Laudo de localização - mapa do IBGE - Floresta estacional x Mata atlântica

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Consultoria Técnica Especializada minuta minuta minuta minuta minuta minuta minuta minuta - minuta 1 INFORMAÇÃO TÉCNICA Referência: Processo Administrativo n. 2009-010857 Interessado: EMILIO FRANCISCO DA SILVA Denominação Fazenda Poço da Caatinga Assunto: Supressão vegetal em 31,94 ha Município: Várzea da Cruz, Feira da Mata - Ba 1. INTRODUÇÃO De acordo com a notificação n. 2011-007264/TEC/NOT-1782, o proprietário contratou consultoria técnica especializada na área de conhecimento de engenharia florestal para o atendimento da referida notificação dada pelo órgão ambiental INEMA. O Consultor florestal e autor deste laudo é Carlos Alberto Monteiro da Silva, Mestre em Ciências Ambientais e Florestais pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, já atuou em empresas de celulose e papel no estado de São Paulo, atuou no IBAMA como consultor do PNUD e também junto ao Ministério Publico Federal, foi o Conselheiro do CREA da Bahia, e atualmente é consultor florestal para diversas empresas no estado de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Piauí e na Bahia, é sócio-diretor da empresa Engeflora, empresa prestadora de serviços na área de licenciamento ambiental e estudos ambientais. Este trabalho consta do levantamento de campo a análise fitossociológica e tem caráter técnico a nível especializado, tendo em vista a necessidade de informar ao INEMA a tipologia florestal em questão e se possui características de floresta estacional semi-descidual dentro do bioma MATA ATLÂNTICA. Quanto a MATA ATLÂNTICA podemos tratar com base na vasta literatura disponível as seguintes definições e citações: Posição do IBGE: A Mata Atlântica é apresentada nos Mapas e na literatura existentes em 1988 e até recente, da seguinte forma: I) No Mapa do Ibge de 1988 a Mata Atlântica é apresentada como sendo a Floresta Ombrófila Densa.

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INFORMAÇÃO TÉCNICA

Referência: Processo Administrat ivo n. 2009-010857

Interessado: EMILIO FRANCISCO DA SILVA

Denominação Fazenda Poço da Caatinga

Assunto: Supressão vegetal em 31,94 ha

Município: Várzea da Cruz, Feira da Mata - Ba

1. INTRODUÇÃO

De acordo com a notif icação n. 2011-007264/TEC/NOT-1782, o

proprietário contratou consultoria técnica especializada na área de conhecimento

de engenharia f lorestal para o atendimento da referida notif icação dada pelo

órgão ambiental INEMA. O Consultor f lorestal e autor deste laudo é Carlos

Alberto Monteiro da Silva, Mestre em Ciências Ambientais e Florestais pela

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, já atuou em empresas de

celulose e papel no estado de São Paulo, atuou no IBAMA como consultor do

PNUD e também junto ao Ministério Publico Federal, foi o Conselheiro do CREA

da Bahia, e atualmente é consultor f lorestal para diversas empresas no estado

de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Piauí e na Bahia, é sócio -diretor da empresa

Engeflora, empresa prestadora de serviços na área de licenciamento ambiental e

estudos ambientais.

Este trabalho consta do levantamento de campo a análise f itossociológica

e tem caráter técnico a nível especializado, tendo em vista a necessidade de

informar ao INEMA a tipologia f lorestal em questão e se possui características de

f loresta estacional semi-descidual dentro do bioma MATA ATLÂNTICA.

Quanto a MATA ATLÂNTICA podemos tratar com base na vasta literatura disponível as

seguintes definições e citações:

Posição do IBGE:

A Mata Atlântica é apresentada nos Mapas e na literatura existentes em 1988 e até

recente, da seguinte forma:

I) No Mapa do Ibge de 1988 a Mata Atlântica é apresentada como sendo a Floresta Ombrófila

Densa.

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II) Parecer técnico do IBGE

“... O termo “Mata Atlântica” está profundamente comprometido e é historicamente utilizado

para designar a vegetação florestal característica da vertente atlântica ao longo do litoral...”

...característica climática tropical úmida”.

A “Mata Atlântica” que faz parte da “Série Dryades” de Martius, tem recebido diversas

designações pelos diferentes autores que a descreveram: Floresta Pluvial Tropical, Floresta

Perenifólia Higrófila, Floresta Tropical Atlântica e Mata Atlântica, não havendo, no entanto,

divergências quanto aos seus limites que são coincidentes com a área climática anteriormente

referida. Este tipo de vegetação é classificado como Região Fitoecológica da Floresta

Ombrófila Densa (Floresta Pluvial Tropical).

III) No Estudo Geografia do Brasil – IBGE- Região Sul, de 1977:

“A Floresta Perenifólia Higrófila Costeira é encontrada ao longo do litoral sul, recobrindo as

planícies costeiras e as encostas orientais da Serra do Mar e da Serra Geral, em altitudes de

até cerca de 600-700 metros. Sua ocorrência não se limita aos Estados sulinos, sendo uma

continuação da faixa florestal úmida que se estende desde o Rio Grande do Norte...

Posição do IBAMA

É também do Ibama – A conceituação da Mata Atlântica:

“Ecossistema de floresta de encosta da Serra do Mar brasileira, considerado o mais rico do

mundo em biodiversidade.” O IBAMA ainda localiza diferenciadamente os Parques nacionais

na Mata Atlântica ou na Mata das Araucárias.

Posição da Unesco

A UNESCO , em 1991, definiu a Mata Atlântica como sendo a área litorânea do RS ao

Ceará, com área de 29 milhões de hectares, ou seja, 290.000 km2, na área costeira.

Revisão de Literatura

Conforme Schaffer, Wigold B. e Prochnow, Miriam, em A MATA ATLÂNTICA E VOCÊ,

APREMAVI, 2002, fls 126: ...“A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica foi a primeira

reconhecida pela UNESCO no Brasil, em outubro de 1991, abrangendo uma área de 29

milhões de hectares, desde o Ceará ao Rio Grande do Sul...”

Conforme, ainda, os antes citados, fls 140:

“A ocupação do território brasileiro ficou basicamente concentrada na região costeira,

justamente onde a Mata Atlântica se encontra”.

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Como se vê, a Mata Atlântica ou a Floresta Atlântica coincide com a Floresta Ombrófila

Densa, numa área de aproximadamente 29 milhões de hectares, ou 290 mil km2, e está

localizada na região costeira, na vertente leste. A definição é precisa, e não comporta outra

interpretação. Não existem dúvidas técnicas sobre a localização da Mata Atlântica, que fica no

litoral. No entanto, há uma corrente que defende e conquistou através do sancionamento em

Lei 11.428 o qual ampliou o limite geográfico, para ocupar todas as áreas não protegidas pela

Constituição, áreas mistas e já ocupadas pelo homem, de forma que 100% do território

Nacional passem a ser áreas protegidas.

Tendo em vista elucidar a questão vegetacional na Fazenda Várzea do Araçá no

período compreendido entre os dias 22, 23, 24 e 25 de julho de 2011,

realizaram-se varias incursões na f loresta localizadas nas áreas da Fazenda

Várzea do Araçá, localizada no município Santa Maria da Vitoria – BA. Em razão

da necessidade do levantamento qualitativo e quantitativo das arvores existentes na área que o

proprietário alude a supressão.

Acompanham o presente Laudo:

Anexo I – Relatório Fotográfico;

Anexo II – Planilhas do Inventario Florestal realizado

Anexo III – Mapas

2. PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES

Um dos fatores essenciais para a realização do inventário f lorestal é a

determinação do tempo de caminhamento e do tempo de medição . Identif icando

em campo onde seriam locadas as Unidades Amostrais – UA (parcelas) e a

distancia média a serem percorridos todos os dias. Estas duas variáveis foram

estimadas, mas só foram determinadas em campo. Sendo necessário modif icar a

coleta de dados, coletando-se apenas os nomes vulgares, CAP’s e Alturas (h) no

sistema de amostragem sistemática. Neste trabalho, as seguintes atividades

foram realizadas:

Verif icação, “ in loco”, das áreas a serem inventar iadas e determinação da tipologia f lorestal;

Obtenção das coordenadas geográf icas das Unidades Amostrais – UA;

Levantamento quantitativo da cobertura f lorestal;

Levantamento qualitativo da cobertura f lorestal;

Levantamento fotográf ico;

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Informações da propriedade:

ÁREA RESERVA LEGAL - ÁREA 20,9691 ha 20% ÁREA DE SUPRESSÃO 31,9414 ha 30,4653 % PASTO - ÁREA- 35,1902 ha 33,5639 % REMANESCENTE - ÁREA- 14,8216 ha 14,1367 % APP - ÁREA- 1,3803 ha 1,3165 % CANA - ÁREA- 0,2919 ha 0,2784 % ÁREA COM BENFEITORIAS - ÁREA- 0,2508 ha 0,2392 %

Figura 1. Sede da propriedade.

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Figura 2. Visão geral da área a ser suprimida.

3. Caracterização regional

Os Rios que estão sob influencia direta da região do presente projeto são: o São

Francisco, Carinhanha e o Rio Corrente fazem parte da bacia onde os municípios de Santa

Maria e Feira da Mata se inserem, constituem como uma importante fonte de alimentação da

Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em sua margem esquerda, pois é responsável por

grande aporte hídrico do mesmo.

3.1 Geologia

As formações geológicas da região são caracterizadas pela presença de Depósitos

eluvionares e coluvionares, Calcário, Dolomitos, Siltitos, Folhetos, Argilitos, Depósitos Fluviais

e Ardósias. As grandes morfoestruturas da Região Nordeste refletem-se na diversidade das

condições naturais. Identifica-se morfoestruturas variadas que se referem a fatos

geomorfológicos derivados de amplos aspectos geológicos, relacionados aos elementos

geotectônicos, estruturais e litológicos. Esses fatores geram arranjos regionais de relevo com

formas variadas, mas que guardam relações de causa entre si. Podem ser, por exemplo,

grandes maciços de rochas cristalinas, restos de cadeias dobradas, bacias sedimentares ou

conjuntos de forma de acumulação recente.

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3.2 Solos

Os solos predominantes na região são do tipo: Latossolo Vermelho Amarelo Álico,

Cambissolo Eutrófico, Podzólico Vermelho, Amarelo Eutrófico, Solos Aluviais Eutróficos, Solos

Litólicos Álicos, Areias Quartzosas Distróficas e Planosolo Solódico.

3.3 Clima

O estudo climático da Região visa identificar traços marcantes definidos pela variação

dos climas úmido a árido cujos parâmetros, estão associados à atuação dos sistemas

atmosféricos e condições geográficas reinantes. A necessidade de serem traçadas diretrizes

para a organização do espaço regional exige que o estudo do clima seja detalhado, levando em

conta a dispersão sazonal e anual. Os resultados permitem avaliar a capacidade de uso de

determinadas áreas com a finalidade de exploração adequada do potencial agrícola,

estabelecendo aptidões agroclimáticas que permitem o uso da terra mais racional, e

contribuem para uma melhor convivência da população em condições naturais existentes na

região. Os municípios de Malhada, Carinhanha, Feira da Mata, Palma do Monte Alto e Santa

Maria sofrem influência da massa Equatorial Continental (Ec) no sentido leste para oeste,

variando de 700 mm (Calha do Rio São Francisco) a 1.600mm na fronteira ocidental. Possui

uma distribuição desigual durante o ano, pois seu período de chuva concentra-se em 3 meses,

sendo os meses de novembro a janeiro, o período chuvoso, com precipitação média de 813

mm, com variação máxima de 2.150mm e mínima de 250 mm. Os meses de Junho a Agosto

são secos, podendo o índice chegar a zero. O risco de seca é de médio a alto com 100% da

região inserida ao oceano, o efeito de continentalidade, determina a maior amplitude térmica

média anual do Estado da Bahia. Com temperatura variando de 11,5º C a 26º C.

3.4 Temperatura

Existem vários fatores que explicam o comportamento da temperatura na região

Nordeste. Suas variações ocorrem, geralmente, em função da altitude, latitude e longitude.

Estas variações térmicas refletem a influência da compartimentação do relevo e da circulação

atmosférica. As elevadas temperaturas durante todo o ano são favorecidas pela posição

geográfica da região. A influência dos alísios torna o litoral oriental norte menos quente, com

temperaturas variando de 26C (RN e PB) e inferior a 23C (em algumas áreas de PE e

extremo sul da BA), com amplitude média em torno de 4C. As correntes dos alísios,

associadas ao fator altitude fazem do Planalto da Diamantina e da Borborema, as áreas mais

amenas da região. Nestes Planaltos, locais acima de 1.000 metros registram temperaturas

médias anuais inferiores a 20C.

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3.5 Precipitação Pluviométrica

Na Região Nordeste as chuvas caracterizam-se pela irregularidade na distribuição

espacial e temporal, determinada em geral pela ação da circulação atmosférica em constante

interação com os fatores geográficos. A quantidade de chuva e seu ritmo mensal assumem

importância, não apenas do ponto de vista estritamente climático, mas, principalmente, pelas

conseqüências de ordem econômica e social.

Os totais pluviométricos decrescem do litoral oriental para o interior, como se vê na

figura da precipitação média anual. Esta tendência decorre da orientação dos sistemas de

perturbação atmosférica cuja ação diminui para o interior. No interior, são raras as localidades

que registram mais de 800 mm. Na região do São Francisco os índices pluviométricos

reduzem-se gradativamente do sul, com 800 mm, para o norte, com valores inferiores a 600

mm anuais - este último incluso na região de Petrolina, Juazeiro, Chorrochó, Remanso e outras

localidades. Cerca de 50% destes valores são encontrados em extensas áreas do sertão que

constituem os setores semi-áridos e áridos da região do Baixo Médio São Francisco.

3.6 Excedente Hídrico

O excedente hídrico anual representa a quantidade de água não incorporada ao solo

devido ao seu estado saturado. Os meses com excedente hídrico obviamente representam o

tempo em que perdura esse excedente.

O Planalto da Diamantina (BA) apresenta um excedente hídrico de 300 mm anuais

durante seis meses, no período de dezembro a abril, com um aumento de concentração nos

meses de março e abril.

3.7 Deficiência Hídrica Anual

A deficiência hídrica é a quantidade de água que falta no solo durante o período seco,

especialmente no Baixo São Francisco e áreas isoladas do litoral setentrional, distribuídos em

todos ou quase todos os meses do ano. Estas áreas estão incluídas no grupo dos climas secos

(sub-úmido a semi-árido e árido). Na região do Planalto da Diamantina e áreas do litoral

oriental, a deficiência hídrica de 100 mm a 300 mm se concentra em torno de três a quatro

meses.

3.8 Vegetação

Assim como o Mapa de Vegetação do Brasil (1: 5.000.000) 2004, que lhe serviu de

referência, o Mapa de Biomas do Brasil se junta à série "Mapas Murais" do IBGE, que inclui

outros temas como relevo, solos, geologia, unidades de conservação federais, fauna e flora.

O Mapa de Biomas do Brasil é resultado do termo de cooperação assinado entre o

IBGE e o Ministério do Meio Ambiente em agosto de 2003. Com sua publicação, o governo

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brasileiro e a sociedade passam a contar com um valioso instrumento na formulação de

políticas públicas específicas para os diferentes biomas brasileiros, denominados: Bioma

Amazônia, Bioma Mata Atlântica, Bioma Caatinga, Bioma Cerrado, Bioma Pantanal e Bioma

Pampa. Os nomes adotados foram os mais usuais e populares, em geral associados ao tipo de

vegetação predominante. O Bioma Mata Atlântica, que ocupa toda a faixa continental atlântica

leste brasileira e se estende para o interior no Sudeste e Sul do País, é definido pela vegetação

florestal predominante e relevo diversificado.

A vegetação predominante dá nome ao Cerrado, segundo bioma do Brasil em

extensão, que se estende desde o litoral maranhense até o Centro-Oeste e ao Bioma Caatinga,

típico do clima semi-árido do sertão nordestino.

Desde o próprio entendimento de bioma até as possíveis correlações existentes entre

os biomas brasileiros e os conceitos que definem o Mapa de Vegetação do Brasil, base

técnico-operacional do primeiro, houve ampla discussão sobre o marco conceitual orientador

do mapeamento dos biomas. Além de técnicos e representantes regionais do IBGE,

participaram da discussão futuros usuários, tanto do Ministério do Meio Ambiente quanto da

comunidade científica e de organizações da sociedade civil atuantes no campo socioambiental.

No segundo semestre de 2003 o IBGE sediou dois seminários com a finalidade de discutir

o Mapa de Biomas do Brasil.

A cobertura vegetal nordestina é bastante diversificada, apresentam seis das nove

Regiões Fitoecológicas do Sistema de Classificação Fisionômico-Ecológica do RADAMBRASIL

(1982), Áreas de Formações Pioneiras e de Tensão Ecológica, nas formas de ecotono e de

encrave, e Refúgio Ecológico em áreas restritas. A Região Fitoecológica da Savana Estépica

(Estepe para Veloso & Góes-Filho, 1982, e Caatinga no conceito popular), é a de maior

expressividade regional cobrindo uma área de 566.533 Km2 o que corresponde a 36,58% do

espaço nordestino, cuja ocorrência é condicionada basicamente pelo clima que ultrapassa

cinco meses secos por ano. A ocupação da Caatinga nordestina em muitas áreas data do

século XVI, tendo ao longo dos anos sofrido muita intervenção que provocou a

descaracterização da fisionomia e composição desse ambiente. O resultado é a dominância da

Formação Arborizada (Arbórea Aberta) que recobre 78,65% do total dessa Região

Fitoecológica com os demais 21,35% recoberta pelas Formações Savana Estépica Florestada

(Arbórea Densa), Parque e Gramíneo-Lenhosa.

A Caatinga nordestina predomina nas áreas secas denominadas de sertão; a

degradação deste ecossistema é decorrente de um processo contínuo ao longo de três séculos

que ainda se processa nas áreas mais conservadas, que resistiram a degradação muito mais

por dificuldades de acesso e de ocupação em função de barreiras naturais climáticas e/ou

edáficas.

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Figura 3. Mapa do IBGE dos biomas brasileiros.

A diversidade florística do Nordeste brasileiro foi constatada desde as primeiras

incursões científicas oficiais ao Brasil colônia, quando naturalistas europeus estimulados pelas

informações pioneiras dos historiadores que escreviam sobre o País, falando de suas riquezas

e diversidade florística e faunística. Deixaram marcas indeléveis de suas visitas e estudos o

holandês Marcgraf (1637/56), que estudou a flora de estados nordestinos, seguido por outros

como Sellow (1814/31), Príncipe Wied Neywied e Freyreiss (1815/17), Silva (1815), Freire

Alemão (1832/61), Gardner (1836/41), Arrojado Lisboa (1907), Leo Zehntner (1905/15) e

Philipp von Luetzelburg (1910/22).

Um Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira é o maior tratado descritivo das

plantas brasileiras, este distribuído em quarenta volumes, que constituem a Flora Brasiliensis,

foi o resultado das excursões (1817/20) do austríaco Carl Friedrich Philipp von Martius, que

ainda hoje é o referencial para os estudiosos da Botânica no Brasil. O Sistema de Classificação

da Vegetação divide o território em distritos florísticos e dá-lhe nomes de divindades gregas:

Hamadryades é a região quente e seca, Dryades a flora do litoral, e parte do Estado do

Maranhão faz parte da área quente e úmida Nayades; assim o Nordeste foi mapeado tendo

início a história da Fitogeografia Brasileira.

Sucederam-se diversas outras classificações, ao longo deste século, tendo o Projeto

RADAMBRASIL (1982) normatizado os levantamentos da vegetação, através de uma

Classificação Fisionômico-Ecológica da Vegetação Neotropical, com base em Schimper &

Faber (1935), correlacionando fatores influentes na vegetação. Esta classificação visa uma

maior aproximação das nomenclaturas internacionais, e nesse sentido, já sofreu modificações

sendo a mais recente adotada pelo IBGE e divulgada pelo Manual Técnico da Vegetação

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Brasileira (1992). As informações contidas nos documentos históricos do País são na realidade

as referências atuais quando se necessita identificar a vegetação pretérita das primeiras áreas

ocupadas no território brasileiro, no período colonial. Foi na verdade no século XX que o

homem despertou para os riscos a que o mundo está submetido com a destruição dos recursos

naturais que escasseiam a cada dia. Tem-se como exemplo, o petróleo que move a economia

mundial, que polui o ambiente, destrói ecossistemas e tem suas reservas limitadas.

3.9 Síntese dos Trabalhos Realizados

O mais completo mapeamento geral dos recursos naturais do Nordeste foi realizado

pelo Projeto RADAMBRASIL, nas décadas de 70/80. Nesse período, a vegetação além de ter

sido mapeada, teve identificada sua composição florística em cada Região Fitoecológica. Em

1984 o Projeto RADAMBRASIL, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento

Florestal-IBDF, atual IBAMA, fez o inventário das caatingas nordestinas.

3.10 Regiões Fitoecológicas

Como anteriormente já mencionado, o Nordeste participa de 6 (seis) das 9 (nove)

Regiões Fitoecológicas definidas na Sistemática do Projeto RADAMBRASIL, para estudos

desta natureza. Além destas, encontram-se também, áreas de formações pioneiras, áreas de

tensão ecológica e áreas de refúgio ecológico, todas elas delimitadas no Mapa Fitoecológico do

Nordeste, que são a seguir caracterizadas.

3.11 Floresta Estacional Decidual

A conceituação original de Floresta Decidual é de Schimper e data do início do século.

Foram feitas várias modificações até chegar à conceituação de Veloso & Góes-Filho (1982)

relacionando-a com o clima de duas estações, uma seca de até seis meses quando 50% ou

mais dos indivíduos arbóreos perdem as folhas e uma chuvosa quando não se pode diferenciar

com segurança pela fisionomia da Floresta Semidecidual. Ocupando originalmente no Nordeste

uma área de 107.748 Km2, IBDF & Projeto RADAMBRASIL (1984), esta Região Fitoecológica

não apresenta limites bem definidos com a Savana Estépica Arbóreas (Caatinga) e Floresta

Decidual o que provoca discussões entre os fitogeógrafos quanto aos limites das mesmas,

situação agravada em função das semelhanças na composição florística das três Regiões

Fitoecológicas.

Ocorrem no Nordeste somente nas Formações Submontanas, em altitudes entre 100

e 600 metros e pode ser observadas em quase todos os estados do nordeste brasileiro, e na

Formação Montana que reveste áreas com cotas altimétricas acima de 600 metros, tem seus

remanescentes reduzidos a pequenas áreas nos Planaltos da Diamantina, dos Geraizinhos e

na margem esquerda do Rio São Francisco. Esta formação submontana ocupa pequenas

extensões de áreas, não tendo sido mapeada por muitos levantamentos, sendo incorporada a

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outras Regiões Fitoecológicas. Esta cobertura florestal recebe denominações regionais

variadas, restritas muitas vezes a determinados estados, Andrade-Lima (1966), chamou de

“mata seca” as áreas classificadas por Floresta Estacional Caducifólia não espinhosa em

Pernambuco, Paraíba e Ceará; “mata de fechado” e “mata de cipó” são também denominações

utilizadas popularmente.

As áreas desse tipo de floresta vêm sofrendo descaracterização da sua cobertura

vegetal devido à intensa ação antrópica; a composição florística original cede lugar a uma

vegetação secundária onde predominam as imbaúbas (Cecropia sp.) e no caso da Baixada

Maranhense o babaçu (Orbignya sp.) expande-se aumentando sua área de domínio e

tornando-se povoamentos quase homogêneos sobressaindo raros indivíduos arbóreos isolados

de axixá (Sterculia sp.) e pau-d’arco (Tabebuia sp).

O estrato arbustivo entremeado de lianas e bromeliáceas, caracteriza-se pela presença

do marfim (Agonandra sp.), canela-de-velho (Cenostigma gardnerianum), pau-d’arco

(Tabebuia sp.), pau-d’óleo (Copaifera sp.), marmeleiro (Croton sp.), angelim amargoso

(Andira sp.), jatobá (Hymenaea sp.), caroatá (Aechmea sp.), violeta (Dalbergia sp.) e

diversas espécies dos gêneros Cassia, Piptadenia, Cordia, Mimosa e Combretum.

Ao longo do rio São Francisco, na Bahia, a floresta é decídua em quase sua totalidade,

permanecendo com folhas apenas o juazeiro (Zizyphus joazeiro) e a quixabeira (Bumelia

sartorum); situação muito semelhante a que ocorre nos Estados do Piauí e Maranhão, onde se

conserva com folhas apenas o bacuri (Platonia insignis).

Há uma semelhança muito grande na composição florística desta formação nas regiões

Nordeste e Centro Oeste, ocorrendo as mesmas espécies entre as quais pode-se citar:

barriguda-lisa (Cavanillesia sp.), umburana-de-cambão (Bursera leptophloeos), pau-ferro

(Caesalpinia ferrea), saboeiro (Poeppigia procera), angico (Piptadenia sp.), tamboril

(Enterolobium sp.), potumuju (Centrolobium tomentosum), umburana-de-cheiro (Amburana

cearensis), itapicuru-preto (Goniorrachis marginata), pau-de-sangue (Pterocarpus sp.) e

mulungu (Erythrina velutina). É comum a presença de espécies típicas da Savana Estépica

(Caatinga) entre as quais destacam-se as espécies das famílias cactáceas e das leguminosas

de espinho. Na margem esquerda do rio São Francisco esta formação localiza-se nos

platôs das serras que ocorrem na região. As serras de Semituba e Vermelha (Piauí) segundo

Sarmento, Assis & Miranda (in prelo) seriam as áreas onde há reservas representativas das

condições originais da formação na área, inclusive com a fauna local ainda presente.

Entre as espécies florestais pode-se citar: pitiá (Aspidosperma sp.), inharé

(Brosimum sp.), canela-de-velho (Cenostigma gardnerianum), vaqueta (Combretum sp.),

pau-d’óleo (Copaifera langsdorffii), jacarandaá (Dalbergia sp.), guabiroba (Eugenia sp.) e

ameixa (Ximenia sp.). São pouco frequente as espécies ligadas a Savana Estépica (Caatinga)

sendo observadas apenas indivíduos de umbu (Spondias tuberosa).

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3.12 Savana (Cerrado)

A Região Fitoecológica do Cerrado (Savana) abrange no Nordeste uma área de

319.200 Km2 (RADAMBRASIL & IBDF, s.d.) ocupando a maior extensão no oeste baiano, onde

predominam os Latossolos profundos e álicos, além de áreas no centro da Bahia, no Planalto

da Diamantina e em áreas pré-litorâneas e Tabuleiros Costeiros; e no sul do Maranhão e

sudeste do Piauí. Ocorre em contatos com a Savana Estépica (Caatinga) e Florestas nas

formas de ecotonos e encraves.

O termo Cerrado é consagrado pelos fitogeógrafos brasileiros para o tipo de vegetação

que ocorre em todo País, condicionada por fatores edáficos; foi denominado por Savana na

classificação do Projeto RADAMBRASIL e adotada pelo IBGE, por se caracterizar pelas

semelhanças com as Savanas da África. No Brasil ela apresenta as fisionomias Florestada,

Arborizada, Parque e Gramíneo-Lenhosa, com ou sem florestas de galeria.

A Savana pode ser definida como uma vegetação xeromorfa, oligotrófica, com

fisionomias variando do arbóreo denso ao gramíneo-lenhoso. Caracterizada por árvores de

pequeno a médio porte, esgalhadas, troncos e galhos tortuosos, isoladas ou agrupadas sobre

um tapete herbáceo-graminóide. A vegetação lenhosa apresenta brotos foliares bem

protegidos, casca grossa rugosa (corticosa), órgãos de reserva subterrâneos, às vezes

profundos (xilopódios), folhas grandes com estômatos comumente abertos e protegidos por

pelos constituindo formas de vida adaptadas a solos deficientes e aluminizados (Alvin, Arens;

Ferri; Coutinho e Goodland apud Silva & Assis, 1982). Vegetação susceptível à queimadas

anuais em função do tapete herbáceo graminóide que seca no período sem chuvas e se

recompõe após as primeiras chuvas.

A Savana Florestada conhecida popularmente como Cerradão, é a formação mais

exigente quanto às condições edáficas, encontrando-se próximo aos limites com a Floresta

Estacional e Áreas de Tensão Ecológica, quase sempre intercalada por áreas de Savana

Arborizada (Jordy-Filho & Gonçalves, 1981).

Apresenta uma fisionomia definida por dois estratos um superior mais denso, com

árvores em torno de dez a doze metros de altura, de fustes linheiros e ramificações altas, com

copas que se tocam, caracterizando o estrato arbóreo superior; ocorre a faveira (Parkia

platycephala), piqui (Caryocar coriaceum), coração de negro (Machaerium acutifolium),

entre outras. A estratificação vertical da Savana pode apresentar no estrato arbóreo uma

sinúsia intermediária onde são comuns indivíduos de barbatimão (Stryphnodendron sp.), pau-

terra (Qualea parviflora), lixeira ou sambaiba (Curatella americana), Gonçalo Alves

(Astronium fraxinifolium), e muitas outras espécies dependendo do local, se na “ärea core”,

no litoral ou incrustado em outros ambientes.

O estrato inferior gramíneo-lenhoso, formado principalmente de gramíneas e

ciperáceas, é mais ou menos adensado a depender da ação antrópica local. As margens de

cursos d’água, são comuns espécies dos gêneros Bauhinia, Helicteres, Croton, Psychotria e

Calliandra. A contribuição madereira da Savana Florestada foi muito grande, mas já é pouco

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significativa à medida que foram exploradas as espécies de maior importância comercial

alterando a composição florística.

A Formação Savana Arborizada, conhecida popularmente no centro-oeste por Campo

Cerrado, ocupa a maior parte da Savana (Cerrado) da Região Nordeste. Com árvores de dois a

sete metros, fisionomia arbórea raquítica, árvores espaçadas ou em grupos, troncos tortuosos,

providos de casca grossa e esgalhamento profuso a baixa altura, xilopódios e xeromorfismo

mais frequentes que na Formação Florestada.

Sob o estrato arbóreo recebendo grande incidência de luz, o estrato herbáceo-

graminóide apresenta-se contínuo ou descontínuo, constituído na sua maioria por gramíneas e

ciperáceas. A ação antrópica, sobretudo pelo fogo, é um dos principais fatores de degradação

da vegetação, selecionando as espécies que mais resistem as queimadas.

No Estado da Bahia, na área conhecida como “gerais”, aparece esta Formação Aberta,

onde o estrato arbóreo é formado por árvores de três a sete metros; estão presentes aí o murici

(Byrsonima correifolia), pau-santo (Kielmeyera tomentosa), tapororoca (Rapanea

guianensis) e a palmeira (Syagrus flexuosa) distribuídas sobre o estrato graminoso.

Em áreas Pré-Cambrianas do Planalto da Diamantina, com altitudes em torno de mil

metros e composição florística característica, a ação antrópica foi dificultada pelo acesso,

sendo o fogo o principal fator de interferência. Já nas áreas pré-litoraneas no nordeste da Bahia

onde predominam uma associação de solos composta por Podzólicos, Latossolos e Areias

Quartzozas, a Savana (Cerrado) cedeu espaço aos projetos de reflorestamento de Pinus e

Eucaliptus; é frequente em áreas com vegetação nativa, normalmente pequenas amostras de

vegetação original a presença da mandioca (Didymopanax sp.), murici (Byrsonima sp.),

lixeira (Curatella americana) e melastomatáceas como Miconia ferruginata.

O oeste baiano, que corresponde aos chapadões do São Francisco sobre Latossolos e

Areias Quartzosas, a Savana (Cerrado) apresenta mais de uma fisionomia predominando ora

umas ora outras espécies vegetais; a norte desta área predomina o pau-santo (Kielmeyera

sp.), sobre tapete graminóide, nem sempre contínuo, ocorrem também araticum (Rolliniopsis

sp.), abio (Pouteria sp.), pau-terra (Qualea sp.), carvoeiro (Sclerolobium aureum), o tucum

(Astrocaryum sp.), enquanto à sudoeste de Barreiras (BA) a fitofisionomia ora apresenta um

campo cerrado típico com predominância do piqui (Caryocar brasiliensis), cagaita (Eugenia

disenterica), banana-de-papagaio (Himatanthus obovata), pau-doce (Vochysia rufa) e pau-

terra (Qualea sp.).

No planalto da Ibiapaba sobre Latossolos e Areias Quartzosas, a Savana (Cerrado)

apresenta-se com um único estrato arbóreo, com maior incidência de xeromorfismo e árvores

de porte reduzido; tipificam esta formação a folha larga (Salvertia convallariodora), pau-terra

(Qualea sp.) e jatobá (Hymenaea sp.). Nos Tabuleiros Costeiros a vegetação diferencia-se

bastante florística e estruturalmente das Savanas (Cerrados) do centro, destacam-se em sua

composição a mangaba (Hancornia speciosa), batiputá (Ouratea fieldingiana), muanza

(Stryphnodendron pulcherrimum). A área de ocorrência desta formação vem aumentando

em consequência do desmatamento com finalidades agropastoris.

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As florestas-de-galeria se formam ao longo das redes de drenagem, estabelecendo-se

uma vegetação de porte arbóreo de fisionomia florestal, com indivíduos de até doze metros de

altura, que se adensam ora mais ora menos, destacando-se nesses ambientes, o açoita-cavalo

(Luehea sp.), conduru (Brosimum sp.), ingazeira (Inga sp.), jatobá (Hymenaea sp.) e jutaí

(Apuleia leiocarpa). Nas áreas mais úmidas e sombreadas são comuns os fetos Alsophila e

Gleichenia e pequenas colônias de Paepalanthus.

No Planalto da Diamantina a Formação Arborizada ocorre sobre associações de

Latossolos e Solos Litólicos com Areias Quartzosas, indivíduos arbóreos pouco distanciados

com altura entre cinco e sete metros, predominando o cambuí (Eugenia sp.), jatobá

(Hymenaea sp.), muricis (Byrsonima vaccinifolia), caroba (Jacaranda sp.) e barbatimão

(Stryphnodendron sp.). A medida que se aproxima dos córregos que drenam a região a

vegetação apresenta-se mais densa e exuberante onde destacam-se a sucupira (Bowdichia

virgilioides), pau-de-rego (Aspidosperma sp.), e pau-d’arco-amarelo (Tabebuia serratifolia),

no estrato arbóreo sobressaem o bruto (Annona sp.) e o pau-de-leite (Tabernaemontana sp.)

entre outras.

A Formação Parque ocorre no Nordeste como formação natural ou antrópica,

resultante da devastação da vegetação original, provavelmente Savana Arbórea Aberta.

Caracteriza-se pela grande extensão de campos graminosos com árvores isoladas distribuídas

mais ou menos simetricamente por toda área. Destacam-se entre as espécies arbóreas a

janauba (Himatanthus obovata), a lixeira (Curatella americana), e a sucupira (Bowdichia

virgilioides).

Nos chapadões do São Francisco na Bahia, a composição florística assemelha-se às

demais áreas de Savana (Cerrado), porém apresenta um menor número de espécies, cujo

porte torna-se menor e os indivíduos mais tortuosos. São comuns o pau-d’arco-amarelo

(Tabebuia sp.), carvoeiro (Sclerolobium aureum), barbatimão (Stryphnodendron sp.),

mangaba (Hancornia speciosa) e o estrato gramíneo-lenhoso composto em sua maior parte

por gramíneas cyperáceas e compostas entremeadas por leguminosas, melastomatáceas e de

outras famílias botânicas. Em Solos Litólicos é comum a predominância de velloziáceas,

eriocaulaceas e melastomatáceas.

As florestas de galeria margeiam os pequenos cursos d’água que cortam a Savana

(Cerrado) nos Estados do Maranhão e Piauí, onde é comum a ocorrência das palmeiras

babaçu (Orbignya sp.) e buriti (Mauritia vinifera), associadas à sucupira (Bowdichia

virgilioides) e pau-de-tucano (Vochysia sp.), formando linhas de floresta ao longo dos cursos

d água.

A Savana Gramíneo-Lenhosa é uma formação campestre intercalada por indivíduos

lenhosos de porte anão, conhecida na Bahia por “gerais”. Sua composição florística depende

da posição geográfica que ocupa. Nessa áreas não há cobertura arbórea contínua, com

exceção das florestas de galeria ao longo dos cursos d água.

Muitos fitogeógrafos consideram esta formação como sendo o último estágio das

“savanas brasileiras” resultado da seleção de espécies pelas constantes retiradas e

queimadas. Ocorre em áreas com as mais adversas condições de escassez de nutrientes no

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solo, acrescida de uma maior concentração de alumínio.No sudoeste baiano, os gêneros

Andropogon, Axonopus, Panicum, Paspalum, Trachypogon e Thrasya, compõem o estrato

graminoso, destacando-se entre as ervas e arbustos lenhosos os gêneros Krameria, Borreria,

Stylosanthes, Vernonia, Banisteriopsis, Byrsonima e Chamaecrista. No Planalto da

Diamantina e Planalto do Recôncavo esta formação situada sobre Latossolos e Areias

Quartzosas, apresenta estrutura florística similar a outras formações diferenciado-se da Savana

Parque pela descontinuidade do tapete graminoso naquela formação. Destacam-se aí: Aristida

sp., Andira laurifolia, Curatella americana, Himatanthus obovata. Da flora rupestre da

Chapada Diamantina pode-se citar os gêneros: Vellozia, Barbacenia, Dyckia, Hohenbergia,

Microlicia, Syagrus e Allagoptera.

Em áreas dos Tabuleiros Costeiros, os indivíduos arbustivos baixos de mangaba

(Hancornia speciosa), pindaiba (Xylopia aromatica) e Angelim (Andira laurifolia),

distribuem-se esparsamente no tapete graminoso que abriga indivíduos das famílias

Licopodiacea, Eriocaulacea, Veloziacea e Compositae. A sub-formação com foresta-de-galeria

ocorre estritamente ligada aos cursos d’água que são margeados por vegetação arbórea.

3.13 Savana Estépica (Caatinga)

A Savana Estépica (Caatinga) recobre 570.000 Km2, correspondente a 37% da área do

Nordeste, abrangendo todo semi-árido. Cobertura vegetal adaptada às condições ecológicas

regionais, onde o clima exerceu enorme influência no processo seletivo, sendo o fator chuva,

com suas peculiaridades de escassez e irregularidade de distribuição muito importantes. As

adversidades ambientais permitiram o estabelecimento de espécies adaptadas de porte

modesto, folhas pequenas e adaptações fisiológicas como fechamento dos estômatos e queda

das folhas no período seco, forma de “hibernação” provocada por deficiência hídrica que

permite a sobrevivência da planta por um longo período sem chuvas, poderia dizer-se que a

planta permanece em repouso fisiológico.

As áreas residuais que cobrem as serras dispersas na grande superfície rebaixada,

abrigam entre outros indivíduos o pinheiro (Podocarpus), a amora-da-serra (Rubus

brasiliensis), peroba (Aspidosperma pyricollum), jatobá-de-porco (Hymenaea eriogyne) e

vinagreira (Begonia vitifolia) compondo uma flora peculiar desses ambientes, constituindo

verdadeiras “ilhas” de umidade nestes ambientes predominantemente secos.

As Caatingas nordestinas ocupam quase toda a Depressão Sertaneja, o Planalto da

Borborema, o Planalto Sertanejo e parte dos Tabuleiros Costeiros do Rio Grande do Norte e

Paraíba, povoados por uma flora de composição taxonômica variável, mas possuindo o elo

comum da fitofisionomia e do xerofitismo, embora as formas de adaptação ao semi-árido e

árido diferenciem-se. O desfoliamento periódico é o mais comum, porém são frequentes o

enrolamento de folhas, cerificação, estômatos depressos, microfilia, afilia, geofitismo,

crassifolia, xilopodismo e suculência caulinar.

Admite-se que a flora ocupante da Savana Estépica Brasileira (Caatinga), seja

migrante da hiléia e do chaco, sendo raros os gêneros autóctones, entre os quais se menciona:

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Fraunhofera (mono específico) e Auxemma (diespecífico). Isto vem reforçar a teoria de que as

glaciações arrasaram o grande platô nordestino e erradicaram sua cobertura vegetal pretérita,

substituindo-a pelas migrações dos domínios mesófitos (amazonicos) e xerófitos (chaquenhos).

De acordo com o Manual Técnico da Vegetação Brasileira, as Caatingas nordestinas

dividem-se em quatro formações: Savana Estépica Florestada, Arborizada, Parque e

Gramíneo-Lenhosa. A Savana Estépica Florestada conhecida regionalmente por “caatinga alta,

mata acatingada, e caatinga verdadeira”, situa-se na faixa de convergência com a Floresta

Estacional Decidual, com árvores microfanerófitas e/ou mesofanerófitas, raramente

ultrapassando sete metros de altura, de fuste grosso e esgalhamento baixo.

É essa formação das Caatingas que sofreu ao longo dos anos um maior processo

seletivo de suas espécies, resultando no empobrecimento da composição florística e levando

muitas espécies a condições de risco de extinção, por serem essencias madeireiras de

importância conhecida e por ocuparem áreas mais cobiçadas para empreendimentos agrícolas

e pastoris; são poucos os remanescentes dessa Formação.

Ocorrem nessa Formação as principais espécies de importância econômica entre as

quais a aroeira (Astronium urundeuva), brauna (Schinopsis brasiliensis), pau-ferro

(Caesalpinia ferrea), os gêneros Cavanillesia e Chorisia da família das bombacáceas e

Acacia, Mimosa e Cassia da família das leguminosas. Há uma razoável densidade de

indivíduos sem contudo obstar a claridade da submata principalmente no período seco, nestes

locais um estrato inferior esparso aparece composto por ervas lignificadas e agrupamentos de

bromeliáceas como macambira (Bromelia laciniosa), caroá (Neoglaziovia variegata), gravatá

(Hohenbergia catingae). Entre as escandentes sobressaem os gêneros Ipomoea, Arrabidea,

Anemopaegma e Dioscorea; próximo aos rios é comum a ocorrência de mulungu (Erythrina

sp.), oiticica (Licania rigida), e quixabeira (Bumelia sartorum). As palmeiras carnaúba

(Copernicia prunifera) nas várzeas e o ouricuri (Syagrus coronata) nas encostas dos

serrotes individualizam a sub-formação com palmeiras.

A Savana Estépica Arborizada constituía a maior parte das Caatingas nordestinas

cujas características florísticas e fitofisionômicas são similares a formação florestada, porém os

indivíduos são mais baixos e apresenta mais claros na estrutura horizontal, ocupados por

espécies arbustivas e gramíneas em tufos esparsos.

Nesta Formação são endêmicas e comuns as espécies Spondias tuberosa

(umbuzeiro), Commiphora leptophloeos (umburana), Cnidoscolus phyllacanthus

(faveleira), Aspidosperma pyrifolium (pereiro), Mimosa tenuiflora (jurema preta), Piptadenia

moniliformis (quipá), Capparis yco (icó), Bumelia sartorum (quixabeira), Caesalpinia

pyramidalis (catingueira), Cereus jamacaru (mandacaru), e o Pilosocereus catingicola

(facheiro).

Os solos rasos, com constantes Afloramentos Rochosos, os lajedos, são povoados por

macambiras (Encholirium spp.), coroas de frade (Melocactus spp.), alastrado (Pilosocereus

gounellei), pinhão (Jatropha spp.), em algumas áreas as bromeliáceas formam comunidades

de gravatá-de-corrente (Hohenbergia catingae), caroá (Neoglaziovia variegata) e

macambiras (Encholirium spp.).

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A Savana Estépica Parque é a formação que apresenta características fisionômicas

mais típicas, com indivíduos lenhosos raquíticos distribuídos bastante espaçadamente sobre

tapete gramíneo-lenhoso constituído de hemi-criptófitos e caméfitos. São comuns o pau-branco

(Auxemma oncocalyx), mofunbo (Combretum leprosum), pereiro (Aspidosperma

pyrifolium), associado ao capim panasco (Aristida sp.), malvas e malvariscos.

Nestes ambientes aparecem a paina-de-seda (Calotropis procera), mata-pasto e

manjiriobas (Senna spp.), pinhões (Jatropha spp.), quipás (Opuntia spp.), coroas de frade

(Melocactus spp.), bom-nome (Maytenus rigida), entre outras. A carnaúba (Copernicia

prunifera) compõe a paisagem da sub-formação parque com palmeiras nos vales e vazantes

dos rios.

A Savana Estépica Gramíneo-Lenhosa apresenta composição e fisionomia

características e diferenciada facilmente das demais formações. Ocupada por nanofanerófitas

anãs, espinhosas, sobre um tapete contínuo de capim panasco (Aristida sp.) que assume um

aspecto de palha seca no estio.

Tabela 1. Lista das árvores que apareceram no levantamento florestal.

NOME VULGAR NOME CIENTIFICO

Angico Anadenanthera falcata

Angico branco Anadenanthera colubrina

Aroeira de caboclo Acacia Nigra

Bananinha Curatella americana

Barbatimão Stryphnodendron adstringes

Canafístula Peltofhorum dubium

Gameleira Ficus doliaria

Gonçalo alves Astronium fraxinifolum

Jatobá Hymenaea courbaril

Mamãozinho Jacaratia spinosa

Mamoninha Mabea fistulifera

Moela de galinha Swartzia sp

Mussambé Terminalia brasilienses

Pau d'arco Tabebuia ochracea

Pereiro Platycyamus regnellii

Rabo de guariba Dasyphyllum brasiliense

Sempre verde n. i.

Tinguí Magonia pubescens

Vaqueta Combretum sp.

Vinhático Plathymenia reticulata

Das árvores que apareceram nos levantamentos a Aroeira, Pau d´arco, Gonçalo Alves

e Angico ocorrem em formação de floresta estacional sub-montana, sendo que as outras

ocorrem tanto em formações de cerrado como em formações de caatinga, não existem

espécies de arvores que servem de indicadores de formações florestais, mostrando que existe

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fortes influencias destes tipos de vegetação na formação local demonstrando que a tipologia

florestal é uma área de transição ou ecótono. Afirma-se isso com base no levantamento usando

os índices de Constancia e dominância de espécies.

3.14 Solos

Este relatório representa um inventário dos trabalhos já realizados pelo Projeto

RADAMBRASIL e IBGE e publicados nas escalas 1:1.000.000 e 1:500.000, os quais devem ser

consultados sempre que se necessite de maiores detalhes.

Da interação dos fatores e processos de formação dos solos, resultam diferenciações

significativas no perfil do solo, considerado como a base para a classificação. Desta forma, a

predominância de um ou outro fator conduz a resultados distintos, mas que podem ser comuns

a outras regiões do País. No entanto, há solos que somente podem ocorrer, com

expressividade, nestas condições ambientais do Nordeste Brasileiro.

3.15 Descrição dos Solos

De forma geral os solos podem ser descritos como de Horizonte B estrutural,

entretanto, a descrição das classes de solos esta apresentada de maneira bem sucinta (Projeto

RADAMBRASIL e no relatório Geografia do Brasil Região Nordeste parte de Solos).

De uma forma geral os solos predominantes na Região são os Latossolos, seguidos

dos Podzólicos, Solos Litólicos, Areias Quartzosas, Brunos Não Cálcicos e Planossolos

Solódicos.

Os Solos Litólicos e as Areias Quartzosas apesar de ocuparem um área expressiva da

Região Nordeste, apresentam baixo potencial agrícola com limitações devido a profundidade,

pedregosidade e/ou rochosidade, relevo, predisposição à erosão e textura grosseira.

Os Brunos Não Cálcicos são solos de elevada fertilidade mas que em geral tem

limitado aproveitamento agrícola, em conseqüência da deficiência hídrica, devido às condições

climáticas das regiões onde ocorrem e também por pouca profundidade, pedregosidade e

relevo.

Os Planossolos Solódicos e os Solonetz Solodizados têm baixo potencial agrícola com

fortes limitações, devido à presença de elevados teores de sódio trocável, drenagem imperfeita

e pouca profundidade principalmente do horizonte A.

A utilização mais comum para estes solos é a pecuária extensiva que é o caso da

propriedade em questão.

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4. METODOLOGIA DO INVENTARIO FLORESTAL

4.1 Aspectos técnicos; princípios e critérios.

Os inventários florestais podem ser classificados como um sistema de registro de

informações sobre um determinado povoamento florestal, no qual são correlacionadas

informações quali-quantitativas dos elementos deste povoamento de acordo com um objetivo

pré-estabelecido que no caso seja a determinação volumétrica e avaliação.

A realização de inventários florestais está vinculada intimamente á teoria de

amostragem. As populações florestais são geralmente extensas e abordagens exaustivas ou

de 100% de seus indivíduos se tornam extremamente difícil e onerosa. A teoria de amostragem

evoluiu nos últimos anos exatamente para permitir que a medição de apenas uma parte desta

população, inferior sobre o todo, apresente uma precisão aceitável á um custo mínimo e a um

nível de probabilidade previamente especificada.

4.2 Sistema de Amostragem.

A amostragem neste trabalho teve como unidade básica à amostra (U.A.), que é a

unidade representável da população objeto do inventario florestal. A diferenciação e a distinção

alem do mapeamento da vegetação foram efetuados tendo como base, mapas de satélite no

entanto, verificou-se in loco que haviam distinções nas tipologias florestais que não são

possíveis de distinguir nas imagens utilizadas, por isso, foi realizado reconhecimento

posteriormente através de sobrevôo e reconhecimento em caminhamentos realizados em

campo através de observação direta.

A tipologia florestal encontrada foi apenas uma identificada, não apresentando

variações em termos qualitativos. Utilizou-se sistema de parcelas fixas com objetivo de

homogeneizar amostragem e dessa forma diminuir a variância e o erro de amostragem.

4. 3 Tamanho e formas das unidades amostrais – U.A.

As literaturas a respeito do tamanho ótimo das unidades amostrais para fins de

inventário florestal são vastas. Mas não existe uma consistência na decisão sobre o tamanho e

forma destas unidades e resta, que este tamanho seja definido a base da experiência e prática

do Engenheiro Florestal e um confronto entre precisão e custo do inventario florestal. O

tamanho da U.A. deve ser suficientemente grande para conter um mínimo de 20 (vinte) a 30

(trinta) árvores e bastante pequena para não necessitar de um tempo excessivo de

caminhamento para a medição. O tamanho ideal de amostra é aquele que representa com boa

precisão o total da área inventariada. De qualquer forma, os aspectos práticos relacionados

com o tempo da medição deve ser levados em consideração, pois quanto mais tempo se gasta

com caminhamento tanto maior será o custo de medição.

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Neste trabalho, optou-se pela realização de quadrat´s de 20 x 20 (amostras

quadradas), ou seja, uma área amostral de 400 m2 (0,04 ha) visando praticidade, economia,

garantindo que grande parte da área seja amostrada. Tal metodologia desfruta de bom

conceito no meio científico, e é bastante empregado nas florestas tropicais e é conhecida como

sistema de amostragem aleatória restrita, ou seja, unidades amostrais (U.A.) em faixas

distribuídas aleatoriamente. Com esta opção verificou-se que foi possível reduzir o tempo de

caminhamento dentro da área aumentando o tempo de medição que é o objetivo do inventário.

O comprimento das U.A.’s foi medido com trena de 50 metros, enquanto a largura foi

medida com cordas com comprimento conhecido e esticados barbantes para visualização,

entretanto, foi observado que as trenas não agüentam por muito tempo, devido ao sub-bosque

e intenso manuseio sob vegetação espinhosa, os barbantes não foram suficientes para todas

as amostras sendo utilizada a marcação com facões nas arvores para a visualização e

referência.

4.4 Intensidade de amostragem; parâmetro e variáveis.

Determinada as tipologias florestais e o sistema de amostragem, as dimensões das

unidades amostrais o objetivo inicial era que a intensidade de amostragem fosse realizada á

nível de 1% em relação á área total da cobertura florestal, entretanto tal intenção foi preliminar,

pois não se sabia as características fitofisionômicas que seriam encontradas, após as

incursões nas florestas e verificação da dificuldade de amostragem, optou-se por subdividir a

amostragem da forma abaixo, entretanto tal amostragem satisfaz o objetivo da quantificação

florestal, quando se observa que nas parcelas não há variação tanto dentro como entre as

U.A.’s:

Subdivisão do Inventário:

5 (cinco) amostras para os 31,9414 há, ou seja em 30,4653 % da área a ser suprimida

da propriedade, uma parcela foi descartada em função de cair fora da área de

supressão;

Foram avaliados quantitativamente e qualitativamente os seguintes parâmetros e

variáveis:

Qualitativos: Nome vulgar e identificação pelo menos em nível de gênero; solos;

relevo local; tipologia florestal e localização espacial de cada amostra por coordenadas planas

(UTM).

Quantitativos: Diâmetros a altura do peito (CAPs respectivamente); Aturas; Áreas

basais; volume em metros cúbicos, em metro estéreo e em MDC.

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4.5 Equipamentos empregados para o inventário

Trena de 50 metros;

Facões, foices;

Fichas de campo; Pranchetas e lápis.

Plantas da área e imagens de satélite.

Lap-tops.

4.6 Medição dos CAP’s (centímetros a altura do peito).

Os CAP’s foram medidos em arvores acima de 15 cm de circunferência tendo em vista

a informação técnica ser a nível pericial, através de fitas métricas flexíveis. Geralmente os erros

ocorrem principalmente nas arvores com sapopemas, ou outra forma irregular, podendo

apresentar valores maiores ou menores que a realidade. A divisão em classes diamétricas é

simplesmente para facilitar a colheita e manipulação dos dados, porém não influi nos

resultados.

4.7 Medição das alturas

As alturas totais foram estimadas em primeiro momento com vara com altura conhecida

colocada ao lado da árvore, entretanto, as características da floresta em questão não

permitiram que tal método fosse empregado, pois havia muita dificuldade em caminhar na mata

com as varas, tão logo tal método foi substituído pela percepção visual e prática dos técnicos

que não fugiam a realidade. É claro que o procedimento utilizado não foi perfeito, todavia os

sistemas mais precisos, como o Topografic Abney e o Relaskop (Relascópios) seriam

impraticáveis dentro das condições das florestas levantadas, pois a medição da altura é feita

com estes instrumentos em uma distancia conhecida, 20 – 30 metros da base das árvores e

naquelas características dificilmente a copa das árvores seriam enxergadas.

4.8 Identificação das arvores

Utilizou-se como o “mateiro” o próprio proprietário que conhece bastante as árvores

locais a nível de nomes vulgares, estes na mata, baseados na forma do fuste, presença de

sapopemas, textura e cor da casca, cheiro da folha, tipos de folha, e na cor da madeira pôde

diferenciar e identificar os nomes vulgares das mesmas. Com base nestes parâmetros, as

arvores foram identificadas e posteriormente a nível de gênero e os nomes científicos foram

descritos, com base na área de ocorrência e da região e através de literatura chegou-se a uma

identificação, mas não há confirmação precisa em relação ao nível de espécies, pelo menos a

nível de gênero é provável que muitas das arvores identificadas estejam corretas.

Reconhece-se que uma classificação baseada somente no nome vulgar não atinge a

perfeição, uma vez que não foram colhidas amostras de madeira, folhas, flores, semente e

frutas para confirmação microscópicas posterior, todavia, acreditamos que o resultado é

adequado para os fins do levantamento.

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4.9 Cálculos de volumes

O volume das árvores foi calculado tendo como base os parâmetros colhidos durante o

inventario florestal, ou seja, foram medidos os CAP (circunferência a altura do peito), e

estimadas as alturas de cada arvore com o CAP maior ou igual a 15 cm dentro de cada

parcela. Os modelos de equação recomendados pelo CETEC, quando não há parâmetros

relacionados ao fator de forma, correspondentes as tipologias florestais entre tantas optou-se

pela fórmulas que mais se adéquam ao modelo de regressão linear simples tendo os DAP e H

como variáveis independentes, desenvolvidas pelo Centro Tecnológico de Minas Gerais –

CETEC.

VTCC= Volume total com casca

VFCC= Volume total do fuste com casca

VGCC= Volume de galhos com casca

VTCC= 0,00000408657 DAP2,235528

Ht0,823993

A área basal das árvores foi calculada com a seguinte formula matemática:

AB = DAP2 . ¶ / 4

DAP = CAP / ¶

¶ = 3,1416

Ht = Altura total

Hc = Altura comercial

O nível de abordagem conforme anteriormente dito, constitui-se na medição das

árvores acima de 15 cm de CAP. As tabelas correspondentes com o trabalho de campo

contêm, a localização UTM das mesmas, diâmetro, circunferência em cm, altura total, área

basal, volume em m3, e no resumo do inventário temos ainda a descrição dos volumes por

parcelas com estimativas em m3, estéreos e em MDC. Os nomes científicos estão alocados nas

parcelas do inventário.

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6.1 Identificações das fitofisionomias florestais

A área onde se localiza a Fazenda Várzea do Araçá é uma área de transição

vegetacional, embora não haja muita variação em termos de spp. ocorrem diferenças quase

que somente a nível de proporção de indivíduos e na proporção volumétrica destes indivíduos.

Provavelmente como as mesmas spp. habitam ambientes diversos, conforme a

pesquisa bibliográfica descrita estas sofrem bastante influência da geomorfologia e dos

regimes de chuvas e influencia dos rios, principalmente os ambientes onde existem mata ciliar,

estas árvores devem sofrer algum tipo de stress provocados pela dinâmica dos rios, fazendo

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com que se desenvolvam mais, dispersem mais suas sementes, possuam aspectos

arquitetônicos diferentes das árvores da várzea e de terra firme.

A fitofisionomia encontrada na Fazenda Várzea do Araçá pode ser considerada como:

Savana arborizada ou caatinga arbórea e apresenta elementos de cerrado, e

elementos de caatinga e ainda espécies características de área de transição de

florestas, uma outra característica é que o local também é conhecido como várzeas

caracterizadas por apresentar áreas planas;

Das árvores que ocorrem na área apenas 5 ocorrem em floresta estacional e três

delas tem uso limitado, são elas a Aroeira, Braúna e o Gonçalo Alves.

Durante os trabalhos de campo, foram realizados os inventários florestais considerando

apenas uma tipologia florestal, única denominada como Caatinga arbórea ou Savana estépica

arborizada que engloba de forma geral a fitofisionomia local existente. Os levantamentos

realizados basearam-se em cada sítio e na prévia delimitação das parcelas no planejamento

realizado. Em todos os levantamentos utilizou-se a mesma metodologia para coleta de dados

(CAP e Ht).

Figura 4. Aspecto da vegetação inventariada.

Procurou-se neste trabalho qualificar as árvores ao nível de família, gênero e espécie.

A identificação das espécies deve ser considerada adequada, entretanto não está de acordo

com as normas e cuidados necessários para experiências científicas, mas não se devem

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desprezar os resultados obtidos, pois responde ao objetivo do trabalho e que os dados

recolhidos são de grande valor. As listas com os nomes vulgares ou planilhas de campo, foram

preservadas como foram descritas em campo na digitação, a identificação de famílias e

identificação, pelo menos ao nível de gênero, estão em tabelas em anexo.As áreas

inventariadas possuem características de florestas secundárias por apresentarem muitas

espécies heliófilas, as espécies foram identificadas com base na literatura e ao nível de nome

vulgar (regional).

6.2 Análise estatística

x = variação de interesse

xi = valor da variável de interesse na unidade de amostra i.N = número de unidades de

amostras na população: 5 amostras

N = número de unidade de amostras coletadas

X = estimativa da media de x

S2 = estimativa da variância da média de x = 4,23 S = estimativa do erro padrão = 0,008213402 Sx2 = estimativa da variância da media de x =

Sx = estimativa do erro padrão da media de x =

Student = 0,000430905

Pearson = 0,9074

E = erro admissível, na unidade da media. = 10%

ECA% = Erro de calculado de amostragem

Lê = limite de erro admissível = 10%; pré-estabelecido pela instituição normativa nº001 de 13/out/1998 do DOU nº 195 em 20% para o volume real total, com 90% de probabilidade.

Tabela 2. Resultados do Inventario Florestal no Cerrado.

IC={x - N t.s</= X </= x + t.s} = P

IC={ 323,4270 mdc</= 359,3633 mdc </= 395,2997 mdc }=90%

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Volume estimado por hectare: 22,5014 m3

Volume estimado em estéreis por hectare: 59,6287 st

Volume estimado em MDC por hectare: 11,2507 MDC

Estimativa do Volume total em 31,9414 ha: 718,7267 m3

Estimativa do Volume total para a área de Desmate:359,3633 MDC

Tabela 3. Lista das árvores, freqüências absolutas e relativas, Constancia e Dominância das

espécies.

NOME VULGAR NOME CIENTIFICO FA FR D C

Angico Anadenanthera falcata 7 3,9106 S Z

Angico branco Anadenanthera colubrina 3 1,6760 S Z Aroeira de caboclo Acacia Nigra 42 23,4637 S Z

Bananinha Curatella americana 5 2,7933 S Z

Barbatimão Stryphnodendron adstringes 1 0,5587 N Z

Canafístula Peltofhorum dubium 19 10,6145 S Z

Gamelera Ficus doliaria 2 1,1173 N Z

Gonçalo alves Astronium fraxinifolum 3 1,6760 S Z

Jatobá Hymenaea courbaril 4 2,2346 S Z

Mamãozinho Jacaratia spinosa 1 0,5587 N Z

Mamoninha Mabea fistulifera 6 3,3520 S Z Moela de galinha Swartzia sp 1 0,5587 S Z

Mussambé Terminalia brasilienses 21 11,7318 S Z

Pau d'arco Tabebuia ochracea 2 1,1173 S Z

Pereiro Platycyamus regnellii 5 2,7933 S Z

Rabo de guariba Dasyphyllum brasiliense 6 3,3520 S Z

Sempre verde n. i. 3 1,6760 S Z

Tinguí Magonia pubescens 37 20,6704 S Z

Vaqueta Combretum sp. 10 5,5866 S Z

Vinhático Plathymenia reticulata 1 0,5587 N Z

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Figura 5. Gráfico de pizza que demonstra a distribuição volumétrica na área a ser suprimida.

Angico1%

Angico branco1%

Aroeira de caboclo

7%

Bananinha1%

Barbatimão0%

Canafístula3%Gamelera

0%

Gonçalo alves1%

Jatobá1%

Mamãozinho0%

Mamoninha1%

Moela de galinha

0%

Mussambé43%

Pau d'arco1%

Pereiro3%

Rabo de guariba

1%

Sempre verde1%

Tinguí28%

Vaqueta2%

Vinhático5%

Distribuição das Arvores na Área de Supressão

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7. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DO INVENTÁRIO FLORESTAL

Após os trabalhos de campo e análise dos dados coletados, conclui-se que o inventário

florestal atendeu aos objetivos propostos e procurou-se adequar as informações e atendimento a

portaria 13.278/10, notou-se que as áreas da propriedade estão sendo mal aproveitadas, tendo em

vista a possibilidade do uso para ampliação e aproveitamento das mesmas trazendo melhoria de

vida e recursos ao produtor rural.

A vegetação local deve ser caracterizada como área de transição Cerrado x Caatinga e o

termo floresta estacional sub-montana não alude as formações na propriedade em questão tendo

em vista que a mesma pode ser caracterizada como savana florestada ou caatinga arbórea e

ainda apresenta claramente características de uma área transicional e, neste sentido, nota-se

distorções entre o MAPA DO IBGE e as informações coletadas e observadas em campo .

8. CONCLUSOES

Conclui-se que o ponto de vista deste engenheiro florestal não identificou florestas ou

formações na propriedade como sendo pertencentes ao bioma MATA ATLÂNTICA apesar do

MAPA DO IBGE e da LEI n. 11.428 de 2006.

Fica evidenciado que o INEMA deve promover o devido licenciamento ambiental para o

proprietário ampliar sua área de pastagem, além disso, deve-se levar em consideração que o

mesmo se trata de pequeno produtor rural e sua área é inferior a um módulo fiscal. Neste

momento, o problema econômico é crucial, entre necessidade e valor. Não há como atribuir um

valor de uso indireto para áreas de uso direto com maior valor social e econômico. O uso social

para alimento e sobrevivência humana é prioritário ao uso indireto e o homem sempre vai ser o

centro de toda atividade de preservação e conservação ambiental.

Não vejo como limitar o uso do solo do solo na propriedade em questão nos 31,9414 ha

30,4653 % requeridos para supressão e ainda restará na propriedade 14,8216 ha 14,1367 % de

áreas remanescentes e APP em 1,3803 ha 1,3165 %. A propriedade não possui a formação

florestal aludida na notificação em anexo, em outras palavras, cumpre dizer que o proprietário

necessita estar regularizado para continuar sua lavoura, roça e pastagem que é pequena

propriedade rural e condição senequanon para sua sobrevivência. Caso seja diferente disso, nota-

se um flagrante atentado contra o bom senso não permitir o uso da propriedade condenando ao

pequeno produtor rural a preservação e ao uso limitado, sem o direito a uma indenização, que por

direito deveria vir subseqüente a imposição em “não fazer” o uso de sua propriedade.

Carlos Alberto Monteiro da Silva

Engenheiro Florestal, M. Sc./CREA RJ-151593/D Doutorando em Ciências Ambientais e Florestais pela UFRRJ.

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EQUIPE TECNICA

Gustavo Tavares Amorim

Assistente de Campo

Igor Monteiro

Estagiário

Rafael Soares Rodrigues

Tecnico em edificações

10. LITERATURA CONSULTADA

1 - AB´SABER A.N. Significado geomorfológico da rede hidrográfica do Nordeste Oriental

brasileiro. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, v.15, n.139, p.459-463, l957.

2 - ALBUQUERQUE, J. do P.T. Inventário hidrogeológico do Nordeste, Folha no15-Jaguaribe-

SE. Recife: SUDENE, 1970. 187p. (Sér. Hidrogeologia, SUDENE, 32).

3 - ALMEIDA, M. do C.B. de. Contribuição ao estudo da morfologia fluvial do médio rio de

Contas-Bahia. Salvador: Universidade Federal; Instituto de Geociências, 1983. 146p. Tese.

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Cearense de Agronomia, Fortaleza, n.11, p.39-49, 1970.

5 - ANDRADE, M.C. de. O processo de ocupação do espaço regional do Nordeste. 2. ed.

Recife: SUDENE, 1979. (Sér. Estudos Regionais, SUDENE, 1).

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7 - ANUÁRIO MINERAL BRASILEIRO. Brasília: DNPM, 1991. v.20.

8 - ARAÚJO, J.A. de A. et al. Barragens no Nordeste do Brasil; experiência do DNOCS em

barragens na região semi-árida. 2. ed. Fortaleza: DNOCS, 1990. 328p.

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RADAMBRASIL. Folhas SB.24/25-Jaguaribe/Natal. Rio de Janeiro, 1981. 744p. (Levantamento

de Recursos Naturais, 23) p.706-728.

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1977. 186p. (Boletim, 44).

11 - BAHIA. Secretaria do Saneamento e Recursos Hídricos. Coordenação de Recursos

Hídricos. Plano de valorização dos recursos hídricos da bacia do rio Paraguaçu. Salvador,

1974. 2v.

12 - BARROS, M.J.G. et al. Geologia. Potencial dos Recursos Hídricos. In: PROJETO

RADAMBRASIL. Folhas SB.24/25-Jaguaribe/Natal. Rio de Janeiro, 1981. 740p. (Levantamento

de Recursos Naturais, 23) p.198-280.

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Brasília. Rio de Janeiro, 1982. 655p. (Levantamento de Recursos Naturais, 29) p.465-494.

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25 - BRIZZI, A.S; ROBERTO, F.A. da C. Jazida de cobre de Pedra Verde-Viçosa do Ceará,

Ceará. In: SCHOBBENHAUS, C; COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do

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SCHOBBENHAUS, C. COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do Brasil;

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28 - CARVALHO FILHO, A.R. de; QUEIROZ, E.T. de; LEAHY, G.A.S. Jazida de cromita de

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Estado da Bahia CERB-1. Salvador, 1975. v.1-2.

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34 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1977. v.4.

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38 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1. Salvador, 1981. v.9.

39 - _____. Cadastro de poços tubulares do Estado da Bahia. CERB-1 (Poços 901 a 1100).

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SCHOBBENHAUS, C.; COELHO, C.E.S. (Coord.). Principais depósitos minerais do Brasil;

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diagnóstico físico conservacionista em bacias hidrográficas. Porto Alegre: SUDESUL/CEEE,

1989. 27p. (Apostila, 6) mimeografado.

67 - _____. Diagnóstico contaminação ambiental. Londrina-PR: Censo de Manejo

Conservacionista em Bacias Hidrográficas, 1990. 17p. (Apostila, 13) mimeografado.

68 - _____. Diagnóstico recurso água. Londrina-PR: Censo de Manejo Conservacionista em

Bacias Hidrográficas, 1990. 10p. (Apostila, 10) mimeografado.

69 - _____. Diagnóstico recurso fauna. Londrina-PR: Censo de Manejo Conservacionista em

Bacias Hidrográficas, 1990. 26p. (Apostila, 12) mimeografado.

70 - _____. Diagnóstico recurso solo. Londrina-PR: Censo de Manejo Conservacionista em

Bacias Hidrográficas, 1990. 13p. (Apostila, 9) mimeografado.

71 - _____. Diagnóstico recurso vegetação. Londrina-PR: Censo de Manejo Conservacionista

em Bacias Hidrográficas, 1990. 14p. (Apostila, 11) mimeografado.

72 - _____. Metodologia do plano ambiental. Vitória: CVRD, 1991.

73 - HUECK, K. As florestas da América do Sul: ecologia, composição e importância

econômica. Trad. Hans Reichardt. São Paulo: Ed. Universidade de Brasília, 1972. 466p.

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74 - IBDF; PROJETO RADAMBRASIL. A vegetação da região Nordeste; atualização dos

antropismos e inventário. Salvador, 1984. 155p.

75 - IBGE. Censo agropecuário Alagoas; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.

377p. (Sér. Regional, v.1 t.11).

76 - _____. Censo agropecuário Alagoas; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.

v.2, t.3, n.13.

77 - _____. Censo agropecuário Alagoas; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.

353p. v.15.

78 - _____. Censo agropecuário Bahia; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.

551p. (Sér. Regional, v.1, t.13, 1a parte).

79 - _____. Censo agropecuário Bahia; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.

1113p. (Sér. Regional, v.1, t.13, 2a parte).

80 - _____. Censo agropecuário Bahia; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.

v.2, t.3, n.15, 1a parte.

81 - _____. Censo agropecuário Bahia; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.

v.2, t.3, n.15, 2a parte.

82 - _____. Censo agropecuário Bahia; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.

83 - _____. Censo agropecuário Ceará; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.

696p. (Sér. Regional, v.1, t.7).

84 - _____. Censo agropecuário Ceará; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.

v.2, t.3, n.9, 1a parte.

85 - _____. Censo agropecuário Ceará; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.

v.2, t.3, n.9, 2a parte.

86 - _____. Censo agropecuário Ceará; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.

519p. v.11.

87 - _____. Censo agropecuário Maranhão; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.

502p. (Sér. Regional, v.1, t.5).

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88 - _____. Censo agropecuário Maranhão; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro,

1983. v.2, t.3, n.7.

89 - _____. Censo agropecuário Maranhão; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.

486p. v.9.

90 - _____. Censo agropecuário Paraíba; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.

651p. (Sér. Regional, v.1, t.9).

91 - _____. Censo agropecuário Paraíba; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.

v.2, t.3, n.11.

92 - _____. Censo agropecuário Paraíba; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.

488p. v.13.

93 - _____. Censo agropecuário Pernambuco; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro,

1979. 661p. (Sér. Regional, v.1, t.10).

94 - _____. Censo agropecuário Pernambuco; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro,

1983. v.2, t.3, n.12.

95 - _____. Censo agropecuário Pernambuco; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro,

1991. 547p. v.14.

96 - _____. Censo agropecuário Piauí; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.

520p. (Sér. Regional, v.1, t.6).

97 - _____. Censo agropecuário Piauí; 9o

recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.

v.2, t.3, n.8.

98 - _____. Censo agropecuário Piauí; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.

401p. v.10.

99 - _____. Censo agropecuário Rio Grande do Norte; censos econômicos de 1975. Rio de

Janeiro, 1979. 504p. (Sér. Regional, v.1, t.8).

100 - _____. Censo agropecuário Rio Grande do Norte; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de

Janeiro, 1983. v.2, t.3, n.10.

101 - _____. Censo agropecuário Rio Grande do Norte; censos econômicos de 1985. Rio de

Janeiro, 1991. 462p. v.12.

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102 - _____. Censo agropecuário Sergipe; censos econômicos de 1975. Rio de Janeiro, 1979.

377p. (Sér. Regional, v.1, t.12).

103 - _____. Censo agropecuário Sergipe; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983.

v.2, t.3, n.14.

104 - _____. Censo agropecuário Sergipe; censos econômicos de 1985. Rio de Janeiro, 1991.

305p. v.16.

105 - _____. Censo demográfico Alagoas; 8o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1972.

383p. (Sér. Regional, v.1, t.11).

106 - _____. Censo demográfico Alagoas, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -

mortalidade; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro 1982. v.1, t.4, n.13.

107 - _____. Censo demográfico Alagoas, mão-de-obra; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de

Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.13.

108 - _____. Censo demográfico Alagoas - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 156p., v.15.

109 - _____. Censo demográfico Bahia; 8o

recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973.

845p. (Sér. Regional, v.1, t.13).

110 - _____. Censo demográfico Bahia, dados gerais - migração - instrução - fecundidade; 9o

recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.4, n.15.

111 - _____. Censo demográfico Bahia, mão-de-obra; 9o

recenseamento geral, 1980. Rio de

Janeiro, 1983. v.1,t.5, n.15.

112 - _____. Censo demográfico Bahia - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 600p., v.17.

113 - _____. Censo demográfico Ceará; 8o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973.

621p. (Sér. Regional, v.1, t.7).

114 - _____. Censo demográfico Ceará, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -

mortalidade; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.4, n.9.

115 - _____. Censo demográfico Ceará, mão-de-obra; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de

Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.9.

116 - _____. Censo demográfico Ceará - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 523p. v.11.

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117 - _____. Censo demográfico Maranhão; 8o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro,

1973. 461p. (Sér. Regional, v.1, t.5).

118 - _____. Censo demográfico Maranhão, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -

mortalidade; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.7.

119 - _____. Censo demográfico Maranhão, mão-de-obra; 9o recenseamento geral, 1980. Rio

de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.7.

120 - _____. Censo demográfico Maranhão - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 470p. v.9.

121 - _____. Censo demográfico Paraíba; 8o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1973.

503p. (Sér. Regional, v.1, t.9).

122 - _____. Censo demográfico Paraíba, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -

mortalidade; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.11.

123 - _____. Censo demográfico Paraíba, mão-de-obra; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de

Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.11.

124 - _____. Censo demográfico Paraíba - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 259p., v.13.

125 - _____. Censo demográfico Pernambuco; 8o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro,

1972. 551p. (Sér. Regional, v.1, t.10).

126 - _____. Censo demográfico Pernambuco, dados gerais - migração - instrução -

fecundidade - mortalidade; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.12.

127 - _____. Censo demográfico Pernambuco, mão-de-obra; 9o recenseamento geral, 1980.

Rio de Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.12.

128 - _____. Censo demográfico Pernambuco - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 341p. v.14.

129 - _____. Censo demográfico Piauí; 8o recenseamento geral, 1970. Rio de Janeiro, 1972.

381p. (Sér. Regional, v.1, t.6).

130 - _____. Censo demográfico Piauí, dados gerais - migração - instrução - fecundidade -

mortalidade; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de Janeiro, 1982. v.1, t.4, n.8.

131 - _____. Censo demográfico Piauí, mão-de-obra; 9o recenseamento geral, 1980. Rio de

Janeiro, 1983. v.1, t.5, n.8.

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132 - _____. Censo demográfico Piauí - 1991. Rio de Janeiro, 1994. 159p., v.10.

133 - _____. Censo demográfico Rio Grande do Norte; 8o recenseamento geral, 1970. Rio de

Janeiro, 1973. 471p. (Sér. Regional, v.1, t.8).

134. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE.

Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, v. 56. 1996. 890p.

135. SCOLFORO, J. R. S. Inventário Florestal. Lavras, UFLA/FAEPE. 1993. 228p.

135. SCOLFORO, J. R. S. Manejo Florestal. Lavras, UFLA/FAEPE. 1997. 438p.

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ANEXO I. Relatório fotográfico

Figura 6. Aspecto das árvores na área.

Figura 7. Aspecto geral da floresta.

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Figura 8. Sede da propriedade.

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ANEXO II