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Juliana S. Souza

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Patologias ValvaresInsuficiência

TricúspideEstenose TricúspideInsuficiência AórticaEstenose AórticaInsuficiência

PulmonarEstenose PulmonarInsuficiência MitralEstenose Mitral

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Condição que existe um refluxo de sangue para o AE durante a sístole ventricular por incompetência do mecanismo de fechamento valvar.

Mínima se FR(fração regurgitante): < 20%Leve se FR: 20-40%Moderada se: 40-60%Grave se FR> 60%

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FisiopatologiaVol regurgitado retrna ao VE na diástole, somando

ao ret venoso. Tanto AE qto VE ficam sobrecarregadas de volume

Mecanismos compensatórios: aumento da complacência do VE, redução da pós-carga ventricular (leva a hipertrofia ventricular excêntrica), aumento da pré-carga ventricular.

Repercussão: sd congestiva pulmonar, dispnéia e ortopnéia.

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Etiologia:CRONICACardiopatia reumática CrônicaDoença Isquêmica do miocárdioCalcificação senil do anel mitralDilatação ventricular EAGUDOEndocardite infecciosaRuptura espontânea de cordoáliaOutras: febre reumática, trauma, IAM, miocardites.

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ClínicaDescompensada: sinais de ICC(dispnéia,

ortopnéia, hipertensão pulmonar)

Fase Aguda Grave: EAP, choque cardiogênico

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Exame FísicoDesdobramento de 2ª bulha3ª bulha pode ser auscultadaClick/ estalido mesossistólico

COMPLICAÇÕESFA, fenomenos trombo embólicosEndocardite infecciosaInstabilidade hemodinâmica na IM aguda

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ExamesECG: aumento atrial, sobrecarga de volumeRX torax: cardiomegaliaEcocardio: diagnostica etiologia, classifica a

severidadeCATE: se há dúvidas no grau de insuficiência

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TratamentoProfilaxia da endocardite e febre reumáticaIndicada em pctes com IC: vasodilatadores, IECA,

diuréticos e digitais (reduzir o diâmetro ventricular)

IM aguda grave: UTI para uso de inotrópicos de ação rápida e vasodilatadores de fácil titulação (nitroprussiato), balão intra aórtico no choque.

CIR: IM cronica grave com IC ou FE<60% diametro VE>4,5

Valvuloplastia (anuloplastia)Troca valvar

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Insuficiência TricúspideDefinição:

Fechamento incompleto da valva, que leva a uma regurgitação de sangue do VD para o AD.

Etiologia:Funcional (grandes aumentos VD - ICC)ReumáticaCarcinóideTraumáticaCongênitaAssociada a lesões mitrais

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FisiopatologiaInsuficiência Tricúspide

Regurgitação sangue p/ AD

Dilatação AD

Fluxo retrógrado

Veias cavas

Estasejugular

HepatomegaliaPulso

hepáticoAsciteEdema MMII

Aumento enchimento

diastólico do VD

Dilatação VD

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Insuficiência TricúspideAspectos Clínicos:Dispnéia de esforçoOrtopnéia (ICC)Edema de membros inferioresCianose (avançado – hipofluxo pulmonar)

Exame Físico:HepatomegaliaTurgência/estase jugularAscite Edema de membros inferiores

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Insuficiência TricúspideExame Físico:

Pulso hepáticoSopro sistólico tipo regurgitação

Abafa componente arterial de B2 Aumenta c/ inspiração profunda (Riviero Carvalho)

Ictus de hipertrofia ventricular direita

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Insuficiência TricúspideExames Complementares:Raio X

Aumento de AD e VDAlargamento da veia cava superiorPouca vascularização pulmonar

EcocardiogramaSobrecarga das cavidadesDoppler = grau de regurgitação

EletrocardiogramaSinais de sobrecarga AD (fibrilação) e

VD

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TratamentoDiuréticos se sinais perifericos de IC

Na HAP ou IT leve não há necessidade de mexer na válvula

IT 1ª com Ppulm >60, IT importante dç valva mitral

Plastia da cúspideEndocardite: valvulectomia

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Insuficiência AórticaDefinição

Fechamento incompleto da valva aórtica, levando à regurgitação de sangue da aorta para o VE.

EtiologiaReumática (65%)Endocardite infecciosaSífilisDegeneração mixomatosa da valvaTraumaAterosclerose

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FisiopatologiaFechamento valvar

incompleto

Regurgitação para VE

Diminuição da PD2

Dilatação do VE

Aumento VDF

Aumento Pressão Sistólica

Hipertrofia do VE

Mec. compensatórios

Sobrecarga do VE

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Insuficiência AórticaAspectos Clínicos

Assintomático por longo tempoPalpitações (amplos batimentos)Dispnéia de esforçoCansaçoAngina

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Insuficiência AórticaExame Físico

Pressão Diastólica baixa (< 60 mmHg) – DivergentePulso célere (Corrigan) – “em martelo d´água”Movimentos rítmicos da cabeça, sincrônicos com o

batimento cardícaco (Sinal de Musset)Dança das artérias (batimentos arteriais no

pescoço)Ictus hiperdinâmico e c/ sinais de hipertrofiaSopro diastólico (refluxo)

Focos aórtico e aórtico acessório Início com a 2ª bulha e decrescente

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Insuficiência AórticaExames Complementares

Raio X- Hipertrofia Ventricular Esquerda- Aumento Atrial Esquerdo (às vezes)

Eletrocardiograma- Hipertrofia Ventricular Esquerda

Ecocardiograma- Rápido fechamento diastólico da valva mitral- Aumento do VE- Regurgitação aórtica (tb. no cateterismo)

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TratamentoVasodilatadores arteriais ( diminui a fração

regurgitante aortica): nifedipina, hidralazina, IECA

Casos graves: UTI: dobuta, nitroprussiatoBalão intra-aótico CONTRA-INDICADO

CIR: IA cronica grave: troca valvar

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DefiniçãoPor restrição à abertura dos folhetos valvares, há

uma redução da área valvar mitral, levando à formação de um gradiente de pressão diastólico entre AE e VE.

Necessário uma área valvar mitral (AVM) inferior a 2,5cm²

Classificado como:Leve: AVM= 1,5-2,5 Grad Pres Médio=5-10mmHgMod: AVM= 1-1,5 GPM= 10-15mmHgGrave: AVM <1 GPM>15mmHg

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FisiopatologiaCongestão pulmonar por obstrução ao fluxo sd

do AE p/ VE na fase de enchimento ventricular. A P veno-capilar pulm >18mmHg = Sd congestiva

Responsável pelos principais sintomas da EMDispnéia aos esforços e ortopnéia.

Piora no esforço: aumento do DC, FC.

Lembrando que culmina com Hipertensão Arterial Pulmonar e Sd de baixo débito

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EtiologiaCardiopatia reumática crônica (processo infl,

degeneração fibrótica)Congênita –raraEndocardite infecciosaMixoma atrial ETrombo atrial E pedunculado

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ClínicaEstreptococcos: jovens- adultos jovensPrincipal: dispnéia aos esforçosSd baixo débito (fadiga, cansaço, lipotímia)

provocados pelo esforço.

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Exame Físico:

arterialização do pulso venosoIctus de VE fracoHiperfonese de P2 se Hipertensão PulmonarHIPERFONESE DE B1ESTALIDO DE ABERTURA DA VALVA

MITRALSopro diastólico em ruflar após estalido de

abertura

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complicaçõesFA 30-50% forma paroxística intermitente ou

crônica permanenteFenômenos trombo-embólicosEndocardite infecciosa

EXAMESECG: ritmo sinusal ou FA, aumento AERX tórax: aumento AE, inversão do padrão

vascular, linhas B de Kerley, edema intersticialECO: mobilidade das cúspides, diâmetro e fç

dos componentes cardíacosCATE: eco discrepante com dados clínicos

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TratamentoProfilaxia pra febre reumáticaBeta BloqAntag canal Ca (verapamil, diltiazen) se não for possível b

bloq por hiperrreatividade bronquicaDiuréticos 9sint leves) diminui P atrial ESe FA uso de cumarínicos

Valvuloplastia por balão (sintomáticos, AVM <1,5 bom score ECO)

Comissurotomia cirúrgica (com trombo intra-arterial)Troca valvar (Block elevado: ECO-score: mobilidade,

espessamento, calcificação e aparelho subvalvar)

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Estenose TricúspideDefinição:

Abertura incompleta da valva que leva a um aumento da resistência à passagem de sangue do átrio para o ventrículo direito.

Etiologia:Reumática (assoc. à estenose mitral)Congênita (rara)Carcinóide (mixoma AD)FibroelastoseEndomiocardiofibroseLúpus Eritematoso Sistêmico

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Fisiopatologia

Estenose Tricúspide

Fluxo diastólico através da valva

Pressão venosa sistêmica

Turgência jugular

Estase porto-sistêmica Edema MMII

Ascite Hepatomegalia

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Estenose TricúspideAspectos Clínicos:

Desconforto cervical (estase jugular)Cansaço aos esforçosAsciteDispnéiaPalpitações

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Estenose TricúspideExame Físico:

Onda “a” gigante no jugulograma ( ench. VD)

B1 hiperfonéticaSopro diastólicoRuflar diastólico pouco audível, mas

aumenta com a inspiração

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Estenose TricúspideExames Complementares

Raio XAumento ADPobreza vascularização pulmonar

EletrocardiogramaSobrecarga AD

EcocardiogramaEspessamento e diminuição dos

movimentos da valva e sobrecarga direita.

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TratamentoRestrição Na e H2O para alívio de congestão

periféricaDiuréticosCorreção cirurgica da válvula com bioprótese

(gradiente diastólico médio de P superior a 5 mmHg e área do orifício tricúspide < 2cm²

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Estenose AórticaDefinição

Abertura incompleta da valva, levando a um aumento da resistência à saída de sangue do VE para a Aorta.

EtiologiaCongênita (bicúspide/unicúspide) +

comumReumática (30-70 anos)Endocardite InfecciosaCalcificação Degenerativa (idosos)

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FisiopatologiaEstenose aórtica

Obstrução saída VE

Sopro sistólico em

ejeção

Pulso “parvus et

tardus”Hipertensão

VE

Hipertrofia Miocárdio

RetardoDifusão

RetardoFluxo

Angina pectoris

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Estenose AórticaAspectos Clínicos

Assintomáticos por longos anosAngina pectoris (70%)

1º sintoma a aparecer Principal sintoma

Síncope pós-esforçoVertigemDispnéia de esforço (insuf. VE)PalpitaçãoCansaço

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Estenose AórticaExame Físico

Inspeção e PalpaçãoIctus aumentadoPulso periférico de início retardadoAusência de pulsações arteriais no pescoço

AuscultaClic de ejeção junto à 1ª bulhaSopro sistólico de ejeção (aórtico e aórtico

acessório)B4 audível (aumento contração atrial)Calcificação (apagamento 2ª bulha)

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Estenose AórticaExames Complementares

Raio X- Não há aumento da área cardíaca (início)- Hipertrofia concêntrica VE (deform. silhueta)- Dilatação da aorta ascendente- Calcificação valvar(às vezes)

Eletrocardiograma- Hipertrofia VE (alteração em R e S)

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Estenose AórticaExames Complementares

Ecocardiograma- Folhetos valvares espessados - Diminuição da mobilidade dos folhetos- Espessamento do septo e parede posterior VE- Evidenciação de valva bicúspide (alguns casos)- Hipertrofia VE (medida da espessura da parede)

Cateterismo- Estimação da área valvar- Avaliação da pressão VE - Aorta

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TratamentoProfilaxia da endocardite bacterianaNão fazer teste de esforço, orientar pcte a não fazer

esforço.Digital na disfunça ventricular e redução do DCDiuréticos se retenção hídrica e com cautela (bx

débito)Beta bloq CONTRA-INDICADOS pois reduzem a

contratilidadeVasodilatadores e diuréticos com CUIDADOTroca valvar na EA mod-grave (metálica ou

bioprótese)

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Valvuloplastia percutânea com balão: resultados não mto bons, pior se valvula calcificada

Valvuloplastia cirurgica: bons resultados, mortalidade baixa. PLASTIA Não indicada na EA do adulto por resultados insatisfatórios com pouca diminuição do gradiente e alta tx de reestenose.

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Insuficiência PulmonarDefinição

É o fechamento incompleto da valva pulmonar, levando a uma passagem retrógrada de sangue da artéria pulmonar para o ventrículo direito.

EtiologiaFuncional (pós cirurgia ou valvuloplastia de

estenose)Endocardite Bacteriana (raro)Reumática (rara)Sífilis (rara)Congênita (agenesia valvar)

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Insuficiência PulmonarAspectos Clínicos

Nos casos graves:- Dispnéia- Ascite- Tosse- Edema

Exame FísicoSopro diastólico no foco pulmonarB2 normal ou hipofonética

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Insuficiência PulmonarExames Complementares

Raio X- Hipertrofia Ventricular Direita- Dilatação da artéria pulmonar- Alargamento do hilo pulmonar

Ecocardiograma- Permite avaliar o grau de regurgitação e o

tamanho da cavidade do VD

Eletrocardiograma- Padrão de hipertrofia ventricular direita

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Estenose PulmonarDefinição

Abertura incompleta da valva pulmonar, levando a um aumento da resistência à passagem de sangue do VD para a artéria pulmonar.

EtiologiaCongênitaReumática (rara)Carcinóide

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Alteração Congênita

Estenose Pulmonar

Obstrução à ejeção

Hipertrofia VDAlterações na

Tricúspide

Obstrução por

hipertrofia infundibular

Abertura forâmem

ovalShunt dir/esq Cianose

Aumento da pressão no

ADHipertrofia

atrial

crianças

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Estenose PulmonarAspectos Clínicos:

Estenose LeveEstenose ModeradaEstenose Grave• Queixas apenas nos casos mais graves

• Cansaço• Dispnéia de esforço

• Crianças ICC e Cianose - Se:

• PCA (Persistência do Canal Arterial) • CIA (Comunicação Interatrial)

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Estenose PulmonarExame Clínico

Casos Graves:- Cianose (PCA e/ou CIA) Taquipnéia, Hepatomegalia Sopro de regurgitação tricúspide Frêmito sistólico em foco pulmonar Ictus de hipertrofia ventricular direita

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Estenose PulmonarAusculta

Estenose Leve:- Estalido de abertura logo após B1 no foco pulmonar Sopro

Estenose Moderada:- Estalido menos audível Sopro maior e mais alto

Estenose Grave:- Sopro sistólico de ejeção que abafa a 2ª bulha Estalido inaudível

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Estenose PulmonarExames Complementares

Raio X- Normal ou leve aumento da área cardíaca (VD)- Diminuição da circulação pulmonar

Ecocardiograma- Espessamento do folheto valvar- Hipertrofia ventricular direita- Grau de estenose (Doppler)

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OBRIGADA