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LaparoscopiaLaparoscopia

Também chamada de Cirurgia minimamente invasiva, Cirurgia deburaco de fechadura (Keyhole); é uma técnica cirúrgica moderna,em que são efetuadas pequenas incisões no abdómen(normalmente entre 0,5 a 4 cm)

Palavra derivada do grego arcaico “laparos” e “oscopia”, que emportuguês sigifica literalmente observar o abdomen.português sigifica literalmente observar o abdomen.

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LaparoscopiaLaparoscopia

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Laparoscopia UrológicaLaparoscopia Urológica

O relacionamento da Urologia com a laparoscopia teveinício mais tardio em comparação com a gastrocirurgia e aginecologia.

O marco histórico da introdução da técnica laparoscópicaem urologia foi assinalado por Cortesi et al., que em 1976publicaram sobre um caso de laparoscopia propedêuticapublicaram sobre um caso de laparoscopia propedêuticanum jovem de 18 anos com criptorquidia bilateral. Examelaparoscópico revelou dois testículos intra-abdominais.

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Entretanto, a introdução definitiva, incontestável econsagradora em urologia foi realizada nos EstadosUnidos em 1990 por Clayman et al., que fizeramnefrectomia inteiramente laparoscópica numa pacienteoctagenária, portadora de oncocitoma, com absolutosucesso.

Laparoscopia UrológicaLaparoscopia Urológica

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Laparoscopia UrológicaLaparoscopia Urológica

No Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Porto alaparoscopia urológica tem vindo a substituir com enormesvantagens as maioria das técnicas abertas ou clássicas.Implementada em 2002, a laparoscopia foi otimizada aoponto de estas intervenções serem robotizadas, para ummaior controlo visual e precisão.

Prevê-se que a sua utilização seja crescente e, que possaPrevê-se que a sua utilização seja crescente e, que possaser utilizada em todas as técnicas cirúrgicas urológicas,potenciando-se assim como “Golden Standard”, emdetrimento das técnicas clássicas, segundo a AssociaçãoEuropeia de Urologia e a American Urological Association.

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

No Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Portoas principais cirurgias realizadas por via laparoscópicasão:

•Nefrectomia / Nefroureterectomia Radical•Nefrectomia Parcial•Prostatectomia Radical•Prostatectomia Radical

Nota: Foram realizadas recentemente cirurgias complexas vialaparoscópica, como a cistoprostatectomia radical com construção deureteroíleostomia tipo Bricker ou a pieloplastia, embora não sejamrecorrentes.

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

No pré operatório, o conhecimento do utente sobre acirurgia é essencial. A explicação por parte doenfermeiro dos prováveis catéteres e drenos queexistirão servem na otimização do pós operatório.

Sabemos por diversos estudos que um doenteesclarecido é menos ansioso (Davies, 2012).esclarecido é menos ansioso (Davies, 2012).

Na cirurgia laparoscópica o nosso foco deve incidirnas futuras sensações do utente. Deve-se explicar queesta cirurgia inclui a instilação de gás carbónico(CO2), que no pós operatório pode comprimir algunsorgãos e provocar uma sensação de peso intra-corporal e de uma redução inicial da expansãotorácica.

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

A cirurgia altera o equilíbrio hemodinâmico doorganismo, alterando o equilíbrio hidroeletrolítico, ossinais vitais e a temperatura do corpo.

Independentemente do tempo cirúrgico, o risco decomplicações pós-operatórias estará presente emtodas intervenções.todas intervenções.

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

Os cuidados de enfermagem ao doente no pós-operatório são direccionados no sentido de restauraro equilíbrio hemodinâmico, do alívio da dor e dodesconforto e à prevenção de complicações.

Por menor que seja a cirurgia, o risco de complicaçõesestará sempre presente. A prevenção destas, no pós-estará sempre presente. A prevenção destas, no pós-operatório promove uma mais rápida convalescença,poupa tempo, reduz gastos, preocupações, ameniza ador, aumenta a sobrevida e reduz a morbilidade.

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Nefrectomia Radical Laparoscópica

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Laparoscopia UrológicaLaparoscopia Urológica

Luís Xambre Hospital Pedro Hispano . Matosinhos Laparoscopia em Oncologia Urológica. http://www.apurologia.pt/acta/2-2002/Lapar-Onc-Uro.pdf(*) Série de Gill; (**) Série de Dunn

ClássicaClássica((Gill*Gill*))

LaparoscopicaLaparoscopica((Gill*Gill*))

ClássicaClássica((Dunn**Dunn**))

LaparoscopicaLaparoscopica((Dunn**Dunn**))

Tempo operatório Tempo operatório (minutos)(minutos)

186186 186186 168168 330330

Perdas Sanguíneas (ml)Perdas Sanguíneas (ml) 370370 9797 451451 172172Tempo de internamento Tempo de internamento (dias)(dias)

5,85,8 1,41,4 5,25,2 3,43,4

Tempo de Tempo de convalescença convalescença (semanas)(semanas)

1010 44 2929 88

Necessidades Necessidades analgésicas (mg)analgésicas (mg)

295,5295,5 13,513,5 78,378,3 2828

Complicações (%)Complicações (%) 24%24% 13%13% 55%55% 37%37%

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

�� Imediatas:Imediatas:

� Reconversão para clássica

� Dor em grau ligeiro a moderado

� Perda sanguínea

Complicações da nefrectomia radical laparoscópica

� Perda sanguínea

� Hemorragia peri-operatória

� Transfusão sanguínea

� Infecção da ferida operatória

� Complicações tromboembólicas

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

� Complicações respiratórias: Infecçãorespiratória

� Enfisema subcutâneo

� Íleo paralítico (+)

� Lesões entéricas ou viscerais:perfuração intestinal (via transperitoneal)perfuração intestinal (via transperitoneal)(+)

�� TardiasTardias::

� Retorno à vida activa mais precoce (até30 dias), com menor morbilidade e maiorqualidade de vida, versus via clássica.

� Ressecção oncológica incompleta (rara).

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

Principais Intervenções de Enfermagem(nefrectomia radical laparoscópica):

� Optimizar cateter urinário

� Vigiar eliminação urinária

� Monitorizar eliminação urinária

� Optimizar dreno

� Monitorizar eliminação de líquidoatravés de dreno

� Vigiar eliminação de líquido atravésde dreno

� Vigiar dor

� Monitorizar a dor

� Gerir analgesia

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

� Gerir ambiente físico

� Vigiar penso da ferida cirúrgica

� Vigiar feridas cirúrgicas

� Executar tratamento às feridascirúrgicas

� Monitorizar sinais vitais� Monitorizar sinais vitais

� Gerir oxigenoterapia

� Incentivar o levante

� Executar técnica de cinesiterpiarespiratória:

� inspirómtero de incentivo� técnica de tosse� exercícios musculares abdominais, diafragmáticos,

intercostais, etc.

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Nefrectomia Parcial Laparoscópica

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

�� Imediatas:Imediatas:

� Reconversão para clássica

� Dor em grau ligeiro a moderado

� Perda sanguínea

Complicações da nefrectomia parcial laparoscópica

� Hemorragia peri-operatória

� Transfusão sanguínea

� Ocorrência de fístulização arteriovenosa no rim intervencionado

� Complicações tromboembólicas

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

� Enfisema subcutâneo

� Fistulização de vias urológicas(cálice renal; ureter ou parênquima)

� Íleo paralítico (+)

� Obstipação (+)

�� TardiasTardias::

� Retorno à vida activa mais precoce(até 30 dias), com menor morbilidadee maior qualidade de vida, versus viaclássica

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

Principais Intervenções de Enfermagem(nefrectomia parcial laparoscópica):

� Optimizar cateter urinário

� Vigiar eliminação urinária

� Monitorizar eliminação urinária

� Optimizar dreno (loca renal)� Optimizar dreno (loca renal)

� Monitorizar eliminação de líquidoatravés de dreno

� Vigiar eliminação de líquido através dedreno

� Vigiar dor

� Monitorizar a dor

� Gerir analgesia08-03-2014

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

� Gerir ambiente físico

� Vigiar penso da ferida cirúrgica

� Vigiar ferida cirúrgica

� Executar tratamento às feridacirúrgica

� Monitorizar sinais vitais� Monitorizar sinais vitais

� Manter repouso no leito (média de48 H)

� Otimizar / Assistir no posicionamento

� Executar técnica de cinesiterpiarespiratória:

� inspirómtero de incentivo� técnica de tosse� exercícios musculares abdominais, diafragmáticos,

intercostais, etc.

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Laparoscopia UrológicaLaparoscopia Urológica

Prostatectomia Radical Laparoscópica

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Laparoscopia UrológicaLaparoscopia Urológica

A abordagem laparoscópica é jáum standard na abordagemcirúrgica do carcinoma da próstatalocalizado.Tentativa de preservação

dos feixes neurovasculares

� Preservação do coto � Preservação do coto uretral distalmente mais longo

� Protecção do esfíncter externo

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ClássicaClássica((Silva*Silva*))

LaparoscópiLaparoscópicaca

((Silva*Silva*))

Tempo operatório Tempo operatório (minutos)(minutos)

90 a 12090 a 120 235 (190235 (190--375)375)

Perdas Perdas Sanguíneas (ml)Sanguíneas (ml)

+/+/-- 10001000 310 (220310 (220--450)450)

Tempo de Tempo de 8 a 128 a 12 6,3 (66,3 (6--11)11)

**Prostatectomia radical laparoscópica: A nossa experiência com 46 procedimentos L. Osório, R. Borges, P. Massó, F. Vila, F. Sabell, V. Cavadas, M. Oliveira,F. Teves, E. Lima, F. Marcelo. http://www.apurologia.pt/acta/2-2007/co20.pdf

LaparoscópicaLaparoscópica(HGSA**)(HGSA**)

193 (110193 (110--360)360)

4,9 (34,9 (3--8)8)

*Fonte:SILVA, F.C. (org) (2000). Carcinoma da Próstata – Perspectiva Actual, 1ª ed:Ponticor – Realizações Gráficas, Lda. LAGES,R. et al (Outubro 2002).Cirurgia Laparoscópica :Experiência de 8 anos. http://apurologia.pt

Tempo de Tempo de internamento internamento (dias)(dias)

8 a 128 a 12 6,3 (66,3 (6--11)11)

Tempo de Tempo de algaliação (dias)algaliação (dias)

2121 5,8 (55,8 (5--10)10)

Continência aos Continência aos 30 dias (%)30 dias (%)

67%67% 74,2% 74,2% (91,4% aos (91,4% aos

90 dias)90 dias)

Função sexual Função sexual (% erecções (% erecções espontâneas)espontâneas)

37,9%37,9% 66%66%

4,9 (34,9 (3--8)8)

8,1 (28,1 (2--15)15)

88,1%88,1%

63%63%

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Variável Média Intervalo

PSA 7,22 ng/ml 2,4-34 ng/ml

Idade 61,6 anos 42-74 anos

Volume da próstata 42,7 gr 17-126 gr

Tempo operatório 170,3 min 100-360 min

Tempo de algaliação 7,4 dias 2-15 dias

Tempo de internamento 4,6 dias 3-11 dias

Continência urinária 87%

Resultados de estudo decorrido entre Janeiro de 2004 e Dezembro de2008, correspondentes às primeiras 100 prostatectomias radicaislaparoscópicas realizadas pelo Serviço de Urologia do CHP-HSA:

Continência urinária 87%

Função sexual (em cirurgia com “nerve sparing”)

74% e 29% com inibidores PDE-5

Complicações per operatórias ocorridas:•6% reconversão para cirurgia clássica, 2% enfisema subcutâneo, 2% obesidade marcada, 1% hipercápnia, 1% hemorragiaComplicações pós operatórias ocorridas:•7% complicações minor, 3% fístula urinária, 1% íleo paralítico, 1% hematoma no espaço de Retzius, 1% edema escrotal e 1% por linfocelo com necessidade de drenagem percutânea.

Luis Osório; Fernando Vila ;Vitor Cavadas; Manuel Oliveira; Frederico Teves; Frederico Branco; Fábio Escórcio de Almeida; José Soares; Estêvão Lima; Filinto Marcelo in “Acta Urológica 2009, 26; 2: 53”, www.apurologia.pt/acta/2-2009/co33.pdf

08-03-2014

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica Complicações da prostatectomia radical laparoscópica

•• Imediatas:Imediatas:

• Reconversão para clássica

• Enfisema subcutâneo

• Dor em grau ligeiro a moderado (-)

• Perda sanguínea (-)

• Fístula urinária

• Hematúria (-)

• Perda sanguínea

• Transfusão sanguínea (até 1%)

• Infecção da ferida operatória

• Complicações tromboembólicas

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

• Obstipação

• Lesão no recto

•• TardiasTardias::

• Retorno à vida activa, com menormorbilidade e maior qualidade de vidaaté 30 dias

• Estenose uretral

• Incontinência urinária (até 10%), mascom recuperação de continência maisprecocemente

• Impotência sexual, depende do nervesparing (18-86%)

• Ressecção oncológica incompleta (-)

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

Principais Intervenções de Enfermagem(prostatectomia radical laparoscópica):

• Optimizar cateter urinário– (muito importante manter cateter urinário

em drenagem óptima, para protecção da anastemose)

• Vigiar eliminação urinária

• Monitorizar eliminação urinária• Monitorizar eliminação urinária

• Optimizar dreno

• Monitorizar eliminação de líquidoatravés de dreno

• Vigiar eliminação de líquido através de dreno

• Vigiar dor

• Monitorizar a dor08-03-2014 Jornadas de Enfermagem em Urologia

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Laparoscopia Urológica Laparoscopia Urológica

Principais Intervenções de Enfermagem(prostatectomia radical laparoscópica):

• Gerir analgesia

• Gerir ambiente físico

• Vigiar penso das feridas cirúrgicas

• Vigiar feridas cirúrgicas

• Executar tratamento às feridas cirúrgicas

• Monitorizar sinais vitais

• Incentivar ingestão de líquidos

• Incentivar o levante

• Ensinar ao doente (algaliação, hidratação)

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Laparoscopia UrológicaLaparoscopia Urológica

Conclusão:

Para lá do benefício estético e funcional derivado do pequenotamanho das incisões, a cirurgia laparoscópica apresenta cadavez mais vantagens em relação à cirurgia convencional, alaparotomia. A laparoscopia tornar-se-à em breve a norma e nãoa exceção.Como enfermeiros da área cirúrgica, a evolução dos cuidados eComo enfermeiros da área cirúrgica, a evolução dos cuidados einvestigação em enfermagem, requerem uma constanteadaptação e atualização ao paradigma tecnológico vigente.

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“A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez possuído...”

Laparoscopia UrológicaLaparoscopia Urológica

em aplicá-lo, uma vez possuído...”Confúcio, séc. VI A.C

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Obrigado

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