Jornal ozeca29março10

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Março 2010 Agrupamento de Agrupamento de Escolas de Oliveira do Escolas de Oliveira do Bairro Bairro 2ª Edição do ano Lectivo 2009/10 e caracterização, conse- guiram retratar as suas personagens a rigor. É de salientar que o sucesso do Desfile de Carnaval deve-se ao empenho e à entrega de todos os professores, auxiliares de acção educa- tiva, encarregados de edu- cação e alunos que de alguma forma contribuí- ram para este evento, quer na preparação dos fatos de carnaval, nos ade- reços, na caracterização das personagens, nos car- ros alegóricos, quer na organização, no registo fotográfico e no acompa- nhamento dos alunos. Sandra Brás Carnaval sai à rua na sua 5ª edição No dia 12 de Feverei- ro os alunos do Agrupa- mento de Escolas de Oli- veira do Bairro juntaram- se às restantes institui- ções e escolas públicas e privadas para participa- rem no desfile de Carna- val de Oliveira do Bairro. “O Carnaval da Pequenada” vai já na sua 5ª edição e nesta tarde soleira e fria de Inverno somou mais de 2300 par- ticipantes e 25 carros alegóricos. Traçado o trajecto do Parque Desportivo à Câmara Municipal, a cor e a alegria de todos foi visível à medida que desfi- laram nos seu trajes alusi- vos a personagens da His- tória de Portugal. O tema proposto pela Câmara permitiu a inspiração de todos os participantes que, dando asas à sua imagina- ção, ilustraram factos his- tóricos e comemorações nacionais, destacando-se episódios como o 25 de Abril, os Descobrimentos, o Centenário da República, a participação nos jogos olímpicos, o desporto rei, o futebol, entre muitos outros. Na Escola Básica Dr. Acácio de Azevedo, parti- ciparam todas as turmas do ciclo que com o precioso con- tributo dos professores de EVT na elabo- ração dos fatos de carna- val, acessórios Pontos de interesse especiais: Entrevista em exclusivo com a Directora do Agrupamento - Professora Júlia Gradeço Comemoração de S. Valentim O grupo de Teatro da escola A vinda de ilustres escri- tores ao nosso Agrupa- mento Prémio Elídio Pinho Projecto Escola de Pais Trabalhos/ Projectos do 1º ciclo Nesta edição: Galeria de Carnaval 14 2ª eliminatória Concurso “Leitura em Voz Alta” 17 Visitas de Estudo de HGP 19- 20 Projecto Ciência Viva 5 Semana da Poesia 24- 26 Internet Segura 15- 16 Desporto Escolar 32- 34 A turma do 6ºB trajados de Gladiadores “Convidamos a visitar a galeria de fotos na página 14.” A turma do 5ºA

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Page 1: Jornal ozeca29março10

Março 2010

Agrupamento de Agrupamento de Escolas de Oliveira do Escolas de Oliveira do

BairroBairro

2ª Edição do ano

Lectivo 2009/10

e caracterização, conse-

guiram retratar as suas

personagens a rigor.

É de salientar que o

sucesso do Desfile de

Carnaval deve-se ao

empenho e à entrega de

todos os professores,

auxiliares de acção educa-

tiva, encarregados de edu-

cação e alunos que de

alguma forma contribuí-

ram para este evento,

quer na preparação dos

fatos de carnaval, nos ade-

reços, na caracterização

das personagens, nos car-

ros alegóricos, quer na

organização, no registo

fotográfico e no acompa-

nhamento dos alunos.

Sandra Brás

Carnaval sai à rua na sua 5ª edição

No dia 12 de Feverei-

ro os alunos do Agrupa-

mento de Escolas de Oli-

veira do Bairro juntaram-

se às restantes institui-

ções e escolas públicas e

privadas para participa-

rem no desfile de Carna-

val de Oliveira do Bairro.

“O Carnaval da

Pequenada” vai já na sua

5ª edição e nesta tarde

soleira e fria de Inverno

somou mais de 2300 par-

ticipantes e 25 carros

alegóricos.

Traçado o trajecto do

Parque Desportivo à

Câmara Municipal, a cor

e a alegria de todos foi

visível à medida que desfi-

laram nos seu trajes alusi-

vos a personagens da His-

tória de Portugal. O tema

proposto pela Câmara

permitiu a inspiração de

todos os participantes que,

dando asas à sua imagina-

ção, ilustraram factos his-

tóricos e comemorações

nacionais, destacando-se

episódios como o 25 de

Abril, os Descobrimentos,

o Centenário da República,

a participação nos jogos

olímpicos, o desporto rei,

o futebol, entre muitos

outros.

Na Escola Básica Dr.

Acácio de Azevedo, parti-

ciparam todas as turmas

do 2º ciclo

que com o

precioso con-

tributo dos

professores de

EVT na elabo-

ração dos

fatos de carna-

val, acessórios

Pontos de interesse especiais:

• Entrevista em exclusivo com a Directora do

Agrupamento -

Professora Júlia Gradeço

• Comemoração de S.

Valentim

• O grupo de Teatro da

escola

• A vinda de ilustres escri-tores ao nosso Agrupa-

mento

• Prémio Elídio Pinho

• Projecto Escola de Pais

• Trabalhos/ Projectos do

1º ciclo

Nesta edição:

Galeria de Carnaval 14

2ª eliminatória Concurso “Leitura em Voz Alta”

17

Visitas de Estudo de HGP

19-20

Projecto Ciência Viva 5

Semana da Poesia 24-26

Internet Segura 15-16

Desporto Escolar 32-34

A turma do 6ºB trajados de Gladiadores

“Convidamos a

visitar a galeria de

fotos na página 14.”

A turma do 5ºA

Page 2: Jornal ozeca29março10

raízes, que trará con-fiança no futuro.

A escola, assim como a família, é um desafio contínuo para todos os intervenientes.

Combater a indisci-plina através da discipli-na, a violência através da tolerância, a incom-petência através da res-ponsabilidade, poderá ser a prevenção e começar na nossa esco-la, na nossa família.

É cómodo assistir, ignorar ou calar! Par-ticipar, denunciar, é um dever cívico e um acto de coragem. Qual vai ser a tua opção?

Problemas na escola vão existir sempre, mas eu vivo a convicção de que, um dia, será este o comentário da generali-dade dos alunos, quan-do interrogados sobre a “nossa” escola:

“É o lugar onde me sinto bem, para onde venho diariamente com prazer. Sinto saudades nos dias em que cá não venho. É a inspiração para a minha crescente curiosidade científica e para a minha consciência cívica. Professores e fun-cionários são parceiros da minha família no acto de me educar”.

Júlia Gradeço

Indisciplina e violência nas escolas é novamente nota de abertura de noti-ciários e 1ª página de jornais e revistas. Mas serão estes problemas novos, problemas com que só hoje nos depara-mos?

Quem não se lembra das partidas que eram pregadas aos professo-res, daqueles colegas que eram alvo de chacota de toda a turma por serem “ m a r r õ e s ” o u “direitinhos”, das nódoas negras, fruto de caloro-sas disputas no recreio?

Penso que diferente é a sociedade actual, o consumismo e marketing dele decorrente, a nossa disponibilidade, o imedia-tismo.

A indisciplina na sala de aula é a causa primei-ra do insucesso escolar, implica quebras de ritmo, desconcentração, des-motivação. Mas e a indis-ciplina no seio familiar, nos espaços públicos, nos órgãos de soberania?

A autoridade do pro-fessor é frequentemente questionada; mas não o é também a autoridade dos pais, dos treinado-res? Não surgem cada vez mais alegações de professores e progenito-res vítimas de agressão física?

A formação das nossas crianças e jovens não depende apenas de uma boa educação na escola, mas também em casa, nos clubes, nos cafés, nos espaços públicos, nos media. Este é um proble-ma da escola, mas é, fun-damentalmente, um pro-blema social, não pode ser só avaliado pelo que pro-voca hoje, mas também pela sua repercussão futu-ra.

Quais são as causas da indisciplina? Como é que ela pode ser prevenida?

Os factores que favo-recem a indisciplina são inúmeros, passam por características de cada nível etário, falta de moti-vação pelos conteúdos leccionados, níveis dife-rentes de concentração e de capacidade de aprendi-zagem, excessiva permissi-vidade ou excesso de autoritarismo do profes-sor, do progenitor, do treinador, do colega, que conduzem a dificuldades de comunicação e de rela-cionamento.

Reverter a situação actual, é um processo moroso, passa por intervir na escola, através da intervenção na família; passa pela renovação dos valores morais, respeito, seriedade, honestidade e humildade; passa pelo rea-vivar do orgulho pelas

Página 2 O Zeca

• Editorial – Pág.2

● Entrevista com a Directora do

Agrupamento — Pág.3

• Jantar dos Reis — Pág.4

•Concurso “Os olhos são o espelho da

alma” — Pág.4

• Projecto Ciência Viva — Pág. 5

● O Dia dos Namorados – Pág. 6

● Cantinho da Poesia — Pág. 7

● Entrevista a Luís de Camões — Pág. 8

● Uma história em quadras– Pág. 9 ● Homenagem a Rosa Lobato Faria — Pág.

10 ● EB1 de Quinta Nova ganha 1º Prémio

em Concurso - Pág.12

•As nossa s Janeiras – Pág. 12

• Viagem ao longo de um rio- Pág.13

● As aventuras do Sol – Pág. 13

● Galeria de Carnaval - Pág. 14

• Geometria à nossa volta – Pág.15

• CEF Cerâmica/Pintura em Visita – Pág.16

• Internet Segura – Pág.16

• 2ª Eliminatória do “Concurso de Leitura

em Voz Alta”- Pág. 17 ● A selecção natural da História do

Universo—Pág. 18 ● Visita de Estudo ao Museu do Carro

Eléctrico – Pág. 19 ● Apadrinhar a Coruja das Neves– Pág.

20 ● Visita de Estudo ao Mosteiro de

Alcobaça e Ruínas de Conímbriga - Pág. 20 ● A Poetisa Helena Pires em conversa

com os alunos– Pág. 21 ● Arsénio Mota contacta alunos das nossa

escolas – Pág. 22 ● Texto colectivo - Turma de 3º ano -

Pág. 22

● Sugiro... “O Cuquedo”- Pág. 23 ● Formação de utilizadores na Biblioteca

do Centro Escolar —Pág. 23

• Um heroi é… – Pág.23

• Semana da Poesia – Pág. 24

● Concurso “Faça lá um Poema”- Pág. 27 ● 3ª Eliminatória do “Concurso de Leitura

em Voz Alta”- Pág. 28

● Top + - Pág.28 ● Uma incubadora de talentos chamada

Escola – Pág. 29

● Prémio Elídio Pinho— Pág. 30

• Problemas de Indisciplina – Pág.30

• A Famíl ia e o Processo de

Aprendizagem—Pág. 31

● Para um pai especial — Pág. 31

● Desporto Escolar—Pág. 32

● Viagem a Lamballe—Pág. 34

● Dia Mundial da Meteorologia—Pág. 34

● Livros debaixo de água —Pág.35

•4º ano EB1 da Quinta Nova ganha prémio

– Pág.35

• “Na Feira dos Malandrecos”– Pág.36

Page 3: Jornal ozeca29março10

Em Exclusivo - Entrevista com a Directora do Agrupamento

participar nas actividades e

sugerir formas de participação.

Entrevistadoras: Lembra-se

de algum facto que tenha mar-

cado na sua vida profissional?

Directora: Sinto a falta do

reconhecimento no nosso meio,

do Ensino Público. Como lec-

cionei bastantes anos no Ensino

Particular, julgo que as diferen-

ças não são tantas como as pes-

soas julgam.

Entrevistadoras: Para quando a

construção de uma escola nova?

Directora: Não vai haver uma

escola nova. Vai haver uma remode-

lação e modernização desta estrutu-

ra, já a partir das interrupções lecti-

vas da Páscoa.

Entrevistadoras: Obrigada pela

colaboração que nos foi prestada.

Directora: Até à próxima.

No âmbito da disciplina de

Língua Portuguesa, as alunas

do CEF de Pintura, Carla Gon-

çalves, Cátia Marques entre-

vistaram a Directora da Escola,

Dra. Júlia Gradeço; as imagens

foram da responsabilidade da

Dra. Hercília Viegas.

A nossa entrevistada, a

Directora da escola Dr.

Acácio de Azevedo, nas-

ceu em Sangalhos. É casada e

tem dois rapazes. Estudou no

Colégio do Infante e depois

licenciou-se em Filologia Ger-

mânica, na Universidade do

Porto. Posteriormente, tirou

um curso de especialização

em Gestão Escolar. Actual-

mente, vive em Oliveira do

Bairro.

Entrevistadoras: Há quanto

tempo exerce a função de Direc-

tora?

Directora: Exerço funções de

Presidente do Conselho Executi-

vo desta escola desde há 7 anos.

Como Directora desempenho o

cargo desde o ano lectivo ante-

rior.

Entrevistadoras: Gosta da pro-

fissão que exerce?

Directora: Sim. Gosto imenso

do meu trabalho.

Entrevistadoras: Quais os pro-

jectos que tem em curso?

Directora: São vários. Mas, em

primeiro lugar, preocupo-me que

o Agrupamento de Escolas de Oli-

veira do Bairro tenha as mesmas

competências e o mesmo reconhe-

cimento do Ensino Particular.

Entrevistadoras: Esses projectos

estão a ter sucesso?

Directora: Estão a caminhar... em

Educação tudo é lento.

Entrevistadoras: Por que razão

não existem mais cursos de forma-

ção nesta escola?

Directora: Deve-se ao facto de

não ter havido inscrições suficientes

para abrir outros cursos.

Entrevistadoras: Quais as princi-

pais dificuldades que encontra no

exercício das suas funções?

Directora: Um dos principais pro-

blemas com que me debato é a

pouca valorização que os alunos

dão à escola. Atrás desse problema

vem a indisciplina e a dificuldade em

motivar as pessoas.

Entrevistadoras: Como é que os

alunos podem contribuir, no senti-

do de criar um bom ambiente de

trabalho?

Directora: Devem envolver-se e

Carla Gonçalves, Directora da Escola e Cátia Marques

Página 3

“A DIRECTORA

AFIRMA QUE

HAVERÁ

REFORMULAÇÃO

E

MODERNIZAÇÃO

DA

NOSSA ESCOLA.”

Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Page 4: Jornal ozeca29março10

O Zeca propôs o desa-

fio aos professores dos 2º e 3º ciclos que participa-ram prontamente neste concurso. Embora sejam os professores os “donos” dos olhos, o con-curso é destinado aos alunos e consiste em des-cobrir de quem são os respectivos olhos. Já diria o provérbio “Os olhos são o espelho da alma,” Será que são? Conheces estes olhos? Consegues identifi-car os teus professores? Brevemente terás mais novidades sobre como participares. Fica atento e até lá atreve-te...

que se distinguiram pelo seu com-

portamento, durante o primeiro

período.

Dado o envolvimento dos Pais/

Encarregados de Educação e dos

Professores da escola este tipo de

iniciativas deve continuar, no senti-

do de estreitar, cada vez mais, os

laços que unem a Escola à Comuni-

dade Escolar.

Comissão de Eventos e

Comemorações

No passado dia 8 de Janeiro

realizou-se um “Jantar de Reis”, no

Polivalente, da Escola Dr. Acácio

de Azevedo. Este evento foi dina-

mizado pela Associação de Pais e

teve a colaboração da Direcção

Executiva. O convívio iniciou-se

pelas 19 horas e terminou cerca

das 23 horas com uma forte parti-

cipação dos Pais/Encarregados de

Educação. Durante o jantar reinou

a boa disposição, havendo a colabo-

ração da Tuna da Escola, de um

coro de Professores e de dois ex-

alunos da escola, a Mariana e o João.

Houve ainda espaço para se fazer

o sorteio de cabazes de géneros

para angariação de fundos, visando a

aquisição de instrumentos para a

Tuna da Escola. A Associação de

Pais também entregou diplomas aos

dois melhores alunos de cada turma

Página 4 O Zeca

Page 5: Jornal ozeca29março10

PROJECTO CIÊNCIA VIVA NA NOSSA ESCOLA

ram actividades laboratoriais para proceder à extracção de ADN das células do bolbo da cebola, Allium cepa, das folhas de a l f a z e m a , L a v a n d u l a angustifolia e do alecrim, Rosma r i nu s officinalis.

Iremos promover, no próximo período, actividades igualmente interessantes com as quais conclui-remos este projecto.

Alice Oliveira, Hercília Viegas, Mª Isabel

Quintaneiro, Ortélia Rocha (Coordenadora)

O Projecto “Plantas Aromáticas e Medicinais – conhecer para as uti-lizar em segurança” continua a desenvolver as actividades inicial-mente delineadas.

Para além das já iniciadas no 1º Período, como a manutenção de canteiros, a propagação de plantas e a recolha de informação sobre o uso tradicional de plantas medicinais da região, realizaram-se também as seguintes actividades:

- No dia 25 de Janeiro teve lugar

o “Chá das Cinco”, onde os docentes se deliciaram com aromas e sabores de diversas infusões (tília, camomila, limo-nete, flor de laranjeira, hortelã-pimenta) acompanhados de iguarias igualmente apetitosas, servindo, também, para dar a conhecer melhor este projecto; - No dia 10 de Março veio mais uma vez à nossa escola o Pro-

fessor Doutor Jorge Paiva, para falar aos alunos do 9º ano sobre curiosidades em relação à utiliza-ção destas plantas e alertar para os perigos a elas associadas, uma vez que todas têm substâncias tóxicas que, em excesso, podem ser até fatais. Como sempre, a plateia foi cativada pelo entusiasmo da sua comunicação e pela peculiaridade das suas histórias e vivências;

- Em contexto de sala de aula, com os alunos do 9º ano, decorre-

Professor Doutor Jorge Paiva

Página 5 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

PLANTA EFEITO MODO DE UTILIZAÇÃO

Aloe-vera

Tratamen-to de feri-das e quei-maduras.

Cortar um pouco da folha do aloé e aplicar directamente o suco interno na ferida ou

queimadura.

Camomila

Efeito cal-mante,

favorece a digestão.

Fazer uma infusão com a flor de camomila e beber o chá ao

longo do dia.

Loureiro

Facilita a digestão.

Fazer, com uma folha de lou-ro, uma infusão e beber o chá

após a refeição.

N.B. Este chá deve ser bebido com moderação.

Hera terrestre

Acalma a tosse.

Fazer, com as folhas, uma infusão e beber três chávenas

de chá por dia.

PLANTA EFEITO MODO DE UTILIZAÇÃO

Oliveira

Baixa a tensão arterial.

Fazer, com 3 folhas, uma infusão e beber em jejum.

N.B. Este chá não pode ser bebido frequentemente.

Tília

Efeito calmante, favorece a digestão.

Fazer uma infusão com a tília e beber o chá ao longo do

dia.

Malva

Acção desinfec-tante e cicatri-zante. Usado após extracção dentária e higie-

ne íntima.

Fazer com as folhas uma infusão a qual se utiliza para bochechar a boca após uma extracção dentária ou lavar diversas zonas do corpo.

Carqueja

Alivia o estôma-go e desce o colesterol

Faz-se uma infusão com a carqueja e bebe-se o chá

durante o dia.

ADN

Page 6: Jornal ozeca29março10

ram Les Crêpes para agra-

do de todos os presentes.

Este evento foi realiza-

do em parceria com a

Biblioteca, que criou um

ambiente propício ao Dia

dos Namorados e deco-

rou uma mesa com livros

alusivos à data, para que

os utilizadores os pudes-

sem requisitar. Para os

mais inspirados também

existia um livro em bran-

co onde podiam escrever

mensagens de amor para

partilharem as suas mais

íntimas emoções.

Sandra Brás

O Departamento de

Línguas comemorou mais

uma vez a tradição anglo-

saxónica do St. Valentine's

Day nos dias 10 a 12

Fevereiro.

As tradicionais cartas

de amor transformaram-

se em mensagens na voz

de cada turma apresenta-

das em forma de coração.

O nível de empenho de

cada turma na constru-

ção dos corações superou

as expectativas e embele-

zou o polivalente. Cada

coração participou no

concurso para eleger o

melhor trabalho de cada

ciclo segundo os seguintes

parâmetros: coração mais

criativo, o melhor traba-

lho manual, coração mais

personalizado, coração

mais adequado à faixa etá-

ria e coração mais adequa-

do à temática. Eis os resul-

tados do Heart Contest:

2º ciclo

1º lugar: 6º E

2º lugar: 5ºC e 5ºE

3º lugar: 5ºB; 6ºA; 6ºB

3º ciclo

1º lugar: 9ºB

2º lugar: 7ºC

3º lugar: CEF Mecânica

Para apimentar o pala-

dar dos enamorados os

alunos e professores de

Francês confecciona-

Página 6 O Zeca

Em cima, corações vencedores

do 2º ciclo. Em baixo, os

vencedores do 3º ciclo

A confecção dos crepes

Page 7: Jornal ozeca29março10

O que sinto?

Será amor? Será amizade? Que será isto que sinto? Coisa estranha, muito estranha... E agora que digo? Que maleita é esta que me veio atacar? Será que se nota, Ou dá para disfarçar? Os sintomas são variados, Mas não consigo falar... É tão estranho o que sinto... Algum dia vai passar?

Andreia Santos

A dor do adeus...

Quando uma lágrima vai rolando por minhas faces macias, Sinto muita dor, Não existe espaço para alegrias... Essa dor é forte, Aumenta a cada segun-do, É uma dor dilacerante, Que acaba com o meu mundo, A minha vida é triste, pois tu não estás, Sinto saudade, Não quero que vás... Mas tu foste, E aqui estou eu, Como um pedaço de estrela, Esquecida no céu. Quando par-tiste, Meu peito ficou a sangrar, Ainda hoje continua, Sempre sem parar.

Andreia Santos, 8º A

EU E TU ...

Existe o amor. E no amor há confu-sões, mas também pai-

xões. Eu e tu somos como o

mar.

Há dias bons e maus. Depende se há ondas grandes e fortes, ou calmas em que se pode

nadar. Há dias em que morro de ansiedade por te ver, e um dia sem ti é como um século. E há dias em que estou con-fuso, não sei se o mun-do tem fim nem se tu

gostas de mim. Mas tudo superámos, porque o amor é como o fogo , mui-to quente, aquece os corações mes-mo em dias de

Inverno.

ELODIE OLIVEIRA 8ºA

A Minha Amada

Você tem um magnífico nome - P de perfeição, A de admirável, U de única, L de linda, A de amorosa, tudo isto a caracteriza.

Quando a vi pela primeira vez parecia que estava a ver um anjo caído do céu, naquele momento parecia que estava nas nuvens…

Por isso, lhe escrevo esta carta, para declarar o amor que sinto por si! Com muito amor,

Do seu admirador secreto.

P.S. – Espero voltar a vê-la em breve!

André Nogueira, Élio Vieira, Joana Ferreira, 8º C

Página 7 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

O bater do meu coração...

Será amor? Será amizade? Que será isto que sinto? Coisa estranha, muito estranha... Que digo?

O meu coração bate, Mas não bate por bater, Bate porque sente, O amor a crescer...

O meu coração bate, Mas não bate por bater, Bate porque vê, O teu sorriso aparecer...

O meu coração bate de

emoção, O meu coração bate de alegria, O meu coração bate e bate, Pois anseia a tua compa-nhia...

Andreia Santos, 8º A

Page 8: Jornal ozeca29março10

8. TALVEZ PORQUE TENHA SIDO OBRIGADO A PARTIR E A ESQUE-CER O SEU GRANDE AMOR EMCEUTA… R: Não queria estar a descrever os detalhes da minha vida pessoal, mas já que entrou nessa parte da minha vida posso afirmar que foi doloroso ter que partir para Ceuta em 1547, mas teve de ser, tinha que defender Portugal. 9. CREIO QUE ESTE É O MOMEN-TO PARTICULARMENTE IMPOR-

TANTE DA SUA VIDA: COMEÇOU A “ALINHAVAR OS LUSÍADAS E PERDEU O OLHO DIREITO EM COMBATE… R: Sim, foi o momento mais impor-tante da minha vida. Pois apesar de ter perdido o olho direito, pela minha Pátria, comecei a ortografar Os Lusíadas. Se puder passo a citar uma destas passagens: “ Sem olhos vi o Sol claro / Que dos olhos se seguiu; / Pois cara sem olhos viu / Olhos que lhe custam caro. / De olhos não faço menção, / Pois que-reis que olhos não sejam; / Vendo-vos, olhos sobejam, / Não vos ven-

do, olhos não são.” 10. SIM, EU SEI. PARECE QUE SE ENVOLVIA EM BRIGAS E ARRUA-ÇAS – O QUE LHE VALEU A ALCUNHA DE TRINCA-FORTES. A AGRESSÃO A GONÇALO BOR-GES FICOU PARA A HISTÓRIA. R: É verdade, e eu até gosto dessa alcunha. Este conflito ocorreu numa rixa, em dia da procissão do Corpo de Deus e eu sem intenção feri O Sr. Gonçalo Borges (para proteger dois amigos). Supliquei-lhe o meu perdão e ele aceitou-o, porém esta confusão acabou por ter conse-

quências mais graves.

(…)

LUÍS VAZ DE CAMÕES, VENHO DO SÉCULO XX, NO LIMIAR DO NOVO

MILÉNIO, PARA SABER…

1. UM POUCO MAIS SOBRE A SUA VIDA. OS REGISTOS SÃO CON-TROVERSOS, MAS A CURIOSIDA-DE SOBRE A SUA VIDA PERMANE-CE, QUATRO SÉCULOS DEPOIS… R: A minha vida está nas entreli-

nhas dos escritos que deixei. 2. NEM POR ISSO. A DATA E O LOCAL DO SEU NASCIMENTO PERMANECEM UMA INCÓGNI-

TA…

R: Sim, esse aspecto é verídico. Nunca quis falar muito de mim, neste caso da minha data de nasci-mento ou do local. Pois considero que estes dados não sejam impor-

tantes para a Humanidade. 3. NO ENTANTO, TEVE UMA EDUCAÇÃO COMPLETA. CONHE-CEU OS CLÁSSICOS GREGOS E LATINOS, LEU MUITO… R: Não fugindo à questão, em 1537, quando a Universidade de Coimbra foi transferida, eu entrei nesta, onde adquiri conhecimentos relativos à História de Portugal (pois eu adorava e adoro este tema). Também li imensos livros que fomentaram a minha aprendi-

zagem. 4. FALE-NOS UM POUCO DOS LIVROS QUE LEU E QUE O INFLUENCIARAM…

R: Eu tentei imitar os Gregos e os Latinos, daí eu narrar Os Lusíadas em verso. Aliás, os seus ideais influenciaram a minha vida. A Ilíada, a Odisseia e a Eneida foram algumas das obras que li. Fascinei-me por lendas gregas, pela mitologia grega

e pelos deuses e deusas. 5. FALOU EM DEUSAS. UMA DAS SUAS CARACTERÍSTICAS QUE PASSOU PARA A HISTÓRIA FOI

DE MULHERENGO OU, SE NÃO GOSTAR DA EXPRESSÃO, NAMO-RADEIRO… R: Pois, eu era um homem que gos-tava de, como vocês dizem agora no século XXI, curtir a vida. Os meus poemas são baseados na Mulher, na Mulher perfeita! Posso afirmar que Petrarca, um grande poeta italiano da época do Renasci-mento, me influenciou bastante! Este poeta conseguiu criar um modelo de mulher perfeita com várias características com origem nos trovadores provençais. Para criar os meus poemas baseei-me nesse modelo e a minha inspiração foram as mulheres que tanto amei como Natércia, Dinamene, Bárba-

ra… 6. AMORES QUE LHE CAUSARAM ALGUNS DISSABORES... R: Respondo-lhe da melhor manei-ra que sei, em verso: “Que dias há que na alma me tem posto / um não sei quê, que nasce não sei onde / Vem não sei como, e dói não sei porquê”.O amor é desespe-ro? Ansiedade? “Amor é fogo que arde sem se ver.” 7. MAS O AMOR PELA INFANTA D. MARIA, FILHA D’EL REI D. MANUEL, FOI PARTICULARMENTE DOLOROSO!? R: Se quer que lhe responda com sinceridade, sim foi. Pois para além de a infanta ser rica e da alta socie-dade e eu um pobre e miserável homem tive de ir defender a minha Pátria. Como devem saber os meus amigos gostavam de namoriscar e aproveitar os prazeres da vida, eu fui também um pouco por esse caminho. Agora sinto-me um pouco envergonhado por falar nesta faceta da minha vida, mas posso afirmar que eu gostava de assediar as mulheres, de lhe cantar poemas e de dançar com elas, com aquele cheirinho a cravo que tanto gosto.

Página 8 O Zeca

Page 9: Jornal ozeca29março10

Abraçados se apressaram A sair daquele inferno E à bruxa escaparam

Jurando um amor eterno.

Lá ao longe na planície

A transformação se deu

Aos olhos da velha bruxa

O milagre aconteceu.

De mãos dadas se afastaram

Para um reino sem igual Ela, Moura, ele, Príncipe

Formando um belo casal.

Trabalho colectivo realizado na aula de

Língua Portuguesa—5ºE

Ilustração: Patrícia Garcia

(mãe do aluno Rafael Garcia)

UMA AUDIÊNCIA A D. SEBAS-TIÃO? R: Mais ou menos... Quando entre-guei os poemas a D. Sebastião soli-citei-lhe a sua leitura. D’el rei con-cedeu-me e então li-os no paço real. Na dedicatória da minha epo-peia eu dediquei-lhe um poema. Para além, do Rei D. Sebastião autorizar a publicação da minha Obra, este concedeu-me uma ten-

ça anual de 15 mil réis.

Bibliografia:

BARROS, João; “Os Lusíadas em Prosa”; SA´ DA COSTA EDITORA; 2009

PAIS, Amélia Pinto; “Para compreender Os Lusíadas”; Centelha; 1982

VIANA, António Manuel Couto; “Breve Dicionário De Autores Portugueses”; Ver-bo; 1985

VIANA, António Manuel Couto; “Os Lusíadas”; Verbo; 1999

CIDADE, Hernâni; “Luís de Camões – O Lírico”; Editorial Presença; 2003

Jéssica Tavares, 9ºC/Nº8

(…) 11. O SENHOR FOI PRESO? R: Infelizmente sim. Fui encarcerado no Tronco da cidade. Foi nesse ano de prisão que compus o Primeiro

canto da minha obra Os Lusíadas. 12. SEGUIU-SE A VIAGEM PARA A ÍNDIA. JÁ LEVAVA NA BAGAGEM O MANUSCRITO DE OS LUSÍADAS? R: Evidentemente. O manuscrito “andou” sempre comigo. Foi nesta viagem que eu registei as magníficas paisagens, os segredos...por onde Vasco da Gama andara e estivera. Foi durante este período, que soube avaliar o esforço formidável do povo audacioso e persistente, que fora capaz de vencer todos os perigos e terrores de tão difícil e arriscada

travessia – os portugueses. 13. O QUE SENTIU NESSA OCA-SIÃO? R: Que era a minha vida que estava em jogo. O poema Os Lusíadas é a minha vida.

14. COMO FOI O REGRESSO A LIS-BOA? R: Regresso a Lisboa em 1569, e em 1572 publico a minha prestigiada obra. Contudo esta viagem foi muito complicada. Pois, como pobre que sou, demorei muito tempo a conse-guir juntar dinheiro suficiente para voltar à minha Pátria. Porém em 1567, uns amigos emprestaram-me dinheiro, e viajo até Moçambique, onde fico mais dois anos. Depois volto a Lisboa de graça. Mas quando cheguei, fiquei muito desiludido. A

peste tinha devastado a cidade. 15. COMO SE SENTIU QUANDO RECEBEU AUTORIZAÇÃO D’EL REI D. SEBASTIÃO PARA PUBLICAR OS

LUSÍADAS»? R: Como é óbvio, fiquei contentíssi-mo. Foi um sonho tornado realida-de. E para demonstrar este agradeci-mento ofereci estes poemas ao rei

D. Sebastião. 16. SEMPRE É VERDADE PEDIU

Era uma vez uma bruxa Que tinha enorme vassoura E um gato preto a ajudou

A raptar uma Moura.

Numa torre muito alta

Bela Moura se encontrava Naquela cela medonha

Noite e dia só chorava.

O gato com muita pena Sentinela à porta estava

Queria ajudar a Moura

Mas a bruxa não deixava.

Lá em baixo na cozinha

Junto a um grande caldeirão A bruxa lia e relia

P’ra fazer uma poção.

De volta do caldeirão A bruxa uma ideia tinha Transformar a bela Moura

Numa feiosa ratinha.

Neste reino de maldade

O gato não evitou

A transformação da Moura

Que p’ra ratinha passou.

Para a poder ajudar Às escondidas o gato

Ao cimo da torre chegou

Para se tornar um rato.

A trepar, trepar, trepar A poção toda bebeu A um canto e a chiar

Ele a ratinha encontrou.

Página 9 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Page 10: Jornal ozeca29março10

Chamava-se a isto Ado-lescência, as formas cres-ciam-nos como as necessi-dades do espírito, música, leitura, poesia, para mim sobretudo literatura, histó-ria universal, história de arte, descobrimentos e o Camões a contar aquilo tudo, e as professoras a dizerem, aplica-te, menina, que vais ser escritora.

Eram aulas gloriosas, em que a espuma do mar entrava pela janela, a músi-ca da poesia medieval res-soava nas paredes cheias de sol, ay eu coitada, como vivo em gran cuidado, e ay flores, se sabedes novas, vai-las lavar alva, e o rio corria entre as carteiras e nele molhávamos os pés e as almas.

Além de tudo isto, que sorte, ainda havia tremas e a c e n t o s g r a v e s . Mas também tínhamos a célebre aula de Economia Doméstica de onde saía-mos com a sensação de que a mulher era uma mer-dinha frágil, sem vontade própria, sempre a obede-cer ao marido, fraca de espírito que não de corpo, pois, tendo passado o dia inteiro a esfregar o chão com palha de aço, a espa-lhar cera, a puxar-lhe o lustro, mal ouvia a chave na porta havia de apresentar-se ao macho milagrosa-mente fresca, vestida de

A pior pessoa que conhecíamos era a Bruxa da Branca de Neve. Fazía-mos hospitais para as formigas onde as camas eram folhinhas de oliveira e não comíamos à mesa com os adultos. Isto pou-pava-nos a conversas enfadonhas e incom-preensíveis, a milhas do nosso mundo tão outro, e deixava-nos livres para projectos essenciais, como ir ver oscilar os agriões nos regatos e fazer colares e brincos de cerejas. Baptizávamos as árvores, passeávamos de burro, fabricávamos gri-naldas de flores do cam-po. Fazíamos quadras ao desafio, inventávamos palavras e entoávamos melodias nunca aprendi-das.

Na Infância as escolas ainda não tinham fechado. Ensinavam-nos coisas inú-teis como as regras da sintaxe e da ortografia, coisas traumáticas como sujeitos, predicados e complementos directos, coisas imbecis como ver-bos e tabuadas. Tinham a infeliz ideia de nos ensi-nar a pensar e a sur-preendente mania de acreditar que isso era b o m . Não batíamos na profes-sora, levávamos-lhe flo-res.

E depois ainda havia infância para perceber o aroma do suco das maçãs trincadas com dentes novos, um rasto de horte-lã nos aventais, a angústia de esperar o nascer do sol sem ter a certeza de que viria (não fosse a ousadia dos pássaros só visíveis na luz indecisa da aurora), a beleza das can-tigas límpidas das campo-nesas, o fulgor das papoi-las. E havia a praia, o mar, as bolas de Berlim. (As bolas de Berlim são uma espécie de ex-libris da Infância e nunca mais na vida houve fosse o que fosse que nos soubesse tão bem).

Aos quatro anos aprendi a ler; aos seis fazia versos, aos nove ensina-ram-me inglês e pude alar-gar o âmbito das minhas leituras infantis. Aos treze fui, interna, para o Colé-gio. Ali havia muitas rapa-rigas que cheiravam a pão, escreviam cartas às escon-didas, e sonhavam com os filmes que viam nas férias. Tínhamos a certeza de que o Tyrone Power havia de vir buscar-nos, com os seus olhos morenos, depois de nos ter visto fazer uma entrada espam-panante no salão de baile onde o Fred Astaire já nos teria escolhido para seu par ideal.

Página 10 O Zeca

A escritora, letrista e actriz Rosa Lobato Faria, morreu terça-feira, dia 2, aos 77 anos, depois de uma s e m a n a d e internamento num hosp ita l pr ivado. Publicamos aqui a 'autobiografia' que escreveu para o JL há dois anos.

Foi colaboradora (dizendo poesias) de David Mourão-Ferreira e m p r o g r a m a s literários da televisão. Autora, entre outros, dos romances Flor do Sal, A Trança de Inês, Romance de Cordélia, O Prenúncio das Águas, ou mais recentemente A Estrela de Gonçalo Enes (ed. Quasi).

AutobiografiaAutobiografiaAutobiografiaAutobiografia

Quando eu e ra pequena havia um mistério chamado Infância. Nunca tínhamos ouvido falar de coisas aberrantes como educação sexual, política e pedofilia. Vivíamos num mundo mág i co de princesas imaginárias, príncipes encantados e animais que falavam.

Page 11: Jornal ozeca29março10

etc. Também escrevi algu-mas destas coisas e daqui senti-me tentada a escrever para o palco, que é uma das coisas mais consoladoras que existem (outra pessoa diria gratificantes, mas eu, não sei porquê, embirro com essa palavra). Não há nada mais bonito do que ver as nossas palavras ganharem vida, e sangue, e alma, pela voz e pelo corpo e pela inteligência dos actores. Adoro actores. Mas não me atrevo a fazer teatro porque

não aprendi.

Que mais? Ah, as canti-gas. Já escrevi mais de mil e 500 e é uma das coisas mais divertidas que me aconte-ceu. Ouvir a música e perce-ber o que é que lá vem escrito, porque a melodia, como o vento, tem uma alma e é preciso descobrir o que ela esconde. Depois é uma lotaria. Ou me cantam maravilhosamente bem ou tristemente mal. Mas há que arriscar e, no fundo, é só

uma cantiga. Irrelevante.

Se isto fosse uma auto-biografia teria muitas outras coisas para contar. Mas não conto. Primeiro, porque não quero. Segundo, porque só me dão este espaço que, para 75 anos de vida, conve-nhamos, não é excessivo. Encontramo-nos no meu

próximo romance.

Rita Marques e Paula Sofia

Faria, Rosa Lobato. Autobiogra-fia. [Acedido em: 10, Março,

2010. Disponível em URL: http://aeiou.visao.pt/um-rasto-

de-hortela=f546518

às gerações futuras (ainda não sabia que entre os meus 12 netos se conta-riam nove mulheres). Ouvi ontem uma jovem a dizer, a revolução que nós fizemos nos últimos anos. Não meu amor: a revolução que NÓS fize-mos nos últimos 50 anos. Mas não interessa quem fez o quê. É preciso é que tenha sido feito. E que seja feito. E eu fiz tudo, quando ainda não era suposto. Quando desco-bri que ser livre era acre-ditar em mim própria, nos meus poucos, mas

bons, valores pessoais.

Depois foram as cir-cunstâncias da vida. A alegria de mais um filho, erros, acertos, disparates, generosidades, ingenuida-des, tudo muito bom para aprender alguma coisa. Tudo muito bom. Apren-der é a palavra chave e dou por mal empregue o dia em que não aprendo nada. Ainda espero ter tempo de aprender muita coisa, agora que decidi que a Bíblia é uma metá-fora da vida humana e posso glosar essa desco-berta até, praticamente,

ao infinito.

Pois é. Eu achava, pobre de mim, que era poetisa. Ainda não sabia que estava só a tirar apontamentos para o que havia de fazer mais tarde. A ganhar intimidade, cumplicidade com as pala-vras. Também escrevia crónicas e contos e reca-dos à mulher-a-dias. E de

repente, aos 63 anos, renasci. Cresceu-me uma alma de romancista e vá de escrever dez romances em 12 anos, mais um livro de contos (Os Linhos da Avó) e sete ou oito livros infantis. (Esta não é a minha área, mas não sei porquê, pedem-me livros infantis. Ainda não escrevi nenhum que me procuras-se como acontece com os romances para adultos, que vêm de noite ou quando vou no comboio e se me insinuam nos inters-tícios do cérebro, e me atiram para outra dimen-são e me fazem sorrir por dentro o tempo todo e me tornam mais disponí-vel, mais alegre, mais

nova).

Isto da idade também tem a sua graça. Por fora, realmente, nota-se muito. Mas eu pouco olho para o espelho e esqueço-me dessa história da imagem. Quando estou em proces-so criativo sinto-me boni-ta. É como se tivesse luzi-nhas na cabeça. Há 45 anos, com aquela soberba muito feminina, costumava dizer que o meu espelho eram os olhos dos homens. Agora são os olhos dos meus leitores, sem distinção de sexo, raça, idade ou religião. É

um progresso enorme.

Se isto fosse uma auto-biografia teria que dizer que, perto dos 30, come-cei a dizer poesia na tele-visão e pelos 40 e tais pus-me a fazer umas malu-queiras em novelas, séries,

Doris Day, a mesa posta, o jantarinho rescendente, e nem uma unha partida, nem um cabelo desalinha-do, lá-lá-lá, chegaste, meu amor, que felicidade! (A professora era uma sol-teirona, mais sonhadora do que nós, que sabia todas as receitas do mun-do para tirar todas as nódoas do mundo e os melhores truques para arear os tachos de cobre que ninguém tinha na vida real).

Mas o que sabíamos nós da vida real? Aos 17 anos entrei para a Facul-dade sem fazer a mínima ideia do que isso fosse. Aos 19 casei-me, ainda completamente em bran-co (e não me refiro só à cor do vestido). Só seis anos, três filhos e cente-nas de livros mais tarde é que resolvi arrumar os meus valores como quem arruma um guarda-vestidos. Isto não, isto não se usa, isto não gos-to, isto sim, isto segura-mente, isto talvez. .Os preconceitos foram os primeiros a desandar, assim como todos os itens que à pergunta por-quê só me tinham res-pondido porque sim, ou, pior, porque sempre foi assim. E eu, tumba, lixo, se sempre foi assim é altura de deixar de ser e

começar a abrir caminho

Não batíamos na professora, levávamos-lhe flores.

Página 11 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Page 12: Jornal ozeca29março10

EB1 de Vila Verde, perten-cendo ao Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro, ganhou o primeiro prémio na modalidade de “Criatividade”, com a peça de teatro “Mosqueteiros do Ambiente”.

O texto foi criado pela turma

dos 1º e 4º anos e representada

por alunos das diferentes turmas,

sob a supervisão da Prof. ª Prazeres Silva.

O referido prémio foi gozado, durante três dias em Fronteira, Alentejo, entre

13 e 15 de Fevereiro, por um grupo de 18 alunos, acompanhados pelas professo-

ras Lúcia Campos e Prazeres Silva.

dos, chupa-chupas, figos e alguns chouriços. Em algumas casas também apanhámos tangerinas e laranjas.

No último dia a mãe de uma aluna da escola ofereceu-nos um delicio-so bolo de maçã e canela que comemos a seguir ao lanche. Estava tão bom que não sobrou nem uma migalha!

Esta é uma tradição que é preciso manter!

Nós, os alunos da Escola Básica de Passa-douro fomos cantar as Janeiras nos dias 5, 6 e 7 de Janeiro, pelas ruas da localidade.

Antes de irmos para as ruas estivemos, com a ajuda dos professores e da D. Lúcia, a inventar uma letra para cantar-mos. Ensaiámos e tam-bém arranjámos alguns instrumentos: tambores, pandeiretas, pinhas, ferri-nhos, garrafas com pedri-nhas, …

No primeiro dia fomos para o Cabeço da Póvoa, no segundo dia para a Póvoa do Carreiro e no terceiro dia para o Passadouro.

Em alguns dias andá-mos nas estradas princi-pais que tinham muito trânsito, pelo que tive-mos de ter muito cuida-do.

As pessoas foram muito simpáticas connos-co e deram-nos bolachas, bombons, nozes, rebuça-

Página 12 O Zeca

EB 1 de Vila Verde

GANHA 1º PRÉMIO, (EXEQUO COM MAIS 4

ESCOLAS), NA MODALIDADE

“CRIATIVIDADE” COM A PARTICIPAÇÃO NO

PROJECTO “GERAÇÃO DEPOSITRÃO”,

PROMOVIDO PELA ERP PORTUGAL...

VILA

Todo o grupo de participantes

Na discoteca Jogos de exterior

Page 13: Jornal ozeca29março10

pancada racharam o gelo,

na segunda partiram

metade e na terceira o

gelo partiu aos pedaci-

nhos. Estes heróis salva-

ram a Terra, tendo em

conta, que sem o Sol, os

seres vivos não iriam

sobreviver.

Enfim, a união faz a

força!

Hélio

EB1 Bustos

Então, Júpiter resolveu

chamar um gigante, con-

vencendo-o a jogar à bola.

Como o Sol tem forma

esférica, o gigante deu-lhe

um grande pontapé, mas o

gelo não partiu.

O gigante conhecia o

Harry Potter, chamou-o

para partir o gelo com a

sua magia, ele usou de

tudo, mas o gelo nem se-

quer rachou. Harry Potter

chamou Lara Croft que

tentou desfazer o gelo

com a sua pistola, mas o

gelo não partiu.

O Pai Natal que estava

de passagem lançou pre-

sentes para partir o gelo,

mas como tinha má pon-

taria, ao invés de partir o

gelo, partiu o chão, e o

Sol afundou-se no mar.

Tiveram que usar uma

nave-espacial para o

puxar, a nave tentou tam-

bém partir o gelo, mas

não conseguiu.

Sem mais hipóteses,

decidiram juntos tentar

ajudar o Sol. Na primeira

xes que estão em perigo,

ou porque ficaram presos

nos ramos, no lixo… ou

porque se aproximam

barcos… Mas, queres

continuar a viagem con-

nosco? Vai ser bom falar!

– convidei eu.

– Sim! Claro que sim!

Obrigado.

Então, nós continuá-

mos a viagem em direc-

ção ao Oceano Atlântico.

Foi bonito! Fizemos cor-

ridas, piruetas, saltos,

jogámos ao esconde-

esconde, cantámos. Sei

lá…foi daqueles dias que

nunca esquecemos.

Quando chegámos a

Um dia, eu e os meus

amigos peixes resolvemos

ir passear ao longo do rio

Tejo.

A paisagem lá em bai-

xo era maravilhosa. A

água era limpa e tinha pei-

xes bonitos.

Quando estávamos a

passar a fronteira entre

Espanha e Portugal,

encontrámos um grande

amigo meu e começámos

a falar:

–Então, amigo… há

tanto tempo! – exclamei

eu.

–Pois é, grande amigo!

Que saudades!! O que

tens feito?

–Tenho andado a

brincar com outros ami-

gos, tenho andado a pas-

sear, se alguém precisa de

ajuda eu ajudo e pratica-

mente é isso. Então e tu?

– perguntei, curioso.

– Eu tenho andado a

passear, a brincar e a tra-

balhar. Mas que ajudas

costumas dar?

– Presto auxílio a pei-

Depois, continuámos a

nossa viagem para che-

garmos à foz do rio, em

Lisboa. Que grande cida-

de! Tão iluminada à noite!

Que bonita é a Torre de

Belém e o Mosteiro dos

Jerónimos!

Foi divertido ver o

estuário do rio e como o

Tejo desagua no Oceano

Atlântico. As gaivotas

quase me comiam…

Eu e os meus colegas

adorámos a viagem.

Diogo, 4.º ano

EB do Troviscal

O sol estava cansado

de ficar parado. Então foi

passear para o Pólo Norte.

Aí, não aguentou o frio e

congelou.

Ele precisava de des-

congelar porque dá luz e

calor à Terra, sem ele nin-

guém vive, então chamou

o seu primo, o gigante

gasoso do Sistema Solar,

Júpiter, que tentou de

várias maneiras resolver o

problema, mas quase que

desapareceu por usar toda

a sua energia.

Página 13 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Page 14: Jornal ozeca29março10

Página 14 O Zeca

Galeria de Carnaval — 2º ciclo

Page 15: Jornal ozeca29março10

António Monteiro —

Retirado de “EnigMat”,

Matemática, 7º ano,

Edições Asa

O fascínio da

geometria

Vê lá que atrapalhação,

Disparate e confusão

Este mundo não seria

Se um dia, de repente,

Por loucura toda a gente

Esquecesse a Geometria.

O carpinteiro João

Não podia pôr no chão

Uma mesa que servisse.

E a janela, coitada,

Jamais era consertada

Se um vidro se partisse.

Queria a gente uma jaqueta

Não importa azul ou preta

Mas nem curta nem comprida.

Sem a Geometria – apostas? –

Vinha com mangas nas costas

Nunca ficava à medida.

O operário na construção

Do telhado ao rés-do-chão

Que fazer já não sabia

A porta nunca fechava;

A parede desabava;

A escada não existia.

Andaria tudo torto

E até mesmo no desporto

Haveria muito azar.

No futebol, que cachola,

Não se conhecia a bola

Que se havia de chutar.

... E para haver harmonia

É preciso Geometria,

Usá-la a todo o momento.

Para a podermos estudar

Iremos utilizar

Olhos, mãos e pensamento.

Geometria é uma ciência

Quer amor e paciência

Passa de avós para netos.

Suas principais funções:

Estudar formas e dimensões

De todos os objectos.

Mas no mundo há formas tantas

Nos cristais e nas plantas

Nas pessoas, nos tostões!

E nenhuma é perfeita

Pois se a gente à lupa espreita

Vê que há sempre imperfeições!

Formas simples e perfeitas

Que em Geometria aproveitadas

Só na ideia são vividas.

Não são coisas reais

Mas figuras ideais

Com que as coisas são parecidas.

Torre de Pisa (Itália)

Pirâmide de Kefre (Egipto)

Cubo da Ribeira (Porto)

Hipercubo (Salvador Dalí, 1954)

Bola de Buck (molécula de Carbo-no 60)

Ponte Vasco da Gama — Lisboa

“ Geometria

é uma

ciência

Quer

amor

e

paciência…”

Página 15 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Page 16: Jornal ozeca29março10

Por volta das 17 horas

terminou a visita de estu-

do e regressaram ao pon-

to de partida.

Os formandos consi-

deraram a visita motiva-

dora, dado que contacta-

ram e vivenciaram expe-

riências pelas quais nunca

tinham passado, tornando

-se uma mais - valia no

seu percurso académico e

pessoal.

Márcia Maia

No dia 17 de Feverei-

ro os formandos da tur-

ma do CEF de Cerâmica

e de Pintura participaram

numa visita de estudo,

sob a orientação das for-

madoras Edite Fernandes

e Carla Silva.

A partida deu-se pelas

10 horas, da Escola Dr.

Acácio de Azevedo e

teve como destino a cida-

de de Aveiro, onde os

discentes visionaram e

apreciaram exemplos da

Azulejaria Antiga, presen-

tes na Arte Nova.

Posteriormente, deslo-

caram-se ao Fórum, onde

almoçaram.

Após a refeição dirigi-

ram-se à Fábrica da Vista

– Alegre. Nesse local, os

formandos tiveram opor-

tunidade de fazer uma

visita guiada, tomando

contacto com a produção

da porcelana e participa-

ram num workshop.

longas, para serem seguras, misturando letras, números e sím-bolos); a saída dos e-mails, plataformas, fóruns, Messenger (deve ser sempre em segu-rança); as regras de cidadania, (fazer uso do lema “Tratar os outros como gostarias de ser tratado”); as situações de perigo físico e finan-ceiro (nunca conversar com estranhos ou for-necer informações pes-soais);

… (continua)

A Internet é extraordiná-ria! Possibilita a aprendiza-gem, a troca de informa-ções, a conversa, o contac-to com gente de culturas diferentes, a construção de amizades, a realização de jogos… mas é preciso mui-to cuidado. Não há qual-quer entidade que supervi-sione a comunicação e a publicação de informação na Internet.

A maior parte dos seus serviços encontra-se à dis-posição dos utilizadores, muitos deles bastante jovens, sem qualquer restri-ção ou controlo. É necessá-rio, então, tomar consciên-cia dos perigos que este “Mundo Maravi lhoso” encerra e não pensar que as “coisas” só acontecem aos outros.

As professoras de Informática e a professo-ra Bibliotecária respon-deram ao desafio lançado às escolas e, de 8 a 12 de Fevereiro, desenvolveram actividades na sala de aula e na Biblioteca Escolar, com o objectivo de pro-mover o uso crítico do computador e da Internet.

Todas os alunos das turmas do 2ºe 3º ciclos e dos Cursos de Educação e Formação de Pintura e Mecânica foram sensibili-zados para os cuidados a ter com o computador ( fazer actual izações periódicas do sistema operativo e software, fazer cópias de segurança e usar um antivírus actua-lizado); a criação de pala-vras-passe (devem ser

Azulejaria Antiga em Aveiro

http://www.seguranet.pt

Página 16 O Zeca

“ Leonor

navega

na Internet,

vai formosa

e segura.”

Page 17: Jornal ozeca29março10

Alunos seleccionados para

a 3ª eliminatória:

2ºCiclo

Delfina Gonçalinho, 5º A

Beatriz Rodriguez, 5º A

Ana Margarida Araújo, 5º A

Ana Rita Silva, 5º E

Joanne Batista, 6º C

Magalie Oliveira, 6º C

Sofia Silva, 6º C

Vitaly Daoydooch, 5º B

Hugo Marques, 6º C

Catarina Soares, 6º A

3º Ciclo

Andreia Santos, 8º A

Francisco Oliveira, 7º B

Elodie Oliveira, 8º A

Marya Sprychonova, 7º A

Viktória Lysenko, 7º A

Angelina Cristino

No dia 10 de Feverei-ro, como estava previs-to, realizou-se, na biblio-teca da nossa escola, a 2ª e l i m i n a t ó r i a d o “Concurso de Leitura e m V o z A l t a ” . A abertura do evento foi realizada pela Direc-tora da Escola, que elo-giou os pais por terem acompanhado os seus filhos e desejou um bom desempenho a todos os c o n c o r r e n t e s . Seguidamente, alguns alunos do 7º C, da disci-plina de Teatro, sob a orientação da prof.ª Ana Ferreira, brindaram a

plateia com a dramatiza-ção de poemas de auto-res consagrados da lite-ra tura portuguesa . Depois, foi a vez de os concorrentes fazerem as suas leituras. O Júri e o restante público admira-ram o esforço de todos os candidatos para que o seu desempenho fosse perfeito, mas como se tratava de um concurso, tinha de haver selecção e alguns tinham de ser eli-minados.

O evento terminou com os habituais agrade-cimentos a todos os par-ticipantes.

Verificou-se, ao longo de

toda a semana, uma grande

receptividade por parte dos

discentes, demonstrando

uma grande vontade de que-

rer saber mais sobre a ade-

quada utilização da Internet,

não só no que diz respeito à

segurança mas também à

legalidade da sua utilização.

Angelina Cristino e Angelina

Pinto

… (continuação p. 16)

… os direitos de autor

(nunca fazer downloads ile-

gais); a recepção de fichei-

ros enviados por desconhe-

cidos (deitar ao lixo e nun-

ca abrir); entre outros.

No final de cada sessão,

receberam um desdobrável

com as principais regras de

utilização do computador e

da Internet e acederam ao site

www.seguranet.pt, onde puderam jogar e consolidar os conhecimen-

tos adquiridos anteriormente.

Página 17 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

A professora Ana Ferreira com as alu-nas do 7ºC—Teatro

Page 18: Jornal ozeca29março10

Página 18 O Zeca

A Selecção Natural na História do Universo sugerem que cada universo-bebé terá leis e propriedades aleatoriamente dife-rentes das do universo-mãe. Estas varia-ções nas leis físicas influenciam a evolu-ção dos diferentes universos. Alguns poderão parecer-se com o nosso e pode ser que as forças nucleares sejam mais fortes ou os seus electrões mais pesados. Outros serão bem distintos do nosso, de forma que não se formam sis-temas estelares e planetários.

De acordo com a teoria de Smolin, torna-se evidente que, se as proprieda-des de um universo impedem a forma-ção de estrelas, então esse universo não terá possibilidade de criar muitos “buracos negros”, não dando, por isso, origem a muitos universos-filhos. Se pelo contrário, universos como o nosso, que possuem estrelas de elevada massa, que terminarão a sua vida em “buracos negros” criarão imensos universos-filhos, daí que haverá muito mais universos como o nosso, que produzem estrelas, do que universos que impeçam a sua produção.

É precisamente a teoria da selecção natural aplicada ao cosmos: os universos melhor preparados (fisicamente falando) para se multiplicarem superam em número os outros. Sugere-se assim, que a evolução das leis básicas do universo em que vivemos (de características antrópicas) até adquirirem esta forma extraordinária e harmoniosa, resultam de variações aleatórias das leis da física ao longo de biliões de milhões de anos.

Se esta teoria for correcta então toda a ordem cósmica e a nossa própria existência estão baseadas no acaso e na contingência.

J.M.

Terá o nosso universo surgido por selecção natural, como uma das muitas hipóteses de universos físicos possíveis?

É aceite, pela grande maioria dos astrónomos, que o nosso Universo teve origem numa colossal explosão de energia e matéria que é vulgarmen-te conhecida pela designação de Big Bang – a grande explosão que ocorreu há cerca de 15 mil milhões de anos. O Universo a partir desse momento entrou em expansão acelerada ( como um balão que se enche de ar), como comprovaram as observações de Hubble. A radiação cósmica de fundo, a quantidade de elementos leves (hidrogénio e deutério) são mais dois factos que comprovam esta teo-ria. Do Big Bang resultaram as galáxias, as estrelas, os planetas, o espaço, o tempo e a própria vida.

No entanto a comunidade científica especula se será o nosso universo único. Mais ainda, questionam , se será o Uni-verso vivo.

Começamos pela primeira questão que remonta já há alguns anos. A pro-vável existência de versões alternativas do Universo é um dos temas favoritos da ficção científica. Na actualidade esta hipótese não se coloca apenas para os escritores de ficção cientifica. Existem físicos teóricos a trabalhar neste para-digma.

Para o astrofísico Andrei Linde não existe apenas um universo, assim como não podemos falar de um Big Bang. Ele acredita que ocorreram vários “Big Bangs” que deram origem a estruturas que formaram universos independentes do nosso.

O cientista refere que o nosso Universo não é mais do que um entre vários em perpétua multiplicação. O limite exterior de cada universo será constituído por uma zona de oscila-ções de elevada frequência, geradora

de uma energia de tal modo fantástica que faz desencadear um novo Big Bang, onde a matéria jorra por uma espécie de cordão umbilical para dar origem a um universo-bebé.

Este conceito de multiplicação direc-ciona-nos para a segunda questão. Se os universos brotam espontaneamente de zonas de enorme energia, não os podere-mos considerar parecidos com criaturas vivas, com nascimento, evolução e morte? Terá o nosso universo surgido por selecção natural, como uma das muitas hipóteses de universos possíveis? Manterão os vários universos uma competição(no seu início) de acordo com as leis da física e de forma análoga às leis darwinianas que se aplicam a todos os seres vivos?

Isto é precisamente o que defende o físico teórico Lee Smolin. “ Não é neces-sário que o nosso Universo se contraia para vermos surgir um novo com leis diferentes das actuais.” O simples colap-so de uma estrela maciça com a produ-ção de um “buraco negro” – uma região tão comprimida de onde nada, nem a própria luz, dela pode escapar – produz as condições semelhantes ao colapso do próprio universo. Segundo Smolim e Stephen Hawking, no interior de um “buraco negro” as leis físicas podem sofrer mudanças aleatórias que criam um universo próprio – uma “bolha “ de matéria e energia que se expande para formar um cosmos completo.

Por outras palavras, cada estrela que colapsa gera um Big Bang e um novo universo. Por este processo formam-se um número infinito de universos uma vez que, os novos cosmos, continuam a produzir as suas estrelas com os seus próprios “buracos negros” dando lugar a universos sem fim. Se esta teoria esti-ver correcta o Universo em que vivemos formou-se como resultado do colapso de uma estrela de um outro universo originando o nosso universo-bebé. As ideias combinadas de Smolin e Linde

Page 19: Jornal ozeca29março10

do encosto dos bancos para melhor comodidade dos passageiros, sem esquecer o apoio ao serviço: carro eléctrico de reparação da linha eléctri-ca e dos carris e as “zorras” de trans-porte de carvão para a produção de electricidade.

Finda a explicação, seguiu-se a com-pra de lembranças, assinalando cada um, como queria, a sua passagem pelo Museu do Carro Eléctrico.

O único lamento verificou-se na impossibilidade de realização de uma pequena viagem de carro eléctrico pela bela zona ribeirinha do Porto.

O complemento desta visita de estudo levou a comitiva ao Palácio de Cristal para desfrutar do almoço, brin-cando um pouco no parque de diver-sões, e do passeio pelos jardins com vista panorâmica sobre o Douro. O deslumbramento de grande parte dos alunos era notório.

A viagem de regresso à Escola cor-reu sem incidentes, sendo de enaltecer o comportamento cívico de todos os participantes.

Jaime Martins

No passado dia 11 de Março, as turmas do 6º ano deslocaram-se ao Porto para visitar o Museu do Carro Eléctrico e os jardins do Palácio de Cristal, num evento preparado e desenvolvido pelos Departamentos de Ciências Humanas e Sociais e Ciências Experimentais e Exactas.

O dia surgiu radioso. O sol des-pontou, inundando o horizonte de luz. A temperatura era amena, dispen-sando agasalhos condicionantes.

Cumpridas as formalidades de presença, acomodação e controle, os autocarros largaram rumo ao Porto. Na viagem, cada aluno aproveitou para exibir a sua última aquisição tec-nológica aos companheiros de viagem, desfrutando do seu uso: telemóveis, mp3, máquinas de jogos, etc.

A visita ao Museu do Carro Eléc-trico realizou-se por grupos, com uma guia de explicação e contextuali-zação da época, a segunda metade do séc. XIX e séc. XX: tempo de aplica-ção da máquina a vapor às diferentes áreas produtivas (agricultura e indús-tria) e melhoria da circulação de pes-soas e produtos (caminho-de-ferro e carro eléctrico).

A abordagem dos transportes na segunda metade do séc. XIX feita pela guia iniciou-se pela confrontação entre o “carroção” e o “americano”. O primeiro representava a adaptação do carro de bois, lento e pesado, ao transporte de pessoas: rodas de madeira com estrutura resistente e pesada e espaço fechado, onde as pessoas se sentavam para uma viagem cansativa e demorada; o segundo era uma adaptação do coche do séc. XVIII ao transporte de pessoas, circulando sobre carris e sendo puxado por cavalos.

A atenção à explicação da diferen-

ça entre estes tipos de transpor-te foi interrompida por um casal de intrusos, representativo do povo da época: homem e mulher trajando a rigor, de acordo com a época, linguagem popular. O diálogo versava a dificuldade em reconhecer o trajecto do “americano”, ou seja, saber para onde ia. O analfabetismo da épo-ca não permitia a leitura da placa de identificação. O código de leitura era, então, para além da placa verbal, a cor da luz emitida pelo candeeiro interno do pró-prio veículo.

A visita prosseguiu, confron-tando sempre os novos carros eléctricos com os avanços da sociedade e as exigências da popula-ção. Assim se chegou ao “Pipi”, carro eléctrico que apresentava uma con-cepção e desenho semelhantes ao do autocarro, com os interiores requin-tados, merecendo, por isso, nova cena de diálogo do casal de intrusos, com traje mais uma vez a rigor, elo-giando as características do novo carro eléctrico, numa cena onde a vaidade e importância social eram expressas e ridicularizadas. Fez-se uma paragem no “Fumista”, carro eléctrico com janelas de tirar e pôr para permitir a satisfação dos fuma-dores da época, garantindo a circula-ção do ar. Visitou-se o Eléctrico da Praia, vestido a condizer com persia-nas em pano listado, igual ao utilizado nas barracas de praia da primeira metade do séc. XX. A par de tudo isto, as aplicações técnicas nos carros eléctricos foram devidamente expli-cadas, desde a circulação da electrici-dade para fazer mover o motor, a “buzina” especial para avisar os pas-seantes, a utilização da circulação do carro eléctrico nos dois sentidos, virando somente a “catenária” de ligação ao cabo eléctrico, à viragem

Página 19 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Page 20: Jornal ozeca29março10

Página 20 O Zeca

dário de bolso por um

valor monetário simbóli-

co, com vista à recolha

de fundos de forma a

cobrir a quantia necessá-

ria para o apadrinhamen-

to.

É de louvar desde já a

participação de todos os

que incansavelmente leva-

ram a cabo uma activida-

de de protecção da Natu-

reza, com sucesso.

Professoras a leccionar o 5.º ano de escolaridade

Com o intuito de dar

continuidade à sensibili-

zação, que se iniciou no

ano lectivo 2008/09,

sobre o apadrinhamento

de um animal, o grupo

de professoras que lec-

cionam Ciências da

Natureza neste ano lecti-

vo decidiram dar sequên-

cia a esta actividade, com

os alunos do 5º ano, por

estes abordarem temáti-

cas relacionadas com a

preservação do meio

ambiente e de todos os

seres que nele intera-

gem.

No decorrer do pri-

meiro período, estabele-

ceu-se o contacto com o

zoo da Quinta de Santo

Inácio – Vila Nova de

Gaia, que informou quais

os animais que possuía

para apadrinhar neste

ano civil. Foram dadas a

conhecer as propostas

dos animais aos alunos

do 5º ano e após votação

foi eleita para apadrinhar

a Coruja das Neves.

Com a intenção de

levar a cabo uma activi-

dade de sensibilização

junto da comunidade, os

alunos das turmas do 5º

ano trocaram um calen-

facilitar a sua com-

preensão.

A actividade decor-

reu conforme o pre-

visto no Plano de Acti-

vidades tendo os alu-

nos a preocupação de

registar, em imagens e

texto o que conside-

raram mais interessan-

te.

Rosa Pires

No passado dia 15

de Março, os alunos

do 5º ano de escolari-

dade deslocaram-se

em visita de estudo ao

Mosteiro de Alcobaça

e às Ruínas de Coním-

briga.

A viagem tinha

como objectivos sensi-

bilizar os alunos para

o conhecimento e

preservação do patri-

mónio histórico,

observação directa

dos vestígios deixados

pelos romanos

(Conímbriga) e aprofun-

damento dos conheci-

mentos sobre a vida

quotidiana nos mostei-

ros (Mosteiro de Alco-

baça).

Foi entregue previa-

mente aos alunos um

pequeno roteiro com as

várias dependências do

Mosteiro e característi-

cas mais relevantes para

Coruja das Neves

Page 21: Jornal ozeca29março10

Página 21 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

rida no Programa da

Semana da Poesia que

decorreu entre 15 e

21 de Março, em

todas as bibliotecas do

concelho de Oliveira

do Bairro.

Helena Pires trabalha

há largos anos como

professora de História

(este ano como pro-

fessora bibliotecária)

na Escola Secundária

Adolfo Portela em

Águeda. Há poucos

anos começou a

escrever e tem publi-

cados dois livros de

poesia para o público

infanto-juvenil. As suas

obras são Tretaletra e

Meia História.

Os críticos literários

têm-lhe reconhecido

valor e é uma escrito-

ra recomendada pelo

Projecto Casa da Lei-

tura da Fundação

Calouste Gulbenkian.

Marisela Simões,

Professora bibliotecária

ENCANTAR…

Uma poetisa vamos

conhecer

E os seus poemas,

Ouvir vamos querer!

Maria Helena vem decla-

mar

E a todos encantar!

Com as ilustrações engra-

çadas

Daremos grandes risa-

das…

A nossa escola vem ver

E este poema lhe vamos

oferecer!

Os alunos do 4.º ano da EB

do Troviscal, Prof. Isabel

Arada

Agrupamento de escolas de

Oliveira do Bairro

Sexta-feira, 12 de Março de

2010

A poetisa Helena Pires

em conversa com alu-

nos do 1º ciclo

As Escolas do 1º ciclo do

Ensino Básico de Vila Ver-

de, Quinta Nova, Passa-

douro e Troviscal recebe-

ram no passado dia 15 de

Março a poetisa Helena

Pires.

Os alunos gostaram muito

do contacto com a escrito-

ra e apresentaram-lhe lei-

turas, uma pequena drama-

tização, poemas da sua

autoria… muita alegria por

estar com ela! A autora

apresentou os seus poe-

mas que leu de forma mui-

to expressiva e cativante e

respondeu às questões que

os alunos lhe foram colo-

cando.

Foi muito importante este

encontro e contribuiu, cer-

tamente, para que os nos-

sos alunos apreciem mais a

poesia.

Esta actividade estava inse-

Page 22: Jornal ozeca29março10

Arsénio Mota contacta alunos das nossas escolas

Texto colectivo do 3º ano sobre a experiência com o escritor Arsénio Mota

tos, e pesquisando dados

sobre a sua biografia.

No encontro os alunos

tiveram oportunidade de

fazer questões ao escritor

e ouvi-lo falar sobre as

suas obras e actividade

criadora. Apresentaram

também alguns trabalhos

realizados no âmbito do

estudo dos contos do

escritor.

Foi uma tarde muito

agradável e enriquecedo-

ra.

O contacto dos alunos

com escritores é uma acti-

vidade muito importante e

que permite desenvolver

o gosto pela leitura e

pelos livros.

Marisela Simões,

Professora Bibliotecária

O escritor Arsénio

Mota voltou, no passado

dia 4 de Fevereiro, à sua

terra Natal para um

encontro com alunos das

Escolas Básicas de Bustos

e Mamarrosa.

Foi com grande

expectativa e entusiasmo

que os alunos do 3º e 4º

anos destas duas escolas

do nosso Agrupamento

receberam o escritor

nosso conterrâneo.

Arsénio Mota nasceu

em Bustos e frequentou

esta escola primária, ain-

da a actual Escola Básica.

Aliás, mal entrou na esco-

la referiu imediatamente

qual era a sua sala.

Reside há largos anos

no Porto onde exerceu a

profissão de jornalista. É

um escritor com mais de

50 anos de carreira e de

mérito reconhecido. Os

seus escritos destinados

ao público infanto-juvenil

são do agrado dos espe-

cialistas e é um autor

recomendado pelo Pro-

jecto Casa da Leitura da

Fundação Calouste Gul-

benkian.

O convite feito pelo

Agrupamento para que

viesse falar com os nos-

sos alunos foi prontamen-

te aceite pelo escritor e

assim pudemos contar

com a sua presença.

Os alunos prepararam

este encontro lendo o

seu livro “A nuvem cor-

de-rosa”, e outros con-

“N N, o Bailador”

aprendemos que o

amor pode fazer mila-

gres.

Nós fizemos-lhe mui-

tas perguntas, às quais

respondeu com simpa-

tia e amizade. Ele ofere-

ceu-nos o seu último

livro: “O leitão ciclista,

em busca do paraíso”,

que fala da nossa Bair-

rada.

Este dia foi muito

enriquecedor!

No dia quatro de

Fevereiro de 2010, o

escritor Arsénio

Mota, nascido em

Bustos, veio ao nosso

estabelecimento.

Ele visitou primei-

ro a nossa escola por-

que nasceu em Bus-

tos. Esta também foi a

sua escola, há muitos

anos.

Este escritor com

oitenta anos, e que

vive no Porto, já

escreveu muitos livros

para crianças e adultos.

Nós lemos alguns dos

seus livros: “Tenho uma

ideia”, “A nuvem cor-de

-rosa”, “NN, o Bailador”

e “O teatro da Prince-

sa”.

Adorámos estas his-

tórias porque falam de

carinho, amizade, amor

e sonhos, ajudando-nos

a puxar pela a nossa

imaginação. Com a his-

tória de

O escritor Arsénio Mota

“ À descoberta

da escrita

e

da leitura

pelo olhar atento

dos

mais pequenos”

Página 22 O Zeca

Page 23: Jornal ozeca29março10

ca, o rinoceronte com uma

afia…

Permite trabalhar os dife-

rentes animais, a noção de

“manada”, entre outros

aspectos.

É simplesmente um livro

que fica cá dentro!!!

Marisela Simões,

Professora Bibliotecária

Um livro delicioso de lite-

ratura infantil, escrito por

Clara Cunha, ilustrado por

Paulo Gailindro e editado

por Livros Horizonte.

Uma história de animais:

hipopótamos, elefantes,

girafas, zebras e rinoceron-

tes e um ser estranho que

“prega sustos a quem esti-

ver parado no mesmo

lugar”.

Um livro para crianças, mas

que não infantiliza. A estru-

tura é repetitiva, usando

alguns refrães. A narrativa

diverte e as crianças numa

segunda leitura já repetem

connosco o texto.

A ilustração é magnífica. O

ilustrador introduziu ele-

mentos “estranhos”, que

apelam ao universo infantil:

a girafa com uma fita métri-

escolar passou-se um

filme em que se mostra-

va a importância da

biblioteca e da leitura.

Todos os alunos

gostaram desta expe-

riência e aguardam uma

nova visita!

Marisela Simões,

Professora Bibliotecária

Ao longo dos

meses de Janeiro e

Fevereiro todos os

alunos do nosso Agru-

pamento tiveram

oportunidade de visi-

tar a Biblioteca do

Centro Escolar.

Esta visita teve

como objectivo a

apresen tação da

biblioteca a todos os

alunos e foi uma for-

ma de realizar formação

de utilizadores, pois

todos os alunos pude-

ram observar os dife-

rentes espaços da

biblioteca e a organiza-

ção e arrumação dos

livros.

Aos alunos do pri-

meiro ciclo explicou-se

o que era a CDU

(Classificação Decimal

Universal) e aos do pré-

Página 23 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Um herói é…

Um herói para mim é alguém que me fique marcado para sempre!

Não só por palavras ditas, acções feitas, mas pela sua maneira de

ser e de estar.

Um herói é uma pessoa que critica, mas que consegue e sabe

como fazer melhor.

Um herói é uma pessoa que pensa antes de dizer ou fazer, com

medo de magoar alguém.

Um herói, para mim, é uma pessoa que acredita, luta e no fim

vence!

Um herói sonha com o melhor e faz por isso. O herói ideal dá o

melhor dele à pessoa que ama e que não ama.

Um herói, para mim, não tem que ser uma pessoa que faça algo

reconhecido por toda a gente, mas sim alguém, cujos feitos me

fascinem e me façam crescer.

Um herói dá o que tem e o que não tem.

O meu herói teve que acompanhar o meu crescimento para

poder criticar o que eu faço e ajudar-me quando eu não soube o

que fazer.

O meu herói é o meu Pai! Pelas palavras, os gestos e as acções.

Pode não ser herói de História, mas é herói porque faz tudo para

me ver bem, mesmo que eu não perceba isso hoje. Eu tenho um

herói, que vai ser para sempre o meu herói!

Fabiana Fresco, 9ºB

Page 24: Jornal ozeca29março10

Com o patrocínio da

Câmara Municipal de

Oliveira do Bairro, de 15

a 21 de Março, come-

morou-se a “Semana da

Poesia - Ao Sabor da

Poesia” em todas as

bibliotecas da Rede de

Bibliotecas do Concelho

de Oliveira.

Nas duas bibliotecas

do Agrupamento de

Escolas de Oliveira do

Bairro a Poesia saiu dos

livros e da inspiração dos

nossos alunos, orienta-

dos pelas respectivas

professoras de Língua

Portuguesa, e percorreu

toda a Escola, desde a

Biblioteca, até ao Gabi-

nete do Director, pas-

sando pela Sala de Pro-

fessores e dos Funcioná-

rios, Secretaria e Canti-

na.

No dia 15, a poetisa

Helena Pires, autora dos

livros “Tretaletra” e

“Meia História”, percor-

reu quatro escolas do 1º

CEB (Quinta Nova, Vila

Verde, Passadouro e

Troviscal) e no dia 18, de

manhã, esteve na Biblio-

teca da escola sede, onde

as turmas do 2º ciclo a

esperavam. Através da

sua poesia, a poetisa con-

seguiu, de uma forma

lúdica, juntando sentidos,

ritmos e sons, exercitar

a atenção e a criatividade

dos alunos.

No dia 16, no Átrio

do Pavilhão 3, três alunas

do 7º C, Katryna Petro-

va, Maria Manuel Santia-

go e Sara Barbosa, orien-

tadas pela professora de

Teatro, Ana Cristina Fer-

reira, e o declamador

Joaquim Grangeia recita-

ram /dramatizaram

“ No início pensava

que ia ser aborrecido,

mas, afinal, quando a

poetisa começou a

recitar os seus

poemas, foi como se

uma alegria me

invadisse o coração.”

O que os alunos disseram:

“Foi interessante

porque o tema desen-volvido tornou-se uma

magia.”

Inês Ferreira, 5º C

“No início, pensava

que ia ser aborrecido, mas, afinal, quando a poetisa começou a reci-tar os seus poemas, foi como se uma alegria me invadisse o coração.” Carolina Santos Marques,

5º C

poemas de autores consagrados da poesia portuguesa.

Desta vez foram as turmas do 3º ciclo que puderam

apreciar esta forma sentida de dizer poesia. No dia 17,

pela manhã, os alunos do Centro Escolar puderam tam-

bém ouvir deliciados o declamador Joaquim Grangeia.

Página 24 O Zeca

Page 25: Jornal ozeca29março10

Página 25 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

seu melhor.

Durante toda a sema-

na esteve patente na

Biblioteca uma exposição

de poemas realizados

pelos alunos (Ana Marga-

rida Araújo, Beatriz

Rodriguez, Delfina e

Mariana Abreu, 5º A;

Ana Rita, Joana Mesquita,

Maria Lopes, Marta Fer-

reira e Rosana, 5º E; Joana

Carvalho e Mafalda Fer-

nandes, 6ºA; Magalie Oli-

veira, 6º C; Leandro, 6º

D; Beatriz Rato, 7º A; Ana

Filipa Costa, 7º B; Andreia

Santos e Elodie Oliveira,

Ainda na manhã do

dia 16, de uma forma

improvisada, a prof.ª San-

dra, o prof. Carlos Quin-

taneiro e a prof.ª bibliote-

cária orientaram os alu-

nos para a leitura dos

excertos dos “poemas

doces”, que muito diver-

tiu os discentes e animou

a biblioteca.

No dia 16, à tarde, a

poetisa Marineide Simões

apresentou a sua obra

“Canto e Amanhece” a

todas as turmas do 8º

ano e à turma de Pintura

do Curso de Educação e

Formação. A autora foi

apresentada pela Directo-

ra da Escola, Júlia Grade-

ço, sua antiga professora,

que enalteceu a forma

corajosa como consegui-

ra ultrapassar as dificulda-

des encontradas ao longo

da sua vida de estudante.

Na sua alocução, Marinei-

de Simões sublinhou que

esta obra tinha para si um

grande significado, pois

representava a concreti-

zação do sonho que a

acompanhava desde crian-

ça, a sensação de liberda-

de, de fuga à condição de

prisioneira da sua própria

natureza. Falou aos alunos

da importância da escola

e dos professores na des-

coberta das suas vocações

e aconselhou-os a acredi-

tarem nos seus sonhos,

por mais utópicos que

lhes pudessem parecer, e

na possibilidade de os

concretizarem. Recitou

também três poemas da

sua colectânea “ Liberda-

de”, “A Bailarina” e “Inês

de Castro”, que traduzem

os dois grandes géneros

em que se divide a sua

obra: o épico e o lírico.

Os alunos ouviram aten-

tamente esta grande

comunicadora, que já tem

praticamente completo o

seu segundo livro, e puse-

ram algumas questões,

que foram sabiamente

respondidas.

No dia 19, alunos do

2º ciclo, no intervalo

grande da manhã, decla-

maram poemas a gosto,

alguns da sua própria

autoria. Foi uma activida-

de bastante dinâmica, em

que os alunos deram o

Page 26: Jornal ozeca29março10

8º A; turmas do 5º A e

5º B, 6º A e 6º C) nas

aulas de Língua Portugue-

sa e uma exposição de

biografias dos autores

dos poemas anexados aos

rebuçados que foram dis-

tribuídos pelos alunos,

professores e funcioná-

rios, no âmbito da activi-

dade “Doce Poesia”. Na

Biblioteca do Centro

Escolar os alunos tiveram

oportunidade de criar

poemas que ficaram a

“corar num estendal”.

E porque a poesia tem

sabor e os sabores tam-

bém se confeccionam na

cantina, os tabuleiros, tra-

jados a rigor, juntaram-se

à festa.

Foi uma semana em

que os alunos puderam

sentir a poesia de diferen-

tes formas e desenvolver

o seu gosto por este

género literário.

As professoras biblio-

tecárias:

Angelina Cristino

Marisela Simões

Página 26 O Zeca

“Foi uma semana em

que os alunos

puderam sentir a

poesia de diferentes

formas e desenvolver

o seu gosto por este

género literário.”

Page 27: Jornal ozeca29março10

O que eu gostava de saber?

O que eu gostava de saber? Não sei por onde começar. Tanta coisa que nem sei explicar Então vou perguntar!

Por que é que os pássaros voam? Por que é que o céu é azul? E não cinzento da cor do cimento? Tenho 9 anos, professor, E não me quer responder?! Já sou bem crescidinha Para essas coisas entender! Então, então? Por que é que os cães não sabem ler? Não sei, ninguém me quer responder!

Mariana Baptista Abreu, 5º A

A Biblioteca Escolar e o Departamento de Línguas associaram-se para participar no concurso “Faça Lá Um Poema”,

promovido pelo Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém.

Este concurso tinha como objectivo incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia e inseria-se na Comemora-

ção do “Dia Mundial da Poesia”, que se realizou no Centro Cultural de Belém, no dia 21 de Março.

Os poemas a concurso eram de tema livre e cada escola podia seleccionar apenas três por cada nível de ensino.

Os poemas dos nossos alunos não foram premiados, mas publicamo-los nesta edição do jornal escolar como forma

de agradecimento pela sua preciosa colaboração.

Para quem estiver interessado em conhecer os poemas vencedores, aqui fica o endereço electrónico:

www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/ . Biblioteca Escolar e o Departamento de Línguas

Página 27 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Parecido comum aspirador Que me dê opiniões E que valha mais que mil piões. Já me estou a imaginar Com ele a falar A jogar à macaca E ajudar a mãe A descascar batata. Será o meu braço direito Um amigo do peito Confiante e pensativo Com o nome de Ivo. Só tenho um problema Onde o vou arranjar? Mas isto fica para sábado Porque tenho mais tempo para sonhar.

Beatriz Rato, 7º A

A Vida

A vida é um longo caminho Dá voltas e reviravoltas Tem ódio, tem carinho É o caminho do destino. O carinho é o colo Confortante da minha mãe O ódio é o terror Da traição de alguém.

Um brinquedo mágico

Este Natal Vou pedir um brinquedo Muito especial. Vou querer algo Que fale, que brinque E que não seja normal. Um brinquedo encantador Parecido comum aspirador Que me dê opiniões

É vida que corre como o rio no leito É a chama que consome É mundo verdadeiro. O rio que corre leva as más recordações É a água que ajuda a limpar os corações. Na vida há felicidade Na vida há tristeza Não há nada como o amor da nossa Natureza. Natureza nossa mãe Criadora do manto verdejante Fico feliz quando a vejo na sua postura elegante. A vida tem de tudo A vida é secreta Mas nem sempre esta estrada é uma recta.

Beatriz Rodriguez, 5º A

O nosso Mundo

Era uma vez O Nosso Mundo verdejante Um Planeta sem igual Onde tudo era brilhante!

Page 28: Jornal ozeca29março10

Página 28 O Zeca

Onde rios cristalinos Atravessavam os montes Dando de beber Aos grandes bisontes! Natureza era uma rainha Grande e majestosa Tudo em seu redor era belo E a paisagem maravilhosa!

Rainha de grande reino

Com coroa a condizer

Cheia de tulipas e rosas

Era linda de morrer!

E para vestir, tal rainha,

Possuía tecidos deslumbrantes

Muitas árvores, flores e frutos

Simplesmente fascinantes!

Era rainha bela e poderosa

Mas o homem a dominou

E com a sua grande ambição

Se furar um balão De ar recheado Furarei o meu coração De vidro pintado? Alma é aquela Que ajuda os outros Mente é aquela Que se ajuda a si Corpo é aquele Que suporta a luta Entre as duas Num só. O que o coração quer A mente contraria Todos têm medo de morrer E medo de aproveitar a vida Mas enfrentando apenas um medo Os outros vão em seguida.

Ana Filipa Costa, 7ºB, nº 1

Até a beleza lhe roubou!

Agora, rainha sem beleza

Já não pode reinar

Prestes a desaparecer

Só nós, crianças,

a podemos salvar!

Todas juntas vamos conseguir

Ao Homem explicar

Que ao proteger a Natureza

O nosso Mundo vai melhorar!

Beatriz Rodriguez, 5ºA

As rosas negras Crepitam na minha lareira. Por as queimar Desaparecerá o negro que me rodeia?

No dia 21 de Abril,

pelas 14h30, realizar-se-á,

na Biblioteca da escola

sede, a 3ª Eliminatória do

“Concurso de Leitura em

Voz Alta”, onde ficarão

apurados os três concor-

rentes de cada ciclo que

irão à final interescolar.

Os livros que os con-

correntes deverão ler

para se prepararem para a

prova são os seguintes:

“Tretaletra”, de Maria Hele-

na Pires; “A Chuva Pasmada”, de Mia

Couto.

Angelina Cristino

Mariana Nunes, 5º C

Jéssica Alves, 5ºC

Diana Patrícia, 5ºC

Top + Melhores Requisitantes / Livros mais Requisitados — 2º

Período

Page 29: Jornal ozeca29março10

e de ser no futuro, deixem, alunos,

que a escola vos ajude a descobrir

as vossas vocações, e saibam fazer

dos professores os vossos maiores

aliados e guias nessa descoberta.

Criem na escola as vossas pró-

prias asas, aquelas que mais tarde

serão fortalecidas, para que pos-

sam voar em direcção à concreti-

zação dos vossos sonhos. Pois

este meu testemunho prova que

mais longe vai quem tem asas

para voar do que pernas para

andar.

Nunca deixem de acreditar

que são capazes mesmo que vos

tentem convencer do contrário, e

os vossos sonhos estarão sempre a

um passo de distância, sempre ao

alcance das vossas mãos.

Marineide Simões dos Santos

Não tenho a mínima dúvida

que cada ser humano quando nasce

já traz consigo os seus próprios

dons, as suas próprias preferências

e os seus próprios sonhos, e que

só precisa descobrir quais são para,

logo de seguida, os pôr em prática.

Eu, no que me diz respeito,

considero-me prova disso mes-

mo. Este meu percurso pela

escrita, que se iniciou ainda

durante os quatro primeiros

anos do ensino básico, e que se

foi tornando cada vez mais

importante ao longo dos anos,

teve como ponto de partida um

gosto especial pela leitura, o qual

se revelou logo a partir dos 6 anos

de idade. E depois de tanto ler, ou

melhor, e depois de tanto gostar

de ler, surgiu o gostar cada vez

mais de escrever…

Devo dizer, a bem da ver-

dade, que quem conhecesse o meu

percurso de aluna durante os pri-

meiros anos diria que eu jamais,

em tempo algum, seria capaz de

escrever um livro que fosse. Por-

que se por um lado a leitura, desde

muito cedo, provou ser algo extre-

mamente fácil para mim, por outro

lado a escrita revelou-se, desde o

início, uma aprendizagem extrema-

mente difícil e sofrida. A leitura

aconteceu quase instantaneamente,

enquanto a escrita foi aprendida

lentamente e com grande dificulda-

de; penso até que foi o meu gosto

pela leitura, e o desejo de transmi-

tir esse gosto aos meus possíveis e

futuros leitores, que tornou bem

mais deliciosa a tarefa, primeira-

mente dolorosa, da escrita.

Alguns anos mais tarde,

quando o meu gosto pela escrita foi

finalmente descoberto, o meu pri-

meiro público foram os colegas de

turma, eles que sempre gostaram

dos meus textos, incentivando-me

para que continuasse a escrevê-los.

Público, esse, do qual também

faziam parte os meus professores

que, com as aprendizagem que me

transmitiam, só queriam que o meu

escrever se tornasse cada vez

melhor e mais perfeito.

Por tudo isto, e porque o

espaço escola me ajudou a desco-

brir o que eu mais gostava de fazer

“Por tudo isto, e porque o

espaço escola me ajudou a

descobrir o que eu mais

gostava de fazer e de ser no

futuro, deixem, alunos, que a

escola vos ajude a descobrir as

vossas vocações, e saibam

fazer dos professores os vossos

maiores aliados e guias nessa

descoberta.”

“Pois este meu

testemunho prova que mais

longe vai quem tem asas

para voar do que pernas

para andar.”

Página 29 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Page 30: Jornal ozeca29março10

Prémio Elídio Pinho

ção de uma prática pedagógica

inovadora em ambiente de sala

de aula, que, para além de facili-

tar o processo de ensino-

aprendizagem, envolvendo os

alunos activamente na sua pró-

pria aprendizagem, recorrendo

a novas tecnologias, também

lhes proporciona um primeiro

contacto com calculadoras grá-

ficas e com o sensor de movi-

mento, criando-lhes o gosto pelas

ciências e o desenvolvimento da lite-

racia científica.

É de referir que se encontra, tam-

bém, em desenvolvimento na Escola,

outro Projecto “Plantas Aromáticas e

Medicinais – conhecer para as utilizar

em segurança”, este, do âmbito do

Programa Ciência Viva. Júlia Gradeço

A Escola Básica Dr.

Acácio Azevedo candida-

tou-se ao Concurso de

ideias da 8ª Edição do

Prémio “Ciência na Esco-

la” da Fundação Ilídio

Pinho com o Projecto

“Movimento e gráfico

posição-tempo em tempo

real” o qual foi seleccio-

nado pelo Júri Nacional

na 1ª fase e contemplado com

apoio financeiro para o seu

desenvolvimento.

A cerimónia de entrega do

prémio de participação decorreu

no passado dia 11 de Março no

Auditório da Direcção Regional

de Educação do Centro em

Coimbra (DREC). A Directora

deste Estabelecimento de Ensino,

Júlia Gradeço e a Coordenadora do

Projecto, Alice Oliveira, receberam

o Prémio das mãos do Engº Elídio

Pinho e do Dr. José Manuel Espírito

Santo.

A 2ª fase do Prémio está agenda-

da para Maio, no Porto, com a

apresentação, em Fórum, de todos

os Projectos seleccionados.

Este Projecto visa a implementa-

30 de Março, através do contacto

2 3 4 7 3 0 4 0 0 o u

[email protected].

Santa Casa da Misericórdia

Na Santa Casa da Misericórdia

do Concelho de Oliveira do Bair-

ro, no próximo dia 31 de Março,

às 18:30h, no salão do polivalente,

irá ser realizada uma Palestra,

gratuita, intitulada: “Problemas

de Disciplina. Estratégias Dis-

ciplinares”, destinada a encarre-

gados de educação, profissionais

ligados à educação e a todos os

que estiverem interessados no

tema. A realização desta iniciativa

está ao cargo do Serviço de Psi-

cologia do Centro de Infância e

Juventude. O objectivo desta acti-

vidade é ajudar a reflectir sobre o

significado de alguns problemas

de disciplina mais comuns que sur-

gem desde tenra idade (chamadas

de atenção, choramingar, pedinchar,

morder, bater, dar pontapés, arra-

nhar, maltratar os outros, fazer

batota, rebeldia, desobediência,

mentir, birras, lutas pelo poder,

fugir, roubar, dizer asneiras, provo-

car outras crianças) e sugerir algu-

mas estratégias a utilizar perante

esses comportamentos, de forma a

fomentar relações menos desgas-

tantes e mais saudáveis com as

crianças.

Quem estiver interessado pode-

rá fazer a sua inscrição até ao dia

Página 30 O Zeca

Page 31: Jornal ozeca29março10

Página 31 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

trar respostas objectivas para diminuir o efeito des-tes problemas na Escola e no processo de aprendiza-gem dos alunos. Neste sentido, estas reuniões específicas com encarrega-dos de educação vão con-tinuar a realizar-se no 3º período.

O grupo louva o esfor-ço e presença dos encar-regados de educação parti-cipantes nestas reuniões, mas lamenta a atitude de todos aqueles que, apesar de convocados, não se mostraram suficientemen-te empenhados na educa-ção e formação dos seus educandos. Reconhecendo que “a vida é feita de encontros e desencon-tros”, o grupo vai conti-nuar a sua acção, acredi-tando sempre, mesmo para os “distraídos”, que o encontro Escola-Famíla é possível.

Marisela Simões

O grupo de dinamiza-ção da relação Escola-Família da Escola Básica Dr. Acácio de Azevedo de Oliveira do Bairro promo-veu, no passado dia 12 de Março, pelas 21 horas, na Biblioteca da Escola, uma sessão de formação para pais e encarregados de educação sobre “A Família e o Processo de Aprendi-zagem”, dinamizada pela Drª. Marisela Simões, no âmbito da Escola de Pais.

A dinamizadora abor-dou, numa linguagem sim-ples e objectiva, a proble-mática do estudo, salien-tando atitudes nucleares como a disponibilidade, a capacidade de diálogo e de negociação como estratégias e processos fundamentais para a orga-nização pessoal dos alunos e a criação de hábitos de trabalho.

Esta dinâmica de rela-ção familiar enquadrou-se

numa visão de Escola como instituição de mais-valia indispensável para o desenvolvimento, educa-ção, formação e sucesso dos alunos.

Para além desta acção, o grupo de dinamização da relação Escola-Família da Escola tem orientado a sua acção, no corrente ano lectivo, promovendo reuniões específicas, por temas, com encarregados de educação de alunos sinalizados pelos Conse-lhos de Turma como apresentando dificuldades de aprendizagem, proble-mas de comportamento na sala de aula e dificulda-des de organização pes-soal e hábitos de trabalho. Estas reuniões têm decor-rido ao longo das últimas semanas e visaram, funda-mentalmente, um diálogo aberto com os encarrega-dos de educação presen-tes, no sentido de encon-

1º período fomos ao cinema

e tirámos muitas fotografias.

Algumas eram tão engraça-

das que optámos por utilizá-

las para alegrar a nossa pren-

da!

Os alunos das professoras-

Bárbara Graça e Sandra

Duarte (Secção de Educação

Especial)

O dia do pai celebra-se

há muitos anos! E cada país

tem a sua data.

Em Portugal, festejamo-

lo a 19 de Março para

homenagear todos os pais e

lhes mostrar o afecto e o

carinho que temos para

com eles.

Nós, na nossa sala de

Educação Especial, também

lhes quisemos mostrar o

quanto gostamos deles.

Pensámos numa activida-

de engraçada que enfeitasse

a nossa casa e mostrasse aos

nossos pais o quanto eles

são importantes para nós.

Juntámos todo o material

necessário e começámos

com as pinturas.

As professoras Bárbara e

Sandra escolheram as nossas

fotografias, pois no final do

Em cima: os pais que partici-param neste projecto

“Pais participam

em novo projecto

que tem como

prioridade uma

maior união entre

escola — família”

Page 32: Jornal ozeca29março10

empenhada e demonstrando na

qualidade do seu jogo resultado de

algum do trabalho realizado desde

o inicio do ano.

As Iniciadas, orientadas pelo

professor António Nolasco, já

revelam momentos de jogo de boa

qualidade no jogo formal (6x6).

Seria agora importante um maior

número de treinos e mais jogos

para dar sequência à melhoria no

desempenho das alunas.

Nesta modalidade, houve con-

centrações em Aguada de Cima,

Eixo, Bustos e na nossa Escola.

Basquetebol Infantis Masculinos

Realizaram-se duas concentra-ções relativas ao quadro competiti-vo do escalão acima indicado. A pri-meira concentração, no dia de Reis, 6 de Janeiro, trouxe à nossa escola alunos de Aveiro e Ovar.

Mostraram-se mais afoitos os alunos da Escola Básica de São Ber-nardo. Foram os segundos classifica-dos os alunos da Escola Básica Antó-nio Dias Simões e o terceiro lugar coube à nossa escola.

Em Ovar, no dia 22 de Fevereiro, repetiu-se o quadro competitivo numa segunda concentração, e repe-tiu-se a classificação final, apesar da réplica muito meritória dos nossos alunos.

De realçar que os nossos jovens alunos, sempre se destacaram desde o início dos eventos no saber ser e estar, relacionando-se muito bem com todos os intervenientes.

Prosseguem os treinos de Bas-quetebol às quartas-feiras pelas

14h30, promovendo o desenvolvi-mento dos nossos alunos de forma multidimensional e preparando o Torneio de Encerramento do Clube Desporto Escolar – Basquetebol. O torneio será no dia 11 de Maio na Escola Básica da Mealhada.

Natação

Com a abertura de um novo gru-po equipa de Natação, a nossa escola começou a proporcionar mais uma actividade para alguns alunos prati-carem desporto. Neste primeiro ano a professora Elsa Martins tem realizado um trabalho com uma “corrente favorável” pois os alunos aderiram e deslocam-se velozmente no fluido, manifestando uma imensa satisfação mesmo “privados do tão almejado oxigénio”.

No dia 19 de Março, em Ílhavo, na Piscina Municipal, decorreu a fase final de Natação. Estiveram presen-tes 2 alunos: Joana Ferreira, do 8º C e Ricardo Pinto, do 9º A.

Voleibol Iniciadas e Infantis Femininos

No Voleibol, tem decorrido den-

tro da normalidade o quadro com-

petitivo da modalidade nos respecti-

vos escalões.

O professor António Augusto

dirige um conjunto de alunas Infantis

em evolução que se batem de forma

“De realçar que os nossos jovens alunos, sempre se destacaram desde o início dos eventos no saber ser e

estar, relacionando-se muito bem com todos os intervenientes.”

Voleibol — Iniciadas

Página 32 O Zeca

Voleibol — Infantis

Page 33: Jornal ozeca29março10

De salientar, pela posi-

tiva, a excelente prestação

de duas alunas: Inês Fer-

reira, do 5º C e Andreia

Santos, do 9º A, que obti-

veram o 6º e 5º lugares,

respectivamente.

A aluna Andreia, fruto

da sua classificação, ficou

apurada para representar

a Equipa de Apoio às

Escolas de Aveiro no Cor-

ta Mato Nacional que se

realizou em Vagos no dia

13 de Março e onde vol-

tou a sobressair, tendo

obtido o 30º lugar entre

270 alunas.

Compal Air 3x3

Basquetebol

Como vem sendo habi-

tual, de ano para ano cres-

ce o número de partici-

pantes nesta actividade.

Voltamos a registar com

muito agrado, uma grande

adesão, demonstrativa do

prazer que a prática do

Basquetebol Esta activida-

de, que apurava as equi-

pas, vencedoras por esca-

lão para irem a Albergaria

-a-Velha representar a

nossa escola no dia 17 de

Março, decorreu de forma

muito correcta e diverti-

da. Marcaram-se muitos

pontos, mas salientamos

estes: desportivismo e

convívio.

Futsal Infantis e

Juvenis Masculinos

No Futsal, realizou-se

a última concentração de

Infantis, no passado dia

16, no Pavilhão Multiusos,

em Anadia, com a partici-

pação das Escolas de

Anadia, Aguada de Cima

e Dr. Acácio de Azevedo,

tendo a nossa prestação

se saldado com uma vitó-

ria e uma derrota.

No 3º período, apare-

ce nas quartas-feiras pelas

14h30 para desenvolver

esse talento que está

dentro de ti à espera que

o libertes. Apenas com o

treino se melhora o

desempenho.

Mega Salto e Mega Sprint

A chuva fez com que a

data da realização deste

espectacular evento fosse

adiada. Mas, no dia 2 de

Março pelas 10h30 a ade-

são dos participantes

aumentou relativamente

aos anos transactos. Esta-

vam impacientes, os nos-

sos alunos, enquanto se

preparavam para compe-

tir por uma presença em

Aveiro nos respectivos

escalões, em representa-

ção da nossa escola.

No Mega Sprint, assis-

tiram-se a séries muito

disputadas com “gran-

des” velocistas a desafia-

rem o cronómetro numa

luta pela superação indivi-

dual (de melhorar a mar-

ca), e também, vencerem

os velozes adversários.

No Mega Salto, após

rápidas chamadas, os nos-

sos alunos voaram sobre

a areia, empurrados por

aceleradas corridas de

balanço. Disciplina técnica

do Atletismo, o salto em

comprimento teve parti-

cipantes/execu-tantes

muito empenhados, que

atribuíram uma especial

beleza ao concurso.

Os alunos apurados

(32) irão participar no dia

21 de Abril, na fase Dis-

trital do “MEGA” que

terá lugar na Pista da Uni-

versidade de Aveiro.

Corta-Mato

No dia 11 de Feverei-

ro, realizou-se em Vagos,

o Corta Mato distrital

(fase EAE). A nossa Escola

esteve presente, tendo

obtido boas classificações.

Página 33

“Aparece nas

quartas-feiras

pelas 14h30 para

desenvolver esse

talento que está dentro

de ti

à espera que

o libertes!”

Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Inês Ferreira — 5º C

Andreia Santos — 9ºA

Futsal Infantis e Juvenis

Comitiva do corta-mato

Page 34: Jornal ozeca29março10

zona da Bretanha, assistirão a aulas

no Collège Gustave Téry e serão

acolhidos pelas famílias dos colegas

franceses que visitaram a nossa

Escola no 1º período.

Ana Barqueiro

No dia 20 de Março, iniciaram a

viagem de uma semana a Lamballe 10

alunos do 3º ciclo da nossa Escola

acompanhados pelo professor

Francisco Vieira, dentro do pro-

grama de intercâmbio escolar

que o Comité de Geminação da

Câmara Municipal proporciona

às Escolas Básicas dos 2º e 3º

ciclos, Secundária e Instituto de

Promoção Social da Bairrada.

Durante a semana, farão visi-

tas interessantes a esta bonita

Compal Air Fase Local

(Albergaria-a-Velha)

No dia 17 de Março pelas 13:00

horas chegaram à Escola Secundaria

de Albergaria diferentes escolas com

as respectivas equipas que haviam

sido apuradas internamente.

Procuravam essas equipas nos

respectivos escalões, uma passagem

para Ovar, onde poderiam ter aces-

so à disputa do título de campeões

Distritais do Compal Air. O evento

decorreu com respeito por todos

os intervenientes e em concordância

com as boas práticas promovidas

pelo Clube Desporto Escolar.

Para nossa grande satisfação, os

Infantis Masculinos e as Iniciadas

Femininas, vão levar o nome da nos-

sa escola a esse grande evento do

Basquetebol 3x3, que se realizará no

Pavilhão da Ovarense no dia 13 de

Abril. Parabéns!

Grupo de Educação Física

Página 34 O Zeca

No dia 23de Março, as docentes responsáveis pelo projecto “A Meteo-

rologia na Escola”, realizaram no polivalente, uma quermesse, com o

objectivo de angariar fundos para equipar o espaço destinado à instalação

de uma estação meteorológica manual.

A Comunidade Educativa aderiu de forma entusiástica a este activida-

de.

As docentes dinamizadoras do projecto agradecem a colaboração dos

professores, alunos, assistentes operacionais, bem como dos comerciantes

locais pela oferta dos objectos para a referida quermesse. As dinamizadoras do projecto,

Isabel Quintaneiro e Raulina Soares

Page 35: Jornal ozeca29março10

Livros debaixo de água

ao termos a oportunidade de tocar numa estrela-do-mar.

Terminada a visita, comprámos algumas lembranças e, como a barri-ga já estava a dar horas, dirigimo-nos ao Parque da Cidade onde almoçá-mos e brincámos um pouco.

Como o tempo já escasseava, partimos em direcção à Maia para conhecer o Bloco Gráfico da Porto Editora. Aqui conhecemos o Ricardo e a Lúcia, os nossos guias. Estes mos-traram-nos um filme sobre o proces-so de construção de um livro. A seguir, dirigimo-nos à gráfica, onde vimos as máquinas, ao vivo, necessá-rias à elaboração de um livro. Esta visita acabou da melhor maneira, com umas prendas muito interessan-tes.

De regresso à escola, o cansaço tomava conta de nós mas o sorriso estampado na nossa cara testemu-nhava um dia enriquecedor e muito divertido!

Os alunos dos 3º e 4ºanos da E.B.

da Quinta Nova

No dia 9 de Fevereiro, os alu-nos, professoras e auxiliares da Escola da Quinta Nova realizaram uma visita de estudo ao Porto.

Após uma viajem longa, chegá-mos ao nosso destino: Sea.Life. Como a fome apertava, lanchámos para repor energias e, com a barri-ga mais reconfortada, entrámos e conhecemos a Maria Jorge, a nossa guia, que nos encaminhou para a

entrada do oceanário. Ao entrar, trans-formamo-nos em “peixes” e assistimos a uma apresenta-ção em vídeo durante a qual conhecemos outra guia, a Daniela.

Quando as portas abriram, já o nosso

coração saltava do peito e aí pudemos observar as maravilho-sas criaturas de água doce e salga-da. De entre estas, vimos o peixe - bigodão, anémonas coloridas, raias, o tubarão - viola, o peixe palhaço, cavalos – marinhos, truta, o tubarão – lixa, o tubarão de pontas Negras, o polvo, camarão – imperador, o peixe folha, o lava-gante – azul, entre outros. Vive-mos uma experiência fantástica,

sonho e promessa. Ao chegarmos ao nível vinte, saltámos das cadeiras, recebemos PARABÉNS, dois choco-lates para repor energias e tivemos o direito de tirar fotografias.

Saindo da sala de informática, fomos para outra sala jogar 4 em linha, entre outros jogos. A seguir fomos para uma divisão cheia de sóli-dos geométricos e o que mais gostá-mos foi o dodecaedro.

Depois de termos concretizado o nosso sonho fomos todos felizes para a nossa belíssima escola!

Bruno Bornes e Carlos Ribeiro - EB de Quinta Nova

No dia 3 de Março de 2010, os alunos do 4ºano da E.B. da Quinta Nova participaram no concurso PMate. Nós constituíamos um dos grupos, de entre cinco. Quando chegámos ao colégio Frei Gil ficá-mos muito nervosos, pois o nosso objectivo era ganhar.

De seguida entrámos no edifício e vimos vários trabalhos afixados numa parede representativos de matemáticos célebres.

Depois entrámos numa exposi-

ção para nos descontrairmos. Deparamo-nos com diversos pro-blemas para resolver e, de entre estes, destacamos “Medidas de massa” e “Medidas de compri-mento “.

Logo após termos resolvido todos os problemas, um senhor e uma senhora chamaram-nos para iniciar o RedeMat. Quando entrá-mos na sala de informática a “tensão” começou a subir mas fomos ultrapassando todos os níveis e concretizando o nosso

Os alunos dos 3º e 4ºanos da E.B.

da Quinta Nova

Página 35 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro

Page 36: Jornal ozeca29março10

O currículo da nossa escola inclui uma nova disciplina semestral, Teatro. É dirigida ao terceiro ciclo e às

turmas que fizeram esta opção no acto da matrícula. Neste momento só existem três turmas a beneficiar desta área disciplinar, 7º B, 7ºC e 8º A. Após o sucesso da apresenta-ção da peça ‘Na Feira dos Malan-drecos’, O Zeca foi até aos bastido-res para conversar com a pessoa responsável por esta disciplina a professora Ana Cristina Ferreira.

Como se escolheu a peça ‘Na Feira dos Malandrecos’?

Cada uma das turmas, com o material disponível existente na biblioteca da escola, esco-lheu as peças com que mais se identificou. Posteriormen-te em sala de aula lemos e seleccionamos a que mais se

adequava ao perfil da turma. Inicialmente quando li a peça ‘Na Feira dos Malandrecos’ achei-a muito divertida pelo seu colorido, pela riqueza de cenário e contrastes de cenas. Ao tomarem conheci-mento, os alunos foram receptivos, principalmente o Leonardo que de forma per-sistente convenceu os colegas

a aceitar! E bem!

Quem ó o autor da peça?

José Vaz. É o mesmo texto que foi representado?

Sim na totalidade, à excepção de pequenas adaptações ao nível de adereços e no inicio da peça. Para envolver os restantes alunos e caracteri-zar de certo modo o ambien-te de feira entoamos pregoes

populares. Como foram escolhidas as personagens?

Inicialmente, nas primeiras aulas, fizemos jogos teatrais com texto e de improvisação, pondo a descoberto as várias

facetas dos alunos na arte da representação. De acordo com esta revelações, simples-mente atribuí os personagens a cada aluno. Pensei fazer cas-ting mas sinceramente, penso que iria perder tempo (aulas)

para chegar à mesma opinião! Quantos alunos participaram enquanto personagens e quantos como figurantes?

14 Personagens ( 8 alunos do 8ºA + 4 alunos do 7ºC + 2 alunos do 7º B), 14 Figurantes ( 7 alu-nos do 7º B + 7 alunos do 7 C)

Quem fez os adereços?

Os adereços foram consegui-dos com a minha colaboração, pelos alunos e Encarregados de Educação a quem muito agradeço. No cenário, tivemos a colaboração dos professores de EVT e de EF, do segundo

Ciclo. Como foram escolhidas as músicas que acompanha a peça?

À medida que se foram cons-truindo as personagens tive-mos que ter em conta o estilo musical presente no guião.

O que foi mais difícil de con-cretizar?

A articulação de horários dos alunos com os meus para rea-lizar os ensaios gerais. Dificul-dade em termos tempo para testar o som! Mas com a com-preensão de todos tudo foi

possível. O que foi mais fácil de ‘levar a bom porto’?

Sinceramente não sei! Com esta peça foi tudo “conquistado” de forma gra-

dual, passo a passo, etapa a etapa, foi tudo muito intenso, era muita informa-ção e muitas coisas a gerir em simultâneo, eram três turmas envolvidas e cada turma com o seu ritmo próprio. Era uma peça com carácter festivo mas

que teve o propósito de marcar o final do primeiro semestre com este grupo de alunos. Foi um desafio! Fazendo uma análise mais profunda penso que foi a confiança que meus colegas me transmitiram quando lhes solicitei ajuda e eles respon-deram: “ Sim, conta comigo!” Foi espectacular! A partir daí senti que podia levar o pro-jecto em frente e não iria defraudar as expectativas dos

meus alunos. Como é que os alunos que participaram no teatro rea-giram após o espectáculo?

Só realizamos duas sessões, repartidas nos dois blocos da manhã. Penso que no geral cada um desempenhou bem o seu papel. Embora um pou-co nervosos e ansiosos os alunos divertiram-se, que era o que se pretendia. No fim estavam eufóricos e com vontade de “ correr mundo”

com esta peça! Já tiveram algum feedback do público a que assistiu?

Sim. O público em geral gos-tou. Agradeço a todos os colegas, auxiliares educativos e Conselho Executivo, aos alunos do primei-ro ciclo e restante comunidade escolar que foram o nosso público-alvo. Sandra Brás

Rua Dr. Acácio de Azevedo, nº28 3770-213 Oliveira do Bairro Tel: 234 747747

Nosso e-mail [email protected]

“O Zeca” tem o patrocínio da

Câmara Municipal de Oliveira do Bairro

Ficha Técnica

Coordenação - Profª Paula Sofia Gomes ( 3º ciclo ) ; Profª Sandra Brás

(2º ciclo); Prof.ª Angelina Cristino

Revisão - Profª Paula Sofia Gomes ; Profª Sandra Brás; Profª Angelina Cristi-

no

Grafismo - Prof.ª Paula Sofia Gomes; Profª Sandra Brás; Prof.ª Angelina Cristi-

no

Colaboraram neste Número - Prof.ª Júlia Gradeço, Profª Angelina Cristino, Profª Sandra Brás, Profª Paula Sofia Gomes, Prof.ª Rita Marques; Prof.ª Ana Barqueiro, Profª Ana Ferreira, Profª Rosa Pires, Prof. Jaime Martins, Prof. José Maia, Depart. de Mat. e Ciências, Depart. Exp., Depart. de Línguas, Prof.ª Marisela Simões, Prof.as Alice Vieira, Isabel Quintaneiro, Hercília Viegas e Ortélia Rocha, Prof.ª Raulina Soares, ProfªAngelina Pinto, Prof.as do Ensino Especial, convidada especial - Marineide Simões dos Santos, Comissão de Even-tos e Comemorações, Santa Casa da Misericórdia, alunas CEF Cerâmica e Pintura - Carla Gonçalves, e Cátia Mar-ques, Andreia Santos, 8º A, Elodie Oli-veira, 8ºA, Jéssica Tavares, 9ºC, André Nogueira, Élio Vieira, Joana Ferreira - 8º C, Mariana Baptista Abreu, 5º A, Beatriz Rato, 7º A, Beatriz Rodriguez, 5ºA, Ana Filipa Costa, 7ºB, Inês Ferreira, 5º C, Carolina Santos Marques, 5º C, turma do 5ºE e Patrícia Garcia (mãe do aluno Rafael Garcia do 5º E), os alunos do 4.º ano da EB do Troviscal e a Prof. Isabel Arada, Bruno Bornes e Carlos Ribeiro - EB de Quinta Nova, os alunos dos 3º e 4ºanos da E.B. da Quinta Nova, Diogo, 4.º ano EB do Troviscal, Hélio – EB de Bustos, os alunos da Escola Básica de Passadouro, EB1 de Vila Verde — alu-nos do1º e 4º anos da Prof. ª Prazeres

Silva.