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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
A PADRONIZAÇÃO DESCRITIVA DE MATERIAIS (PDM) E SUA
IMPORTÂNCIA COMO FERRAMENTA DE MAXIMIZAÇÃO DE
PROCESSOS E ATIVIDADES EMPRESARIAIS
Por: Ciléa Natalia dos Santos
Orientador
Prof. Nelsom José Veiga de Magalhães
Rio de Janeiro
2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
A PADRONIZAÇÃO DESCRITIVA DE MATERIAIS (PDM) E SUA
IMPORTÂNCIA COMO FERRAMENTA DE MAXIMIZAÇÃO DE
PROCESSOS E ATIVIDADES EMPRESARIAIS
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Engenharia
da Produção.
Por: Ciléa Natalia dos Santos
3
AGRADECIMENTOS
A Deus fonte de vida, amor e
esperança, a minha Mãe Maria Elza
fonte de meu crescimento contínuo,
ao meu companheiro Lasho fonte de
inspiração e aos meus Amigos do
Trabalho fonte de acolhimento.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia a todos os
Profissionais da Área de Padronização,
fonte de desenvolvimento tecnológico e
empresarial.
5
RESUMO
Esse trabalho apresenta uma análise sobre a Padronização
Descritiva de Materiais (PDM) enfatizando as abordagens conhecidas,
tornando comprensível e sem ambigüidade a sua importância como
ferramenta de maximização de processos e atividades empresariais. Discute
de que forma a PDM pode maximizar processos e atividades empresariais,
sua aplicabilidade na Administração de Materiais e da comprovação de que a
PDM pode maximizar processos e atividades empresariais na medida em
que pode ser utiizada para reduzir custos e ampliar lucros.
6
METODOLOGIA
A Padronização Descritiva de Materiais (PDM) é um tema que
merece atenção por afetar empresas de todos os portes e ramos de
atividades, que pouco têm se dedicado ao assunto. Por ser um tema de
quase nenhuma bibliografia, esse trabalho foi realizado através da coleta de
dados disponíveis na internet, como: artigos, manuais, trabalhos técnicos,
catálogos de materiais, projetos, publicações e sites especializados no
tema. Em complementação, foram coletadas informações através de contato
com profissionais da área de padronização de materiais que,
generosamente, disponibilizaram seus conhecimentos para a realização
desse trabalho, a saber: Nivaldo Faria da Uno Consutoria e Sidnei Martin da
Astrein.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - PADRONIZAÇÃO DESCRITIVA DE MATERIAIS (PDM) 09
CAPÍTULO II - A PDM MAXIMIZANDO PROCESSOS E ATIVIDADES
EMPRESARIAIS 20
CAPÍTULO III - A MAXIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS E ATIVIDADES
EMPRESARIAIS REDUZINDO CUSTOS E AMPLIANDO LUCROS 24
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA 34
WEBGRAFIA 35
ANEXOS 37
ÍNDICE 43
8
INTRODUÇÃO
A Padronização Descritiva de Materiais (PDM) como é conhecida
no Brasil ou Master Data Management (MDM), ao redor do mundo, é um tema
que afeta empresas de todos os portes e ramos de atividades. Tem como
diretrizes a padronização da nomenclatura dos materiais e o correto
detalhamento das características necessárias para sua caracterização.
A PDM identifica e classifica os materiais, de forma organizada e
padronizada e trata-se de um recurso que visa enriquecer a descrição dos
materiais mantidos no cadastro da organização com o objetivo de eliminar a
multiplicidade dos itens, conferir maior rapidez e qualidade, e otimizar a
administração de materiais.
Esse trabalho objetiva pesquisar de que forma a PDM pode
assegurar a qualidade das especificações dos materiais e,
conseqüentemente, maximizar os processos e atividades empresariais
possibilitando a redução dos custos e a ampliação dos lucros de uma
empresa.
9
CAPÍTULO I
PADRONIZAÇÃO DESCRITIVA DE MATERIAIS (PDM)
Após a revolução industrial, com a produção em massa, verificou-
se um constante empenho das empresas em maximizar os processos e
atividades empresariais. A busca, dentro da cadeia logística, de
instrumentos que possibilitassem a redução de custos e a ampliação dos
lucros foi um grande desafio. Dentro desta perspectiva surgiu a
Padronização Descritiva de Materiais (PDM), onde os nomes dos produtos
deixaram de ser elaborados de forma aleatória, passando a seguir regras
para seu preenchimento.
A PDM é parte da infraestrutura mínima para gestão de sistemas
logísticos e está relacionada aos cadastros de materiais. Mais que um pré-
requisito para a gestão de materiais, a PDM é uma estratégia crítica para a
identificação, descrição, classificação e parametrização inequívoca (precisa,
unificada e uniformizada) dos materiais sobre o seu domínio.
1.1. Identificação dos Materiais
Assim como as pessoas precisam ser identificadas, os materiais
também devem apresentar um caráter único dentro de uma organização.
O processo de identificação dos materiais consiste em determinar
a identidade dos itens, ou seja, reconhecer suas características próprias e
exclusivas, uniformizando sua descrição e suas unidades de medição,
evitando-se assim duplicidades, redundâncias e falhas de comunicação.
1.1.1. Definição das SKU
Para se conseguir precisão na requisição dos materiais é
fundamental atribuir diferentes identificações, quando houver qualquer
10
possível diferenciação, seja do tipo, marca, sabor, perfume, dimensões,
peso, estado físico, qualidade, cor, preço, apresentação, ou qualquer outra
característica da identidade dos itens.
SKU ou seus sinônimos: código, part-number e referência são
formas de identificação de itens utilizados na indústria e no comércio.
Por princípio, caso os itens sejam idênticos recebem o mesmo
código independente do local de origem ou fabricação. Enquanto em
produção, os materiais preservam sua identidade até que o processo de
transformação seja satisfatoriamente concluído e formalmente registrado.
Desta forma, identifica-se apenas os itens que são, ou possam vir a ser,
mantidos em estoque.
1.1.2. Aplicações
A identificação é um recurso que serve a vários propósitos:
• Planejamento
• Aquisição
• Comunicação
• Identificação
• Controle
• Automação
1.1.3. Codificação dos Materiais
Representação dos dados descritivos de um material, por meio de
um código de composição. Basicamente, existem três sistemas de
codificação de materiais: o sistema alfabético, o sistema alfanumérico e o
sistema decimal. No sistema alfabético, o material é codificado com as
letras do alfabeto, esse sistema está em desuso pelas limitações em
11
termos de quantidade de itens. O sistema alfanumérico combina letras com
algarismos e permite a codificação de uma quantidade maior de itens. O
sistema decimal é o mais utilizado e, normalmente, os códigos atribuídos
aos itens são do tipo estruturado em grupos, classes ou famílias, um
número seqüencial e, muitas vezes, acrescidos de um dígito verificador ou
de controle. Esse é o sistema adotado pelo FSC, amplamente adotado na
administração pública.
Hoje, predomina a idéia de que o código dos itens não deve ser
estruturado, isto é, contemplando grupos, famílias, mas que seja um número
seqüencial, puro e simples, para identificar cada item.
A Codificação simboliza a identidade da SKU, onde deve-se
buscar atender os seguintes requisitos:
• Unicidade (apenas um código para cada SKU, ou unidades
distintas mantidas em estoque).
• Simplicidade (deve ser fácil de compreender e utilizar por
todos).
• Formatação (deve ser estruturado, de preferência com uma
numeração seqüencial automatizada).
• Concisão (deve ser sucinto e objetivo).
• Expansividade (deve suportar o crescimento das empresas
usuárias).
• Operacionalidade (deve ser prático e robusto).
• Versatilidade (deve prever suas diversas aplicações).
12
• Estabilidade (deve ser praticamente perene).
• Confiabilidade (deve assegurar a identificação esperada).
1.1.4. Descrição dos Materiais
Deve-se fazer a caracterização inequívoca através de uma sucinta
denominação do item. Alguns sistemas informatizados limitam o
comprimento da descrição em uma determinada quantidade de caracteres,
mas em alguns existe um campo de narrativa que possibilita complementar
a descrição. Como benefício direto, com o auxílio dos sistemas
informatizados, pode-se localizar qualquer item por sua descrição, parte
desta e até por semelhança fonética.
Quanto ao formato da descrição, é possível seguir normas
brasileiras ou estrangeiras e, na falta destas, termos do mercado fornecedor.
No entanto, deve-se evitar utilizar o nome do fornecedor ou marcas
comerciais, que podem induzir os compradores e limitar suas alternativas.
Sempre que possível, deve-se preferir utilizar termos específicos genéricos
e, se necessário, utilizar abreviações, desde que previamente
convencionadas.
Tabela 1 – Exemplo de Descrição Estruturada
Nome Padronizado Características Complementares
Nome Básico NomeModificador
CaracterísticaTécnica
CaracterísticasAdicionais
CARTUCHO JATO DE TINTA HP970 PRETA RECONDICIONADO
Fonte: <www.grancursos.com.br/downloads/editora/adendos/Fundame_de_Gest_de_Rec.pdf>
Por nome básico entende-se a nomenclatura mais elementar de
um material e que o individualiza, de forma clara e objetiva, sem restar
13
dúvidas. Por nome modificador entende-se a complementação do nome
básico, destinada a estabelecer uma diferenciação entre itens de materiais
de mesmo nome básico.
1.2. Classificação dos Materiais
O processo de classificação é uma necessidade quando se
administra um grande universo de materiais. Esta necessidade de
unificação é mais evidente quando a empresa passa por processos de
crescimento, por meio de aquisições e fusões, bem como, em
reestruturações ou mesmo em processos de saneamento de estoques.
Na área de Administração de Materiais, comumente, utiliza-se um
único critério para a classificação, o de agrupar itens semelhantes por sua
natureza, função ou aplicação. Alguns sistemas de classificação ao
utilizarem uma classificação única, normamente, estruturam suas classes
ou famílias de modo inadequado, resultando em duplicidades de classes ou
famílias ou mesmo enquadrando o mesmo item em mais de um
agrupamento. Esse procedimento pode causar vários problemas de análise
e consultas e propiciar a duplicidade de itens no catálogo.
A multiclassificação pode ser uma solução para esses problemas,
a medida que adote-se tantas classificações quanto necessárias, cada uma
delas contemplando um critério específico.
1.2.1. Modelos de Classificação dos Materiais
O FSC , desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados
Unidos, em 1945, possibilitou um sistema de catalogação de suprimentos
para as forças armadas daquele país, não voltado para as empresas ou
outras instituições da administração pública. No Brasil foi adotado pela
Petrobrás. Posteriormente, as empresas seguiram na mesma linha. Em
14
seguida, os órgãos públicos federais incorporaram aquele modelo de
classificação.
Ao longo do tempo, o FSC mostrou-se insatisfatório para atingir os
objetivos esperados, gerando vários problemas no gerenciamento dos
catálogos e dificuldades nas consultas. A Petrobrás, em 1999, adotou um
programa de melhoria das especificações de cerca de 150.000 itens de
materiais abandonando o FSC e adotando como modelo de classificação a
UNSPSC.
Modelos de classificação muito citados na literatura sobre a
Administração de Materiais:
• Classificação UNSPSC – classifica os itens dentro de certas
ramificações, de acordo com uma hierarquia de importância
baseada na natureza dos materiais.
• Classificação NCM – criada pelo MRE e elaborada para facilitar
as transações entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai,
estabelecendo tarifas comuns, sendo que no Brasil está
relacionada com a tabela de incidência de IPI.
• SOC – criado com a finalidade de facilitar o apoio logístico entre
as Forças Armadas da Organização do Tratado do Atlântico
Norte, evitar diferentes identificações dos mesmos materiais e
sinalizar que itens são intercambiáveis.
• SISMICAT – criado para dar suporte as atividades de
catalogação de materiais e de serviços de uso das Forças
Armadas Brasileiras e suas empresas fornecedoras, tendo por
principais objetivos aumentar a eficiência dos sistemas
15
logísticos, minimizar seus custos e aumentar a capacidade
operacional nas operações combinadas.
• CNAE – instrumento de classificação, em âmbito nacional, que
padroniza os códigos de atividades econômicas e serve de
critério de enquadramento pelos diversos órgãos da
Administração Tributária do país. Na Secretaria da Receita
Federal, o código é informado na FCPJ que alimenta o CNPJ.
Desse modo, a CNAE é aplicada a todos os agentes
econômicos envolvidos na produção de bens e de serviços,
compreendendo empresas privadas e públicas,
estabelecimentos agrícolas, organismos públicos e privados e
pessoas físicas autônomas.
• Sistema Ecl@ss – iniciou como um padrão dentro da indústria
alemã de energia, sendo uma estrutura hierárquica de quatro
níveis, agrupando os materiais de acordo com segmentos,
grupos principais, grupos e classes de artigos e que, em
última análise, é uma classificação para a troca de
informações entre clientes e fornecedores.
1.3. Estrutura da PDM
1.3.1. Grupos
Primeiro nível de divisão dos itens cadastrados e controlados
contabilmente.
1.3.2. Subgrupos
Também designados por famílias em algumas empresas, os
subgrupos categorizam os itens dentro de cada grupo conforme o critério de
16
similaridade. Geralmente, bastam estas duas classificações, de forma a
preservar a simplicidade. Em algumas PDM indica-se para cada subgrupo
quais são os outros subgrupos que possuem alguma relação ou vínculo de
similaridade, para facilitar tanto o processo de classificação quanto o de
localização.
Tabela 2 – Exemplo de Itens Classificados
Grupos Subgrupos SKU Descrição
10 Ácidos 10690-2 Ácido sulfúrico 98%20 Bases 261088-7 Soda cáustica em escamas68 Produtos
Químicos30 Sais 191260-9 Sulfato de magnésio
Fonte: <www.grancursos.com.br/downloads/editora/adendos/Fundame_de_Gest_de_Rec.pdf>
1.4. Implementação da PDM
Um projeto para implementar a PDM em uma empresa pode
envolver as seguintes atividades: diagnóstico e concepção; categorização
dos grupos e subgrupos; classificação dos itens; saneamento das
redundâncias; revisão das descrições e unidades e implementação do
processo de homologação.
Deve ser criado um procedimento operacional para homologação
de materiais e designados responsáveis visando assegurar que o
cadastramento de SKU seja sempre consistente com a sistemática
estabelecida, o que poderá evitar a necessidade de saneamentos
posteriores. Qualquer alteração deve ser analisada, pois algumas poderão
requerer a necessidade do cadastramento de uma nova SKU. Substituições
também devem ser administradas, e as exclusões somente poderão ser
efetivadas com o saldo zerado e ao término do exercício fiscal da empresa.
Sua implementação pode ser iniciada com a elaboração de um
manual que estabeleça procedimentos e ferramentas que facilitem a
17
identificação, descrição, classificação e parametrização inequívoca de todos
os materiais armazenados e controlados contabilmente em uma empresa
ou cadeia de abastecimento, de forma padronizada, isto é, precisa, unificada
e uniformizada.
Os principais elementos deste sistema envolvem um manual, as
estruturas PDM, um modelo de taxonomia, os procedimentos e softwares de
apoio.
1.4.1. Manual PDM
Define as políticas e regras relacionadas à manutenção do
cadastro de materiais em uma empresa ou cadeia de abastecimento. Este
manual esclarece os termos, nivelando o conhecimento entre os envolvidos,
e relaciona todos os aspectos relevantes da catalogação, tais como
centralização do cadastramento, abrangência, incorporações, homologação,
saneamento dos estoques, gerenciamento de requisitos, processos para
controle e auditoria, bem como responsabilidades funcionais.
O princípio mais importante a destacar da identificação é que “a
finalidade do código é identificar, e não catalogar”. O equívoco mais usual é
codificar os materiais por aplicação.
Em termos da descrição deve-se normalizar seu conteúdo,
estabelecendo regras de redação, tamanho máximo das descrições,
abreviações, separadores, caracteres vetados, bem como um formato
padronizado e processo de validação.
1.4.2. Estrutura PDM
É a relação de características técnicas obrigatórias e
complementares necessárias e suficientes para descrever precisamente as
18
SKU de um grupo de materiais. Ao se definir uma estrutura PDM, identificam-
se os campos requeridos e, quando aplicável, as regras de validação dos
dados contidos nestes campos.
Tabela 3 - Exemplo de Estrutura PDM
GRUPO Estrutura PDM Características Técnicas
CHAVE ALLEN
Formato:Dimensão:Tamanho:Material:Acabamento:Encaixe:Fabricante:Referência:
LJogo 1,5-10 mmCurtaAço Cromo VanádioFosfatizadoRetoGedore12103
ObrigatóriaObrigatóriaObrigatóriaObrigatóriaObrigatóriaObrigatóriaComplementarComplementar
LÂMPADA ALTA
PRESSÃO
Tipo:Potência:Base:Bulbo:Cor:Tensão:
Mista250 WE 40OvóideBranca220 V
ObrigatóriaObrigatóriaObrigatóriaObrigatóriaObrigatóriaObrigatória
Fonte: <www.grancursos.com.br/downloads/editora/adendos/Fundame_de_Gest_de_Rec.pdf>
As características técnicas obrigatórias servem para especificar ou
caracterizar uma SKU. Adicionalmente, utilizam-se as características
complementares, que não distinguem uma SKU das demais, mas que
servem para associar informações administrativas relevantes. Por vezes,
para organizar consistentemente a enorme quantidade de informações
envolvidas torna-se necessário implementar algum software especializado
que gerencia estes procedimentos operacionalizados, no local onde estas
informações são homologadas.
1.4.3. Taxonomia
Para se classificar o universo de materiais com que lida uma ou
diversas empresas, se faz necessário montar uma “árvore PDM”. A árvore
19
PDM é o resultado do processo de agrupamento de SKU baseado em
critérios de similaridade, tais como a natureza intrínseca (características
técnicas) mais relevante daquele grupo (ver Anexo 3).
Atualmente, por exigência legal, deve ser incluída a
correspondente classificação NCM.
1.4.4. Procedimentos
Formalizam os procedimentos para orientar os processos de
inclusão, alteração e exclusão de regis tros no cadas tro central. Também
são neces sários procedimentos para manutenção das estru turas PDM,
bem como, para requisitar o cadas tramento de novos materiais, a
sincronização de dados e o saneamento de itens similares, considerando-
se que as mudanças tecnológicas são cada vez mais rápidas , tornando
obrigatório que as atividades sejam realizadas de modo contínuo.
20
CAPÍTULO II
A PDM MAXIMIZANDO PROCESSOS E ATIVIDADES
EMPRESARIAIS
As especificações dos materiais são as únicas informações que
não podem gerar dúvidas no momento da compra. Uma especificação
incorreta ou incompleta pode causar prejuízos irreparáveis.
O cadastro de materiais tem fundamental importância na
Administração de Suprimentos das organizações, representando a base
para os sistemas e processos de Gestão dos Estoques, Compras e
Recebimento de Materiais. Em um ambiente eletrônico esta condição torna-
se ainda mais necessária.
Um catálogo padronizado pode garantir maior qualidade, agilidade
e precisão no processo de suprimento de materiais, resultando em
eficiência e eficácia. Tem por principais objetivos: reduzir o tempo e os
custos dos processos de compras, reduzir compras erradas e devoluções
de materiais, bem como alinhar a comunicação entre compradores e
fornecedores.
A falta de padronização das especificações dos materiais
interferem, diretamente, na qualidade dos diversos processos, ao longo da
cadeia, podendo: gerar duplicidade / multiplicidade de um mesmo item com
códigos diferentes, dificultar as consultas dos usuários no sistema
informatizado, aumentar o tempo de processamento das compras, gerar
compras erradas e devoluções de fornecedores, gerar no mercado
fornecedor falta de entendimento do objeto de licitação, provocar
impugnações, gerar itens com descrições genéricas impossibiitando sua
identificação, criar problemas de relacionamento entre compradores e
fornecedores pela falta de informações precisas sobre os materiais
21
requeridos, criar problemas para os usuários quando do recebimento,
conferência e inspeção dos materiais.
Deve-se considerar o catálogo de materiais não apenas como
uma ferramenta auxiiar para os gestores adquirirem materiais no mercado,
mas como um processo com variados relacionamentos com outros
processos e com forte demanda de gestão.
Pode-se dizer que a PDM é um protocolo de comunicação que traz
diversos benefícios e oportunidades, como:
• Precisão na identificação dos materiais em toda a cadeia de
abastecimento.
• Organização das informações cadastrais, documentação e
contratos.
• Minimização de erros operacionais, não conformidades e
devoluções.
• Contenção dos custos operacionais.
• Saneamento do capital de giro imobilizado nas empresas.
• Agilização dos processos de compras, armazenagem e
atendimento.
• Viabilização dos sistemas de resposta rápida.
• Melhora da acurácia das informações.
• Melhora da rastreabilidade na cadeia de abastecimento.
22
• Unificação dos sistemas e catálogos nas empresas de uma
cadeia de abastecimento.
• Auxílio nas incorporações e consolidações de estoques.
• Compras e vendas por catálogos eletrônicos.
A identificação padronizada dos materiais pode ser utiizada como
um excelente recurso nas seguintes atividades:
• Planejamento: análises, processamentos e projeções do fluxo e
armazenagem de materiais, a partir do histórico das
transações e das demandas.
• Aquisição: incremento da produtividade, concentrando as
compras, identificando os itens antes considerados como
específicos e sistematizando o processo de requisições.
• Comunicação: viabilização do intercâmbio eletrônico de dados
(EDI).
• Identificação: no recebimento, inspeção, movimentação,
armazenagem, separação, embalagem, faturamento,
despacho e entrega, especificação dos itens envolvidos com
elevada confiabilidade.
• Controle: melhoria do acompanhamento, por meio do registro
das transações, redução de duplicidades, estabelecimento de
contratos e acuracidade.
23
• Automação: viabilização da implementação dos sistemas de
resposta rápida, como o código de barras.
24
CAPÍTULO III
A MAXIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS E ATIVIDADES
EMPRESARIAIS REDUZINDO CUSTOS E AMPLIANDO
LUCROS
Uma das vantagens de se identificar e classificar os materiais é que
se pode considerar, ao mesmo tempo, as necessidades totais de compras
e/ou utilização. Isso pode ocorrer tanto para a produção, quanto para o
controle de qualidade, o controle de inventários e outros controles que se
façam necessários.
A PDM possibilita que se adote um número ilimitado de
características para cada tipo de material e além de otimizar os processos
de gestão, é importante para um funcionamento adequado dos sistemas
logísticos, ao permitir processar grandes volumes de materiais com
qualidade, agilidade, produtividade e flexibilidade, ao se racionalizar outros
processos organizacionais (equipamentos, humanos e financeiro).
A criação e organização de centrais de cadastro para abranger o
conceito PDM estão começando nas empresas. Com essas mudanças,
muitas outras empresas podem ser beneficiadas devido à necessidade de
se adquirir novos softwares ou sistemas próprios para o saneamento e
atendimento dos cadastros.
Além da compra inequívoca do item no mercado, com várias
alternativas de fornecimento, também pode-se fazer a correta classificação
fiscal NCM / IPI, atendendo os requisitos do SPED e NFe.
Alguns benefícios de um cadastro de materiais de qualidade:
• Integração de sistemas transacionais de suprimentos;
25
• Integração com comércio eletrônico;
• Redução no custo unitário;
• Redução no custo de estoque;
• Aumento da produtividade em compras;
• Redução do custo de aquisição;
• Redução do risco de ruptura do estoque;
• Redução de inservíveis;
• Eliminação das duplicidades no cadastro.
Quanto às vantagens econômicas:
• Qualifica o processo de análise das necessidades de
materiais.
• Facilita a comunicação entre os órgãos de obtenção através da
geração de informações eficazes.
• Reduz os níveis de estoque através de uma nova visão dos
conceitos de identificação e racionalização.
• Melhora os relacionamentos: empresas, indústrias e
sociedade; gestão de estoques e usuários.
A pesquisa “ A Situação da Manutenção no Brasil” realizada pela
Abraman, em 2003, mostra que os gastos com manutenção no país
26
representavam 4,27% do PIB, totalizando US$19,2 bilhões anuais. Deste
total 31,86% foram gastos com materiais, totalizando aproximadamente
US$6 bilhões anuais.
Além desses custos pode-se considerar muitos outros gastos
adicionais ou prejuízos decorrentes de paradas de produção por falta de
sobressalentes ou por uso de sobressalentes inadequados.
Padronizar e manter um cadastro de materiais unificado garante
redução de custos na cadeia de suprimentos e eficácia na automação do
processo logístico.
A falta de manutenção dos dados cadastrais dos itens de MRO é
capaz de acarretar distorções que afetam diretamente a produtividade do
processo de compras, o nível de estoque, seus custos e ainda incham os
sistemas com registros em duplicidade, alimentando os estoques de
inservíveis, acarretando compras de emergência, paradas desnecessárias
de máquinas e acidentes graves.
Uma realidade que afeta empresas de todos os portes e ramos de
atividades que, em estudos, mostram que os custos de aquisição da maioria
destes itens são superiores aos seus preços. Um estudo efetivado em 1000
grupos de compras de uma indústria automobilística mostrou que a área de
MRO alcançou de 10 a 18% dos custos totais e de 50 a 80% dos custos de
aquisição.
Grande parte destes custos de aquisição reflete a dificuldade do
comprador em traduzir as necessidades dos seus usuários para o mercado
fornecedor, devido a qualidade das especificações destes itens.
Descrições incompletas, graças a intervenção do comprador e/ou
usuário, não impedem a compra. No entanto, esta intervenção
27
aparentemente eficaz, acarreta em 80% destes casos, que o custo de
processamento da compra seja maior que o custo do produto e quando
estas descrições são utilizadas em um comércio eletrônico este resultado é
ainda pior.
Para conseguir orçar e controlar quantidades e valores dos
materiais em todas as fases de um contrato EPC (projeto básico,
detalhamento, suprimento, almoxarifado e obra) é imprescindível que a
empresa possua um catálogo padronizado de materiais composto, para
cada item, de um código + descrição + unidade para compra.
Padronização é a chave para orçar e controlar materiais. Um
catálogo de materiais para engenharia pode facilmente chegar a 100.000
itens; um projeto utiliza aproximadamente 5.000 itens desse universo.
Adotar uma codificação de materiais tem impacto direto em todas
as fases de um contrato EPC, a saber:
• Na engenharia: otimiza a utiização de sistema CAD, padroniza
as LM, reduz erros de digitação, acelera o trabalho de criação
de LM, integra as disciplinas.
• Em suprimento: permite a utilização de um sistema de
gerenciamento de suprimentos, permite consultar valores
históricos da compra de um determinado item.
• Na montagem: evita erros na retirada de material, permite
planejar a montagem cruzando a LM com o material disponível
no almoxarifado.
• Corporativo: permite montar um data warehouse com dados
históricos de quantitativos e preços, os dados históricos
28
podem ser usados para elaborar propostas mais precisas e
conseguir preços competitivos durante o processo de compra.
O catálogo padronizado de materiais é um bem intelectual
corporativo e, quando usado em conjunto com outras ferramentas, gera
economia em todas as fases do empreendimento e aumenta o controle
gerencial.
A execução do Projeto PDM pode acarretar uma grande
simplificação do sistema de classificação com uma significativa redução do
número de grupos e famílias.
Um exemplo dos benefícios resultantes da implantação da PDM
foram os obtidos pela Warner Lambert Grupo Pfizer – planta de Cumbica,
que obteve redução de estoques da ordem de R$1 milhão após
investimentos de R$50 mil, demonstrando que a criação de descrições
padronizadas para materiais, definindo com precisão as características de
cada item, associadas a processos automatizados de controle, com uso de
códigos de barras e coletores de dados, proporciona alta produtividade na
área de materiais, facilita o atendimento aos clientes internos, disponibiliza
materiais na quantidade e qualidade corretos e propicia a redução de
sobressalentes.
O Catálogo de Materiais (CATMAT), sistema de catalogação, em
bancos de dados, de itens a serem adquiridos pelos órgãos públicos
federais estabelece um catálogo de referência nacional para compras dos
insumos utilizados na área de Saúde Pública com linguagem única e
padronizada para descrição de materiais, favorecendo a construção de
banco de dados.
Vantagens da padronização de descrições:
29
• Facilidade para pesquisa de preços praticados no SISPP.
• As informações dos preços / aquisições são armazenadas num
banco de dados do SERPRO.
• Facilita conferência entre o item licitado e recebido.
• Não direcionamento para marcas, garantindo a concorrência
para itens iguais.
• Uso da mesma nomenclatura propicia alimentar banco de
dados com informações das compras do Governo Federal,
para análises gerenciais.
• Permite o acompanhamento da aplicação dos recursos
públicos federais na Saúde.
Desde janeiro de 2010 se tornou obrigatória a inclusão do campo
de código do NCM para todos os itens de materiais e produtos listados nas
operações da NFe.
Desde 2011, o preenchimento deste campo deve ser completo (8
dígitos) conforme a descrição do item, o que implica no cálculo das
apurações fiscais pela correspondente alíquota do IPI e ICMS associadas ao
NMC.
Logo, erro no cadastro de materiais e produtos implica em registro
de operações inconsistentes do ponto de vista fiscal e tributário perante a
Receita Federal, ou seja, risco de autuação pelo fisco, ou de prejuízos com
impostos pagos a maior.
30
Para evitar prejuízos financeiros e problemas com o fisco, a
empresa deve estar com seu cadastro de materiais e produtos em ordem,
sem duplicidades, e mantê-lo atualizado ao longo do seu uso.
Para isso, o uso da PDM associado o código da NCM é
fundamental.
A Astrein (www.astrein.com.br) em suas soluções para
padronização e saneamento de cadastros, apresenta os seguintes
indicadores de retorno:
• 10 a 60% de redução de custos do processo de compras.
• 20 a 70% de redução do lead time (tempo de aprovisionamento)
de compras.
• 3 a 10% de economia em compras centralizadas.
• 5 a 20% de redução nas compras erradas e devoluções para os
fornecedores.
• 10 a 30% de redução no valor de estoque.
• 5 a 30% de inativação de itens,
• 5 a 20% de redução de multiplicidades no cadastro.
• 70 a 90% de enriquecimento das descrições dos itens.
• 60 a 80% de redução de tempo de padronização.
31
Os SIG, também conhecidos como ERP continuam em evolução
ininterrupta, sempre com novas funcionalidades.
Atualmente, muito se fala sobre a possibilidade de o comprador
efetivar seu pedido em campo através do celular / PDA. A tecnologia de
informação trouxe importantes soluções para o setor de compras. O antigo
EDI migrou para a internet, fazendo a modalidade do e-Procurement
(sistema na web para busca de fornecedores) evoluir para market places
(sites para trocas de informações entre compradores e fornecedores) e para
portais de compras eletrônicas verticais e horizontais. Soluções avançadas
de BI e OLAP possibilitam relatórios mais rápidos e relevantes para controle
dos processos, com a promessa de maior visibilidade e governança. Há
também os softwares de SCM, que possibiitam a integração entre os
compradores e fornecedores, e as soluções APS, que buscam minimizar os
estoques desnecessários.
São muitos os recursos disponíveis para os processos de
automação mas, o maior desafio é manter um banco de dados de qualidade
proporcionado pela PDM.
32
CONCLUSÃO
Padronizar é um meio de assegurar qualidade e, normalmente
resulta, também, em redução de custo. Nesse sentido a padronização das
descrições de materiais conduz a redução da variedade de materiais
utiizados. Por conseqüência, resulta em simplificação do controle dos
estoques, em diminuição do espaço dos almoxarifados e em diminuição do
custo de estocagem, tais como, o custo do armazamento físico, do
manuseio, da distribuição e da obsolescência.
Sem critérios de padronização bem definidos é impraticável obter-
se uma boa catalogação dos materiais. A catalogação em uma organização
é de primordial importância, apesar dessa atividade nem sempre ser
cuidada da forma como deveria ser. Sem uma boa catalogação é muito difícil
realizar compras com qualidade, controlar eficientemente os estoques e
operacionalizar corretamente os almoxarifados.
A falta de padronização na descrição dos materiais interfere no
trabalho de todos os profissionais que lidam com materiais, provocando,
principalmente, baixa eficiência no processo de compra com cotações lentas
e caras. Além disto, provoca a duplicidade de itens no cadastro, aumento do
controle sobre dados repetidos e dificuldade de especificação de material,
por parte da manutenção, no momento de requisitá-los.
Uma especificação incompleta de material representa um dos
maiores problemas nas aquisições realizadas nas organizações, sejam
elas públicas ou privadas. Decorre disso alguns sérios prejuízos financeiros
e operacionais, já que inúmeros produtos são adquiridos em desacordo
com o desejado pela organização ou deixam a desejar no quesito da
qualidade ficando inutilizados ou sub-inutilizados pela inadequação de sua
aplicação.
33
A dificuldade de alguns gestores em compreender a necessidade
de um cadastro padronizado de materiais gera perdas anuais de milhões de
Reais às empresas, impedindo ainda a plena eficácia de qualquer processo
de automação que possa gerar produtividade na sua cadeia de suprimentos.
A padronização e unificação do cadastro de materiais garante
maior qualidade, agilidade e precisão no processo de suprimentos,
conferindo maior eficácia e economia, assegurando às empresas a
interrupção imediata de grandes perdas financeiras.
O investimento neste tipo de projeto é muito pequeno, apesar de
representar apenas uma fração da economia que seus resultados
proporcionam, e o seu retorno ser muito rápido.
A maioria das empresas, independente do seu porte, encontram
dificuldades para justificar investimentos em projetos deste tipo por tratar-se
de um processo muito específico, cujo domínio sobre a sua técnica e, os
efeitos positivos que causam sobre o fluxo de caixa das empresas ainda
serem pouco estudados no meio acadêmico.
A sistematização da PDM não é fácil mas o verdadeiro desafio é a
sua manutenção. Preservar a organização original e aperfeiçoá-la exige
esforço e disciplina.
Concluindo, a implantação efetiva da PDM, na verdade, demanda
muita vontade, determinação e apoio da alta administração.
34
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Materiais. 1ª edição. Campus:
Editora Elsevier, 2005.
DIAS, Marco Aurélio Pereira. Administração de Materiais : Princípios,
Conceitos e Gestão. 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2009.
35
WEBGRAFIA
ASTREIN. <www.astrein.com.br> data de acesso: 15/12/11.
COMLINK. Saneamento e Padronização do Cadastro.
<www.comlink.com.br> data de acesso: 17/11/11.
FARIA, Nivaldo. Cadastro de Materiais um Tesouro Ignorado pelas
Empresas. <www.unoconsultoria.com.br> data de acesso: 15/12/11.
FARIA, Nivaldo. Padronização de Materiais – Padronização e Unificação de
Cadastro de Materiais. <www.unoconsultoria.com.br> data de acesso:
15/12/11.
FERNANDES, Marcelo Ávila. Artigo 11 - Melhores Práticas para o
Almoxarifado de Manutenção. <www.astrein.com.br> data de acesso:
15/12/11.
GASNIER, Daniel. Gestão de Materiais - A Finalidade dos Estoques.
<www.imam.com.br> data de acesso: 17/11/11.
GASNIER, Daniel. PDM – Oportunidades à Vista com Cadastros de
Materiais. <www.imam.com.br> data de acesso: 15/12/11.
GOMES, Aristides Julio da Silva. Padronização das Descrições de Materiais
(PDM). <www.escoladegoverno.pr.gov.br> data de acesso: 17/11/11.
GRANCURSOS. Fundamentos de Gestão de Recursos Materiais.
<http: //www.grancursos.com.br/downloads/ editora/ adendos/Fundame_de_
Gest_ de_Rec.pdf> data de acesso: 17/11/11.
36
IMAM CONSULTORIA. Padrão Descritivo de Materiais (PDM).
<www.imam.com.br> data de acesso: 15/12/11.
INBRASC. Organize sua Estrutura. <www.inbrasc.org.br> data de acesso:
15/12/11.
KEY SUPPORT CONSUTORIA. Saneamento de Cadastro de Materiais e
Produtos (PDM e NCM). <www.keysupportconsultoria.com.br> data de
acesso: 15/12/11.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. CATÁLOGO DE MATERIAIS CATMAT – Ferramenta
de Gestão. < www.portal.saude.gov.br> data de acesso: 17/11/11.
ZENSYS. Codificação de Materiais. <www.zensyz.com.br> data de acesso:
15/12/11.
37
ANEXO 1
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Exemplo de Descrição Estruturada 12
Tabela 2 - Exemplo de Itens Classificados 16
Tabela 3 - Exemplo de Estrutura PDM 18
38
ANEXO 2
Lista de Siglas
APS Advanced Planning Systems (Sistema Avançado de
Planejamento)
BI Business Intelligence (Inteligência Empresarial)
CAD Computer Aided Design (Desenho Auxiliado por Computador)
CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
EDI Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados)
EPC Engenharia, Projeto e Consultoria
ERP Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recurso
Empresarial)
FCPJ Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica
FSC Federal Supply Classification
ICMS Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados
LM Lista de Material
MDM Master Data Management
MRE Ministério das Relações Exteriores
MRO Manutenção, Reparo e Operação
NCM Nomenclatura Comum do Mercosul
NFe Nota Fiscal Eletrônica
OLAP On-Line Analytical Processing (Tecnologia para Procedimento
Analítico em Tempo Real)
OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte
PDA Personal Digital Assistant (Assistente Pessoal Digital)
PDM Padronização Descritiva de Materiais
SCM Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos)
SERPRO Serviço Federal de Processamento de Dados
SIG Sistemas Integrados de Gestão
SISMICAT Sistema Militar de Catalogação
39
SISPP Sistema de Preços Praticados
SKU Stock Keeping Unit (Itens Distintos Mantidos em Estoque)
SOC Sistema OTAN de Catalogação
SPED Sistema Público de Escrituração Digital
UNSPSC Universal Standard Products
40
ANEXO 3
Relação de Tipos, Grupos, Sub-grupos eFamílias de Materiais
Taxonomia de Materiais = f (Natureza intrínseca)
A - Materiais Físicos
- Mecânica
1 - Máquinas e Equipamentos1.1 - Ferramentas1.2 - Equipamentos Industriais1.3 - Equipamentos de Movimentação1.4 - Equipamentos de Armazenagem1.5 - Veículos Rodoviários
2 - Materiais 2.1 - Metálicos 2.2 - Materiais Não-metálicos 2.3 - Abrasivos 2.4 - Elementos de Fixação 2.5 - Materiais para Embalagem e Acondicionamento
3 - Energia 3.1 - Geração de Energia 3.2 - Transmissão de Energia 3.3 - Sistemas de Frenagem
4 - Fluxo (cinemática) 4.1 - Hidráulica 4.2 – Pneumática
5 - Refrigeração
6 - Peças 6.1 – Rolamentos 6.2 – Mancais 6.3 - Peças Automotivas 6.4 - Peças Específicas de Fabricantes Exclusivos
- Elétrica
1 - Eletricidade e Eletrotécnica (alta tensão)
2 - Eletrônica
41
- Ótica
- Civil
1 - Insumos
2 - Estruturas
3 - Edificações
4 - Sanitários
5 - Vedação e Calefação
- Tecnologia da Informação
1 - Telecomunicações1.1 - Telefonia1.2 - Redes
2 - Hardware 2.1 - Computadores 2.2 - Acessórios
3 - Software
4 - Instrumentação (controle de processo)
5 - Elementos de Sinalização
6 – Fotografia
B - Insumos
- Materiais Auxiliares - Limpeza e Conservação - Gêneros Alimentícios e Bebidas - Higiene Pessoal - Material de Segurança - Vestuário - Sucata
C - Materiais Químicos
- Inorgânico - Orgânico - Combustíveis
42
- Lubrificantes - Óleos - Graxas e Ceras - Tintas e Vernizes - Adesivos - Selantes - Material para Laboratórios
D - Serviços
- Assessoria Jurídica - Assessoria Contábil - Assessoria Comércio Exterior - Serviços Mercadológicos - Serviços Administrativos e Auxiliares - Consultoria Técnica - Tecnologia da Informação - Courier - Procurement - Treinamento - Logística (movimentação e armazenagem de materiais)
- Utilities
1 - Limpeza 2 - Segurança 3 - Alimentação 4 - Serviços de Manutenção 5 - Infra-estrutura
- Projetos e Obras
E - Administrativo
-Livros e Periódicos - Materiais para Escritório / Expediente - Material de Promoção - Mobiliário
F - Biológica
- Animal - Vegetal - Humana
Fonte: <www.grancursos.com.br/downloads/editora/adendos/Fundame_de_Gest_de_Rec.pdf>
43
ÍNDICEFOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTOS 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
PADRONIZAÇÃO DESCRITIVA DE MATERIAIS (PDM) 09
1.1. Identificação dos Materiais 09
1.1.1. Definição das SKU 09
1.1.2. Aplicações 10
1.1.3. Codificação dos Materiais 10
1.1.4. Descrição dos Materiais 12
1.2. Classificação dos Materiais 13
1.2.1. Modelos de Classificação dos Materiais 13
1.3. Estrutura da PDM 15
1.3.1. Grupos 15
1.3.2. Subgrupos 15
1.4. Implementação da PDM 16
1.4.1. Manual PDM 17
1.4.2. Estrutura PDM 17
1.4.3. Taxonomia 18
1.4.4. Procedimentos 19
CAPÍTULO II
A PDM MAXIMIZANDO PROCESSOS E ATIVIDADES EMPRESARIAIS 20
CAPÍTULO III
A MAXIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS E ATIVIDADES EMPRESARIAIS
44
REDUZINDO CUSTOS E AMPLIANDO LUCROS 24
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA 34
WEBGRAFIA 35
ANEXO 1 - Índice de Tabelas 37
ANEXO 2 - Lista de Siglas 38
ANEXO 3 - Relação de Tipos, Grupos, Sub-grupos e Famílias de
Materiais 40
ÍNDICE 43