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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Especialização em Engenharia de Produção para Construção Civil

APLICAÇÃO DA LEAN CONSTRUCTION PARA

REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DA CASA 1.0®

Luiz Eduardo Lollato Junqueira

ORIENTADOR: Antonio Sérgio Itri Conte

São Paulo

2006

Luiz Junqueira
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JUNQUEIRA, L.E.J et al.

Aplicação da Lean Construction para Redução dos Custos de Produção

da Casa 1.0®; Luiz Eduardo Lollato Junqueira et al.

São Paulo, 2006.

146p.

Dissertação (Especialização)

Escola Politécnica da Universidade de São

Paulo. Departamento de Engenharia de Produção.

Orientador: Antonio Sérgio Itri Conte.

1. Lean Construction 2. Planejamento e Controle da Produção

3. Habitação Popular 4. Casa 1.0 5. Mentalidade Enxuta

I. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de

Engenharia de Produção

II. Título

FICHA CATALOGRÁFICA

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RESUMO

Durante muitos anos, a indústria da construção tem desenvolvido suas atividades com

base em um modelo de gerenciamento da produção, com ênfase às atividades de

conversão, as quais representam atividades de processamento ou modificação da forma

ou substância de um material. Esse modelo negligencia as demais atividades envolvidas

na realização de um serviço, tais como inspeção, transporte e espera. Esforços estão

sendo realizados, nos últimos anos, no sentido da modernização do setor e introdução de

um modelo de produção, que considera as atividades de conversão e fluxo, denominada

filosofia de produção enxuta. Essas iniciativas são baseadas em pesquisas desenvolvidas

pela comunidade acadêmica, programas institucionais envolvendo entidades setoriais e

governamentais e iniciativas individuais, por parte de algumas empresas de construção.

Esta dissertação propõe introduzir os princípios fundamentais da construção enxuta no

planejamento de produção de habitações populares, especificamente no modelo de

habitação desenvolvido pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP),

patenteada no Brasil como CASA 1.0®, com o intuito de reduzir o custo da mão de obra

desta unidade habitacional, proporcionando assim maior acessibilidade a este produto

pela população de baixa renda (Classes C, D, e E) que representa quase 80% das 15

milhões de unidades habitacionais deficitárias no Brasil. Para este trabalho foi

desenvolvido um estudo de custos abordando diversas realidades de implantação desta

unidade habitacional, tanto em relação ao intervalo de tempo que uma unidade leva para

ser feita (ciclo de produção) quanto para quantidades diferentes de implantação

(repetição). Inicialmente foi analisado minuciosamente cada serviço da Casa 1.0® e

discutiram-se as produtividades e proporções de profissionais e ajudantes necessárias

para executá-las. Posteriormente fez-se junção de diversas atividades em pacotes de

trabalho e também o desenho de processo para ciclos de 5, 7 e 10 dias em realidades de

1, 10 e 100 implantações buscando sempre reduzir a variabilidade nos processos de

produção criando um fluxo contínuo de serviços. Com todos os processos de produção

desenhados fez-se o cálculo dos custos totais de mão de obra para cada realidade de

implantação e também uma comparação com os custos disponíveis em literatura e

também adotados pela ABCP.

Palavras-chaves: Construção Enxuta, Gerenciamento da Produção, Habitação Popular,

Melhorias no Processo Construtivo, Redução de Custos.

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ABSTRACT

For many decades, the construction industry has been developed based on a production

management model which emphasizes conversion activities, i.e. the processing or

modification in the shape or substance of the materials. This model clearly neglects all the

flow activities involved in the production process, such as inspection, transport, and delay

time. Over the last few years, however, general efforts have been made aiming at the

modernization of the construction industry and the implementation of a production model

that considers both conversion and flow. This new approach, which has been usually

called Lean Production

or Lean Construction , is the result of a great deal of academic

research work with governmental, industrial as well as individual construction companies

cooperation.

In this context, the main objective of the present work is to introduce the lean construction

basic principles in the planning of popular dwelling, specifically the dwelling model

developed by the Brazilian Portland Cement Association (ABCP), patented in Brazil as

CASA 1.0®, with the intention of reducing the labor costs per residence unit, thus providing

a marked increase in the accessibility of the low income population to this product.

Classes C, D, and E account for 80% of the Brazilian 15-million house units deficit. For this

work a costs study was developed following various approaches of implementation of this

building, both in relation to the time taken to build one unit (production cycle) and to the

different amounts of units built (repetition). Initially each service of the house was minutely

analyzed and the number of professionals and assistants necessary to execute them and

their productivity were estimated. Afterwards the diverse activities were joined in work

packages and the process was drawn for 5-, 7- and 10-day cycles for 1, 10 and 100

implementations aiming at reducing the variability in the production processes and at

creating a continuous flow of services. With all the drawn production processes in hand the

total labor costs for each reality of implementation were calculated and also compared to

the costs available in literature and those adopted by the ABCP.

Keywords: Lean Construction; Production Management; Popular Dwelling, Improvements;

Cost Reduction

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S U M Á R I O

1. Introdução.............................................................................................................. 01

1.1 - Relevância do Tema..................................................................................

01

1.2 - Escopo do Trabalho.................................................................................. 04

1.3 - Objetivos.................................................................................................... 05

1.3.1. Objetivos Gerais............................................................................. 05

1.3.2. Objetivos Específicos..................................................................... 05

1.4 - Estrutura do Trabalho............................................................................. 05

2. Revisão Bibliográfica............................................................................................. 06

2.1 - Lean Thinking Pensamento Enxuto.....................................................

06

2.1.1. Histórico do Lean Thinking.......................................................... 06

2.1.2. Princípios do Lean Thinking.........................................................

08

2.2 - Lean Construction.................................................................................... 11

2.2.1. Histórico do Lean Construction................................................... 11

2.2.2. Aplicação dos Princípios do Lean Construction......................... 14

2.2.3. Princípios do Lean Construction.................................................. 17

2.2.4. Metodologia do Last Planner........................................................ 22

2.3 - Planejamento com Linhas de Balanço..................................................... 26

2.3.1. Linha de Balanço (Line of Balance LOB)................................. 26

2.3.2. A Técnica da Linha de Balanço.................................................... 29

2.3.3. Balanceamento das Atividades..................................................... 32

2.4 - Habitação Popular.................................................................................... 36

2.4.1. Histórico.......................................................................................... 36

2.4.2. Projeto Habitação 1.0® - ABCP.................................................... 39

2.4.2.1. Histórico................................................................................. 39

2.4.2.2. Conceituação Habitação 1.0®............................................... 41

2.4.2.3. Projetos.................................................................................. 43

2.4.2.4. Alvenaria Estrutural.............................................................

44

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3. Lean Construction Aplicada a Casa 1.0®.............................................................

47

3.1 Serviços da Casa 1.0®...............................................................................

47

3.2 Pacotes de Serviço.................................................................................... 48

3.3 Desenhos de processo e Linha de Balanço............................................. 51

3.4 Cálculo dos Custos................................................................................... 112

3.4.1. Modelo ABCP................................................................................. 112

3.4.2. Modelo TCPO.................................................................................

119

3.4.3. Modelo LEAN.................................................................................

122

3.4.4. Comparativo de custos de mão de obra....................................... 124

4. Resultados Obtidos................................................................................................ 128

5. Conclusões.............................................................................................................. 140

6. Referências Bibliográficas..................................................................................... 142

7. Sites de Interesse.................................................................................................... 146

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1. INTRODUÇÃO

1.1 RELEVÂNCIA DO TEMA

A Indústria da Construção é extremamente importante para a economia do país,

haja vista que o macrossetor produz 19,26% do PIB, no conjunto dos efeitos diretos,

indiretos e induzidos, segundo indica o estudo Matriz Insumo Produto do Macrossetor

da Construção (2002), da Fundação Getúlio Vargas, contratado pela Câmara Brasileira

da Indústria da Construção (CBIC); mais que isto, é a responsável pela elaboração da

infra-estrutura para o Brasil, ao produzir indústrias, estradas, portos e hospitais, dentre

outros. Ainda é possível afirmar que, para cada 100 empregos diretos gerados na

construção civil, outros 285 postos de trabalho são abertos em atividades ligadas a este

macro setor, de acordo com informações do Sindicato das Indústrias da Construção

Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON/SP, 2004).

No que se refere à construção habitacional enfrenta-se hoje o grande desafio de

minimizar o seu déficit, estimado pelo IBGE como sendo de 6,65 milhões de unidades

ou de 15 milhões se considerado o déficit qualitativo, segundo estudos da Fundação

João Pinheiro (FJP 2001). Os gráficos 1 e 2 apresentam a distribuição do déficit no

Brasil, segundo sua origem.

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Na última década a construção civil brasileira vem passando por um processo de

mudanças e reestruturação produtiva em diversos de seus segmentos, impactando

diretamente no cotidiano dos trabalhadores e do movimento sindical do setor (DIESSE,

2004).

O setor também vem experimentando mudanças a partir da modificação do perfil

de seus clientes. Os clientes têm exigido produtos de qualidade, preço competitivo e

com prazos menores de entrega. A indústria da construção civil tem tentado se adaptar à

essas novas exigências de mercado, adotando técnicas de gerenciamento e de produção

já há algum tempo utilizadas por setores industriais (automobilísticos, por exemplo),

com o objetivo de otimizar seus processos e produzir produtos cada vez melhores e mais

baratos (KLOTER, 2000).

Womack, Jones e Ross (1992), baseados no Toyota Production System (TPS)

que enfatizava a produção em fluxo, tecnologias flexíveis e processos à prova de erros

(OHNO; MONDEN, 1998), introduziram pela primeira vez o conceito de Lean

Production, uma forma de produzir mais, com cada vez menos recursos. Mais tarde

Womack e Jones (1998) criaram o termo que conhecemos hoje por Lean Thinking ou

Mentalidade Enxuta, aplicando os conceitos do Lean Production para a empresa como

um todo.

Desde o trabalho pioneiro de Koskela (1992), diversos pesquisadores e empresas

têm buscado interpretar os conceitos para o ambiente da construção civil, bem como

realizar aplicações práticas (FORMOSO, 1993; BALLARD e HOWELL, 1997;

HOWEL, 1999; KOSKELA, 2000; SANTOS, 2002).

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O termo construção enxuta trata de uma nova filosofia de administração da

produção que busca consolidar os conhecimentos obtidos na indústria de manufatura,

aplicando-os na construção civil, observando as peculiaridades desse setor (CONTE,

1998). Diversos pesquisadores do Brasil (HEINECK, 1998; CARVALHO, 1998;

FORMOSO, 1999; BERNARDES, 2003; KUREK, 2005;) e de outros países (LAUFER

e TUCKER, 1987; LIRA, 1996; BALLARD e HOWELL, 1997; ALARCÓN et al,

1997; TOMMELEIN e BALLARD, 1997; KOSKELA, 2000) têm dedicado muitos de

seus trabalhos ao desenvolvimento de um referencial teórico que contribua para a

formulação de modelos de planejamento e controle do processo construtivo e introdução

dos princípios da Construção Enxuta nos canteiros de obra, tratando-se de um desafio,

principalmente, porque esse processo representa a construção de uma teoria para o

gerenciamento da construção.

Nesse sentido, Hirota (2000), defende que os conceitos e princípios da Nova

Filosofia de Produção na Construção precisam ser colocados em prática para que,

através do estudo empírico, a teoria possa ser consolidada. Para tanto, torna-se

necessário disseminar seu conteúdo, para possibilitar sua aplicação.

Esta pesquisa aborda a aplicação da Lean Construction na implantação de uma

ou várias unidade de habitação popular térrea, mais especificamente a utilização da

ferramenta de Linha de Balanço (Line of Balance

LOB) e da metodologia Last

PlannerTM, possibilitando o estudo detalhado do fluxo da construção dessas habitações

com o objetivo de otimizar seu tempo de execução e custo, de acordo com o número de

habitações a serem executadas. Para tanto foi escolhido o projeto de habitação de

interesse social desenvolvido pela ABCP Associação Brasileira de Cimento Portland.

O projeto CASA 1.0® da ABCP nasceu da necessidade de suprir a carência de

moradias do país, utilizando o cimento como principal insumo, possibilitando

construções baratas para atender à faixa mais carente da população. O projeto não

contemplou, porém, um estudo detalhado do processo construtivo, apenas um custo de

mão-de-obra médio e preços dos materiais utilizados para executar a Casa 1.0®.

Neste trabalho preocupa-se, portanto, discorrer sobre a Aplicação da Lean

Construction para Redução dos Custos de Produção da Casa 1.0®, considerando

que a habitação de interesse social não só representa parcela significativa do negócio da

Indústria da Construção, mas uma ameaça ao bem estar social se não for alterada a

forma como ele é constituído atualmente.

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Em todo o planeta, aproximadamente 1 bilhão de pessoas vivem hoje em

barracos sem água potável e saneamento nos subúrbios das grandes cidades - desse

total, cerca de 200 milhões tornaram-se favelados há menos de dez anos. Em 2030,

serão 2 bilhões de pessoas vivendo em bolsões de pobreza (Época SP 16/11/2004 -

Favela Globalizada) que demandam moradia barata que atenda as suas necessidades

básicas e garantam as condições mínimas de habitabilidade..

1.2 ESCOPO DO TRABALHO

Esta dissertação foi desenvolvida pelos alunos da 9º turma do Curso de

Especialização em Engenharia de Produção do Departamento de Engenharia de

Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e apresentada para

obtenção do título de especialista em engenharia de produção.

O escopo, bem como a seqüência de pesquisas e estudos realizados são as

seguintes:

Revisão bibliográfica sobre Lean Thinking Pensamento Enxuto;

Revisão bibliográfica sobre Lean Construction, Linha de Balanço e Metodologia

Last PlannerTM;

Revisão bibliográfica sobre Habitação Popular;

Aprofundar o conhecimento sobre o projeto CASA 1.0® da ABCP;

Desenvolver o plano de ataque (desenho de processos) para uma implantação da

unidade habitacional Casa 1.0®;

Desenvolver o plano de ataque (desenho de processos) para diversas implantações

da unidade habitacional Casa 1.0®;

Fazer a linha de balanço para os casos de múltiplas implantações;

Cálculo dos custos fixos e custos variáveis em relação a mão de obra para cada caso

abordado;

Colocar todos os resultados obtidos em linguagem gráfica;

Análise comparativa dos custos totais de mão de obra para implantação da unidade

habitacional;

Conclusões.

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1.3 OBJETIVOS

1.3.1. Objetivos Gerais

O objetivo geral deste trabalho é analisar a aplicabilidade das ferramentas da

Lean Construction, Linha de Balanço e os princípios da metodologia Last PlannerTM, no

planejamento de produção da implantação da unidade habitacional Casa 1.0® da ABCP,

com intenção de reduzir o desperdício de valor ao longo do processo construtivo,

estabelecendo um novo paradigma de custos para melhorar a acessibilidade do público

de baixa renda a esta habitação, seja ela implantada em uma unidade ou várias unidades.

1.3.2. Objetivos Específicos

Reduzir a variabilidade dos processos produtivos garantindo fluxo e

estabelecendo uma relação de produção puxada;

Otimizar a mão-de-obra a ser utilizada nas construções, de acordo com a

quantidade de casas a serem construídas;

Reduzir os custos totais na construção, com enfoque na mão-de-obra e processo

construtivo empregado;

Aponta futuras necessidades de pesquisas e desenvolvimento dentro do escopo

do trabalho.

1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO

A estruturação do trabalho será conforme descrito abaixo:

- Justificativa do assunto escolhido, escopo do trabalho e seus objetivos gerais e

específicos.

- Revisão bibliográfica sobre os conceitos do Lean Thinking e sua aplicação na

cadeia da construção civil. Revisão bibliográfica sobre Habitação Popular e o conceito

da CASA 1.0®;

- Aplicação dos conceitos da Lean Thinking (adaptados à construção

Lean

Construction) no projeto CASA 1.0® da ABCP;

- Apresentação dos resultados obtidos da aplicação dos conceitos para a

execução das casas com foco na redução dos custos de produção;

- Conclusão, analisando-se os resultados obtidos e identificando os possíveis

gargalos da aplicação dos conceitos no projeto.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 LEAN THINKING Pesamento Enxuto

2.1.1. Histórico do Lean Thinking

Womack, Ross e Jones (1992) descrevem a evolução histórica da indústria desde

o artesanato até o Lean Thinking. No artesanato, o produtor dispunha de mão-de-obra

altamente qualificada, resultando em produtos individualizados, ferramentas simples e

flexíveis. A produção era requisitada sob encomenda e seus custos não diminuíam com

o aumento do volume encomendado, não existindo um padrão de qualidade. Na

seqüência surge o Taylorismo, propondo a separação entre pensar e fazer (projetar /

produzir), ou seja, uma rigorosa departamentalização por processo, tentando-se

padronizar o trabalho e seus custos com foco na pontualidade das etapas do processo

para aumentar sua produtividade.

Após a Primeira Guerra Mundial, Alfred Sloan (General Motors) e Henry Ford

conduziram a produção industrial automobilística artesanal para a produção em massa.

Com o término da segunda guerra mundial os japoneses decidem criar sua

indústria automobilística baseados nos conceitos da Ford. No entanto havia a

necessidade de se adaptarem às condições do seu mercado, bem menor e com pouco

capital, onde não se conhecia a demanda e os clientes exigiam qualidade no produto.

Nasce então a Toyota.

A partir da necessidade de produzir pequenas quantidades de numerosos

modelos de produtos, Taichi Ohno e colaboradores desenvolveram um trabalho onde foi

feita uma adaptação dos conceitos Ford. Essa nova concepção dos sistemas de produção

passa a ser denominada Lean Production (Produção Enxuta), tendo então a sua origem

na indústria japonesa, mais precisamente na Toyota Motor Company. Na prática, foi

consolidado o Sistema Toyota de produção ou Estoque Zero (Hirota e Formoso 2000,

apud Coriat, 1994).

De acordo com MONDEN (1998) a proposta básica para o Toyota Production

System (TPS) é aumentar os lucros, reduzindo o custo de produção, por meio da

eliminação dos desperdícios como os excessos de estoques e da força de trabalho

(atividades desnecessárias). Para obter a redução de custos a produção deve ser capaz de

se adaptar prontamente às mudanças de demanda. O conceito da situação ideal para o

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JIT (Just in time) é: produzir os itens necessários, na quantidade necessária e no tempo

necessário.

SIMÃO (2004) coloca que na Toyota o sistema de kanban foi desenvolvido para

controlar o JIT. O nivelamento, tanto de volume quanto de mix de produtos é necessário

para a implementação do kanban. O nivelamento propicia também redução no lead time

de produção. Ele pode ser obtido reduzindo o tamanho dos lotes de produção até a

unidade e utilizando-se de correias transportadoras ajustadas conforme o takt time. O

nivelamento também é favorecido pela troca rápida de ferramentas e por trabalhadores

multi-especializados.

O sistema se completa através de um modo estruturado de solução de problemas.

MONDEN (1998) define o TPS (Toyota Production System) efetivamente como um

sistema e seus vários elementos (kanban, nivelamento, troca rápida, prática padrão,

atividades de melhoria, etc) como subsistemas que o sustentam.

Baseado neste Sistema Toyota de Produção, surge uma nova filosofia de

negócios denominada Mentalidade Enxuta (Lean Thinking). Essa filosofia detalha as

atividades básicas envolvidas no negócio identificando o que é desperdício e o que é

valor, a partir da ótica dos clientes e usuários.

O Lean Thinking pode ser entendido como a generalização do Sistema Toyota

de Produção (Picchi, 2003 apud Womack e Jones, 1998). São cinco os princípios do

Lean Thinking segundo Womack e Jones (1998): valor, fluxo de valor, fluxo contínuo,

produção puxada e perfeição. Esses princípios são considerados os mais amplos e

bastante aplicados em diversos setores industriais (Picchi, 2003).

Womack e Jones (1998) definem o pensamento enxuto da seguinte maneira: A

mentalidade enxuta é uma forma de especificar valor, alinhar a criação de valor na

melhor seqüência das ações, realizar essas atividades sem interrupção toda vez que

alguém as solicita e realizá-las de forma cada vez mais eficaz. Em suma, o pensamento

é enxuto porque é uma forma de fazer cada vez mais com cada vez menos, e ao mesmo

tempo, aproximar-se cada vez mais de oferecer aos clientes exatamente o que eles

desejam.

O objetivo de todo sistema baseado no Lean Thinking é de eliminar todo o

desperdício (ou muda, em japonês), ou seja, toda a atividade que absorve recursos, mas

não cria valor na ótica do cliente, que pode ser excesso de produção, movimento,

transporte, estoque, espera, atividades desnecessárias e defeitos.

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2.1.2. Princípios do Lean Thinking

Womack e Jones (1998) estabeleceram cinco princípios para a fundamentação

dos princípios do Lean Thinking. São eles:

VALOR

Valor, a partir da filosofia Lean, é o preço que o cliente esta disposto a pagar

pelo produto. O foco principal do pensamento enxuto é a identificação do valor do

produto que será produzido para o consumo de clientes específicos. Na maioria das

vezes as empresas desenvolvem produtos específicos para clientes específicos,

esperando que estes aceitem seus produtos e mantenham a empresa. Entretanto, existe

uma dificuldade dos executivos, responsáveis pela criação e desenvolvimento, de

enxergar o produto: da sua concepção ao lançamento; do pedido à compra do cliente.

Resumindo, nem sempre as necessidades imediatas dos acionistas e executivos das

empresas são as mesmas necessidades das realidades cotidianas de especificação do

cliente do produto.

Algumas empresas japonesas têm se preocupado com o valor do produto que é

criado. Empresas como a Toyota, pioneira no pensamento enxuto, iniciam seu processo

de definição de valor perguntando como projetar e fabricar o seu produto

domesticamente, com o intuito de satisfazer as expectativas sociais dos empregos

duradouros e relacionamentos estáveis com os fornecedores. Os clientes procuram

produtos que atendam às suas expectativas regionais, e que sejam fabricados exatamente

conforme o pedido e se possível entregues imediatamente. Os clientes não definem o

valor do produto desejado em termos de onde ele foi projetado ou produzido.

O pensamento enxuto, portanto, deve começar com uma tentativa consciente de

definir precisamente valor em termos de produtos específicos com capacidades

específicas oferecidas a preços específicos através do diálogo com clientes específicos.

Para conseguir estes resultados, é preciso deixar de lado os ativos existentes na

empresa e a tecnologia já empregada e repensar a produção com base em linhas de

produto com equipes de produtos fortes e dedicadas. Mas para essa mudança é

necessário: uma redefinição dos papéis dos especialistas técnicos da empresa e uma

nova análise dos valores dos clientes finais.

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FLUXO DE VALOR

Fluxo de valor ou Cadeia de Valor é o conjunto de todas as ações específicas

necessárias para se levar um produto específico a passar pelas três tarefas gerenciais

críticas em qualquer negócio: a tarefa de solução de problemas, a tarefa de

gerenciamento da informação e a tarefa da transformação física.

Durante essa identificação da Cadeia de Valor, existem pontos que podem ser

observados ao longo de sua extensão:

Etapas que agregam valor ao produto que esta sendo projetado e produzido;

Etapas que não agregam valor ao produto (ex: inspeções);

Etapas adicionais que devem ser eliminadas com urgência (desperdícios).

Muitos desperdícios passam desapercebidos porque não existe uma consciência

de se verificar as etapas e analisá-las de forma crítica para apurar sua real necessidade.

Além de observar as etapas envolvidas dentro da empresa, Womack e Jones (2004)

propõem que o fluxo de valor seja analisado como um todo, ou seja, deve ser expandida

para todos os agentes de uma cadeia conforme demonstram os estudos (LAMBERT e

COOPER, 2000).

FLUXO - Ritmo

Depois de identificado com exatidão o Fluxo de Valor dos produtos da empresa,

ou seja, mapeado de forma que tenha sido possível identificar as etapas que não

agregam valor, a próxima etapa é fazer com que fluam as etapas selecionadas, criando

um fluxo.

Normalmente as empresas trabalham com lotes grandes, sendo que um lote

somente é encaminhado para a próxima etapa depois de ser acumulado em grandes

estoques. Entretanto, este tipo de produção não garante um fluxo contínuo, portanto não

garante uma grande eficiência. A produção departamentalizada, em lotes, causa

inúmeros desperdícios, porque as tarefas quase sempre podem ser realizadas de forma

muito mais eficiente e precisa quando se trabalha continuamente no produto da matéria-

prima à mercadoria acabada.

Ohno e seus colaboradores concluíram que o verdadeiro desafio era criar o fluxo

contínuo na produção de pequenos lotes quando eram necessárias dezenas de cópias de

um produto e obtiveram resultado quando aprenderam a trocar rapidamente ferramentas

de um produto para outro e dimensionando corretamente máquinas, para que etapas de

produção de diversos tipos de produto pudessem ser realizadas imediatamente

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adjacentes umas das outras, enquanto o objeto em produção era mantido em fluxo

contínuo.

Para Rother e Harris (2002), o pensamento enxuto ensina ao contrário do que é

intuitivo, que a produção em fluxo contínuo do produto é mais eficiente do que a

produção em lotes. Entretanto para que exista esta reestruturação nas linhas de

montagem, é necessário repensar as empresas, funções e carreiras convencionais, para o

desenvolvimento de uma estratégia enxuta.

PRODUÇÃO PUXADA - Push

Após a introdução do fluxo contínuo nota-se que o tempo de concepção do

produto ao lançamento cai drasticamente, produtos que demoravam anos para serem

fabricados agora são executados em meses, e pedidos que levavam dias para serem

organizados, agora podem ser respondidos em horas. Além disso, os sistemas enxutos

podem fabricar qualquer produto em produção atualmente, em qualquer combinação, de

modo a acomodar imediatamente as mudanças da demanda.

Outro conceito do pensamento enxuto é permitir que o cliente puxe o produto da

empresa, ou seja, quando necessário, ao invés de empurrar os produtos (resultando em

estoques indesejados), espera-se que o cliente faça o pedido. As demandas dos clientes

se tornam mais estáveis quando eles sabem que podem obter prontamente o produto

desejado.

PERFEIÇÃO Melhoria Contínua

A empresa que consegue aplicar os quatro conceitos: identificação do Valor,

identificação da Cadeia de Valor do Produto, Fluxo de Valor e Produção Puxada,

começaram a identificar que os processos envolvidos em sua produção terão uma

redução de tempo, esforço, custo e erros. O processo deverá ser contínuo para

aproximar o produto acabado do desejo do seu cliente final.

A intenção do pensamento enxuto é que haja uma interação entre os princípios,

de forma a reduzir drasticamente os desperdícios dentro do processo produtivo.

A interação dos princípios deve ser incentivada sempre, resultando na garantia

da melhoria contínua dentro dos processos da empresa.

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2.2

LEAN CONSTRUCTION

2.2.1. Histórico da Lean Construction

Após o amadurecimento e implantação dos conceitos da produção enxuta pela

indústria seriada, ela finalmente começa ser alvo de interesse dos gerentes da construção

civil, dando origem ao que podemos chamar de construção enxuta. Porém a aplicação

desta filosofia no setor construtivo deve ser objeto de experiências e pesquisas visando

adequá-la as particularidades existentes que, em geral, são fatores dificultadores à

implantação de novas ferramentas técnicas e gerenciais.

A construção civil é caracterizada por altos indicadores de desperdício, produtos

com baixa qualidade, grande ocorrência de patologias construtivas, processos

ineficientes e ineficazes e, por isso mesmo, mostra-se como um campo promissor aos

resultados que podem ser obtidos através da aplicação dos conceitos da construção

enxuta.

A adaptação dos conceitos do contexto da indústria automobilística japonesa

para a construção civil ocidental é um dos problemas enfrentados para a construção da

teoria sobre essa nova abordagem. Outro grande problema está relacionado à postura

conservadora, a falta de visão estratégica e sistêmica e a predominância da visão de

curto prazo, que são características da grande parte dos profissionais de engenharia civil

(Hirota e Formoso, 2000).

A Nova Filosofia de Produção na Construção Civil (ou Lean Contruction) surge

em contraponto à filosofia tradicional. Tem como um de seus marcos iniciais a

publicação, por Lauri Koskela, na Universidade de Stanford, U.S.A., em 1992, de um

relatório técnico intitulado Application of the New Production Philosophy to

Construction. Neste relatório Koskela lança as bases dessa nova filosofia adaptada à

construção civil (KOSKELA, 1992).

A nova filosofia de produção passa a ser uma teoria sobre o gerenciamento da

construção. Apesar da complexidade do tema, as inovações dessa filosofia podem ser

resumidas em três pontos principais (KOSKELA, 1992; SHINGO, 1996; SOUZA,

1997):

1) Abandono do conceito de processo, como transformação de inputs em outputs,

passando a designar um fluxo de materiais e informações;

2) Análise do processo de produção através de um sistema de dois eixos

ortogonais: um representando o fluxo de materiais e outro, o fluxo de operários;

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12

3) Consideração do valor agregado sob o ponto de vista dos clientes internos e

externos, tendo como conseqüência a reformulação do conceito de perdas, que

passa a incluir, também, as atividades que não agregam valor ao produto, como

transporte, estoque, espera, inspeção e retrabalho.

Para Koskela (1992), a aplicação dos conceitos da Nova Filosofia de Produção

para a Construção exige uma mudança do paradigma gerencial, da ênfase nas atividades

de conversão, centralizando a atenção na produtividade, para a abordagem sistêmica do

processo. No entanto, para que isso aconteça é preciso desenvolver habilidades

gerenciais em relação à visão sistêmica e aprendizado coletivo (Koskela, 1992). Para o

autor, a aplicação desses conceitos e princípios envolve entre outros, mudanças de

atitudes e na gestão do processo de produção de modo geral.

O modelo de processo da Construção Enxuta assume que um processo consiste

em um fluxo de materiais, desde a matéria prima até o produto final, sendo o mesmo

constituído por atividades de transporte, espera, processamento e inserção. Para os casos

de transporte, espera e inserção, todas essas atividades são consideradas atividades que

não agregam valor ao produto final, sendo assim denominadas atividades de fluxo

(FORMOSO 2002). Esse tipo de atividade aparece de forma implícita nos orçamentos

convencionais e nos planos de obra e por essa razão faz com que a sua percepção seja

dificultada, prejudicando assim a gestão da produção.

Os processos na Construção Enxuta também são caracterizados pela geração de

valor, onde esse conceito está diretamente relacionado ao nível de satisfação do cliente.

Dessa forma, para que um processo gere valor, as atividades de processamento

deverão transformar as matérias primas ou componentes nos produtos requeridos pelos

clientes internos e externos (FORMOSO 2002).

A construção da teoria com base na Produção Enxuta encontra dois tipos de

problemas: a adaptação de conceitos do contexto da indústria automobilística japonesa,

para a construção civil ocidental; a postura conservadora predominante dos

profissionais. A postura conservadora, a falta de visão estratégica e sistêmica e a

predominância da visão de curto prazo são algumas das características observadas em

gerentes de construção, e relatadas em literatura (SOMMERVILLE e SULAIMAN,

1997 apud HITOTA, 2000).

Esta nova filosofia de produção, embora pouco utilizada pela indústria da

construção, apresenta-se como uma solução adequada para os problemas do setor. Isso

se deve à sua característica de baixa utilização de tecnologias de hardware e software,

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13

em termos de máquinas, robôs, sistemas computacionais de gestão ou de automação,

que são substituídas por soluções tecnológicas mais simples, baseadas no envolvimento

da mão-de-obra (HEINECK e MACHADO, 2001).

Segundo esses autores existe uma outra tendência na manufatura, cujo impacto

parece ser bem mais positivo que as soluções sugeridas para resolver os problemas da

construção, baseadas em tecnologias de informação e automação. Essa tendência não se

baseia na implementação de novas tecnologias, mas na aplicação de teorias e princípios

básicos de gestão relacionados à melhoria dos processos de produção.

A necessidade de discutir, amadurecer, consolidar e difundir esta nova

abordagem para a construção civil levou vários autores, a partir do trabalho de Koskela

(1992), a oferecer contribuições no sentido de melhorar e definir essa nova filosofia de

produção na construção civil. Para Ballard e Howell (1996) a Lean Construcion possui

pelo menos dois focos que a distinguem do gerenciamento tradicional da construção.

Um foco é sobre perdas e sua redução, o tempo e dinheiro perdidos, quando materiais e

informação são imperfeitos e ineficientes. O outro é no gerenciamento dos fluxos e,

para isso, coloca em evidência o sistema de gerenciamento de processos, juntamente

com o processo de produção. Koskela (1996) propõe uma comparação entre a produção

convencional e a Produção Enxuta, conforme apresentado no Quadro 1:

Para Koskela (1996), seguindo uma tendência da manufatura, a nova tarefa é

reconceituar construção como fluxo. O ponto de partida é a manufatura no modo de

pensar. A sugestão do autor é que o fluxo de informação e o fluxo de material, bem

como o fluxo de trabalho do projeto e construção, sejam identificados e medidos em

termos de suas perdas internas (atividades que não agregam valor) duração e valor de

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14

saída. Para melhorar estes fluxos é um pré-requisito que um novo método gerencial,

voltado para a melhoria dos fluxos, seja desenvolvido e aplicado. Na Lean Construction,

um dos pontos centrais ou palavra de ordem é FLUXO.

Segundo Hirota (2000), uma das dificuldades no processo de comunicação da

nova filosofia de produção para a construção é a adaptação dos termos usualmente

empregados na cultura predominante, na gestão do processo de produção, que passaram

a ser fundamentais na nova filosofia, porém com significados diferentes, tais como

fluxo, perdas, processo, operação, transparência ou eficácia. A palavra fluxo, por

exemplo, pode passar uma idéia positiva, na prática atual da construção, na medida em

que a ênfase na produtividade e na conversão faz com que a conduta do gerente seja de

evitar ao máximo as horas paradas. A movimentação no canteiro e a existência de

estoques de materiais são indicativos de que o processo está em desenvolvimento.

Na produção enxuta, entretanto, fluxo é uma palavra vinculada a um

problema: a existência de atividades de inspeção, espera e transporte, que devem ser

eliminadas ou reduzidas ao mínimo porque não agregam valor ao produto.

O desafio que se apresenta para pesquisadores e profissionais da construção, no

momento, é o de adaptar os conceitos e princípios da produção enxuta, para aplicação

na indústria da construção, buscando, desta forma, um melhor desempenho em seu

processo de produção (HEINECK et al., 2004).

No próximo item são apresentados exemplos de aplicação dos princípios

fundamentais da Construção Enxuta.

2.2.2. Aplicação dos princípios da Lean Construction

Santos (1999) apud Bernardes (2003) constata que a aplicação de algumas

ferramentas lean, em canteiro de obras, apresenta-se de maneira isolada e fragmentada,

mas argumenta que estas iniciativas são passos importantes na disseminação do uso de

técnicas da Construção Enxuta em canteiros de obra, porém a implementação destes

conceitos, de maneira integrada, aumenta o escopo de ação trazendo resultados mais

relevantes.

Os resultados obtidos são, entretanto, muito limitados se comparados a

resultados que podem ser obtidos com aplicações que partam de uma visão sistêmica,

como relatados em diversos setores (WOMACK e JONES, 1998; LIKER, 1997).

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15

Para Picchi (2004), as aplicações observadas até o momento da Mentalidade

Enxuta, no fluxo de obra, também focam principalmente na aplicação isolada de

ferramentas.

Estas aplicações demonstram que as ferramentas lean podem ser aplicadas em

canteiros de obras, apesar das características específicas da construção. Esta forma de

aplicação leva a resultados limitados e ocorre, também, em setores manufatureiros mais

próximos do ambiente onde o conceito lean foi desenvolvido. O grande desafio, tanto

para pesquisas futuras, quanto para empresas e profissionais que busquem a aplicação

prática do Lean Thinking no setor de construção, é a busca de metodologias que

traduzam formas de implementação dos princípios para o ambiente da construção, sendo

a aplicação específica de ferramentas uma decorrência.

Rother e Shook (1999) apud PICCHI, (2004) enfatizam que a aplicação do Lean

Thinking em um ambiente produtivo deve iniciar por uma análise do fluxo de valor

porta a porta. Isto inclui todo o fluxo de informação e materiais, da matéria-prima ao

produto acabado, dentro dos limites da unidade estudada, o que, no caso da construção,

equivaleria a uma obra. Isso possibilita que todas as melhorias e aplicação de

ferramentas fiquem subordinadas a uma visão sistêmica, cujo objetivo é melhorar o

fluxo como um todo, e não melhorias pontuais.

No Quadro 2 apresentam-se as sugestões de Picchi (2004) para aplicação dos

conceitos de lean thinking ao fluxo de obra, de maneira mais ampla e integrada. Essas

sugestões tomam como base as recomendações e experiências de implementação,

acumuladas em diversos setores industriais, registradas na literatura ou acompanhadas

pelo autor.

Princípio Exemplos de Ferramentas já

aplicadas Sugestões de Ferramentas mais

amplas

Valor

Iniciativas de racionalização

construtiva em geral visando

redução de custos sem partir de

uma identificação sistemática do

que é valor para o cliente.

Identificação do que é valor para o

cliente;

Revisão sistemática dos processos

construtivos visando aumentar o

valor oferecido para o cliente,

reduzindo desperdícios e melhorando

ou oferecendo novas características

desejadas.

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16

Fluxo de Valor

Aplicação de mapeamento de

processos.

Mapeamento do fluxo de valor,

considerando informações e

materiais;

Desenho de um estudo futuro do

fluxo de valor identificando

melhorias necessárias e ferramentas

decorrentes.

Fluxo

Aplicação de ferramentas

específicas, tais como controles

visuais e poka-yoke, em aspectos

de segurança;

Uso do Last-PlannerTM para

melhorar a estabilização dos

fluxos de trabalho;

Uso do Work Structuring para

identificação e diminuição dos

desperdícios nos processos.

Criação de fluxo entre as atividades,

revendo a estrutura e a divisão de

trabalhos entre equipes e entre

operadores de forma a minimizar

interrupção e espera entre as

atividades;

Adoção de trabalho padronizado,

definindo seqüência, ritmo e estoque.

Produção Puxada

Aplicação de Just-in-time entre

serviços ou fornecimento de

materiais específicos

Utilização extensiva de formas de

comunicação direta para puxar no

momento que sejam necessários,

serviços, componentes e manuais.

Perfeição

Uso de sistemas de qualidade

com foco prioritário em

padronização de aspectos do

processo que afetam o produto.

Adoção de processos que

possibilitem a rápida exposição dos

problemas;

Estabelecimento na base da

hierarquia funcional, procedimentos

sistêmicos de melhoria e

aprendizados contínuos, acionados

que ocorra sempre qualquer variação

no trabalho padronizado.

Fonte: Picchi 2004

Quadro 2 Sugestão de aplicação dos princípios da produção enxuta

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17

2.2.3. Princípios da Lean Construction

Koskela (1992) apresenta um conjunto de princípios para a gestão de processos e

diversos autores (ISATTO et al., 2000; BERNARDES, 2003, POZZOBON et al., 2004)

apresentam exemplos de aplicação destes princípios e os benefícios proporcionados, no

sistema de produção, através de modificações tecnológicas simples. São onze os

princípios discutidos a seguir:

1) Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor

Para Koskela (1992), as atividades podem ser definidas como: a) atividades que

agregam valor ou atividades de transformação/conversão de material ou informação, na

direção do que é requerido pelo consumidor; b) atividades que não agregam valor

(desperdício); atividades que consomem tempo, recursos e espaço, sem agregar valor.

Este é um dos princípios fundamentais da Construção Enxuta, segundo o qual a

eficiência dos processos pode ser melhorada e as suas perdas reduzidas, não só através

da melhoria da eficiência das atividades de conversão e de fluxo, mas também pela

eliminação de algumas atividades de fluxo (ISATTO et al., 2000). Isso significa reduzir

as atividades que consomem tempo, recurso ou espaço, mas não contribuem para

atender aos requisitos dos clientes (KOSKELA, 1992).

A utilização do processo de planejamento e controle da produção facilita a

implementação desse princípio da Lean Construction, à medida que busca reduzir as

atividades de movimentação, inspeção e espera, bem como aquelas que consomem

tempo, mas não agregam valor ao cliente final (BERNARDES, 2003).

2) Aumentar o valor do produto através da consideração das necessidades

do cliente

Segundo Koskela (1992), o valor não é uma qualidade inerente ao processo de

conversão, mas é gerado como conseqüência do atendimento aos requisitos do cliente.

O cliente pode ser o consumidor final ou a próxima atividade no processo de produção.

A aproximação prática a este princípio passa por sistematizar a projeção para os fluxos,

onde o cliente é definido para cada estágio e suas necessidades analisadas.

Para Isatto et al. (2000), este princípio pode ser atendido, ao longo do processo

de projeto, com a disponibilização de dados relativos aos requisitos e preferências dos

clientes finais, através de pesquisas de mercado e avaliações pós-ocupação de

edificações.

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18

3) Reduzir a variabilidade

A padronização de procedimentos é, normalmente, o melhor caminho para

conseguir reduzir variabilidade, tanto na conversão quanto no fluxo do processo de

produção (SHINGO, 1996).

Para Bernardes (2003) existem várias razões para se reduzir a variabilidade no

processo produtivo. Inicialmente, do ponto de vista do cliente, um produto uniforme é

mais bem aceito. No que tange aos prazos de produção, a variabilidade tende a aumentar

o tempo de ciclo, bem como o percentual de atividades que não agregam valor.

Segundo Isatto et al. (2000), existem diversos tipos de variabilidade,

relacionados com o processo de produção, como por exemplo, a variação dimensional

dos materiais entregues, a variabilidade existente na própria execução de um

determinado processo e a variabilidade da demanda, que está relacionada aos desejos e

às necessidades dos clientes de um processo. Os mesmos autores sugerem a aplicação

deste princípio, através de procedimentos padronizados de execução de processos,

reduzindo o surgimento de problemas e eliminando incidências de retrabalho.

O processo de planejamento e controle da produção facilita a implantação desse

princípio, na medida em que se busca a proteção da produção, através da consideração

sistemática de tarefas passíveis de serem executadas, e da identificação das reais causas

dos problemas, o que permitirá uma tomada de decisão mais condizente com a realidade

da obra (BERNARDES, 2003).

4) Reduzir o tempo do ciclo de produção

O fluxo de produção pode ser caracterizado pelo tempo do ciclo de produção,

que é o tempo necessário para que uma peça particular percorra o fluxo. Esse processo

pode ser implementado pelo processo de planejamento e controle da produção, na

medida em que se consegue reduzir a parcela das atividades que não agregam valor ao

processo produtivo, através das decisões nos diferentes níveis de planejamento

(BERNARDES, 2003).

Isatto et al. (2000) apresentam algumas vantagens da redução do tempo de ciclo.

Com a entrega mais rápida ao cliente, a gestão dos processos torna-se mais fácil, o

efeito aprendizagem tende a aumentar, a estimativa das futuras demandas é mais precisa

e o sistema de produção torna-se menos vulnerável às mudanças de demanda.

Heineck e Machado (2002) apud Pozzobon et al. (2004) sugerem vantagens no

uso da linha de balanço em relação às demais técnicas, em decorrência de sua eficiência

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19

em responder às perguntas básicas do planejamento, referentes a quando fazer, o que

fazer, quanto fazer, onde fazer e com que recursos fazer.

Para Bernardes (2003), um planejamento de médio prazo (tático) aliado ao ritmo

das equipes de produção, é um instrumento potencial para que o fluxo seja analisado na

busca da sincronização. No nível de curto prazo (operacional), as ações destinadas à

proteção, para a produção possibilitam a continuidade das operações no canteiro,

diminuindo a variabilidade e seu conseqüente tempo de ciclo.

5) Simplificar através da redução do número de passos ou partes

A simplificação pode ser entendida como a redução do número de componentes

de um produto ou a redução do número de partes ou estágios num fluxo de materiais ou

informações (BERNARDES, 2003). Através da simplificação podem-se eliminar

atividades que não agregam valor ao processo de produção, pois quanto maior o número

de componentes ou de passos num processo, maior tende a ser o número de atividades

que não agregam valor (ISATTO et al., 2000).

Os mesmos autores apresentam formas de atingir a simplificação, como a

utilização de elementos pré-fabricados, o uso de equipes polivalentes e o planejamento

eficaz do processo de produção, buscando eliminar interdependências e agregar

pequenas tarefas em atividades maiores.

Bernardes (2003) apresenta a implementação destes princípios, através do

planejamento e controle da produção, na medida em que se consegue estabelecer,

durante a etapa de preparação do processo de planejamento e desenvolvimento da

produção, zonas de trabalho similares. Isso pode garantir certa repetitividade ao

processo facilitando a identificação de possíveis simplificações.

6) Aumentar a flexibilidade na execução do produto

À primeira vista isto parece contraditório com a simplificação. Na realidade

podem ser complementares. O projeto de produtos ou componentes modulares pode ser

combinado com redução do tempo dos ciclos e maior transparência (KOSKELA, 1992).

Segundo Isatto et al. (2000), o aumento de flexibilidade de saída está também

vinculado ao conceito de processo, como gerador de valor, e refere-se à possibilidade de

alterar as características dos produtos entregues aos clientes, sem aumentar

substancialmente os custos dos mesmos. A aplicação desse princípio pode ocorrer na

redução do tamanho dos lotes, no uso de mão-de-obra polivalente, na customização do

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20

produto, no tempo mais tarde possível, e na utilização de processos construtivos, que

permitam a flexibilidade do produto sem grande ônus para a produção, ou seja, a

flexibilidade permitida e planejada (ISATTO et al., 2000).

7) Aumentar a transparência do processo

Pode-se diminuir a possibilidade de ocorrência de erros na produção

proporcionando maior transparência aos processos produtivos. Isso ocorre porque à

medida que o princípio é utilizado podem-se identificar problemas mais facilmente, no

ambiente produtivo, durante a execução dos serviços (KOSKELA, 1992).

Para este autor, a identificação desses problemas é facilitada, normalmente, pela

disposição de meios físicos, dispositivos e indicadores, que podem contribuir para uma

melhor disponibilização da informação nos postos de trabalho. Pouca transparência no

processo incrementa propensão ao erro e diminui a motivação para melhorias.

Isatto et al. (2000) citam algumas formas de aumentar a transparência no

processo como: a remoção de obstáculos visuais, tais como divisórias e tapumes;

utilização de dispositivos visuais, tais como cartazes, sinalização e demarcação de áreas;

emprego de indicadores de desempenho, que tornam visíveis atributos do processo e a

aplicação de programas de melhorias da organização e limpeza do canteiro como o 5S.

Esse princípio pode ser implementado através do processo de planejamento e

controle da produção, na medida em que se disponibilizam informações, de acordo com

a necessidade de seus usuários no ambiente produtivo (BERNARDES, 2003).

8) Focar o controle no processo global

O controle de todo o processo possibilita a identificação e a correção de

possíveis desvios que venham a interferir no prazo de entrega da obra (BERNARDES,

2003).

Para Isatto et al. (2000), um grande risco dos esforços de melhorar um

subprocesso é sub-otimizar essa atividade específica, dentro de um processo, com um

impacto reduzido (ou até negativo) de desempenho global. De acordo com os autores,

esse princípio pode ser aplicado na medida em que haja mudança de postura, por parte

dos envolvidos na produção, no que tange à preocupação sistêmica dos problemas.

Nesse caso, a integração entre os diferentes níveis de planejamento (longo, médio e

curto prazo) pode facilitar a implantação desse princípio (BERNARDES, 2003).

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21

9) Introduzir melhoria contínua no processo

Segundo Koskela (2002), os esforços para a redução do desperdício e do

aumento do valor do produto devem ocorrer de maneira contínua na empresa. O

princípio de melhoria contínua pode ser alcançado na medida em que os demais vão

sendo cumpridos.

Iniciativas de apoio e dignificação da mão-de-obra são importantes. Pode-se

estacar a utilização da caixa de sugestões, a premiação pelo cumprimento de tarefas e

metas, o estabelecimento dos planos de carreira, a adoção das medalhas por distinção,

entre outros (POZZOBON et al., 2004).

Para Isatto et al. (2000), o trabalho em equipe e a gestão participativa constituem

os requisitos essenciais para a introdução de melhoria contínua no processo. Esse

princípio pode ser implementado através do processo de planejamento e controle da

produção na medida em que são analisadas as decisões tomadas, para a correção de

desvios oriundos da coleta de dados do plano de curto prazo (BERNARDES, 2003).

10) Manter um equilíbrio entre melhorias nos fluxos e nas conversões

Para Koskela (1992), no processo de produção há diferenças de potencial de

melhoria em conversões e fluxos. Em geral, quanto maior a complexidade do processo

de produção, maior é o impacto das melhorias e quanto maiores os desperdícios

inerentes ao processo de produção, mais proveitosos os benefícios nas melhoras do

fluxo, em comparação com as melhorias na conversão.

O mesmo autor ainda complementa que a questão central é que melhorias no

fluxo e na conversão estão intimamente interligadas: a) melhores fluxos requerem

menor capacidade de conversão e, portanto, menores investimentos em equipamentos;

b) fluxos mais controlados facilitam à implementação de novas tecnologias na

conversão; c) novas tecnologias na conversão podem acarretar menor variabilidade e,

assim, benefícios no fluxo.

Nesse contexto é necessário que exista um equilíbrio entre ambas.

Isatto et al. (2000) sugerem, para a aplicação deste princípio, uma consciência

por parte da gerência de produção de que é necessário atuar em ambas as frentes.

Primeiramente, eliminar perdas nas atividades de transporte, inspeção e estoque de um

determinado processo e, apenas posteriormente, avaliar a possibilidade de introduzir

uma inovação tecnológica.

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22

Para Bernardes (2003), esse princípio deve ser observado durante a etapa de

projeto, bem como ao longo da formulação da estratégia de ataque à obra.

11) Referenciais de ponta (benchmarking)

Consistem em um processo de aprendizado, a partir das práticas adotadas em

outras empresas, tipicamente consideradas líderes, num determinado segmento ou

aspectos específicos (ISATTO et al., 2000).

Os mesmos autores reúnem em linhas gerais, para a aplicação deste princípio:

conhecer os processos próprios da empresa; identificar boas práticas em outras

empresas similares; entender os princípios por trás dessas boas práticas e adaptar as

boas práticas encontradas à realidade da empresa.

2.2.4 Metodologia do Last PlannerTM

O planejamento de curto prazo é o nível no qual são tomadas as últimas decisões

a respeito do fluxo de trabalho, tal como pequenos ajustes no seqüenciamento das

equipes, em função do cumprimento de tarefas antecedentes e da disponibilidade de

recursos, tanto de mão-de-obra quanto de materiais e equipamentos. Desta forma,

procura-se eliminar ou reduzir a influência de imprevistos que dificultam a execução

completa das tarefas (BALLARD e HOWELL, 1997).

Bernardes (2003), ao citar alguns destes autores, ressalta que a aplicação

conjunta do plano de curto prazo, com o lookahead, faz parte de um conjunto de

ferramentas que facilitam a implementação do sistema de controle da produção Last

PlannerTM, e define esse sistema como uma filosofia que busca melhorar o desempenho

do processo de planejamento e controle da produção (PCP) através de medidas que

protejam a produção contra os efeitos da incerteza.

Procura-se chegar a um consenso sobre a emissão de ordens de produção de

qualidade, consideradas assim aquelas que obedecerem aos seguintes aspectos exigíveis

para a operação (BALLARD, 2000):

a) Boa definição de uma operação, de forma que se possam estabelecer parâmetros

de medição e de controle da qualidade;

b) Seqüência adequada no processo construtivo;

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23

c) Tamanho compatível com o período de planejamento, com a política de

pagamento e com a questão motivacional (se a tarefa é muito grande, o operário

desmotiva-se por não conseguir enxergar o seu término, tampouco associar o seu

empenho com a quantidade de trabalho e a remuneração combinada);

d) Possibilidade efetiva de ser executada, em função da disponibilidade de todos os

recursos necessários à sua execução.

Nos últimos anos alguns importantes avanços no planejamento e controle da

produção (PCP), em empresas de construção, têm sido apresentados pela bibliografia da

área, principalmente através da aplicação do método Last PlannerTM de controle de

produção. Segundo Ballard (2000), através desse método consegue-se criar uma janela

de confiabilidade para o sistema de produção que facilita a aprendizagem e contribui

para estabilizar o sistema de produção.

Esse método foi proposto inicialmente por Ballard e Howell (1996) nos EUA,

tendo sido ampliado e refinado em inúmeros estudos de caso. Apesar do seu sucesso,

existe a necessidade de mais estudos que permitam o seu desenvolvimento de forma

integrada a outros sistemas de controle da empresa. Assim, pode-se melhorar a

compreensão dos requisitos necessários para a sua implementação bem sucedida e,

conseqüentemente, para o aperfeiçoamento do método (BULHÕES et al., 2003).

Neste sentido, o NORIE/UFRGS propôs um modelo para o planejamento e

controle da produção, em empresas de pequeno porte, que contém os principais

elementos do método Last PlannerTM (FORMOSO et al., 1999).

Os elementos principais do Last PlannerTM são o plano operacional, elaborado de

acordo com a sistemática da Shielding Production (produção protegida) (BALLARD e

HOWELL, 1997) e o Lookahead Planning (olhar a produção à frente) (BALLARD,

1997). Bernardes (2001) apresenta uma proposta de planejamento e controle da

produção, também baseado no método Last PlannerTM. Esse é dividido em três níveis de

planejamento, com diferentes horizontes de tempo: o planejamento de curto prazo,

tratado como operacional; o planejamento de médio prazo, tratado como tático e o

planejamento de longo prazo, tratado como estratégico.

Com esta divisão em níveis, o planejamento traz uma melhor definição das

atividades, proporcionando melhor visão ao gerente e envolvidos, já que a capacidade

humana de conservar informações é reduzida (BERNARDES, 2001).

Este modelo proposto tem como principais finalidades:

a) Fazer do PCP um processo gerencial, apresentando transparência no processo;

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24

b) Reduzir incertezas no processo de produção;

c) Formalizar o planejamento para consultas e introdução de melhorias de

produção ou na tomada de decisões;

d) Melhorar o gerenciamento;

e) Facilitar o controle.

A hierarquização do planejamento se refere à maneira como as metas de

produção são vinculadas aos horizontes de longo, médio e curto prazo. Neste caso, o

detalhamento das metas fixadas nos diferentes níveis de planos deve ser maior, na

medida em que se aproxima a data de execução da atividade (LAUFER e TUCKER,

1988 apud BERNARDES, 2003), podendo ser colocado como uma forma de se reduzir

o impacto da incerteza existente no ambiente produtivo.

A utilização dessa prática possibilita a minimização do retrabalho no processo de

preparação dos planos, visto que, para horizontes muito grandes, planos excessivamente

detalhados estão mais sujeitos a erros e atualizações do que planos menos detalhados

(LAUFER e TUCKER, 1987 apud BERNARDES, 2003). O próprio estabelecimento de

planos hierarquizados auxilia no controle, visto que, através da hierarquização, cada

nível gerencial pode se concentrar no desenvolvimento de tarefas que possibilitem o

cumprimento das metas fixadas.

Auada Jr, Scola & Conte relataram os seguintes resultados obtidos com a

utilização do Last PlannerTM na execução da obra de uma loja do grupo McDonalds

durante um período de três meses: redução do tempo de conclusão da obra; redução do

nível de retrabalho; melhor alocação de recursos aos postos de trabalho; melhoria geral

da organização do canteiro e redução de aproximadamente 25% no número de horas de

trabalho da equipe de gerenciamento do canteiro nas semanas próximas à conclusão da

obra.

Conte (1998) apresentou os seguintes avanços obtidos em uma obra com

duração prevista de dezoito meses: conclusão na data programada, mesmo frente a

diversas alterações de projeto por interferências do cliente; redução de 42% do custo de

mão-de-obra em relação ao planejado; eliminação de problemas de interrupção na

execução de serviços devido a falta de materiais ou de equipamentos; melhoria no

desempenho nas atividades de compras de materiais e contratação de serviços e

melhoria do fluxo de desembolso financeiro para a obra

Conte conclui que as diretrizes para o planejamento sustentando e do controle

semanal do trabalho deve seguir a técnica do Last Planner TM. A análise de restrições

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25

envolvidas nos planos de médio-prazo deve ser bastante detalhada de modo a gerar

antecipações a eventuais barreiras que se interponham ao ritmo natural do projeto. Para

este autor, geralmente existem dois tipos distintos de restrições, dependendo do

momento em que o pacote de trabalho é analisado:

- restrições de compras e de contratações, caracterizadas por aspectos referentes

ao produto e/ou serviço, projeto, especificações técnicas, compra e/ou contratação de

matérias-primas, mão-de-obra, equipamentos, ferramentas e especificações de serviços.

Estes aspectos são geralmente analisados antes do início da execução dos pacotes de

trabalhos;

- restrições de alocação e disponibilização, caracterizadas pela otimização da

logística interna dos serviços de canteiro com o objetivo de garantir que cada ciclo de

planejamento possa efetivamente ser executado. Devem ocorrer após o início dos

respectivos serviços e da análise de restrições ligadas a materiais, equipamentos,

ferramentas e mão-de-obra.

A abordagem de projetar processos produtivos assemelha-se à lógica da inclusão

das antecipações no planejamento da produção no sentido de levantar possíveis

barreiras à execução dos serviços e transformá-las em ações gerenciais desempenhadas

antecipadamente. Para antecipações especiais torna-se essencial o projeto do processo.

No caso de antecipações regulares, o projeto do processo restringe-se à adaptação de

listas de restrições e listas de verificações previamente documentadas através do

aprendizado obtido em experiências anteriores ou ações envolvendo atualizações do

projeto em busca de melhoria contínua.

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26

2.3

PLANEJAMENTO COM LINHAS DE BALANÇO

2.3.1. Linha de balanço (LOB Line of Balance)

No planejamento de longo prazo, o horizonte dos planos abrange todo o período

de construção e tem como objetivo a definição dos ritmos das atividades, que

constituem as grandes etapas construtivas do empreendimento como, por exemplo, a

estrutura, a alvenaria e as instalações hidrossanitárias (MENDES JR e HEINECK,

1998). Em função do fluxo de recursos financeiros, desenvolvidos no estudo de

viabilidade e da estimativa de custo, são dadas instruções para a coordenação destas

atividades (TOMMELEIN e BALLARD, 1997).

Outra importante decisão, relacionada a esse nível de planejamento, trata da

definição da estratégia de ataque à obra. Através deste estudo é estabelecido o

seqüenciamento das atividades, eliminando-se possíveis interferências entre equipes

propiciando a melhoria dos fluxos de materiais e mão-de-obra dentro do canteiro.

A elaboração dos planos é realizada a partir do uso de técnicas de programação,

como a Linha de Balanço, no qual são especificadas informações a respeito do início e

fim das atividades, bem como a duração máxima necessária para a execução do

empreendimento (TOMMELEIN e BALLARD, 1997; MENDES JR. E HEINECK,

1998).

A técnica da Linha de Balanço (Line of Balance - LOB) para programação de

tarefas foi criada pela Goodyear nos anos 40. Suas primeiras aplicações foram na

indústria de manufaturados para programar o fluxo de produção. O Método da LOB é

um dos métodos mais conhecidos entre os pesquisadores para a programação de

projetos lineares.

Seu uso na construção civil se difundiu mais na Europa em obras com serviços

bastante repetitivos, como estradas e pontes. Recentemente vários pesquisadores vêm

procurando diversas formas de difundir o uso da Linha de Balanço nos EUA e outros

países, em conjuntos habitacionais e edifícios altos, estudando os seus conceitos

juntamente com outras técnicas matemáticas ou computacionais, como simulação, e

sistemas baseado no conhecimento.

A técnica da Linha de Balanço se resume ao conceito de que as tarefas são

repetidas inúmeras vezes ao longo de uma unidade de repetição. Por exemplo, o serviço

de revestimento de paredes é realizado inúmeras vezes ao longo de todas as unidades de

um conjunto habitacional ou pavimentos de um edifício. O ritmo de conclusão da tarefa

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27

nas diversas unidades dependerá de quantas equipes sejam alocadas. A técnica é de

aplicação bastante simples principalmente por que pode ser feita graficamente, se

assumirmos a linearidade do desenvolvimento da tarefa, podendo ser visualizada num

gráfico espaço x tempo, indicando a unidade e quando a tarefa é executada nesta

unidade. Cada linha do gráfico corresponderá a uma tarefa, conforme pode ser visto no

figura abaixo.

Figura 1 - O Método da Linha de Balanço (LOB - Line of Balance Method)

A Linha de Balanço é uma técnica de planejamento e controle que considera o

caráter repetitivo das atividades de uma edificação. Por meio da Linha de Balanço o

engenheiro da obra passará a ter uma visão mais simples da execução das atividades

servindo como ferramenta de apoio na melhoria da produtividade e qualidade nos

canteiros. E poderá dispor de uma técnica eminentemente gráfica (visual) que será um

valioso aliado nas suas comunicações em obra.

A LOB é derivada do gráfico de barras (Gantt), onde ao invés de colocarmos as

atividades ou fases da obra no eixo vertical, colocamos, por exemplo, os pavimentos ou

as repetições do mesmo serviço. Assim cada barra continua representando uma

atividade ou fase da obra, obtendo-se um conjunto de curvas de produção mostradas

num plano cartesiano com unidades de repetição (cômodos, apartamentos, pavimentos,

fachadas, etc.) e durações (semanas) definindo-se ritmos de trabalho (iguais ou

diferentes) que promovam linhas balanceadas, inclinadas, representando o seu ritmo de

avanço.

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28

Dessa forma a Linha de Balanço pode indicar o sequênciamento da atividade

pelas diversas unidades de repetição da obra (pavimentos, apartamentos, casas

unifamiliares, quilômetros de estrada, metros de canalização, etc.).

O balanceamento das linhas pode ser obtido através de: eliminação de conflitos

entre equipes

pela mudança da precedência de uma atividade

ou pela mudança de ritmo

(número de operários executando a tarefa basicamente é o que indica o ritmo);

eliminação dos gargalos na obra - tarefas que são executadas com ritmo lento

atrapalhando

as demais; definição de estratégias de execução que permitam o

espalhamento das atividades pela obra diminuindo o tempo de ocupação ou de entrega

de uma unidade, entre outras decisões gerenciais que a Linha de Balanço pode apoiar de

uma forma mais efetiva do que outras técnicas de planejamento e controle.

Através da adoção do conceito da Linha de Balanço as atividades seguirão

ritmos de produção definidos. Nesta situação diz-se que a produção está balanceada.

Este balanceamento permite definir quantas unidades (cômodos, apartamentos ou

pavimentos) estarão concluídas num determinado tempo, permitindo: estudo de

reaproveitamento de equipes, melhor programação das equipes, evitar interrupções do

trabalho de uma equipe melhorando sua produtividade, minimização dos estoques e

produtos em processo, melhores possibilidades de implantação do trabalho em grupo

(células de produção), pacotização

do trabalho com melhor definição de tarefas, e

uma gerência facilitada - visual, entre os benefícios mais importantes.

Resumindo, a Linha de Balanço permite atender às necessidades de programação

de uma obra tradicional, a melhoria da produtividade na forma clássica (taylorista -

repetição e volume de trabalho) ou o apoio à gestão moderna da produtividade e

qualidade. A sua estratégia de produção, atendendo aos objetivos da empresa, é que irá

determinar quais os benefícios mais importantes e qual a ênfase a ser dada na aplicação

da Linha de Balanço.

Todos os principais componentes necessários à programação de obra são

identificados na Linha de Balanço:

- O quê (qual atividade, qual pacote de trabalho) deve ser feito;

- Quem deve fazer (qual ou quais equipes);

- Onde fazer (qual cômodo, apartamento, pavimento ou fachada);

- Quando fazer (qual semana).

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29

2.3.2. A Técnica de linha de Balanço

A Linha de Balanço conceitual para um processo, apresentada na Figura 1, nada

mais é que um diagrama quantidade x tempo (i.e., uma curva de produção) para todo o

processo. Num determinado instante de tempo T haverá uma quantidade Q de

unidades concluídas. A técnica LOB enfatiza a conclusão requerida de unidades

completas (pavimentos, seções, casas, etc.) e está baseada num conhecimento de como

muitos processos de um certo tipo devem ser concluídos num certo momento para

atender a conclusão programada das unidades. O número de unidades de produção

concluído num certo instante será referido como a quantidade de produção. Esses

processos devem ser balanceados num certo ritmo que garanta a conclusão em

seqüência das unidades, caracterizando a fila de balanceamento requerida. Essa fila é

determinada a partir do ritmo de fornecimento dos materiais, componentes e processos

concluídos que são necessários para a produção de unidades completas. Como esses

ritmos são assumidos como sendo lineares, então uma relação linear existe entre a

quantidade de Linha de Balanço e o tempo (LUMSDEN, 1968).

Figura 2 - Linha de Balanço conceitual para um processo

O ritmo de produção para um processo pode ser determinado de sua inclinação,

como indicado na Figura 2 e expresso em termos de unidades por unidade de tempo

(casas por mês), ou inversamente em unidades de tempo por unidade de produção

(semanas por pavimento).

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30

Figura 3- Linha de Balanço conceitual para dois processos

Linhas de Balanço típicas para dois processos consecutivos estão mostradas

Figura 3. Como definido acima, as curvas de produção para os processos A e B estão

traçadas em termos de números de unidades (postos de trabalho) em função do tempo.

As unidades no diagrama representam o número acumulado de unidades de produção

(número de pavimentos, casas, etc.) completados num certo tempo. A distância

horizontal entre curvas de produção de dois processos consecutivos numa determinada

unidade representa um tempo de abertura (time buffer) ou defasagem naquela unidade.

A distância vertical entre curvas de produção de dois processos consecutivos num

determinado instante representa uma espera (stage buffer) naquele instante, isto é,

número de unidades na fila entre processos, aguardando o início das tarefas.

Um dos grandes benefícios da técnica de Linha de Balanço é que ela fornece

ritmos de produção e informações de duração em forma gráfica de fácil interpretação. O

Gráfico da Linha de Balanço para uma construção repetitiva pode ser facilmente

construída e então mostrar rapidamente o que está errado no andamento do projeto, e

detectar possíveis gargalos futuros. O Gráfico de Linhas de Balanço pode ser facilmente

comparado com o conhecido Diagrama de Barras ou Gráfico de Gantt como está

mostrado na Figura 4 e 5.

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31

Figura 4 - Comparação dos gráficos LOB x Diagrama de Barra ou Gráfico Gantt

Figura 5

Informações do Diagrama da Linha de Balanço

Apresentando o Gráfico de Linhas de balanço numa escala menor, como na

Figura 5, pode-se representar a duração da atividade em cada unidade repetitiva, onde

agora cada barra ou célula indica a execução da atividade numa determinada unidade de

repetição. Na parte interna de cada barra pode ser indicada a equipe que executará a

tarefa. Esta representação mais detalhada responde a algumas das principais questões da

programação de um projeto:

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32

- Quem? A equipe indicada na célula

- O quê? A atividade representada pela Linha de Balanço

- Quando? O instante de tempo T no eixo horizontal do diagrama

- Onde? A unidade Q no eixo vertical do diagrama

2.3.3. Balanceamento das Atividades

O objetivo do balanceamento é executar todas as atividades continuamente sem

interferências. A simulação das curvas de produção de todo o sistema de processos de

um projeto acarretará em interferências de algumas atividades em outras. Dessa forma

uma análise dessas interferências e de todo o conjunto de processos - ou de um sub-

conjunto desses - se faz necessária. Tome-se, por exemplo, as linhas de balanço das

atividades mostradas na Figura 6a. Se todas essas atividades pudessem ser executadas

sem levar em conta as interferências entre si esse Gráfico de Linha de Balanço estaria

correto, resultando na duração T1 para o projeto. Porém se considerarmos que as

atividades não podem ter interferências, isto é, suas curvas de produção não podem se

cruzar, e que devem ser executadas seqüencialmente (A-B-C-D) em cada unidade

repetiviva, a execução real dessas atividades resultaria num gráfico como o da Figura 6b

com uma duração para o projeto T2 maior que T1 . Nesse gráfico as linhas de

atividades com ritmo mais lento são interrompidas, e a atividade retomada num instante

de tempo mais adiante.

Pode-se observar na Figura 6 (b) que a atividade B é o gargalo do sistema,

fazendo com que as atividades C e D sejam retardadas, criando aberturas (tempo ocioso)

após a sua execução.

Figuras 6a e 6b Gráficos de Linhas de Balanço

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33

Uma fila de escoteiros em caminhada morro acima é uma boa analogia para

descrever o impacto que curvas com baixos ritmos de produção (gargalos) causa no

sistema de produção com um todo (GOLDRATT, 1993). Nessa fila um escoteiro tem

que se guiar pelo que vai a sua frente e não pode ultrapassá-lo. Se os primeiros

escoteiros seguirem num ritmo normal ou mais acelerado poderão realizar a subida num

prazo curto. Mas se no meio da fila algum escoteiro não puder acompanhar o ritmo do

seu companheiro à frente ele irá se distanciar, criando uma abertura no percurso. Ele irá

segurar os que vêm atrás de si, pois todos os que vêm atrás forçosamente terão que

seguir o ritmo deste escoteiro mais lento. A baixa performance deste escoteiro irá afetar

todo o grupo. Se o objetivo é fazer com que todo o grupo caminhe próximo uns dos

outros, pode-se diminuir o ritmo dos que vão mais à frente, aproximando-o do escoteiro

mais lento, ou ainda colocá-lo como primeiro da fila. Mas se o objetivo é fazer com que

o grupo chegue o quanto antes ao topo do morro, a única solução é ver as causas que

estão fazendo este escoteiro caminhar lentamente. Pode ser que sua mochila tenha

excesso de carga, que pode ser redistribuída entre os demais, melhorando seu

desempenho.

Essas duas soluções podem ser comparadas na metodologia da Linha de Balanço

com a programação paralela e programação natural, não paralela, também chamada de

programação de recursos. Na programação paralela todas as atividades têm ritmos de

produção muitos próximos, com tempos de abertura nas unidades repetitivas reduzidos e

aparentemente com menores perdas com recursos (equipamentos e pessoal). No entanto,

para algumas atividades haverá uma espera entre a conclusão em uma unidade e o início

na unidade seguinte, aguardando a conclusão da atividade anterior.

Para o exemplo da Figura 6, a solução com programação paralela podem incluir

as mostradas na Figura 7. Na solução (a) o ritmo da atividade B foi acelerado, ficando

próximo ao da atividade A, e na solução (b) o ritmo das outras atividades foi reduzido

para próximo ao da atividade B. A decisão sobre a melhor solução a se adotar,

usualmente, não leva em conta apenas a duração total das atividades, mas também a

disponibilidade de recursos.

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34

Figura 7 - Balanceamento das atividades com a programação paralela.

Já para uma programação não paralela mantém-se os ritmos de cada atividade,

alterando-se o início das atividades que vêm logo após uma atividade gargalo, como na

solução da Figura 7 (a). Com isto, a duração total das atividades será aumentada e será

modificada a distribuição das equipes ao longo da execução da obra.

Outras soluções podem ser necessárias, visando diminuir a duração total das

atividades e melhorar a distribuição das equipes na obra evitando-se picos ou períodos

sem tarefas para uma determinada equipe executar. Estas soluções podem incluir:

modificar o ritmo das atividades gargalo para diminuir os tempos de abertura

provocados por estas atividades; ou criar interrupções em atividades com ritmos muito

acelerados permitindo que outras atividades possam ser iniciadas antes, como mostra a

Figura 7 (b).

Figura 8 - Programação não balanceada (a) com tempo de espera (buffer) (b) com

interrupção da execução.

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35

Observando-se as Figuras 7 e 8 pode-se concluir que:

O tempo médio de execução de uma unidade repetitiva na programação

paralela é o menor possível e praticamente constante, não variando com o ritmo de

produção adotado, nem com o número de unidades do projeto. No exemplo das Figuras

7 o tempo de execução de uma unidade é medido da atividade A até a atividade D;

Na programação não paralela o tempo de execução médio de uma unidade

repetitiva é bem maior, e varia com o ritmo de produção das atividades e com o número

de unidades. Na Figura 8 (a), por exemplo, se o ritmo da atividade B for reduzido o

tempo de execução médio das unidades irá se reduzir;

Na programação paralela o período de utilização das equipes é mais uniforme,

seguindo a forma trapezoidal, como mostra a Figura 9 (a). Na programação não

paralela, a distribuição é mais irregular, como mostra a Figura 9 (b);

Figura 9a e 9b Programação paralela e não paralela

Os desvios da programação são mais significativos na programação paralela,

pois na programação não paralela as aberturas (buffers) entre as atividades permitem

correções de ritmo de produção sem interferências com as atividades sucessoras. Na

figura 8 (a), por exemplo, a atividade A tem uma folga no seu término em relação à

atividade B que permitiria atrasos ou interrupções na sua execução. Já a atividade B tem

alguma folga até aproximadamente a metade das unidades, mas se tiver atraso na

conclusão das últimas unidades, então irá provocar interferência com a atividade C.

A programação paralela pode ser aplicada em projetos com um grande número

de repetições, tais como conjuntos habitacionais, onde um único ritmo de produção

pode ser aplicado para a maioria das atividades. Na construção de edifícios as atividades

podem ser parcialmente balanceadas, isto é, aplicada a grupos de atividades. No

processo convencional de execução de edifícios - estrutura de concreto armado,

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36

fechamento em alvenaria, e execução dos revestimentos descendo a fachada - a

programação de toda a obra é uma programação não balanceada, e a programação

paralela pode ser facilmente utilizada para algumas das fases de construção. Por outro

lado, com a redução dos prazos de execução e conseqüente mudança nos processos

construtivos, com maior padronização e montagem prévia de partes do projeto, haverá

uma tendência à programação paralela. LUMSDEN (1968) apresenta diversos exemplos

comparativos de programação paralela e programação não paralela, apresentando a

forma de cálculo das necessidades de recursos (pessoal) e o acompanhamento da

execução. Outros exemplos também são apresentados por MADERS (1987).

MAZIERO (1990) apresenta um estudo detalhado de várias configurações da rede

lógica de seqüência das atividades para quatro estudos de casos utilizando a

programação paralela. A autora compara as diversas programações em termos de

recursos improdutivos, o tempo de espera de cada equipe na programação. Neste

trabalho constatou-se que a programação não paralela está mais próxima da realidade de

execução de edifícios de uma ou duas torres com até 25 pavimentos. Entre as

características da construção de edifícios tem-se que o número de repetições não é

grande, a maior parte das atividades são executadas por uma única equipe (ritmo

natural), a composição desta equipe não varia muito ao longo da sua permanência na

obra, as equipes realizam vários serviços na obra, seqüencialmente ou em paralelo.

Concluindo, o balanceamento das atividades na programação procura modular a

execução sugerindo a especialização na execução das tarefas e, assim organizadas,

induzem a diversos benefícios: mais rapidez na execução de uma atividade, mais clareza

nas tarefas que se executam, maior garantia na conclusão (terminalidade). Tais

benefícios são observados em várias obras. No entanto, não são obtidos

sistematicamente, como pode ser conseguido com a aplicação do balanceamento na

programação.

2.4 HABITAÇÃO POPULAR

2.4.1. Histórico

Ainda pouco conhecido do mundo empresarial, o público consumidor da base da

pirâmide econômica, vem despertando nas maiores corporações mundiais possibilidades

de crescimento quando percebido como um mercado de muitos trilhões de dólares, onde

boa parte destes compõe a significativa economia informal dos países em

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37

desenvolvimento, estimada em 40% a 60% de suas atividades econômicas (O pote de

ouro na base da pirâmide C. K. Prahalad e Stuart L. Hart). No Brasil, esse mercado

consome 372 bilhões de reais por ano, superior ao montante da classe A e B se

consideradas isoladamente (Revista Exame - 1º de outubro 2003) e é essa mesma

população que compõe 98% do déficit habitacional e ao mesmo tempo de 77% dos lares

urbanos e também de 42% de todo o consumo do país.

Na disputa por esse mercado a Indústria da Construção Civil possui um dos bens

mais importantes para atender as necessidades básicas do ser humano: a moradia. Mas a

sua viabilidade para o cliente de baixa renda prescinde de condicionantes que podem ser

sintetizados num processo de quatro passos sugerido por C. K. Prahalad e Stuart L.

Hart:

1) Criação de poder aquisitivo por meio de produtos específicos e crédito;

2) Inovação;

3) Melhora do acesso;

4) Adaptação de soluções locais.

O que se observa é que o problema habitacional que se concentra na baixa renda

constitui-se em um dos principais problemas urbanos afetos principalmente para as

comunidades de baixa renda. E este problema é de difícil solução tendo em vista as

principais causas do problema habitacional:

Insuficiente renda da população para enfrentar os gastos com habitação;

Processo de urbanização, elevando os custos do solo urbano.

Essas causas estão relacionadas com um conjunto de fatores que dificultam

ainda mais o acesso das famílias de baixa renda a uma habitação adequada como, por

exemplo, a falta de terrenos adequados tanto física como financeiramente, a crise

econômica e social com desemprego e diminuição da renda, o custo e qualidade dos

materiais de construção e políticas públicas voltadas para a habitação social inexistentes

ou pouco explícita.

Os principais problemas encontrados nas áreas com população de baixa renda

são a não regularização da posse da terra, abastecimento de água precário ou

inexistente, ausência de rede de esgoto e drenagem, sistema precário e muitas vezes

clandestino de rede elétrica, acessos deficientes para locomoção de pessoas, cargas, e ao

sistema de transportes coletivos, carência de coleta de lixo, habitações precárias, rede

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38

escolar e rede de serviços de saúde, aquém das necessidades dos residentes, inexistência

de creches para crianças cujos pais trabalham, ausência de programas geradores de

emprego e renda, e de cursos de profissionalização da mão-de-obra, falta de áreas

comuns, destinadas às manifestações culturais e atividades de esporte e lazer, indigência

de equipamentos e atividades para recreação e ocupação de menores, escasso sistema de

abastecimento de alimentos e outros bens de consumo, com preços elevados,

inexistência de segurança pública, e de acesso à justiça, iluminação pública deficiente,

precário serviço telefônico coletivo, quando existente.

Essa situação pode ser confrontada com a definição de habitação adequada dada

pelo Habitat, Agência das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos. Conforme o

Habitat, habitação adequada é aquela que se constitui com os seguintes critérios:

Estrutura Física: Uma habitação adequada deve oferecer proteção contra os

elementos; não deve ser úmida ou inabitável e deve ser culturalmente aceitável.

Situação do Terreno: Uma habitação deve garantir a segurança física de seus

ocupantes; deve ser um lugar seguro para viver, criar os filhos e deve promover a saúde.

Infra-estrutura e Serviços: Uma habitação adequada deve contar com certos

serviços essenciais voltados para a saúde, o conforto e a nutrição; estes incluem um

abastecimento de água seguro e em quantidade suficiente, serviços de eliminação de

dejetos domésticos e humanos, serviços de lavanderia, cocção e armazenamento de

alimentos, e calefação, quando necessário; devem incluir também certos serviços

públicos como serviços de emergência e auxílio (ex: bombeiros e ambulâncias).

Acessibilidade: Uma habitação adequada deve ser acessível a um custo tal que

não dificulte ou impossibilite o enfrentamento de outras necessidades básicas a pessoas

de todos os setores da sociedade.

Localização: Uma habitação adequada deve estar em um local que permita o

acesso ao emprego, serviços de saúde, escolas e outros serviços sociais, tanto nas

cidades como nas zonas rurais.

Segurança Legal: Uma habitação adequada deve possuir segurança de posse;

este critério é aplicável aos direitos de propriedade, à intimidade, etc., no caso das

pessoas ocuparem a sua própria casa, e aos direitos de posse para aqueles que alugam

espaços para viver, por exemplo, os direitos legais dos inquilinos e dos proprietários; a

segurança legal, ou garantia de posse deve também ser aplicável aos que ocupam as

habitações em forma precária, evitando o despejo forçado por parte dos proprietários.

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39

O que se observa é que as cidades têm crescido e com elas tem crescido uma

população com muita dificuldade em conseguir uma habitação adequada. Dado das

Nações Unidas aponta que mais de 1 bilhão de pessoas moram em habitações

inadequadas que não atendem aos requisitos mínimos de habitabilidade, representando

aproximadamente 22% dos 4,5 bilhões da população mundial. No que diz respeito aos

serviços urbanos, cerca de 1 bilhão de habitantes dos países em desenvolvimento não

tem acesso à água tratada e 1,7 bilhão não dispõem de sistemas adequados de

esgotamento sanitário.

No Brasil as estimativas de falta de moradia são imprecisas, pois, além das

dificuldades técnicas e conceituais em se estabelecer uma quantificação mais precisa,

existem interesses diversos envolvendo estas estatísticas; muitas vezes a magnificação

dos números justifica a alocação de recursos financeiros públicos e eventualmente a

impotência perante números muito elevados.

O desafio que se coloca é a necessidade de se construir um grande número de

unidades habitacionais, de baixo custo e de boa qualidade, em um curto espaço de

tempo e que sejam atendidos adequadamente por serviços urbanos. Esta colocação é

simples, mas de grande dificuldade para ser resolvida, haja vista as causas da questão

habitacional apontadas anteriormente.

2.4.2. Projeto HABITAÇÃO 1.0® - ABCP

2.4.2.1. Histórico

A ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland, braço tecnológico da

indústria brasileira de cimento, em parceria com a ONG paulista Água e Cidade e com o

apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) desenvolveu o

projeto Habitação 1.0®, que prevê a construção de casas de cerca de 42 m2 em alvenaria

estrutural de blocos de concreto, casas essas que devem estar inseridas em espaços

urbanos com sistema de coleta e tratamento de esgoto, galerias multiuso, coleta de lixo

seletiva e pavimentos intertravados, configurando assim o que se chama de "Bairro

Saudável".

A Habitação 1.0® é mais que um projeto de moradia popular

trata-se, sim, de

um conceito de habitação, pois contempla uma proposta de qualidade de vida para a

população: Bairro saudável, população saudável .

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40

Esse conceito é fruto de um profundo trabalho de planejamento e pesquisa na

área habitacional brasileira, cujos programas enfrentam dificuldades em todas as etapas:

sistema construtivo a ser adotado, mão-de-obra qualificada, implantação, pós-ocupação

e sustentabilidade.

O Bairro Saudável contém, dentro de suas premissas, o aprimoramento de outro

conceito, o da Casa 1.0®, lançado pela parceria Governo, Iniciativa Privada e

Trabalhadores em junho de 2001, durante o 4º Construbusiness (4º Seminário da

Indústria Brasileira da Construção), evento realizado um mês depois de constituído o

primeiro fórum das cadeias produtivas.

A casa própria é um sonho de todo brasileiro, é o primeiro grande passo para o

resgate de sua cidadania. Porém, a realidade atual é de um déficit superior a 6 milhões

de habitações, segundo dados de 2001 da Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais.

Ajudar esse brasileiro a ser mais cidadão é o grande desafio da Habitação 1.0®. Para

atingir esse objetivo, o projeto Habitação 1.0® oferece informações e subsídios

fundamentais relativos a fontes de recursos, projetos de infra-estrutura e implantação de

saneamento básico, soluções concretas e tecnologicamente avançadas de sistemas

construtivos e potencial de mobilização, organização, conhecimento e logística para a

auto-sustentação do bairro.

Cada modelo de casa desenvolvido tem um custo médio que atende às

exigências de várias linhas de crédito voltadas à habitação de interesse social. O maior

beneficiário dessa proposta de casa popular é a população de baixa renda, que precisa de

apoio, tanto do poder público quanto da sociedade civil, para alcançar melhores padrões

de vida. Dentre as vantagens da adoção dos conceitos da Habitação 1.0® proposta pela

ABCP estão:

Construção de casas em alvenaria estrutural de blocos de concreto / concreto

celular, sem desperdício de material e mão-de-obra, com grande aproveitamento de

espaços internos;

Pavimentação de ruas com blocos intertravados, ótima solução técnica e

econômica;

Utilização de sistemas de coleta e tratamento de esgoto;

Coleta de lixo seletiva;

Economia de energia com a eliminação das fontes de grande consumo e a

instalação de central de aquecimento a gás;

Envolvimento da comunidade local, educando-a para a gestão da água.

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41

A indústria brasileira do cimento quer participar ativamente do projeto social do

país, oferecendo alternativas duráveis, de qualidade, economicamente viável para a

baixa renda e que trabalhem o conceito de habitação com sustentabilidade. Quer

também sair do lugar-comum das construções de interesse social, agregando harmonia e

beleza aos projetos. A Habitação 1.0® apresenta um conceito diferente de moradia

popular que se vê em grandes metrópoles.

Não é suficiente apenas fazer casas repetidas, sem identidade, que acabam se

transformando em depósito de gente. A indústria entende que a população precisa de

uma moradia digna, que além de paredes, teto, tenha esgoto tratado, água limpa,

pavimentação, energia elétrica, área de lazer. A casa sozinha não resolve todo o

problema social. É preciso que ela esteja em um bairro, com toda a infra-estrutura e

serviços.

2.4.2.2. Conceituação Habitação 1.0®

A projeto Habitação 1.0® consolida o conceito do "habitat humano", que integra

harmonicamente a unidade habitacional (Casa 1.0®), sua infra-estrutura e os

equipamentos e serviços urbanos, como creche, quadras esportivas, etc. em um Bairro

Saudável .

Para garantir à população melhor qualidade de vida, a proposta prevê unidade

habitacional otimizada, infra-estrutura apropriada, conservação ambiental, resgate da

cidadania e viabilidade econômica.

Os Bairros Saudáveis e Sustentáveis são implantações em áreas organizadas,

com infra-estrutura adequada, onde moradias auto-sustentáveis são implantadas. Dentro

do conceito de sustentabilidade, a moradia

unidade habitacional, é concebida levando-

se em consideração a melhoria da qualidade de vida do usuário, a qualidade intrínseca

da unidade , bem como o impacto ambiental gerado por esta unidade a ser implantada.

Além disso, esse conceito deve contemplar a viabilidade sócio-econômica, garantindo

sempre a qualidade das tecnologias a serem empregadas.

O conceito de Moradia saudável está relacionado à condição do local de

aplicação dessa unidade habitacional, o qual deverá conter o sistema de infra-estrutura

(utilidades como água, esgoto, gás, energia) adequado a garantia da qualidade de vida

dos seres humanos nela presentes.

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42

Entende-se por um sistema de infra-estrutura adequado sistemas que

contemplem questões como o meio ambiente, saúde pública, qualidade de vida, energia

consumida, dentre outros conceitos posteriormente apresentados.

Para a viabilização deste projeto, ressalta-se a importância de análise de

processos construtivos, a produtividade dos mesmos, vida útil, possibilidade de

utilização de recursos locais, além de contemplar e capacitar mão de obra local durante

sua implantação.

Um projeto de implementação de um Bairro Saudável (conceito criado a partir

do projeto Habitação 1.0®) coloca em foco o desenvolvimento de uma unidade

habitacional para suprir as necessidades básicas da população e prover as necessidades

mínimas de habitabilidade para o ser humano. Para esse desafio foi necessário um

esforço conjunto da indústria para desenvolver dentro da idéia do Bairro Saudável a

unidade habitacional Casa 1.0® que tem sua exeqüibilidade garantida dentro ou fora de

um ambiente de Bairro, podendo ser também implantada apenas para suprir a

necessidade de uma família.

O termo Casa 1.0 busca uma analogia com o sucesso que os carros populares

atingiram na última década. Conceitos como produção em série, padronização de

processos construtivos, utilização de materiais testados e aprovados passam a ser

primordiais no alcance do objetivo de redução do déficit habitacional brasileiro.

Esse conceito 1.0 , porém, precisa extrapolar a interpretação dada ao

automóvel, uma vez que a aquisição de uma moradia para a maioria da população é a

conquista de uma vida. Daí necessidades de adaptação, personalização e ampliação

ganham uma outra dimensão e devem ser atendidas.

As premissas de industrialização da construção não devem implicar em unidades

habitacionais mal resolvidas, limitadas, frágeis e insalubres. Assim sendo, busca-se

projetos otimizados, porém inteligentes, baseados nas seguintes premissas:

Reduzir custos de construção através de projetos racionalizados e do uso de

materiais e tecnologias de comprovadamente eficazes.

Compatibilizar os projetos arquitetônicos, estruturais, de instalações entre si e

com as tecnologias e materiais empregados.

Projetar ambientes visando o conforto do usuário, bem ventilados e iluminados e

adequados para receber móveis com dimensões comerciais.

Possibilitar ampliações e modificações pelo usuário, sem comprometer as

premissas atingidas no projeto original.

Page 50: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

43

Utilizar materiais e tecnologias locais e acessíveis.

Os projetos desenvolvidos e mostrados a seguir procuram atender estas

premissas.

2.4.2.3. Projetos

Dentro do projeto da Casa 1.0® buscou-se intensamente algumas premissas para

atender as necessidades básicas do projeto. Dentro destas premissas podemos destacar:

Baixo custo

Exemplo aplicado a Casa 1.0®: Parede hidráulica, perímetro reduzido de

paredes, alvenaria racionalizada com mínimas perdas, fundação direta e processos

construtivos compatíveis com a realidade tecnológica do país.

Lay-out Inteligente

Exemplo aplicado a Casa 1.0®: Mínima área de circulação, separação das áreas

íntima, social e serviços, área mínima habitável em cada ambiente.

Ampliável

Exemplo aplicado a Casa 1.0®:

Projeto já concebido pensando em ampliação da

unidade.

Ambientes mínimos:

Exemplo aplicado a Casa 1.0®:

Dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de

serviços externa.

A seguir apresenta-se a planta proposta para a construção da Casa 1.0®:

Figura 10 - Planta Baixa e Planta de Arquitetura Humanizada

Page 51: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

44

.50 .14 5.76 .14.50

7.04

.50

.14

6.9

6.1

4.5

0

3.52 3.52

.50

6.6

91

.05

Figura 11 Fachada e Telhado

Todos os projetos da Casa 1.0® bem como o memorial descritivo completo da

implantação da casa está em anexo ao trabalho. Explicações detalhadas sobre o Bairro

Saudável se podem ser encontradas no site da ABCP

2.4.2.4. Alvenaria Estrutural

A Alvenaria Estrutural Racionalizada utilizando blocos vazados de concreto é

um sistema construtivo onde a parede, construída a partir de uma família de blocos

modulados, além de desempenhar a função de vedação constitui também o elemento

estrutural, suportando as ações verticais e horizontais.

A racionalização permite que seja extraído o máximo das qualidades do sistema,

proporcionando maior eficácia e economia. Dentro do sistema de alvenaria estrutural, as

vantagens são significativas:

Redução de armaduras

Redução de fôrmas

Eliminação das etapas de moldagem dos pilares e vigas

Montagem da alvenaria

Redução de desperdícios e retrabalhos.

Com um conjunto completo de normas de materiais e processo construtivo, a

alvenaria estrutural com blocos de concreto proporciona um resultado final confiável e

de alto desempenho.

Page 52: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

45

NBR 6136 (1994)

Bloco vazado de concreto simples para

alvenaria estrutural;

NBR 7184 (1992) Determinação da resistência à compressão;

NBR 12117 (1992) Retração por secagem;

NBR 12118 (1992)

Determinação da absorção de água, do teor

de umidade e da área líquida;

NBR 10837 (1989)

Cálculo de alvenaria estrutural de blocos

vazados de concreto;

NBR 8798 (1985)

Execução e controle de obras em alvenaria

estrutural de blocos vazados de concreto; e

NBR 8215 (1983)

Prismas de blocos vazados de concreto

simples para alvenaria estrutural Preparo e ensaio à compressão.

Figura 12

Normas brasileiras sobre alvenaria estrutural com blocos de concreto

O desempenho do sistema está diretamente relacionado à qualidade do

componente. Há no mercado uma grande variedade de produtos que não atendem os

critérios estabelecidos pelas normas brasileiras, por isso é imprescindível que se tenha

consciência da busca contínua pelo bloco de qualidade.

Para se saber que tipo de bloco deve ser utilizado ou qual fabricante escolher

para atender a demanda de fornecimento do empreendimento, é possível obter uma lista

no site da Associação Brasileira de Cimento Portland (www.abcp.org.br).

Para consolidar a aplicação com qualidade da alvenaria estrutural de blocos

vazados de concreto, considerando a importância do componente bloco no processo

construtivo, a ABCP lançou o Programa do Selo de Qualidade. O selo tem o objetivo de

qualificar os blocos de concreto de acordo com as Normas Brasileiras. As vantagens

oferecidas pelos produtos qualificados pelo selo são refletidas no sistema construtivo e

na qualidade final das edificações. Os produtos apresentam:

Dimensões regulares;

Boa aparência;

Grande durabilidade;

Resistência adequada a sua aplicação.

Page 53: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

46

Figura 13

Selo de Qualidade ABCP

Projetar alvenarias moduladas com blocos vazados de concreto lembra a

montagem de um jogo de peças de encaixes. Modular é amarrar um elemento ao outro

com juntas alternadas e amarrar as alvenarias, encaixando os elementos em fiadas

alternadas.

Uma das etapas importantes do projeto é definir a família de blocos a ser

utilizada no empreendimento em questão e a largura dos blocos.

Mais usualmente utilizamos duas famílias de blocos: a família 29 e a família 39. A

família 29 é composta de três elementos básicos: o bloco B29 (14x19x29 cm), o bloco

B14 (14x19x19 cm) e o bloco B44 (44x19x14 cm).

A família 39 é composta de três elementos básicos: o bloco B39 (14x19x39) o bloco

B19 (14x19x19 cm) e o bloco B54 (14x19x54 cm). Um elemento complementar, o B34

(14x19x34) auxilia no fechamento da modulação. Caso apresente 19cm de largura, a

família 39 restringe-se ao B39 (19x19x39cm) e ao B19 (19x19x19cm).

O projeto é a ordem de serviço para a execução da alvenaria, ou melhor, para a

montagem da alvenaria. Daí a importância de que seja elaborado um conjunto de

detalhes compatibilizados também com a técnica construtiva. As soluções adotadas

sempre são avaliadas, minimizando a variabilidade de componentes e incorporando

facilidades, soluções simples para serem executadas na obra.

O Projeto de execução da alvenaria, organizado em plantas baixas e das

elevações de paredes, reúne um conjunto de informações contendo: detalhes

arquitetônicos, estruturais, de instalações elétricas e hidrossanitárias, que serão

executados simultaneamente ao serviço de alvenaria.

Tais informações, compatibilizadas com a técnica construtiva, são levadas aos

canteiros de obras através de programas de qualificação profissional, incorporando

novos parâmetros técnicos e procedimentos fundamentais ao processo de mudança da

Indústria da Construção Civil.

Todo o processo executivo contendo detalhes de execução de obras em alvenaria

estrutural se encontra no site da ABCP. Os projetos de paginação de todas as paredes da

unidade habitacional e demais projetos se encontram em anexo a este trabalho.

Page 54: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

47

3. LEAN CONTRUCTION APLICADA A CASA 1.0®

3.1

SERVIÇOS DA CASA 1.0®

Após minucioso estudo dos projetos da Casa 1.0®, iniciou-se a fase de discussão

e adoção de produtividades padrões para os serviços correspondentes a construção desta

habitação. Todas as fases da obra foram abordadas e foram todos os cuidados para que a

mão de obra disponível no mercado, quando treinada adequadamente, seria suficiente

para realização das tarefas nos prazos e na qualidade desejada.

A seguir é apresentada uma tabela com as produtividades padrão, a tecnologia

adotada para cada serviço e com as proporções entre profissionais e ajudantes em cada

tarefa, logicamente dentro das condições de mão de obra já citadas e também.

Casa - Tipo Convencional

Tecnologia HH Relação

OFIC/AJUD

A Acerto do terreno Acerto Manual 2.00 0 / 1

B Montagem do gabarito Montagem Tradicional 2.00 1 / 1

C Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita Abertura Manual 1.00 0 / 1

D Fechar valeta - Água e Esgoto Fechamento Manual 1.00 0 / 1

E Executar caixa esgoto primária Convencional 2.00 1 / 0

F Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto Material entregue separado 1.00 1 / 0

G Montar e Posicionar Tubulação - Água Material entregue separado 1.00 1 / 0

H Montagem e alinhar forma do radier Forma metálica 1.00 1 / 0

I Espalhamento de bica corrida (reg.) Espalhamento manual 1.00 0 / 1

J Isolamento do radier com solo Lona plástica preta 0.50 0 / 1

K Armação Tela soldada Q61 com espaçadores 1.00 1 / 1

L Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc Manual / Madeira 1.50 1 / 1

MConcretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena)

Usinado convencional, vibrado e desempeno manual

3.00 1 / 1

N Marcação 1º fiada Método convencional 2.00 1 / 0,5

OElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)

Argamassa e grout rodado na obra (betoneira) 52.00 1 / 0,5

P Concretagem e Acabamento Laje Banheiro Pré moldada (obra) 1.00 1 / 0,5

Q Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro Caixa d'água de fibra e Laje Pré 2.00 1 / 0,5

R Portas (instalar batentes, porta e guarnição)Batente metálico (chumbado arg.) com porta metálica

5.00 1 / 0

S Esquadrias Esquadria metálica 5.00 1 / 0

T Telhado - Estrutura de MadeiraEstrutura para telha fibrocimento (madeiras já cortadas)

4.00 1 / 0,5

U Telhado - Telhas Telha fibrocimento 3.00 1 / 0,5

V Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) Método convencional 6.00 1 / 0,5

W Elétrica - Passar fiação Método convencional 5.00 1 / 1

X Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) Método convencional 3.00 1 / 0

Y Elétrica - Fechamento do quadro Método convencional 1.00 1 / 0

Z Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Manual 8.00 0,5 / 1

AA Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) Manual 8.00 0,5 / 1

AB Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) Manual 8.00 0,5 / 1

Serviço

Quadro 3 Serviços da Casa 1.0® e produtividades adotadas

Page 55: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

48

3.2

PACOTES DE SERVIÇO

Conte (2002) sustenta que um projeto de processo deve ser desenvolvido para

cada pacote de trabalho incluído no planejamento. O projeto do processo determina o

conteúdo do trabalho a ser executado, a seqüência diária de metas parciais, o

dimensionamento da equipe de produção, os materiais, os equipamentos e ferramentas

necessárias e o momento em que devem estar disponíveis nos postos de trabalho, os

padrões de execução de serviço e qualidade esperados e, por fim, os aspectos relativos à

segurança do trabalho. Então, as soluções adotadas podem ser estudadas e discutidas do

ponto de vista do processo executivo em um documento simples, bem como a logística

relativa à matéria-prima, mão-de-obra, equipamentos e ferramentas necessárias à

execução dos serviços dentro do cronograma definido. A preparação deste documento

deve envolver o engenheiro-residente no canteiro, o mestre-de-obras e todas as partes

sub-contratadas envolvidas em cada pacote de trabalho.

Em seguida, com base em um plano elaborado com a técnica da Linha de

Balanço e o Projeto do Processo, torna-se possível desenvolver um novo indicador de

desempenho para o projeto, representado pela previsão de datas de conclusões de

serviços calculadas semanalmente. Para Conte esta abordagem provê mais tempo para

as equipes de produção se adaptarem aos próximos serviços e permite a adoção de

estratégias mais avançadas de negociações futuras referentes a suprimentos de materiais

e de serviços, além do estudo de novas soluções técnicas. Segundo este autor, é a chave

para a aplicação da Produção Puxada na construção.

Na intenção de fazer os desenhos de processo de cada alternativa de implantação

da Casa 1.0® (1 ou múltiplas implantações) inicialmente a casa foi dividida em quatro

pacotes de serviço para a alternativa de múltiplas implantações e somente um pacote de

serviço para a alternativa de uma implantação.

Na alternativa de múltiplas implantações fica claro a divisão dos serviços

apresentados no Quadro 3 em quatro pacotes de serviço devido a similaridade de

atividades contidas em cada pacote.

O Pacote 1 (Fundações) colocou-se todas as atividades desenvolvidas na casa

até o fim da concretagem do radier(atividades de A

até M

e atividade P), pois esta

equipe será a primeira equipe a entrar no canteiro e fará os serviços desde a limpeza

Page 56: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

49

superficial do terreno até a concretagem do radier, deixando a fundação e contra-piso

liberados para a alvenaria .

O Pacote 2 (Alvenaria) é o pacote que contempla as atividades de marcação

(atividade N) e elevação da alvenaria de paredes e do oitão (atividade O) incluindo a

execução dos seis pilares de graute, a concretagem das vergas e das canaletas de

respaldo.

O Pacote 3 (Instalações) deverá ser executado por profissionais treinados

especificamente neste projeto de habitação popular, pois os serviços são extremamente

simples. O pacote todo engloba as instalações elétricas e hidráulicas além da estrutura

do telhado e telhamento (atividades de Q a Y)

No Pacote 4 (Pintura) foi contemplado todos os serviços referentes a pintura,

fundo de selador acrílico, pintura externa e pintura interna da casa (atividades Z, AA e

AB)

Na alternativa de somente uma implantação o conceito adotado foi que a mesma

equipe que iniciaria a casa terminaria sem adição de profissional ou ajudante durante os

dias e por isso a casa toda se tornou um pacote único já que deve ser implantada

somente por uma equipe.

Através da divisão dos pacotes de serviço, foi possível fazer os desenhos de

processo que serão apresentados no próximo item.

A seguir seguem dois quadros mostrando como ficaram as divisões dos pacotes

de serviço já descritas para os casos de uma implantação e para o caso de diversas

implantações.

Page 57: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

50

Pedreiro Ajudante Pedreiro Ajudante

1 A Acerto do terreno 2.0 0.0 1.0 0.0 2.01 B Montagem do gabarito 2.0 1.0 1.0 2.0 2.01 C Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 D Fechar valeta - Água e Esgoto 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 E Executar caixa esgoto primária 2.0 1.0 0.0 2.0 0.01 F Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 G Montar e Posicionar Tubulação - Água 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 H Montagem e alinhar forma do radier 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 I Espalhamento de bica corrida (reg.) 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 J Isolamento do radier com solo 0.5 0.0 1.0 0.0 0.51 K Armação Tela soldada Q61 com espaçadores1.0 1.0 1.0 1.0 1.01 L Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1.5 1.0 1.0 1.5 1.5

1 M Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) 3.0 1.0 1.0 3.0 3.0

1 N Marcação 1º fiada 2.0 1.0 0.5 2.0 1.0

1 OElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)

52.0 1.0 0.5 52.0 26.0

1 P Concretagem e Acabamento Laje Banheiro 1.0 1.0 0.5 1.0 0.51 Q Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro 2.0 1.0 0.5 2.0 1.01 R Portas (instalar batentes, porta e guarnição) 5.0 1.0 0.0 5.0 0.01 S Esquadrias 5.0 1.0 0.0 5.0 0.01 T Telhado - Estrutura de Madeira 4.0 1.0 0.5 4.0 2.01 U Telhado - Telhas 3.0 1.0 0.5 3.0 1.51 V Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) 6.0 1.0 0.5 6.0 3.01 W Elétrica - Passar fiação 5.0 1.0 1.0 5.0 5.01 X Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) 3.0 1.0 0.0 3.0 0.01 Y Elétrica - Fechamento do quadro 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 Z Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.01 AA Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.01 AB Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.0- - - - 113.5 77.0

Proporção de profissionais

ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES - CASA 1.0 - TIPO CONVENCIONAL

HH de Prof. para

Serviço

HH por casaPacotes de

Serviços

Total

Atividade

Quadro 4 Pacotes de Serviço

uma implantação

Pedreiro Ajudante Pedreiro Ajudante

1 A Acerto do terreno 2.0 0.0 1.0 0.0 2.01 B Montagem do gabarito 2.0 1.0 1.0 2.0 2.01 C Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 D Fechar valeta - Água e Esgoto 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 E Executar caixa esgoto primária 2.0 1.0 0.0 2.0 0.01 F Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 G Montar e Posicionar Tubulação - Água 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 H Montagem e alinhar forma do radier 1.0 1.0 0.0 1.0 0.01 I Espalhamento de bica corrida (reg.) 1.0 0.0 1.0 0.0 1.01 J Isolamento do radier com solo 0.5 0.0 1.0 0.0 0.51 K Armação Tela soldada Q61 com espaçadores1.0 1.0 1.0 1.0 1.01 L Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc 1.5 1.0 1.0 1.5 1.5

1 M Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena) 3.0 1.0 1.0 3.0 3.0

2 N Marcação 1º fiada 2.0 1.0 0.5 2.0 1.0

2 OElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)

52.0 1.0 0.5 52.0 26.0

1 P Concretagem e Acabamento Laje Banheiro 1.0 1.0 0.5 1.0 0.53 Q Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro 2.0 1.0 0.5 2.0 1.03 R Portas (instalar batentes, porta e guarnição) 5.0 1.0 0.0 5.0 0.03 S Esquadrias 5.0 1.0 0.0 5.0 0.03 T Telhado - Estrutura de Madeira 4.0 1.0 0.5 4.0 2.03 U Telhado - Telhas 3.0 1.0 0.5 3.0 1.53 V Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos) 6.0 1.0 0.5 6.0 3.03 W Elétrica - Passar fiação 5.0 1.0 1.0 5.0 5.03 X Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.) 3.0 1.0 0.0 3.0 0.03 Y Elétrica - Fechamento do quadro 1.0 1.0 0.0 1.0 0.04 Z Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.04 AA Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.04 AB Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico) 8.0 0.5 1.0 4.0 8.0- - - - 113.5 77.0

Proporção de profissionais

ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES - CASA 1.0 - TIPO CONVENCIONAL

HH de Prof. para

Serviço

HH por casaPacotes de

Serviços

Total

Atividade

Quadro 5 Pacotes de Serviço Múltiplas Implantações

Page 58: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

51

3.3

DESENHOS DE PROCESSO E LINHA DE BALANÇO

Com os pacotes de serviço definidos, partiu-se para o desenho enxuto destes

pacotes que somados vão constituir o desenho de processos ou plano de ataque da Casa

1.0®. O ciclo normal de implantação de uma unidade habitacional segundo a Associação

Brasileira de Cimento Portland (ABCP) é de 7dias e por isso optou-se pelo desenho de

processos que chegariam a ciclos de 5dias, 7dias e 10dias

Para implantação de uma unidade o desenho dos processos de produção da

unidade habitacional (pacote único) serão feitos contemplando as seguintes

distribuições de mão de obra.

3 profissionais + 1 Ajudante: Ciclo 5 dias

2 profissionais + 1 Ajudante: Ciclo 7 dias

1 profissional + 1 Ajudante: Ciclo 10 dias

Na implantação de múltiplas unidades decidiu-se desenhar os processos de cada um

dos quatro pacotes de serviço para 10 casa e 100 casas. Os pacotes e as durações

encontradas quando aplicada uma certa quantidade de mão de obra (ex.

2profissionais+1ajudante) foram colocados em uma tabela onde pode-se optar pelas

junção de opções destes pacotes de serviço para que fosse assegurado um ciclo de 5dias,

7dias e 10dias.

Na tabela a seguir, mostrada-se como foram reunidos os pacotes de serviço para

garantir o máximo paralelismo possível entre as linhas de balanço conforme descrito no

item 2.3. da revisão bibliográfica.

Para um melhor entendimento desta tabela a seguir, foi adotado um período de

trabalho de 10 horas úteis por dia (8:00 as 12:00 e 13:00 as 18:00) e a unidade de tempo

adotada para construção de todos os estudos de desenhos de processo foi a Hora Útil

(HU).

Deste modo tem-se:

1 dia = 10 horas úteis

1 semana = 5 dias úteis

1 mês = 20 dias úteis

Após a tabela de pacotes de serviço, são apresentados os desenhos dos processos

de produção da Casa 1.0® para uma casa, 10 casa e 100 casas num ciclo de 5dias, 7dias

e 10dias e também as linhas de balanço no caso de múltiplas implantações.

Page 59: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim Inicio Fim

Pacote 1 1 + 1 15 HU 1 15

Pacote 1 2 + 1 10 HU 1 10 1 10 1 10 1 10

Pacote 1 3 + 1 10 HU 1 10

Pacote 2 1 + 1 40 HU 16 55

Pacote 2 2 + 1 30 HU 11 40 11 40

Pacote 2 3 + 1 20 HU 11 30

Pacote 2 3 + 1 20 HU 11 30

Pacote 2 4 + 1 15 HU 11 25

Pacote 3 2 + 0 25 HU 31 55 41 65 56 80

Pacote 3 2 + 1 15 HU 26 40 41 55

Pacote 3 3 + 1 10 HU 31 40

Pacote 4 1 + 0 35 HU 66 100

Pacote 4 1 + 1 20 HU 51 70 -5 81 100

Pacote 4 2 + 0 15 HU 36 50 -5 56 70

Pacote 4 1 + 3 10 HU 41 50

PACOTES DE SERVIÇO - Equipes e Duração

LeadCiclo de 50 HU Ciclo de 70 HU Ciclo de 100 HU

Lead Lead

Diversas Implantações

Pacotes Duração

Equipe

Oficial Ajudante

1 Implantação

Ciclo de 50 HU Ciclo de 70 HU Ciclo de 100 HU

52

Page 60: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

PACOTE 1 - Casa Unitária

Pedr Eletr Ajud

0.00 0.00 2.00

2.00 0.00 2.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 1.00

2.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 0.50

1.00 0.00 1.00

1.50 0.00 1.50

3.00 0.00 3.00

2.00 0.00 1.00

52.00 0.00 26.00

1.00 0.00 0.50

2.00 0.00 1.00

5.00 0.00 0.00

5.00 0.00 0.00

4.00 0.00 2.00

3.00 0.00 1.50

6.00 0.00 3.00

5.00 0.00 5.00

3.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

125.50 0.00 65.00

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

Total

Elétrica - Passar fiação

Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)

Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)

Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4)

Marcação 1º fiada

Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)

Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)

Concretagem Laje Banheiro

Elétrica - Fechamento do quadro

Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)

Esquadrias

Telhado - Estrutura de MadeiraTelhado - Telhas

K

F

H

I

G

Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)

Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro

Portas (instalar batentes, porta e guarnição)

S

TU

Executar caixa esgoto primária

Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto

Montar e Posicionar Tubulação - Água

Montagem e alinhar forma do radier

Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ

N

AAAB

Y

P

Q

V

W

X

R

Z

O

Num. do Serviço

A

L

M

Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc

Armação

E

B

C

D

Montagem do gabarito

Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita

Fechar valeta - Água e Esgoto

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 5 dias por casa

Acerto do terreno

HH/Casa

Page 61: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

PACOTE 1 - Casa Unitária

P1 P2 P3 S11 7:00 8:00 A/ B A / B A /B A /B

1 8:00 9:00 B B B B

1 9:00 10:00 H F-G (MONT) I C

1 10:00 11:00 K F-G (INST) J D

1 11:00 12:00 K L L L

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00 M M M M

1 14:00 15:00 M M M M

1 15:00 16:00 P P P P

1 16:00 17:00 LIMPEZA LIMPEZA LIMPEZA LIMPEZA

1 17:00 18:00 RECEB. ALBV RECEB. ALV RECEB. ALV RECEB. ALV

2 7:00 8:00 N N O N

2 8:00 9:00 O O O O

2 9:00 10:00 O O O O

2 10:00 11:00 O O O O

2 11:00 12:00 O O O O

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00 O O O O

2 14:00 15:00 O O O O

2 15:00 16:00 O O O O

2 16:00 17:00 O O O O

2 17:00 18:00 O O O O

3 7:00 8:00 O O O O

3 8:00 9:00 O O O O

3 9:00 10:00 O O O O

3 10:00 11:00 O O O O

3 11:00 12:00 O O O O

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00 O O O O

3 14:00 15:00 O O O O

3 15:00 16:00 Q Q V Q

3 16:00 17:00 V V V V

3 17:00 18:00 V V V V

4 7:00 8:00 T T T T

4 8:00 9:00 T T T T

4 9:00 10:00 U U U U

4 10:00 11:00 W W W W

4 11:00 12:00 W W W W

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00 W R X W

4 14:00 15:00 S R X R-S (aux)

4 15:00 16:00 S R X R-S (aux)

4 16:00 17:00 S R Y R-S (aux)

4 17:00 18:00 S R S R-S (aux)

Dia Hora Inicio

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 5 dias por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora Fim

Page 62: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

PACOTE 1 - Casa Unitária

P1 P2 P3 S15 7:00 8:00 Z Z Z Z

5 8:00 9:00 Z Z Z Z

5 9:00 10:00 Z Z Z Z

5 10:00 11:00 AA AA AA AA

5 11:00 12:00 AA AA AA AA

5 12:00 13:00 folga folga folga folga

5 13:00 14:00 AA AA AA AA

5 14:00 15:00 AB AB AB AB

5 15:00 16:00 AB AB AB AB

5 16:00 17:00 AB AB AB AB

5 17:00 18:00 CHECK CHECK LIMPEZA LIMPEZA

6 7:00 8:00

6 8:00 9:00

6 9:00 10:00

6 10:00 11:00

6 11:00 12:00

6 12:00 13:00 folga folga folga folga

6 13:00 14:00

6 14:00 15:00

6 15:00 16:00

6 16:00 17:00

6 17:00 18:00

7 7:00 8:00

7 8:00 9:00

7 9:00 10:00

7 10:00 11:00

7 11:00 12:00

7 12:00 13:00 folga folga folga folga

7 13:00 14:00

7 14:00 15:00

7 15:00 16:00

7 16:00 17:00

7 17:00 18:00

8 7:00 8:00

8 8:00 9:00

8 9:00 10:00

8 10:00 11:00

8 11:00 12:00

8 12:00 13:00 folga folga folga folga

8 13:00 14:00

8 14:00 15:00

8 15:00 16:00

8 16:00 17:00

8 17:00 18:00

Dia Hora Inicio Hora Fim

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 5 dias por casa

DESENHO DO PROCESSO

Mão de Obra Direta

Page 63: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

PACOTE 1 - Casa Unitária

Pedr Eletr Ajud

0.00 0.00 2.00

2.00 0.00 2.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 1.00

2.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 0.50

1.00 0.00 1.00

1.50 0.00 1.50

3.00 0.00 3.00

2.00 0.00 1.00

52.00 0.00 26.00

1.00 0.00 0.50

2.00 0.00 1.00

5.00 0.00 0.00

5.00 0.00 0.00

4.00 0.00 2.00

3.00 0.00 1.50

6.00 0.00 3.00

5.00 0.00 5.00

3.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

125.50 0.00 65.00

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 7 dias por casa

HH/Casa

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

Total

Elétrica - Passar fiação

Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)

Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)

Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4)

Marcação 1º fiada

Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)

Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)

Concretagem Laje Banheiro

Elétrica - Fechamento do quadro

Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)

Esquadrias

Telhado - Estrutura de MadeiraTelhado - Telhas

K

F

H

I

G

Z

Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)

Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro

Portas (instalar batentes, porta e guarnição)

S

TU

Executar caixa esgoto primária

Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto

Montar e Posicionar Tubulação - Água

Montagem e alinhar forma do radier

Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ

N

AAAB

Y

P

Q

V

W

X

R

O

Num. do Serviço

A

L

M

Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc

Armação

E

Acerto do terreno

B

C

D

Montagem do gabarito

Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita

Fechar valeta - Água e Esgoto

Page 64: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

PACOTE 1 - Casa Unitária

P1 P2 S11 7:00 8:00 B B A

1 8:00 9:00 B B A

1 9:00 10:00 H F-G (MONT) C

1 10:00 11:00 I F-G (INST) D

1 11:00 12:00 J K K

1 12:00 13:00 folga folga folga

1 13:00 14:00 L L L

1 14:00 15:00 M M M

1 15:00 16:00 M M M

1 16:00 17:00 P P P

1 17:00 18:00 RECEB. ALBV RECEB. ALV RECEB. ALV

2 7:00 8:00 N N N

2 8:00 9:00 O O O

2 9:00 10:00 O O O

2 10:00 11:00 O O O

2 11:00 12:00 O O O

2 12:00 13:00 folga folga folga

2 13:00 14:00 O O O

2 14:00 15:00 O O O

2 15:00 16:00 O O O

2 16:00 17:00 O O O

2 17:00 18:00 O O O

3 7:00 8:00 O O O

3 8:00 9:00 O O O

3 9:00 10:00 O O O

3 10:00 11:00 O O O

3 11:00 12:00 O O O

3 12:00 13:00 folga folga folga

3 13:00 14:00 O O O

3 14:00 15:00 O O O

3 15:00 16:00 O O O

3 16:00 17:00 O O O

3 17:00 18:00 O O O

4 7:00 8:00 O O O

4 8:00 9:00 O O O

4 9:00 10:00 O O O

4 10:00 11:00 O O O

4 11:00 12:00 O O O

4 12:00 13:00 folga folga folga

4 13:00 14:00 O O

4 14:00 15:00 O O O

4 15:00 16:00 O O O

4 16:00 17:00 O O O

4 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA LIMPEZA

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 7 dias por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora FimDia Hora Inicio

Page 65: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

PACOTE 1 - Casa Unitária

P1 P2 S15 7:00 8:00 Q Q Q

5 8:00 9:00 T T T

5 9:00 10:00 T T T

5 10:00 11:00 U U U

5 11:00 12:00 R U U

5 12:00 13:00 folga folga folga

5 13:00 14:00 R V V

5 14:00 15:00 R V V

5 15:00 16:00 R V V

5 16:00 17:00 R V V

5 17:00 18:00 S V V

6 7:00 8:00 S W W

6 8:00 9:00 S W W

6 9:00 10:00 S W W

6 10:00 11:00 S W W

6 11:00 12:00 Y X X

6 12:00 13:00 folga folga folga

6 13:00 14:00 Z Z Z

6 14:00 15:00 Z Z Z

6 15:00 16:00 Z Z Z

6 16:00 17:00 Z Z Z

6 17:00 18:00 Z Z Z

7 7:00 8:00 AA AA AA

7 8:00 9:00 AA AA AA

7 9:00 10:00 AA AA AA

7 10:00 11:00 AA AA AA

7 11:00 12:00 AA AA AA

7 12:00 13:00 folga folga folga

7 13:00 14:00 AB AB AB

7 14:00 15:00 AB AB AB

7 15:00 16:00 AB AB AB

7 16:00 17:00 AB AB AB

7 17:00 18:00 LIMPEZA LIMPEZA CHECK

8 7:00 8:00

8 8:00 9:00

8 9:00 10:00

8 10:00 11:00

8 11:00 12:00

8 12:00 13:00 folga folga folga

8 13:00 14:00

8 14:00 15:00

8 15:00 16:00

8 16:00 17:00

8 17:00 18:00

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 7 dias por casa

Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim

DESENHO DO PROCESSO

Page 66: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

PACOTE 1 - Casa Unitária

Pedr Eletr Ajud

0.00 0.00 2.00

2.00 0.00 2.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 1.00

2.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 0.50

1.00 0.00 1.00

1.50 0.00 1.50

3.00 0.00 3.00

2.00 0.00 1.00

52.00 0.00 26.00

1.00 0.00 0.50

2.00 0.00 1.00

5.00 0.00 0.00

5.00 0.00 0.00

4.00 0.00 2.00

3.00 0.00 1.50

6.00 0.00 3.00

5.00 0.00 5.00

3.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

125.50 0.00 65.00

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa

HH/Casa

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)

K

F

H

I

G

Telhado - Estrutura de Madeira

Total

Elétrica - Passar fiaçãoElétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)

Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)

Telhado - Telhas

Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)

Concretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4)Marcação 1º fiadaElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)Concretagem Laje Banheiro

Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro

Portas (instalar batentes, porta e guarnição)

Montar e Posicionar Tubulação - Água

Montagem e alinhar forma do radier

Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ

Elétrica - Fechamento do quadro

Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)

Esquadrias

Montagem do gabarito

Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita

Fechar valeta - Água e Esgoto

Armação

Executar caixa esgoto primária

Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto

Z

AAAB

Y

P

Q

L

M

Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc

V

W

N

O

Num. do Serviço

A

X

R

S

TU

E

Acerto do terreno

B

C

D

Page 67: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

PACOTE 1 - Casa Unitária

P1 S11 7:00 8:00 A A

1 8:00 9:00 B B

1 9:00 10:00 B B

1 10:00 11:00 F-G (MONTAR) C

1 11:00 12:00 F-G (INST) D

1 12:00 13:00 folga folga folga

1 13:00 14:00 H I

1 14:00 15:00 H I

1 15:00 16:00 J / K J / K

1 16:00 17:00 K / L K / L

1 17:00 18:00 L L

2 7:00 8:00 M M

2 8:00 9:00 M M

2 9:00 10:00 M M

2 10:00 11:00 P P

2 11:00 12:00 E E

2 12:00 13:00 folga folga folga

2 13:00 14:00 N N

2 14:00 15:00 N N

2 15:00 16:00 O O

2 16:00 17:00 O O

2 17:00 18:00 O O

3 7:00 8:00 O O

3 8:00 9:00 O O

3 9:00 10:00 O O

3 10:00 11:00 O O

3 11:00 12:00 O O

3 12:00 13:00 folga folga folga

3 13:00 14:00 O O

3 14:00 15:00 O O

3 15:00 16:00 O O

3 16:00 17:00 O O

3 17:00 18:00 O O

4 7:00 8:00 O O

4 8:00 9:00 O O

4 9:00 10:00 O O

4 10:00 11:00 O O

4 11:00 12:00 O O

4 12:00 13:00 folga folga folga

4 13:00 14:00 O O

4 14:00 15:00 O O

4 15:00 16:00 O O

4 16:00 17:00 O O

4 17:00 18:00 O O

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora FimDia Hora Inicio

Page 68: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa

PACOTE 1 - Casa Unitária

P1 S15 7:00 8:00 O O

5 8:00 9:00 O O

5 9:00 10:00 O O

5 10:00 11:00 O O

5 11:00 12:00 O O

5 12:00 13:00 folga folga folga

5 13:00 14:00 O O

5 14:00 15:00 O O

5 15:00 16:00 O O

5 16:00 17:00 O O

5 17:00 18:00 O O

6 7:00 8:00 O O

6 8:00 9:00 O O

6 9:00 10:00 O O

6 10:00 11:00 O O

6 11:00 12:00 CHECK LIMPEZA

6 12:00 13:00 folga folga folga

6 13:00 14:00 Q Q

6 14:00 15:00 Q T

6 15:00 16:00 T T

6 16:00 17:00 T T

6 17:00 18:00 T T

7 7:00 8:00 U U

7 8:00 9:00 U U

7 9:00 10:00 U R

7 10:00 11:00 R R

7 11:00 12:00 R R

7 12:00 13:00 folga folga folga

7 13:00 14:00 W W

7 14:00 15:00 W W

7 15:00 16:00 W W

7 16:00 17:00 W W

7 17:00 18:00 W W

8 7:00 8:00 V V

8 8:00 9:00 V V

8 9:00 10:00 V V

8 10:00 11:00 V X

8 11:00 12:00 V X

8 12:00 13:00 folga folga folga

8 13:00 14:00 S X

8 14:00 15:00 S Y

8 15:00 16:00 S LIMPEZA

8 16:00 17:00 S LIMPEZA

8 17:00 18:00 S CHECK

Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim

DESENHO DO PROCESSO

Page 69: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

PACOTE 1 - Casa Unitária

P1 S19 7:00 8:00 Z Z

9 8:00 9:00 Z Z

9 9:00 10:00 Z Z

9 10:00 11:00 Z Z

9 11:00 12:00 AA Z

9 12:00 13:00 folga folga folga

9 13:00 14:00 AA Z

9 14:00 15:00 AA Z

9 15:00 16:00 AA Z

9 16:00 17:00 AB AA

9 17:00 18:00 AB AA

10 7:00 8:00 AB AA

10 8:00 9:00 AB AA

10 9:00 10:00 AB AA

10 10:00 11:00 AB AA

10 11:00 12:00 AB AA

10 12:00 13:00 folga folga folga

10 13:00 14:00 AB AA

10 14:00 15:00 AB AB

10 15:00 16:00 AB AB

10 16:00 17:00 CHECK LIMPEZA

10 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA

11 7:00 8:00

11 8:00 9:00

11 9:00 10:00

11 10:00 11:00

11 11:00 12:00

11 12:00 13:00 folga folga folga

11 13:00 14:00

11 14:00 15:00

11 15:00 16:00

11 16:00 17:00

11 17:00 18:00

12 7:00 8:00

12 8:00 9:00

12 9:00 10:00

12 10:00 11:00

12 11:00 12:00

12 12:00 13:00 folga folga folga

12 13:00 14:00

12 14:00 15:00

12 15:00 16:00

12 16:00 17:00

12 17:00 18:00

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 1 Implantação - 10 dias por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Dia Hora Inicio Hora Fim

Page 70: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

HU HU

Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim

13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10

54.0 27.0 15 4 1 16.20 11 25

34.0 12.5 15 2 1 15.50 26 40

24.0 12.0 15 1 2 12.00 36 50

5 dias

18.5 dias

Ciclo: 10 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 1 1 10 11 25 26 40 36 50

Casa 2 11 20 26 40 41 55 51 65

Casa 3 21 30 41 55 56 70 66 80

Casa 4 31 40 56 70 71 85 81 95

Casa 5 41 50 71 85 86 100 96 110

Casa 6 51 60 86 100 101 115 111 125

Casa 7 61 70 101 115 116 130 126 140

Casa 8 71 80 116 130 131 145 141 155

Casa 9 81 90 131 145 146 160 156 170

Casa 10 91 100 146 160 161 175 171 185

Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04

LINHA DE BALANÇO

Instalações PinturaIMPLANTAÇÕES

DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

Pacote 4

Duração total de 10 implantações

Fundação Estrutura

Pacote Serviços 01

Horas necessárias Equipe adotadaCiclo Adotado

(HU)

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 10 implantações - 50 HU por casa

Duração total de 1 implantação

Ciclo Teorico

(HU)

Pacote 1

Pacote 2

Pacote 3

BALANCEAMENTO DOS PACOTES

Page 71: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

L I N H A D E B A L A N Ç O10 implantações - 1 casa a cada 5 dias (50 horas úteis)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190

hora útil (término do pacote de trabalho)

Cas

a

Fundação

Estrutura

Instalações

Pintura

Page 72: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 10 implantações - 70 HU por casa

HU HU

Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim

13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10

54.0 27.0 20 3 1 20.25 11 30

34.0 12.5 20 2 0 23.25 31 50

24.0 12.0 20 1 1 18.00 51 70

7 dias

25.0 dias

Ciclo: 10 dias Ciclo: 20 dias Ciclo: 20 dias Ciclo: 20 dias

Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term.

Casa 1 1 10 11 30 31 50 51 70

Casa 2 11 20 31 50 51 70 71 90

Casa 3 21 30 51 70 71 90 91 110

Casa 4 31 40 71 90 91 110 111 130

Casa 5 41 50 91 110 111 130 131 150

Casa 6 51 60 111 130 131 150 151 170

Casa 7 61 70 131 150 151 170 171 190

Casa 8 71 80 151 170 171 190 191 210

Casa 9 81 90 171 190 191 210 211 230

Casa 10 91 100 191 210 211 230 231 250

Pintura

Pacote 3

LINHA DE BALANÇO

Ciclo Teorico

(HU)

BALANCEAMENTO DA LINHA

Horas necessárias Equipe adotadaCiclo Adotado

(HU)PACOTES

Pacote 1

Fundação Estrutura

Duração total de 1 implantação

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02

IMPLANTAÇÕES

DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04

Instalações

Pacote 4

Duração total de 10 implantações

Pacote 2

Page 73: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

L I N H A D E B A L A N Ç O10 implantações - 1 casa a cada 7 dias (70 horas úteis)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250

hora útil (término do pacote de trabalho)

Cas

a

Fundação

Estrutura

Instalações

Pintura

Page 74: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

HU HU

Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim

13.5 13.5 20 1 1 13.50 1 20

54.0 27.0 20 3 1 20.25 21 40

34.0 12.5 25 1 1 23.25 41 65

24.0 12.0 35 1 0 36.00 66 100

10 dias

41.5 dias

Ciclo: 20 dias Ciclo: 20 dias Ciclo: 25 dias Ciclo: 35 dias

Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term. Dia Inicio Dia Term.

Casa 1 1 20 21 40 41 65 66 100

Casa 2 21 40 41 60 66 90 101 135

Casa 3 41 60 61 80 91 115 136 170

Casa 4 61 80 81 100 116 140 171 205

Casa 5 81 100 101 120 141 165 206 240

Casa 6 101 120 121 140 166 190 241 275

Casa 7 121 140 141 160 191 215 276 310

Casa 8 141 160 161 180 216 240 311 345

Casa 9 161 180 181 200 241 265 346 380

Casa 10 181 200 201 220 266 290 381 415

Instalações

Pacote 4

Duração total de 10 implantações

Pacote 2

Pacote 1

Fundação Estrutura

Duração total de 1 implantação

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02

IMPLANTAÇÕES

DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 10 implantações - 100 HU por casa

Pintura

Pacote 3

LINHA DE BALANÇO

Ciclo Teorico

(HU)

BALANCEAMENTO DA LINHA

Horas necessárias Equipe adotadaCiclo Adotado

(HU)PACOTES

Page 75: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

L I N H A D E B A L A N Ç O10 implantações - 1 casa a cada 10 dias (100 horas úteis)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340

hora útil (término do pacote de trabalho)

Cas

a

Fundação

Estrutura

Instalações

Pintura

Page 76: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

HU HU

Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim

13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10

54.0 27.0 15 4 1 16.20 11 25

34.0 12.5 15 2 1 15.50 26 40

24.0 12.0 15 1 2 12.00 36 50

5 dias

153.5 dias

Ciclo: 10 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 1 1 10 11 25 26 40 36 50Casa 2 11 20 26 40 41 55 51 65Casa 3 21 30 41 55 56 70 66 80Casa 4 31 40 56 70 71 85 81 95Casa 5 41 50 71 85 86 100 96 110Casa 6 51 60 86 100 101 115 111 125Casa 7 61 70 101 115 116 130 126 140Casa 8 71 80 116 130 131 145 141 155Casa 9 81 90 131 145 146 160 156 170Casa 10 91 100 146 160 161 175 171 185Casa 11 101 110 161 175 176 190 186 200Casa 12 111 120 176 190 191 205 201 215Casa 13 121 130 191 205 206 220 216 230Casa 14 131 140 206 220 221 235 231 245Casa 15 141 150 221 235 236 250 246 260Casa 16 151 160 236 250 251 265 261 275Casa 17 161 170 251 265 266 280 276 290Casa 18 171 180 266 280 281 295 291 305Casa 19 181 190 281 295 296 310 306 320Casa 20 191 200 296 310 311 325 321 335Casa 21 201 210 311 325 326 340 336 350Casa 22 211 220 326 340 341 355 351 365Casa 23 221 230 341 355 356 370 366 380Casa 24 231 240 356 370 371 385 381 395Casa 25 241 250 371 385 386 400 396 410Casa 26 251 260 386 400 401 415 411 425Casa 27 261 270 401 415 416 430 426 440

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04

LINHA DE BALANÇO

Instalações PinturaIMPLANTAÇÕES

DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

Pacote 4

Duração total de 100 implantações

Fundação Estrutura

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 50 HU por casa

Duração total de 1 implantação

Ciclo Teorico

(HU)Pacote 1

Pacote 2

Pacote 3

BALANCEAMENTO DOS PACOTESHoras necessárias Equipe adotadaCiclo

Adotado (HU)

Page 77: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 50 HU por casa

Ciclo: 10 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 28 271 280 416 430 431 445 441 455Casa 29 281 290 431 445 446 460 456 470Casa 30 291 300 446 460 461 475 471 485Casa 31 301 310 461 475 476 490 486 500Casa 32 311 320 476 490 491 505 501 515Casa 33 321 330 491 505 506 520 516 530Casa 34 331 340 506 520 521 535 531 545Casa 35 341 350 521 535 536 550 546 560Casa 36 351 360 536 550 551 565 561 575Casa 37 361 370 551 565 566 580 576 590Casa 38 371 380 566 580 581 595 591 605Casa 39 381 390 581 595 596 610 606 620Casa 40 391 400 596 610 611 625 621 635Casa 41 401 410 611 625 626 640 636 650Casa 42 411 420 626 640 641 655 651 665Casa 43 421 430 641 655 656 670 666 680Casa 44 431 440 656 670 671 685 681 695Casa 45 441 450 671 685 686 700 696 710Casa 46 451 460 686 700 701 715 711 725Casa 47 461 470 701 715 716 730 726 740Casa 48 471 480 716 730 731 745 741 755Casa 49 481 490 731 745 746 760 756 770Casa 50 491 500 746 760 761 775 771 785Casa 51 501 510 761 775 776 790 786 800Casa 52 511 520 776 790 791 805 801 815Casa 53 521 530 791 805 806 820 816 830Casa 54 531 540 806 820 821 835 831 845Casa 55 541 550 821 835 836 850 846 860Casa 56 551 560 836 850 851 865 861 875Casa 57 561 570 851 865 866 880 876 890Casa 58 571 580 866 880 881 895 891 905Casa 59 581 590 881 895 896 910 906 920Casa 60 591 600 896 910 911 925 921 935Casa 61 601 610 911 925 926 940 936 950Casa 62 611 620 926 940 941 955 951 965Casa 63 621 630 941 955 956 970 966 980Casa 64 631 640 956 970 971 985 981 995Casa 65 641 650 971 985 986 1000 996 1010Casa 66 651 660 986 1000 1001 1015 1011 1025Casa 67 661 670 1001 1015 1016 1030 1026 1040Casa 68 671 680 1016 1030 1031 1045 1041 1055Casa 69 681 690 1031 1045 1046 1060 1056 1070Casa 70 691 700 1046 1060 1061 1075 1071 1085Casa 71 701 710 1061 1075 1076 1090 1086 1100

Pacote Serviços 04Fundação Estrutura Instalações Pintura

IMPLANTAÇÕES

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

Page 78: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 50 HU por casa

Ciclo: 10 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU Ciclo: 15 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 72 711 720 1076 1090 1091 1105 1101 1115Casa 73 721 730 1091 1105 1106 1120 1116 1130Casa 74 731 740 1106 1120 1121 1135 1131 1145Casa 75 741 750 1121 1135 1136 1150 1146 1160Casa 76 751 760 1136 1150 1151 1165 1161 1175Casa 77 761 770 1151 1165 1166 1180 1176 1190Casa 78 771 780 1166 1180 1181 1195 1191 1205Casa 79 781 790 1181 1195 1196 1210 1206 1220Casa 80 791 800 1196 1210 1211 1225 1221 1235Casa 81 801 810 1211 1225 1226 1240 1236 1250Casa 82 811 820 1226 1240 1241 1255 1251 1265Casa 83 821 830 1241 1255 1256 1270 1266 1280Casa 84 831 840 1256 1270 1271 1285 1281 1295Casa 85 841 850 1271 1285 1286 1300 1296 1310Casa 86 851 860 1286 1300 1301 1315 1311 1325Casa 87 861 870 1301 1315 1316 1330 1326 1340Casa 88 871 880 1316 1330 1331 1345 1341 1355Casa 89 881 890 1331 1345 1346 1360 1356 1370Casa 90 891 900 1346 1360 1361 1375 1371 1385Casa 91 901 910 1361 1375 1376 1390 1386 1400Casa 92 911 920 1376 1390 1391 1405 1401 1415Casa 93 921 930 1391 1405 1406 1420 1416 1430Casa 94 931 940 1406 1420 1421 1435 1431 1445Casa 95 941 950 1421 1435 1436 1450 1446 1460Casa 96 951 960 1436 1450 1451 1465 1461 1475Casa 97 961 970 1451 1465 1466 1480 1476 1490Casa 98 971 980 1466 1480 1481 1495 1491 1505Casa 99 981 990 1481 1495 1496 1510 1506 1520Casa 100 991 1000 1496 1510 1511 1525 1521 1535

DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

IMPLANTAÇÕES

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura Instalações Pintura

Page 79: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

L I N H A D E B A L A N Ç O100 implantações - 1 casa a cada 5 dias (50 horas úteis)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300 1350 1400 1450 1500 1550

hora útil (término do pacote de trabalho)

Cas

a

Fundação

Estrutura

Instalações

Pintura

Page 80: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

HU HU

Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim

13.5 13.5 10 2 1 9.00 1 10

54.0 27.0 20 3 1 20.25 11 30

34.0 12.5 20 2 0 23.25 31 50

24.0 12.0 20 1 1 18.00 51 70

7 dias

205.0 dias

Ciclo: 10 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 1 1 10 11 30 31 50 51 70Casa 2 11 20 31 50 51 70 71 90Casa 3 21 30 51 70 71 90 91 110Casa 4 31 40 71 90 91 110 111 130Casa 5 41 50 91 110 111 130 131 150Casa 6 51 60 111 130 131 150 151 170Casa 7 61 70 131 150 151 170 171 190Casa 8 71 80 151 170 171 190 191 210Casa 9 81 90 171 190 191 210 211 230Casa 10 91 100 191 210 211 230 231 250Casa 11 101 110 211 230 231 250 251 270Casa 12 111 120 231 250 251 270 271 290Casa 13 121 130 251 270 271 290 291 310Casa 14 131 140 271 290 291 310 311 330Casa 15 141 150 291 310 311 330 331 350Casa 16 151 160 311 330 331 350 351 370Casa 17 161 170 331 350 351 370 371 390Casa 18 171 180 351 370 371 390 391 410Casa 19 181 190 371 390 391 410 411 430Casa 20 191 200 391 410 411 430 431 450Casa 21 201 210 411 430 431 450 451 470Casa 22 211 220 431 450 451 470 471 490Casa 23 221 230 451 470 471 490 491 510Casa 24 231 240 471 490 491 510 511 530Casa 25 241 250 491 510 511 530 531 550Casa 26 251 260 511 530 531 550 551 570Casa 27 261 270 531 550 551 570 571 590

Pacote 4

Duração total de 100 implantações

Fundação Estrutura

Duração total de 1 implantação

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02Instalações Pintura

PACOTES

IMPLANTAÇÕES

DADOS PARA LINHA DE BALANÇOPacote Serviços 03 Pacote Serviços 04

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 70 HU por casa

Pacote 1

Pacote 2

Pacote 3

LINHA DE BALANÇO

Ciclo Teorico

(HU)

BALANCEAMENTO DA LINHAHoras necessárias Equipe adotadaCiclo

Adotado (HU)

Page 81: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 70 HU por casa

Ciclo: 10 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 28 271 280 551 570 571 590 591 610Casa 29 281 290 571 590 591 610 611 630Casa 30 291 300 591 610 611 630 631 650Casa 31 301 310 611 630 631 650 651 670Casa 32 311 320 631 650 651 670 671 690Casa 33 321 330 651 670 671 690 691 710Casa 34 331 340 671 690 691 710 711 730Casa 35 341 350 691 710 711 730 731 750Casa 36 351 360 711 730 731 750 751 770Casa 37 361 370 731 750 751 770 771 790Casa 38 371 380 751 770 771 790 791 810Casa 39 381 390 771 790 791 810 811 830Casa 40 391 400 791 810 811 830 831 850Casa 41 401 410 811 830 831 850 851 870Casa 42 411 420 831 850 851 870 871 890Casa 43 421 430 851 870 871 890 891 910Casa 44 431 440 871 890 891 910 911 930Casa 45 441 450 891 910 911 930 931 950Casa 46 451 460 911 930 931 950 951 970Casa 47 461 470 931 950 951 970 971 990Casa 48 471 480 951 970 971 990 991 1010Casa 49 481 490 971 990 991 1010 1011 1030Casa 50 491 500 991 1010 1011 1030 1031 1050Casa 51 501 510 1011 1030 1031 1050 1051 1070Casa 52 511 520 1031 1050 1051 1070 1071 1090Casa 53 521 530 1051 1070 1071 1090 1091 1110Casa 54 531 540 1071 1090 1091 1110 1111 1130Casa 55 541 550 1091 1110 1111 1130 1131 1150Casa 56 551 560 1111 1130 1131 1150 1151 1170Casa 57 561 570 1131 1150 1151 1170 1171 1190Casa 58 571 580 1151 1170 1171 1190 1191 1210Casa 59 581 590 1171 1190 1191 1210 1211 1230Casa 60 591 600 1191 1210 1211 1230 1231 1250Casa 61 601 610 1211 1230 1231 1250 1251 1270Casa 62 611 620 1231 1250 1251 1270 1271 1290Casa 63 621 630 1251 1270 1271 1290 1291 1310Casa 64 631 640 1271 1290 1291 1310 1311 1330Casa 65 641 650 1291 1310 1311 1330 1331 1350Casa 66 651 660 1311 1330 1331 1350 1351 1370Casa 67 661 670 1331 1350 1351 1370 1371 1390Casa 68 671 680 1351 1370 1371 1390 1391 1410Casa 69 681 690 1371 1390 1391 1410 1411 1430Casa 70 691 700 1391 1410 1411 1430 1431 1450Casa 71 701 710 1411 1430 1431 1450 1451 1470

DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

IMPLANTAÇÕES

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura Instalações Acabamento

Page 82: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 70 HU por casa

Ciclo: 10 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 72 711 720 1431 1450 1451 1470 1471 1490Casa 73 721 730 1451 1470 1471 1490 1491 1510Casa 74 731 740 1471 1490 1491 1510 1511 1530Casa 75 741 750 1491 1510 1511 1530 1531 1550Casa 76 751 760 1511 1530 1531 1550 1551 1570Casa 77 761 770 1531 1550 1551 1570 1571 1590Casa 78 771 780 1551 1570 1571 1590 1591 1610Casa 79 781 790 1571 1590 1591 1610 1611 1630Casa 80 791 800 1591 1610 1611 1630 1631 1650Casa 81 801 810 1611 1630 1631 1650 1651 1670Casa 82 811 820 1631 1650 1651 1670 1671 1690Casa 83 821 830 1651 1670 1671 1690 1691 1710Casa 84 831 840 1671 1690 1691 1710 1711 1730Casa 85 841 850 1691 1710 1711 1730 1731 1750Casa 86 851 860 1711 1730 1731 1750 1751 1770Casa 87 861 870 1731 1750 1751 1770 1771 1790Casa 88 871 880 1751 1770 1771 1790 1791 1810Casa 89 881 890 1771 1790 1791 1810 1811 1830Casa 90 891 900 1791 1810 1811 1830 1831 1850Casa 91 901 910 1811 1830 1831 1850 1851 1870Casa 92 911 920 1831 1850 1851 1870 1871 1890Casa 93 921 930 1851 1870 1871 1890 1891 1910Casa 94 931 940 1871 1890 1891 1910 1911 1930Casa 95 941 950 1891 1910 1911 1930 1931 1950Casa 96 951 960 1911 1930 1931 1950 1951 1970Casa 97 961 970 1931 1950 1951 1970 1971 1990Casa 98 971 980 1951 1970 1971 1990 1991 2010Casa 99 981 990 1971 1990 1991 2010 2011 2030Casa 100 991 1000 1991 2010 2011 2030 2031 2050

DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

IMPLANTAÇÕES

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura Instalações Acabamento

Page 83: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

L I N H A D E B A L A N Ç O100 implantações - 1 casa a cada 7 dias (70 horas úteis)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000

hora útil (término do pacote de trabalho)

Cas

a

Fundação

Estrutura

Instalações

Pintura

Page 84: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

HU HU

Oficial Ajudante Oficial Ajudante Inicio fim

13.5 13.5 20 1 1 13.50 1 20

54.0 27.0 20 3 1 20.25 21 40

34.0 12.5 25 1 1 23.25 41 65

24.0 12.0 35 1 0 36.00 66 100

10 dias

356.5 dias

Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 25 HU Ciclo: 35 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 1 1 20 21 40 41 65 66 100Casa 2 21 40 41 60 66 90 101 135Casa 3 41 60 61 80 91 115 136 170Casa 4 61 80 81 100 116 140 171 205Casa 5 81 100 101 120 141 165 206 240Casa 6 101 120 121 140 166 190 241 275Casa 7 121 140 141 160 191 215 276 310Casa 8 141 160 161 180 216 240 311 345Casa 9 161 180 181 200 241 265 346 380Casa 10 181 200 201 220 266 290 381 415Casa 11 201 220 221 240 291 315 416 450Casa 12 221 240 241 260 316 340 451 485Casa 13 241 260 261 280 341 365 486 520Casa 14 261 280 281 300 366 390 521 555Casa 15 281 300 301 320 391 415 556 590Casa 16 301 320 321 340 416 440 591 625Casa 17 321 340 341 360 441 465 626 660Casa 18 341 360 361 380 466 490 661 695Casa 19 361 380 381 400 491 515 696 730Casa 20 381 400 401 420 516 540 731 765Casa 21 401 420 421 440 541 565 766 800Casa 22 421 440 441 460 566 590 801 835Casa 23 441 460 461 480 591 615 836 870Casa 24 461 480 481 500 616 640 871 905Casa 25 481 500 501 520 641 665 906 940Casa 26 501 520 521 540 666 690 941 975Casa 27 521 540 541 560 691 715 976 1010

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 100 HU por casa

Pacote 4

Pacote 1

Pacote 2

Pacote 3

LINHA DE BALANÇO

Ciclo Teorico

(HU)

Duração total de 100 implantações

Fundação Estrutura

Duração total de 1 implantação

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02

IMPLANTAÇÕES

DADOS PARA LINHA DE BALANÇOPacote Serviços 03 Pacote Serviços 04

BALANCEAMENTO DA LINHAHoras necessárias Equipe adotadaCiclo

Adotado (HU)

PACOTES

Instalações Pintura

Page 85: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 100 HU por casa

Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 25 HU Ciclo: 35 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 28 541 560 561 580 716 740 1011 1045Casa 29 561 580 581 600 741 765 1046 1080Casa 30 581 600 601 620 766 790 1081 1115Casa 31 601 620 621 640 791 815 1116 1150Casa 32 621 640 641 660 816 840 1151 1185Casa 33 641 660 661 680 841 865 1186 1220Casa 34 661 680 681 700 866 890 1221 1255Casa 35 681 700 701 720 891 915 1256 1290Casa 36 701 720 721 740 916 940 1291 1325Casa 37 721 740 741 760 941 965 1326 1360Casa 38 741 760 761 780 966 990 1361 1395Casa 39 761 780 781 800 991 1015 1396 1430Casa 40 781 800 801 820 1016 1040 1431 1465Casa 41 801 820 821 840 1041 1065 1466 1500Casa 42 821 840 841 860 1066 1090 1501 1535Casa 43 841 860 861 880 1091 1115 1536 1570Casa 44 861 880 881 900 1116 1140 1571 1605Casa 45 881 900 901 920 1141 1165 1606 1640Casa 46 901 920 921 940 1166 1190 1641 1675Casa 47 921 940 941 960 1191 1215 1676 1710Casa 48 941 960 961 980 1216 1240 1711 1745Casa 49 961 980 981 1000 1241 1265 1746 1780Casa 50 981 1000 1001 1020 1266 1290 1781 1815Casa 51 1001 1020 1021 1040 1291 1315 1816 1850Casa 52 1021 1040 1041 1060 1316 1340 1851 1885Casa 53 1041 1060 1061 1080 1341 1365 1886 1920Casa 54 1061 1080 1081 1100 1366 1390 1921 1955Casa 55 1081 1100 1101 1120 1391 1415 1956 1990Casa 56 1101 1120 1121 1140 1416 1440 1991 2025Casa 57 1121 1140 1141 1160 1441 1465 2026 2060Casa 58 1141 1160 1161 1180 1466 1490 2061 2095Casa 59 1161 1180 1181 1200 1491 1515 2096 2130Casa 60 1181 1200 1201 1220 1516 1540 2131 2165Casa 61 1201 1220 1221 1240 1541 1565 2166 2200Casa 62 1221 1240 1241 1260 1566 1590 2201 2235Casa 63 1241 1260 1261 1280 1591 1615 2236 2270Casa 64 1261 1280 1281 1300 1616 1640 2271 2305Casa 65 1281 1300 1301 1320 1641 1665 2306 2340Casa 66 1301 1320 1321 1340 1666 1690 2341 2375Casa 67 1321 1340 1341 1360 1691 1715 2376 2410Casa 68 1341 1360 1361 1380 1716 1740 2411 2445Casa 69 1361 1380 1381 1400 1741 1765 2446 2480Casa 70 1381 1400 1401 1420 1766 1790 2481 2515Casa 71 1401 1420 1421 1440 1791 1815 2516 2550

Instalações Acabamento

DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

IMPLANTAÇÕES

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura

Page 86: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 100 implantações - 100 HU por casa

Ciclo: 20 HU Ciclo: 20 HU Ciclo: 25 HU Ciclo: 35 HU

Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim Hora Inic. Hora Fim

Casa 72 1421 1440 1441 1460 1816 1840 2551 2585Casa 73 1441 1460 1461 1480 1841 1865 2586 2620Casa 74 1461 1480 1481 1500 1866 1890 2621 2655Casa 75 1481 1500 1501 1520 1891 1915 2656 2690Casa 76 1501 1520 1521 1540 1916 1940 2691 2725Casa 77 1521 1540 1541 1560 1941 1965 2726 2760Casa 78 1541 1560 1561 1580 1966 1990 2761 2795Casa 79 1561 1580 1581 1600 1991 2015 2796 2830Casa 80 1581 1600 1601 1620 2016 2040 2831 2865Casa 81 1601 1620 1621 1640 2041 2065 2866 2900Casa 82 1621 1640 1641 1660 2066 2090 2901 2935Casa 83 1641 1660 1661 1680 2091 2115 2936 2970Casa 84 1661 1680 1681 1700 2116 2140 2971 3005Casa 85 1681 1700 1701 1720 2141 2165 3006 3040Casa 86 1701 1720 1721 1740 2166 2190 3041 3075Casa 87 1721 1740 1741 1760 2191 2215 3076 3110Casa 88 1741 1760 1761 1780 2216 2240 3111 3145Casa 89 1761 1780 1781 1800 2241 2265 3146 3180Casa 90 1781 1800 1801 1820 2266 2290 3181 3215Casa 91 1801 1820 1821 1840 2291 2315 3216 3250Casa 92 1821 1840 1841 1860 2316 2340 3251 3285Casa 93 1841 1860 1861 1880 2341 2365 3286 3320Casa 94 1861 1880 1881 1900 2366 2390 3321 3355Casa 95 1881 1900 1901 1920 2391 2415 3356 3390Casa 96 1901 1920 1921 1940 2416 2440 3391 3425Casa 97 1921 1940 1941 1960 2441 2465 3426 3460Casa 98 1941 1960 1961 1980 2466 2490 3461 3495Casa 99 1961 1980 1981 2000 2491 2515 3496 3530Casa 100 1981 2000 2001 2020 2516 2540 3531 3565

Instalações Acabamento

DADOS PARA LINHA DE BALANÇO

IMPLANTAÇÕES

Pacote Serviços 01 Pacote Serviços 02 Pacote Serviços 03 Pacote Serviços 04Fundação Estrutura

Page 87: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

L I N H A D E B A L A N Ç O100 implantações - 1 casa a cada 10 dias (100 horas úteis)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900 3000 3100 3200 3300 3400 3500 3600

hora útil (término do pacote de trabalho)

Cas

a

Fundação

Estrutura

Instalações

Pintura

Page 88: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Fundação

Pedr Eletr Ajud

0.00 0.00 2.00

2.00 0.00 2.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 1.00

2.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 0.50

1.00 0.00 1.00

1.50 0.00 1.50

3.00 0.00 3.00

1.00 0.00 0.50

13.50 0.00 13.50

C

D

Montagem do gabarito

Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita

L

M

AB

Y

P

Q

V

W

X

TU

I

Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc

Armação

Executar caixa esgoto primária

Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto

K

F

AA

N

O

Num. do Serviço

A

Z

R

S

Fechar valeta - Água e Esgoto

H

Montar e Posicionar Tubulação - Água

Montagem e alinhar forma do radier

Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ

Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena)

Concretagem e Acabamento Laje Banheiro

Total

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

G

E

PACOTE 1 -

Acerto do terreno

B

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa

HH/Casa

Page 89: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Fundação Ciclo adotado: 10.0 HU

P1 P2 S11 7:00 8:00 B B A

1 8:00 9:00 B B A

1 9:00 10:00 H F-G (MONT) C

1 10:00 11:00 I F-G (INST) D

1 11:00 12:00 J K K

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00 L L L

1 14:00 15:00 M M M

1 15:00 16:00 M M M

1 16:00 17:00 P P P

1 17:00 18:00 RECEB. ALBV RECEB. ALV RECEB. ALV

2 7:00 8:00

2 8:00 9:00

2 9:00 10:00

2 10:00 11:00

2 11:00 12:00

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00

2 14:00 15:00

2 15:00 16:00

2 16:00 17:00

2 17:00 18:00

3 7:00 8:00

3 8:00 9:00

3 9:00 10:00

3 10:00 11:00

3 11:00 12:00

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00

3 14:00 15:00

3 15:00 16:00

3 16:00 17:00

3 17:00 18:00

4 7:00 8:00

4 8:00 9:00

4 9:00 10:00

4 10:00 11:00

4 11:00 12:00

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00

4 14:00 15:00

4 15:00 16:00

4 16:00 17:00

4 17:00 18:00

Hora InicioDia

PACOTE 1 -

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora Fim

Page 90: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Alvenaria

Pedr Eletr Ajud

2.00 0.00 1.00

52.00 0.00 26.00

54.00 0.00 27.00

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

PACOTE 2 -

Total

Marcação 1º fiada

Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)

Z

AAAB

V

W

Y

P

Q

L

M

X

S

T

N

O

U

E

R

K

F

H

I

G

J

B

C

D

A

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa

Num. do Serviço

HH/Casa

Page 91: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Alvenaria Ciclo adotado: 15.0 HU

P1 P2 P3 P4 S11 7:00 8:00

1 8:00 9:00

1 9:00 10:00

1 10:00 11:00

1 11:00 12:00

1 12:00 13:00 folga folga folga folga folga

1 13:00 14:00

1 14:00 15:00

1 15:00 16:00

1 16:00 17:00

1 17:00 18:00

2 7:00 8:00 N / O N / O N / O N / O N / O

2 8:00 9:00 O O O O O

2 9:00 10:00 O O O O O

2 10:00 11:00 O O O O O

2 11:00 12:00 O O O O O

2 12:00 13:00 folga folga folga folga folga

2 13:00 14:00 O O O O O

2 14:00 15:00 O O O O O

2 15:00 16:00 O O O O O

2 16:00 17:00 O O O O O

2 17:00 18:00 O O O O O

3 7:00 8:00 O O O O O

3 8:00 9:00 O O O O O

3 9:00 10:00 O O O O O

3 10:00 11:00 O O O O O

3 11:00 12:00 O O O O O

3 12:00 13:00 folga folga folga folga folga

3 13:00 14:00

3 14:00 15:00

3 15:00 16:00

3 16:00 17:00

3 17:00 18:00

4 7:00 8:00

4 8:00 9:00

4 9:00 10:00

4 10:00 11:00

4 11:00 12:00

4 12:00 13:00 folga folga folga folga folga

4 13:00 14:00

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora Fim

PACOTE 2 -

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa

DiaHora Inicio

Page 92: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Instalações

Pedr Eletr Ajud

2.00 0.00 1.00

5.00 0.00 0.00

5.00 0.00 0.00

4.00 0.00 2.00

3.00 0.00 1.50

6.00 0.00 3.00

5.00 0.00 5.00

3.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

34.00 0.00 12.50

E

PACOTE 3 -

B

C

D

X

R

S

TU

V

W

N

O

Num. do Serviço

A

P

Q

L

M

Z

AAAB

Y

J

Elétrica - Fechamento do quadro

Esquadrias

Telhado - Telhas

Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)

Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro

Portas (instalar batentes, porta e guarnição)

Total

Elétrica - Passar fiaçãoElétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

K

F

H

I

G

Telhado - Estrutura de Madeira

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa

HH/Casa

Page 93: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Instalações Ciclo adotado: 15.0 HU

P1 P2 S11 7:00 8:00

1 8:00 9:00

1 9:00 10:00

1 10:00 11:00

1 11:00 12:00

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00

1 14:00 15:00

1 15:00 16:00

1 16:00 17:00

1 17:00 18:00

2 7:00 8:00

2 8:00 9:00

2 9:00 10:00

2 10:00 11:00

2 11:00 12:00

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00

2 14:00 15:00

2 15:00 16:00

2 16:00 17:00

2 17:00 18:00

3 7:00 8:00

3 8:00 9:00

3 9:00 10:00

3 10:00 11:00

3 11:00 12:00

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00 Q Q Q

3 14:00 15:00 T T T

3 15:00 16:00 T T T

3 16:00 17:00 U U U

3 17:00 18:00 R U U

4 7:00 8:00 R V V

4 8:00 9:00 R V V

4 9:00 10:00 R V V

4 10:00 11:00 R V V

4 11:00 12:00 S V V

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00 S W W

4 14:00 15:00 S W W

4 15:00 16:00 S W W

4 16:00 17:00 S W W

4 17:00 18:00 Y X X

PACOTE 3 -

Dia Hora Inicio

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora Fim

Page 94: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura

Pedr Eletr Ajud

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

24.00 0.00 12.00

HH/Casa

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

Total

Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)

Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)

K

F

H

I

G

J

Z

AAAB

Y

P

Q

V

W

X

R

S

N

O

Num. do Serviço

A

L

M

TU

E

PACOTE 4 -

B

C

D

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa

Page 95: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura Ciclo adotado: 15.0 HU

P1 S1 S21 7:00 8:00

1 8:00 9:00

1 9:00 10:00

1 10:00 11:00

1 11:00 12:00

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00

1 14:00 15:00

1 15:00 16:00

1 16:00 17:00

1 17:00 18:00

2 7:00 8:00

2 8:00 9:00

2 9:00 10:00

2 10:00 11:00

2 11:00 12:00

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00

2 14:00 15:00

2 15:00 16:00

2 16:00 17:00

2 17:00 18:00

3 7:00 8:00

3 8:00 9:00

3 9:00 10:00

3 10:00 11:00

3 11:00 12:00

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00

3 14:00 15:00

3 15:00 16:00

3 16:00 17:00

3 17:00 18:00

4 7:00 8:00

4 8:00 9:00

4 9:00 10:00

4 10:00 11:00

4 11:00 12:00

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00 Z Z Z

4 14:00 15:00 Z Z Z

4 15:00 16:00 Z Z Z

4 16:00 17:00 Z Z Z

4 17:00 18:00 Z Z Z

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora FimDia Hora Inicio

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa

PACOTE 4 -

Page 96: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura Ciclo adotado: 15.0 HU

P1 S1 S25 7:00 8:00 AA AA AA

5 8:00 9:00 AA AA AA

5 9:00 10:00 AA AA AA

5 10:00 11:00 AA AA AA

5 11:00 12:00 AA AA AA

5 12:00 13:00 folga folga folga folga

5 13:00 14:00 AB AB AB

5 14:00 15:00 AB AB AB

5 15:00 16:00 AB AB AB

5 16:00 17:00 AB AB AB

5 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA LIMPEZA

6 7:00 8:00

6 8:00 9:00

6 9:00 10:00

6 10:00 11:00

6 11:00 12:00

6 12:00 13:00 folga folga folga folga

6 13:00 14:00

6 14:00 15:00

6 15:00 16:00

6 16:00 17:00

6 17:00 18:00

7 7:00 8:00

7 8:00 9:00

7 9:00 10:00

7 10:00 11:00

7 11:00 12:00

7 12:00 13:00 folga folga folga folga

7 13:00 14:00

7 14:00 15:00

7 15:00 16:00

7 16:00 17:00

7 17:00 18:00

8 7:00 8:00

8 8:00 9:00

8 9:00 10:00

8 10:00 11:00

8 11:00 12:00

8 12:00 13:00 folga folga folga folga

8 13:00 14:00

8 14:00 15:00

8 15:00 16:00

8 16:00 17:00

8 17:00 18:00

Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 50 HU por casa

PACOTE 4 -

DESENHO DO PROCESSO

Page 97: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Fundação

Pedr Eletr Ajud

0.00 0.00 2.00

2.00 0.00 2.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 1.00

2.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 0.50

1.00 0.00 1.00

1.50 0.00 1.50

3.00 0.00 3.00

1.00 0.00 0.50

13.50 0.00 13.50

HH/Casa

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

G

Total

Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena)

Concretagem e Acabamento Laje Banheiro

H

Montar e Posicionar Tubulação - Água

Montagem e alinhar forma do radier

Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ

AA

N

O

Num. do Serviço

A

Z

R

S

Fechar valeta - Água e Esgoto

U

I

Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc

Armação

Executar caixa esgoto primária

Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto

K

F

L

M

AB

Y

P

Q

V

W

X

T

E

PACOTE 1 -

Acerto do terreno

B

C

D

Montagem do gabarito

Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

Page 98: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Fundação Ciclo adotado: 10.0 HU

P1 P2 S11 7:00 8:00 B B A

1 8:00 9:00 B B A

1 9:00 10:00 H F-G (MONT) C

1 10:00 11:00 I F-G (INST) D

1 11:00 12:00 J K K

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00 L L L

1 14:00 15:00 M M M

1 15:00 16:00 M M M

1 16:00 17:00 P P P

1 17:00 18:00 RECEB. ALBV RECEB. ALV RECEB. ALV

2 7:00 8:00

2 8:00 9:00

2 9:00 10:00

2 10:00 11:00

2 11:00 12:00

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00

2 14:00 15:00

2 15:00 16:00

2 16:00 17:00

2 17:00 18:00

3 7:00 8:00

3 8:00 9:00

3 9:00 10:00

3 10:00 11:00

3 11:00 12:00

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00

3 14:00 15:00

3 15:00 16:00

3 16:00 17:00

3 17:00 18:00

4 7:00 8:00

4 8:00 9:00

4 9:00 10:00

4 10:00 11:00

4 11:00 12:00

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00

4 14:00 15:00

4 15:00 16:00

4 16:00 17:00

4 17:00 18:00

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora FimDia Hora Inicio

PACOTE 1 -

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

Page 99: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Alvenaria

Pedr Eletr Ajud

2.00 0.00 1.00

52.00 0.00 26.00

54.00 0.00 27.00

E

PACOTE 2 -

B

C

D

X

R

S

TU

V

W

N

O

Num. do Serviço

A

P

Q

L

M

Z

AAAB

Y

J

Marcação 1º fiada

Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)

Total

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

K

F

H

I

G

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

HH/Casa

Page 100: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Alvenaria Ciclo adotado: 20.0 HU

P1 P2 P3 S11 7:00 8:00

1 8:00 9:00

1 9:00 10:00

1 10:00 11:00

1 11:00 12:00

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00

1 14:00 15:00

1 15:00 16:00

1 16:00 17:00

1 17:00 18:00

2 7:00 8:00 N / O N / O N / O N / O

2 8:00 9:00 O O O O

2 9:00 10:00 O O O O

2 10:00 11:00 O O O O

2 11:00 12:00 O O O O

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00 O O O O

2 14:00 15:00 O O O O

2 15:00 16:00 O O O O

2 16:00 17:00 O O O O

2 17:00 18:00 O O O O

3 7:00 8:00 O O O O

3 8:00 9:00 O O O O

3 9:00 10:00 O O O O

3 10:00 11:00 O O O O

3 11:00 12:00 O O O O

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00 O O O O

3 14:00 15:00 O O O O

3 15:00 16:00 O O O O

3 16:00 17:00 O O O O

3 17:00 18:00 O O O O

4 7:00 8:00

4 8:00 9:00

4 9:00 10:00

4 10:00 11:00

4 11:00 12:00

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00

4 14:00 15:00

4 15:00 16:00

4 16:00 17:00

4 17:00 18:00

PACOTE 2 -

Dia Hora Inicio

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora Fim

Page 101: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Instalações

Pedr Eletr Ajud

2.00 0.00 1.00

5.00 0.00 0.00

5.00 0.00 0.00

4.00 0.00 2.00

3.00 0.00 1.50

6.00 0.00 3.00

0.00 5.00 5.00

0.00 3.00 0.00

0.00 1.00 0.00

25.00 9.00 12.50

HH/Casa

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

Total

Elétrica - Passar fiação

Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)

Elétrica - Fechamento do quadro

Esquadrias

Telhado - Estrutura de MadeiraTelhado - Telhas

Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)

Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro

Portas (instalar batentes, porta e guarnição)

K

F

H

I

G

J

Z

AAAB

Y

P

Q

V

W

X

R

S

N

O

Num. do Serviço

A

L

M

TU

E

PACOTE 3 -

B

C

D

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

Page 102: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Instalações Ciclo adotado: 20.0 HU

P1 P21 7:00 8:00

1 8:00 9:00

1 9:00 10:00

1 10:00 11:00

1 11:00 12:00

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00

1 14:00 15:00

1 15:00 16:00

1 16:00 17:00

1 17:00 18:00

2 7:00 8:00

2 8:00 9:00

2 9:00 10:00

2 10:00 11:00

2 11:00 12:00

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00

2 14:00 15:00

2 15:00 16:00

2 16:00 17:00

2 17:00 18:00

3 7:00 8:00

3 8:00 9:00

3 9:00 10:00

3 10:00 11:00

3 11:00 12:00

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00

3 14:00 15:00

3 15:00 16:00

3 16:00 17:00

3 17:00 18:00

4 7:00 8:00 Q Q

4 8:00 9:00 Q T

4 9:00 10:00 T T

4 10:00 11:00 T T

4 11:00 12:00 T T

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00 U U

4 14:00 15:00 U U

4 15:00 16:00 U R

4 16:00 17:00 R R

4 17:00 18:00 R R

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora FimDia Hora Inicio

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

PACOTE 3 -

Page 103: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Instalações Ciclo adotado: 20.0 HU

P1 P25 7:00 8:00 W W

5 8:00 9:00 W W

5 9:00 10:00 W W

5 10:00 11:00 V V

5 11:00 12:00 V V

5 12:00 13:00 folga folga folga folga

5 13:00 14:00 S V

5 14:00 15:00 S V

5 15:00 16:00 S V

5 16:00 17:00 S X

5 17:00 18:00 S X / Y

6 7:00 8:00

6 8:00 9:00

6 9:00 10:00

6 10:00 11:00

6 11:00 12:00

6 12:00 13:00 folga folga folga folga

6 13:00 14:00

6 14:00 15:00

6 15:00 16:00

6 16:00 17:00

6 17:00 18:00

7 7:00 8:00

7 8:00 9:00

7 9:00 10:00

7 10:00 11:00

7 11:00 12:00

7 12:00 13:00 folga folga folga folga

7 13:00 14:00

7 14:00 15:00

7 15:00 16:00

7 16:00 17:00

7 17:00 18:00

8 7:00 8:00

8 8:00 9:00

8 9:00 10:00

8 10:00 11:00

8 11:00 12:00

8 12:00 13:00 folga folga folga folga

8 13:00 14:00

8 14:00 15:00

8 15:00 16:00

8 16:00 17:00

8 17:00 18:00

Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

PACOTE 3 -

DESENHO DO PROCESSO

Page 104: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura

Pedr Eletr Ajud

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

24.00 0.00 12.00

E

PACOTE 4 -

B

C

D

X

R

S

TU

V

W

N

O

Num. do Serviço

A

P

Q

L

M

Z

AAAB

Y

J

Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)

Total

Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)

K

F

H

I

G

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

HH/Casa

Page 105: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura Ciclo adotado: 20.0 HU

P1 S11 7:00 8:00

1 8:00 9:00

1 9:00 10:00

1 10:00 11:00

1 11:00 12:00

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00

1 14:00 15:00

1 15:00 16:00

1 16:00 17:00

1 17:00 18:00

2 7:00 8:00

2 8:00 9:00

2 9:00 10:00

2 10:00 11:00

2 11:00 12:00

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00

2 14:00 15:00

2 15:00 16:00

2 16:00 17:00

2 17:00 18:00

3 7:00 8:00

3 8:00 9:00

3 9:00 10:00

3 10:00 11:00

3 11:00 12:00

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00

3 14:00 15:00

3 15:00 16:00

3 16:00 17:00

3 17:00 18:00

4 7:00 8:00

4 8:00 9:00

4 9:00 10:00

4 10:00 11:00

4 11:00 12:00

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00

4 14:00 15:00

4 15:00 16:00

4 16:00 17:00

4 17:00 18:00

PACOTE 4 -

Dia Hora Inicio

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora Fim

Page 106: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura Ciclo adotado: 20.0 HU

P1 S15 7:00 8:00

5 8:00 9:00

5 9:00 10:00

5 10:00 11:00

5 11:00 12:00

5 12:00 13:00 folga folga folga folga

5 13:00 14:00

5 14:00 15:00

5 15:00 16:00

5 16:00 17:00

5 17:00 18:00

6 7:00 8:00 Z Z

6 8:00 9:00 Z Z

6 9:00 10:00 Z Z

6 10:00 11:00 Z Z

6 11:00 12:00 AA Z

6 12:00 13:00 folga folga folga folga

6 13:00 14:00 AA Z

6 14:00 15:00 AA Z

6 15:00 16:00 AA Z

6 16:00 17:00 AB AA

6 17:00 18:00 AB AA

7 7:00 8:00 AB AA

7 8:00 9:00 AB AA

7 9:00 10:00 AB AA

7 10:00 11:00 AB AA

7 11:00 12:00 AB AA

7 12:00 13:00 folga folga folga folga

7 13:00 14:00 AB AA

7 14:00 15:00 AB AB

7 15:00 16:00 AB AB

7 16:00 17:00 CHECK LIMPEZA

7 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA

8 7:00 8:00

8 8:00 9:00

8 9:00 10:00

8 10:00 11:00

8 11:00 12:00

8 12:00 13:00 folga folga folga folga

8 13:00 14:00

8 14:00 15:00

8 15:00 16:00

8 16:00 17:00

8 17:00 18:00

PACOTE 4 -

DESENHO DO PROCESSO

Hora Fim

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 70 HU por casa

Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio

Page 107: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Fundação

Pedr Eletr Ajud

0.00 0.00 2.00

2.00 0.00 2.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 1.00

2.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

0.00 0.00 1.00

0.00 0.00 0.50

1.00 0.00 1.00

1.50 0.00 1.50

3.00 0.00 3.00

1.00 0.00 0.50

13.50 0.00 13.50

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

E

PACOTE 1 -

Acerto do terreno

B

C

D

Montagem do gabarito

Abrir valeta - Água e Esgoto e Lastro de Brita

L

M

AB

Y

P

Q

V

W

X

TU

I

Nivelar forma radier / mestras / formas laje wc

Armação

Executar caixa esgoto primária

Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto

K

F

AA

N

O

Num. do Serviço

A

Z

R

S

Fechar valeta - Água e Esgoto

H

Montar e Posicionar Tubulação - Água

Montagem e alinhar forma do radier

Espalhamento de bica corrida (reg.)Isolamento do radier com soloJ

Concretagem e Acabamento Laje Banheiro

G

Total

Concretagem (Lançamento, vibração, sarrafeamento e desempena)

HH/Casa

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

Page 108: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Fundação Ciclo adotado: 20.0 HU

P1 S11 7:00 8:00 A A

1 8:00 9:00 B B

1 9:00 10:00 B B

1 10:00 11:00 F-G (MONTAR) C

1 11:00 12:00 F-G (INST) D

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00 H I

1 14:00 15:00 H I

1 15:00 16:00 J / K J / K

1 16:00 17:00 K / L K / L

1 17:00 18:00 L L

2 7:00 8:00 M M

2 8:00 9:00 M M

2 9:00 10:00 M M

2 10:00 11:00 M M

2 11:00 12:00 M M

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00 P P

2 14:00 15:00 P P

2 15:00 16:00 E E

2 16:00 17:00 E E

2 17:00 18:00 CHECK LIMPEZA

3 7:00 8:00

3 8:00 9:00

3 9:00 10:00

3 10:00 11:00

3 11:00 12:00

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00

3 14:00 15:00

3 15:00 16:00

3 16:00 17:00

3 17:00 18:00

4 7:00 8:00

4 8:00 9:00

4 9:00 10:00

4 10:00 11:00

4 11:00 12:00

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00

4 14:00 15:00

4 15:00 16:00

4 16:00 17:00

4 17:00 18:00

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

PACOTE 1 -

Hora InicioDiaMão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora Fim

Page 109: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Alvenaria

Pedr Eletr Ajud

2.00 0.00 1.00

52.00 0.00 26.00

54.00 0.00 27.00

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

HH/Casa

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

K

F

H

I

G

Total

Marcação 1º fiada

Elevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)

J

Z

AAAB

Y

P

Q

L

M

V

W

N

O

Num. do Serviço

A

X

R

S

TU

E

PACOTE 2 -

B

C

D

Page 110: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Alvenaria Ciclo adotado: 20.0 HU

P1 P2 P3 S11 7:00 8:00

1 8:00 9:00

1 9:00 10:00

1 10:00 11:00

1 11:00 12:00

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00

1 14:00 15:00

1 15:00 16:00

1 16:00 17:00

1 17:00 18:00

2 7:00 8:00

2 8:00 9:00

2 9:00 10:00

2 10:00 11:00

2 11:00 12:00

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00

2 14:00 15:00

2 15:00 16:00

2 16:00 17:00

2 17:00 18:00

3 7:00 8:00 N / O N / O N / O N / O

3 8:00 9:00 O O O O

3 9:00 10:00 O O O O

3 10:00 11:00 O O O O

3 11:00 12:00 O O O O

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00 O O O O

3 14:00 15:00 O O O O

3 15:00 16:00 O O O O

3 16:00 17:00 O O O O

3 17:00 18:00 O O O O

4 7:00 8:00 O O O O

4 8:00 9:00 O O O O

4 9:00 10:00 O O O O

4 10:00 11:00 O O O O

4 11:00 12:00 O O O O

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00 O O O O

4 14:00 15:00 O O O O

4 15:00 16:00 O O O O

4 16:00 17:00 O O O O

4 17:00 18:00 O O O O

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora FimDia Hora Inicio

PACOTE 2 -

Page 111: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Instalações

Pedr Eletr Ajud

2.00 0.00 1.00

5.00 0.00 0.00

5.00 0.00 0.00

4.00 0.00 2.00

3.00 0.00 1.50

6.00 0.00 3.00

5.00 0.00 5.00

3.00 0.00 0.00

1.00 0.00 0.00

34.00 0.00 12.50

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

TU

E

PACOTE 3 -

B

C

D

N

O

Num. do Serviço

A

L

M

AAAB

Y

P

Q

V

W

X

R

S

J

Z

K

F

H

I

G

Elétrica - Fechamento do quadro

Esquadrias

Telhado - Estrutura de MadeiraTelhado - Telhas

Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)

Colocação da Caixa d´água e Laje Banheiro

Portas (instalar batentes, porta e guarnição)

Total

Elétrica - Passar fiação

Elétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)

HH/Casa

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

Page 112: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Instalações Ciclo adotado: 25.0 HU

P1 S11 7:00 8:00

1 8:00 9:00

1 9:00 10:00

1 10:00 11:00

1 11:00 12:00

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00

1 14:00 15:00

1 15:00 16:00

1 16:00 17:00

1 17:00 18:00

2 7:00 8:00

2 8:00 9:00

2 9:00 10:00

2 10:00 11:00

2 11:00 12:00

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00

2 14:00 15:00

2 15:00 16:00

2 16:00 17:00

2 17:00 18:00

3 7:00 8:00

3 8:00 9:00

3 9:00 10:00

3 10:00 11:00

3 11:00 12:00

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00

3 14:00 15:00

3 15:00 16:00

3 16:00 17:00

3 17:00 18:00

4 7:00 8:00

4 8:00 9:00

4 9:00 10:00

4 10:00 11:00

4 11:00 12:00

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00

4 14:00 15:00

4 15:00 16:00

4 16:00 17:00

4 17:00 18:00

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

PACOTE 3 -

Dia Hora InicioMão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora Fim

Page 113: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Instalações Ciclo adotado: 25.0 HU

P1 S15 7:00 8:00 Q Q

5 8:00 9:00 Q T

5 9:00 10:00 T T

5 10:00 11:00 T T

5 11:00 12:00 T T

5 12:00 13:00 folga folga folga folga

5 13:00 14:00 U U

5 14:00 15:00 U U

5 15:00 16:00 U R

5 16:00 17:00 R R

5 17:00 18:00 R R

6 7:00 8:00 W W

6 8:00 9:00 W W

6 9:00 10:00 W W

6 10:00 11:00 W W

6 11:00 12:00 W W

6 12:00 13:00 folga folga folga folga

6 13:00 14:00 V V

6 14:00 15:00 V V

6 15:00 16:00 V V

6 16:00 17:00 V X

6 17:00 18:00 V X

7 7:00 8:00 S X

7 8:00 9:00 S Y

7 9:00 10:00 S LIMPEZA

7 10:00 11:00 S LIMPEZA

7 11:00 12:00 S CHECK

7 12:00 13:00 folga folga folga folga

7 13:00 14:00

7 14:00 15:00

7 15:00 16:00

7 16:00 17:00

7 17:00 18:00

8 7:00 8:00

8 8:00 9:00

8 9:00 10:00

8 10:00 11:00

8 11:00 12:00

8 12:00 13:00 folga folga folga folga

8 13:00 14:00

8 14:00 15:00

8 15:00 16:00

8 16:00 17:00

8 17:00 18:00

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

PACOTE 3 -

DESENHO DO PROCESSO

Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim

Page 114: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura

Pedr Eletr Ajud

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

8.00 0.00 4.00

24.00 0.00 12.00

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

HH/Casa

DESENHO DO PROCESSO

SERVIÇOS DO PACOTE

Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)

Total

Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)

K

F

H

I

G

J

Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico) Z

AAAB

Y

P

Q

L

M

V

W

N

O

Num. do Serviço

A

X

R

S

TU

E

PACOTE 4 -

B

C

D

Page 115: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura Ciclo adotado: 35.0 HU

P1 S11 7:00 8:00

1 8:00 9:00

1 9:00 10:00

1 10:00 11:00

1 11:00 12:00

1 12:00 13:00 folga folga folga folga

1 13:00 14:00

1 14:00 15:00

1 15:00 16:00

1 16:00 17:00

1 17:00 18:00

2 7:00 8:00

2 8:00 9:00

2 9:00 10:00

2 10:00 11:00

2 11:00 12:00

2 12:00 13:00 folga folga folga folga

2 13:00 14:00

2 14:00 15:00

2 15:00 16:00

2 16:00 17:00

2 17:00 18:00

3 7:00 8:00

3 8:00 9:00

3 9:00 10:00

3 10:00 11:00

3 11:00 12:00

3 12:00 13:00 folga folga folga folga

3 13:00 14:00

3 14:00 15:00

3 15:00 16:00

3 16:00 17:00

3 17:00 18:00

4 7:00 8:00

4 8:00 9:00

4 9:00 10:00

4 10:00 11:00

4 11:00 12:00

4 12:00 13:00 folga folga folga folga

4 13:00 14:00

4 14:00 15:00

4 15:00 16:00

4 16:00 17:00

4 17:00 18:00

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

Hora FimDia Hora Inicio

PACOTE 4 -

Page 116: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura Ciclo adotado: 35.0 HU

P15 7:00 8:00

5 8:00 9:00

5 9:00 10:00

5 10:00 11:00

5 11:00 12:00

5 12:00 13:00 folga folga folga folga

5 13:00 14:00

5 14:00 15:00

5 15:00 16:00

5 16:00 17:00

5 17:00 18:00

6 7:00 8:00

6 8:00 9:00

6 9:00 10:00

6 10:00 11:00

6 11:00 12:00

6 12:00 13:00 folga folga folga folga

6 13:00 14:00

6 14:00 15:00

6 15:00 16:00

6 16:00 17:00

6 17:00 18:00

7 7:00 8:00

7 8:00 9:00

7 9:00 10:00

7 10:00 11:00

7 11:00 12:00

7 12:00 13:00 folga folga folga folga

7 13:00 14:00 Z

7 14:00 15:00 Z

7 15:00 16:00 Z

7 16:00 17:00 Z

7 17:00 18:00 Z

8 7:00 8:00 Z

8 8:00 9:00 Z

8 9:00 10:00 Z

8 10:00 11:00 Z

8 11:00 12:00 Z

8 12:00 13:00 folga folga folga folga

8 13:00 14:00 Z

8 14:00 15:00 Z

8 15:00 16:00 AA

8 16:00 17:00 AA

8 17:00 18:00 AA

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

Mão de Obra DiretaDia Hora Inicio Hora Fim

DESENHO DO PROCESSO

PACOTE 4 -

Page 117: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Pintura Ciclo adotado: 35.0 HU

P19 7:00 8:00 AA

9 8:00 9:00 AA

9 9:00 10:00 AA

9 10:00 11:00 AA

9 11:00 12:00 AA

9 12:00 13:00 folga folga folga folga

9 13:00 14:00 AA

9 14:00 15:00 AA

9 15:00 16:00 AA

9 16:00 17:00 AA

9 17:00 18:00 AB

10 7:00 8:00 AB

10 8:00 9:00 AB

10 9:00 10:00 AB

10 10:00 11:00 AB

10 11:00 12:00 AB

10 12:00 13:00 folga folga folga folga

10 13:00 14:00 AB

10 14:00 15:00 AB

10 15:00 16:00 AB

10 16:00 17:00 AB

10 17:00 18:00 AB

11 7:00 8:00

11 8:00 9:00

11 9:00 10:00

11 10:00 11:00

11 11:00 12:00

11 12:00 13:00 folga folga folga folga

11 13:00 14:00

11 14:00 15:00

11 15:00 16:00

11 16:00 17:00

11 17:00 18:00

12 7:00 8:00

12 8:00 9:00

12 9:00 10:00

12 10:00 11:00

12 11:00 12:00

12 12:00 13:00 folga folga folga folga

12 13:00 14:00

12 14:00 15:00

12 15:00 16:00

12 16:00 17:00

12 17:00 18:00

CASA 1.0 - Tipo Conv. - Multiplas implantações - 100 HU por casa

Mão de Obra Direta

DESENHO DO PROCESSO

PACOTE 4 -

Dia Hora Inicio Hora Fim

Page 118: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

112

3.4

CÁLCULO DOS CUSTOS

3.4.1. Modelo ABCP

A Associação Brasileira de Cimento Portland, tem como uma de suas premissas

o desenvolvimento de mercado dos produtos a base de cimento, por este motivo

participa juntamente com alguns empreendedores de projetos se implantação da unidade

habitacional Casa 1.0®.

Os custos apresentados a seguir foram retirados de uma implantação padrão em

Brasília-DF, onde a casa foi exposta na frente do ministério das cidades para os

parlamentares, servidores e a imprensa tomarem conhecimento do projeto.

Figura 14

Casa 1.0 Vista Frente - Brasília-DF

Figura 15

Casa 1.0 Vista Lateral - Brasília-DF

A seguir são apresentados os custos totais apurados nesta implantação padrão

executado pelo SENAI-SP e devidamente corrigido pelo INCC-FGV.

Page 119: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária

5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total

Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$

Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57

ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %

1 FUNDAÇÕES Radier c/ calçada 70cm 1,172.62

332.60

1,505.21

10.83%lona plástica m² 64.36 0.50 32.18 32.18 0.23%forma p/ radier vb 1.00 85.00 85.00 85.00 0.61%tela eletrosoldada 3,4 150x150mm m² 64.36 3.80 244.55 244.55 1.76%concreto fck 20 mpa m³ 5.41 150.00 810.89 810.89 5.83%oficial h 18.00 6.40 115.24 115.24 0.83%servente h 40.00 5.43 217.36 217.36 1.56%

2 ALVENARIA Blocos de concreto de vedação - 115m² 2,120.39

805.00

2,925.39

21.05%Bloco de concreto 4,5mpa 14x19x19 un 140.00 0.65 91.00 91.00 0.65%Bloco de concreto 4,5mpa 14x34x19 un 130.00 1.12 145.60 145.60 1.05%Bloco de concreto 4,5mpa 14x39x19 un 893.00 1.12 1,000.16 1,000.16 7.20%Bloco de concreto 4,5mpa 14x54x19 un 22.00 2.58 56.76 56.76 0.41%Bloco de concreto 4,5mpa tipo jota 14x39x19 un 21.00 1.30 27.30 27.30 0.20%Bloco de concreto 4,5mpa canaleta BU 14x19x39 un 153.00 1.30 198.90 198.90 1.43%Bloco de concreto 4,5mpa compensador 14x39x7 un 3.00 0.60 1.80 1.80 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa compensador BA 4x4x19 un 61.00 0.60 36.60 36.60 0.26%Bloco de concreto 4,5mpa compensador BB 9x4x19 un 30.00 0.60 18.00 18.00 0.13%Bloco de concreto 4,5mpa 19 c/cx 2x4" un 4.00 1.12 4.48 4.48 0.03%Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 2x4"do lado direito un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c/cx 2x4"do lado direito un 6.00 1.12 6.72 6.72 0.05%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c/cx 2x4"do lado esquerdo un 4.00 1.12 4.48 4.48 0.03%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c 2/cx 2x4"do lado direito un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c 2/cx 2x4"do lado esquerdo un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 4x4"do lado direito un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 39 c/cx 4x4"do lado esquerdo un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 3x3"do lado direito un 1.00 1.12 1.12 1.12 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa 34 c/cx 3x3"do lado esquerdo un 2.00 1.12 2.24 2.24 0.02%Bloco de concreto 4,5mpa 54 c/cx 2x4"do lado esquerdo un 1.00 2.58 2.58 2.58 0.02%Bloco de concreto 4,5mpa BU c/cx 3x3" do lado esquerdo un 1.00 1.30 1.30 1.30 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa BJ c/furo p/instalação un 1.00 1.30 1.30 1.30 0.01%Bloco de concreto 4,5mpa Bud un 3.00 1.30 3.90 3.90 0.03%Bloco de concreto 4,5mpa Bue un 7.00 1.30 9.10 9.10 0.07%Bloco de concreto 4,5mpa Bjd un 2.00 1.30 2.60 2.60 0.02%

INCC-FGV (acumulado)

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Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária

5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total

Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$

Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57

ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %

INCC-FGV (acumulado)

Bloco de concreto 4,5mpa Bje un 2.00 1.30 2.60 2.60 0.02%Argamassa industrializada kg 2,018.20 0.16 322.91 322.91 2.32%Cimento Portland kg 330.05 0.30 99.02 99.02 0.71%Areia Média m3 0.56 19.00 10.62 10.62 0.08%Pedrisco m3 0.79 27.00 21.24 21.24 0.15%Aço Preço Médio kg 12.87 3.30 42.47 42.47 0.31%Oficial h 85.00 6.40 544.17 544.17 3.92%Servente h 48.00 5.43 260.83 260.83 1.88%

3 LAJES Laje treliça h=8 somente sobre o banheiro 167.81

47.34

215.15

1.55%Laje em painel treliçado h=12cm m2 4.90 17.00 83.30 83.30 0.60%concreto fck 20 mpa m3 0.24 150.00 36.00 36.00 0.26%Aço Preço Médio kg 14.70 3.30 48.51 48.51 0.35%Oficial h 4.00 6.40 25.61 25.61 0.18%Servente h 4.00 5.43 21.74 21.74 0.16%

4 ESQUADRIAS EXTERNAS Portas em aço com pintura e sem vidros e janelas em PVC com pintura e vidros1,436.25

144.64

1,580.89

11.37%caixilho j3 basculante 60 x 60cm (banheiro) un 1.00 63.00 63.00 63.00 0.45%caixilho j4 basculante 140 x 60cm (cosinha) un 1.00 147.00 147.00 147.00 1.06%caixilho j2 correr 120 x 120cm (quartos) un 2.00 252.00 504.00 504.00 3.63%caixilho j1 correr 150 x 120cm (sala) un 1.00 315.00 315.00 315.00 2.27%porta p2 metálica com batente e ferragem 70 x 210cm (cozinha) un 1.00 169.05 169.05 169.05 1.22%porta p1 metálica com batente e ferragem 80 x 210cm (sala) un 1.00 193.20 193.20 193.20 1.39%Espuma para fixação un 3.00 15.00 45.00 45.00 0.32%oficial h 17.50 6.40 112.04 112.04 0.81%servente h 6.00 5.43 32.60 32.60 0.23%

5 PORTAS INTERNAS Portas internas completa sem pintura 324.00

75.00

399.00

2.87%porta interna de madeira 70 x 210cm pronta (c/fer/ bat.) (quartos) un 2.00 98.00 196.00 196.00 1.41%porta interna de madeira 60 x 210cm pronta (c/fer/ bat.) (banheiro) un 1.00 98.00 98.00 98.00 0.71%Espuma para fixação un 2.00 15.00 30.00 30.00 0.22%M.D.O de colocação de porta pronta c/ espuma un 3.00 25.00 75.00 75.00 0.54%

6 VIDROS Vidro liso comum incolor esp. 3mm 67.08

-

67.08

0.48%vidro liso 3mm m² 1.72 39.00 67.08 67.08 0.48%

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Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária

5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total

Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$

Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57

ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %

INCC-FGV (acumulado)

7 COBERTURA Telhado em duas águas (66 m²) c/ estrutura em madeira e telha de concreto tipo Tégula (10,4 und/m2)1,922.30

689.90

2,612.20

18.79%ripa 1x5cm m 180.00 0.90 162.00 162.00 1.17%caibro 5x6cm m 136.00 2.70 367.20 367.20 2.64%viga 6x16cm m 63.00 7.20 453.60 453.60 3.26%prego kg 5.00 4.50 22.50 22.50 0.16%cumeeira de concreto (3 un/m - 8,3 m) un 26.00 3.50 91.00 91.00 0.65%telha de concreto (tipo tégula) un 700.00 1.18 826.00 826.00 5.94%mão de obra de montagem de estrutura m² 42.30 13.00 549.90 549.90 3.96%mão de obra de colocação de telhas m² 70.00 2.00 140.00 140.00 1.01%

8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 492.09

300.00

792.09

5.70%CAIXA DE PVC OU FERRO ESMALTADO - 3" x 3" PÇ 3.00 1.20 3.60 3.60 0.03%CAIXA DE PVC OU FERRO ESMALTADO - 4" x 2" PÇ 22.00 1.20 26.40 26.40 0.19%CAIXA DE PVC OU FERRO ESMALTADO - 4" x 4" PÇ 2.00 2.30 4.60 4.60 0.03%TOMADA 2P + T UNIVERSAL C/ PLACA 10 A / 250 V PÇ 18.00 3.04 54.72 54.72 0.39%INTERRUPTOR SIMPLES C/ PLACA 10 A / 250 V PÇ 2.00 2.54 5.08 5.08 0.04%CAIXA OCTOGONAL FUNDO MÓVEL DUPLA DE PVC OU FERRO ESMALTADO PÇ 5.00 0.57 2.85 2.85 0.02%CONJUNTO DE 2 INTERRUPTORES SIMPLES C/ PLACA 10 A / 250 V PÇ 3.00 4.37 13.11 13.11 0.09%PULSADOR P/ CAMPAINHA C/ PLACA 2 A / 250 V PÇ 1.00 2.68 2.68 2.68 0.02%CAMPAINHA 110 V PÇ 1.00 5.97 5.97 5.97 0.04%TOMADA P/ TELEFONE 4P PADRÃO TELEBRÁS C/ HASTE PÇ 1.00 1.00 1.00 1.00 0.01%OBTURADOR C/ HASTE PÇ 1.00 1.00 1.00 1.00 0.01%PLACA 4" x 2" C/ 1 FURO P/ SAÍDA DE FIO PÇ 2.00 0.74 1.48 1.48 0.01%PLACA 4" x 4" C/ 2 POSTOS REDONDOS PÇ 1.00 1.81 1.81 1.81 0.01%PLACA 4" x 4" CEGA PÇ 1.00 1.81 1.81 1.81 0.01%QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ P/ 06 CIRCUITOS PÇ 1.00 20.00 20.00 20.00 0.14%CONECTORES NYLBLOC P/ FIO # 6 mm² PÇ 2.00 2.50 5.00 5.00 0.04%DISJUNTOR MONOFÁSICO - 15 A PÇ 2.00 5.46 10.92 10.92 0.08%DISJUNTOR MONOFÁSICO - 20 A PÇ 1.00 5.46 5.46 5.46 0.04%DISJUNTOR MONOFÁSICO - 40 A PÇ 1.00 14.45 14.45 14.45 0.10%DISJUNTOR MONOFÁSICO - 70 A PÇ 1.00 17.52 17.52 17.52 0.13%FIO ANTI-CHAMA 750 V # 2,5 mm² METRO 280.00 0.20 56.00 56.00 0.40%FIO ANTI-CHAMA 750 V # 6,0 mm² METRO 70.00 0.45 31.50 31.50 0.23%FIO ANTI-CHAMA 750 V # 10 mm² METRO 50.00 0.92 46.00 46.00 0.33%

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Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária

5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total

Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$

Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57

ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %

INCC-FGV (acumulado)

FIO ANTI-CHAMA 750 V # 16 mm² METRO 50.00 1.40 70.00 70.00 0.50%TUBO CORRUGADO - 3/4" METRO 90.00 0.59 53.10 53.10 0.38%ELETRODUTO 1 ¼" barra 3.00 4.71 14.13 14.13 0.10%CABO CCI 2 PARES METRO 5.00 0.20 1.00 1.00 0.01%SOLDA EM BARRA 50/50 BR 2.00 1.00 2.00 2.00 0.01%PASTA P/ SOLDA ( LATA PEQ.) LT 1.00 2.80 2.80 2.80 0.02%FITA ISOLANTE (ROLO C/ 20 m) RL 2.00 4.00 8.00 8.00 0.06%ARAME GALVANIZADO 16 AWG KG 1.00 8.10 8.10 8.10 0.06%Mão de obra de elétrica vb 1.00 300.00 300.00 300.00 2.16%

9 INSTALAÇÕES HIDRAULICAS 491.06

200.00

691.06

4.97%JOELHO 90º SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 4.00 0.15 0.60 0.60 0.00%JOELHO 90º SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 4.00 0.44 1.76 1.76 0.01%JOELHO 45º SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 2.00 0.31 0.62 0.62 0.00%JOELHO 45º SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 2.00 0.82 1.64 1.64 0.01%JOELHO DE REDUÇÃO 90º SOLDÁVEL C/ BUCHA DE LATÃO - 25 x ½" PÇ 4.00 1.38 5.52 5.52 0.04%CURVA 90º SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 7.00 0.42 2.94 2.94 0.02%CURVA 90º SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 2.00 0.80 1.60 1.60 0.01%ADAPTADOR SOLDÁVEL C/ FLANGES LIVRES P/ CAIXA D' ÁGUA - 25 x 3/4" PÇ 1.00 2.79 2.79 2.79 0.02%ADAPTADOR SOLDÁVEL C/ FLANGES LIVRES P/ CAIXA D' ÁGUA - 32 x 1" PÇ 3.00 4.71 14.13 14.13 0.10%ADAPTADOR SOLD. CURTO C/ BOLSA E ROSCA - 25 x 3/4" PÇ 1.00 0.15 0.15 0.15 0.00%ADAPTADOR SOLD. CURTO C/ BOLSA E ROSCA - 32 x 1" PÇ 4.00 0.36 1.44 1.44 0.01%BUCHA DE REDUÇÃO SOLDÁVEL CURTA - 32 x 25 mm PÇ 1.00 0.18 0.18 0.18 0.00%LUVA DE REDUÇÃO SOLDÁVEL - 25 x 3/4" PÇ 1.00 0.16 0.16 0.16 0.00%LUVA SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 5.00 0.16 0.80 0.80 0.01%LUVA SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 2.00 0.36 0.72 0.72 0.01%REGISTRO DE PRESSÃO BASE - 1" PÇ 2.00 17.20 34.40 34.40 0.25%REGISTRO DE PRESSÃO BASE - 3/4" PÇ 1.00 13.80 13.80 13.80 0.10%TORNEIRA DE BÓIA - 3/4" PÇ 1.00 28.13 28.13 28.13 0.20%TÊ DE REDUÇÃO 90º SOLDÁVEL - 25 x ½" PÇ 1.00 0.68 0.68 0.68 0.00%TÊ DE REDUÇÃO 90º SOLDÁVEL - 32 x 25 mm PÇ 1.00 1.34 1.34 1.34 0.01%TÊ 90º SOLDÁVEL - 25 mm PÇ 2.00 0.27 0.54 0.54 0.00%TÊ 90º SOLDÁVEL - 32 mm PÇ 1.00 0.78 0.78 0.78 0.01%TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL - 25 mm METRO 19.00 0.95 18.05 18.05 0.13%TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL - 32 mm METRO 8.00 2.18 17.44 17.44 0.13%

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Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária

5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total

Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$

Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57

ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %

INCC-FGV (acumulado)

LIXA DE FERRO - Nº: 100 UN 1.00 1.00 1.00 1.00 0.01%VEDA JUNTA (BISNAGA) UN 1.00 1.27 1.27 1.27 0.01%VEDA ROSCA - 50 m x 18 mm RL 1.00 2.56 2.56 2.56 0.02%LÂMINA DE SERRA PÇ 1.00 1.70 1.70 1.70 0.01%ADESIVO PLÁSTICO (FRASCO C/ 1 LITRO) LT 1.00 9.64 9.64 9.64 0.07%SOLUÇÃO LIMPADORA (FRASCO C/ 1 LITRO) LT 1.00 9.78 9.78 9.78 0.07%ESTOPA BRANCA PCT 1.00 0.60 0.60 0.60 0.00%VÁLVULA DE ESCOAMENTO P/ PIA AMERICANA PÇ 1.00 2.15 2.15 2.15 0.02%VÁLVULA DE ESCOAMENTO P/ LAVATÓRIO PÇ 1.00 0.37 0.37 0.37 0.00%VÁLVULA DE ESCOAMENTO P/ TANQUE PÇ 1.00 1.15 1.15 1.15 0.01%SIFÃO REGULÁVEL P/ PIA AMERICANA PÇ 1.00 9.54 9.54 9.54 0.07%SIFÃO REGULÁVEL P/ LAVATÓRIO PÇ 1.00 5.60 5.60 5.60 0.04%SIFÃO REGULÁVEL P/ TANQUE PÇ 1.00 9.05 9.05 9.05 0.07%JOELHO 90º C/ BOLSA P/ ANEL - 40 x 1 ½" PÇ 3.00 0.80 2.40 2.40 0.02%JOELHO 90º SIMPLES - 40 mm PÇ 6.00 0.88 5.28 5.28 0.04%JOELHO 90º SIMPLES - 50 mm PÇ 1.00 0.54 0.54 0.54 0.00%JOELHO 45º SIMPLES - 40 mm PÇ 8.00 0.43 3.44 3.44 0.02%JOELHO 45º SIMPLES - 50 mm PÇ 2.00 0.54 1.08 1.08 0.01%JOELHO 45º SIMPLES - 100 mm PÇ 2.00 1.61 3.22 3.22 0.02%CAIXA SIFONADA - 150 x 150 x 50 mm PÇ 1.00 27.03 27.03 27.03 0.19%PROLONGAMENTO P/ CAIXA SIFONADA - 150 x 150 mm PÇ 1.00 1.40 1.40 1.40 0.01%RALO SECO C/ SAÍDA PELO FUNDO - 100 x 40 mm PÇ 1.00 2.50 2.50 2.50 0.02%CURVA LONGA 45º - 50 mm PÇ 2.00 2.16 4.32 4.32 0.03%CURVA LONGA 45º - 100 mm PÇ 2.00 8.86 17.72 17.72 0.13%CURVA CURTA 90º - 100 mm PÇ 1.00 9.56 9.56 9.56 0.07%VEDAÇÃO P/ SAÍDA DE VASO SANITÁRIO PÇ 1.00 0.50 0.50 0.50 0.00%TUBO PVC RÍGIDO C/ PONTA E BOLSA C/ VIROLA 50mm m 3.00 2.32 6.96 6.96 0.05%TUBO PVC RÍGIDO C/ PONTA E BOLSA C/ VIROLA 75mm m 0.50 2.96 1.48 1.48 0.01%TUBO PVC RÍGIDO C/ PONTA E BOLSA C/ VIROLA 100mm m 4.00 3.50 14.00 14.00 0.10%CAIXA D'ÁGUA COM TAMPA, 750 L UN 1.00 185.01 185.01 185.01 1.33%Mão de obra de hidraulica VB 1.00 200.00 200.00 200.00 1.44%

10 ACESSÓRIOS Linha popular Locasa, Incepa, Celite 399.00

56.00

455.00

3.27%Bacia com caixa acoplada un 1.00 140.00 140.00 140.00 1.01%Lavatório com coluna un 1.00 52.00 52.00 52.00 0.37%

Page 124: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Habitação 1.0Residência unifamiliar isolada - Modelo 1 Brasília - DF Revisão - ago/2005Planilha Orçamentária

5.15%Critérios de Orçamento: Material M.D.O Total

Custo direto da construção: 10,685.85R$ 3,928.38R$ 14,614.24R$ Incluídos todos os materiais, serviços e mão-de-obra direta (encargos 120%).Não incluídos custos indiretos: BDI construtora, impostos, administração da obra.Não incluídos canteiro de obras, equipamentos, movimentação de terra, locação de obra. Material M.D.O TotalPreços para um conjunto de no mínimo 100 unidades habitacionais 73.12% 26.88% 100.00%Acrescentar R$ 100 relativos à custo de projetos e ARTs Total 10,162.48R$ 3,735.98R$ 13,898.46R$

Área (m²) 42.30 Custo/m² 240.25 88.32 328.57

ITEM ETAPAS DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UN QUANT Preço unit. Material M.D.O Total %

INCC-FGV (acumulado)

Tanque plástico un 1.00 38.00 38.00 38.00 0.27%Pia em mármore sintético 1,45 x 0,60 un 1.00 85.00 85.00 85.00 0.61%Torneiras un 3.00 16.00 48.00 48.00 0.35%Acabamento de registros un 3.00 12.00 36.00 36.00 0.26%Mão de obra para colocação de acessórios un 4.00 14.00 56.00 56.00 0.40%

11 FORRO Madeira pínus 692.20

256.00

948.20

6.82%Forro madeira pínus m2 42.30 11.00 465.30 465.30 3.35%Meia cana para forro m 40.00 2.50 100.00 100.00 0.72%Estrutura auxiliar m2 42.30 3.00 126.90 126.90 0.91%M.D.O de Forro m2 32.00 8.00 256.00 256.00 1.84%

12 PISOS Regularização de base e piso cerâmico em toda casa (interno) 211.89

247.50

459.39

3.31%Argamassa para regularização de base m³ 1.33 120.00 159.89 159.89 1.15%Argamassa Industrializada colante kg 20.00 0.35 7.00 7.00 0.05%Piso cerâmico - BANHEIRO m² 3.00 15.00 45.00 45.00 0.32%M.D.O de regularização de base m² 42.30 5.00 211.50 211.50 1.52%M.D.O de assentamento de piso cerâmico m² 3.00 12.00 36.00 36.00 0.26%

13 REVESTIMENTOS Azulejo no banheiro com altura de 1,50m 160.79

240.00

400.79

2.88%Argamassa Industrializada colante kg 40.00 0.35 14.00 14.00 0.10%Azulejos m² 12.23 12.00 146.79 146.79 1.06%M.D.O de assentamento de azulejo h 20.00 12.00 240.00 240.00 1.73%

14 PINTURA Latex acrílico direto sobre bloco, esmalte sintético s/ esquadrias 505.00

342.00

847.00

6.09%Latex acrílico - EXTERIOR lata 1.00 160.00 160.00 160.00 1.15%Latex PVA - INTERIOR lata 2.00 120.00 240.00 240.00 1.73%Selador de parede lata 1.00 60.00 60.00 60.00 0.43%Rolo de lã unid. 3.00 10.00 30.00 30.00 0.22%Pincel 2" unid. 3.00 5.00 15.00 15.00 0.11%M.D.O de pintura s/ bloco m2 190.00 1.80 342.00 342.00 2.46%M.D.O de pintura s/ esquadrias m2 7.50 - -

Page 125: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

122

3.4.2. Modelo TCPO

A Editora Pini publica e atualiza com certa regularidade o TCPO (Tabela de

Composições de Preços para Orçamentos), que é um apanhado de índices de

produtividade medianamente alcançados pelo mercado da construção civil brasileira.

O TCPO apresenta, modelos de representação de custos diretos de execução e

obras que devem ser complementados pela apuração e a alocação correta dos custos

indiretos de canteiro, administração, transportes e despesas financeiras, partindo-se de

dados e estilo organizacional de cada empresa construtora.

A determinação dos custos do processo na construção civil, segundo a TCPO

2000 (1999, p.10), é denominada por composição de preços unitários de serviços , e é

constituída pela definição da especificação do serviço a ser executado, sua unidade de

medida e a identificação dos componentes a serem utilizados, ou seja, insumos

(materiais, mão-de-obra e equipamentos) necessários à sua execução, associados às

respectivas unidades e coeficientes de consumo para executar uma quantidade unitária

do serviço.

A Figura 16 exemplifica como é determinado o custo-padrão para um certo

processo de construção civil, sendo este um dos diversos processos compostos na

planilha orçamentária de um empreendimento.

Figura 16 Exemplo de composição de preços unitários para execução de alvenaria de

tijolos cerâmicos (TCPO 2000, 1999, p.77)

Page 126: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

123

A TCPO 2000 (1999, p.14) define planilha orçamentária como sendo a relação

de todos os serviços com as respectivas unidades de medida e custos previstos, extraídos

dos projetos executivos e demais especificações técnicas e classificados, segundo

critérios que atendam às necessidades do construtor ou contratante.

A determinação do valor referente às leis sociais pode variar para cada empresa

e depende da região em que a mesma atua.

No entanto, para parâmetros de determinação das leis sociais a revista

Construção & Mercado apresenta valores referentes ao cálculo dos encargos sociais que

incidem diretamente sobre as folhas de pagamento de salários.

Quadro 7 - Cálculo dos Encargos Sociais

A seguir é apresentado os custos de mão de obra obtido através dos índices de

produtividade do TCPO para a Casa 1.0®.

Page 127: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

CASA 1.0 - Tipo Convencional - 42.30 m²

PACOTE 1 - Casa Unitária Custo do

serviço Oficial Ajudante Oficial Ajudante Oficial Ajudante Oficial Ajudante Mdo.Total

64.36 m² 0.0000 0.0774 3.38R$ 2.84R$ -R$ 0.22R$ -R$ 0.50R$ 31.97R$

64.36 m² 0.1300 0.0000 3.38R$ 2.84R$ 0.44R$ -R$ 0.99R$ -R$ 63.91R$

0.40 m3 0.0000 4.0000 3.38R$ 2.84R$ -R$ 11.36R$ -R$ 25.67R$ 10.27R$

0.40 m3 0.0000 0.4500 3.38R$ 2.84R$ -R$ 1.28R$ -R$ 2.89R$ 1.16R$

0.10 m3 0.0000 4.0000 3.38R$ 2.84R$ -R$ 11.36R$ -R$ 25.67R$ 2.57R$

0.10 m3 0.0000 0.4500 3.38R$ 2.84R$ -R$ 1.28R$ -R$ 2.89R$ 0.29R$

1.00 un 0.6000 0.6000 3.38R$ 2.84R$ 2.03R$ 1.70R$ 4.58R$ 3.85R$ 8.43R$

15.00 m 0.5200 0.5200 3.38R$ 2.84R$ 1.76R$ 1.48R$ 3.97R$ 3.34R$ 109.65R$

12.00 m 0.1300 0.1300 3.38R$ 2.84R$ 0.44R$ 0.37R$ 0.99R$ 0.83R$ 21.93R$

32.18 m 0.5000 0.5000 3.38R$ 2.84R$ 1.69R$ 1.42R$ 3.82R$ 3.21R$ 226.18R$

3.22 m3 0.0000 2.5000 3.38R$ 2.84R$ -R$ 7.10R$ -R$ 16.05R$ 51.67R$

64.36 m2 0.0000 0.0250 3.38R$ 2.84R$ -R$ 0.07R$ -R$ 0.16R$ 10.33R$

64.36 m2 0.0200 0.0400 3.38R$ 2.84R$ 0.07R$ 0.11R$ 0.15R$ 0.26R$ 26.36R$

6.44 m3 2.0000 6.0000 3.38R$ 2.84R$ 6.76R$ 17.04R$ 15.28R$ 38.51R$ 346.39R$

7.00 dias 0.0000 0.0000 3.38R$ 2.84R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$

35.49 m 0.1600 0.1600 3.38R$ 2.84R$ 0.54R$ 0.45R$ 1.22R$ 1.03R$ 79.82R$

96.36 m2 0.8000 0.8000 3.38R$ 2.84R$ 2.70R$ 2.27R$ 6.11R$ 5.13R$ 1,083.64R$

4.90 m2 1.2800 1.8300 3.38R$ 2.84R$ 4.33R$ 5.20R$ 9.78R$ 11.75R$ 105.46R$

1.00 un 7.7000 7.7000 3.38R$ 2.84R$ 26.03R$ 21.87R$ 58.82R$ 49.42R$ 108.24R$

5.00 un 5.1500 5.1500 3.38R$ 2.84R$ 17.41R$ 14.63R$ 39.34R$ 33.05R$ 361.97R$

5.00 un 1.2000 0.5400 3.38R$ 2.84R$ 4.06R$ 1.53R$ 9.17R$ 3.47R$ 63.16R$

66.00 m² 1.2000 1.2000 3.38R$ 2.84R$ 4.06R$ 3.41R$ 9.17R$ 7.70R$ 1,113.33R$

66.00 m² 0.2700 1.0800 3.38R$ 2.84R$ 0.91R$ 3.07R$ 2.06R$ 6.93R$ 593.63R$

5.00 ptos 2.5000 2.5000 3.38R$ 2.84R$ 8.45R$ 7.10R$ 19.10R$ 16.05R$ 175.72R$

5.00 ptos 0.1300 0.1300 3.38R$ 2.84R$ 0.44R$ 0.37R$ 0.99R$ 0.83R$ 9.14R$

20.00 ptos 0.2900 0.2900 3.38R$ 2.84R$ 0.98R$ 0.82R$ 2.22R$ 1.86R$ 81.53R$

5.00 ptos 1.0000 1.0000 3.38R$ 2.84R$ 3.38R$ 2.84R$ 7.64R$ 6.42R$ 70.29R$

155.81 m2 0.1300 0.1200 3.38R$ 2.84R$ 0.44R$ 0.34R$ 0.99R$ 0.77R$ 274.73R$

88.14 m2 0.4000 0.3500 3.38R$ 2.84R$ 1.35R$ 0.99R$ 3.06R$ 2.25R$ 467.31R$

67.67 m2 0.4000 0.3500 3.38R$ 2.84R$ 1.35R$ 0.99R$ 3.06R$ 2.25R$ 358.78R$

5,857.86R$

138.48 /m²R$ Custo Total de Mão de Obra por m²Soma

AB Pintura - Externo (2 demãos - Látex Acrílico)

Custo Total de Mão de Obra

Z Pintura - Fundo (1 demão - Selador Acrílico)

AA Pintura - Interno (2 demãos - Látex PVA)

XElétrica - Instalar pontos (tomada,interruptor e ilumin.)

Y Elétrica - Fechamento do quadro

V Hidráulica (ligar pontos e instalar aparelhos)

W Elétrica - Passar fiação

T Telhado - Estrutura de Madeira

U Telhado - Telhas

R Portas (instalar batentes, porta e guarnição)

S Esquadrias

P Laje do banheiro

Q Colocação da Caixa d´água

N Marcação 1º fiada

OElevação Alvenaria - Paredes e Oitão (inclui grouteamento de pilares, vergas, respaldo)

NConcretagem (mestra1, lançamento2, vibração3, sarrafeamento e desempena4)

- Cura do radier

L Isolamento do radier com solo

M Armação

J Montagem forma do radier

K Espalhamento de bica corrida (reg.)

H Montar e Posicionar Tubulação - Esgoto

I Montar e Posicionar Tubulação - Água

F Fechar valeta - Água

G Executar caixa esgoto primária

D Fechar valeta - Esgoto

E Abrir valeta - Água

B Montagem do gabarito

C Abrir valeta - Esgoto

A Acerto do terreno

Num. do Serviço

SERVIÇOS DO PACOTE

ORÇAMENTO - TCPO 12

Custo por hora (base sindicato)

Custo total(sem leis sociais)

Leis Sociais(126,68%)Qtde. Un

Produtividade

Page 128: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

124

3.4.3. Modelo LEAN

De posse de todo planejamento de curto e médio prazo das unidades

habitacionais a serem implantadas (desenhos de processos), foi feito uma quantificação

e de horas homem de profissionais e ajudantes para que desta maneira fosse verificado o

custo variável dos empreendimentos nos casos dos ciclos de 5, 7 e 10dias e 1, 10 e 100

implantações.

O custo fixo de mão de obra foi calculado pelo tempo despendido dos

profissionais da categoria de vigia (piso ajudante) e supervisão (piso mestre de obras).

No caso de múltiplas implantações foi considerado um ajudante para auxiliar o mestre

na supervisão da implantação das unidades devido a simultaneidade destas

implantações.

Os encargos sociais foram considerados os mesmos apresentados pela Revista

Construção & Mercado e utilizados nos cálculos de custo do TCPO e também

embutidos nos cálculos de custo da ABCP.

Os valores de salário das categorias profissionais foram retirados do acordo

coletivo datado de Agosto - 2006 pelo Sindicato da Construção Civil do Estado de São

Paulo e foram os mesmos valores adotados nas premissas de calculo de custos pela

ABCP e pelo TCPO.

Nas páginas a seguir são apresentados os custos variáveis, fixos e totais da Casa

1.0® que foram apurados pelo modelo da lean construction já com um comparativo

percentual de eventual redução ou acréscimo de custos que este modelo trouxe.

Page 129: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

1 - DADOS PARA CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS - MÃO DE OBRA

Valores para Mão de Obra Encargos Sociais (TCPO 12)

Ajudante Horista 126.68%

Oficial Mensalista 76.27%

Mestre

Custos M.O - Base de Comparação

ABCP 3,928.38R$

42.30 m² TCPO 5,857.86R$

2 - CUSTO VARIÁVEL - M.O.

Repetição Ciclo Qtde Oficial Qtde AjudanteCusto Var. sem

encargosCusto Var. com

encargosCusto Var. da Unidade Hab.

Custo Var. da Unidade Hab. por

m²5 dias 150 horas 50 horas 649.00R$ 1,471.15R$ 1,471.15R$ 34.78 /m²R$

7 dias 140 horas 70 horas 672.00R$ 1,523.29R$ 1,523.29R$ 36.01 /m²R$

10 dias 100 horas 100 horas 664.60R$ 1,506.52R$ 1,506.52R$ 35.62 /m²R$

5 dias 1,250 horas 700 horas 6,213.00R$ 14,083.63R$ 1,408.36R$ 33.29 /m²R$

7 dias 1,400 horas 500 horas 6,152.00R$ 13,945.35R$ 1,394.54R$ 32.97 /m²R$

10 dias 1,400 horas 650 horas 6,578.00R$ 14,911.01R$ 1,491.10R$ 35.25 /m²R$

5 dias 12,500 horas 7,000 horas 62,130.00R$ 140,836.28R$ 1,408.36R$ 33.29 /m²R$

7 dias 14,000 horas 5,000 horas 61,520.00R$ 139,453.54R$ 1,394.54R$ 32.97 /m²R$

10 dias 14,000 horas 6,500 horas 65,780.00R$ 149,110.10R$ 1,491.10R$ 35.25 /m²R$

3 - CUSTO FIXO - M.O.

Repetição CicloPrazo total de implantação

Custo de Vigilância (ajudante)

Custo de Supervisão

(mestre e ajud.)

Custo Fixo sem encargos

Custo Fixo com encargos

Custo Fixo da Unidade Hab.

Custo Fixo Unidade Hab.

por m²5 dias 5 dias 170.40R$ 749.15R$ 919.55R$ 1,620.89R$ 1,620.89R$ 38.32 /m²R$

7 dias 7 dias 238.56R$ 1,048.81R$ 1,287.37R$ 2,269.24R$ 2,269.24R$ 53.65 /m²R$

10 dias 10 dias 340.80R$ 1,498.30R$ 1,839.10R$ 3,241.77R$ 3,241.77R$ 76.64 /m²R$

5 dias 18.5 dias 1,704.00R$ 3,697.97R$ 5,401.97R$ 9,522.05R$ 952.20R$ 22.51 /m²R$

7 dias 25 dias 2,385.60R$ 4,997.25R$ 7,382.85R$ 13,013.76R$ 1,301.38R$ 30.77 /m²R$

10 dias 41.5 dias 3,408.00R$ 8,295.44R$ 11,703.44R$ 20,629.66R$ 2,062.97R$ 48.77 /m²R$

5 dias 153.5 dias 17,040.00R$ 30,683.14R$ 47,723.14R$ 84,121.58R$ 841.22R$ 19.89 /m²R$

7 dias 205 dias 23,856.00R$ 40,977.49R$ 64,833.49R$ 114,281.99R$ 1,142.82R$ 27.02 /m²R$

10 dias 356.5 dias 34,080.00R$ 71,260.85R$ 105,340.85R$ 185,684.31R$ 1,856.84R$ 43.90 /m²R$

4 - CUSTO TOTAL - M.O.

Repetição CicloCusto Var.

por m²Custo Fixo por

m²Custo Total de

M.O. por m²Custo Total M.O por un.

Diferença para ABCP

Diferença para TCPO

5 dias 34.78 /m²R$ 38.32 /m²R$ 73.10 /m²R$ 3,092.04R$ -21.29% -47.22%

7 dias 36.01 /m²R$ 53.65 /m²R$ 89.66 /m²R$ 3,792.53R$ -3.46% -35.26%

10 dias 35.62 /m²R$ 76.64 /m²R$ 112.25 /m²R$ 4,748.29R$ 20.87% -18.94%

5 dias 33.29 /m²R$ 22.51 /m²R$ 55.81 /m²R$ 2,360.57R$ -39.91% -59.70%

7 dias 32.97 /m²R$ 30.77 /m²R$ 63.73 /m²R$ 2,695.91R$ -31.37% -53.98%

10 dias 35.25 /m²R$ 48.77 /m²R$ 84.02 /m²R$ 3,554.07R$ -9.53% -39.33%

5 dias 33.29 /m²R$ 19.89 /m²R$ 53.18 /m²R$ 2,249.58R$ -42.74% -61.60%

7 dias 32.97 /m²R$ 27.02 /m²R$ 59.98 /m²R$ 2,537.36R$ -35.41% -56.68%

10 dias 35.25 /m²R$ 43.90 /m²R$ 79.15 /m²R$ 3,347.94R$ -14.78% -42.85%

100 implantações

R$ 1,700.00 /mês

R$ 3.38 /hora

R$ 2.84 /hora

Área construída (1 unidade)

1 implantação

10 implantações

100 implantações

1 implantação

10 implantações

1 implantação

10 implantações

100 implantações

Page 130: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

128

3.4.4. Comparativo de Custos de Mão de Obra

Com todos os custos de mão de obra calculados pelo TCPO, pela ABCP e pelos

desenhos de processo da Lean Construction, pode-se fazer um comparativo entre estes

custos através de tabelas e gráficos.

Abaixo segue uma tabela onde resumiu-se os resultados alcançados em relação

aos custos totais de mão de obra da Casa 1.0®.

Ciclo Custo Mão de Obra

Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo 10 dias

Lean Construction (1 implantação) 3,092.04R$ 3,792.53R$ 4,748.29R$

Lean Construction (10 implantações) 2,360.57R$ 2,695.91R$ 3,554.07R$

Lean Construction (100 implantações) 2,249.58R$ 2,537.36R$ 3,347.94R$

ABCP 3,928.38R$ 3,928.38R$ 3,928.38R$

TCPO 5,857.86R$ 5,857.86R$ 5,857.86R$

Quadro 8 - Cálculo dos custos totais de mão de obra para uma unidade habitacional

Com esta tabela, pode-se montar diversos gráficos comparativos em relação a

estes custos de mão de obra. Segue abaixo alguns gráficos comparativos.

R$ 3,092.04

R$ 3,928.38

R$ 5,857.86

R$ 3,792.53

R$ 3,928.38

R$ 5,857.86

R$ 4,748.29

R$ 3,928.38

R$ 5,857.86

R$ -

R$ 500.00

R$ 1,000.00

R$ 1,500.00

R$ 2,000.00

R$ 2,500.00

R$ 3,000.00

R$ 3,500.00

R$ 4,000.00

R$ 4,500.00

R$ 5,000.00

R$ 5,500.00

R$ 6,000.00

R$ 6,500.00

R$ 7,000.00

Custo

Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo 10 diasCiclo

Custo Total de Mão de Obra - Comparativo

Lean Construction (1 implantação)

ABCP

TCPO

Gráfico 3 Comparativo de Custos Lean 1 implantação

Page 131: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

129

R$ 2,360.57

R$ 3,928.38

R$ 5,857.86

R$ 2,695.91

R$ 3,928.38

R$ 5,857.86

R$ 3,554.07

R$ 3,928.38

R$ 5,857.86

R$ -

R$ 500.00

R$ 1,000.00

R$ 1,500.00

R$ 2,000.00

R$ 2,500.00

R$ 3,000.00

R$ 3,500.00

R$ 4,000.00

R$ 4,500.00

R$ 5,000.00

R$ 5,500.00

R$ 6,000.00

R$ 6,500.00

R$ 7,000.00

Custo

Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo 10 diasCiclo

Custo Total de Mão de Obra - Comparativo

Lean Construction (10 implantações)

ABCP

TCPO

Gráfico 4 Comparativo de Custos Lean 10 implantações

R$ 2,249.58

R$ 3,928.38

R$ 5,857.86

R$ 2,537.36

R$ 3,928.38

R$ 5,857.86

R$ 3,347.94

R$ 3,928.38

R$ 5,857.86

R$ -

R$ 500.00

R$ 1,000.00

R$ 1,500.00

R$ 2,000.00

R$ 2,500.00

R$ 3,000.00

R$ 3,500.00

R$ 4,000.00

R$ 4,500.00

R$ 5,000.00

R$ 5,500.00

R$ 6,000.00

R$ 6,500.00

R$ 7,000.00

Custo

Ciclo 5 dias Ciclo 7 dias Ciclo 10 diasCiclo

Custo Total de Mão de Obra - Comparativo

Lean Construction (100 implantações)

ABCP

TCPO

Gráfico 5 Comparativo de Custos Lean 100 implantações

Page 132: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Diferença % Custos Mão de Obra - LEAN x ABCP

-50.00%

-40.00%

-30.00%

-20.00%

-10.00%

0.00%

10.00%

20.00%

30.00%

5 dias 6 dias 7 dias 8 dias 9 dias 10 dias

Ciclo (dias)

Per

cen

tual

1 implantação

10 implantações

100 implantações

Page 133: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Diferença % Custos Mão de Obra - LEAN x TCPO

-70.00%

-60.00%

-50.00%

-40.00%

-30.00%

-20.00%

-10.00%

0.00%

5 dias 6 dias 7 dias 8 dias 9 dias 10 dias

Ciclo (dias)

Per

cen

tual

1 implantação

10 implantações

100 implantações

Page 134: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

128

4. RESULTADOS OBTIDOS

Os resultados obtidos com a aplicação da Lean Construction no planejamento da

produção da Casa 1.0 foi organizados nos seguintes gráficos:

Gráfico: Número de unidades implantadas x Custo total de Mão de Obra;

Gráfico: Ciclo 05 dias

Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por número

de unidades implantadas;

Gráfico: Ciclo 07 dias

Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por número

de unidades implantadas;

Gráfico: Ciclo 10 dias

Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por número

de unidades implantadas;

Gráfico: Ciclo de Produção x Custo total de Mão de Obra;

Gráfico: 01 implantação

Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por ciclo de

produção;

Gráfico: 10 implantações

Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por ciclo

de produção;

Gráfico: 100 implantações

Custo Fixo, Custo Variável e Custo Total por ciclo

de produção;

Gráfico de Barras: Custo total de mão de obra por numero de unidades

implantadas;

Gráfico: Duração de 1 unidade habitacional por número de unidades

implantadas;

Gráfico de Barras: Custo total de mão de obra por ciclo de produção;

Gráfico de Barras: Custo total de mão de obra por número de unidades

implantadas;

A seguir apresentam-se todos estes gráficos obtidos do planejamento enxuto dos

processos construtivos da unidade habitacional.

Page 135: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Gráfico - UNIDADES x R$/m² (Custo Total)

50.0

55.0

60.0

65.0

70.0

75.0

80.0

85.0

90.0

95.0

100.0

105.0

110.0

115.0

120.0

125.0

130.0

135.0

140.0

145.0

150.0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Número de Unidades Implantadas

R$/

Ciclo 5 dias

Ciclo 7 dias

Ciclo 10 dias

Page 136: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Gráfico - UNIDADES x R$/m² - Ciclo 5 dias

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

40.0

45.0

50.0

55.0

60.0

65.0

70.0

75.0

80.0

85.0

90.0

95.0

100.0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Número de Unidades Implantadas

R$/

Custo Variável

Custo Fixo

Custo Total

Page 137: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Gráfico - UNIDADES x R$/m² - Ciclo 7 dias

20.0

25.0

30.0

35.0

40.0

45.0

50.0

55.0

60.0

65.0

70.0

75.0

80.0

85.0

90.0

95.0

100.0

105.0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Número de Unidades Implantadas

R$/

Custo Variável

Custo Fixo

Custo Total

Page 138: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Gráfico - UNIDADES x R$/m² - Ciclo 10 dias

30.0

35.0

40.0

45.0

50.0

55.0

60.0

65.0

70.0

75.0

80.0

85.0

90.0

95.0

100.0

105.0

110.0

115.0

120.0

125.0

130.0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Número de Unidades Implantadas

R$/

Custo Variável

Custo Fixo

Custo Total

Page 139: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Gráfico - CICLO x R$/m² (Custo Total)

50.0

55.0

60.0

65.0

70.0

75.0

80.0

85.0

90.0

95.0

100.0

105.0

110.0

115.0

120.0

125.0

130.0

5 6 7 8 9 10

Ciclo por casa

R$/

1 Implantação

10 Implantações

100 Implantações

Page 140: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Gráfico - CICLO x R$/m² - 1 Implantação

30.0

35.0

40.0

45.0

50.0

55.0

60.0

65.0

70.0

75.0

80.0

85.0

90.0

95.0

100.0

105.0

110.0

115.0

120.0

125.0

130.0

5 6 7 8 9 10

Ciclo por casa

R$/

Custo Variável

Custo Fixo

Custo Total

Page 141: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Gráfico - CICLO x R$/m² - 10 Implantações

20.0

25.0

30.0

35.0

40.0

45.0

50.0

55.0

60.0

65.0

70.0

75.0

80.0

85.0

90.0

95.0

100.0

5 6 7 8 9 10

Ciclo por casa

R$/

Custo Variável

Custo Fixo

Custo Total

Page 142: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Gráfico - CICLO x R$/m² - 100 Implantações

20.0

25.0

30.0

35.0

40.0

45.0

50.0

55.0

60.0

65.0

70.0

75.0

80.0

85.0

90.0

95.0

100.0

5 6 7 8 9 10

Ciclo por casa

R$/

Custo Variável

Custo Fixo

Custo Total

Page 143: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Gráfico - Duração 1 UH x Unidades Implantadas

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

6.0

6.5

7.0

7.5

8.0

8.5

9.0

9.5

10.0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Número de Unidades Implantadas

Du

raçã

o M

édia

de

1UH

Ciclo 5 dias

Ciclo 7 dias

Ciclo 10 dias

Page 144: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

73.10

55.81 53.18

89.66

63.7359.98

112.25

84.02

79.15

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

R$/m²

5 dias 7 dias 10 dias

Ciclo

Custo total de Mão de Obra x Ciclo

1 Implantação

10 Implantações

100 Implantações

Page 145: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

73.10

89.66

112.25

55.81

63.73

84.02

53.18

59.98

79.15

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

R$/m²

5 dias 7 dias 10 dias

Número de implnatações

Custo total de Mão de Obra x Núnero de Implantações

Ciclo 5 dias

Ciclo 7 dias

Ciclo 10 dias

Page 146: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

140

5. CONCLUSÕES

A primeira conclusão é a mais direta, o menor custo total de mão de obra é o

ciclo de 5 dias e 100 implantações, que foi de R$ 2.249,58 (R$ 53,18 / m2) e esta é a

maneira que o grupo enxerga a implantação de um projeto habitacional de casas 1.0®.

Se a unidade fosse implantada dentro desta realidade lean, a economia total para

as 100 unidades comparadas com o custo proposto pela ABCP seria da ordem de R$

167.880,00, o que equivale a um total de 13 casas (adotando-se o custo do material de

R$ 10.685,85 sugerido pela ABCP e que não foi alvo de estudos deste trabalho).

Analisando os gráficos de custo total de mão de obra por unidades implantadas,

o que se observa é um forte movimento para baixo das curvas de custos quando se

diminui o ciclo de produção, o que nos leva a deduzir que dada uma tecnologia

construtiva e a área de trabalho disponível para os funcionários na casa, é necessário

buscar o menor ciclo possível no limite desta tecnologia. Por outro lado o deslocamento

observado entre as curvas de ciclo de 5 dias para a curva de 7 dias é muito menor do

que o deslocamento da curva de 7dias para a curva de 10 dias, o que nos dá a certeza de

uma menor redução proporcional se viabilizar uma ciclo inferior ao de 5dias.

Nesse mesmo gráfico observa-se uma tendência à estabilidade de todas as curvas

a partir de uma quantidade de implantação maior ou igual a 40 unidades.

O gráfico de custo total de mão de obra por ciclo se observa é também um forte

movimento para baixo das curvas de custos quando se aumenta o ciclo de produção.

Pode-se entender que quanto maior o número de implantações menor o custo total da

mão de obra, mais como já observado anteriormente que o deslocamento observado

entre as curvas de 1 implantação para 10 implantações é muito maior do que o

deslocamento relativo da curva de 10 implantações para a curva de 100 implantações.

Este gráfico vem confirmar também a tendência de se implantar a casa em ciclos

pequenos devido ao peso que tem o custo fixo em cima do custo variável quando se

desenha um processo com uma redução drástica das atividades que não agregam valor

ao cliente final (espera, transporte e inspeção).

Ao final deste estudo o que fica claro é que as empresas construtoras, em sua

maioria de pequeno porte, não pode viver a margem de desperdícios de valor da ordem

muitas vezes de 60%, como apresentou este trabalho quando compara os custos

conseguidos com as ferramentas da lean construction com processo induzido pelas

Page 147: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

141

composições unitárias do TCPO, que se mostraram ineficientes para este tipo de

construção.

Os custos apresentados pela ABCP estão mais próximos à realidade da

construção enxuta do que os apresentados pelo TCPO, pois os desvios verificados

ficaram em média na ordem de 30% do custo total de mão de obra.

Existem aspectos para suporte dos desenhos de processo que não foram

abordados neste trabalho, que necessariamente impacta negativamente neste ganho de

prazo conseguido no modelo lean. Estes aspectos são os seguintes:

Logística de entrega de materiais (kits diários para escorar a produção);

Logística interna do canteiro de obras;

Esta nova maneira de enxergar a produção (lean construction) mostrou-se

competente para resolver os problemas de perda de valor embutidos nas análises

tradicionais do processo de produção. Através das ferramentas apresentadas durante este

trabalho, pode-se, independente do projeto que esta sendo desenvolvido, alcançar

reduções de custos expressivas quando comparadas com os lucros obtidos pelas

construtoras no Brasil.

Através deste aprimoramento feito no planejamento de produção da Casa 1.0®,

proporcionado pela construção enxuta pode-se prover um maior acesso a população de

baixa renda a este projeto de modo contribuir para a diminuição do déficit habitacional

brasileiro.

Page 148: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

142

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Page 152: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

146

7. SITES DE INTERESSE

ANTAC Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído

http://www.antac.org.br/

ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland

http://www.abcp.org.br

INFOHAB - Centro de Referência em Habitação de Interesse Social

http://www.infohab.org.br

FJP - Fundação João Pinheiro

http://www.fjp.gov.br

IGLC - International Group for Lean Construction

http://www.iglc.net

LCI - Lean Construction Institute

http://www.leanconstruction.org

Lean Institute Brasil

http://www.lean.org.br/

NORIE - Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

http://www.cpgec.ufrgs.br/norie

Page 153: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

Anexo 1

MEMORIAL DESCRITIVO

Page 154: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

MEMORIAL DESCRITIVO

HABITAÇÃO 1.0 CASA ISOLADA ABCP

DESCRIÇÃO DO PROJETO

Discriminação Área (m²)

Quarto 1 8,52

Quarto 2 7,25

Sala 12,67

Cozinha 4,96

Banheiro 2,73

Circulação 1,95

Sub-total (área útil) 38,08

TOTAL (Área construída) 42,30

ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS

Pintura: Nas paredes internas deverá ser aplicada Tinta Látex e, nas

paredes externas, Tinta Acrílica.

No banheiro, deverá ser aplicada Tinta Óleo. Na parede acima do

tanque, deverá ser aplicada Tinta Óleo, nas dimensões 60 x 60cm.

Tinta óleo nas esquadrias metálicas e nas portas de madeira.

Piso: Cimentado e nivelado em toda casa.

Cobertura: Executada em estrutura de madeira de lei ou estrutura metálica

utilizando aço COS-AR-COR com alta resistência à corrosão,

cobertura de telhas de concreto.

Teto: Laje pré-moldada no banheiro e parte da circulação.

Esquadrias: Madeira porta interna do banheiro e quartos.

Metálicas

portas externas meio chapa / meio vidro (com

báscula), janelas de correr nos quartos e sala, janelas tipo

basculante no banheiro e janelas tipo basculante ou maxim-ar na

cozinha.

Page 155: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO

HABITAÇÃO 1.0 CASA ISOLADA ABCP

01. SERVIÇOS PRELIMINARES

02. FUNDAÇÕES

03. PAREDES DE ALVENARIA

04. FORRO

05. COBERTURA

06. PISO

07. ESQUADRIAS

08. INSTALAÇÕES

09. PINTURA

Page 156: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

01. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 Limpeza do terreno

1.1.1 O terreno deverá ser livre de raízes e vegetação em geral. Deverão ser

retirados todo e qualquer tipo de entulho inaproveitável para aterro.

02. FUNDAÇÕES

O projeto de fundações deverá ser elaborado por profissional capacitado com

base no mapa de cargas fornecido no projeto estrutural

folha FUND. 01/01

e

características geotécnicas do solo.

Deverá ser levada em consideração a locação das instalações de infra-

estrutura, lembrando que as tubulações elétricas coincidirão com os furos dos blocos,

e as instalações hidro-sanitárias com os locais dos shafts .

Obs.: Shaft é um nicho que abriga as instalações hidro-sanitárias e pluviais.

9

ESGOTO TANQUE - 40mm

CAIXA SIFONADA

RALO SIMPLES

ESGOTO VASO -100mmESGOTO LAVATÓRIO - 40mm

ESGOTO PIA COZINHA - 40mm

13

15

20

16

10

674648 22 24 30 31

ALIMENTAÇÃO ÁGUAVEM DA RUA - 25mm

ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA VEM DA RUA

TELEFONE

TELEFONE 3/4"

32

7

39

2

13

2

77

256

114

471

Page 157: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

03. PAREDES DE ALVENARIA

3.1 Considerações iniciais

As paredes serão executadas em alvenaria de blocos vazados de concreto, nos

tamanhos indicados no Caderno de Alvenaria Estrutural. A espessura das paredes

será de 14cm, que corresponde a espessura dos blocos vazados de concreto. As

paredes deverão formar fiadas perfeitamente niveladas, prumadas e alinhadas, com

perfeita amarração nos cantos, conforme indicado no Caderno de Alvenaria Estrutural.

Com um conjunto completo de normas de materiais e processo construtivo, a

alvenaria estrutural com blocos de concreto proporciona um resultado final confiável e

de alto desempenho.

NBR 6136 (1994) Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural;

NBR 7184 (1992)

Determinação da resistência à compressão;

NBR 12117 (1992)

Retração por secagem;

NBR 12118 (1992)

Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida;

NBR 10837 (1989)

Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto;

NBR 8798 (1985)

Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto;

NBR 8215 (1983)

Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural Preparo e ensaio à compressão.

Page 158: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

3.2 Componentes e materiais

3.2.1 Blocos

Os blocos devem apresentar homogeneidade em suas características, tais

como: porosidade, textura, absorção, retração e resistência à compressão.

A seguir são apresentados os valores exigidos pelas normas da ABNT para

absorção, retração e compressão.

NBR 6136 - Especificação

Dimensional

tolerância de + 2 para a largura e + 3 para altura e comprimento.

paredes com espessura 25mm (parede longitudinal 32mm

para blocos de 19x19x39)

Retração 0,065%

Absorção

10% em qualquer bloco

Resistência fbk 4,5MPa

Bloco com qualidade Bloco sem qualidade

Page 159: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

Para consolidar a

aplicação com

qualidade da

alvenaria estrutural

de blocos vazados de

concreto,

considerando a

importância do componente BLOCO no processo construtivo, a ABCP lançou o

Programa do Selo de Qualidade. O SELO tem o objetivo de qualificar os blocos de

concreto de acordo com as Normas Brasileiras. Os produtores que aderirem ao SELO

qualificam-se para atender, entre outros, ao PBQP-H. As vantagens oferecidas pelos

produtos qualificados pelo SELO são refletidas no sistema construtivo e na qualidade

final das edificações. Os produtos apresentam:

Dimensões regulares;

Boa aparência;

Grande durabilidade;

Resistência adequada a sua aplicação.

Maiores informações, com relação aos participantes do programa, estão disponíveis no

site www.abcp.org.br - selo de qualidade ABCP.

3.2.2 Argamassa de assentamento

A argamassa de assentamento será preferencialmente industrializada, caso seja

utilizada argamassa produzida na obra, a mesma deverá ser mista, cimento, cal

e areia, com resistência característica à compressão igual a 4,0 MPa.

3.2.3 Graute

Concreto fluido com agregado miúdo de módulo de finura em torno de quatro.

O SELO DE QUALIDADE ABCP para blocos de concreto

foi criado com o intuito de implementar a conformidade

dos produtos com as Normas Brasileiras e, dessa forma,

contribuir para a melhoria da qualidade dos sistemas

construtivos à base de cimento.

Meta Mobilizadora do PBQP-H:

"Elevar para 90%, até o ano 2002, o percentual médio de

conformidade com as normas técnicas dos produtos que

compõem a cesta básica de materiais de construção."

Page 160: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

Execução da alvenaria

3.3.1 Preparação do serviço

Primeiramente, deve-se observar a locação das instalações, porque as

tubulações elétricas coincidirão com os furos dos blocos, e as instalações hidro-

sanitárias com os shafts.

3.3.2 Marcação e elevação da alvenaria

Após os serviços preliminares, verifica-se o esquadro e são determinados os

pontos na laje que delimitarão a alvenaria. Em seguida, marca-se o alinhamento

das paredes, indicando a posição em que devem ser assentados os blocos.

Page 161: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

0.00

6.0

4

10

1514

03

0,0

03.15

7.24

2.6

9

4.50

01 02

08

04

06

05

09

1113

12

16

PERÍMETRO CALÇADA

PER

ÍMET

RO

CA

LÇA

DA

6.69

17 18

3.6

4

077

0

70

255

PROJEÇÃO LAJE

BSH 01

PROJEÇÃO BANCADA

10

76

86

5

55

81

57

6

18

1

241 321

66

10

30

1

30

1

19

1

76

5

12

1

38

1

226

Planta de 1ª fiada utilizada na etapa de marcação

Fixação dos escantilhões e execução da 1ª fiada.

Page 162: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

A elevação de alvenaria começa a partir da execução da segunda fiada. Nesta

fase serão executados os vãos das esquadrias, sendo que os vãos das portas já foram

locados na primeira fiada. É realizado também o embutimento dos eletrodutos, são

definidos os locais para as instalações de água e esgoto (shafts) e os detalhes

estruturais (armações e concretagens). Todos esses detalhes deverão estar contidos

nas elevações das paredes, com soluções práticas estabelecidas na fase de projeto.

BU

BU

BJ BJ

BU BU

BJ

BU BU BU BU

BU BU BU BU BU

BU BU BU BU BU BU

BU

BU BU BU BU

BUBUBU

BU BU BU

BU

BU BUBU

BJ

FURO NO BLOCO COM SERRACOPOCOM 5cm DE DIÂMETRO / PASSAGEM

MANGUEIRA GÁS PARA BUTIJÃO

28

51

BJ COM FURO DE DIÂMETRO DE 4cm

2 Ø 5.0 - 115ELÉTRICA

PMP 02

21

5

BUePAREDE 14

ELÉTRICA

BUe

2 Ø 5.0 - 200

2 Ø 5.0 - 200

121

12

1

2

PROJEÇÃOPISO ACABADO

BJd2 Ø 5.0 - 155

1 Ø 10.0 - 665

BJe

2 Ø 5.0 - 155

61

61

Planta de elevação da alvenaria

A argamassa é aplicada uniformemente

sobre as paredes longitudinais e

transversais dos blocos.

A cada fiada, são verificados o nível e o

alinhamento, garantindo a precisão

dimensional da parede.

Page 163: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

As juntas verticais são totalmente

preenchidas, podendo ser trabalhadas

com efeitos arquitetônicos, no caso de

alvenaria de blocos aparentes, pintura

direta sobre blocos, entre outros.

Os condutores das instalações elétricas, ou

eletrodutos , caminham na vertical dentro

dos furos dos blocos. Na horizontal, eles

caminham embutidos nas lajes ou nos

forros.

Os blocos com caixas elétricas deverão ser

preparados antes da execução da alvenaria.

Os pontos elétricos também podem ser

montados previamente, com o uso de

blocos elétricos . Os blocos com

caixas elétricas poderão ser

preparados no próprio canteiro de

obras e assentados no local indicado

nas elevações.

Page 164: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

3.3.3 Controle de aceitação

FATOR TOLERÂNCIA

Espessura ± 3mm Junta

horizontal Nível ± 2mm/m ± 10mm no máximo

Espessura ± 3mm Junta

vertical Alinhamento vertical

± 2mm/m

± 10mm no máximo

Vertical

±2mm/m

± 10mm no máximo por piso

± 25mm na altura total

Alinhament

o

da

parede Horizontal ±2mm/m ± 10mm no máximo

Variação no nível

entre

Elementos de piso

adjacentes

± 1mm/m Superfície

superior

das

paredes

portantes

Variação no nível

dentro da

largura de cada bloco

isoladamente

± 1,5mm/m

Page 165: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

3.4 Vergas e Contravergas

3.4.1 Vergas e contravergas: Serão colocados 2 (dois) ferros corridos de

5.0mm em todas as alvenarias que tiverem janelas, no nível superior e inferior

dos vãos, nas vergas e contravergas formadas pelos blocos tipo canaleta,

conforme indicado no projeto de alvenaria.

Grautear as canaletas dos vãos das janelas.

3.5 Cinta de amarração

Será colocado 1 (um) ferro corrido de 10.0mm em todas as alvenarias na 13ª

fiada formada pelos blocos tipo canaleta ou blocos tipo "BJ", onde se apóia a

laje pré moldada, conforme projeto de alvenaria.

Grautear os blocos canaleta e os blocos BJ.

04. FORRO

4.1 Laje pré-moldada

A laje sobre o banheiro deverá ser executada de acordo com a especificação do

caderno de alvenaria estrutural, folha 02.

05. COBERTURA

5.1 Estrutura de Madeira

5.1.1 Para construção da estrutura de madeira deverão ser observadas as

prescrições da NB-11 da ABNT e as observações contidas no projeto de

arquitetura.

Page 166: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

5.1.2 Todos os trabalhos deverão ser feitos por operários devidamente

assistidos por mestre carpinteiro ou empresa responsável especializada. A

execução das estruturas de madeira deverão ser feitas em madeira apropriada,

de boa qualidade, isenta de defeitos, tais como: brocas, nós, trincas, fibras

torcidas, cupins, traças em geral, etc.

5.2 Estrutura Metálica

5.2.1 Para construção da estrutura metálica deverão ser observadas as

prescrições da norma de estruturas metálicas e as observações contidas no

projeto de arquitetura.

5.2.2 Todos os trabalhos deverão ser feitos por operários devidamente

preparados ou empresa especializada. A execução das estruturas metálicas

deverá ser feita em aço COS AR COR 400.

5.3 Telhado

5.3.1 Telha de fibrocimento

A cobertura será executada em telha de fibrocimento de primeira qualidade e

que atendam as exigências da NBR 7581. Serão utilizadas, no divisor de duas

águas, cumeeiras do tipo apropriado, emboçadas com argamassa mista de

cimento, cal e areia no traço 1:2:4.

5.3.2 Telha cerâmica

A cobertura será executada em telha de barro tipo romana de primeira

qualidade, que atendam as exigências da EB-21-R. Serão utilizadas, no divisor

de duas águas, cumeeiras do tipo apropriado, emboçadas com argamassa

mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:4. O encontro das empenas com o

telhado deverá ser preenchido com alvenaria de boa qualidade.

Page 167: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

06. PISO

6.1 Contrapiso de concreto*

Este serviço só será iniciado depois de colocadas todas as canalizações que

devam passar sob o piso. O contrapiso de concreto desempenado será executado

sobre o terreno compactado, com concreto de fck = 20MPa e espessura de 5cm.

* Para fundação tipo radier o contrapiso é o próprio radier.

07. ESQUADRIAS

7.1 Esquadrias de madeira

As folhas das portas internas poderão ser compensadas, com espessura

mínima de 3,5cm e com miolo semicheio de primeira qualidade, devendo-se observar

as dimensões no projeto.

7.2 Esquadrias de aço

Deverão ser executadas em perfil de aço, as soldas nas emendas deverão ser

esmerilhados, para que desapareçam as saliências e rebarbas de soldagem. Os furos

dos rebites e parafusos devem ser escariados e limados. As ferragens tais como

fechaduras, fechos, puxadores, etc., serão com acabamento em latão cromado ou

zincado de boa qualidade.

7.3 Vidros

Page 168: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

Serão do tipo fantasia martelado com espessura de 4mm e seu assentamento

deve ser feito com massa dupla, de primeira qualidade, preparada com óleo de

linhaça.

08. INSTALAÇÕES

8.1 Elétrica

A execução das instalações elétricas obedecerá rigorosamente o projeto,

especificações e detalhes; de acordo com a NB-3 da ABNT, e normas da

concessionária local.

A entrada de serviço será subterrânea e optou-se pelo Sistema TN-S, devendo,

portanto na alimentação unir o aterramento ao neutro, e, sob nenhuma hipótese o

neutro (alimentação e carga) poderá sofrer descontinuidade. As harmônicas de 3ª

ordem foram consideradas como inferior a 10%, e, caso ultrapasse deverão ser

tomadas medidas corretivas.

As instalações elétricas deverão ser executadas por profissional habilitado

qualificado, obedecendo a NBR 5410 e as normas da concessionária local e os

materiais deverão atender a todas as normas, especificações, métodos e

padronizações da ABNT.

Todas as tubulações deverão ser em PVC, com ponto de fusão acima de 70° C.

As caixas de teto e parede deverão ser em PVC ou estampada em chapa

metálica.

Fios e cabos até 6,0 mm² deverão ser flexíveis e acima de 6,0 mm² cabos com

isolamento 750 volts e antichama.

As emendas deverão ser soldadas e isoladas com fitas de qualidade nas caixas,

não admitindo emenda dentro da tubulação.

Page 169: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

Os quadros de distribuição de luz deverão ser em chapa, embutidos na

alvenaria, com capacidade para 06 circuitos e com disjuntor fixado por trilho

DIN.

Os disjuntores deverão ser monopolares, classe B, com fixação por trilho DIN,

com capacidade de ruptura acima de 4,5 kA, satisfazendo as normas NBR IEC

60898 e NBR IEC 60947-2.

As tomadas do tipo 2P + T e os interruptores serão de embutir, com espelhos e

protegidas contra contatos diretos e indiretos.

8.2 Da execução dos serviços

8.2.1 Medição

A caixa de medição deverá obedecer as instruções da concessionária local e

outras características construtivas das mesmas.

8.2.3 Enfiação

Só poderá ser feitos depois de colocados os eletrodutos e depois de estar o

prédio revestido. Não serão permitidos de forma alguma, emendas no interior

dos eletrodutos. Todas as emendas serão feitas de modo a garantir o contato

perfeito e ótima isolação.

8.2.4 Ligação de aparelhos

Os interruptores deverão desligar unicamente os condutores fase, nunca o

neutro.

8.3 Da execução dos serviços

O pedido de ligação definitiva de energia deverá ser feito pelo mutuário,

devendo ser deixado no padrão todas as condições para que a ligação seja efetuada

de imediato, inclusive a fiação do padrão ao poste mais próximo.

Page 170: junqueira, lel - aplicação da lean construction - casa 1.0

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

8.4 Hidráulico-sanitária

No projeto de instalações hidro-sanitárias, optou-se por separar o esgoto

primário do secundário, e limitando sua distância até a 1ª caixa conjugada de inspeção

a 3,0 metros, eliminando a necessidade de ventilação.

As instalações de esgoto deverão ser executadas integralmente de acordo com

as presentes determinações, com estrita observância as normas técnicas,

especialmente a NR-24 da ABNT e rigorosamente as determinações do projeto

executivo.

As instalações de esgoto deverão permitir rápido escoamento dos despejos,

sem vazamentos ou formação de depósitos, vedando a passagem de gases e

de pequenos animais das tubulações para o interior das casas, garantindo a

não contaminação da água de consumo.

Todos os ramais deverão ser executados com declividade absolutamente

uniforme em cada trecho, sem apresentar depressões que possam gerar

depósitos no interior da tubulação.

As caixas sifonadas serão em PVC rígido, completa, com os respectivos

diâmetros indicados em projeto e nesta especificação com formato que

garantam vedação perfeita e fácil remoção. As tampas deverão ser arrematadas

e nas juntas de vedação deverão receber aplicação de mastique.

Os tubos e conexões de esgoto sanitário deverão ser em PVC, sendo que na

bitola de 40 mm soldável e nos diâmetros acima com ponta, bolsa e anel de

vedação.

As instalações hidráulicas deverão obedecer rigorosamente às especificações e

detalhes do projeto, bem como as prescrições contidas na ABNT, e as recomendações

e prescrições do Fabricante, para os diversos materiais.

Os tubos e conexões das instalações hidráulicas deverão ser de PVC soldável

com ponta e bolsa, sendo que a conexão de interligação com os metais ou

rabichos deverão ser de PVC reforçado (conexão azul).

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

Deverão ser mantidas as declividades sempre no sentido da caixa d água para

o ponto de utilização.

Os registros e torneiras deverão ser metálicos.

Aparelho sanitário será de louça branca comercial isento de trincas e falhas.

Deverá ser fornecido assento de vaso em plástico de primeira qualidade.

Lavatório médio de louça branca comercial , sem trincas ou defeito de

fabricação, instalado conforme detalhe. Deverá ser colocados também um

porta-papel com rolete e uma saboneteira de louça branca.

Bacia sanitária do tipo auto-sifonada, de louça branca, sem trincas ou outros

defeitos de fabricação.

As torneiras para lavatório, pia da cozinha, tanque de lavar roupa e o registro de

gaveta serão de metal cromado como o registro de pressão de chuveiro.

Tanque de lavar roupa será de concreto pré-moldado de 0,60 x 0,75m, com

válvula e sifão.

Torneira bóia para o reservatório, será de PVC no diâmetro de ¾ .

09 PINTURA

A superfície a ser pintada deverá estar corretamente preparada, de acordo com

a melhor técnica, como segue abaixo:

Perfeitamente limpa, isenta de partículas soltas, óleos, graxas, mofo ou

qualquer outra sujidade.

Seca, curada, livre de umidade e infiltrações.

Livre de calcinação, sais solúveis, eflorescência, trincamento, descascamento

ou sangramento.

9.1 Paredes internas

Como selador, aplicar 1 demão de Tinta Látex diluída com 30% de água, e

para o acabamento, aplicar 2 demãos de Tinta Látex diluída com 20% de água.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

9.2 Paredes externas

Como selador, aplicar uma demão de Tinta Acrílica diluída com 30% de água,

e para o acabamento, aplicar duas demãos de Tinta Acrílica diluída com 20% de

água.

9.3 Área molhada

Como selador, aplicar uma demão de Tinta Óleo diluído com 30% de aguarrás,

e para o acabamento, duas demãos Tinta Óleo diluído com 10% de aguarrás.

9.4 Em madeira

Preliminarmente, todas as superfícies deverão ser lixadas convenientemente.

Eliminar manchas de gordura ou graxa com pano embebido com aguarrás. Como

fundo, aplicar uma demão de Fundo Branco Fosco para madeiras diluído com 10% de

aguarrás, e para acabamento, aplicar duas demãos de Tinta Óleo diluído com 10% de

aguarrás.

9.5 Em esquadrias metálicas (aço galvanizado)

Como fundo, aplicar uma demão de zarcão diluído com 15% de aguarrás, e

para o acabamento, aplicar duas demãos de Tinta Óleo diluído com 10% de aguarrás.

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RUA JOSÉ SALDANHA, Nº: 04 - SALA: 101 - OLARIA - NOVA FRIBURGO - RJ - CEP.: 28.620-040 - TEL/FAX: (22) 2523 4544 C.G.C.(MF) 32.061.293/0001-03 INSCRIÇÃO ESTADUAL: 80.890.451

MEMORIAL DESCRITIVO - INSTALAÇÕES

O projeto é baseado em padrão de baixa renda, com possibilidades de ampliação e destina-se a execução de instalações com método construtivo de alvenaria auto-portante em bloco estrutural de concreto, levando-se em consideração número elevado de unidades a serem construídas.

Evitaram-se os cortes em alvenaria, e onde não foi possível optou-se por fechamento em placas pré-moldadas.

No projeto de instalações elétricas optou-se pelo Sistema TN-S, devendo, portanto na alimentação unir o aterramento ao neutro, e, sob nenhuma hipótese o neutro (alimentação e carga) poderá sofrer descontinuidade. As harmônicas de 3ª ordem foram consideradas como inferior a 10%, e, caso ultrapasse deverão ser tomadas medidas corretivas.

No projeto de instalações hidro-sanitárias, optou-se por separar o esgoto primário do secundário, e limitando sua distância até a 1ª caixa conjugada de inspeção a 3,0 metros, eliminando a necessidade de ventilação. O dimensionamento da fossa séptica e do filtro anaeróbico foi baseado na NBR 7229, devendo ser consultado os órgãos competentes no local da construção.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As instalações elétricas deverão ser executadas por profissional habilitado e qualificado, obedecendo a NBR 5410 e as normas da concessionária local e os materiais deverão atender a todas as normas, especificações, métodos e padronizações da ABNT.

- Todas as tubulações deverão ser em PVC, com ponto de fusão acima de 70° C.

- As caixas de teto e parede deverão ser em PVC ou estampada em chapa metálica.

- Fios e cabos até 6,0 mm² deverão ser flexíveis e acima de 6,0 mm² cabos com isolamento 750 volts e anti-chama.

- As emendas deverão ser soldadas e isoladas com fitas de qualidade nas caixas, não admitindo emenda dentro da tubulação.

- Os quadros de distribuição de luz deverão ser em chapa, embutidos na alvenaria, com capacidade para 06 circuitos e com disjuntor fixado por trilho DIN.

- Os disjuntores deverão ser monopolares, classe B, com fixação por trilho DIN, com capacidade de ruptura acima de 4,5 kA, satisfazendo as normas NBR IEC

60898 e NBR IEC 60947-2.

- As tomadas do tipo 2P + T e os interruptores serão de embutir, com espelhos e protegidas contra contatos diretos e indiretos.

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RUA JOSÉ SALDANHA, Nº: 04 - SALA: 101 - OLARIA - NOVA FRIBURGO - RJ - CEP.: 28.620-040 - TEL/FAX: (22) 2523 4544 C.G.C.(MF) 32.061.293/0001-03 INSCRIÇÃO ESTADUAL: 80.890.451

INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

As instalações de esgoto deverão ser executadas integralmente de acordo com as

presentes determinações, com estrita observância as normas técnicas, especialmente a NR-24 da ABNT e rigorosamente as determinações do projeto executivo.

- As instalações de esgoto deverão permitir rápido escoamento dos despejos, sem vazamentos ou formação de depósitos, vedando a passagem de gases e de pequenos animais das tubulações para o interior das casas, garantindo a não contaminação da água de consumo.

- Todos os ramais deverão ser executados com declividade absolutamente uniforme em cada trecho, sem apresentar depressões que possam gerar depósitos no interior da tubulação.

- As caixas sifonadas serão em PVC rígido, completa, com os respectivos diâmetros indicados em projeto e nesta especificação com formato que garantam vedação perfeita e fácil remoção. As tampas deverão ser arrematadas e nas juntas de vedação deverão receber aplicação de mastique.

- Os tubos e conexões de esgoto sanitário deverão ser em PVC, sendo que na bitola de 40 mm soldável e nos diâmetros acima com ponta, bolsa e anel de vedação.

As instalações hidráulicas deverão obedecer rigorosamente às especificações e detalhes do projeto, bem como as prescrições contidas na ABNT, e as recomendações e prescrições do Fabricante, para os diversos materiais.

- Os tubos e conexões das instalações hidráulicas deverão ser de PVC soldável com ponta e bolsa, sendo que a conexão de interligação com os metais ou rabichos deverão ser de PVC reforçado ( conexão azul ).

- Deverão ser mantidas as declividades sempre no sentido da caixa d água para o ponto de utilização.

- Os registros e torneiras deverão ser metálicos.

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Anexo 2

PROJETOS