KD-11 Manual de Instalação Rev F

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  • Funo:O repetidor digital tem por finalidade proteger elementos on/offinstalados em atmosferas potencialmente explosivas,livrando-os de qualquer risco de exploso, que, por efeitotrmico ou fasca eltrica.Diagrama de Conexes:

    Descrio de Funcionamento:O repetidor digital Exi, possui uma entrada intrinsecamente segurapara sinais digitais on/off, compatveis com a norma Namur,permitindo desta forma a conexo de sensores de proximidade econtatos mecnicos.O instrumento possue uma fonte de alimentao interna isoladagalvanicamente da rede CA, que mantm os circuitos internos (entrada Exi e sada ) totalmente desvinculados.A unidade fornece tenso para o elemento de campo atravs de umlimitador eletrnico de energia, que tambm recebe o sinalproveniente do campo que informa o estado on/off deste elemento.A seguir o sinal passa por circuito lgico que permiteprogramar o estado de operao do transistor de sada.Elementos de Campo:O repetidor possui uma entrada digital, para elementos decampo tipo on/off (liga / desliga) e a sada do equipamentorepete para o controlador o estado do elemento de campo. Chaves fim de curso e chaves de nvel, Termostatos, pressotatos e botoeiras, Sensores de proximidade tipo Namur

    Circuito de Sada a Transistor :O repetidor com sada a transistor esto isoladosgalvanicamente da entrada atravs do rel que possui altaisolao entre os contatos e o transistor, tornando oinstrumento triplamente isolado: alimentao, entradaExi e sada.

    Fixao do Repetidor:A fixao do repetidor digital internamente no painel deve serfeita utilizando-se de trilhos de 35 mm (DIN-46277),ondeinclusive pode-se instalar um acessrio montado internamente ao trilho metlico (sistema Power Rail) para alimentao detodas as unidades montadas no trilho.

    1 Com auxlio de uma chavede fenda, empurre a trava defixao do repetidor para fora,(fig.05)

    2 Abaixe o repetidor at queele se encaixe no trilho,(fig. 06)

    3 Aperte a trava de fixao ato final (fig.07) e certifique que orepetidor esteja bem fixado.

    Cuidado: Na instalao do repetidor no trilho com um sistemaPower Rail, os conectores no devem ser foradosdemasiadamente para evitar quebra dos mesmos,interrompendo o seu funcionamento.Montagem na Horizontal:Recomendamos a montagem na posio horizontal afim deque haja melhor circulao de ar e que o painel seja provido de um sistema de ventilao para evitar o sobre aquecimento doscomponentes internos.

    Instalao Eltrica:Esta unidade possui 12 bornes conforme a tabela abaixo:

    Bornes Descrio1 Entrada do Sensor Namur ( + )2 Entrada do Contato ( + )3 Referncia da Entrada ( - )4 Entrada do Sensor Namur ( + )5 Entrada do Contato ( + )6 Referncia da Entrada ( - )7 Contato Comum do transistor8 Contato NA ou NF do transistor9 Contato Comum do transistor10 Contato NA ou NF do transistor11 Alimentao Positiva ( + )12 Alimentao Negativa ( - )

    Preparao dos Fios:Fazer as pontas dos fios conforme desenho abaixo:

    Cuidado ao retirar a capa protetora para no fazer pequenoscortes nos fios, pois poder causar curto circuito entre os fios. Procedimentos:Retire a capa protetora, coloque os terminais e prense-os, sedesejar estanhe as pontas para uma melhor fixao. Terminais:Para evitar mau contato e problemas de curto circuitoaconselhamos utilizar terminais pr-isolados (ponteiras)cravados nos fios.

    Sistema Plug-in:No modelo bsico KD-11/EX asconexes dos cabos de entrada , sadae alimentao so feitas atravs debornes tipo compresso montados naprpria pea.Opcionalmente os instrumentos da linhaKD, podem ser fornecidos com o sistemade conexes plug-in.Neste sistema as conexes dos cabosso feitas em conectores tripolares quede um lado possuem terminais decompresso, e o do outro lado soconectados os equipamento.Para que o instrumento seja fornecidocom o sistema plug-in, acrescente osufixo -P no cdigo do equipamento.Conexo de Alimentao:A unidade pode ser alimentada em:

    Tenso Bornes Consumo24Vcc 11 e 12 0,6 W

    Recomendamos utilizar no circuito eltrico que alimenta aunidade uma proteo por fusvel.

    Rua Tuiuti, 1237 - CEP: 03081-000 - So PauloTel.: 11 2145-0444 - Fax.: 11 2145-0404

    [email protected] - www.sense.com.br

    MANUAL DE INSTRUESRepetidor Digital:

    KD - 11/Ex

    Fig. 1

    1 10

    4 7

    1+2-

    KD-11/ExDig i ta l Repeater

    11 F17 0 m H

    3 0 F460mH

    2 F4 6 mH

    C0L0

    1 ,9 F5 m H

    5 ,5 F10mH

    5 1 4 n F2 ,5 mH

    C0L0

    i b

    i a

    I = 2 5 , 8 m A0U = 11 , 5 V d c0P = 7 4 m W0U m = 2 5 0 V

    oTa m = 4 0 C

    IIC IIB IIA

    OCP 0007INMETROC E P E L

    CEPEL 95.0074[Ex ia Ga] IIC/IIB/IIA[Ex ib Gb] IIC/IIB/IIA

    Ma de i n B r az i lwww.sense.com.brTel.: (+55) 11 2145-0444

    11 + 1 2 - 2 - 1 +2 0 - 3 0 Vd c

    3 -

    1 +

    2 +

    1 0 k

    6 -

    4 +

    5 +

    1 0 k

    Umax30Vdc

    Imax = 100mA

    LOAD

    8

  • Sistema Power Rail:Consiste de um sistemaonde as conexes dealimentao ecomunicao soconduzidas e distribudasno prprio trilho defixao, atravs deconectores multipolareslocalizados na parteinferior do repetidor. Estesistema visa reduzir onmero de conexesexternas entre osinstrumentos da redeconectados no mesmotrilho.Trilho Autoalimentado tipo Power Rail:O trilho power rail TR-KD-02 um poderoso conector quefornece interligao dos instrumentos conectados aotradicional trilho 35mm. Quando unidades do KD foremmontadas no trilho automaticamente a alimentao, de 24Vccser conectada com toda segurana e confiabilidade que oscontatos banhados a ouro podem oferecer.

    Leds de Sinalizao:O instrumento possui vrios leds no painel frontal conformeilustra a figura abaixo:

    Funo dos Leds de Sinalizao:A tabela abaixo ilustra a funo dos led do painel frontal:

    Alimentao( verde )

    Quando aceso indica que o equipamento estalimentado

    Sada( amarelo )

    Indica o estado da sada: Aceso: transistor saturado Apagado: transistor cortado

    Defeitos( vermelho )

    Indica a ocorrncia de defeitos:Aceso: cabo em curto ou quebrado

    Apagado: operao normal

    Sinalizao de Defeitos:A sinalizao de defeitos no cabo do elemento de campo,conforme descrito a seguir sinalizado por um led vermelho,montado no painel frontal.

    Entrada Exi:Como a entrada requer um equipamento compatvel com suaspropriedades deve-se assegurar a plena compatibilidade entre os repetidor digital e o elemento de campo.Sensores de Proximidade:Os sensores de proximidade indutivos so equipamentoseletrnicos capazes de detectar a aproximao de peas,partes, componentes e elementos de mquinas; emsubstituio as tradicionais chaves fim de curso.A deteco ocorre sem que haja o contato fsico entre oacionador e o sensor, aumentando a vida til do sensor, poisno possui peas mveis, sujeitas a desgate mecnico.O que Sensor Namur?Semelhante aos convencionais, diferenciando-se apenas porno possuir um transstor de sada para o chaveamento.Funcionamento:O sensor Namur consome uma corrente 3mA quandodesacionado, e com a aproximao do alvo a corrente deconsumo cai abaixo de 1mA, quando alimentado por umcircuito de 8V e impedncia de 1K .

    Monitorao de Defeitos:Este equipamento possui um circuito interno, conjugado com aentrada, que possibilita a monitorao da interligao com oelemento de campo.Sua funo detectar a ocorrncia de um curto-circuito ouruptura na cabeao do elemento de campo. A monitorao realizada em funo da corrente que circula pela entrada,portanto se a corrente de entrada estiver abaixo de 0,1mAconsidera-se que o cabo est quebrado.O curto circuito do cabo de campo detectado toda vez que acorrente que circula pela entrada for maior do que 6mA.Sempre que estes valores forem ultrapassados o circuito dedeteo de defeitos no cabo de campo ser acionado.Monitorando o Sensor Namur:Quando utiliza-se sensores tipo Namur como elemento decampo, o circuito de monitorao de defeitos atua detectandoa ocorrncia de um possvel curto-circuito ou ruptura nacabeao, pois o sensor Namur apresenta quando acionadouma corrente de aproximadamente 1mA e quandodesacionado 3mA.

    Quando ocorrer um curto na cabeao a corrente ser maiorque 3mA, ultrapassando o limite mximo de 6mA, atuando ocircuito de monitorao.Por outro lado caso ocorra uma ruptura no cabo a corrente ser 0mA, portanto abaixo do valor operacional do sensor (1mA) edo limite mnimo de 0,1mA, desta forma o circuito demonitorao tambm ser acionado.

    Contatos Mecnicos:Os contatos mecnicos de chaves fim de curso, chaves denvel, botoeiras, pressostatos,termosttos, etc; so apenaselementos puramente mecnicos, que no possuem nenhumarmazenador de energia eltrica e portanto so totalmentecompatveis com os repetidores digitais e no requeremnenhum certificado de conformidade com as normas desegurana intrnseca e podem ser livremente escolhidos.Monitorando Contatos Mecnicos:Com a utilizao de contatos mecnicos como elemento decampo, devemos observar certos cuidados.O circuito de monitorao de defeitos pode operar de duasformas diferentes quando utilizamos contatos mecnicos.Detectando Defeitos com Contatos:No primeiro modo de operao, o circuito de monitorao pode detectar o curto-circuito ou a ruptura da cabeao de conexoentre o repetidor digital e o contato no campo. Para isto,deve-se instalar os resistores (10K e 1K x 14W ), conforme odiagrama abaixo, junto ao contato no campo:

    Detectando Somente Quebra do Cabo:No segundo modo de operao, o circuito de monitoraodetecta apenas a ruptura da cabeao entre o repetidor digital

    e o contato no campo. Neste modo devemos instalar somenteum resistor de 10K em paralelo com o contato no campo.Resistores de Polarizao:Os resistores indicados na figura abaixo, devem ser montadosno contato de campo, e tem como funo drenar uma pequenacorrente para que o instrumento possa diferenciar o contatoaberto do cabo quebrado e o contato fechado de um curtocircuto no cabo.Sempre que ocorrer um curto-circuito ou ruptura da cabeaode conexo com o elemento de campo, o led acender,sinalizando a ocorrncia.

    Conexo da Carga:A carga deve ser conectada entre o transistor de sada domdulo e da fonte externa de alimentao, utilizada paraenergizar a carga, as sadas a transistor admitem ainda serem programadas, atravz de chaves na lateral do instrumento,para manter a carga normalmente energizada (transistorsaturado) no modo direto, ou desernergizada (transitorcortado) no modo reverso.

    Capacidade dos Transistor de Sada: A unidade possui sada a transistor tipo PNP em coletor aberto, com capacidade para chaver cargas resistivas, circuitoseletrnicos, rels, etc, de acordo com a tabela abaixo.

    Item Mximo PermitidoTenso 30 Vcc

    Corrente 100 mAcc

    Potncia 4,5 W

    Chaves de Programao:As programaes sorealizadas por quatro chaves,(canal 1 S1 e S3, canal 2 S2 e S4), sendo S1 e S2 montadasno painel frontal, e, S3 e S4montadas na lateral superiorda caixa do instrumentoconforme os desenhos 28 e29:Programao de Sada:O equipamento permiteprogramar o estado de sada,em funo do estado doelemento de campo, em dois modos:Sada Modo Direto:Com a chave S1 na posio II, para canal 1 (bornes 1, 2 e 3) eS2 na posio II para canal 2 (bornes 4, 5 e 6), temos otransitor de sada saturado com o contato fechado ou o sensorNamur acionado, operao sinalizada pelo led amarelo (sada).Sada Modo Reverso:Programado a chave S1 na posio I, para canal 1 (bornes 1, 2e 3) e S2 na posio I para canal 2 (bornes 4, 5 e 6) , temos otransistor de sada cortado com o contato aberto ou o sensorNamur desacionado, operao sinalizada pelo led amarelo.Programao da Sada Sob Defeitos:Existe ainda a possibilidade de determinar o estado dotransitor de sada, em funo de um defeito (ruptura ou curtodo cabo) no cabo de interligao com o campo. Esta caractertica permite posicionar a sada em um estadoseguro durante a ocorrncia de defeitos, como por exemplo:abrindo uma vlvula de alvio de presso se houver umrompimento do cabo de conexo do pressostato que indicasobre-presso em um sistema.

    Exi

    Sensor namur+

    -

    I 1mA I 1mA

    I 3mA I 3mA

    H= Sensor AcionadoH= Sensor Acionado

    L= Sensor DesacionadoL= Sensor DesacionadoBNBU

    Namur Namur

    Exi Exi 3 < I < 1mA3 < I < 1mA

    1(+)1(+)Circuito deCircuito de

    DefeitoDefeito

    MonitoraoMonitorao1mA l 6mA1mA l 6mA

    Quebra l 100mAQuebra l 100mACurto I > 6mACurto I > 6mA

    3(-)3(-)

    ++

    --

    1K1K

    10K10K

    1(+)1(+)Circuito deCircuito de

    MonitoraoMonitorao0,1mA l 6mA0,1mA l 6mA3(-)3(-)

    DefeitoDefeito

    KD-11/Ex-PKD-11/Ex-P

    11 22 3344 55 66

    22

    11

    101077 88 99

    1111 1212

    22

    11

    Re

    vers

    oR

    eve

    rso

    Dire

    toD

    ireto

    Alim

    en

    ta

    oAl

    ime

    nta

    o

    Led

    verd

    eLe

    d ve

    rde

    De

    feito

    De

    feito

    Led

    verm

    elh

    oLe

    d ve

    rme

    lho

    Sad

    aSa

    da

    Led

    am

    are

    loLe

    d a

    ma

    relo

    Des. 21 Des. 23

    Des. 24

    Des. 28

    72

    .baT

    Folha 2/4

    1(+)1(+)

    3(-)3(-)

    1K1K

    10K10K 10K10K1(+)1(+)

    3(-)3(-)

    2(+)2(+)

    3(-)3(-)ouou

    4(+)4(+)

    6(-)6(-)

    1K1K

    10K10K 10K10K4(+)4(+)

    6(-)6(-)

    5(+)5(+)

    6(-)6(-)ouou

    Canal ICanal I

    Canal IICanal II

    Sensor Namurmonitora quebraa

    curto do cabo

    Sensor Namurmonitora quebraa

    curto do cabo

    Contato Secomonitora somentquebra do cabo

    Des. 25

    112244 33

    ONONDIP DIP

    ConectoresConectores

    ConectoresConectores

    Trilho de FixaoTrilho de Fixao

    Trilho CondutoresTrilho Condutoresde Alimentaode Alimentao

    Trilho TR

    -DIN-35

    Trilho TR

    -DIN-35

    24Vcc Bar

    ramento

    de alimen

    tao

    24Vcc Bar

    ramento

    de alimen

    tao

    500mm (25

    SLOTS 20m

    m)

    500mm (25

    SLOTS 20m

    m)Conector

    emenda T

    R-KD-PL

    Conector

    emenda T

    R-KD-PL

    Tampa TR

    -KD-T

    E

    Tampa TR

    -KD-T

    E

    Trilho

    TR-KD-02

    Trilho

    TR-KD-02

    ++--

    Des. 17

    Tab. 20

    Des. 18

    Fig. 19

    Des. 22

    C ARGA

    8

    7

    C ARGA

    10

    9

    11 + 1 2 -2 4 Vcc

    Des. 26

    3344 II

    Em de

    feito

    sa

    da

    de

    sen

    erg

    iza

    daEm

    de

    feito

    sa

    da

    de

    sen

    erg

    iza

    da

    Em de

    feito

    sa

    da

    e

    ne

    rgiz

    ada

    Em de

    feito

    sa

    da

    e

    ne

    rgiz

    ada

    IIIIIIIIII

    Des. 29

    EA3000658- Rev- F - 10/13

  • Sensor Namur: A tabela abaixo ilustra o estado da sada em funo daspossveis combinaes e o estado do sensor namur.

    Exemplo de Programao:Para testar o funcionamento correto do instrumento vamossupor a utilizao de um sensor Namur, onde deseja-se que acarga seja energizada quando o sensor for acionado e emcondio de defeito a carga permanecer desernegizada:Teste de Funcionamento: Conecte o sensor nos bornes: fios marron no borne 1 (+) e fio

    azul no borne 3 (-). Utilize uma fonte de 24Vcc e um resistor com impedncia

    entre 120 / 5W a 2K4 / 1/4W conforme o desenho 31: Alimente o repetidor digital nos bornes 11 (+) e 12 (-) com 24

    Vcc, observe que o led verde ascende. Posicione a chave S1 na posio II e a chave S3 na posio I,

    como ilustrado na figura ao lado. Acione o sensor e verifique a energizao da

    carga pelo led amarelo. Com um voltmetro mea a tenso no resistor

    que deve estar entre 20 e 24V. Desacione o sensor e verifique o desacionamento da sada e do

    seu led amarelo . Teste a deteo de defeitos curto circuitando os dois fios do

    sensor, e observe que o resistor e o led amarelo sodesenergizados j o led vermelho de defeitos ascende.

    Agora teste o rompimento do cabo de campo abrindo os fios dosensor observando a imediata desenergizao do resistor e doseu led amarelo e a sinalizao do led vermelho.

    Contato Mecnico:A tabela a seguir ilustra o estado da sada em funo daspossveis combinaes para contato mecnico, que deve estar montado com os resistores.Exemplo de Programao:Para testar o funcionamento correto do instrumento vamossupor a utilizao de um contato seco, onde deseja-se que acarga seja energizada quando o contato for fechado e emcondio de defeito a carga permanecer desernegizada:

    Teste de Funcionamento: Faa a ligao conforme o

    desenho 35. Nota: os resistores devem

    ser posicionados no final docabo junto ao contato, paraque possam efetivamente monitorar todo o cabo.

    Alimente o repetidor digital nos bornes 11 (+) e 12 (-) com 24Vcc, observe que o led verde ascende.

    Posicione a chave S1 na posio II e a chave S3na posio I, como ilustrado na figura ao lado.

    Acione o contato mecnico e verifique aenergizao da carga pelo led amarelo.

    Com um voltmetro mea a tenso na carga quedeve estar entre 20 e 24V.

    Desacione o contato mecnico e verifique o desacionamento da sada e do seu led amarelo.

    Teste a deteo de defeitos curto circuitando os dois fios docontato, e observe que o resistor e o led amarelo sodesenergizados j o led vermelho de defeitos ascende.

    Agora teste o rompimento do cabo de campo abrindo os fios doconatto observando a imediante desenergizao da carga e doseu led amarelo e a sinalizao do led vermelho.

    Teste de Resposta em Frequncia: Fazer a ligao nos bornes 1 e 3, conforme o

    diagrama deconexes ao lado.

    Conecte o gerador de sinal ajustado para se obter 8Vpp, ondaquadrada e 1KHz.

    Conecte o canal A doosciloscpio nosbornes 1 e 3, ajuste omesmo para500us/div e 1Vac/divpara se obter 2,50Vpponda quadrada.

    Conecte o canal B doosciloscpio nosbornes 7 e 8, ajuste:500us/div e10Vac/div para obter24Vpp ondaquadrada.

    Observe que normal um levearredondamento noscantos da forma de onda de sada.

    Varie a frequncia no gerador e observe que as duas formas deonda devem ser semelhantes.

    Repita os procedimentos para o canal II, bornes 4 (+) e 6 (-).

    Segurana Intrnseca:Conceitos Bsicos:A segurana Intrnseca dos tipos de proteo para instalao de equipamentos eltricos em atmosferas potencialmenteexplosivas encontradas nas indstrias qumicas epetroqumicas.

    No sendo melhor e nem pior que os outros tipos de proteo,a segurana intrnseca simplesmente mais adequada instalao, devido a sua filosofia de concepo.Princpios:O princpio bsico da segurana intrnseca apoia-se namanipulao e armazenagem de baixa energia, de forma que o circuito instalado na rea classificada nunca possua energiasuficiente (manipulada, armazenada ou convertida em calor)capaz de provocar a detonao da atmosfera potencialmenteexplosiva.

    Em outros tipos de proteo, os princpios baseiam-se emevitar que a atmosfera explosiva entre em contato com a fontede ignio dos equipamentos eltricos, o que se diferencia dasegurana intrnseca, onde os equipamentos so projetadospara atmosfera explosiva.

    Visando aumentar a segurana, onde os equipamentos soprojetados prevendo-se falhas (como conexes de tensesacima dos valores nominais) sem colocar em risco ainstalao, que alis trata-se de instalao eltrica comumsem a necessidade de utilizar cabos especiais ou eletrodutosmetlicos com suas unidades seladoras.Concepo:A execuo fsica de uma instalao intrinsecamente seguranecessita de dois equipamentos:Equipamento Intrinsecamente Seguro: o instrumento de campo (ex.: sensores de proximidade,transmissores de corrente, etc.) onde principalmente socontrolados os elementos armazenadores de energia eltrica e efeito trmico.Equipamento Intrins. Seguro Associado: instalado fora da rea classificada e tem como funo bsica limitar a energia eltrica no circuito de campo, exemplo:repetidores digitais e analgicos, drives analgicos e digitaiscomo este.

    Confiabilidade:Como as instalaes eltricas em atmosferas potencialmenteexplosivas provovacam riscos de vida humanas e patrimnios,todos os tipos de proteo esto sujeitos a serem projetados,construdos e utilizados conforme determinaes das normastcnicas e atendendo as legislaes de cada pas.

    Os produtos para atmosferas potencialmentes explosivasdevem ser avaliados por laboratrios independentes queresultem na certificao do produto.O orgo responsvel pela certificao no Brasil o Inmetro,que delegou sua emisso aos Escritrios de Certificao deProdutos (OCP), e credenciou o laboratrio Cepel/Labex, quepossui estrutura para ensaiar e aprovar equipamentosconforme as exigncias das normas tcnicas.

    Marcao:A marcao identifica o tipo de proteo dos equipamentos:

    Ex indica que o equipamento possui algum tipo de proteopara ser instalado em reas classificadas.

    i indica o tipo de proteo do equipamento:e - prova de exploso,e - segurana aumentada,p - pressurizado com gs inerte,o, q, m - imerso: leo, areia e resinadoi - segurana intrinseca,

    Categ. a os equipamentos de segurana intrinseca destacategoriaa apresentam altos ndices de segurana eparametros restritos, qualificando -os a operar em zonasde alto risco como na zona 0* (onde a atmosfera explosiva ocorre sempre ou por longos perodos).

    Categ. b nesta categoria o equipamento pode operar somente nazona 1* (onde provvel que ocorra a atmosferaexplosiva em condies normais de operao) e na zona2* (onde a atmosfera explosiva ocorre por curtos perodos em condies anormais de operao), apresentandoparametrizao memos rgida, facilitando, assim, ainterconexo dos equipamentos.

    Categ. c os equipamentos classificados nesta categoria soavaliados sem considerar a condio de falha, podendooperar somente na zona 2* (onde a atmosfera explosivaocorre por curtos perodos em condies anormais deoperao).

    T6 Indica a mxima temperatura de superfcie desenvolvidapelo equipamento de campo, de acordo com a tabela aolado, sempre deve ser menor do que a temperatura deignio expontnea damistura combustvel da rea.

    Marcao:

    Modelo KD-04/Ex

    Marcao [ Ex ia Ga ] [ Ex ib Gb ]Grupos IIC IIB IIA IIC IIB IIA

    Lo 2,5mH 5mH 10mH 46mH 170mH 460mH

    Co 514nF 1,9F 5,5F 2,0F 11F 30F

    Um= 250V Uo= 11,5V Io= 25,8mA Po= 74mW

    Certificado de Conformidade pelo Cepel 95.0074

    Proteo:Indica que o equipamentopossui algum tipo deproteo para atmosferaexplosiva

    Grupo de gases:

    Classe de temperatura:T1, T2, T3, T4, T5, T6

    Tipo de proteo: Prova de ExplosoPressurizadoEncapsulado

    Imerso em leoImerso em AreiaIntrinsecamente Seguro

    Segurana AumentadaNo AcendvelEspecial

    dp

    mamboqiaibicens

    I I C, I I B, I I A

    Nvel de proteo de equipamento (EPL):Ga, Gb, Gc (Gs),Ma, Mb, Mc (Minas),Da, Db, Dc (Poeiras)

    Sada (rel ou transistor)Sada (rel ou transistor)SadaSada

    DiretoDireto

    ReversoReverso

    S1/S2S1/S2S3/S4S3/S4

    DefeitosDefeitos ENEENE

    CurtoCurtoRupturaRuptura

    ENEENE

    ENEENE

    ENEENE

    DESDES

    DESDES

    DESDES

    DESDES

    DefeitosDefeitos

    SadaSada

    HHLL

    H= Sensor AcionadoH= Sensor Acionado L= Sensor DesacionadoL= Sensor Desacionado

    Sensor NamurSensor Namur

    ProgramaoProgramao

    S3/S4S3/S4

    S1/S2S1/S2

    DefeitosDefeitos

    DefeitosDefeitosS3/S4S3/S4

    S3/S4S3/S4

    Sada a relSada a relSadaSada

    DiretoDireto

    ReversoReverso

    S1/S2S1/S2S3/S4S3/S4

    DefeitosDefeitos ENEENE

    CurtoCurtoRupturaRuptura

    ENEENE

    ENEENE

    ENEENE

    DESDES

    DESDES

    DESDES

    DESDES

    DefeitosDefeitos

    SadaSada

    HHLL

    H= Contato FechadoH= Contato Fechado L= Contato AbertoL= Contato Aberto

    Contato MecnicoContato Mecnico

    ProgramaoProgramao

    S3/S4S3/S4

    S1/S2S1/S2

    DefeitosDefeitos

    DefeitosDefeitosS3/S4S3/S4

    S3/S4S3/S4

    Tab. 30

    33

    .baT

    Des. 39

    Tab. 40

    Folha 3/4

    8

    7

    12 (-)11 (+)Alimentao 24Vcc Des. 31

    1+

    Alimentao CC11(+) 12 (-)

    3--

    8 Vpp8 Vpp

    100 K100 K

    10

    K10

    K

    1 K1 K

    A8

    7B

    Des. 38

    Des. 36

    Des. 37

    ++

    --

    1K1K

    VV

    24Vcc24Vcc8

    7

    12 (-)11 (+)Alimentao 24Vcc

    1K1K

    10K10K

    1(+)1(+)

    3(-)3(-)

    Des. 34

    Fig. 35

    Fig. 32

    EA3000658- Rev-F - 10/13

    Indice Temp. oCT1 450oC

    T2 300oC

    T3 200oC

    T4 135oC

    T5 100oC

    T6 85oC

    Tab. 41

  • Certificao:O processo de certificao coordenado pelo Inmetro(Instituto Nacional de Metrologia e Normalizao Insdustrial)que utiliza a ABNT (Associao Brasileira de NormasTcnicas), para a elaborao das normas tcnicas para osdiversos tipos de proteo.

    O processo de certificao conduzido pelas OCPs(Organismos de Certificao de Produtos crednciado peloInmetro), que utilizam laboratrios aprovados para ensaios detipo nos produtos e emitem o Certificado de Conformidade.

    Para a segurana intrinseca o nico laboratrio credenciadoat o momento, o Labex no centro de laboratrios do Cepelno Rio de Janeiro, onde existem instalaes e tcnicosespecializados para executar os diversos procedimentossolicitados pelas normas, at mesmo a realizar explosescontroladas com gases representativos de cada famlia.Certificado de ConformidadeA figura abaixo ilustra um certificado de conformidade emitidopelo OCP Cepel, aps os teste e ensios realizados nolaboratrio Cepel / Labex:

    Conceito de Entidade:O conceito de entidade quem permite a conexo deequipamentos intrinsecamente seguros com seus respectivosequipamentos associados.A tenso (ou corrente ou potncia) que o equipamentointrinsecamente seguro pode receber e manter-se aindaintrinsecamente seguro deve ser maior ou igual a tenso (oucorrente ou potncia) mxima fornecido pelo equipamentoassociado.Adicionalmente, a mxima capacitncia (e indutncia) doequipamento intrinsecamente seguro, incluindo-se osparmetros dos cabos de conexo, deve ser maior o ou igual amxima capacitncia (e indutncia) que pode ser conctadacom segurana ao equipamento associado.Se estes critrios forem empregados, ento a conexo podeser implantada com total segurana, idependentemente domodelo e do fabricante dos equipamentos.

    Parmetros de Entidade:Uo UiIo Ii

    Po PiLo Li + Lc

    Co Ci + Cc

    Aplicao da EntidadePara exemplificar o conceito da entidade, vamos supor oexemplo da figura abaixo, onde temos um sensor Exiconectado a um repetidor digital com entrada Exi.Os dados paramtricos dos equipamentos foram retirados dosrespectivos certificados de conformidade do Inmetro / Cepel, epara o cabo o fabricante informou a capacitncia e indutnciapor unidade de comprimento.

    Marcao do Equipamento e Elemento de Campo:Equipamento Elemento de Campo

    Uo = 11,5V Ui < 15V

    Io = 25,8mA li < 43mA

    Po = 74mW Pi < 160mW

    Co = 30uF Cc < 10nF

    Lo = 460mH Lc < 195uH

    Cablagem de Equipamentos SI:A norma de instalao recomenda a separao dos circuitosde segurana intrinseca (SI) dos outros (NSI) evitandoquecurto-circuito acidental dos cabos no elimine a barreiralimitadora do circuito, colocando em risco a instalaoRequisitos de Construo: A rigidez dieltrica deve ser maior que 500Uef. O condutor deve possuir isolante de espessura: 0,2mm. Caso tenha blindagem, esta deve cobrir 60% superfcie. Recomenda-se a utlizao da cor azul para identificao dos

    circuitos em fios, cabos, bornes, canaletas e caixas.Recomendao de Instalao:Canaletas Separadas:Os cabos SI podem ser separados dos cabos NSI, atravs decanaletas separadas, indicado para fiaes internas degabinetes e armrios de barreiras.

    Cabos Blindados:

    Pode-se utilizar cabosblindados, em uma mesmacanaleta.No entanto o cabos SI devempossuir malha de aterramentodevidamente aterradas..

    Amarrao dos Cabos:

    Os cabos SI e NSI podem sermontados em uma mesmacanaleta desde que separados com uma distncia superior a50 mm, e devidamenteamarrados.

    Separao Mecnica:A separao mecnica doscabos SI dos NSI uma formasimples e eficaz para aseparao dos circuitos.Quando utiliza-se canaletasmetlicas deve-se aterrar juntoas estruturas metlicas.Multicabos:Cabo multivias com vrioscircuitos SI no deve ser usado em zona 0sem estudo defalhas.Nota: pode-se utilizar omulticabo sem restries se ospares SI possirem malha deaterramento individual.

    Caixa e Paineis:A separao dos circuitos SI e NSI tambm podem serefetivadas por placas de separao metlicas ou no, ou poruma distncia maior que 50mm, conforme ilustram as figuras:

    Cuidados na Montagem:Alm de um projeto apropriado cuidados adicionais devem serobservados nos paineis intrinsecamente seguros, pois comoilustra a figura abaixo, que por falta de amarrao nos cabos,podem ocorrer curto circuito nos cabos SI e NSI.

    Dimenses Mecnicas:

    Cabos SI

    Ui, Ii, Pi: mxima tenso, corrente e potncia suportadapelo instrumento de campo.

    Lo, Co: mxima indutncia e capacitncia possvel de seconectar a barreira.

    Li, Ci: mxima indutncia e capacitncia interna doinstrumento de campo.

    Lc, Cc: valores de indutncia e capacitncia do cabopara o comprimento utilizado.

    KD-11/EXSensores e Instrumentos

    Repetidor Digital:

    Cabos NSI

    Cabos SI

    Folha 4/4

    2020

    110

    110

    87,587,5

    Led VermelhoLed VermelhoDefeitoDefeito

    Led VerdeLed VerdeAlimentaoAlimentao

    SENSE

    SENSE

    KD-11/E

    x

    KD-11/E

    x

    S2S2

    Sada Reversa/DiretaSada Reversa/Direta

    Defeitos Sat./Cort.Defeitos Sat./Cort.

    S1S1

    Led AmareloLed AmareloSadaSada

    S3S3S4S4

    Des. 42

    Des. 43

    Fig. 44

    Cabos NSI

    Cabos SI

    Cabos NSI

    Cabos SI

    Cabos NSI

    Cabos SI

    Cabos NSI

    Cabos SI

    Fig. 45

    Fig. 46

    Fig. 47

    Fig. 48

    Fig. 49 Fig. 50

    Fig. 51

    Des. 52

    Cuidado !

    ISN

    obaC

    IS

    obaC

    Cabo NSICabo SI Cabo NSI

    Cabo SI

    EA3000658- Rev-F - 10/13