LB 04 Artigo A padaria do capeta LB - Bancários RNLUTA BANCÁRIA Av. Deodoro da Fonseca, 419, -...

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LUTA BANCÁRIA Av. Deodoro da Fonseca, 419, - Natal/RN - CEP: 59020-600 Telefone: 3213.0394 / Fax: 3213.5256 www.bancariosrn.com.br LB Independente e de luta Jornal do Sindicato dos Bancários do RN Ano XXVIII Nº 03 1º a 8 de março de 2013 SEJA SÓCIO LEIA NESTA EDIÇÃO PLR rebaixada BB chega a R$ 12,2 bi de lucro Saúde do trabalhador Bancos lucram, mas não dividem com os trabalhadores. Culpa também é da Contraf- CUT PÁG. 02 Crise? Só se for para os trabalhadores. O Banco do Brasil bateu seu próprio recorde de lucro PÁG. 03 Os bancários participaram de evento em memória das vítimas de LER/DORT em Natal PÁG. 04 www.bancariosrn.com.br Impresso Especial 9912170537 - DR/RN SINDICATO DOS BANCÁRIOS - RN DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS CORREIOS LB 04 DIA INTERNACIONAL DE PREVENÇÃO ÀS LER/DORT Local: Auditório do INSS Rua Apodi, 2150, Cidade Alta - Natal/RN Sindicato participou do encontro no A padaria do capeta Artigo Aline Gurgel é funcionária da CAIXA duro ser caixa na Caixa. A vida na É Caixa tem sido a maior dureza pra muita gente, mas ser caixa tem um dissabor todo especial, gostinho amargo que ficou mais destilado na boca de muitos deles, ao abrirem suas avaliações e receberem o ZERO que lhes cabia na distribuição dos deltas. Ficou claro pra todos nós que a partilha dos deltas é condicionada ao estudo, não ao trabalho, portanto, traduzindo o nosso esforço em cifras, de nada vale o trabalho pesado de quem não estudou. Diz o normativo que todo caixa tem direito a seis horas de estudo por mês dentro da sua jornada de seis horas por dia, mas essa regra é certamente como aquela que determina dez minutos de pausa a cada uma hora de trabalho: não passa de uma lei pro Ministério ver. E como vai estudar um sujeito cuja jornada de trabalho inclui a sobrecarga de horas extras, que muitas vezes nem pode ser registrada honestamente no ponto pra não incriminar a empresa? Enquanto nos demais setores da Caixa a tendência é separar os processos do atendimento ao público dos procedimentos de retaguarda, ficou sacramentado que os caixas da agência trabalham pros de fora e pros de dentro, de modo que ao terminarem os clientes, já muito tempo depois de se encerrar o expediente das seis horas, eles ainda têm que dar conta dos malotes de empresas e processamentos internos da agência. Dependendo do ciclo mensal de pagamentos, a rotina dos caixas varia entre cansativa e insuportável. Como se não fosse o bastante, é praxe a presença de um algoz e um chicotinho pra cobrar mais eficiência dos peões e vez por outra ainda surge a conversa de que eles bem que poderiam vender alguma coisa, já que estão cara a cara com o dinheiro alheio. Nessa função, os empregados trabalham contra o tempo, sob o risco de perder pequenas e grandes quantias ao menor deslize, expostos diretamente a fraudes e atos de má fé por parte da bandidagem que se especializa neste mundo cada dia mais cão. Como meio de segurança, os caixas são monitorados por câmeras que registram o vulto do dinheiro que eles manipulam, tamanha falta de nitidez. Nítida ficou a imagem de que a bateria de caixas é um lugar de sacrifícios e estagnação, o que justifica o crescente desinteresse dos empregados pelo cargo. A mensagem é que ao tornar-se caixa a pessoa se enfurna num posto estressante, arriscado e sem perspectiva. Enfim, está se fortalecendo entre os empregados da Caixa a ideia de que ser caixa é comer o pão que diabo amassou. Lembremos que nós trabalhamos numa empresa rica, que acaba de divulgar um novo recorde de lucratividade e nos parabeniza por isso, mas na hora de dividir o pão, quer que a gente se esqueça de toda essa fartura. A relação entre a Caixa e os caixas é emblema de uma desordem maior, a mente capetalista que nos faz crer que acumular lucros à custa da exploração humana é a nossa função no mundo. Neste regime, manda quem pode, obedece quem tem juízo, mas todos fazem parte da mesma engrenagem. O trabalho dos caixas no sistema financeiro é processar o fluxo do dinheiro gerado em outras células – é o pulso que faz fluir o dinheiro na prática – nesse sentido, a exploração e o desprezo que a Caixa tem infligido aos seus caixas fazem da bateria um coração que apanha e denuncia a doença do corpo inteiro. Deus sabe até quando a nossa sociedade vai servir a este Capeta, mas já é um bom passo despertar a consciência de quem está com a mão na massa. Sindicato participou dia 28 de fevereiro do evento sobre o Dia Internacional de Prevenção às O LER/DORT. A solenidade foi realizada no auditório do INSS e contou com mesa redonda sobre ‘Enfrentamentos das LER/DORT: ‘Múltiplas visões/Antigos Desafios’. s bancários decidiram que o trabalho O da atual diretoria do Sindicato deve continuar. Na maior votação da história do Sindicato, a Chapa 1 venceu o pleito com 92% dos votos. Isso significa que o trabalho foi aprovado pela categoria e vai seguir na mesma toada pelos próximos três anos. A diretoria do Sindicato agradece os votos de confiança dos bancários e tem consciência de que a responsabilidade aumenta a partir de agora. A votação ocorreu de forma tranquila durante toda a eleição. Os agradecimentos da diretoria reeleita são estendidos ainda à Comissão Eleitoral que trabalhou de maneira isenta durante todo o processo e também às pessoas que se dispuseram a ajudar atuando como fiscais de urnas e mesários. Os funcionários do Sindicato que trabalharam com afinco e de forma independente também merecem nosso obrigado. A nota triste aconteceu mesmo por meio da oposição que não conseguiu sequer montar uma chapa para concorrer ao pleito. Não adiantou o desespero dos representantes da Contraf-CUT (CUT e CTB), Iran Hermenegildo (CEF), Urbano Guedes (CEF), Ivanny da Fonseca (Bradesco), José Nailton Fernandes (Bradesco), Pedro Barboza de Carvalho (BNB), que não tiveram a competência para disputar as eleições. O grupo apelou para uma manobra esdrúxula através da via judicial, pedindo o bloqueio das contas do Sindicato, a destituição de toda a diretoria, além de propor outros nomes para a formação de junta governativa no intuito de dirigir a entidade como se não coubesse à base escolher seus representantes. A Justiça negou por completo o pedido de liminar pleiteado pelos pelegos. Eleição se ganha no voto! A oposição alegou que o Sindicato é ilegal e funciona de forma clandestina. Mas a resposta foi dada pela base. Mais de 2.200 bancários foram às urnas e, de novo, disseram SIM à atual direção do Sindicato. Depois dessa lavada, só nos resta agradecer e trabalhar ainda mais. 92% nossa luta não pode a base parar dos votos válidos para

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LUTA BANCÁRIA

Av. Deodoro da Fonseca, 419, - Natal/RN - CEP: 59020-600

Telefone: 3213.0394 / Fax: 3213.5256

www.bancariosrn.com.br

LB

Independente e de luta

Jornal do Sindicato dos Bancários do RN

Ano XXVIII Nº 03

1º a 8 de março de 2013

SEJASÓCIO

LEIA NESTA EDIÇÃO

PLR rebaixada BB chega a R$ 12,2 bi de lucro Saúde do trabalhador

Bancos lucram, mas não dividem com os trabalhadores. Culpa também é da Contraf-CUT

PÁG. 02

C r i s e ? S ó s e f o r p a r a o s trabalhadores. O Banco do Brasil bateu seu próprio recorde de lucro PÁG. 03

Os bancários participaram de evento em memória das vítimas de LER/DORT em Natal

PÁG. 04www.bancariosrn.com.brImpressoEspecial

9912170537 - DR/RNSINDICATO DOSBANCÁRIOS - RN

DEVOLUÇÃOGARANTIDA CORREIOS

CORREIOS

LB04

DIA INTERNACIONAL DE PREVENÇÃO ÀS LER/DORTLocal: Auditório do INSS Rua Apodi, 2150, Cidade Alta - Natal/RN

Sindicato participou do encontro no

A padaria do capeta ArtigoAline Gurgel é funcionária da CAIXA

duro ser caixa na Caixa. A vida na

ÉCaixa tem sido a maior dureza pra muita gente, mas ser caixa tem um

dissabor todo especial, gostinho amargo que ficou mais destilado na boca de muitos deles, ao abrirem suas avaliações e receberem o ZERO que lhes cabia na distribuição dos deltas. Ficou claro pra todos nós que a partilha dos deltas é condicionada ao estudo, não ao trabalho, portanto, traduzindo o nosso esforço em cifras, de nada vale o trabalho pesado de quem não estudou. Diz o normativo que todo caixa tem direito a seis horas de estudo por mês dentro da sua jornada de seis horas por dia, mas essa regra é certamente como aquela que determina dez minutos de pausa a cada uma hora de trabalho: não passa de uma lei pro Ministério ver. E como vai estudar um sujeito cuja jornada de trabalho inclui a sobrecarga de horas extras, que muitas vezes nem pode ser registrada honestamente no ponto pra não incriminar a empresa? Enquanto nos demais setores da Caixa a tendência é separar os processos do a tend imen to ao púb l i co dos procedimentos de retaguarda, ficou sacramentado que os caixas da agência trabalham pros de fora e pros de dentro, de modo que ao terminarem os clientes, já muito tempo depois de se encerrar o expediente das seis horas, eles ainda têm que dar conta dos malotes de empresas e processamentos internos da agência. Dependendo do cic lo mensal de pagamentos, a rotina dos caixas varia entre cansativa e insuportável. Como se não fosse o bastante, é praxe a presença de um algoz e um chicotinho pra cobrar mais eficiência dos peões e vez por outra ainda surge a conversa de que eles bem que poderiam vender alguma coisa, já que estão cara a cara com o dinheiro alheio.

Nessa função, os empregados trabalham contra o tempo, sob o risco de perder pequenas e grandes quantias ao menor deslize, expostos diretamente a fraudes e atos de má fé por parte da bandidagem que se especializa neste mundo cada dia mais cão. Como meio de segurança, os caixas são monitorados por câmeras que registram o vulto do dinheiro que eles manipulam, tamanha falta de nitidez. Nítida ficou a imagem de que a bateria de caixas é um lugar de sacrifícios e estagnação, o que justifica o crescente desinteresse dos empregados pelo cargo. A mensagem é que ao tornar-se caixa a pessoa se enfurna num posto estressante, arriscado e sem perspectiva. Enfim, está se fortalecendo entre os empregados da Caixa a ideia de que ser caixa é comer o pão que diabo amassou. Lembremos que nós trabalhamos numa empresa rica, que acaba de divulgar

um novo recorde de lucratividade e nos parabeniza por isso, mas na hora de dividir o pão, quer que a gente se esqueça de toda essa fartura. A relação entre a Caixa e os caixas é emblema de uma desordem maior, a mente capetalista que nos faz crer que acumular lucros à custa da exploração humana é a nossa função no mundo. Neste regime, manda quem pode, obedece quem tem juízo, mas todos fazem parte da mesma engrenagem. O trabalho dos caixas no sistema financeiro é processar o fluxo do dinheiro gerado em outras células – é o pulso que faz fluir o dinheiro na prática – nesse sentido, a exploração e o desprezo que a Caixa tem infligido aos seus caixas fazem da bateria um coração que apanha e denuncia a doença do corpo inteiro. Deus sabe até quando a nossa sociedade vai servir a este Capeta, mas já é um bom passo despertar a consciência de quem está com a mão na massa.

Sindicato participou dia 28 de fevereiro do evento sobre o Dia Internacional de Prevenção às

OLER/DORT. A solenidade foi realizada no auditório do INSS e contou com mesa redonda sobre ‘Enfrentamentos das LER/DORT: ‘Múltiplas visões/Antigos Desafios’.

s bancários decidiram que o trabalho

Oda atual diretoria do Sindicato deve continuar. Na maior votação da

história do Sindicato, a Chapa 1 venceu o pleito com 92% dos votos. Isso significa que o trabalho foi aprovado pela categoria e vai seguir na mesma toada pelos próximos três anos. A diretoria do Sindicato agradece os votos de confiança dos bancários e tem consciência de que a responsabilidade aumenta a partir de agora. A votação ocorreu de forma tranquila durante toda a eleição. Os agradecimentos da diretoria reeleita são estendidos ainda à Comissão Eleitoral que trabalhou de maneira isenta durante todo o processo e também às pessoas que se dispuseram a ajudar atuando como fiscais de urnas e mesários. Os func ionár ios do Sind icato que trabalharam com afinco e de forma independente também merecem nosso obrigado. A nota triste aconteceu mesmo por meio da oposição que não conseguiu sequer

montar uma chapa para concorrer ao pleito. Não adiantou o desespero dos representantes da Contraf-CUT (CUT e CTB), Iran Hermenegildo (CEF), Urbano Guedes (CEF), Ivanny da Fonseca (Bradesco), José Nailton Fernandes (Bradesco), Pedro Barboza de Carvalho (BNB), que não tiveram a competência para disputar as eleições. O grupo apelou para uma manobra esdrúxula através da via judicial, pedindo o bloqueio das contas do Sindicato, a destituição de toda a diretoria, além de propor outros nomes para a formação de junta governativa no intuito de dirigir a entidade como se não coubesse à base escolher seus representantes. A Justiça negou por completo o pedido de liminar pleiteado pelos pelegos. Eleição se ganha no voto! A oposição alegou que o Sindicato é ilegal e funciona de forma clandestina. Mas a resposta foi dada pela base. Mais de 2.200 bancários foram às urnas e, de novo, disseram SIM à atual direção do Sindicato. Depois dessa lavada, só nos resta agradecer e trabalhar ainda mais.

92%nossa lutanão pode

a base

parar

dos votos válidos

para

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LB LB02 02Editorial

Banco inglês HSBC

Osegue sua missão de reduzir o quadro de

funcionários e, assim, aumentar a exploração sobre os bancários nas agências. Em Natal, a última v í t i m a f o i a g e r e n t e d e relacionamento Salete Carmem Ismael Flor, bancária que vinha fazendo tratamento de saúde desde junho do ano passado e

mesmo assim não escapou da guilhotina cruel do Banco. Salete foi demitida sem justa causa, mas o Sindicato já está p r o v i d e n c i a n d o t o d a a documentação para ajuizar na J u s t i ç a u m a a ç ã o d e reintegração da trabalhadora. A p r á t i c a n o H S B C j á é conhecida. Aliás, o Sindicato vem alertando que desde março

de 2007, quando comprou o Bamerindus, o Banco inglês p a s s o u a a u m e n t a r a exploração nas agências. Com isso, o assédio moral ganha força e o número de bancários adoecidos cresce. O Sindicato está atento e não vai tolerar i n j u s t i ç a s c o n t r a o s trabalhadores, como no caso da colega Salete Flor.

HSBC demite mais um

EXPEDIENTE

[email protected]@bancariosrn.com.br

Jornalista responsávelRafael Duarte(1250 JP/RN)

IlustraçãoAmâncio

Tiragem3.800 exemplares

ImpressãoUnigráfica

Conselho EditorialMarcos Tinôco

Gilberto MonteiroBeatriz Paiva

Novas turmas de telecurso CPA-20

Bancos batem recordes de lucro e rebaixam PLR

ANABB convida para reunião

Ex-funcionários doBB J. Câmara sereúnem em festa

stão abertas novas turmas para o curso

Ede certificação do BACEN, o CPA-20. Os bancários usarão as instalações do

Sindicato, mas o curso será por computador. Os bancários sindicalizados pagam R$ 50, já os que ainda não se associaram pagarão R$ 70. Mais informações poderão ser obtidas com o bancário Dimitri Sinedino pelos números 8741.1558 ou 8102.1421.

Confira as datas:9 e 10/03/2013; 6 e 7/04/2013 e 4 e 5/5/2013

Lucro do e bateBB chega a R$ 12,2 bi

Bancos se negam a receber títulose boletos de outras empresas

A maior instituição bancária do país é, também, uma das que mais exploram os trabalhadores

RECORDE HISTÓRICO

stá provado que a crise econômica

En o B r a s i l a t i n g e a p e n a s o s trabalhadores. O Banco do Brasil,

maior instituição financeira do país, bateu seu próprio recorde e atingiu a inédita lucratividade de R$ 12,2 bilhões em 2012. Considerando apenas o quarto trimestre de 2012, o lucro líquido do banco foi de R$ 4 bilhões, crescimento de 45,5% em relação ao trimestre anterior e de 33,5% sobre o mesmo período de 2011. É importante ressaltar também que o BB nunca lucrou tanto porque nunca

explorou tanto os funcionários. Nos últimos meses, as denúncias de assédio moral, bancários afastados por adoecimento e imposição de metas abusivas só têm aumentado. A política selvagem por lucros é nacional, mas tem seus cães de guarda espalhados pelos estados. O Sindicato do RN entrou numa campanha ostensiva contra o atual superintendente do BB, Sérgio Cordeiro, por constatar que, para chegar aos lucros, o Banco ataca a saúde dos trabalhadores.

É preciso reagir a esse jogo sujo. Além do alto lucro, o Banco apresentou um novo Plano de Cargos que gerou insatisfação à categoria em todo o país. O plano foi lançado de forma unilateral e não foi sequer discutido com os empregados. Por conta disso, em vários estados os bancários estão se mobilizando contra esse plano. No Rio Grande do Norte, o Sindicato vai promover um debate entre os bancários, em data a ser marcada brevemente.

s agências bancárias do Rio

AGrande do Norte vêm descum-prindo uma norma básica e clara

do Banco Central. Todo e qualquer instituição bancária do país tem obrigação de receber títulos e boletos de outros Bancos. Porém, em Natal principal-mente, a norma é descumprida pelas empresas. A medida ilegal prejudica tanto os trabalhadores como os clientes. Essa política dos Bancos tem o objetivo disfarçado de, a longo prazo, reduzir ainda mais o quadro de

f unc ioná r i os das agênc ias . A diminuição do número de clientes nas agências é o argumento que os Bancos p r e c i s a m p a r a d e m i t i r m a i s trabalhadores. ‘‘Quanto menos clientes na agência, menos funcionários. É assim que os Bancos pensam e agem. E essa é uma polít ica que precisa ser combatida nas agências porque não é o número de clientes que é alto, mas a quantidade de bancários é que não supre a demanda’’, afirmou o diretor do Sindicato e funcionário do HSBC, Eduardo Xavier.

DENÚNCIA

Reg iona l do Bradesco

Odeterminou o rodízio de horas extras nas agências de Natal. A

manobra é uma farsa porque provoca a extrapolação da jornada de trabalho. Dessa forma, através do rodízio, as horas extras não entrariam como descanso semanal remunerado, o que é garantido por lei através da CLT e ratificado na convenção assinada pelos bancários e o próprio Banco ao final de cada greve.

Bradesco faz rodízio de hora extra no RN

alta lucratividade dos Bancos não condiz com o percentual dos lucros

Arepassados a quem, de fato, dá lucro às empresas: os trabalhadores. No início de 2013, como ocorreu nos anos anteriores, os Bancos

rebaixaram a PLR. Não há aumento para os bancários enquanto o lucro continua nas alturas. Mas os banqueiros não são os únicos culpados por essa vergonha. A Contraf-CUT, que sempre fecha acordos rebaixados para a categoria, tem uma enorme responsabilidade também. Além de desmobilizar as greves em momentos chave, a Contraf-CUT negocia as PLRs cheias de regras para confundir os funcionários e impedir o aumento dos percentuais pagos aos bancários. Isso é mais uma mostra de que os bancários precisam de mudança no Comando Nacional das Campanhas Salariais. Só com outra direção é possível lutar por melhores salários, condições de trabalho e uma PLR mais justa.

A s s o c i a ç ã o N a c i o n a l d o s

AFuncionários do Banco do Brasil- ANABB, através da Diretoria

Regional do Rio Grande do Norte, convida todos os funcionários do Banco do Brasil, a t i v o s e a p o s e n t a d o s , a l é m d e pensionistas, a participarem de reunião com o Vice-Presidente de Relações Institucionais da entidade, Fernando Amaral, no dia 12 de março de 2013, na AABB Natal, às 18h30. O evento contará com uma breve cerimônia de abertura, dois painéis de exposições e debates, para discutir os temas “Previdência e PREVI” e “Funcionalismo e o Banco do Brasil”.

II Encontro dos ex-funcionários do

OBB de João Câmara será realizado no dia 9 de março (sábado), na AABB

Natal, a partir das 10h30. A organização informa que o buffet constará de rodízio de churrasco (carne, frango, l inguiça), guarnições, feijoada, água de coco, refrigerante e água mineral. O evento terá música ao vivo e o participante receberá camiseta alusiva. A senha custa R$ 60 por pessoa. Contatos:Humberto Dantas - 9987.3168Varela - 8803.4440Zé Carlos - 9926.4404