Jornal Reforma Hoje - Dezembro2012

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    Reforma oje

    E sta poca anual considerada, por alguns, a mais bonita e especial de todas seja pelas decoraes, presentes, amigos ou,ainda, a proximidade e a caridade que unem a muitos. De fato, este um belo ms do ano e devemos agradecer ao Senhorpela beleza que nos proporciona neste tempo.

    Todavia, infelizmente, muitos desconhecem a legtima celebrao do cristianismo, porque, no o natal, mas, sim, o primeiro dia da

    semana isto , o domingo. Semanalmente, ocorre uma grande confraternizao e jbilo dos cristos em torno da causa, CristoJesus. Embora, este ensinamento, num primeiro momento, soe diferente e estranho grande maioria, a verdade , o chamado"natal", nunca foi a real festa do cristianismo. Trazemos este esclarecimento, visto que, plenamente verdadeiro. Constatar-se-sua veracidade, realizando um estudo sobre a histria da Igreja.

    Neste ponto, a questo principal reside em que, muitssimos comemoram algo, jamais, regulado e ordenado para que fosse feito,pelas Escrituras. De modo algum, afirmamos que, o ato de reunir-se em famlia seja pecaminoso ou que eventuais trocas depresentes sejam erradas, porm, o "esprito natalino", que no deriva do cristianismo, o problema.

    Os cristos so o povo do Livro, pois buscam praticar tudo o que a Bbliadetermina, rejeitando qualquer coisa que ela no autorize - "Ensinando-os aguardar todas as coisas que eu vos tenho mandado" (Mt 28.20).

    Enfim, uma vez que, a Palavra de Deus no retrata a Igreja comemorando onascimento de Cristo, ento, ns devemos assim, tambm, proceder. Porm, talatitude, no , porque, a vinda do Messias tenha sido de pequena importncia, naverdade, o cristo busca viver de acordo com o padro registrado nas Escrituras e ensinado pelo Esprito Santo que, no h autorizao ou incentivo para fixar umdia, a fim de, comemorar tal acontecimento."

    O domingo o dia de festa dos cristos. Esta festa possui seu fundamento noquarto mandamento: "Lembra-te do dia do sbado, para o santificar. Seis diastrabalhars, e fars toda a tua obra. Mas o stimo dia o sbado do SENHOR teuDeus; no fars nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teuservo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que est dentrodas tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os cus e a terra, o mar e tudoque neles h, e ao stimo dia descansou; portanto abenoou o SENHOR o dia dosbado, e o santificou" (x 20.8-11).

    No Novo Testamento, somos informados de que, a Igreja, sob superviso eautorizao divina dada pelo Senhor aos apstolos, no praticava mais aobservncia do stimo dia, e sim do primeiro: "Chegada, pois, a tarde daquele dia,o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discpulos, com medo dosjudeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e ps-se no meio, e disse-lhes: Paz sejaconvosco" (Jo 20.19); "E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discpulospara partir o po, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; eprolongou a prtica at meia-noite" (At 20.7); "No primeiro dia da semana cadaum de vs ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, paraque no se faam as coletas quando eu chegar" (1Co 16.2).

    Notemos que, outras religies afirmam a possibilidade dos apstolos da igrejaprimitiva haverem institudo algo contrrio prpria Escritura do Senhor (afirmamque os apstolos erraram ao praticar o primeiro dia, em vez do stimo). Certamente,que os apstolos foram homens pecadores, porm, no podemos crer que asbases por eles edificadas foram erradas, afinal, foram chamados pelo prprio Cristo(Lc 6.13; 1Co 15.8) e investidos de poder para pregar (Mt 28.18-20).

    "Toda a Escritura divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar,

    para redargir, para corrigir, para instruir em jusa" (2Tm 3.16).

    "E o Verbo se fez carne, e habitou entre ns, e vimos a sua glria, como a glria do unignito do Pai, cheio de graa e de verdade" (Jo 1.14).

    O Natal aVerdadeira Festa Crist?

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    2012 2 Ed.

    distribuio gratuitareformahoje.com.br

    continua

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    Reforma oje

    02"Pela manh ouvirs a minha voz, SENHOR; pela manh apresentarei a ti a minha orao, e vigiarei" (Sl 5.3).

    reformahoje.com.br 2012 2 Ed.

    O prprio apstolo Paulo afirma que o ensino deles eraverdadeiro: "Mas, ainda que ns mesmos ou um anjo do cu vosanuncie outro evangelho alm do que j vos tenho anunciado,seja antema" (Gl 1.8).

    um dever dos cristos dedicar-se ao que, o apstolo Joochama de o "Dia do Senhor" (Ap 1.10) e praticar as obras destesanto dia (veja Isaas 58.13-14), pois, assim, como o Senhor

    descansou de Sua criao no stimo dia, demonstrando que,Ado e Eva estariam perpetuamente em Seu descanso (caso nopecassem), igualmente, hoje, devemos festejar, to somente, odia em que, Jesus Cristo ressuscitou e concretizou muitssimaspromessas do Antigo Testamento.

    Partindo desses pressupostos, preciso ressaltar que, a violao doDia do Senhor, ou seja, o seu no cumprimento (passar o dia dedomingo em shopping centers, esportes, televiso, conversasfrvolas...), consiste em grande pecado diante de Deus. O judeu, emnada, questionava a validade do quarto mandamento, visto que, oSenhor castigava com morte o violador deste dia (leia Nm 15.32-36).Notemos que o simples fato de apanhar lenha no era um pecado em

    si mesmo (pois noutros dias era lcito), porm, o apanhar da lenha nodia de sbado era pecar contra o Senhor . Por que era assim?Porque, Deus declarou ao povo que, o dia de sbado deveria ser umdia de descanso para o homem, como tambm, para tudo que, tinhaa seu dispor (servos, animais, estrangeiros...). Este descanso no ,ento, sinnimo de ociosidade, porm, de dedicao exclusiva sobras do Reino de Deus. As obras permitidas neste dia so de trscategorias: 1. Obras de edificao pessoal e mtua, pois sempre solcitas e requeridas; 2. Obras de caridades (veja Mt 12.10-13 e Lc13.10-17); 3. Obras de necessidade (veja Mt 12.1-4 e compare comDt 23.25). "Porque em seis dias fez o SENHOR os cus e a terra, omar e tudo que neles h, e ao stimo dia descansou; portanto

    abenoou o SENHOR o dia do sbado, e o santificou" (x 20. 11). Oargumento que o Senhor usou para decretar este mandamento(ainda que Ele no precisasse se justificar de coisa alguma) no foi

    baseado em algum contexto do povo de Israel, quer dizer, Deus noordenou que se deveria santificar o sbado, porque, geralmente,chovia naquele dia, ou ainda, que, nos sbados havia uma grandechance do povo ser contaminado pelo que ficara no solo, do diaanterior - nada disso. Deus proclamou ao povo que, o motivo, peloqual, deveria guardar o sbado (hoje, o domingo), era, porque, Elemesmo havia santificado aquele dia e o abenoado para umpropsito especfico em tempos anteriores, ou seja, na criao.

    Deve-se observar que, os principais eventos da era cristaconteceram num domingo (o primeiro dia da semana): Jesusressuscitou (Jo 20.1); Jesus apareceu aos dez discpulos (Jo 20.19);Jesus apareceu aos onze discpulos (Jo 20.26); o Esprito Santodesceu no dia de pentecostes, que era um domingo (Lv 23.15,16 - odia imediato ao sbado), e, nesse contexto, o primeiro sermo sobrea morte e ressurreio de Cristo foi pregado por Pedro, (At 2.14) com3000 novos convertidos; em Trade os crentes ajuntaram-se paraadorar (At 20.7); Paulo instruiu aos crentes para trazerem as suascontribuies (1Co 16.2). O domingo, para o cristo, sua festa, seudeleite, sua alegria e devoo, porquanto, as sombras do antigaaliana concretizaram-se e, agora, ele pode festejar a verdadeirafesta crist: o dia em que Cristo ressuscitou! Desta forma, todos oscrentes, semanalmente, recordam-se de que, um dia, assim como,nossos primeiros pais estiveram no den, eles estaro no descansocelestial e eterno com Deus.

    Portanto, que todos os professos da f crist sejam levados a praticara genuna, perfeita e nica festa do cristianismo: o Dia do Senhor, odia institudo por Ele mesmo. Que Deus nos agracie com sabedoria enos leve ao arrependimento dos pecados cometidos, tanto dascomemoraes no ordenadas por Ele (natal, pscoa, quaresma,dias santos...), como tambm, dos muitos anos, nos quais, passamossem observar o domingo com devoo estrita ao Senhor e culto com

    os irmos, afinal, este o dia da ressurreio do Filho de Deus, sendodesde os tempos do Novo Testamento, a verdadeira festa crist.Autor: Os editores

    P or que muitas mulheres saem de casa com os ombros desnudos eseios mostra.. .? Por que elas pintam o rosto, esticam o pescoo eusam todas as formalidades s quais so levadas por suas fteisimaginaes? para honrar a Deus e adornar o evangelho? para tornar

    o cristianismo atraente e fazer pecadores desejarem a salvao? No,no; pelo contrr io, elas o fazem parasatisfazer suas prprias concupiscncias...

    Creio tambm que satans tem atrado maispessoas ao pecado de impureza , por meio doesplendoroso desfile de roupas requintadas,do que poderia ter atrado sem a util izao detais roupas. Fico admirado ao pensar que asvestes, no passado chamadas vestes deprost i tutas cer tamente no eram mais

    sedutoras e tentadoras que as roupas demuitas mulheres crists professas de nossosdias.

    Por: John Bunyan (1628-168 8).Fonte: The life and Death of Mr. Badman.Citado por: Jeff Polar d em "Deus o Estilis ta, pg. 74.

    Modstia no Vestir

    h Cristo, aja como um homem deO Deus! Evite, cuidadosamente, todasas ocasies para pecar. Estabeleaguarda rigorosa em seus sentidos; vigieseu olho, seu ouvido e a sua lngua,continuamente. Coloque todos os desejose afeies do seu corao em Jesus, oSalvador de sua alma. Nada purificar ocorao e mortificar o pecado como oolhar para Jesus em Seu amor, agonia emorte. Se Deus, misericordiosamente, teliberta do poder de suas corrupesnaturais e das armadilhas do diabo, e teabenoa com um corao puro e uma

    mente serena, passe o restante dos seusdias na terra em gratido a Deus, porfavores to peculiares.

    Por: Isaac Ambrose (1604 - 1663).Fonte: Isaac Ambrose - The Christian Warrior, pg.105

    Combateao pecado

    Fonte:http://reformados.c

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    Oevangelho de Satans no um sistema de princpiosrevolucionrios, nem ainda um programa de anarquia. Ele

    no promove a luta e a guerra, mas objetiva a paz e a unidade. Eleno busca colocar a me contra sua filha, nem o pai contra seu filho,mas busca nutrir o esprito de fraternidade, por meio do qual a raahumana deve ser considerada como uma grande "irmandade". Eleno procura deprimir o homem natural, mas aperfeio-lo e ergu-lo.Ele advoga a educao e a cultura e apela para "o melhor que estem nosso interior" - Ele objetiva fazer deste mundo uma habitaoto confortvel e apropriada, que a ausncia de Cristo no seriasentida, e Deus no seria necessrio. Ele se esfora para deixar ohomem to ocupado com este mundo, que no tem tempo ou

    disposio para pensar no mundo que est por vir. Ele propaga osprincpios do auto-sacrifcio, da caridade, e da boa-vontade, e nosensina a viver para o bem dos outros, e a sermos gentis para comtodos. Ele tem um forte apelo para a mente carnal, e popular comas massas, porque deixa de lado o fato gravssimo de que, pornatureza, o homem uma criatura cada, apartada da vida comDeus, e morta em ofensas e pecados, e que sua nica esperanareside em nascer novamente.

    Contradizendo o Evangelho de Cristo, o evangelho de Satansensina a salvao pelas obras. Ele inculca a justificao diante deDeus em termos de mritos humanos. Sua frase sacramental "Seja

    bom e faa o bem"; mas ele deixa de reconhecer que l na carne noreside nenhuma boa coisa. Ele anuncia a salvao pelo carter, oque inverte a ordem da Palavra de Deus - o carter como fruto dasalvao. So muitas as suas vrias ramificaes e organizaes:Temperana, Movimentos de Restaurao, Ligas Socialistas Crists,Sociedades de Cultura tica, Congresso da Paz esto todosempenhados (talvez inconscientemente) em proclamar o evangelhode Satans - a salvao pelas obras. O carto da seguridade socialsubstitui Cristo; pureza social substitui regenerao individual, e,

    poltica e filosofia substituem doutrina e santidade. A melhoria dovelho homem considerada mais prtica que a criao de um novohomem em Cristo Jesus; enquanto a paz universal buscada semque haja a interveno e o retorno do Prncipe da Paz.

    Os apstolos de Satans no so taberneiros e traficantes deescravas brancas, mas so em sua maioria ministros do evangelhoordenados. Milhares dos que ocupam nossos modernos plpitos no

    esto mais engajados em apresentar os fundamentos da F Crist,mas tm se desviado da Verdade e tm dado ouvidos s fbulas. Aoinvs de magnificar a enormidade do pecado e estabelecer suaseternas conseqncias, o minimizam ao declarar que o pecado meramente ignorncia ou ausncia do bem. Ao invs de alertar seusouvintes para "escaparem da ira futura", fazem de Deus ummentiroso ao declarar que Ele por demais amoroso emisericordioso para enviarq u a i s q u e r d e S u a sprprias criaturas aotormento eterno. Ao invsde declarar que "sem

    derramamento de sangueno h remisso", elesmeramente apresentamCristo como o grandeExemplo e exortam seusouvintes a "seguir os Seuspassos". Deles precisoque seja dito: "Porquanto,no conhecendo a justiade Deus, e procurandoestabelecer a sua prpria justia, no se sujeitaram justia de Deus"(Rm 10.3). A mensagem deles pode soar muito plausvel e seu

    objetivo parecer muito louvvel, mas, ainda sobre eles ns lemos: -"Porque tais falsos apstolos so obreiros fraudulentos,transfigurando-se em apstolos de Cristo. E no maravilha, porqueo prprio Satans se transfigura em anjo de luz. No muito, pois,que os seus ministros se transfigurem em ministros da justia; o fimdos quais ser conforme as suas obras" (2Co 11.13-15).

    Por: Arthur W. Pink (1886-1952).Fonte: http://www.pbministries.org/books/pink/Miscellaneous/another_gospel.htmTraduo: Pr. Walter Campelo.

    O Evangelhode Satans

    03"Porque o Senhor corrige o que ama, E aoita a qualquer que recebe por filho" (Hb 12.6).

    "Aquele que no conheceu pecado, ele o fez pecado por ns; para que, nele, fssemos feitos justia de Deus" (2Co 5.21).

    eus "o fez pecado por ns", ou seja, fez dele um sacrifcio pelo pecado. O sacrifcio foi chamado de "pecado", porque oD pecado de quem trazia a vtima, e em lugar de quem era oferecida, era posto sobre o sacrifcio. Era como se o pecado fossetransferido da pessoa para o sacrifcio. Nesse sentido, que se deve entender o que Lutero afirmou, quando disse que "JesusCristo foi o maior pecador que j houve no mundo"; no porque tivesse qualquer pecado em sua natureza ou em sua vida, masporque recebeu sobre si os pecados de quantos so ou sero salvos.

    Como falou o profeta: "o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de ns todos" (Is 53.6). No h expiao pelo pecado, excetomediante sacrifcio. Por isso o SENHOR ordenou o oferecimento do holocausto para a remoo do pecado, para que ospecadores pudessem ver o que mereciam, inclusive morrer. E no somente para isso, mas para que a oferta fosse totalmente

    consumida no fogo da sua ira. Os pecadores impenitentes sero consumidos no fogo que nunca se extinguir, nem jamais osconsumir totalmente. Eles permanecero na morte eterna, ou numa vida que morre continuamente. Aqueles que nodescansam no sacrifcio de Cristo, oferecido de uma vez para sempre, eles tero de ser o sacrifcio para si mesmos, oferecidocontinuamente para a justia e a ira de Deus.

    Por: Joseph Caryl (1602-1673) .Fonte: Bible Thoughts, Soli Deo Gloria Publications, pg. 183.

    Fonte: https://reader009.{domain}/reader009/html5/0426/5

    O maior pecador do mundo

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    S e algum diz que se arrependeu, desejo que examine-se a simesmo, seriamente, por meio dos sete... efeitos doarrependimento delineados pelo apstolo em (2Co 7.11).

    "Porque, quanto cuidado no produziu isto mesmo em vs que,segundo Deus, fostes contristados! que apologia, que indignao,que temor, que saudades, que zelo, que vingana! Em tudomostrastes estar puros neste negcio" (2Co 7.11).

    1. Cuidado. A palavra grega significa uma diligncia intensa ou umesquivar-se atento de todas as tentaes ao pecado. O homemverdadeiramente arrependido foge do pecado como Moiss fugiuda serpente.

    2. Defesa. A palavra grega apologia. O sentido este: embora

    tenhamos muito cuidado, podemos cair no pecado devido fora datentao. Ora, nesse caso, o crente arrependido no deixa o pecadosupurar em sua alma; antes, julga a si mesmo por causa de seupecado. Derrama lgrimas perante o Senhor. Clama por misericrdiaem nome de Cristo e no O deixa, enquanto no obtm o seu perdo.Assim, em sua conscincia, ele defendido da culpa e se tornacapaz de criar uma apologia para si mesmo contra Satans.

    3. Indignao. Aquele que se arrepende levanta o seu esprito contrao pecado, assim como o sangue de algum sobe quando ele v umindivduo a quem odeia mortalmente. A indignao significa ficarimportunado no corao por causa do pecado. O penitente sente-seinquieto consigo mesmo. Davi chamou a si mesmo de "ignorante" e"irracional" (Sl 73.22). Agradamos mais a Deus quando arrazoamoscom nossa alma por conta do pecado.

    4. Temor. Um corao sensvel sempre um corao que teme. Openitente sentiu a amargura do pecado. Este vespa o ferrou, e agora,tendo esperana de que [em] Deus est reconciliado, ele teme seaproximar novamente do pecado. A alma penitente est cheia detemor. Tem medo de perder o favor de Deus, que melhor do que avida, e receia que, por falta de diligncia, fique aqum da salvao. Aalma penitente teme que, depois de amolecido o seu corao, asguas do arrependimento sejam congeladas, e ela seja endurecidano pecado novamente. "Feliz o homem constante no temor de Deus"

    (Pv 28.14)... Uma pessoa que se arrependeu teme e no peca; umapessoa que no tem a graa de Deus peca e no teme.

    5. Desejo intenso. Assim como o bom tempero estimula o apetite,assim tambm as ervas amargas do arrependimento estimulam odesejo. O que o penitente deseja? Ele deseja mais poder contra opecado, bem como ser livre deste. verdade que ele est livre deSatans; mas anda como um prisioneiro que escapou da prisocom algemas nas pernas. Ele no pode andar com liberdade edestreza nos caminhos de Deus. Deseja, portanto, que as algemasdo pecado sejam removidas. Ele quer ser livre da corrupo.Clama nas mesmas palavras de Paulo: "Quem me livrar do corpodesta morte?"(Rm 7.24). Em resumo, ele deseja estar com Cristo,

    assim como tudo deseja estar em seu devido lugar.

    6. Zelo. Desejo e zeloso colocados lado a

    lado a fim de mostrarque o verdadeiro desejos e m a n i f e s t a e mesforo zeloso. Oh!c o m o o c r e n t earrependido se estimulanas coisas pertinentes salvao! Como seempenha para tomarpor esforo o reino deDeus (Mt 11.12)! O zeloincita a busca pelaglria. Ao se depararcom dificuldades, o zelo encorajado pelaoposio e sobrepuja operigo. O zelo faz ocrente arrependido persistir na tristeza santa mesmo diante de todosos desencorajamentos e oposies. O zelo desprende o crente de simesmo e leva-o a buscar a glria de Deus. Paulo, antes de suaconverso, era enfurecido contra os santos (At 26.11). Depois daconverso, ele foi considerado louco por amor a Cristo: "As muitasletras te fazem delirar!" (At 26.24). Paulo tinha zelo e no delrio. Ozelo causa fervor na vida espiritual, que como fogo para o sacrifcio(Rm 12.11). O zelo um estmulo para o dever, assim como o temor

    um freio para o pecado.

    7.Vindita. Um crente verdadeiramente arrependido persegue os seuspecados com uma malignidade santa. Busca a morte dos pecadoscomo Sanso queria vingar-se dos filisteus pelos seus dois olhos. Ocrente arrependido age com seus pecados da mesma maneira comoos judeus agiram com Cristo. Ele lhes d fel e vinagre para beberem.Crucifica as suas concupiscncias (Gl 5.24). Um verdadeiro filho deDeus busca a runa daqueles pecados que mais desonram a Deus...Com o pecado, Davi contaminou o seu leito; depois, peloarrependimento, ele inundou seu leito com lgrimas. Os israelitaspecaram pela idolatria e, posteriormente, viram como desgraa osseus dolos: "E ters por contaminados a prata que recobre as

    imagens esculpidas e o ouro que reveste as tuas imagens defundio" (Is 30.22)... As mulheres israelitas que haviam se vestido moda da poca e, por orgulho, tinham abusado do uso de seusespelhos ofereceram-nos depois, tanto por zelo como por vingana,para o servio do tabernculo de Deus (x 38.8). Com o mesmosentimento, os mgicos... quando se arrependeram, trouxeram seuslivros e, por vindita, queimaram-nos (At 19.19).

    Estes so os benditos frutos e resultados do arrependimento. Se osacharmos em nossa alma, chegamos quele arrependimento do qualnunca nos arrependeremos (2Co 7.10).

    Por: Thomas Watson (1620-1686).

    Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=301

    04"Se esperamos em Cristo s nesta vida, somos os mais miserveis de todos os homens" (1Co 15.19).

    Examinando nosso arrependimento

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