JULHO QUÍMICA EM FOCO · tempo que eu sempre dizia para os colegas ... (Madre Teresa de Calcutá)...
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Julho de 2015 / Nº. 3 / UFRN, Natal - RN
QUÍMICA EM FOCO
ais um semestre
começando! Sabe o que está
acontecendo no IQ? Não?
Então fique por dentro de
tudo, conferindo o que tem
de novidade no nosso
Instituto de Química e no
“universo químico”, o IQ
News tem muitas
informações importantes
para esse segundo semestre
de 2015, com uma grande
agenda de eventos,
curiosidades químicas,
oportunidades de bolsas e
muito mais.
Confira o primeiro dia de minicursos!
Começou hoje dia 27 de julho!
O IQ oferece aos alunos de
química (licenciatura e bacharelado) e
química do petróleo mais uma semana de
minicursos.
Estão sendo ofertados, durante 27 a 31 de julho, 10
minicursos, sendo eles: Análise Térmica - Conceitos Básicos; Como
escrever um trabalho científico; Contribuições da Filosofia e
História da Química para a análise de dificuldades de
aprendizagem dos estudantes; Difração e Fluorescência de
M
JULHO
27 a 30 – Química em cena
27 a 31 - Minicursos
27 a 31 – Seleção do PIBID
28 - Seleção para bolsistas
de Iniciação Científica
AGOSTO
05 a 07 - SIMPEQUI
07 a 09 - EPOPET
27/07 a 07/08 - Seleção do
PET-Química
SETEMBRO
09 a 11 - ENTEQUI
13 a 17 - CBCat
27/9 a 01/10 - SBPMat
OUTUBRO
18 a 22 - CBPol
20 a 23 – CIENTEC
20 a 22 – PDPETRO
NOVEMBRO
02 a 06 – CBQ
Destaques:
Eventos 2015.2 (Pág. 01)
De olho nas bolsas (Pág. 02)
Químico curioso (Pág.02-03)
Conhecendo o IQ (Pág.03 - 04)
Químico saudável! (Pág. 05)
PET-Química? Vamos conhecer?
(Pág. 05 - 08)
Dica de livro (Pág. 08)
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Raios X aplicadas a caracterização de sólidos; Elaboração e
produção de vídeo aulas como recurso didático; Estequiometria
e balanceamento de equações químicas; Iniciação à Hialotecnia;
Matemática Básica; Noções Fundamentais de Eletroquímica; e
Química orgânica moderna – Da Universidade para as
indústrias.
Só não esqueça! “Foi estabelecido que as inscrições realizadas
pelo SIGAA quanto pelo site do Instituto, somente serão
efetivadas após a entrega de 01 (um) quilograma de alimento
dessa natureza, na Secretaria do IQ”.
http://www.quimica.ufrn.br/quimica/site/programacaoevento/29/2015.2
QUÍMICA EM CENA?
Hoje dia 27 de julho deu-se inicio ao
projeto Química em cena que tem como
objetivo divulgar a química para os
alunos de escolas de nível médio,
públicas e particulares, do Rio Grande do
Norte. O evento estará ocorrendo até o
dia 30 de julho no turno da tarde, com o tema “As cores da
química”.
O composto orgânico responsável pela cor do camarão
alaranjada é a astaxantina.
A astaxantina, quimicamente classificada como xantofila, é da
família de carotenóides não precursores da vitamina A, e um nutriente
lipossolúvel com estrutura molecular exclusiva que lhe confere
excelente capacidade antioxidante. Já o betacaroteno é um precursor
da vitamina A, enquanto que a astaxantina não pode ser convertida em
vitamina A e, portanto, não pode atuar em processos específicos do
retinol, como a visão.
DE OLHO NAS BOLSAS
PET-Química:
03 vagas para alunos de graduação dos
cursos de química (bacharelado ou
licenciatura)
Para mais informações:
http://www.quimica.ufrn.br/quimica/do
wnload/edital_selecao2015-2.pdf
PIBID-Química:
Inscrições na secretaria da coordenação
entre os dias 27 e 31 de julho.
SELEÇÃO PARA BOLSISTA DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Área de atuação: Educação Química.
Para mais informações:
http://www.quimica.ufrn.br/quimica/site
/noticia/355/SELE%C3%87%C3%83O+P
ARA+BOLSISTA+DE+INICIA%C3%87%
C3%83O+CIENT%C3%8DFICA
QUÍMICO CURIOSO:
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A astaxantina contida no camarão é complexada com proteínas chamadas carotenoproteínas que
efetivamente passam uma cor marrom azulada a esses animais, fica com uma tonalidade cinza e podendo
se camuflar melhor, confundindo-se com a areia do fundo do mar. Porém, quando as carotenoproteínas
são desnaturadas em temperaturas elevadas, como no cozimento, a astaxantina é liberada, resultando
na coloração vermelho-brilhante.
A astaxantina, também, é responsável pela cor rosa intensa
observada em diversas espécies aquáticas, incluindo os
salmonídeos (por exemplo, salmão), e em espécies não-aquáticas
como o flamingo (cuja alimentação inclui alguns organismos que
produzem astaxantina).
Funções no Corpo Humano: Antioxidante.
Uma literatura significativa corrobora o uso da astaxantina como suplemento alimentar, incluindo
estudos in vitro, estudos pré-clínicos e diversos estudos clínicos em seres humanos. Os dados sugerem
consistentemente que a astaxantina pode ser uma ferramenta terapêutica efetiva no combate a diversos
distúrbios e doenças, entre eles doenças cardiovasculares, de imunidade, inflamação e problemas de
degeneração neurológica.
Tem sido reportado em estudos laboratoriais que a astaxantina é, geralmente, pelo menos 10 x mais
potente como antioxidante que os outros carotenóides padrão como a cantaxantina, betacaroteno,
luteína, licopeno, tunaxantina e zeaxantina.
Quando comparados com a vitamina E em estudos laboratoriais,
o potencial antioxidante da astaxantina foi, aproximadamente, de 80
a 550 vezes maior.
Toxicidade & Precauções
Até o momento, não foi relatado nenhum tipo de toxicidade
associada à suplementação com astaxantina em estudos em animais
ou seres humanos.
http://ilchemie.tumblr.com/post/102412467634/camarao-por-que-fica-vermelho-
alaranjado-quando
“Entrevista com a direção do IQ...
Confira as metas que objetivam o
desenvolvimento do Instituto de
Quimica previstos para os proximos
anos de gestão dos Professores Ótom
Anselmo e Ana Cristina Brito, respectivo
diretor e vice-diretora.
IQ NEWS: Quais metas a curto e a longo prazo
deseja alcançar?
Prof. Ótom: A química teve um crescimento
muito grande, uma reestruturação bastante forte
durante os períodos anteriores em que estive na
administração da química, agora isso foi possível
tanto pelas ideias que os colegas trouxeram que
conseguimos implantar, mas principalmente por
Datas Comemorativas
29 de setembro: dia
mundial do petróleo
15 de outubro: dia do
professor
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houve muitas oportunidades em termo de
recursos para que esse crescimento e
reestruturação viesse a acontecer, tanto em
termos de novas instalações, novos
equipamentos, então nós passamos por um
tempo em que não vinha faltando dinheiro na
universidade, e principalmente também em
termos de novo corpo docente que quando nós
começamos na administração do corpo da
química.
A química tinha 34 professores, hoje nós
estamos com 56 em quadro permanente,
naquela época precisávamos de 15, 16, 17
professores substitutos para dar conta das
disciplinas e mesmo com este tínhamos uma
carga horaria altíssima pelos professores, hoje
estamos praticamente dispensando os
substitutos, estamos com apenas 2 e a carga
horaria está muito mais baixa. Agora não
podemos dizer que isso foi o suficiente para
tornar a química realmente uma unidade muito
forte, em termos da sua produção acadêmica,
precisamos avançar bastante, precisamos
melhorar a pós graduação, que está com conceito
4 perante a CAPES, a nossa graduações precisa
também melhorar o seu desempenho para ser
melhor classificada perante os órgãos de
avaliação do ministério da educação, nós
fizemos algumas atualizações dos projetos
pedagógicos dos cursos de química e agora
estamos para fazer outro, exatamente buscando
dar condições e referenciais para que a formação
dos estudantes de química sejam os melhores
possíveis, eu diria que para os próximos anos
tem que ser qualificar todo esse crescimento que
a gente teve e o trabalho acadêmico feito pelo
instituto, logicamente que se aparecer novas
oportunidades de crescimento não vamos deixar
de lado, temos projetos para criação de novas
modalidades como química ambiental, Bacharel
em química com atribuições tecnológicas, temos
esses projeto depositados na reitoria. Se por
acaso a situação econômica do pais melhorar, e
de repente o governo começar com novas
oportunidades, vamos trabalhar na qualificação
tanto para a continuação.
IQ NEWS: O maior obstáculo a ser rompido no
momento?
Prof. Ótom: No momento são as restrições que
de repente chegaram, nós passamos um certo
tempo que eu sempre dizia para os colegas
professores, façam os pedidos dos equipamentos
que precisam para equipar os laboratórios de
graduação e pelo menos durante 3 anos o que foi
pedido que conseguisse solicitar, a gente
conseguir comprar mas agora estamos vendo
que isso não vai ser possível, no momento não
sabemos se essa oportunidade vai aparecer
novamente e certamente vai ser bem mais difícil
do que anteriormente, nós estamos ai com um
instituto que metade dele é novo, então temos
que encontrar caminhos e que esses professores
novos que chegaram ele tenham condições de
desenvolver suas aptidões e diríamos que
chegamos praticamente no limite , a gente já não
tem espaço físico por exemplo, e esses são
obstáculos que estamos tendo a partir de agora,
inclusive temos alguns equipamentos aprovados
que estão para chegar.
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http://ilchemie.tumblr.com/page/2#
“Por vezes sentimos
que aquilo que fazemos
não é senão uma gota de
água no mar. Mas o mar
seria menor se lhe
faltasse uma gota.”
(Madre Teresa de Calcutá)
Divulgando projetos da
graduação
PET-QUÍMICA? VAMOS CONHECER?
O Programa
de Educação
Tutorial (PET) é
um projeto do
governo federal
que visa a melhoria
do ensino superior.
Pelo PET, o MEC
aprova, mediante seleção, a formação de
grupos tutoriais compostos por doze bolsistas e
um certo número de não-bolsistas, orientados
por um professor tutor. O PET propicia aos
Já parou para pensar
em quanto você
consome de açúcar ao
degustar um
alimento? Veja essa
comparação em
cubos de açúcar!
QUÍMICO
SAUDÁVEL!
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alunos do grupo condições para a realização de
inúmeras atividades extracurriculares.
O programa é visto como um
complemento à formação dos seus integrantes
e uma oportunidade para a melhoria de todo o
curso no qual está inserido, garantindo a todos
os alunos, petianos ou não, oportunidades de
vivenciar experiências não presentes na
estrutura curricular do curso, visando uma
formação acadêmica global (Manual de
Orientações Básicas, 2007).
O Programa de Educação Tutorial (PET)
de Química da UFRN, fundado em 1988, realiza
atividades relacionadas a tríade Ensino,
Pesquisa e Extensão, na universidade.
Atualmente, o grupo é composto por doze
alunos de graduação e uma professora
orientadora. O grupo é formado por
graduandos das modalidades de licenciatura e
bacharelado.
“Durante a coleta de informações
sobre o programa PET-Química, foi
feita uma entrevista com o primeiro
Tutor (professor Ótom Anselmo) e atual
Tutora (professora Ana Cristina
Brito).”
Entrevista com o professor Ótom
Anselmo (primeiro tutor do PET):
IQ NEWS: Como tomou conhecimento do
programa PET nas universidades?
Prof. Ótom: Bom na realidade foi com uma
conversa com o professor Liacir que na época
era pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da
universidade, na época pesquisa e pós-
graduação era uma pró-reitoria só, então ele
falou sobre o PET e nós elaboramos então o
primeiro projeto de PET na UFRN, a química e
simultaneamente a matemática e quase
simultaneamente a física, de modo que os três
programas foram criados no mesmo ano, a
química e a estatística na mesma ocasião, e a
física um pouco tempo depois
IQ NEWS: No caso, a ideia de trazer o PET
para universidade foi justamente a conversa
com o professor Liacir?
Prof. Ótom: Sim, era um programa que era
ligado a CAPES e é função da pró-reitoria de
pós-graduação e pesquisa a divulgação desses
programas dentro da universidade e nós
conseguimos felizmente aproveitar a
oportunidade e criar o PET e que até hoje está
funcionando.
IQ NEWS: Que mensagem você deixaria para
a importância do PET na formação dos
estudantes?
Prof. Ótom: O PET para mim é o melhor
programa de formação de estudantes da
universidade, porque é um programa que não
se volta para um único objetivo, objetivo que na
verdade é o estudante a boa formação do
estudante. Então durante o período de
participação do PET, o aluno tem obrigação de
se dedicar bem as disciplinas que é o básico que
todos precisam ter, mas ao mesmo tempo fazer
um trabalho de pesquisa, extensão e fazer um
trabalho até de articulação entre os próprios
colegas para que eles tenham uma boa
formação. É um programa que eu considero
completo para a formação dos estudantes.
IQ NEWS: Curiosidade sobre o PET na sua
gestão como tutor...
Prof. Ótom: Lembrar assim é meio difícil,
mas no começo do PET , é até uma dificuldade
que tivemos no começo, foi ter alunos com o
perfil para preencher as vagas que tínhamos
disponível que a cada ano eram 4, na época o
número de estudantes que entravam na
química era muito pequeno e frequentemente
os estudantes tinham muitas dificuldades de
modo que a gente tinha dificuldade para
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encaixar alunos com o perfil PET, então
tínhamos ocasiões que não tínhamos o PET
completo, e o que tinham funcionavam muito
bem e das primeiras turmas hoje temos
químicos participando de grandes
universidades brasileiras
Entrevista com a professora Ana
Cristina (atual Tutora do PET):
IQ NEWS: como está sendo sua experiência
como tutora do PET?
Prof. Ana Cristina: Posso dizer que foi uma
experiência muito positiva! O começo é um
pouco "assustador", pois são 12 pessoas cada
um com diferentes pensamentos, ideias,
sentimentos e sensações. E para uma nova
tutora chegando, é bem complicado, até para
um professor se orientar com as atividades
feitas pelo PET, que é ensino, pesquisa e
extensão. Então, não é difícil só para o aluno ter
ideia dessas três dimensões, mas também para
o professor que chega. Nos 3 a 4 primeiros
meses é um tempo de adaptação dessas
atividades, é um desafio ser tutora do PET, não
é fácil, mas é um desafio legal, eu gostei e estou
gostando dessa experiência, pois sou muito
movida a desafios, já que acho que sempre
tenho que está me desafiando. E esse é um
desafio que eu poderia dar conta. Tenho ficado
muito feliz com o PET, sinto-me feliz com as
atividades que estou fazendo com o grupo, com
as interações, com o que foi conseguido, com os
resultados obtidos. É um desafio que tem sido
muito bom!
IQ NEWS: Quais oportunidades se abriram
com o PET?
Prof. Ana Cristina: O PET abre diversas
oportunidades para qualquer professor. Uma
primeira oportunidade é a de ter uma reflexão
maior enquanto professor e a responsabilidade
que é contribuir para a formação de todos os
petianos, por que nós passamos pelo momento
de não ser só aquele professor que está na sala
de aula, dando aula, os petianos tem um
acompanhamento de um tutor. Então eu me
sinto muito mais responsável pela formação
dos petianos, seja na formação acadêmica ou
como a formação pessoal e profissional, do que
os alunos que se tem momentaneamente
durante quatro meses, que é um semestre de
aula, depois eles saem, já os alunos do PET não,
pois tem uma duração que é quase todo o curso,
4 ou 5 anos. Então para gente enquanto
professor no final do semestre já me pergunto...
será que está certo? Será que essa atividade foi
boa? Como foram as atividades? ... a gente
acaba tendo algumas reflexões e uma
preocupação que é de contribuir para a
formação dos petiano, já que é um programa
muito importante. Então a reflexão da gente
quanto professor é de pensar se atividades
foram boas, para saber em que podemos
melhorar. E também enquanto nós podemos
melhorar como pessoa e profissional.
IQ NEWS: Sobre a crise que estamos
enfrentando? E a bolsa do PET, como fica?
O programa PET, como também o PIBID, estão
ativos há muito tempo, então vê que é um
programa que é continuo e em momento
nenhum apesar das crises que a gente já
passou, em todos os governos que passamos,
em nenhum momento chegou a dizer que o
programa PET iria acabar. Pois o PET já passou
por transformações, mas a extinção nunca
passou.
IQ NEWS: Qual a importância do PET na
formação do aluno?
Prof. Ana Cristina: É muito importante!
Pois os pilares do PET é ensino, pesquisa e
extensão. Então, não existe um outro programa
que trabalhe esses três pilares. E de uma
maneira ou de outra os petianos têm que
estarem envolvidos nessas três atividades.
Todos os alunos do PET, estão inseridos em
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uma atividade de pesquisa que é importante
para quando ele terminar o curso, ajudando
futuramente, se ele vai quiser fazer uma pós-
graduação. Nas atividades de ensino os alunos
do PET estão inseridos desde as monitorias até
os minicursos, que já desenvolve uma certa
competência de saber transmitir o que está nos
livros, saber passar para o aluno o que ele
entende. E esse programa deixa livre para abrir
outros leques de extensão, em que o aluno tem
a oportunidade de desenvolver o que gosta. E
são as diferenças e diversidades que ajudam no
crescimento do grupo.
DICA DE LIVRO
Show de Química
(2ª Edição)
Honerio Coutinho de Jesus
Já imaginou aprender química de forma lúdica e
experimental? Neste livro você encontrará formas de tornar
o aprendizado em química mais prazeroso. O autor traz
algumas das experiências mais fantásticas da química,
buscando despertar o encantamento desta ciência pelos
alunos e facilitando assim o entendimento teórico dos
conteúdos.
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Edição:
Mikaely Lizandra Moreira de Assis
Thaise de Vasconcelos Nascimento
Revisão:
Ana Cristina Facundo de Brito Pontes
Realização:
Apoio: