KOMMANDOS DE FEVEREIRO
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Como um Sniper que busca seu alvo, a Revista KOMMANDOS che-gou para não só ficar, mas também para fazer a diferença, assim como o sniper que pacientemente espera o momento ideal para o seu tiro certei-ro, nós também aguardaremos paci-entemente para dar os passos ne-cessários, firmes e conscientes para
acertarmos o alvo do nosso objetivo.
Esse objetivo, nada mais é do que se tornar uma referência na mí-dia eletrônica para a comunidade dos praticantes de AIRSOFT e do
PAINTBALL.
O intuito é nada mais que infor-mar, instruir e apresentar a todos os interessados matérias relevantes que poção colaborar para o enalteci-mento do esporte de maneira legal e
profissional.
Espero que gostem dessa nova edição da KOMMANDOS, que é sem-pre feita com muito carinho para vo-
cê.
KOMMANDOS: Revista eletrônica de dis-tribuição gratuita.
DISTRIBUIÇÃO BIMESTRAL
Coordenação e Edição: Bolívar F. Filho
Contato:
Editoração Eletrônica: André Garrão
Contato: [email protected]
Colaboradores desta Edição: Jefferson Pinheiro Leite de Macêdo — Grupo ASF — Fortaleza — CE
Logomarca Kommandos:
Bolívar F. Filho e André Garrão
Blog:
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E.mail:
Capa:
Modelo — Mauricio Kairuz
Fotografia de — Murillo Nobre
5
Ainda no domínio dos
camuflados adaptativos, a DCS -
Digital Concealment Systems
desenvolveu um novo conceito de
camuflagem todo-o-terreno que foi
apresentado ao público na feira
Shot Show 2010, em Las Vegas –
Nevada nos EUA. O padrão assume
-se como uma evolução do já
conhecido digital, procedendo a
substituição dos quadrados por
manchas orgânicas mais naturais
que se fundem umas nas outras ao
invés de delimitarem de forma
definida as áreas de cor sólida.
O A-TACS irá ser desenvolvido
em algumas versões diferentes (a
fim de se adaptar de forma mais
eficaz aos vários tipos de cenário).
Depois do Woodland ser substituido pela
padronagem de baixa visibilidade digital MULTICAM,
chega a vez dele também ser substituido pelo modelo
também digital A-TACS, a nova padronização, capaz de
diminuir ainda mais a silhueta humana em Zonas de
Combate.
A-TACS ADVANCED TACTICAL CONCEALMENT SYSTEN
6
Quando falamos em camufla-
gem visual, muitos não entendem
o que há de tão especial sobre o pa-
drão de um TAC. Para que nossos
leitores possam ter uma idéia me-
lhor do que entrou no projeto de
um TAC, estamos publicando in-
formações fornecidas pela DCS -
Digital Concealment Systems.
A-TACS ® é concebido como
um padrão universal para uma
vasta gama de ambientes operacio-
nais, com apoio adicional de cor e
design variantes. O padrão atual
utiliza uma base digi-
tal orgânica e é volta-
do para uso em ambi-
entes áridos.
A maioria dos
chamados padrões di-
gitais usam pixels
quadrados para criar o
efeito de distorção. Es-
tes não replicam as
formas e sombras do
ambiente em que são
implantados em, espe-
cialmente quando vis-
to através de equipa-
mentos ópticos.
Este uso de ângu-
los de noventa graus e limitada co-
res naturais pode, em muitos ca-
sos, tornar a detecção mais fácil.
Além disso, o ruído "visual" nesses
mesmos padrões tende a torná-los
junto, em uma cor sólida, produ-
zindo um efeito "blobbing” quando
vistos à distância. A DCS, conce-
beu TACS ® para resolver três
questões críticas.
1º. - Substituir naturalmente pi-
xels quadrados por pixels orgâni-
cos. Eles desenvolveram um pro-
cesso patenteado para criar uma
paleta de cores naturais mostra-
dos digitalmente a partir de ele-
mentos do mundo real em ilumi-
nação cuidadosamente controlada.
O modelo é, então, criado usando
um algoritmo matemático que es-
creve "de forma orgânica, porém
em pixels" usando as informações
de cores específicas determinadas.
O padrão resultante ainda digital
é muito mais orgânico na aparên-
cia, diminuindo significativamen-
te a silhueta visual de
quem estiver empre-
gando a padronização.
2. - Usar modelos pe-
quenos para criar mo-
delos maiores e as
mais distintas formas
projetadas para traba-
lhar à distância. Pe-
quenas formas criam
formas maiores e for-
mas maiores são orga-
nizadas em um padrão
distinto, sem orienta-
ção horizontal ou ver-
tical. Este “único pa-
drão conceito” permite
que um A-TAC-® efeti-
vamente quebre o contorno huma-
no a grandes distâncias, assim,
minimizando o efeito "blobbing de
outros padrões, quando vistos à
distância.
3. – Utilizar com mais eficácia de
gama de cor produzindo um me-
lhor sistema de ocultação. A-TACS
® é criado através de uma gama
muito maior de misturas de cores
naturais que não eram possíveis
anteriormente. A cor de fundo ge-
7
ral para a nova padronagem é um
bronzeado neutro, que é projetado
para uso em ambientes abertos, ro-
chosos, ou em ambientes áridos. A
combinação de cores adicionais pa-
ra criar um maior número de tons,
possibilita uma infinidade de com-
binações orgânicas.
Para os fabricantes de unifor-
mes barracas e demais equipamen-
tos e materiais militares de baixa
visibilidade a DCS afirma que o
TAC oferece algumas vantagens co-
mo:
- Orientação no vertical ou hori-
zontal. Isso pode levar a um rendi-
mento superior de tecido utilizá-
vel para os fabricantes;
- Lançamento de novas padrona-
gens modelo TAC para outros am-
bientes como tropicais e árticos;
- Extremamente difícil de copiar a
padronização, oferecendo uma van-
tagem para as tropas americanas
nos atuais teatros de combate pe-
lo mundo, sendo facilmente de-
tectável uma falsificação de pa-
dronagem.
A Soldier Systems Daily pu-
blicou recentemente um artigo
revelando o A-TACS (Advanced
Tactical Concealment System) A
notícia varreu a internet como
um furacão. Quase imediatamen-
te especulações e fotos de varian-
tes iniciais do padrão começaram
a circular na net.
Assim a fim de liberar infor-
mações mais atualizadas sobre o
padrão a DCS resolveu mostrar
para as partes interessadas, e re-
velar as primeiras fotos oficiais
do modelo A-TACS.
Quando informações sobre o
novo padrão começaram a surgir,
militares de agências especializa-
das e policiais manifestaram inte-
resse o Exército Americano olhou
para o padrão como um possível
concorrente para sistemas de ca-
muflagem futuro e começou a mos-
trar interesse no padrão para uso
através de Operações das Forças de
Operações Especiais e também co-
mo uma possível solução para o u-
so no Oriente Médio..
Como dito anteriormente a
DCS, tem tomado algumas medidas
de segurança contra a pirataria e
a espionagem industrial, a possi-
bilidade de se alcançar a padroni-
zação desejada em virtude da atual
tecnologia têxtil, propicia uma
baixa segurança contra pirataria,
assim solicitou-se a todas as em-
presas envolvidas o maior sigilo
até o lançamento na feira e
8
demonstração para as autoridades
militares e policiais americanas.
Pelo fato do Pentágono ter de-
monstrado interesse na nova pa-
dronização, essas medidas de segu-
rança tendem a aumentar, sendo
adotado por vários fornecedores de
equipamentos militares o padrão
A-TAC tem sido utilizado em vá-
rios dispositivos desde uniformes
a capacetes, botas, fuzis, pistolas,
coldres, coletes, visores e mais u-
ma variada gamas de equipamen-
tos, possibilitando uma solução to-
tal de camuflagem em teatros de
operações e oferecendo uma pro-
priedade total de camuflagem or-
gânica.
Muitos amigos tem nos per-
guntado se poderíamos disponibi-
lizar algumas fotos da nova padro-
nização e nos da Revista KOM-
MANDOS, fomos pesquisar e trou-
xemos para nossos leitores algu-
mas fotos dessa nova padronagem
que já esta sendo testada pelos
instrutores do GTI - (Government
Training Institute), que mostra o
padrão em diferentes ambientes
urbanos.
Já há também pesquisas bem
avançadas de vários fornecedores
de equipamentos, armamentos e
materiais para o Pentágono conse-
guimos algumas fotos de alguns
modelos desses materiais que esta-
rão brevemente nas mãos dos mili-
tares americanos.
Empresas como a TAG - Tacti-
cal Assault Gears, empresa forne-
cedora de material de nylon cordu-
ra para o Pentágono já apresenta
sua nova versão de materiais mili-
tares como coletes táticos modelo
molle, coldres, mochilas e outros.
Também em associação a DCS
a Bushuell apresentará seu lança-
mento de equipamentos ópticos de
precisão também dentro do padrão
do novo A-TAC, entre muitas ou-
tras como a Remington.
A padronagem estará disponí-
vel não só para o Pentágono como
informa a DCS, mas também para
as empresas que desejam fabricar
material para civis como caçado-
res.
Para quem quer obter maiores
informações sobre a nova padroni-
zação, podem ser acessados os si-
tes:
www.gtitraining.org
www.soldiersystems.net
9
Primeiramente gostaríamos de manifestar o orgulho de começar essa jornada junto a Revista Eletrônica Kommandos. Somos do site Paintball Rio Grande, da cidade de Rio Grande que se situa ao sul do Rio Grande do Sul. E temos como meta divulgar e contribuir com o aumento do número de jogadores e interessados pelo Pa-intball.
Usamos nosso site principalmen-te para falar e apresentando as Equi-pes de nossa cidade e região. Aprovei-tando essa grande fase de crescimen-to do esporte em nossa cidade, vamos retratar todos os acontecimentos rela-cionados ao Paintball de nossa região. Não pretendemos ficar somente traba-lhando com divulgação, mas também temos muitos outros projetos que se-rão executados em bem pouco tempo.
Deixemos agora o nosso site e falemos sobre Rio Grande.
Em Rio Grande, contamos com um total de nove equipes e mais de duzentos e cinqüenta jogadores ativos. Existem quatro campos ativos de quali-dade e mais alguns locais para evento.
Atualmente, estamos tendo um crescimento considerável no esporte, com jogos durante toda a semana em diversos locais. Além dos jogos habitu-ais, existe um circuito de pequenos e-ventos criados por algumas equipes. Todo mês uma equipe organiza um e-vento de pequeno porte e assim agi-tando o esporte na cidade.
A qualidade das equipes não se limita somente na organização, pois to-das as equipes possuem uma grande qualidade tática e estratégicas onde to-das buscam o aprimoramento pessoal e coletivo dentro das possibilidades do esporte. A facilidade em comprar equi-pamentos, contribui para que jogado-res possam a cada dia estarem melho-res equipados, assim proporcionando o crescimento do Paintball, tornando a prática do esporte cada vez mais agra-dável ao jogador.
Aos poucos, vamos mostrando toda a atividade relacionada ao Paint-ball em nossa cidade e assim, todos poderão saber o quanto promissor é o futuro do esporte em nossa cidade.
Por: Rodrigo GomesPor: Rodrigo Gomes
14
Esta imagem colimada parece ser
projetada em um ponto flutuante no infinito,
que dá a sensação que o retículo de mira se
projeta diretamente sobre o alvo, quando na
verdade ela é apenas um reflexo visto
unicamente pelo atirador.
Justamente pelo fato do
retículo laser ser refletido, é
impraticável que se tenham nas
miras RED DOT, sistemas ópticos
de ampliação (magnificação),
porque seria extremamente difícil
se “fixar” o retículo sobre o alvo de
forma eficiente.
Entretanto, o sistema de
colimação do retículo laser permite que você
tenha uma visão de mira útil, à qualquer
distância que seus olhos estiverem do sistema
de mira, sem que ocorra qualquer distorção da
imagem (efeito tunel), observado nos sistemas
de magnificação óptica convencionais
(lunetas, miras telescópicas e binóculos),
tornando-a muito mais instintiva e fácil de
usar. Ou seja, você pode usar ambos os olhos
abertos durante o tiro, o que lhe propicia uma
maior capacidade de percepção geral e de
profundidade, além obviamente de não perder
sua visão periférica, mesmo no
momento do disparo.
Essa característica é válida
inclusive quando se tem uma visada
em ângulo, uma vez que o “Ponto
do Retículo” permanecerá sobre o
alvo e o ponto real de impacto (essa
caracter í s i t ica pode mudar
significativa e determinantemente,
dependendo da qualidade da
fabricação das miras, da distância dos alvos e
do valor do ângulo de visada).
RETÍCULO DE MIRARETÍCULO DE MIRA
Os retículos luminosos são em geral
alimentados por uma bateria, por emissores/
coletores de fibra óptica ou por cápsulas de
SISTEMA DE
MIRA: "RED
DOT" Tudo o
que você
precisa saber
Também conhecido por Reflex, Infinity, Mira Holográfica ou
Mira Optrônica o Sistema de Mira RED DOT (Ponto
Vermelho) usa um sistema de prismas que refletem um retículo
luminoso (laser) no interior de um receptáculo, ou diretamente
sobre as lentes componentes da mira.
15
tritium. O retículo de mira mais comum é um
pequeno ponto vermelho, (projetado por um
pequeno Led de cor vermelha), em geral com
5 MOA* de tamanho.
(*) O MOA (Minute Of Arc) é uma medida
convencional usada por atiradores para
estimar distâncias atravéz do próprio retículo
de mira.
Então um ponto de 05 MOA é pequeno
o suficiente para não encobrir a maioria dos
alvos, e grande o suficiente para ser avistado
d e f o r m a r á p i d a e e f i c i e n t e .
Entretanto, muitos sistemas de mira RED
D O T p o s s u e m
comutadores que
podem apliar ou
reduzir o tamanho e
i n t e n s i d a d e d o
retículo, tornando-o
mais ou menos visivel,
o que permite seu uso
em condições de alta
ou baixa luminosidade
(reticulo maior quando
se está sobre grande
fonte de iluminação, e
retículo menor quando
se está em condições
de baixa ou nenhuma
luminosidade).
Usualmente a cor mais comum dos
retículos é o vermelho ou o Ambar, porque são
os mais fáceis de se visualizar sob os fundos
mais variados, mas pode-se encontrar também
em verde e Azul (chamados Green-Dot e
Blue-Dot respectivamente), e em geral
refletido em um retículo com forma de um
ponto circular. Todavia, existem variações,
podendo se ter outros numerosos tipos de
retículo em formato de cruz, círculos
concentrícos, triângulos, etc.
TIPOS DE SISTEMAS DE MIRA TIPOS DE SISTEMAS DE MIRA RED DOTRED DOT
Usualmente, podemos dividir os
Sistemas de Mira RED DOT em duas
categorias:
Visor Aberto – Já que as RED DOT
projetam um ponto, refletido sobre uma
superfície, não há a necessidade de se ter um
tubo que envolva o sistema, o que tornou
possível a confeccção de miras mais simples.
As miras de Visor Aberto são aquelas onde há
apenas uma lente protegida por uma armação,
onde é visivel o
retículo de mira
holográfico.
Na opiniãode
muitos, são mais
instintivas e fáceis de
limpar, apesar de
serem menos atraentes
que as de Visor
fechado.
Todavia, por
serem abertas, estão
mais sujeitas ao
acúmulo de sujeiras e
aos danos por impacto
(porque a lente forma
uma espécie de apendice, como um gancho,
propiciando maior possibilidade de
entrelaçamento).
Visor Fechado – São as mais comuns, e
se assemelham em aparência com as miras
telescópicas convencionais, por terem o tubo
característico.
São compostas por um tubo encerrado
por duas lentes, que abriga o projetor
holográfico laser em seu interior
(tecnicamente lacrado à vácuo e preenchido
com um gás inerte), e apesar de não haver a
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necessidade real do tubo, permitem que as
lentes possam ser bem protegidas por isto
permite que essas miras tenham certa
magnificação, sendo apresentadas no mercado
com poder de ampliação de 2x à 5x!
O mais legal delas é o preço… em
média US$ 950,00… lá nos EUA!
TRILHOS, MOUNTS E ENCAIXETRILHOS, MOUNTS E ENCAIXE Uma coisa com a qual você deve
se preocupar antes de adiquirir uma mira RED
DOT, é com o trilho onde irá ser fixada!
O trilho de encaixe de mira do
marcador deve, OBVIAMENTE, ser do
mesmo tipo de encaixe que o da estrutura da
mira… senão… não vai haver encaixe
possível!
PERGUNTAS MAIS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES:FREQUENTES:
Pergunta: Existe algum tipo de proteção
para colocar nas lentes do RD? (já que as
mesmas não são feitas para aguentar o
impacto das bolinhas).
Resposta: Algumas Red Dots vem com cobre-
lentes que possuem telas de plástico
transparente, e podem funcionar como
protetores para este fim. Todavia, estes cobre-
lentes são mais fracos que as próprias lentes e
se prestam mais para evitar que elas sejam
arranhadas ou sofram danos menores desta
ordem.
Esses cobre-lentes também, em geral,
comprometem um pouco a claridade visual do
sistema de mira, deixando-o mais opaco.
Porém muitos já tomaram tiros nas
lentes do red-dot… e o único problema que
tiveram foi ter que limpar a tinta que ficou…
mais nada!
Acreditamos mesmo que não haja um
problema/risco tão grande com este tipo de
ocorrência.
Pergunta: É possível trocar a lente do RD
caso ela quebre, e como fazê-lo?
Resposta: Existem firmas especializadas na
reconstrução, reparo e manutenção de
materiais ópticos.
Muitos já tiveram que dar manutenção
em uma mira-telescópica que possuem, e
acharam o pessoal especializado justamente
naqueles que lidam com manutenção de
material de medição de engenharia (como
aqueles medidores com uma lunetinha fixada
sobre um tripé, para medir o nívelamento do
solo e afins…)!
Acreditamos que eles resolvem boa
parte dos problemas nesse sentido!
Pergunta: Qual seria a marca e modelo de
RD mais recomendado? (levando em conta:
durabilidade e campo de visão).
Resposta: Uma das líderes de mercado no
segmento RD é a TASCO que tem maior
inserção no Tiro Prático e forças policiais.
Todavia, existem outras fabricantes que se
destinam a atender o mercado mais militar
17
com aparelhos de pontaria bem específicos
(como a TRIJICON com sua famosa ACOG
e a AIMPOINT, a produtora da mira
holográfica oficial do Exército Americano).
O problema é que elas são mais caras… o que
faz o pessoal procurar reduto nas Genéricas,
como estas encontradas em algumas lojas do
setor.
Pergunta: Como é realmente o uso das miras
RED DOT em “combate”? Elas são práticas,
ou apenas usadas quando se está jogando
como Camper (sniper)?… Ou seja, dá pra
eliminar um adversário com um só disparo?
Resposta: O uso em “combate” da RED DOT
é tão instintivo e funcional que mesmo quando
você não quer, já que está usando!
Pense que se você apenas ver por sobre o
Marcador/Arma, com intenção de apontar o
cano na direção do seu alvo, já estará
enquadrando-o no campo de vizada da mira
RED DOT.
Sobre eliminar com um só disparo…
isso não depende só da mira.
Depende do seu marcador, do cano dele, do
tipo de bolinha, e principalmente do volume
de treinamento que você tem com seu
equipamento!
Lembre-se também que a distância é
vital e determinante para o sucesso de um
disparo, e mesmo com muitos marcadores de
ponta, se tem um limite prático para o que
poderíamos chamar de precisão (Alcance útil).
Os Marcadores de Paintball estão longe
de serem perfeitamente precisos, mas com a
conjunção de muitos fatores você consegue
uma boa margem de sucesso (acertos) em um
círculo de uns 40 cm (ou menos) à uma
distância de até 30-50 metros.
Porém no Airsoft em virtude da BB
possuir diâmetro menor e ser maciça é
possível alcançar disparos mais longos,
obviamente dependendo da calibragem da
arma.
Só para terminar, não se esqueça que
em muitos marcadores que possuem coronha
(Stock) o uso de elevadores de mira são
fundamentáis, uma vez que sem eles, você não
consegue mirar, porque a máscara o impede de
chegar na “linha de visada” do aparelho de
pontaria!
Pergunta: Existe alguma forma de se obter
alguma ampliação/Magnificação em uma
mira RED DOT convencional?
Resposta: Sim! Apesar de não ser
viável a magnificação direta de
sistemas Optrônicos (com exceção
daqueles que utilizam coletores de
fibra óptica ou cápsulas de
trítium) por questões técnicas
efetivas de construção e
eficiência, existem acessórios que
podem ser acoplados na linha de
visada e que providenciam certa
magnificação em conjunção com
os sistemas de mira já instalados
nos Marcadores/Armas, como é
caso do AIMPOINT 3XMAG!
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O AIMPOINT 3XMAG possibilita uma ampliação de 03
vezes (3x), sem uso de baterias, nem necessidade de ajuste! É
apenas instalar e usar!
O problema é o preço dele (à partir de US$ 480 nos EUA,
sem o mount/ que custa cerca de US$ 170)!
Pergunta: Como faço pra ver o retículo de mira em um “sol de
rachar” (grande condição de luminosidade)?
Resposta:Toda boa mira RED DOT que se preze tem um
comutador de controle para o ajuste da intensidade do retículo de
mira.
Em condições de grande luminosidade, deve-se utilizar o
maior nível de intensidade do retículo de mira, de forma a poder
visualiza-lo rápida e instintivamente dentro da linha de mira do
aparelho de pontaria.
Nesse caso, recomenda-se as RDs com retículos Vermelho
ou Ambar, que são mais facilmente identificáveis em boas
condições de luminosidade, uma vez que os Retículos Verdes e
Azuis são mais indicados em condições de baixa luminosidade,
uma vez que podem, durante o dia (grande luminosidade), se
fundirem com a luz natural, tornando mais difícil sua percepção!
Pergunta: Já vi alguns jogadores usando uma espécie de
canetas laser. Com isso o oponente vê o laser, diferentemente do
RED DOT. O que você acha disso?
Resposta: Esse tipo de dispositivo laser que é projetado além do
marcador, sendo visível por todos, é chamado Designador Laser,
ou Apontador Laser.
Na prática ele é muito eficiente, mas de fato tem o
incoveniente de denunciar a mira justamente pela deteção do
ponto vermelho, que se rastreado, pode rapidamente indicar a
posição do atirador!
O importante é que o atirador ligue seu Apontador Laser
no momento certo e faça o disparo com a precisão requerida, de
forma que o ponto laser não possa ser rastreado antes que o alvo
seja eliminado.
Outro inconveniente é que o laser desse dispositivo pode ser
danoso para os olhos humanos, o que desaconselha seu uso
extensivo.
A principal defesa é a camuflagem
e a ocultação. O sniper limita seus mo-
vimentos para evitar detecção. Toma
cuidado com a luneta, pois pode refletir
a luz do sol ou a ambiente. Geralmente
evita expor a luneta ou tampa sua maior
parte.
Os snipers reais treinam muito as
técnicas de camuflagem, pois deve ati-
rar sem serem notados. Dependem dela
para sobreviver. A técnica de camufla-
gem principal é criar vestimentas cha-
madas de "Gillie Suit" que são colocadas
em cima do uniforme.
O uniforme de baixo convém ser de
infante normal para não ser descoberto.
Os snipers são mortos na hora se captu-
rados.
Foram os "Lovat Scouts" britânicos
que introduziram a roupa "Gillie Suit".
Eram caçadores escoceses que forma-
ram uma unidade em 1900 com 200 es-
coceses das terras altas. Eram muito
bons em camuflagem, aproximação si-
lenciosa e reconhecimento. Ajudaram
na formação dos snipers britânicos na
Primeira e Segunda Guerra Mundial. Fo-
ram a primeira contramedida britânica
contra os snipers alemães na Primeira
Guerra Mundial. O lema dos Lovats
Scouts era "quem atira e foge, vive para
atirar outro dia (He who shoots and runs
away, lives to shoot another day).
A roupa "ghille" vem do escocês
para "garoto". Em inglês é o assistentes
de caçadores ou pescadores em expedi-
ções. A roupa é feita pelo próprio sniper
conforme o local que opera e não com-
prada pronta. É feita com rede ou roupa
com tiras de roupas ou tecido enrugado,
parecendo folhas e galhos, lembrando
um matagal, fácil de fundir com o fundo
vegetal. Vegetação local é adicionada. É
As táticas dos snipers não nasceram prontas, mas foram cri-As táticas dos snipers não nasceram prontas, mas foram cri-
aaddaass ccoomm oo ddeesseennrroollaarr ddee vváárriiooss ccoonnfflliittooss,, aassssiimm ccoommoo oo ddeesseen-n-
volvimento de suas armas e equipamentos. Os snipers recebem volvimento de suas armas e equipamentos. Os snipers recebem
treinamento sobre camuflagem, ocultação, caça e observação, a-treinamento sobre camuflagem, ocultação, caça e observação, a-
lém de tiro em varias condições. Disparam centenas de tiros em lém de tiro em varias condições. Disparam centenas de tiros em
varias semanas enquanto aprendem outras habilidades.varias semanas enquanto aprendem outras habilidades.
21
um processo demorado e demora mais
ainda se for necessária uma maior qua-
lidade. O sniper deve estar preparado
para adaptar seu ghille em minutos. O
problema é que estas roupas são pesa-
das e quentes, podendo chegar a 50
graus centígrados. São fáceis de pegar
fogo e por isso são tratadas com retar-
dante de fogo.
A proteção térmica passou a ser
importante com o emprego de sensores
térmicos pelo inimigo que pode detectar
facilmente um sniper.. Placas de plásti-
co e mantas térmicas podem ser usadas
pelo sniper e nos equipamentos e de-
vem ser camufladas também.
A função da roupa "gillie suit" é
quebrar o contorno da figura humana e
a vegetação adicional é que camufla. A
forma, sombra, brilho e silhueta podem
denunciar a posição do sniper.
A eficiência do sniper está mais
relacionada com o atraso dos movi-
mentos inimigos e não nu-
mero de mortes. O soldado
comum sabe que pode ser
atingido, mas pensa "não
vai acontecer comigo". A
presença do sniper muda
esta concepção e piora com
os amigos sendo mortos por
snipers. O efeito se multipli-
ca quando os snipers agem
na retaguarda onde as tro-
pas pensam estar seguras.
Os recrutas se escondem e
não obedecem a ordens. Um
sniper alemão na Segunda
Guerra cita que disparava de
longe, sem chances de acer-
tar, mais para mostrar para
os russos que não estavam
seguros.
A aproximação do alvo, ou técni-
cas de progressão, é chamado "stalk" no
USMC (Fuzileiros Navais Americanos).
Para ser bom em stalk o sniper precisa
de muita paciência e coragem. Arrastar-
se em zig-zag na mata para dificultar a
visualização do próprio rastro. O nascer
e por do sol faz os óticos da luneta bri-
lhar e cada hora trás vantagem e des-
vantagens em um combate de snipers. A
tática anti-barulho é levar o mínimo de
equipamento possível. Bom mesmo é só
o fuzil, munição e vestimenta. Qualquer
barulho pode ser mortal. No frio o vapor
eliminado na respiração pode ser fatal.
As técnicas de progressão no terre-
no são importantes, pois o sniper deve
chegar ao local do alvo e mudar de po-
sição. Os afegãos cancelaram a superio-
ridade numérica e qualitativa russa com
conhecimento do terreno. Era onde ca-
çavam e viviam. Contra os EUA não foi
possível, pois os americanos estavam
atuando junto com outros afegãos e a
superioridade técnica era muito acima
22
da russa.
Os sniper devem entrar em posição
sem ser detectados, movendo-se com
paciência, devagar e sem fazer barulho.
O olho humano sempre é atraído pelo
movimento rápido e brusco. Por exem-
plo, em uma missão no Vietnã, na fron-
teira com o Laos, o sniper dos USMC
Carlos Hathcock cobriu 2km de terreno
com mata rasteira em quatro dias sem
se alimentar e beber água direito. A área
estava coberta de patrulhas e foi até pi-
sado na perna por um vietcong. Abateu
um general vietcong a 800m e teve que
fugir dos norte-vietnamitas que passa-
ram a procurá-lo.
Na escolha da posição devem con-
siderar onde o alvo vai aparecer no ter-
reno. Devem pensar na reposta para ca-
da situação. Podem atirar, chamar arti-
lharia, ou ataque aéreo. São ensinados
a ter disciplina e fogo controlado, e não
apenas esconder e atirar em tudo que se
move.
Um sniper deve ter muita paciente
e resistência física, pois pode ficar dias
numa determinada posição com os
membros dormentes até disparar. Não
sai atirando a esmo. Seletividade é a
qualidade daquele capaz de selecionar
bem seu alvo. Como exemplo, veja-se o
caso do seqüestro de um ônibus escolar
no Djibouti, por forças terroristas. O
GIGN francês postou seus snipers em
volta do veiculo parado numa estrada
no deserto, e cada um deles recebeu a
missão de neutralizar um dos quatro
terroristas que mantinham as crianças
imobilizadas dentro do veiculo. Porém
só poderiam atirar quando "todos" tives-
sem o campo livre ao mesmo tempo. De-
pois de quase dez horas de paciência,
eles obtiveram luz verde e, com certei-
ros disparos, abateram todos os terroris-
tas ao mesmo tempo, liberando assim
as crianças do cativeiro.
Uma tática é nunca atirar mais de
uma vez do mesmo lugar e se expor o
mínimo possível. Bom mesmo é tiro rá-
pido tipo "snap shot" que precisa de
muito treino. Para caçar snipers inimi-
gos pode se usar a tática de disparar fu-
zil com corda de longe para chamar fo-
go dos snipers inimigos ou disparar de
posição falsa e volta para a posição re-
al. Um pano molhado pode ser colocado
debaixo da arma para evitar levantar po-
eira e não é aconselhável atirar de den-
tro de folhagem por defletir o tiro e de-
nunciar a posição. Observar animais é
importante para sobreviver, pois avisam
se tem alguém perto. O alcance é item
importante para aumentar a sobrevivên-
cia. O tiro deve estar longe para não re-
ceber fogo de retorno, mas próximo para
atirar com precisão.
Os conceitos de escolha de posi-
ção são relativamente simples. Deve
prepara para mudar de posição logo que
sente que vai ser descoberto. Não se de-
ve escolher locais óbvios e já planejar a
rota de fuga antecipadamente. Torres e
andares de prédios mais altos são e-
xemplos de locais óbvios. São os pri-
meiro alvos do inimigo. O inimigo pode
chamar artilharia e armas pesadas con-
tra locais suspeitos. Partes altas dos
prédios são as primeiras a serem atingi-
das por artilharia e a infantaria também
não usa pelo mesmo motivo. As posi-
ções são as menos esperadas. Os sni-
pers inimigos saberiam onde procurar
facilmente.
Uma casa qualquer com telhado
destruído é mais segura. Usando uma
casa sozinha o sniper pode ser desco-
berto e cercado. Uma posição camufla-
da próxima dá menos problemas. Veícu-
los danificados são bons para esconder,
mas tem que mudar de posição freqüen-
temente.
Plantações são bons locais, pois
não tem características especificas para
o inimigo observar e são bons para mu-
dar de posição. Em cima da arvore é o
pior lugar, pois geralmente são pegos.
Os japoneses na guerra do Pacífico es-
condiam nas arvores e a maioria morria,
mas mesmo assim causavam muitas
baixas nos EUA. As matas usadas como
cercas são boas para facilitar a mudan-
ça de posição rapidamente.
Os cruzamentos devem ser evita-
dos e são alvos de artilharia por serem
pontos de cruzamento de veículos sendo
freqüentemente bombardeados só por
isso. São fáceis de localizar no mapa e
o inimigo pode atirar a esmo tentando
destruir o tráfego que deve estar pas-
sando e até engarrafado no local. Uma
posição próxima pode ser ideal. As tro-
pas tendem a parar nestes pontos e es-
perar ordens. Próximo a pontes é bom
para causar baixas e atrasar o avanço
inimigo.
A tática de expor um pedaço de
roupa com a forma humana para cha-
mar atenção do inimigo é da Primeira
Guerra Mundial. Era muito efetiva contra
snipers. No Aden, um sniper britânico
detectava vários terroristas simples-
mente chamando a atenção deles contra
ele. Se aproximavam do sniper, mostra-
vam armas e logo eram mortos. Na
Guerra Civil americana os snipers levan-
tavam o chapéu para chamar o tiro ini-
migo enquanto outro respondia ao fogo.
Outra técnica usada pelos snipers
é a de não matar, e sim apenas ferir um
inimigo, o que leva outros a tentarem
resgatá-lo, elevando o número de alvos
em potencial.
O observador (ou spotter) usa ar-
ma mais leve e granadas. Também tem
a missão de evitar times anti-sniper ini-
migos e observar e corrigir o tiro do sni-
per. No USMC são chamados de equipe
Scout-Snipers. Os sniper móveis são
mais agressivos e cobrem uma área
maior. Agem atrás da retaguarda inimi-
ga, atacando alvos móveis e suas linhas
de suprimento.
Os snipers podem operar como
parte de uma patrulha, dirigindo artilha-
ria e para se proteger. Isto anula uma
das desvantagens de operar sozinho ou
aos pares, estando sempre superado em
número. Os snipers podem usar um gru-
po de combate para apoiar sua retirada.
Seu emprego nas operações ofen-
sivas permite participar em ataque im-
provisado, ataque organizado, ataque
frontal (atirando contra alvos prepara-
dos, casamatas, flanco exposto), ataque
envolvente, participar de patrulhas ati-
rando contra alvos distantes. Em uma
incursão a função do sniper pode ser a
observação de pontos de evasão e esca-
pe, vigiar rota de emprego, realizar tiro
de longo alcance e toda a operação. Em
operações defensivas pode realizar pro-
teção de retaguarda.
O sniper mostrou sua importância
24
tática ao parar tropas em número muito
superior, na ofensiva ou defensiva, por
um bom tempo. Isso foi provado em vá-
rias ocasiões como nas batalhas pela
posse da capital da Chechênia, Grozny,
onde muitas vezes, um simples sniper
chechênos, e muitos eram mulheres, de-
tinha forças russas por dias, fazendo
com que o avanço geral fosse interrom-
pido.
A frase "um disparo, uma morte" é
outro efeito psicoló-
gico da mística dos
snipers. A frase in-
corpora as táticas e
filosofias da furtivi-
dade e eficiência
dos snipers: um ú-
nico tiro evita dis-
paro desnecessário,
todo disparo é cer-
teiro.
Recentemente
no Iraque surgiu a
lenda de um sniper
iraquiano chamado
Juba que vinha a-
terrorizando os a-
mericanos. Estes
sniper possui uma
página na Internet
onde mostra os ví-
deos que grava
com uma câmera
instalada no seu fuzil SVD. As imagens
mostram claramente soldados america-
nos sendo atingidos, principalmente na
cabeça. Juba tem a seu crédito pelo me-
nos 37 kill (mortes), mas pode chegar a
150. Os americanos citam que são vá-
rios sniper e não um só e que o mesmo
já foi capturado. Juba atua em um veí-
culo com um buraco de onde realiza os
disparos, raramente mais de um.
O sniper é uma ótima arma para
guerra assimétrica com um lado em
franca desvantagem. A estratégia do
mais fraco pode usar poucos indivíduos
e recursos para retardar o movimento ou
outros avanços de uma força muito mai-
or. O sniper atuaria como arma de terror,
sendo mais efetivo que o ataque em
maiores proporções. Na Irlanda do Nor-
te, os sniper eram iscas com uma posi-
ção obvia para as patrulhas britânicas
que eram levados para uma emboscada
ao tentar se aproxi-
mar.
No combate em lo-
calidade (terreno
urbanizado) algu-
mas táticas são re-
comendadas. Um
sniper deve atirar
do fundo do cômo-
do, com uma plata-
forma elevada se
atirar para baixo. O
objetivo é dificultar
a detecção. Deve
preparar a cobertu-
ra contra tiros ini-
migos de retorno.
Deve evitar os últi-
mos andares, que
mais sofrem com
artilharia. As aber-
turas nas paredes
oferecem bons campos de tiros, mas o
sniper deve proteger as laterais das a-
berturas onde executar os tiros. Os res-
tos de vidros devem ser retirados para
não denunciar a posição durante o dis-
paro caso quebrem. As rotas de fuga de-
vem ser preparadas com antecedência.
O uso de armadilhas e minas tipo clay-
more devem ser usadas para proteger as
rotas de fuga ou possíveis locais onde o
inimigo possa tomar a posição. Deve
25
aproveitar material local para ajudar a
esconde a posição como cortinas, telas e
móveis. É aconselhável evitar locais
muito aberto e fácil de serem localiza-
dos. Quanto mais elevado o andar onde
atirar, maior o angulo morto e vice-versa.
O ideal é executar fogo oblíquo ao objeti-
vo que será mais difícil de detectar. É a-
conselhável ter muitas posições de tiro e
evitar as melhores por ser muito eviden-
te. O tiro deve ser certeiro devido a dis-
tancia curta e provável reação. Um inimi-
go ferido pode ser melhor que morte por
retardar a ação do inimigo.
Quando o inimigo está usando sni-
pers a prioridade é matá-los. Neste caso
a melhor arma são outros snipers. Enviar
infantaria só aumenta as baixas. A ativi-
dade de caçar sniper inimigos virou roti-
na na Primeira Guerra Mundial. No Viet-
nam os americanos usavam canhões,
lança-rojões, artilharia, metralhadora e
até apoio aéreo contra posições inimigas.
A guerra de sniper levou a evolução
de varias táticas anti-sniper. O objetivo é
diminuir os danos causados pelos sniper
que podem ser muito prejudiciais em ter-
mos de capacidade de combate e baixar
o moral da tropa. Para diminuir o risco de
danos que o sniper causa na cadeia de
O sniper deve ter a capacidade de se mimetizar como um camaleão,
não só para seu tiro mortal como também para sobreviver após o
trabalho terminado, simplesmente porque ele é eliminado se pego.
26
comando, doutrina e equipamento, é necessário prevenir
comportamentos e sinais de "liderança". As insígnias preci-
sam ser escondidas, com uniforme idêntico para todos os
postos ou senão o fizer procurar usar material de baixa vi-
sibilidade a distância, sem luxos na linha de frente, com
ordens de comandos sendo dados discretamente. Atos co-
mo olhar mapa, mostrar autoridade, abstenção de tarefas
comuns e outras linguagens corporais podem denunciar o
posto de oficial. As tropas não prestam continência para o-
ficiais no campo e os oficiais procuram cobertura antes de
se revelar como bons candidatos para os sniper antes de
ler mapas e usar o radio. Meios valorosos devem ser esta-
cionados em locais protegidos, evitando ataques "anti-
material". É uma tática efetiva em qualquer circunstancia,
visto que previne danos de fragmentos.
Quando um ataque de sniper acontece, a tarefa mais
difícil é determinar a localização do sniper. Devido ao fato
do sniper usar camuflagem, escolher posição de tiro cuida-
dosamente e sempre atacar a longa distancia, sempre é
possível que ele ataque e se retire sem ser detectado. Estar
consciente dos métodos que os snipers usam para se ocul-
tar faz parte do processo de detecção dos sniper, como a
maioria dos objetos que geralmente não são percebidos po-
dem funcionar como ninho de sniper. Estes objetivos inclu-
27
em carros estacionados com buraco por
onde podem atirar, com o motorista atu-
ando como sniper. Pilhas de escombros
não são geralmente suspeitos e devem
ser considerados.
Um sniper amigo costuma ser a
maior ferramenta anti-sniper. Com pouco
treino, conhecimento das imediações e
equipamento, um sniper pode oferecer
conselhos a um pelotão, melhorando a
capacidade de busca,
e meios de combater
o sniper diretamente.
Quando dito o que ob-
servar, o pelotão pode
agir como ouvido e
olhos adicionais do
sniper. Além de a-
companhar o pelotão,
o sniper pode atuar
de forma autônoma.
Sem ajuda do grupo
de combate, um sni-
per mais habilidoso
irá vencer. De qual-
quer forma, o duelo
de sniper irá distrair
o sniper inimigo de
sua missão.
A observação
direta é o meio mais
preciso de se locali-
zar um sniper, mas é
um luxo raro quando se encara um sniper
bem treinado. Vários outros métodos po-
dem ser usados:
Seleção e Treino
Sniper é uma tarefa especializada e
precisa de escola apropriada, treinamen-
to, doutrina e armamento especializado.
Não é uma tarefa que pode ser ensinada
para qualquer soldado. Em tempo de
guerra, a vantagem tática costuma ir
para tropas mais bem treinadas, equipa-
das e motivadas. O sniper tem que ter os
três juntos. Todos os soldados são treina-
dos para destruir um oponente, mas os
sniper a levam a arte de matar a seu má-
ximo refinamento.
Os sniper têm mais chances de
morrer e raramente sobrevivem à captura.
Para isso têm que investir intensa-mente
em camuflagem, táticas e posicionamen-
to. Por isso motivo
não é qualquer um
que pode se tornar
um snipers.
O sniper tem que ser
inteligente para de-
senvolver habilidades
de "zerar" a mira da
arma, estimar distân-
cia e vento, ter co-
nhecimentos de balís-
tica, munição, ajustar
óticos, ler mapa, rea-
lizar patrulhas, usar
cobertura e camufla-
gem, movimentar-se,
observar, coleta de
inteligência, escolher
posição de tiro, rea-
ção ao contato e rota
de fuga. O sniper de-
ve saber operar rá-
dios, chamar artilha-
ria, fazer navegação e identificar armas e
uniformes inimigos.
O condicionamento físico é impor-
tante, pois durante a operação um sniper
dorme pouco e ingere pouca água e ali-
mentos. Deve ter bons reflexos e a visão
deve ser 20/20. Um sniper não deve fu-
mar, pois a fumaça revela a posição e o
nervosismo na hora da pontaria atrapalha
o tiro. O treino e a seleção são focados na
capacidade de sobreviver sozinho na
Técnica chama Snipers. (levantamento de localização)
28
frente de batalha e atrás das li-
nhas.
Durante o tiro o sniper deve
conhecer as técnicas de controle
gatilho, alinhar com o alvo e fazer
controle da respiração, avaliar
distância, ventos, elevação e lu-
minosidade. Deve saber alvejar
alvos móveis e usar lunetas.
A chave do bom sniper é
consistência, o que implica na
capacidade da arma e do atirador.
Consistência não significa neces-
sariamente precisão (que precisa
de treino) e o sniper não pode ser
preciso sem ela. Os disparos de
uma posição fixa devem ser agrupados,
mesmo a longa distância.
A consistência tem que ser máxima
quando um sniper dispara o primeiro tiro
contra um inimigo que não sabe da sua
presença. Alvos de altíssima prioridade
como os snipers inimigos, oficiais e equi-
pamento importante de serem atingidos
irão se esconder após o primeiro tiro ou
tentar localizar o sniper, e atacar alvos
estratégicos se tornam mais difícil.
O sniper deve ser capaz de estimar
a distância, vento, elevação e outros fa-
tores que alteram o tiro. O sniper deve sa-
ber como o calor do cano, a altitude e
temperatura ambiente afetam o vôo do
projétil.
Um sniper permanece em posição
por muito tempo durante a missão. Deve
ter boa capacidade de alerta, disciplina,
paciência e resistir ao desconforto. Um
sniper pode ficar estacionado na mesma
posição por dias. Urinar e defecar em
bolsa plástica se torna essencial visto
que o cheiro pode denunciar a posição
para tropas passando perto.
A resistência psicológica está rela-
cionada com o tipo de missão, riscos e
relação com as tropas amigas. Um sniper
sabe que se render pode não sobreviver.
São geralmente mortos na mesma hora.
Os sniper alemães na frente russas leva-
vam pistolas não para se defender, mas
para evitar ser capturado vivo. A força de
sniper da África do Sul na Primeira Guer-
ra Mundial perdeu 35% das tropas contra
5% das tropas regulares.
Porém, quando tropas amigas estão
em contato com sniper inimigo geralmen-
te chamam um sniper para ajudar. Cada
sniper inimigo morto são vários amigos
salvos. Os snipers brincam dizendo que a
melhor maneira de pegar um sniper é
correr para uma cabine telefônica e pro-
curar o número dos snipers nas paginas
amarelas.
Muitas das técnicas já descritas a-
qui podem e devem ser utilizadas para o
jogador de Airsoft ou Paintball que queira
se tornar o sniper de sua equipe.
Atirador Sniper Israelense nas Colinas de Gholan.
29
A Arma Ideal do Sniper
A pura arma de sniper de airsoft
será uma arma springer (de mola) com
ferrolho. Muita gente discute se as
DMRs (Designated Marksman Rifle)
elétricas também não são armas de
sniper.
A meu ver uma arma elétrica perde
o sentido de ser arma de sniper pois
possui maior cadência de tiro do que
uma springer. Aqui aplica-se a meu ver
a famosa frase “One shot, one kill” ou
traduzindo “um tiro, uma morte”.
Analisando bem, armas springer
de sniper possuem diversas vantagens.
Uma vez que o sniper geralmente anda
sozinho e isolado das outras equipes de
combate, ele deve ser independente.
Assim sendo,
uma arma que não
dependa de bateria é
essencial pois vai
g a r a n t i r a
continuidade em jogo
e total eficiência para
a sua função. Outro
fator é que as armas
springer são bem mais silenciosas:
creio que neste ponto não preciso nem
comentar mais. Por outro lado, devido
ao menor poder de fogo, você vai ser
obrigado a poupar os seus tiros e
também por isto será menor a
possibilidade de você se colocar numa
posição que terá que enfrentar uma
força bem maior que você seja em
número de pessoas como em poder de
fogo.
Estilos de jogo
Cada sniper possui o seu estilo de
jogo. Muitos preferem andar sozinhos,
afastados geralmente do restante da
força de combate e nestes casos usados
para recolha de informações sobre
adversário, possivelmente criando
emboscadas como operadores isolados
ou pequenos grupos de 2 ou 3 jogadores
ou simplesmente adquirindo posição de
observação, distração e ou cobertura
para os seus parceiros.
O u t r o s s n i p e r s a n d a m
acompanhados de Spotters. Um spotter
como já dito nada mais é que um outro
jogador, que porta também uma arma de
sniper ou mais freqüentemente uma
arma elétrica/automática. A função do
spotter é de fornecer cobertura e apoio
ao sniper e ajudar a avaliar informações
e recolha de inteligência. O uso do
spotter ajuda a compensar um pouco a
falta de poder de fogo do
sniper e facilita a
extração de ambos em
caso de emergência.
(regra do “um é
pouco, dois é bom e
três é demais”).
Ainda existem
os snipers que andam
e m conjunto com a
grande força de combate aqui
fornecendo duas funções: ou função de
reconhecimento andando um pouco
adiantado da força maior ou função de
cobertura ficando na retaguarda e
efetuando tiros de precisão no
adversário.
Camuflagem
Um bom sniper de Airsoft ou Paintball,
deve saber dominar os seguintes
elementos: forma, som, silhueta,
sombra e movimento.
O olho consegue captar muito bem
Sniper da
USMC em
posição senta-
da de tiro.
30
a silhueta humana mesmo quando bem
camuflado então este é um ponto bem
importante. Na hora de se movimentar, o
som dos seus passos, galhos ou vidros
que pisa podem alertar o seu
adversário. Deve-se ter também cuidado
sempre com a projeção da sua sombra
pela razão apontada para a silhueta.
Quanto a silhueta e forma, um
bom ghillie é a melhor opção para
reduzir drasticamente estes riscos uma
vez que ele quebra a silhueta humana e
deixa mais difícil de ser enxergado.
Você também se deve manter sempre
sob cobertura, seja próximo a árvores,
buracos ou encostas.
No que se refere a movimentação,
evite grandes deslocamentos. Se estiver
deitado mexa-se bem devagar. Se
estiver rastejando numa área de mata
alta movimente-se na direção do vento
pa ra a juda r a cob r i r o s eu
deslocamento.
O Ghillie
O Ghillie que é uma roupa que
serve para quebrar a silhueta humana e
evitar ser detectado. É geralmente feito
com uma rede de pesca ou outra
semelhante com tiras de juta ou
material sintético para cobrir a rede e
disfarçar o seu corpo. A parte que deve disfarçar o seu corpo. A parte que deve
ser mais coberta num ghillie é o ser mais coberta num ghillie é o
triângulo formado entre o topo da sua triângulo formado entre o topo da sua
cabeça e os seus ombros. A cabeça e os seus ombros. A
camuflagem aqui deve ser densa para camuflagem aqui deve ser densa para
disfarçar a forma humana e este é um disfarçar a forma humana e este é um
dos fatores mais decisivos entre um dos fatores mais decisivos entre um
bom ghillie e uma simples roupa com bom ghillie e uma simples roupa com
alguma camuflagem.alguma camuflagem.
Devem ser também incorporados Devem ser também incorporados
no ghillie sempre que possível no ghillie sempre que possível
elementos da vegetação ou ambiente elementos da vegetação ou ambiente
que o circula: galhos, folhas, ervas, etc. que o circula: galhos, folhas, ervas, etc.
Isto trará maior efetividade à sua Isto trará maior efetividade à sua
camuflagem.camuflagem.
As roupas ghillie são moldadas de acordo com a área onde o
Sniper vai operar, porém deve ser capaz de adaptá-la rapi-
damente para outras configurações de terreno.
31
Atirador de elite do exército bra-
sileiro com seu Barret cal. .50
Uma cobertura para a sua arma semelhante Uma cobertura para a sua arma semelhante
ao ghillie também éaconselhável além de ao ghillie também éaconselhável além de
pintura da arma de acordo com o ambiente pintura da arma de acordo com o ambiente
de jogo.de jogo.
32
Dicas para o novo sniperDicas para o novo sniper
Conheça o seu terreno de jogo mesmo antes de chegar nele. Recolha Conheça o seu terreno de jogo mesmo antes de chegar nele. Recolha
informações com os organizadores, pesquise no google maps ou outro site de informações com os organizadores, pesquise no google maps ou outro site de
mapas como é o terreno, marque pontos de interesse estratégico e tente descobrir mapas como é o terreno, marque pontos de interesse estratégico e tente descobrir
os melhores caminhos de inserção e extração. os melhores caminhos de inserção e extração.
Ao chegar no terreno, se for possível explore um pouco do terreno e desde logo Ao chegar no terreno, se for possível explore um pouco do terreno e desde logo
avalie pontos de inserção e extração, adapte seus planos e informações iniciais e avalie pontos de inserção e extração, adapte seus planos e informações iniciais e
memorize pontos de referência e pontos de cobertura.memorize pontos de referência e pontos de cobertura.
Nunca menospreze a camuflagem. Ela podeNunca menospreze a camuflagem. Ela pode--lhe salvar a vida em jogo.lhe salvar a vida em jogo.
Mantenha a sua arma e equipamentos sempre funcionais.Mantenha a sua arma e equipamentos sempre funcionais.
Sempre leve mantimentos e água para longos períodos de jogo. Como já Sempre leve mantimentos e água para longos períodos de jogo. Como já
mencionado, geralmente os snipers andam sozinhos ou em dupla e ficam isolados mencionado, geralmente os snipers andam sozinhos ou em dupla e ficam isolados
muito tempo.muito tempo.
Já em jogo, mantenha a sua calma, espere pelos tiros certos e desloqueJá em jogo, mantenha a sua calma, espere pelos tiros certos e desloque--se se se se
duvidar da segurança da sua posição. Um sniper nunca deve ficar num único local. duvidar da segurança da sua posição. Um sniper nunca deve ficar num único local.
Daí que é importante conhecer diversos pontos de Daí que é importante conhecer diversos pontos de tiro com cobertura suficiente.
Equipe de Snipers com suas roupas Ghillie
33
Oito estranhos se reúnem para uma
partida de Paintball em um lugar
muito distante. Mas à medida que a
adrenalina do jogo vai crescendo, o
grupo percebe que esta envolvido em
um desafio bem diferente daquele pelo
qual pagou. As regras vão mudar a
cada fase. Os participantes vão ter de
lutar pela própria vida e a tinta logo
será substituída por sangue real.
A
134ª:Tipo de Gás: O 134a é um dos tipos mais fracos de gás disponíveis para airsoft sendo que grande parte das marcas ocidentais apenas ga-rante o correto funcionamento das suas réplicas usando este gás. Este gás é indicado para todas as GBB e NBB e muitas vezes contem lubrifican-tes.
AEG: (Airsoft Eletric Gun): Talvez o mais po-pular sistema em Airsoft. Estas incorporam um motor alimentado por uma bateria e um sistema de rodas dentadas que controlam um pistão. Consegue-se uma resposta de fogo praticamen-te instantânea. A cadência de tiro é simplesmen-te surpreendente e o alcance mais eficaz (aprox. 40 m). Uma vez pressionado o gatilho, permite-se a alimentação da bateria ao motor, mantendo o sistema de engrenagens em constante funcio-namento. Desta feita, pode-se optar por tiro em rajada (automatic), semi-automático (single shot) ou, em algumas versões, curtas rajadas (burst).
AEP: (Airsoft Eletric Pistol): são as pistolas elé-tricas. Possuem o funcionamento misto entre as AEGs e as GBB. Tem sistema Blowback, porém este não produz o tranco que as armas a gás produzem. Quem procura realismo muitas vezes não opta por uma AEP, pois o pente (carregador) dessas armas é bastante reduzido em seu tamanho para que haja espaço para a bateria, que é instalada no „grip‟ da arma e além disso, na maioria dos modelos um incômodo zumbido de motor elétrico é ouvido a cada dispa-ro.
AK: (Avtomat Klashnikova ou Automatic
Kalashnikov): Metralhado de origem russa. É a metralhadora mais utilizada a nível mundial.
AN/PEQ: Tipo especifico de mira laser ao uso do Exercito US. Este acessório em Softair restringe-se uma réplica do original falsa que permite a colocação de uma bateria para AEG.
AR: (Automatic Rifle): Arma que faz reload au-tomático depois do disparo.
AT: Sigla para “All Terrain”, Tipo de MARPAT, em tons cinza e Azul destinado a ambientes mis-tos de deserto, montanhas e regiões urbaniza-das.
AUG - Armee Universal Gewehr: Em inglês sig-nifica "Universal Army Rifle". E uma espingarda do tipo"bullpup"fabricada pela Steyr da Áustria utilizada a nível mundial por varias forças.
B
Bateria NiCd (Níquel Cádmio): é uma bateria bem econômica e ótima opções para os rifles AEG's. Ela pode ser recarregada de forma rápi-da e permite uma alta performance. As suas du-as principais deficiências são: a sua limitada ca-pacidade e possue memória. É recomendável que recarregue completamente a bateria de NiCd para evitar a "memória" (que é quando a bateria não irá carregar acima de um certo pon-to).
Bateria NiMH (Níquel Metal Hidreto): é uma ba-teria que tem geralmente uma maior mAh (mili
VAMOS CONHECER OS
TERMOS UTILIZADOS NO
AIRSOFT
36
ampere horas) ou capacidade do que a bateria Ni-Cd e NÃO têm memória. Isto significa que vo-cê pode recarregá-la sempre que lhe é conveni-ente, em vez de ter de drenar a bateria de cada vez. Esse tipo de bateria demora a ser recarre-gado. Com essa bateria você terá um melhor de-sempenho em batalhas.
Bateria LiPo (Lítio Polímero): é uma bateria feita de um material gel-like que é muito leve. As van-tagens dessa bateria são: o seu peso é menor do que uma mini bateria (NiCd/NiMH); NÃO pos-sui memória; demora mais tempo para descarre-gar e possui uma mAh maior que as demais ba-terias, assim há uma maior taxa de descarga de-la, em consequência, provocando uma maior ca-dência de tiros (taxa de fogo).
BB (Ball Bearing): são as bolinhas de plástico atiradas pelas armas de Airsoft. É importante compreender qual a BB é a mais adequada para a sua arma. Para as armas spring (mola), pisto-las e revólveres a gás normalmente utilizasse as de 0,12 gramas, por serem bem leves. Para a maioria das armas elétricas, utiliza-se BB's de 0,20 gramas. Já para metralhadoras de alto po-der de fogo que atingem mais de 400 ou até mesmo 500 FPS, é recomendado BBs mais pe-sadas, com 0,30 ou 0,35 gramas. Existem tam-bém BB's de 8mm embora raras devido a existi-rem poucas réplicas de suportem BB's deste diâ-metro.
BDU (Battle Dress Uniform): uniforme militar composto por parka/dolmen ou jaqueta/calças. É uma vestimenta altamente funcional e com cos-turas reforçadas. O termo BDU advém dos Esta-dos Unidos e pode ser encontrado nos mais vari-ados padrões e cores.
Bolt Peça que permite carregar, recarregar e ar-mar a arma.
Bolt Action Tipo de recarregamento de armas, tiro único e carregamento manual. Este sistema é frequente nas armas de precisão e longo al-cance. Este sistema permite que a bala seja se-gura com mais firmeza dentro da arma providen-ciando um aumento de precisão.
Breech Câmara da BB. E aqui que a BB fica alo-jada ate que seja disparada.
Bullpup: tipo de construção de espingardas utili-zada por exemplo da AUG ou na SA80, que con-sistem em ter o carregador e o sistema de dispa-ro atrás do gatilho, isto permite que o cano seja muito maior sem que se torne demasiado grande e difícil de manejar.
Bushing: (Bucha): é um revestimento cilíndrico removível usado nas engrenagens da caixa me-cânica, servem para fixar as engrenagens e per-mitir uma maior resistência à abrasão e a fricção.
C
CA - Classic Army: Um dos grandes no Airsoft. Localizada em Hong-Kong especializou-se em construir AEG's e acessórios para as mesmas.
Calibre: Medida do diâmetro do projétil. No air-soft por norma usa-se BB's de 6mm mas tam-bém é possível encontrar réplicas que usem 8mm;
Carbine: (Carabina): arma de tamanho mais re-duzido (cano mais reduzido) e mais leve, sendo indicada para ações táticas.
Colecionador: é a pessoa física ou jurídica que coleciona armas, munições, ou viaturas blinda-das, devidamente registrado e sujeito a normas baixadas pelo Exército.
Cordura: é o nome registrado para um tipo de tecido em nylon de alta resistência, impermeável e anti-rasgos. Utilizado vulgarmente em equipa-mento de transporte, montanhismo e calçado.
Clip: Carregador
CR: (Certificado de Registro): é o documento hábil que autoriza as pessoas físicas ou jurídicas à utilização industrial, armazenagem, comércio, exportação, importação, transporte, manutenção, recuperação e manuseio de produtos controla-dos pelo Exército.
Chronograph ou crony: Aparelho para medir a velocidade de saída de uma BB. Estes aparelhos funcionam através de sensores de luminosidade que me analisam as falhas na luminosidade exis-te, medindo o tempo de passagem entre dois
37
pontos.
CQB: (Close Quarter Battle) (Combate em Am-biente Confinado): designa um conjunto de táti-cas e metodologias usadas em combate de curto alcance. Estas táticas diferem em muito das usa-das em mato ou espaços abertos, baseando-se muito na rapidez e agressividade da ação.
CQO: (Close Combat Opitc) (Miras para Com-bate Fechado) geralmente utilizadas nas armas para CQB. Não são telescópicas e não fazem aproximação.
D
DFPC (Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados): é órgão central que regula todas as atividades das SFPCs, (Seções de Fiscaliza-ção de Produtos Controlados) sediado no Quar-tel General do Exército, em Brasília. É responsá-vel, também, pelas leis a respeito dos produtos controlados.
Double-Action: Tipo de recarregamento, tiro ú-nico e recarregamento manual integrado Para recarregar basta apenas puxar o gatilho, fazendo com que ao se puxar o gatilho a BB seja coloca-da em posição de disparo.
DPM: Disruptive Pattern Material: DPM - o no-me oficial dado ao padrão de camuflagem usado pelo exercito inglês. O seu objetivo é quebrar as formas do corpo humano.
Drum Mag: é um tipo de carregador de tambor com elevada capacidade de BB´s. Geralmente pode suportar mais de 1000 munições e pode se apresentar com sistema de alimentação elétrica.
E
EBB Electric Blow-Back: É um tipo de replica de airsoft com mecanismo de recarga "blow-back" que como o nome indica e alimentado ele-tricamente por 4 pilhas 1.5v AA. Este sistema não é tão realístico como o sistema GBB
F
FAIR PLAY: (Espírito Esportivo). No Airsoft
o que é mais exigido dos competidores é o espí-rito esportivo de cada jogador, principalmente durante as competições.
Fire Selector Switch: Seletor de Tiro: Selector que permite alternar entre modos de tiro, tipica-mente os modos são: Safe, Semi-Auto, Auto e Burst
Firing Handle: Ferrolho: Peça que permite car-regar, recarregar e armar a arma.
FN: Fabrique Nationale ou FN Herstal: Fabri-cante de armas reais belga. Arma como Brow-ning Hi-Power e FN P-90 são da sua responsabi-lidade.
FPS: (Feet Per Second): (pés por segundo) cor-responde a medida usada para medir a velocida-de de saída da BB. Esta medida juntamente com o peso da BB permite determinar a força da BB em joules. Para se ter uma idéia superficial da força da BB, basta saber que 1FPS é igual a 30-
cm/s
FULL FACE MASK: (Máscara de Rosto Inteiro) são usadas para a proteção do rosto do jogador, existem em vários modelos, tamanhos e formas.
G
Gás Green (Gás Verde): muitas vezes referido como gás Blow-back, é uma combinação de gás propano com óleo de silicone (este ajuda a lubri-ficar a arma, o que é importante). É o gás mais utilizado pelas pessoas que têm pistola a gás, por causa de sua potência, custo e por manter lubrificada a arma. Ele vem na forma líquida e uma vez liberado na atmosfera, ele se transfor-ma em gás.
Gás CO2 (Dióxido de Carbono): é um gás com-primido normalmente utilizado em pistolas e re-volveres a gás. Algumas armas (pistolas) reque-rem a utilização de pequenas latas descartáveis de gás CO2, geralmente pesando 12 g. Esse gás é usado em armas com o sistema blowback (recuo) e não blowback (sem recuo) e é conside-rado muito seguro e estável.
38
GBB (Gás Blow-back): é uma denominação pa-ra armas a gás (geralmente pistolas) que possu-em o sistema BlowBack. Blowback é o sistema das armas de ação dupla (semi-automáticas), a cada tiro o trilho da arma recua com a expansão do gás já a deixando pronta, para o próximo tiro. Essas armas produzem um „tranco‟ característi-co que proporciona uma ótima sensação de tiro.
GearBox: significa caixa de engrenagens de u-ma arma, é o componente responsável pelo dis-paro de uma AEG. Uma caixa fechada é com-posta por motor elétrico, engrenagens, cilindro e pistão de ar. Ao decidir sobre uma arma elétrica, provavelmente o componente mais importante será essa caixa, pois é o item que mais sofre desgaste. Por esta razão muitos jogadores de Airsoft escolhem uma AEG com caixa de engre-nagens toda feita em metal.
Ghille / Ghille Suit:Camuflagem usada pelo sni-per, que permite um camuflado bastante eficaz. Esta é feita para se assemelhar ao máximo com a vegetação existem no local de ação. Para uma eficácia máxima o Ghille tem que ser customiza-do para cada operação.
Gore-Tex: Tecido de tipo membrana, que confe-re impermeabilidade e respiração. A sua aplica-ção em vestuário garante o efeito corta-vento.
Guns: as armas de airsoft são réplicas de escala 1:1 de armas reais, que atiram bolinhas de 6mm, redondas e de plástico, que são impelidos para fora das armas por ar comprimido. Na maioria dos casos, essas armas imitam a aparência e a funcionalidade do seu homólogo real de metal. Por isso, as armas de Airsoft possuem peso e funções semelhantes aos da arma real.
GT (Guia de Tráfego): é o documento que auto-riza o tráfego de produtos controlados. Tráfego é o conjunto de atos relacionados com o transpor-te de produtos controlados e compreendem as fases de embarque, trânsito, desembaraço, de-sembarque e entrega.
H
Hi-Cap: significa "High Capacity", é um tipo de carregador com a capacidade entre 150 a 600
BB´s. A alimentação é feita por sistema de cor-da. É caracterizado por ter grande capacidade de munição, mas tem como defeito o fato de fa-zer barulho quando balançado.
H&K - Heckler & Koch: Marca alemã de armas reais responsáveis pelo fabrico das não menos conhecidas, G3, MP5 e G36 entre muitas outras. Esta marca e considerada por muito como a me-lhor.
Hop-Up: (HOP) é um sistema desenvolvido no Japão que consiste em uma pequena borracha no interior do sistema da arma que provoca uma rotação na BB durante o disparo. Dessa forma, a BB sofre menos ação da resistência do ar, atin-gindo uma melhor precisão e alcance. Quando um bb é disparada passa pelo hop-up ganhando rotação "back-spin", isto faz com que a bb per-corra mais distância.
I
ICS: I Chih Shivan Enterprise Co. Fabricante de Replicas para airsoft e respectivos acessórios.
IMI: Israel Military Industries: Fabricante de armas reais, responsáveis pela produção de por exemplo da Uzi e da Galil
.
J
Joule: unidade de medida de energia. É usada para medir a força cinética da BBs.
K
Kurz: Palavra alemã para “curta”. A H&K usa es-sa designação para versões mais curtas das ar-mas originais, por exemplo, MP5K.
KSC / KWA: Fabricantes de replicas de airsoft. Segundo muito dizem elas são a mesma empre-sa, apenas usando nomes diferentes conforme para aonde estão a vender.
KWC: Kine Well Company, Ltd: Fabricantes de replicas de airsoft.
39
L
Loader: é o acessório usado para carregar, Low-caps, Mid-caps ou Real-caps. Pode apresentar-se sob a forma de vara ou versão compacta com reservatório. Também existe loader elétrico que facilita em muito o carregamento de múltiplos carregadores.
Lock and Loade: Travar e Carregar geralmente são um comando dado por um árbitro ou respon-sável pela sua equipe antes do início de uma partida.
Low-cap: significa "Low Capacity", é um tipo de carregador com a capacidade entre 50 a 70 BB´s. A alimentação é feita por mola. Tem como principal vantagem não fazer barulho quando ba-lançado e de não precisar dar corda para intro-duzir as BB's. Tem como desvantagem a sua pe-quena capacidade.
M
Magazine: Carregador de uma arma
MARPAT: (Marines Disruptive Pattern): Pa-drão de camuflagem digital Isto é, micro-padrões de cores ao invés dos grandes padrões, usado pelos USMAC dos Marines Americanos este pa-drão consiste em pequeno número de pixels (retangulares). Em teoria, é uma camuflagem muito mais eficiente que os outros padrões, pois imita as texturas e os limites ásperos encontra-dos em ajustes naturais. Isto é causado por co-mo os olhos humanos interagem com imagens "mescladas". Ajuda a confundir o oponente quanto ao volume e tamanho e possuem vários tipos de MARPAT, os mais utilizados são: woo-dland, Desert e AllTerrain.
Mechbox: é a caixa mecânica de uma arma. Há diferentes versões de mechbox uma vez que e-xistem diferentes tipos de armas de pressão pa-ra Airsoft. Versão 1 é usada apenas pela FA-MAS; Versão 2 é a mais comum e usada no M16, G3 e no MP5; Versão 3 é usada na AK47, MP5K & MP5K PDW e Sig SG55x; Versão 4 é usada apenas na PSG-1 e só é semi-automática e Versão 5 é usada na UZI e tem sistema de co-ice/recuo.
Mid-cap: significa "Medium Capacity", é um tipo de carregador com a capacidade média entre 100 a 150 BB´s. A alimentação é feita por mola. Tem como principal vantagem não fazer barulho quando balançado e de não precisar dar corda para introduzir as BB's. Supera o Low-Cap na capacidade, mas neste aspecto é inferior ao Hi-Cap.
MilSim: Significa que os jogados tentam usar as técnicas básicas e estilo das unidades militares e o jogo é sempre estratégico e tático. Exemplos de jogos como: Defesa de Base, Ataque a Base, Encontrar e Destruir, resgate de reféns ou outros tipos similares de jogos. É o estilo que mais cresce, sendo praticando pela grande maioria dos adeptos deste esporte.
Motor: é um dos principais fatores que afetam a cadência de tiros (ROF), existem três tipos de motor produzidos pela Tokyo Marui (TM). O EG560, o EG700 e o EG1000. O EG560 é o mais velho e está em fase de desuso. A grande diferença nos motores é quão potente ele conse-gue comprimir a mola. O EG1000 é o mais pode-roso na linha da TM e têm a capacidade de com-primir a mola mais rápida, fornecendo um maior ROF. A única razão para se optar pelo motor EG1000 é se você pretende fazer algum upgra-de grande o bastante de forma que o motor EG700 não consiga fornecer potência suficiente.
Muzzle: O muzzle não é mais que a ponta do cano. Nas armas reais esta ponta é coberta pelo quebra-chamas.
N
NBB - Non Blow-Back: Mecanismo presente em algumas pistolas de airsoft. A BB é impelida para fora através de gás armazenado no interior da réplica. Diferencia-se da GBB pela inexistên-cia do movimento da corrediça, tornando-a bas-tante mais precisa e econômica, pois gasta bas-tante menos gás.
Neoprene: Composto elástico tipo borracha es-ponjosa, utilizado em proteções e isolamento dos mais variados tipos.
40
O
OD: Sigla para “Olive Drab” Matiz de verde ofici-al do exército Norte-Americano. Pouco eficiente como camuflagem mas altamente versátil.
OTA: One Touch Silencer: Silenciador sem fi-xação por rosca. Fácil e rápido de colocar ou re-mover.
P
Pistão e Cabeça do Pistão: A cabeça do pistão localiza-se na parte da frente do pistão e está dentro da caixa de velocidades. A cabeça auxilia na melhora do desempenho da arma, pois per-mite um melhor fluxo de ar e uma compressão mais eficiente, bem como auxilia na descom-pressão da câmara do cilindro. O pistão fica en-tre a cabeça do pistão e a mola, ele está ligado as engrenagens da caixa mecânica, estas por sua vez impulsionam o pistão para frente e para trás.
PDW: “Personal Defence Weapon” Armas es-pecialmente feita para defesa pessoal em ambi-ente CQB, tendo exemplo disso a versão MP5-PDW.
Q
QD Mount: Quick Detach Mount. Apoio /grampo fácil de desmontar.
R
RAIL: Peça de metal que permite a incorporação de acessórios nas réplicas, tais como miras te-lescópicas, red dots, pegas, lasers, etc.
R22: Tipo de gás também conhecido por “green gás” ou “winter gás”. Este é o gás indicado para o Inverno ou baixas temperaturas. Tem como características a sua potência podendo mesmo partir partes internas de réplicas.
RAS (Rail Adaptador System): é a versão recen-te do sistema de trilhos e usa o mesmo layout básico do sistema RIS. Esse novo sistema adap-ta o acessório a parte superior do guarda-mão por meio de um clipe, o que possibilita um ajuste
mais apertado do acessório.
Real-cap: significa "Real Capacity", é um tipo de carregador com a capacidade do equivalente re-al (entre 20 a 30 munições). A alimentação é fei-ta por mola. Ideal para atividades do gênero Mil-sim (Simulação Militar).
Red/Green Dot: mira holográfica que projeta u-ma retícula iluminada de ponto vermelho ou ver-de. Tem como vantagem beneficiar o tiro instinti-vo, pois garante ao atirador a potencialidade de disparar com os dois olhos abertos.
RIS: (Rail Interface System): é a versão antiga do sistema que utiliza trilhos para a instalação de acessórios em torno do guarda-mão (cano) e é numerada em TLRB (topo-esquerda-direita-baixo), em números ímpares 1.-13. A grande vantagem do sistema RIS é que ele é capaz de acomodar uma ampla variedade de acessórios ao guarda-mão.
Rip-stop: Rip-stop nylon. Tecido de nylon de ex-trema leveza, fresco e altamente resistente, devido a suas costuras suplementares. A sua morfologia em quadricula previne com mais eficácia possíveis rasgos. Usado em pára-quedas, balões de ar quente e em variados arti-gos militares.
ROF: (Rate of Fire): é a cadência de tiro (taxa de fogo) de cada arma. Essa taxa é medida pela contagem do número de disparos que podem ser feitos em 1 (um) minuto, no modo totalmente au-tomático. Uma réplica normal de fábrica tem um
ROF de aproximadamente 700rpm.
RPM: “Rounds Per Minute” ou rotações por minuto, no caso de armas de airsoft, tiros por mi-nuto.
S
Safe Zone: Zona Segura, Local do campo de jogo onde não existem disparos de forma algu-ma e para onde os jogadores eliminados se des-locam ou para fazer respawn, ou para espera-rem pelo final do jogo. Jogadores dentro da Zona Segura não podem fazer disparos nem podem disparar sobre eles.
SAS (Special Air Service): é a tropa especial
41
inglesa.
SD: Schall Daempfer: Sigla alemã para “Sound Suppressor” supressor de som. Designação usa-da largamente pela marca H&K que fez varias variantes da MP5 conhecidos por MP5-SD.
SEAL: Sea, Air and Land: Sigla usada para o programa de operações especiais dos EUA, ten-do varias equipes especializadas em vários ter-renos, mata, deserto, aquático, montanhas…. etc.
SFPC: (Setor de Fiscalização de Produtos Con-trolados): são postos do Exercito Brasileiro res-ponsáveis pelo controle regional dos produtos controlados pelo exército como armas, muni-ções, explosivos, produtos químicos e, também, do Airsoft. Em tese, toda grande cidade tem o seu escritório do SFPC.
Sig: Schweitzerische Industrie Gesellschaft: Palavra alemã para “Swiss Industrial Corporati-
on”. Fabricante de armas reais.
Skirmish: É o estilo de jogo semelhante ao do Paintball. Onde duas equipes lutam em um cam-po, por uma bandeira ou pela eliminação do ad-versário, sem preocupações com realismo.
Sling: Bandoleira para carregar sua arma e evi-tar que caia durante a competição.
SMG: “Sub Machine Gun”: Tipo de arma. São armas mais pequenas que embora tenho um po-der de fogo menor tem mais cadência de tiro. São indicadas para CQB.
SOCom: (Special Operations Commando): de-nominação geralmente atribuída a artigos desen-volvidos especificamente para operações especi-ais.
SOPMod: (Special Operations Peculiar Modifica-tion): é uma modificação numa arma, que permi-te ao soldado modificar a sua carabina instanta-neamente de modo a desempenhar o papel de-sejado na missão. Esse sistema é utilizado nos
EUA por soldados das operações especiais. É
muito usada em armas de grosso calibre e alto desempenho como, por exemplo, a M4A1 SOP-MOD com vários acessórios em série.
SPAS: Special Purpose Automatic Shotgun: Designação dada a um tipo de espingardas. Ca-racterizadas por serem automáticas, são usadas a nível militar e policial em todo o mundo.
Spetznaz: Russian Special Forces: Força de elite russa. Designação usada também numa va-riante da famosa AK47, mais curto que a origi-nal.
Springer: são armas de mola, funcionam por repetição, ou seja, devem ser armadas manual-mente a cada disparo. Têm a vantagem de se-rem econômicas por não necessitarem de gás para seu funcionamento. São normalmente pis-tolas, rifles sniper e escopetas.
Steyr: Steyr Mannlicher - Fabricante Austríaco de armas reais. São responsáveis por armas co-mo a AUG.
Stock: Parte traseira da arma também chamada de culatra.
Sympatex: equivalente ao Gore-Tex.
T
TM: Tokyo Marui Fabricante de replicas de air-soft. E o maior fabricante de AEG disponíveis.
TMP: Tactical Machine Pistol é uma pistola para uso tático de mão,usada nas competições de CQB.
Top Gás: Gás de elevada potência, tolerado a-penas por algumas marcas de pistolas. Demasi-ado potente para certos modelos/fabricantes.
TRACER: (Traçante): Tipo de BB florescente que brilha no escuro. Este tipo de BBs deixa um rasto depois de disparado, algo semelhantes ás tracejantes usadas na realidade. Para ativar a fluorescência da BB e usado uma unidade de tracer no fim do cano que contem dentro uma
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fonte de luz forte, ao passar pela unidade a BBs fica florescente durante todo o trajeto desde o muzzle ate ao alvo. É simplesmente espetacular o efeito nos jogos.
U
UHC: Unicorn Hobby Company: Fabricante de réplicas de airsoft localizado em Hong-Kong. Fa-bricam réplicas de baixa gama, geralmente utili-zadas para os praticantes novatos no Airsoft.
W
WA: Western Arms: Fabricante de replicas de pistolas de grande qualidade. Fabricam as me-lhores GBB disponíveis no mercado.
Woodland: Vulgarmente representa a designa-ção do padrão camuflado americano de quatro cores, para uso em florestas e áreas urbanas.
Em entrevista exclusiva concedi-
da ao colaborador da revista KOM-
MANDOS Jefferson Pinheiro Leite
de Macedo, um dos responsáveis
pelo grupo ASF de Fortaleza, o re-
presentante da Camuflagem Air-
soft Thyago fala a KOMMANDOS.
KOMMANDOS
44
JEFFERSON (revista KOM-MANDOS) - Quais as novi-dades da camuflagem pa-ra o ano de 2011?
THYAGO - Bom, 2011 estará repleto de novidades aqui na Camuflagem! Entre muitas coisas, teremos AEPs, Masadas, alguns lançamentos da King Arms, a-lém de uma importação em andamento de uma nova marca no mercado! Assim como fizemos com a APS, que foi um sucesso, a bola da vez será a Asia Eletric Guns, uma fabri-cante que se lançou no 2º se-mestre do ano passado e tem conquistado vários adeptos. As armas serão variantes da M4 full metal com preços muito acessíveis! A gente a-credita que o consumidor brasileiro também deve ter a oportunidade de experimen-tar os lançamentos ao mesmo tempo que os americanos, os europeus ou os asiáticos! Estamos crescendo ca-da vez mais no esporte então por que não? JEFFERSON (revista KOMMANDOS) - Por que a Camuflagem ainda não dis-ponibiliza outras opções de BB’s para venda, biodegradáveis e marcas co-mo KSC PERFECT, por exemplo? THYAGO - Estamos com uma carga à caminho! Outra novidade da Camufla-gem serão BBs de alta precisão por
preços bastante atraentes! JEFFERSON (revista KOMMANDOS) - Quais os próximos eventos que a Ca-muflagem estará presente e suas da-tas? THYAGO - Estaremos presentes (informalmente) na segunda edição da Psycho Rescue, em Curitiba, Oficial-mente na Armagedom 2, em SP e, cer-tamente faremos uma operação aqui no Planalto Central este ano!
JEFFERSON (revista KOM-MANDOS) - Vocês terão a venda PAtch’s da Camufla-gem em seu site? THYAGO - Essa foi uma idéia data por um cliente que nós achamos muito interessante! Nunca havíamos pensado nis-so, mas, provavelmente será um brinde habitual para todos
os nossos compradores. Já estamos providenciando isso! JEFFERSON (revista KOMMANDOS) - Os magazines são um problema a parte para os jogadores de Airsoft, quem pretende adquirir no Brasil o seu equipamento (AEG), fica tendo que encomendar fora do país os - mid caps - ( Magazines com média capacidade que dão mais re-alidade ao jogo e não chaco-alham quando o jogador corre em avanço tático). A
“Estamos
crescendo
cada vez
mais no es-
porte.”
45
Camuflagem vai abrir es-paço para encomendas de equipamentos e acessó-
rios como este? THYAGO - Realmente isso é um pro-blema. Muitas vezes é complicado para a gente manter um estoque legal de vá-rios tipos de magazines de armas de modelos diferentes por que a grande verdade é que a demanda não é muito alta. O Airsoft está crescendo no Brasil, mas ainda temos muitos degraus para subir. Porém, em 2011 já va-mos tentar manter um esto-que contínuo de mid caps com uma parceria com repre-sentantes da Magpul PTS. En-tão quem possuir M4 e vari-antes vai poder contar com a Camuflagem para fornecer mids e low caps de alta quali-dade! Possuidores de G36 e variantes também devem ser atendidos! JEFFERSON (revista KOMMANDOS) - Existe alguma promoção em vista para o início de 2011? THYAGO - Haverá promoções relâm-pago mensalmente! No final de Janeiro disponibilizamos 5 unidades da M4A1 da KA com recarregador e bateria em uma promoção relâmpago que durou apenas 2 dias. JEFFERSON (revista KOMMANDOS) - Quem é lojista e se interessar em ser
um revendedor ou distribuidor em seu estado, como deve proceder? THYAGO - Inicialmente deve ser feito um contato conosco. Dependendo da quantidade e da periodicidade, bons descontos podem ser oferecidos. JEFFERSON (revista KOMMANDOS) - Todos que compraram em 2010 no-taram a diferença no atendimento da Camuflagem, isso demonstra res-ponsabilidade com seus clientes e
um diferencial de mercado. Caso haja algum problema técnico com o equipamento ainda na garantia, como proceder? THYAGO - Realmente o pes-soal pode constatar hoje o crescimento, o desenvolvi-mento e o amadurecimento da Camuflagem Airsoft. Des-de a nossa mudança de ende-
reço da loja física para o centro de Bra-sília, nós inauguramos uma nova fase da empresa, realmente muito mais profissional e responsável! Chegamos a uma equipe de funcionários bem qualificada e bastante motivada! A ex-periência e a bagagem adquirida fazem a diferença nas horas mais difíceis, sem dúvida! A respeito dos problemas com garantia e etc. é sempre importante lembrar que o cliente deve fazer o contato conosco ao
“Quem
compra co-
nosco tem
suporte pro
resto da vi-
da!”
primeiro sinal de proble-mas durante os 90 dias de garantia. A gente vai bus-car a solução mais rápida e prática para cada caso!
Muita coisa a gente constata ser proble-mas simples e é possível resolver pelo telefone mesmo. A gente tem a política de não fazer o cliente esperar mais que o necessário, mesmo que seja preciso autorizar o cliente a abrir o equipamen-to sem perder a garantia (mas isso deve ser autorizado por nós e cada caso é um caso!). Quem já usou a garantia da loja sabe disso! Nossa meta é manter essa política para sempre, mesmo que a empresa cresça muito, nós vamos contratar e treinar mais pessoas, se necessário, para man-ter essa filosofia. Muita gente pode con-tar com técnicos que fazem parcerias conosco em outras cidades. Em muitos casos, nem é preciso nos enviar o pro-duto. Quando o envio é realmente ne-cessário, em 90% dos casos o problema é resolvido dentro de uma semana, no máximo. JEFFERSON (revista KOMMANDOS) - Após acabar a garantia, vocês conti-nuam dando apóio técnico remunera-do para reparos nos equipamentos comprados e atualizações? THYAGO - Com certeza! Quem compra conosco tem suporte pro resto da vida! Já recebemos várias armas para peque-nos reparos, coisas simples ou instala-
ção de upgrades e sequer cobramos mão de obra! A gente só insere a mão de obra no orçamento quando há um grande estrago ou é necessário fazer um upgrade que tome muito tempo. Um conserto trabalhoso de uma AEG geral-mente gira em torno de R$ 100,00. Car-regadores de GBB que caíram no chão e etc ficam em R$ 50,00 JEFFERSON (revista KOMMANDOS) - Vocês colocarão vídeos de demonstra-ção dos equipamentos a venda em seu site, para facilitar a compreensão do que realmente se está adquirindo? THYAGO - Isso é uma coisa que a gente sonha em fazer desde que a loja entrou no mercado! Um dia a gente vai conse-guir implantar isso! A correria do dia-a-dia é tão grande que as vezes é compli-cado a gente conseguir tempo de im-plantar certas coisas. E vídeos são com-plicados de fazer e de editar, leva muito tempo! Por ora a gente linka vídeos do youtube para ilustrar os nossos anún-cios, mas é claro que a gente adoraria poder oferecer vídeos e reviews em português para o pessoal! A gente tem a oportunidade de lidar pessoalmente com uma grande variedades de marcas e modelos e, com certeza, os jogadores brasileiros merecem que a gente com-partilhe as sensações que a gente expe-rimenta de cada arma de pressão que passa pela nossa loja.
47
JEFFERSON PINHEIRO LEITE DE MACÊDO
Colaborador do Portal –AIRSOFT BRASIL e da Revista KOMMANDOS
Nick: ROCCO
GRUPO: ASF - FORTALEZA
Técnico Judiciário Federal
Obrigado pela oportunidade! Um forte abraço!
Thyago
Camuflagem Airsoft
Extreme Airsoft Ltda
Cnpj: 09.418.828/0001-39
WWW.CAMUFLAGEMAIRSOFT.COM.BR
48
KOMMANDOS: O que é o AEGPA ?
Perrone: O AEGPA é, hoje em dia, a
união de esportistas com um mesmo
objetivo, que é jogar airsoft da manei-
ra que entendemos ser a correta, um
esporte sério, com as regras rígidas e
seguindo rigorosamente a legislação
do R-105 e suas portarias comple-
mentares. Na nossa associação, muito
mais do que seguir leis e regras, o que
desejamos mesmo é criar um ambien-
te de amizade, companheirismo den-
tro do nosso esporte. E falando de es-
porte, a regra número um de qual-
quer esporte é o Fair Play.
KOMMANDOS: Qual o diferencial
do AEGPA em relação às outras e-
quipes ?
Perrone: Acreditamos que o AEGPA
não é bem comparável a outras equi-
pes, mesmo porque o AEGPA não é u-
ma equipe. Somos um grupo de pesso-
as de São Paulo oriundas de diferen-
tes equipes e também temos jogadores
avulsos. O grupo não tem um padrão,
uniforme ou qualquer orientação que
seja de responsabilidade das equipes.
Nós estamos abertos a qualquer time
ou equipe da capital e do interior que
partilhem dos mesmos conceitos, da
mesma forma de jogar. Acreditamos
que devemos tratar nossas armas co-
mo se fossem armas de fogo, colocan-
do a segurança em primeiro lugar e
jogando pelo prazer de jogar sem
qualquer tipo de orientação competiti-
va. As regras do airsoft não são exclu-
sividade nem criação nossa. Muitos
clubes e times seguem regras muito
parecidas e as vezes rigorosamente i-
guais. Mas nós temos algumas peculi-
aridades como efetuar disparos com
nossas armas em Semi-Automático
para buscar um grau maior de preci-
são e efetividade fazendo os jogadores
pensarem bastante antes de efetuar
qualquer disparo. Isto também exerci-
ta a nossa sensibilidade de perceber
que fomos atingidos. Não há necessi-
dade de ser fuzilado para se acusar
como morto em combate.
KOMMANDOS: Quais as metas do
AEGPA para o desenvolvimento do
Esporte de Ação Tática e Estratégi-
ca como o AIRSOFT?
Perrone: Entendemos que o desen-
volvimento do esporte passa pelo en-
tendimento do que é o airsoft en-
Aegap Um pool de joga-
dores de vários outros grupos unidos em
um só ideal Jogar AIRSOFT.
51
quanto esporte e, por ser um esporte,
o que ele deve levar em consideração.
Veja, se o airsoft fosse uma guerra,
talvez os conceitos aplicáveis seriam
muito diferentes mas como é um es-
porte temos de levar em conta não só
aspectos de simulação militar como
também aspectos puramente esporti-
vos. Outro ponto importante é que o
AEGPA entende que existe uma série
de visões diferentes, de objetivos dife-
rentes e até de aptidões físicas e ida-
des deferentes. Por conta disto tudo o
AEGPA criou uma linha básica para
que cada jogador, de qualquer condi-
ção e idade possa participar e se di-
vertir. Não somos absolutamente con-
tra formas competitivas de jogar mas
promovemos a forma não competiti-
va. Aquela que permite espaço a todos
que querem se divertir entre amigos.
Isto é o que entendemos ser o desen-
volvimento do esporte airsoft. Por is-
so nos intitulamos Associação Es-
portiva do Grupo Paulista de Air-
soft.
KOMMANDOS: Como foi a criação
do AEGPA?
Perrone: O AEGPA nasceu quando
paulistas resolveram fazer um evento
e se deram conta de quão complexo
era organizar algo de grande porte.
Neste momento, um dos jogadores de
Santos, o “Cinquini” teve como idéia
unir forças com diferentes equipes,
para realizar este evento o que acabou
não acontecendo por vários fatores à
época. Quando conheci o airsoft fiquei
sabendo dos planos do se criar este
grupo e resolvi abraçar a idéia. Na-
quele momento eu fazia parte e uma
equipe de SP, resolvi me afastar e co-
meçar a fazer um lobby com líderes
das principais equipes e, hoje, pode-
mos avaliar que a empreitada foi um
sucesso pois o AEGPA já e uma reali-
dade tendo membros nas principais
equipes de SP.
KOMMANDOS: Como esta organi-
zado o AEGPA ?
Perrone: GPA está organizado da se-
guinte forma, temos um espaço priva-
do num fórum brasileiro dedicado ao
airsoft – O Airsoft Brasil onde os
membros tem acesso ao nosso calen-
dário e onde discutimos as idéias e
promovemos os nossos eventos.
Temos ainda o “Airchopp” que é um
encontro fora de jogo para conhecer
novos jogadores e explicar a filosofia
da AEGPA. Após a introdução do
Workshop, convidamos o novato a
participar de um ou mais jogos pro-
movidos pelo
grupo e ficamos
de olho em sua
performance,
conduta e se seu
perfil como joga-
dor de airsoft.
Temos hoje um
presidente, um
vice e conselhei-
ros que procura-
mos sempre que
sejam nossos re-
presentantes
dentro das equipes que endossam a
nossa associação.
Temos também o nosso site onde colo-
camos todos os jogos ou encontros re-
alizados com fotos, murais e outras
informações em
www.grupopaulistadeairsoft.com.br
KOMMANDOS: Qual o ritmo de
treinamento e jogos para os mem-
bros da equipe?
Perrone: Nos encontramos a cada 15
dias em média para fazer jogos, não
treinos, pois 90% do AEGPA tem suas
próprias equipes e treinam nelas. A
idéia é exercitar a prática do airsoft e
não o que foi treinado nas equipes já
que sempre misturamos todos os
membros de todas as equipes para
não haver rixa, rivalidade ou compa-
ração de treinamentos. Afinal, nem
todas as equipes treinam da mesma
forma. Como o nível de dedicação é
muito diferente, não temos o compro-
metimento com o desenvolver de téc-
nicas. O que desejamos é botar o gru-
po em contato para que se divirtam
em torno de um ideal comum que é o
de jogar entre a-
migos. Nada im-
pede, e a associa-
ção apóia, que se
marquem eventos
envolvendo times
separados. Isto
também pode ser
realizado para
treinar as pesso-
as para eventos
maiores como os
grandes eventos
nacionais. O que
não abrimos mão
é de jogar dentro
da nossa filosofia
de fair play e de
não competição.
KOMMANDOS: A AEGPA organiza
eventos abrangentes, para partici-
pação de outras equipes ?
Perrone: Fazemos jogos abertos mas
a tendência natural é que eles passem
a ser fechados. Isto não significa que
o AEGPA é uma associação fechada. O
Workshop está aí para demonstrar
que estamos abertos a qualquer um.
Mesmo no caso de equipes que podem
não concordar com nossa filosofia de
jogo, existirá sempre a possibilidade
de que os indivíduos participem isola-
damente. Somos um grupo democráti-
co e todos podem participar desde que
estejam dispostos a contribuir para o
desenvolvimento do grupo seguindo
suas regras, trazendo sugestões de
melhorias, etc.
KOMMANDOS: Como funciona pa-
ra ingressar no Grupo, para aque-
les que pretendem se afiliar a al-
gum grupo para à pratica do Air-
soft?
Perrone: Que acompanhem o fórum e
vejam as datas dos Workshop, que e
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obrigatório para novos membros. Sem
participar do Workshop não terá aces-
so aos convites para os jogos. No bate
papo inicial ficará claro para ambas
as partes se há interesse de partici-
par. Se este interesse for manifestado,
o convite será feito. Após três jogos
como “novato”, caso goste e se sinta
feliz jogando com nossa filosofia, ele
passa a “membro” e será regularmen-
te convidado para os jogos. Mesmo de-
pois de virar um membro e ter acesso
ao nosso fórum privado, a idéia é que
ele avalie os demais e seja sempre a-
valiado. A vigilância sobre o cumpri-
mento de regras é uma obrigação de
todos. Do mais novo ao mais experi-
ente.
KOMMANDOS: Tem de pagar algu-
ma mensalidade ou cada membro
contribui como quer ou não há na-
da disso?
Perrone: Hoje não é necessário pagar
nada, apenas o aluguel de onde prati-
camos o evento. Futuramente, após
criar a associação teremos uma anui-
dade, e os custos de campo e material
que usamos terão diferença para
membros e não-membros. Isto talvez
seja colocado em prática antes mesmo
da formalização da associação.
KOMMANDOS: Quanto à unifor-
mes e equipamentos precisam ter
algo em especial, ou cada um pode
ter o material que quer?
Perrone: Como não somos uma equi-
pe e sim a união de jogadores, cada
um usa o que quer, não há distinção
de equipamentos porém existem limi-
tes relacionados às armas, especial-
mente quanto a força dos disparos.
Acessórios, em geral são todos libera-
dos. Igualmente para uniformes. Não
abrimos mão de equipamentos de se-
gurança que são absolutamente o-
brigatórios. Até para observadores.
Temos ainda alguns materiais como
um patch de duas cores reversível
que identifica o time durante os jogos,
patch de médico, etc.
KOMMANDOS: Vocês são hoje um
grupo, um time um clube ou uma
associação?
Perrone: Somos um Grupo, mais em
um futuro próximo seremos uma as-
sociação devidamente registrada.
KOMMANDOS: O que podemos es-
perar do AEGPA para 2011?
Perrone: Nossa meta para 2011
ou, no mais tardar em 2012, é trans-
formar um sonho em realidade: O A-
EGPA como uma associação de fato. O
caminho já está traçado. Falta ainda
algumas tarefas relacionadas à parte
burocrática, mas isto é uma coisa que
todos queremos muito e desejamos
ver realizada. Outra meta é selecionar
novos membros e fazer crescer o es-
porte de forma ordenada e criteriosa
em SP, não queremos que cresça de
forma desordenada e nem a qualquer
custo. Temos uma grande preocupa-
ção com quem esta começando para
que conheça e trate o airsoft como
um esporte de forma séria, e não co-
mo uma brincadeira.
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A-TAC ACESSÓRIOS TÁTICOS -
MAURICIO KAIRUZ
SEMPRE FUI UM ENTUSIASTA
DE ASSUNTOS MILITARES E MILI-
TARIA EM GERAL. A IDÉIA DE FABRI-
CAR ACESSÓRIOS TÁTICOS COME-
ÇOU NOS TEMPOS DA FACULDADE DE
DESIGN;
NOTEI QUE OS ACESSÓRIOS U-
TILIZADOS NO BRASIL OU ERAM IM-
PORTADOS, INADEQUADOS E COM
ALTOS CUSTOS DE AQUISIÇÃO, OU
NACIONAIS DE CUSTO ACESSÍVEL,
MAS DE QUALIDADE E PROJETO RU-
IM.
IDENTIFICADO O PROBLEMA,
FUI A LUTA PARA INICIAR A FABRI-
CAÇÃO DE ACESSÓRIOS QUE ATEN-
DESSE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO
DO OPERACIONAL BRASILEIRO, QUE
SE MOSTRAM UNS DAS MAIS EXI-
GENTES DO MUNDO.
LEVANDO-SE EM CONSIDERA-
ÇÃO FATORES FÍSICOS, COGNITI-
VOS, ERGONÔMICOS, CLIMÁTICOS E
SOCIAIS, PASSEI DOIS ANOS PRO-
JETANDO, CONFECCIONANDO E TES-
TANDO DEZENAS DE PROTÓTIPOS
ATRAVÉS DE MEUS PARCEIROS NAS
FORÇAS ARMADAS E DENTRO DOS
CAMPOS DE PAINTBALL E AIRSOFT
DO ATTACK PAINTBALL DE ONDE
SURGIRAM TAMBÉM OS MODELOS
VOLTADOS PARA AIRSOFT E PAINT-
BALL CENÁRIO.
O DESIGN EXCLUSIVO E INO-
VAÇÃO SOMADOS A ALTA QUALI-
DADE DAS MATÉRIAS PRIMAS DEN-
TRO DAS INUMERAS POSSIBILI-
DADES DO SISTEMA MODULAR
MOLLE , FAZEM COM QUE OS PRO-
DUTOS QUE HOJE LEVAM A GRIFE A-
TAC ATENDAM PLENAMENTE AS
NECESSIDADES DE SEUS USUÁRIOS,
COM EFICÁCIA , CONFIABILIDADE E
DURABILIDADE.
JÁ PARA ESTE ANO DE 2011, A
A-TAC DEVE SE ESTABELECER DEFI-
NITIVAMENTE COM A LINHA DE A-
CESSÓRIOS TÁTICOS PARA AS FOR-
ÇAS ARMADAS E LINHA DE PAINT-
BALL /AIRSOFT CONTANDO COM
MOCHILAS, NOVOS MODELOS DE CO-
LETES TÁTICOS MODULARES, COL-
DRES , PLATAFORMAS DE PERNA E
AGORA TAMBÉM UNIFORMES TÁTI-
COS E ESTE É SÓ O INÍCIO, PORQUE
MUITO MAIS AINDA VEM POR AI...
CONTATO COM:
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Fo
to:
Muri
llo
No
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