Laboratório de Comunicação Popular - Aula 3

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Linha Editorial Conceitos Diedro Barros

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Linha EditorialConceitos

Diedro Barros

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Introdução

• Linha editorial é uma política predeterminada pela direção do veículo de comunicação ou pela diretoria da empresa que determina “a lógica pela qual a empresa jornalística enxerga o mundo”;

• Ela indica seus valores, aponta seus paradigmas e influencia decisivamente na construção de sua mensagem, além de orientar o modo como cada texto será redigido, definir quais termos podem ou não, quais devem ser usados, e qual a hierarquia que cada tema terá na edição final;

• A linha editorial não é um valor-notícia dos fatos a serem abordados (ou seja, de seleção), mas sim um valor-notícia da forma de realizar a pauta (ou seja, de construção).

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O Surgimento

• Com a mudança de caráter da imprensa para um modo de produção comercial, as empresas jornalísticas tiveram que se adaptar para atrair anunciantes, visando mantê-las funcionando. A partir disso, foram criadas regras para dirigir o trabalho de repórteres, editores e redatores, garantindo que os interesses comerciais dos anunciantes não se choquem com as notícias veiculadas nas edições distribuídas.

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Princípios organizacionais / Manuais de Redação e Estilo

• Para nortear as características editoriais de cada empresa, as chefias das organizações passaram a formular Manuais de Redação e Estilo visando doutrinar os Jornalistas recém-chegados a trabalhar de acordo com a linha dogmática da publicação. Nos manuais, estão contidas regras de redação, escrita, organização editorial, posicionamentos e disposição de anunciantes, entre outras informações;

• No Brasil, os manuais mais famosos são o dos jornais Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, O Globo, e das rádios Jovem Pan e CBN.

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O código de ética

• Assim como os manuais de Redação e Estilo das empresas jornalísticas, é uma série de regras formuladas pela Fenaj, Federação Nacional dos Jornalistas, que regulamenta o trabalho do profissional da área. Nela estão dispostos pontos como o direito à Informação, conduta profissional, responsabilidades, relações profissionais, e propõe sanções aos jornalistas que descumprem essas diretrizes.

• A última atualização do Código de Ética é do ano de 2007.

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Acordos implícitos

• Mesmo com a liberdade de Imprensa, a profissão de Jornalista apresenta alguns acordos não formais que não aparecem no código de ética ou nos manuais de redação e estilo, mas que tratam da produção noticiosa, visando evitar situações constrangedoras ou suscitar questões difíceis de lidar. Exemplos: a não veiculação de notícias envolvendo suicídios, evitar na editoria de política termos como “golpe”, etc.

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Artigos de opinião

• São textos presentes nos produtos jornalísticos nos quais o autor apresenta seu ponto de vista sobre temas geralmente polêmicos, e que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores;

• Nos artigos de opinião, também conhecidos como “gêneros argumentativos”, o autor tem a intenção de convencer seu público. Para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.

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Divisão por editorias

• Cidade;• Nacional, País;• Internacional, Mundo;• Política;• Economia e Negócios;• Ciência e tecnologia;• Esportes;• Artes e Espetáculos;• Cultura e lazer;• Turismo;• Serviços;• Classificados;• Etc.

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Fotojornalismo

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Conceitos

• O fotojornalismo é um ramo que engloba a área do Jornalismo responsável pela ilustração de reportagens e matérias através da imagem. Assim como a ilustração, a charge e o infográfico, a fotografia tem o papel de transmitir a informação de forma clara e objetiva.

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Gêneros do Fotojornalismo(parte 1)

• Fotografia social: Envolve as editorias de Cidade, Política, Economia e Negócios, Nacional e Internacional. Serve para ilustrar e denunciar fatos e acontecimentos gerais, incluindo tragédias e escândalos;

• Fotografia esportiva: Como o próprio nome já diz, é voltada especialmente para a cobertura de fatos e eventos esportivos. Atua como um suporte de uma resenha, ilustrando um determinado lance ou momento do evento;

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Gêneros do Fotojornalismo(parte 2)

• Fotografia cultural: Ilustra as editorias de Artes e Espetáculos, Cultura e Lazer, e Turismo. Geralmente este tipo de fotografia chama mais a atenção do que o texto noticioso propriamente dito, fazendo o caminho inverso e transformando o material redigido em um suporte para a ilustração;

• Fotografia policial: Categoria associada a imagens de combate, apreensão e ou repressão, crimes, mortes. Para este tipo de cobertura, alguns cuidados extras são tomados, como o uso de coletes à prova de balas, treinamento de registros em situações de conflito, os repórteres fotográficos receberam apoio das forças policiais, etc.

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Técnica (parte 1)

Enquadramento:

É a posição para a captura de um registro por parte do fotógrafo. Geralmente o enquadramento é feito dividindo a imagem em nove quadrantes e capturando como ponto central uma das interseções desses quadrantes;

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Técnica (parte 2)

Foco:

Pode ser definido como a qualidade de nitidez da imagem capturada. Existem vários tipos de lentes diferentes (grande angular, para capturas com foco mais amplo; normal, para fotos que não exijam muitos recursos; e teleobjetiva, para registros com focos de localização mais distante), que permitem fazer fotografias nas mais difíceis condições de luz e posicionamento.

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Técnica (parte 2b)

Lente grande angular: Lente teleobjetiva:

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Técnica (parte 3)

Controle da imagem:

Cada câmera tem um dispositivo chamado obturador, que abre e fecha quando você aperta o botão para tirar uma foto, marcando o tempo de exposição do filme à luz. Este dispositivo pode garantir uma boa imagem, ou então problemas como o de uma foto completamente escura (que recebeu pouca luz) ou muito clara (que recebeu luz demais). Câmeras semiprofissionais e profissionais possuem esse controle para o fotógrafo. Já câmeras normais tem esse recurso automático;

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Técnica (parte 3b)

Esquema de uma câmera fotográfica analógica:

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Manipulação de fotografias

• Mesmo que uma foto já ofereça uma qualidade aceitável para publicação, esta pode receber reforços de cor ou correções digitalmente, através de programas de edição. O software mais comum é o Adobe Photoshop, mas outros que também são bem populares são o Gimp e o Photoscape;

• Este recurso foi popularizado com o desenvolvimento das ferramentas digitais. Mas a manipulação artificial de imagens já existia na época da fotografia analógica (com a utilização de filmes).

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Manipulação de fotografias

Exemplos de manipulação de fotografias: