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    Srgio M. Speranza Eng. Civil CREA 0601303517 Av. Mau 763 Araraquara SP Fones : 16-3335-6661 / 9768-7609

    e-mail : [email protected] Site : www.seutrabalho.com/consultoria

    LAUDO DE EXEMPLO - PERICIA DE ENGENHARIA - PARECER TCNICO

    Srgio Martins Speranza , Engenheiro Civil, registrado no CREA sob n.o0601303517, perito especialista em patologias inerentes a revestimentos de edifcios de mdio e grandeporte, no mbito da Engenharia Civil, e conforme determinado em contrato de prestao de serviosfirmado entre o Condomnio Residencial - e a empresa Ivone Soeli & Ferreira Araraquara Ltda. EP(Pinturas Araraquara) apresenta seu parecer tcnico conforme segue :

    1 - Consideraes preliminares

    1.1 - Finalidade

    Tem o presente a finalidade de relatar as anomalias relacionadas estabilidade dorevestimento externo (fachada), e outras anlises referentes s reas comuns do Edifcio, cujadenominao Condomnio Residencial, localizado na Avenida SP, conforme vistoria efetuada in-locoem 20 de maio de 2009 visando aplicao de nova pintura cujas etapas de servios e composiosero :

    a) Execuo de hidrojateamento na fachada do edifcio para remoo de partes soltas de pinturaantiga, remoo de placas soltas de emboo/reboco, partculas de poeira e limpeza das superfciesimpregnadas por fungos.

    b) Aplicao de uma demo de fundo preparador de paredes (a base de gua) na fachada com afinalidade de se proceder a maior adeso de partculas soltas do substrato e preparo da superfcie para

    receber a nova camada de tinta acrlica a ser aplicada.

    c) Tratamento de trincas e fissuras existentes no edifcio, bem como tratamento das partes soltas oupulverulentas de emboo e emboo/reboco nas regies onde forem detectados desplacamentos oumassa podre.

    d) - Aplicao de duas demos de Suvinil Suviflex

    e) Aplicao de uma demo de textura acrlica 1.a linha (a base de gua).

    Os servios sero executados conforme especificaes no oramento apresentado e conforme contratode servios firmados entre a empresa Ivone Soeli & Ferreira Araraquara Ltda. EP (Pinturas Araraquara)e o Condomnio Residencial, observando sempre as normas tcnicas vigentes durante a execuo dosservios de pintura.

    Sero obedecidas todas as orientaes tcnicas do fabricante das tintas Suvinil - Basf The ChemicalCompany, mesmo que alguns itens no estejam devidamente apresentados na planilha inicial de mo de

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    obra fornecida pela Pinturas Araraquara - Ivone Soeli & Ferreira Araraquara Ltda EP

    2 Caractersticas do Edifcio objeto do presente estudo

    Edifcio de condomnio residencial constitudo por 18 andares e pavimento trreo,apresentando idade aparente de 15 anos de construo.

    3 Histrico apresentado

    O revestimento apresenta inmeras patologias, tais como fissuras e trincas externas, desplacamentosdo emboo/reboco e regies pulverulentas (massa podre).

    A causa preponderante para o surgimento da pulverulncia (massa podre) e desplacamentos doemboo/reboco a percolao continuada de umidade de dentro para fora, tais como : infiltraes emrejuntes de Box de banheiros, lavanderias e outras reas midas, bem como infiltraes nos pisos dassacadas.

    A partir do momento em que a pulverulencia do reboco aflorou (perfurou) o revestimento impermevel(tinta antiga) surgiram pontos vulnerveis que permitiram a infiltrao das guas de chuva agravandodessa forma a patologia pr-existente.

    O agravamento das demais patologias (trincas e fissuras) se deu tambm devido a falta de manutenono que dizem respeito impermeabilizao (pintura) externa que sofreu deteriorao da camadaimpermevel (perda de resina da tinta) por calcinao devido ao tempo excessivo de exposio sintempries (mais de 07 anos), bem como o provvel excesso de finos na argamassa de reboco edosagem inadequada de aglomerante (cimento) e plastificante (cal hidratada), no descartando tambm,causas como as de movimentao estrutural devido dilatao trmica.

    Foto1 data 20/05/2009 Regio Fachada externa - inmeras bolhas e reboco/emboo apresentandodesplacamento e pulverulencia (esfarelamento / massa podre) em diversas regies, provocada por umidade percolante (capilaridade) de dentro para fora.

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    Foto2 data 20/05/2009 - (ampliao) inmeras fissuras, abertura de fundo aparente anterior(

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    Foto3 data 20/05/2009 - (ampliao) Regio Acesso ao Hall principal de entrada no edifcio Mesmoprocedimento inadequado de tratamento de fissuras relatado na foto 02 -

    Tcnicas adequadas para tratamento de fissuras e trincas.

    METODOLOGIA APLICADA NAS FACHADAS DO EDIFCIO:

    No edifcio predominam na fachada as fissuras e micro fissuras.

    No caso das fissuras (

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    Foto4 data 20/05/2009 - (ampliao) Regio Pav. Trreo - Pulverulncia do reboco/emboo provocadapor umidade percolante proveniente do piso.

    Foto5 data 20/05/2009 - (ampliao) Regio Pav. Trreo Mesmo procedimento inadequado detratamento de fissura relatado na foto 02 -

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    Foto6 data 20/05/2009 - (ampliao) Regio Pav. Trreo - Pulverulncia do reboco/emboo provocadapor umidade percolante proveniente do piso ou da soleira adjacente.

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    Foto7 data 20/05/2009 Regio Apartamento n.12 Sacada - Fachada externa - inmeras bolhas ereboco/emboo apresentando desplacamento e pulverulencia (esfarelamento / massa podre) em diversasregies, pulverulencia essa provocada por umidade percolante (capilaridade) proveniente do piso dasacada. Pode-se observar que a maioria das sacadas dos demais apartamentos apresentam a mesmapatologia com graus variveis de incidncia. Deve-se verificar se durante a construo do edifcio foiexecutada manta impermevel no piso das sacadas.

    Foto8 data 20/05/2009 - (ampliao) Regio Pav. Trreo - Pulverulncia do reboco/emboo provocadapor umidade percolante proveniente do piso.

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    Foto9 data 20/05/2009 Regio Apartamento 11 Fachada externa - inmeras bolhas ereboco/emboo apresentando desplacamento e pulverulencia (esfarelamento / massa podre) em diversasregies, provocada por umidade percolante (capilaridade) de dentro para fora.

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    Foto10 data 20/05/2009 Regio Apartamentos lado impar Vista da Av. Mau sentido Rua PadreDuarte para Rua So Bento - Fachada externa - inmeras bolhas e reboco/emboo apresentandodesplacamento e pulverulencia (esfarelamento / massa podre) em diversas regies, provocada por umidade percolante (capilaridade) de dentro para fora. Nos apartamentos do lado par h indcios deumidade percolante, tais como manchas e bolhas, mas pelo fato da mesma estar protegida do sol datarde as progresses dessas patologias apresenta-se mais lentas.

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    Foto11 data 20/05/2009 Regio Apartamentos lado par vista da esquina da Rua So Bento com Av. Mau. Nos apartamentos do lado par h indcios de umidade percolante, tais como manchas ebolhas, mas pelo fato da mesma estar protegida do sol da tarde as progresses dessas patologiasapresenta-se mais lentas. Aps o hidrojateamento ser possvel verificar a existncia de pulverulencia epossveis desplacamentos.

    Foto12 data 20/05/2009 Regio Trreo Teto de gesso em projeo Nota-se um buraco pr-existente no teto de gesso. Esse reparo dever ser efetuado pelo condomnio atravs de empresaespecializada em gesso.

    Consideraes sobre a fachada externa da torre:

    No estando mais o revestimento (emboo/reboco) protegido da umidade externa einterna (umidade percolante devido a falhas de impermeabilizao), o mesmo passou a absorver parte dagua direta das chuvas e das reas midas internas, sendo dessa forma submetido ao trabalhoconstante de dilatao e contrao pelo ganho e perda de umidade de forma sequencial e constante aolongo dos anos.

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    No obstante o edifcio foi ganhando idade e tendo manuteno interna (vazamentos) eexterna precria (pintura), quase inexistente.

    Ocorre nesse quesito que o edifcio, pela sua idade aparente, sugere pontos nofacilmente detectveis (ocultos) de percolao de gua de dentro para fora devido a infiltraesprovenientes de rejuntes de banheiros e pequenos vazamentos nas redes internas de esgoto e gua fria.

    Dada a urgncia de se efetuar a nova pintura para estanqueidade do reboco externo,(sob pena, em mdio prazo, de perda de todo o reboco pelo seu provvel descolamento dasalvenarias com formao de extensas placas soltas caso a pintura no seja executada ), a mesmadever ser em tons pastis (cor clara) de fcil manuteno prevendo-se de ante mo que pontos deumidade (de dentro para fora) iro aparecer posteriormente no substrato, atacando a nova pintura empontos localizados devendo provocar anomalias tais como:

    Descolamento com pulverulncia e Eflorescncia.

    Essas patologias devero ocorrer de forma localizada e nas proximidades das reas midas, banheiros,reas de servios, falhas em rufos e calhas da cobertura, no prazo mdio de um a dois anos aps otrmino da nova pintura. Nessa ocasio os pontos de umidade sero facilmente detectveis devendo ser

    sanados nas reas internas e a pintura refeita nesses pontos localizados, da a necessidade tcnica deaplicao da tonalidade clara, pois a mesma permitir maior facilidade de retoques sem manchas detonalidades diferenciadas.

    Concomitantemente aos servios de pintura ou em data imediatamente posterior ao seu trmino, ocondomnio dever contratar empresa especializada em impermeabilizaes para os devidos reparos eestanqueidade das reas midas internas e externas. Entende-se por reas midas internas e externasos banheiros, lavanderias, cozinhas, prumadas de esgoto e gua fria, pisos das sacadas, caixasexternas de ar condicionado, soleiras das janelas e cobertura do edifcio compreendendo calhas, rufos econdutores.

    4 - Parecer tcnico sobre as futuras anomalias (patologias) localizadas que devero surgir em

    funo do novo revestimento altamente impermevel (pintura) a ser executado, tendo em vistao estado de conservao interna do edifcio e condies patolgicas sugestivas do rebocoexterno.

    4.1 Descolamento com pulverulncia

    Em algumas regies das fachadas externas dos edifcios, situadas junto s reasmidas internas, poder se verificar a anomalia chamada de descolamento com pulverulncia Apelcula de tinta descolar em alguns pontos isolados arrastando o reboco que se desagregar comfacilidade (massa podre) sendo que nessas regies o reboco apresentara som cavo sob percusso.

    Essa anomalia descolamento com pulverulncia se da devido composioinadequada do reboco com exposio constante a umidade

    Principais fatores (causas provveis)

    Excesso de finos no agregadoTrao pobre (falta de dosagem adequada de cimento)Trao rico em cal

    Ausncia de carbonatao adequada da cal

    Principal fator (causa prevista)

    Ao constante de percolao de gua de infiltrao provenientes das reas midas do edifciocompostas pelos banheiros internos cujos Box de banhos se encontram imediatamente anexos as paredes externas (fachada), bem como a percolao tambm se verificara como provenientes das basesdos caixilhos dos apartamentos ( regies de aparecimento constante de fissuras devido incompatibilidade de trabalho do alumnio dos caixilhos com o reboco- dilataes diferenciadas ).Portanto esse fator preponderante real de umidade somado a um ou a mais de um dos fatores de

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    causas provveis acima, poder culminar na patologia prevista.

    4.2 - Eflorescncia

    Em diversas regies da fachada externa do edifcio, situadas junto s reas midasinternas, poder ocorrer a anomalia chamada de, : Eflorescncia caracterizada por manchas deumidade e p branco acumulado sobre a superfcie (face interna da pelcula de tinta descolada)

    Principais fatores que provocam a Eflorescncia (causas a serem constatadas in-loco futuramente)

    Umidade constante ( de dentro para fora, ou atravs de novas fissuras que podero surgir no rebocodevido ao seu atual comprometimento)Sais solveis presentes nos componentes da alvenariaUmidade infiltrada (percolao)Cal no totalmente carbonatada (reativa umidade)

    5. Cobertura rufos e telhas

    Foto 13 data 20/05/2009 Cobertura Capa quebrada

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    Foto 14 data 20/05/2009 Cobertura capas quebradas e soltas.

    Foto 15 data 20/05/2009 Cobertura - remendos

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    Foto 16 Os fios de antenas de TV esto expostos s intempries e amarrados uns aos outros de formaimprovisada, impedindo parcialmente o acesso normal cobertura. Essa fiao deveria estar embutidaem tubos apropriados e de forma organizada.

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    Foto17 data 20/05/2009 Vista geral da cobertura

    Foto18 data 20/05/2009 Todas as borrachas vedantes dos parafusos de fixao das telhas estoressecadas. Foram tambm encontrados inmeros pontos com ausncia de parafusos de fixao.

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    Regio Cobertura Pode-se constatar diversas telhas trincadas ou remendadas.

    O Condomnio dever contratar empresa especializada em calhas e rufos para as devidas correes emtodos os pontos crticos do permetro da cobertura.

    Em mdio prazo dever tambm ser efetuada a substituio das telhas de fibrocimento, pois as mesmas j se apresentam parcialmente porosas (enfraquecidas) e deterioradas e com diversos pontos deemendas improvisadas. Recomendamos na oportunidade que as telhas sejam substitudas por telhasmetlicas galvanizadas ou de alumnio.

    Detectou-se tambm que as borrachas vedantes dos parafusos de fixao das telhas esto ressecadas,tendo j perdido sua funo que seria a de anti vibrao provocada por ventos e vedao s guas dechuvas. Foram tambm encontrados diversos pontos de fixao com ausncia de parafusos de fixao.

    Aps o trmino dos servios de pintura o condomnio dever contratar empresa especializada emcobertura para os devidos reparos gerais necessrios.

    6. Perda de Pigmentao ( tonalidade )

    Aps a execuo da nova pintura haver uma perda natural de pigmentao oriunda deintemperismo e ao dos raios solares ultravioletas.

    Consideraes (despigmentao perda de tonalidade) :

    Quando da utilizao de pigmentos orgnicos ou inorgnicos nas tintas ocorre uma perda natural da cor (tonalidade) devido ao do intemperismo e principalmente devido aos efeitos dos raios ultravioletas dosol.

    A tinta a ser utilizada se enquadrar no parmetro de alto padro, tinta de boa qualidade, classificaoprimeira linha, com ndice de resina (aglutinante impermevel) satisfatrio, fazendo com que essa perda

    de tonalidade transcorra de forma natural, com ndice de perda da tonalidade principal na ordem de 10%a 20% ao ano, dependendo da face do edifcio exposta a maior incidncia dos raios solares e datonalidade empregada, podendo-se futuramente constatar uma perda natural em relao tonalidadeoriginal tendendo ao tom branco/pastel. Essa perda de tonalidade se enquadrara dentro da normalidadede desgaste natural.

    7. Concluses e Consideraes finais :

    Pode-se constatar que o principal agente das anomalias previstas a serem apresentadasser a umidade de percolao inicialmente oculta proveniente das reas midas internas do edifcio, oqual dever ser sanado pelo Condomnio, gradativamente conforme forem surgindo, visando recuperao da fachada para uma situao de normalidade. O condomnio dever de forma concomitanteaos servios de pintura ou em data imediatamente posterior, contratar os servios de empresaespecializada em impermeabilizaes a fim de sanar as patologias existentes (infiltraes) jdetectadas.

    Podero tambm surgir novas fissuras e trincas em mdio prazo devido excessivaexposio anterior do reboco s intempries ( mais de 07 anos sem pintura de proteo) e tambmdevido a possveis acomodaes naturais estruturais e de fundaes do edifcio.

    Devido alta incidncia de fissuras, trincas, desplacamentos, ser efetuado oacabamento final de nivelamento nas regies a serem tratadas, mas o mesmo poder no apresentar umresultado altamente satisfatrio no acabamento geral das superfcies.

    Salientamos tambm que o revestimento atual existente (emboo/reboco) apresentaaltssimo ndice de absoro de gua com baixa resistncia mecnica alm da umidade percolante dedentro para fora, tendo sido submetido a esforos trmicos e exposio ao intemperismo por longoperodo. Por esses motivos o revestimento (emboo/reboco) poder apresentar novas placas soltas emmdio prazo, mesmo com a execuo da nova pintura atual e correo das placas soltas existentes

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    atualmente.

    As tintas empregadas devero ser oriundas de fornecedor confivel enquadrando-se naclassificao de primeira linha, tendo o Condomnio optado pela marca Suvinil fabricada pela Basf TheChemical Company

    A mo de obra a ser empregada na pintura dever ser de boa qualidade comacompanhamento e orientao de engenharia especializada em pintura de Edifcios, observando-se aspremissas bsicas de nmero de demos satisfatrias, diluio satisfatria da tinta (indicada pelofabricante) e preparao adequada das superfcies a serem pintadas.

    Para efeito de manuteno preventiva a fachada externa do edifcio dever ser pintada nomximo a cada 04 anos com 01 demo de liquido preparador e 02 (duas) demos de tinta ltex 100%acrlica nas paredes externas.

    Encerramento

    Este signatrio apresenta o presente trabalho concludo, constando de 20 folhasdigitadas de um s lado, todas rubricadas, exceto esta ltima, que segue devidamente datada eassinada, colocando-se a disposio para quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem

    necessrios. Araraquara, 20 de maio de 2009

    Srgio Martins Speranza Eng. Civil CREA 0601303517

    Abaixo assinado, o Sindico e os membros do conselho da Administrao do Condomnio Residencialtomam cincia do presente parecer tcnico de percia de engenharia com a finalidade deesclarecimentos sobre as patologias existentes e previstas no revestimento externo do edifcio, etambm de que receberam as orientaes dos procedimentos necessrios para san-las.

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