ela tem uma doença.

Incapacidade

Significa qualquer redução ou falta, resultante de uma deficiência, de capacidades para exercer alguma atividade dentro dos limites considerados normais para o ser humano. Ou seja, é uma diferença na atuação e interação com o meio.

Desvantagem

É um impedimento, resultante de uma deficiência ou de uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de uma atividade considerada normal para um indivíduo, tendo em atenção a idade, o sexo e os fatores socioculturais. No entanto, a situação de desvantagem só pode ser determinada a partir de uma relação de comparação entre uma pessoa com algum tipo de deficiência e outra sem. É um fenômeno social.

Nós vamos trabalhar com três tipos de deficiência: a auditiva, a física e a visual, conhecendo um pouco sobre elas e vendo dicas de como ministrar nossas aulas para alunos portadores.

1 - Deficiência Auditiva

A deficiência auditiva é caracterizada pela perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras. Existem quatro níveis de deficiência: leve, moderada, severa e profunda. Em alguns casos, inclusive, o uso do aparelho auditivo pode beneficiar significativamente a vida da pessoa. Vale a pena lembrar que o aparelho não proporciona a audição perfeita.

Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas com deficiência auditiva não falam porque não aprendem a falar ou porque não têm o retorno auditivo necessário para este exercício. Algumas pessoas surdas fazem a leitura labial.

A maior desvantagem das pessoas com deficiência auditiva se refere à comunicação. Os surdos falam outra língua: a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), que possui a sua própria estrutura gramatical, por meio do visual-gestual. A língua portuguesa é uma segunda língua. Como é uma questão cultural, alguns deficientes auditivos, especialmente os de nível profundo e severo, se denominam surdo.

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Possuem não só uma maneira diferente de se comunicar, mas também uma cultura própria e uma maneira diferente de encarar a vida.

Dicas:

•Coloque este Aluno em uma posição na qual ele consiga te ver e você consiga vê-lo;

•Se ele usar aparelho coloque-o na primeira fileira, de preferência no centro, pois o contato do aparelho com barreiras, como portas, paredes e janelas, pode provocar reverberações auditivas;

•Se o Aluno fizer leitura labial, não fale e escreva na lousa ao mesmo tempo. Nunca vire de costas quando estiver falando. Faça as coisas a seu tempo, primeiro explique e depois escreva na lousa;

•Para conversar com um Aluno surdo que faz leitura labial fale de frente para ele. Treine sua dicção para que você possa pronunciar bem as palavras sem necessitar apelar para exageros e fale na velocidade normal. Somente se for solicitado, você deve diminuir a velocidade;

•Se o aluno não tiver leitura labial ele tem o direito de solicitar a presença de um intérprete. Este intérprete deve estar em uma posição estratégica, em que consiga estabelecer o contato com o Aluno e com o Educador. Lembre-se de se dirigir à sala e ao Aluno e não ao intérprete, ele é só uma ferramenta de mediação do processo;

•Use sempre recursos visuais para trabalhar com o aluno surdo, some-as com atividades concretas e a utilização de gestos e conseguirá um resultado muito bom na compreensão destes alunos;

•Se o Aluno é totalmente surdo, não é necessário gritar. Se você quiser se comunicar com ele e ele não estiver te olhando, acene para ele ou dê um leve toque em seu braço para chamar a atenção;

•Se na sua conversa você não entender o que o surdo está falando por causa da dicção, não tenha receio de pedir que ele repita.

2 - Deficiência Visual

A deficiência visual é a perda total ou parcial da capacidade de enxergar. Há diversos níveis e manifestações possíveis desta deficiência: leve, moderada, profunda, severa e perda total da visão. E mais, o comprometimento do campo visual pode ser central, periférico ou sem alteração.

As pessoas com baixa visão devem aprender por meios visuais, mesmo que sejam necessários recursos especiais, tais como a lupa e o ampliador. Já os cegos devem utilizar os outros sentidos - táteis e auditivos - para aprender. Neste caso, o principal meio de leitura e escrita é o sistema Braile.

Você já deve ter visto que os cegos usam uma bengala, ela serve como “prolongamento do tato” para a pessoa com deficiência visual, o que permite perceber obstáculos e ter uma locomoção independente.

Dicas:

•Para Alunos que tenham uma baixa visão, você pode continuar trabalhando ainda com recursos visuais, utilizando sempre meios para ampliar o que deve ser visto, como aumentar as fontes do computador, por exemplo. Para essas pessoas a luminosidade é muito importante, deixe sempre uma quantidade adequada de luz;

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•Se você tiver um aluno com baixa visão, sempre que for escrever na lousa escreva com letras bem grandes e deixe seu aluno sempre na primeira fileira;

•Se tiver um aluno cego, verbalize tudo que for necessário, mesmo o que você está escrevendo na lousa;

•Lembre-se de que o aluno cego ou com baixa visão precisa sempre de descrições claras para que ele consiga entender a linha de raciocínio, por isso evite frases como “conforme o gráfico”, “veja aqui” ou “olhe este lado de cá”. Estas frases são questões de localização e não dizem nada para a pessoa cega, então diga “à esquerda”, “à direita”, “ao norte”, “ao sul...”;

•Sempre que possível transforme as informações visuais em informações táteis, a sua criatividade contará muito neste processo;

•Não fale com a pessoa cega como se ela fosse surda; o fato de não ver não significa que ela não ouça bem;

•Se o cego estiver acompanhado de um guia ou companheiro, não se dirija a eles como se o cego não tivesse condições de entender ou de se expressar, dirija-se diretamente ao cego;

•Quando chegar à sala de aula ou na recepção e seu aluno cego estiver lá, não deixe de se anunciar, isso auxilia na sua identificação;

•Sempre que possível disponibilize material de aula em braile, em áudio ou ampliado para os alunos de baixa visão ou cegos;

•Você não precisa mudar a sua linguagem para evitar palavras como “ver” e substituí-la por “ouvir”.

3 - Deficiência Física

Esta deficiência é caracterizada pela perda ou alteração física, temporária ou permanente, que limita ou impede o desempenho motor de determinada pessoa. Dependendo do tipo da deficiência, serão necessários alguns recursos especiais, tais como a cadeira de roda ou as bengalas.

A pessoa com deficiência física geralmente consegue realizar com autonomia todas as atividades do dia-a-dia, desde que os ambientes sejam acessíveis.

Dicas:

•Veja se a sala de aula está adaptada adequadamente para receber um aluno com deficiência física, evitando barreiras que possam impedir sua locomoção;

•Posicione o aluno adequadamente de modo que ele consiga te ver e ver a lousa sem nenhuma barreira visual;

•Se o aluno tiver dificuldade na fala decorrente da deficiência - alguns tipos de deficiência física comprometem a fala - e você não compreender imediatamente o que ele está dizendo, peça que ele repita. Nunca tente adivinhar o que o aluno está falando, tenha paciência e escute no tempo do aluno o que ele tem a dizer;

•Para a pessoa que está em uma cadeira de rodas é muito incômodo ficar olhando para cima por muito tempo, portanto se for uma conversa individual sente-se para ficar na mesma altura do aluno;

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•Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, fazer movimentos involuntários com pernas e braços ou fazer expressões estranhas com o rosto. Não se intimide com isso, pois elas simplesmente não conseguem controlar seus movimentos.

Anotações

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Veja os seguintes tópicos que ajudarão na sua organização do tempo:

1 - Chegar 15 minutos antes da primeira aula do dia

Uma boa aula só será ministrada se o Educador estiver na franquia pelo menos 15 minutos antes do início. Este procedimento garante que os recursos necessários à aula sejam providenciados, equipamentos testados, aula recapitulada, pincéis, apagador e outros recursos disponibilizados. Além de ser o tempo necessário para que o educador se apresente devidamente composto;

2 - Utilizar integralmente o planejamento padrão

Além de garantir a qualidade das aulas, o planejamento padrão, disponível no site Microlins, Pedagógico, materiais pedagógicos, prevê com exatidão o início e final de cada módulo, garantindo que a franquia não tenha prejuízos por turmas que terminam antes ou depois do prazo vendido. Vale lembrar que é direito do consumidor comprar, por exemplo, 72 horas, e tê-las integralmente - nem mais nem menos. Mais uma razão é que os planejamentos e conteúdos Microlins foram feitos visando ao mercado consumidor, dando apenas o que o cliente necessita para exercer as profissões, diminuindo assim o tempo de curso e não “enrolando” o cliente com conteúdos não utilizáveis;

3 - Preencher o diário de classe e a lista de chamadas (para turmas abertas até 31/12/2006) e a Ficha de aula (para turmas abertas a partir de 01/01/2007) todos os dias e corretamente

O diário de classe é o registro legal de tudo o que acontece nas aulas - deve ser preenchido ao final de cada aula. A lista de presença também deve ser preenchida ao final da aula, pois se o aluno não obtiver 75% de presença no módulo, não é aprovado, independente de notas. Os dois documentos são emitidos pelo Sistema de Gerenciamento Escolar Microlins. A Ficha de Aula deve ser trocada aula a aula, visto que é impressa uma folha para cada dia;

4 - Aplicar o método padrão de avaliação de aluno

As avaliações são as ferramentas mais importantes que possuímos para saber se o aluno absorveu o conteúdo proposto. Existem três tipos de avaliações que devem gerar uma média final por módulo: a) Avaliação Formativa b) Trabalhos e Exercícios c) Subjetiva. Os conceitos de cada tipo constam do Manual do Educador, página 4 (disponível no site Microlins, Universidade Corporativa, Manuais);

5 - Usar o uniforme padrão e se portar de acordo com as normas existentes

Um bom profissional reflete sucesso - o mesmo sucesso que nossos clientes esperam um dia alcançar. Um bom profissional se veste de acordo com os padrões da empresa (uniforme) e se porta seguindo as orientações da empresa.

6 - Comunicar antecipadamente as ausências e entregar atestados comprovando-as

Ausências de Educadores são sempre problemas que podem ser amenizados com comunicação antecipada, dando tempo ao Coordenador Pedagógico de conseguir Educador substituto. Os alunos jamais deverão ser dispensados das aulas. Na falta de hipóteses, uma palestra envolvendo a matéria deverá ser dada. Veja no Manual do Educador, página 6 (disponível no site Microlins, Universidade Corporativa, Manuais), as situações de ausências e procedimentos adotados. As ausências por motivos de saúde deverão ser atestadas formalmente ao Coordenador Pedagógico;

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7 - Ter comportamento “vendedor”, causando rematrículas de alunos

Um Educador-vendedor necessariamente não passa o tempo todo oferecendo produtos - ele possui a capacidade e criatividade de enxergar oportunidades nos alunos. Por exemplo, em uma aula de Turismo, na qual termos em inglês são focados, o Educador poderá falar do curso New Generation da Microlins, recomendando aos alunos que ampliem seu currículo fazendo este curso. Durante o curso, numa aula de Info, há a possibilidade de demonstrar softwares como o Corel Draw e outros, incentivando os alunos a continuarem a fazer o curso Webdesigner após a conclusão do Info, e assim por diante. Também o Educador consegue detectar habilidades ou necessidades dos alunos e encaminhá-los a outros cursos. Isso fortalece a franquia e garante a fidelização do cliente, uma vez que é muito caro colocar novos clientes na empresa, enquanto a rematrícula não gera custos - é uma questão de bom senso!;

8 - Reter 100% da turma até o final do curso

A retenção de alunos significa aulas dadas com qualidade, profissionalismo e entusiasmo. Existem diversas medidas para combater a evasão de alunos no Manual de Retenção, disponível no site Microlins, Universidade Corporativa, Manuais. Todas devem ser rigorosamente seguidas. Não é possível a conformação com uma turma que inicia com 20 alunos e termina com 13 - algo está muito errado! Vale lembrar que o aluno que sai falará mal da empresa para muito cliente em potencial;

9 - Cumprir rigorosamente o andamento das aulas e término dos módulos

Os cursos Microlins têm dia exato para começar e para acabar, mostrando eficiência na gerência e qualidade de ensino, pois sabemos aonde queremos chegar. Estes prazos devem ser rigorosamente obedecidos, sob pena de haver reclamações em órgãos de defesa do consumidor, prejuízos pela indisponibilidade de salas para novas turmas, etc.;

10 - Promover visitas técnicas para cada turma

Visitas técnicas são oportunidades para o aluno familiarizar-se com o futuro ambiente de trabalho. O Educador, com anuência do Coordenador Pedagógico, é o responsável por promover estas visitas, devidamente comunicadas aos pais dos alunos em caso de menoridade. Por exemplo, para Turismo e Hotelaria, visitas técnicas a hotéis, restaurantes, etc. Para Webdesigner, fazer visitas a agências publicitárias, gráficas, editoras, etc.;

11 - Preparar as aulas com antecedência

Todas as aulas devem ser preparadas com antecedência, prevendo recursos e solicitando-os com tempo hábil ao Coordenador Pedagógico. Uma aula-show somente acontece se planejada, pensada e até mesmo ensaiada com muita antecedência. Olhar para o conteúdo 10 minutos antes não é planejar - não resolve nada;

12 - Conhecer totalmente as atribuições do Educador

O Manual do Educador contém informações valiosas para o sucesso profissional. Deve ser a “bíblia” do Educador Microlins - ficar em local de fácil acesso ou até mesmo cada Educador ter o seu e ser constantemente revisto. Está disponível no site Microlins, Universidade Corporativa, Manuais;

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13 - Ter a certificação Microlins quando disponível para seu curso

Todo Educador Microlins deve ser certificado pelo processo videotreinamento + certificação on-line. Os vídeos estão disponíveis na franquia e a certificação deve ser feita somente após assistir ao vídeo. Dessa maneira, a franqueadora consegue transmitir a ideologia e metodologia do curso e garantir que todos procedam da mesma maneira;

14 - Utilizar em sala de aula os materiais didáticos (apostilas) existentes

É obrigação contratual utilizar, em sala de aula, as apostilas do curso. Devem ser encaradas como material de apoio e como roteiro. Materiais extras disponíveis no site Microlins, pedagógico, materiais pedagógicos, também devem ser utilizados;

15 - Ministrar aulas obedecendo rigorosamente os horários de início e término

Não existe empresa competente que inicia suas atividades sem uma periodicidade de horários. Não há aula decente se não começa rigorosamente no horário definido - é um compromisso, um pacto, feito entre alunos, Educador e Franquia. Também o término no horário garante o início correto da aula seguinte. Caso não seja respeitado, resultará num processo em cadeia, prejudicando todas as turmas do dia;

16 - Participar de todas as reuniões dentro e fora da franquia quando convocado pelo Coordenador Pedagógico

Reuniões e treinamentos são essenciais para direcionamento do trabalho, correções, proposta e avaliação de metas, solução de problemas de relacionamento, ampliação de horizontes, atualização de conhecimentos e novas metodologias, compartilhamento de conhecimento, etc. Podem ser presenciais ou por audioconferência;

17 - Utilizar recursos pedagógicos nas aulas (TV, vídeo, retroprojetor, DVD, etc.)

Recursos pedagógicos são instrumentos que facilitam a transmissão de conteúdo. Por exemplo: TV e vídeo, retroprojetor, fitas de vídeo, slides, cartolinas, equipamentos, etc. Devem ser utilizados nas aulas de maneira a diversificar os meios de transmissão de informações e estimular o gosto pelo conteúdo;

18 - Entrar em contato com alunos faltantes imediatamente após a ausência

Se um aluno faltar deve ser contatado no dia seguinte pelo próprio Educador, pois é quem mais o conhece e tem intimidade para averiguar as causas. Deve ser uma ligação de um amigo, preocupado pela ausência e com intenção de marcar reposição ou ajudá-lo de alguma maneira a não desanimar, afinal momentos ruins todos temos. Executando este simples procedimento, praticamente eliminamos as desistências, pois o aluno se sente especial, único - como sempre deve ser;

19 - Acessar constantemente o site Microlins, pedagógico assim como hot sites dos cursos

Acessando o site e os hot sites, você verá as atualizações e os materiais novos, e também terá conhecimento de onde encontrar cada material;

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20 - Incentivar e averiguar se os alunos estão freqüentando o curso de digitação oferecido pelo curso que está fazendo

O curso de digitação é um dos benefícios da rede Microlins, é importante que o Educador verifique e incentive seus alunos a freqüentá-lo explanando o retorno que terão em sua vida profissional;

21 - Incentivar e averiguar se os alunos estão freqüentando o plantão de dúvidas oferecido pelo seu curso

O plantão de dúvidas é importantíssimo para o nosso aluno Microlins, pois nele revisará todo o conteúdo adquirido na semana, o Educador tem por obrigação incentivar o averiguar se seus alunos estão freqüentando-o;

22 - Informar e explanar sobre os benefícios do Aluno Microlins

O Aluno Microlins só tem a ganhar com todos os benefícios oferecidos pela rede, mas para isso ele deve conhecê-los, cabe ao Educador informar e explanar sobre todos sempre que achar necessário;

23 - Ter ciência de que o aluno saiba qual o objetivo do seu curso

O Educador tem por obrigação saber se seu aluno conhece o objetivo do curso que está realizando, ou seja, em que tipo de profissional está se qualificando e em quais áreas poderá atuar;

24 - Identificar se há algum aluno não satisfeito com o curso, a fim de encaminhá-lo a outro

Ninguém melhor do que o Educador para identificar se o aluno está ou não gostando do curso escolhido ou mesmo que tenha o perfil para ele. Ao se identificar esses casos o Educador deve, junto com o Coordenador Pedagógico, encaminhar o aluno a outro curso oferecido pela rede, evitando assim a desistência;

25 - Promover, junto com o Coordenador Pedagógico, Workshops e Feiras

O Educador deve ajudar o Coordenador Pedagógico na realização de workshops e feiras a fim de demonstrar todos os cursos oferecidos pela franquia e os trabalhos realizados pelos alunos.

Anotações

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Monitor

Pode ser que na franquia onde você vai ministrar aulas haja um Monitor, ou poderá implantar isso depois. Veja quais são as funções dele e como ele poderá te ajudar:

1 - Chegar 15 minutos antes da primeira aula do dia

A necessidade de chegar com 15 minutos de antecedência se deve ao fato de haver tempo para a preparação e arrumação da sala refletindo organização e eficiência;

2 - Checar com antecedência as instalações e equipamentos para a aula

Os equipamentos devem ser ligados e testados antes de iniciar as aulas, para que o aproveitamento dos 90 minutos seja total, uma vez que o conteúdo é exatamente adequado para o tempo - quaisquer interrupções atrapalham o curso inteiro;

3 - Auxiliar na resolução de exercícios durante as aulas

O Monitor deverá, durante a aula, auxiliar os alunos na resolução dos exercícios propostos pelo educador, além de ajudar a manter o bom andamento da mesma;

4 - Cuidar do laboratório de informática O Monitor precisa manter o laboratório de informática em perfeito estado de funcionamento, detectando defeitos e acionando o Coordenador Pedagógico para a chamada de técnicos que possam resolvê-los. Quando possível, o Monitor também pode resolver pequenos problemas, se for de seu conhecimento;

5 - Auxiliar os alunos nas aulas de digitação, disponibilizando o software e coordenando os horários

Nas sextas-feiras e/ou em outro dia que a franquia disponibiliza seu laboratório para as aulas de digitação, o Monitor permanece durante seu horário de trabalho auxiliando e disponibilizando aos alunos os softwares e recursos necessários para suas aulas de digitação, prática de exercícios ou acesso à Internet. Deve manter a turma em silêncio e disciplinar os alunos a utilizarem o laboratório como se fosse uma biblioteca;

6 - Auxiliar os Educadores em suas tarefas, exceto ministrar aulas

Qualquer ajuda que os Educadores necessitarem (ex.: fotocópias, buscar retro, etc.) deverão contar com os Monitores. Em hipótese alguma o monitor dará aulas, mesmo emergenciais como em falta não prevista pelo Educador;

NOTA:

Apesar de ser um aluno, o Monitor não poderá se comportar como tal durante suas atribuições profissionais. É necessário ter postura, pois será um futuro educador.

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Lei nº9394, de 20 de novembro de 1996

Estabelece as diretrizes e bases da educação profissional

CAPÍTULO III Da Educação Profissional

Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.

Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional.

Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.

Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.

Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados, terão validade nacional.

Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.

Anotações

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DECRETO N.º 2.208, DE 17 DE ABRIL DE 1997

Regulamenta o § 2º do art.36 e os arts. 39 a 42 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1º A educação profissional tem por objetivos:

I - promover a transição entre a escola e o mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e específicas para o exercício de atividades produtivas;

II - proporcionar a formação de profissionais, aptos a exercerem atividades específicas no trabalho, com escolaridade correspondente aos níveis médio, superior e de pós-graduação;

III - especializar, aperfeiçoar a atualizar o trabalhador em seus conhecimentos tecnológicos;

IV - qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores, com qualquer nível de escolaridade, visando a sua inserção e melhor desempenho no exercício do trabalho.

Art.2º A educação profissional será desenvolvida em articulação como o ensino regular ou em modalidades que contemplem estratégias de educação continuada, podendo ser realizada em escolas do ensino regular, em instituições especializadas ou nos ambientes de trabalho.

Art. 3º A educação profissional compreende os seguintes níveis:

I - básico: destinado à qualificação, requalificação e reprofissionalização de trabalhos, independentes de escolaridade prévia;

II - técnico: destinado a proporcionar habilitação profissional a alunos matriculados ou egresso de ensino médio, devendo ser ministrado na forma estabelecida por este Decreto;

III - tecnológico: corresponde a cursos de nível superior na área tecnológica, destinados a egressos do ensino médio e técnico.

Art. 4º A educação profissional de nível básico é modalidade de educação não-formal e duração variável, destinada a proporcionar ao cidadão trabalhador conhecimentos que lhe permitiam reprofissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o exercício de funções demandadas pelo mundo do trabalho, compatíveis com a complexidade tecnológica do trabalho, o seu grau de conhecimento técnico e o nível de escolaridade do aluno, não estando sujeita à regulamentação curricular.

§1º As instituições federais e as instituições públicas e privadas sem fins lucrativos, apoiadas financeiramente pelo Poder Público, que ministram educação profissional deverão, obrigatoriamente, oferecer cursos profissionais de nível básico em sua programação, abertos a alunos das redes públicas e privadas de educação básica, assim como a trabalhadores com qualquer nível de escolaridade.

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§2º Aos que concluírem os cursos de educação profissional de nível básico será conferido certificado de qualificação profissional.

Art. 5º A educação profissional de nível técnico terá organização curricular própria e independente do ensino médio, podendo ser oferecida de forma concomitante ou seqüencial a este.

Parágrafo único: As disciplinas de caráter profissionalizantes, cursadas na parte diversificada do ensino médio, até o limite de 25% do total da carga horária mínima deste nível de ensino, poderão ser aproveitadas no currículo de habilitação profissional, que eventualmente venha a ser cursada, independente de exame específicos.

Art. 6º A formulação dos currículos plenos dos cursos do ensino técnico obedecerá ao seguinte:

I - o Ministério da Educação e do Desporto, ouvido o Conselho Nacional de Educação, estabelecerá diretrizes curriculares nacionais, constantes de carga horária mínima do curso, conteúdos mínimos, habilidades e competências básicas, por área profissional.

II - os órgãos normativos do respectivo sistema de ensino complementarão as diretrizes definidas no âmbito nacional e estabelecerão seus currículos básicos, onde constarão as disciplinas e cargas horárias mínimas obrigatórias, conteúdos básicos, habilidades e competências, por área profissional;

III - o currículo básico, referido no inciso anterior, não poderá ultrapassar setenta por cento da carga horária mínima obrigatória, ficando reservado um percentual mínimo de trinta para que os estabelecimentos de ensino, independente de autorização prévia, elejam disciplinas, conteúdos, habilidades e competências específicas da sua organização curricular;

§1º Poderão ser implementados currículos experimentais, não contemplados nas diretrizes curriculares nacionais, desde que previamente aprovados pelo sistema de ensino competente.

§2º Após avaliação da experiência e aprovação dos resultados pelo Ministério da Educação e do Desporto, ouvido o Conselho Nacional de Educação, os cursos poderão ser regulamentados e seus diplomas passarão a ter validade nacional.

Art. 7º Para a elaboração das diretrizes curriculares para o ensino técnico, deverão ser realizados estudos de identificação do perfil de competências necessárias à atividade requerida, ouvidos os setores interessados, inclusive trabalhadores e empregadores.

Parágrafo único. Para atualização permanente do perfil e das competências de que trata o caput, o Ministério da Educação e do Desporto criará mecanismos institucionalizados, com a participação de professores, empresários e trabalhadores.

Art. 8º Os currículos do ensino técnico serão estruturados em disciplinas, que poderão ser agrupadas sob a forma de módulos.

§1º No caso de o currículo estar organizado em módulos, estes poderão ter caráter de terminalidade para efeito de qualificação profissional, dando direito, neste caso, a certificado de qualificação profissional.

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§2º Poderá haver aproveitamento de estudos de disciplinas ou módulos cursados em uma habilitação específica para obtenção de habilitação diversa.

§3º Nos currículos organizados em módulos, para obtenção de habilitação, estes poderão ser cursados em diferentes instituições credenciadas pelos sistemas federal e estaduais, desde que o prazo entre a conclusão do primeiro e do último módulo não exceda cinco anos.

§4º O estabelecimento de ensino que conferiu o último certificado de qualificação profissional expedirá o diploma de técnico de nível médio, na habilitação profissional correspondente aos módulos cursados, desde que o interessado apresente o certificado de conclusão do ensino médio.

Art. 9º As disciplinas do currículo do ensino técnico serão ministradas por professores, instrutores e monitores selecionados, principalmente, em função de sua experiência profissional, que deverão ser preparados para o magistério, previamente ou em serviço, através de cursos regulares de licenciatura ou de programas especiais de formação pedagógica.

Parágrafo único. Os programas especiais de formação pedagógica a que se refere o caput serão disciplinados em ato do Ministério de Estado da Educação e do Desporto, ouvido o Conselho Nacional de Educação.

Art. 10º Os cursos de nível superior, correspondentes à educação profissional de nível tecnológico, deverão ser estruturados para atender aos diversos setores da economia, abrangendo áreas especializadas, e conferirão diploma de Tecnólogo.

Art. 11º Os sistemas federal e estaduais de ensino implementarão, através de exames, certificado de competência, para fins de dispensa de disciplinas ou módulos em cursos de habilitação do ensino técnico.

Parágrafo único. O conjunto de certificados de competência equivalente a todas as disciplinas em módulos que integram uma habilitação profissional dará direito ao diploma correspondente de técnico de nível médio.

Art. 12º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 17 de abril de 1997; 176ª da Independência e 109ª da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Presidente da República

PAULO RENATO SOUZA - Ministro de Estado da Educação e Cultura

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