Acontece Botucatu

Editorial_ Pág. 3 Política _ Pág. 2 Opinião_ Pág. 3

DO POVOJORNAL SABADAO

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EDIÇÃO Nº 162 - ANO 5 - 23 DE ABRIL DE 2016 - LENÇÓIS PAULISTA

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE E DA VERDADE

Denúncia foi protocolada naCâmara depois que o vereador Jonadabe de Souza recebeu o documento; valores chegam próximos aos R$ 5 milhões

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PREVISÃO DO CLIMA PARA O MUNICíPIO DE LENÇÓIS PAULISTA

COMEMORE O ANIVERSÁRIO DE LENÇÓIS PAULISTA COM AS COISAS BOAS DA CIDADE!

Denúncia aponta fraude em contratosde publicidade do SAAE e Prefeitura

Expresso de Prata deve continuar em Macatuba até finalização de licitação

A possibilidade de que a viação Expresso de Prata deixasse de circular em Macatuba alertou passageiros e usuários do serviço esta semana. Desde a semana passada a viação de Bauru opera de forma experimental no trecho que antes era explorado pela Viação Mourão. Sua assessoria afirmou que não existe data prevista para o fim do serviço experimental.

A empresa lençoense deixou de fazer o transporte de passageiros entre Lençóis Paulista e Macatuba, algum tempo depois de denúncia feita à Artesp, pelo vereador Ri-cardo Genovez, de Macatuba, que apontava a precariedade dos veículos usados e precariedade do transporte. Na época, a Viação Mourão chegou informar que estava estudando me-lhorias para as linhas, no entanto, a pressão de vereadores na semana pas-sada acelerou a fiscalização. Página 6

Atendimento na Prefeitura muda com aniversário de Lençóis Paulista

A prefeita Izabel Lorenzetti (PSDB) transferiu as comemorações pelo aniver-sário de Lençóis Paulista (no dia 28) para o dia 29 de abril, próxima sexta-feira. Nesta data, não haverá expediente nos departamentos administrativos, inter-no e externos, e nas unidades de saúde. Na área da Saúde, quem tem consultas ou procedimentos em hospitais ou ambulatórios da região marcados entre os dias 29 de abril e 2 de maio, deve procurar a Central de Agendamento até o dia 28, próxima quinta-feira. O atendimento é das 7h às 10h. O endereço é Rua José Paulino da Silva, nº 147, ao lado do Almoxarifado.

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Lancha de R$1 milhãoExplode na Jurumirim

Uma lancha explodiu e foi des-truída pelo fogo durante o feriado de Tiradentes, na quinta-feira, dia 21, na represa Jurumirim, em Itai, próximo à Avaré. A região possui grande número de propriedades de lençoenses. Veja o vídeo no QR CODE Página 6

Fosfoetanolamina: a cura do câncer?

CHEIO | Na foto, o diretor do SAAE, Marise e a prefeita Izabel Lorenzetti, em janeiro, durante a enchente na rua XV de novembro

ANDA | Prata não tem data para parar em Macatuba

Antes de começar a falar sobre essa pílula, gostaria de deixar claro a todos pacientes ou pessoas próximas a alguém que foi diagnosticado com câncer que respeito plenamente a sua dor e dificuldades, no entanto, como a ciência e tecnologia ainda continuam a ser um assunto bastante vago e mal divulgado no Brasil, eu como divulga-dor científico, me sinto incomodado em ver as pessoas com pensamentos tão errados quanto aos assuntos ligados a ciência, principalmente aqueles que diz respeito à saúde pública.

Bom, primeiramente, a fosfoetano-lamina não é remédio, mas sim, um composto químico produzido por um químico da USP em 1980. Este quími-co, Dr. Gilberto Chierice, foi a única pessoa que manipulou esse composto em laboratório e após ler alguns artigos sobre a presença desse produto em cé-lulas de defesa contra células tumorais. Leia artigo completo na página 7

Foi protocolizado na Câmara de Vereadores de Lençóis Pau-lista pedido de apuração de uma denúncia de fraude em licitações envolvendo empresas do setor de comunicação da cidade, Pre-feitura Municipal e SAAE. O pedido foi apresentado pelo ve-reador Jonadabe de Souza (PDT), na quarta-feira, dia 20, e seria protocolado com pedido de in-vestigação também na Delegacia de Polícia Seccional de Bauru, segundo o vereador.

Em dezembro do ano passado, o jornal Sabadão do Povo pu-blicou matéria sobre gastos com publicidade da Prefeitura e SAAE, que chegariam a cerca de R$ 5 milhões em cinco anos. A Prefei-tura negou a informação e alegou, através de Direito de Resposta, publicado pelo Sabadão, que os gastos seriam de R$ 1,6 milhão.

Procurado pela reportagem do Sabadão do Povo, o presidente da Câmara Municipal, Ander-son Prado de Lima confirmou que recebeu a denúncia e que leu todo o conteúdo, mas enca-minhou para o Jurídico da Casa para avaliação, assim que recebeu do vereador Jonadabe. Página 5

Foto ilustrativa

Billy Mao

Billy Mao

2LENÇÓIS PAULISTA, 23 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVO

POLÍTICA

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Pareceres de Comissões geraram debates durante sessão legislativaAssessoria Jurídica e CCJR deram pareceres desfavoráveis a tucanos; Jurídico e Ética apresentaram parecer de arquivamento de denúncia contra Jonas

TC mantém decisão de irregularidadesem compras da gestão Marise

Rádio Peão - Uma conver-sa de bastidores aponta que vereadores oposicionistas ao prefeito Manoel Frias Filho, em Borebi, estariam articulan-do uma manobra para aumen-tar os salários dos vereadores para a próxima gestão.

Escuta - Até o momento, a conversa estaria sendo guarda-da em segredo, para poucos, no entanto, uma fonte que teria captado a mensagem, discorda da ação baixa dos vereadores e estaria disposto a levar para a população a tal manobra.

Liga - A coluna tentou con-tato com vereadores da Mesa Diretora da Câmara de Borebi na tarde de quarta-feira, mas devido ao feriado, não foi pos-sível falar com nenhum deles .

Papel - Uma petição elabo-rada em Borebi propõe ajustes de conduta para os vereadores que pretendem galgar uma vaga no Legislativo daquela cidade. Alguns pretensos can-didatos até concordam com a petição, já outros eleitos ou apenas candidatos, pretendem rasgá-la.

Tecla - O grupo “Política Bo-rebi” no Whatsapp tem cau-sado furor. Lá se discute de tudo. De um lado, membros aplaudem tudo que é exaltado sobre o ex-prefeito, do outro, muita coerência na postagens.

Fui eu - Em época de eleição é assim: todos querem ser o pai da criança. Em Borebi, a parceria firmada entre grupos empresariais durante reunião

na Prefeitura, virou produto de propaganda para um su-posto candidato à Prefeitura de lá. Corre pelas rodas de conversa e pelas redes sociais, que o tal teria conseguido a parceria. Coisa de política.

Na foto - Em Lençóis Paulis-ta quem está causando discus-são de paternidade é o poço profundo em andamento na Vila Ubirama. Pré candidatos daquela região tomam para si a responsabilidade de implan-tação do dispositivo de abas-tecimento.

Humm! - Conforme divulga-do, o poço que poderá chegar na casa dos R$2 milhões de-pois de pronto, deverá custar pelo menos quatro vezes mais que a perfuração de um poço

Em sessão plena no dia 23 de março, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo negou recurso ao atual vice-prefeito José Antonio Marise (PSDB), em ação que julgou irregular a contratação, sem realização de licitação, de empresa que forneceu bancos de aço para jardins, destinados a escolas do município, em 2007. A decisão de irregula-ridade, de maio de 2013, foi mantida, assim como a multa imposta ao ex-prefeito, no va-lor aproximado de R$ 3,6 mil, referente às irregularidades cometidas, com acórdão do

dia 23 de março, publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 16 de abril.

Na decisão inicial, que já tinha acórdão publicado, o Tribunal entendeu que, apesar do baixo valor - R$25.695,00 - a forma de compra feita pela Prefeitura, sem licitação, em ocasiões recorrentes em quatro meses (Janeiro- R$ 95; agosto- R$ 6 mil; outubro R$ 9.2 mil e novembro R$10.4 mil), demonstrou falta de pla-nejamento por parte da gestão do então prefeito, que deveria ter feito processo licitatório na modalidade Carta Convite.

ADiretoria Geral do TC entendeu, em sua análise inicial que as compras confi-guraram “fracionamento das despesas”.

Não confirmadoA empresa da qual a Prefei-

tura fez as compras na época, possui endereço registrado, através de CNPJ, em Lençóis Paulista, porém não confirma-do em pelo menos outras duas ações que correm no Fórum de Lençóis Paulista. Um terceiro processo foi extinto, em janeiro deste ano, sob a informação de que a empresa teria encerrado

suas atividadesDe acordo com a descrição

da Receita Federal, a empresa criada em 2002, tem CNPJ ativo e pratica comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automo-tores. O número do telefone disponível para contato per-tence a uma residência.

De acordo com andamen-tos das ações na Justiça local, representantes da empresa ou seu funcionamento não fo-ram localizados em nenhum dos endereços que constam como pertencendo à empresa de Lençóis Paulista.

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nas mesmas proporções or-çado em cidades vizinhas. Se realmente houver superfatu-ramento, o que seria comple-tamente ilegal e contra a lei, veremos qual dos pré candi-datos manterá a paternidade.

Na chuva - A CEI da Enchen-te deverá ouvir nesta próxima semana o prefeito Manoel Frias Filho, de Borebi. Ma-né Frias, como é conhecido, acompanhou todo o desfecho da forte chuva de janeiro que cooperou com a inundação ocorrida em Lençóis Paulista.

Não sei de nada - O presi-dente da Defesa Civil disse em seu depoimento que não sabia se as represas em Bore-bi foram monitoradas duran-te as chuvas de janeiro e que

a responsabilidade de Bore-bi,seria de Borebi, insinuan-do que a responsabilidade era daquele município e do DAAE, não dele.

No ato - O jornalista Billy Mao, que presta serviços ao Sabadão do Povo também deverá ser ouvido pela Co-missão. Billy acompanhou de perto quando o rompimento da rodovia da Amizade, em Borebi, começou, na noite do dia 12, anterior à inundação.

Roda - A Prefeitura entre-gou, através de seus funcioná-rios, “puffs” feitos com pneus aos moradores da Vila Conten-te. No entanto, os pneus não estavam preparados como os que uma equipe voluntária de artesãos teria feito.

Uns com, outros sem - Os “puffs” da Prefeitura estavam encapados e prontos para o uso. Diferentemente dos en-tregues na Vila Contente. De fato, limpos e encapados, são ótimos para completar uma decoração, mas estão longe do conforto mínimo para o des-canso, após um dia de trabalho

Será? - Os que foram entre-gues na Vila Contente, além de pintados e amarrados com arame, não seriam o móvel mais adequado para famílias que perderam todos seus bens com a enchente. Apesar de algumas pessoas defen-derem, nas redes sociais, a entrega do mimo para uma família que já está fragilizada pela perda, os puffs soam co-mo descaso com os atingidos.

Tânia MorbiOs assuntos que geraram discus-

são e debate na sessão da Câmara de segunda-feira, dia 18, têm relação direta com pareceres emitidos por comissões permanentes da Casa. O projeto que trata de ‘cyberbullyng’, de autoria dos vereadores Emerson Carrit e André Sasso, ambos do PSDB, teve parecer desfavorável da assessoria Jurídica e da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. E a denúncia por quebra de decoro parlamentar, contra Jonadabe de Souza (PDT), teve pedido de ar-quivamento da assessoria Jurídica e da Comissão de Ética. A votação dos dois pareceres foram adiadas.

No primeiro caso, um dos auto-res, Emerson Carrit pediu que fosse ignorado o parecer jurídico e da comissão de CJR, para que o projeto continuasse tramitando e pudesse ser avaliado por outras comissões.

A assessoria Jurídica indicou que o projeto é inconstitucional por que trata de tema de exclusiva competência do Executivo, por envolver gestão de política pública.

O relator da CCJR, Ailton Tipó (PMDB), ressaltou a inconstitucio-nalidade da proposta e pediu para que os pareceres fossem mantidos.

A discussão e votação dos pareceres foram adiadas, por sete votos a quatro, a pedido do vereador Francisco de Assis Naves (PDT), que lembrou a fragilidade do processo, caso o projeto, após aprovado, fosse vetado pelo Exe-cutivo, que mesmo se tivesse o veto derrubado entraria com uma Adin (Ação Direta de Inconstitu-cionalidade).

Ética

A outra discussão da noite foi em torno o pedido de arquivamen-to, emitido pela assessoria Jurídica da Câmara e pela Comissão de Éti-ca à denúncia de quebra de decoro parlamentar feita contra Jonadabe de Souza (PDT) pelo presidente da Associação dos Servidores Públicos de Lençóis Paulista, Marcos Antô-nio Francatti.

A denúncia tem relação com pronunciamentos feitos por Jonas na tribuna da Câmara, após pu-blicação de matérias jornalísticas, nas quais o atual presidente da ASP menciona dívida que teria sido deixada por Jonas, quando ainda à frente da entidade.

Para o Jurídico e para a comis-são de Ética, os pronunciamentos de Jonas se deram em defesa da honra e o uso da tribuna da Câ-mara foi justo, considerando que na matéria Jonas foi citado como ex-presidente da ASP, mas também como vereador.

Os vereadores nem chegaram a discutir o pedido de arquiva-mento da denúncia, uma vez que o vereador José Santana (PSDB) pediu o adiamento da votação, sob a alegação de que não conhecia o teor da decisão e por isso não assi-nou o parecer. Dodo é membro da Comissão de Ética, que tem como presidente Humberto José Pita (PRB) e como relator Ailton Tipó.

O pedido de adiamento pela alegação de desconhecimento do teor da decisão por parte de Dodo levou o presidente da Mesa Ander-son Prado (Rede) a determinar a leitura da acusação contra Jonas e do pedido de arquivamento.

De acordo com Prado, os pare-ceres foram colocados em votação

seguindo o prazo determinado pelo Regimento Interno da Câma-ra, em caso de denúncia de quebra

de decoro. Porém, a votação do parecer foi adiada, após reunião entre os vereadores.

Deram entrada na sessão da Câmara, do dia 18, sete projetos de autoria dos vereadores do PSDB Emerson Carrit e André Sasso, que vão desde a implan-tação de medidas de proteção a professores e demais colabora-dores de escolas municipais até a exibição de mídias audiovisuais sobre prevenção às drogas, álcool e seus malefícios nas aberturas de shows e eventos artísticos.

Seis projetos são ligados à rede municipal de ensino. Um deles define procedimentos e medidas de proteção para os casos de violência e ameaças contra pro-

Emerson e Cagarete apresentam sete projetos, seis ligados à Educação

fessores, diretores e colaboradores da rede municipal de ensino, que possam ocorrer na relação de ensino com alunos.

Outro projeto trata da criação do ‘Dia da Motivação da Leitura’ nas escolas da cidade, e também tem as propostas ligadas à econo-mia de recursos, ao estabelecerem a implantação de torneiras econô-micas e de dispositivos de uso da energia solar em todos os próprios públicos e escolas públicas muni-cipais que forem construídos ou reformados.

Os vereadores também apre-sentaram projeto que inclui o tema ‘Bem Estar Animal’ como tema transversal na grade curri-cular das escolas públicas munici-pais. E ainda dentro de propostas ligadas à Educação, mas neste caso também referente às escolas privadas, os vereadores propõem que sejam instalados bicicletários nas unidades educacionais.

E finalmente, estabelecem a obrigatoriedade de exibição de mí-dias audiovisuais sobre prevenção às drogas, álcool e seus malefícios nas aberturas de shows e eventos artísticos realizados na cidade.

Os sete projetos tramitam sob análise das comissões e devem ser votados nos próximos dias.

O jornal Sabadão do Povo também recebeu, em um enve-lope lacrado, uma séria denúncia de fraude em contratos entre a Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista e sua autarquia, o SAAE.

Diretamente, o conteúdo que foi enviado ao jornal, também foi entregue ao vereador Jonadabe de Souza e outros órgãos fiscalizadores, coloca a prefeita Izabel Lorenzetti e seu vice, José A. Marise, na linha de frente da denúncia e suspeita de, deliberadamente, ter direcionado recursos para apenas um grupo midiático, supostamente, para se beneficiar politicamente.

Em Lençóis Paulista, existia no período apurado, pelo menos dois jornais que não são ligados diretamente à Prefeitura: Sabadão e Notícias de Lençóis. Além de

um grande número de agências de publicidade e profissionais da área que pouco, ou nenhuma ligação tem com o poder público municipal.

A denúncia que foi pro-tocolada na Câmara na quarta-feira coloca essa parcela de profissionais e empresas que vivem a dura realidade da publicidade comercial da cidade em xeque e por isso é muito importante que os nomes das empresas envolvidas venham à tona o mais rápido pos-sível. E, para que isso aconteça, os órgãos competentes devem agir com muita rapidez. O jornal se propõe a dar o benefício da dú-vida. Não cabe à imprensa julgar absolutamente nada. Mas, a prer-rogativa de cobrar que algo seja

feito é intrínseco do jornalismo. O triste neste episódio é quando a própria imprensa faz parte da

suposta fraude.As dificuldades diárias

da imprensa, a blindagem proporcionada pelos es-quadrões de profissionais da comunicação contrata-dos pelos governos, coloca o jornalismo sério, a im-

prensa livre, em constante batalha pela informação correta e o único caminho é relatar fatos.

A informação oficial vendida através de jornais, rádio e internet é o que ainda sustenta muitos esquemas fraudulentos.

Conheço uma história na qual dois profissionais da comunicação se revezam a cada seis meses para prestar serviço público, que é passa-

do para a população como notícia. Quando um assume, recebe dois cheques. Coloca um no bolso e en-dossa o outro. Fica uma parte para cada. Depois, quando outro assu-me, a mesma coisa. Isso porque os dois fariam parte da jogatina com o dinheiro público carimbado, no entanto, não conversariam entre si.

Disso o pior sobra para a po-pulação, pois existe a conivência de quem paga e a população acredita que recebe notícia, mas não, recebe informação oficial, editada e tendenciosa.

Por essas e outras que a de-núncia feita nesta semana deve ser levada a cabo para que gente séria não fique no mesmo bolo.

Billy Mao é jornalista - repórter fotográfico

OPINIÃO 3LENÇÓIS PAULISTA, 23 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVO

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Reflexão

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EDITORIAL

billY MAo

Essa semana, resolvi matar minha curiosidade e ler as diretrizes do Programa de Governo proposto por Temer (Fundação Ulysses Guima-rães) chamado de “Uma Ponte para o Futuro”.

O programa possui 19 páginas e traz pontos como a necessidade URGENTE de aumento da idade mínima para aposentadoria. Portan-to, a gente começa por aí.

Contudo, apesar de ler três pági-nas sobre a dívida pública brasileira, em momento algum li algo sobre a necessidade da auditoria da dívida pública (que a própria Dilma já vetou dando uma desculpa esfarrapada, mas que sabemos que foi para benefi-ciar banqueiros e continuar deixando nosso dinheiro público ser desviado para o mercado financeiro). Temer não quer fazer a auditoria cidadã da dívida pública, pois não é interessan-te para a camada da população que o quer no poder, os mais ricos.

Quando falamos de saúde e de educação, a coisa fica mais com-plicada. Essas palavras são citadas três vezes no Programa, duas delas, para as observações que dizem que os gastos com saúde e educação não devem ser vinculados à Constitui-

ção (a Constituição prevê valores mínimos para se investir em saúde e educação, ou seja, não haveria mais um “mínimo” a ser investido nesses setores), um perigo, pois o valor poderia diminuir, dependendo da vontade do Presidente e do Congresso Nacional (que é do mesmo partido do Presidente). E você querendo Impeachment para melhorar a saúde pública e a educação.

Quanto aos programas sociais, a proposta traz a criação de um comitê, que anualmente avaliará os programas sociais e poderá extinguir o programa se julgar adequado.

Em relação ao Projeto de Go-verno, o presidente do instituto Ulysses Guimarães, Moreira Fran-co, deu uma entrevista ao Jornal O Estado de S. Paulo, dando os nortes das adequações do “Uma Ponte para o Futuro” em relação a programas e políticas governamen-tais que conhecemos de perto. Em relação a programas como o Fies, as normas devem ficar ainda mais rí-gidas. Em relação ao uso do FGTS no “Minha Casa, Minha Vida”, a possibilidade tende a acabar, pois,

segundo ele, estão levando o FGTS ao limite.

No âmbito da educação, ainda na mesma entrevista que falava do Programa “Uma Ponte para o Futuro”, o presidente informou que há possibilidade do Prouni se estender ao ensino mé-dio, onde os jovens bus-cariam bolsas em escolas privadas; ou seja, diante

do desejo de retirada do mínimo previsto na Constituição para ser gasto com educação, presumimos que a intenção não é melhorar o ensino público de forma alguma, mas sim torná-lo, cada vez mais, atribuição de entidades privadas.

O presidente mencionou tam-bém o desejo de reforma do SUS. Que presumimos que não será para melhor, visto que no Programa há clara intenção de extinguir a previsão constitucional do mínimo a ser in-vestido em saúde. Sem esse mínimo, ficamos nas mãos do Presidente da República e do Congresso Nacional (Cunha e Calheiros, ironicamente). Importante ressaltar que há uma cla-ra exposição de apoio e compromisso com o fomento da iniciativa privada

em detrimento da participação do Estado, inclusive se comprometendo a extinguir direitos trabalhistas, e isso está no programa. Com isso tudo, a tendência é termos políticas que nos induzam a contratar planos de saúde ao invés de utilizar o SUS, induzam a colocarmos nossos filhos em escolas particulares e não públicas, induzam a pagar previdências privadas e não esperar a aposentadoria.

E para encerrar, fala-se de maneira incansável, em crescimento econô-mico, como se fosse possível crescer sempre e desenfreadamente. Mas im-portante ressaltar que não podemos contar com crescimento infinito em um planeta e um país com recursos naturais finitos. Crescimento econô-mico não é sinônimo de igualdade social (friso que a desigualdade social é entendida como um dos catalizado-res da criminalidade, por isso, quanto mais desigualdade, mais criminali-dade e menos segurança). Aliás, por falar nisso, as palavras “igualdade” e “desigualdade social” não aparecem nenhuma vez no Programa.

Railson Rodrigues é pós-graduan-do em Direito Municipal e Assessor Legislativo

rAilson roDriGUEs

Uma ponte para o passado

Por cima do muro: quem é quem?

Luz sob as trevas: o papel da imprensa “Os opressores, falsamente generosos,

têm necessidade (para que a sua ‘genero-sidade’ continue tendo oportunidade de rea-lizar-se) da permanência da injustiça”

Paulo Freire

Vivemos em uma época na qual é importante ter controle e sabedoria na administração das finanças. No mundo em que vi-vemos, há um excesso de ofertas e de fácil comprovação, bastando olhar à nossa volta e o que ouvi-mos a cada instante sobre o que é oferecido. São oportunidades para compra de casa, apartamento, carro, eletrodoméstico, alimentos, remédios, serviços, e tantos outros produtos que estimulam o con-sumismo. Muitos dos quais até interessantes e alguns poucos por preços convidativos. Não há como negar que diante da enxurrada de ofertas que aumentam a cada ins-tante, graças à genialidade criativa da publicidade feita através dos meios de comunicação, que torna mais difícil a escolha daquilo que realmente temos necessidade. A mídia procura veicular a ideia de que a felicidade no consumo de mercadorias e serviços e a posse de bens é símbolo dessa felicidade.

O consumismo é diferente do consumo, onde sua aplicação é

feita com a utilização dos recursos materiais na aquisição daquilo que é produzido de acordo com as necessidades. Por exemplo: Se não temos carne para comer vamos ao supermer-cado ou açougue e compra-mos. Se nos falta roupa ou calçado, vamos à loja e ad-quirimos. Frutas, verduras, legumes ou laticínios todos consu-mimos, pois somos consumidores, mas o ato de comprar produtos e serviços sem a devida necessidade e consciência é uma ação compulsiva e descontrolada influenciada pela ação do “marketing” das empresas que os comercializam, alegando necessidade de conforto, saúde e segurança naquele que tem o de-sejo mórbido de adquirir coisas, cujo efeito pode ser comparado ao vício do álcool ou da droga, causando a ansiedade, que só termina com a compra.

Na sua crítica ao consumismo, o profeta Isaías pergunta: “ Porque gastar o dinheiro naquilo que não é pão e o seu trabalho árduo naquilo

que não satisfaz? Escutem, comam o que é bom e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refei-

ção” (Is. 55.2). As grandes bênçãos espirituais, são comparadas a um ban-quete onde há fartura, muita alegria e nenhuma preocupação, onde os po-bres comerão até ficarem

satisfeitos e tenham vida longa. Muitos acreditam que as exortações bíblicas contra o consumismo de-vem ser dirigidas apenas aos ricos, mas elas valem também para os que ganham salário mínimo. “De que serve o dinheiro na mão do tolo, já que ele não quer adquirir sabe-doria?” (Prov. 17.15). Na verdade, o dinheiro pode comprar muitos bens de altíssimo valor, porém a verdade, a sabedoria, disciplina e entendimento para livrar o homem do caminho do mal e dos homens perversos não pode comprar. “O homem de coração perverso não prospera e o de língua enganosa cai na desgraça” (Prov.17.20). Deus abençoa e protege quem anda com

integridade e se mantém na vereda dos justos.

No campo religioso também há muitas ofertas pelo fato de haver também tantas teorias e doutrinas criadas pela mente humana e que também atraem muitos consu-midores pelos discursos que pro-metem prosperidade, bênçãos e curas miraculosas, quando a maior necessidade no campo espiritual é a da alma. Na Bíblia Sagrada, Deus apresenta apenas uma oferta para a solução da alma e apenas um caminho pelo qual a alma encon-trará a verdadeira riqueza que não será consumida pela ferrugem, traça e os ladrões não roubam, nem furtam (Mat. 6.20. Um tesouro no céu é qualquer coisa feita nesta vida com valor eterno com referência ao uso das riquezas materiais em causas nobres. A verdadeira felicidade está em saber fazer uso da oferta. divina.

Antônio C. Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

A proximidade entre a mídia e o poder público sempre foi motivo de questionamentos, por ex-plicitar o quanto um pode exercer influência ao outro, principalmente usando o dinheiro público, a ponto de comprometer o verdadeiro papel de cada um dos representantes diante da sociedade.

Essa relação sempre pareceu mais promiscua em cidades pequenas, já que as distâncias entre os interesses de cada um sempre são menores, mas a história do Brasil comprova que não são exclusividades do interior do país e dos Estados.

Esta semana, com foco nessa relação de proxi-midade entre a mídia e o poder público municipal, o jornal Sabadão do Povo publica matéria sobre de-núncias que foram apresentadas à Câmara Munici-pal de Lençóis Paulista tratando de supostas fraudes e acordos que beneficiariam um grupo midiático e outras empresas da cidade em troca de apoio político à administração da cidade, desde 2001.

A denúncia também foi recebida pelo jornal, que no entanto, ainda em 2015, publicou dados do Portal da Transparência da Prefeitura Municipal que indicavam gasto de cerca de R$ 5 milhões em publicidade e propaganda, apenas durante os últi-mos cinco anos. A imensa fatia do orçamento com campanhas publicitárias, anúncios e divulgações dirigida a um grupo pequeno de empresas.

O que a atual denúncia revela, além dos gastos semelhantes, é que as beneficiárias dos cofres municipais são empresas aparentemente ligadas entre si, tendo como proprietários e diretores, os mesmos atores empresariais, que se revezam de tempo em tempo no comando das mesmas e de cargos comissionados, dando um ar de independência entre elas, tornando aparentemente regulares contratações que poderiam ser questionadas legalmente.

A prerrogativa de analisar e julgar as denúncias apresentadas na Câmara é do próprio Poder Legis-lativo, que dispõe de meios para tal, por exemplo, como tentou fazer com as denúncias apresentadas pelo Sabadão do Povo em relação as fraudes na diretoria de Cultura.

Embora a comissão legislativa que poderia apontar responsabilidades não tenha sido ins-talada, pela falta de apoio por parte da base go-vernista, o Ministério Público, órgão de extrema importância para a apuração de desmandos com dinheiro público, seguiu com a apuração de forma independente e após trâmite do inquérito civil fez duas acusações dos envolvidos à Justiça comum. Sendo que o resultado denunciado até agora é apenas parte da apuração que continua sendo desenrolada pelo MP.

Ao jornal, como deveria ser em qualquer reda-ção, cabe tornar público que existem as suspeitas, e que só pela possibilidade de que se comprovem verdadeiras, ou não, o cidadão comum, maior interessado na destinação dos recursos públicos, já tem o direito de tomar conhecimento delas.

Não se trata portanto de julgamento antecipa-do, seja do poder público ou de seus órgãos diretos ou indiretos, seja das empresas relacionadas, as quais, aliás, por ora, o jornal se dá o direito de não revelar os nomes por se tratar de denúncias que, embora apresentadas acompanhadas de docu-mentos, precisam ser averiguadas e confirmadas.

Trata-se do verdadeiro papel da imprensa mediante seu leitor. O jornal Sabadão do Povo mantém seu objetivo enquanto órgão de repre-sentação coletiva, de tornar os fatos públicos, jogar luz às ações obscuras, para que o debate público seja também uma ferramenta de defesa do direito do cidadão.

4LENÇÓIS PAULISTA, 23 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVOGERAL

Segurança - Praça da Concha Acústica é local seguro e “rolês” tem sido tranquilos; Falta liberar banheiros para jovens que se encontram no local

É esse - Mini-guarda roupas e pneus causaram indignação em moradores da Vila Contente

Limpa - Terreno com mato. Calçada foi limpa mas continua com obstrução

Adolescentes são ameaçados duranteencontro em praça central de Lençóis Ameaça teria ocorrido com lança-mento de bombas de festa junina entre os frequentadores da Praça Comendador José Zillo

A informação de uma briga entre adolescentes na Praça Co-mendador José Zillo, a Concha Acústica, traz novamente à tona o assunto da falta de locais para diversão na cidade, e o uso, pelo jovens, desses locais.

Na noite de sábado a polícia teria sido chamada quando os jovens que veem se encontrando na praça teriam entrado em um suposto confronto e uma pessoa teria soltado bombas de festa junina entre os frequentadores. Quando os soldados da Polícia Militar chegaram ao local a aglomeração teria se dissipado.

A confusão teria começado depois que, supostamente, um funcionário público que faz a guarda noturna dos prédios pú-blicos teria lançado bombas de festa junina na praça, ameaçan-do os frequentadores. Posterior-mente, acusando os jovens de estarem promovendo baderna no local, o próprio funcionário teria acionado a PM que pron-tamente atendeu a chamada, segundo as declarações de um adolescente que estava na praça.

Alguns menores ouvidos pelo

Sabadão do Povo relataram que com a chegada da Polícia, todos procuraram abrigo no comércio próximo e em ruas ao redor. Ainda segundo os jovens, não havia som alto ou qualquer outro tipo de baderna naquele momento. Disseram também que o funcionário em questão teria lançado as bombas.

O Sabadão do Povo teve a informação que alguns pais de adolescentes que estavam na noite de sábado deverão registrar um Boletim de Ocor-rência e representá-lo contra o funcionário e a Prefeitura. Uma garota teria machucado os pés quando fugia da praça.

RepetecoA Praça Comendador José

Zillo fica no centro de Lençóis Paulista e serviu de pano de fundo para vários romances. Muitos moradores da cidade começaram sua vida noturna na praça central. A volta dos adolescentes para a praça estava com a conotação de saudosismo e várias pessoas comentaram uma postagem no Facebook

sobre a segurança do local e a facilidade para os jovens fre-quentarem a praça.

Por outro lado, algumas pes-soas reclamaram da sujeira dei-xada no local.

As opiniões são divergentes quanto a presença desses jovens na praça. Se por um lado a presença deles pode estar inco-modando moradores do centro da cidade, por outro, é um alívio para os pais deixarem seus filhos frequentarem um local “supos-tamente” seguro.

A própria Prefeitura refor-mulou a praça com dinheiro público retirando a única fonte que existia na cidade para que o local ficasse com ainda mais espaço para a realização de festas religiosas. As festas, por sua vez, aglomeram centenas de jovens que vem nestes locais uma opção a mais para a diversão.

Do outro ladoCom a ação da polícia na

praça Domingos Mastrângelo, na Vila Irerê, os jovens, a maioria

maior de 18 anos, resolveram se agrupar em local afastado do centro urbano e estão se encon-trando nas imediações da nova rodoviária, ao lado da rodovia Marechal Rondon.

O local não tem nenhum tipo de infraestrutura, como os banheiros existentes na Cocha Acústica, que permanecem fechados para o uso dos jovens. No entanto, a distância da cida-de seria um atrativo para quem busca um local de encontro.

O grupamento se dá no final

da Avenida Jácomo Nicolau Paccola, aonde foram disponi-bilizados tambores para o lixo. Mesmo assim, estando distante do centro urbano, algumas pessoas teriam reclamado do volume alto dos sons de veículos e da aglomeração no local.

A Polícia MilitarO capitão Juliano Xavier, da

5ª Cia de Polícia Militar infor-mou esta semana que desco-nhece qualquer confronto entre soldados da PM e adolescentes na Praça Comendador José Zillo. Disse que duas viaturas foram acionadas no sábado à noite devido a uma briga entre os jovens e que alguém estaria disparando bombas do tipo de festas juninas.

Informou que não há regis-tro neste ano de utilização de bombas de efeito moral e nem de gás de pimenta por parte da PM, contra nenhum cidadão lençoense

Xavier fez questão de sa-lientar que tem conhecimento dos frequentadores da praça e que sua maioria é formada por adolescentes e o máximo que teria ocorrido no local seria o som de algum veículo fora do normal. “O pessoal que se encontra na praça nos finais de semana é tranquilo, não tivemos nenhuma ocorrên-cia grave chamada daquele local”, garantiu.

A entrega de guarda-rou-pas feita pela Prefeitura de Lençóis Paulista, que teve início na terça-feira, dia 19, revoltou parte das vítimas que perderam todos os móveis e bens materiais na enchente, devido ao tamanho do móvel entregue, inadequado para a maioria das famílias, segundo a repercussão ocorrida espe-cialmente através das redes sociais. A Prefeitura divul-gou que serão entregues 109 guarda-roupas para as famí-lias atingidas pela enchente, adquiridos com dinheiro das doações feitas em conta aberta na Caixa Econômica Federal.

O recurso das doações usado pela Prefeitura, segundo sua assessoria, foi de R$ 24.591,00 e a decisão da compra foi da diretoria de Assistência e Pro-moção Social, com deliberação do Conselho Municipal de As-sistência Social, considerando que esta foi uma das necessida-des apresentadas. Receberam o móvel famílias que fizeram o cadastro na diretoria ou apresentaram requerimento, mas apenas aquelas com renda de até um salário mínimo. As

Móveis entregues por Prefeitura de Lençóis revoltam vítimas da enchente de janeiro

Moradores reclamam de mato em calçada

doações, segundo a Prefeitura, também foram usadas para aquisição de cotas de gás.

RepercussãoAss im que começaram

as entregas, foram várias as manifestações de protesto

contra a decisão da Prefeitura pelo tipo de imóvel. O guarda roupas comprado é destinado a usuários solteiros, e mede cerca de 45 centímetros de profundidade por 75 centí-metros de largura.

Pessoas que tiveram suas

casas invadidas questionaram a escolha do móvel, que teria sido feita sem consulta às vítimas, e o uso do dinheiro das doações, que poderia ter sido entregues diretamente à vítimas para que pudessem es-colher sua melhor destinação.

A entrega de pneus rea-proveitados para que fossem usados como sofá da sala à uma família moradora da Vila Contente também revoltou as vítimas.

O tipo de ajuda oferecido pela Prefeitura até o momen-to foi questionado através da internet até mesmo por quem não foi atingido pela enchente.

“Eu não sou vitíma da en-chente mas convenhamos...isso parece mais uma pra-teleira multi-uso, ...aquela que guardamos sabão,vas-soura,rodo etc. E o sofá é um absurdo. Vamos colocar a mão na consciência e melhorar o sofrimento dessas pessoas”, postou uma internauta.

“Pra mim, que não fui atin-gido pela enchente, esse pneu ficaria legal como enfeite no quintal, na garagem... Lamen-tável”, postou outro.

Moradores do Jardim Nelli reclamaram esta semana sobre mato e entulho sobre calçadas do bairro. A esquina entre as ruas Angelina M. Nelli, e Paraná é um exemplo no bairro. Além da calçada obstruída, o terreno também está com mato alto.

Para uma moradora, a falta de cuidado do cidadão coopera com acidentes e expõe quem utiliza o passeio público. Ain-da segundo a moradora, “não adianta jogar a culpa na Prefei-tura, nesses casos. O morador que precisa ficar atento”, disse.

A Prefeitura pode multar proprietários de imóveis que deixar restos de materiais e entulho nas calçadas.

A cerimônia para entrega das obras de ampliação da EMEIF Maria Tereza da Silva Coelho Jacon, no Jardim Caju 2, ocor-rerá na próxima terça-feira, dia 26, às 19 horas. A escola ganhou um novo bloco de salas, com cinco salas de aulas e uma multiuso. São cerca de 390 metros quadros construídos, com investimento de aproxi-madamente R$370 mil.

Segundo a Prefeitura, a am-pliação ocorreu para atender a demanda de alunos da região, que cresceu muito ao longo dos últimos anos. A escola que atendia somente alunos da edu-cação infantil passa a atender também alunos do primeiro ano do ensino fundamental (por isso teve sua nomenclatura alterada de emei para emeif ). Com as obras, a escola Guiomar Fortunata Coneglian Borcat, localizada no mesmo bairro e

A ABRH-Regional Bauru promove na sexta-feira, dia 29, o 1° Fórum Regional de Liderança Feminina, encontro voltado para gestores da área de Gestão de Recursos Humanos e que contará com a palestra de Cláudia Meireles, Diretora de RH da Adidas Brasil e de Sara Margareth Hughes, sócia-gestora da FourC Bilingual Academy e Conselheira Ad-ministrativa do Grupo Lwart. A programação tem início às 8 h, no Thermas de Piratininga.

Laura Câmara, recém-em-possada Diretora da ABRH-Regional Bauru , explica que “o encontro privilegia a troca de experiência entre os profissionais de RH por meio de palestras e eventos que

procuram disseminar as boas práticas na gestão de pessoas. Especificamente nesta progra-mação o objetivo é discutir sobre o papel feminino na alta cúpula das organizações”.

As inscrições para o 1º Fó-rum Regional de Liderança Feminina podem ser feitas pelo link http://abrhsp.org.br e clicar no link: Eventos ABRH-SP e regionais. Sócios da ABRH têm desconto de 50% na inscrição (R$ 25) e não sócios pagam R$ 50. O evento é aberto para todos os profissionais ligados direta ou indiretamente à área de gestão de pessoas e embora tenha uma temática que aborde a liderança feminina também é extensivo para o público masculino.

ABRH-Regional Baurupromove 1° Fórum Regional de Liderança Feminina

Prefeitura entrega dia 27 ampliação da escola Maria Tereza Jacon

que já estava com a sua capaci-dade total em utilização passa a disponibilizar mais vagas.

A escola Maria Tereza Jacon fica na Rua João Coneglian, número 304, no Jardim Caju 2.

GERAL 5LENÇÓIS PAULISTA, 23 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVO

A casa caiu - Com 71 pá-ginas, denúncia aponta, por exemplo, gasto de mais de R$300 mil na diretoria de Saúde com apenas uma em-presa nos sistemas de Dis-pensa de Licitação e Tomada de Preços. Esquema envolve-ria pelo menos seis empresas lençoenses de comunicação

Tânia MorbiFoi protocolizado na Câ-

mara de Vereadores de Lençóis Paulista pedido de apuração de uma denúncia de fraude em licitações envolvendo empresas do setor de comu-nicação da cidade, Prefeitura Municipal e SAAE. O pedido foi apresentado pelo vereador Jonadabe de Souza (PDT), na quarta-feira, dia 20, e se-ria protocolado com pedido de investigação também na Delegacia de Polícia Seccional de Bauru, segundo o vereador.

Em dezembro do ano passa-do, o jornal Sabadão do Povo publicou matéria sobre gastos com publicidade da Prefeitura e SAAE, que chegariam a cerca de R$ 5 milhões em cinco anos. A Prefeitura negou a informação e alegou, através de Direito de Resposta, publicado pelo Saba-dão, que os gastos seriam de R$ 1,6 milhão (veja nesta página).

Procurado pela reportagem do Sabadão do Povo, o presi-dente da Câmara Municipal, Anderson Prado de Lima con-firmou que recebeu a denúncia e que leu todo o conteúdo, mas encaminhou para o Jurídico da Casa para avaliação, assim que recebeu do vereador Jonadabe.

A denúncia apresentada esta semana, que chega a um valor semelhante ao publicado pelo Sabadão, cita como beneficiárias diretas do suposto esquema seis empresas do setor de comuni-cação e marketing, todas com ligação entre si. Ora por fun-cionários, ora por participação societária. A Prefeitura e o SAAE seriam os responsáveis pela contratação facilitada através de modalidades que não exigem a realização de licitações.

A denúncia cita que as em-presas entrariam em conluio quando da necessidade de rea-lização de processos licitatórios, como Carta Convite, ou seriam beneficiadas em contratações com dispensa de licitação,

Câmara recebe denúncia de fraude envolvendo SAAE ,Prefeitura e empresas de comunicaçãoA denúncia com pedido de apuração foi feita pelo vereador Jonadabe de Souza e aponta para gastos semelhantes aos já divul-gados pelo jornal Sabadão do Povo; denúncia deve ser feita por Jonas também à Delegacia Seccional de Polícia Civil, em Bauru

compras diretas, compras com modalidade não cadastrada, carta convite, tomada de preços ou na condição de inexigibili-dade de licitação, pelo menos nos últimos cinco anos.

O período entre 2011 e 2015 foi o mesmo considerado no levantamento que embasou a matéria publicada pelo jornal Sabadão, em dezembro.

Mas, de acordo com os docu-mentos contidos na denúncia, a maioria das empresas seria de propriedade do mesmo grupo empresarial, que estaria ligado ao governo municipal, desde que o atual grupo político as-sumiu o poder, em 2000.

A manutenção do esquema com dinheiro público se daria, segundo a denúncia, através de alterações recorrentes dos

quadros societários das empre-sas, entre amigos e familiares, garantindo a permanência do repasse de dinheiro público, através de contratações facili-tadas, que perpetuaram a quase exclusividade do grupo empre-sarial como prestador de servi-ços de comunicação, marketing e assessoria dos diversos órgãos da Prefeitura, impedindo a abertura da livre concorrência, nos últimos 16 anos.

A denúncia protocolada por Jonas também coloca sob suspeita serviços prestados à Câmara Municipal, pelas mes-mas empresas, entre os anos de 2009 e 2011, quando o partido PSDB, mesmo da atual administração municipal, era responsável pela administração do Legislativo.

R$ 5 milhões, R$ 1,6 milhão

Na matéria publicada pelo jornal Sabadão do Povo, em de-zembro último, e questionada pela Prefeitura, o jornal considerou levantamento feito no Portal da Transparência da Prefeitura gastos com publicidade e propaganda veiculada por televisão, jornais, revistas e rádio, além de paga-mentos à empresas de assessoria de comunicação, aos próprios assessores de imprensa da admi-nistração, produtoras de áudio e imagens, gravadoras, agências de publicidade, gráficas, entre outras.

Para chegar ao valor estima-do, a reportagem considerou, o que define a Lei 12.232, que estabelece como serviços de publicidade, “o conjunto de atividades realizadas integrada-

mente que tenham por objetivo estudo, planejamento, concei-tuação, concepção, criação, exe-cução interna, intermediação e supervisão da execução Externa, e distribuição de publicidade aos veículos e demais meios de divulgação...”, que entre outras atividades, é o que fazem os assessores de imprensa da ad-ministração. Para o pagamento de três profissionais que ocu-pam cargos de confiança, no período foram pagos cerca de R$ 760 mil.

Considerou valores destina-dos pela administração direta, por exemplo, a nove pessoas jurídicas, entre profissionais liberais e empresas lençoenses - três delas do mesmo grupo empresarial – que chegaram ao valor aproximado de R$ 1.811 milhão. Nas ações cor-respondentes incluem-se desde publicidade institucional, ma-nutenção de serviços diversos e de comunicação e publicidade, assim como outros ligados diretamente a diretorias mu-nicipais, como manutenção do gabinete do prefeito, promoção de atividades esportivas, progra-ma de habitação e conservação das unidades do ensino funda-mental, entre diversas outras.

Sem informarA prefeita Izabel Lorenzetti

(PSDB) alterou em 2015 arti-gos da Lei Orgânica do municí-pio que obrigavam a Prefeitura a informar à Câmara Municipal despesas com publicidade. A Adin (Ação Direta de Incons-titucionalidade), que alterou a lei, foi interposta pela prefeita em agosto do ano passado, após insistentes pedidos de informa-ção feitos por vereadores sobre os gastos com publicidade.

Um dos artigos alterados previa que a Câmara deveria aprovar plano anual de publi-cidade da Prefeitura, contendo previsão de custos e objetivos, e determinava ao Executivo

publicar e enviar à Casa de Leis, a cada três meses, rela-tório completo sobre os gastos com publicidade.

A ação foi julgada proce-dente em parte, pelo Tribunal de Justiça, com publicação do acórdão em setembro de 2015. O TJ avaliou que diversos artigos da lei eram inconsti-tucionais, porém manteve a prerrogativa do município de tornar públicas as despesas.

No portãoO jornal Sabadão do Povo

também recebeu anonima-mente, o mesmo conteúdo da denúncia que foi enviada para a Câmara, durante esta semana. O documento não consta nenhum tipo de identificação, estava en-velopado e sem remetente.

Várias denúncias foram dei-xadas anonimamente no jornal desde sua fundação. Algumas denúncias são suposições e sem embasamento. Outras, como a desta semana, traz documentos com nomes, ligações e valores gas-tos durante o período apontado.

A denúncia sobre supostas fraudes na diretoria de Cultura no ano passado, foi recebida da mesma forma e levada para o Ministério Público, o que deu origem a um inquérito civil, com denúncia posterior feita pelo MP à Justiça. Além disso, após o arquivamento do processo administrativo da Prefeitura para apurar as irregularidades, a Câ-mara deverá retomar a discussão sobre a abertura de uma CEI.

Na quarta-feira a reporta-gem entrou em contato com o Ministério Público para saber se a Promotoria também havia recebido o conteúdo, porém, devido ao horário, o expediente já havia se encerrado.

A reportagem também en-trou em contato com a asses-soria de imprensa da Prefeitura, mas a informação foi de que a administração não tinha conhe-cimento da teor da denúncia.

Dois meses após pedido do MP, Prefeitura anuncia convênio com IPTDa redaçãoDois meses após reivindi-

cação do Ministério Público de Lençóis Paulista, a Prefei-tura anunciou que irá celebrar convênio com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para realização de estudos técnicos sobre sistema de con-trole de inundações no muni-cípio. A data de celebração do convênio não foi divulgada.

O IPT é um instituto vin-culado à Secretaria de De-senvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inova-ção do Estado de São Paulo. De acordo com a promotora Débora Orsi Dutra, os laudos emitidos pelo IPT poderão definir, por exemplo, o des-tino dos imóveis invadidos

pela enchente, além de obras preventivas que a Prefeitura deverá realizar. Os laudos do Instituto irão apontar quais casas e ruas, que fo-ram tomadas pela água do rio Lençóis e córrego Corvo Branco, poderão ser preser-vadas ou quais deverão ser removidas para evitar novos danos à população.

Uma semana após a en-chente, a promotora fez con-tato direto com o IPT, rei-vindicando que fosse feito o levantamento. Posteriormente foi informada de que para sua execução, era necessário o convênio com a Prefeitura. A promotora então reivindicou a celebração do convênio à administração municipal.

Esta semana a Prefeitura informou que havia feito o pedido junto ao IPT em agosto de 2015, mas não esclareceu porque o convênio ainda não havia sido realizado, mesmo antes da enchente. O pedido também não chegou a ser mencionado durante os depoimentos de diretores da Prefeitura à CEI (Comissão Especial de Inquérito) da Câmara, que apura responsa-bilidades pelo ocorrido.

O convênio será ce le-brado através do Programa de Apoio Tecnológico aos Municípios – PATEM, da Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Quando da reivindicação

da promotoria, a pretensão era que os laudos indicassem, por exemplo, quais famílias teriam que deixar as áreas de risco e assim identificar quais poderiam ser atendi-das com os imóveis que vêm sendo construídos próximos ao Jardim Ibaté, pela CDHU (Companhia de Desenvolvi-mento Habitacional e Urba-

no), do governo estadual. A construção das casas, acer-tada entre a Prefeitura e CDHU, em 2011, deveriam ser destinadas à doação às vítimas da enchente ocorrida há cinco anos.

Embora os acertos entre Prefeitura e Companhia esti-vessem parados, o objetivo da promotoria era retomar o diá-

logo, na esperança de atender os moradores que, por ventu-ra, ficassem desabrigados.

Porém, no começo deste mês, a promotora foi infor-mada de que a CDHU não concederá os imóveis para as vítimas da enchente, por que as moradias possuem padrão próprio de imóveis que devem ser sorteados.

Lagoa - Tanque na Chácara das Flores se rompeu com as chuvas e conti-nua interditado para passagem de pedestres e veículos

Prata continua com linha de MacatubaBoatos de quê empresa deixaria linha não foram confirmados; Prata afirma que deverá continuar oferecendo serviço

6LENÇÓIS PAULISTA, 23 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVOGERAL

Presente - Equipamentos recebidos pela Base do Corpo de Bombeiros de Lençóis Paulista

Kaboomm - Lancha queimou por três horas

A Prefeitura destinou cerca de R$200 mil do Fundo Espe-cial de Despesas do Bombeiro para aquisição de materiais e equipamentos que serão usados para o trabalho opera-cional da Base de Bombeiros de Lençóis Paulista. A entrega ocorreu em evento oficial, na segunda-feira, dia 18.

Dentre as aquisições, a Roupa Nível A será utilizada para o atendimento de ocor-rências envolvendo produtos perigosos e o canhão moni-

O Capitão do Corpo de Bombeiros de Lençóis Pau-lista, Luiz Carlos Sabatini foi ouvido pelos integrantes da CEI (Comissão Especial de Inquérito), que apura res-ponsabilidades da enchente de janeiro, na terça-feira, dia 19. Os próximos depoente na CEI devem ser o prefeito de Borebi, Manoel Frias, que deverá ser convidado na pró-xima semana,e comerciantes atingidos.

Entre todos os depoimen-tos ouvidos até agora, a nar-rativa do comandante Saba-tini esteve mais próximas do relato dado por moradores vitimados pela enchente, e confirmou que a ação dos bombeiros foi toda executada de forma independente da atuação da Defesa Civil do município.

O primeiro lugar que esteve

Comandante dos Bombeiros depõe na CEI; próximoa ser ouvido deve ser prefeito Mané Frias, de Borebi

na noite do dia 12 de janeiro, segundo declarou Sabatini, foi a Vila Contente, após ser acionado pelos bombeiros que já atuavam na ajuda à vítimas.

De acordo com ele, os socorros durante toda noite foram feitos com botes, sem motores, conduzidos à mão, devido ao baixo nível da água do rio até então. O coman-dante afirmou não ter visto caminhões do SAAE ou da Prefeitura retirando pertences de casas atingidas durante todo o ocorrido.

Segundo contou, 28 bom-beiros trabalharam no sal-vamento de pessoas durante toda a noite do dia 12 e no dia 13, quando soldados fo-ram enviados de Bauru para reforçar o trabalho.

Durante os três anos que está à frente da sede a corpo-ração em Lençóis, Sabatini

afirmou que participou apenas uma vez de uam reunião da Defesa Civil, ocorrida no ano passado, quando da instalação de uma bomba no Córrego Corvo Branco, na Vila Con-tente.

Sobre um dos pontos mais controversos até agora, entre os depoimentos dos mora-dores atingidos e do coorde-nador da Defesa Civil, José Antônio Marise, o alerta que não teria sido dado às vítimas para que retirassem pertences de seus imóveis, pelo contrá-rio, a orientação que teria sido repassa de que não era neces-sário fazer a retirada, porque o nível da água não subiria mais, o comandante do Corpo de Bombeiros afirmou que não presenciou membros da De-fesa Civil de Lençóis Paulista fazendo alertas para que as pessoas deixassem suas casas.

Corpo de Bombeirosrecebe materiais e equipamentos

tor usado para o combate a incêndios em tanques de armazenamento de combus-tíveis em indústrias.

Além da entrega, foram homenageadas pessoas da co-munidade que contribuíram no atendimento às vítimas da enchente em Lençóis Paulista, no mês de janeiro e pelo apoio ao trabalho operacional da Base de Bombeiros, o capitão PM Milton Franco de Arruda (Sub-Grupamento de Bom-beiros de Botucatu).

Uma lancha explodiu e foi destruída pelo fogo durante o feriado de Tiradentes, na quinta-feira, dia 21, na represa Jurumirim, em Itai, próximo à Avaré. A região possui grande número de propriedades de lençoenses.

Segundo o JCnet, os bom-beiros foram acionados para conter o fogo na lancha, avalia-da em R$ 1milhão de reais, por volta de 13h10 e só consegui-ram conter todos os focos por volta de 17h30.

O incêndio teria ocorrido, quando o empresário tentou dar partida na lancha, quando a ignição falhou e o equipa-

Equipes da diretoria de Saú-de fizeram a aplicação de ne-bulização nas casas do bairro Maestro Júlio Ferrari na manhã de ontem, na parte alta do bair-ro acima da Avenida Maestro Alfredo de Oliveira Capucho.

Segundo a informação de funcionários da Saúde, a apli-cação deverá continuar ainda nos próximos dias.

Durante a aplicação, os mo-radores precisam se retirar das residências e retirar também todos os animais domésticos de

Lancha avaliada em R$ 1 milhão explodena represa Jurumirim em Itaí

Nebulização contra mosquitos continuano bairro Maestro Júlio Ferrari

mento explodiu, de acordo com informações do Corpo de Bom-beiros de Itaí. Rapidamente, o empresário que estava sozinho na lancha conseguiu pular dentro da represa e nadou até às margens, sem se ferir.

O fogo se alastrou e por con-ta dos materiais inflamáveis, vá-rios focos de incêndio voltavam a surgir e de longe era possível ver a fumaça e uma “bola de fogo” no meio da represa.

Segundo o Corpo de Bom-beiros, essa seria a primeira vez que ocorreu algo dessa propor-ção no local - que é muito mo-vimentado aos finais de semana e feriados.

dentro de casa. Após a nebuliza-ção é necessário aguardar pelo menos 20 minutos antes dos moradores voltarem a norma-lidade residencial.

Moradores do bairro chega-ram a reclamar da abordagem de funcionários contratados pela diretoria que estariam sem nenhum tipo de identificação.

“Ninguém havia avisado, ai chega uma pessoa sem identifi-cação falando que é da Prefei-tura, a gente fica preocupado”, disse uma moradora.

Acontece Botucatu

A possibilidade de que a viação Expresso de Prata dei-xasse de circular em Macatuba alertou passageiros e usuários do serviço esta semana. Desde a semana passada a viação de Bauru opera de forma experi-mental no trecho que antes era explorado pela Viação Mourão.

A empresa lençoense deixou de fazer o transporte de passa-geiros entre Lençóis Paulista e Macatuba, algum tempo depois de denúncia feita à Ar-tesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transporte do Estado de São Paulo), pelo vereador Ricardo Genovez, de Macatuba, que apontava a pre-cariedade dos veículos usados e

precariedade do transporte. Na época, a Viação Mourão chegou informar que estava estudando melhorias para as linhas, no entanto, a pressão de verea-dores de Macatuba na semana passada acelerou a fiscalização da Artesp que teria efetua do multas à empresa.

Após várias fiscalizações da Agência Reguladora, a empre-sa lençoense decidiu encerrar os serviços prestados, o que ocorreu na semana retrasada. A confirmação de que a Expresso de Prata iria assumir o serviço ocorreu na tarde de sexta-fei-ra, dia 15. Desde a segunda-feira, dia 18, a empresa de Bauru assumiu o transporte

dos passageiros, com autori-zação da Artesp.

Durante esta semana, usuá-rios do serviço informaram que tiveram a informação extraofi-cial de que a pouca demanda de passageiros teria surpreendido a empresa, que deveria interrom-per a prestação do serviço antes mesmo do prazo estabelecido com a Artesp.

Porém, nesta sexta-feira, dia 22, a assessoria de imprensa da Expresso de Prata negou que já exista um prazo para encerra-mento do serviço, que perma-nece em caráter experimental.

De acordo com a assesso-ria, não há qualquer infor-mação sobre a interrupção do

serviço, apenas a confirmação de que a gerência operacional da empresa é que faz a análise

da viabilidade do serviço, com o acompanhamento da demanda da linha.

ArtespNa semana pas sada , a

Artesp informou que para-lelamente ao atendimento experimental da linha, está sendo preparado edital para l ic itação de novas l inhas intermunicipais. “No mo-mento, a Artesp está anali-sando as sugestões e críticas feitas durante o processo de consulta pública”, informou sua assessoria.

A linha que liga as duas ci-dades transporta trabalhadores e estudantes. Na nota oficial da Agência Reguladora, é apontada a falta de passageiros como motivo da desistência dos serviços pela Mourão.

Roda - Prata não tem data para interromper pe-ríodo de experiência em linha de Macatuba

Foto ilustrativa

Divulgação

Dito - Capitão assina depoimento, junto a membros da CEI

SAÚDE 7LENÇÓIS PAULISTA, 23 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVO

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Receitaspara você!Chef Paulo Campanholi

COSTELINHAS BARBECUE NA PRESSÃOIngredientes:1,5 Kg Costelinhas de porco 150 ml Suco de Abacaxi 03 Cebolas grandes 03 dentes Alho02 col. Sopas Açúcar Mascavo 3 Col sopa xarope de milho120 ml Shoyu120 ml Vinho Branco

Modo de preparo:

1. Corte a costela em pedaços médios2. Corte cebola e alho brunoise (cubinhos bem pequenos)3. Coloque na panela de pressão, todos os ingredientes. 4. Cozinhe por 40 min aprox. Se precisar adicione água. Bom apetite!

Crianças menores de um ano têm suspeita de H1N1 Antes de começar a falar so-

bre essa pílula, gostaria de dei-xar claro a todos pacientes ou pessoas próximas a alguém que foi diagnosticado com câncer que respeito plenamente a sua dor e dificuldades, no entanto, como a ciência e tecnologia ainda continuam a ser um assunto bastante vago e mal divulgado no Brasil, eu como divulgador científico, me sinto incomodado em ver as pessoas com pensamentos tão errados quanto aos assuntos ligados a ciência, principalmente aqueles que diz respeito à saúde pública.

Bom, primeiramente, a fos-foetanolamina não é remédio, mas sim, um composto quími-co produzido por um químico da USP em 1980. Este quími-co, Dr. Gilberto Chierice, foi a única pessoa que manipulou esse composto em laboratório e após ler alguns artigos sobre a presença desse produto em células de defesa contra células tumorais – ajudando suposta-mente, a combater e diminuir os tumores cancerígenos – ele construiu uma parceria com outros pesquisadores, princi-palmente o Dr. Adilson Cleber Ferreira, onde realizaram testes em laboratório sobre os efei-tos da substância em células cancerígenas de camundongos (principalmente melanoma e câncer de Ehrlich, sendo essa última somente acometida em camundongos) e passou a di-vulgar a droga como um “remé-dio” com poderes milagrosos, distribuindo-a em um hospital público do município de Jaú.

Contudo, isso tudo está completamente fora do contex-to científico na busca de evidên-cias e provas sobre a efetividade de uma substância para a cura de uma doença, com muito poucos testes (sendo estes, feitos somente em camundongos até então), pouco tempo aplicado as pesquisas (pois precisamos de muito tempo para poder detec-tar os verdadeiros riscos à saúde humana) e quase nenhum embasamento científico sobre o real efeito da fosfoetanolamina em seres humanos, tornando a distribuição dessa droga um desrespeito as famílias, além de ser ilegal, irresponsável, antiéti-co e muito perigoso.

No entanto, mesmo com todos os alertas feitos por pes-quisadores renomados de todo o país, o Ministério da Ciência

e Tecnologia anunciou em novembro de 2015, a destina-ção de 10 milhões de reais em

pesquisas sobre esse composto somen-te para acelerar a distribuição para a população, e sabe o quais foram os resultados das pes-quisas até o mês de março de 2016 (mês passado)? Eles apon-taram NENHUMA

ação efetiva contra o câncer, relatando que essa substância necessita de uma concentração MIL vezes maior para que o va-lor potencial seja efetivo contra as células tumorais.

Mesmo diante dessas conclu-sões, a Câmara dos Deputados aprovou no dia 8 de março o projeto de lei para a fabricação e distribuição da fosfoetanolami-na, que foi aprovada pelo Sena-do e agora sancionada como Lei pela presidente Dilma Roussef. Pois é, mais uma imbecilidade por parte do governo brasileiro.

Os estudos vão continuar, pois acreditem, os pesquisado-res responsáveis por pesquisas contra o câncer e outros tipos de tumores, querem mais do que qualquer outra pessoa, encontrar a cura. Tudo o que temos atualmente com relação aos avanços da medicina e medicamentos contra doen-ças, tomaram muitos anos de pesquisas e testes exaustivos, para hoje, estar à disposição da população.

Uma opinião pessoal, que verdadeiramente é a mesma de todos os pesquisadores conscien-tes do país: essa pílula está longe de ser uma “cura” para o câncer. A pesquisa científica não é feita dessa forma. Deem ouvidos a quem somente corroborou para o avanço da ciência e tecnologia no país – mesmo mal apoiados pelo governo – doando vidas inteiras em pesquisas para o melhoramento da saúde pública.

*Para as pessoas leigas que apoiam a liberação, especial-mente a vocês que foram aco-metidos (as) com a doença ou conhecem alguém próximo – apesar de eu compreender a sua preocupação e pressa – lhes digo: leiam mais sobre a ciência produzida no país, principal-mente àquelas que diz respeito à sua qualidade de vida, tanto na área da saúde quanto na área ambiental.

Leonardo Silva, graduando em Ciências Biológicas e Pesqui-sador Ambiental

lEonArDo HEnriqUE DA silvA

Fosfoetanolamina: a cura do câncer?

120 ml Sidra150 ml Ketchup ½ Col Sopa Cominho pó ½ Col Sopa Cravo em pó ½ Col Sopa Canela em pó50 ml Molho Inglês 1 Col sopa Pimenta Ca-

labresa Sal quanto baste (acerte no

final se precisar)

Agência Senado A produção e venda de me-

dicamentos para emagrecer que contenham sibutramina, anfe-pramona, femproporex e mazin-dol foram aprovadas no Plenário do Senado nesta quarta-feira (20). O uso dessas substâncias inibidoras de apetite foi restringi-do e, em alguns casos, até proibi-do no ano de 2011 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O texto segue agora para a Câmara dos Deputados.

A proibição da Anvisa está relacionada ao risco de proble-mas cardíacos causados pelos inibidores de apetites. A me-dida, no entanto, gerou reação de associações médicas e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Em resposta ao Decre-to Legislativo 273/2014, que sustou essa norma, a agência editou resolução autorizan-do a produção industrial e a manipulação das substâncias, definindo também normas para comercialização e controle, como retenção de receita, assi-natura de termo de responsabi-lidade pelo médico e de termo

Quatro crianças, três delas menores de um ano de idade, foram registradas com suspeitas de contrair o vírus H1N1. Duas tiveram alta.

Segundo a diretoria de Saúde de Lençóis Paulista, umdois bebes de oito e cinco meses foram atendidas na tede pública com suspeita de ter contraído o vírus da gripe. No caso do bebe de oito meses, um raio X acusou pneumonia e por isso o médico recomendou o teste para H1N1, no outro caso, um, bebe de cinco meses passou uma noite internado no hopsi-tal Nossa Senhora da Piedade. Os dois já tiveram alta.

O bebe de quatro meses, de acordo com a Saúde, deu entra-da na UPA e foi transferida para Assis. A diretoria não deu mais informações sobre o estado de saúde do bebe.

Sobre a quarta criança, de três anos, a única informação

divulgada pela diretoria é que foi atendida na rede particular.

Ainda sobre suspeita de contágio pelo H1N1, duas mulheres que estavam interna-das, de 67 e 69 anos, já tiveram alta médica. Uma delas esta no hospital NSP.

Um homem de 59 anos, que também foi atendido inicial-mente na Unidade de Pronto Atendimento, foi transferido para Bauru. Porém, a Saúde não informou seu estado de saúde e nem para qual hospital foi transferido.

A Saúde também não in-formou esta semana se está confirmada a vacinação contra o H1N1 para o dia 30 de abril, próximo sábado.

Sobre a dengue, a atualização desta semana da diretoria é de que Lençóis Paulista possui 27 casos positivos, com apenas sete importados e 20 contraídos no próprio município.

Venda de remédios para emagreceré aprovada no Senado Federal

de consentimento pelo usuário.Mesmo com a regulamenta-

ção, o deputado Felipe Bornier (PSD-RJ) apresentou o projeto (PLC 61/2015) para garantir em lei a permissão para a co-mercialização dos remédios para emagrecer.

A proposta foi aprovada na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fis-calização e Controle (CMA) em fevereiro. O relator na comissão, Otto Alencar (PSD-BA), considerou corretos os procedimentos adotados pela

Anvisa, mas diz ser necessária a previsão da norma em lei para evitar que a agência volte a retirar os produtos do mercado.

Otto Alencar acatou emen-da apresentada pelo senador Donizeti Nogueira (PT-TO) para evidenciar no texto que medicamentos com essas subs-tâncias sejam classificados como “tarja preta”. Com isso, a venda de produtos com sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol fica condicionada à apresentação da receita especial na cor azul, que fica retida com o farmacêutico.

O PLC 61/2015 já havia sido aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), com parecer favorável da relatora, senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), em outubro de 2015, mas devido à aprovação de reque-rimento do senador Delcídio do Amaral (Sem partido-MS) foi encaminhado para a análise da CMA. Como foi alterado no Senado, o projeto voltará à Câmara para que os deputados analisem a mudança feita pelos senadores. (Com Jcnet)

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8LENÇÓIS PAULISTA, 23 DE ABRIL DE 2016 - SABADÃO DO POVOSUA IMAGEM

Escritório Contábil Lençóis Av. Brasil , 872 - CentroLençóis Paulista - SP - TEL: ( 14 ) 3269-4400

A gente olha o mundo de forma diferente.

Ínicio da 70ª safra Zilor.Nós somos a energia para o futuro.

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Fotos: Tania Morbi

A Zilor deu início à cele-bração dos seus 70 anos com o lançamento de um Centro de Memória Virtual, disponível no endereço www.memoriazilor.com.br, e aberto a participação de todos. O objetivo do projeto é o registro histórico da empresa contado por pessoas que, em seu tempo e à sua maneira, aju-daram a construir a trajetória das Usinas Barra Grande, São José e Quatá.

A participação é simples e intuitiva, seguindo o modelo utilizado por mídias sociais como o Facebook, em que as pessoas podem comparti-lhar suas memórias. É possível enviar documentos, fotos e relatos, que serão reunidos e disponibilizados em atualiza-ções diárias no site.

Maria Elvira Sogayar Scapol, diretora de Gestão de Pessoas e Socioempresarial da Zilor, afir-ma que o Centro de Memória Virtual aproxima a empresa da comunidade e dá a oportuni-dade para que as pessoas co-nheçam o desenvolvimento dos negócios ao longo do tempo.

Zilor lança Centro de Memória Virtual

“Colaboradores e familiares, comunidade, parceiros e forne-cedores, cada um à sua maneira, vão nos dar o privilégio de saber como a empresa influenciou e foi influenciada por eles. É uma forma que encontramos de respeitar e valorizar a todos que escreveram e escrevem, a cada

dia, uma história de trabalho, crescimento e sonho de futuro”, explica Maria Elvira.

A ação faz parte da campa-nha de celebração dos 70 anos lançada pela empresa, que tem como mote “Nós somos a energia para o futuro”. Além do Centro de Memória Virtual, a

Zilor promoverá um programa de visitas às suas unidades e dará continuidade ao progra-ma de educação para a cultura, composto por projetos sociais direcionados a crianças e ado-lescentes de Lençóis Paulista, Macatuba e Quatá, entre ou-tras atrações.

SEMANA DE ORAÇÕES NA PRESBITERIANA INDEPENDENTEA quarta-feira, 20 de abril foi o dia escolhido pela Igreja Presbiteriana Independente para orar pelos líderes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O encontro serviu para elencar reflexões sobre as responsa-bilidades desses poderes e também os nossos. A palavra de Deus foi exaltada de forma simples e tocante.A prefeita Izabel Cristina Campanari Lorenzetti estava presente com seu esposo João Carlos Lorenzetti, os vereadores Anderson Prado, André Sasso, Emerson C. Coneglian e Chico Naves representaram o Poder Legislativo. O promotor Ricardo Takashima Kakuta representou o Poder Judiciário.

“Mereço ser Rainha da Facilpa 2016 porque sempre admirei muito a feira. Quero representá-la

este ano e farei com muita alegria e orgulho.”

Mayara Nicolini