Jornalismo pós-industrial

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Jornalismo pós-industrial Webjornalismo, 2013/2

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Apresentação utilizada em aula (webjornalismo - UFRGS, 2013)

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Jornalismo pós-industrialWebjornalismo, 2013/2

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Pós o que?

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Autores_ Clay Shirkyjornalista, escritor e consultor de novas mídias

_ Emily BellProfessora de Universidade de Columbia e diretora do Tow Center for Digital Journalism

_ C. W. AndersonProfessor Assistente de Media Culture no College of Staten Island (CUNY)

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5 ideias — O jornalismo importa;— O bom jornalismo sempre foi subsidiado;— Internet acaba com o subsídio publicitário; jornalismo precisa procurar novas formas de se bancar;— A reestruturação, por tanto, é urgente;— Há muitas oportunidades para fazer um bom trabalho usando novos métodos;

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Uma hipótese:_As organizações de notícias já não tem controle das notícias, tal como se entendia tradicionalmente. A maior capacidade de atuação pública dos cidadãos, governos e empresas - e incluso (n)as redes - é uma mudança permanente ao qual as organizações de notícias tem que se adaptar;

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Ecossistema de noticias_ Nenhuma organização de notícias é agora dona absoluta de seu próprio destino;

_ As relações com outras partes do ecossistema estabelecem o contexto para qualquer organização; mudanças neste ecossistema alteram esse contexto;

_ Diferente da mídiamorfose de Roger Fidler, que analisa diversos meios como membros interdependentes de um único sistema;

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Ecossistema pós-industrial (1)_ Indivíduos: todos podem publicar

_ Multidões: Ganharam força, meios de comunicação se tornaram sociais;

_ Máquinas: explosão de dados e métodos analíticos destes dados (Big Data)

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Ecossistema pós-industrial (2)3 operações sobrepostas:

_ (re) coletar informações;_ organizar para publicação - multiplataformas_ pós-publicação: atualização contínua

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Multiplataformas (1)

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1331606-ex-atriz-porno-sasha-grey-lanca-livro-em-sp-veja-entrevista.shtml

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Multiplataformas (2)

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1330371-ex-atriz-porno-sasha-grey-bate-recorde-de-autografos-em-livraria-de-sp-veja-fotos.shtml

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Publicação contínua

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/pagina/mapa-de-furtos-e-roubos-2012.html

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Remix

http://codigoabiertocc.wordpress.com/2013/06/21/nada-jamais-sera-como-antes/

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Um exemplo: Occupy Wall Street_ Não foi noticiado pela imprensa tradicional, mas pelas próprias pessoas através de SMS, Twitter, Facebook;

_ Participantes geraram mais fotos e vídeos que a imprensa;

_ Jornalistas cobriram “sem credenciais” porque cidadãos comuns tinham mais e melhor acesso as informações;

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Oposições:Associated Press X Huffington Post

Contratos bilaterais X pacotes fechados

Resumos de notícias X pacotes abertos

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Mudanças_ Para la mayoría de la prensa basada en la publicidad nunca existió una salida que no implicara una dolorosa reestructuración;

_ O modelo de negócios é o menor de nossos problemas; o dinheiro não é o que está realmente nos matando

_ E o que é?

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“Hackear” o jornalismo

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Tempo

Na nova infraestrutura de dados e conectividade ubíqua convivem práticas sociais diferentes como nunca antes. O consumo intermitente de meios pode abrir novas possibilidades para a distribuição de produtos e serviços culturais.“Burbujas de ócio”: consumo no trânsito da vida cotidiana;

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AudiênciaOs usuários, agora tomados como produtores de conteúdo, não aceitam mais (apenas) o consumo passivo de conteúdos e querem participar mais ativamente do processo de produção (ou circulação e correção) da informação. A amadorização massiva da produção jornalística é um fenômeno irreversível e que, portanto, deve ser considerado em qualquer caminho para um jornalismo do século XXI.

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Valor

Manipulação pós-publicação, notícia como processo contínuo: remix.

“Se o novo perfil de jornalista tem muito do DJ, que baixa e remixa o conteúdo, a organização jornalística não pode parecer uma gravadora” (MANCINI, 2011, p.103)

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Organização

A organização jornalística está reescrevendo seu código fonte e está fadada a repensar sua organização.

“Podemos construir novos produtos com velhas fábricas?” (MANCINI, 2011, p.19)