LA_026

PROGRAMA DE PREVENO

DE RISCOS AMBIENTAIS

PPRA / NR - 9

COTRISEL Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda.

PRIM SILVEIRA NEVES UNIDADE 20

VILA NOVA DO SUL - RS

Janeiro / 99SANTA MARIA - RS

PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 20 - Prim Silveira Neves 1

SUMRIO

1 INTRODUO...............................................................................................................................32 CONSIDERAES PRELIMINARES........................................................................................43 OBJETO E CAMPO DE APLICAO.......................................................................................53.1 Da Obrigatoriedade Legal...........................................................................................................53.2 Das Fases.......................................................................................................................................53.2.1 Antecipao.................................................................................................................................53.2.2 Reconhecimento..........................................................................................................................53.2.3 Avaliao.....................................................................................................................................63.2.4 Controle.......................................................................................................................................63.3 Das Responsabilidades.................................................................................................................63.3.1 Do Empregador...........................................................................................................................63.3.2 Dos Trabalhadores.......................................................................................................................63.4 Da Articulao..............................................................................................................................73.5 Dos Resultados..............................................................................................................................74 CARACTERSTICAS DA EMPRESA.........................................................................................85 DESENVOLVIMENTO DO PPRA...............................................................................................95.1 Esquema Geral..............................................................................................................................95.1.1 Reconhecimento dos Riscos........................................................................................................95.1.2 Avaliao dos Riscos...................................................................................................................95.1.3 Controle dos Riscos.....................................................................................................................95.2 Levantamento de dados.............................................................................................................105.3 Descrio dos Riscos...................................................................................................................115.3.1 ADMINISTRAO .................................................................................................................115.3.1.1 Sub-Gerente de Operaes ....................................................................................................115.3.2 DETEC .....................................................................................................................................115.3.2.1 Balanceiro ..............................................................................................................................115.3.2.2 Laboratorista ..........................................................................................................................115.3.3 SERVIOS GERAIS ...............................................................................................................115.3.3.1 Eletricista ...............................................................................................................................115.3.4 ARROZ RECEBIMENTO........................................................................................................125.3.4.1 Servente de Armazm I e II, Operador de Mquina I, Auxiliar de Armazm........................125.4 Recomendaes Finais................................................................................................................136 CONCLUSO................................................................................................................................167 ANEXOS........................................................................................................................................17 ANEXO I - NVEIS DE ILUMINAO.....................................................................................17 ANEXO II - NVEIS DE RUDO..................................................................................................18 ANEXO III - RESUMO DOS RISCOS AMBIENTAIS.............................................................19


1 INTRODUO

O Programa de Preveno de Riscos Ambientais - PPRA visa a preservao da sade e a

integridade fsica dos trabalhadores, atravs de uma avaliao sistmica dos riscos ambientais.

O PPRA, tem como finalidade avaliar, classificar, quantificar os agentes ambientais, alm de

indicar as alternativas possveis para o tratamento dos mesmos. Possibilitando ainda o

conhecimento da dimenso dos riscos envolvidos nas atividades laborais, para que a empresa possa

prever e programar as aes para controlar, minimizar e/ou eliminar os riscos existentes no

ambiente de trabalho , pois no PPRA inclui-se metas e prazos para implementao das

medidas recomendadas e necessita que a empresa fornea recursos para implantao das

medidas .

As anlises, interpretaes e recomendaes constantes neste PPRA esto baseadas em

dados analisados durante as visitas nas instalaes da empresa. Por este motivo, qualquer

modificao de produo, rea fsica e/ou equipamentos poder alterar as concluses do trabalho,

sendo necessrias novas avaliaes com o objetivo de atualizao do programa.

Para a viabilizao das medidas propostas necessrio, alm da anlise do programa, a

cooperao de todos aqueles que, direta ou indiretamente, estejam comprometidos com as questes

ligadas Sade , Higiene e Segurana do Trabalho.


2 CONSIDERAES PRELIMINARES

Entende-se por Riscos Ambientais os riscos existentes no ambiente de trabalho capazes

de causar danos sade do trabalhador, em funo de sua natureza, concentrao, intensidade e

tempo de exposio.

Os riscos ambientais podem ser classificados como:

Riscos Fsicos (NR-15, anexos I a X): todas as formas de energia a que possam estar

expostos os trabalhadores, tais como rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas,

radiaes ionizantes e no-ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som;

Riscos Qumicos (NR-15 anexos XI a XIII): todas as substncias, compostos ou

produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos,

nvoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposio possam ter

contato ou serem absorvidas pelo organismo atravs da pele ou por ingesto;

Riscos Biolgicos (NR-15 anexo XIV): so as bactrias, fungos, bacilos, parasitas,

protozorios, vrus, entre outros, que possam vir a causar doenas ao trabalhador;

Riscos Ergonmicos (NR-17): so considerados aqueles cuja relao do trabalho

com o homem causam desconforto ao mesmo, podendo causar danos sua sade tais como esforo

fsico intenso, postura inadequada, ritmos excessivos, monotonia e repetitividade e outros fatores

que possam levar ao Stress fsico e/ou psquico;

Riscos de Acidentes: considerados os equipamentos, dispositivos, ferramentas,

produtos, instalaes, protees e outras situaes de risco que possam contribuir para a ocorrncia

de acidentes durante a execuo do trabalho devido ao uso, disposio ou construo incorreta.


3 OBJETO E CAMPO DE APLICAO

3.1 Da Obrigatoriedade Legal

O PPRA est baseado na Portaria no 25 de 29 de dezembro de 1994, a qual d nova redao

Norma Regulamentadora NR-9, instituda pela Portaria no 3214 de 08 de julho de 1978, Ttulo II

da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT).

3.2 Das Fases

Conforme determinao legal, o desenvolvimento deste programa abranger as seguintes

fases:

3.2.1 Antecipao

Envolvendo a anlise de projetos de novas instalaes , mtodos ou processos de trabalho, ou

de modificao dos j existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de

proteo para a sua reduo ou eliminao.

3.2.2 Reconhecimento

Envolvendo a identificao dos riscos, determinao e localizao das fontes geradoras,

possveis trajetrias e meios de propagao dos agentes no ambiente de trabalho , das funes e

determinao do tipo de exposio, o nmero de trabalhadores expostos aos riscos e a

caracterizao de suas atividades, danos sade decorrentes do tipo de atividade , bem como das

medidas de controle j existentes e tambm a obteno de dados existentes na empresa ,

indicativos de possveis comprometimento com a sade decorrente do tipo de atividade .


3.2.3 Avaliao

Envolvendo medidas de avaliao quantitativa para comprovar a exposio e/ou inexistncia

dos riscos, para dimensionar a exposio e fornecer subsdios tcnicos para a proposio de

medidas de controle.

3.2.4 Controle

Envolvendo a implementao das medidas necessrias para a eliminao ou minimizao

dos riscos ambientais.

O presente relatrio especifica as fases a serem exercidas sobre as fontes dos riscos

ambientais detectados, especialmente aqueles que excedem os limites de tolerncia estabelecidos

pela NR-15 da Portaria 3214/78.

3.3 Das Responsabilidades

A Portaria no 25 de 29 de dezembro de 1994 especifica as responsabilidades do seguinte

modo:

3.3.1 Do Empregador

Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente

da empresa ou instituio.

3.3.2 Dos Trabalhadores

Colaborar e participar na implementao do PPRA, seguindo suas orientaes e informar

quaisquer alteraes que possam implicar em riscos sade dos trabalhadores.


3.4 Da Articulao

O PPRA parte integrante de um conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo

da preservao da sade e integridade fsica dos trabalhadores, devendo estar articulado com o

disposto nas demais Normas Regulamentadoras, em especial com o Programa de Controle

Mdico e Sade Ocupacional (PCMSO) cuja obrigatoriedade de elaborao e implementao por

parte de todos os empregadores dada pela Portaria no 24 de 29 de dezembro de 1994 (NR-7).

O PCMSO tem por objetivo realizar avaliaes clnicas que permitam diagnosticar os

agravos sade relacionados ao trabalho. O PPRA articula-se com o PCMSO de maneira a

identificar os riscos que possam originar os agravos sade diagnosticados e sugerir medidas para o

seu controle ou eliminao.

Os parmetros e diretrizes a serem observados na execuo deste PPRA podem ser

ampliados mediante negociao coletiva de trabalho.

3.5 Dos Resultados

As aes propostas neste PPRA, a serem desenvolvidas na empresa, devem ser amplamente

divulgadas de maneira a informar os trabalhadores sobre os riscos nos locais de trabalho e sobre os

meios disponveis para permitir a preveno e/ou atenuao dos mesmos.


4 CARACTERSTICAS DA EMPRESA

A empresa COOPERATIVA TRITCOLA SEPEENSE LTDA COTRISEL Prim

Silveira Neves - Unidade 20, CGC no 97.225.346/0020-92 e IE 425/0001392, localizada na

Avenida Prim Silveira Neves s/n., Vila Nova do Sul RS. Esta unidade da cooperativa atua na rea

de Recebimento, Beneficiamento e Secagem de Arroz, possuindo Grau de Risco 03 e Cdigo de

Atividade 15.51-2, conforme o Quadro I da NR-4.

Trabalham atualmente na unidade 12 colaboradores distribudos conforme o disposto na

Tabela I.

TABELA I - DISTRIBUIO DOS COLABORADORES DA EMPRESA

PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 20 - Prim Silveira Neves

SETORFUNESNo FUNCIONRIOSADMINISTRAOSub-Gerente de Operaes 01DETECBalanceiro

01Laboratorista 01SERVIOS GERAIS Eletricista 01ARROZ RECEBIMENTOServente de Armazm I03Servente de Armazm II01Auxiliar de Armazm 02Operador de Mquina I02

8

5 DESENVOLVIMENTO DO PPRA

5.1 Esquema Geral

A elaborao do Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA), baseou-se na

aplicao da seguinte metodologia:

5.1.1 Reconhecimento dos Riscos

Envolve a descrio dos processos e identificao das protees existentes, identificao

dos riscos, determinao e localizao dos pontos geradores, determinao do nmero de

trabalhadores expostos.

5.1.2 Avaliao dos Riscos

Fase onde se d o estabelecimento de prioridades e o dimensionamento da exposio dos

trabalhadores aos agentes nocivos, se necessrio.

5.1.3 Controle dos Riscos

Etapa de anlise dos riscos, a fim de realizar proposies para o tratamento destes. As

medidas propostas podem variar conforme os riscos encontrados, a saber: treinamento/cursos,

medidas de proteo coletiva/individual, anlise dos riscos a nvel de projeto, implantao de

programas de monitoramento.


5.2 Do Levantamento de Dados

Para o desenvolvimento do PPRA, foram realizadas medies tcnicas e inspees de

segurana nas instalaes da empresa, permitindo o levantamento dos riscos ambientais a que esto

expostos os trabalhadores, tendo em vista seu reconhecimento e adequado controle e proteo. Os

dados obtidos nas medies tcnicas foram dispostos em planilhas, referidas durante a descrio dos

riscos em seus respectivos anexos. O estudo das condies de trabalho na empresa foi realizado

individualmente para cada seo da empresa.

As medies dos nveis de iluminamento na empresa foi realizada com um luxmetro

marca LUTRON LX - 102 Light Meter. Para as medies de rudo foi utilizado um decibelmetro

marca Radio Shack - Sound Level Meter, em curva de compensao A, circuito de resposta lenta

(slow). Os dados obtidos nas medies tcnicas foram dispostos em planilhas, referidas

posteriormente em seus respectivos anexos.


5.3 Descrio dos Riscos

5.3.1 ADMINISTRAO

5.3.1.1 Sub-Gerente de Operaes

O colaborador que exerce a funo de Sub-Gerente de Operaes est exposto

eventualmente a Riscos Fsicos devido ao rudo das mquinas e equipamentos utilizados na unidade

e a Riscos Qumicos devido a poeira do arroz. Os mesmos esto expostos permanentemente a

Riscos Ergonmicos devido a posturas inadequadas realizadas no exerccio de suas atividades e

Riscos de Acidentes devido a outras situaes de risco.

5.3.2 DETEC

5.3.2.1 Balanceiro

O colaborador que realiza a funo de Balanceiro est exposto a Riscos Ergonmicos devido

a posturas inadequadas realizadas no exerccio de suas atividades e Riscos de Acidentes devido a

outras situaes de risco.

5.3.2.2 Laboratorista

O colaborador que realiza a funo de Laboratorista est exposto a Riscos Fsico devido a

mquinas e equipamentos utilizados no laboratrio. Alguns desses nveis ultrapassam os limites de

tolerncia, podendo causar perda auditiva induzida pelo rudo no colaborador. O mesmos tambm

est exposto a Riscos Ergonmicos devido a posturas inadequadas realizadas no exerccio de suas

atividades e Riscos de Acidentes devido a outras situaes de risco.

5.3.3 SERVIOS GERAIS

5.3.3.1 Eletricista

O colaborador que realiza a funo de Eletricista est exposto eventualmente a Riscos

Fsicos devido ao rudo provenientes da mquinas e equipamentos utilizados na oficina da unidade.

A maioria destes nveis de rudo ultrapassam os limites de tolerncia, podendo causar perda auditiva


induzida pelo rudo no colaborador. O mesmo tambm est exposto permanentemente a Riscos

Ergonmicos devido a posturas inadequadas realizadas no exerccio de suas atividades, esforo

fsico e Riscos de Acidentes proveniente da iluminao inadequada em alguns locais de trabalho,

devido a risco de choques, mquinas sem proteo e outras situaes de risco.

5.3.4 ARROZ RECEBIMENTO

5.3.4.1 Servente de Armazm I e II, Operador de Mquina I, Auxiliar de Armazm

Atualmente, trabalham no setor de recebimento de arroz da unidade 20, 08 (oito)

colaboradores divididos em:

- 03 (trs) Servente de Armazm I;

- 01 (um) Servente de Armazm II;

- 02 (dois) Operador de Mquina I; e

- 02 (dois) Auxiliares de Armazm.

Estes colaboradores esto expostos a Riscos Fsicos devido ao rudo provenientes de

mquinas (peneiras e elevadores) e equipamentos utilizados na oficina. Este nveis de rudo

ultrapassam os limites estabelecidos pelo Anexo I da NR-15, podendo causar problemas auditivos

(perda auditiva induzida pelo rudo) aos colaboradores. Os mesmos tambm esto expostos a

Riscos Qumicos devido a poeira do arroz, a Risco Ergonmicos devido a posturas inadequada no

ambiente de trabalho no seu trabalho e esforo fsico, devido ao levantamento e transporte de sacas

e a Riscos de Acidentes devido a iluminao inadequada no ambiente de trabalho, partes mveis de

mquinas sem proteo (correias expostas) e a outras situaes que podem causar acidentes na sua

jornada de trabalho.


5.4 - Recomendaes Finais

Recomenda-se a elaborao do Mapa de Riscos de todos os setores da cooperativa, pelos

componentes da CIPA, conforme estabelecido pela NR-05, Anexo IV.

Recomenda-se uma reavaliao no projeto de distribuio dos extintores de incndio, de

modo a verificar nmero, tipo e localizao dos mesmos. Implementao a Curto Prazo.

Recomenda-se uma reviso geral em todos os extintores de incndio do mercado,

para verificar o perodo de validade da carga dos extintores, suas condies (aspecto externo,

mangueira, manmetro (presso), etc.), e sinalizao dos mesmos, conforme estabelecido na NR-

23, item 23.17 e 23.14.2. Implementao a Curto Prazo.

Elaborao de um programa de controle, manuteno e treinamento dos funcionrios para o

uso dos extintores de incndio. Implementao a Mdio Prazo.

Quanto aos colaboradores expostos a Riscos Fsicos devido ao rudo proveniente das

mquinas, recomenda-se que os mesmos utilizem protetores auriculares do tipo concha ou insero

sempre que trabalharem com estas mquinas ou estiverem no ambiente. Implementao a Curto

Prazo.

Quanto aos colaboradores expostos a Riscos Qumicos devido poeira vegetal proveniente

do trabalho com arroz (carga e descarga, limpeza, secagem, transporte nos silos, etc.), recomenda-se

que os colaboradores procurem sempre usar mscara de proteo respiratria com filtro mecnico.

Implementao a Curto Prazo.

Quanto aos Riscos Ergonmicos, decorrentes da exigncia de postura inadequada por

permanecer muito tempo em p, recomenda-se que os colaboradores procurem manter-se na

posio anatmica, ou seja, coluna reta de modo a evitar possveis problemas de coluna; e que haja

pausas para descanso.

Quanto aos colaboradores expostos a Riscos Ergonmicos devido ao levantamento de peso,

esforo fsico, recomenda-se que os mesmos procurem sempre dobrar os joelhos ao levantar peso e

no carregar sozinho pesos superiores a 40 kg. Tambm sugere-se que seja realizado treinamento

com os colaboradores sobre maneiras corretas de levantamento de pesos e transporte de cargas.


Quanto aos Riscos de Acidentes provenientes das partes mveis das mquinas sem proteo,

recomenda-se que seja colocado proteo e que os colaboradores tenham cuidado na realizao de

suas atividades. Implementao a Mdio Prazo.

Para a oficina de manuteno da unidade 20, recomenda-se que os colaboradores utilizem os

equipamentos de proteo individual de acordo com o risco encontrado, como por exemplo: Risco

Fsico: - rudo (protetores auriculares: tipo concha ou insero), radiaes no-ionizantes

proveniente da solda eltrica ( escudo de proteo com lenta escura (tonalidade 12), avental de

raspa de couro, luvas de raspa de couro, perneira de raspa de couro, calado de couro) e solda

oxiacetilnica (culos de proteo com lente escura, avental de raspa de couro, luvas de raspa de

couro, perneira de raspa de couro, calado de couro), Riscos Qumicos: leos e graxas (cremes de

proteo para as mos), - fumos e vapores de solda (mscara de proteo com filtro mecnico e

filtro qumico para fumos e vapores de solda), - poeira da areia, a qual contm slica (mscara para

poeira), Risco de Acidente: projeo de fagulhas da serra policorte e esmeril (protetor facial),

Recomenda-se a elaborao de normas de segurana, organizao e limpeza em todos os

setores da empresa. Implementao a Mdio Prazo.

Sugere-se que todos os locais de trabalho sejam mantidos organizados, pisos limpos, de

modo a prevenir possveis acidentes.

Recomenda-se que o local onde encontra-se as instalaes sanitrias, seja submetido a

processo permanente de higienizao, de sorte que seja mantido limpo e desprovido de qualquer

odor, durante toda a jornada de trabalho, conforme determina a NR-24. Da mesma forma,

recomenda-se que as paredes dos sanitrios, sejam revestidas com material impermevel e lavvel,

e que o piso seja impermevel e lavvel, sem apresentar ressaltos e salincias, conforme determina

o subitem 24.1.18 e 24.1.19 da referida NR. Implementao a Curto Prazo.

Foram detectados problemas com iluminao local atravs de medies tcnicas. Os

Nveis de Iluminamento no atingem os valores mnimos estabelecidos na NBR-5413, da

ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, conforme indica a Portaria 3214 / 78 do PPRA Cooperativa Tritcola Sepeense Ltda. Cotrisel Unidade 20 - Prim Silveira Neves 14

Ministrio do Trabalho. Pois a exposio a baixos Nveis de Iluminamento pode causar Stress,

fadiga precoce, fadiga visual, falta de ateno, tenso na musculatura cervical pelo fato do

indivduo procurar uma melhor posio para acomodao visual, diminui a produtividade e

aumenta a probabilidade de erros, acidentes, ...

Sugere-se uma reavaliao do Projeto Luminotcnico da empresa, por profissional

habilitado, com a finalidade de adequar todas as instalaes da empresa aos Nveis de Iluminao

estabelecidos na NBR-5413, de forma a proporcionar maior incidncia luminosa nos locais de

trabalho. Implementao a Longo Prazo.

Sugere-se uma reviso peridica em todas as lmpadas da empresa de modo a

verificar as lmpadas queimadas. As lmpadas queimadas devem ser trocadas de modo

a proporcionar maior incidncia luminosa no ambiente de trabalho. Implementao a

Curto Prazo.

Recomenda-se uma reviso peridica em toda a rede eltrica, principalmente no depsito,

verificando pontos que necessitem de correes adequado-a ao estabelecido na NR-10, subitem

10.2.

Sugere-se a implantao de Programas para treinamento dos colaboradores, atravs de

cursos e palestras, de modo a educar, conscientizar e treinar os mesmos quanto aos riscos a que

esto expostos, bem como as recomendaes de segurana e o uso de Equipamentos de Proteo

Individual EPI nos casos necessrios. Implementao a Mdio Prazo.

Sugere-se a elaborao de um programa de treinamento e conscientizao da importncia

do uso correto de EPI Equipamentos de Proteo Individual e de normas de higiene e segurana

no trabalho.

Recomenda-se que os colaboradores responsabilize-se pela higiene e conservao dos EPIs e

que tenha um local adequado para armazenamento dos mesmos. Implementao a Mdio Prazo.

importante que as medidas e recomendaes de segurana estabelecidas neste documento

sejam levadas em considerao e executadas, possibilitando melhores condies de trabalho aos

colaboradores.


6 CONCLUSO

Buscando atender s determinaes legais, conclui-se o presente trabalho salientando-se a

necessidade de avaliaes peridicas das atividades e das modificaes propostas de maneira a

identificar novos riscos. importante salientar que a empresa deve assegurar o cumprimento do

PPRA (Programa de Preveno de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Mdico e

Sade Ocupacional), como atividade permanente.

Para a melhoria das condies de trabalho, produtividade e vida dos trabalhadores deve

haver, necessariamente a boa vontade e solidariedade entre os envolvidos e para o sucesso da

implantao de medidas preventivas importante que todos acreditem nelas.

Para tanto, os Servios de Medicina Ocupacional da UNIMED, coloca-se ao seu

inteiro dispor para toda e qualquer assessoria tcnica legal que vise ao esclarecimento e eventuais

dvidas e sugere, pelas caractersticas da atividade analisada, uma reavaliao deste plano num

prazo de 180 dias.

_______________________________ _______________________________ Dr. Renor Paulo Beltrami Mateus de Paula Leiria Mdico do Trabalho Tcnico em Segurana do Trabalho CRM-1196 / SSMT 14123 Registro N. 45/01972-2


7 ANEXOS

ANEXO I - NVEIS DE ILUMINAMENTO

MEDIO DOS NVEIS DE ILUMINAMENTO

SETOR SALA/ FUNO NVEL MEDIDO RECOMENDADO

Manuteno Geral 1027 lux * 150 luxBanheiro 730 lux * 150 lux

Laboratrio Balco de Atendimento 334 lux 500 luxBanheiro 225 lux 150 lux

Sala BalanaMesa 355 lux 300 luxBalana 376 lux 250 luxMquina de Escrever 365 lux 500 lux

Almoxarifado Geral 489 lux 150 luxMoega de Arroz Verde 225 lux * 200 lux

Engenho 079 lux 200 luxMoega de Arroz Seco 329 lux * 200 lux

Obs. : Segundo a NBR - 5413 , entende - se por Iluminao Adequada aquela que apresenta Nveis

Iguais ou Superiores ao Recomendado pela Norma.


ANEXO II - NVEIS DE RUDO

MEDIO DO NVEL DE RUDO

FONTE GERADORA VALOR MEDIDONvel de Rudo

Permitido em db (A) Mxima Exposio Diria Permissvel

OFICINA DE MANUTENO Policorte 94 db 85 db 2 horas e 15 minutosEsmeril 93 db 85 db 2 horas e 40 minutosPolicorte manual 101 db 85 db 45 minutosCompressor de Ar (Motor) 81 db 85 db 8 horasCompressor de Ar (Ar) 95 db 85 db 8 horas

LABORATRIOMini Secador 67 db 85 db 8 horasMini Engenho (Ligado) 84 db 85 db 8 horas Mini Engenho (Descascando) 94 db 85 db 2 horas e 15 minutos

ARMAZM Pr Limpeza e Elevador (Arroz Verde) 86 db 85 db 7 horas

Engenho 85 db 85 db 8 horasExaustor 95 db 85 db 2 horas

SILOSRudo Turbinas 93 db 85 db 2 horas e 40 minutos

OBS: - Recomenda-se aos colaboradores que utilizem Protetores Auriculares do tipo concha ou insero

quando estiverem trabalhando ou no ambiente de trabalho ruidoso, ou seja, acima dos limites de tolerncia.

- Os nveis de rudo que esto na faixa entre 65 db a 85 db, so considerados de desconforto aos

colaboradores sem necessariamente trazer danos a sade dos mesmos.


ANEXO III RESUMO DOS RISCOS AMBIENTAIS

ADMINISTRAO

Sub-Gerente de Operaes

Riscos Agente Fonte Atividade No Danos sadeMedidas existentes Medidas sugeridas Prazo

EXPOSIO EVENTUAL

QUMICOS Poeira Vegetal Arroz Subgerente de Operaes 01Problemas respiratrios

Irritao

NO HUsar mscara de proteo respiratria com filtro mecnico.

CURTO

EXPOSIO PERMANENTE

ERGONMICOS

Postura inadequada

Esforo fsico

Levantamento de peso

Postura incorreta

Transporte de sacas de cereais

Subgerente de Operaes 01

Problemas de coluna como: Lombalgia, Cervicalgia, etc.

L.E.R.

NO H

Manter postura correta (coluna reta)

Realizar exerccios para prevenir a L.E.R.

Sempre dobrar os joelhos ao levantar pesos

Nunca carregar sozinhos pesos superiores a 40 kg.

MDIO

RISCOS DE ACIDENTES

Outras Situaes Tipo de Atividade Subgerente de Operaes 01

Fadiga

Problemas visuais

Acidentes

Leses eFraturas

NO H Ter cuidado e ateno na realizao de suas atividades. MDIO


DETEC

Balanceiro


ERGONMICOS Postura inadequada Postura incorreta Balanceiro 01


L.E.R.

NO H





MDIO

RISCOS DE ACIDENTES

Iluminao inadequada

Outras Situaes

Luminrias

Tipo de Atividade Balanceiro 01

Fadiga

Problemas visuais

Acidentes

Leses eFraturas

NO H

Colocar mais lmpadas para aumentar a quantidade de lux.

Ter cuidado e ateno na realizao de suas atividades.

MDIO


Laboratorista


FSICOS RudoMquinas e

equipamentos utilizados no laboratrio

Laboratorista 01 P.A.I.R. NO HUtilizar protetores auriculares como medida de proteo individual

CURTO

ERGONMICOS Postura inadequada Postura incorreta Laboratorista 01


L.E.R.

NO H





MDIO

RISCOS DE ACIDENTES

Iluminao inadequada

Outras Situaes

Luminrias

Tipo de Atividade Laboratorista 01

Fadiga

Problemas visuais

Acidentes

Leses eFraturas

NO H

Colocar mais lmpadas para aumentar a quantidade de lux.


MDIO


SERVIOS GERAIS

Eletricista


EXPOSIO EVENTUAL

FSICOS Rudo Mquinas e

equipamentos utilizados na oficina

(ver anexo rudo)

Eletricista 01 P.A.I.R.Irritabilidade NO HUtilizar protetores auriculares como medida de proteo individual

CURTO

EXPOSIO PERMANENTE

ERGONMICOSPostura inadequada

Esforo fsico

Postura incorreta

Tipo de atividade Eletricista 01


L.E.R.

NO H





MDIO

RISCOS DE ACIDENTES

Iluminao inadequada

Partes mveis de maquinas

Outras Situaes

Luminrias

Mquinas sem proteo

Tipo de Atividade

Eletricista 01

Fadiga

Problemas visuais

Acidentes

Leses eFraturas

NO H

Colocar mais lmpadas para aumentar a quantidade de lux.Adaptao de protees coletivas nas mquinas da oficina.Ter cuidado e ateno na realizao de suas atividades.

MDIO

ARROZ RECEBIMENTO


Servente de Armazm I e II, Operador de Mquina II e Auxiliar de Armazm

Risco Agente Fonte No Danos sadeMedidas existentes Medidas sugeridas Prazo

FSICOS RudoMquinas e

equipamentos oficina e produo

08 P.A.I.R NO HUtilizar protetores auriculares como medida de proteo individual

CURTO

QUMICOS Poeira Vegetal Arroz 08Problemas respiratrios

IrritaoNO H

Usar mscara de proteo respiratria com filtro mecnico.

CURTO

ERGONMICOS

Postura inadequada

Esforo fsico

Levantamento de peso

Postura incorreta

Transporte de sacas de cereais

08


L.E.R.

NO H





MDIO

RISCOS DE ACIDENTES

Iluminao inadequada

Partes mveis de maquinas

Outras Situaes

Luminrias

Mquinas sem proteo

Tipo de Atividade

08

Fadiga

Problemas visuais

Acidentes

Leses eFraturas

NO H

Colocar mais luminrias

Adaptao de protees coletivas nas mquinas da oficina.


MDIO


LAUDO TCNICO DAS CONDIES

AMBIENTAIS DO TRABALHO

LTCAT

- VILA NOVA DO SUL -

OUTUBRO / 2004SANTA MARIA - RS

1. DADOS DA EMPRESA

Empresa: COOPERATIVA TRITCOLA SEPEENSE LTDA COTRISEL

Unidade: Prim da Silveira Neves Unidade 20

Endereo: Avenida Prim Silveira Neves s/n.

Cidade/Estado: Vila Nova do Sul /RS

CGC: 97.225.346/0020-92

IE: 425/0001392

Atividade: Beneficiamento, Recebimento e Empacotamento de Arroz

Cdigo de Atividade: 15.51-2, conforme Quadro I da NR 4

Grau de Risco: 03

N. Total de Colaboradores: 15

2. DADOS SOBRE A AVALIAO AMBIENTAL

Responsvel pelas informaes fornecidas pela empresa: Sr. Rivieri Cardoso

Argenta Auditor da cooperativa, RG 2045632045.

A avaliao quantitativa de poeira (slica) no setor de arroz recebimento no foi

realizada, pois neste perodo a unidade recebe muito pouco produtos (entre safra). A

mesma ser realizada na safra, para se obter um resultado condizente com a exposio

dos funcionrios.

3. DESCRIO DA EMPRESA

3.1 DESCRIO FSICA DOS SETORES

SETOR: ARROZ RECEBIMENTO

EQUIPAMENTOS: Depsito alvenaria p/ casca de arroz p/30.000 kgs, 04 moegas p/

600 sacos cada, 02 mquinas pr-limpeza, 01 descascador p/38 sacos/hora, 02

separadores p/38 sacos/hora, 02 secadores KW p/960 sacos cada, 01 moega p/600 sacos

arroz seco, 01 secadora pampeiro p/90 sacos, 04 caixas armazenagem p/20.000 kgs

cada, 04 silos pulmo aerado p/5.000 sacos cada, 02 silos pulmo arroz seco p/2.500

sacos cada, 02 fornos secagem p/960 sacos cada, 02 silos aerados p/50.000 sacos cada,

01 silo pulmo arroz seco p/5.000 sacos, fazendo parte do conjunto elevadores e

correias transportadoras areas e trreas, balana de pesagem com capacidade p/ 79.990

kgs.

DESCRIO PRDIO: Prdio de alvenaria, Ventilao natural e artificial,

iluminao natural e artificial, janelas basculantes, porto central de entrada, portas

laterais entre o pavilho, piso frio de lajota petrificada no laboratrio e oficina, piso frio

de cimento no restante do pavilho, cobertura de alumnio zincado e canelho de

amianto na parte do laboratrio, 06 portes de acesso caminhes (entrada e sada).

SETOR: DETEC

EQUIPAMENTOS: Mquinas de escrever e calcular, minisecador, miniengenho,

aparelho dolly(auferir umidade), 02 balanas de preciso mecnica, 01 balana de

preciso eletrnica, 01 aparelho destilao elopar.






SETOR: SERVIOS GERAIS

EQUIPAMENTOS: Furadeira de bancada, aparelho de solda, maqueta, esmiril, tesoura

de bancada, dobradeira de chapa.



4. DESCRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS


ATIVIDADE: Recebimento e Armazenagem de cereais.

FUNO DOS FUNCIONRIOS:

CARREGADOR: Preparam a carga e descarga de cereais em caminhes, movimentam

cereais em caminhes e no setor, carga e descarga de insumos, mantm a limpeza e

conservao do setor e transportam cereais e insumos quando necessrios.

OPERADOR DE PRODUO: Responsvel pela operao de secadores, mquinas

de pr-limpeza, transporte de cereais para silos e caixa de armazenagem e regulagem

dos equipamentos, responsveis pela execuo dos equipamentos.

ALIMENTADOR LINHA DE PRODUO: Preparam materiais (cereais)

p/alimentao das linhas de produo, organizam a rea de servio, abastecem linhas de

produo, alimentam mquinas e separam materiais p/ reaproveitamento. Responsvel

pelo armazenamento e transporte de cereais p/ engenho.

SUPERVISOR DE PRODUO: Responsvel geral, que supervisiona todos os

servios executados, orientando, coordenando, fiscalizando e liderando a equipe de

trabalho, planeja os processos de produo, trabalha diretamente com a produo.

EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL:

Protetor Auricular de insero C.A 5745;

Respirador purificador de ar proteo das vias respiratrias contra poeiras, e nevoas

- C.A 445;

Calado Segurana (botina) C.A 12232;

Capacete Segurana C.A 498;

Uniforme (cala, camisa, jaleco e bermuda).

SETOR: DETEC

ATIVIDADE: Setor destina-se ao atendimento ao associado, recebimento de cereais,

controle de pesagem de entrada e sada de cereais, comercializao de insumos, anlise

das amostragens de cereais, controle do almoxarifado.


LABORATORISTA INDUSTRIAL: Realizam amostragem de cereais, colaboram no

desenvolvimento de metodologias de anlises dos cereais. Distribuem produtos e

materiais a serem expedidos. Organizam o almoxarifado para facillitar a movimentao

dos itens armazenados e a armazenar.

BALANCEIRO: Encarregado de pesagem, recepciona, confere e armazena produtos e

materiais em almoxarifado, depsito. Fazem os lanamentos da movimentao de

entradas e sadas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem

expedidos. Organizam o almoxarifado para facillitar a movimentao dos itens

armazenados e a armazenar.


ATIVIDADE: Setor destina-se manuteno, conserto, recuperao, confeco e

limpeza dos equipamentos e materiais dos setores da empresa.


ELETRICISTA: Manuteno em geral e industrial, planeja servios de manuteno e

instalao eletroeletrnica e realiza manuteno preventiva, preditiva e corretiva. Instala

sistemas e componentes eletroeletrnicos, realiza medies e testes.

OPERADOR DE PRODUO: Programa atividades de produo, controla,

monitora, orienta e executa as atividades de manuteno, reparo, limpeza, conserto de

equipamentos, peas e materiais usados e na confeco de peas, usando os

equipamentos acima descritos

5. AGENTES NOCIVOS


FUNES DO SETOR:

SUPERVISOR DE PRODUO

No expostos a agentes nocivos, conforme decreto 3048/99, do Regulamento da

Previdncia Social.

CARREGADOR, ALIMENTADOR LINHA DE PRODUO, OPERADOR DE

PRODUO.

RISCOS FSICOS NR-15 Anexo 1

Agente Concentrao / Intensidade Exposio Metodologia utilizadaProteo Eficaz

EPI/ EPC

Rudo 89,7 dB

(ver dosimetria em anexo)

Habitual e permanente

Avaliao quantitativa (dosimetria de rudo)

SIM / Protetor auricular CA 5745

Nvel rudo ambiente = 89,7 dBC.A. 5745 NRRsf do protetor auditivo = 17 dB ANSI S12.6/1997 - MTODO B - mtodo do ouvido real - colocao pelo ouvinte.NVEL DE RUDO FINAL QUE CHEGARIA AO OUVIDO DO TRABALHADOR = 72,7 dB

Limites de tolerncia para 8 horas de exposio habitual/permanente

NR-15 Anexo 1 INSS *

85 dB(A) 85 dB(A)

* Regulamento da Previdncia Social Anexo IV Classificao dos agentes nocivos.

SETOR: DETEC

FUNES DO SETOR:

LABORATORISTA INDUSTRIAL, BALANCEIRO:


Previdncia Social.


FUNES DO SETOR:

ELETRICISTA, OPERADOR DE PRODUO


Previdncia Social.

6. METODOLOGIA E TCNICA

Nos termos da legislao trabalhista constante da Portaria n. 3.214/78 do

Ministrio do trabalho e Emprego MTE.

Este laudo tcnico foi elaborado conforme as recomendaes do INSS, atravs

da Instruo Normativa INSS/DC n. 099, de 5 de DEZEMBRO de 2003.

7. APARELHOS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Equipamentos utilizados nas avaliaes quantitativas:

- LUXMETRO Lutron LX-102.

- DOSMETRO QUEST 400

8 - EMBASAMENTO LEGAL

- Lei 8.213/91

- Lei 9.032/95

- Medida Provisria 1.523, de 13/10/1996.

- Lei 9.528/97

- Decreto 2.172/97

- Medida Provisria 1.523 13, de 23/10/1997.

- Medida Provisria 1.596 14, de 10/11/1997.

- Lei 9.732/98

- Decreto 3.048/99

- Decreto 4.032/2001

- Ordem de Servio INSS n 623

- Instruo Normativa INSS 78/2002;





- Instruo Normativa INSS 99/2003.

9. CONCLUSO

Conforme avaliaes realizadas nos locais de trabalho e nas atividades

desenvolvidas na empresa UNIDADE 20 PRIM DA SILVEIRA NEVES, os

colaboradores NO esto expostos a agentes nocivos, conforme Decreto 3048/99 do

Regulamento da Previdncia Social.

Santa Maria, RS, Outubro de 2004.

_________________________________

Dr. Fbus Camargo d Ornellas

Mdica do Trabalho

CRM-3007

10. 1ANEXOS

10.1 MEDIES DE ILUMINAO LUXMETRO

SETOR SALA/ FUNO NVEL MEDIDO RECOMENDADO

Manuteno Geral 1027 lux * 150 luxBanheiro 730 lux * 150 lux

Laboratrio Balco de Atendimento 334 lux 500 luxBanheiro 225 lux 150 lux

Sala BalanaMesa 355 lux 300 luxBalana 376 lux 250 luxMquina de Escrever 365 lux 500 lux

Almoxarifado Geral 489 lux 150 luxMoega de Arroz Verde 225 lux * 200 lux

Engenho 079 lux 200 luxMoega de Arroz Seco 329 lux * 200 lux

10.2 AVALIAO DE RUDO (DOSIMETRIA)

- ARROZ RECEBIMENTO

10.3 CERTIFICADO DE CALIBRAO DO DOSMETRO

10.4 NOME E IDENTIFICAO DO MDICO DO TRABALHO

RESPONSVEL PELA REALIZAO DO LAUDO TCNICO DE CONDIES

AMBIENTAIS DE TRABALHO

- PPRA -PROGRAMA DE PREVENO

DE RISCOS AMBIENTAIS

Portaria MTE n. 3214/78, Portaria SSST n. 25, de 29/12/94Norma Regulamentadora NR 09

- DOCUMENTO BASE -

JULHO / 2007SANTA MARIA - RS

1

SUMRIO

1 Aspectos Gerais.............................................................................................................3

1.1 Aspecto Legal..............................................................................................................3

1.2 Objetivo Geral.............................................................................................................3

1.3 Objetivos Especficos..................................................................................................3

1.4 Meta.............................................................................................................................3

2 Responsabilidade pela Implantao............................................................................3

3 Metodologia de Ao....................................................................................................3

4 Riscos Ambientais.........................................................................................................4

5 Registro, Manuteno e Divulgao do PPRA...........................................................4

5.1 Registro........................................................................................................................4

5.2 Manuteno.................................................................................................................4

5.3 Divulgao...................................................................................................................5

5.4 Planejamento...............................................................................................................5

6 Do Levantamento de Dados.........................................................................................5

7 Caractersticas da Empresa.........................................................................................6

8 Reconhecimento dos Riscos Ambientais.....................................................................8

Arroz Recebimento............................................................................................................8

Detec................................................................................................................................18

Servios Gerais................................................................................................................19

9 Outras situaes de risco identificadas.....................................................................24

10 Medidas de Controle................................................................................................29

11 Consideraes Finais................................................................................................29

12 Concluso..................................................................................................................37

13 Avaliaes Quantitativas..........................................................................................38

ANEXO I Medies dos Nveis de Iluminamento..................................................38

ANEXO II Medies de Rudo................................................................................39

ANEXO III Avaliao de Poeira..............................................................................40

ANEXO IV Modelo de ficha de EPI........................................................................41

ANEXO V Cronograma de monitoramento.............................................................42

2

1. ASPECTOS GERAIS

1.3 Aspecto Legal

O PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais, foi institudo pela

Portaria n. 25 de 29 de Dezembro de 1994, a qual altera a redao da NR 9.

1.2 Objetivo Geral

Preservar a sade e integridade fsica dos trabalhadores, atravs da antecipao,

reconhecimento, avaliao e controle dos riscos ambientais.

1.3 Objetivos Especficos

a) Manter sob controle todos os agentes ambientais com adoo de medidas de controle;

b) Realizar monitoramentos peridicos da exposio dos trabalhadores aos riscos

ambientais existentes nos locais de trabalho.

1.4 Meta

Eliminar ou minimizar a nveis compatveis com os Limites de Tolerncia da

NR 15 da Portaria 3.214/78 do Ministrio do Trabalho ou com os da ACGIH.

2. RESPONSABILIDADE PELA IMPLANTAO

Por solicitao desta empresa desenvolveu-se o PPRA inicial, devendo a

contratante dar continuidade ao programa implementando as medidas de controle de

acordo com cronograma de aes a ser estabelecido pela mesma.

3. METODOLOGIA DE AO

O PPRA ser desenvolvido em trs etapas:

1 Etapa: Antecipao e reconhecimento;

2 Etapa: Avaliao quantitativa, avaliao qualitativa e monitoramento dos

riscos ambientais

3 Etapa: Implementao de medidas de controle.

3

4. RISCOS AMBIENTAIS

So considerados RISCOS AMBIENTAIS os agentes fsicos, qumicos e

biolgicos existentes no ambiente de trabalho que, em funo de sua natureza,

concentrao ou intensidade e tempo de exposio so capazes de causar danos sade

do trabalhador, conforme classificao a seguir:

a) Riscos Fsicos todas as formas de energia a que possam estar expostos os

trabalhadores, tais como rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas,

radiaes ionizantes e no-ionizantes entre outros.

b) Riscos Qumicos todas as substncias, compostos ou produtos que possam

penetrar no organismo pela via respiratria em forma de poeira, gases ou vapores, ou

que, pela natureza da atividade de exposio possam Ter contato ou serem absorvidas

pelo organismo atravs da pele ou por ingesto.

c) Riscos Biolgicos so microorganismos tais como bactrias, fungos,

bacilos, parasitas, vrus, etc., que possam vir a causar doenas ao trabalhador.

5. REGISTRO, MANUTENO E DIVULGAO DO PPRA

5.1 Registro

Todos os dados sero mantidos arquivados durante no mnimo 20 (vinte) anos,

juntamente com o histrico administrativo e tcnico do desenvolvimento do PPRA.

5.2 Manuteno

a) Avaliao peridica para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento

das metas estipuladas no cronograma.

b) Monitoramento ser efetuado o monitoramento peridico para avaliar a

eficincia do programa e as medidas de controle implantadas.

c) Controle Mdico os resultados dos exames mdicos tambm sero

instrumentos para avaliar a eficcia do programa.

4

5.3 Divulgao

Todos os dados estaro a disposio dos empregados, seus representantes legais

e rgos competentes, em arquivo do SESMT.

As informaes sobre o PPRA sero fornecidas aos trabalhadores atravs de

palestra proferidas pelo SESMT ou outros meios de comunicao interna da empresa.

5.4 Planejamento

O planejamento anual, metas, prioridades e cronograma de execuo ser

definido pela contratante.

6. DO LEVANTAMENTO DE DADOS

Para o desenvolvimento do PPRA, foram realizadas medies tcnicas e

inspees de segurana nas instalaes da empresa, permitindo o levantamento dos

riscos ambientais a que esto expostos os trabalhadores, tendo em vista seu

reconhecimento e adequado controle e proteo. Os dados obtidos nas medies

tcnicas foram dispostos em planilhas, referidas durante a descrio dos riscos em seus

respectivos anexos. O estudo das condies de trabalho na empresa foi realizado

individualmente para cada seo da empresa.

Os dados obtidos nas medies tcnicas foram dispostos em planilhas, referidas

posteriormente em seus respectivos anexos.

Equipamentos utilizados nas avaliaes quantitativas:

- LUXMETRO Intrutherm LD-201

- DECIBELMETRO Instrutherm DEC-430 Sound Level Meter;

- DOSMETRO Q 400 Quest Technologies;

- CALIBRADOR DOSMETRO QC-10 Calibrator.

- BOMBA DE AMOSTRAGEM Gilian Air 5

5

7. CARACTERSTICAS DA EMPRESA

7.1 Perfil da Empresa

Empresa: COOPERATIVA TRITCOLA SEPEENSE LTDA COTRISEL

Unidade: Prim da Silveira Neves Unidade 20

Endereo: Avenida Prim da Silveira Neves s/n.

Cidade/Estado: Vila Nova do Sul / RS

CEP: 97.385-000

Telefone: (55) 3234-1112

CNPJ: 97.225.346/0020-92

IE: 425/0001392

7.2 Classificao de Atividade Econmica (CNAE)

Atividade: Beneficiamento de arroz e fabricao de produtos do arroz.

Cdigo de Atividade: 15.51-2

Grau de Risco: 03 (trs) conforme Quadro I da NR- 4

7.3 Distribuio dos Colaboradores

N. Total de Colaboradores: 15 (quinze)

QUADRO FUNCIONAL

SETOR

FUNES N. FUNCIONRIOS

ARROZ RECEBIMENTO

Auxiliar de Produo 01

Safrista 01

Operador de Produo II - Secador 05

Supervisor de Produo I 01

6

Operador de Produo I 03

DETEC

Laboratorista 02

SERVIOS GERAIS

Tcnico em Manuteno I - Eletricista 01

Tcnico em Manuteno I 01

7

8. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

ARROZ RECEBIMENTO

8.1 Funes:Atividades Desenvolvidas: AUXILIAR DE PRODUO - Descarregar e carregar produtos, manter a limpeza do ambiente de trabalho. OPERADOR DE PRODUO I - Limpar, operar e regular maquinas, classificar produtos e estocar.Equipamentos utilizados para trabalho: Mquina de pr-limpeza.

RISCOS AMBIENTAIS PRESENTESTipo: FSICO Embasamento Legal: NR-15 Anexo 1

Agente Fonte Intensidade / concentrao Exposio

EPIs / EPC existentes Recomendaes

RudoRudo ambiente no recebimento

de gros

88,6 dB(A)(dosimetria de

rudo)


Protetor auditivo

CA: 5745

- Realizar manutenes preventivas nas mquinas, com o intuito de reduzir o rudo desnecessrio na fonte;- Fazer uso obrigatrio do protetor auditivo fornecido e treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, manuteno e substituio do mesmo.Implementao a curto prazo.

Danos sade: Dores de cabea, irritabilidade, fadiga, stress, PAINPSE (perda auditiva induzida por nveis de presso sonora elevados).

Tipo: QUMICO Embasamento Legal: Normas RegulamentadorasAgente Fonte Intensidade /

concentrao ExposioEPIs / EPC existentes Recomendaes

Poeira orgnicavegetal

(slica livre cristalizada)

Inalao no recebimento de

gros

0,24 mg/m(ver anexo medio)

Intermitente

Respirador semifacial descartvel com filtro

contra inalao de poeiras e

nvoas, PFF1 CA: 12.375

- Implantar sistemas de exausto nos pontos geradores de poeira;- Fazer uso constante de respirador tipo PFF 1 durante a exposio poeira vegetal e treinar os funcionrios periodicamente sobre a necessidade e maneira correta de uso, manuteno e higienizao do EPI.Implementao a curto prazo.

Danos sade: Problemas pulmonares, alergias, irritaes, cncer nasal.

8

Tipo: QUMICO Embasamento Legal: Normas Regulamentadoras

Agente Fonte Intensidade / concentrao ExposioEPIs / EPC

existentes Recomendaes

Gases txicos

Decomposio da matria

orgnica (gros) em espaos confinados (poos de

elevadores e tneis)

N.A Ocasional -

- Somente devero realizar este tipo de atividade funcionrios treinados e autorizados atravs de Ordem de Servio para entrada em espaos confinados;- Implantar sistema de permisso de entrada e monitoramento da permanncia em espaos confinados;- Fazer uso de respirador de aduo de ar tipo linha de ar comprimido ou mscara autnoma nas entradas em espaos confinados.NOTA: Os respiradores purificadores de ar somente podem ser utilizados quando for possvel conhecer as condies atmosfricas dos espaos confinados (presena de gases e concentrao de oxignio);- Treinar os funcionrios expostos para informar sobre os riscos decorrentes da atividade e medidas de proteo a serem observadas. Implementao a curto prazo.

Danos sade: Mal estar, desmaios, bito.

9

Tipo: QUMICO Embasamento Legal: NR-15

Agente Fonte Intensidade/concentrao ExposioEPIs / EPC existentes Recomendaes

Gastoxin (Inseticida - fosfeto de alumnio)

Imunizao de gros nos silos e

moegas- Ocasional

Respirador purificador de

ar pea semifacial MSA CA:

434; culos de proteo CA: 9752; Luva em borracha

nitrlica CA: 6544;

Vestimenta de segurana tipo macaco CA: 10.759; Botas de borracha CA: 3535

Somente devero realizar este tipo de atividade funcionrios treinados e autorizados atravs de Ordem de Servio para aplicao de defensivos agrcolas.- Substituir o produto utilizado por outro menos txico, se possvel;- Fazer uso de respirador adequado (VER NOTA), luvas de borracha nitrlica, culos de proteo, botas de borracha, conjunto de segurana para aplicao de agrotxicos e tornar obrigatrio o uso dos EPIs durante a aplicao do produto qumico. Treinar os funcionrios envolvidos sobre os riscos oferecidos pela atividade, importncia e uso correto dos EPIs, manuteno e higienizao dos mesmos e procedimentos a serem adotados em casos de emergncias (primeiros socorros, conforme FISPQ em anexo). Implementao a curto prazo.

Danos sade: Ver FISPQ (ficha de informaes de segurana de produto qumico) em anexo.NOTA: Segundo recomendaes de fabricantes de EPIs, a mscara respiratria indicada para o Gastoxin a facial inteira e com suprimento de ar ou respirador autnomo pelo fato de no existir filtro para gs fosfina. O filtro de carvo ativado possui baixa durabilidade para esse produto, devendo os funcionrios ser submetidos a treinamento sobre os riscos advindos da atividade e limites de proteo oferecidos pelo EPI.

10

RECOMENDAES DE SEGURANA:

Situao:Ergonmicos / Posturas no trabalho

Recomendaes: Realizar pequenos intervalos em posio diferente da de trabalho; Realizar exerccios de alongamento para membros superiores, membros inferiores, coluna cervical e dorsal por breves perodos, durante a jornada de trabalho. Implementao a curto prazo.- Ver subitem 9.1 deste programa.

Situao:Acidentes / Risco de incndio/Exploso

Recomendaes: - Ver subitem 9.2 deste Programa.

Outros EPIs fornecidos: Calado de segurana CA: 8682; Capacete de segurana CA: 498; culos de segurana CA: 10.346.

8.2 Funes: OPERADOR DE PRODUO II - SECADORAtividades Desenvolvidas: Efetuar a secagem de gros, controlar a temperatura, regular o ar e moega.Equipamentos utilizados para trabalho: Mquinas de pr-limpeza, secadores.




RudoRudo ambiente nos secadores e beneficiamento


rudo)


Protetor auditivo

CA: 5745



11

Tipo: FSICO Embasamento Legal: NR-15 Anexo 3



Temperaturas extremas (calor)

Atividades nas fornalhas N.A Intermitente

Luva de raspa de couro CA: 1039; Avental

de raspa de couro CA:

3836

- Sempre que entrar em contato com superfcies quentes ou abrir a porta das fornalhas utilizar luvas anti-calor ou de raspa de couro e avental de raspa de couro.- Treinar os funcionrios periodicamente sobre a necessidade e maneira correta de uso, manuteno e higienizao do EPI.Implementao a curto prazo.

Danos sade: Cansao, irritao, prostrao trmica, choque trmico, hipertenso, desidratao, queimaduras, etc.





Inalao no carregamento de

gros e nas mquinas de pr-

limpeza


Intermitente






12

Tipo: QUMICO Embasamento Legal: Normas Regulamentadoras



Gases txicos

Decomposio da matria

orgnica (gros) em espaos confinados (poos de

elevadores e tneis)

N.A Ocasional -

- Somente devero realizar este tipo de atividade funcionrios treinados e autorizados atravs de Ordem de Servio para entrada em espaos confinados;- Implantar sistema de permisso de entrada e monitoramento da permanncia em espaos confinados;- Fazer uso de respirador de aduo de ar tipo linha de ar comprimido ou mscara autnoma nas entradas em espaos confinados.NOTA: Os respiradores purificadores de ar somente podem ser utilizados quando for possvel conhecer as condies atmosfricas dos espaos confinados (presena de gases e concentrao de oxignio);- Treinar os funcionrios expostos para informar sobre os riscos decorrentes da atividade e medidas de proteo a serem observadas. Implementao a curto prazo.

Danos sade: Mal estar, desmaios, bito.

13

Tipo: QUMICO Embasamento Legal: NR-15

Agente Fonte Intensidade/concentrao ExposioEPIs / EPC existentes Recomendaes

Gastoxin (Inseticida - fosfeto de alumnio)

Imunizao de gros nos silos e

moegas- Ocasional

Respirador purificador de

ar pea semifacial MSA CA:

434; culos de proteo CA: 9752; Luva em borracha

nitrlica CA: 6544;

Vestimenta de segurana tipo macaco CA: 10.759; Botas de borracha CA: 3535

Somente devero realizar este tipo de atividade funcionrios treinados e autorizados atravs de Ordem de Servio para aplicao de defensivos agrcolas.- Substituir o produto utilizado por outro menos txico, se possvel;- Fazer uso de respirador adequado (VER NOTA), luvas de borracha nitrlica, culos de proteo, botas de borracha, conjunto de segurana para aplicao de agrotxicos e tornar obrigatrio o uso dos EPIs durante a aplicao do produto qumico. Treinar os funcionrios envolvidos sobre os riscos oferecidos pela atividade, importncia e uso correto dos EPIs, manuteno e higienizao dos mesmos e procedimentos a serem adotados em casos de emergncias (primeiros socorros, conforme FISPQ em anexo). Implementao a curto prazo.

Danos sade: Ver FISPQ (ficha de informaes de segurana de produto qumico) em anexo.NOTA: Segundo recomendaes de fabricantes de EPIs, a mscara respiratria indicada para o Gastoxin a facial inteira e com suprimento de ar ou respirador autnomo pelo fato de no existir filtro para gs fosfina. O filtro de carvo ativado possui baixa durabilidade para esse produto, devendo os funcionrios ser submetidos a treinamento sobre os riscos advindos da atividade e limites de proteo oferecidos pelo EPI.

14




Situao:Acidentes / Risco de incndio/Exploso / Queimaduras

Recomendaes: - Ver subitem 9.2 deste Programa.- Muita ateno ao realizar atividades nas fornalhas para evitar queimaduras


8.3 Funes: SAFRISTAAtividades Desenvolvidas: Descarregar e carregar produtos, manter a limpeza do ambiente de trabalho. OBS: Os Safristas so contratados apenas para o perodo de safra, que dura em torno de 03 a 04 meses.Equipamentos utilizados para trabalho: - -




RudoRudo ambiente no recebimento

gros


rudo)


Protetor auditivo

CA: 5745



15





Inalao no recebimento de

gros


Intermitente









Situao:Acidentes / Risco de incndio/Exploso

Recomendaes: - Ver subitem 9.2 deste Programa.


16

8.4 Funes: SUPERVISOR DE PRODUO IAtividades Desenvolvidas: Coordenar e controlar processo de produo, supervisionar equipe. Elaborar planilhas de controle de processos realizados. Promover melhorias para o processos realizados. Promover melhorias para o processo de produo. Equipamentos utilizados para trabalho: Computador, impressora, telefone.




Rudo

Rudo ambiente das mquinas no recebimento de gros, secadores e beneficiamento ao supervisionar

a equipe


rudo)Intermitente

Protetor auditivo

CA: 5745







Inalao ao supervisionar e

orientar a equipe no recebimento e carregamento de gros nas moegas

e mquinas de pr-limpeza


Intermitente






17



Recomendaes: Realizar pequenos intervalos em posio diferente da de trabalho; Realizar exerccios de alongamento para membros superiores, membros inferiores, coluna cervical e dorsal por breves perodos, durante a jornada de trabalho. Implementao a curto prazo.

Situao:Acidentes

Recomendaes: - Muito cuidado e ateno nas atividades dirias ao circular nos setores, evitando colocar em risco sua integridade fsica.

Outros EPIs fornecidos: Calado de segurana CA: 8682; Capacete de segurana CA: 498.

DETEC

8.5 Funes: LABORATORISTAAtividades Desenvolvidas: Classificar os produtos agrcolas recebidos pela COTRISEL, revisar e efetuar a manuteno dos equipamentos usados no laboratrio.Equipamentos utilizados para trabalho: Telefone, verificador de impurezas, mini-engenho, verificador de umidade, balana de preciso.




Rudo

Rudo das mquinas no laboratrio

(mini-engenho, verificador de

impurezas)

Ver anexo de medies de

rudo


Protetor auditivo

CA: 5745


Danos sade: Dores de cabea, irritabilidade, fadiga, stress.

18



Recomendaes: Realizar pequenos intervalos em posio diferente da de trabalho; Realizar exerccios de alongamento para membros superiores, membros inferiores, coluna cervical e dorsal por breves perodos, durante a jornada de trabalho. Implementao a curto prazo.

Situao:Acidentes

Recomendaes: - Muito cuidado e ateno nas atividades dirias, ao manusear mquinas e equipamentos, evitando colocar em risco sua integridade fsica.

SERVIOS GERAIS

8.6 Funes: TCNICO EM MANUTENO I - ELETRICISTAAtividades Desenvolvidas: Planejar, montar e reparar instalaes eletroeletrnicas. Realizar manuteno preventiva, preditiva e corretiva. Examinar e reparar circuitos eltricos, fusveis, motores e redes eltricas de alta e baixa-tenso. Realizar medies e testes. Equipamentos utilizados para trabalho: Esmeril, equipamentos para testes, extrator de rolamentos, chaves e ferramentas manuais.




RudoRudo ambiente das mquinas na

oficina

87,0 dB(A)dosimetria de

rudoIntermitente

Protetor auditivo

CA: 5745



19



Recomendaes: - Nas atividades dirias os colaboradores devero realizar exerccios de alongamento e relaxamento de modo a evitar sobrecargas musculares ou dores, recomenda-se revezamento da postura sentado/em p.- No levantamento e transporte de materiais o trabalhador no dever exceder a sua capacidade individual de esforo fsico, devendo pedir auxlio a um colega, a fim de dividir o peso a ser transportado. Sempre ao levantar cargas o trabalhador dever sempre flexionar os joelhos, mantendo a coluna reta e exercendo o mnimo de esforo sobre a mesma. Implementao a curto prazo.

Situao:Acidentes / Quedas; Choque eltrico

Recomendaes: - Sempre que realizar atividades em altura superior a 02 metros, utilizar cinto de segurana preso a um cabo guia com trava quedas.- Sempre que possvel trabalhar com a rede eltrica desligada e utilizar os EPIs adequados (luvas isolantes, etc...).- Realizar atividades com muita calma e ateno de modo a evitar acidentes (quedas, choque eltrico, cortes, esmagamento e leses).-Utilizar placas de sinalizao de segurana quando as mquinas, painis ou redes eltricas estiverem em manuteno do tipo Mquina com defeito ou Mquina em manuteno.- Recomenda-se uma avaliao peridica das condies gerais das ferramentas (eficincia, isolamento, conservao, etc.) atravs de profissional capacitado, com respectiva emisso de relatrios, bem como revisar todas as ferramentas antes de iniciar os trabalhos. Implementao a curto prazo.

EPIs fornecidos: Capacete de segurana CA: 498; Luva de segurana isolante de borracha CA: 1383; Calado de segurana CA: 8682; Cinto de segurana CA: 13069.

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8.7 Funes: TCNICO EM MANUTENO IAtividades Desenvolvidas: Realizar manuteno, conserto, recuperao e confeco de peas e materiais. Limpar e conservar os equipamentos da empresa. Operar maquinas e aparelhos. Montar e desmontar equipamentos. Equipamentos utilizados para trabalho: Aparelho de solda eltrica, esmeril, furadeira de bancada, furadeira manual, morsa, compressor, policorte manual, chaves e ferramentas manuais.




RudoRudo ambiente das mquinas na

oficina

87,0 dB(A)dosimetria de

rudoIntermitente

Protetor auditivo

CA: 5745



Tipo: FSICO Embasamento Legal: NR-15 Anexo 7Agente Fonte Intensidade /

concentrao ExposioEPIs / EPC


Radiao No Ionizante

Atividades com solda eltrica N.A Intermitente

- Mscara para solda tipo escudo

CA: 3702- Avental de

raspa de couro CA: 3836; - Luvas de

raspa de couro CA: 1039

- Perneira de raspa CA:

10.059

Uso efetivo de mscara para solda tipo escudo com lente prpria para este fim, avental de raspa de couro, luvas, mangote e perneiras de raspa de couro. Treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, importncia, manuteno e substituio dos EPIs.Implementao a curto prazo.

Danos sade: Queimaduras na pele, queimaduras nos olhos, cataratas, cncer.

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concentrao ExposioEPIs / EPC


Fumos metlicos

Processo de soldagem N.A Intermitente

- Respirador semifacial com filtro

contra inalao de

poeiras, fumos e nvoas PFF2

CA: 2072

- Realizar soldagens em ambientes abertos e bem ventilados, sempre que possvel; - Para soldagens em ambientes fechados ou pouco ventilados, implantar sistema de exausto adequado para retirada dos fumos metlicos antes que estes venham a atingir a via de entrada no organismo dos trabalhadores e, na inviabilidade tcnica ou econmica desta medida de proteo coletiva, fazer uso obrigatrio de mscara respiratria com filtro contra fumos metlicos, classe PFF2.Implementao a curto prazo.

Danos sade: Doena pulmonar obstrutiva crnica, febre de fumos metlicos, intoxicao especfica de acordo com o metal.

leos minerais(leos e graxas)

Contato na manuteno, montagem e

desmontagem de mquinas e

equipamentos

N.A Intermitente

- Luva em borracha

nitrlica CA: 6544

- Creme protetor classe leo resistente

CA: 4114

Fornecer e fazer uso de luvas de proteo ou creme de proteo dermatolgica classe leo-resistente. Treinar periodicamente os funcionrios sobre a forma correta de uso, importncia, manuteno e substituio dos EPIsImplementao a curto prazo.

Danos sade: Dermatites, irritaes, alergias, etc.

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Recomendaes: - Nas atividades dirias os colaboradores devero realizar exerccios de alongamento e relaxamento de modo a evitar sobrecargas musculares ou dores, recomenda-se revezamento da postura sentado/em p.- No levantamento e transporte de materiais o trabalhador no dever exceder a sua capacidade individual de esforo fsico, devendo pedir auxlio a um colega, a fim de dividir o peso a ser transportado. Sempre ao levantar cargas o trabalhador dever sempre flexionar os joelhos, mantendo a coluna reta e exercendo o mnimo de esforo sobre a mesma.- Ver subitem 9.1 deste programa. Implementao a curto prazo.

Situao:Acidentes / Quedas; esmagamento,

cortes, queimaduras, uso

inadequado de ferramentas,

projeo de fagulhas, etc...

Recomendaes: - Sempre que realizar atividades em altura superior a 02 metros, utilizar cinto de segurana preso a um cabo guia com trava quedas.- Ao utilizar as mquinas verificar sempre as suas condies gerais de uso, sempre que detectar algum problema em que possa vir a comprometer a sade e a integridade do trabalhador a mquina dever ser parada e sinalizada.- Realizar atividades com muita calma e ateno de modo a evitar acidentes (cortes, esmagamento e leses) nas mquinas em geral.-Utilizar placas de sinalizao de segurana quando as mquinas estiverem em manuteno do tipo Mquina com defeito ou Mquina em manuteno.- Recomenda-se uma avaliao peridica das condies gerais das ferramentas (eficincia, conservao, etc.) atravs de profissional capacitado, com respectiva emisso de relatrios, bem como revisar todas as ferramentas antes de iniciar os trabalhos. Implementao a curto prazo.- Ver subitem 9.2 deste programa.

EPIs fornecidos: Calado de segurana CA: 8682; Capacete de segurana CA: 498; culos de segurana CA: 10.346; Luva em vaqueta CA: 16.281, Cinto de segurana tipo pra-quedista CA: 13.069.

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9 - OUTRAS SITUAES DE RISCO IDENTIFICADAS NAS ATIVIDADES DOS

FUNCIONRIOS DA REA DE PRODUO:

9.1 - RISCOS ERGONOMICOS

a) Postura predominantemente ortosttica: Decorrente da natureza das atividades

desenvolvidas, podendo causar diversos males sade, entre eles: problemas de coluna,

cansao, fadiga precoce, etc., recomenda-se manter postura adequada (coluna reta), adotar

intervalos de descanso em posio diferente da de trabalho e realizar exerccios para

alongamento e relaxamento muscular.

b) Esforo fsico: Risco decorrente da atividade de levantamento de sacos ou fardos

de arroz, recomenda-se que os mesmos no sejam transportados sobre a cabea, devido

presso exercida sobre os discos da coluna vertebral, podendo ocasionar diversos males

mesma.

Sempre ao levantar pesos, o trabalhador dever dobrar os joelhos ao invs da coluna,

manter a carga prxima ao corpo e respeitar o limite individual de esforo, devendo pedir

auxlio a um colega sempre que necessrio.

A NR-11 estabelece a distncia mxima de 60 metros para o transporte manual de um

saco e que este seja realizado mediante impulso de vagonetes, carros, carretas, carros-de-mo

apropriados ou qualquer tipo de trao mecanizada.

9.2 - RISCOS DE ACIDENTES

a) Iluminao inadequada: Proveniente das luminrias mal distribudas ou com

baixa quantitativa de lux, recomenda-se revisar o projeto luminotcnico com finalidade de

adequar todas as instalaes da empresa aos nveis de iluminamento recomendados pela NBR

5.413 da ABNT, de forma a proporcionar maior incidncia luminosa nos locais de trabalho,

otimizando, assim, o desenvolvimento das atividades e promovendo o bem-estar dos

trabalhadores. Implementao a longo prazo (180 dias).

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Da mesma forma, recomenda-se a realizao de revises peridicas nas lmpadas de

todos os locais de trabalho para verificar a presena de luminrias queimadas, com defeitos ou

acmulo de p.

b) Risco de incndio/exploso:

Em condies favorveis (concentrao, tamanho da partcula, umidade), a poeira

vegetal originada dos processos de limpeza e beneficiamento de cereais apresenta o risco de

exploso. Para tal, a empresa deve implantar medidas de preveno para o controle do p e

das fontes de ignio, visto que para ocorrer uma exploso so necessrias as condies

favorveis da poeira, oxignio e uma fonte de ignio. Essas recomendaes devem ser

normatizadas.

Medidas de preveno para controle do p:- Instalao de sistema de exausto eficaz nos pontos geradores de poeira, tais como:

mquinas de pr-limpeza e moega. Esta dever ser depositada em caixas apropriadas com

cortinas dgua para ser umedecida.

- Realizao de limpezas dirias e constantes atravs de aspirao ou umedecimento

da poeira depositada sobre as mquinas, equipamentos, paredes, janelas e piso (nunca deve-se

usar vassouras e ar comprimido, porque a concentrao da poeira aumenta).

Medidas de preveno para o controle das fontes de ignio:- Instalao de separadores de metais (ims) nas coifas de entrada dos produtos para

evitar fascas provocadas por materiais estranhos (pedras, parafusos,etc...);

- Aterramento eltrico de motores e outros equipamentos (eletricidade esttica);

- Proibio do hbito de fumar nos ambientes laborais e designao de fumdromos,

devidamente sinalizados e em reas abertas;

- Instalao de sensores para controlar o alinhamento das canecas dentro dos

elevadores e evitar o atrito das mesmas com o corpo metlico do elevador;

- Instalao de sensores de temperatura nos motores, visto que na poca de safra estes

permanecem 24 horas/dia em funcionamento;

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- Realizao de limpezas peridicas nas roscas sem-fim, para evitar que o acmulo do

p provoque atritos das lminas com a carcaa;

- Controle dos servios a quente (corte e soldagens), atravs da observao dos

seguintes itens antes da realizao do processo:

Desligar todas as mquinas nas proximidades;

As mquinas a serem consertadas devem ser limpas por dentro e por fora;

Todo p ao redor das mquinas deve ser removido (dimetro de 10 metros);

O material combustvel deve ser removido;

O cho onde a solda est sendo feita deve ser umedecido.

- Instalaes eltricas a prova de exploso.

c) Quedas: Decorrente da realizao de trabalhos em altura superiores a 2 metros e em

poos de elevadores, recomenda-se prover todas as escadas de acesso parte superior dos

elevadores, silos, etc. de guarda-corpo vertical, devendo ser devidamente afixado na estrutura

do equipamento. Da mesma forma, as passarelas sobre silos e elevadores devem ser providas

de guarda-corpo horizontal, com as seguintes caractersticas:

- ter altura de 0,90m (noventa centmetro), no mnimo;

- quando for vazado, os vos do guarda-corpo devem ter, pelo menos uma das

dimenses igual ou inferior a 0,12m (doze centmetros);

- ser de material rgido e capaz de resistir ao esforo horizontal de 80 kgf/m (oitenta

quilogramas fora por metro quadrado) aplicado no seu ponto mais desfavorvel.

Na execuo de atividades em altura superior a 2 metros e que ofeream risco de

queda, os trabalhadores devem fazer uso de cinto de segurana tipo pra-quedista, juntamente

co

LA_026

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