JORNAL CIDADE quando ouvi o áudio. A senhora vereadora fala de ética atacando e nivelando de modo...

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JORNAL CIDADE URUAÇU GOIÁS, 16 A 30 DE ABRIL DE 2016 - EDIÇÃO 233 - ANO XIV - R$2,50 WWW.JOTACIDADE.COM EDITOR-CHEFE: JOTA MARCELO JORNAL CIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE PÁGINAS JORNAL CIDADE - ACONTECIMENTOS MUNDIAIS (PÁGINAS POSTADAS NO SITE WWW.JOTACIDADE.COM) Capa ............................................................................. 1 Opinião....................................................................... 2 Cidade......................................................................... 3 Cidade......................................................................... 4 Cidade......................................................................... 5 Cidade......................................................................... 6 Cidade..........................................................................7 Comunidades ........................................................... 8 Informes ..................................................................... 9 Comunidades ......................................................... 10 Comportamento - Após meses de especulação, Sarah Paulson parece ter decidido não esconder mais o que sente pela atriz Holland Taylor, 32 anos mais velha. Em entrevista ao jornal ‘New York Times’, a atriz de ‘Ame- rican Horror Story’ declarou: “Minhas escolhas por parceiros românticos não tem sido convencionais, assim como a ideia do que torna o outro atraente... O que posso dizer é que estou completamente apaixonada, e que essa pessoa é Holland Taylor”. (Fonte: ‘revistaquem.globo.com’) JORNAL CIDADE - CONTATOS COM A REDAÇÃO *www.jotacidade.com *blogdojornalcidade.blogspot.com *www.facebook.com/jota.marcelo.7 *@jornalcidade *(62) 3357-4158 *8500-1331 (WhatsApp) *9657-1441 *[email protected] JC (IMPRESSO): DESDE FEVEREIRO/2002 - JC (ON-LINE): DESDE SETEMBRO/2005 Visite Uruaçu, ‘Terra do Caju’ e do Lago Serra da Mesa ‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1 JC (BLOG DO JORNAL CIDADE): DESDE JULHO/2008 Marciell Lázaro – ‘Mutirão para resolver o problema do povo de Uruaçu’ CIDADE - Páginas 6 e 7 Secretário municipal da Saúde de Uruaçu, Marciell Lázaro relembra em entre- vista que a saúde pública de todo o Brasil passa por dificuldades, por crise. “Em Uruaçu, não está sendo di- ferente, mas temos tentado trabalhar ao máximo para resolver a situação”, salien- ta. Comentando sobre o mu- tirão da saúde promovido pela Secretaria Municipal da Saúde de Uruaçu em 7 de abril, Dia Mundial da Saú- de, expõe: “Nós resolvemos fazer o mutirão e oferecer essas especialidades para re- solver o problema do povo de Uruaçu”. As pessoas são o nosso BEM MAIS VALIOSO 1º MAIO DIA DO TRABALHO Uma homenagem da Yamana Gold a todos os nossos funcionários A Yamana Gold sempre valoriza e investe nos seus funcionários, seja com ações, sociais, culturais e, principalmente, na sua segurança. Fotos: Márcia Cristina Entrevista com o secretário municipal da Saúde de Uruaçu Marciell (na foto com a prefeita de Uruaçu, Solan- ge Bertulino [PMDB]): “Planejamos o mutirão para que todos fossem atendidos na hora, sendo consultados, fazendo exames, com resolução dos problemas do cidadão o quanto antes, sem perda de qualidade” Beneficiários e profissionais comentam importância do mutirão Câmara de Vereadores doa ambulância, entregue no evento

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JORNAL CIDADEuruaçu GoIÁS, 16 a 30 de abrIl de 2016 - edIçÃo 233 - ano xIV - r$2,50 www.jotacIdade.comedItor-chefe: jota marcelo

jornal cIdade - dIStrIbuIçÃo de PÁGInaS jornal cIdade - acontecImentoS mundIaIS

(PÁGInaS PoStadaS no SIte www.jotacIdade.com)

capa ............................................................................. 1opinião ....................................................................... 2cidade......................................................................... 3cidade.........................................................................4cidade......................................................................... 5

cidade......................................................................... 6cidade..........................................................................7comunidades ........................................................... 8Informes ..................................................................... 9comunidades ......................................................... 10

comportamento - após meses de especulação, Sarah Paulson parece ter decidido não esconder mais o que sente pela atriz holland taylor, 32 anos mais velha. em entrevista ao jornal ‘new York times’, a atriz de ‘ame-rican horror Story’ declarou: “minhas escolhas por parceiros românticos não tem sido convencionais, assim como a ideia do que torna o outro atraente... o que posso dizer é que estou completamente apaixonada, e que essa pessoa é holland taylor”.

(fonte: ‘revistaquem.globo.com’)

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jc (ImPreSSo): deSde feVereIro/2002 - jc (on-lIne): deSde Setembro/2005

Visite uruaçu, ‘terra do caju’ e do lago Serra da mesa‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1

jc (bloG do jornal cIdade): deSde julho/2008

Marciell Lázaro – ‘Mutirão para resolver o problema do povo de Uruaçu’

CIDADE - Páginas 6 e 7

Secretário municipal da Saúde de Uruaçu, Marciell Lázaro relembra em entre-vista que a saúde pública de todo o Brasil passa por dificuldades, por crise. “Em Uruaçu, não está sendo di-ferente, mas temos tentado trabalhar ao máximo para resolver a situação”, salien-ta. Comentando sobre o mu-tirão da saúde promovido pela Secretaria Municipal da Saúde de Uruaçu em 7 de abril, Dia Mundial da Saú-de, expõe: “Nós resolvemos fazer o mutirão e oferecer essas especialidades para re-solver o problema do povo de Uruaçu”.

As pessoas são o nosso BEM MAIS VALIOSO

1º MAIO DIA DO TRABALHO

Uma homenagem da Yamana Gold a todos os nossos funcionários

As pessoas são o nosso BEM MAIS VALIOSO

A Yamana Gold sempre valoriza e investe nos seus funcionários, seja com ações, sociais, culturais e, principalmente, na sua segurança.

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a Entrevista com osecretário municipal da Saúde de Uruaçu

Marciell (na foto com a prefeita de Uruaçu, Solan-

ge Bertulino [PMDB]): “Planejamos o mutirão para que todos fossem

atendidos na hora, sendo consultados,

fazendo exames, com resolução dos problemas

do cidadão o quanto antes, sem perda

de qualidade”

Beneficiários e profissionais comentam importância do mutirão

Câmara de Vereadores doa ambulância, entregue no evento

oPInIÃo2 - jornal cidade (PÁGIna PoStada em www.jotacIdade.com) uruaçu, 16 a 30 de abril de 2016

Imagem... - Ontem Imagem... - Hoje...Em sequência ao tema

iniciado ao lado, dia 19 de abril, durante palestra pro-ferida no evento Bate-Papo de Negócios, promovido pela Associação de Jovens Empreendedores e Empresá-rios de Uruaçu (AJE Uruaçu [presidida por doutor Daniel Lima]), Geraldo Silvério distribuiu experiência e se fazia acompanhado do filho Fernando Silvério. A pre-sente edição traz reportagem destacando o evento (Márcia Cristina).

Editorial

DR. JOÃO JOAQUIM DE OLIVEIRA é especialista em Medicina Interna e Cardiologia, Assistente do Serviço de Cardiologia e Risco Cirúrgico do Hospital das Clínicas-Faculdade de Medicina/Universidade Federal de Goiás - Goiânia; membro Sociedade Brasileira de Cardiologia; e, Estudante de Filosofia

Pensava eu com meus cadarços e botões em como somos conec-tados com o passado, com todos os fatos, notadamente os ruins que sucederam em nossas vidas; e também “pré-ocupados” (ocu-pação antecipada), angustiados com o futuro. Que bom seria viver apenas o presente.

Se fizéssemos um paralelo, uma analogia de nossa mente, nossa memória com um gravador ou o disco rígido de um compu-tador, como seria melhor para controlarmos aqueles aconteci-mentos, vivências e reminiscên-cias que nos causam pesar, dor e sensações negativas. Fosse assim nosso cérebro, bastaria evocarmos essa ou aquela lembrança doloro-sa e deletá-la permanentemente de nossos arquivos mentais. Mas, por razões que a nossa própria razão (de racional) desconhece, quis nosso criador-mor, Deus, que não fôssemos como máquinas inventadas pelo criador-minor, o homem. Temos que guardar tudo, todos os entulhos e lixos psicológicos e emocionais que nos ocorrem. Por isso haja neuroses, depressões, recalques, sentimen-tos de ódio, vingança e outros desejos do mesmo naipe.

Diante de uma ofensa, grave injúria, difamação, siga este conselho: perdoe o ofensor. Não significa esquecer o caráter, a indignidade, a baixeza do autor da ofensa. Perdoar significa no mínimo não ter uma atitude de re-taliação, de vingança, de desforra. Esqueça pelo menos o ofensor.

Não sem motivos temos a me-dicina, a psicologia, a psiquiatria, a psicanálise; justamente para auxi-liar o ser humano em suas doenças psíquicas, em sua dor existencial, nos seus mais variados conflitos sociais decorrentes das relações in-terpessoais. Numa análise simplista assim de plano, são três as grandes causas dos sofrimentos existenciais e emocionais das pessoas. Primei-ra, as decorrentes de conflitos na relação pais/filhos. Segunda, da relação interprofissional. Terceira, da relação conjugal.

Conflito de gerações. Pelo cho-que ideológico entre pais/filhos, estribada ainda por uma educação frouxa e frágil dos ditos tempos modernos decorrem os inúmeros conflitos nas relações humanas, na vivência diária de cada pessoa. Trata-se de um esgarçamento do convívio humano que frente às futilidades mundanas tende a pio-rar. As famílias e escolas andam embevecidas com a modernidade e distraídas com os valores éticos e cívicos que moldam o caráter humano. Educar uma criança tem se tornado uma tarefa complexa nesses tempos digitais.

Na área profissional – Surgem os atritos porque no trabalho as pessoas não têm um natural senso ético de respeitar o outro, e das di-ferenças surgem os confrontos. No ambiente produtivo e profissional têm sido recorrentes dois tipos de assédio; o moral, onde o chefe ou supervisor de um funcionário se acha melhor e superior a ele e usa de gestos ou termos de menosprezo ou mesmo graves ofensas a esse

SAÚDE DOCORAÇÃODoutor João Joaquim de Oliveira

Que deprê... Não caia na fossa e na deprê

colega subalterno. Parece mesmo um ranço, um resquício do senho-rio feudal ou dos escravagistas. Os chefes e gerentes de hoje tratam o empregado ou auxiliar como um escravo, como um sujeito de dignidade inferior. É como se dignidade e honra tivessem uma classificação, uma escala, inferior, média e alta. Uma autêntica es-tultice ou idiotice de quem assim pensa e age.

O outro assédio, e de igual modo muito ignominioso e de-gradante, o sexual, onde alguém hierarquicamente acima daquele (a) colega tenta algum favor se-xual. Felizmente, ante essas duas ofensas, as leis trabalhistas têm se pronunciado a favor das vítimas desses predadores.

No namoro ou casamento por uma escolha desastrada, inespera-da ou enganosa do par conjugal, por exemplo. E nesta seara como as pessoas sofrem por não se sol-tarem das armadilhas e amarras de um casamento mal sucedido! Penso, embora na prática também sofro por não me desvencilhar do meu próprio passado, que o bom seria ser como os filósofos epicu-ristas (exaltação do prazer); do princípio de viver essencialmente o dia de hoje, o agora; o que pas-sou, passou! O que importa é o dia presente ou como recomendava o poeta Horácio “carpe diem”, colha o dia de hoje, aproveite o seu presente porque o futuro a Deus pertence e passado é coisa de museu. Mas quem há de buscar esta opção! Tente e seja muito mais feliz!

[email protected] * Acesse www.jjoaquim.blogspot.com.br

...Empresa nascida pequena (foto), se tonou média e que cresceu, com atuação nacional e internacional, o hoje grupo Acepeças, sediado em Uruaçu, é exemplo de êxito absoluto, através do suor e, da dedicação, partilha de dife-rentes ideais e visão empreendedora do humilde e honesto Geraldo Silvério da Cunha, que está passando o bastão do comando central para o filho Fernando Silvério. Outra novidade para este 2016: a sede sairá da avenida Tocantins, 56 (ao lado da Caixa Econômica Fede-ral/Centro), funcionando, daqui pouco tempo, na sede do Distrito Agroindus-trial de Uruaçu (Márcia Cristina).

Már

cia

Cris

tina

O erro injustificável, mas perdoável, de Maria das Neves

‘Nem o pastor da Igreja da qual Maria

faz parte concordou com

o discurso’

Vereadora por Uruaçu em primeiro mandato, Maria das Neves (PSB) usava a tribuna em sessão ordinária da Câmara Municipal na noite de 20 de abril, quando, ao tecer comentários sobre iniciativas de alguns colegas da Casa Leis – ligando fatos das vidas pessoais deles, comparando atuação religiosa com atuação parlamentar –, passou a expor opinião sobre diferentes religiões.

De forma infeliz, ao querer pronunciar questões ligadas à pedofilia, só piorou a situação trocando por estupro (além de inflacionar). Pedofilia é uma coisa. Estupro é outra.

As manifestações contrárias à iniciativa da vereadora foram imediatas, já dentro da mesma sessão, com um vereador rebatendo, ao microfone, que a mesma lavasse a boca para falar da Igreja Católica (da qual ele participa) e que não havia sido correta a infeliz generalização desferida por Maria. Mesmo sem manifestar, outros edis estranharam, se mostraram assustados com o pro-cedimento da vereadora, o mesmo acontecendo com determinadas pessoas que integravam um lotado plenário. O que se viu nos dias seguintes foi sequência de posicionamentos sobre a atitude da vereadora, em maioria absoluta con-trários. Nem o pastor da representação religiosa, da Igreja da qual Maria faz parte concordou com o discurso dela. Publicamente, ele afirmou compreender o deslize dela, mas considerou ter sido um erro.

Padre Crésio Rodrigues da Silva, Consultor Canônico da Diocese de Uru-açu desde 2012, atual pároco da Paróquia São José Operário em Uruaçu, e Juiz Adjunto do Tribunal Eclesiástico de Brasília, colunista do Jornal Cidade, escreveu em Carta aberta à população de Uruaçu e da região: ‘O ataque que a Igreja Católica de Uruaçu e do mundo recebeu na tribuna desconhece completamente a atenção que a Igreja vem dando às vitimas do mau comportamento de alguns padres, principalmente atenção psicológico e espiritual, mas não somente. Os apelos à “tolerância zero” para com os “sacerdotes que caíram” são justificados e vem dando resultado, mas também não deveria haver demasiada tolerância jurídica para quem calunia padres inocentes.’.

Reverendo Vilson Guedes, da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), que já foi colu-nista do JC, periódico que voltará a publicar coluna coordenada por ele, em nome da IEQ: ‘Moro em Uruaçu há 19 anos, e esta cidade recebeu-me juntamente com minha família com afeto, que iria pastorear nossa igreja apenas algum tempo e acabei sendo envolvido com tanto amor e respeito, que esta terra se tornou meu solo sagrado. Fiquei sem saber o que falar quando ouvi o áudio. A senhora vereadora fala de ética atacando e nivelando de modo maldoso padres, pastores e líderes religiosos com frases e palavras que dispensam meu

parecer. Mais angustiado ainda quando ouvi os ataques a Padres e Sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Romana.’.

Em pronunciamento, dom Messias dos Reis, titular da Diocese de Urua-çu, escreveu: A vereadora Maria das Neves, em recente pronunciamento na Câmara dos Vereadores de Uruaçu, mencionou a Igreja Católica de forma pejorativa e generalizada. As declarações dela receberam grande repúdio por parte dos católicos e de suas lideranças. Eis suas palavras:

“A Igreja Católica detém hoje os maiores estupradores da História do Brasil. Pega o coroinha e alicia. Estupra o coroinha, os padres da Igreja Católica. A Igreja Católica permite que os padres venham anos e anos ti-rando a inocência de coroinhas que são levados a coroinhas lá na frente da Igreja. Não sou eu que estou falando isso não. As denúncias que o próprio

Papa fez que dentro do Vaticano existe esse tipo de coisa”.Pareceu-me que a vereadora estava falando de um outro assunto e quis ilustrar o mes-

mo citando a Igreja Católica e outras Igrejas. É do conhecimento de todas as pessoas que existem crimes de pedofilia cometidos por membros da Igreja Católica, no entanto ela não detém os maiores estupradores da História do Brasil, como afirmou a vereadora. Existem pesquisas atualizadas que demonstram que a maior porcentagem de abusos de menores estão nas famílias. É sabido que em várias entidades e instituições existem casos de pedo-filia, inclusive na política..

EXPEDIENTEeditor-chefejosé marcelo lopes dos reis (jota marcelo)

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3 - jornal cidade (PÁGIna PoStada em www.jotacIdade.com) uruaçu, 16 a 30 de abril de 2016cIdade

CIDADE

De Roberto Robson, um dos donos da Nature Poços Artesianos: “Com a tecnologia que trabalhamos é possível perfurar até 200 metros em um dia. Já perfuramos 210 metros em um dia, das 7h às 20h, com intervalo para almoço. Usando bit desse aqui [mostrando uma espécie de broca de perfuração] trabalhamos em média mensal com 800 a mil metros de perfuração. Aí, não serve mais e, põe outro. Esse bit custa em torno de R$3,5 mil. Termina-da e, instalada a bomba, pode utilizar de imediato ou quando quiser. Anti-gamente, com tecnologia chamada percussora, um poço de 30, 40 metros você demorava 20, 30, 40 dias para perfurar”. Analista de perfuração João Luis Bentiz, da Sidrasul Hidráulicos Ltda: “Baseado em dados operacio-nais do material; a manutenção; e, a fiação dos bits, no caso, são três etapas que somam bastante”.

Roberto Robson: “Com a assesso-ria do João hoje, inicialmente desmon-tamos todos os martelos que temos e lavamos com óleo diesel. Nos ensinou a lavar e dar manutenção, para que possam ter vida útil maior. Também,

a maneira correta de montar. Que tipo de graxa usar, para tirarmos proveito melhor dos martelos. Não é só treina-mento teórico, ele nos mostrou todas etapas e todos parâmetros. Trouxe o parâmetro do fabricante”.

O sócio-proprietário prossegue: “A Sidrasul, além de nos fornecer, preo-cupa se a Nature usa da forma correta, com maior rendimento possível, por-que sabe que é um ferramental caro. Na parceria, é grande a preocupação da Sidrasul em fornecer a ferramenta e as informações para trabalharmos da melhor forma possível, dentro de parâ-metros determinados pelo fabricante, que está no Chile. É tudo dentro da especificação que o fabricante requer. Qual é a pressão para que ele bata, perfure bem, mas que não danifique suas peças? Qual é a rotação que essa máquina deve ter para melhor aproveitamento lá embaixo? O João Luis visitou a Nature, com todos esses parâmetros técnicos. Proporciona para a Nature, evidentemente, trabalho com melhor aproveitamento ferramental e serviço final para o cliente com per-feição maior”.

Nature – Números e perspectivas de crescimentoAtuando no mercado de bombe-

amento e perfuração desde 1991, a Sidrasul Hidráulicos Ltda é especiali-zada na distribuição de produtos para mineração, poços tubulares profun-dos, fundação, petróleo, saneamento, construção civil, obras subterrâneas, sondagem, indústrias, dragagem, agricultura e, trabalha com grandes marcas mundiais. Atendendo todo o território nacional, dispõe de eficiente logística com a matriz Itajaí-SC, filial em Nova Lima-MG e unidade opera-cional/parte comercial no Pará e, no Rio Grande do Sul e na Bahia, mais representantes em outros Estados.

Afirmação de João Luis Bentiz, analista de perfuração da Sidrasul: “Estou na empresa há sete anos. A Si-drasul era representante e, em 1996/97 passou a comercializar, começou com a parte bombeamento e foi crescen-do. É um segmento de material bem interessante. Temos parceria com a Drillco Tools [empresa do mercado de perfuração de rochas; fabricação de bits, martelos e acessórios para equipamentos de perfuração “blast hole”], o material que usamos no treinamento é de muito tempo. Tudo isso ajuda para atendermos clientes, como a Nature”.

De Roberto Robson: “Desde a primeira ferramenta que nós compra-

mos para a Nature Poços Artesianos, adquirimos dessa empresa chamada Sidrasul. Nunca compramos um mar-telo, um bit ou coisa dessa natureza, de outra empresa. Só da Sidrasul. É um parceiro exclusivo nosso, não trabalhamos com outra marca ou empresa, outro fornecedor de forma alguma, até porque o atendimento deles e a qualidade dos produtos que eles trabalham é excepcional”.

Logística de entregaDestacando que todos os parceiros,

fornecedores da Sidrasul são de fora do Brasil – “América do Sul, Europa, África, Ásia” –, o empresário de Uruaçu manifesta: “É internacional a projeção da Sidrasul, parceira forne-cedora de martelos e bits, ferramentas fundamentais na perfuração dos po-ços. Sem isso não se fura”.

Em se tratando de garantia, frisa João Luis: “Comercializamos equi-pamentos de qualidade. Caso ocorra algum problema, atendemos com eficiência nossos clientes para que eles atendam bem também os deles. Pegamos a peça toda ou um pedaço e enviamos para a fábrica, no Chile, para que seja feita análise, definindo realmente se foi defeito de fabricação, com a garantia não deixando o cliente na mão”.

Sidrasul está no mercado desde 1991

Nature Poços Artesianos faz treinamento, beneficiando colaboradores e clientes

Jota Marcelo

A Nature Poços Artesianos, de Uruaçu, permanece inves-tindo na capacitação de funcio-nários, com cada um recebendo ensinamentos em minicursos complementares. Recente par-ceria foi firmada com a empresa Sidrasul Sistemas Hidráulicos Ltda, de matriz em Itajaí-SC e que enviou a Uruaçu o técnico João Luis Bentiz.

Nas atividades de treinamen-tos da Nature Poços Artesianos, sediada em Uruaçu, é possível testemunhar desenvolvimento, capacitação técnica, com aumento da graduação, especialização dos colaboradores e também dos só-cios-proprietários Roberto Robson e Irondes Antônio da Costa, que falaram ao Jornal Cidade na tarde de 16 de fevereiro. Funcionários também foram ouvidos.

Segundo Roberto Robson, junto a Sidrasul Hidráulicos Ltda

(leia, mais adiante, sobre a em-presa), que enviou o analista de perfuração João Luis Bentiz, foi solicitado “treinamento no sentido de aprimorarmos o uso do ferra-mental e do equipamento e, com isso conseguirmos executar um trabalho, uma perfuração de poço com maior perfeição do que já temos feito hoje para nosso cliente final. Nessa relação de confiança, cumplicidade, que temos nesse período, construímos boa relação. A qualidade de nosso serviço, nós trabalhando por aperfeiçoamento cada vez maior, as ferramentas que compramos deles e, a Sidrasul achou justo mandar um técnico para nós. Agradecemos muito por esse atendimento”.

Comentando que a intenção co-tidiana da Nature é prestar serviço ainda melhor do que é feito hoje, completa: “O João veio de Santa Catarina para ficar com a gente durante três dias, fazendo a análise do nosso equipamento, com o fer-ramental adquirido deles, para ver

quais são as melhores condições para fazermos um trabalho mais perfeito possível, na perfuração de poços para os clientes. Em busca de mais conhecimento, a Nature é uma das poucas empresas que bus-cou essa assessoria e, aqui estamos com nossa equipe: dois sócios, dois funcionários e, um mecânico prestador de serviço para a Nature. Inclusive foi estipulado fazermos o treinamento em campo”.

Igualmente entrevistado na ocasião, João Luis categorizou: “Devia ser feito com todo mun-do. São poucos que buscam esse conhecimento e, olha que muitos clientes trabalham com nós. Nes-ses treinamentos, todos acabam ganhando um pouquinho: o cliente final tem um serviço bem feito, mão de obra qualificada. A Nature Poços Artesianos, que fica com o aprendizado e conhecimento supe-riores. A Sidrasul ganha, devido a parceria em si com a Nature e, por causa da experiência repassada, oferecendo conhecimentos para

os funcionários das empresas clientes nossas. Quanto mais es-pecialização, melhor, pois resulta em um trabalho final melhor. A Nature consegue proporcionar para o cliente final um trabalho mais especializado”.

Exemplificando que todo equi-pamento, material mecânico pode ser usufruído conforme vida útil adequada, pontua o visitante: “Bom exemplo é o carro: se você não manter a manutenção pre-ventiva, conforme recomendado, não o terá pelo tempo conforme o fabricante fez. Vai tê-lo por menos tempo. Questão de vida útil. São pouquíssimos clientes que se pre-ocupam com treinamentos, para que o pessoal de campo utilize ao máximo, com todos os cuidados possíveis, todos os parâmetros e as operações corretas, permitindo que tenham esse material por mais tempo. Questão de ganho, custo-benefício, duração maior, satisfação maior”.

Elogiando a iniciativa, João

Luis evidencia a humildade, ho-nestidade, dedicação da equipe Nature. “Vejo que o Robson pensa muito à frente, é interessado pelo de melhor, visando aperfeiçoar o sistema, evitando adversidades. Ele luta para que todos cresçam juntos e defende a qualidade. Exemplo: a questão do treinamen-to, o uso desse material. Se for pelo preço, claro, o cliente talvez prefira o mais barato. Mas não é em uma perfuração que o cliente verá a diferença da qualidade do material e, sim durante o tempo de vida útil do poço”.

Sem acréscimoRoberto Robson sublinha que

a Nature “não transfere despesas com treinamentos, mas, sim, aperfeiçoa o serviço para que consigamos otimizar seus métodos de trabalho, para que consigamos manter o mesmo preço ao cliente, buscamos a qualidade e redução do nosso custo. Queremos aumentar nossa margem de lucro reduzindo no nosso custo e, não repassando custo para o cliente. A ideia é exa-tamente a gente fazer o contrário: prestar um serviço melhor para o cliente aproveitando melhor os recursos, mas sem repassar custos para o cliente. Claro que queremos ganhar eficiência, melhor margem

de lucro, mas sem repassar para o cliente. Para esse treinamento, uma parceria, a Sidrasul mandou o João Luis de avião até Brasília, onde fomos buscá-lo. A hospeda-gem, a refeição, os deslocamentos internos ficaram por nossa conta. Nossos treinamentos não aumen-tam em nenhum real o preço do metro perfurado ao cliente.

Funcionário da Nature há qua-se dois anos, Francisco da Silva Pereira disse à reportagem que o investimento em conhecimento “com certeza, é muito bom. Já passamos por dois treinamentos”. Carlucio Rodrigues Araújo, pri-meiro funcionário da empresa, tem a mesma opinião e aproveita para se qualificar cada vez mais. “São treinamentos importantes”.

Para Irondes Antônio da Cos-ta, o procedimento “é bom para qualificar a empresa, os colabo-radores e mostrar que estamos no mercado aprimorando sempre, não querendo ser o melhor, mas cor-rendo atrás dos objetivos para ser o melhor”. “Toda a equipe está de parabéns! E, o Irondes está certo, pois não podemos falar que somos os melhores, mas estamos entre eles”, analisa Roberto Robson.

Outras informações, nas sub-matérias abaixo (Colaborou: Márcia Cristina).

Analista de perfuração da Sidrasul Hidráulicos, João Luis Bentiz (esq.) ministrou as atividades. Neste registro (foto 1), está com o sócio-administrador Roberto Robson, no escritório da Nature Poços Artesianos. Na imagem seguinte, treinamento na sede da empresa, que investe na capacitação dos diretores e colaboradores

Fotos: Márcia Cristina

Roberto Robson aborda especialização e honestidadeJota Marcelo

Lembrando de treinamento an-terior, envolvendo bombas d’água para poços artesianos, Roberto Robson, sócio-administrador da Nature Poços Artesianos, ressalta os intercâmbios.

Ele comenta: “Veio o pessoal da fábrica, desenvolveu as ativi-dades, explicou como é a bomba, seu funcionamento, quais as espe-cificações técnicas e muito mais. Quando falamos aos clientes que nosso serviço é especializado, não é propaganda enganosa, mas uma verdade. Hoje, quando falamos que estamos nos tornando especia-listas na perfuração de poços, está aqui o João Luis [Bentiz – analista de perfuração da Sidrasul Hidráu-licos Ltda], trazendo mais infor-mações sobre a tecnologia que trabalhamos na perfuração. Já é

tecnologia de ponta na perfuração de poços, pois é tecnologia de ro-topneumática. Ele veio nos ensinar a trabalhar de forma especializada com a tecnologia que já é de ponta. Poderíamos comprar ferramental de outro fornecedor com custo menor, mas trabalhamos com a marca Drillco. Seu valor de custo é bem maior, porque é marca de ponta, oferece tecnologia, material de ponta, que vem do Chile, Cana-dá e, oferecendo rendimento bom para a empresa e trabalho final para o cliente de maior qualidade, perfeição. Se dissermos hoje que nossa perfuração de poço apre-senta um grau de perfeição maior que as demais da região e, talvez do Estado, não seria exagero, não seria propaganda enganosa. Traba-lhamos com 15 fornecedores, cada um atuando em sua área. Todos de renome internacional”.

‘Sempre bom’Ao memorizar que o mercado

é sempre bom para a empresa que tem qualidade, Robson aler-ta: “Sempre bom, mas é preci-so trabalhar com honestidade. A empresa que oferece para o mercado trabalho de qualidade, honesto, com tecnologia de pon-ta, que oferece diferenciais em relação as demais, vai ter sempre mercado. A prova somos nós, que temos muitos serviços prestados na região e em localidades mais distantes, como Colinas do Sul, Ceres, Crixás, Goiânia [cidades goianas]; em Brasília [-DF]; em Gurupi [-TO]: oferecemos alter-nativas para nossos clientes que empresas que estão no mercado há 20 anos não oferecem, como por exemplo, a documentação do poço do nosso cliente. Nós não só ofertamos a documentação como

garantia, perfil, como também guardamos por dez anos. Não tem um cliente nosso que faça um poço que não saiba o que está fazendo. Existem muitos clientes que nos procuram dizendo: ‘Eu quero fazer um poço, um minipoço. Ah não! Pode fazer um minipoço!’. Minipoço nada mais é que uma cisterna fininha que vai secar daqui uns meses. Você vai perder dinheiro e vai ficar sem água. Aí orientamos o cliente e ele passa a confiar, porque poderíamos fazer minipoço, ganhar o dinheiro dele e irmos embora. A Nature não faz isso, não é o padrão de trabalho nosso. Preferimos adiar o trabalho para o cliente daqui um ano, mas fazer um trabalho sério, um poço que vai satisfazer o cliente para os próximos 50, 100 anos, do que fazer um trabalho de última hora, como minipoço, em que ele

vai ficar sem dinheiro e sem água daqui alguns meses e, o nome da empresa ficando prejudicado”.

Afirmação feita com veemência.Saiba mais, nas duas submaté-

rias seguintes.

Irondes Antônio e Roberto Robson, proprietários da Nature

João Luis comenta que o conheci-mento adquirido é primordial. “A Na-ture presta serviço com qualidade, tem diretores e funcionários experientes, investe em ganhos de conhecimento e esse aprendizado ninguém pode tirar. É qualificação. Oferecemos o que é essencial, à Nature. Essa parceria, que estamos tendo já há dois anos e meio, que dure muito e que todos ganhem, cresçam sempre. A Nature serve como referência em Goiás”.

Perguntado se sempre a agenda re-serva um poço para perfurar, Roberto Robson respondeu que comumente sim. “Não podemos falar de forma linear. Por exemplo: época de chuva! É mais complicado perfurar. Mas é comum na nossa rotina estarmos perfurando e termos mais poços agendados. Não era assim no começo. A demanda do mercado tem que ser canalizada. Para nós, dada a postura de mercado que temos, podemos afirmar: estamos furando um poço e sempre temos poços agendados”.

Mais maquinário“A intenção nossa é de no ano que

vem montarmos mais uma máquina e, mais umas”, adianta Irondes An-tônio da Costa, com o sócio Roberto Robson reforçando: “São dois anos de existência, fizemos mais poços do que empresas que estão no mer-cado há quase 20 anos e usando dois equipamentos. Fizeram menos poços do que nós. Fizemos 168 poços na região. Sem contar que trabalhamos praticamente na nossa região”.

Acrescenta Roberto Robson que essa realidade “mostra o quanto a estratégia de trabalho da Nature Poços Artesianos tem sido eficiente dentro daquilo que é a nossa visão, nossos valores e a nossa maneira de trabalhar: com honestidade, qualidade no servi-ço com seriedade com os funcionários, fornecedores, os parceiros. É a política que vamos implementando que tem nos permitido hoje sobressairmos com apenas dois anos. Somos a empresa mais nova desse ramo na região”.

Veja outros dados na submatéria fi-nal, com a lembrança: todo este conte-údo está postado em www.jotacidade.com/Regionais e no Blog do JORNAL CIDADE/Personalidades.

Roberto Robson, sócio-administrador da Nature Poços Artesianos: “Trabalhando por aperfeiçoamento cada vez maior” e “a empresa que oferece para o mercado trabalho de qualidade, honesto, com tecnologia de ponta, que oferece diferenciais em relação as demais, vai ter sempre mercado”

4 - jornal cidade (PÁGIna PoStada em www.jotacIdade.com) uruaçu, 16 a 30 de abril de 2016cIdade

Seccional entrega ao gover-nador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), documento elaborado após amplas discussões com todos os entes da área e repre-sentantes classistas; entregue pelo presidente Lúcio Flávio, compêndio traça um panorama do problema e apresenta contri-buições para as esferas estadual e federal.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio do presidente da Co-missão de Segurança Pública e de Política Criminal (CSPPC) da OAB-GO, Edemundo Dias de Oli-veira, reconheceu avanços na área de Segurança Pública em Goiás a partir de medidas tomadas recen-temente pelo Governo de Goiás. Para o advogado e delegado aposentado, a ascensão do vice-governador José Éliton (PSDB) à pasta trouxe nova motivação às corporações.

As declarações de Edemundo Dias foram feitas durante soleni-dade de entrega ao governador, dia 25 de abril, de uma avaliação crítica sobre a segurança pública em Goiás e no Brasil e de propos-

tas que a Ordem entende como essenciais para a redução da cri-minalidade e da violência.

O evento aconteceu no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, e contou com as presenças de Lúcio Flávio de Paiva, do vice-presiden-te Thales Jayme, além do titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Cidades, Infraestrutura e Assuntos Metropolitanos (Secima), Vilmar Rocha, e do presidente da CelgPar, Fernando Navarrete.

“A polícia estava desmotivada, não apenas na questão salarial, mas muito no aspecto da liderança. A mudança, a presença efetiva do governo junto à tropa, dando apoio e respaldo, trouxe motivação. Este é o ‘feedback’ que temos recebido”, diz Edemundo Dias. O documento da OAB-GO é fruto de exaustivas discussões coordenadas pelo presidente da CSPPC, que é ex-secretário de Justiça. Edemun-do Dias colheu e reuniu sugestões a partir de discussões setoriais e de uma audiência pública realizada no dia 17 de fevereiro. “Fizemos uma discussão longa e de elevada representatividade, com a parti-cipação de todas as instituições

vinculadas à área da segurança e todas as representações de classe”, reforça o advogado. A audiência, que durou mais de cinco horas, foi presidida pelo presidente da Ordem goiana.

Edemundo Dias diz também que algumas das ações contidas no documento entregue a Marco-ni Perillo já estão contempladas, como a abertura de concurso pú-blico para a recomposição de qua-dros nas Polícias Civil e Militar e a garantia de assistência jurídica aos policiais que eventualmente enfrentarem problemas com a Jus-tiça em razão de seu trabalho.

O documento entregue ao governador elenca, na esfera do Estado, ações como a contrata-ção de policiais via concurso, a fixação de orçamento impositivo para a área, além da implantação de amplo e integrado programa de combate às drogas e da instituição do programa Goiás Biométrico. No âmbito federal, propõe a ela-boração de um plano nacional de segurança pública, com a criação de um Fundo Constitucional e de um Ministério, além da criação de uma polícia de fronteira e a edição das leis orgânicas das polícias, entre outras medidas.

Segundo Edemundo Dias, o documento é fruto de determina-ção do presidente da OAB-GO à CSPPC e traz considerações críticas contundentes. Ele destaca, no entanto, que é um compêndio de sugestões feito com muito cari-nho: “É uma contribuição da OAB para melhorar a segurança da po-pulação. A OAB, assim, colabora com o Governo de Goiás e dá seu apoio crítico, construtivo, proativo e propositivo”. “Não adianta só ficar criticando sem apresentar sugestões concretas”, pondera.

Para o presidente Lúcio Flávio, que enalteceu o trabalho exaustivo levado a cabo por Edemundo Dias à frente da CSPPC, a garantia do advogado ao policial é essencial para melhorar a moral da tropa. “Só quem não entende exatamente o contexto em que está inserida pode ser contra essa medida”, defende.

Contribuição nacionalPor sugestão do secretário

Vilmar Rocha, a OAB de Goiás fará gestões junto ao Conselho Federal para que o documento da Seccional goiana seja levado ao conhecimento das autoridades federais, mais especificamente ao Ministério da Justiça. “É um do-cumento que pode ser sustentado em qualquer fórum e em qualquer lugar”, garante Edemundo Dias, que há pelo menos três décadas

José Eliton (esq.), vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, e, governador Marconi Perillo: documento elaborado pela OAB Goiás entregue também para comandantes das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do Consórcio Brasil Central

OAB Goiás reconhece avanços na Segurança Pública estadual

Presidente do PSDB de Uruaçu, empreendedor nas zonas urba-na e rural e um apaixonado por Uruaçu, o também sertanista Mauri Lemes (foto 2) novamente colabora com a entidade Cavaleiros de Sant’Ana, hoje presidida por doutor Alarico Júnior, firmando parceria e disponibilizando imóvel situado na avenida Tocantins, Centro da cidade (foto 1), para funcionamento temporário do escritório que comercializará kits para a Cavalgada/2016, além de servir como ponto de apoio para reunião e prestação de informações pertinentes ao evento. A Cavalgada, que neste ano terá show e pouso dia 1º de julho, abre a Exposição Agropecuária. “Só tenho amigos dentro dos Cavaleiros de Sant’Ana, que todo ano proporciona essa Cavalgada bonita e importante para todos nós, um dos pontos altos do calen-dário geral de eventos”, diz Mauri Lemes (Márcia Cristina).

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estuda a problemática da seguran-ça em Goiás e no Brasil.

Ao agradecer a contribuição da advocacia goiana, Marconi Perillo pediu que a OAB fizesse a entrega formal do documento ao vice-governador e secretário, em evento que reunirá também os comandantes das polícias e do Corpo de Bombeiros. O próprio governador disse que reunir-se-ia com José Eliton para debater a proposta de criação de um pro-grama integrado de prevenção ao consumo de drogas.

O chefe de Estado manifestou o interesse em articular a apresen-tação do documento na próxima reunião do Consórcio do Brasil Central, organismo que reúne os governadores do Distrito Federal, de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. A ideia do mandatário goiano é convidar os presidentes das Sec-cionais dos seis Estados para que façam exposição das conclusões obtidas com o documento da OAB de Goiás. O documento seria, as-sim, compartilhado com os outros governadores. A próxima reunião do Consórcio acontecerá dias 2 e 3 de junho em Palmas-TO (Infor-mações: Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás).

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cIdade5 - jornal cidade (PÁGIna PoStada em www.jotacIdade.com) uruaçu, 16 a 30 de abril de 2016

‘Pai Presente’ soma 3.038 reconhecimentos espontâneos de paternidade

Programa foi facilitado pelo Provimento número 16 da Cor-regedoria Nacional de Justiça, que objetiva estimular o reco-nhecimento de paternidade de pessoas sem esse registro sem ação judicial e sem custo para ambas as partes.

O Pai Presente, executado pela Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás, contabilizou no ano de 2015, 3.038 reconhecimentos espontâneos de paternidade em todas as comarcas do Estado. O balanço também contabiliza a rea-lização de 721 exames de DNA.

“Os números são significativos. São mais de três mil ações que não precisaram de processo judicial. O reconhecimento de paternidade além de priorizar a questão afeti-va, também prioriza o reconheci-mento de direitos. É um direito constitucional ter na certidão de nascimento o nome do respectivo genitor”, pontua o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás e coordenador do programa, Ronnie Paes Sandre.

Em 2015, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) licitou mil exames de DNA por meio de licitação, na modalidade de pregão eletrônico. Esse ano o laboratório Biocroma, responsável pelos exames, teve o contrato renovado por mais um ano e já realizou 304 exames de DNA e o programa 560 atendimentos com 189 procedi-mentos de reconhecimento.

Desde 2012, ano que o progra-

ma foi instituído, a 2014 foram feitos 5.195 reconhecimentos es-pontâneos de paternidade e 13.642 atendimentos em todo o Estado.

Em março deste ano, um mar-ceneiro que mora em cidade norte-americana da Filadélfia reconheceu a paternidade do filho de 15 anos através do Skype (sof-tware que possibilita chamadas de vídeo e voz gratuitas). O recurso foi utilizado pela primeira vez durante audiência na comarca de Fazenda Nova e presidida pelo juiz Eduardo Perez.

“O uso dessa ferramenta permi-tiu que o pai ausente, há milhares de quilômetros de distância, se tornasse presente formalmente na vida do seu filho, que ora ostentará em sua certidão o nome do pai e dos avós paternos. Esta é a função desse programa e quantas vezes forem necessárias, garantida a segurança documental, buscarei meios para que o reconhecimento paterno aconteça”, pontua Perez.

Para o juiz auxiliar da CGJGO, as ferramentas tecnológicas usa-das atualmente também podem

contribuir para a celeridade da Justiça. “As ferramentas do mun-do moderno podem ser usadas no âmbito do Poder Judiciário para que se faça uma justiça mais célere e também para facilitar a vida do cidadão. O juiz Eduardo Perez é um magistrado atuante e inovador e nos auxilia no programa há qua-tro anos”, ressalta Sandre.

O Pai Presente abrange o re-conhecimento de paternidade dos pais reeducandos que cumprem pena nos presídios do Estado de Goiás. A iniciativa possibilita o vínculo familiar importante para a inserção social. “Quando o re-educando sente o apoio familiar, isso traz tranquilidade e segurança para que ele possa cumprir o pe-ríodo recolhido sabendo que tem alguém aqui fora esperando por ele”, pontua a gerente administra-tiva do programa, Maria Madalena de Sousa.

Além do reconhecimento de paternidade, a prioridade é tam-bém no fortalecimento da famí-lia. O casamento comunitário realizado também pelo programa

contemplou os casais que fizeram o reconhecimento espontâneo de paternidade. Em 2015, a cerimô-nia foi realizada no auditório do Tribunal do Júri, na comarca de Aparecida de Goiânia e, oficiali-zou a união de 52 casais.

João Batista e Domingas Irene Ferreira viviam juntos há 25 anos e oficializaram os laços se casando oficialmente. Com seis filhos e duas netas, o casal saiu da cerimô-nia com a certidão de casamento na mão fornecida gratuitamente pelo Cartório Bruno Quintiliano.

ProgramaO Pai Presente tem como obje-

tivo estimular o reconhecimento de paternidade de pessoas sem esse registro. Em Goiás, a ini-ciativa está instalada em 100% das comarcas. Para fazer parte do programa é necessário ter o registro de nascimento feito pela mãe, indicar o possível pai vivo e saber ao menos nome completo do mesmo. Para os maiores de 18 anos, têm de haver o desejo de ser reconhecido e, para os menores, a

autorização da mãe.Em ambos os casos é preciso

comparecer ao Fórum local para dar início ao procedimento. Para facilitar o acesso da população ao programa, a Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás investe na publicidade via folders, veículos de comunicação locais e também busca potenciais usuários por meio de ofícios encaminhados rotineiramente às Secretarias Mu-nicipal e Estadual de Educação, onde solicita a relação de alunos matriculados sem o nome dos pais em seus registros.

O reconhecimento de pater-nidade foi facilitado pelo Provi-mento número 16 da Corregedoria Nacional de Justiça, que instituiu um conjunto de regras e procedi-mentos para tornar ágil esse tipo de demanda. A iniciativa busca aproveitar os Cartórios de Registro Civil do País, existentes em muitas localidades onde não há unidade da Justiça ou postos do Ministério

Divulgação

Pré-candidato a prefeito de Uruaçu, Xuxa (PRP) salienta que as horas, os dias, as se-manas, os meses estão pas-sando rapidamente. “Gostaria que os dias tivessem mais horas, para que pudéssemos trabalhar muito mais”, mani-festa. Humilde, ético, educado, Xuxa é empresário dedicado dos ramos supermercadista e de hortaliças, e, tem visitado muito as zonas urbana/rural, ouvindo a população com atenção (Da Redação).

Márcia Cristina

O Cartório Eleitoral de Uru-açu realizou dia 26 de abril, no plenário da Câmara Municipal de Uruaçu, o 1º encontro de prepara-ção para as eleições 2016, com o juiz eleitoral da comarca, doutor Leonardo Bezerra e, o promotor eleitoral, doutor Afonso Antonio, explanando basicamente sobre assuntos referentes à propagan-da eleitoral. Da mesma forma e dialogando mais, Renato Lucas Lopes, chefe do Cartório Eleitoral pertencente a 50ª Zona Eleitoral, que engloba Uruaçu, Campinorte, Alto Horizonte e Nova Iguaçu de Goiás.

Como participantes, pré-can-didatos (e similares) a prefeito e vereador, além de outros interes-sados, ambos interessados sobre o que pode e não pode praticar na pré-campanha e na campanha.

A referida Justiça especializada oferecerá novas informações – em mais reuniões –, destacando novos assuntos (Márcia Cristina).

Justiça Eleitoral uruaçuense inicia série de orientações para pré-candidatos

Provando uma vez mais não abrir mão da promoção da cultura, o Memorial Serra da Mesa, pertencente a Fundação de Desenvolvimento da Região da Serra da Mesa (Fusem) e que tem Sinvaline Pinheiro (centro) na coordenação-geral, realizou a VIII Semana Indígena Serra da Mesa oferecendo, de 19 a

24 de abril, atrativos variados – para visitantes locais e de outros centros –, inclusive com a pre-sença de índios de seis etnias presentes. A sede da entidade, localizada às margens do lago Serra da Mesa, em Uruaçu, por si só já é grande atração. Abrigando eventos, nem se fala (Jota Marcelo).

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Lançado em 2016, pela Editora Espaço Acadêmico, o livro Cadinho do Brasil: Uruaçu... Cidade-beira, Cidade-fronteira nos Caminhos do sertão de Goiás (1910-1960), de Gercinair Silvério Gandara (intelectual uruaçuense com atuação na Universidade Estadual de Goiás [UEG], em Uruaçu), ‘é uma pesquisa histórica da cidade de Uruaçu elaborada de modo muito criativo. É uma obra de valor para cidade, seus arquivos, escolas municipais, professores e historiadores’, afirma a direção editorial da Espaço Acadêmico. Para comprar, (62) 8609-2835, [email protected] e www.facebook.com/gercinair (Márcia Cristina).

Joeli do Salão, do PMDB (foto), vereador por Uruaçu e pré-candidato à reeleição, comenta que a obra de re-forma e ampliação do Posto de Saúde da Família (PSF 05) e, entregue aos usuários é um dos maiores benefícios da prefeita Solange Bertulino (PMDB) para a população do setor Oeste, complexo de bair-ros que agrupa mais de 10 mil pessoas (Márcia Cristina).

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Juiz auxiliar da CGJGO e coordenador do Pai Presente, Ronnie Paes Sandre (foto 1): “O reconhecimento de paternidade além de priorizar a questão afetiva, também prioriza o reconhecimento de direitos”. Casamento comunitário realizado na comarca de Aparecida de Goiânia pela iniciativa (2). Juiz Eduardo Perez preside audiência de reconhecimento através do Skype (3). Reeducando reconhece filho em audiência do programa (4), que também realizou 721 exames de DNA

Público (MP), para dar início ao reconhecimento tardio de pater-nidade. A partir da indicação do suposto pai, feita pela mãe ou pelo próprio filho maior de 18 anos, as informações são encaminhadas ao juiz responsável pelo Pai Presente da comarca polo mais próxima.

O magistrado, então, tenta localizar e intimar o suposto pai para que o mesmo se manifeste quanto a paternidade a ele im-putada. Caso o reconhecimento ocorra de forma espontânea, com a presença da mãe (no caso de menores de 18 anos) e no cartório onde ocorreu o registro incomple-to, a família poderá obter na hora uma autorização para a confecção de novo registro de nascimento. Caso o suposto pai tenha dúvida da paternidade, ele pode solicitar o exame de DNA sem custos para ambas as partes, com o resultado disponível em até três dias úteis (Informações, sem adaptações: CGJGO – Jéssica Fernandes).

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Informações importantes foram repassadas para pretendentes aos cargos eletivos do ano 2016

Márcia Cristina

cIdade6 - jornal cidade (PÁGIna PoStada em www.jotacIdade.com) uruaçu, 16 a 30 de abril de 2016

SAÚDE – Secretário Marciell: ‘Mutirão para resolver o problema do povo de Uruaçu’Jota Marcelo

Marciell Lázaro, secretário municipal da Saúde de Uruaçu, relembra em entrevista ao Jornal Cidade que a saúde pública de todo o Brasil passa por dificul-dades, por crise.

“Em Uruaçu, não está sendo diferente, mas temos tentado tra-balhar ao máximo para resolver a situação”, salienta. Comentando sobre o mutirão da saúde promo-vido pela Secretaria Municipal da Saúde de Uruaçu em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, expôs: “Nós resolvemos fazer o mutirão e oferecer essas especialidades

para resolver o problema do povo de Uruaçu”.

Na véspera, a SMS promoveu carreata em vias públicas do Centro e de outros bairros com o intuito de ampliar a série de con-vites, iniciada dias antes.

Leia a entrevista e, confira mais informações nas submatérias.

Mais de dois mil atendimentosDados do mutirão da saúde for-

necidos pela SMS contabilizam:-Foram realizados mais de

dois mil atendimentos médicos, entre os quais mais de trezentas consultas.

-Consultas (otorrinolaringolo-gia): 70; mais 60 agendadas.

-Consultas (oftalmologia): tre-zentas; mais trezentas agendadas (para abril e maio).

-Consultas (odontologia): 178 (liberadas); cerca de 50 procedi-mentos; outras dezenas de con-sultas agendadas; e, distribuição de mil kits de higiene bucal.

-Consultas (dermatologia): 30; mais agendamento de 120.

-Consultas (clínico geral): de-zenas e, agendamento de outras.

-Exames clínicos (glicemia; outros): dezenas.

-Aferimentos de pressão arte-rial: dezenas.

-Testagem de doenças sexu-almente transmissíveis (DST); distribuição de camisinhas: de-

zenas.-Medicamentos: “Foram recei-

tados mais de R$50 mil”, comenta Marciell, destacando que esse montante também é custeado pela Secretaria da Saúde.

-Vacinas; atualização do Cartão de Vacinação: dezenas.

-Campanha/coleta de doação de sangue: mais de cem bolsas.

-Orientações em geral, inclusi-ve de primeiros socorros.

-Palestras.-Aumento da frota de veículos,

com a compra de uma ambulância zero-quilômetro (parceria com a Câmara Municipal), entregue no decorrer do evento.

-Atendimentos em geral de

órgãos de saúde pública parceiros (*): dezenas.

-Distribuição de pipoca, picolé, balinha.

-Funcionamento de playground ao longo do dia (diversão para as crianças).

-Atrações educativas e cultu-rais.

(*) Vários órgãos, departamen-tos, profissionais, representações colaboraram (com atuação): Cen-tro de Testagem e Aconselhamento em DST – HIV/AIDS, Sífilis e Hepatites Virais (CTA); Estratégia Saúde da Família (ESF); Centro de Reabilitação Dr. Fernando Durães; Núcleo de Vigilância Epidemioló-gica; Núcleo de Controle Ambien-

tal de Vetores; Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF); Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192); Centro de Especialidades Odontológicas (CEO); Centro de Atenção Psicos-social (CAPS); Serviço de Verifi-cação de Óbitos (SVO); Unidade Municipal de Pronto Atendimento (UMPA) (Ambulatório 24 Horas - Centro de Assistência Integral à Saúde [Cais 24 Horas]); agentes comunitários de saúde (ACSs); agentes de combate às endemias (ACEs); funcionários da SMS em geral; e, Hospital Santana

[Novas informações: submaté-rias, abaixo e na página seguinte

No geral, o mutirão de 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, resultou em mais de dois mil atendimentos (foto à esq.). Doutor Mateus Damasceno: atividades oftalmológicas (imagem central). Na foto seguinte, secretário municipal da Saúde Marciell Lázaro, prefeita Solange Bertulino, vereadores Jairo Balbino/Zorão e, colaboradores no estande do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO)

Fotos: Márcia Cristina

Comente a importância do evento.

A importância desse evento é muito grande porque hoje a saúde pública de todo o país passa por crise. Em Uruaçu, não está sendo diferente, mas temos tentado tra-balhar ao máximo para resolver a situação. Nesta comemoração ao Dia Mundial da Saúde ofe-recemos muitas especialidades, inclusive consultas e cirurgias eletivas [quando são agendadas previamente], que não são conse-guidas facilmente pela Regulação [Central de Regulação]. Por exemplo, atendemos neste 7 de abril, pacientes em busca de es-pecialidades como oftalmologia, otorrinolaringologia, odontolo-gia, dermatologia. Sempre essa procura é muito grande e vagas não são conseguidas facilmente. Nós resolvemos fazer o mutirão e oferecer essas especialidades para resolver o problema do povo de Uruaçu. A minha, a nossa expectativa já era alcançada logo pela manhã. Graças a Deus o pes-soal veio, compareceu. Melhor, impossível!

Momentos antes do início, o senhor comentava sobre novida-des positivas para os usuários.

Foram colocados à disposição outros benefícios além dos que divulgamos, com grande número de atendimentos. Veja a impor-tância da coleta de sangue! Nós usamos o Hemocentro de Ceres,

que está passando por crise devido a falta de sangue e, Uruaçu tem dado respaldo com campanhas de doação sangue feita por nós mais uma vez. No mês passado teve, este mês novamente, porque uma gota de sangue pode salvar uma vida. Nós temos investido muito no Hemocentro para que ele possa ajudar as pessoas muito mais e não faltar sangue para nossa cidade. Quero parabenizar os profissionais do NASF [Núcleo de Apoio à Saú-de da Família] e do CTA [Centro de Testagem e Aconselhamento em DST – HIV/AIDS, Sífilis e Hepa-tites Virais].

Importante lembrar da exis-tência de um padrão de qualida-de recomendado pela Secretaria Municipal da Saúde.

É um reforço a mais porque sabemos que muitas vezes é di-fícil a pessoa chegar e conseguir o atendimento na hora. Plane-jamos o mutirão para que todos fossem atendidos na hora, sendo consultados, fazendo exames, com resolução dos problemas do cidadão o quanto antes, sem perda de qualidade. Aqui não vai cair nada [qualidade do atendimento], muito pelo contrário: idealizamos fazer melhor do que já temos feito. O meu pedido foi, é, sempre será para toda a equipe da Saúde fazer o de melhor. Então, aqui hoje não poderia ser diferente: cada um consultado, encaminhado, medi-cado da melhor forma possível.

Sabe-se que o serviço é con-tinuado.

Mesmo se tratando de mutirão, com nós ninguém precisa se de-sesperar, até mesmo porque isso aqui foi só o início. Envolvendo 100% das especialidade oferecidas no Dia Mundial da Saúde, foram cadastrados nomes e contatos das pessoas que não conseguiram atendimentos. Todos serão aten-didos a partir da semana seguinte. Cada dia com uma especialidade trabalhada o dia todo. Todo usuá-rio que buscar atendimento com oftalmologista, dermatologista, otorrinolaringologia e outras áreas tem atendimento garantido.

O que tem a dizer sobre o apoio prestado por tantos profis-sionais da saúde no evento?

Essa equipe minha é muito sofrida, é empenhada. Quando o assunto é saúde pública as pessoas querem que se resolva tudo a tem-po e a hora. Esta equipe eu quero parabenizar, tem trabalhado dia e noite, muitas vezes nos feriados, quando muitos divertem, a equi-pe da saúde pública de Uruaçu continua de plantão trabalhando. Esta realização só foi possível porque teve o empenho de todos, de todos mesmo! Isso aqui não é mérito de secretário, é mérito da equipe de saúde. Agradeço de coração e vai o meu abraço a todos os funcionários da saúde, desde o zelador até nossos auxiliares dire-tos. Estão todos de parabéns com

o apoio neste evento. Agradeço também a presença de todos que compareceram, inclusive de vocês jornalistas.

Avalie o combate ao mosquito da dengue e de outras doenças.

Não é só dengue, tem zika e outras [chikungunya, zika, febre amarela]... Eu até brinco que ele, mosquito, evolui mais que o ser humano, porque ele está conta-minando quatro, cinco e o ser humano até hoje não conseguiu combater o mosquito. Uruaçu está tendo combate dia a dia contra a dengue. Estamos fazendo o Dia D de Combate à Dengue todo mês. O de abril está marcado para os dias 26 e 27, mas tem uma coisa: esse mosquito só vai acabar quando a população conscientizar, pois a dengue é um problema de todos e a solução está nas mãos de todos. Se todos conscientizarem tem como acabar. Se não conscientizarem, não tem como, porque não é só a Secretaria da Saúde que tem de tratar, de se preocupar. Nós temos gastado muito, inclusive com material, informando nas escolas e em outros lugares mostrando para as pessoas que todos devem cuidar da sua casa. Não pode deixar água parada, não deixar lixo, ajudar combater de todas as formas, pois a situação ficou mais grave e agora não é apenas só dengue. Gastamos muito com esse material, divulgando, inves-timos muito em outras ações de

combate, só que até hoje o povo não conscientizou. Tem que cons-cientizar para acabar.

Uma ambulância zero-quilô-metro entregue no mutirão, em gentileza da Câmara Municipal de Uruaçu...

...É um reforço importante. A demanda aumentou muito na Secretaria da Saúde, tem dia que não temos uma ambulância aqui, pois todas estão em viagem. Essa ambulância veio em boa hora, precisamos muito, a população precisa. Ela foi doada pela Câmara Municipal de Vereadores na gestão do Francisco do Ônibus [presiden-te da Casa de Leis em 2015, via economia ao longo de um ano]. Ela vem para ajudar a Secretaria e dá respaldo para a população de Uruaçu. Nosso muito obrigado ao Francisco do Ônibus [vereador pelo PMDB] e aos demais [doze] vereadores [em 2016, a Câmara é presidida por Zorão {PT}].

Como se sente em poder aju-dar tantas pessoas, na condição de secretário?

Não tenho nem palavras para responder, porque é gratificante. Quando se atende uma pessoa, você resolve o problema dela de saúde, quando ela chega até você e fala Obrigada, eu fui curada!, não tem dinheiro, não tem preço. Cada dia dá vontade de trabalhar mais e estamos aí, fazendo isso para o povo de Uruaçu, que é carente

e, precisa de atenção, uma ação amorosa como esta aqui. É um povo que reconhece o trabalho da Secretaria. Cada dia eu quero fazer mais, dá aquela vontade de fazer mais e mais e, quando não consi-go, eu fico triste, haja vista a gente tentar, mas nem tudo depende de mim. Depende da Regulação de Goiânia, da Regulação de Anápo-lis. Muitas vezes da Regulação de Porangatu, que é a sede do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência {Samu/192}]. Eu fico triste quando não é possível aten-der a todos a tempo e a hora.

Nem sempre é possível aten-der conforme as expectativas dos usuários e, dizer a verdade é excelente alternativa. Correto?

Não abro mão mesmo. Opino que a gente tem que ser verda-deiro. Se eu posso fazer eu falo que posso, se não tiver como eu também falo. Creio que não é justo enrolar a pessoa, o paciente e, se é algo que não se resolve aqui talvez é possível conseguir de uma outra forma legal. Então, eu não gosto de embromar, não embromo ninguém e acho que tem que ser por aí. O serviço público tem que ser moralizado, as pessoas sem-pre merecem ter respeito e nossa obrigação é prestar um serviço de qualidade, sem mentira e sem covardia. A cada dia a Secretaria tem trabalhado para fazer o de melhor.

[Leia mais nas submatérias

Beneficiários e profissionais comentam sobre o mutirão

Daniela AraújoEstudante de Medicina em último ano, na Universidad de Aquino Bolivia (Udabol), com sede em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia)

De Uruaçu, ela (foto acima) faz internato (estágio auto-mático) no Hospital Santana e, disse que a necessidade popular é de forma contínua e que a Secretaria está certa em providenciar atendimentos para número máximo de usuá-rios do sistema público local.

Roney de Souza (matemático)Hospital Santana/Uruaçu

Integrante da direção do Hospital, atendeu a reportagem comentando que Uruaçu nunca apresentou um mutirão da saúde tão abrangente como o de 7 de abril e que “unidos, em prol das pessoas, que marcaram presença em peso, o trabalho de to-dos, inclusive da equipe do Hospital Santana presente aqui no aconteci-mento, é desenvolvido com qualida-de ao longo do dia. Hospital Santana, que é parceiro para ajudar”.

Antônio Newton JúniorUsuário da saúde públicaVila Dourada II

“A iniciativa é importante e devia acontecer mais vezes. Eu estou em busca de serviço oftalmológico, preciso de uma consulta. Espero qualidade máxima.”

Valdemar Pereira de SouzaUsuário da saúde pública Centro

“Isso aqui é bom demais. Nem todos têm dinheiro para pagar pelos serviços na rede particular. Primeiro, temos que cuidar é da nossa saúde. Eu quero agradecer a Secretaria por esse atendimento.”

Felipe RodriguesIntegrante de família contempladaBairro São Vicente

Pai (ladeado pela mãe) das crianças Tássio Gabriel e Maycon Douglas (dois e sete anos), ele disse que os filhos seriam beneficiados, com atendimentos, opinando “ser muito boa” a inicia-tiva da Secretaria. A avó materna deles também lidaria com procedimentos oftalmológicos.

Fotos: Márcia Cristina

Moradores-usuários do sistema da saúde pública de Uruaçu e profissionais da área foram ouvidos pelo Jornal Cidade antes e durante as atividades de 7 de abril, Dia Mundial da Saúde. Eles emitiram opinião sobre a realização do mutirão, promovido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), comandada por Marciell Lázaro. Confira:

Doutor Augusto Ulhoa - MédicoProfissional com atuação na Secretaria e no Serviço de Atendimento

Móvel de Urgência (Samu/192) (Samu Uruaçu), doutor Augusto Ulhoa (à dir. - ladeado pelo colega médico Diego Lima Rocha [doutor Diego Lima]) comentou que a iniciativa aproxima a comunidade do prestador de serviço (Secretaria). Ele relembrou à reportagem o amplo trabalho desenvolvido no dia a dia pelos órgãos públicos em que atua, além de citar outros que lidam com a saúde pública, sempre beneficiando os usuários. Focando a chegada do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) a Uruaçu, doutor Augusto informou que a estrutura ajuda, por exemplo, na avaliação da causa da morte natural desconhecida, vi-sando fornecer elucidação diagnóstica e informações complementares ao serviço de epidemiologia e, de políticas de saúde pública em geral. O JC abordará o SVO e suas atividades em breve.

Alvimar FilhoEstudante de Medicina em último ano, na Universidad de Aquino Bolivia (Udabol), com sede em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia)

Natural de Rio Branco-AC, ele (foto acima) também faz internato no Hospital Santana e, comentou que pelo fato de a Unidade Municipal de Pronto Atendimento (UMPA), comumente chamada de Am-bulatório 24 Horas - Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais 24 Horas) estar quase sempre lotada, “pois a procura é grande e, a população preci-sa, o mutirão da saúde ajuda demais, principalmente com a atuação de vários profissionais ao mesmo tempo. A iniciativa é importante e estamos aqui para apoiar quem precisa”.

cIdade7 - jornal cidade (PÁGIna PoStada em www.jotacIdade.com) uruaçu, 16 a 30 de abril de 2016

Câmara de Vereadores doa ambulância, entregue no mutirãoJota Marcelo

Sequência da reportagem sobre o mutirão da saúde de 7 de abril, realizado pela Secretaria Munici-pal da Saúde de Uruaçu (SMS): Câmara de Vereadores doa ambu-lância, entregue no evento.

Procurado pelo Jornal Cida-de antes do início do mutirão da saúde, o vereador Zorão (PT), presidente da Câmara Municipal de Uruaçu e que se fazia presente, enalteceu o trabalho liderado pela Secretaria da Saúde, através do secretário Marciell Lázaro. “É a oportunidade de ‘desafogar’ a pro-cura, pois muita gente espera por atendimentos, dos mais variados. Eu até sugiro que novas etapas do mutirão sejam realizadas, pois tem muita gente precisando. Jus-tamente por ser grande a procura é que toda Prefeitura, não só de Uruaçu, mas de todo o Brasil, encontra dificuldades para aten-der conforme gostaria. No que

depender da Câmara, estaremos sempre à disposição, através dos 13 vereadores, para ajudar nesse tipo de realização”.

Zorão frisou se sentir orgulhoso pelo fato de a Casa de Leis oficia-lizar naquela data, Dia Mundial da Saúde, a entrega de uma ambulân-cia zero-quilômetro para a Prefei-tura, “fruto de economia feita pelo nosso amigo Francisco do Ônibus [PMDB] no ano passado”.

Conforme amplamente infor-mado pelo JC em novembro e dezembro, Francisco do Ônibus, presidente da Câmara de Verea-dores em 2015, repassou espon-taneamente, dentro do último mês do ano passado, R$70 mil para a Prefeitura comprar a ambulância, reforçando a frota da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Dia 31 de dezembro (último dia da presidência dele), foi autoriza-da também a devolução de exatos R$71.050,00 para a Prefeitura, totalizando R$141.050,00.

Em diversas faixas horárias,

diferentes vereadores compare-ceram ao evento.

Prefeita SolangePara So lange Ber tu l ino

(PMDB), prefeita uruaçuense, a ambulância é de importância ímpar, pois sana parte dos pro-blemas com transporte intermu-nicipal de pacientes. “Agradeço imensamente ao então presidente Francisco do Ônibus, que econo-mizou recursos e com a devolução de valores do duodécimo, tivemos a oportunidade de comprarmos a ambulância. Obrigado toda a Câmara, em especial ao vereador Francisco do Ônibus”, disse a prefeita, atendendo a imprensa em coletiva e individualmente no início do evento.

A prefeita manifestou que a meta do mutirão – atender por completo, em diferentes especia-lidades –, seria alcançada de ma-neira satisfatória, até mesmo pelo número de populares “presentes logo pela manhã. Eles atenderam

nosso convite e todos serão aten-didos, com consultas, encaminha-mentos, exames, cirurgias e o que for necessário. É importante, pois nem sempre conseguimos pactuar, como gostaríamos, os protocolos clínicos e de regulação de acesso na Central [de Regulação]. O se-cretário Marceill e toda a equipe dele estão de parabéns, pois não é fácil organizar um evento tão grandioso – e que resolve os pro-blemas –, como este aqui”.

Solange categorizou ainda que a preocupação da Prefeitura para com o programa geral contra a dengue agrupa dezenas de agentes de combate às endemias, percor-rendo todos os bairros de Uruaçu, visitando 100% dos imóveis, pre-venindo e identificando focos do mosquito Aedes aegypti. Mais que essas habituais ações a Prefeitura desenvolve campanhas próprias e cumpre outras em parceria, além dos pedidos constantes de ajudas

e ações perante a população. “É importante dizer que saúde é um estado permanente de vigilância e o mosquito é persistente. Ele tem uma capacidade incrível de repro-duzir. Neste dia, que possamos avaliar nossas condutas pessoais, a partir deste momento, para po-dermos sanar de vez esse mosquito que tem ceifado muitas vidas no Brasil e, também em nosso muni-cípio”, assinalou Solange.

A prefeita estava acompanhada de secretários; outros auxiliares; e, aliados que até o início de abril ocupavam cargos no Poder Executivo e que se desincompati-bilizaram para se candidatarem a cargos eleitorais dentro do pleito de 2 de outubro.

Goodchal Carlos da Cunha (esq.), presidente Ozires Ribeiro e vice Túlio Garcia na abertura do Leilão (foto 1). Vendedores e compradores de diversas cidades

Fotos: Márcia Cristina e Jota Marcelo

Sindicato Rural de Uruaçu reinaugura tatersal com leilão especial e negócios

Na noite de 6 de abril, o Sin-dicato Rural de Uruaçu (SRU) reinaugurou a sede do Tatersal José Henrique Paes Ribeiro e promoveu o denominado Leilão Especial de Gado de Corte, even-tos iniciais da gestão 2016-2018, sob comando do presidente Ozires Ribeiro Silva, que na abertura (após um minuto de silêncio em

intenção de almas de familiares dele mortos dia 25 de março) enalteceu a importância e atuação dos diretores.

Ozires também agradeceu aos parceiros, colaboradores das esfe-ras privada e, pública (Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás [Sefaz Goiás] e Agência Goiana de Defesa Agropecuária [Agrode-

fesa]); e, patrocinadores.Antes (e durante) foi servido

jantar, chopp e refrigerantes, viabilizados por colaboradores e patrocinadores, todos nominados pelo presidente.

Mais de mil animaisNa listagem dos 56 lotes, o

total de 1.304 animais (fêmeas:

314; machos: 990) e, vendedores e compradores de diversas cidades goianas, além de Uruaçu: Campi-norte; Formoso; Hidrolina; Mara Rosa; Niquelândia; Porangatu; São Miguel do Araguaia; Goiané-sia; São Luiz do Norte; Itaberaí; e, Goiânia. Para essa nova fase do empreendimento, Ozires informa que planejamento está em anda-

mento para realização de leilões semanais, sendo que a cada 40 dias um tende ser Especial. Após ajustes, o próximo (Especial) será realizado dia 11 junho, 14h.

Começando pela fachada, Ozi-res disse ao Jornal Cidade que melhorias contínuas serão feitas no tatersal, uma das marcas do Parque de Exposições Durval Pon-

ce Leones. O presidente assinalou também que a gestão dele atua de maneira global, beneficiando cole-tivamente desde pequenos agricul-tores aos grandes produtores.

A direção do SRU, que agora tem novo logotipo, informa: todo cidadão tem acesso aos leilões, mesmo que não vá vender ou com-prar gado (Jota Marcelo).

Vereadores Jairo Balbino (esq.) e Zorão (dir.) entregam ambulância para Secretaria/Prefeitura, representadas por Marciell Lázaro, secretário da Saúde e, Solange Bertulino, prefeita. Francisco do Ônibus (foto ao lado), presidente da Câmara em 2015, repassou R$70 mil para aquisição do veículo

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>Doutor Bomfinho Ribeiro SobrinhoProdutor rural e médicoUruaçu

“Eu quero dizer o seguinte: quase toda a estrutura do Parque foi feita na minha gestão. Depois, esse ta-tersal foi feito pelo meu irmão Paulo Ribeiro [Sobrinho], também como presidente. Praticamente a minha família ajudou construir. Hoje um primo meu é presidente. Nós sem-pre colocamos aqui a vontade do trabalho, tudo acima de interesse particular, pois o leilão, a Exposição, os cursos, os benefícios, o Sindicato, tudo, tudo, é da cidade de Uruaçu. A reabertura do leilão é crescimento da cidade, essa quantidade de gente, fazendeiros, é porque realmente te-mos interesse que a cidade cresça. Quantidade de gente investindo, quantidade de gado e, queremos fazer do município o futuro agrícola e agropecuário. Aqui é o lugar do fa-zendeiro, aqui no Sindicato. Uruaçu vai ser um polo econômico, do agro-negócio e de decisões econômicas financeiras. Nós estamos construin-do isso, há tempos temos lutado, mas a crise econômica do país tem prejudicado a agricultura. Estamos fazendo uma estrutura para ver se vamos aparecer no cenário regional com destaque sempre maior”.

>João LuisFazenda Brasília - Itaberaí

“O leilão é muito bom, pois acaba agregando os fazen-deiros, com negócios fecha-dos e trocas de informações, valorizando o gado. É uma experiência muito boa para os fazendeiros, o pessoal que mexe com o comércio de gado e acaba entrosando milhares de empreendedores. O Sindicato Rural de Uruaçu está de parabéns e queremos estar por aqui muitas vezes. Importante também é a cober-tura desse jornal, noticiando mais uma iniciativa de peso da direção do Sindicato Rural de Uruaçu. Temos tradição familiar nesse ramo, meu pai começou e estamos no setor desde a década de 1960, pas-sando por gerações. Graças a Deus vamos seguindo na criação de gado. Tudo que aprendi com os meus pais, vamos ensinando para nossos filhos e seguindo. Infelizmente estamos passando por essa situação difícil nesse país, mas não podemos perder a esperança e felizmente o agronegócio está segurando as pontas ainda”.

>Antonio AnselmoProdutor rural - Porangatu

“É um prazer estar aqui mais uma vez, porque fre-quentamos Uruaçu desde 1990 e, temos grandes amiza-des no município, uma praça muito boa. É de uma grande importância o mercado do agronegócio ter um leilão no Sindicato Rural, funcionando em Uruaçu. Aqui nós temos gente de todos os lugares [citou diversas cidades]. ‘Todo mundo’ prestigiando uns aos outros. Porangatu é uma praça privilegiada, onde funciona-mos três leilões por semana e todos têm animais. Contamos com compradores e um mer-cado promissor e firme, graças a Deus. O presidente do Sin-dicato Rural de Porangatu é o Gustavo Dourado. Já trabalhei pelo Sindicato Rural de Poran-gatu, tive oportunidade de ser presidente dele, que é uma entidade muito forte”.

>José Lustosa de Melo Filho/Superintendente de Agricultura e PecuáriaUruaçu

“Com certeza, será um su-cesso, porque todos nós, pro-dutores, estávamos ‘sonhan-do’ com essa reabertura, pela força do nosso grande Ozires [Ribeiro Silva], presidente do Sindicato, que convocou to-dos os produtores para esse leilão inicial. Com certeza, já começou com sucesso, estou aqui como amigo, diretor do Sindicato e grande incenti-vador. Que esse leilão tenha continuidade. É uma prova do tamanho da credibilidade do Sindicato Rural de Uruaçu. Alguém até poderia pensar assim: ‘Será que credibilidade o Sindicato tem?’. Mas está aí a prova: veio o chamamento e em poucos dias, é realidade, com ‘casa cheia’. Eu vejo que todas as pessoas que pro-curam o Sindicato têm sido atendidas. Muitas vezes as pessoas se afastam e acham que não é prestado nenhum tipo de serviço, mas sim, o Sindicato está de portas aber-tas para atender o produtor no que precisar”.

>Ademir de Oliveira Ponce Proprietário da Casa de Carne Goiás - Uruaçu

“É muito bom para o pro-dutor rural local, porque se a pessoa precisasse vender gado teria que ir para outro município. É a renda, é tudo de melhor para Uruaçu. Isso vai resgatar tudo aquilo de bom que Uruaçu tinha e perdeu, trazendo conquistas para o criador, o negociante. O Sin-dicato Rural coloca o povo realmente para ‘trabalhar’ e proporciona benefícios para a nossa economia, com essa realização. Depois vem a ‘Pecuária’, que já está apro-ximando, novas negociações de gado, outros produtos e diversão, com os ‘shows’ e outros atrativos”.

Fotos: Márcia Cristina

O Jornal Cidade traz depoimentos colhidos no

evento do Sindicato Rural de Uruaçu, com entrevistados

de distintas cidades goianas opinando sobre a retomada

dos leilões. Confira as opiniões, que consistem

na ótica de que a iniciativa é benéfica para a região.

Eneas Lustosa (esq.), Jesus Moreira Alves, Machadinho, José Ricardo Moreira, José Lustosa e Gessé Alves (Banco do Brasil/Uruaçu)

Machadinho (produtor/prefeitável local) e Pedro Gonçalves Moreira (doutor Pedrinho - Laboratório Modelo)

O Sicoob Unicentro Norte Goiano (matriz Anápolis; e, Posto de Atendimento de Uruaçu) se fez representado por profissionais. Com eles, na foto, presidente Ozires Ribeiro, cooperados, produtores e sindicalistas

comunIdadeS8 - jornal cidade (PÁGIna PoStada em www.jotacIdade.com) uruaçu, 16 a 30 de abril de 2016

Uruaçu – Faeg orienta e debate impactos da seca na agricultura do Norte goianoJota Marcelo

Faeg promove reunião emer-gencial com produtores em Uru-açu, buscando solução diante da perda de produção enfrentada por empreendedores. Falando ao Jornal Cidade, José Mário Schreiner, presidente da Federa-ção da Agricultura e Pecuária de Goiás, diz ser vital união geral diante do quadro de dificulda-des, que pode ser amenizado com a prorrogação e renegocia-ção de financiamentos.

Envolvendo principalmente a safrinha do milho (milho de se-gunda safra) – e um pouco a safra de verão –, o impacto da drástica interrupção das chuvas por mais de 30 dias/ da pouca chuva nos últimos meses em praticamente todo o Estado de Goiás é bastante negativo, afetando o volume de produção, causando prejuízos aos empreendedores com e sem financiamentos agrícolas. Ao lado da cultura de soja, há décadas a de milho destaca-se na expansão da atividade agrícola do país. Culti-vado em todo o Brasil, o milho é usado diretamente como alimento e em usos alternativos. Para esta safrinha, 5,2% é o crescimento da área cultivada com milho em Goi-ás, segundo a Companhia Nacio-nal de Abastecimento (Conab). Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse aumento pode alcançar 12%.

Diante desse quadro, Sindica-tos Rurais buscam orientações e

pedem intercessão da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg – via Comissão de Grãos e Oleaginosas), presidida por José Mário Schreiner, que também é um dos cinco vice-presidentes diretores da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Cerca de 150 produtores rurais de Uruaçu, Niquelândia, Campi-norte, Nova Iguaçu de Goiás, Alto Horizonte, Mara Rosa, Porangatu, São Luiz do Norte, Goianésia, Colinas do Sul e outras cidades se reuniram em caráter emergencial na tarde de 3 de maio na sede do Tatersal José Henrique Paes Ribeiro, localizado no Parque de Exposições Durval Ponce Leones, em Uruaçu.

Coordenando os trabalhos da mesa, José Mário se fez acom-panhado de Ozires Silva Ribeiro, Gustavo Castro Dourado Souza Paiva, Abel Ribeiro dos Santos e Alexandre Câmara Bernardes, respectivamente comandantes dos Sindicatos de Uruaçu, Porangatu e Goianésia e, assessor técnico do de Rio Verde e membro da Co-missão de Crédito Rural da Faeg. Também por Bartolomeu Braz Pereira, primeiro vice-presidente institucional da Faeg e presidente da Associação dos Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja-GO) e, tenente coronel Carlos Borges de Lira (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás [CBMGO]).

Prefeita de Uruaçu, Solange Bertulino (PMDB) se mostrou solidária com os produtores. “Não

fico desapercebida com a causa. Estou junta com os senhores. Uru-açu talvez tenha um dos grandes prejuízos”, discursou, lembrando a grande área local plantada e dados extraoficiais repassados por inter-locutores do ramo. Comentando que a Prefeitura decretou situação de emergência, face a escassez de chuvas (confira mais adiante) – em Goiás, a de Silvânia foi a primeira a decretar –, Solange res-saltou ser complicado o produtor rural planejar algo e depois se vê diante de uma realidade diferente. “Os senhores estão certos em soli-citar ajuda e a Faeg atendê-los. Os produtores é que dão sustentação ao Brasil”, atestou.

Mesmo chegando atrasada ao acontecimento, em poucos minu-tos ela se retirou, justificando ter outro compromisso no gabinete da Prefeitura. Nos bastidores, alguns desaprovaram a pouca per-manência da mesma. Na conta de Solange no Facebook foi postado à noite: ‘Declaro meu apoio a todos os produtores que representam o sustento da economia do municí-pio e de nossa região!’.

Nessa busca de solução para minimizar os prejuízos, o cami-nho passa por organizada fun-damentação e pelo diálogo junto às instituições financeiras, com a certeza de proposta coletiva de prorrogação ou renegociação de financiamentos agrícolas.

Manifestando ser importante os governos das três esferas voltarem atenção especial para a causa, José Mário enfatizou que, ao contrário

do imaginado por muitos, o cam-po e a cidade trabalham juntos. Relatando perdas e dificuldades e, questionando, vários produtores fizeram intervenções aos integran-tes da mesa e a outros membros da Faeg. Nenhuma pergunta ficou sem retorno, algumas das respos-tas desenfreadas por diferentes profissionais.

Atendendo reportagem do JC, José Mário memorizou: a agropecuária representa 52% da exportação do Brasil e 33% dos empregos. “Temos que ser res-peitados e ouvidos. Estamos em maio, todos se preparando para comprar insumos para o plantio seguinte, mas também, muitos, preocupados com capacidade de cumprir ou não compromissos as-sumidos no custeio da safra. Essa aqui é uma classe honesta e tra-balhadora que anualmente ajuda o pais crescer”. Comunicou ainda que no ano passado a produção de milho em Goiás superou 9 milhões de toneladas. “Veja bem: mais que a soja, que totalizou 8,6 milhões de toneladas, pois convivemos com problemas de estiagem na safra verão, fase da cultura da soja”.

SoluçãoConhecedor nato das ações de

defesa civil do CBMGO, Carlos Lira esclareceu: elementos espe-cíficos subsidiam o decreto de emergência, para que seja acatado pelo governo federal, listando como exemplos, no caso, regis-tros fotográficos comprovando a estiagem e laudo meteorológico

do Estado. Ele sugeriu que a Faeg trabalhe a hipótese de ser emitido decreto único, de âmbito estadu-al, face o problema da estiagem atingir todo o Estado. Com o que concordaram José Mário e, Au-gusto César (assessor jurídico da Faeg), que reafirmaram disposição integral para ajudar os produtores em relação ao processo.

A logística engloba detalhes técnicos, administrativos e jurídi-cos, enalteceu Alexandre ao fazer uso da palavra, alertando que o evento era momento das questões do primeiro tópico. “Esse instru-mento já ‘liga a luz amarela’ dos bancos”, categorizou, numa refe-rência ao fato de que a Prefeitura local decretou estado de emergên-cia (falta de chuvas), o que pode “dar subsídio para essa causa”, expôs Solange. Esse entendi-mento legal e oficial, da parte do Poder Executivo uruaçuense e do Corpo de Bombeiros (igualmente é visto em outras regiões), passa por Goiânia (Governo de Goiás), chegando a Brasília (Congresso). “Não pode é fugir dos bancos”, alertou Alexandre.

Não é a primeira e nem será a última vez que prejuízos ao potencial produtivo da safra, hoje de 40%, em média, são realidade nas atividades do produtor. A tramitação é burocrática, parcelas iniciais de financiamentos estão por vencer em junho, mas o pro-dutor precisa acreditar na volta por cima, motivou José Mário, ao mesmo tempo em que reclamou da falta de políticas estruturais

do governo federal que possam proteger adequadamente o vulgo setor de adversidades climáticas. Comparando a atenção voltada para os produtores rurais do Brasil com a recebida pelos profissionais do campo dos Estados Unidos, ele foi taxativo em pontuar: por aqui não existe seguro agrícola que garanta uma atuação justa. Em diferença gigante, enquanto no Brasil são destinados por safra, em média, R$400 milhões, nos EUA a soma alcança R$7 bilhões.

“É importante sermos unidos diante desse quadro de extre-ma dificuldade. Sejamos fortes, façamos ecoar vozes”, pediu o presidente da Faeg.

Avaliando como positiva a reunião, Ozires frisou que a Faeg exerce papel fundamental e, se tra-tar de luta por um direito que cada produtor possui. “É uma realidade mais crítica do que foi imaginado. Ninguém queria isso e o produtor não pode se vê afetado na próxima safra, em função do que é visto hoje. Precisamos agir e resolver com a maior rapidez possível”. Palavras de Ozires.

Vice-presidente do Sindicato Rural de Uruaçu (SRU), Túlio Garcia comentou ao JC que a família dele jamais viu situação tão crítica assim, dentro de Uru-açu, prejudicando o produtor. “A busca desse respaldo, com apoio da Faeg e da CNA, é importante para os produtores, que estão en-frentando perdas significativas”, expressou.

Leia mais na submatéria.

COMUNIDADES

José Mário crê em volta do crescimento econômicoJota Marcelo

Em assunto de grande reper-cussão no Brasil, José Mário Schreiner, presidente da Federa-ção da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), fez considerações a respeito do posicionamento pró-impeachment apresentado pela entidade, comentando que das 27 Federações da Agricultura e Pecuária brasileiras, 26 apoiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Crendo que o processo de impeachment também será apro-vado no Senado, igualmente foi na Câmara dos Deputados dia 17 de abril, o dirigente sublinhou o que externa há dias: será o início do processo de reconstrução do país. “A Faeg vinha trabalhando em prol da aprovação do pedido por entender que o impeachment é essencial para a volta do cresci-mento econômico, com equilíbrio e harmonia entre os brasileiros. Para isso, a entidade contou com o valioso apoio dos produtores rurais e de representantes dos principais movimentos sociais urbanos”, já havia destacado em ocasião anterior.

Na reunião emergencial em Uruaçu, e falando ao Jornal Ci-dade José Mário disse que o Brasil levará cerca de 30 ou 40 anos para se recuperar do estrago causado pela lama da corrupção. Mais: adiantou que, por acompanhar atenciosamente o desenrolar de muitas investigações em Brasília, tem conhecimento que novas investigações e, revelações ainda mais assustadoras estão por vir, resultando em prejuízo maior para o povo em geral. “Isso que ‘está aí’ é só o começo. Vocês verão!”.

EscolhaSobre o posicionamento da mi-

nistra da Agricultura, Kátia Abreu, senadora licenciada e presidente licenciada da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, José Mário ponderou respeitar o posicionamento dela, aliada de Dilma. A CNA deve se opor ao retorno de Kátia a presidência da entidade? Ele respondeu ser uma decisão íntima, “escolha pessoal tem custo” e, que Kátia lida com oposição interna natural da direto-ria da CNA, que está descontente com sua defesa do governo. “Ela resolveu ficar do lado do governo, nós, produtores, continuamos do mesmo lado onde sempre estive-mos”, explicou na reunião.

Dia 29 de março, Kátia disse na Comissão Especial do Impe-achment do Senado que o atraso no pagamento de subsídios do Tesouro Nacional para os bancos públicos – processo que ficou conhecido como pedaladas fiscais –, não representa operação de crédito.

Em informações do Portal G1, o governo federal anunciou dia 4 de maio, a liberação de R$202,88 bilhões em crédito para o Plano Agrícola e Pecuário do período 2016/2017, linha de financiamen-to destinada ao médio e grande produtor. Na cerimônia, Kátia Abreu encerrou fala se dirigindo à presidente Dilma, afirmando ter “muito orgulho” de participar do governo porque sua “paixão” é tra-balhar pela agropecuária do país. Pronunciou também que “muito entristece” ao ver acusações contra Dilma. Sobre a possibilidade dela deixar o governo, a ministra exter-nou: “Se isso for verdade e se isso se concretizar, eu quero ser corres-

ponsável nesses atos porque foi na CNA e como ministra que sugeri à presidente investir na agricultura porque teria um retorno direto na economia”.

Argumentado pelo JC sobre que perfil deve ter o novo minis-tro da Agricultura em eventual governo Michel Temer (PMDB), hoje vice-presidente, José Mário respondeu que a Faeg, a CNA, os produtores, a população em geral esperam por bons ministros e que eles trabalhem o mais corretamen-te possível. “Que seja o ministro da Agricultura, o da Justiça, o do Meio Ambiente, daí por diante. Que eles trabalhem bem e que deixem, nós, produtores e o povo, trabalharmos também”.

Safra 2016/2017Na mesma data em que o go-

verno federal anunciou a liberação de recursos para o próximo Plano Agrícola e Pecuário, o presidente da CNA, João Martins, teceu considerações, ladeado pelo vice-presidente José Mário Schreiner.

Em informações da Assessoria de Comunicação da Faeg, “fez-se um documento, que não foi levado em consideração. A classe não foi ouvida”, informou João Martins. “A CNA participou da construção dos últimos Planos. Este ano, realizou uma ampla consulta aos produtores, visitando todas as regiões do país para instruir o governo sobre as necessidades e expectativas do setor. Mas quando a nossa entidade estava com as propostas consolidadas, a audi-ência de entrega ao Ministério da Agricultura foi inesperadamente cancelada”.

O principal motivo do Plano Safra ter sido alvo de críticas, por parte do setor produtivo foi o fato de que o atual governo se encontra sob processo de impedimento no Senado. Dentro de poucos dias, se admitido o processo, Dilma Rous-seff será afastada do exercício do cargo, juntamente com ministros e auxiliares. A entidade acredita que é provável que este Plano tenha de

ser ratificado e inteiramente regu-lamentado. “Além disso, o docu-mento ainda precisa passar pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central”, exclamou José Mário, que fez questão de ratificar a falta de verba específica para o Seguro Rural. Ouvindo pro-dutores de Uruaçu e Porangatu, o JC constatou ainda mais o quanto é grande a ansiedade geral.

Ozires Ribeiro Silva abre a reunião emergencial. José Mário Schreiner expõe dados em Uruaçu: produção comprometida. Produtores ouvem orientações e sanam dúvidas, aguardando medidas

Fotos: Márcia Cristina

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AJE Goiás promove ‘Bate-Papo de Negócios’Jota Marce1o

Associação de Jovens Em-preendedores e Empresários de Uruaçu realiza edição do Bate-Papo de Negócios, com partici-pação de Geraldo Silvério, que possui 33 anos de experiência no empreendedorismo. Do presi-dente doutor Daniel: resulta em evento descontraído, permitindo grande aprendizado no campo do empreendedorismo.

Profissionais empresários de áreas diversas participaram, com inscrições gratuitas, na noite de 19 de abril, do Bate-Papo promo-vido pela Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Uruaçu, que tem Daniel Lima (doutor Daniel) na presidência.

Em dados da representação, ‘o Bate-Papo de Negócios é um evento com foco em networking. Realizado a cada três meses, o evento reúne profissionais de diferentes áreas para trocar expe-riências, estreitar relacionamento e, porque não, estabelecer novos negócios. A intenção é promover e incentivar a abertura de ambien-tes para que empreendedores e empresários possam se relacionar de forma descontraída e infor-mal. Reúne jovens empresários e empreendedores para ampliar a rede de relacionamento e trocar experiências de sucesso’.

A AJE Uruaçu não só desenvol-ve o chamado networking (rede de contatos; relacionamentos pessoais, comerciais, profissio-nais), auxiliando jovens empreen-dedores ficarem por dentro, com amplitude maior, de atividades do mercado, como também movi-menta e motiva mais a categoria, que, em simples reflexão, viu, vê e poderá ver ter muito o que ganhar, justamente participando. Tudo isso foi praticado, da mesma forma apresentação de empresas e seus dirigentes, troca de expe-riências, acordos para visitações, firmação de parcerias e, troca de cartões, folders e outros suportes

promocionais.Com atenção máxima, os parti-

cipantes assistiram a fala do expe-riente, exitoso empresário Geraldo Silvério da Cunha, de Uruaçu e que dialogou enaltecendo a impor-tância da abertura, mobilização, interação, da presença jovem nos empreendimentos uruaçuenses.

Além dos preciosos exemplos deixados por Geraldo Silvério, a reportagem apurou: os participan-tes têm ciência da relevância da troca de experiências e, esperam a força e liderança da AJE Urua-çu para que seja fortalecida uma série de iniciativas, com trocas de experiências permanentes, ge-rando conhecimentos e benefício mútuos, assinatura de acordos de cooperação integrada para trabalhos conjuntos, incentivo ao associativismo, desenvolvimento ao máximo de ações de interesse comum, entre outros procedi-mentos.

33 anos de vida empresarialAtuando em vários segmentos

– entre eles o de bicicletas/afins; serviços lotéricos; locações de imóveis; e, agronegócio –, Geral-do Silvério atendeu a reportagem do Jornal Cidade minutos antes no local do atrativo e, disse: “Eu vejo ser um evento importante para a cidade e até para mim tam-bém, por ter esta oportunidade de troca de experiências com os pre-sentes. Agradeço ao Daniel, que me fez esse convite há tempos”, acrescentando: “É um ‘case’ da minha experiência, minha pes-soa, com relação às atividades empresariais. A gente não só traz, como também leva experiências, principalmente quando se reúnem empresários, com trocas de expe-riências, conhecimentos, comen-tando desafios que o empresário enfrenta hoje. Isso faz a gente crescer como empresário e certa-mente essa etapa – que o evento se repita muitos vezes –, permite todo mundo ganhar, a cidade principal-mente. Espero sempre dar minha contribuição e também levar muita

coisa daqui”.Se considerando orgulhoso

demais por ser convidado da AJE Uruaçu para o Bate-Papo, Geraldo Silvério comentou à reportagem que com o case externaria (e externou) “todas as experiências que passamos, durante 33 anos de vida empresarial. Certamente, a gente contribui com as pessoas e é um motivo de orgulho para nós, tanto que estou me colocando à disposição para outros eventos, da mesma forma envolvendo pa-lestras e treinamentos”.

Informando ao JC estar acos-tumado proferir treinamentos para empresários, manifestou: “Temos contribuído dessa forma também para a Associação Co-mercial, dando não só palestras, como treinamentos. Eu tenho conhecimentos para fazer e estar trocando experiências, passando informações para alguns empre-sários, principalmente aqueles novos, que estão começando. É uma parte muito gentil do Daniel de ver que a gente pudesse estar vindo contribuir para o evento”.

Outras informações sobre Ge-raldo Silvério estão na página 2.

Convidando mais jovens empresários

Atendendo a reportagem, o presidente da AJE Uruaçu, doutor Daniel, pontuou que o Bate-Papo de Negócios resulta, ainda, em evento descontraído, permitindo grande aprendizado no campo do empreendedorismo. “Estudos da ONU [Organização das Nações Unidas] comprovam que empre-sários de sucesso em todo mundo possuem comportamentos em comum, independente da nacio-nalidade ou cultura. Além disso, é ótima oportunidade de aumentar a rede de contatos para a realiza-ção de negócios”. Ele admitiu ter ficado bastante contente, idem os outros diretores, “com o resultado do primeiro Bate-Papo. “Foi um grande sucesso e já estamos nos mobilizando para a realização do próximo”.

Solicitado para falar sobre a importância de Geraldo Silvério ter sido o convidado de 19 de abril, respondeu: “Além de ser um grande empreendedor, é também um ser humano extraordinário. Sempre nos proporciona imenso aprendizado e não seria diferente quando se trata de empreendedo-rismo. É notadamente um grande exemplo para toda população de Uruaçu. Por isso, foi uma grande honra para AJE Uruaçu tê-lo como destaque desta vez”.

Convidando mais jovens em-preendedores para integrarem a entidade e participarem de seus eventos, doutor Daniel qualificou a AJE Uruaçu como “uma As-sociação com ações muito proa-tivas. Fomentamos o comércio, mobilizamos contra a alta carga tributária, realizamos cursos de capacitação, ajudamos com mui-tas orientações e desenvolvemos outras atividades. Convido a todos para conhecerem melhor nossas propostas e colaborarem para fazermos cada vez mais”. Ou seja: mais forte o grupo, mais atuante cada jovem empreendedor (inclusive convidando novos em-presários), melhores dias a AJE Uruaçu pode oferecer.

Ao registrar gratidão, via JC, o presidente expôs: “Gostaria de agradecer os participantes, o Geraldo Silvério, o Charles [Dias, vice-presidente da AJE Uruaçu] e o Abelardo [de Assis] Abrantes [diretor DLI da entidade], sempre prontos aos desafios e, também todos os parceiros, dos quais posso citar a Aciau [Associação Comercial, Industrial e Agropecu-ária de Uruaçu], o Sebrae Goiás [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas] e este jornal.

Nota da Redação: Doutor Daniel – Sorriso Espaço Odon-tológico; e, franqueado Tapetes COOPER KAP. Charles – Agência de Turismo Serra da Mesa. Abelar-do Abrantes – Infoseg Segurança Patrimonial; e, Urusex. E, Geraldo Silvério – Grupo Acepeças

Presidente da AJE Uruaçu, doutor Daniel, levando mensagem, ladeado pelos diretores Charles Dias (esq.) e Abelardo Abrantes

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Geraldo Silvério no Bate-Papo de Negócios: experiências e incentivos repassados

Jovens empresários de segmentos diversos participaram

Profissionais trocam experiências/estreitam relação. Satisfação com o evento é geral e muitas boas novidades estão por surgir

Presidente da Aciau, Joveny Magalhães faz uso da palavra, entre a auxiliar Clícia de Paula e, Geraldo Silvério. Todos os participantes tiveram oportunidade de se apresentarem