Laudos Aberrantes - Há Que Livrar a Sociedade Desses Psiquiatras Forenses Que são Um Perigo Maior...

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Laudos aberrantes Editorial Jornal O Estado de S. Paulo 28/07/2006 Há que livrar a sociedade desses psiquiatras forenses que são um perigo maior para ela do que os criminosos que examinam. Às vezes nos sentimos constrangidos ao publicar, por dever de ofício, certas matérias que contêm verdadeiras agressões ao bom senso e até à racionalidade. Conforta-nos, no entanto, a consciência de que nossos leitores compreendem o sentido crítico de nosso propósito, ao lhes passarmos informações necessárias à correção de determinadas deformações. Este é o caso, seguramente, dos aberrantes laudos "técnicos" sobre o assassino - Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha. Depois de ter comandado e praticado uma das maiores atrocidades da crônica policial, que foi o seqüestro, tortura, estupro coletivo por cinco dias, seguido de morte, com 15 facadas, da jovem Liana Friedenbach - além do assassinato do namorado da moça, Felipe Caffé -, o facínora pode

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Laudos aberrantes

Editorial

Jornal O Estado de S. Paulo28/07/2006

Há que livrar a sociedade desses psiquiatras forenses que são um perigo maior para ela do que os criminosos que examinam.

Às vezes nos sentimos constrangidos ao publicar, por dever de ofício, certas matérias que contêm verdadeiras agressões ao bom senso e até à racionalidade. Conforta-nos, no entanto, a consciência de que nossos leitores compreendem o sentido crítico de nosso propósito, ao lhes passarmos informações necessárias à correção de determinadas deformações. Este é o caso, seguramente, dos aberrantes laudos "técnicos" sobre o assassino - Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha.

Depois de ter comandado e praticado uma das maiores atrocidades da crônica policial, que foi o seqüestro, tortura, estupro coletivo por cinco dias, seguido de morte, com 15 facadas, da jovem Liana Friedenbach - além do assassinato do namorado da moça, Felipe Caffé -, o facínora pode sair da Febem em novembro e ficar livre, por ser considerado "treinável e educável", conforme avaliações do psiquiatra forense do sistema prisional, membro do Conselho Penitenciário e professor universitário Breno Montari Ramos, junto com outros três profissionais.

Segundo o inacreditável trabalho "científico" desses psiquiatras forenses, Champinha é apenas uma pessoa "camaleônica, influenciável pelo meio". O laudo atesta que o jovem criminoso não é portador de Transtorno de Conduta, uma vez que, pela definição "técnica", "possui transtorno de conduta aquele adolescente que pratica um crime pela primeira vez quando criança e continua reincidindo, passando a cometer vários crimes em seqüência". É

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verdade que segundo a polícia Champinha foi acusado de ter assassinado um andarilho quando tinha 10 anos - mas alegou ter assumido a culpa por um tio. O que fez com a jovem Liana não haveria de representar qualquer "transtorno de conduta"? Mas vem a douta explicação: trata-se de um mesoformo, que é influenciado pelo meio ambiente. "Se viver com bêbados, vai acompanhá-los na bebida. Se for para um mosteiro, será um monge." Sim, prezado leitor, essa barbaridade foi escrita por quem está a serviço da sociedade, como cientista.

Tem mais. Os resultados dos exames "científicos" contradizem a informação policial dando conta de que o jovem teria dado as 15 facadas em Liana por sadismo. Eis o inacreditável texto: "A moça foi morta no primeiro golpe, que atingiu a jugular. Nos testes que fizemos ficou absolutamente claro que o rapaz deu as outras facadas porque ficou inseguro, queria ter certeza da morte. Não estava dando as facadas para ter prazer, mas porque ficou em dúvida." Ah, bom! Achávamos que era sadismo o que não passou de anseio de certeza, de insegurança sobre a consumação do objetivo visado!

Felizmente, também publicamos a forte reação de profissionais da área contra esses laudos que "têm desmoralizado a categoria". Entidades médicas e representantes do Judiciário - inclusive o diretor de Perícia Médica estadual - vêm participando de reuniões com o objetivo de "recuperar" a psiquiatria forense criminal do Estado de São Paulo. Sem dúvida a principal organizadora desse movimento, a Associação Paulista de Medicina está sendo impulsionada em seu oportuno objetivo pelos efeitos deletérios de laudos como esse que favorece a soltura de Champinha. Há que livrar a sociedade desses psiquiatras forenses que são um perigo maior para ela do que os criminosos que examinam. Na pauta dos encontros está o plano de normatizar a atuação profissional dos peritos que produzem laudos oficiais para os processos criminais. Como disse o respeitado psiquiatra forense que encabeça tais discussões, Guido Palomba, "não há uma padronização entre os documentos. Os laudos são ruins, péssimos, desmoralizando a categoria em muitos casos".

Para Palomba, deve ser criada uma regra obrigando o psiquiatra a responder pelo teor de seu laudo. "Se mandar soltar alguém perigoso, e essa pessoa voltar a praticar crimes, tem de ter uma pena" - diz ele, para quem Champinha é um "criminoso

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nato" e os laudos sobre ele foram feitos por "gente despreparada". Como se vê, quando o profissional no exercício de cargo público é, de fato, competente, ele interpreta o sentimento unânime da sociedade que lhe cumpre defender.

Fonte: http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=287655

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outros textos:

25. MANTENHA-SE AFASTADO DE PSIQUIATRAS E DE PSICÓLOGOS

CURAS NATURAIS – SAÚDE – PREVENÇÃO – CURA – ATIVIDADE FÍSICA REGULAR – ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA

Por Kevin Trudeau,

“Os psiquiatras e os psicólogos não ajudam as pessoas que tratam. As estatísticas demonstram que a maior parte das pessoas que são tratadas por psiquiatras e por psicólogos ficam piores! Os psiquiatras receitam quase sempre medicamentos aos seus pacientes. Estes medicamentos são dos mais perigosos e mais letais disponíveis atualmente. Sabia que nos últimos dez anos, praticamente todos os atos violentos foram cometidos por pessoas que tinham tomado ou ainda tomavam medicamentos psiquiátricos? Por fim, os estudos tornaram-se tão fortes que existiam avisos dizendo que certos medicamentos psiquiátricos aumentavam a propensão para cometer suicídio. Este tema é tão importante que eu aconselho-o a ler “Psiquiatria: A Derradeira Traição”, e se mesmo assim não se convencer que os psiquiatras e os psicólogos deviam ser evitados a todo custo, darei pessoalmente um donativo a uma instituição de beneficiência à sua escolha.”

Fonte:

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Livro: CURAS NATURAIS “QUE” ELES NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA – de Kevin Trudeau, página 173, item 25

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LEIA ATENTAMENTE OS ARTIGOS ABAIXO!!!Você é o maior responsável por sua saúde!!!

EUA vêem surto de jovens tratados por transtorno bipolar

05-09-2007

Número de casos registrados saltou 40 vezes de 1994 a 2003,

mostra estudo; autor vê risco de banalização do diagnóstico da Doença, antes descartada em crianças e adolescentes, passa a responder por 1% dos pacientes de até 19 anos com distúrbios psiquiátricos

Mãe americana divide atenções entre seu bebê e o filho bipolar; diagnóstico se tornou comum

DENYSE GODOYDE NOVA YORK

O número de crianças e adolescentes diagnosticados com transtorno bipolar aumentou quase 40 vezes nos EUA de 1994 a 2003, segundo um estudo citado em artigo na edição deste mês da revista "Archives of General Psichiatry".

Entre 1994 e 1995, eram 25 em cada 100 mil os pacientes de até 19 anos que, ao se consultarem com um psiquiatra, recebiam esse

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diagnóstico. O número pulou para 1.003 a cada 100 mil entre 2002 e 2003, de acordo com o estudo. No caso dos maiores de 20 anos, a elevação foi muito menor no mesmo período: 46%, passando de 905 diagnósticos para 1.679 em cada 100 mil pessoas que procuraram um médico.

O transtorno bipolar é caracterizado pela alternância de dois estados de humor extremos: a depressão -com tristeza, desânimo e baixa auto-estima- e a euforia (mania) -com alegria excessiva e sentimento de onipotência. Até meados da década de 90, acreditava-se que a doença se manifestava apenas entre adultos.

Desejo de rotular

Embora o forte crescimento apurado pelos pesquisadores no caso dos jovens ajude a demonstrar que tal tese estava errada, não significa que a doença está avançando entre as crianças e os adolescentes.

Entre os motivos para essa notável alta está o amadurecimento dos clínicos, que agora têm mais condições de reconhecer o transtorno e prover de cuidados adequados quem antes peregrinava nos consultórios sem descobrir o que havia de errado consigo.

Mas há, ainda, a vontade desesperada de alguns pais de enquadrarem o comportamento explosivo dos filhos em uma definição clínica e, na opinião de alguns críticos, a pressão das indústrias farmacêuticas -já que as drogas indicadas para o transtorno são bem mais caras do que as empregadas contra ansiedade ou depressão.

"Não dá para falar com certeza absoluta se antes os casos eram subestimados ou se agora está havendo uma superavaliação. Tendo a acreditar mais na segunda hipótese", afirmou à Folha Mark Olfson, professor do Instituto Psiquiátrico do Estado de Nova York, da Universidade Columbia.

O grupo de estudiosos liderado por ele, que reuniu profissionais americanos e espanhóis, descobriu que a maior parte (66,5%) dos pacientes bipolares jovens é do sexo masculino, tem de oito a 12 anos de idade, e cerca de um terço deles também estava recebendo tratamento para déficit de atenção ou hiperatividade. "Ou seja, tudo indica que há dificuldade em distinguir o transtorno

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bipolar de outros problemas psiquiátricos", completa Olfson.

O pesquisador ressalta que, quanto menor a criança, mais difícil é chegar a uma conclusão. "Até porque os critérios utilizados para identificar o bipolar foram definidos com base em como eles se mostravam em adultos", comenta. "Algumas vezes, pode ser simplesmente cedo demais para uma palavra final. Não dá para prever como os sintomas vão evoluir."

Remédios errados

O estudo apontou que a 90,6% dos jovens diagnosticados como bipolares foi prescrito algum tipo de medicação, como estabilizadores de humor e antidepressivos, o que, para muitos especialistas, sinaliza um problema grave: as crianças acabam recebendo remédios errados ou desnecessários.

"Os pais freqüentemente não sabem como lidar com os ataques de raiva dos filhos que são bipolares ou sofrem de outro distúrbio. Seria recomendável que eles aprendessem, para assim evitar o uso dos remédios quando é possível controlar as crises sem eles", comenta Olfson. Ademais, muitos remédios ainda estão sendo testados quanto a eficiência e segurança.

Olfson acha que a pesquisa deve funcionar como um alerta tanto para pais quanto para profissionais de saúde. Estes devem repensar seus métodos e ser mais cuidadosos ao classificar um paciente jovem como bipolar. "Já os responsáveis pelas crianças precisam questionar sempre os motivos dos diagnósticos e se informar o máximo possível sobre o tema."

Frase

"Não dá para falar com certeza absoluta se o que acontece é que antes os casos eram subestimados ou se agora está havendo uma superavaliação. Tendo a acreditar mais na segunda hipótese"

MARK OLFSON professor do Instituto Psiquiátrico do Estado de Nova York

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No Brasil, apesar de alta, casos são subestimados

MÁRCIO PINHODA REPORTAGEM LOCAL

Especialistas ouvidos ontem pela Folha afirmam que houve um aumento no número de diagnósticos de transtorno bipolar entre crianças e adolescentes no Brasil nos últimos anos, mas que a doença ainda é subdiagnosticada no país.

Segundo Lee Fui, médica-supervisora do Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Faculdade de Medicina da USP, a tendência de crescimento é natural por um lado, já que a possibilidade do surgimento da doença em jovens era antes descartada.

No serviço supervisionado por ela, por exemplo, 135 crianças com bipolaridade são atendidas no HC (Hospital das Clínicas), em São Paulo, um dos principais do país na especialidade. Em 1995, eram 22.

"Fui tendo um olhar melhor para identificar os casos, especializando-me. Acho que nossa quantidade de diagnósticos aumentou umas dez vezes em relação àquela época", diz.

Ela ressalva que a aceitação do aparecimento da doença entre crianças e adolescentes está deixando alguns médicos "assustados" com a possibilidade. "Há quem ache agora que tudo é transtorno bipolar", afirma.

Para Lee Fui, o maior problema, contudo, está em um grupo muito maior de profissionais que desconhece a doença. "Tem médico que ainda considera o transtorno bipolar algo típico de adultos e deixa de fazer o diagnóstico correto", diz.

Ela vê como principal causa para isso o reduzido número de psiquiatras infantis no país.

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A necessidade de um diagnóstico correto em crianças e adolescentes é também destacada pelo psicanalista e colunista da Folha Contardo Calligaris. Ele diz que é preciso cuidado para que os diagnósticos não digam respeito a oscilações de humor, algo muito freqüente em adolescentes. "Uma pesquisa desenvolvida na Austrália mostrou que se estava diagnosticando como depressão o que era infelicidade banal. O transtorno bipolar é uma síndrome bem descrita, não deve ser confundida."

Para Calligaris, "o ideal seria que tivéssemos uma segurança de diagnóstico que não temos. Precisaria que a neurologia e as neurociências fossem mais avançadas, o que pode acontecer daqui a uns 20 ou 30 anos."

O presidente da ABTB (Associação Brasileira de Transtorno Bipolar), o psiquiatra Beny Lafer, diz que faltam estudos no Brasil que quantifiquem os casos de diagnóstico de transtorno bipolar em crianças e adolescentes. Segundo ele, o país está atrasado também na especialização dos médicos para identificar a doença.

"Participo de congressos de médicos no Norte e no Nordeste e vejo como o tema ainda é novidade para muita gente", diz. Segundo ele, o diagnóstico nessa idade exige conhecimento do médico, para não haver confusão com déficits de atenção ou problemas de hiperatividade, por exemplo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0509200703.htm

denúncia

Confiança abaladaAnúncio dos riscos do Aropax e a primeira ação contra o Vioxx colocam a indústria e o FDA em xeque

Aida Veiga,

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Mais uma denúncia, mais um remédio na berlinda. Envolvida em escândalos de toda natureza, a indústria farmacêutica vê sua credibilidade reduzida a pó. Na semana passada, pesquisadores da Noruega divulgaram um longo estudo revelando que o antidepressivo Aropax pode densencadear tendências suicidas em adultos. No ano passado, o remédio do laboratório GlaxoSmithKline tinha sido proibido para crianças e adolescentes pela mesma razão. Dias antes, a indústria havia levado outra flechada, desta vez vinda dos tribunais. No primeiro caso judicial do Vioxx, um júri concedeu à viúva de um texano que tomava o antiinflamatório o direito de receber US$ 253 milhões da fabricante Merck.

Tragédias como a do Vioxx não costumavam acontecer. Em 1962, a talidomida foi retirada do mercado porque provocava malformação em bebês. Depois de um longo intervalo, outros remédios tiveram suas vendas suspensas pelos efeitos colaterais que provocavam - como o Redux e o Lipobay. Outros passaram a incluir alertas a respeito de possíveis riscos - caso de Zyprexa, Prozac, Viagra e

Tylenol.

MARCIA ANGELL, médica e escritora

Por enquanto, o FDA, órgão regulador de medicamentos nos Estados Unidos, não se pronunciou a respeito do Aropax. A demora remete ao episódio do Vioxx. Apesar de ter nas mãos evidências suficientes, o FDA custou para ordenar que a Merck imprimisse um alerta sobre os riscos na embalagem; em março, aprovou a receita do Vioxx para enxaqueca; e, em agosto, liberou-o para tratamento de artrite em crianças, semanas antes de a Merck retirar o remédio do mercado. Não é à toa que a credibilidade do FDA está sendo questionada. No primeiro governo Bush, uma nova lei determinou que os fabricantes pagassem uma quantia à agência para financiar os testes e diminuir os requisitos de aprovação.

Para alguns críticos, o atual governo transformou o órgão em um parceiro informal da indústria. Tais críticas ganharam mais repercussão neste mês, depois que o FDA nomeou Scott Gottlieb como diretor de seu conselho. Médico, Gottlieb trabalhou como

"Dos 415 remédios aprovados entre 1998 e 2002, 14% eram inovadores, 9% tinham modificações na

fórmula e 77% eram cópias de drogas já existentes"

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analista na bolsa de valores e, ultimamente, era consultor para investimentos em assuntos médicos. Perfil suspeito num momento em que a imprensa denuncia a ligação de médicos com Wall Street e o vazamento de informações. Discutem-se também os vínculos da classe médica com a indústria, que banca 70% das pesquisas feitas em universidades.

Mais do que o montante da primeira indenização do Vioxx, a indústria emitiu sinais de preocupação com o veredicto do tribunal. "O júri disse que a Merck sabia o que estava fazendo e foi em frente mesmo assim", declarou David Graham, o diretor do FDA que testemunhou no Senado sobre a ineficiência do órgão em proteger o público de medicamentos sem segurança. O mesmo Graham vem fazendo alertas sobre outros remédios, como o Crestor, indicado para baixar o colesterol. Estudos mostram que ele pode provocar sérios problemas no fígado. No fim de 2004, grupos de defesa do consumidor pediram ao FDA para suspender as vendas. A agência reguladora nada fez, mas o fabricante AstraZeneca, sim. Lançou uma campanha anunciando que o FDA confiava na eficácia e segurança do Crestor.

A propaganda de medicamentos também está sob escrutínio nos Estados Unidos. Desde 1997, quando o governo liberou a publicidade de medicamentos, a indústria vem gastando, anualmente, US$ 4,3 bilhões em anúncios. "Enquanto a verba para marketing aumenta, o dinheiro investido em pesquisa diminui", critica Marcia Angell, médica e autora do livro The Truth about the Drug Companies. Não é o caminho para quem precisa recuperar sua imagem.

Fonte: Revista Época – edição 470 – 21-05-2007 http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG71512-6014,00.html

[ ... “a atividade física regular, a caminhada, a corrida, enfim, o “movimento” realizado com REGULARIDADE, tem uma influência direta e decisiva para o equilíbrio de nossas emoções, das nossas faculdades mentais e de todos os mecanismos metabólicos e biológicos de nosso corpo. Este recurso, SIMPLES, e natural, jamais deve ser desprezado por todos aqueles que desejam ter saúde e qualidade de vida.” ]

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EXERCÍCIO FÍSICO VENCE A DEPRESSÃO

01-07-2007

Plantão Médico

JULIO ABRAMCZYKCOLUNISTA DA FOLHA

O exercício físico adequado e continuado, sem exageros, provoca agradável sensação de bem-estar. Este efeito tem sido comparado à ação de medicamentos antidepressivos para os problemas de depressão emocional. O mecanismo desta ação, entretanto, não era conhecido.

Na realidade, permaneceu desconhecido até o dia 15 deste mês,

quando a médica Astrid Bjornebekk defendeu e teve aprovada no Departamento de Neurociências do Instituto Karolinska, Suécia, a sua tese de doutorado.

O Instituto Karolinska é responsável pela outorga anual do Prêmio Nobel de fisiologia ou medicina. Em sua pesquisa com ratos, Bjornebekk observou que tanto os exercícios físicos como os medicamentos antidepressivos provocam formação de novas células em uma área cerebral importante para a memória e a aprendizagem (hipocampo).

A autora explica que a diminuição da proliferação de células no hipocampo contribui para a redução desta área cerebral em pacientes deprimidos e que o tratamento antidepressivo tem a capacidade de normalizar esta situação.

Da mesma forma, acrescenta, seus achados sugerem que a atividade física tem o mesmo efeito antidepressivo.

Em resumo, a pesquisa realizada por Astrid Bjornebekk explica como um exercício físico pode ter um efeito antidepressivo na depressão do tipo leve para moderadamente severa, além de mostrar que a atividade física pode potencializar positivamente a ação dos medicamentos antidepressivos.

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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0107200729.htmJornal Folha de São Paulo – Folha Cotidiano – 01 de junho de 2007 – Plantão Médico –

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Se você tem realmente interesse em conhecer as “Curas Naturais”,bem como os alimentos e demais substâncias (remédios e alimentos industrializados) que prejudicam a nossa saúde, não deixe de ler também, o livro “Curas Naturais Que “Eles” Não Querem Que Você Saiba” de Kevin Trudeau.

Livros recomendados::

“As Alergias Ocultas nas Doenças da Mama”, Raphael Nogier, Organização Andrei Editora Ltda,1998.

“Leite: Alimento ou Veneno?” do pesquisador e cientista Robert Cohen (recentemente lançado no Brasil pela Editora Ground).

“Alimentação que evita o Câncer e outras doenças”, Dr. Sidney Federmann – Editora Minuano”

Kevin Trudeau – “Curas Naturais “Que” Eles Não Querem Que Você Saiba”, Editora Alliance Publishing Group. Inc., 576 páginas, Spain, 2007 (Edição em português publicada pela LTVM, S.A.)

“Técnicas de Controle do Estresse”, Dr. Vernon Coleman, Imago Editora, 116 páginas (O Livro Explica Como, Porque e Quando o Estresse Causa Problemas Alem de Mostrar Formas Eficientes de Controlar e Minimizá-lo em sua Empresa.)

* sono-reparador: devemos dar uma atenção especial ao sono-reparador. Escureceu, ir pra cama! Ou seja, fugir da luz artificial, o máximo possível. O ideal é dormir 9 horas e meia – no mínimo – todas as noites (segundo a pesquisadora T S Wiley). O quarto deve estar bem escuro, nada de abajur, ou pequenas luzes acesas durante a noite. Também devemos evitar líquidos algumas horas antes de ir dormir, para evitar acordar durante a noite, porque, ao acendermos a luz, interrompemos a fabricação de “melatonina”,

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fundamental para reparar o equilíbrio de nosso organismo, durante o período de sono.

É interessante a leitura do livro “Apague a Luz!”, durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse; T S Wiley e Bent Formby, Ph.D. – Editora Campus, 2000.

EDITORA CAMPUSLigue grátis: 0800-265340e-mail: [email protected]

http://www.livrariasaraiva.com.br/

Para os que desejam se aprofundar mais sobre o tema “MELATONINA”, é interessante a leitura do livro:

“Melatonina”, o revolucionário hormônio natural que ajuda a: retardar o envelhecimento; combater os distúrbios do sono; fortalecer o sistema imunológico; diminuir o risco de câncer e doenças cardíacas, Russel J. Reiter, Ph.D. e Jo Robinson, Rio de Janeiro, Record, 1996.

“Russel Reiter é de fato o padrinho de pesquisa da melatonina, respeitado em todo o mundo por suas contribuições. Fez descobertas cruciais sobre o papel da melatonina no ciclo reprodutivo e sobre a função vitalmente importante da melatonina como antioxidante.” - Manuchair Ebadi, Ph.D. Professor titular de farmacologia, neurologia e psiquiatria Faculdade de Medicina da Universidade de Nebrasca

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