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Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, & de Fevereiro de 1913N. 383 y^MKUmKf$ ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIQNANTES ZE' MACACO des Um dia csia\a Macaco passeando ^^^-S ' VbSs-cfjR// 14-3~-/ soiileoccupadamente, quando deu uma . . _' -. 0^-fcçtjLtf6nici^ne topada com um indivíduo muito a-o tal malcriado***- ~>^... -^Dg Pas"' quenem siquer lhe pediu descul- sefulu imperturba-r^C < ?\ £21 vei o seu caminho,I ) r -^ ^-»— .1 n'úm passo inglez,>-^i S C í ^aa sem virar-se. e duroSFot> C ^-.V. .a-ffa---- » - 2 como um pau.\j r~i»r^~^^ <kí*Çj», Aíococo, que nãoiiwU^^^ v/ \?JOS S^te,ant°u-se e, a toda pressa, correu em persegui- -~- Mas como esse não attendesse ao seu rç>tvJ)s VaVÍ M<*caco o alvejou com alguns tiros, dando-lhe ^\ an0s soccos e ponta- -pés. Com grande surpreza 4- o tal senhor principiou a desmantelar-se todo. desfazendo-se em sarrafos, parafusos, rodas, cordas, preços, o diabo!... Ora bolas !... Exclamou Macaco, ao ar- rançar no fim da lucta um cartaz do peito do boné- co, e concluindo: Assassinei um sujeito pau 11...

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Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta-feira, & de Fevereiro de 1913 N. 383

y^MKUmKf$

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIQNANTESZE' MACACO

des Um dia csia\a Zé Macaco passeando ^^^-S ' VbSs-cfjR// 14-3 ~- /soiileoccupadamente, quando deu uma . . _' -. ^-fcçtjLtf ™nici^ne topada com um indivíduo muito a-o tal malcriado ***- ~>^... -^ gPas"' quenem siquer lhe pediu descul- sefulu imperturba- r^C < \£21 vei o seu caminho, I ) r • ^^-»— .1 n'úm passo inglez, >-^i S C í ^a asem virar-se. e duro SFot> C ^-.V. .a-ffa---- — » — — — - 2

como um pau. \j r~i»r^~^^ <kí* 4íÇj», ^» Zé Aíococo, que não iiwU^^^ v/ \?JO S

S^te,ant°u-se e, a toda pressa, correu em persegui--~- Mas como esse não attendesse ao seurç>tvJ)s VaVÍ M<*caco o alvejou com alguns tiros, dando-lhe^\ an0s soccos e ponta--pés. Com grande surpreza

4- o tal senhor principiou a desmantelar-setodo. desfazendo-se em sarrafos, parafusos, rodas,cordas, preços, o diabo!...— Ora bolas !... Exclamou Zé Macaco, ao ar-rançar no fim da lucta um cartaz do peito do boné-co, e concluindo: Assassinei um sujeito pau 11...

A DESFORRA DO ESPANTALHO O TICO-TICO-I —II ¦ ¦—.— ¦ .¦-!-. I, .. ¦ — ¦¦-...— ,11. I _-_-¦ .1 —

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O 'Barão dos Farrapos é um bebedo de arromba: vive a pregar peças aos amigos, e atéaos espantalhos.

Imaginem que um dia o Barão ia tomandoares pólos campos, a cortir a borracheira, quandoviu um espantalho. Logo teve a idéia deselãn-tasiar.

*'- - ^ ^ é ^ \ \ I_____T\ ''li '

' 'IBBwfeit ** De facto. despiu o espantalho ~ (_^Jj^___> //^/^_gf<"?3 lc ficou no seu logar para... ____e___e_ *-k "" ;——-""

• • espantar todo o mundo. Uma vacca. m°'rJQ.fi^? radora no logar, não gostou da troça e Je

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li^ k§[V ^ ^5^" N ^^"" V^ vr^^' Ckr _i'"/_l

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... caso. dando umas valentes marradas no Barão, que voou aos ares, vindo a cair cm terra,pois de trez dias. somente. Ainda o espantalho ria da historia !...

a. à*

3 O TICO-TICO

Creanças pallióas, Lympliaticas, EscrophulosjRACHIT1CAS OU ANÊMICAS

Lymphatismo, Rachitísmo, EscrophulosAnemia

D Juglandlno daGiffoni é um excel-lente reconstituinteperal dos organls-mos enfraquecidosdas creanças pode-roso tônico depura-tivo eanli-escrophu-loso.quenuncafalliano tratamento dasmoléstias consum-ptivas acima aponta-das.

E' superior aooieode fígado de baca-lhau e suas emui-soes, porque conténem muito maiorprc-porção o iodo vegeializado.intimamen-te combinadoaotan-nino da nogueira(ju-glans resiajeophos-phoro physiologico.medicamento em-nentemente vltaliza-dor, sob uma fôrma

agradável e inteiramente assimilável. E'um xarope saboroso,q: «nao perturba o estômago eos intestinos, como fíequentemen esuccede ao óleo e ás emulsões; d'ahi a preferencia dada ao Ju-glandino pelos mais distinctos clínicos, que o receitam diária-menie aos seus próprios filhos.

Para os adultos preparamos o Vinho lodo-tannlco glycerophospnatado. Encontram-se ambos nas boas drogarias epharma-Ciu ú esta Capital e dos Estados e no deposito geral:Pharmacia e Prosaria de FRANCISCO QlffOHI & Ç.

9-RUA l.° DE MARÇO-9RIO DE JANEIRO

rLÊF -ÍOIB ATTENÇÃO-

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A(. JE PRECISAM DE DENTADURASMultai t cttòas que precisam de dentadura», devido á exlgul-

detie do» seus recursos, *_o, muitas vezes, forçadas a procura*"proflssunaes menos habe'8, que as {Iludem em todos ou sen-XiÚKt., puis es^es irub*>lhos engem muita pratica e conheci-mentos especlaes. \

Para evnar laes prejuízos e facilitar a todos obler dentaduras,dentes a plvot, coroes de ouro, bridge-work, etc, o que nade mais per.c io DAMt gênero, resolveu o abaixo assignado reduziro mais possível a sua antiga tabeliã de preços, que ficam dessemodo ao alcance do* menos favorecidos da fortuna . No seunovo consultório, 2 rua do Carmo n. 71, (canto da do Ouviuor)dá Informações completas a todos que as desejarem. Acena e fazfunccíoni.r perfeitamente qualquer dentadura que não estejabem na bocea e concerta as que se quebrarem, por preçosinsignificantes.Os clientes que não puderem vir ao consultório serãa

attendidos em domicilio, sem augmento de pre;oDR. SÁ REGO (Especialista)

MUDOU-SE RUA DO CARMO 71 do^uvlao.

^_____»ds__2*^___« Sr tJ^j* ^"fv*!

Teleplione n. 1.313

COIFFEOH DE DAMES 4£_&Uruguayana. 78 serviço espe-

POSTIÇO DE ARTECIAL EM

CORTES DECABELLOS OE

CREANÇASTodos os trabalhos sendo fei-loscom cabellos naturaes, acasanãotemimüação.

Manda-se catalogo illtistrado

Prêmios d'0 TICO-TICO^_*V PRÊMIOS DE 10$000Foram pagos : á menina Sarah Cabral, moradora

á rua do Aqueducto n. ,222, o prêmio dò concurso n.731; ao menino Bernardino Souto Filho.morador noAsylodos Inválidos da Pátria (Ilha do Bom Jesus) doconcurso n. 719.

Menino Henrique D. Goulart, morador áCarvalho Monteiro n. 17 do concurso 732.

Menina Themis Serzedello, moradora áIgnacio Goulart n. 161, do concurso n. 734.

Ao menino Velsirio Fontes, morador á praia doJosé Menino n. 62, Santos, por intermédio de nossoagente em Santos, Sr. José de Paiva Magalhães, sor-teio do concurso n. 732.

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O Odol é,como é sabido,aquellaágua dentifricia que contraria effi-cazmente as causas do estrago dosdentes.

Quem usa consequentemente oOdol, exerce, segundo os nossosconhecimentos actuaes. o melhortratamento dos dentes e da boceaque se possa imaginar.

Dizem que a impurezado sangue é um mal irre-paravcle, no emtanto, euaffirmo e juro que o ELI-XIR DE NOGUEIRApurifica crsangue e sanasuas conseqüências comsejam feridas, rheumati-mo etc,

C TICO-TICO

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cérebro, é indispensável á economia. Afeliz combinação obtida entre os vege-taes, a pepsina e os phosphatos ácidos alça-linos confere ao EPTOE as propriedadestherapeuticas, que fazem d'elle um medica-mento de ordem superior. Essas proprieda-des são incontestáveis; as experimenta desdelogo quem quer que faça uso do PEPTOE.

Entre os phosphatos que o 1'EPTOL con-tém, figura aquelle que é a base dos ossosfortes. A's crianças muito aproveitará o usodo PEPTOL.

A's senhoras grávidas.ás que estejam ama-mentando, oPEPTOEmuitoconvirásempre.

O PEPTOL é estimulante, é carmlnatlvoParaaromatisar oPEPTOE e dar-lhe sabor agradável, só lancei mãode agentes therapeuticos estimu-

gg—— PEPTOL —i ^ fjj StsN^ )h

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/Vk vL^ \vf/ÇaSi»W ^áÍt-'dnVOPEPTOE foi pormim formulado em 1898. J Rl/V W^NNNF V ^ííf5kHa, pois, 14 annos que o venho aconselhan- m/1 / M-X5i}ü5çVdo,colhendo.sempre os mais satisfatórios re- VijjM l/J CwC íí ^-+^x-fi\rt»

:::: sultados. Não foi porque duvidasse do seu ÜWk fl^.—_-.pKZ Vl _ftKT <¦ " hM X/Ma

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DEUS, permittindo-me agora poder cercar oPEPTOE dos cuidados de que carecia

elle para ser entregue ao publico, espero, dar-lhe-a virludes.

OPEPTOE foi pormim formulado em 1898.Ha, pois, 14 annos que o venho aconselhan-

do,colhendo.sempre os mais satisfatórios re-sultados. Não foi porque duvidasse do seuvalor therapeutico que o não annunciei atéaqui. Essa demora, porém, trouxe ao PE-rlwL reaes vantagens : não só foi-me possirvel corrigir-lhe o gosto e o aroma, tornando-oagradavelmente tolerado pelos mais exigentes,como tive oceasião de fazer entrar na sua com-posiçãosubstancias,que, posteriormenteá épocaem que o formulei, vieram figurar na matéria me-dica como poderosos agentes therapeuticos.

PEPTOE —Analysado, approvado e licencia-do pela Directoria Geral de Saúde Publica.—Ga-rantido pelo Pharmaceutico Pedro Dantas.

Modos de usar o PEPTOLTônico e digestivo por excellencia, deve o PE-PIO! ser tomado á hora das refeições antes oudepois.DOSES:—Menores até6annos: 2colheres,das de chá, ao dia ; menores de 6 a 12 annos : 2colheres. das de sobremesa, ao dia. Adultos: 2colheres, das de sopa ao dia.

O PEPTOL. é magnífico regularisadop do VentreNão é com purgativos. não é com pululas dras-

ticas, muitas vezes irritantes, que se debellam asatonias intestinaes, as constipações habituaes, asprisões do ventre.

E' activando as funeções do estômago, èdesper-tando as do intestino, é fortalecendo esses dousórgãos, que se consegue a reguiarisação de suasfuneções.

O PEPTOL. evita as Intoxicações Intestinaes, deslnfecta• refrigera o Intestino

O PEPTOL e eminentemente tônico, fortjflcanteAs bases vegetaes que escolhi para o PEPTOE

são todas universalmente acceitas como capazesde tonificar o systema rmscular. Cada umad'essassubstancias só por si constitue um bom agentetherapeutico: a associação d'ellas só poderia darem resultado um produeto de innegave! Valor.

O PEPTOL e analeptico, é nutritivo, éalteranteO PEPTOE é rico de phosphoro assimilável.

T3« O phosphoro é um alterante poderosissi-2J mo, é o elementoda vida, é indispensável ao

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lantes e carminativos de fôrma que viessem,como auxlliares, augmentar o poder de curar as en-fermidades para as quaes é indicado o PEPTOE.

O PEPTOL vigora o cérebro.O PEPTOL sustenta o coração,O PEPTOL equilibra o systema nervoso.O PEPTOL fortalece o sjslema muscular,O PEPTOL consolida o tecido ósseo.

Em todos os casos de convalescença,sempre quenecessário fôr levantar as forças ao doente,querphysica, quer moralmente fallando, o PEPTOEterá legitima e justificada applicação.

O PEPTOE pela sua composição é um nutri-ente. E' por esta razão que éde grande conveni-encia que d'elle façam uso as senhoras que este-jam amamentando, pois, assim fazendo, podemestar convencidas de que estarão dando aos filhi-nhos pelo seio o melhor, o mais útil, o mais saiu-tar fortiíicante.

O PEPTOE não tem a estulta pretenção de securar nem a fraqueza oriunda da tuberculose noseu ultimo período, nem alguma affecção orgânicado estômago essencialmente incurável, como ocancro, por exemplo, mas infallivelmente curará:

Dyspepsla de qualquer natureza. Neurathe nla, Depau-peramento, Anemia, Fraqueza muscular, Falta de appetite,Esgotamento nervoso, Digestões difficeis, Tonteira, Peso noestômago, Enjôo de qualquer natureza, Vômitos Incoerclveisda gravidez, Mio hálito, Prisão de ventre.

No estado actual da sciencia medico-pharma-ceutica o PEPI'OE éo que venho de dizer. Queo não falsificarei jamais, juro perante Deus.

Pedro Teixeira Dantas |~^DPHARMACEUTICO

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5 O TICO-TICOEXPEDIENTE

Condições da assignatura:interior: 1 anno 11S000 —6 mezes 6$000exterior: 1 anno 20$000 —6 mezes il$000

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis

A importância das assignaturas deve ser remet-tida em carta registrada, ou em vale postal, para arua do Ouvidor, 16-1. —A Sociedade Anonyma OMalho.

Pedimos nos nossos assignanles, cuias assijina-furas I li; HIN tlt 1*1 III 31 DE DEZE.UKl.Omandarem reformal-as em tempo para que não haja,interrupção e não ficarem com suas collcceóes imiti-lisadas.

EDIÇÃO i 32 PAGINASW'*" r^f1""nF^i.tl*'**lL----i*'*'p--amt>innfeiwiimin.wiinn¦,ttl^-B.VVrLjB,,M-Bt,l,PO»--'OOH',*»POD-»--

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m\j®\jê

Meus netinhos:Diz-se commumente que Pedro

ou Paulo, Maria ou Joanna é «felizcomo uma rainha». As apparenciasenganam na maioria das vezes.Por isso, não se pôde, ao certo,garantir que qualquer pessoa,porque pareça não desejar a mais¦ ' nada de melhor na vida—gozando

de verdadeira estima de quantos a cumulem de atten-ções e recebendo da sociedade as provas maiores deum seguro conceito—seja verdadeiramente feliz e« feliz como uma rainha», Os casos deste gênero nãofaltam em qualquer epocha, acontecendo mesmo querainhas existiram e talvez existam ainda que nuncaouviram e não podem nunca ouvir, como.uraa home-nagem aos seus dotes, es-ta elegante e bondadosaphrase «feliz como umarainha.» Ahi está a histo-'ia daquella desventura-da princeza da casa Ho-nenzollern — Ursula deHoehenzollern, casadacom o príncipe Frederi-c'o, conhecido como ummarido ciumento.

Para a princeza Ur-sula, a phrase que maisagradável lhe seria ouvir—« feliz como uma rai-nha»—jamais se lhe po-«eria dizer, a menos quequem lh'a desse a ouvirnao fosse levado por ummtuito inferior e máo demagoar-lhe o fundo da ai-maA princeza Ursula soffria como ninguém do ciúme®c tigre do seu marido. Toda a vez que um fidalgoqualquer se hospedava em palácio, o príncipe Frede-"cq fazia recolher a princeza sua mulher a uma torremuito alta, dando-lhe a fazer alguma cousa, sempre"encargo de contar todos os cabellos de uma escovaue limpar roupa.rie ° Príncipe Frederico conhecia que o captiveiro~„Urna princeza desoecupada a levaria, indubitavel-com ' a machinar em toda a so ter de vicios, que,ocin0-^abern meus netinhos, são filhos legítimos dalivr ade- Efa Por isto °.ue ° ciumento marido, comr,ai,ar-Sua mulher dos olhos de qualquer fidalgo ementr»10* encerrando-a na torre, lhe punha sempre,l»e mãos. uma escova, com a recommendação de

IMS

contar-lhe todos os catello&jafim de dizel-o em se-guidaásua liberdade.

Ora, o palácio do príncipe Frederico era bastanteprocurado; de sorte que a maior parte da vida da princeza Ursula passou-a esta mettida entre as paredesde uma masmorra.

Foi o bastante, entretanto, para que a princezaapprendessea supportaro próximo, porque o principeFrederico sempre lhe dava a contar os respectivoscabellos uma escova differente.

A phrase, pois, que o meus netinhos devem,com-mumente, ouvir dizer—«feliz como uma rainha» nemsempre tem a sua razão de ser. Ou melhor, quasinunca. Porque, nem mesmo as rainhas são felizescomo uma rainha I Contei-lhes a historia da princezaUrsula. E' quanto chega 1

' Vovô

Sair s ijnn

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A menina Alzira de Castro Soares, de 9 annos,dente nesta Capital

¦il HlH.faBÍM^.M^Ml.-1 (í ;:'" .Bi BmWmM^Vr ¦¦¦¦-¦•'

umuuu^mu\\mm\mm%.'^^'^¦^Sw' '

ÍaJ&^-Í ~~i*i--lif^mmm^^^-ddtifii

O menino Ruy, filho do tenente A. Dias Ribeiro,residente em Nictheroy

O TICO-TICO

»# Yico-Tico"Toda a vez que um jornal qualquer passa

por esta ou aquella reforma, grande ou peque-na, agradece com as melhores palavras abondade e o favor do publico que o lê. E'praxe, e não se pôde sahir d'ahi. Agradeça-o pois, tambem, O Tico-Tico á petizada, acujas boas graças procura corresponder, domelhor modo possível. Porque a reforma quelevou este jornalsinho e apresentar-se comovêem — inegavelmente melhorado — nadamais representa que o intuito dos que o tra-balham no sentido de cada vez mais collocal-oá altura das attenções que lhe dispensam to-das as creanças, essas tantas mil creancinhas,discípulas do Vovó e admiradoras do ZcMacaco, do Kaximbown e do Dr. TudoSabe.

Longe do artigo de fundo (Uvra!) queaquipoderia estar, ao sabor d'aquelles com quese annunciam reformados os nossos grandesdiários, é isto a noticia agradável, somente,do que, sem medir esforços, O Tico-Ticoserá, de hoje por diante.

As 32 paginas do nosso jornalsinho con-terão todas as secções até agora observadas,creando-se outras, de que a petizada, certo,gostará. OS CONCURSOS D'«0 TICO-TICO» serão augmentados, havendo prêmiosos melhores — em dinheiro, photographias,objectos e assignaturas das revistas: «A IL-LUSTRAÇÃO BRASILEIRA, e «LEITURAPARA TODOS..

«O TICO-TICO» abrirá, eis ahi uma idéaque applaudirão pequenos e grandes, CON-C URSOS ,entre creanças, para as suas produ-cções, sejam contos, versos e caricaturas, eentre todos os seu leitores, para contos e no-vellas infantis. *

No nosso próximo numero, publicaremosas condições do primeiro d'estes concursos,para o qual serão instifuidos os 3 seguintesprêmios de 1008000, 50S000 e 25S00O.

Afora isto, O Tico Tico publicará todosos retratos de creanças, que lhe forem envi-viados, bem assim toda e qualquer composi-ção musical, poética ou outra que se não des-tine aos concursos.

No mais, é contar, como até agora vimoscontando, com o apoio e sympathia da pcti-zada i

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José Ramos Teixeira deAndrade — Qualquer numeroatrazado d'ü Tico-Tico,desdeque não esteja esgoteado, éclaro, custa 500 réis! Nosprincípios de Março continua-remos a publicar o Theatropara bonecas. Agora, que dis-pomos de mais espaço, serápublicada maior quantidadede trabalhos, entre os quaesos seus.

J. Rodrigues — Muito gratos pelas felicitações.Vamos indagar sobre os trabalhos. A idéa de reser-var uma pagina para os trabalhos é bôa e já estásendo adoptada por nós. Seus trabalhos serão publi-cs d os

Nada ha que precise desculpas.Jayme Coimbra — Continue a mandar dese-

nhos.Cezar Uzel de Brito — Não sabemos, devido a

que sua carta chegou ás nossas mãos atrazadissima,com o concurso fora do prazo. Continue a mandarconcursos e trabalhos.

Armando Diniz—Bom dia, amiguinho. Sentimosmuito não poder publicar a pagina de armar em cô-res, como nos pediu. Mande os trabalhos,aprimore otraço,esforce se que as suas indiscutíveis qualidades,como caricaturista, hão de ser recompensadas no fu-turo.

A. Q. Guariba—Nós não possuímos contos en-cadernados separadamente. Leia-os em nossa col-lecção.

Olffa Barreto, Genaro Costa, Sylvia da Costa,Ma-ria Oliveira, Helena Bastos e Maria da Fonseca—Re-cebemos a reclamação; não é aquella a opinião damaioria de nossos leUores.

Haydo, Ada e João Mury Netto—Agradecidos.Raul Rodrigues Gil—Não podemos publicar his-

torias já vindas á luz em nosso jornal.Othelo Oliveira-Se seu retrato ainda não foi pu-

blicado o será brevemente.Ubiratan Guimarães— Nosso desejo único é agra-

dar aos nossos leitores, entre os quaes você. Mande odesenho.

José Leopoldo e Silva [Roma] — Obrigados.Carolina Frias, José Ferreira Frias, Agenor Frias,

José Cobôs, Miguel Cobõs, Antônio Guimarães, Her-minia Ramalhò, Antônio Silva, Jolita Ramalho, Her-cilia Ramalho, Maria Cobôs, José Climace, Esmerai-dino Tavares, José Ramalho:—Brevemente será con-tínuada a serie de pertences do Theatro para Bonecas

Perguntas de :—Júlio César Leal Neto, Antôniode Faria, Aracy Fofoni, Wiltom Correia Barbosa,Gontram Mury,' Dyla Sylvia de Sá, Elias M. Nejára,Marina /. Coutinho, Joaquim M. A. de Oliveira, Ar-lindo Araújo Vianna. Joaquim Prado Pinto, Luiz Ca-vendish, Vo'anda de Abreu, Fortunato Guimarães,Odylio Furtado, Carmo do Espirito Santo, Armando

alcanti, Alice Maria Pereira, Elisa Pinto, HeloísaClotilde de Moura Ribeiro, Marina Silveria MartinsLeão, Manuel da Costa Leitão Antônio Francisco deAzeredo Silva, Francisco José Gonçalves Penna, Se-verino Carneiro de Albuauerque, Lino de Almeida,Constantino Velloso e Ernesto Gomes da Silva.

Des nhos de: — Felisberto Mendes, Z. Rosales,Rita Montenegro, Ocirema d'Albuquerque, Maxim»Rodrigues, Cleantho d'Albuquerque e Marietta GulioBrasil.

Contos, descripções e versos : — A primavera.de Lino Almeida; A desobediência, de Renato Soí!rebLopes; Ao Tico Tico, de Severino Carneiro de Albu-querque.

O TICO-TICO

Então, á proposta do raposo, os gallos cantaramtnão», os trangos cacarejaram i não», os patos tam-bem e os perus por sua vez. Emfim, fora um tnao»geral 1

E suas vozes eram cada vez mais fortes, fazendoum tal barulho, que o fazendeiro accordou. O fazen-deiro foi buscar a arma ao canto da sala e disse a seufilho,que também tinha despertado com o ruido vindodo gallinheiro, que andava alli ladrão, mate que senao fosse naquella noite noutra qualquer o mataria.

A historia triste de LeitoasinhaHouve em tempo um lobo e um raposo que eram

muito amigos, apezar de não serem semelhantes. Aocontrario.eram muito ditferentes de caracter.O lobo eraorgulhoso, duro, brutal e um pouco fraco de espirito,ao passo que o raposo era muito hábil, disfarçado eladrão. Era porém, activo e divertido.

Um dia. decidiram ir juntos á caça, porque haviarnuito tempo que não experimentavam e,gual prazer.Apenas.começou a anoitecer os nossos dous ami-&os partiram de braço dado até á fazenda próxima ebateram á porta do gallinheiro.

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O lobo e o raposo partiram...—Quem está ahi?—perguntou de dentro, o gallo"Ue naquella noite estava de sentinella.—Sao dous velhos amigos—respondeu o raposo

9ue tomava sempre a palavra, por causa de ter a vozDem timbrada e fina.Desejamos saber se alguns de vocês querem vir,"" nossa companhia, dar um passeio pelos campos,porque a noite está bellissima e podemos admirar* lua.vo ^um instante, todo o gallinheiro ficou em pol-der°Sa» Porque não desejavam seus habitantes travarZa f^rto relações como o lobo e o raposo, que go-oulam de muito má reputação. Ainda se recordavame'xn • us seus companheiros,dous frangos ainda semurnlencia da vida, acreditando no que lhes disseran0 traPoso, tinham ido dar um passeio com elle, de

Kt mas não haviam voltado ao poleiro.

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— Quem bale ?—perguntou o galloO lobo e o raposo que tinham presentido que

havia em casa gente acordada, fugiram para casa,renunciando por aquella noite á apetecida caçada. Olobo estava desolado, mas o raposo animou-o, segre-¦ dando-lhe ao ouvido um plano que acabava de con-cebcr e de que resultaria uma excellente refeição paraos dous.

Uma bella noite voltaram á mesma fazenda.D'essa vez dirigiram-se á porta do chiqueiro dos

porcos e que também se chamava tCastello do touci-nho».

Quando bateram á porta, o raposo perguntou comsua voz fina e bem timbrada :—Está ahi alguém.

Respondeu-lhe lá de dentro uma espécie de gru-nhido. Pelo grunhido fino esuave.o raposo conheceuque lá dentro estava uma leitoasinha e disse, ado-çando a voz cada vez mais «j—Andamos á piocura de você, a leitoasinha deque se diz tanto bem n'estas redondezas. Como or-ganizámos uma bella festa na floresta, eu e o meuamigo viemos convidal-a para ir" presidil-a. Se,apezar de tua modéstia,Lef/oasirc/ia.quizeres annuir aonosso pedido podes desde já vir comnosco.

Então a porta abriu-se e appareceu Leitoasinha,com seu ar imbecil e muito vaidosa, olhando para osdous amigos.— Apresentamos-te nossas respeitosas homena-gens—disse o raposo—e esperamos que acceite nossoconvite.

O TICO-TICO 8

Leiloasinha era muito vaidosa e gostava de sercumprimentada. Era um defeito perigoso e dissoella teria a prova, mais tarde, certamente.

No emtanto, olobo ao vel-a tão redonda e bemtratada testemunhou por meio de roncos surdos,não tanto sua admiração pela belleza de Leiloasinhacomo pelo desejo de a comer immediatamente. O ra-poso, como era mais matreiro e também mais pa-cient", comprehendendo que seucamarada podia dei-tar tudo a perder, mesmo porque Leiloasinha já'pare-cia um pouco desconfiada e ia fechar a porta, apres-sou-se a dizer:

Então aporta abriu-se eappareceu Leiloasinha— Não recuses, minha bella. Aqui perto, na ü -

resta, estão reunidos os nossos amigos. Vamos teruma bella festa e só esperamos uma joven. comovocê.rasoavel e virtuosa, para a coroarmos rainha.

Á estas palavras persuasivas do raposo, avaido-sa Leiloasinha decidiu-se e partiu com com os douscompanheiros, indo pelo braço do lobo e do raposo.

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E os Ires entraram na floresta...Foram andando até que se internaram na floresta.

Alli, quando o lobo e o raposo entenderam que jáestavam bastante afastados de modo a que não podi-am ser ouvidos os grunhidos agudos e penetrantesde Leiloasinha, resolveram-se a matal-a.Ella pediu-lhes que não a matassem, mas o rapo-

so disse-lhe que era justo que o fizessem, mesmopara castigo de sua tola vaidade.

O lebo desejava commeçar immediatamente ofestim, mas o raposo não consentiu.E' impossível- disse o raposo — mesmo a nósambos devorar tudo isso de uma vez só.sem o riscode ficarmos doentes, tendo uma indigestao. Devemossalgar toda essa carne. Comel-a-hemos, depois, aospoucos.

rrastaram pois Leiloasinha já morta, até á cia-reira da floresta, poseram-a num barranco seu conhe-cidoe a cobriram com muito sal, que tinham rou-bado de um deposito em casa do fazendeiro.Agora — disse o raposo—vamos colher nabos 1

Para que nabos ?—perguntou o lobo.Ora, para que ha de ser!... para comer com o

porco 1 respondeu o raposo.E os dous dirigiram-se a um campo plantado de

nabos e começaram a esgaravatar a terra.O raposo trabalhava o menor possível até que,

de repente, emquanto o lobo cavava, coma cabeçainclinada para o buraco, deu um grito de alegria,Que ha ? — perguntou o lobo levantando o fo-cinho.

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Apezar de Leiloasinha lhes pedir que a não matassem— Ah ! tinha-me esquecido de que prometti a mi-

Dha mulher, que está doente, ir fazer-lhe companhiaesta tarde, bem como a nosso ultimo filho, hoje nas-cido. Olha 1 Chama-me lá de longe e eu vou paracasa. Tu, amigo lobo, continua a cavar, que amanhiterás o dobro do quinhão, em recompensa do teutrabalho.

E partiu, dirigindo-se muito tranquillo e directa-mente ao logar onde tinha deixado Leiloasinha bemcoberta de sal. Fez uma bôa refeição, cobriu de novo,e retirou-se.

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O raposo trabalhando o menos possívelNa noite do dia seguinte, mestre lobo e seu aimgo

raposo foram de novo procurar nabos — o raposo er»de opinião que a carne de Leiloasinha ainda não ae-

9 O TICO-TICO

via estar bastante salgada— Passado pouco tempo omatreiro raposo deu um grito.—Que ha ? —perguntou-lhe o lobo.

—Que ha de haver! — respondeu o raposo.—Poisnão me esqueci que esta noite era o casamento donosso amigo Gato do Matto e que eu, além de ser umdos convidados de mais representação, era uma dastestemunhas do acto ?!...

Tenho muito pezar por te deixar, mas corro ácasa de nosso amigo. Continua a cavar e a arrancarnabos, que amanhã terás quinhão em dobro, pelotrabalho.

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O raposo fazendo uma bôa refeição

Como podemos imaginar, o raposo dirigiu-se di-reclamante ao logar onde estava enterrada Leitoasi-nha e comei mais um bom pedaço.Na noite do dia seguinte, voltaram aos nabos e oraposo a certa altura arranjou o pretexto de ir ao en-•e ro de um am go, deixando o lobo a arrancar nabosCom a promessa di ter quinhão em dobro.Isto se repetiu varias vezes, até que o lobo umdia disse:

"—Não sei para que são precisos tantos nabos,..— disse o lobo

T"f'-u não sei como tu tens tantos convites!inen, mirri não me convidam nunca nem paia casa-l0si nem para bap-.isados e enterros...

Isso é devido, talvez, a que tu és pouco amávelpara com os outros.

No emtanto,chegou o dia em que iá nada restavada carne de Leiloasinha e também já mestre lobo semostrava descontente e mal humorado, dizendo porfim:

Não sei, amigo, para que são precisos tantosnabos 1—Não admira desconheceres. Saberias se fossescozinheiro—replicou o raposo. Agora com a carne deLeiloasinha que já está bôa para comer e com os na-bos,vamos fazer um banquete com muitos e variadospratos.

Primeiro uma bella sopa de nabos com carne deporco, em seguida pés de porco com nabos, depoisporco assado com cabeças de nabos e, finalmente,presunto com nabos.

—Nao te parece que tudo isso deve ter o mesmogos;o ?—perguntou o lobo,

Mas á medida que o raposo nomeava os pratos,elle lambia o focinho, dava estalinhos com a linguae lambia as patas.Que modos são esses ?— perguntou o raposo.Isso me parece bem pouco próprio de tua pessoa...E' uma brincadeira de mau gosto.Não, isto se usa na bôa sociedade, e eu assimfaço por estar com um amigo. Quanto a lamber aspatas é uma maneira de as lavar antes do nosso jan-tar. Mas vamos lá comer, que estou com fome de...lobo.

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Meus nabos parecem-me muito pesados... — disse olobo

E o lobo, dizendo isto, poz ás costas seu sacco denabos.com a maior facilidade, porque era muito forteMas o raposo achou seu sacco tão pesado, que enten-deu que o lobo também o podia conduzir, e para issoprendeu-lh'o á cauda.

O lobo não deu pela cousa ; porém achandomaior peso, exclamou :Eu não sei porque, mas os* nabos agora meparecem mais pesados 1

O raposo encolheu os hombros e seguiu com seucompanheiro. Quando chegaram ao fosso onde esta-va enterrada Leiloasinha viram a bonita cauda d'e!laem forma de sacarrolhas.sahíndo dacamadade terra.

Q raposo esquecera-se de a cobrir quando allifora a ultima vez.Não me recordo de termos deixado aquillo foradosai!... *

—Ora. amigo lobo!— respondeu o raposo quenão se atrapalhava por tão pouco.— Não te recordas?Deixámos a cauda de fora como signal e para saber-mos onde ficava a cabeça.Está temi...—respondeu o lobo—Vamos cavaros dous par.i tirarmos Leiloasinha.Não í preciso — retorquiu o matreiro raposo

Vamos arraneal-a. lustamente a cauda tema for-ma de um saccarolbàs. Puxa tu por ei a, que eu es-tou com pouca força. Eu dou o signal: um, dous,trez...

Quando eu disser, trez—puxa com toda a tu»força e verás como Leiloasinha sahirá inteirinha,sem lhe faltar nada I

Mestre lobo concordou e, enrolou a cauda aosdedos da pata direita, dianteira.

O TICO-TICO 10

—Fecha os olhos, que assim ainda empregas maisforça—disse o raposo—Bem 1 Attenção ! Um... e deuum passo atraz—dous...—e deu mais alguns passosatraz—trez... disse elle muito mais alto e já mais'longe.

Depois correu a galope, desapparecendo no altoda coluna.

A' voz de trez, o lobo deu forte arranco. A caudasahiu logo com a maior facilidade e o lobo, em ra-

O lobo cahindo de costas...

zão do grande impulso que empregou e do esforçoque fez, cahiu de costas com tal força que, indo pararno fundo do fosso, alli morreu com a columna verte-bral quebrada I

Mas antes de morrer teve ainda tempo de escrevercom sua pata direita, dianteira, na poeira do fosso :aO raposo ê um traidor e um ladrão 1»

Sem duvida que assim era, mas devia ter accres-centado: «que a força que faltava ao raposo era re-compensada em astucia e finura, que elle lobo nãotivera.»

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Orita Campos, leitora do Tico-Tico residenteem Juiz de Fora—Minas

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"'José SA, Maria SA, Humberto Huber e An.nita Huber, intelligentes lettoresdo Tico Tico

[Phol. Francisco Musso]

O TICO-TICO AVENTURAS DE KAXIMBOWN ,NA PANDEGOLANDIA

11

j5 ?ól hcf!ÊLJjt>'ff lf/1 '4P8?

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Mas, não havia meios de recollocarno seu logar a mola que se tinhasoltado. Na Pandegolandia,não haviaourives, nem...vW

.. mecânicos. Então, Biriby e Tontcotiveram uma consulta e decidiram cobrira cabeça de S. Magestade...

... Pipoca I. com o cesto que servepara recolher as cartas inúteisde certos collaboradorcs do TicoTico, que não querem aprendergrammatica.

O rei Pipoca I recebeu um dia, pelo )Tônico, uma carta do Planeta ^Marte, o iIqual mandava... ( , (,,

• ¦•um embaixador á Pandegolandia(para dar-lhe as boas festas; O Pia-

/? *neta...

^-3 l^<- ^TTF-.^SaVh airazado, tendo por aeroplano uma lata de queijo hollandez. O Embaixador Conde de Xuléh foi recebido com

"^s ns^ Jnras Por Kaximbown, a quem apresentou a mensagem em termos marcianos. (O embaixador não sabia escrever,nao digam nada (Continua)

12 REPARA EM BRANQUINHA!... O TICO-TICO

receu á mamai, mal /n I / í* \ I s.í '- T^^f '

ta.Mamãi reprehen- fl /' (' \ 1 4) . que devia imital-a «Hl /, /deu-a e de m.vo lhe /// / í \ ...„ ,„_0. mas n3o se \1 IJL, ' I \ IlJisse:-Repara em . ¦ emendou,porque á sobre- \| J£__A / =f \¦llrinquinha l-.nlao / /\ /MM /"' a entornou o leite- l/-3^, ^~ / \cnijumnj yendo-a ; ___,^B,<T^_rTí_a_^Bcríme n" puardanapo. fb_k-\ ¦/ 5>.. .a patinha estava aopatinha a lavai «7- \7~, UBâflP Mamai, reprehendendo-a _L . s^lVJ > lado.tomando seu leite comv"hre "m muvel. jj.W I JJ í i de novo. lhe di-sc:-i<- ,V-__M__^./7 todo o cuidado para nãocomprehcndeu... UM II Vr , -itranquinha i:i T^^^%lê\ í sujarosbipodes. Chtjuinha(/li H-Jy lecuvameme... . ¦% l já ia aprendendo muito

__rVaaaiKWT-i1lL> I com fír-Ti^uinh.i. quando.~—~ ^^íl —TI J\ J-BI I ' passados...

dia« chovendo ha-aante e ao i.irdim. sua mãi chamou-a a lanell- eihe — Repara em lBranquinha\ Bsta.no iardim corna para casa levando seu mi.

huscar para que elle não tica- u/uinfi.i. p-.-N, contrario, efquecera >uaboneca no jardim, onde, apanhando toda a chuva, se descotijuntou

l ahi em diante, "rcrd*uis cuidadosa do >-i«e elLa,,i,_nina;i >.Vn.;_mA.7 d'i

uma pala sei mais cuidaiode ser desar-njadae tornou-se uma

cm tr.do exemplar.

O TICO-TICO O BRAVO FERNANDO 13

i\ i?„^~~a~ r.«r<«4A Aa .*,.,.. I *yf^» *"r»rv> »\7 \ \ um cavallo que ia a toda a brida. mas1) Fernando, fanfarrão de mar- ffZf\ KW Ú\ \VY não obtive nenhuma medalha, porque.ca maior, dizia, um dia, a suas pn- I ,* \ \^B 1 ^-H --^toA por modéstia, não a quiz Uma tardemas:— Indo a caça dos coelhos 1/lji VLJ B999T1 entrei na jaula de um leão e pendi aÇom papai, appareceu um javali. fera. quando ella ia devorar odomador .

•-ssas proesas dera™a,ndo- maravilha-«u?-/Clzin^ e liellmha,"ia/Klm-as- masapri-^"i nao acreditou...

4) Passaram-se tempos, e uma noitetodos em casa accordaram aos altosgritos de Fernando, que dizia ter ou-vido ruído no primeiro andar e comcerteza havia ladrões em casa.

^v^ü# i uv/n/Á // W^#^/ í \Wrir <r\ // L/» ii9 h ut M\\ f u\)// rr-\M

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5i Papai e mamai riram de Fernando; mamai recorri-mendou silencio a -Bellinha e Lili, e papai entregou suaarma a Fernando,para dar caça ao ladrão, Mas...

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tf, 'Fernando, cheio de medo, nãoquiz a arma e recusou ir na fren-£• Contentou-se em ir atraz de todos, que iam armados até os den-ies, como se vê. Elle acompanhou por ter medo de ficar sósinho.

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_JÊÊ __—¦7' Aberta a porta da cozinha, que

era de onde partia o barulho, ohterror,queviram?...Ogatoquepula-va Ja musa da cozinha onde estavalambendo as cassarolas! Todos ri-ram Je Fernando, do bravo maia-dor de javalis e domador de leões!

14 O TICO-TICO

3VO_ órí^^ /*^^ *^^/C^ 1^^^fiBBBalaBlCa! ¦£ <vT^^m BBBBaaw ^ ? J t ^Jr^^~T--7(~^> L>-^*^sjiBBBBbV V J**"- x^ ^ r

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Ahi, têm os amiguinhos dous animaes, cujos nomes muita vez, certo, hão ouvido, na aula, ou mesmo cjcasa. A girafa è um quadrúpede grande e ruminante da África, cujo pescoço é muito longo e elevado. 0 rhinoc^ronte é também quadrúpede. Selvagem, da ordem dos pachidermes. tem um ou dous chifres no focinho. E'. °^pois do elephante, o mais potente dos quadrúpedes. Rhinoceronte, rhinoceros, ou rhmocerotc vem do latim 'Rhinoceros

17 O TICO-TICO

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E_fiil __9BEZ<v

A galante Julia, filha doSr. Jacondo José

Chiossi

Papá, que é a Rhode-sia, de que se fallou, hoje,na escola ? — pergunta oManelito a seu pai.Uma região da África,responde este.E porque se chamaassim ?Em honra de CecilRhodes, directorda com-panhia ingleza que admi-nistrava a principio osterritórios da dita região.

Manelito reflecte um se-gundo e diz, triumphante-mente:

Então, Carlos Magnoé que deve haver dado onome á... magnesia. E'verdade ?

flmiguinhos d'«0 Tteo-Tico»

M: ' *m^rmm* ^~J__B W&êtwrm

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_P^____BP^^^^^I__Í^^_B_ÉI

A innocente Osorina, filhado Sr. Olympio Lopes

Machado

Angelina, José, Julieta e Mario, interessantesfilhinhos do Sr. Júlio Tancredo, nego-

ciante nesta capital

'^JEfcp tóãíp *^¥f$k\

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Luiz Rosa Borges, filhodo Sr. Alfredo R. Bor- «-^

ges, de Recife

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Maria, Antoninho e Manazinha, lendo Ü Tico-Tico. As nossas graciosas leitoras residem em Yilla Verde

O TICO-TICO 18

SECÇAO FJLE.JL MEKIHAsO QUE SE PODE FAZER COM PÉROLAS

Vejam as amiguinhas os dous quadros acima.Çodem bordal-os em qualquer tecido ou simpiesmen-te em cartão coberto com papel de cor, por meio decolla. O primeiro quadro, como vêem é rectangular.O desenho nelle.figurado para bordar e muito sim-pies e o fio com que se trabalha somente se vê doavesso, isto é, do outro lado do tecido ou cartão. Fei-to o bordado esse avesso cobre-se, por meio de collacom papel muito leve se trabalharem em cartão. Se,Dorém, o bordado foi feito em tecido, o avesso do

Para bem se executar este trabalho é preciso pri-meiramente fazer o decalque e tra'nsportal-o para otecido ou cartão, conforme queiram bordar num ounoutro; ter pérolas do mesmo tamanho que as dodesenho e cnfial-as, contando-as. D'esta maneira éfácil, collocando as maiores nos pontos indicados,fazer descrever com o fio de pérolas as curvas que odesenho mostra.

Quando os desenhos dos quadros estão comple-tos collocam-se sobre elles, visto que são duas mui-

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S$çmesmo bordado cobre-se com o mesmo cartão emque o tecido foi estendido.

O segundo quadro é um quadrado em um roda.Enfiam-se primeiramente as pérolas, tantas, comoindica o desenho, põem-se em seu logar, tambémcomo indica o desenho, fixando-as por um ponto,chamado « ponto de lado» que passa entre as pérolassobre o fio em que estão enfiadas.

As pérolas grandes são chatas de um lado e bo-judas do outro, (fingem pero'as, mas são pedras fin-gidas), atravessadas no lado achatado por buracos,por onde se enfiam.

duras para retratos, os retratos e esles cobrem-secom um vidro para os proteger da acção do tempo.Colloca-se do outro lado um segundo cartão, que sjcol'a simplesmente em toda a beirada para que sapossa introduzir o retrato, sem tirar o vidro. Nascostas dos dous quadros prendem-se argolas, umaem cada um, de fita, que servem para prender osmesmos quadros.

E assim têm as amiguinhas dous quadros paraexporem em suas salas os retratos de papai e mamaie que-pódem offerecer-lhes em dia de seus anniver-sarios.

AS CEREJEIRAS EM FLOR!Para além bem longe, na solidão inquieta d'a-

quelles bosques frondosos, onde passam soluçandoas águas puras de um gentil regato e se ouve o cantomavioso e bello que o rouxinol desprende nas ma-nhas de Abril dos galhos altaneiros das arvores se-culares, saudando agradecido a aurora purpurina, aluz amortecida do sol poente, vinha bater agora semcalor nem vida nas telhas estragadas de uma casapequenina. Sobre as janellinhas carcomidas pelaidade roçavam docemente os ramos pendentes e fio-ridos de uma enorme cerejeira. Quem olhasse paraaquella choupana em ruinas diria que alii com certezanão poderia habitar ninguém. No emtanto, sósinha,esquecida de todos, desilludida dos prazeres vãos,uma velhinha arquejava.e abatida pelos annos, esco-lhera aquelle logar selvagem para esperar que a morteviesse um dia buscal-a. Nessa tarde, sentada na soleirafria, pensativa, a velhinha contemplava as cerejeirasem flor!

Em sua mente fraca passavam tantas recorda

alegres da idade de illusõcs e de esperanças em queseu coração aquecido pelo calor da mocidade fazia-aentão tefizl Agora, triste c fanado, não se abriria já-mai^ para os sonhos dourados d'aquelles temposqueridos que tão longe já se iam., Estendendo a custo os seus braços enfraquecidospara os ramos cabidos das cerejeiras em flor, acari-ciou-os com seus dedos enrugados eapcrtando-os.deencontro ao coração saudoso respirou o seu aromagrato, emquanto duas lagrimas silenciosas rolavampor suas faces macillentas !

Alguns dias depois morria a pobre velhinha, di-zendo um adeus tristonho ás flores das cerejeiras 1

I'm anno mais tarde, quando vieram de novo asflores da primavera, sobre as janellinhas fechadas dachoupana cm ruinas, vinham bater com saudade davelhinha morta, os ramos cahidos das cerejeiras cmílôrl

Maria da Candelária S. Diniz-

19 O TICO-TICO

SGENA DE GINEMAT06RAPH0«3®$®® COUSAS QUE NINGUÉM PREVÊ

y*^ /jfftrWll __C^ )éwM ji fl

ffl_7o:—lrribus. Que diabo é aquiN Quem me dera alcançar aquella Vou dar-lhe uma pega mestra.l° que lá vem arvore, seria um homem bem feliz. Espera.

0 Leopardo:-Aqm d'El-Rey. índio:—Uêl xentei Operador do Cinematographo : —Estúpido, quando é que você se en»direita. Quantas fitas já perdi 11

O TICO-TICO 20

O BEBEDOUm mau gênio apresentou-se um dia á

um homem sob a fôrma a mais terrívele lhe disse.

—Tu vaes morrer; emtretanto eu possofazer-te um favor sob uma das trez con-diçõen seguintes: Mata teu pai, maltratatua irmã, ou bebes vinho.

—Que fazer? pensava este homem.Dar a morte a quem me deu o dia ? éimpossível ? é impossível.

Maltratar minha irmã ? é horrível. Eubeberei vinho, E elle bebeu vinho. Eelle bebeu vinho, porém estando em-briagado, maltratou sua irmã e matouseu pai.

(Traducção do francez de Ulda LeiteMuller). —S. Paulo

H5& 4^B

A interessante menina Marietta Serri-chio, filha do Sr. Nicola Serrichio,commerciante em S. Paulo

O CASTELLO DE CARTASUm bom marido, sua mulher e seus

dous filhos passavam tranquillamente avidano campo, onde tinham vivido seusantepassados. Este casal ganhava a vi-da trabalhando no campo e de noite,descançavam céiando em sua humildecabana. O mais velho dos meninos eraapplicado e só gostava de estudar, omais moço, era alegre e só gostava debrincar. Uma noite, o mais velho estu-dava sua lição, emquanto ornais moçotentava armar sobre a mesa, um frágilcastello de cartas.

Estava tão attento comesse brinque-do. quando o mais velho, interrompen-do o que lia, disse : papai, porqueé quealguns guerreiros sao fundadores de ei-cidades e outros são conquistadores ?0pai meditava uma resposta sensata. Re-pentinamente, o menor, enthusiasma-do, porque conseguira collocar um se-gundo andar, disse : Prompto I O irmãozangou-se e com a mão destruiu o longotrabalho do pequeno, que desatou achorar. «Meu filho, disse o pai, seu ir-mão é o íundadore vocô, o conquista-dor».

[Traduzido do francez)Mercedes Franco de Magalhães Go-

mes, 12 annos. — Petropolis.

UMA BOA ACÇÃO

UMA PARTIOA DE DAMAS

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— Lalú, começa a fazercalor I felizmente estamosquasi...

— Uff! Seria bom descan-çarmos um pouco aqui.Mas, como se vai matar otempo, emquanto chega ahora do almoço? Dize, an-da, dá tratos á bola e de-cide!...

1*1 -

— Ah 1 tenho uma idéia,Lalú. Arranca tua saia evamos jogar uma partidade damas. — E' I Mas, ondeas pedras ?

'•—-— j

— Ora, não seja isso o Xdo problema. Aqui temoso salchichão, o chouriço eo pão. Faço, neste instan-te, as pedras brancas e pre-tas.

ãrfõãyE»

— Agora, é jogares Lalú!— Mas, faz calor I Sai, Ne-co—Joga, Lalú 1...

® ® ® ® ® ® ® ®

A mãi de João, pobre, que vivia namiséria, chegava a passar um e dousdias semeomer. João, todo o dia, sahiade manhã para pedir esmolas e traziaapenas um pedaço de pão secco, muitovelho e duro, que uma velha muito bôa,mas lambem pobre lhe dava. Fora estarica e casada, acontecendo que o seufallecido marido puzera todo dinheiroao jogo. Certo dia, Paulo vinha trazen-do o pão do costume, quando uma ve-lha, encaminhando-se para elle lhe pe-diu um pedaço de pao. lmmediatamen-te Paulo lhe deu o pão, acceitando-o avelha.

No outro dia, repetiu-se o facto.No terceiro dia, porém, a velha se

transformouem uma linda fada,e appa-recendo a Jooo, deu-lhe um punhado dedinheiro. Paulo loi direito para casa.Chegando ahi, em vez de uma pobrechoupada, deu com um lindo palácio,onde de então por deante João moroucom sua mãi.

Maria Conceição Ravos.10 annos [ S. Paulo].

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EJii.a e Elsa.amiguinhas de Chiquinho»que residem em Guaramiranga, Esta-do de Ceará

NOVO CALEPINO CHARADISTICOComo os leitorezinhos d'0 Tico-Tic»

serão, em futuro não muito remoto,per*feitos charadistas, não émauque se pre'vinam, em tempo, de um exemplar dpcalepino que vai ser, em breve, pubH'cado pelo seu próprio auetor, o Sr. Ai"tono M.de Souza, residente no H0"

-• Haya, em Lafayette, Minas. Paf3.nw informações, a petizada que se

¦—.T._ ._^„ se-entenda directamente, por carta e se-guindo o endereço acima, com o citadoauetor, e dclle receberá, enviando tarn-bem sua própria direcção, uma circula'explicativa de tudo. Não nneam t\aa*

hu,"uw u tnucit^ü acima, com u <-"-auetor, e d'e!le receberá, enviando tarn-bem sua própria direcção, uma dr"explicativa de tudo. Não pagam •— .por isso. Basta que digam paraquer que a mandem eo Sr. Antoide Souza se incumbirá da entrega.

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O TICO-TICO

#LULU'eraum pequeno terrível. Mas umdia Lulú apanhou uma lição que lhe serviupara o resto da existência. Essa lição vaiaqui contada rapidamente. Mas contada com to-das as cores, com todos os traços, afim de que os

pequenos leitores possam tirar d'ella algum pro-veito...

Lulú dizia sempre de si para si:—Um dia hei de ir á cidade sósinho...E quem o visse a dizer isso riria por certo.Porque o Lulú era um pygmeu. Era um catitáoo'este tamanho. Lulú podia lá irá cidade sósi-nho 1 Mas metteu-se na cabeça de Lulú que,comoas pessoas grandes, podia passear só na rua do

r- #. '

para ir ao collegio, não sal-taria na rua do Collegio.Só saltaria quando o bondchegasse á Avenida, vistoque o preço da passagemnão augmentava. Se au-gmentasse Lulú estavaperdido. Porque elle sahiade casa com os dous tostõesda ida e volta, apenas.

* *

Passa o bond e eis queo n osso Lulú sobe, muitopimpão. Embrulhou os livros num jornal elá seguiu.

Ao passar o bond pela Avenida, Lulú saltoucom certa importância. Mas logo uns garotos,^2vendedores de jornaes, vendo-o sósinho, se acer-caram. Ameaçaram de pancada ao nosso pobre earteiro Lulú. E disseram :

— Você tem dinheiro ?Lulú respondeu com medo, que só possuíaum tostão.

Ouvidor, percorrer a Avenida, entrar nos cinema-j^gxaphos. O que não occorria, porém, a Lulú,erarn os perigos a que se iria expor. Lulú não seembrava de que podia ser apanhado por um^arro clectrico ou por um automóvel. O que LulúMueriaera irá cidade sósinho. O resto pouco imPortava.

s , Amanheceu o sabbado. Lulú que morava nou°urbio assentou que, quando tomasse o bond

MíIflfllilMT

1 w$Ílr I (li a_È»

—Então passe p'ra cá, acerescentaram os ga-rotos.

a *

E Lulú teve que passar o ultimotostão que lhe restava. E agora, comovoltar a casa ? Era tão longe que nãopodia ir a pé !... Que havia de fazer>

Começou Lulú a chorar. Chorou,chorou. E não houve um acaso que olavorecesse. Por fim teve mesmo quemarchar a pé para casa.

Chegou, afinal, muito tarde can-sado, pondo a alma pela bocea, comos pés inchados. Teve uma febre, foipara a cama. Quasi morreu.

Mas Lulú lembrou-se mais de irsósinho para a cidade ? Ouem diz 1

JOSC AfíUAMDO

.

O TICO-TICO 22

"SR. X" E SUA PAGINA___— CURIOSIDADES ====

MORRER PARA VIVER

Sk

S^TIT

E' o que fazem diariamenteos acrobatas, que dão saltosmortaes, despenhando-se noespaço, mediante bôa retri-buição—morrem para viver.

Não ha muito dous artis-tas acrobatas, marido e mu-lher, deram um mergulho norio Marne, despenhando-se avinte metros de altura, tendosubido a um andaime paraessefim preparado.

O homem que se vê no"iosso desenho chamava-se Gil-ford e saltava num tanquecheiode água, a prodigiosa altura,montado em bicycleta.

I'in dia partiu uma perna,que teve de ser-lhe amputada.

Não desanimou e, curando-se, continuou seus perigos >sexercícios,servindo-se da pernaque lhe restava. Mas um bellodia calculou mal o balanço e,em vez de cahir na água comsua bicycleta, foi além do tan-que e cáhiu na terra dura, ondepartiu os ossos.

Morreu. Tudo isto se chama morrer para viver. Eaquelles que vivem felizes não sabem quanto custaganhar a vida.

EFFEITOS DO RAIODar-se-ia o caso de alguma pessoa original, um

excêntrico, emfim, ordenar em seu testamento, umcollocassem em seu túmulo o mostrador, quebrado,

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*¦' Ulffflr* ís ' .5y>^'ft^^^^^TTrJByGVwawS

de um relógio?—Talvez, um velho relojoeiro, ama-dor de symbolos...

Mas nada d'isso, quanto ao desenho que se veaqui.

O desconhecido que descança debaixo da pedratumular do cemitério de Godshill, na ilha ingleza deWight, certamente não ordenou que, como ornamen-to, fosse collocado em sua campa, o mostrador que-brado, de um relógio, nem, talvez, nunca pensasseque seu túmulo tivesse uma tal decoração. O auetorresponsável de um tal adorno foi simplesmente...um raio 1

Citam-se effeitos muito curiosos do raio, mas oque apontamos é um dos mais raros, podendo cons-tatar a grande força mystenosa que o raio ou taiscaelectrica desenvolve.

O raio quebrou o mostrador do relógio que se

achava na torre da egreja de Godshill, ficando inta-ctos, os ponteiros. Projectada á distancia de 40 me-1tros a pesada placa foi cahir numa ca .ripa do cemite-rio contíguo á egreja.

ABÍIa:A' TARDE

O sol desapparecia no poente. As nuvens passa-vam, ligeiras, e côr de opala.

O dia ia morrendo. O sino da egre> bateu Ave-Marias, convidando os fieis á oração.

Oh 1 como é solemne e grave essa mysteriosahora do crepúsculo, em que a natureza parece seajoe-lharaos pés do Creador para murmurar a prece danoite! Que tristeza, que melancolia sentimos, quan-do as trevas envolvem a terraI

Sentei-me n'um banco e apreciei o grandioso es-pectaculo que se desenrolava ante os meus olhos.

Dous bois guardados por um homem arrastavampacificamente uma carroça cheia de pedras.

Aqui e alli, meninos e meninas brincavam alegre-mente, dando ao logar um aspecto agradável.

De repente, seis badaladas de um relógio quebra-ram a melancolia da tarde. Cahia a noite.

Agostinho Martins d'Oliveira(12 annos, Engenho Novo)

—Vamos a vér quem de vocês resolve este pro-blema, diz o professor, e ajunta -.•Tenho cinco laranjas, dão-me onze e eu offereço

sete. Quantas me ficaram ?Os meninos conservaram-se calados. Entreolha-

ram-se, a principio, somente.O professor quasi desespera : Então, como isso ?

Ninguém responde?— Perdão, disseram todos os meninos a uma voz,é que o nosso professor do anno passado faziaestes problemas com maçãs I

AOS AMIGUINHOS DE CAXIMBOWN

, f.^ /'VaflM .a^BBT^V .sBal .áBM _aa»*«««"a«*

l> =s"gia^fff?1".¦*—'-'Vi. :--~'.-:v "í <=»• *°' -T

Onde está o propri' esse barco?Tônico viu no topo de um mastro muito alto um

bandeira com algumas palavras, que-não poude le'-Fez esforços; nada conseguiu.

ilho de inglezes, tônico pensava como seusaiiiiiu uc iiijjicícs, tônico pensava com" \*pais, nada lhes sendo impossível. Por isso, PoZ'fz,t1subir o mastro. Esubiu. Ao chegar quasi no l°P"'parou e leu as palavras da bandeira. vo

Oh I Com mil diabos!—bradou a principio Ton: _ ,Mas, depois, lembrou-se da fleumna de seus Pal^

ju o mastro. Na bandeira estavam escriptaS ctas palavras: Cuidado com a pintura do mastroI

23 O TICO-TICO

AMIGUINHOS D'0 TICO-TICO•?•¦ ¦**

WêLjí ' >\ ;íí/ 1wgf ' .MÉarsa mm^ mKr •' '

^m**&&* '' :; ..p

João, Emilia, Laura e Lucilia, admiradoresd'0 Tico-Tico

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laaST Bm. *¦<*» 9.

I^HaV K ^R "''¦ '¦ B^B^Kflk.' À»wmm^mW»r^m^meÊ%.\ % ''''li AV^aWnlfl

"Saí Ita^-a m\VM

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llaydée e Diva P. Giglioni, nossas intelligentescollàboradoras

^::.:;:::;.;::::::::::::: :^:::<;.:::y

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lÉMi nÉaTWáfj^aa^ —*

A graciosa Haydée, lillu do Sr. Abelardo*Brito Sanches

A galante amiguinha e assídua leitora d'0 Tico-Tico^Lourdes Mourão, filha do Sr. Eduardo Câmara,

e neta do commandante Mourão, resi-den i capitai

O TICO-TICO 24

ÇRINQUEDOS PARA. OS DIAS DE CHUVAA CALÇADA RODANTE

Como os amiguinhcs devem fazer,para obterem uma calçada rodante, debrinquedo:

P — Façam no fundo de uma caixarectangular, de cartão, uma incisão se-me!han'.e á da figura n. 1 bem assim umburaco de cada lado da caixa, exactamentena direcção indicada na mesma figura;

P~ v/t/

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¦¦-¦/

¦

2—Tomem duas rodellas de cortiça, cguaes ebem preparadas, tendo cada uma dous centímetrosde espessura, e collem em ambos os lados uma ro-dellasinl-.a de papellão. Sendo as quatro rodella-sinhas eguaes, devem ser estas um pouco maiores doque as de cortiça paia que, colladas como está in-dicado, fique um rebordo em toda a volta (fig. 2).Atravessem essas rodellas de cortiça com um arameterminando em um dos lados em fôrma de manivellafig. 2).

3— Colloquem depois as rodas de cortiça da caixajá preparada, fazendo passar a extremidade dos aramespelos buiacos já feitos e depois liguem as duas rodas

<^-Em Copacabana :Papai, quero banhar-me INão, meu filho, que o mar está bravo e tu ro-denas afogar-se.

Mas, quero banhar-me INão 1Eu quero banhar-me!Pois bem, banha-te, uma vez que teimas; masse te afogares te mato. '

Chiquinho vê passar á rua uma sua amiguinhade collegio. Nao chove nem faz sol. E' um dia inde-ciso. Entretanto, a amiguinha de Chiquinho temaberto um guarda-chuva.Escuta, pequena-diz-Ihe Chiquinho, intrigado.—Porque levas aDerto o guarda-chuva?Para veres. Chiquinho—retorquiu a pequenaindo chove, é o papá que d'elle se serve. Ouandoísz sol, é a mama.

Eu, pois, só o oosso uzar...

de cortiça entre si, por me;o de uma tira de pareibastante forte, que devem ligar por meio de coll¦•.tendo o cuidado que fique bastante tensa (fig. 3i E'sobre essa tira de papel que se collocam os perso-nagens recortados, cachorro, etc. (fig. 3). Como vêmna figura 4, o que está preparado na figura 3 se achar.a caixa, prompto para funecionar.4-—Collem na caixa |íig.4] uma decoração qual-quer feita em cartão que, ao gosto de cada um,

pode ser pintado, decorado a papel de cores, etc, etc.Agora so resta rodarem a manivella, lentamente,para ver os personagens e o respectivo cão giraremem frente. Os personagens, que são collados pelasbases a tira de papel, como já viram, também po-dem ser a fantasia de cada um. Claro está que,como a caixa tem vão, os personagens entram nella eapparecem e desapparecem, suecessivamente, á me-dida que a tira de papel gira, accionada pela ma-nivella.

mrtWMt'¦'''¦'¦ ' JÊ m\ Am B

João Heli e Sara, lilhosdoSr. PlínioLiberato Pesoas,

presente no grupo acima

23 O TICO-TICO

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WM^k^^/WM RESULTADO DO CONCUR-%m Mm so n. ?^õ

2- prêmio, 10$000.Carmen Garrido

Pára ! — diz o Pafuncio,com auctoridade calma e gestodecisivo ao motorneiro quevem trazendo o bond.

E é a figura d'esse Pafuncioa solução do concurso n. ~--l~>.

Foi muito animada a apuração dos concurrentescujo numero se elevou grandemente.

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Solução do concurso n. y25

Os leitores contemplados foram :__. i" prêmio —Meia dúzia de retratos, offerecidaPela excellente FOTOGRAFIA BRAZIL, grandesiabelecimento photographico, á rua 7 de Setembro• 'lo, á mL-ninaa menina

Arindafèttoa£5,238 -Capital.

Machado Bezerraresidente á rua Dr. Carmo

de 8 annos de edade, ruaMarquez de Abrantes n. 21— Rio de Janeiro.3- prêmio, 10$000.

Marietta Labattagliade 10 annos — Rua General Osório n. 60—S. Paulo.

4* prêmio — Uma assignatura annual d'0 TicchTico

Egas Aluniz Barreto de AragaoJúnior

em S. Pedro 36 —de 12 annos de edade. ResidenteBahia

Enviaram-nos soluções:Arlindo Augusto da Silva, Luiz A. Cunha, Octa-

vio Silva, Judith Gonçalves, Aurelindo de MirandaAzevedo. José Augusto da Silva, Mario Lima, Fran-cisco Pereira Filho, Oscar Ferraz, Dinorah Azevedo,José Gomes da Silva, Moacy Peixoto, Amélia F. Ei-ras, Roque Hlasson, Isa Guimarães, Pedro da SilvaOliveira, Benjamin de Castfto, Philomena dos San-tos, Rubem Ferreira dos Santos, Maria Luiza Sala-zar, Alice Ribeiro, Oswaldo Assumpção, Diva Mau-chlers, Alba Ferreira da Fonseca, Maria da Paz Cos-ta, Clotilde da Conceição, Ida Moraes de Lemos,Emílio Lacerda, Guimarães Nogueira da Gama, Ma-ria de Lourdes Mascarenhas Barbosa, Miguel Mon-feiro de Araújo, Claudionor de Oliveira Fernandes,Gilvandro Pessoa, Emilia Vieira Cardoso, ElmodadErem do Espirito Santo, Hildeth de Azevedo VillasBoas, Helena Bandeira, Carlos Arieira, Annibal.Lo-pes Villas Boas, Paulo Augusto Vieira, lvo Dias daSilva, Júlio Augusto Vieira, Nelson Meyer de Olivei-ra, Pedro Pinheiro Vieira, Antônio da Silva Masson,Eurico Neves Moura Maia, Yvonne de Oliveira Fran-ça, Satyro Pires Brandão, Maria da Candelária Diniz,Alcida Medeiros de Seixas, YValdemar Costa, CarlosMandaiíno. Magdalena Wollnei, Adriano Metello,Delphino Claui-indo Dahl, Albertha Elizabeth Dahl,Deia»Costa, Gil Moraes de Lemos, Layde A. Lourei-ro, José Nogueira. Antônio Simões Reis, Maria doDias, Donyuinha Dias Leal, Homero Dias Leal, Filho-te Dias Leal, Marilia Dias Leal, Gustavo Fernandes,Eugênio Luiz Telson, Elias Nenis Nejene, José Car-los de Chermont, Antônio Correia Jorge, Zair do Ama-ra!, Marietta Piquet, Sazinha Nobre, Marieta de Frei-tas Teixeira, José Martins, Niva Costa, Antônio deAbreu, Ernesto Gomes da Silva, Cyrene Nevares.Octavio P. Hoffman, Lúcia Gama, Helena Gomes deMattos, Abílio Pinto, Custodio Spolidoro dos Santos.Roberto Ribeiro, Humberto Mathias Costa, Eugeni >Rodrigues Bragança, Graciano Neves Eloyda DuarteMello, Carlos Dutra de Mello, Delminia do PradoSeixas, Jayme Marques dos Santos, Izidoro S. Libe-rato, Jayme Francisco Martins, Francisco Xavier Soa-res Pereira. Augusto Cezar de Sampaio Vianna,Edegardo Xavier da Cesta, Virginio Pessoa, OrmindaBicalho Fontes, Maria Conceição Porto, MariettaGrillo Brasil, Adhemar Vieira Cortez,Manoel Pinto,Ariel Servio, João Lucas, Adriano Pereira Dias, JoséDinizGarcia, Alfredo Borelli, OswaldoCockraneFUho,lll<a Schiefler, Rodrigo Guimarães. Leonor de Paula,Ignacio Cockrone, Frederico G. C. Lisboa, Alayde

O TICO-TICO 26¦

___fl___________________________í'-" _B-___.

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Nossos amiguinhos e leitores Guiomar e CarlosBressane Lentz, residentes em Campanha,

Minas Geraes

Huet de Bacellar, Isidoro Gomes Pereira, UlyssesSouza Pacheco, Antônio Bernardo, Ilára Garcia,Ilvppolito Lamarão. Leonidia Nerv, Alice Leonardes,Marina .Miranda, Olga Bustamcnfe, Gastão, ArthurDutia e Mello, Olga S. Lobo, Amélia Leigneur, Ramiro Ferreira de Oliveira. Antonietta Pereira daCunha,Isaura Marques dos Santos. Anna de Gouvéa, Therezade. Gouvéa, Sylvio Pellico, José Guimarães Thomé,Oswaldo Rocha Brito, Mario Pereira de Souza, Ar-cliimedes d. Azevedo: Zuleika Bra^a Guimarães,Gladstone Meirelles Gralha, Adesinha Reis, DomingosSerpa, Wallèr Ramos Maia. José de Mello Alvare:Eurico de Siqueira Couto. Anelino Rabello de Yascon-cellos, Alba de Franca Bittencourt, Aristóteles Domi-ciano dos Hortencia Gonçalves, Rosa Ro-drigues Fei Itagvba Bencdicto de Moraes, Gil-berto do Maria Emilia Muller Gama,Maria Araújo, Jayme ílurneaux de Mora, João Freired'Avila, Lu. de Araújo, Cinira" Duarte Nunes,Antônio Ro le Amorim, Payra Sou/a. I/abelde Lourdes Ramos, Aurelia Rocha, Setha Nahon. Al-1 cito Raymundo de Figueiredo, Violeta do AmaralMoura, João José da Silva, Flenl Eliel do EspiritoSanto, Jayme Pereira, Aracv .Nevares, Haydèe P.Giglioni, ÉllyE. de Abreu, Gustavo E de Abreu, Mariada Candelária C. da Costa. José Vianna, João Oda Fonseca, Ernesto da Cunha Velloso, .'Augusto da Silva, Washington Braga Guimar.Newton Lacerda, Oscar Janzen Filho. Francisco Ma-chado Pereira, Ulda Leite Muller, "João

Baptista Lei-te de Souza, João Andrées, Luiza Sampaio de Lacer-da, Antonietta França, Marcüiano Diogo dos SanAderaldo d'Andrade, ítala Silva de Oliveira, AricioGuimarães Fontes, Gloria Bastos Ferreira, lvo Cou-tinho, Hastimphilo de Oliveira, João FelippeS.deLacerda, Innocencio Galvão de Queiroz, Luiz CarlosAvies, Mucio de Campos Maia, Maria Koppe, OlgaMoreira Guimarães, Nelson de Albuquerque Co

Altair Malan, Resula Áurea Delfino, Cora Kluve, Os-waldo Augusto da Silva, Maria Prestes Albuquerque,Francisco Assis Rodrigues, Martha dos Santos Alne-re, Gerald da Camina, Ileloysa da Silveira Borges,Ecila Nogueira, Diva Reis Souto, Rosa Sence, Ar-thur Buriche, Abilio Seabra, Orlando Osmmond,Egas Muniz Barreto de Aragão Júnior, Alice Pinto,José Mazzoni,llaydôe Nobre Ventura,HelvecioPires deCarvalho.Marietla Labattaglia,Ladislau G. Conceição,Maria O. Quintanilha, José Antônio de Souza, OlgaMiranda, José Passarella, Sydney Lucas Pinto, Eu-clydes Baracho, Amila Machado Bezerra, JoãosinhoVasconcellos, Francisco Luiz Leitão, Maria da Con-ceiçao S. Falcão, Mercedes da Fonseca, Gabriel Theo-doro Lima Filho, Romeu Teimo Costa Pereira, S.Pereira. Carmen Garrido, Miguel de Campos, Zozai-de Pederneiras, Mana Amélia Jotta, José Joaquim daSilva, A'cidia Pinto Brandão, .Maria Yicloria FontesCa/.aes, Delia Barbosa. Maria Margarida Villar, An-tunes Pereira, Adel Antônio Cerqueira Alvim, Car-los Ballalai de Carvalho, Alzira Lobo das Mercês,Zelia Gomes de Almeida, Lincoln Campello, Olvm-pio Baptista Monteiro Nogueira da Gama, Braz Fio-renzano Netto, Silvestre dè Marcos. Wald.mar Priet-to, Alzira Gama, Domingos Nogueira Albano, JuliaPires de Sá, Waldemar Ignacio Paim, Aluisio Leo-poldo P. da Câmara, Ondina Pires, Durval Rodrigues,Orlando Brait, Oscar de Sá Rego, Chrislina Canot-tiére, Álvaro Monteiro, Fulina Azevedo, Amando deMello Méziat, Theodoro Almeida Sodré, Amadeu Pintode Miranda. Nicanor Pereira, Rulh da Silva CyntrJoaquim d'01iveira Bottas Júnior, Edgard Romaro,Elah Pereira Faria, Jorge Mai veira, PedroGallo, Orlando A. de Carvalho, Zuleika. Guimarães,José Olympio de Souza, Jardelino Borges de Mes-quita, Anna Walicek, Leonidas Fortuna Garcez, Ilii-debrando Gomes de Menezes, Manoel de Souza,Manoel da Silva, Luiz GonzagaAssis, Reinholdo Al-ves Schlichting, Nelson de A., Aida de Souza Lima,Gertrudes Pereira de Queiroz, A. Rodrigues Leal,Alcides de Andrade, ClovisMozart Teixeira, DeolindaRodrigues, Zenaide de Souza e Silva, Joanna OsmanLeone, Hermcnegildo Xavier de Almeida, PlácidoFerreira Guimarães, Débora Costa, Ricardo José An-tunes Júnior, Celso Coelho de Souza, Antônio Castroda Veiga Pinto, Joaquim Domingues. InnocencioNelson Gonçalves dOliveira, Gezualdo de Faria Al-vim, Luiz Ohdimar, Eusebio de Salles, Eudoxio deSalles Borges, Ida de Araújo, Armando de Moraes,Zelindo Braga, João Pereira, Heitor Motta, HildaPaes Leme Braga, Cícero Netto Caldeira, José VitoPizarro, Emilio Simas, Nero S. Freitas, Alda Peixotode Mello, Henrique de Azevedo Penna, Carlos S.Feio, Carmen Dulce <J'Amore, Felix Saffa, Arlindode Araújo Vianna. Octacilio Jorge Pereira, Luiz Car-mini Ciiffoni, Henriqueta Rosas de Araújo. Reginald •de C e Silva, Sebastião Gomes de Faria Júnior, JoãoTellesGuim Igar Moreira da Silva, Maria da

ítü ^^™^ ___n &jü ¦ _____

v_______i_____________B __rfsfí

Cyleno C. Leite, Tete Xavier Ãrthur Napoleão Gou-lart, Cecy Lisboa Pereira,Caciha de Oliveira Fausto,

le Araújo emi Albuquerque Sil-ard Raroso, 11 ,j a:do Lima da Silveira,

AVeii

Dinah, Dinorah e Dorah, filhas do capitão PauloVianna, de Paranaguá, Paraná

/

27 O TICO-TICOGloria Machado, José Pereira, Maria de Lourdes As-sis Ribeiro, Roberto Hertzfeldt, Celina CoulombBarroso, Heleno dos Santos Jordão, Antônio As-sumpção França, Francisco da Costa Lopes, RozaldoLeitão, Paulo Cunha Freire, Maria Elvira Pi-res Amaral, Militino Thomaz da Silva, José Alva-res Nogueira. Celso de Sá, Paulino Vieira, AdellnaCorrêa Barbosa, Olavo Leite, Elza da Silveira SayãoLobato, Rubem Romano Madeira, Joaquim de Aze-vedo, Felicio Laiza, Edith da Fonseca, Floripes Al-ves de Lima, Mucio PradoHüfimann, Eduardo SouzaFilho, Joaquim Vieira Bueno Penteado, Narcisa FariaPereira, Edméa Machado, Ada Mury Xetto, MariaMendes Teixeira, Alexandre Herculano da Costa, An-tonio Gonçalves, Inah Gonçalves, Joaquim PradoPinto, Maria Dulce Soares, Grazlella Pimentel deOliveira, Leonor Coffi, Francisco Nogueira Barreto.

RESULTADO DO CONCURSO N. 738Respostas :

1 •—Pala-mala-bala-sala2-—Luzia-duzia3- -A lettra S4'—Beatriz- Actriz

Os leitores concurrentes e premiados foram :P premio--iO.$

Zaira de Faria Bragade 10 annos de edade, residente á rua Marietta, n. 5—S. Christovão. Capital.

2- premió—10$Irineu Rodrigues Chaves

de 13 annos. Capital Federal. Rua Nossa Senhora deCopacabana, n. 807. ¦

3- prêmio—Uma assignatura semestral do TicoTico.

Eduardo Caldas ViannaRua Humnyiá n. 68. Botafogo—Capital.

A' sorte concorreram,entre muitos outros leitores

cujos nomes não podemos publicar devido á falta daespaço, os seguintes :

José Augusto de Abreu Araújo, DemetrioRios, Graciema Ferreira Costa e Souza, Antônio Pa-gano, Alarico de Souza Carneiro, Maria Luiza Bous-quet, Esther Ribeiro da Silva Justo, Maria Luiza deLima, Rosa Lepesteur Coelho, Alice Ribeiro, Hil-deth de Azevedo Villas Boas, Aldebasar BandeiraMarques, Carmen d'Amore Dulce, Luiza Fernandes,Odette de Castro, Paulo Duvivier, Dulce NoddenPinto, Maria Dolores Pinto Coelho, Cid Gomes deAguiar, Isaura Marques dos Santos, Haroldo Garcez,Rubem Carvalhosa, Carmita Franco, Irapban A. Es-pi.nola, Nicacio Gomes, Luiza S. de Lacerda, MariaDagmar Rocha, Oswaldo Pio da Rocha Vidal, Mari)Aguirra, Irineu Rodrigues Alves, Alcina Guimarães,Antônio Castro da Veiga Pinto, Edmundo da Nobre-ga Pereira, Maria do Carmo Dias Leal, DonguinhaDias Leal, Homero Dias Leal, Filhote Dias Leal, Ma-rilia Dias Leal, Isidoro Liberato, Deolinda AlmeidaCarvalho, Francisco Xavier Soares Pereira, Helenodos Santos Jordão. Antônio Moreira do Nascimento,Alice Leonardes, Marina do Livramento, MercedesFranco Magalhães, Aylé Mendes de Menezes, StellaSilva Xa/.areth, Raymundo Azeredo Santos, ThiagoNicolau da Rocha, Guiomar Nogueira da Gama, Leb-poldo Augusto Guimarães Filho, Olga S. Lobo, Eu-rico.Nues MouraMaia, Gloria Ferreira,D. Sayão Lo-bato, Nevuese, Zaira de Faria Braga, Laerte Genm,Joaquim Prado Pinto, José Joaquim da Siiva, Abe-lardo Pinheiro Guimarães, Luiz Santiago, Pimentel,Amei Dominga, Durvalina Di Bezerra, Esther Maga-Ihães Campos, Eduardo Caldas, Jayme GonçalvesMelgaço, Inah Gonçalves, Maria Angélica'Za'mith,Alba Castanheira Ferreira da Fonseca, Gastão Vital,Oscar Uhlumann, Alcino Whaite Valladão, DinorathAzevedo, Gilberto K. Werneck, Heitor Motta, LauraOttoni, Maria Thereza Lisboa Leite Pinto, Alena Pi-res, Sylvio da Fontoura Tavares, Henrique D. Gou-Iart, Carlos Arieira, Maria Celina Azevedo, MarcilianaDiogo Filho, Hortencio Gonçalves, Henrique daMattos. Armando Diniz, José .Marques de Oliveira,Juracy Fernandes da Silva, Darcy Assis, PotyguarVeiga, Annita Ramalho, Arnaldo Souza, F. Nogueira.

CONCURSO N. 7i2PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAL

E dos mais faceia o concurso acima.Cort" Scena que se conseguirá, uma vez armado o"Curso, ó uma scena caricata e hilariante.Recortam-se as 15 figuras do quadro acima ;

feito isto collam-se ella? sobre uma folha de pape',com cuidado, tendo em vista armar a scena de quJfalíamos. *Ha dous prêmios de 10$ cada um.

O TÍC-TICO--=

23

Só entrarão e n sorteio as soluções, que vieremassignadas pelos próprios concurrcntes e acompa-panhadas de suas residências eedades.

Encerraremos este concurso no dia 31 deMarço.

CONCURSO N. 744'Perguntas:

1'. Está em nossos pés e está em nossas mãos,se uma lettra lhe antepuzermos, teremos umso:nome. Que é ?

(Edgard de Abreu Oliveira].2- — Qual o nome de mulher que é formado por

quatro syllabas, das quaes a primeira é um pronome,a segunda uma crença, a terceira nota musical ea quarta uma vogai ?

'

IJosé Evaristo de Souza).3-. O instrumento de lavoura e o verbono plural,fazem a ave. Qual é ?

(Por Messias Luttezbach).4" —Onome de homem é homem, perfeitamente

possuidor de um são caracter, se lhe mudarmos aprimeira lettra. Quem é ?

|Remettida por Joaquim Fogaça de Almeida).

tas.São sufficientes para hoje essas quatro pergun-

Dous prêmios de 10$ cada um serão distribuídospor sorteio entre os concurrentes.

As soluções devem estarem nossa redacção atéo dia 17 de Fevereiro.

O valen. 744 vem collado á rnargem da solu-ção.

f**v ~3|HÍa^*J^aaaaaaaJ--*lP3 *' '' aa-l R^^^« fj^A^B BB

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BBWHaa^ai" 1 IWllilaT ,4Íbv ¦

Raphael, filho do Dr. Erico Ribeiro da Luz, intcn-dente municipal. Piratiny, E. do Rio

Grande do Sul. Raphael monta o seu valo-roso pequira

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.Marietta, Pedro, Delmira e Apparecida, gentis filhinhos do rharmaceutico Pedro Teixeira Dantas d'estaCafital

29 O TICO-TICO

_P^KÉ^_m HÉÍmÈ "^^JÜ^-

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Zoraide, de 1 anno, galante filhinha do tenenteAlfredo Bithencourt

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jnaldi esteve em Roma,'«nocencio X, varias telas

Clarimundo AntônioLauro — Grimaldi (JoãoFrancisco), nascido emUOJefallecidoem 1680, foiarchiteao, pintor e grava-dor, tornando-se celebre,pelos seus admiráveistrabalhos, especialmentede gravura e pintura. Co-nhecido pela alcunha detBolonhez», por havernascido em Bolonha, Gri-executando, a pedido de

Depois disto elle foi ajans, a chamado de Mazarin. No Louvre, acham-sea,nda hoje os seus quadros—Paysagens. Baigneusese Laveitses.

Houve também um Grimaldi (Domingos), que foiarcebispo de Avignon, pelo anno de 1510.. Ainda sob o nome de Grimaldi, conhece a Histo-13 uma das maiores famílias patrícias, de Gênova.

. José Mazzini, era genovez, 1808-1872, grande pa-!°ta italiano, defensor da democracia, publicistae jornalista de força.

c A pedra pomes é vulcânica, ligeira e porosa.erve de gastar as asperezas maiores. Conhece-a o"}'guinho, naturalmente, pelo uzo que delia fazemm casa.ai Severino Carneiro de Albuquerque—Bilac existeest s'm senhor. Hapoucosdias.um amigo me diziatar elle preparando um admirável livro de versos,uJo nome será — Mil versos."ao pertence ao Tico-Tico. Vê-se logol

^¦.conaboraçáo no Tico è para qualquer idade.VPr^as-'rraz — Deves assignar o teu cartão, com oVerdadeiro nome.

Joaquim Y. de Oliveira — 56.rJndrrnlomo Pereira — Ha quem queira que o funda-crw da nossa litleratura fosse o padre Anchieta,OI» o seu Poema á Virgem.

Marcos Freyler — O Brazil foi devidido em doisgovernos geraes distinetos em 1572, resolução que aCorte de Lisboa tomara, á vista dos rápidos pro-gressos da colônia. O governo do norte tinha comosede a cidade do Salvador, e o do Sul, que compre-hendia as capitanias, a começar de Porto Seguropara baixo, a cidade do Rio de Janeiro. Os primeiro:-governadores geraes distinetos foram Dr. AntônioSalema e Luiz de Britto, do norte este, e aquelle dosul

DR. TUDO SABE

Cançoneta para ereaneasJTo próximo numero, daremos uma

cançoneta para creança, letiva e musicade Eustorgio Wanderley.

0 concurso litterarioda «Leitura para Todos »

O magnífico magazine a Leitura para Todos, nonumero correspondente a Janeiro e que deve ser pos-to á venda amanhã ou depois, publica a proposta deum concurso de contos, distribuindo vários prêmiosentre os seus milhares de leitores.

Aquella excellente revista que, de dia para dia,mais se aprimora, fornecendo-uma leitura variadissi-ma e útil, pretende muito proximamente organisargrandes concursos para os quaes reserva esplendidosprêmios.

Os concursos do TICO TICOVão ser augmentados. Haverá

prêmios magníficos

BREVEMENTE !BREVEMENTE !

Uma bicyclette para meninoou menina,

no valor de 450$000RETRATOS ®® BONECAS ETC.

O suecesso dos concursos d'0TICO TICO, que vai num crescendo

cada vez maior, terá mais umfactor de engrandecimento :o maior numero de prêmios.

Começaremos brevemente a publicaras bases sobre as quaes

serão organisados os nossosconcursos.

O TICO-TICO 33

Não se confunda a maravilhosa

EMULSÁOUSGOTTcom os preparados ai-coholicos que nãoteem nenhuma dassuas grandes virtudesreconstituintes.

%I ¦! -¦» BI ¦->

Exija-so a Legitima.*•_•« -u-a.

Olhai para o futuro de vossos filhos1 li li i

Sal-lbes Morrhuina (pi-incipio activo do oloo daCgjrdo de bacalhau) de

BDA DOS OUHIVES 38e QUITANDA 104

assim os tomareis fortes e livres demultas moléstias _a juventude

COELHO BARBOSA & 0.

mais, amas de leite, con-MM O /^fia/Tf flO/lfO valescentese velhos devemfd C// CUÍIUU.Of usar o MYOSTHENIO. Elle•* reúne elementos tônicosconsideráveis que o rccommendam cm todos os casos cmque a economia reclama o emprego de um reconstituintegeral do organismo. Para as CREANÇAS no período úocrescimento tem a vantagem de auxiliar c prevenir o rachi-tismo.é superior ao óleo de ligado de bacalhau c suas emul-soes, aos vinhos e aos elixires. As MAIS, durante a gruvi-dez, sustenta as forças e durante a amammenlacão,favorecea jactaçüo, tornando O leite abundante e phospnalado. NasCONVALESCENÇAS _ útil para a reparação rápida das forças,fornecendo ao organismo uma considerável quantidade" derrincipios tônicos, o que se verifica pelo rápido augmcntjdo peso. Emfim, é útil aos velhos, porque neste periododavida as funeções orgânicas resentem-se do enfraquecimentodos órgãos, conseqüência natural da edade c do trabalho, es j no MYOS1 rIENIO encontram o salutar recurso para serevigorar. Não encontrando o MYOSTHENIO nas drogariasd'esta capital, dirigir pedidos para a PHARMACIA aurora,Uva Aupora N. 57~S. Paulo.

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O TICO-TICO Ò GATO PREGUIÇOSO 23

ij Era uma vez um gato chamado Barão, quepassava a vida comendo e dormindo. Cx>ma per-"encia...2)

tante,a gente rica, que o estimava bas-tinha uma criada só para servil-o,

fazendo-lhe os mais saborosos piteos

3) A criada de Barão levava-lhe as refeições,onde elle estivesse, isfó_.é,'< deitado sobre fofa»almoíadas. Isto para nao 'incommodar

Barão.

da ¦ dcm°raram o almoço, passandomiav01? habitual, liarão, morto de fome.nirm d.esesPeradamente. Vendo, depois,queSelt.uem ja vel-o, fez um esforço e levantou-

i) ...dirigindo-se até á cozinha. Mas, acriada havia sahido ; esquecera-se do <d-moço de liarão. E como a fome tosse cadavez maior, elle resolveu passar uma revistaao guarda-comida.

6) Num pulo. Barão estava diante da fecha-dura: Ouvindo passos, porém, c não querendoser visto, escondeu-se por detraz de uma cai-xa...

r<-'ii< s,tu : então, a criada querã„ do?1,"08- cm torno, não viu"'«ndol. ^ quc tranc°u a porta,"ÍS0?

que cor-Ba-

io-8ea nalar. prisioneiro.

rc-CO-

8) Tudo em vão. Antes, porém, do desanimo, •Barãopensou que faria melhor entrar nos «frios» que.acaso.es-üvessem no guarda-comida. lae novo, junto da fechadu-ra. fez novos esforços, conseguindo, por fim, abrir o ar-mario. Nao havia, ahi, porém, o que enchesse os olhos ea barriga de Barão.

9) «Agora, disse para os seus botões, uma re-vista áquella ca.xa», atraz da qual elle se es-condera, anteriormente. A caixa cheirava aqueijo; metteu o focinho dentro. Mas, o queIa viu ?...

l'ma porção de ratos, em torno do queijo. Estes, quando viram o pato pularam para fora da caixa. A principio, tivera medo1.^..,. os ratos conheceram a indolência de Barão, c, ao contrario do que devia acon*

Barão foi victima da sua preguiça.,' Barán J: ma PorÇâo de ratos, em torno do queijo. Estes, quando viram o pato pularan

W—fuíri 8at"doque o gato não poupa o rato. Mas logo, os ratos conheceram a mJoleiu¦>*' HTem os camondongos—estes metieram Barão numa roJa, dançando alegremente

bitual baile mas-, ^^N /W^\V^3\V Pi/>

Chiquinho, Jagunço e Lili ouv\Tam,sem uma palavra, o que lhes disseram ospais de C/iiíjuinho.

Este e Jagunço, porém, não se con-formaram com _ sorte...

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e depois de vários projectos, sahiramá rua assim fantasiados. No palácio,apresentar-se-iam como verdadeirosconvidados. Ahi, vão ambos com omaterial preciso : Capas, muletas, onecessário, emfim.

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— E' aqui o palácio ! diz Ja-gunço.— Entremos! accrescenta Chi-quinho. E bateram á porta do palácioda condessa d'Almada... 'Continua)L—J L~~~^ —

Ot—oina» Uthographioaa d'0 J__HO