JULIO CESAR MARTINS

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!MIL, .torinl UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTÁRIA INFORMAÇÕES DOS TECIDOS MOLES AO TÉCNICO DE PRÓTESE: MÁSCARA FACIAL E GENGIVA ARTIFICIAL PARA MODELOS PROTÉTICOS JULIO CESAR MARTINS FLORIANÓPOLIS 1999

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!MIL, .torinl

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTÁRIA

INFORMAÇÕES DOS TECIDOS MOLES AO TÉCNICO DE

PRÓTESE: MÁSCARA FACIAL E GENGIVA ARTIFICIAL PARA

MODELOS PROTÉTICOS

JULIO CESAR MARTINS

FLORIANÓPOLIS

1999

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAODE

DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PRÓTESE DENTÁRIA

INFORMAÇÕES ESSENCIAIS DOS TECIDOS MOLES AO TÉCNICO

DE PRÓTESE: MASCARA FACIAL E GENGIVA ARTIFICIAL PARA

MODELOS PROTETICOS

JULIO CESAR MARTINS

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Prótese Dentária da

LTFSC para a obtenção do titulo em Especialista em Prótese Dentária

Orientador: Prof_ Dr. Izo Milton Zani

FLORIANÓPOLIS

1999

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dúvida 6 o começo do conhecimento

G-ibron

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AGRADECIMENTOS

A minha família, em especial aos meus pais, minha esposa e filhas,

exemplos de coragem e força, aos quais devo minhas maiores realizações.

Aos colegas, com os quais partilhamos nossas incertezas e o grande

número de vitórias que neste período conquistamos.

Aos pacientes que buscaram a odontologia através da Prótese Dentária,

pela qual o meu olhar se acendeu e através da qual este olhar pode se ampliar.

Aos funcionários pela sua constante colaboração.

Ao meu orientador na dificil tarefa de orientar a concretização desta

monografia, me incentivando a seguir sempre em frente.

Aos coordenadores e professores que partilharam seu tempo e sua

infinita sabedoria, deixo-lhes como agradecimento a mensagem:

"Se pude ver tão longe, é porque gigantes

me transportaram em seus ombros"(Isaac Newton)

E acima de tudo agradeço a Deus, que me capacitou para que eu

chegasse até aqui.

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RESUMO

Freqüentemente próteses recebidas pelo cirtirgido-dentista, vindas dos laboratórios de prótese apresentam erros em importantes parâmetros estéticos, criando a necessidade de excessivas provas clinicas, modificações e reparos. 0 sistema de reprodução facial fornece ao técnico de prótese dentária uma forma adicional de relacionar a restauração final corn os lábios, gengiva e face do paciente, pela criação de um modelo tridimensional em silicone, o que possibilita a redução dos erros estéticos na confecção do trabalho. Este sistema permite a personalização de importantes parâmetros estéticos como: plano oclusa!, linha média, comprimento dos dentes e alinhamento. A finalidade é obter urna harmonia dento-facial e estética no laboratório, permitindo que durante as provas em boca sejam executados apenas pequenos ajustes, sendo menos cansativos para o paciente e o profissional e economizando urn valioso tempo.

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ABSTRACT

Frequently prostheses received by the surgeon-dentist, comings of the prosthesis laboratories present mistakes in important aesthetic parameters, creating the need of excessive tests clinics, modifications and repairs. The system of facial reproduction supplies the technician of dental prosthesis an additional form of relating the final restoration with the lips, gum and the patient's face, for the creation of a three-dimensional model in silicon, which facilitates the reduction of the aesthetic mistakes in the making of the work. This system allows the personalization of important aesthetic parameters as: p oclusal plane, medium line, length of the teeth and alignment. The purpose is to obtain a teeth-facial and aesthetic harmony in the laboratory, allowing that during the tests in mouth are just executed small fittings, being less tiresome for the patient and the professional and saving a valuable time.

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SUMÁRIO

RESUMO

ABSTRACT N. I

1 INTRODUÇÃO 01

2 REVISÃO DA LITERATURA 04

2.1 gengiva artificial 04

2.2 máscara artificial 1

3 DISCUSSÃO /4

4 CONCLUSÕES /8

ANEXOS 30

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 42

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1 INTRODUÇÃO

0 sucesso a longo prazo de coroas totais durante o seu tempo de vida

esperado é afetado pela qualidade da saúde da gengiva marginal. Isso depende

do nível de higiene oral que o paciente apresenta e consegue manter ao longo

da vida, da rugosidade de superficie do relacionamento das margens

restauradas e do contorno axial da gengiva livre.

Restaurações com sobrecontorno contribuem para o acúmulo de comida

e placa, inflamação gengival, e/ou hiperplasia (JAMESON; MALONE, 1971;

KOIVUMMA; WENNSTROM, 1960). Embora as restaurações corn

subcontorno não causem nenhum efeito adverso sobre a saúde periodontal

(YUODELIS; WEAVER; SAPKOS, 1973) ambos os extremos da

normalidade da morfologia axial coronária podem influenciar seriamente a

estética e alterar a fonética. Para evitar essas complicações, o contorno das

restaurações deveriam ser morfologicamellte desenhadas para ser compatível

com a gengiva marginal. Isso pode ser melhorado se as informações referentes

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a anatomia gengival livre estão disponíveis nos modelos de trabalho enquanto

essas restaurações estão sendo construídas

Infelizmente essa informação é permanentemente perdida após a

remoção da margem livre de gengiva para o acesso durante os procedimentos

laboratoriais. Portanto, a necessidade de uma técnica simples e prática que

ajude no desenho, construção, avaliação, e confirmação da adaptação do

contorno axial da prótese, para preencher as necessidades biológicas esperadas

da margem gengival e requerimentos e téticos do paciente não pode ser

subestimada.

0 uso de modelos de tecidos moles ajuda significantemente na

manutenção do contorno e forma dos tecidos adjacentes através das fases

laboratorais de fabricação das restaurações protéticas fixas (LYNN, 1972;

KUWATA, 1986).

Freqüentemente próteses recebidal pelos cirurgiões-dentistas, vindas

dos laboratórios de prótese dental, apresentam erros em importantes

parâmetros estéticos, criando a necessidade de excessivas provas clinicas,

modificações e reparos. A comunicação entre o• dentista e o técnico de

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laboratório é essencial para estabelecer urn resultado estético previsível. Para

facilitar essa comunicação entre o cirurgião-dentista e o técnico de laboratório,

esse trabalho se propõe a apresentar urna revisão da literatura sobre urn

sistema de reprodução labial que fornece ao técnico uma forma de relacionar o

lábio do paciente, a gengiva e o rosto, com a restauração final, criando moldes

tridimensionais da linha do sorriso.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Gengiva artificial

EHRLICH, HOCHMAN em 1980, afirmaram que os objetivos da

restauração protética são: substituir as estruturas dentárias perdidas, restaurar a

função mastigatória, promover uma estética aceitável e causar minima

irritação gengival. Os autores com esse estudo determinaram os efeitos de

diferentes contornos gengivais de coroas sobre a gengiva adjacente em

humanos. 0 dentista é confrontado com teorias conflitantes sobre o contorno

dentário supra-gengival e seu importante relacionamento com a preservação

da saúde gengival adjacente. Defensores de uma forma coronária adequada

atestam que a coroa artificial deveria segiiir a anatomia do contorno dentário

para permitir estimulação funcional e manter os tecidos gengivais saudáveis.

4

0 outro grupo, contra o contorno, sugere

deveria ser subcontornada para melhorar

que a superficie da coroa restaurada

a saúde das estruturas periodontais.

Estas conclusões foram baseadas em pesquisas em animais. As evidências

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[ TIFSC

Bibliotc,Hi Sorial et CCS-0 5

desse estudo sugerem que a gengiva saudável pode tolerar pequenas variações

no contorno coronário de 1 mm acima ou abaixo do contorno gengival ideal.

MARTIN, em 1982, relatou uma técnica múltipla que requer uma

segunda moldagem em Impregnum com as fundições colocadas na boca para a

confecção de gengiva artificial e transferência dos contornos dos tecidos

moles para o modelo de trabalho. Coe-soft, um material resiliente para

reembasamento de dentaduras, foi cuidadosamente aplicado nas margens das

fundições. Troquéis de Duralay foram feitos, seguido pela confecção do

modelo de gesso cobrindo o material resiliente. Essa técnica pode duplicar o

perfil morfológico das fundições, não o contorno gengival normalmente

distorcido.

WILLIAMSON et al., em 1993, propuseram que fossem

confeccionados dois modelos da mesma moldagem principal, para evitar que

as informações concernentes aos tecidos moles gengivais não fossem perdidas.

0 primeiro seria urn modelo de trabalho e o segundo feito em sua totalidade

de um material de registro oclusal, sendo usado junto corn o modelo de

trabalho para verificar e avaliar os contornos axiais das próteses fixas. Urn

problema inerente dessa técnica é que a gengiva, os pilares protéticos, e os

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dentes adjacentes são todos de base bon-achosa, a qual deixa todos esses

elementos flexíveis.

JIMENEZ—LOPEZ, em 1995 ressaltou a importância do nível da

margem protética dos pilares determinar o tipo de modelo a realizar. Quando

se trabalha com implantes ou sobre pilares com determinação a nível

subgengival, deve-se realizar modelos com gengiva artificial (Elastómero).

Nas próteses convencionais sobre cotos desgastados tern-se que de positivar

primeiro a moldagem para, após individualizar e preparar os cotos,

confeccionando a gengiva mole corn ajuda de laminas de silicona. Na prótese

sobre implantes inverte-se o processo. Com a moldagem limpa e as réplicas

firmemente posicionadas, cobre-se ao redor das réplicas corn material para

gengiva artificial.

BRENT, WINSTON em 1996 ressaltaram a importância da

comunicação do contorno dos tecidos moles entre a situação clinica e o

técnico do laboratório durante as fases labbratoriais das restaurações dos

implantes dentários, as quais são melhoradas com o uso de modelos de tecidos

moles. Materiais de moldagem elastoméricos podem funcionar também como

material de impressão e materiais para modelos de tecidos moles. Os autores

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realizaram o estudo corn o objetivo de testar a compatibilidade de uma

variedade de materiais de moldagem elastoméricos e materiais para modelos

de tecidos moles comercialmente disponíveis. A interação química entre os

materiais pode resultar em adesão ou inibição do assentamento dos materiais

para modelos de tecidos moles. Os resultados desse estudo indicaram que

certas considerações devem ser dadas a compatibilidade do material se

resultados com predisibilidade de sucesso estão para serem alcançados na

fabricação dos modelos de tecidos moles. Para urn material de modelo de

tecidos moles, a característica mais importante deveria ser a durabilidade, o

suficiente, para ser removido e colocado numerosas vezes durante a fabricação

da prótese.

Os modelos de tecido mole permitem aumentar a harmonia biológica e

estética das próteses fixas definitivas nas regiões criticas do perfil de

emergência. Quando implantes são usados para reter próteses, esse contorno

de tecido mole é ainda mais critico na comunicação laboratorial. Isso porque

os implantes cilindricos não copiam o diâmetro e a forma natural das raizes

dentárias ou o tamanho e forma do nível gengival. Felizmente, corn a

profundidade adequada da colocação dos implantes, uma zona de transição

entre o implante e a superficie da mucosa é freqüentemente estabelecida, a

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qual pode ser usada para desenvolver essa forma e diâmetro natural das raizes

dentárias.

Para BRENT, WINSTON, em 1996, idealmente os materiais usados

ideais para modelos de tecidos moles deveriam ter as seguintes propriedades:

a) estabilidade dimensional adequada para o período de tempo

necessário para fabricar e terminar as próteses;

b) não aderir com a matriz do material de impressão;

c) propriedades fisicas adequadas para escoar, força de tensão, e

resiliência para permitir fácil fabricação e durabilidade durante o uso;

d) compatibilidade com a matriz do material de impressão; e ainda, o

modelo de tecido mole deveria ser removível do gesso e ter a habilidade de se

moldar na forma necessária, com instrumentos rotatórios, para modificar o

contorno do perfil de emergência até o ideal, se necessário.

BREEDING et al., em 1996, salientaram que fornecer urna prótese fixa

anterior estética sobre implantes pode ser urn desafio para o dentista, pois

depende da colocação exata do implante em uma profundidade apropriada

para permitir que a prótese fixa saia naturalmente do tecido gengiva!, com a

margem da restauração-implante escondida embaixo da gengiva. A criação de

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contornos gengivais simulados removíveis e flexíveis facilita o contorno

estético da restauração no laboratório. Na hora da inserção, o perfil de

aparecimento da restauração pode ser ajustado para maximizar os resultados

estéticos. Os autores descreveram um procedimento para transferir a forma da

gengiva corretamente adaptada que cerca a prótese provisória para o modelo

principal usada na fabricação da prótese final. Quando este procedimento é

usado, a prótese fixa final pode ser feita no laboratório corn urn contorno

gengival idêntico ao do paciente e esses contornos reproduzidos na

restauração.

BASSIOUNY, YEARWOOD, em 1996, afirmaram que todas as

referências da morfologia gengival são destruidas uma vez que o gesso é

abrasionado (cortado com a broca) durante a construção de coroas, onlays ou

veneers. A necessidade para a reconstrução de uma réplica gengival para

auxiliar na reprodução de um contorno gengival e perfil de emergência da

restauração é discutido. Um procedimento prático e simples para duplicar o

sulco natural e a morfologia da gengiva livre com os materiais comumente

disponíveis no mercado é apresentado nesse estudo realizado pelos autores. As

vantagens e limitações do implemento dessa técnica e seus múltiplos usos em

casos de próteses convencionais e sobre implantes são também discutidos. Os

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I()

autores concluíram que a implementação da técnica proposta e suas

modificações em um modelo de laboratório melhora o uso dos princípios

teóricos para desenvolver a morfologia coronária, contorno e perfil de

emergência. Essa técnica também traria numerosas vantagens através da

construção e avaliação laboratorial de restaurações que certamente

compensam o custo e tempo investido.

MARTIGONI, SCHONENBERGER, em 1998, afirmaram que com o

preparo do troquel, a reprodução das margens gengivais ficam completamente

eliminadas durante os procedimentos laboratoriais, e as informações em

relação ao formato, proeminência, progressão da curva gengival, posição da

papila, mais importante ainda, profundidade do preparo do sulco gengival não

estarão disponíveis. 0 reconhecimento da existência de compressão, mais

marcante no tecido gengival quando as coroas são inseridas, levou ao

desenvolvimento de técnicas que permitem que a reprodução da anatomia da

margem gengival no modelo mestre. Os autores descrevem a seguinte técnica:

a) urna matriz de silicone é feita no modelo mestre antes do

seccionamento;

b) após a segmentação ter sido feita e os troquéis terem sido preparados

por exposição da linha do término, uma certa quantidade de material de

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moldagem polidter ou polissulfeto é aplicado ao redor do término cervical de

preparo;

c) a matriz de silicone preenchida com o material de moldagem é

novamente assentada do modelo mestre Com os troquéis preparados. Ao estar

completada a reação de presa, a matriz ei o material de moldagem em excesso

são removidos. A gengiva artificial pode ser removida ou recolocada de

acordo com a necessidade dos procedimentos que estão sendo realizados. Este

método, possui as seguintes limitações:

- modelo-mestre que recebeu a reprodução da gengiva marginal, embora

muito atraente , não oferece informação exata sobre a posição da margem

gengival em si. A forma e a posição da curva gengival são obtidas por uma

moldagem feita quando o sulco gengival é artificialmente aumentado e corn a

margem gengival comprimida, edematosa e deslocada apicalmente;

- durante a reprodução do modelo-mestre, há risco real de alterar-se a

exatidão da reprodução como um efeito dos procedimentos, e também pela

necessidade de se lubrificar a superfície do modelo corn água, vaselina, etc.;

- mesmo com a modificação da téciica e tentando-se por meio de uma

segunda moldagem posicional reproduzir as margens gengivais, após algum

tempo, diretamente para os moldes metálicos, há risco real de sobrecontorno

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porque os modelos já foram construidos, sendo dificil modificar-lhes o

contorno.

Ainda, segundo MARTIGONI, SCHONENBERGER, em 1998, a razão

para fazer o afastamento e a abertura do sulco gengival após o preparo ter

sido concluído não é apenas fazer uma moldagem tão fiel quanto possível: é

particularmente importante obter urna moldagem da parte do dente que fica

apical ao preparo em si e que é usualmente coberta pela margem gengival. No

momento em que o preparo é cortado corn urn instrumento giratório, é

impossível ao protesista obter informações sobre a anatomia da area do dente

que não é visível. Apesar disso, o protesista deve pedir ao laboratório urna

reconstrução exata que possa ser incorporada a anatomia do dente em

questão. E dificil, se não impossível, obter tudo o que foi listado acima se a

informação dada ao laboratório estiver limitada aquela parte reduzida do

preparo.

PEGORARO;BONFANTE, em 1998, afirmaram que diferentes materiais

estão disponíveis para a criação de urna gengiva artificial, corn finalidade de

oferecer relações adequadas para o contato gengival dos pônticos, criação de

espaços para papilas interproximais e redução da cinta vestibular para evitar

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visualização do metal nas coroas metal° cerâmicas. Elastômeros

convencionais como silicona ou poliester, resinas resilientes como Coe-Soft,

Viscogel, etc., podem ser utilizadas para a confecção de gengivas artificiais

fixas no modelo de gesso. Idealmente os autores recomendam que deve-se

utilizar silicona especi fi cas para esta finalidade, que apresentam cor rósea e

possibilitam a criação de modelos remontados com gengiva artificial.

Descrevem duas técnicas de obtenção da gengiva artificial: Fixa e Removível.

a) gengiva artificial fixa: Isola-se a superficie interna dos retentores coin

uma camada de vaselina e aplica-se Duralay, com pincel, até seu

preenchimento completo. A seguir, fixa-se urn objeto corno retenção

(parafuso, alfinete dobrado, grampo para papel) nessa resina, para manter a

unido com o gesso. Realiza-se esse passo em todos os retentores da prótese

fixa que estão sendo transferidos. Os materiais utilizados para essa finalidade

podem ser aplicados com seringa em toda superficie interna do molde, na

porção correspondente ao tecido gengival, principalmente nos 5 a 6 mm

próximos da margem cervical dos retentores. Independentemente do material

utilizado, pode ser necessário criar meios de retenção para essa gengiva

artificial se manter unida ao gesso dos moldelos.

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b) gengiva artificial removível: (com silicona Gengi — Fast) Após a

polimerização da resina Duralay no interior dos retentores, corn os meios

adicionais de retenção, procede-se ao vazamento com gesso para obtenção do

modelo. Em seguida remove-se a infra estrutura e confecciona-se a matriz de

silicona pesada envolvendo os dentes vizinhos. Com brocas grandes procede-

se a um alivio de aproximadamente lmm em n toda área correspondente ao

tecido gengival, mantendo-se 2mm sem desgaste, em direção apical, para

contenção do material utilizado para confecção da gengiva artificial. Após o

alivio, perfura-se a matriz de silicone em dois locais, corn brocas, urn dos

quais seja utilizado para injeção do material e o outro para escape do excesso.

Ocorrida a polimerização, remove-se a matriz e, no local aliviado, tem-se a

gengiva artificial removível, que pode ser deslocada para se proceder às etapas

de aplicação de porcelana e retornar, quando da realização do ajuste estética

em laboratório remove-se eventuais excessos, até que e a gengiva artificial se

adapte precisamente na sua posição, possibilitando a adaptação da infra

estrutura e a aplicação da porcelana.

FRANCISCHONE; VASCONCELOS, em 1998, afirmaram que os

últimos avanços tecnológicos das próteses sobre implantes, exige que os

planejamentos e resoluções protéticas estejam associadas à outras

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especialidades para se obter resultados estéticos finais altamente satisfatórios.

Assim, a implantodontia deve ser encarada de forma multidisciplinar,

interrelacionando os procedimentos cirúrgicos e protéticos específicos corn

outras especialidades clinicas, como a periodontia, a dentistica, a prótese

convencional e a cirurgia ortognática. Com essa integração multidisciplinar,

procura-se obter resultados biomecânicos e estéticos cada vez mais

satisfatórios. Uma das condutas clinicas mais satisfatórias e simples de ser

realizada para otimizar a estética em prótese sobre implante é direcionar o

tecido gengival para formação de papila gengival interdentdria ou

interimplantar e reconstituição do arco côncavo gengival; com isso, o perfil de

emergência do elemento protético sai de dentro do sulco perimplantar de

forma semelhante às coroas feitas sobre dentes naturais, disfarçando a linha

cervical da coroa corno também melhorando a harmonia do conjunto. A

gengiva adquire novos contornos que são mantidos pela presença de

restauração provisória. Ao removê-la, após alguns minutos o tecido gengival

se movimenta e vai fechando o espaço para contorno conseguido com a

provisória. Isto ocorre porque o tecido gengival não tern memória. Assim, é

muito dificil conseguir manter a mesma relação de correspondência do tecido

gengival com o modelo de trabalho, quando o procedimento de moldagem de

transferência é feito de forma convencional, usando apenas o "coping" de

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transferência azul. Como conseqüência, o técnico de laboratório não tem

referências ideais de contorno para confecção do elemento protético.

Os autores ainda relataram que para conseguir transferir as mesmas

medidas, contornos e espaços do tecido gengival peri-implantar já direcionado

com a restauração provisória para o modelo de trabalho, adota-se a seguinte

conduta: se o contorno ideal gengival foi conseguido e mantido com a

restauração provisória; se o dispositivo pré-fabricado para confecção da

restauração provisória é semelhante ao "coping" de transferência, porque não

utilizar as próprias restaurações provisórias para os procedimentos de

transferência? Com isto não só tem-se oportunidade de colocar o análogo do

pilar CeraOne sobre o "coping" da restauração provisória presente no molde

como também, após confecção do modelo de trabalho ter transferido para ele

todas as características de posicionamento, contornos, espaços e forma de

tecidos peri-implantares para o modelo de trabalho, que pode ser

confeccionado todo em gesso ou aplicando gengiva resiliente ao redor do

troquei de trabalho. Os procedimentos de transferência são os mesmos que o

convencional, somente substituindo o "coping" azul de transferência pela

restauração provisória, com o cuidado de assentá-lo sobre o pilar CeraOne

sem a presença do cimento temporário. A desvantagem dessa técnica é o

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período de tempo que o paciente deverá aguardar no consultório, necessário

para a confecção do modelo de trabalho. Durante esse período o pilar CeraOne

estará protegido com a cápsula de cicatrização, o que serve também para

manter os tecidos gengivais afastados do mesmo. Obtido o modelo de trabalho

nessas condições, o técnico de laboratório terá condições de confeccionar o

elemento protético com forma e contorno adequados aquela condição clinica

em particular.

Uma outra conduta a ser adotada, segundo COELHO; MIRANDA;

PEGORARO, em 1997, é moldar o contorno cervical da restauração

provisória e transferí-la ao "coping" azul de transferência antes do

procedimento de moldagem. Esta variação da técnica tern a vantagem do

paciente não ficar aguardando o período de tempo necessário para a confecção

do molde de trabalho. Este procedimento é realizado da seguinte forma:

a) delimitar com lápis o contorno gengival na restauração provisória na boca

do paciente e assentá-la sobre a réplica;

b) modelar a porção gengival da coroa provisória com silicone de consistência

densa;

c) após polimerização do silicone, remover a provisória e adaptar o "coping"

de transferência azul, já dotado de retenções adicionais sobre a réplica;

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d) o espaço deixado pela coroa provisória, que representa o negativo de

contorno gengival, será preenchido com resina Duralay pela técnica do

pincel;

e) depois de polimerizada a resina, retiiar o conjunto "coping" de

transferência + resina e proceder A remoção de excessos de resina com

disco e lixa; essa quantidade de resina corresponde exatamente ao espaço

existente entre o pilar CeraOne e os contornos gengivais. A finalidade da

resina Duralay é transferir de forma precisa esse espaço e os contornos para

o modelo de trabalho, juntamente corn o "coping" de transferência;

f) adaptar o conjunto "coping" + resina sobre o pilar CeraOne na boca do

paciente e realizar procedimento de moldagem da mesma forma já descrita;

g) o molde obtido é preenchido com gesso especial tipo IV ou V ou

associando gengival resiliente e gesso;

h) após desmoldagem, obtém-se um modelo de trabalho, apresentando as

mesmas características de forma e volume dos tecidos gengivais peri-

implantares. Com isso, o técnico de laboratório terá condições plenas de

construir a restauração protética com total precisão referente As

características de forma, contorno e volume e relação coroa-contorno

gengival.

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SAITO, em 1999, observou na literatura três teorias que analisam o

papel do contorno das restaurações: 1) contorno em função da proteção do

periodonto; 2) contorno em função da atividade muscular, e 3) contorno em

função da viabilidade de controle de placa bacteriana. Essas teorias ressaltam

a importância da reprodução adequado dos tecidos gengivais no modelo de

trabalho, pois segundo a teoria do contorno em função da proteção do

periodonto, a qual advoga que a função das convexidades, vestibular e lingual,

é proteger a gengiva marginal da ação traumática do bolo alimentar. 0

estimulo friccional, produzido pelo contato do bolo alimentar concorre para a

manutenção da saúde gengival. Quando as restaurações são realizadas com

contornos anatômicos, o bolo alimentar promove, além do estimulo friccional

ao tecido gengival, limpeza do elemento dentário.

GABRIEL; CABAN1, em 1999, afirmaram que uma vez tendo

recortada a concavidade dos retentores nos modelos preparados para fazer o

enceramento das margens, perde-se a localização da gengiva. Contudo, a

gengiva é muito importante naqueles dentes onde a estética é fundamental,

especialmente em trabalhos em porcelana. Os autores apresentaram uma

técnica onde conservou-se o contorno gengival, utilizando-se de um material

Page 27: JULIO CESAR MARTINS

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resiliente que tem características táteis semelhantes as dos tecidos do paciente.

Os passos técnicos para a confecção da referida técnica são:

a) vazar o model() corn um gesso pedra melhorado;

b) antes de separar os modelos já recortados (portanto, antes de recortar

as margens): faz-se uma moldagem do modelo com silicona especial.

Uma vez retirada, faz-se um orificio de entrada e outro de saída para

esta silicona (por um deles injeta-se o material resiliente que irá

mimetizar a gengiva);

c) retira-se a silicona do modelo após o seu endurecimento;

d) a seguir separa-se os troquéis e confecciona-se a concavidade para o

enceramento, abaixo da margem demarcada a lapis;

) neste momento, quando tem-se recortado a gengiva de gesso, coloca-

se a silicona sobre o modelo preparado com suas perfurações e,

através destas, injeta-se o material resiliente que irá mimetizar a

gengiva, preenchendo o espaço deixado pela concavidade.

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2.2 máscara facial

RIFKIN, em 1995, revisou o uso e beneficios potenciais de um novo

sistema de impressão facial para minimizar o erros estéticos produzidos pelas

falhas de comunicação entre dentista e técnico de laboratório. A comunicação

entre o dentista e o técnico de laboratório é essencial para estabelecer um

resultado estético previsível. Erros no laboratório podem criar a necessidade

de excessivas provas clinicas e modificações que demandam em tempo

valioso. 0 sistema por ele elaborado fornece ao técnico referências

tridimensionais da armação local dos tecidos moles durante a confecção das

próteses. Esse sistema também é utilizado na confecção de moldes e planos na

cirurgia ortognática, pois, o objetivo é obter qualidades estéticas essenciais de

harmonia dento-faciais dentro do laboratório e não no consultório. 0 autor

ressalva como vantagens apresentadas pelo sistema de impressão facial a

rápida harmonia dentária estabelecida no laboratório, a posição incisal e a

linha de sorriso. Portanto, as características iniciais das bordas foram mantidas

e não foi necessário danificar a porcelana com múltiplas queimas. Apesar do

tempo necessário para aprender este sistema na prática, 15 minutos ou menos

Page 29: JULIO CESAR MARTINS

são necessários para fazer a impressão e meno's de 30 minutos de laboratório

para a fabricação labial do silicone. 0 tempo gasto em criar uma reprodução

facial podem salvar considerável tempo clinico e de laboratório que seriam

gastos corrigindo erros estéticos, reduzindo assim o estresse lançado em

provas no consultório, refazendo o trabalho no laboratório e também o

desapontamento do paciente com relação a estética obtida.

BERTANI, em 1992, apresentou um sistema para a reprodução dos

lábios relativamente ao dente, chamado Kalc° System, o qual é adaptado para

reconstruções fixas ou móveis na fase de laboratório inerente ao planejamento

e a realização, com a continua verificação dos registros reais e individuais. No

âmbito da reconstrução protética a comunicação entre a situação clinica e a do

laboratório é um ponto fundamental na organização do trabalho. Este método

serve para transferir de um modo tridimensional alguns traços essenciais da

visão do paciente, seus modelos de arcadas dentárias enquadrando do ponto de

vista espacial as reconstruções protéticas.

0 sistema consiste de:

a) moldeira oclusal plástica ou metálica,

b) moldeira plástica para a moldagem facial;

Page 30: JULIO CESAR MARTINS

c) seringa grande para o alginato;

d) silicona densa como material para reproduzir o lábio;

e) alginato;

f) garfo com grade plástica.

/ 3

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3 DISCUSSÃO

A qualidade estética de uma prótese e seu futuro relacionamento com a

margem gengival depende grandemente da precisão da comunicação com

relação as informações clinicas dadas pelo dentista, tais como forma dental,

cor e caracterização.

Informações sobre a posição dentária, alinhamento e relação com os

dentes adjacentes e antagonistas, e a associação gengival são obtidas pelo

material de impressão e registro de mordida. 0 relacionamento entre o dente

preparado e a gengiva adjacente significantemente governa o perfil de

emergência das coroas e a morfologia das ameias gengivais, corn suas

implicações estéticas e biológicas.

0 preparo do troquei elimina permanentemente essas informações

valiosas. Consequentemente, o técnico de laboratório que não tem registros da

anatomia gengival especifica de cada paciente, arbitrariamente constrói o

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I LIPSC Biblioteca Setori•I

CI3S-0 25

contorno da restauração podendo criar um contorno inadequado ou compensar

com o alargamento dos espaços entre o troquei e os dentes adjacentes.

Os clínicos usam uma variedade de técnicas para alterar a forma dos

tecidos moles para melhorar o contorno natural dentário, tais como (1)

expansão tecidual com cicatrizadores maiores em diâmetro (PRESTON, 1992;

GRAVES et al., 1994); (2) estabelecimento do contorno ideal da restauração

provisória imediatamente no segundo estágio cirúrgico (HOCHWALD, 1991).

0 uso de modelos de tecidos moles apresentam um beneficio adicional em

conjunção com as próteses implanto-suportadas. A seleção dos abutments

podem ser claramente vizualizados porque o nível do implante pode ser visto

em relação a altura e largura dos tecidos moles no modelo de trabalho. Nessas

situações, a fabricação de um modelo de tecido mole também possibilita

acesso para a réplica do implante, sem a necessidade da remoção

potencialmente perigosa do gesso, causado pala presença inerente de fatores

de retenção e pontas em alguns componentes de moldagem (BRENT;

WINSTON, 1996)

Tradicionalmente, os materiais macios de reembasamento de dentaduras

foram usados para modelos de tecidos moles quando procedimentos de prótese

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26

fixa convencional são realizados (LYNN, 1972; PAMEIJER, 1989).

Entretanto, devido a evaporação dos alcools usados como plastificadores

nesses materiais, o resultado final deteriorava relativamente rápido e sua vida

útil era portanto limitada. Os materiais de impressão elatoméricos também

foram sugeridos para o uso com essa técnica (LYNN, 1972) e materiais

especialmente fabricados para modelos de tecidos moles estão agora

disponíveis no mercado, os quais são quimicamente similares com alguns

materiais de moldagem elastoméricos. Devido a estabilidade dimensional não

ser essencial para esse uso, esse materiais parecem se comportar bem para o

período de tempo estendido necessário para a fabricação de próteses fixas

complexas (BRENT, WINSTON, 1996)

MARTIGONI, SCHONENBERGER, em 1998, afirmaram que com o

preparo do troquel, a reprodução das margens gengivais ficam completamente

eliminadas durante os procedimentos laboratoriais, e as informações em

relação ao formato, proeminência, progressão da curva gengiva!, posição da

papila, mais importante ainda, profundidade do preparo do sulco gengival não

estarão disponíveis.

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27

Uma outra conduta a ser adotada, segundo COELHO; MIRANDA;

PEGORARO, em 1997, é moldar o contorno cervical da restauração

provisória e transferi-la ao "coping" azul de transferência antes do

procedimento de moldagem. Esta variação da técnica tem a vantagem do

paciente não ficar aguardando o período de tempo necessário para a confecção

do molde de trabalho.

BERTANI, em 1992, apresentou um sistema para a reprodução dos

lábios relativamente ao dente, chamado Kalco System, o qual é adaptado para

reconstruções fixas ou móveis na fase de laboratório inerente ao planejamento

e a realização, com a continua verificação dos registros reais e individuais. No

âmbito da reconstrução protética a comunicação entre a situação clinica e a do

laboratório é um ponto fundamental na organização do trabalho. Este método

serve para transferir de um modo tridimensional alguns traços essenciais da

visão do paciente, seus modelos de arcadas dentárias enquadrando do ponto de

vista espacial as reconstruções protéticas.

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78

4 CONCLUSÕES

Através da revisão da literatura e da discussão realizadas conclui-se

que:

• Quando usado corn outros métodos, a réplica facial acrescenta mais uma

dimensão para a referência visual, e urna vez aprendido, esta técnica

relativamente simples pode economizar ao dentista, ao técnicos de

laboratório e ao paciente tempo precioso e a alcançar o melhor resultado

estético com menor estresse;

• 0 sistema de reprodução facial fornece ao técnico de prótese dentária urna

forma adicional de relacionar a restauração final com os lábios, gengiva e

face do paciente, pela criação de um modelo tridimensional em silicone, o

que possibilita a redução dos erros estéticos na confecção do trabalho;

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29

• Este sistema permite a personalização de importantes parâmetros estéticos

como: plano oclusal, linha média, comprimento dos dentes e alinhamento;

• A finalidade é obter uma harmonia dento-facial ,e estética no laboratório,

permitindo que durante as provas em boca sejam executados apenas

pequenos ajustes, sendo menos cansativos para o paciente e o profissional

e economizando um valioso tempo.

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30

ANEXOS

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Seqüência clinica de urn caso de máscara facial realizado pelo C.D. Joel

Mauri dos Santos, no curso de Especialização em Prótese Dentária pela

UFSC, turma 95/97.

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VASCONCELOS, 1998.

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