Latinstock Brasil #03

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1 #03 : : novembro/dezembro 2008 www.latinstock.com.br

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Novembro/dezembro 2008

Transcript of Latinstock Brasil #03

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Olá! A edição #3 da revista Latinstock, a última do ano, se despede de 2008 com um especial Magnum Photos.Ainda comemorando a conquista dessa representação trazemos, além da galeria de fotos, uma entrevista com o fotógrafo Miguel Rio Branco, por Jorg M. Colberg.Além disso, a participação do cartunista Tiago Judas, apresentando seu personagem Kocinas. Intrigante...E mais: galeria Corbis, os melhores features de The Reel, um artigo traduzido de Contagious Magazine sobre o poder de uma boa campanha digital, e uma seleção especial de imagens, prontas para festejar o novo ano que vem por aí.Desejamos inspiração e criatividade em 2009, lembrando que o maior banco de conteúdo da America Latina garimpa o que há de melhor e compila pra você.Ano que vem tem mais!!!

editorialíndice

galeria Magnum Photos

conversaMiguel Rio Branco

boutique Corbis

galeria Corbis

The ReelContagious

galeria Mix

o pensamento hídricopor Tiago Judas

website Latinstockcréditos

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editorial

índice

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Foto da capa: 5th Avenue, Henri Cartier-Bresson, french photographer, 1959/Rene Burri/Magnum Photos/código: PAR8649.

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Da Guerra Ci

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galeriamagnumphotos

O sentimento de alivio pelo fim da Segunda Guerra Mundial e a intensa curiosidade em descobrir o que estava por vir, motivaram quatro fotógrafos - Robert Capa, Henri Cartier-Bresson, George Rodger e David “Chim” Seymour - a fundar, em 1947, a Magnum Photos. O modelo de cooperativa, permitiu que fotógrafos de grande diversidade e poderosa visão individual fossem livres para explorar suas naturezas independentes fora das fórmulas do fotojornalismo tradicional. A Magnum Photos foi responsável pela quebra de muitos paradigmas e pela construção de um novo olhar: era importante para cada fotógrafo poder ter flexibilidade para escolher suas próprias estórias e trabalhar por longo tempo sobre os temas. Ninguém estava disposto a sofrer as imposições das publicações e de seus editores. Nas palavras de Cartier-Bresson:“Gostaria de lembrar a todos que a Magnum foi criada para nos permitir, e de fato nos obrigar, a testemunhar o nosso mundo e nossa contemporaneidade de acordo com nossas habilidades e interpretações. Não entrarei em detalhes aqui de quem, o que, quando, por que e onde, mas eu sinto um forte toque de esclerose nos pressionando. Deve ser pelo condicionamento do meio em que vivemos, mas não há desculpa. Quando eventos de significância ocorrem, quando não há dinheiro envolvido e quando estamos por perto, precisamos estar fotograficamente em contato com a realidade acontecendo na frente de nossas lentes e não hesitar em sacrificar conforto material e segurança. Esse retorno às nossas fontes mantém nossas cabeças e lentes acima da realidade artificial, que tão freqüentemente nos rodeia. Estou chocado em ver a que extensão tantos de nós estamos condicionados – quase exclusivamente – pelos desejos dos clientes...”Hoje, o acervo da Magnum Photos é um arquivo vivo, em constante atualização com conteúdo proveniente de todo o mundo. Da Guerra Civil Espanhola aos dias de hoje, o brilhantismo deste coletivo de grandes fotógrafos reflete todos os aspectos da sociedade moderna.

Página ao lado: France, W.W.II. Liberation of France by the Allied Troops (1944)/Robert Capa/Magnum Photos/código: PAR32535; Nesta página, à esquerda: Sudan, George Rodgers Christmas card from Magnum Photos’ Equatorial Office (1948)/George Rodger/Magnum Photos/código: LON19997; À direita, de cima para baixo: France, the photographers Robert Capa (left) and David Seymour (1952)/Henri Cartier-Bresson/Magnum Photos/código: PAR165243; UK, Bath, Magnum member group photograph (1994)/Magnum Photos/código: NYC38043.

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Nesta página: Israel, Gaza City. On May 11, Israeli radio released the names of six Paletinian armed activists killed by Israeli soldiers on the Egyptian border. The next day the Gaza Strip was aflame with burning tires as a public protest (1993)/Larry Towell/Magnum Photos/código: PAR42073; Embaixo: Spain, Madrid (1933)/Henri Cartier-Bresson/Magnum Photos/código: PAR44995; Página ao lado, no topo: Indonesia, Bali. Village of Batubulan, Barong dance. So called “Kris dancers” in a trance, they are doing the self-stabbing with kris, ngurek (1949)/Henri Cartier-Bresson/Magnum Photos/código: PAR45789.

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Nesta página embaixo, à esquerda: China, Shanghai. August 1 was a day given to celebrating the Communist conquest of Shanghai. The characters on the banner in the background read: President Mao Tse-tung (1949)/Henri Cartier-Bresson/Magnum Photos/código: PAR45780; À direita: Omaha Beach, a german soldier captured by American forces (1944)/Robert Capa/Magnum Photos/código: PAR10069.

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Página ao lado: France, Arras. Photographer Robert Capa equipped to join the members of the American 1st Airborne Division as they take off from the Arras airbase for a mission over Germany (1945)/Robert Capa/Magnum Photos/código: PAR77840; Nesta página: USA, New York City, Manhattan, downtown (1947)/Henri Cartier-Bresson/Magnum Photos/código: PAR73674.

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Jorg M. Colberg, fundador e editor do blog de fotografia ‘Conscientious’ e experiente entrevistador, conversa com o fotógrafo da Magnum, Miguel Rio Branco, sobre seus diversos trabalhos e sobre fotografia. Esta conversa está publicada no blog de Jorg. Jörg Colberg: Quando as pessoas ouvem “Magnum”, elas auto-maticamente pensam em fotojornalismo. Com o uso que você faz das cores sempre vibrantes, seu trabalho claramente não entra nesta categoria. Atualmente a cor na fotografia é largamente aceita, mas não foi sempre assim. Usar as cores foi uma escolha óbvia para você? E como a sua bagagem de diretor de fotografia contribuiu para desenvolver seu estilo como fotógrafo?Miguel Rio Branco: Hoje eu já acho que é possível pessoas ouvirem “Magnum”, e não mais visualizarem apenas o preto e branco, desde que alguns membros passaram a se expressar pelas cores. Eu vejo a Magnum se desenvolver em direção a uma força criativa e dinâmica a partir de caminhos individuais e não apenas seguindo o tradicional fotojornalismo. Meu próprio trabalho não foi só co-lorido. No início, eu pintava tanto colorido quanto preto e branco, como nos filmes experimentais (Nova Iorque 1970-72). Em 1980, enquanto eu morava em São Paulo, meus arquivos foram queima-dos e o que sobrou foram apenas os arquivos que estavam comigo enquanto eu viajava, e eles eram em sua maioria coloridos. Hoje, quando olho meus trabalhos coloridos, não os vejo muito cheios de cores. A maioria era monocromática, com alguns tons de ver-melho e azul. Nunca pintei as cores do arco-íris. Isso mostra um dramático uso das cores que tem a ver com a minha bagagem na pintura. Porém, a pintura não é apenas bagagem, já que eu con-tinuo pintando desde meados dos anos 80. As minhas outras duas grandes ligações são com o cinema e com a música. Eu nunca fui muito ligado nos grandes nomes da fotografia até 1974 e isso já depois de seis anos de ter a fotografia como atividade principal. Eu morei em Nova Iorque de 1970 até 1972 e nunca fui a uma exposição de fotografia. Nessa época, meus contatos eram em sua maioria, artistas de cinema. Assim, as minhas maiores influências

são mesmo o cinema e a pintura. O jeito de editar veio dos filmes que eu fiz na época, a moldura veio da câmera, o não corte das margens veio mais tarde a partir disso, assim como a falta dos verticais. Minha fotografia então, segue o estilo não-linear, que depende muito da concepção das imagens, das ligações poéticas criadas a partir delas e não de um aspecto linear na construção da luz e da cor.JC: O foco na América Latina é uma escolha óbvia para você? Se sim, porque?MRB: Eu sempre foquei no que estava a minha volta. Eu nunca vivi na urgência de certos assuntos. Eu rodei a América Latina quando estava no Brasil, não com a consciência de um latino-americano (essa necessidade de se identificar com as raças é tão america-no...), eu era Nova Iorque enquanto estava em Nova Iorque e Paris enquanto estava em Paris. Eu não fazia uma viagem de fotógrafo. Nos últimos 15 anos eu não tive trabalho no Brasil. Por isso, eu realmente nunca me foquei na América Latina para buscar uma identidade ou algo do tipo. Eu sou filho de diplomata e morei em muitos lugares: Portugal, Suíça, Nova Iorque, e minha avó era francesa. Eu sempre me senti como parte do todo e esse todo não era isso ou aquilo, simplesmente era. Nunca tive um senso real de nacionalidade, pelo contrário, eu tenho um forte sentimento de que, apesar de existirem diferentes culturas, nós todos temos os mesmos problemas.JC: Freqüentemente o limite entre a fotografia como arte e o fotojornalismo não fica claro para mim. Quando olho para o seu trabalho, fico com a impressão que você nunca se preocupou com sua função, mas sim com a criação de tipos de imagem que você gostaria de ver. É isso? E como você vê essa ‘zona cinza’ de intersecção entre a arte e o fotojornalismo?MRB: O limite entre a arte e o fotojornalismo para mim está claro. Entre os dois o limite é o mesmo. O que eu tenho visto ultima-mente é que as fotografias mais comerciais, técnicas ou jornalís-ticas são consideradas ARTE apenas por seu tamanho ou por que quem está no comando a define desta forma. Para mim arte é uma

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conversa: miguel rio branco

questão de ter algo a dizer que vem de dentro e não tem nada a ver com a descrição da realidade, já que a realidade é apenas o material que a câmera captura. Para esta questão eu devo dizer que sempre foco nas imagens que eu quero MOSTRAR, e não ne-cessariamente ver, algumas delas eu prefiro até NÃO ver. As ima-gens que crio, quando são relacionadas a outras em construções específicas, fazem sentido, criam ritmos e trazem emoções para a superfície. Eu não vejo uma zona cinza: só alguns trabalhos que são arte e outros que não são e isso não tem nada a ver com o fato de ser fotografia, ou escultura, ou qualquer outro objeto. As pessoas hoje têm receio de dizer o que gostam por medo de não estarem na moda.... Eu acho que uma foto tradicional tirada por alguém sem a consciência do mercado da arte tem mais possibili-dade de se tornar artística, que aquela tirada por artistas que se guiam exclusivamente pelo mercado. Nós vivemos num mundo no qual tudo está dominado pela propaganda e pelo marketing. Nesse tipo de mundo tudo pode se tornar arte. Você só precisa de um bom vendedor.JC: E quando fotógrafos de arte vão para locais como Nova Orleans depois do furacão Katrina para tirar fotos e de-pois exibir o trabalho em museus e galerias – isso é arte? Após registrar um verdadeiro acontecimento do qual o go-verno simplesmente se recusa a cuidar, isso é considerado jornalismo, mesmo que a linguagem fotográfica utilizada seja do mundo das artes e não do fotojornalismo?MRB: Eu penso que não é porque seu trabalho está exposto num museu que automaticamente pode ser transformado em arte. Os museus e galerias não estão livres da influência dos curadores e da especulação do poderoso mercado da arte. É só prestar aten-ção na arte chinesa que você vê nos leilões para perceber que tem algo errado acontecendo.JC: Você foi membro da Magnum por um bom tempo. Como isso beneficiou seu trabalho e olhando para trás como você vê esta evolução?MRB: Eu nunca fui um membro realmente. Meu status era algo como correspondente, ou poderíamos chamar de colaborador. Eu tenho uma parte do meu trabalho distribuído pela Magnum e continuo encontrando alguns dos membros quando vou a Paris. Fui candidato por dois anos em 1982 e 1983, e comecei a sentir que não precisava provar para ninguém as minhas necessidades de criação. Voltei para o Brasil (para a Bahia), e retomei a pin-tura. Nunca consegui ficar só pintando, só fotografando ou só fa-zendo filmes. Eu sempre precisei dessa liberdade e naquela época a Magnum tinha uma maneira muito ortodoxa de ver a fotogra-fia. Assim, eu posso dizer que estar ligado a Magnum nunca me beneficiou muito no aspecto financeiro. No mundo da arte, muita gente pensa que arte não tem nada a ver com fotojornalismo, e que eu deveria ter deixado a Magnum por ela ser APENAS fotojor-nalismo. Sei que sou um artista, mas também sei que algumas das minhas fotografias têm grande utilidade para a imprensa. Eu seria arrogante demais se dissesse que a fotografia não tem também esse aspecto prático de prestação de serviço. Isso também está mudando hoje. Eu espero que um dia o público possa ser capaz de separar o que é arte na fotografia e o que são movimentos espe-culatórios. E além disso, a Magnum trabalha com grandes artistas/fotógrafos e têm muitos arquivos que são bastante surpreenden-tes e podem ser muito poderosos quando direcionados a serviço de uma história de vida. Meu trabalho tem muito a ver com a edição, e acho que existem muitas construções para se fazer com as ima-gens que existem, tiradas agora ou muitos anos atrás. JC: Eu acho que estamos presenciando o que podemos chamar de transformação da Magnum em algo diferente, muito embora

eu não me atreva a definir o que ela vai ser. Parece que a inclusão de fotógrafos que têm origens claras na arte, mas carregam o “jornalismo cidadão” deve prevalecer, já que qualquer um com uma máquina fotográfica hoje pode ti-rar uma grande foto para ser exibida no jornal de amanhã, (vejam por exemplo as fotos tiradas por passageiros quando o metrô de Londres foi bombardeado). Isso não significa que todos são fotojornalistas, mas que o mundo segue um grande fluxo. Qual será o papel que a Magnum vai desem-penhar no futuro? MRB: Eu nunca fui realmente um fotojornalista, mas sim um ‘fotógrafo de registro’. Por um tempo eu achei que isso era interes-sante. Desde o início dos anos 80, eu já falava na liberdade de pos-sibilidades de usar a fotografia como algo poético. O meu trabalho pessoal sempre foi mais importante para mim que o resto. Em 1983, eu registrei os índios Kaiapós e percebi que o meu caminho estava mesmo na criação poética. Duas coisas aconteceram com esse material: a revista National Geographic fez uma edição, o que foi um erro total, cheio de clichês e banalizações, e eu participei da Bienal de 83 com ‘Diálogos de Amaú’, uma instalação audiovisual que abriu minha mente para o fato de que eu precisava de liber-dade para criar. A Magnum é possivelmente a agência, junto com a VU, que mais aposta na originalidade dos fotógrafos, e considera isso muito mais importante que o fato de que qualquer um, muni-do de um telefone celular possa registrar um desastre. Há também o fato de que há muitas maneiras de mostrar as formas singulares de expressão do pessoal e do artístico (no sentido da visão, do introspectivo, mesmo quando as fotos são do mundo “lá fora”). Nós estamos rodeados de milhares de imagens, o que nos coloca o desafio de irmos além das imagens banais, registrando apenas momentos decisivos. Construir essas imagens de modo que façam sentido é fundamental para a conclusão de um bom trabalho. JC: Eu tenho a impressão que temos um desenvolvimento rumo à banalização e aos clichês, estava me perguntando o que os fotógrafos podem fazer sobre isso. No final todo fotógrafo é afetado de alguma maneira: fotógrafos experi-entes têm sido excluídos de grandes contratos e a ênfase no digital pode dar idéia de que a fotografia é algo fácil e rápido de fazer. Como os fotógrafos podem conter essa tendência? MRB: Eu acho que a única maneira é preservar quem você é, a sua identidade, sem ter que se adequar às necessidades do mer-cado. Projetos culturais são um campo aberto, principalmente por mostrar as necessidades de expressão do artista. A originalidade de cada artista é que faz a diferença e não apenas a qualidade do seu trabalho. Eu acredito nessa diferença e sinto que há, neste momento, uma abertura para esse novo campo de expressão.

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tecnologiaPouco tempo atrás, todos elogiavam a tecnologia e como ela nos proporcionava a flexibilidade para equilibrar o tra-balho e a vida pessoal de forma mais eficiente. No entanto, à medida que os Blackberries, celulares e laptops se tor-naram mais populares, nossas vidas passaram a ser mais “conectadas” e corridas do que nunca. Nos últimos anos, desligar-se, deixando de lado os dispositivos que serviam, originalmente, para nos libertar, tornou-se praticamente impossível. Ao mesmo tempo, um retrocesso tecnológico começou a fervilhar, já que mais pessoas começaram a se desconectar deliberadamente da tecnologia, resgatando a conexão com elas mesmas e com as pessoas à sua volta.Alguns escritórios estão implementando o “tempo para pensar”, um período durante o qual as pessoas não aten-dem ao telefone nem respondem e-mails; um movimento que levou ao aumento da produtividade, do trabalho em equipe e da colaboração, já que menos funcionários permanecem isolados em suas mesas, atolados em seus e-mails. Da mesma forma, mais pais que trabalham fora e outros profissionais estão desligando seus telefones e com-putadores de mão para garantir sua atenção total durante as refeições e durante o tempo em família, enquanto cam-panhas globais encorajam crianças a desligar seus video-

Creative IQ Trends são estudos periódicos de tendências culturais emergentes, responsáveis pela demanda atual de imagens e projetadas para o futuro. Os estudos abordam as tendências globais e multiculturais, bem como tendências regionais de menor proporção. Esses relatórios patenteados são o resultado de análises extensas das imagens mais vendidas da Corbis, recortes de material comercial e editorial e da mais recente pesquisa demográfica e psicográfica. Os resultados publicados são a base para a seleção do material disponível na Corbis, imagens e películas de alta relevância e que obedecem às tendências. Esses relatórios visam também informar os clientes e destacar as imagens novas e inspiradoras que temos para embasar as tendências para seus projetos fu-turos. CREATIVE IQ é uma publicação periódica do grupo global Creative Intelligence, da Corbis.

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Nesta página: Businessman laying in grass/Tanner Productions/Corbis/código: 42-18976110; Página ao lado: Young woman lying in field/Rainer Elstermann/Corbis/código: 42-15255352.

games e ir brincar na rua. Há também um número cres-cente de “férias em isolamento” onde os viajantes deixam seus aparelhos tecnológicos de lado quando chegam ao seu destino, para aproveitar suas férias sem tecnologia, o que permite que eles se distanciem das distrações do trabalho e de casa. Talvez o melhor exemplo do retrocesso da tec-nologia seja a “Mental Detox Week” (Semana da Desin-toxicação Mental), um evento que acontece todo ano para encorajar os viciados em tecnologia de todo o mundo a desligar seus iPods, computadores, televisores e aparelhos de DVD durante sete dias consecutivos, em um esforço para incentivar o relaxamento, a reflexão e o engajamento em massa. O desligamento e a desconexão da tecnologia estão se tornando um desejo cada vez maior entre as pes-soas. As imagens devem refletir essa tendência, mostran-do a vida com pouca tecnologia, pessoas passando tempo de qualidade com outras, acolhendo as sutilezas do mundo ao seu redor. Como a tecnologia continua a nos manter acessíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, e passamos a maior parte do tempo de nossas vidas em frente a várias telas, é hora de praticar a fuga, o relaxamento e a nostal-gia de tempos mais simples. Quase tudo pode se tornar uma desculpa para desligar-se e desconectar-se.

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Gears of war 2PRODUTO/ANUNCIANTE: Xbox360AGÊNCIA: Tag Worldwide, LondresCRIATIVOS: John Patroulis, Geoff Edwards, Rick HerreraPRODUTORA: Anonymous Content, Los AngelesDIREÇÃO: Joseph KosinskiPRODUÇÃO: Julien Lemaitre

heartPRODUTO/ANUNCIANTE: United Airlines

AGÊNCIA: Barrie D´Rozario Murphy, MinneapolisCRIATIVOS: James Zucco, Dan Mackaman, Bob Barrie

PRODUTORA: Duck Studios, Los AngelesDIREÇÃO: Jamie Caliri

PRODUÇÃO: Mark Medernach

O melhor da produção publicitária mundial. Comerciais inovadores, a nova safra de diretores, virais, campanhas, entrevistas. Uma poderosa ferramenta de pesquisa e planejamento. Para informações e assinaturas: [email protected]

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reaCh for GreatnessPRODUTO/ANUNCIANTE: Guinness

AGÊNCIA: Saatchi & Saatchi, LondresCRIATIVOS: Dave Govier, Levi Slavin

PRODUTORA: Shilo, Nova IorqueDIREÇÃO: Shilo

PRODUÇÃO: Lindsay Bodanza, Nina Goldberg

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Giant monsterPRODUTO/ANUNCIANTE: BC Dairy FoundationAGÊNCIA: DDB, VancouverCRIATIVOS: Kevin Rathgeber, Dan StrasserPRODUTORA: Curious Pictures, Nova IorqueDIREÇÃO: Abe SpearPRODUÇÃO: Mary Knox

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As idéias, tendências e inovações do marketing na era digital. Para informações e assinaturas:[email protected]

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É mais vantajoso ter poucos usuários acessando frequentemente o seu site, ou ter milhares deles fazendo uma única visita e espalhando a experiência para todos os seus amigos? Dan LaCivita, SVP, diretor-executivo da Firstborn em Nova Iorque, considera essa obsessão com o retorno dos acessos, mas também leva em conta os benefícios que uma ótima primeira impressão pode trazer >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Se ainda não bateu na sua caixa de entrada, dê uma olhada nesse filme chinês para a edição limitada do novo Nokia96 Bruce Lee. O link no final te leva para um site super interativo cheio de downloads para fãs. http://uk.youtube.com/watch?v=MtEr2HgHi7A

A ‘British Heart Foundation’ lançou um site para ajudar jovens a entender as questões relacionadas a obesidade e doenças cardíacas. É possível criar uma mini-versão de você mesmo, chamada ‘Yoobot’. Os pequenos personagens envelhecem e sofrem os impactos de suas escolhas alimentares e comportamentais. www.yoobot.co.uk

Já quis fazer parte de um filme B? Bom, Burt Reynolds pode fazer seu sonho se tornar realidade. A Microsoft, em parceria com a T.A.G. e McCann-Erickson lançou um novo jogo para o Xbox 360: You’re In The Movies! http://www.xbox.com/en-US/games/splash/y/yitm

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Nesta página: American pianist Liberace (1954)/Philippe Halsman/Magnum Photos/código: PAR38504;Embaixo: American actor William Holden (1954)/Philippe Halsman/Magnum Photos/código: PAR207181;Página ao lado: US actress Eva Marie Saint (1954)/Philippe Halsman/Magnum Photos/código: PAR38903.

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o pensamento hídrico

por tiaGo juDas

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website A Latinstock Brasil renovou

o sistema de cobrança e emissão de boletos e notas fiscais, através da implementação de um pacote de ferramentas que integra todos os departamentos da empresa. A grande vantagem dessa tecnologia é que todos os dados passam a fluir pela companhia, eliminando relatórios em papel e fornecendo informações em tempo real das operações em andamento. Tudo isso fica armazenado em uma área exclusiva dentro do nosso website, onde você pode controlar seus pedidos, contratos e prazos de licenciamento, além de receber alertas automáticos de vencimentos próximos. Uma imagem exclusiva não ficará livre para o mercado antes da sua resposta sobre a necessidade de renovar ou não este licenciamento. Você pode ainda fazer o download das imagens licenciadas quantas vezes for necessário durante a vigência

do contrato. A Latinstock passou por vários ciclos de digitalização do seu negócio. O passo mais importante foi unificar a tecnologia de busca em um único local e ser capaz de atender diferentes mercados em toda América Latina e Espanha. Esse trabalho exigiu o desenvolvimento de um expertise de indexação e busca em idiomas como Espanhol, Inglês e Português. Foi necessário um grande investimento em gestão de infra-estrutura de alta complexidade e disponibilidade, isso tudo sem perder o foco no cliente e continuar sendo um empresa simples, clara e humana no dia-a-dia. Este novo sistema acrescenta agilidade a este processo e representa transparência com nossos serviços, gerando maior controle de seus ativos. Além disso, esta iniciativa fortalece nosso compromisso com o meio ambiente, já que todos os nossos documentos são digitais, gerando ainda eficiência nas negociações.

diretor geralMarcos H. Scheliga

editora Daniela Mattos

[email protected] patrocinadoresCorbisOjo ImagesFancySomos Images

projeto gráfico e diagramaçãoDenise Kupermanwww.denisekuperman.art.br

hqTiago [email protected]

agradecimentosFabio PellimGlaucio GarciaRenata Lanari

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Latinstock Brasil – todos os direitos reservados.

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