LABRADOR DO CORPO DE BOMBEIROS DO DF: TREINO NO PARANOÁ.

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LABRADOR DO CORPO DE BOMBEIROS DO DF: TREINO NO PARANOÁ

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LABRADOR DO CORPO DE BOMBEIROS DO DF: TREINO NO PARANOÁ

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Para os cães, é só mais um dia de brincadeiras. Mas,para quem treina animais que se especializam em buscas e salvamentos, a rotina é de trabalho duro.Um condicionamento que leva os cachorros a buscasbem sucedidas até em ambientes hostis.

PROFISSÃO: HERÓI

Para se ter uma idéia, foi com base em treinamentos desse nível que três cães adestrados pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) encontraram na floresta amazônica os corpos das últimas quatro vítimas do acidente com o avião da Gol na Serra do Cachimbo. Futuros salvadores de vidas, os cães chegam filhotes aos bombeiros e à Polícia Militar do DF. A maioria, doados.A partir de dois meses de vida, estão aptos a iniciar o adestramento. Uma série de teste avalia a índole, o caráter e o temperamento deles. E a “vocação”, claro!“Os cães precisam aprender a agir nos momentos de pressão e situações como corte de energia, incêndios, barulhos fortes. É uma vida difícil, mas a maioria se adapta muito bem”, diz o sargento adestrador da PM, Jorge Bastos.

O treino exige paciência e respeito à individualidade de cada animal, pois alguns aprendem mais rápido que outros.

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Eles atuam em quatro áreas:- policiamento em ruas, estádios de futebol e presídios;- busca e captura em matas, busca de entorpecentes e explosivos;- e demonstração, em que os cães fazem apresentações de adestramento para públicos diversos...Para evitar o estresse, brincadeiras.Quando os bombeiros abrem as portas do canil, os cães disparam em direção ao Lago Paranoá.”Labrador adora água, por isso escolhemos essa raça. E também porque têm pelagem curta e temperamento dócil”, conta o soldado João Oliveira.

Alguns são especialistas em encontrar pessoas vivas. Outros cadáveres. Quando acham o que procuram, latem e esperam o treinador recompensá-los com um brinquedo.“Eles identificam odores até quando estão em barcos nos rios e lagos em que corpos possam estar submersos”, conta João. Quando o adestramento de um ano termina, há provas finais, para ver se estão aptos. Depois, os treinos continuam ...“Eles devem praticar sempre, senão perdem a força e a prática!”

“A doação desses cães já salvou inúmeras vidas!”

Reportagem de Zuleika de Souza/CB para a Revista “Bichos”

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As buscas do vôo 1907

BRUTUSCHACAL

Brutus (8 anos), Sancho (4) e Chacal (3) ficaram na região do acidente do vôo 1907 da Gol, na Serra do Cachimbo (PA), durante nove dias.Eles foram transportados no dia 13 de outubro, em um avião Hércules da ForçaAérea Brasileira, de Brasília para a Base Aérea do Cachimbo. Outra aeronavelevou os cães até a fazenda Jarinã, onde eles embarcaram em um helicóptero e voaram por 12 minutos antes de chegar ao local do acidente.

"Os três foram de grande ajuda e encontraram vários fragmentos de corpos em locais impossíveis de detectar a olho nu", conta Oliveira, que também participou da missão. Os labradores trabalharam nas buscas todos os dias, de 7h30 às 16h, com intervalos para descanso, e dormiam nas mesmas barracas que os militares.

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Labrador “Brutus” aposenta-se após buscas do vôo 1907

Neto de alemães, há oito anos “Brutus” trabalha para o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Treinado desde os dois meses de idade para este fim, o labrador participou de sua última missão em outubro, no resgate das vítimas do Vôo 1907 da Gol (saiba mais).

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Pendurando as chuteirasBrutus completou oito anos e vai pendurar as

chuteiras.

"Ele será doado para o guia que trabalha com

ele. É o mais justo, afinal, eles atuam juntos

desde que o cão tinha dois meses de idade",

explica Oliveira.

E se o guia não o quiser?

"É claro que quer! O guia do Brutus sou eu!", diz, entusiasmado.

Os bombeiros quase sempre ficam com os cães. Caso isso não aconteça,

os bichos são oferecidos para famílias que possam dar uma vida digna a

eles. Brutus vai sentir falta da vida no canil do Corpo de Bombeiros.

"Mas a brincadeira continua... Aquilo que nós vemos como um

trabalho, para eles é como se fosse um jogo. E isso nós vamos

continuar fazendo!” conclui o soldado.

http://bichos.uol.com.br/ultnot/ult295u2243.jhtm

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"Se você usar uma fêmea em uma missão e

ela estiver no cio, ela só pode participar

sozinha ou com outras fêmeas. Como não

costumamos castrar os animais, optamos

por cães machos", explica o soldado Oliveira,

um dos dez responsáveis pelo canil do Distrito Federal e treinador

pessoal de Brutus.

No total, o Corpo de Bombeiros do DF possui quinze cães: treze

labradores e dois pastores alemães.

Cada bombeiro que trabalha como guia é responsável por um cão, que é treinado a partir dos dois meses de idade.Eles passam por condicionamento físico, aprendem natação e são socializados nos meios em que podem vir a trabalhar: locais em que há aglomeração de pessoas, como uma rodoviária, ou situações de risco, que incluem farejar entre escombros e matas.Um hospital veterinário de Brasília com o qual o Corpo de Bombeiros tem convênio, dá todo o apoio relativo à saúde dos cães, das vacinas a cirurgias e internações.

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Obrigar um bicho a passar por uma rotina diária de

treinamentos e ainda sair em missões especiais

com freqüência, não é exigir demais do animal?

"Os cães impõem o limite. Não adianta levá-los à

exaustão, porque se fizermos isso, eles não darão

conta de fazer o trabalho quando for necessário",

garante o soldado Oliveira.

E os bombeiros, o que acham de trabalhar com o melhor amigo do homem?

“Para começar, não é qualquer um que pode participar.

O primeiro pré-requisito é ter feito um curso de adestramento básico.

Depois, é preciso passar pelos treinamentos da própria instituição nas

áreas de busca, resgate e salvamento com cães.

O guia é avaliado o tempo todo! Se em qualquer momento for constatado

qualquer tipo de mau trato ou problema em relação ao animal, o bombeiro

é afastado e substituído por outro. Temos tanto cuidado ao escolher os

militares quanto temos ao escolher os cães que participam de resgates” ,

explica Oliveira.

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Existem pessoas que não gostam de cães.Estas, com certeza, nunca tiveram em sua

vida um amigo de quatro patas ou, se tiveram,nunca olharam dentro daqueles olhos

para perceber quem estava ali.

Um cão é um anjo que vem ao mundo ensinar amor.

Quem mais pode dar amor incondicional,amizade sem pedir nada em troca,

afeição sem esperar retorno, proteção sem ganhar nada,

fidelidade vinte e quatro horas por dia.

Um cão não se afasta mesmo quando você o agride, ele retorna cabisbaixo pedindo desculpas por algo

que talvez não fez, lambendo suas mãos a suplicar perdão.

ANJOS CANINOS

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Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas,um corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção,

olhar de aflição e carência.

Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros(aqueles com asas) e se dedicam aos seus humanos

tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se. Em troca disso, o que lhes damos? abandono, crueldade,

humilhação, dor, maus tratos...

Às vezes um humano veste a capa de anjo e sai pelas ruas a catar alguns anjos abandonados à própria sorte,

e lhes cura as feridas, alimenta, abriga só para ter a sensação de haver ajudado um anjo...

Deus quando nos fez humanos sabia que precisaríamosde guardiães materiais que nos tirasse do corpo as afliçõesdos sentidos e nos permitisse sobreviver a cada dia com

quase nada. Além do olhar e da lambida de um cão... Que bom seria se todos os humanos pudessem

ver a humanidade perfeita de um cão!

Irinea Pereira Leite Bonini

by nur@

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Formatação by nur@

[email protected]

Brasília - DFBrasil

Música: “Valsa dos Pássaros”

Fontes: Revista “Bichos”Reportagem de “Zuleika de Souza”

Pesquisa na Internet by nur@ http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u127002.shtml