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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS KARLA MARIA AZEVEDO PROPOSIÇÃO DE UM MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PADRONIZADO PARA UMA INCUBADORA SOCIAL CATARINENSE FLORIANÓPOLIS 2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

KARLA MARIA AZEVEDO

PROPOSIÇÃO DE UM MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PADRONIZADO

PARA UMA INCUBADORA SOCIAL CATARINENSE

FLORIANÓPOLIS

2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PROPOSIÇÃO DE UM MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PADRONIZADO

PARA UMA INCUBADORA SOCIAL CATARINENSE

Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientadora: Maria Denize Henrique Casagrande, Dra. Co-orientadora: Alessandra Vasconcelos Gallon, Dra.

FLORIANÓPOLIS

2009

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KARLA MARIA AZEVEDO

PROPOSIÇÃO DE UM MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PADRONIZADO

PARA UMA INCUBADORA SOCIAL CATARINENSE

Esta monografia foi apresentada no curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de

Santa Catarina, obtendo a nota final ____________ atribuída pela banca examinadora

constituída pelo (a) professor (a) orientador (a) e membros abaixo mencionados.

Florianópolis, SC, 26, junho de 2009.

_____________________________________________

Professora Valdirene Gasparetto, Dra. Coordenadora de Monografias do Departamento de Ciências Contábeis

Professores que compuseram a banca examinadora:

_____________________________________________

Professora Maria Denize Casagrande, Dra. Orientadora

_____________________________________________

Professora Alessandra Vasconcelos Gallon, Dra. Co-orientadora

_____________________________________________

Professora Valdirene Gasparetto, Dra. Membro

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DEDICATÓRIA

A DEUS, primeiramente, pois sem Ele nada seria possível. AO CARLOS E À MARIA ELIZETE, meus pais, pela força, apoio e compreensão. À MARIA DENIZE E À ALESSANDRA, minha orientadora e co-orientadora, que tornaram possível a realização desse trabalho.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, pela vida e por ter me guiado, fazendo com que eu não desistisse do

meu sonho.

Aos meus pais, Carlos e Maria Elizete, que sempre foram a minha inspiração para

lutar e crescer no pessoal e profissional.

A minha madrinha Maria de Fátima e meu padrinho Sidney, que sempre me ajudaram

e me apoiaram.

Obrigada à professora Dra. Maria Denize Casagrande, não só pela oportunidade de tê-

la como orientadora, mas, sobretudo, por ter me ajudado e apoiado nesses quatro anos de

curso.

Um agradecimento especial a professora Dra. Alessandra Vasconcelos Gallon, pela

sua dedicação nas orientações que foram essenciais para a conclusão deste trabalho.

Aos meus amigos de curso, especialmente Marília e Gabriela, pelos quatro anos de

convivência, de amizade verdadeira e de incentivo na realização deste trabalho.

As minhas grandes amigas, Adriana, Angela e Silvia e, o meu grande amigo, Eriosmar

por estarem ao meu lado em muitos momentos e me incentivaram a superar as dificuldades

encontradas.

Agradeço a todos que, de alguma forma, contribuíram na conquista desta primeira

etapa de minha formação profissional.

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“O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se

chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e

vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis."

José de Alencar

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RESUMO

AZEVEDO, Karla Maria. Proposição de um modelo de prestação de contas padronizado para uma incubadora social catarinense, 2009, 101f. Monografia (Ciências Contábeis) – Departamento de Ciências Contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. No cenário brasileiro, com a expansão do Terceiro Setor nos últimos anos, este vem despertando a sua importância, por meio de desenvolvimento de atividades de caráter social buscando a melhoria da sociedade. Esse setor movimenta um volume considerável de recursos e, é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais com preocupação e práticas sociais, que geram bens e serviços de caráter público. Entre as entidades que constituem esse setor destacam-se as cooperativas, como empreendimento solidário, no sistema de economia solidária e autogestão. Nesta perspectiva, na década de 90, surgem as Incubadoras de Cooperativas Populares, com objetivo de atender a população excluída socialmente e economicamente com a intenção de promover trabalho e renda, com vistas ao crescimento das cooperativas no aspecto econômico, político e social, ou seja, que os empreendimentos solidários sejam viáveis economicamente e sustentáveis socialmente. Assim, com esta pesquisa, objetiva-se elaborar um modelo padronizado de prestação de contas que, possibilite identificar as origens e aplicações com transparência, permitindo uma análise comparativa da utilização dos recursos. Na pesquisa descritiva, realizada por meio de um estudo de caso em uma Incubadora Social Catarinense, com suporte da literatura existente, utiliza-se a abordagem qualitativa dos dados. Como resultado, esta pesquisa mostrou que a prestação de contas utilizada pela Incubadora Popular de Cooperativas é insatisfatória, pois não demonstra de uma forma transparente e clara a utilização dos recursos financeiros nas cooperativas e na própria Incubadora. A partir disto, o modelo de prestação de contas padronizado, proposto para a Incubadora Social, possibilitou a identificação das origens e aplicações dos recursos financeiros de forma transparente, sendo, o mesmo, baseado no modelo de prestação de contas adotado por um Órgão Público de Santa Catarina e na fundamentação teórica pesquisada. Por fim, ressalta-se que o mesmo foi validado pelo gestor da Instituição, que afirmou que o modelo proposto atende os requisitos exigidos pela organização, podendo vir a ser utilizado pela Instituição. Palavras- chave: Incubadora de Cooperativas Populares, Prestação de contas, Cooperativas.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANTROTEC Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores

ASSU Associazione Scuola Università Ricerca

CCEA Centro Cultural Escrava Anastácia

CFC Conselho Federal de Contabilidade

IPC Incubadora Popular de Cooperativas

MCE Movimento di Cooperazione Educativa

MTE Ministério do Trabalho e Emprego

ONG Organizações Não Governamentais

PIB Produto Interno Bruto

SC Santa Catarina

SENAES Secretaria Nacional de Economia Solidária

INSS Instituto Nacional de Seguro Social

IN/STN Instrução Normativa Secretaria do Tesouro Nacional

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LISTAS DE FIGURAS

Figura 1 - Número de incubadoras de empresas em operação no Brasil............................................... 22

Figura 2 - Tipos de incubadoras de empresas ....................................................................................... 24

Figura 3 - Tempo de operação das incubadoras de empresas no Brasil ................................................ 24

Figura 4 - Organograma do Centro Cultural Escrava Anastácia........................................................... 35

Figura 5 - Programação Original........................................................................................................... 41

Figura 6 - Reprogramação e despesas efetuadas................................................................................... 41

Figura 7 - Bolsa de Estudo .................................................................................................................... 42

Figura 8 - Distribuição direta da contribuição econômica entre as cooperativas.................................. 43

Figura 9 - Investimento na Cooperativa Ellas ....................................................................................... 44

Figura 10 - Investimento na Cooperativa Nosso Nosso........................................................................ 44

Figura 11 - Origem do recurso financeiro do Projeto Berimbau........................................................... 46

Figura 12 - Gastos da 1ª parcela............................................................................................................ 48

Figura 13 - Gastos da 2ª parcela............................................................................................................ 50

Figura 14 - Gastos da 3ª parcela............................................................................................................ 52

Figura 15 - Gasto do montante do recurso ............................................................................................ 53

Figura 16 - Percentual aplicado nos empreendimentos......................................................................... 64

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Ofício de encaminhamento ................................................................................................. 37

Quadro 2- Declaração do recebedor de recursos................................................................................... 38

Quadro 3- Prestação de contas de Recursos Antecipados..................................................................... 38

Quadro 4- Conciliação Bancária ........................................................................................................... 38

Quadro 5 - Balancete de Prestação de Contas de Recurso Antecipado................................................. 39

Quadro 6 - Ofício de encaminhamento ................................................................................................. 54

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Demonstrativo da origem de recurso ................................................................................... 47

Tabela 2 - Origem e aplicações da 1ª parcela........................................................................................ 48

Tabela 3 - Origem e aplicações da 2ª Parcela ....................................................................................... 49

Tabela 4 - Origem e aplicações da 3ª Parcela ....................................................................................... 51

Tabela 5 - Origem e aplicações do montante do recurso ...................................................................... 52

Tabela 6 - Conciliação bancária ............................................................................................................ 55

Tabela 7 - Planilha financeira da cooperativa Ellas.............................................................................. 57

Tabela 8 - Planilha financeira da Cooperativa Sonho Nosso ................................................................ 59

Tabela 9 - Planilha financeira da cooperativa Universo Livre.............................................................. 60

Tabela 10 - Planilha financeira da Cooperativa Solto........................................................................... 61

Tabela 11 - Planilha financeira da Cooperativa Qualidade de Atendimento ao Cliente ....................... 62

Tabela 12 - Planilha financeira consolidada.......................................................................................... 63

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................13

1.1 TEMA E PROBLEMA..................................................................................................14

1.2 OBJETIVOS..................................................................................................................15

1.2.1 Objetivo Geral ...............................................................................................................15

1.2.2 Objetivos específicos .....................................................................................................16

1.3 JUSTIFICATIVA ..........................................................................................................16

1.4 METODOLOGIA DA PESQUISA...............................................................................17

1.5 LIMITAÇÃO DA PESQUISA......................................................................................18

1.6 ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA...................................................................................19

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................20

2.1 INCUBADORAS ..........................................................................................................20

2.1.1 Tipos de Incubadoras....................................................................................................23

2.1.2 Incubadas.......................................................................................................................25

2.1.3 Economia Solidária .......................................................................................................28

2.1.4 Autogestão......................................................................................................................29

2.2 PRESTAÇÃO DE CONTAS............................................................................................30

3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS..............................................34

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA INCUBADORA, OBJETO DE ESTUDO............................34

3.2 MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS ADOTADA POR UMA ENTIDADE SEM

FINS LUCRATIVOS...............................................................................................................36

3.3 ANÁLISE DO RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS UTILIZADOS

ATUALMENTE PELA IPC.....................................................................................................40

3.4 IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES E APLICAÇÕES DE RECURSOS DA

INCUBADORA .......................................................................................................................45

3.5 DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PARA A

INCUBADORA SOCIAL........................................................................................................53

3.6 VALIDAÇÃO DO MODELO PROPOSTO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO

GESTOR DA INCUBADORA, OBJETO DE ESTUDO........................................................65

4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS...........67

REFERÊNCIAS .....................................................................................................................69

APÊNDICES...........................................................................................................................71

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ANEXOS .................................................................................................................................85

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1. INTRODUÇÃO

As incubadoras são ambientes de desenvolvimento de empreendimentos que

proporcionam estrutura, capacidade técnica, gerencial e administrativa para o surgimento e

amparo de um novo negócio. Na década de 90, as incubadoras vivenciaram um crescimento

significativo e passaram a ser vistas como alternativas para o desenvolvimento econômico.

Portanto, o processo de incubação consiste em gerar empreendimentos com capacidade de

competição no mercado, através de serviços e produtos diferenciados.

Conforme Catão e Barbosa (2006, p.45):

O programa de capacitação de projetos incubados deve proporcionar além dos recursos técnicos necessários, para uma orientação empresarial e tecnológica adequadas, também, uma visão sistemática de interação entre as empresas melhorando a capacidade de formação de parcerias e, consequentemente, a própria velocidade de crescimento do desenvolvimento da empresa.

Para Fiates (2005, p.49), “as instalações da incubadora devem demonstrar

profissionalismo e estimular a criatividade, profissionalismo e interação entre as empresas”. A

infra-estrutura do espaço é importante para o processo de incubação, pois oferece suporte

físico aos empreendimentos incubados para a produção e prestação de serviço, além de

desenvolver serviços no apoio de sistema de gestão financeira, gerencial e operacional.

A incubadora é um mecanismo de criação e desenvolvimento de empreendimentos,

podendo ser classificada como: Incubadora de Base Tecnológica, Incubadora de Setores

Tradicionais, Incubadora Mista, Incubadora de Empresas de Agronegócios, Incubadora de

Cooperativas, Incubadora de Design e Incubadora Social (SEBRAE/SC, 2009). Entre os tipos

de incubadoras existentes destacam-se as Incubadoras Sociais, que apóiam empreendimentos

que estão ligados a projetos sociais, com finalidade de gerar emprego e renda para a

comunidade. Esse tipo de incubadora surge com a iniciativa de atuar e desenvolver

empreendimentos nas periferias, por meio de cooperativas, com base no sistema de autogestão

e economia solidária.

Conforme Moura e Meira (2002, p.4), “o empreendimento solidário é uma forma de

expressão da economia solidária que pode assumir formato de cooperativa, empresa

autogestionária, rede e outras formas de associação para produção e/ou aquisição de produtos

e serviços.” O cooperativismo, no Brasil, começou aproximadamente em 1.610 com a vinda

dos jesuítas, com execução do trabalho coletivo entre os indígenas, e desde aquela época já se

considerava a idéia de cooperação (KOSLOVSKI, 2006).

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As cooperativas populares, através das Incubadoras Sociais, encontram suporte para

sua formação e desenvolvimento, impulsionando o crescimento no aspecto econômico,

político e social, para que os empreendimentos sejam viáveis economicamente e sustentáveis

socialmente e, que apresentem capacidade de autogestão.

A incubadora tem um papel importante, que é buscar, por meio de assessoria

especializada, recursos financeiros de terceiros ou próprios para o desenvolvimento e

constituição do sistema econômico e estrutural das cooperativas, possibilitando a inserção de

trabalhadores no mercado formal.

A infra-estrutura e o serviço oferecido pelas incubadoras permitem que as

cooperativas prestem serviços e vendam seus produtos e, com isso, geram receita, a qual é

utilizada para remuneração dos cooperados e sustentação do empreendimento.

As incubadoras, por meio de projetos sociais, podem conseguir recursos financeiros de

terceiros para serem aplicados no desenvolvimento dos empreendimentos, criando, com isso,

oportunidade de ampliação do negócio e a capacidade de competição no mercado.

Os recursos financeiros captados para o desenvolvimento de projetos empreendedores

pode ser público ou privado, e o mesmo é utilizado para manutenção e desenvolvimento das

atividades da incubadora. Portanto, uma das obrigações do gestor, da incubadora, é prestar

contas dos recursos para a entidade doadora, por meio de documentos que possibilitam

conhecimento e a comprovação da utilização destes recursos, no período que foi desenvolvido

o projeto. Neste sentido, com a inexistência de um modelo padronizado de prestação de

contas dificulta o acompanhamento da aplicação dos recursos em períodos diferentes, em

convênios distintos.

Por isso é importante um modelo padronizado, pois por meio deste é possível a

transparência da administração dos recursos, como também, uma análise comparativa da sua

aplicação. É nesta linha que se insere este estudo.

1.1 TEMA E PROBLEMA

As Incubadoras Sociais têm a missão de estruturar e apoiar os empreendimentos

incubados, com vistas a proporcionar condições básicas para sustentação do negócio. Um dos

desafios, para garantir o processo de incubação e oferecer a sustentabilidade do

empreendimento, é a captação de recursos financeiros. Os projetos sociais são uma

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oportunidade gerada para os empreendimentos solidários, que traz vantagens; tanto

quantitativas como qualitativas.

A captação de recursos se dá por meio de projetos sociais conveniados com o governo

ou com empresas privadas. Esses recursos contribuem para a consolidação e o

desenvolvimento das cooperativas incubadas, proporcionando o crescimento do negócio e

consequentemente o retorno financeiro do mesmo. Através desses empreendimentos

solidários criam-se oportunidades para a comunidade carente, ao gerar renda e trabalho e

promover cidadania.

Porém, esses recursos captados, por meio de convênios, precisam ser prestados contas

às entidades doadoras demonstrando a forma, que foi investido nas cooperativas. Com isso,

buscou-se examinar os relatórios de prestação de contas utilizados pela incubadora, identificar

as origens e aplicações de recursos, pesquisarem modelos de prestação de conta para poder

elaborar um para ser utilizado pela Incubadora.

Diante disso, o problema norteador consiste na seguinte questão:

Como deve ser o modelo de prestação de contas de uma Incubadora Social

Catarinense que possibilite a transparência e análise da utilização do recurso financeiro?

1.2 OBJETIVOS

Com o intuito de responder o problema de pesquisa têm-se como objetivo geral e,

específicos os apresentados a seguir.

1.2.1 Objetivo Geral

Propor um modelo de prestação de contas padronizado para uma Incubadora Social

Catarinense, com vistas de possibilitar a identificação das origens e aplicações de recursos

financeiros de forma transparente.

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1.2.2 Objetivos específicos

� Caracterizar a incubadora, objeto de estudo;

� Apresentar modelo de prestação de contas adotado por entidades sem fins lucrativos;

� Examinar os relatórios de prestação de contas utilizados pela incubadora;

� Identificar as fontes e aplicações de recursos da incubadora analisada;

� Desenvolver um modelo de prestação de contas para uma Incubadora Social que

possibilite transparência e análise comparativa da utilização dos seus recursos;

� Validar o modelo proposto pelo gestor da incubadora analisada.

1.3 JUSTIFICATIVA

O processo de prestação de contas tem natureza administrativa. Prestam-se contas,

porque é uma condição de quem recebe o recurso financeiro, de justificar, de que forma foi

utilizado o recurso obtido. A prestação de contas está ligada à transparência, deste modo os

gestores na sua administração devem garantir a evidência do uso dos recursos públicos e

privados recebidos.

Na prestação de contas são cobrados documentos comprobatórios das despesas

realizadas. De acordo com art. 30 da Instrução Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional

(IN/STN/97):

As despesas serão comprovadas mediante documentos originais fiscais ou equivalentes, devendo as faturas, recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios serem emitidos em nome do Convenente ou do executor, se forem o caso, devidamente identificados com referência ao título e número do Convênio.

As notas fiscais deverão ser apresentadas com as especificações detalhadas dos

materiais adquiridos e serviços prestados, sem rasuras, e com o certifico de recebimento dos

materiais.

A prestação de contas parcial, conforme o art. 32 da IN/STN/97 é pertinente a cada

uma das parcelas de recursos liberados, porém para liberação da parcela seguinte é necessário

a prestação de contas da parcela anterior, de acordo com art. 21, §2° da IN/STN/97.

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Cada convênio segue um modelo de prestação de contas e tem exigências

diferenciadas, ou seja, cada um tem seu padrão para demonstrar e comprovar como os

recursos foram aplicados pela entidade.

Nesse sentido, é importante ressaltar a importância de ter um instrumento padronizado

para prestação de contas, pois, por meio deste poderá ser feita uma análise comparativa da

utilização dos recursos, além de apresentar uma administração de maneira clara e de fácil

entendimento.

A realização deste trabalho se justifica por se tratar de uma Incubadora Social, que não

dispõe de um modelo padronizado de prestação de contas. Dessa forma, a pesquisa realizada,

para o desenvolvimento desse trabalho, pode servir de referência para outras entidades, que a

exemplo, da Incubadora pesquisada, não conta com um modelo padronizado de prestação de

contas.

1.4 METODOLOGIA DA PESQUISA

A pesquisa é uma forma de estudo de um tema, que tem como objetivo descrever e

compreender os fatos que o compõem. Para Barros e Lehfeld (2001, p.30):

A pesquisa científica é o produto de uma investigação, cujo objetivo é resolver problemas e solucionar dúvidas, mediante a utilização de procedimentos científicos. A investigação é a composição do ato de delimitar, observar e experimentar os fenômenos, colocando de lado a sua compreensão a partir de apreensões superficiais, subjetivas e imediatas.

A presente pesquisa quanto aos objetivos é descritiva e, a abordagem do problema é

qualitativa. Na pesquisa descritiva uma das características mais significativas, de acordo com

Gil (1989, p.46), “está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o

questionário e a observação”.

Quanto à abordagem do problema que é do tipo qualitativo, “é caracterizada pelos seus

atributos e relaciona aspectos não somente mensuráveis, mas também descritivamente”

(FACHIN, 1993, p. 75). Dessa forma, a pesquisa qualitativa tem objetivo de descrever as

informações obtidas e analisadas de uma maneira clara e objetiva, através dos dados

coletados.

Para a consecução do objetivo proposto no estudo descritivo, é efetuado um estudo de

caso no Centro Cultural Escrava Anastácia, Organização não Governamental (ONG) que

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coordena e executa as prestações de contas da Incubadora Popular de Cooperativas (IPC), da

cidade de Florianópolis, SC, que desenvolvem empreendimentos solidários incubados.

Segundo Gil (1989, p.58), “o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e

exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permite o seu amplo e detalhado

conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante os outros delineamentos

considerados.”

Para consecução do estudo de caso a coleta de dados pode ser executada com diversos

procedimentos. De acordo com Gil (1989, p.122), os mais usuais são “a observação, a análise

de documentos, a entrevista e a história de vida”.

Nesta pesquisa o levantamento dos dados foi feito com uma entrevista semi-

estruturada com o gestor e o Coordenador Administrativo da Incubadora. Além da entrevista

semi-estruturada utilizaram-se fontes de dados de natureza secundária, como: análise na

prestação de conta, relatórios, documentos financeiros e planilhas utilizadas pela Incubadora,

objeto de estudo. A entrevista contém os itens do objetivo dessa pesquisa. Segundo Triviños

(1987, p.146):

Podemos entender por entrevista semi-estruturada, em geral, aquela que parte de certos questionamentos básicos, apoiados em teorias e hipóteses, que interessam à pesquisa e, que, em seguida, oferecem amplo campo de interrogativas, fruto de novas hipóteses que vão surgindo à medida que recebem as respostas do informante.

Por fim, utiliza-se nesta pesquisa material bibliográfico referente ao tema, os quais

foram feitas consultas em livros, monografias, dissertações, teses e artigos científicos e,

também, consultas eletrônicas, pela internet, possibilitando as informações para plataforma

teórica sobre o tema.

1.5 LIMITAÇÕES DA PESQUISA

Esta pesquisa consiste num estudo de caso na Incubadora Popular de Cooperativas

(IPC) e na sede administrativa Centro Cultural Escrava Anastácia (CCEA), da cidade de

Florianópolis, SC. Os resultados obtidos podem não ser integralmente compatíveis com a

realidade das atividades executadas por outras Incubadoras, porém podem servir de referência

desde que adequados às suas especificidades. Esta pesquisa foi realizada com um estudo

longitudinal, com observações repetidas dos mesmos itens, no período de vigência do projeto

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específico. O projeto selecionado para análise iníciou em janeiro de 2007 e teve término em

junho de 2008, mas as aplicações de recursos nas cooperativas ocorreram no período de junho

de 2007 a junho de 2008. Portanto, os investimentos do projeto foram aplicados num período

de um ano.

Na proposição do modelo de prestação de contas foi abordado apenas um modelo de

prestação de contas, utilizado pelo órgão Público de Santa Catarina, como base para

elaboração do modelo proposto.

1.6 ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA

O trabalho está dividido em quatro capítulos. No primeiro capítulo, apresenta-se uma

introdução geral ao tema, abordando sobre as Incubadoras, destacando as Incubadoras

Sociais, incubadas e prestação de contas. Em seguida menciona o tema e problema, o objetivo

geral e os objetivos específicos, a justificativa do tema, a metodologia, a limitação da pesquisa

e a organização do estudo.

No segundo capítulo, fundamentação teórica, aborda-se o tema em estudo, tais como

as incubadoras e os tipos existentes, as incubadas e a prestação de contas.

O terceiro capítulo apresenta o estudo de caso em uma Incubadora Social, mediante ao

levantamento de dados, processo de análise e interpretação dos dados.

O último capítulo expõe as conclusões e as recomendações para trabalhos futuros.

Por fim, têm-se as referências, apêndices e anexos.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo pretende-se expor informações sobre incubadoras e os tipos existentes,

destacando as Incubadoras Sociais e apresentando as suas características. Complementa-se a

fundamentação teórica mostrando os itens que compõem uma prestação de contas, que é o

foco desta pesquisa.

2.1 INCUBADORAS

As incubadoras oferecem estrutura e facilidade para o surgimento e desenvolvimento

de novos negócios, gerando trabalho e renda aos empreendedores.

Conforme Fiates (2005, p.98):

A etapa inicial de preparação do planejamento da incubadora é a coleta e estudo preliminar de informações sobre a realidade socioeconômica, política, empresarial e cultural da região onde se pretende implantar a incubadora e as influências que estes fatores podem exercer sobre a incubadora.

Esse processo é importante, pois ajuda a definir o tipo de incubadora que melhor se

enquadra com as necessidades das comunidades.

De acordo com Gallon apud Quadros (2009, p. 34), “as incubadoras ainda podem ser

classificadas em dois tipos básicos: públicas e privadas”. As públicas têm a finalidade de criar

oportunidades para a sociedade como um todo e a maioria é financiada pelo governo, são

entidades sem fins lucrativos. Já as privadas possuem fins lucrativos e tem a participação de

investidores financeiros e institucionais, originadas por grandes empresas com objetivo

desenvolver este tipo de programa com intuito de criação de novas tecnologias e negócios

(Gallon, 2009).

Segundo Gallon apud ANPROTEC (2005), “a maioria das incubadoras de empresas

teve origem ou esta vinculada as instituições privadas sem fins lucrativos, e não possui

personalidade jurídica distinta destas instituições”. “Isso faz com que tais organizações

herdem as prerrogativas legais de suas origens. Essa característica, em muitos casos, permite

as incubadoras beneficiar-se de incentivos e receberem recursos de programas de fomento dos

governos”, de acordo com Gallon apud Moreira (2009, p. 34). Entretanto, “essa vinculação

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restringe as incubadoras quanto a iniciativas com fins de lucro, incluindo associações com

empresas e investidores” (GALLON APUD MOREIRA, 2009, p. 34).

O papel da incubadora é orientar o empreendimento nascente no processo de

incubação, levando em conta o perfil do empreendedor, estrutura de produção dos produtos e

serviços e o mercado de trabalho.

Conforme Aranha e Dias (2001, p.83), “não há prática de gestão mais eficaz numa

incubadora que ouvir as demandas, reclamações e propostas”. O processo de gestão da

incubadora auxilia na obtenção dos resultados desejados pelas incubadas.

Como as incubadoras se propõem a apoiar e acolher, os empreendimentos precisam ter

um sistema de gerenciamento adequado em todas as áreas, como operacional, financeiro,

administrativo, marketing, recursos humanos, entre outros.

De acordo com Fiates (2005, p.16), “as incubadoras precisam diferenciar-se cada vez

mais de outros mecanismos de suporte empresarial que têm surgido no mercado”. Deste

modo, a incubadora precisa criar instrumentos e estrutura de serviços diferenciados que

possibilitem o desenvolvimento e a consolidação das novas empresas.

Para Aranha e Dias (2001, p.63), “uma incubadora é, ou deve ambicionar ser, aquilo

que as empresas nela buscam: uma rede de serviços, conhecimento, experiência, apoio e

ambientes de relacionamento.” Dessa forma, as empresas procuram nas incubadoras a

sustentabilidade do negócio.

Os serviços e a infra-estrutura de uma incubadora são essenciais para o processo de

incubação. Por isso, a importância de ter uma estrutura preparada para atender as necessidades

das empresas incubadas. Este processo possibilita que as incubadas alcancem resultados

positivos, que é o seu objetivo principal. Para Fiates (2005, p.48), “a infra-estrutura e os

serviços prestados pelas incubadoras de empresas são essenciais para o sucesso do processo

de incubação.

Uma das principais funções da infra-estrutura e serviço oferecido pela incubadora é de

permitir que as empresas incubadas tenham facilidade de inserção e posicionamento no

mercado, incentivando seu destaque comercial.

Conforme Aranha e Dias (2001, p.64):

É essencial para uma incubadora gerar projetos inovadores e aperfeiçoar continuamente seu processo de geração de empresas, aumentando, assim, as formas de apoio e a sua contribuição para o movimento de incubação de empresas é para desenvolvimento do País.

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Dessa forma, a incubadora se torna capaz de atender mais e melhor as empresas

incubadas, melhorando seu sistema de incubação, além de proporcionar o crescimento da

economia do País.

No Brasil, conforme a Associação Nacional de Entidades Promotoras de

Empreendimentos Inovadores (ANTROTEC, 2004), havia em 2004, 283 incubadoras de

empresas localizadas em 23 Estados e no Distrito Federal. Essas incubadoras empregavam

cerca de 10.200 pessoas, considerando os gestores das próprias incubadoras, os

empreendedores e os colaboradores das empresas incubadas, e havia 1.500 empresas

incubadas, 1.100 graduadas e 1.000 empresas associadas.

A Figura 1 mostra o número de incubadoras de empresas em operação no Brasil no

período de 1988 a 2006.

Figura 1 - Número de incubadoras de empresas em operação no Brasil Fonte: ANTROTEC (2006).

Observa-se um crescimento significativo no número de incubadoras no Brasil ao longo

do período contemplado na Figura 1. Também, pode ser averiguado na Figura 1, que em 1990

apresentavam sete incubadoras já em 2000 esse número passou para 135, portanto no período

de 10 anos surgiram mais 128 incubadoras. No ano de 2000 para 2006, de 135 passou para

377 incubadoras, que representa um crescimento de 179,26%.

A seguir apresentam-se os tipos de incubadoras existentes conforme os dados do

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (2009).

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2.1.1 Tipos de Incubadoras

As incubadoras têm gerado novas empresas com produtos e serviços diferenciados,

além de proporcionar oportunidades de trabalho. Conseqüentemente, tendo como objetivo

criar e estruturar os empreendimentos, tornando-os consistentes.

Existem oito tipos de Incubadoras, de acordo com SEBRAE/SC (2009), são:

• Incubadoras de Base Tecnológica: é um tipo de organização que acolhe

empreendimentos cujos produtos e serviços são originados a partir de resultados de

pesquisas aplicadas nos quais a tecnologia é avançada;

• Incubadoras de Setores Tradicionais: abrigam empresas de setores tradicionais da

economia que detêm tecnologia amplamente difundida e através da tecnologia

empregam e agregam valor aos produtos e serviços. Portanto, devem estar envolvidas

com o desenvolvimento de novas tecnologias.

• Incubadoras Mistas: acolhem empreendimentos de Base Tecnológica e Setores

Tradicionais.

• Incubadoras de Empresas de Agronegócios: apóiam empresas produtivas de

agronegócios por meio de atividades voltadas ao desenvolvimento tecnológico e

aperfeiçoamento da gestão empresarial.

• Incubadoras de Cooperativas: representa uma das modalidades de incubadoras de

setores tradicionais, que abrigam empreendimentos em processo de desenvolvimento e

concretização, por um período médio de dois anos.

• Incubadoras de Empresas Culturais: apóiam empresas em que seus produtos tenham a

arte e a cultura na sua formação. O objetivo dessas incubadoras é gerar trabalho e

renda alternativa, a qual esteja envolvida com o desenvolvimento de negócios

relacionados à arte e cultura.

• Incubadoras de Design: abrigam empreendedores e empreendimentos ligados ao

segmento de design, que devem estar vinculados ao desenvolvimento de novas

tecnologias.

• Incubadoras Sociais: apóiam empreendimentos de origem de projetos sociais, que

atenda a demanda de emprego e renda e de melhoria de qualidade de vida da

comunidade.

A Figura 2 apresenta diferentes tipos de incubadoras de empresas em operação no

Brasil, de acordo com ANTROTEC (2006):

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Figura 2 - Tipos de incubadoras de empresas Fonte: Adaptado de ANTROTEC (2006).

Quanto ao tipo de incubadoras de empresas em operação no Brasil verifica-se que o

tipo predominante é o da tecnologia com quase 40%, em seguida vem à mista com mais de

25% e a social, tema de estudo da presente pesquisa, apresenta uma participação de quase 5%.

Apesar de a Incubadora Social ter pouca representatividade no montante das incubadoras em

operação no Brasil, isso se justifica pelo pouco tempo de atuação. Observa-se na figura 3 que

o tempo de operação das incubadoras é recente, ou seja, tem menos de cinco anos de

operação.

Figura 3 - Tempo de operação das incubadoras de empresas no Brasil Fonte: ANTROTEC (2006).

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A Incubadora Social, conforme Fábrica Carioca de catalisadores (2009), “visa

implementar ações de integração de empreendedorismo social que resultem em inclusão

social, geração de emprego e renda e diminuição das desigualdades sócio-econômicas”.

A Incubadora Social tem como foco nas suas atividades a ética social aplicada para o

desenvolvimento de atividades de valores universais, visando a cidadania, a educação, novos

modelos sócio-produtivos, alternativas de produção, comércio, emprego e a inserção e

desenvolvimento social, de acordo com Fábrica Carioca de catalisadores (2009).

Independente do tipo de incubadora, o objetivo, delas, são o apoio e incentivo aos

empreendimentos, tornando-os competitivos no mercado. Na seção seguinte, apresentam-se as

incubadas.

2.1.2 Incubadas

O processo de incubação além de dar apoio estrutural e gerencial, às incubadas tem

papel fundamental na captação de recursos para as empresas incubadas.

As incubadas através das incubadoras conseguem auxílio para enfrentar as

dificuldades financeiras encontradas. Uma das dificuldades encontradas pelos

empreendimentos e que muitas vezes causa sua falência é a falta de marketing e vendas.

Sendo que a missão do negócio é vender um produto ou serviço que atenda as necessidades

do consumidor e que possibilite o crescimento do empreendimento. De acordo com Fiates

(2005, p.18) “a incubadora deve contribuir para realização desta missão capacitando e

prestando suporte estratégico e operacional às empresas”.

Conforme Gallon apud Barros, Zanella e Audy (2009, p. 40), “o gerente da incubadora

não deve apenas executar atividades de apoio aos empreendimentos incubados e a, própria,

incubadora, mas deve coordenar ações de integração entre as empresas e dinamizar a

integração dos incubados entre si e destes com o mercado, integrando as empresas ao

ambiente”.

Isso ocorre através do acompanhamento das empresas incubadas por meio de reuniões,

relatórios, palestras e avaliação de seu desempenho. Esse tipo de acompanhamento permite

detectar e prevenir problemas e dificuldades encontradas nas incubadas, funcionando como

fator de motivação para as empresas, além de ajudar na interação entre as incubadas e a

incubadora.

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Portanto, no processo de incubação os empreendedores se conscientizam da

importância de planejar as metas de vendas dos produtos e serviços, possibilitando o

crescimento do seu empreendimento.

Gallon apud Stainsack (200, p. 41) salienta que os gerentes devem conhecer os

empreendedores residentes em sua incubadora, pois faz parte de sua função acompanhar as

várias etapas de incubação do empreendedor, desde o processo de seleção ate a graduação da

empresa.

As incubadas passam por três processos: pré-incubação, processo de incubação e

processo pós-incubação. Conforme Fiates (2005, p. 43), “o processo é descrito por uma rede

de estágios e uma transição de eventos a serem seguidas por uma nova empresa ou um projeto

de empresa, desde seu nascimento até sua saída da incubadora”.

A pré-incubação consiste na constituição do empreendimento; preparação nos

processos de gestão operacional, financeiro, administrativo e contábil e a elaboração do plano

de negócios. Já no processo de incubação ocorre à implementação do suporte empresarial,

para atender as necessidades das incubadas. Por fim, a pós-incubação é o processo de

avaliação das conquistas obtidas e o fortalecimento das empresas incubadas após sua saída da

incubadora (graduação).

Após todo o período de residência (tempo médio de dois anos) no qual as empresas

incubadas recebem os serviços e programas, a empresa deixa a incubadora (fase de

graduação) devendo estar preparada para sua consolidação no mercado de maneira

independente (GALLON, 2009, p. 51).

Portanto, neste trabalho a Incubadora Social de estudo abriga as cooperativas no

processo de incubação. Assim, torna-se importante alguns esclarecimentos sobre o

cooperativismo.

O cooperativismo, no Brasil, começou com a vinda dos jesuítas, através do trabalho

coletivo entre os indígenas, desde aquela época já se considerava a idéia de cooperação. Mas

o sistema cooperativista iniciou depois, conforme Koslovski (2006, p.21):

[...] o início do sistema cooperativista é considerado como tendo sido a constituição da Colônia Teresa Cristina, no interior do Paraná, em 1847, pelo médico francês Dr. Faivre, uma organização que conseguiu reunir produtores para, através de ação comunitária, defender os seus interesses.

De acordo com Macei (2005, p.22), o “surgimento do cooperativismo como

empreendimento socioeconômico surgiu na Inglaterra em 1844, na cidade de Rochdale, perto

de Manchester”, o qual é considerado o marco do cooperativismo para o resto do mundo.

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No Brasil, a Lei 5.764/71, conhecida como “Lei do Cooperativismo”, dispõe sobre as

normas que regulam as sociedades cooperativas e que definem a sua política nacional e seu

regime jurídico. O artigo 4°, desta lei, define a sociedade de cooperativas como sendo

sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas

às falências, constituídas para prestar serviços aos associados.

A sociedade cooperativa se caracteriza por ser um grupo de pessoas, de proveito

comum, buscando exercer uma atividade econômica e social, sem ter lucro como objetivo.

De acordo com artigo 4°, da Lei 5.764/71, a sociedade cooperativa se distingue das

demais sociedades pelas seguintes características:

I adesão voluntária, com número limitado de associados, salvo impossibilidade de técnica de prestação de serviços; II variabilidade do capital social, representado por quotas-partes; III limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento dos objetivos sociais; IV incessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos à sociedade; V singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, federações e confederações de cooperativas, com exceção das que exerçam atividade de crédito, optar pelo critério da proporcionalidade; VI “quorum” para o funcionamento e deliberação da Assembléia Geral baseado no número de associados e não no capital; VII retorno da sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembléia Geral; VIII indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica, Educacional e Social; IX neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social; X prestação de assistência aos associados, e, quando prevista nos estatutos, aos empregados da cooperativa; XI área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle, operações e prestação de serviços

Atualmente, o cooperativismo tem a sua importância no cenário mundial. No Brasil,

segundo Macei (2005), há mais de 7.000 cooperativas, correspondendo a cinco milhões de

associados. A produção econômica destas sociedades corresponde à marca de 7% do Produto

Interno Bruto (PIB).

A sociedade cooperativa está sendo uma alternativa ao combate do desemprego e do

trabalho informal, através do sistema de economia solidária, que proporciona oportunidade de

inserção social por meio de trabalho, além de ter como base a autogestão.

Na seção seguinte apresenta-se uma característica básica dos empreendimentos

solidários, a economia solidária.

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2.1.3 Economia Solidária

A economia solidária representa uma alternativa para a população de baixa renda, a

qual pelo empreendimento solidário tem a oportunidade de emprego e renda. De acordo com

Asseburg e Gaiger (2008), “a economia solidária está sendo considerada como uma

alternativa inovadora para criação de trabalho, renda e redução da pobreza”. Decorrente desse

fato, as entidades sociais com apoio de políticas públicas desenvolvem programas de

incubação de empreendimentos.

A economia solidária desenvolve um projeto que visa à sustentabilidade econômica,

social, cultural e a democracia participativa, que tem como pilares a cooperação e a

solidariedade visando o bem comum.

Segundo Cruz (2002), a economia solidária é toda iniciativa econômica que incorpora

trabalhadores associados em torno das seguintes características:

• Identificação coletiva de experiências, mas não estritamente relacionada à economia

informal;

• São comuns as relações de trabalho não assalariadas;

• Controle coletivo do empreendimento, como por exemplo, de suas informações,

fluxos, rendimentos e outros;

• Desenvolve atividades de inserção cidadã como: respeito ao consumidor e ao meio

ambiente, participação ativa na comunidade em que está inserida, articulação política

com os empreendimentos de economia solidária, denúncia de mecanismos antiéticos

de mercado etc.

A Economia solidária é um movimento econômico e social. De acordo com Cruz

(2002, p. 9), “não é apenas um fenômeno econômico resultante das condições e tendências

históricas do mercado de trabalho brasileiro. Ela também é resultado do acúmulo do

movimento popular dos anos 70 e 80”. Com isso, a economia solidária recusa as práticas de

competição, exploração e da lucratividade do capitalismo.

No Brasil, conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE, 2008) a economia

solidária, “ressurge no final do Século XX como resposta dos trabalhadores às novas formas

de exclusão e exploração no mundo do trabalho”.

Com o aumento do trabalho informal e do desemprego percebeu-se a necessidade dos

trabalhadores de encontrarem um meio de gerar renda. Nesse sentido, o empreendimento

solidário surge como uma alternativa para sanar esses problemas a partir da criação de

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cooperativas, associações e empresas autogeridas. Com isso, a economia solidária começou a

se expandir no Brasil.

Os dados do primeiro Mapeamento Nacional da Economia Solidária, estudo

desenvolvido no Brasil, pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE) foi

possível constatar, de acordo com Gaiger (2007, p.1):

[...]15 mil empreendimentos, nas 27 Unidades da Federação, sobre a gênese dos empreendimentos, suas estratégias de desenvolvimento e os benefícios que aportam para seus integrantes e seus entornos sociais, essa base de dados propicia análises a partir de uma visão ampla do perfil socioeconômico e das práticas de gestão da economia solidária.

O mapeamento supracitado fornece dados relevantes do empreendimento na economia

solidária, e apresentam as atividades econômicas, a gestão e a sua forma de participação na

sociedade.

De acordo com o MTE (2008) a economia solidária também vem recebendo, nos

últimos anos, crescente apoio de governos municipais e estaduais.

Do exposto, verifica-se que através da economia solidária tem-se a finalidade de gerar

emprego e renda, com atividades econômicas sob a forma de autogestão.

A seguir apresenta-se a autogestão, participação direta dos trabalhadores na tomada de

decisão.

2.1.4 Autogestão

Autogestão engloba as atividades econômicas, mas não se restringe somente nisso, ou

seja, se envolve em atividades política, social e cultural. Segundo Carvalho (1995, p. 27), o

“movimento de autogestão se originou na ala jovem intelectual do comunismo internacional

como uma crítica da ala esquerda do bolchevismo”.

Nesse contexto, “a autogestão surge, então, como nova forma de gestão autônoma do

conjunto social” (CASTRO, 2004, p. 32). Portanto, “a unidade de autogestão é uma forma de

organização tanto política como econômica que tem capacidade de se estender, formando

novos grupos, ou subunidades, em sistemas autônomos que têm as mesmas características”

(CARVALHO, 1995, p. 120).

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De acordo com Corrêa (2008), a autogestão pode vir a ser um elemento fundamental

para uma nova forma de organizar os processos de trabalho, ou seja, na autogestão todos os

envolvidos no empreendimento têm o direito da participar das decisões, como também num

processo de educação continuada todos participam e, todos renovam o conhecimento, não

existindo privilégios para alguns. A estrutura na autogestão é hierarquizada e vertical, todos

têm responsabilidades e influência na tomada de decisão.

Em outras palavras, a autogestão é “uma forma de democracia superior à democracia

formal do capitalismo ocidental, pois dá às pessoas o poder de tomar decisões”

(CARVALHO, 1995, p.121). Para Castro (2004, p.37):

As organizações autogeridas podem ser conceituadas como as empresas em que os empregados tenham influência determinante nos processos decisórios, além de terem o direito de eleger os líderes, ou seja, autogestão envolve não apenas a participação através de representantes, mas também a participação direta.

Na autogestão existe a democracia participativa, onde os trabalhadores têm direito de

votar e todos podem ser líder.

Então, a autogestão é uma organização que controla os meios de produção, em que

todos têm o direito de participar das decisões.

A autogestão é uma característica de empreendimentos incubados, em que a

Incubadora busca recursos financeiros para seu desenvolvimento por meio de convênios. Com

a consolidação do convênio e a utilização dos recursos financeiros se exige a prestação de

contas. Portanto, a seguir serão apresentados os prazos, documentos e exigências adotadas no

processo prestação de contas.

2.2 PRESTAÇÃO DE CONTAS

Tanto no recurso público como no privado há necessidade da prestação de contas para

sociedade ou a entidade privada. O auxílio recebido pode ser utilizado para aquisição de

material e bens permanentes, material de consumo, pagamento de serviços de terceiros,

encargos, entre outros, desde que esteja previsto no projeto aprovado pela entidade doadora

do recurso.

A prestação de contas, de acordo com Conselho Federal de Contabilidade (CFC, p.78,

2008):

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É o conjunto de documentos e informações disponibilizados pelos dirigentes das entidades aos órgãos interessados e autoridades, de forma a possibilitar a apreciação, conhecimento e julgamento das contas e da gestão dos administradores das entidades, segundo competência de cada órgão e autoridade, na periodicidade estabelecida no estatuto social ou na lei.

Os documentos que compõem a prestação de contas podem variar de acordo com as

exigências de cada entidade doadora, mas as informações que eles contêm são semelhantes.

Uma das exigências cobradas na prestação de contas é a movimentação dos recursos

numa conta específica do convênio garantindo a transparência da sua utilização. Conforme o

art.20 da IN/STN nº 1/1997:

Os recursos serão mantidos em conta bancária específica, somente permitindo saques para pagamento de despesas, constantes do Programa de trabalho ou para aplicação no mercado financeiro, nas hipóteses previstas em lei ou nesta Instrução Normativa, devendo sua movimentação realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária, transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Banco Central do Brasil, em que fique identificada sua destinação e, no caso de pagamento, o credor.

Dessa forma, as exigências com as informações bancárias podem ser classificadas em

dois níveis. O primeiro nível seria em relação à conta bancária, com a identificação da

instituição financeira, número da conta, tipo de conta e agência. Já no outro nível, exige a

cópia de extrato bancário, que comprove o saldo da conta bancária na data de encerramento

da prestação de conta, acompanhada de conciliação, caso exista pendências demonstradas na

conciliação bancária (CFC, 2008).

Na prestação de contas pode conter relatório de atividades, que é um documento que

expõe as atividades desenvolvidas no período da gestão, acompanhado de elementos que

comprovem a efetiva realização. O relatório deverá ser desenvolvido com linguagem

acessível e conter elementos que identifiquem a atuação da instituição, como o programa

realizado, número de pessoas beneficiadas com o projeto, números de pessoas trabalhando no

projeto, os gastos realizados, os meios utilizados para atingir os objetivos, etc.(CFC, 2008)

Outro elemento que poderá ser cobrado são as demonstrações contábeis, que devem

ser elaboradas de acordo com Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas

Brasileiras de Contabilidade, aplicadas e obrigatórias as entidades de interesse social. Por

meio das demonstrações contábeis é possível conhecer posição patrimonial e financeira da

entidade (CFC, 2008). Além de mostrar informações à administração sobre os resultados do

gerenciamento e auxiliar na tomada de decisão.

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O Plano de trabalho deverá apresentar o cronograma de desembolso, portanto a

transferência de recursos financeiros será destinada para cumprimento do objetivo do

convênio.

O Decreto nº 307, de 04 de junho de 2003, apresenta prazos, documentos que deverão

compor a prestação de contas, como também exigências que o convênio poderá adotar para a

parcela do recurso público utilizado.

O prazo para prestação de contas, conforme o Decreto n° 307 poderá ser de:

• 180 DIAS, contados do recebimento dos recursos financeiros pelo convenente, em caso de primeira parcela ou de recebimento único; • 60 DIAS, contados do recebimento dos recursos, a partir do recebimento de cada parcela, à exceção da primeira.

Para prestação de contas o prazo é independente da vigência do convênio. Caso o

recurso não seja totalmente aproveitado até o prazo de entrega da prestação, deverá ser

devolvido o valor em cheque nominal ao convênio.

Alguns documentos que compõem uma prestação de contas, de acordo com Decreto nº

307 e o art. 28 da IN/STN nº 1/1997, são:

• Ofício de Encaminhamento;

• Plano de Trabalho;

• Cópia do Termo de Convênio e suas alterações;

• Extrato da conta bancária específica do período do recebimento da parcela até o último

pagamento efetuado e conciliação bancária quando for o caso;

• Extrato de conta de aplicação financeira;

• Balancete de Prestação de Contas de recursos antecipados;

• Notas de empenho e ordens de pagamento emitidas, quando se tratar de unidade

administrativa pública;

• Documentos comprobatórios terão o atesto de recebimento dos materiais;

• Fotocópia dos cheques ou ordens de pagamentos.

De acordo com art. 30 da IN/STN nº 1/1997, as despesas serão comprovadas mediante

documentos originais e fiscais que serão emitidos em nome do convenente. O §1º, deste

artigo, relata que os documentos deverão ser arquivados em boa ordem, no próprio local em

que forem contabilizados pelo prazo cinco anos, contados da aprovação da prestação de

contas da entidade concedente.

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O convênio pode exigir prestação de contas das parcelas individualmente e pode

considerar recibos não sendo comprovantes hábeis para comprovar despesa. O recurso quando

não utilizado deverá ser aplicado em caderneta de poupança ou fundo de aplicação financeira

em curto prazo, além de outras exigências de acordo com cada convênio.

Conforme o CFC (2008, p.78), “os elementos que compõem a prestação de contas são

exigidos pelos órgãos interessados e autoridades, de acordo com os atos normativos que

regem a entidade e a atuação de cada um deles”. Portanto, é importante que o responsável

pela prestação de contas observe quais exigências específicas de cada órgão, para que não

encaminhe elementos aquém ou além do necessário (CFC, 2008).

Cada convênio segue um modelo de prestação de contas com documentos e exigências

diferenciadas, ou seja, cada convênio elabora seu padrão para demonstrar e comprovar de que

forma o recurso foi utilizado pela entidade. Por isso, é importante ressaltar a necessidade de

um instrumento padronizado para prestação de contas, pois através deste o Convenente poderá

fazer uma análise comparativa da utilização do recurso, além de proporcionar uma

administração transparente.

No capítulo a seguir apresenta-se o estudo de caso realizado na Incubadora Popular de

Cooperativas (IPC) administrada pela Organização não Governamental Centro Cultural

Escrava Anastácia.

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3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Neste capítulo serão apresentados os resultados da presente pesquisa, para consecução

do objetivo geral que é propor um modelo de prestação de contas padronizado para uma

Incubadora Social Catarinense, com vistas de possibilitar a identificação das origens e

aplicações de recursos financeiros de forma transparente.

Para tanto, apresenta-se a seguir no subitem 3.1 caracterização da Incubadora, objeto

de estudo, seguido do item 3.2 modelo de prestação de contas adotada por uma entidade sem

fins lucrativos, 3.3 análise do relatório de prestação de contas utilizado atualmente pela IPC,

3.4 identificação das fontes e aplicações de recursos da Incubadora analisada, 3.5

desenvolvimento de um modelo de prestação de contas para a Incubadora Social e por fim, o

último item, 3.6 validação do modelo de prestação de contas proposto pelo gestor da

incubadora analisada.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA INCUBADORA, OBJETO DE ESTUDO

A Incubadora Popular de Cooperativas (IPC) é uma iniciativa do Consórcio Social da

Juventude-Aroeira que, entre setembro de 2005 e março de 2006, formou na Grande

Florianópolis, 1.200 jovens da periferia em várias profissões. Para ajudar estes jovens a

atingir seus sonhos nasce idéia da Incubadora Popular de Cooperativas (IPC). A IPC é

inspirada em experiências de integração entre universidade e sociedade, porém a diferença de

ser oriunda do movimento social.

Em 2006/2007, os jovens que participaram do Consórcio Social da Juventude-Aroeira

tiveram a oportunidade de inserção na Incubadora Popular de Cooperativa. Essa oportunidade

surgiu através do debate sobre a inserção no mercado de trabalho de jovens de periferia e do

reconhecimento da fragilidade de iniciativas empreendedoras destes jovens.

O Centro Cultural Escrava Anastácia (CCEA) com o projeto da Incubadora Popular de

Cooperativas, busca possibilitar o surgimento e o fortalecimento de iniciativas de geração de

trabalho e renda, que tenha como referência a economia solidária, para os jovens de periferia,

acolhendo-as em sua infra-estrutura física para o desenvolvimento de oficinas de qualificação

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técnica e gerencial, articulando-as em redes que possibilitem a otimização de recursos e

redução de custos, apoiando-as na busca de parcerias, divulgando suas ações e produtos,

acelerando a consolidação desses empreendimentos surgidos a partir de grupos

vulnerabilizados. A sede física da IPC é um prédio cedido pelo Governo do Estado, no Bairro

Estreito, em Florianópolis/SC, mas o projeto vai além desta estrutura física, com o

acompanhamento do processo de incubação de outros empreendimentos.

A Incubadora Popular de Cooperativas mantinham suas atividades através de

convênios com o Ministério do Trabalho e Emprego, na área de Arranjos Produtivos, e com a

Rede de Cooperação Berimbau, no âmbito da cooperação internacional – o MCE (Movimento

di Cooperazione Educativa), a ASSUR (Associazione Scuola Università Ricerca), o Banco

Monte dei Paschi e o Município de Roma (Comune di Roma XI) – com a Itália.

Além destas fontes de apoio, em 2006 e 2007, o Governo do Estado de Santa Catarina,

através do Fundo Social e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional da Grande

Florianópolis, por meio de convênios e subvenções sociais, financiou a continuidade de

formação de distintas oficinas de capacitação profissional bem como empreendimentos

cooperativos, que se encontrava em fase de regulamentação e registro.

O Centro Cultural Escrava Anastácia (CCEA) apresenta outros segmentos de

atividades além da Incubadora Popular de Cooperativas (IPC) de acordo com a Figura 4, que

exibe organograma da instituição.

Figura 4 - Organograma do Centro Cultural Escrava Anastácia Fonte: Elaborado pelo autor.

O CCEA é uma organização não governamental sem fins econômicos, fundada em

1994, na capela Nossa Senhora do Monte Serrat. Em 1998 foi feito seu registro oficial no

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cartório. A entidade surgiu a partir do trabalho de um grupo de mulheres, a maioria negra, da

comunidade, que tinha como preocupação encontrar alternativas para que seus filhos não

ficassem entregues aos apelos da criminalidade.

A atuação da entidade foi-se expandindo a todas as periferias da Grande Florianópolis,

visando sempre possibilitar às crianças, adolescentes e jovens, a conquista e o exercício de

seus direitos, ampliando suas possibilidades e permitindo viver com dignidade. Ou seja,

CCEA foi criado com a finalidade defender projetos na atuação educativa junto a

comunidades empobrecidas com intuito de promover a interação entre os jovens

possibilitando o aumento da auto-estima, da capacidade de leitura e de desenvolver a

convivência social e formação cidadã, da preparação e inserção para o mercado de trabalho,

gerando oportunidades e os afastando da criminalidade.

A seguir será apresentado um modelo de prestação de contas adotado por entidade sem

fins lucrativos.

3.2 MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS ADOTADA POR UMA ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS

Nesta seção apresenta-se o modelo de prestação de contas adotada pelo Órgão público

de Santa Catarina para suas executoras entidades sem fins lucrativos. A documentação da

prestação de contas é composta pelo Ofício de encaminhamento, Declaração de recebedor de

recursos, Prestação de contas de recursos antecipados e, em anexo Conciliação bancária e o

Balancete da prestação de contas de recursos antecipados. Além de conter as notas fiscais

originais das despesas carimbadas com número do convênio e o certifico de recebimento do

material, ainda há outras exigências cobradas pelo convênio tais como:

• Notas fiscais sem rasuras e emitidas no nome do convenente;

• Fotocópias dos cheques e ordem de pagamento;

• Data de emissão da despesa tem que ser igual ou anterior à data de pagamento (data de

compensação do cheque ou da transferência), mas nunca posterior;

• Cheques nominais;

• Despesas devem estar relacionadas com objetivo do convênio;

• Os documentos comprobatórios das despesas têm que ser primeira via;

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• A rubrica do presidente, da instituição recebedora do recurso, em todos os documentos

comprobatórios das despesas;

• Plano de trabalho;

• Cópia do termo do convênio;

• Extrato da conta bancária do período do recebimento do recurso até último pagamento

efetuado;

• Extrato do recurso aplicado quando for o caso;

• Prazo da prestação de contas 60 dias contados da data do recebimento do recurso de

cada parcela.

O Ofício de encaminhamento é um dos documentos exigidos na prestação de contas.

Ele contém as informações do convênio como: número do convênio, nome da entidade

executora, o valor do repasse e a data do depósito, conforme apresentada no Quadro 1.

Quadro 1 - Ofício de encaminhamento Fonte: Órgão Público de Santa Catarina.

Já na declaração de recebedor de recursos, conforme o Quadro 2, o recebedor do

convênio declara que está de acordo com a Resolução TC-16/94 e que a elaboração da

prestação de contas segue os requisitos do artigo da Resolução. Este documento deverá ser

assinado pelo presidente da instituição.

OFÍCIO Nº XX /200X

Prezado Senhor Vimos através do presente, encaminhar a Vossa Senhoria a prestação de Contas dos recursos referentes ao convênio nº XXXX/XXXX-X em nome (convenente) no valor de R$ XXXXXX que foi depositada no dia XX/XX/200X. Atenciosamente,

Presidente

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Quadro 2- Declaração do recebedor de recursos Fonte: Órgão Público de Santa Catarina

O documento de prestação de contas de recursos antecipados, conforme Quadro 3,

apresenta dados da entidade recebedora do recurso, como razão social, CNPJ e local, além de

expor o número do empenho, valor da transferência do recurso e data do depósito.

Quadro 3- Prestação de contas de Recursos Antecipados Fonte: Órgão Público de Santa Catarina.

A conciliação bancária contém o saldo da conta corrente na data final do período da

prestação de contas, conforme apresentado no extrato da conta bancária e a relação dos

cheques emitidos e não compensados para pagamentos de despesas que constam na prestação

de contas, de acordo com Quadro 4.

NOME DO BENEFICIADO: XXXXXXXXXXXXXXXX CONVÊNIO NÚMERO: XXXX/XXXX-X

DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$) SALDO CONFORME EXTRATOS BANCÁRIOS NA DATA FINAL DO PERÍODO

SALDO DE CONTA CORRENTE R$ XXXXX

TOTAL (*) R$ XXXXXXX

CHEQUES EMITIDOS E NÃO DESCONTADOS ATÉ A DATA FINAL DO PERÍODO NÚMERO DATA VALOR

TOTAL (*)

Quadro 4- Conciliação Bancária Fonte: Órgão Público de Santa Catarina.

DECLARAÇÃO DO RECEBEDOR DE RECURSOS

Declaro de acordo com o artigo 49 da Resolução TC-16/94, que os recursos recebidos foram regularmente empregados aos fins que se destinavam, de acordo com a lei, cuja prestação de contas foi montada conforme os requisitos do artigo 44 da Resolução supracitada, sendo que todos os documentos de despesa estão legíveis e devidamente assinados pelo presidente da entidade. Em, XX de XXXX de 200X

_____________________ Presidente

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS ANTECIPADOS

NOME DA ENTIDADE RECEBEDORA DO RECURSO CNPJ FLORIANÓPOLIS EMPENHO Nº _____________ DEPÓSITO XX/XX/200X VALOR R$ XXXXXXX

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O Quadro 5 apresenta o modelo de balancete de prestação de contas de recursos

antecipados, o qual presta informações da entidade executora, e em seguida traz dados dos

documentos comprobatórios das despesas como número da nota fiscal, data de emissão, nome

da pessoa jurídica ou física que executou serviço ou a venda do produto e o valor monetário

da despesa. O balancete de prestação de contas revela o valor recebido pela entidade e o valor

total gasto por ela. No caso do valor do gasto ser menor que o recebido terá que fazer a

devolução do recurso, caso ocorra o inverso, a entidade executora terá que pagar o valor gasto

a mais. Esse documento será assinado pelo presidente e contador da instituição recebedora do

recurso.

ESTADO DE SANTA CATARINA

BALANCETE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS ANTECIPADOS (ADIANTAMENTOS, SUBVENÇÕES, AUXÍLIOS, CONTRIBUIÇÕES, CONVÊNIOS)

MÊS E ANO

XX/200X

ANEXO TC - 28

UNIDADE CONCEDENTE: ORDENADOR DA DESPESA: ENTIDADE BENEFICIADA: ENDEREÇO: RESPONSÁVEL: CPF: NOTA DE EMPENHO Nº DATA: VALOR R$ PROJETO ATIVIDADE ITEM/FONTE: NOTA DE SUBEMPENHO Nº DATA: VALOR R$

HISTÓRICO FIEL DA FINALIDADE:

EMPENHO QUE SE EFETUA AO CREDOR PARA ATENDER DESPESAS COM O PAGAMENTO DA PARCELA DE CONVENIO XXXX/XXXX, VISANDO O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE XXXXXXXXXX PROVENIENTES DA REGIÃO DE XXXXXXXX.

DOCUMENTO

NÚMERO DATA HISTÓRICO RECEBIMENTOS PAGAMENTOS - VALOR RECEBIDO

- RENDIMENTO DE APLICAÇÃO

- CONTRAPARTIDA R$ -

TOTAL R$ -

LOCAL E DATA:

ASSINATURA DA UNIDADE GESTORA (ASS. NOME E CARGO)

PRESIDENTE

CONTADOR/TEC. CONTABILIDADE (ASS. NOME E CARGO)

CONTADOR Quadro 5 - Balancete de Prestação de Contas de Recurso Antecipado Fonte: Órgão Público de Santa Catarina.

O modelo de prestação de contas utilizado pelo Órgão Público de Santa Catarina é

simples, de fácil compreensão, conciso, mas que consegue mostrar a utilização do recurso de

uma maneira clara atingindo o objetivo do convênio. Dessa forma, o que não desvirtua o uso

do recurso com a finalidade do objetivo do convênio são as regras impostas pela entidade

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doadora, a qual convenente tem que seguir corretamente para que sua prestação de contas seja

aprovada.

Na seção seguinte apresenta-se a análise executada nos relatórios de prestação de

contas utilizados atualmente pela Incubadora, objeto de estudo.

3.3 ANÁLISE DO RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS UTILIZADOS ATUALMENTE PELA IPC

Nesta seção apresenta-se o modelo de prestação de contas, utilizado pela Incubadora

Popular de Cooperativas no projeto Rede de Cooperação Berimbau.

O projeto Rede de Cooperação Berimbau é uma parceria do Centro Cultural Escrava

Anastácia com o MCE (Movimento di Cooperazione Educativa), a ASSUR (Associazione

Scuola Università Ricerca), o Banco Monte dei Paschi e o Município de Roma (Comune di

Roma XI), que iniciou em 4 de janeiro de 2007 e encerro suas atividades em 30 junho de

2008. O projeto tinha como objetivo proporcionar espaço físico e infra-estrutura necessária

para o desenvolvimento dos empreendimentos cooperativos. A sua finalidade era apoiar o

desenvolvimento de quatro cooperativas, mas uma desistiu. Portanto, amparou as

cooperativas: Ellas (Estética Afro), Universo Livre (Informática) e Sonho Nosso (Panificação

e Gastronomia).

No relatório técnico final do projeto consta a prestação de contas do recurso financeiro

e a avaliação final do projeto identificando os problemas e as dificuldades encontradas e as

soluções descobertas.

O relatório técnico final inicia abordando a programação original do projeto, ou seja,

as atividades e o percentual dos gastos a serem realizados, conforme a Figura 5.

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Figura 5 - Programação Original Fonte: Relatório Técnico Final.

A programação original do projeto, apresentada na Figura 5, é composta pelas

atividades com dossiê de documentação, preparação da estrutura “Incubadora de Empresas

Empreendimentos Berimbau”, formação para o trabalho em cooperativa, Formação

metodológica dos educadores e do staff de consultores, evento conclusivo de inauguração,

avaliação final e relatório, pessoal italiano, gestão administrativa e divulgação e promoção do

projeto.

Na Figura 6 consta a reprogramação das despesas, ou seja, os percentuais que foram

executados com as atividades previstas no projeto.

Figura 6 - Reprogramação e despesas efetuadas Fonte: Relatório Técnico Final.

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De acordo com as informações disponibilizadas na Figura 6, podem-se comparar as

despesas fixadas, apresentada na Figura 5, com as executadas.

A Figura 7 mostra o gráfico 3 do relatório financeiro demonstrando o valor em euros

fixado e executado com bolsa de estudo e uma ajuda de custo para os jovens cooperados. Na

realidade a denominação correta dessa despesa seria bolsa-auxílio.

No relatório não consta que os cooperados da Cooperativa de Qualidade de

Atendimento ao Público, que desistiram de participar do projeto, receberam bolsa-auxílio.

Figura 7 - Bolsa de Estudo Fonte: Relatório Técnico Final.

Verifica-se na figura 7 que o valor previsto foi menor do que o realizado, apresentando

uma variação de € 1.847,05 que em reais equivale R$ 4.742,58. O montante realizado com

bolsa auxílio é de R$ 24.000,00

O gasto com bolsa-auxílio para os jovens consta no relatório final, no Anexo A e no

Anexo B traduzido. Na divisão do item 3, do Anexo A, formação para o trabalho em

cooperativa, é a única despesa que foi apresentada em gráfico e com análise comparativa do

valor previsto e realizado.

Nas cooperativas foi aplicado um montante de € 15.998,28, sendo que na cooperativa

Ellas foi investido € 7.018,54; na Sonho Nosso € 6.668,09 e Universo Livre € 2.311,65. Mas

no final do projeto a cooperativa Solto (confecção de roupa e prancha de surf) recebeu uma

parte do recurso para sua instalação no Espaço Cooperado - local de comercialização dos

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produtos e serviços das cooperativas - mas em nenhum momento foi citado essa informação

no relatório técnico.

Na Figura 8, a intenção é demonstrar o percentual da divisão do montante destinado

para infra-estrutura da produção e comercialização e com aquisição de equipamentos e

material de consumo para as cooperativas. Nesse gráfico é possível identificar o percentual

aplicado em cada empreendimento. Do montante destinado para infra-estrutura da produção e

comercialização, a cooperativa Universo Livre recebeu uma aplicação de 14%, já a Sonho

Nosso de 42% e por fim Ellas recebeu 44%.

Figura 8 - Distribuição direta da contribuição econômica entre as cooperativas Fonte: Relatório Técnico Final.

Podem-se verificar na Figura 8, que as cooperativas que mais receberam recursos, para

a estruturação da produção de seus produtos ou serviços, foram as cooperativas Ellas e Sonho

Nosso, apresentando uma variação de 2%, entre as duas. A Cooperativa Universo Livre

recebeu menor investimento, mas no relatório não apresenta explicação para essa diferença de

aplicação de recursos. E, também, não trazem informações se esse recurso aplicado foi o

suficiente para o desenvolvimento do empreendimento.

A Cooperativa de Estética Afro Ellas foi investido o valor € 7.018,54 dividido em

obras de infra-estrutura: do salão de beleza € 1.222,39; equipamentos € 4.434,03; e material

de consumo € 1.362,12. A Figura 9 apresenta em percentual gasto em cada despesa.

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Figura 9 - Investimento na Cooperativa Ellas Fonte: Relatório Técnico Final.

As Cooperativas de Gastronomia e Panificação Nosso Sonho e de Estética Afro Ellas

apresentam o mesmo tipo de divisão da aplicação do recurso financeiro, mas com valores

diferentes. Na Sonho Nosso foi investido € 2.594,45 com obras de infra-estrutura,

equipamentos € 3.393,88 e material de consumo € 679,76, conforme Figura 10.

Figura 10 - Investimento na Cooperativa Nosso Nosso Fonte: Relatório Técnico Final

Verifica-se na Figura 10, que maior gasto foi com equipamentos (51%), depois obras

de infra-estrutura (39%) e por fim, 10% em material de consumo.

Já na cooperativa Universo Livre, o relatório não apresenta a divisão do investimento

do recurso financeiro, somente o montante que receberam para estruturação do serviço.

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O Anexo A apresenta o relatório financeiro original em Italiano e, no Anexo B a

tradução do mesmo. O relatório financeiro é composto pelas atividades a serem realizadas e as

suas divisões com valores fixados, orçados no convênio, como, também, as alterações

orçamentárias, o novo orçamento, as despesas realizadas e o valor residual. É importante

ressaltar que, junto com o relatório final técnico, foram as cópias das despesas executadas

acompanhadas com as cópias dos cheques ou ordem de pagamento.

Por fim, após a análise do relatório de prestação de contas, utilizado pela Incubadora

pesquisada, verifica-se que o relatório utilizado não é de fácil entendimento e não apresenta

transparência da aplicação dos recursos. Além disto, demonstram as despesas de forma

sintética e sem correlacioná-las com cada cooperativa, ou seja, não especificando as despesas

de cada empreendimento.

Dito isto, o modelo de prestação de contas é insatisfatório, pois, acredita-se que as

informações não são suficientes para conhecimento da aplicação do recurso nas cooperativas

e do impacto causado no seu desenvolvimento e crescimento. Portanto, as informações

deveriam ser apresentadas por cooperativas, por centro de custo e, posteriormente, no modelo

consolidado da aplicação do recurso, demonstrando o valor global investido nas cooperativas

e na Incubadora. A partir deste momento iniciou-se o processo para proposição de um modelo

de prestação de contas padronizado para a Incubadora Social.

Na seção a seguir, apresentam-se as fontes e aplicações dos recursos recebidos pela

Incubadora Social Catarinense; objeto de estudo.

3.4 IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES E APLICAÇÕES DE RECURSOS DA INCUBADORA

A seguir serão apresentadas as Fontes de recursos (a) e, as Aplicações dos recursos

financeiros (b), referente ao Projeto Rede Cooperação Berimbau na Incubadora Popular de

Cooperativas (IPC).

(a) Fontes do recurso financeiro

A parceria entre o Movimento di Cooperazione Educativa (MCE), l’Associazione

Scuola, Università e Ricerca (ASSUR) e o Centro Cultural Escrava Anastácia (CCEA) tem

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como objetivo criar oportunidades de inserção dos jovens de periferia da grande Florianópolis

no mercado de trabalho, através da criação de infra-estrutura necessária para atender as

cooperativas e da manutenção dos empreendimentos, da qualificação dos jovens

empreendedores e do apoio para a comercialização dos seus produtos e serviços.

O Projeto Rede Cooperação Berimbau pretende intervir diretamente no

desenvolvimento sócio-econômico do contexto local, favorecendo ao mesmo tempo os

processos de identidade individual e comunitária através dos valores positivos da

solidariedade e da cooperação.

O Projeto Berimbau se inscreve num contexto de cooperação pré-existente e em

continuo desenvolvimento para alavancar o processo de incubação e garantir o suporte

financeiro direto para a criação de empreendimentos cooperativos da Incubadora Popular de

Cooperativas (IPC).

O recurso financeiro do Projeto estudado na presente pesquisa é oriundo do Banco

Monte dei Paschi que disponibilizava para uma ONG da Itália (MCE) que por sua vez

transferia o recurso para o Centro Cultural Escrava Anastácia (ONG) executora do projeto e

responsável pela IPC, a qual aplicava o recurso nas cooperativas.

A Figura 11 mostra a origem do recurso financeiro do Projeto Berimbau.

Figura 11 - Origem do recurso financeiro do Projeto Berimbau Fonte: Elaborado pelo autor.

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O recurso foi disponibilizado em três parcelas com valores diferentes totalizando o

montante de R$ 136.821,23 (Cento e trinta e seis mil e oitocentos e vinte e um reais e vinte e

três centavos), como pode ser verificado na Tabela 1.

Tabela 1 - Demonstrativo da origem de recurso DATA HISTÓRICO VALOR

12/06/2007 1° INGRESSO R$ 73.189,60 25/10/2007 2° INGRESSO R$ 32.942,60 25/03/2008 3° INGRESSO R$ 30.689,03 TOTAL R$ 136.821,23

Fonte: Elaborado pelo Autor.

O objetivo do Projeto Berimbau era criar um espaço físico para o desenvolvimento do

empreendimento cooperativo, condições para execução de atividades produtivas como

fornecimento de material, garantir suporte financeiro as cooperativas, inserção no mercado de

trabalho, com isso possibilitando renda para os jovens da periferia. Portanto, o Projeto

Berimbau visava apoiar o desenvolvimento de três cooperativas: Ellas (Estética Afro),

Universo Livre (Informática) e Sonho Nosso (Panificação e Gastronomia). Mas no final do

projeto foi investido parte do recurso na cooperativa Solto (confecção de roupa e prancha de

surf) para instalação do empreendimento no Espaço Cooperado.

A seguir apresentam-se as aplicações de recursos de cada parcela do convênio.

(b) Aplicações do recurso financeiro

O recurso do Projeto Rede de Cooperação Berimbau foi disponibilizado em três

parcelas. Da 1ª parcela foi gasto o valor total de R$ 52.774,36 (cinqüenta e dois mil e

setecentos e setenta e quatro reais e trinta e seis centavos) sendo que o montante

disponibilizado foi de R$ 73.189,60 (setenta e três mil e cento e oitenta e nove reais e sessenta

centavos), ou seja, não foram utilizados R$ 20.415,24 (vinte mil e quatrocentos e quinze reais

e vinte e quatro centavos). A Tabela 2 expõe a origem e as aplicações dos recursos compostos

por: bolsa auxílio, taxas bancárias, manutenção, oficinas, pessoal, e comunicação.

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Tabela 2 - Origem e aplicações da 1ª parcela

PROJETO: Rede de Cooperação Berimbau

PLANILHA: Origem e aplicações da 1ª Parcela

1. Ingresso R$ 73.189,60

2. Despesas (2.1+2.2+2.3+2.4+2.5+2.6) R$ 52.774,36

2.1 Bolsa-Auxílio R$ 13.100,00 2.2 Manutenção R$ 2.445,20 2.3 Taxas Bancárias R$ 349,84

2.4 Oficina R$ 34.433,32 2.5 Pessoal R$ 1.126,00 2.6 Comunicação R$ 1.320,00

3. Recurso não utilizado (1-2) R$ 20.415,24 Fonte: Elaborado pelo autor.

Verifica-se na Tabela 2 que os maiores gastos foram com bolsa auxílio e oficina. A

bolsa auxílio é uma ajuda aos cooperados para seus gastos pessoais. Os cooperados receberam

duas bolsas auxílio, no valor de R$ 100,00 (cem reais), referente ao mês de agosto e setembro

de 2007. Já os gastos com oficinas está relacionado com matéria-prima e equipamentos de

produção das cooperativas e também com a formação dos escritórios administrativos das três

cooperativas no prédio da IPC.

A Figura 12 apresenta o percentual gasto em cada despesa que compõe a 1ª parcela do

convênio.

Figura 12 - Gastos da 1ª parcela Fonte: Elaborado pelo autor.

Conforme as informações disponibilizadas pela Figura 12, o gasto com bolsa auxílio

equivale a 18%, sendo a segunda maior despesa. Outra despesa que compõem a 1ª parcela é a

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de manutenção que representa 3% do recurso, que é formada por gastos de manutenção da

infraestrutura do prédio da IPC.

As taxas bancárias com manutenção de conta não chegam a 1% do gasto do recurso

com CPMF, tarifa adicional de cheque e tarifa de processamento.

Verifica-se, na Figura 12, que o maior gasto foi com oficinas (47%) do recurso, por ser

a despesa que está relacionada com a estruturação da produção das cooperativas e do

escritório administrativo.

A despesa com pessoal, equivalente a 2% do recurso, é composta pelo serviço de um

educador na área administrativa e de um autônomo que presta serviço de filmagem para a

realização de um documentário das cooperativas.

O gasto com comunicação refere-se ao material de produção do documentário das

cooperativas.

A 2ª parcela é composta pelo ingresso de R$ 32.942,60 (trinta e dois mil e novecentos

e quarenta e dois reais sessenta centavos) mais o recurso não utilizado da 1ª parcela R$

20.415,24 (vinte mil e quatrocentos e quinze reais e vinte e quatro centavos), ou seja, o

recurso a ser gasto totaliza em R$ 53.357,84 (cinquenta e três mil e trezentos e cinquenta e

sete reais e oitenta e quatro centavos), conforme a Tabela 3.

Tabela 3 - Origem e aplicações da 2ª Parcela

PROJETO: Rede de Cooperação Berimbau

PLANILHA: Origem e aplicações da 2ª Parcela

1. Saldo Inicial (recurso não utilizado da 1ª Parcela) R$ 20.415,24

2. Ingresso R$ 32.942,60

3. Despesas (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5+3.6+3.7+3.8+3.9+3.10) R$ 50.164,58

3.1 Bolsa- Auxílio R$ 10.900,00

3.2 Manutenção R$ 10.597,50

3.3 Taxas Bancárias R$ 335,07

3.4 Oficina R$ 10.985,80

3.5 Pessoal R$ 8.132,83

3.6 Comunicação R$ 1.808,00

3.7 Estagiários R$ 2.647,47

3.8 Alimentação R$ 100,76

3.9 Encargos Trabalhistas R$ 1.623,67

3.10 Passagens R$ 3.033,48

4. Recurso não utilizado (1+2-3) R$ 3.193,26 Fonte: Elaborado pelo autor.

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De acordo com Tabela 3, a 2ª parcela apresenta novos gastos com encargos

trabalhistas, passagens, alimentação e estagiários, além das bolsas auxílio, manutenção,

oficina, taxas bancárias, pessoal e comunicação que são despesas corriqueiras do projeto.

A despesa com bolsa auxílio é composta por dois meses de pagamento, outubro e

novembro de 2007, para ajudar nos gastos pessoais dos cooperados.

Pode-se constatar que o gasto com manutenção foi maior que na parcela anterior, pois

nesse período da 2ª parcela foi: adquirido um seguro para o prédio da incubadora, realizada

manutenção das instalações e adquirido material para eventos.

A despesa com pessoal foi mais elevada do que na 1ª parcela pois foi contratado

serviço de pedreiro para reforma do Espaço Cooperado, local de comercialização dos

produtos das cooperativas. Também foi pago o serviço de um educador na área de

informática, costura, administrativa, coquetel e serviço de filmagem do documentário. Esses

serviços são executados por autônomos, dessa forma, resultam nas depesas com encargos

trabalhistas, Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

A despesa com estagiários se trata da contratação de dois estudantes na área de

contabilidade para auxiliar as cooperativas na sua constituição e formação; controle de

estoque, caixa, produção e horas trabalhadas; e ensinar noções básicas de contabilidade aos

cooperados. O valor da despesa refere-se ao período de cinco meses, de novembro de 2007 a

março de 2008.

A despesa com passagem está relacionada com a viagem do coordenador do Projeto

Berimbau até a Itália.

A Figura 13, pode-se observar o percentual gasto em cada despesa.

Figura 13 - Gastos da 2ª parcela Fonte: Elaborado pelo autor.

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Na 2ª parcela do convênio os gastos predominantes foram com a bolsa-auxílio,

manutenção, oficina e pessoal que corresponde a 77% do recurso da 2ª parcela.

Na última parcela, apresentada na Tabela 4, consta o recurso não utilizado da parcela

anterior mais o ingresso de R$ 30.689,03 (trinta mil e seiscentos e oitenta e nove reais e três

centavos) e os rendimentos financeiros do recurso aplicado, totalizando o valor a ser aplicado

nas cooperativas em R$ 34.105,16 (trinta e quatro mil e cento e cinco reais e dezesseis

centavos).

Tabela 4 - Origem e aplicações da 3ª Parcela

PROJETO: Rede de Cooperação Berimbau PLANILHA: Origem e aplicações da 3ª Parcela

1. Saldo Inicial (recurso não utilizado da 2ª Parcela) R$ 3.193,26 2. Ingresso R$ 30.689,03 3. Despesas R$ 34.099,18 3.1 Manutenção R$ 6.337,95 3.2 Taxas Bancárias R$ 123,20 3.3 Oficina R$ 17.528,50 3.4 Estagiários R$ 696,00 3.5 Alimentação R$ 1.253,00 3.6 Passagens R$ 2.566,61 3.7 Correio e Publicação R$ 115,74 3.8 Contabilidade R$ 4.000,00 3.9 Aluguel R$ 1.478,18 4. Rendimentos de aplicação R$ 222,87 5. Recurso não utilizado (1+2-3+4) R$ 5,98

Fonte: Elaborado pelo autor.

A 3ª parcela apresenta despesas novas como correio e publicação, contabilidade e

aluguel. A despesa com correio e publicação foi com envio do documento, para a Itália, com

alteração do prazo do projeto. Já a despesa com contabilidade foi incorrida para adquirir as

licenças necessárias para o funcionamento das cooperativas e os blocos de notas fiscais para

comercialização. A despesa com aluguel é referente ao espaço de comercialização das

cooperativas, denominado como Espaço Cooperado, onde é realizado o comércio de venda

roupa, lan house e de salão de estética afro.

Na Figura 14, averigua-se que a maior despesa é com oficina com 51% do recurso.

Nesse período final do convênio utilizou-se o recurso para adquirir equipamentos e móveis

para o Espaço Cooperado.

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Figura 14 - Gastos da 3ª parcela Fonte: Elaborado pelo autor.

A despesa com manutenção recebeu 19% do recurso para a manutenção elétrica do

prédio da incubadora. A despesa com passagem foi com a viagem do coordenador do Projeto

Berimbau para a entrega da prestação de contas e finalização do convênio com o Movimento

di Cooperazione Educativa (MCE).

Na Tabela 5 consta o montante recebido pelo Projeto Berimbau mais rendimentos da

aplicação dos recursos, o valor total de cada despesa realizada no projeto e a quantia não

utilizada do recurso.

Tabela 5 - Origem e aplicações do montante do recurso

PROJETO: Rede de Cooperação Berimbau PLANILHA: Origem e aplicações do montante do recurso

1. Ingresso R$ 136.821,23 2. Rendimentos de aplicação R$ 222,87 3. Despesas (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5+3.6+3.7+3.8+3.9+4+4.1+4.2+4.3) R$ 137.038,12

3.1 Bolsa-Auxílio R$ 24.000,00 3.2 Manutenção R$ 19.380,65 3.3 Taxas Bancárias R$ 808,11 3.4 Oficina R$ 62.947,62 3.5 Pessoal R$ 9.258,83 3.6 Comunicação R$ 3.128,00 3.7 Estagiários R$ 3.343,47 3.8 Alimentação R$ 1.353,76 3.9 Encargos Trabalhistas R$ 1.623,67 4 Passagens R$ 5.600,09 4.1Correio e Publicação R$ 115,74 4.2 Contabilidade R$ 4.000,00 4.3 Aluguel R$ 1.478,18 4. Recurso não utilizado (1+2-3) R$ 5,98

Fonte: Elaborado pelo autor

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Observa-se na Tabela 5 que as despesas com valor expressivo no gasto do recurso

foram com oficina, bolsa-auxílio e manutenção.

A Figura 15 apresenta o percentual do gasto com cada despesa referente ao montante

do recurso recebido.

Figura 15 - Gasto do montante do recurso Fonte: Elaborado pelo autor.

A despesa com oficina representa 46% do recurso recebido, a bolsa auxílio 18% e

manutenção 14%, alcançando o objetivo principal do projeto, o qual tinha como finalidade dar

ênfase no investimento nessas despesas citadas.

A aplicação do recurso financeiro do Projeto Berimbau tinha como objetivo principal

dar apoio aos cooperados com a bolsa auxílio, proporcionar suporte necessário para produção

fornecendo material e equipamento, como também ter uma estrutura física adequada para

processo de incubação e os serviços que aprimoram o sistema administrativo, contábil e

operacional das cooperativas. A seguir será desenvolvido um modelo de prestação de contas

para uma Incubadora Social.

3.5 DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PARA A INCUBADORA SOCIAL

O modelo que foi proposto tem como base o modelo de prestação de contas adotado

por um Órgão Público de Santa Catarina e na fundamentação teórica abordada na presente

pesquisa, o diferencial deste modelo são as planilhas de despesa de cada empreendimento e a

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planilha consolidada de despesa. Deste modo, o modelo de prestação de contas conterá

basicamente:

a) Ofício de encaminhamento;

b) Extrato da conta bancária;

c) Conciliação bancária;

d) Balancete analítico de prestação de contas de recursos;

e) Planilha de despesas de cada cooperativa;

f) Planilha de despesa da Incubadora;

g) Planilha consolidada das despesas das cooperativas e da Incubadora.

O objetivo da composição dessa prestação de contas é facilitar a compreensão da

utilização do recurso, além de tornar transparente a sua administração, promovendo uma

análise comparativa da aplicação do recurso entre as cooperativas e ao mesmo tempo

proporcionando a comparação da utilização do recurso financeiro em períodos diferentes de

convênios distintos.

A seguir será apresentado cada um dos componentes da prestação de contas propostos

no estudo.

a) Ofício de encaminhamento

O Ofício de encaminhamento referente à prestação de contas do recurso deverá

apresentar os dados do convênio como: nome do convênio, nome do convenente e o valor do

recurso, conforme o Quadro 6.

Quadro 6 - Ofício de encaminhamento Fonte: Adaptado do Órgão Público de Santa Catarina.

OFÍCIO Nº 01 /2008

Prezado Senhor Encaminhamos a Vossa Senhoria a prestação de Contas dos recursos referentes ao convênio Rede de Cooperação Berimbau, em nome Centro Cultural Escrava Anastácia no valor de R$ 136.821,23. Atenciosamente,

Presidente

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b) Extrato da conta bancária

O extrato bancário comprovando o saldo da conta corrente e demonstrando as

movimentações financeiras do período de vigência do convênio, conforme Anexo C. Cabe

ressaltar que o extrato em anexo é da data 03/07/2008, e não da data de encerramento do

convênio, em 30/06/2008.

c) Conciliação bancária

A prestação de contas deverá apresentar o extrato bancário com as movimentações da

conta do período de vigência do convênio acompanhado da respectiva conciliação bancária

comprovando o saldo existente. A Tabela 6 ilustra o saldo da conta bancária com a relação

dos cheques emitidos e não compensados na data de elaboração da prestação de contas e na

data de encerramento do convênio. O objetivo de ter esse documento anexado ao extrato

bancário é demonstrar as pendências existentes na prestação de contas.

Tabela 6 - Conciliação bancária CONCILIAÇÃO BANCÁRIA

NOME DO BENEFICIADO: CENTRO CULTURAL ESCRAVA ANASTÁ CIA REDE COOPERAÇÃO BERIMBAU

DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$)

SALDO CONFORME EXTRATOS BANCÁRIOS NA DATA FINAL DO PERÍODO SALDO DE CONTA CORRENTE R$ 5,98

TOTAL R$ 5,98

CHEQUES EMITIDOS E NÃO DESCONTADOS ATÉ A DATA FINAL DO PERÍODO

NÚMERO EMITIDO EM COMPENSADO EM

HISTÓRICO VALOR

850363 27/06/2008 01/07/2008 MÓVEIS R$ 3.300,00 850364 30/06/2008 01/07/2008 UTENSÍLIOS R$ 539,00 850365 30/06/2008 01/07/2008 CONTABILIDADE R$ 4.000,00

TOTAL R$7. 839,00 Data da emissão em: 03/07/2008

Fonte: Adaptado do Conselho Federal de Contabilidade (2008).

Verifica-se que o saldo da conta corrente é de R$ 5,98 (cinco reais e noventa e oito

centavos) em 03/07/2008 sendo que na data do término do convênio em 30/06/2008

apresentava um saldo de R$ 7.844,98 (sete mil e oitocentos e quarenta e quatro reais e

noventa e oito centavos), em razão de haver três cheques a ser compensados no total de R$

7.839,00 (sete mil e oitocentos e trinta e nove reais) como demonstra a conciliação bancária.

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d) Balancete analítico de prestação de contas de recursos

No balancete analítico de prestação de contas consta a relação das despesas

executadas, no período de vigência do convênio, com a data de emissão da nota fiscal e o

número da nota fiscal, o histórico e o valor do pagamento. Além disso, consta também o valor

do recurso recebido, o rendimento da aplicação e a contrapartida, como pode ser observado no

Apêndice A.

O balancete analítico de prestação de contas deverá apresentar em anexo as despesas

com cópias das notas fiscais e cheques ou ordem de pagamento na seqüência apresentada no

Balancete analítico para facilitar a análise da prestação de contas.

e) Planilha de despesas de cada cooperativa

Depois da demonstração das despesas no balancete estas deverão ser apresentadas por

centro de custo, ou seja, as despesas deverão ser relacionadas por cooperativa e Incubadora.

Cabe ressaltar que as despesas foram classificadas de acordo com plano de contas da

Instituição da presente pesquisa.

A Tabela 7 expõe a planilha financeira da cooperativa Ellas apresentando as despesas

com oficina dividida em equipamentos, material de consumo, móveis e utensílios, divulgação

e obras e reformas estruturais; bolsa-auxílio aos cooperados e despesas administrativas

dividida em aluguel e contabilidade.

A despesa com obras e reformas estruturais são despesas comuns de quatro

cooperativas Ellas, Sonho Nosso, Universo Livre e Solto, portanto as despesas foram alocadas

para cada uma delas. Essa despesa é referente à reforma realizada na sala alugada para a

comercialização dos produtos e serviços das cooperativas.

As despesas administrativas são compostas pelo aluguel do espaço de comercialização

das cooperativas e do serviço contábil para legalização comercial das cooperativas. Essa

despesa também é dividida entre as quatro cooperativas citada anteriormente.

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Tabela 7 - Planilha financeira da cooperativa Ellas

PLANILHA FINANCEIRA

PROJETO REDE DE COOPERAÇÃO BERIMBAU COOPERATIVA ELLAS

DISCRIMINAÇÃO VALORES (R$) %

1. Oficina Serviço/Produto R$ 22.861,85 73,91% 1.1 Equipamentos R$ 10.816,96 47,31% IW Comércio e Representações Celular R$ 105,00 João Mendes Filho Cosméticos EPP Equipamentos salão R$ 757,79 Grupo Boteca Ventilador R$ 78,00

R & M Comércio de Representações e Serviços Maquina plastificadora e guilhotina

R$ 731,50

Casas da Água Materiais para Construção Ltda. Impressora R$ 210,00 Missel Cosméticos Ltda. Lavatório R$ 580,00

Andar Informática Ltda. Me Equipamentos para escritório R$ 8.354,67

1.2 Material de Consumo R$ 3.386,16 14,81% Cotirô Cosméticos Ltda. Materiais para curso R$ 1.939,50 Cotirô Cosméticos Ltda. Material para estoque R$ 300,00 Cotirô Cosméticos Ltda. Material para estoque R$ 186,66

Essency Comércio de Cosméticos Ltda. Me Material para estoque R$ 960,00

1.3 Móveis e Utensílios R$ 6.346,35 27,76% Magazine Luiza - Móveis R$ 2.070,80 C.M. Artesanato - Cadeiras R$ 600,00 C.M. Artesanato - Mesa R$ 61,10 Casas da Água Ducha R$ 108,45 Escritolândia Móveis R$ 1.822,00 Comercial de Ferragens Millium Utensílios cozinha R$ 859,00 Mario J. D Espindola Móveis Ltda. Me Móveis R$ 825,00 1.4 Divulgação R$ 277,00 1,21% Sul Brasil Impressão panfletos R$ 229,00 Beto Plotagem Serviço de impressão R$ 48,00 1.5 Obras e Reformas Estruturais R$ 2.035,38 9% Global Divisórias Ltda. ME Instalação de divisória R$ 1.459,00 Global Divisórias Ltda. ME Instalação de divisória R$ 222,50 Casas da Água Material de construção R$ 44,67 Stylus Metais Comércio de Puxadores Puxadores R$ 7,25 Comercial de Ferragens Millium Ltda. Material de construção R$ 83,46 Visual Signs Sinalização Instantânea Placa de acrílico R$ 42,00 Visual Signs Sinalização Instantânea Placa de acrílico R$ 24,00 Acril Indústria e Comercio de Acrílicos Ltda. Placa de acrílico R$ 110,00 Pinho Materiais de Construção Ltda. Me Material de construção R$ 42,50

2. Bolsa Auxílio R$ 6.700,00 21,66% 2.1 Cooperados R$ 6.700,00 100% Ana Lucia da Silva Rosa 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Angelita Barbosa 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Clarice Simão 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Eliana Izolina Antônio 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Elisete da Cruz 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Fernanda dos Santos 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Franciele Carlos 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00

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Geonava Freitas 3 Bolsa-auxílio R$ 300,00 Giselle Fonseca 3 Bolsa-auxílio R$ 300,00 Indianara Geslaine C. Teles 2 Bolsa-auxílio R$ 200,00 Janete Fernandes da Conceição 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Joana Freitas 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Joice Sara Fernandes da Conceição 2 Bolsa- auxilio R$ 200,00 Maria Célia Barbosa 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Mariangela Mara Gonçalves 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Marina Simão 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Rogéria Gonçalves 2 Bolsa-auxílio R$ 200,00 Sandra Mares dos Santos 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Scheila Cristina Vieira 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Valeria M. Barbosa Camindo 2 Bolsa-auxílio R$ 200,00

3. Despesas Administrativas R$ 1.369,54 4,43% Adriano Imóveis Ltda. Aluguel R$ 369,54 LDJ Assessoria Contábil Ltda. Me Contabilidade R$ 1.000,00

TOTAL R$ 30.931,39 100% Fonte: Elaborado pelo autor.

Pode-se observar que as despesas sendo divididas por centro de custo, ou seja, por

cooperativas, fica fácil de analisar no que e quanto foi investido em cada cooperativa. Na

Tabela 7, pode ser observado que o maior gasto na cooperativa Ellas foi com oficina, em

equipamentos, representando 47,31% do gasto com oficina. O investimento global da

cooperativa Ellas equivale 22,39% dos recursos disponibilizados pelo convênio.

A Tabela 8 expõe a planilha financeira da Cooperativa Sonho Nosso, que recebeu um

investimento de R$ 31.434,89 (trinta e um mil e quatrocentos e trinta e quatro reais e oitenta e

nove centavos), equivalente 22,98% do valor recebido pelo convênio.

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Tabela 8 - Planilha financeira da Cooperativa Sonho Nosso

PLANILHA FINANCEIRA

PROJETO REDE DE COOPERAÇÃO BERIMBAU COOPERATIVA NOSSO SONHO

DISCRIMINAÇÃO VALORES (R$) % 1. Oficina Serviço/Produto R$ 21.565,35 68,60% 1.1 Equipamentos R$ 17.602,67 81,62% Balantel Comércio Equipamentos de Refrigeração. Equip. para produção R$ 9.248,00 Andar Informática Ltda. Me Equip. para escritório R$. 8.354,67 1.2 Móveis e Utensílios R$ 1.927,30 8,94% Comércio de Armarinhos Catarinense Utensílios R$ 1.068,00 Mario J. D Espindola Moveis Ltda. Me Mesa R$. 825,00 Papelaria Progresso Ltda. Livros sociais R$ 34,30 1.3 Obras e Reformas Estruturas R$. 2.035,38 9,44% Global Divisórias Ltda. ME Instalação de divisória R$. 1.459,00 Global Divisórias Ltda. ME Instalação de divisória R$. 222,50 Casas da Água Material de construção R$. 44,67 Stylus Metais Comércio de Puxadores Puxadores R$. 7,25 Comercial de Ferragens Millium Ltda. Material de construção R$. 83,46 Visual Signs Sinalização Instantânea Placa de acrílico R$. 42,00 Visual Signs Sinalização Instantânea Placa de acrílico R$. 24,00 Acril Indústria e Comercio de Acrílicos Ltda. Placa de acrílico R$ 110,00 Pinho Materiais de Construção Ltda. Me Material de construção R$ 42,50 2. Bolsa-Auxílio R$ 8.500,00 27,04% 2.1 Cooperados R$ 8.500,00 100% Ariana Cristine Barbosa 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Ariane Quadra e Silva 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Bruno da Silva 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Carlos Fernandes Machado 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Daniel Gustavo de Oliveira 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Danilo Augusto de Oliveira 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Douglas Adriano da Rosa 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Eron Arruda 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Esmaeli da Silva Redondo 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Jennifer Correa Pereira 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Jonatan João da Silva 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Jordânia Cardoso Venâncio 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Josefe Luiz de Brito 3 Bolsa-auxílio R$ 300,00 Laura Santiago Hackbarth 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Ligia Espindola 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Luana Tomaz Marcos 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Renata Oliveira da Cunha 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Robson Rosa Leal 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Osmar Fidelis 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Sidneia de Oliveira 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Thamara Cardoso de Jesus 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Willian Diovane Teixeira 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Diogo da Silva Redondo 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 4. Despesas Administrativas R$ 1.369,55 4,36% Adriano Imóveis Ltda. Aluguel R$ 369,55 LDJ Assessoria Contábil Ltda. Me Contabilidade R$ 1.000,00

TOTAL R$ 31.434,90 100%

Fonte: Elaborado pelo autor.

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A Cooperativa Sonho Nosso teve um gasto maior que a Cooperativa Ellas na despesa

com bolsa-auxílio aos cooperados, e na despesa com oficina em equipamentos. Cabe ressaltar

que as Cooperativas Ellas, Sonho Nosso e Universo Livre apresentam em equipamentos uma

despesa em comum, equipamentos para escritório, dividida entre as cooperativas.

Na planilha financeira da Cooperativa Universo Livre apresentada, na Tabela 9, consta

um investimento de R$ 23.290,59 (vinte e três mil e duzentos e noventa reais e cinqüenta e

nove centavos), que equivalem 17,02% do recurso disponibilizado pelo convênio.

Tabela 9 - Planilha financeira da cooperativa Universo Livre

PLANILHA FINANCEIRA

PROJETO REDE DE COOPERAÇÃO BERIMBAU COOPERATIVA UNIVERSO LIVRE

DISCRIMINAÇÃO VALORES (R$) % 1. Oficina Serviço/Produto R$ 15.121,05 64,92% 1.1 Equipamentos R$ 10.664,67 70,53% Andar Informática Ltda. Me Equipamentos para escritório R$ 8.354,67 PC Floripa Informática Ltda. Equipamento para serviço R$ 2.310,00 1.2 Móveis e Utensílios R$ 2.421,00 16,01% Mario J. D Espindola Moveis Ltda. Me Móveis R$ 825,00 Andar Informática Ltda. Me Cartucho R$ 192,00 Andar Informática Ltda. Me Cartucho R$ 271,00 Supriwel Papelaria & Suprimentos para Informática Cartucho R$ 1.133,00 1.3Obras e Reformas Estruturas R$ 2.035,38 13,46% Global Divisórias Ltda. ME Instalação de divisória R$ 1.459,00 Global Divisórias Ltda. ME Instalação de divisória R$ 222,50 Casas da Água Material de construção R$ 44,67 Stylus Metais Comércio de Puxadores Puxadores R$ 7,25 Comercial de Ferragens Millium Ltda. Material de construção R$ 83,46 Visual Signs Sinalização Instantânea Placa de acrílico R$ 42,00 Visual Signs Sinalização Instantânea Placa de acrílico R$ 24,00 Acril Indústria e Comercio de Acrílicos Ltda. Placa acrílico R$ 110,00 Pinho Materiais de Construção Ltda. Me Material de construção R$ 42,50 2. Bolsa- Auxílio R$ 6.800,00 29,20% 2.1 Cooperados R$ 6.800,00 100% Alex Alves 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Bruna dos Santos 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Eduardo de Souza 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Elias Junior Ferreira da Silva 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Gabriela Brites 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 José Carlos Dias Frontino 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Karina Rischter 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Leonardo do Amaral 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Luis Flávio Jacinto 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Maicon Luiz do Amaral 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Paulo Henrique Batista 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Rony Luiz da Silva 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Taiomara Emanoeli Coelho 2 Bolsa-auxílio R$ 200,00 Tiago Antonio da Cruz 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00

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Victoria Regina Gomes dos Santos 4 Bolsa-auxílio R$ 400,00 Jessica Welter Dihl 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Bruno Custodio Castanheiro 3 Bolsa-auxílio R$ 300,00 Sany Magrini Alves 2 Bolsa-auxílio R$ 200,00 Taise Paola Alves 3 Bolsa-auxílio R$ 300,00 Marilene de Jesus Barbosa 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 4. Despesas Administrativas R$ 1.369,55 5,88% Adriano Imóveis Ltda. Aluguel R$ 369,55 LDJ Assessoria Contábil Ltda. Me Contabilidade R$ 1.000,00

TOTAL R$ 23.290,60 100% Fonte: Elaborado pelo autor.

Verifica-se que a maior despesa apresentada é com oficina, em equipamentos para

escritório com 55,25% do gasto com oficina. Outra despesa significativa apresentada na

planilha é com bolsa-auxílio, que representa 29,19% dos recursos investidos na Universo

Livre.

Como mencionado anteriormente, Cooperativa Solto não fazia parte do Projeto

Berimbau, mas no final do convênio recebeu parte do recurso, para estruturação comercial da

cooperativa, possibilitando sua instalação no Espaço Cooperado, juntamente com as demais

cooperativas apoiadas pelo projeto. A Tabela 10 expõe a planilha financeira da Cooperativa

Solto.

Tabela 10 - Planilha financeira da Cooperativa Solto

PLANILHA FINANCEIRA

PROJETO REDE DE COOPERAÇÃO BERIMBAU COOPERATIVA SOLTO

DISCRIMINAÇÃO VALORES (R$) %

1 Oficina Serviço/ Produto R$ 3.399,38 71,28% 1.1. Móveis e Utensílios R$ 1.364,00 40,12% Leivinha Acessórios para Lojas Ltda. Me Arara, provador, cabide e

manequim R$ 539,00 Mario J. D Espindola Moveis Ltda. Me Móveis R$ 825,00 1.2 Obras e Reformas Estruturas R$ 2.035,38 59,88% Global Divisórias Ltda. ME Instalação de divisória R$ 1.459,00 Global Divisórias Ltda. ME Instalação de divisória R$ 222,50 Casas da Água Material de construção R$ 44,67 Stylus Metais Comércio de Puxadores Puxadores R$ 7,25 Comercial de Ferragens Millium Ltda. Material de construção R$ 83,46 Visual Signs Sinalização Instantânea Placa de acrílico R$ 42,00 Visual Signs Sinalização Instantânea Placa de acrílico R$ 24,00 Acril Indústria e Comercio de Acrílicos Ltda. Placa de acrílico R$ 110,00 Pinho Materiais de Construção Ltda. Me Material de construção R$ 42,50 2. Despesas Administrativas R$ 1.369,54 28,72% Adriano Imóveis Ltda. Aluguel R$ 369,54 LDJ Assessoria Contábil Ltda. Me Contabilidade R$ 1.000,00

TOTAL R$ 4.768,92 100% Fonte: Elaborado pelo autor.

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Observa-se na Tabela 10, que as despesas estão relacionadas com a formação e

estruturação do espaço para comercialização dos produtos da cooperativa.

A Tabela 11 apresenta as despesas da Cooperativa Qualidade de Atendimento ao

Cliente que a princípio o projeto Berimbau apoiaria, mas a cooperativa desistiu de participar

do projeto.

Tabela 11 - Planilha financeira da Cooperativa Qualidade de Atendimento ao Cliente

PLANILHA FINANCEIRA

PROJETO REDE DE COOPERAÇÃO BERIMBAU COOPERATIVA QUALIDADE DE ATENDIMENTO AO CLIENTE

DISCRIMINAÇÃO VALORES (R$) % 1. Bolsa- Auxílio R$ 2.000,00 100% 1.1 Cooperados R$ 2.000,00 100% Willian Martins de Souza 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Geisebel Rodrigues 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Indianara Veber 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Carlos Eduardo da Costa 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Marisa Pereira 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Roselei Rosa 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Tatiane Pereira 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Thiago Carlos de Souza 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Vanderleia Chaves Capistrano 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Ana Franciele de Oliveira 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Kazue Coelho 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Marilia Gabriela Costa 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Pollyana Silva A. e Melo 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Aline Franco de Lima 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Ricardo Alexandre Machado 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Bruna Luzia Vieira 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Edines Tania Fogaça dos Santos 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Gesele Maria da Silva 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Naiara Pires de Moraes 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00 Gisleine Martins dos Santos 1 Bolsa-auxílio R$ 100,00

TOTAL R$ 2.000,00 100% Fonte: Elaborado pelo autor.

Verifica-se que a despesa realizada com a Cooperativa Qualidade de Atendimento ao

Cliente foi com bolsa-auxílio, uma ajuda para os gastos pessoais dos cooperados.

f) Planilha de despesa da Incubadora

No Apêndice B, demonstram-se as despesas realizadas com a Incubadora Social. A

planilha financeira da Incubadora Popular de Cooperativas é composta pelas despesas com:

manutenção, taxas bancárias, pessoal, encargos trabalhistas, estagiários, passagens,

alimentação, comunicação e correio.

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O recurso investido na Incubadora Social equivale a 32,91% do valor recebido pelo

convênio. Como podem ser verificadas, no Apêndice B, as maiores despesas foram com a

manutenção e o pessoal que equivalem, respectivamente, 43,04% e 18,82% dos recursos

investidos na Incubadora.

g) Planilha consolidada das despesas das cooperativas e da Incubadora

O último documento que compõe a prestação de contas é a planilha financeira

consolidada, demonstrando as despesas de forma sintética de cada cooperativa e da

Incubadora Popular de Cooperativas, conforme exibe Tabela 12.

Tabela 12 - Planilha financeira consolidada

PLANILHA FINANCEIRA CONSOLIDADA

PROJETO REDE DE COOPERAÇÃO BERIMBAU COOPERATIVA ELLAS

1. Oficina R$ 22.861,85 73,91% 1.1 Equipamentos R$ 10.816,96 47,31% 1.2 Material de Consumo R$ 3.386,16 14,81% 1.3 Móveis e Utensílios R$ 6.346,35 27,76% 1.4 Divulgação R$ 277,00 1,21% 1.5 Obras e Reformas Estruturas R$ 2.035,38 9% 2. Bolsa- Auxílio R$ 6.700,00 21,66% 2.1 Cooperados R$ 6.700,00 100% 3. Despesas Administrativas R$ 1.369,54 4,43%

SUBTOTAL R$ 30.931,39 22,57

COOPERATIVA NOSSO SONHO 1. Oficina R$ 21.565,35 68,60% 1.1 Equipamentos R$ 17.602,67 81,62% 1.2 Móveis e Utensílios R$ 1.927,30 8,94% 1.3 Obras e Reformas Estruturas R$ 2.035,38 9,44% 2. Bolsa- Auxílio R$ 8.500,00 27,04% 2.1 Cooperados R$ 8.500,00 100% 3. Despesas Administrativas R$ 1.369,55 4,36%

SUBTOTAL R$ 31.434,90 22,94% COOPERATIVA UNIVERSO LIVRE

1. Oficina R$ 15.121,05 64,92% 1.1 Equipamentos R$ 10.664,67 70,53% 1.2 Móveis e Utensílios R$ 2.421,00 16,01% 1.3 Obras e Reformas Estruturas R$ 2.035,38 13,46%

2. Bolsa Auxílio R$ 6.800,00 29,20% 2.1 Cooperados R$ 6.800,00 100%

3. Despesas Administrativas R$ 1.369,55 5,88% SUBTOTAL R$ 23.290,60 17%

COOPERATIVA SOLTO

1 Oficina R$ 3.399,38 71,28% 1.1. Móveis e Utensílios R$ 1.364,00 40,12%

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1.2 Obras e Reformas Estruturas R$ 2.035,38 59,88%

2. Despesas Administrativas R$ 1.369,54 28,72%

SUBTOTAL R$ 4.768,92 3,48%

COOPERATIVA QUALIDADE DE ATENDIMENTO AO CLIENTE

1. Bolsa- Auxílio R$ 2.000,00 100% 1.1 Cooperados R$ 2.000,00 100%

SUBTOTAL R$ 2.000,00 1,46%

INCUBADORA POPULAR DE COOPERATIVAS

1. Manutenção R$ 19.380,65 43,44%

2. Taxas Bancárias R$ 808,11 1,81% 3. Pessoal R$ 9.258,83 20,75%

3.1 Encargos Trabalhistas R$ 1.623,67 3,64%

3.2 Estagiários R$ 3.343,47 7,5%

4. Passagens R$ 5.600,09 12,55%

5. Alimentação R$ 1.353,76 3,03%

6. Comunicação R$ 3.128,00 7,02%

7. Correio R$ 115,74 0,26%

SUBTOTAL R$ 44.612,32 32,55%

TOTAL DO CUSTO R$ 137.038,13 100% Fonte: Elaborado pelo autor.

A planilha financeira consolidada possibilita o conhecimento do valor global investido

em cada cooperativa e na incubadora, como também o valor total de cada despesa. A

finalidade desta planilha é demonstrar de uma forma clara e transparente a utilização do

recurso financeiro do projeto, e também facilitar uma análise comparativa da sua aplicação

entre as cooperativas e a Incubadora Social.

A Figura 16 apresenta o percentual aplicado nos empreendimentos.

Figura 16 - Percentual aplicado nos empreendimentos Fonte: Elaborado pelo autor.

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Por fim, cabe ressaltar que o modelo proposto de prestação de contas não apresenta o

valor orçado das despesas pela flexibilidade do uso do recurso.

3.6 VALIDAÇÃO DO MODELO PROPOSTO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO GESTOR DA INCUBADORA, OBJETO DE ESTUDO

Nesta seção apresenta-se o depoimento do gestor sobre o modelo proposto de

prestação de contas para Incubadora Social, segundo as informações relatadas a seguir pelo

gestor.

Através da leitura e análise do Trabalho de Conclusão intitulado PROPOSIÇÃO DE

UM MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PADRONIZADO PARA U MA

INCUBADORA SOCIAL CATA RINENSE e, em especial do tópico referente ao item 3.5

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PARA A

INCUBADORA SOCIAL, realizado pela formanda Karla Maria Azevedo, é possível afirmar

que o modelo proposto atende os requisitos exigidos pela organização, podendo vir a ser

utilizado pela Associação, como um importante instrumento de administração e controle das

atividades desenvolvidas, propiciando maior eficiência e eficácia às atividades executadas

pela Incubadora.

Na medida em que a Instituição se sustenta financeiramente através do recebimento de

recursos financeiro de diferentes órgãos financiadores (a instituição apresenta mais de 20

contas para gerir tais recebimentos) é de vital importância a criação e utilização de um modelo

financeiro de gerenciamento e prestação de contas padronizado, que possibilite administrar

separadamente cada um dos projetos, bem como possibilite a geração de relatórios e

prestações de contas para cada projeto correspondente. Neste sentido, tal processo pode ser

executado por meio da Planilha de despesas de cada cooperativa, haja vista a possibilidade

de analisar os gastos, por exemplo, de determinada cooperativa, sendo possível a avaliação

financeira de forma mais efetiva, eficiente e eficaz, das atividades desenvolvidas pela

cooperativa separadamente.

Por outro lado, ao mesmo tempo em que é necessário para a instituição analisar e

observar os dados fragmentados de cada projeto e/ou cooperativa, por exemplo, é de vital

importância ter uma análise financeira global de todos os projetos desenvolvidos e executados

pela instituição. Neste sentido, acredito que a proposta de Planilha consolidada das despesas

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das cooperativas e da Incubadora consegue atender este requisito, na medida em que

possibilita uma análise agrupada de todos os gastos financeiros efetuados por todos os

projetos e/ou cooperativas, consideradas como centros de custos na proposta.

Por fim, diante do fato de que a instituição se utiliza de um grande número de cheques

para a realização dos pagamentos é de vital importância a utilização de instrumentos como

Extrato da conta bancária e Conciliação Bancária, até então não utilizados pela

Organização, a fim de que possam ser controladas de forma mais eficiente as operações

financeiras de pagamento de fornecedores, prestadores de serviços e funcionários da

Incubadora.

Resumidamente é possível afirmar que o instrumento proposto atende os requisitos da

instituição. Neste sentido, a Instituição espera, o mesmo possa ser implementado, no menor

período de tempo, na Instituição.

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4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

A presente pesquisa teve por objetivo principal propor um modelo padronizado de

prestação de prestação de contas padronizado para uma Incubadora Social catarinense, com

vistas a possibilitar a identificação das origens e aplicações dos recursos financeiros de forma

transparente. O modelo elaborado teve base no modelo de prestação de contas adotado por um

Órgão Público de Santa Catarina e na fundamentação teórica abordada no presente estudo.

A partir do objetivo principal objetiva-se a responder a seguinte questão: Como deve

ser o modelo de prestação de contas de uma Incubadora Social Catarinense que possibilite a

transparência e análise da utilização do recurso financeiro? A resposta foi apresentada no

capítulo 3, onde para respondê-las foram desenvolvidas diversas tabelas, quadros e figuras.

Quanto ao primeiro objetivo específico buscou-se caracterizar a Incubadora, objeto de

estudo, constatou-se que a Incubadora Social surgiu de uma iniciativa do projeto Consórcio

Social da Juventude-Aroeira. E em 2006/2007 os jovens que participaram do projeto tiveram

oportunidade de inserção na Incubadora Popular de Cooperativas. Cabe ressaltar que a

Incubadora Popular de Cooperativas (IPC) é um dos projetos desenvolvido pelo Centro

Cultural Escrava Anastácia (CCEA), o qual mantém as atividades da Incubadora Social

através de convênios. O projeto Rede de Cooperação Berimbau é um dos convênios que

possibilitaram o desenvolvimento das cooperativas incubadas.

No que se refere ao segundo objetivo específico – Modelo de prestação de contas

adotado por uma entidade sem fins lucrativos – foi apresentado um modelo de prestação de

contas utilizado pelo Órgão Público de Santa Catarina, que é composta pelas seguintes

documentações: Ofício de encaminhamento, Declaração de recebedor de recursos, Prestação

de contas de recursos antecipados e, em anexo Conciliação bancária e o Balancete da

prestação de contas de recursos antecipados.

O terceiro objetivo desta pesquisa foi a análise do relatório de prestação de contas

utilizado atualmente pela IPC. Foi possível identificar que o modelo de prestação de contas

utilizado é insatisfatório, pois não é de fácil entendimento e não apresenta a utilização do

recurso de uma forma transparente. Portanto, a partir deste momento inicia-se o processo de

elaboração de um modelo de prestação de contas para Incubadora Social.

O quarto objetivo identifica as fontes e as aplicações de recursos financeiros da

Incubadora Social. Foi demonstrada a origem do recurso do projeto Berimbau,

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disponibilizado em três parcelas totalizando R$136.821,23 e as suas aplicações no decorrer do

projeto.

No quinto e penúltimo objetivo específico procurou-se desenvolver um modelo de

prestação de contas para a Incubadora Social que se possibilita a transparência na verificação

da utilização do recurso. Portanto, foram elaborados documentos para composição da

prestação contas, tais como modelo de Ofício de encaminhamento, Conciliação bancária;

Balancete de prestação de contas do recurso; Planilha de despesas de cada cooperativa;

Planilha de despesa da Incubadora e Planilha consolidada das despesas. O modelo proposto de

prestação de contas tem como finalidade demonstrar de uma forma clara e transparente a

utilização do recurso financeiro do projeto, como também facilitar uma análise comparativa

da sua aplicação.

No sexto e último objetivo a validação do modelo proposto de prestação de contas

pelo gestor da Incubadora analisada.

Conclui-se que o modelo de prestação de contas utilizado pela Incubadora Popular de

Cooperativas para o projeto Berimbau é insatisfatório, pois demonstra a utilização dos gastos

de forma sintética e sem correlacioná-las com cada cooperativa, ou seja, não especifica as

despesas de cada empreendimento. O modelo proposto serve para sanar as falhas existentes

nesta prestação de contas, e principalmente mostrar a utilização do recurso financeiro de uma

forma simples e clara, tornado transparente administração do recurso.

Em suma, frente às limitações desta pesquisa, sugere-se para futuros trabalhos:

(i) Elaborar um plano de contas adequado para incorporar a Incubadora e as

cooperativas considerando a composição por centro custos;

(ii) Realizar uma análise comparativa da situação das cooperativas antes do projeto

e depois do término do projeto, por meio de demonstrações contábeis, para

viabilizar análise do desenvolvimento das mesmas;

(iii) Desenvolver novos estudos sobre a temática das incubadoras sociais uma vez

que até momento poucos estudos buscaram estudar esse tipo de incubadora.

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APÊNDICES

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APÊNDICE A- Balancete de prestação de contas de recursos

BALANCETE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RECURSOS

PROJETO REDE COOPERAÇÃO BERIMBAU

ENTIDADE BENEFICIADA: 02.573.208/0001-25 CENTRO CULTURAL ESCRAVA ANASTÁCIA CAP. N. S. MONT SERRAT ENDEREÇO: RUA GENERAL VIEIRA DA ROSA 610 CENTRO FLORIANÓPOLIS RESPONSÁVEL: VILSON GROH CPF: 607.431.409-82

DOCUMENTO

NÚMERO DATA HISTÓRICO RECEBIMENTOS PAGAMENTOS

- 12/06/2007 VALOR RECEBIDO R$ 73.189,60

25/06/2007 VALOR RECEBIDO R$ 32.942,60

25/03/2008 VALOR RECEBIDO R$ 30.689,03

- RENDIMENTO DE APLICAÇÃO R$ 222,87 - CONTRAPARTIDA R$5,98

Fatura 27/6/2007 Internet Group do Brasil Ltda. R$ 247,00

Fatura 27/6/2007 Internet Group do Brasil Ltda. R$ 32,20

* 28/6/2007 Banco do Brasil R$ 0,55

* 3/7/2007 Banco do Brasil R$ 1,06

1085/86 6/7/2007 Andar Informática Ltda. Me R$ 25.064,00

* 10/7/2007 Banco do Brasil R$ 32,00

* 12/7/2007 Banco do Brasil R$ 5,36

144 13/7/2007 Preto Especial, Serviços Gráficos e, Editora Ltda. Me

R$ 2.166,00

38 6/7/2007 Global Divisórias R$ 5.836,00

* 18/7/2007 Banco do Brasil R$ 6,41

* 24/7/2007 Banco do Brasil R$ 30,42

5041 6/8/2007 Comércio de Armarinhos Catarinense R$ 1.068,00

* 10/8/2007 Banco do Brasil R$ 32,00

* 14/8/2007 Banco do Brasil R$ 6,07

Recibo 30/8/2007 Angelita Barbosa R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Bruna Luzia Vieira R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Clarice Simão R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Eliana Izolina Antônio R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Fernanda dos Santos R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Geovana Freitas R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Gisleine Martins dos Santos R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Franciele Carlos R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Janete Fernandes da Conceição R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Joana Freitas R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Maria Célia Barbosa R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Mariangela Mara Gonçalves R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Marina Simão R$ 100,00

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73

Recibo 30/8/2007 Scheila Cristina Vieira R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Giselle Fonseca R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Joice Fernandes R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Sandra Mares dos Santos R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Gesele Maria da Silva R$ 100,00

Recibo 30/8/2007 Marilene de Jesus Barbosa R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Alex Alves R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Andressa Labres Amaral R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Ariana Cristine Barbosa R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Ariane Quadra e Silva R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Bruna dos Santos R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Bruno da Silva R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Daniel Gustavo de Oliveira R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Danilo Augusto de Oliveira R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Douglas Adriano da Rosa R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Edines Tânia Fogaça dos Santos R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Elias Junior Ferreira da Silva R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Eron Arruda R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Esmaeli da Silva Redondo R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Gabriela Brites R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Geisibel Rodrigues R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Indianara Veber R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Jonatan João da Silva R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Jordânia Cardoso Venâncio R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Jose Carlos Dias Frontino R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Laura Santiago Hackbarth R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Luana Tomaz Marcos R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Luis Flavio Jacinto R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Marisa Pereira R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Robson Rosa Leal R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Roselei Rosa R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Sidneia de Oliveira R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Tatiane Pereira R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Thamara Cardoso de Jesus R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Tiago Antonio da Cruz R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Thiago Carlos de Souza R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Vanderleia Chaves Capistrano R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Willian Martins de Souza R$ 100,00

Recibo 31/8/2007 Willian Diovane Teixeira R$ 100,00

Recibo 3/9/2007 Ana Franciele de Oliveira R$ 100,00

Recibo 3/9/2007 Karina Rischter R$ 100,00

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74

Recibo 3/9/2007 Kazue Coelho R$ 100,00

* 3/9/2007 Banco do Brasil R$ 3,80

Recibo 3/9/2007 Taise Paola Alves R$ 100,00

* 4/9/2007 Banco do Brasil R$ 19,77

Recibo 4/9/2007 Renata Oliveira da Cunha R$ 100,00

Recibo 4/9/2007 Pollyana Silva A. e Melo R$ 100,00

Recibo 4/9/2007 Marilia Gabriela Costa R$ 100,00

Recibo 4/9/2007 Bruno Custodio Castanheiro R$ 100,00

Recibo 4/9/2007 Ligia Espindola R$ 100,00

Recibo 4/9/2007 Aline Franco de Lima R$ 100,00

Recibo 4/9/2007 Naiara Pires de Moraes R$ 100,00

Recibo 4/9/2007 Rony Luiz da Silva R$ 100,00

Recibo 5/9/2007 Eduardo de Souza R$ 100,00

Recibo 5/9/2007 Paulo Henrique Batista R$ 100,00

Recibo 5/9/2007 Ricardo Alexandre Machado R$ 100,00

Recibo 5/9/2007 Sany Magrini Alves R$ 100,00

Recibo 5/9/2007 Leonardo do Amaral R$ 100,00

Recibo 5/9/2007 Osmar Fidelis R$ 100,00

Recibo 6/9/2007 Diogo da Silva Redondo R$ 100,00

Recibo 6/9/2007 Maicon Cesar Pereira R$ 100,00

Recibo 10/9/2007 Carlos Eduardo da Costa R$ 100,00

* 10/9/2007 Banco do Brasil R$ 32,00

Recibo 4/9/2007 Maicon Luiz do Amaral R$ 100,00

* 12/9/2007 Banco do Brasil R$ 8,10

Recibo 1/10/2007 Victoria Regina Gomes dos Santos R$ 100,00

620; 617 14/09/2007 Cotirô Cosméticos Ltda. R$ 1.939,50

* 24/9/2007 Banco do Brasil R$ 8,13

472 22/8/2007 Andar Informática Ltda. Me R$ 92,00

15634 24/9/2007 Bazar Silva Ltda. R$ 120,00

rpa 2524207 26/9/2007 Amazilia Caroline Carvalho Chagas R$ 626,00

Recibo 1/10/2007 Angelita Barbosa R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Fernanda dos Santos R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Geovana Freitas R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Janete Fernandes da Conceição R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Joana Freitas R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Mariangela Mara Gonçalves R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Gisele Fonseca R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Joice Fernandes R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Rogéria Gonçalves R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Sandra Mares dos Santos R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Ariana Cristine Barbosa R$ 100,00

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75

Recibo 1/10/2007 Ariane Quadra e Silva R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Bruno da Silva R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Carlos Fernandes Machado R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Daniel Gustavo de Oliveira R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Danilo Augusto de Oliveira R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Douglas Adriano da Rosa R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Eron Arruda R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Esmaeli da Silva Redondo R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Jennifer Correa Pereira R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Jonatan João da Silva R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Jordânia Cardoso Venâncio R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Josefe Luiz Brito R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Laura Santiago Hackbarth R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Ligia Espindola R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Luana Tomaz Marcos R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Renata Oliveira da Cunha R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Alex Alves R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Bruna dos Santos R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Eduardo de Souza R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Elias Junior Ferreira da Silva R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Karina Rischter R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Robson Rosa Leal R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Sidneia de Oliveira R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Thamara Cardoso de Jesus R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Willian Diovane Teixeira R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Paulo Henrique Batista R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Rony Luiz da Silva R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Sany Magrini Alves R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Taise Paola Alves R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Clarise Simão R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Maria Célia Barbosa R$ 100,00

* 2/10/2007 Banco do Brasil R$ 1,17

Recibo 1/10/2007 Franciele Carlos R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Bruno Custodio Castanheiro R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Jose Carlos Dias Frontino R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Taiomara Emanoeli R$ 100,00

10687 2/10/2007 Comercial de Ferragens Millium Ltda. R$ 333,82

Recibo 1/10/2007 Leonardo do Amaral R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Maicon Luiz do Amaral R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Gabriela Brites R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Eliana Izolina Antônio R$ 100,00

Page 77: KARLA MARIA AZEVEDO PROPOSIÇÃO DE UM MODELO DE …tcc.bu.ufsc.br/Contabeis291345.pdf · lista de abreviaturas e siglas ... 3.2 modelo de prestaÇÃo de contas adotada por uma entidade

76

Recibo 1/10/2007 Luis Flavio Jacinto R$ 100,00

Recibo 1/10/2007 Tiago Antonio da Cruz R$ 100,00

* 5/10/2007 Banco do Brasil R$ 0,95

Recibo 1/10/2007 Scheila Cristina Vieira R$ 100,00

* 8/10/2007 Banco do Brasil R$ 2,85

Recibo 1/10/2007 Jessica Welter Dihl R$ 100,00

* 9/10/2007 Banco do Brasil R$ 1,90

* 10/10/2007 Banco do Brasil R$ 32,00

18 10/10/2007 O Mago Realizações R$ 1.200,00

* 11/10/2007 Banco do Brasil R$ 0,95

* 15/10/2007 Banco do Brasil R$ 28,84

Recibo 1/10/2007 Victoria Regina Gomes dos Santos R$ 100,00

rpa 2738107 15/10/2007 Ricardo Weschenfelder R$ 500,00

* 17/10/2007 Banco do Brasil R$ 1,90

Recibo 4/10/2007 Marina Simão R$ 100,00

* 19/10/2007 Banco do Brasil R$ 0,95

23/10/2007 Banco do Brasil R$ 2,66

Recibo 25/10/2007 Angelita Barbosa R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Maria Célia Barbosa R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Clarice Simão R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Fernanda dos Santos R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Franciele Carlos R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Janete Fernandes da Conceição R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Joana Freitas R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Mariangela Mara Gonçalves R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Marina Simão R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Giselle Fonseca R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Joice Sara Fernandes da Conceição R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Rogéria Gonçalves R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Scheila Cristina Vieira R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Valéria M. Barbosa R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Elisete da Cruz R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Geonava Freitas R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Indianara Geslaine Teles R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Ariana Cristine Barbosa R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Ariane Quadra e Silva R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Bruno da Silva R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Carlos Fernandes Machado R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Daniel Gustavo de Oliveira R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Danilo Augusto de Oliveira R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Douglas Adriano da Rosa R$ 100,00

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77

Recibo 25/10/2007 Esmaeli da Silva Redondo R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Jennifer Correa Pereira R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Jonatan João da Silva R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Jordânia Cardoso Venâncio R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Josefe Luiz Brito R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Laura Santiago Hackbarth R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Renata Oliveira da Cunha R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Robson Rosa Leal R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Sidneia de Oliveira R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Thamara Cardoso de Jesus R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Bruna dos Santos R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Eduardo de Souza R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Gabriela Brites R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 José Carlos Dias Frontino R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Karina Rischter R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Paulo Henrique Batista R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Rony Luiz da Silva R$ 100,00

Recibo 25/10/2007 Taiomara Emanoeli Coelho R$ 100,00

* 30/10/2007 Banco do Brasil R$ 14,25

Fatura 31/10/2007 Liberty Seguros S. A. R$ 3.350,00

28689 18/9/2007 Papelaria Progresso Ltda. R$ 34,30

Recibo 31/10/2007 Eron Arruda R$ 100,00

Recibo 31/10/2007 Luana Tomaz Marcos R$ 100,00

Recibo 31/10/2007 Alex Alves R$ 100,00

Recibo 31/10/2007 Leonardo do Amaral R$ 100,00

Recibo 31/10/2007 Maicon Luiz do Amaral R$ 100,00

3484 31/10/2007 Supriwel Papelaria & Suprimentos para Informática

R$ 1.133,00

* 31/10/2007 Banco do Brasil R$ 25,65

Recibo 31/10/2007 Bruno Custodio Castanheiro R$ 100,00

Recibo 1/11/2007 Ligia Espindola R$ 100,00

rpa 2878707 29/10/2007 Jorge Ubiratã Jardim da Silva R$ 380,00

rpa 288790 29/10/2007 Amazilia Caroline Carvalho Chagas R$ 626,00

* 1/11/2007 Banco do Brasil R$ 5,70

20 17/10/2007 Andar Informática Ltda. Me R$ 271,00

64263; 64264 1/11/2007 CIEE R$ 380,00

Recibo 5/11/2007 Thamara Cardoso de Jesus R$ 100,00

* 5/11/2007 Banco do Brasil R$ 35,57

rpa 2872007 26/10/2007 Alyson Jose Ribeiro do Nascimento R$ 450,00

Recibo 8/11/2007 Eliana Izolina Antônio R$ 100,00

908 8/11/2007 Esquina dos Fogões Ltda. Me R$ 378,50

Recibo 9/11/2007 Tiago Antonio da Cruz R$ 100,00

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78

Recibo 9/11/2007 Sandra Mares dos Santos R$ 100,00

* 12/11/2007 Banco do Brasil R$ 32,00

* 13/11/2007 Banco do Brasil R$ 11,33

Recibo 20/11/2007 Luis Flavio Jacinto R$ 100,00

* 22/11/2007 Banco do Brasil R$ 1,71

Recibo 5/11/2007 Elias Junior Ferreira da Silva R$ 100,00

Recibo 3/12/2007 Victoria Regina Gomes dos Santos R$ 100,00

rpa 3247607 3/12/2007 Amazilia Caroline Carvalho Chagas R$ 626,00

623; 625 3/12/2007 Cotirô Cosméticos Ltda. R$ 300,00

65059; 65060 4/12/2007 CIEE R$ 696,00

* 4/12/2007 Banco do Brasil R$ 0,38

5096 28/11/2007 SDR Comércio e Distribuição Ltda. R$ 108,00

Recibo 7/12/2007 Taise Paola Alves R$ 100,00

333 7/12/2007 Vector Projetos Promocionais

R$ 1.200,00

* 10/12/2007 Banco do Brasil R$ 32,00

305 7/12/2007 Vilmar Martins Sonorização R$ 600,00

* 12/12/2007 Banco do Brasil R$ 14,28

Recibo 13/12/2007 Valeria M. Barbosa Camindo R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Scheila Cristina Vieira R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Sandra Mares dos Santos R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Mariangela Mara Gonçalves R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Maria Celia Barbosa R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Joice Sara Fernandes da Conceição R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Joana Freitas R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Janete Fernandes da Conceição R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Indianara Geslaine Teles R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Fernanda dos Santos R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Elisete da Cruz R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Eliana Izolina Antônio R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Clarice Simão R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Angelita Barbosa R$ 100,00

Recibo 13/12/2007 Victoria Regina Gomes dos Santos R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Ariana Cristine Barbosa R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Franciele Carlos R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Elias Junior Ferreira da Silva R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Gabriela Brites R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Bruna dos Santos R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Alex Alves R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Sidneia de Oliveira R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Robson Rosa Leal R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Renata Oliveira da Cunha R$ 100,00

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79

Recibo 14/12/2007 Luana Tomaz Marcos R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Josefe Luiz de Brito R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Jordânia Cardoso Venâncio R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Jonatan João da Silva R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Jennifer Correa Pereira R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Esmaeli da Silva Redondo R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Eron Arruda R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Danilo Augusto de Oliveira R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Daniel Gustavo de Oliveira R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Bruno da Silva R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Ariane Quadra e Silva R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Jose Carlos Dias Frontino R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Luis Flavio Jacinto R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Maicon Luiz do Amaral R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Paulo Henrique Batista R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Rony Luiz da Silva R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Tiago Antonio da Cruz R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Leonardo do Amaral R$ 100,00

Recibo 14/12/2007 Karina Rischter R$ 100,00

Rpa 3521507 14/12/2007 Ricardo Weschenfelder R$ 650,00

Recibo 14/12/2007 Ana Lucia da Silva Rosa R$ 100,00

19 12/12/2007 O Mago Realizações R$ 1.500,00

Recibo 17/12/2007 Marina Simão R$ 100,00

Recibo 17/12/2007 Willian Diovane Teixeira R$ 100,00

Recibo 17/12/2007 Douglas Adriano da Rosa R$ 100,00

Recibo 17/12/2007 Carlos Fernandes Machado R$ 100,00

* 17/12/2007 Banco do Brasil R$ 3,80

Recibo 18/12/2007 Ligia Espindola R$ 100,00

Recibo 18/12/2007 Laura Santiago Hackbarth R$ 100,00

* 18/12/2007 Banco do Brasil R$ 3,80

1341 4/12/2007 Mark Viagens e Turismo Ltda. R$ 3.033,48

Recibo 19/12/2007 Thamara Cardoso de Jesus R$ 100,00

* 19/12/2007 Banco do Brasil R$ 2,85

65869; 65870 19/12/2007 CIEE R$ 696,00

Rpa 20/12/2007 Jorge Ubiratã Jardim da Silva R$ 410,00

* 20/12/2007 Banco do Brasil R$ 1,90

Rpa 3598007 19/12/2007 Amazilia Caroline Carvalho Chagas R$ 626,00

* 21/12/2007 Banco do Brasil R$ 0,95

* 24/12/2007 Banco do Brasil R$ 0,95

* 24/12/2007 Banco do Brasil R$ 43,31

Rpa 3662507 21/12/2007 Jenifer Correa Pereira R$ 1.400,00

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* 27/12/2007 Banco do Brasil R$ 0,95

* 3/1/2008 Banco do Brasil R$ 7,69

Recibo 9/1/2008 Eduardo de Souza R$ 100,00

* 10/1/2008 Banco do Brasil R$ 32,00

254 26/12/2007 Preto Especial Serviços Gráficos e Editora Ltda. Me

R$ 1.815,00

255 26/12/2007 Preto Especial Serviços Gráficos e Editora Ltda. Me

R$ 1.674,00

256 26/12/2007 Preto Especial Serviços Gráficos e Editora Ltda. Me

R$ 995,00

Rpa 146208 17/1/2008 Marcelo José Correa R$ 324,00

5131 21/12/2007 SDR Comércio e Distribuição Ltda. R$ 200,00

Rpa 151308 17/1/2008 Taís Cunha R$ 460,00

Rpa 147508 17/1/2008 Marcelo José Correa R$ 400,00

Rpa 253208 31/1/2008 Amazilia Caroline Carvalho Chagas R$ 626,00

66364; 66365 7/1/2008 CIEE R$ 527,47

* 11/2/2008 Banco do Brasil R$ 32,00

2295 10/12/2007 Visual Signs Sinalização Instantânea R$ 168,00

298354; 298352 12/2/2008 Magazine Luiza S. A

R$ 2.070,80

202 12/2/2008 Sul Brasil Artes Gráficas R$ 229,00

18209 13/2/2008 Comercial de Ferragens Millium Ltda. R$ 859,00

62 13/2/2008 Global Divisórias R$ 890,00

84951 14/2/2008 Casas da Água Materiais para Construção Ltda.

R$ 108,45

189 18/2/2008 Essency Comércio de Cosméticos Ltda. R$ 960,00

2373 14/2/2008 IW Comércio e Representações R$ 105,00

Rpa 406708 19/2/2008 Idalésio Hipolito da Silveira R$ 784,00

837881 13/2/2008 Casas da Água Materiais para Construção Ltda.

R$ 178,70

5897 15/2/2008 CM Artesanatos R$ 600,00

55411 29/02/2008 Grupo Boteca R$ 78,00

89 13/2/2008 João Mendes Filho Cosméticos EPP R$ 757,79

3015 16/2/2008 Escritolândia Comércio de Móveis e Equipamentos para Escritório Ltda.

R$ 1.822,00

Rpa 468508 27/2/2008 Robson Rosa Leal R$ 370,83

69222 25/2/2008 Supermercados Imperatriz Ltda. R$ 100,76

1201 26/2/2008 Stylus Metais Comércio de Puxadores para Moveis Ltda. Me

R$ 29,00

5900 25/2/2008 Cm Artesanatos R$ 61,10

64549 26/2/2008 Beto Plotagem R$ 48,00

896 27/2/2008 Vidraçaria Mercoglass Ltda. Me R$ 585,00

27583 29/2/2008 Cotirô Cosméticos Ltda. R$ 186,66

67193; 67193 5/3/2008 CIEE R$ 348,00

2395 26/2/2008 Visual Signs Sinalização Instantânea R$ 96,00

* 10/3/2008 Banco do Brasil R$ 32,00

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81

GPS 31/3/2008 Instituto Nacional do Seguro Social R$ 1.623,67

2355 1/4/2008 Missel Cosméticos Ltda. R$ 580,00

67734; 67735 2/4/2008 CIEE R$ 348,00

12036 2/4/2008 Balantel Comércio Equipamentos de Refrigeração Ltda.

R$ 9.248,00

* 10/04/2008 Banco do Brasil R$ 32,00

1589 17/4/2008 Mark Tur Viagens e Turismo Ltda. R$ 2.566,61

872155 25/4/2008 Casas da Água Materiais para Construção Ltda.

R$ 210,00

49 30/4/2008 José Alorindo Soares Me R$ 6.337,95

Fatura 02/05/2008 Fedex Federal Express Corporation R$ 115,74

4412 2/5/2008 Acril Indústria e Comércio de Acrílicos Ltda.

R$ 440,00

1030 30/4/2008 R & M Comércio de Representações e Serviços

R$ 731,50

67985; 67986 6/5/2008 CIEE

R$ 348,00

* 10/4/2008 Banco do Brasil R$ 34,00

* 10/4/2008 Banco do Brasil R$ 23,20

* 10/6/2008 Banco do Brasil R$ 34,00

282212 9/6/2008 Makro Atacadista S. A R$ 453,00

Fatura 1/6/2008 Adriano Imóveis Ltda. R$ 1.478,18

308192 13/6/2008 Makro Atacadista S. A R$ 400,00

10903 22/4/2008 Pinho Materiais de Construção Ltda. Me R$ 170,00

2243 27/6/2008 PC Floripa Informática Ltda. R$ 2.310,00

453947 27/6/2008 Makro Atacadista S. A R$ 400,00

170 27/6/2008 Mario J. D Espindola Moveis Ltda. Me R$ 3.300,00

1644 30/6/2008 Leivinha Acessórios para Lojas Ltda. Me R$ 539,00

1 30/6/2008 LDJ Assessoria Contábil Ltda. Me R$ 4.000,00

TOTAL R$137.038,12 R$137.038,12

LOCAL E DATA: Florianópolis, 30 de junho de 2008

ASSINATURA DA UNIDADE GESTORA (ASS. NOME E CARGO)

PRESIDENTE

CONTADOR/TEC. CONTABILIDADE (ASS. NOME E CARGO)

CONTADOR

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APÊNDICE B- Planilha financeira da Incubadora Popular de Cooperativas

PLANILHA FINANCEIRA

PROJETO REDE DE COOPERAÇÃO BERIMBAU INCUBADORA POPULAR DE COOPERATIVAS

DISCRIMINAÇÃO VALORES (R$) % 1. Manutenção Serviço/Produto R$ 19.380,65 43,44% Internet Group do Brasil Ltda. Página web R$ 247,00 Internet Group do Brasil Ltda. Página web R$ 32,20 Preto Especial Serviços Gráficos e Editora Ltda. Me Folders e Banner R$ 2.166,00 Liberty Seguros S. A. Seguro do prédio R$ 3.350,00

Esquina dos Fogões Ltda. Me Instalação de gás e regulagem R$ 378,50

Vector Projetos Promocionais Stands para eventos R$ 1.200,00

Vilmar Martins Sonorização Locação de equipamentos sonoros R$ 600,00

Preto Especial Serviços Gráficos e Editora Ltda. Me Catalogo em Português R$ 1.815,00

Preto Especial Serviços Gráficos e Editora Ltda. Me

Banner; impressão de convites; impressão de cartões de visita R$ 1.674,00

Preto Especial Serviços Gráficos e Editora Ltda. Me Catalogo italiano R$ 995,00 Vidraçaria Mercoglass Ltda. Me Vidros R$ 585,00

José Alorindo Soares Me Manutenção elétrica com fornecimento de material R$ 6.337,95

2. Taxas Bancárias R$ 808,11 1,81%

Banco do Brasil Tarifa Proc. Cheque Baixo Valor R$ 0,55

Banco do Brasil Cpmf R$ 1,06 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 32,00 Banco do Brasil Cpmf R$ 95,36

Banco do Brasil Tarifa Adicional Cheque Compensado R$ 6,41

Banco do Brasil Cpmf R$ 30,42 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 32,00 Banco do Brasil Cpmf R$ 6,07

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 3,80

Banco do Brasil Cpmf R$ 19,77 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 32,00 Banco do Brasil Cpmf R$ 8,10 Banco do Brasil Cpmf R$ 8,13 Banco do Brasil Cpmf R$ 1,17

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 0,95

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 2,85

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 1,90

Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 32,00

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Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 0,95

Banco do Brasil Cpmf R$ 28,84

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 1,90

Banco do Brasil Tar Processamento Cheque R$ 0,95

Banco do Brasil Cpmf R$ 2,66

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 14,25

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 25,65

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 5,70

Banco do Brasil Cpmf R$ 35,57 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 32,00 Banco do Brasil Cpmf R$ 11,33 Banco do Brasil Cpmf R$ 1,71 Banco do Brasil Cpmf R$ 0,38 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 32,00 Banco do Brasil Cpmf R$ 14,28

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 3,80

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 3,80

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 2,85

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 1,90

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 0,95

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 0,95

Banco do Brasil Cpmf R$ 43,31

Banco do Brasil Tarifa Processamento Cheque R$ 0,95

Banco do Brasil Cpmf R$ 7,69 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 32,00 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 32,00 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 32,00 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Ser R$ 32,00 Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 34,00

Banco do Brasil Tarifa Renovação Cadastro R$ 23,20

Banco do Brasil Tarifa Pacote de Serviços R$ 34,00 3. Pessoal R$ 9.258,83 20,75% Amazilia Caroline Carvalho Chagas Educadora R$ 626,00

Ricardo Weschenfelder Serviço filmagem de vídeo R$ 500,00

Jorge Ubiratã Jardim da Silva Serviço de manutenção R$ 380,00 Amazilia Caroline Carvalho Chagas Educadora R$ 626,00 Alyson Jose Ribeiro do Nascimento Educador R$ 450,00 Amazilia Caroline Carvalho Chagas Educadora R$ 626,00

Ricardo Weschenfelder Serviço de Filmagem em Fita R$ 650,00

Jorge Ubiratã Jardim da Silva Educador R$ 410,00

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Amazilia Caroline Carvalho Chagas Educadora R$ 626,00

Jenifer Correa Pereira Serviço de instrutor evento coquetel R$ 1.400,00

Marcelo José Correa Serviço de pedreiro R$ 324,00 Tais Cunha Educadora R$ 460,00 Marcelo José Correa Serviço de pedreiro R$ 400,00 Amazilia Caroline Carvalho Chagas Educadora R$ 626,00 Robson Rosa Leal Serviço de Coquetel

inauguração Salão de Beleza R$ 370,83

Idalésio Hipolito da Silveira Serviço de pedreiro R$ 784,00 3.1 Encargos Trabalhistas R$ 1.623,67 3,64% Instituto Nacional do Seguro Social Inss rpas R$ 1.623,67 3.2 Estagiários R$ 3.343,47 7,5% CIEE Estagiários R$ 380,00 CIEE Estagiários R$ 696,00 CIEE Estagiários R$ 696,00 CIEE Estagiários R$ 527,47 CIEE Estagiários R$ 348,00 CIEE Estagiários R$ 348,00 CIEE Estagiários R$ 348,00 4. Passagens R$ 5.600,09 12,55% Mark Viagens e Turismo Ltda. Passagens Itália R$ 3.033,48 Mark Tur Viagens e Turismo Ltda. Passagens Itália R$ 2.566,61 5. Alimentação R$ 1.353,76 3,03% Supermercados Imperatriz Ltda. Alimentação R$ 100,76 Makro Atacadista S. A Alimentação R$ 453,00 Makro Atacadista S. A Alimentação R$ 400,00 Makro Atacadista S. A Alimentação R$ 400,00 6. Comunicação R$ 3.128,00 7,02% Bazar Silva Ltda. Fitas filmadora R$ 120,00 O Mago Realizações Edição de documentário R$ 1.200,00 SDR Comércio e Distribuição Ltda. Fitas Mini dV para DVD R$ 108,00

O Mago Realizações Edição de Documentário: Mãos A Obra R$ 1.500,00

SDR Comércio e Distribuição Ltda. Serviço duplicação DVD R$ 200,00 7. Correio R$ 115,74 0,26%

Fedex Federal Express Corporation Envio Alteração prazo projeto Itália R$ 115,74

TOTAL

R$ 44.612,32 100%

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ANEXOS

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Anexo A

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Anexo B

Centro Cultural Escrava Anastácia (Localizada em Florianópolis SC-Brasil)

Projeto: Rede de Cooperação Berimbau Relatório Financeiro: Relatório final

Orçamento do contrato Alterações orçamentais

Novo orçamento

Despesas realizadas

Moeda Fx-categoria*

Residual Diferença (justificativa)

# Un.

Custo unitário

(Em Euro)

Total dos

custos (Em Euro)

# Un.

Custo unitário

(em moeda)

Total do custo (em moeda)

Total do custo (em euro)

Descrição dos custos** Un.

(a) (b) (a)*(b)

Redistribuindo orçamento

E+F (d1) (e1) (f1)=(d1)*(e1) (g1)= (f1)*(fx-rate*)

G-K

1. Dossiê de documentação: Avaliação da experiência análoga Roma (XI Município) – A incubadora InVerso.

1.1 Redação do Dossiê 192 7,00 1.344,00 1.344,00 1.344,00 0,00

1.2 Tradução para português 150,00 -150,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.3 Edição e impressão - italiano e português

50 8,00 400,00 -400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal do Dossiê de

documentação 1.894,00 -550,00 1.344,00 0,00 1.344,00 0,00 2. Preparação da estrutura “Incubadora de Empresas Empreendimentos Berimbau”

2.1 Limpeza inicial do local

100,00 340,89 440,89 440,89 0,00

2.2 Despesas correntes 3.000,00 -3.000,00 0,00 0,00

2.3 Seguros 1.300,00 8,59 1.308,59 1.308,59 0,00 2.4 Aquisição de equipamentos e serviço de infra-estrutura para as cooperativas. 12.000,00 70,42 12.070,42 12.070,42 0,00

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2.5 Instalações telefônicas e de redes

400,00 -224,22 175,78 175,78 0,00 2.6 Aquisição de material de manutenção e limpeza

1.000,00 -376,56 623,44 623,44 0,00 Subtotal da preparação da estrutura 17.800,00 -3.180,88 14.619,12 0,00 14.619,12 0,00

3. Formação para o trabalho em cooperativa 3.1 Bolsas para jovens ( 4 meses de formação)

25,00 300,00 7.500,00 1.847,05 9.347,05 9.347,05 0,00 Um grupo cooperativo desistiu (Qualidade no Atendimento ao Cliente) e o número de cooperados em cada iniciativa diminuiu. A reprogramação permitiu outro mês de formação com bolsa, não previsto, para cada grupo (novembro)

3.2 Contratação externa de serviço de contabilidade para as cooperativas

24,00 216,00 1.503,76 1.719,76 0,00 1.503,56 216,00

3.3 Remuneração dos agentes locais (formação administrativa)

24,00 9,00 216,00 2.009,56 2.315,56 2.531,56 -216,00 O projeto formativo foi remodelado sobre as exigências das cooperativas em formação. Os laboratórios e a assessoria em termos de legislação sobre trabalho são ministradas pelo advogado do CCEA.

3.4 Contribuição e impostos ao empregado (equipe local: formação do conselho administrativo)

24,00 9,00 216,00 550,13 766,13 766,13 0,00

3.5 Salário de 4 profissionais / formadores para 3 meses de formação

156,00 9,00 1.404,00 -1.404,00 0,00 0,00 Custo garantido pelo Centro Cultural Escrava Anastácia com recursos próprios.

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Subtotal da Formação para o trabalho em cooperativa

9.552,00 4.596,50 14.148,50 0,00 14.148,50 0,00

4. Atividades de suporte para a realização dos empreendimentos cooperativos e do Consórcio do Desenvolvimento

12.000,00 4.498,28 16.498,28

16.498,28 0,00

Subtotal Atividades de suporte para a realização dos empreendimentos cooperativos e do Consórcio do Desenvolvimento

12.000,00 4.498,28 16.498,28 0,00 16.498,28 0,00

5. Evento conclusivo de inauguração

5.1 Catering per Rinfresco 1.500,00 -946,64 553,36 553,36 0,00

5.2 Cachet Banda de Samba 350,00 -350,00 0,00 0,00

5.3 Cachet Grupo Rap 160,00 -160,00 0,00 0,00

5.4 Estandes para exposição 400,00 68,75 468,75 468,75 0,00

5.5 Logística e preparativos 150,00 84,38 234,38 234,38 0,00

5.6 Divulgação do Evento na área: Cartazes, folders e chamadas em rádio

1.500,00 272,33 1.772,33 1.772,33 0,00

Subtotal Evento conclusivo de inauguração

4.060,00 -1.031,18 3.028,82 0,00 3.028,82 0,00

6. Avaliação final e relatório: análise comparativa

6.1 Redação do dossiê (7 € à hora X 192 h)

192,00 7,00 1.344,00 1.344,00 1.344,00

6.2 Tradução para o português 150,00 -150,00 0,00 0,00

6.3 Edição e impressão – italiano e português

100,00 8,00 800,00 -800,00 0,00 0,00

Subtotal Avaliação final e relatório

2.294,00 1.344,00 0,00 1.344,00

7. Pessoal Italiano

7.1 Viagem 6,00 1.300,00 7.800,00 -3.783,34 4.016,66 2.163,89 1.852,77

7.2 Pessoal MCE 3.600,00 -2.600,00 1.000,00 1.000,00

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92

7.3 Pessoal ASSUR 7.200,00 3.670,29 10.870,29 10.870,29 Contrato 2007 + Prorrogação de contrato 2008

7.4 Aluguel de apartamento 11,00 200,00 2.200,00 -2.200,00 0,00 0,00 O pessoal italiano se hospedou na casa do presidente do Centro Cultural Escrava Anastácia (Pe. Vilson Groh) na favela de Mont Serrat.

7.5 Custo do contrato (coordenador) de trabalho

3.433,94 3.433,94 3.433,94 Contrato 2007 + Prorrogação de contrato 2008

7.6 Seguro 460,00 460,00 460,00 Item de despesa não prevista: apólice de seguro para o coordenador, como convencionada no financiamento.

7.7 Vistos 125,00 125,00 0,00 125,00 Item de despesa não prevista: visto temporário de trabalho (1 ano), necessário para o pleno e correto desenvolvimento das funções de coordenador.

Subtotal Pessoal Italiano 20.800,00 -894,11 19.905,89 0,00 2.163,89 17.742,00

8. Gestão administrativa e contábil do projeto

8.1 Gestão administrativa e contábil do projeto

2.000,00 -52,90 1.947,10 397,10 1.550,00

Subtotal Gestão administrativa e contábil do projeto

2.000,00 1.947,10 0,00 397,10 1.550,00

9. Comunicação e promoção do projeto

9.1 Escritório de redação e assessorias de imprensa na Itália

1.200,00 -1.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 A campanha de comunicação final dos resultados é realizada pela mesma sociedade financeira - MPSAM.

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93

9.2 Escritório de redação e assessorias de imprensa no Brasil

1.200,00 -1.200,00 0,00 0,00 As despesas de pessoal foram amortizadas pela disponibilidade de recursos internos do Centro Cultural Escrava Anastácia (1 jornalista)

9.3 Material Promocional e Informativo

1.600,00 -753,91 846,09 846,09 0,00

9.4 Produção final de um longa-metragem

500,00 1.181,98 1.681,98 1.681,98 0,00

9.5 Site na Internet (Aquisição de domínio por 2 anos)

100,00 9,06 109,06 109,06 0,00

Subtotal Comunicação e promoção do projeto

4.600,00 -1.962,87 2.637,13 0,00 2.637,13 0,00

11. Total do custo 75.000,00 1.475,74 75.472,84 0,00 54.836,84 20.636,00

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94

Anexo C:

Dt. movimento Dt. balancete Histórico Documento Valor Saldo

24/1/2007 SALDO ANT. 0 C

12/6/2007 CREDITO SERVICO CAMBIO 12897757 73.189,60 C 73.189,60 C

27/6/2007 Cheque 850001 247 D

27/6/2007 Cheque 850002 32,2 D 72.910,40 C

28/6/2007 27/6/2007 Tar Proc Cheq Baixo Valor 70627 0,55 D 72.909,85 C

30/6/2007 S A L D O 72.909,85 C

28/6/2007 SALDO ANT. 72.909,85 C

3/7/2007 Cpmf 1,06 D 72.908,79 C

6/7/2007 Cheque Compensado 850003 25.064,00 D 47.844,79 C

10/7/2007 Tarifa Pacote de Serviços 70710 32 D 47.812,79 C

12/7/2007 Cpmf 95,36 D 47.717,43 C

13/7/2007 Cheque 850008 2.166,00 D 45.551,43 C

17/7/2007 Cheque Compensado 850006 5.836,00 D 39.715,43 C

18/7/2007 17/7/2007 Tarifa Adic. Cheque Compe 70717 6,41 D 39.709,02 C

24/7/2007 Cpmf 30,42 D 39.678,60 C

31/7/2007 S A L D O 39.678,60 C

24/7/2007 SALDO ANT. 39.678,60 C

6/8/2007 Cheque Compensado 850011 1.068,00 D 38.610,60 C

7/8/2007 Cheque 850010 500 D 38.110,60 C

10/8/2007 Tarifa Pacote de Serviços 70810 32 D 38.078,60 C

14/8/2007 Cpmf 6,07 D 38.072,53 C

30/8/2007 Cheque 850021 100 D

30/8/2007 Cheque 850022 100 D

30/8/2007 Cheque 850025 100 D

30/8/2007 Cheque 850032 100 D

30/8/2007 Cheque 850037 100 D

30/8/2007 Cheque 850041 100 D

30/8/2007 Cheque 850042 100 D

30/8/2007 Cheque 850045 100 D

30/8/2007 Cheque 850046 100 D

30/8/2007 Cheque 850047 100 D

30/8/2007 Cheque 850061 100 D

30/8/2007 Cheque 850062 100 D

30/8/2007 Cheque 850064 100 D

30/8/2007 Cheque 850076 100 D

30/8/2007 Cheque 850087 100 D

30/8/2007 Cheque 850088 100 D

30/8/2007 Cheque 850089 100 D

30/8/2007 Cheque 850091 100 D

30/8/2007 Cheque 850092 100 D 36.172,53 C

31/8/2007 Cheque 850014 100 D

31/8/2007 Cheque 850017 100 D

31/8/2007 Cheque 850018 100 D

31/8/2007 Cheque 850019 100 D

31/8/2007 Cheque 850020 100 D

31/8/2007 Cheque 850024 100 D

31/8/2007 Cheque 850026 100 D

31/8/2007 Cheque 850027 100 D

31/8/2007 Cheque 850029 100 D

31/8/2007 Cheque 850030 100 D

31/8/2007 Cheque 850033 100 D

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95

31/8/2007 Cheque 850035 100 D

31/8/2007 Cheque 850036 100 D

31/8/2007 Cheque Pago Outra Agência 850039 100 D

31/8/2007 Cheque 850040 100 D

31/8/2007 Cheque 850044 100 D

31/8/2007 Cheque 850048 100 D

31/8/2007 Cheque 850049 100 D

31/8/2007 Cheque 850050 100 D

31/8/2007 Cheque 850053 100 D

31/8/2007 Cheque 850056 100 D

31/8/2007 Cheque 850057 100 D

31/8/2007 Cheque 850065 100 D

31/8/2007 Cheque 850072 100 D

31/8/2007 Cheque 850074 100 D

31/8/2007 Cheque 850077 100 D

31/8/2007 Cheque 850078 100 D

31/8/2007 Cheque 850079 100 D

31/8/2007 Cheque 850081 100 D

31/8/2007 Cheque 850082 100 D

31/8/2007 Cheque 850083 100 D

31/8/2007 Cheque 850084 100 D

31/8/2007 Cheque 850085 100 D 32.872,53 C

31/8/2007 SALDO ANT. 32.872,53 C

3/9/2007 Cheque 850016 100 D

3/9/2007 Cheque 850051 100 D

3/9/2007 Cheque 850052 100 D

3/9/2007 31/8/2007 Tar Processamento Cheque 70831 3,8 D

3/9/2007 Cheque Compensado 850080 100 D 32.468,73 C

4/9/2007 Cheque 850023 100 D

4/9/2007 Cheque 850055 100 D

4/9/2007 Cheque 850063 100 D

4/9/2007 Cheque 850070 100 D

4/9/2007 Cheque 850090 100 D

4/9/2007 Cheque Compensado 850015 100 D

4/9/2007 Cheque Compensado 850066 100 D

4/9/2007 Cheque Compensado 850073 100 D

4/9/2007 Cpmf 19,77 D 31.648,96 C

5/9/2007 Cheque 850031 100 D

5/9/2007 Cheque 850068 100 D

5/9/2007 Cheque 850071 100 D

5/9/2007 Cheque 850075 100 D

5/9/2007 Cheque Compensado 850054 100 D

5/9/2007 Cheque Compensado 850067 100 D 31.048,96 C

6/9/2007 Cheque 850028 100 D

6/9/2007 Cheque 850058 100 D 30.848,96 C

10/9/2007 Cheque 850093 100 D

10/9/2007 Tarifa Pacote de Serviços 70910 32 D 30.716,96 C

11/9/2007 Cheque Compensado 850059 100 D 30.616,96 C

12/9/2007 Cpmf 8,1 D 30.608,86 C

17/9/2007 Cheque 850086 100 D

17/9/2007 Cheque Compensado 850095 1.939,50 D 28.569,36 C

19/9/2007 Depósito Online 2019755947 500 C 29.069,36 C

24/9/2007 Cpmf 8,13 D 29.061,23 C

25/9/2007 Cheque Compensado 850012 192 D 28.869,23 C

26/9/2007 Cheque Compensado 850096 120 D 28.749,23 C

26/9/2007 SALDO ANT. 28.749,23 C

2/10/2007 Cheque 850098 626 D

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96

2/10/2007 Cheque 850099 100 D

2/10/2007 Cheque 850102 100 D

2/10/2007 Cheque 850104 100 D

2/10/2007 Cheque 850105 100 D

2/10/2007 Cheque 850106 100 D

2/10/2007 Cheque 850107 100 D

2/10/2007 Cheque 850108 100 D

2/10/2007 Cheque 850109 100 D

2/10/2007 Cheque 850110 100 D

2/10/2007 Cheque 850111 100 D

2/10/2007 Cheque 850112 100 D

2/10/2007 Cheque 850113 100 D

2/10/2007 Cheque 850114 100 D

2/10/2007 Cheque 850115 100 D

2/10/2007 Cheque 850116 100 D

2/10/2007 Cheque 850117 100 D

2/10/2007 Cheque 850118 100 D

2/10/2007 Cheque 850119 100 D

2/10/2007 Cheque 850120 100 D

2/10/2007 Cheque 850121 100 D

2/10/2007 Cheque 850122 100 D

2/10/2007 Cheque 850123 100 D

2/10/2007 Cheque 850124 100 D

2/10/2007 Cheque 850125 100 D

2/10/2007 Cheque 850126 100 D

2/10/2007 Cheque 850127 100 D

2/10/2007 Cheque 850128 100 D

2/10/2007 Cheque 850129 100 D

2/10/2007 Cheque 850130 100 D

2/10/2007 Cheque 850132 100 D

2/10/2007 Cheque 850133 100 D

2/10/2007 Cheque 850137 100 D

2/10/2007 Cheque 850141 100 D

2/10/2007 Cheque 850142 100 D

2/10/2007 Cheque 850143 100 D

2/10/2007 Cheque 850144 100 D

2/10/2007 Cheque 850145 100 D

2/10/2007 Cheque 850146 100 D

2/10/2007 Cheque 850147 100 D

2/10/2007 Cheque 850149 100 D

2/10/2007 Cheque 850153 100 D

2/10/2007 Cheque 850154 100 D

2/10/2007 Cpmf 1,17 D 23.922,06 C

3/10/2007 Cheque 850103 100 D

3/10/2007 Cheque 850131 100 D

3/10/2007 Cheque 850136 100 D

3/10/2007 Cheque 850148 100 D

3/10/2007 Cheque Compensado 850155 333,82 D 23.188,24 C C

4/10/2007 Cheque 850138 100 D

4/10/2007 Cheque 850140 100 D

4/10/2007 Cheque 850152 100 D 22.888,24 C

5/10/2007 Cheque 850101 100 D

5/10/2007 Cheque 850139 100 D

5/10/2007 Cheque 850150 100 D

5/10/2007 4/10/2007 Tar Processamento Cheque 71004 0,95 D 22.587,29 C

8/10/2007 Cheque 850157 100 D

8/10/2007 5/10/2007 Tar Processamento Cheque 71005 2,85 D

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8/10/2007 Cheque Compensado 850135 100 D 22.384,44 C

9/10/2007 8/10/2007 Tar Processamento Cheque 71008 1,9 D 22.382,54 C

10/10/2007 Tarifa Pacote de Serviços 71010 32 D

10/10/2007 Cheque Compensado 850158 1.200,00 D 21.150,54 C

11/10/2007 10/10/2007 Tar Processamento Cheque 71010 0,95 D 21.149,59 C

15/10/2007 Cpmf 28,84 D 21.120,75 C

16/10/2007 Cheque 850151 100 D

16/10/2007 Cheque 850159 500 D 20.520,75 C

17/10/2007 16/10/2007 Tar Processamento Cheque 71016 1,9 D 20.518,85 C

18/10/2007 Cheque 850161 100 D 20.418,85 C

19/10/2007 18/10/2007 Tar Processamento Cheque 71018 0,95 D 20.417,90 C

23/10/2007 Cpmf 2,66 D 20.415,24 C

25/10/2007 ORPAG ORIGEM EXTERIOR 13964179 32.942,60 C 53.357,84 C

29/10/2007 Cheque 850163 100 D

29/10/2007 Cheque 850164 100 D

29/10/2007 Cheque 850165 100 D

29/10/2007 Cheque 850167 100 D

29/10/2007 Cheque 850168 100 D

29/10/2007 Cheque 850170 100 D

29/10/2007 Cheque 850171 100 D

29/10/2007 Cheque 850172 100 D

29/10/2007 Cheque 850173 100 D

29/10/2007 Cheque 850174 100 D

29/10/2007 Cheque 850175 100 D

29/10/2007 Cheque 850176 100 D

29/10/2007 Cheque 850178 100 D

29/10/2007 Cheque 850179 100 D

29/10/2007 Cheque 850181 100 D 51.857,84 C

30/10/2007 Cheque 850169 100 D

30/10/2007 Cheque 850180 100 D

30/10/2007 Cheque 850182 100 D

30/10/2007 Cheque 850183 100 D

30/10/2007 Cheque 850184 100 D

30/10/2007 Cheque 850185 100 D

30/10/2007 Cheque 850186 100 D

30/10/2007 Cheque 850187 100 D

30/10/2007 Cheque 850188 100 D

30/10/2007 Cheque 850190 100 D

30/10/2007 Cheque 850191 100 D

30/10/2007 Cheque 850193 100 D

30/10/2007 Cheque 850194 100 D

30/10/2007 Cheque 850195 100 D

30/10/2007 Cheque 850196 100 D

30/10/2007 Cheque 850199 100 D

30/10/2007 Cheque 850200 100 D

30/10/2007 Cheque 850201 100 D

30/10/2007 Cheque 850203 100 D

30/10/2007 Cheque 850205 100 D

30/10/2007 Cheque 850207 100 D

30/10/2007 Cheque 850208 100 D

30/10/2007 Cheque 850209 100 D

30/10/2007 Cheque 850210 100 D

30/10/2007 Cheque 850213 100 D

30/10/2007 Cheque 850214 100 D

30/10/2007 Cheque 850216 100 D

30/10/2007 29/10/2007 Tar Processamento Cheque 71029 14,25 D 49.143,59 C

31/10/2007 Cheque 850189 100 D

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98

31/10/2007 Cheque 850198 100 D

31/10/2007 Cheque 850204 100 D

31/10/2007 Cheque 850211 100 D

31/10/2007 Cheque 850212 100 D

31/10/2007 Transferência online 5,51453E+14 34,3 D

31/10/2007 Pagamento de Título 103101 3.350,00 D

31/10/2007 Pagamento de Título 103102 1.133,00 D

31/10/2007 30/10/2007 Tar Processamento Cheque 71030 25,65 D

31/10/2007 Cheque Compensado 850206 100 D 44.000,64 C

31/10/2007 SALDO ANT. 44.000,64 C

1/11/2007 Cheque 850197 100 D

1/11/2007 Cheque 850222 380 D

1/11/2007 Cheque 850224 626 D

1/11/2007 31/10/2007 Tar Processamento 71031 5,7 D

1/11/2007 Cheque Compensado 850097 271 D

1/11/2007 Cheque Compensado 850221 380 D 42.237,94 C

5/11/2007 Cheque 850202 100 D

5/11/2007 Cpmf 35,57 D 42.102,37 C

7/11/2007 Cheque 850226 450 D 41.652,37 C

8/11/2007 Cheque 850166 100 D

8/11/2007 Cheque Compensado 850225 378,5 D 41.173,87 C

9/11/2007 Cheque 850218 100 D

9/11/2007 Cheque 850229 100 D 40.973,87 C

12/11/2007 Transferência 5,51808E+14 318,37 C

12/11/2007 INSS Arrecada 111201 318,37 D

12/11/2007 Tarifa Pacote 71112 32 D 40.941,87 C

13/11/2007 Cpmf 11,33 D 40.930,54 C

20/11/2007 Cheque 850223 100 D 40.830,54 C

22/11/2007 Cpmf 1,71 D 40.828,83 C

26/11/2007 Cheque 850227 100 D 40.728,83 C

30/11/2007 S A L D O 40.728,83 C

26/11/2007 SALDO ANT. 40.728,83 C

3/12/2007 Cheque Pago Outra Agência 850219 100 D

3/12/2007 Cheque 850231 626 D 40.002,83 C

4/12/2007 Cheque Compensado 850232 300 D

4/12/2007 Cheque Compensado 850233 696 D

4/12/2007 Cpmf 0,38 D 39.006,45 C

6/12/2007 Cheque Compensado 850230 108 D 38.898,45 C

7/12/2007 Cheque 850217 100 D

7/12/2007 Cheque Compensado 850234 1.200,00 D 37.598,45 C

10/12/2007 Tarifa Pacote de Serviços 71210 32 D

10/12/2007 Cheque Compensado 850235 600 D 36.966,45 C

12/12/2007 Cpmf 14,28 D 36.952,17 C

13/12/2007 Cheque 850237 100 D

13/12/2007 Cheque 850238 100 D

13/12/2007 Cheque 850239 100 D

13/12/2007 Cheque 850242 100 D

13/12/2007 Cheque 850243 100 D

13/12/2007 Cheque 850244 100 D

13/12/2007 Cheque 850245 100 D

13/12/2007 Cheque 850246 100 D

13/12/2007 Cheque 850247 100 D

13/12/2007 Cheque 850251 100 D

13/12/2007 Cheque 850252 100 D

13/12/2007 Cheque 850253 100 D

13/12/2007 Cheque 850254 100 D

13/12/2007 Cheque 850255 100 D

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99

13/12/2007 Cheque Pago Outra Agência 850296 100 D 35.452,17 C

14/12/2007 Cheque 850236 100 D

14/12/2007 Cheque 850250 100 D

14/12/2007 Cheque 850257 100 D

14/12/2007 Cheque 850258 100 D

14/12/2007 Cheque 850259 100 D

14/12/2007 Cheque 850260 100 D

14/12/2007 Cheque 850263 100 D

14/12/2007 Cheque 850264 100 D

14/12/2007 Cheque 850265 100 D

14/12/2007 Cheque 850266 100 D

14/12/2007 Cheque 850269 100 D

14/12/2007 Cheque 850270 100 D

14/12/2007 Cheque 850271 100 D

14/12/2007 Cheque 850272 100 D

14/12/2007 Cheque 850281 100 D

14/12/2007 Cheque 850282 100 D

14/12/2007 Cheque 850284 100 D

14/12/2007 Cheque 850285 100 D

14/12/2007 Cheque 850287 100 D

14/12/2007 Cheque 850288 100 D

14/12/2007 Cheque 850289 100 D

14/12/2007 Cheque 850290 100 D

14/12/2007 Cheque 850291 100 D

14/12/2007 Cheque 850292 100 D

14/12/2007 Cheque 850293 100 D

14/12/2007 Cheque 850295 100 D

14/12/2007 Cheque 850297 100 D

14/12/2007 Cheque 850298 100 D

14/12/2007 Cheque 850300 650 D

14/12/2007 Cheque 850301 100 D

14/12/2007 Cheque Compensado 850299 1.500,00 D 30.402,17 C

17/12/2007 Cheque 850241 100 D

17/12/2007 Cheque 850261 100 D

17/12/2007 Cheque 850283 100 D

17/12/2007 Cheque 850286 100 D

17/12/2007 14/12/2007 Tar Processamento Cheque 71214 3,8 D 29.998,37 C

18/12/2007 Cheque 850267 100 D

18/12/2007 Cheque 850268 100 D

18/12/2007 17/12/2007 Tar Processamento Cheque 71217 3,8 D

18/12/2007 Cheque Compensado 850304 3.033,48 D 26.761,09 C

19/12/2007 Cheque 850262 100 D

19/12/2007 18/12/2007 Tar Processamento Cheque 71218 2,85 D

19/12/2007 Cheque Compensado 850302 696 D 25.962,24 C

20/12/2007 Cheque 850305 410 D

20/12/2007 19/12/2007 Tar Processamento Cheque 71219 1,9 D 25.550,34 C

21/12/2007 Cheque 850306 626 D

21/12/2007 20/12/2007 Tar Processamento Cheque 71220 0,95 D 24.923,39 C

24/12/2007 21/12/2007 Tar Processamento Cheque 71221 0,95 D

24/12/2007 Cpmf 43,31 D 24.879,13 C

26/12/2007 Cheque 850303 1.400,00 D 23.479,13 C

27/12/2007 26/12/2007 Tar Processamento Cheque 71226 0,95 D 23.478,18 C

31/12/2007 S A L D O 23.478,18 C

3/1/2008 Cpmf 7,69 D 23.470,49 C

9/1/2008 Cheque 850256 100 D 23.370,49 C

10/1/2008 Tarifa Pacote de Serviços 80110 32 D 23.338,49 C

16/1/2008 Pagamento de Título 11601 1.815,00 D

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100

16/1/2008 Pagamento de Título 11602 1.674,00 D

16/1/2008 Pagamento de Título 11603 995 D 18.854,49 C

17/1/2008 Cheque 850349 324 D

17/1/2008 Cheque Compensado 850308 200 D 18.330,49 C

21/1/2008 Cheque 850350 460 D 17.870,49 C

25/1/2008 Cheque 850351 400 D 17.470,49 C

29/1/2008 Transf. P/ CI-Aplic. CDB DI 1,30044E+12 17.000,00 D 470,49 C

1/2/2008 Cheque 850352 626 D

1/2/2008 Resgate BB CDB DI 98 500 C 344,49 C

6/2/2008 1/2/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 0,56 C 345,05 C

7/2/2008 Cheque Compensado 850353 527,47 D

7/2/2008 Resgate BB CDB DI 98 500 C 317,58 C

8/2/2008 7/2/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 0,94 C 318,52 C

11/2/2008 Tarifa Pacote de Serviços 80211 32 D

11/2/2008 Cheque Compensado 850354 168 D 118,52 C

13/2/2008 Cheque Compensado 850357 2.070,80 D

13/2/2008 Resgate BB CDB DI 98 2.000,00 C 47,72 C

14/2/2008 13/2/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 6,76 C

14/2/2008 Cheque Compensado 850358 229 D

14/2/2008 Cheque Compensado 850359 859 D

14/2/2008 Resgate BB CDB DI 98 1.500,00 C 466,48 C

15/2/2008 14/2/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 5,64 C

15/2/2008 Cheque 850355 890 D

15/2/2008 Transferência online 5,52638E+14 108,45 D

15/2/2008 Resgate BB CDB DI 98 1.000,00 C 473,67 C

18/2/2008 15/2/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 4,12 C

18/2/2008 Cheque 850315 960 D

18/2/2008 Cheque Pago Outra Agência 850356 105 D

18/2/2008 Cheque Compensado 850311 784 D

18/2/2008 Cheque Compensado 850312 178,7 D

18/2/2008 Resgate BB CDB DI 98 2.000,00 C 450,09 C

19/2/2008 18/2/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 9 C 459,09 C

20/2/2008 Cheque Compensado 850309 600 D

20/2/2008 Cheque Compensado 850316 78 D

20/2/2008 Cheque Compensado 850360 757,79 D

20/2/2008 Resgate BB CDB DI 98 1.000,00 C 23,3 C

21/2/2008 20/2/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 5,26 C

21/2/2008 Cheque Compensado 850319 1.822,00 D

21/2/2008 Resgate BB CDB DI 98 2.000,00 C 206,56 C

22/2/2008 21/2/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 11,28 C 217,84 C

27/2/2008 Cheque 850320 370,83 D

27/2/2008 Transferência online 5,52638E+14 100,76 D

27/2/2008 Transferência online 5,53174E+14 29 D

27/2/2008 Cheque Compensado 850318 61,1 D

27/2/2008 Resgate BB CDB DI 98 500 C 156,15 C

28/2/2008 27/2/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 3,57 C 159,72 C

29/2/2008 Cheque Compensado 850321 48 D 111,72 C

3/3/2008 S A L D O 111,72 C

29/2/2008 SALDO ANT. 111,72 C

4/3/2008 Cheque Compensado 850310 585 D

4/3/2008 Cheque Compensado 850322 186,66 D

4/3/2008 Resgate BB CDB DI 98 1.000,00 C 340,06 C

5/3/2008 4/3/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 8,66 C

5/3/2008 Cheque Compensado 850324 348 D 0,72 C

6/3/2008 Cheque Compensado 850323 96 D

6/3/2008 Resgate BB CDB DI 98 500 C 404,72 C

7/3/2008 6/3/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 4,71 C 409,43 C

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101

10/3/2008 Tarifa Pacote de Serviços 80310 32 D 377,43 C

12/3/2008 INSS Arrecadação 31201 1.623,67 D

12/3/2008 Resgate BB CDB DI 98 1.500,00 C 253,76 C

13/3/2008 12/3/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 16,41 C 270,17 C

25/3/2008 ORPAG ORIGEM EXTERIOR 16105458 30.689,03 C 30.959,20 C

2/4/2008 S A L D O 30.959,20 C

25/3/2008 SALDO ANT. 30.959,20 C

2/4/2008 Cheque Compensado 850326 580 D

2/4/2008 Cheque Compensado 850329 348 D 30.031,20 C

7/4/2008 Cheque Compensado 850325 9.248,00 D 30.031,20 C

10/4/2008 Tarifa Pacote de Ser 80410 32 D 30.031,20 C

25/4/2008 S A L D O 30.031,20 C

29/4/2008 Cheque Compensado 850328 2.566,61 D

29/4/2008 Cheque Compensado 850331 210 D 17.974,59 C

30/4/2008 Cheque 850334 6.337,95 D 11.636,64 C

2/5/2008 Cheque Compensado 850333 115,74 D

2/5/2008 Cheque Compensado 850336 440 D 11.080,90 C

5/5/2008 Cheque Compensado 850330 731,5 D 10.349,40 C

6/5/2008 Cheque Compensado 850337 348 D 10.001,40 C

12/5/2008 Tarifa Pacote de Serviços 80512 34 D 9.967,40 C

13/5/2008 Tarifa Renovação Cadastro 8,01341E+14 23,2 D 9.944,20 C

27/5/2008 Estorno de tarifa 1,01481E+14 23,2 C 9.967,40 C

31/5/2008 S A L D O 9.967,40 C

27/5/2008 Saldo Anterior 9.967,40 C

10/6/2008 Tarifa Pacote de Serviços 80610 34 D

10/6/2008 Cheque Compensado 850338 453 D 9.480,40 C

13/6/2008 Cheque Compensado 850341 1.478,18 D 8.002,22 C

16/6/2008 Cheque Compensado 850343 400 D 7.602,22 C

18/6/2008 Cheque 850339 170 D 7.432,22 C

30/6/2008 Cheque Compensado 850361 2.310,00 D

30/6/2008 Cheque Compensado 850362 400 D 4.722,22 C

1/7/2008 Cheque Compensado 850363 3.300,00 D

1/7/2008 Cheque Compensado 850364 539 D

1/7/2008 Cheque Compensado 850365 4.000,00 D

1/7/2008 Resgate BB CDB DI 98 3.000,00 C 116,78 D

2/7/2008 1/7/2008 Trf da CI - Resgt CDB DI 1,30044E+12 122,76 C 5,98 C

3/7/2008 S A L D O 5,98 C