Jornal Regional Sul | Fevereiro 2013

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uBI caritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL - FEVEREIRO 2013 p.4/5 Testemunho dos jovens da JMV ENCONTRO REGIONAL SUL Catujal depois de passarem alguns dias das férias de Natal a viver ao estilo de São Vicente P Vitamina Q Vitamina Q é o suplemento ideal para a tua Quaresma, atreve-te a experimentar p.15 p.13/14 CAÉ QUE TU LÁ VAIS! VITAMINA Q

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uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL - fEVEREIRO 2013

p.4/5

Testemunho dos jovens da JMV

ENCONTRO REGIONAL SUL

Catujal

depois de passarem alguns dias das férias de Natal a viver ao estilo de São Vicente

PÓS-21

Vitamina Q Vitamina Q é o suplemento ideal para a

tua Quaresma, atreve-te a experimentar

p.15p.13/14

CAFÉ É QUE TU LÁ VAIS!“

Vitamina Q

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Editorial

Marta Araújo

Presidente Regional Sul

Ficha técnica - Propriedade: Conselho Regional Sul | Organização e Coordenação: João ferreira e CRSul | Revisão: Alexandra Cruz

Caros amigos jovens!Espero que ao sabor das 12 pas-

sas tenham pedido a concretização de muitos sonhos, onde neles tenha sido incluído a saúde, o trabalho e a cari-dade ao próximo. São estes os votos de todo o Conselho Regional Sul para vocês e vossas famílias.

Neste Ubi 14 teremos a lembrança do último encontro regional que ocor-reu no centro local do Catujal. Café ou descafeinado? Espero bem que ainda estejam recheados de café :), pois pro-vas disso não faltaram. Mais uma vez um bem-haja a todos os que não per-deram a coragem e se manteram fir-mes na fé contra os imprevistos!

Poderão também encontrar vários testemunhos:

- de formação, através do arran-que do projeto JLx;

- dos centros locais, através das di-versas atividades que rechearam o Ad-vento ajudando a comunidade a viver a alegria do nascimento do Salvador;

- dos missionários, pela disponibi-lidade, escuta e sorrisos maravilhosos que marcaram a vida da casa das Irmãs no lar, na creche e infantário e no refei-

tório dos imigrantes/sem-abrigo. - da nossa Ritinha, que por terras

de “nuestros hermanos” nos mostra o quão a JMV é grande a nível mundial e lhe dá tanto trabalhinho. Por outro lado, prova que a missão ad gentes é cada vez mais importante nas grandes cidades onde a pobreza é diferente e onde os valores da Humanidade mais escasseiam.

Não percam ainda As “vitaminas” que o padre Leitão sugere para o tem-po de Quaresma!!!

Um sorriso missionário no cora-ção de cada um…

Até breve!

Marta Araújo

Fez-se tão pequeno - bem vês: um Menino! - para que te aproximes d’Ele com confiança.

(Josemaría Escrivá)

Deus conserta um coração partido se Lhe dermos todos os pedaços.

(Autor desconhecido)

Oração Marianadita entre todas as mulheres”.Esta mulher é modelo e luz para os peregrinos da verdade;esta mulher é irmã e guia para “os transviados filhos de Eva”; esta mulher é mãe e mestra para os sedentos de Deus. Ela fala mais com os gestos do que com as palavras; convence mais com as atitudes que com os argumentos; conduz mais com o sorriso que com as ordens; revela Deus mais com o coração que com a cabeça. Esta mulher reza, esta mulher adora, esta mulher vive na intimidade com Deus. Na oração está o segredo da sua beleza admirável;na oração está o segredo da sua grandeza; na oração está o segredo do seu poder;na oração está o segredo da sua realização.ESSA MULHER CHAMA-SE MARIA, É A MAE DE JESUS E TUA MÃE!

Mafalda GuiaVogal Mariano Regional

“Maria és minha estrela, quero que me leves a Deus!”

Maria…Num mundo todo voltado para o material,A viver à margem de Deus ou a olhá-lo com desconfiança;Num mundo onde todos os valores espirituais são purae simplesmente esquecidose onde a virtude é escarnecida; num mundo onde pulam novos ídolos,tão caducos como os seus fabricantes; num mundo cheio de barulho, cheio de espectáculos, cheio de espectadores, cheio de distraídos;num mundo onde a soberba é adorada,onde a sensualidade é coroada, onde a ganância é venerada;EIS UMA MULHER!Uma mulher pobre e pura,uma mulher humilde e piedosa, uma mulher silenciosa e confiante, uma mulher espiritual e virtuosa, uma mulher que reza e adoraesse Deus que a tirou da sua humilde condição e a tornou “Ben-

.EditorialuBIcaritas JUVENtUdE MariaNa ViCENtiNa - BolEtiM da rEGiÃo SUl

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ACTIVIDADES. uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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jmv nacional

III Encontro Europeu e Médio Oriente

Encontro nacional Eneagrama

Decorreu em Nápoles (Itália) o III Encontro Eu-ropeu e Médio Oriente da Juventude Mariana Vicentina (JMV) entre os dias 22 e 25 de Novembro de 2012, com o tema “JMV, o nosso contri-buto para Nova Evangeliza-ção”.

Este evento tinha objec-tivos muito concretos rela-cionados com a importância de refletirmos, conhecermos e coordenarmos as activida-des da JMV para responder aos novos desafios da Nova Evangelização a nível Euro-peu e do Médio Oriente.

A JMV Portugal fez-se representar por uma delega-ção nacional composta pelo Padre Fernando Soares, As-sessor Nacional, o Francisco Vilhena, vogal Mariano e Li-turgia Nacional, Irmãs Maria da Graça (Assessora Nacio-nal) e Irmã Maria Adélia La-ranjeiro, e por mim, Presiden-

Foi no passado fim-de--semana, dias 26 e 27 de Janei-ro, que se realizou o encontro do eneagrama, em Cernache do Bonjardim. Este encontro teve como objetivo a desco-berta da nossa personalidade, sendo o eneagrama um meio de autoconhecimento.

Foram dois dias muito intensos, que serviram para pensarmos um pouco em nós mesmos, em como somos verdadeiramente, tentando perceber o porquê de sermos como somos. Mais do que um encontro de meditação e introspeção, foi um encontro que ajudou a partilharmos com o restante grupo quem

te Nacional JMV.Concretamente, a JMV

de Portugal realizou uma apresentação abordando a In-serção paroquial da JMV no país. De referir que a JMV em Portugal destaca-se positiva-mente por se apresentar, na maioria da vezes, muito bem inserida nas paróquias. Por outro lado, os grupos JMV em Portugal não dependem economicamente das Filhas

da Caridade ou dos padres Congregação da Missão, nem das suas iniciativas paroquiais, ao contrário do que acontece frequentemente na JMV em outros países.

Deste evento resultou um documento com os com-promissos finais, que inclui objectivos muito concretos para a JMV em Portugal e que o Conselho Nacional da JMV terá em conta para que

possamos cumprir os nossos compromissos assumidos.

Para finalizar quero real-çar a importância que a JMV de Itália teve para a concre-tização deste evento e que a existência de uma organiza-ção Internacional da JMV traz imensas vantagens para todos os JMV’s do mundo.

Ricardo Ferreira(Presidente Nacional JMV )

somos na realidade, quais os nossos medos e inseguranças, os nossos pontos fracos e for-tes, tomando consciência das nossas virtudes mas também dos nossos defeitos, e fazen-

do-nos pensar em formas de os podermos melhorar. No fundo, foi um fim-de-semana onde as nossas máscaras ca-íram, dando lugar ao nosso eu verdadeiro, levando-nos

por vezes a sair da nossa zona de conforto. Trazemos uma maior união enquanto grupo e uma sensação de leveza por termos descoberto e mostra-do quem realmente somos.

Resta agradecer ao for-mador Mário pela forma fantástica que trabalhou o eneagrama e um agradeci-mento muito especial tam-bém ao grupo de Cernache do Bonjardim, pelo grande acolhimento que nos fizeram e pela disponibilidade que de-monstraram durante todo o encontro.

Lara Pinto(JMV Achada)

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jmv regional

No dia 25 de Novembro a região sul da JMV de Por-tugal viveu mais um encontro Regional! Estes realizam-se anualmente e pretendem jun-tar todos os jovens da região sul, para que possam viver aquilo que já vivem nos seus próprios centros locais, que é a alegria de descobrirem mais sobre Ele (Deus), so-bre eles próprios e de como serem mais para Ele! Nestes encontros regionais os jovens têm por isso a possibilidade de viver tudo isto, numa es-cala mais ampla! Ser JMV não passa só pela formação, pas-sa por muitas mais vertentes, mas neste dia os jovens ao juntarem-se transmitem, aos que os rodeiam, os seus teste-munhos de Cristãos! Para as comunidades que os recebem é bem claro o impacto que existe nos corações deles, é como se a chama do interior de cada um ficasse ainda mais fervorosa, mais viva! “Ide por toda a parte” … e estes jo-vens vão… vão e deixam um rasto de “Amor de Deus” no seu encalço …

Este ano o tema foi “CaFé é que tu lá vais!” por-que é exatamente pela fé que cada um destes jovens res-ponde, de forma consciente e livre, à graça que é receber

Encontro Regional Sul JMV

o amor de Deus! É pela fé pessoal e comunitária que se juntam para viver e partilhar a alegria de O terem neles! É pela fé, que buscam ser cada dia um testemunho vivo e comprometido de Jesus na Terra!

O centro local que aco-lheu o encontro, foi o Catujal, que, durante as semanas ante-riores ao encontro, trabalhou em conjunto com o conselho regional sul para ir ao encon-tro de uma realização de um encontro mais cheio Dele! E,

deste modo, foi possível no dia 25 de novembro receber os 170 jovens fervorosos por mais um encontro regional sul. Mas todo o encontro está sujeito a imprevisto, e foi nes-te sentido que devido a avaria do autocarro que transpor-tava um grande número de jovens, se pôde viver ou ver o poder da fé! Viver, porque apesar de um atraso de mais de 5 horas, os jovens que vi-nham nesse autocarro não desistiram nem desanimaram e vieram cheios de vontade de viver aquilo que ainda podiam viver, que se eventualmente pudesse ser pouco, eles trans-formaram em muito, pela abertura de coração! Sentir, porque para todos aqueles que estavam no encontro, viram no irmão (através dos seus testemunhos) que a fé move montanhas e é perseve-rante mesmo na adversidade! Em ambos os casos habitou sempre nos jovens a habitual característica de um cristão, a

alegria Dele! Os jovens pude-ram assim durante o encontro descobrir o que é a fé, de uma forma formativa, e que foi trabalhada em comunidades, mas também de uma forma vivida. Nas comunidades os animadores tiveram também o papel de levar os jovens a perceber quais as caracterís-ticas de que é revestida a fé, e que todas elas devem estar presentes nos cristãos. Pro-curaram também mostrar que outros cristãos viveram de forma exemplar a fé! Foi re-velado assim os testemunhos de muitos profetas, santos e beatos dos nossos dias aos jovens, para que também eles sejam cativados pelos seus testemunhos, e com novo fervor regressem para as suas terras, onde de forma com-prometida se envolvem em Igreja! Abrão, Moisés, Maria, Jesus, João Batista, Apostolo Pedro, São Paulo, São Fran-cisco de Assis, São Francisco de Sales, Catarina de Labou-

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ré, Federico Ozaman, Beatos Francisco e Jacinta, Luísa de Marillac, Beato João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá, Santo António, Santa Teresi-nha do Menino Jesus e São Vicente Paulo foram os tes-temunhos que os jovens pu-deram conhecer, culminando num último testemunho, o deles próprios! Antes deles outros viveram e testemunha-ram a fé e hoje são eles que o podem conseguir! É só eles assim o desejarem, deixando--se deste modo guiar pelo amor de Deus!

Neste dia, foi também possível viver o sacramento da Eucaristia, que nos aproxi-ma ainda mais Dele, que nos permite escutar a Sua palavra e louva-Lo com cânticos e pa-lavras! E neste encontro pude-ram viver tudo isto enquanto jovens, unidos num mesmo

espírito Vicentino e Marino, em família que são! Deste modo não foram só as vozes que ecoaram melodias repletas de amor, mas todos os cora-ções o expressaram também. E foi nesta alegria que se viu a família crescer, pela oficializa-ção de mais 5 jovens do centro local do Catujal! “Que cereja no topo no bolo…”

No final do encontro, os jovens realizaram os seus

compromissos e foi invocado sobre eles a bênção para par-tirem para as suas paróquias e “fazerem muitos discípulos”!

Acrescento que neste dia os jovens puderam também rever e partilhar as amizades existentes com “os irmãos”, que de longe tem um papel menor neste encontro! Todo o jovem que caminha preci-sa de sentir laços de amizade e partilhar tudo o que está

inerente a esses laços. Jesus veio à terra para nos revelar o amor! E não será tão bem ex-presso esse amor pela amiza-de? Onde existe respeito, aju-da, carinho, doação, cuidado, amor, … Tudo isto nos foi re-velado por Jesus como desejo do que Deus quer para cada um de Nós! Estas amizades são como micro-cidades de amor de Deus, de Mensa-gem de Deus… são ilhas… e que se desejam transformar em um só Continente! Um só Coração repleto da fé em Deus! Uma só Igreja! Uma Igreja singular, e não plural, porque somos só uma, com uma só fé! A fé em Deus Pai, em Jesus Cristo Seu único Fi-lho e no Espírito Santo, aque-la fé que a Igreja se alegra de professar!

Liliana Troeira(Vogal R.Sul de Formação)

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O nosso jantar de Natal/Reis foi assim…

1ª reunião do projecto JLx

JMV - Somos mais…

Data: 06 de Janeiro de 2013 às 16:00hLocal: Casa do Fábio

“Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha.” Anónimo

No passado dia 16 de Novembro de 2012 tivemos a 1ª reunião do projecto JLx em que contamos com a presen-ça de 5 jovens do Catujal, 9 de Olival Basto e 7 de S. João Evangelista.

Esta reunião foi feita no centro local de São João Evangelista, tendo sido dada pela Marta Araújo e falamos

Foi no passado dia 24 de Novembro que celebrámos a Admissão oficial de sete no-vos elementos na JMV (Ju-ventude Mariana Vicentina). É com imensa alegria que ve-mos o grupo crescer, dando um sentido de pertença activa à comunidade depois de cada um, no dia do seu Crisma ter assumido que a caminhada não terminou, muito pelo

sobre o ‘Tempo’. Cada um de nós tinha um relógio, que representava o nosso dia, dia esse que só tinha 1hora, e tí-nhamos de dividir o nosso tempo, alguns de nós coloca-ram tempo para Deus, mas a maioria não se lembrou d’Ele, no entanto Ele estava incluí-do noutras coisas do nosso dia-a-dia (JMV, catequese,

etc…). Chegámos à conclu-são que temos de ter tempo para falar com Deus, mas que Ele está presente em todos os momentos da nossa vida.

Foi uma reunião muito divertida e com muita partilha :)

Cíntia Cardoso (JMV São João Evangelista)

Começámos pelo tra-balho, claro! Como já dizia a minha avó “quem não trabuca não manduca”.Depois da reunião de trabalho, o Fábio foi até à cozinha e preparou-nos o nosso belo jantar…Aqui ficam algumas das fotos…

jmv grupos

C. L. Olival Basto

contrário, “agora é que come-ça verdadeiramente”.

O Grupo dos mais no-vos adoptou o nome de “Inventivos até ao Infinito”,

lema que acompanhou desde sempre São Vicente de Paulo, enquanto que, os mais velhos “Sonho de Maria” no seu nome se sentem escolhidos

pela mãe do Salvador, na sua aparição em Paris no ano de 1830. Hoje no total somos 16 elementos, com idades com-preendidas entre os 16 e os 30 anos.

É com espírito Missioná-rio, inseridos na comunidade, que queremos caminhar lado a lado para que consigamos levar este novo ardor de fé ao mundo.

Aqui estamos, podem contar connosco!

Mackenzie Dinis(JMV Olival Basto)

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Festa de Natal do Lar de Idosos

Dar o espírito Natalício para receber esperança

No passado Domingo, dia 09 de Dezembro os uten-tes do Lar e Centro de Dia do Sobreiro receberam os seus familiares e amigos para celebrar a Festa de Natal. A Juventude Mariana Vicenti-na do Sobreiro juntou-se aos utentes do Lar para alegrar um pouco a tarde e lembrar a importância do Natal para todas as gerações.

A festa teve início com a sala quase cheia e com um sorriso nos rostos dos idosos. A abertura esteve a cargo do Grupo de Jovens da Achada com umas pequenas cenas de animação, isto porque, o mais importante naquele dia era fazer os idosos sorrir e sentirem-se amados e acom-panhados por todos.

Ao Grupo de Jovens do Sobreiro coube a represen-tação do tradicional Auto de

Como reza a tradição, a árvore de Natal e o presépio devem estar prontos dia 8 de dezembro, solenidade de Nossa Senhora da Conceição. Assim, os jovens do nosso Centro Local foram chama-dos a construir o presépio e árvore de Natal da igreja da nossa paróquia de São Miguel de Alcainça. É uma tarefa da qual estamos encarregados todos os anos e este ano não foi exceção.

Reunimo-nos na noite do dia 7 de dezembro (a fim de termos tudo pronto antes da missa do dia 8 de dezem-bro) e pusemos mãos à obra.

C. L. Sobreiro

C. L. AlcainçaTodos os anos gostamos

de inovar e este ano foi par-ticularmente produtivo nesse sentido: montamos uma ár-vore natal simples nos tons de vermelho e dourado e construímos um presépio que parecia ser uma floresta en-cantada onde a magia de Jesus se espalhava, dando uma sen-sação de paz e tranquilidade.

Assim, demos à nossa bela igreja um toque natalício, na esperança que todos se lembrem que é o nascimento de Jesus é um sinal de espe-rança para todos nós.

João Luís(JMV Alcainça)

Natal, no qual, com o auxílio de alguns elementos do grupo do 10º Volume da Catequese, foram representadas as cenas bíblicas desde a Anunciação do Anjo Gabriel a Nossa Se-nhora até ao Nascimento de Jesus. A participação do gru-po terminou com o cântico popular de Natal “Glória in excelsis Deo”, que contou com as vozes de todos os presentes. A festa terminou com um pequeno lanche de confraternização entre as fa-mílias, os grupos presentes e aqueles que dão vida e fazem a história daquela casa.

No mês passado, o Santo Padre visitou em Roma uma casa de acolhimento de ido-sos e, como sempre, deixou palavras sábias e nas quais vale a pena meditar e tê-las presentes, não só nas acti-vidades do grupo de jovens,

mas também na vida de cada um: «É belo ser idoso! Em cada idade, é preciso desco-brir a presença e a bênção do Senhor e as riquezas que contém. (...) A sociedade, do-minada pela lógica da eficácia e do lucro, não acolhe os ido-sos como tal e até os afasta, considerando-os como mão produtivos e inúteis. (...) A

qualidade de uma sociedade, quero dizer, de uma civili-zação, julga-se também no modo como os idosos são tratados e pelo lugar que lhes é reservado na vida comum, Quem dá espaço aos idosos, dá espaço à vida. Quem aco-lhe os idosos, acolhe a vida»

Vânia Lopes(JMV Sobreiro)

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Natal Solidário

Ocupação de Tempos Livres

O verdadeiro significado do Natal

Nos dias 15 e 22 de De-zembro de 2012 realizou-se no Sardoal uma mega campanha de angariação de alimentos.

A actividade foi realizada em conjunto com a Câmara Municipal do Sardoal e contou com o apoio de 5 estabeleci-mentos comerciais do Sardoal, servindo estes como ponto de recolha (mesmo método que o Banco Alimentar).

Ao longo destes dois dias foi recolhida uma quantidade

No passado dia 19 de Dezembro, a JMV de Carva-lhal organizou mais um OTL de Natal para as crianças da comunidade, com idades en-tre os 3 os 11 anos. Este ano, a principal actividade foi a construção de um presépio para a nossa igreja, feito ex-clusivamente com materiais reciclados. Para a elaboração do presépio, tivemos a aju-dado Rui Viera, que tem um curso de trabalhos manuais. O dia começou as 9:30, com

Este ano, mais uma vez, os jovens da Juventude Ma-riana Vicentina de Alferrare-de celebraram a época Nata-lícia com a vivacidade que se repete todos os anos. Assim, fazendo apelo ao nosso caris-ma vicentino, dedicámos esta

C. L. Sardoal

C. L. Carvalhal

C. L. Alferrarede

significativa de alimentos, que visa apoiar as famílias mais ca-renciadas do nosso concelho. Foi emotivo ver a reacção de alguns e a forma como acolhe-ram esta iniciativa.

Hoje São Vicente de Pau-lo sorriu, ao ver os seus ensi-namentos postos em prática.

Ser jovem Vicentino é mais que ser cristão! É dar palavra e pão!

Tomás Lobo(Sardoal)

o acolhimento das crianças. A partir daí, dirigimo-nos para a cave da igreja, onde o

Rui explicou como iríamos construir o presépio. O dia passou-se com a elaboração

do presépio, e com a realiza-ção de vários jogos, como a apanhada, escondidas, caça ao tesouro, entre outros. Para contemplar o espírito nata-lício, tivemos a visita do Pai Natal, para oferecer uma pe-quena prenda às nossas crian-ças. O presépio elaborado pelas crianças está exposto na igreja, para quem quiser ver o trabalho realizado.

Dalila Passarinho(JMV Carvalhal)

época especialmente aos mais pobres e desfavorecidos.

No dia 20 de dezem-bro celebrámos o Natal com as crianças das famílias que apoiamos mensalmente com apoio alimentar, através do projeto “Pão é Amor”. Fi-

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Cantar das Dezembreiras na Paróquia

Foi nos dias 22, 26 e 27 de Dezembro que o nosso grupo percorreu os lugares da Charneca da Peralva, Pe-ralva, Carrazede e Vila Nova para cantar as Dezembreiras.

Na minha opinião cor-reu bastante bem, o pessoal divertiu-se bastante por ser um espírito mais de conví-vio entre nós, mas também foi muito enriquecedor para as pessoas e quem fomos desejar umas boas festas e umas boas entradas no ano novo.

Gostei muito de falar com as pessoas porque elas ao princípio estavam com um pouco de receio de nos abrirem a porta mas foi só a primeira impressão, mas tínhamos uma lista de cân-

C. L. Paialvo

zemos jogos tradicionais, brincámos e vimos um filme alusivo à época. Com esta festa tentamos todos os anos proporcionar às crianças que passam dificuldades econó-micas uma tarde cheia de ale-gria e boa disposição.

No dia seguinte fizemos a já tradicional visita de Natal aos idosos do centro de dia de Alferrarede, onde os ido-sos puderam assistir a uma peça de teatro alusiva ao ver-dadeiro significado do Natal, além de um convívio com os jovens.

Estas duas atividades ti-veram um sabor especial este ano, visto que a sua organi-zação esteve essencialmen-te a cargos dos jovens mais novos, que, assim, puderam desempenhar um papel mais ativo e sentir que o nosso Natal é muito melhor quanto

tornamos melhor o Natal dos outros.

No dia 22 de dezembro realizámos o jantar de Natal do grupo JMV de Alferrare-de, uma noite cheia de ale-gria, boa disposição, em que reinou o ambiente familiar e a amizade.

Para terminar a época natalícia, nos dias 4 e 5 de janeiro saímos às ruas para manter a tradição viva e can-tar os Reis às portas das pes-soas da nossa Paróquia. Esta é uma das atividades mais aguardadas pela Paróquia e fomos muito bem recebi-

dos por toda a Comunidade, o que só mostra que, apesar dos tempos difíceis em que vivemos, a alegria Cristã que transmitimos continua a mes-ma, ano após ano.

João Paulo Pedro(JMV Alferrarede)

ticos em que as pessoas nos diziam um número e esse número correspondia a um cântico: era como uma es-

pécie de sorteio. As pesso-as acabaram por gostar de nos ouvir e nós por poder cantar para elas e ver que

ficavam felizes por termos lá estado.

Daniel Salvador(JMV Paialvo)

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Cabazes da Partilha

O cantar das tradicionais Janeiras

Devido à crise que es-tamos a passar, são muitas as famílias que passam por situações de angústia, pois não conseguem colmatar as necessidades básicas, como é o caso da alimentação. Ao aproximarmo-nos da época natalícia, altura que desper-ta o que de melhor existe no coração das pessoas, a JMV de São João Evange-lista, realizou um projeto que consistiu na entrega de

Nos passados dias 4 e 5 de janeiro foram cantadas na vila de Sobreira Formo-sa as tradicionais Janeiras. Foi o grupo coral, a JMV e a ADC Sobreira Formosa quem se juntou para levar aos habitantes um pouco de música e alegria nas noites destes dois dias.

“A noite está tão fria/ Não se pode estar cá fora” – Como em qualquer noite de janeiro, o frio não foi o nosso melhor amigo de percurso, e por isso entre gorros, luvas e casacos cada um se preveniu como podia para a caminhada, que se previa longa…

“Aos senhores desta casa/ Se as quiserem acei-tar” – Ao longo do percur-so, íamos parando naquelas casas que são ainda habita-das, iniciando o canto das Janeiras (muitas vezes re-petido) aguardando que as pessoas dessa casa nos vies-sem ouvir.

C. L. São João Evangelista

C. L. Sobreira Formosa

cabazes básicos de Natal. Para a realização desses

cabazes contámos com a ge-nerosidade da nossa comu-nidade, que ao anunciarmos a realização desta iniciativa, colaborou no peditório em géneros alimentícios. Assim podemos ajudar 7 famílias carenciadas.

Ana Cristina(JMV São João Evangelista)

“Vivam lá nossos ami-gos/ Sentadinhos à lareira” – Fomos bem recebidos em todas as casas e sempre re-cebidos com sorrisos o que nos dava mais ânimo para continuar.

“Sejam muito gene-rosos/ Abram as vossas carteiras” – Cada um dava a sua contribuição para o saquinho das esmolas, mas

também não faltaram sacos com figos, romã e choco-lates para adoçar a boca. Houve também aqueles que pararam para aquecer o bico (nas adegas).

“Ficamos agradecidos/ Pela oferta recebida” – Agradecemos sempre pela esmola mas acima de tudo por terem deixado o calor das suas casas para virem

até à rua ouvir-nos cantar. Pois era para cada um dos habitantes que nos recebia que o nosso canto se diri-gia, e para cada um deles que valia a pena ser canta-do.

“Que tenham muita saúde/ E muitos anos de vida” – No fundo, as Ja-neiras, são nada mais, nada menos, que o desejar a to-dos um bom início de ano, e que haja saúde, alegria e amor entre todos.

No dia 5, para finali-zar em beleza, dirigimo-nos para o 29 onde nos aguar-dava uma ceia bem rechea-da, onde não faltava chouri-ça, frango, pão…

Deste ano fica a satis-fação de dever cumprido, para o ano apenas a pro-messa de repetir a caminha-da com o objetivo de man-ter esta bela tradição.

Patrícia Cardoso(JMV Sobreira Formosa)

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Jantar de Reis

Como é tradição há já alguns anos, o Grupo de Jo-vens da Achada realizou o seu famoso ‘Jantar de Reis’, aberto a toda a comunidade da Achada e seus familiares/amigos/conhecidos.

C. L. Achada

Com o propósito de di-vertir e entreter a comunidade e também angariar fundos, o grupo proporcionou à sua co-munidade uma noite de estô-mago quente e espírito alegre. O jantar inclui 3 pratos prin-

cipais deliciosos (sopa, prato de peixe e prato de carne), realizados pelas nossas cozi-nheiras, e também entradas, sobremesas e bebidas à descri-ção, com um café para rematar a soberba refeição.

Após o jantar, o grupo apresenta uma peça de tea-tro protagonizada pela maior parte dos elementos, sendo esse o momento alto da noi-te. Após este, é sorteado o fantástico ‘Baú de Reis’ , para o qual todos os membros do grupo contribuem. Com a entrega do cabaz termina esta noite de animação sabendo que no ano que vem virá sem-pre mais.

Não podemos deixar passar esta oportunidade para, em nome de todo o grupo, expressar o nosso profundo agradecimento às cozinheiras que todos os anos nos ajudam na prepara-ção deste jantar, e também a toda a nossa comunidade que ano após anos está ao nosso lado em tudo o que organiza-mos apoiando-nos sempre a 100%.

Equipa de Imprensa(JMV Achada)

Que fazes com o teu tempo?

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.Diário De borDo

MAS PARECE … FÁCIL SEGUIR-TE!Mas parece…fácil Se-

guir-te! É o nome da canção que Portugal levou á Assem-bleia Geral em Paris em 1997. Já nessa altura sonhava no que seria a dimensão interna-cional e ainda nem havia Se-cretariado Internacional...

Quero com isto dizer--vos que ao fim de 4 meses de “missão” por um lado, re-conheço a importância de Sonhar e por outro lado, o quanto nos podemos iludir com as facilidades.

Sonhar implica sober-tudo amar e orar muito para que algo aconteça, ainda que nunca tenha manifestado a minha intençao de partir em missão, no meu coração “ha-via algo sempre que ardia” quan-do ouvia essa palavra.

Acredito que se nunca ti-vesse sonhado com a missão certamente que não estaria aqui!

No entanto o medo de partir para terras longíquas, os estudos, os pais, o namo-rado, o trabalho seguro eram sempre os argumentos para justificar que para fazer missão não é necessário sair de casa. É verdade a missão começa “cá dentro”, no nosso coração,

na nossa família, mas não po-demos “ficar na praia” eterna-mente, chega um momento que em que Deus nos chama a partir...

Numa conversa trivial com o meu companheiro de comunidade (voluntário de francês), perguntava-me ele como sabes que Deus te cha-

mou? Muitas vezes perguntei--me porquê ir agora, neste momento, agora que, já tenho a minha vida mais ou menos organizada, agora que já não sou tão jovem, agora que... isto e aquilo e só encontro esta resposta: Porque é Agora que Deus Quer! - respondi.

Só sabemos a vontade

de Deus quando nos atreve-mos a Confiar Nele. É quase como jogar à “cabra-cega”. Apesar de termos os olhos fechados há que descobrir por onde está, há que confiar, não há outra hipótese.

Durante este tempo (e acredito que nos próximos) tive/tenho que fechar bem os olhos para conseguir ver mais além, para abandonar as minhas vontades e aprender a confiar na providência divina, quantas e quantas vezes ou-via falar Nela e desconfiava: “Como poderá isso ser?” e afinal é mesmo assim: Deus provi-dencia!

Por ser de Portugal (tão próximo de Espanha), ter a mesma cultura poderia pen-sar-se que seria mais fácil a adaptação no entanto há mui-tas coisas diferentes como a comida, a água, o clima além de que conviver no dia a dia com pessoas de várias cultu-ras implica muita compreen-são, auto-ajuda, respeito mu-túo e além do conhecimento interpessoal, há também que conhecer os mesmos códi-gos, significados e sentidos. Por exemplo o sentido que dou á palavra parecer é com-pletamente diferente para um espanhol ou o código gestual que tenho para dizer não, é ofensivo para um camaronês.

Assim que a minha adap-tação ainda se encontra um pouco incompleta pois todos os dias há que Cuidar de ser paciente, de ser obdiente, de corrigir a maneira como falo, de estar atenta, enfim de estar disponível para... Seguir-TE!!!

Rita Bemposta(Voluntária internacional da JMV)

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CaNtiNHo da MiSSÃo.

Quando comecei esta semana de missão encarei-a como uma semana de voluntariado. Lá percebi que era mais, que o bem que fazia não se resumia às pessoas que tentava ajudar (mais fizeram elas por mim) mas também a Deus.

Durante este tempo, tive a opor-tunidade de experienciar e viver coisas inesquecíveis, tanto nos emigrantes como na creche (áreas onde permane-ci durante a semana). Conheci bastan-tes pessoas, bastantes vidas, todas elas marcantes, alguns exemplos disso são o Francisco, uma criança de dois anos, que se suspeita ter autismo, não dizia uma palavra com significado. Um dia enquanto o adormecia e ele se divertia a apertar-me as orelhas, inesperadamen-te disse “orelhas” o que me provocou uma grande alegria tanto interior como exterior… Outro exemplo é também a Valentina, uma senhora de sessenta e poucos anos, Russa, que veio para Por-tugal para reencontrar a família, quando a encontrou esta não a aceitou no seio familiar e a Valentina vive agora na rua. Mantive uma relação muito agradável com ela e ainda aprendi umas palavras em russo… conheci também o Prince, o Igor, o Sam, a Beatriz, a irmã Adélia, que tão bem nos acolheu e tanto nos mi-mou, assim como todas as outras irmãs e funcionárias do externato. A Marta (presidente sul), o Renato e a Iolanda

Amigos de São Vicente de PauloCampos de Missão – Férias do NatalExternato SVP

(de Viseu) entre outros.Como grupo e família tivemos

também momentos de oração e agrade-cimento que nos fizeram crescer na fé, ouvimos testemunhos gratificantes que nos fizeram refletir acerca de nós como pessoas neste mundo e da nossa missão. Aprendemos assim a escutar a pessoa que passa e a querer descobrir mais dela, deixando de ser uma pessoa que apenas passa, a ser uma pessoa que passa, fica, e permanece em nós.

Acabo assim a semana com uma vontade inexplicável (que só quem já experienciou sabe) de voltar, mas sen-tindo-me igualmente no inicio, pois sei que é o inicio da minha caminhada de missão, embora fora do externato, mas não menos importante, porque “o amor é inventivo até ao infinito”.

Rui Silva (JMV Mafra)

Durante esta semana tive a oportu-nidade de viver novas experiências. To-dos os momentos foram preciosos e em todos aprendi algo novo. Aprendi a dar

valor à vida, aprendi a tomar a iniciati-va, aprendi a trabalhar em equipa e criei laços profundos com muitas pessoas (como, por exemplo, a minha nova avó).

Acho que foi uma experiência fan-tástica e espero ter a oportunidade de repetir.

Ana Vaz Santos (JMV Mafra)

De que cor foi o meu dia?- Segunda-feira: a cor neste dia foi

o verde, em sinal de esperança. Pois foi hoje que conheci as crianças do Jardim--de-infância com quem ia trabalhar e para mim são elas a esperança do mun-do, porque iluminam sempre os nosso dias com a sua simplicidade.

- Terça-feira: hoje a cor é o bran-co em sinal de paz e amor. Porque com a visita da D. Ana Celeste que nos fez ver que temos de ter convicção, certeza e capacidade de aproveitar a vida cada dia, para que com amor possamos fazer a diferença e trazer um pouco de paz ao Mundo.

- Quarta-feira: a cor de hoje é o

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.CaNtiNHo da MiSSÃo

amarelo, em sinal de luz. Pois foi hoje que as crianças da creche e as do Jardim--de-infância vieram cantar as músicas “esta luz pequenina” e “Linda Noite”. Com estas músicas certamente ilumina-ram os corações tanto dos idosos do Lar de Santa Catarina, como das Irmãs do Lar de Santa Luísa de Marillac e assim trouxeram uma alegria iluminada para o Natal que estamos a viver.

- Quinta-feira: a cor de hoje é o ver-melho como sinal de fogo. Porque todos os dias as crianças do Jardim-de-Infância me dão energia e me enchem o coração, mesmo que por vezes vá com sono. Tam-bém porque toda a visita a Lisboa, vendo as luzes de Natal me iluminou o coração, que depois de seguida de uma bonita ora-ção no escuro iluminada com velas e com os pés descalços me encheu de fogo, pois o fogo também se propaga melhor no es-curo e antes é sempre ateado.

- Sexta-feira: Hoje o meu dia é um arco-íris, porque levo no coração toda a iluminação das crianças, toda a esperan-ça que a Irmã deposita em mim, todo o fogo da oração, toda a paz que as senho-ras que nos vieram falar me trouxeram.

Pelo 24.º ano realizou-se, em Lisboa, a Festa de Natal das Pessoas Sem Abrigo da Comunidade Vida e Paz, que juntou na cantina 1 da Cidade Universitária cerca de 3000 convidados, durante os dias 14, 15 e 16 de dezembro. Este ano, colabora-ram nesta festa cinco jovens da Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede: o João Pedro, o André Antunes, a Érica Alves, a

Com esta semana de voluntariado levo o coração cheio de novas experiên-cias, que espero vir a aplica-las no meu centro local, Mafra.

Um enorme obrigada e beijinhos,Joana Armés (JMV Mafra)

Nestes dias enchi o meu coração de alegria e amor, trabalhar com crianças é muito gratificante. Elas são a esperança do mundo e transmitem um brilho no olhar super maravilhoso.

Os dias começavam nas crianças, estes maravilhosos seres que me enche-ram de mimos e me aqueceram o cora-ção e acabava com os idosos, que me co-locavam lagrimas nos olhos com as suas histórias de vida mas no entanto conse-guiam transmitir a esperança de um dia chegar à idade deles e ter feitos tantas obras magníficas como eles.

Não é possível descrever tudo o que senti nestes dias, desde o que preci-sei, ao que ouvi e a todos os miminhos que nos foram dados pelas irmãs, tudo foi especial. Saí desta casa cheia de força

e calor para continuar a minha missão e deixo aqui laços profundos que para sempre vão ficar marcados.

Iolanda Pereira (JMV Orgens)

Testemunho do Paulo Renato Fer-reira (Orgens)

O medo é a primeira sensação a in-vadir o pensamento pois ficamos, como inexperientes, com a cabeça cheia de pensamentos e dúvidas sobre o que fa-zer, a quem e como.

O acolhimento, uma das partes mais fundamentais para criar conforto, foi aquecedor e acolhedor. A formação deu-nos uma ideia daquilo que íamos enfrentar no dia-a-dia.

A tristeza está presente na cara dos idosos, mas é nosso dever transformar essa tristeza num sorriso. Ao longo dos dias, ganhámos confiança em nós pró-prios dizendo que somos capazes de o fazer.

Sentimo-nos felizes ao fim do dia e tristes por ter de deixar o Externato. Mas a missão ainda agora começou.

Festa de Natal da Comunidade Vida e Paz

Renata Alves, e eu própria.Durante estes três dias os convida-

dos (pessoas sem abrigo e famílias caren-ciadas) em conjunto com os voluntários puderam sentir o verdadeiro espírito na-talício. Nesta Festa de Natal os convida-dos puderam ter acesso a cuidados bási-cos que não conseguem ter ao longo do ano, desde roupa e banho quente a uma

refeição digna e a serviços como a Loja do Cidadão, para tratarem de documenta-ção que necessitem e rastreios dentários.

A nível pessoal foi uma experiência muito gratificante, pois estive na área da limpeza, uma área onde tínhamos que manter toda a área da festa limpa, onde podemos contactar diretamente com convidados e voluntários. Foi uma área bastante cansativa, mas onde me senti útil. Mas no final de cada dia o cansaço deu lugar a uma enorme alegria e satis-fação, o nosso esforço foi totalmente re-compensado com os sorrisos radiantes e as palavras de agradecimento dos nossos convidados, que se sentiram em casa e entre amigos.

Esta festa mostrou-nos que com a união e motivação de todos podemos mudar a vida de alguém e fazê-lo feliz. E afinal ele que nada tem, ainda nos dá muito mais do que nós lhe podemos dar.

Uma grande experiência de amor e partilha…

Marta Dias( JMV de Alferrarede)

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a VoZ do Pe. aSSESSor.

Amigos Jovens, vamos entrar na Quaresma, neste tempo forte da nossa vida cristã. A Quaresma deve ser um grande retiro no qual vamos procurar reconhecer e aprofundar a nossa identi-dade de Filhos de Deus e de discípulos de Jesus Cristo. Daí a Quaresma ser um tempo de tensão entre aquilo que somos e aquilo que devemos ser segundo Cris-to e Deus. Tempo de aprofundamento da nossa fé, neste Ano da Fé, aqui vos deixo algumas “VITAMINAS” que cer-tamente servirão de alimento à vida espi-ritual. Que cada Vitamina seja, para cada dia, alimento a mastigar interiormente e assim se poder crescer na fé. Ei-las:

-- Que Cristo, pela fé, habite nos vossos corações; que estejais enrai-zados e alicerçados no amor, (Ef 3,17)

-- um só Senhor, uma só fé, um só baptismo; (Ef 4,5)

-- Porque é pela graça que es-tais salvos, por meio da fé. E isto não

VITAMINAS

vem de vós; é dom de Deus; (Ef 2,8)

-- Em Cristo, mediante a fé nEle, temos a liberdade e coragem de nos aproximarmos de Deus com confiança. (Ef 3,12)

-- Pois nele a justiça de Deus revela-se através da fé, para a fé, con-forme está escrito: O justo viverá da fé .(Rom 1,12)

-- Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé? (Mat 6,30)

-- E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé daquela gen-te. (Mat 13, 58)

-- Disse-lhes Ele: «Pela vossa pouca fé. Em verdade vos digo: Se tiverdes fé como um grão de mos-tarda, direis a este monte: ‘Muda-te daqui para acolá’, e ele há-de mudar-

-se; e nada vos será impossível. (Mat 17,20)

-- Tudo quanto pedirdes com fé, na oração, haveis de recebê-lo.»(Mat 21,22)

-- Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé.» ( Lc 17,5)

-- Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desapareça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus ir-mãos.» (Lc 22,32)

-- A mão do Senhor estava com eles e grande foi o número dos que abraçaram a fé e se converteram ao Senhor. (Act 11,21)

-- Acima de tudo, tomai o escu-do da fé, com o qual tereis a capaci-dade de apagar todas as setas incen-diadas do maligno. (Ef 6.16)

Pe. Leitão dos Santos,Assessor da Região Sul

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JUVENtUdE MariaNa ViCENtiNa - BolEtiM da rEGiÃo SUl .PrÓXiMaS aCtiVidadES

Várias pessoas sem ligação entre si estão em situações de extremo desespero quando algo inesperado acontece que irá mudar radicalmente o rumo das suas vidas. Caberá a cada um moldar o seu destino de modo a reencontrar a felicidade. Mas há destinos que só se alcançam depois de alterar o dos outros.

Realização: Fernando Fragata| Interpretação: Ana Cristina Oliveira | Evelina Perei-ra | Joaquim de Almeida | Michelle Mania | Scott Bailey (III) | Skyler Day

•13 – Assembleia Nacional JMV / Conselho Nacional Alargado em Fátima (Casa Medalha Milagrosa);

•22, 23, 24, 25, 26 – Acantonamento Sul - (Local a definir);•(data a definir) – Torneio de Futebol do Catujal;

• 4, 5 – Encontro Fátima Jovem;• 25, 26 – Vigília Mariana Regional - (Local a definir);

Anthony Spencer é um homem de sucesso. Ao menos, é isso o que diria qualquer pessoa que não o conhecesse tão bem. Aqueles que o conheciam mais de perto, certa-mente teriam coi-

sas ruins a dizer a seu respeito - o quanto era egoísta, arrogante, solitário. Certo dia, esse empresário de sucesso sofre um acidente - devido a um tumor no cérebro - e entra em coma. Durante o coma ele vai realizar a mais fantástica aventura já empreendida por ele. Uma jornada de auto-conhecimento, que o levará a entender o que precisa ser entendido.E ele não estará sozinho: Deus, Jesus e o Espírito Santo estarão com ele.

http://youtu.be/pUX15u15Kv0

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Autor: Arcelindo Gomes