Ko Selleck

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A revolução como princípio transcendental se apoia em uma ideia de história co horizonte de expectativas. Daí a ideia de que a utopia é a verdadeira exp hist o conceito de utopia é o menos dialético possível e o mais inadequado para pen experiências revolucionrias. !q utopia é esperança, e nada a"etado pela esper seus sistemas de pro#eç$es, pode operar com o desamparoque acontecimentos impredicaveis produzem. !q a impred é o que mostra a inanidade de toda expecta não no sentido de equivoco de previsão, mas de erro cate%orial. A temp concret acontecimentos é impredicvel pq é sem re"erência com o hor de expe consciência hist., por isso é expressão de um tempo desamparado, marcado pelo conti%encia. &alvez isso explique pq 'arias tentativas de incarnar a ideia de proc revolucionrios concretos, ou se#a, varias tentativas de incarnar a "orç da esperança em politicas de %overnoserãoindissociveis de certa imunização produzidas pela nec de circular socialmente o medo. (ão haver esp )*pinoza+. Medo que expr. A impossi il. Da incarnação da esperança. - %rande m revol "ranc. ontra essa passa%em incessante nos opostos, muitos acreditaram retirar a politica de toda ddimensão do porvir, recusando rupturas pro"undas e conceitos de democracia, como se o tempo hist. Das revol "osse apenas uma apor talvez se#a possível li erar a pol revol de toda atividade de pro# temporal, d temporalidade concreta. 0ornecer uma interpretação do pro l da revol em marx p responder 1 acusação que sua "il da historia "osse uma meta narrativa, parece mult das identidades col em uma unidade compacta, parece ser animada por teleo continua do horizonte da revl como horizonte transcental. 2ma leitura que proc mostrar como é possível pensar o pro l da revl em marx além dessa trans"orm/lo num conceito transcental. Adorno so re a leitura materialista dos transcendentais. 2ma estraté%ia %eneal %ênese do conceito de su#eito, que que ra a ilusão da su #etividade constituin su#eito que constitui a experiência. 3random, levar as determinaç$es transcend sua %ênese sócio/institucional. 2topia como ne%atividade4 o que na situação no presente é impensvel4 mas a utopia não seria o 5nico nome para desi%nar o descompasso entre o que nos motiva a a%ir e aquilo a que no interior de nossa dado como a%ir possível. A utopia tenta descrever uma latência no interior do presente e que não precisa da esperança. 6xi%e uma ideia de que todas as cond ação # estão dadas, não é necessrio esperar nada mais. 7osellec8, revolução como sentido transcendental. 0ormas %erais do tempo histó 0unção -r%anizar previamente todas as condiç$es possíveis da experiência histó historicidade. omo um pensamento dialético pode se contentar com is apenas a situação: 'ocê lê o presente como horizonte de retração de expectativ tempo se retraiu, o tempo est acelerando. !orque aconteceu uma sériede aconteceimentos que do ponto de vista dessas determinaç$es transcendentais, nã compreensíveis. 6xceção

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A revoluo como princpio transcendental se apoia em uma ideia de histria como horizonte de expectativas. Da a ideia de que a utopia a verdadeira exp hist., etc. Mas o conceito de utopia o menos dialtico possvel e o mais inadequado para pensar experincias revolucionrias. Pq utopia esperana, e nada afetado pela esperaa, com seus sistemas de projees, pode operar com o desamparo que acontecimentos impredicaveis produzem. Pq a impred o que mostra a inanidade de toda expectativa no no sentido de equivoco de previso, mas de erro categorial. A temp concreta dos acontecimentos impredicvel pq sem referncia com o hor de expectativas da conscincia hist., por isso expresso de um tempo desamparado, marcado pelo contigencia. Talvez isso explique pq Varias tentativas de incarnar a ideia de revol em proc revolucionrios concretos, ou seja, varias tentativas de incarnar a fora insurgente da esperana em politicas de governo sero indissociveis de certa imunizao produzidas pela nec de circular socialmente o medo. No haver esp sem medo (Spinoza). Medo que expr. A impossibil. Da incarnao da esperana. O grande medo revol franc. Contra essa passagem incessante nos opostos, muitos acreditaram dever retirar a politica de toda ddimenso do porvir, recusando rupturas profundas em nossos conceitos de democracia, como se o tempo hist. Das revol fosse apenas uma aporia. Mas talvez seja possvel liberar a pol revol de toda atividade de proj temporal, dando-lhe temporalidade concreta. Fornecer uma interpretao do probl da revol em marx pode responder acusao que sua fil da historia fosse uma meta narrativa, parece fundir a mult das identidades col em uma unidade compacta, parece ser animada por teleologia continua do horizonte da revl como horizonte transcental. Uma leitura que procura mostrar como possvel pensar o probl da revl em marx alm dessa tentativa de transform-lo num conceito transcental.

Adorno sobre a leitura materialista dos transcendentais. Uma estratgia genealgica. A gnese do conceito de sujeito, que quebra a iluso da subjetividade constituinte, no sujeito que constitui a experincia. Brandom, levar as determinaes transcendentais sua gnese scio-institucional. Utopia como negatividade; o que na situao normal do presente impensvel; mas a utopia no seria o nico nome para designar o descompasso entre o que nos motiva a agir e aquilo a que no interior de nossa situao dado como agir possvel. A utopia tenta descrever uma latncia no interior do prprio presente e que no precisa da esperana. Exige uma ideia de que todas as condies da ao j esto dadas, no necessrio esperar nada mais.

Koselleck, revoluo como sentido transcendental. Formas gerais do tempo histrico. Funo Organizar previamente todas as condies possveis da experincia histrica, da historicidade. Como um pensamento dialtico pode se contentar com isso? Produz apenas a situao: Voc l o presente como horizonte de retrao de expectativas: o tempo se retraiu, o tempo est acelerando. Porque aconteceu uma srie de aconteceimentos que do ponto de vista dessas determinaes transcendentais, no so compreensveis.

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