Jornal Opinião 08 de fevereiro de 2013

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SAÚDE EM DEBATE Novo projeto da UTI custa R$ 250 mil Prédio do Centro Oftalmológico será reformado Plano Diretor desenha nova estrutura do Hospital de Encantado Páginas 7 e 8 ENCANTADO HOMEM É ESFAQUEADO Rejane Bicca Vagner Galiano, 50 anos, coordenador do Projeto Social Raio de Luz, sofreu tentativa de homicídio na tarde de ontem (7) no Bairro São José. Brigada Militar e Polícia Civil prenderam um suspeito, Jocelito Rosa dos Santos, 38 anos. PÁGINA 15 CASAS POPULARES Justiça decide pela saída das famílias invasoras Págs 9 a 12 88 jovens na delegação oficial da Diocese Página 6 Jardim da Casa de Cultura recebe melhorias Página 13 ESPORTE Final do Torneio do Boi é domingo na Barra do Guaporé Pág 18 Diogo Daroit Fedrizzi Rejane Bicca Moradores explicam os motivos da invasão no Vale dos Pinheiros 27 casas serão entregues até julho Das 50 vagas, 44 famílias foram contempladas GAÚCHO DE MOTONÁUTICA Lagoa da Garibaldi sedia etapa no dia 23 Página 17 CADERNO MIX Os aprovados nas universidades federais CLASSINEGÓCIOS Veículos, imóveis e empregos

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Veículo do Grupo Encantado de Comunicação, da cidade de Encantado/RS

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SAÚDE EM DEBATE

Novo projeto da UTI custa R$ 250 mil

Prédio do Centro Oftalmológico será reformado

Plano Diretor desenha nova estrutura do Hospital de Encantado

Páginas 7 e 8

ENCANTADO

HOMEM É ESFAQUEADORe

jane

Bic

ca

Vagner Galiano, 50 anos, coordenador do Projeto Social Raio de Luz, sofreu tentativa de homicídio na tarde de ontem (7) no Bairro São José. Brigada Militar e Polícia Civil prenderam um suspeito,

Jocelito Rosa dos Santos, 38 anos. PÁGINA 15

CASAS POPULARESJustiça decide pela saída das famílias invasoras Págs 9 a 12

88 jovens na delegação oficial da DiocesePágina 6

Jardim da Casa de Cultura recebe melhoriasPágina 13

ESPORTEFinal do Torneio do Boi é domingo na Barra do Guaporé Pág 18

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Moradores explicam os motivos da invasão no Vale dos Pinheiros

27 casas serão entregues até julho

Das 50 vagas, 44 famílias foram contempladas

GAÚCHO DE MOTONÁUTICA

Lagoa da Garibaldi sedia etapa no dia 23

Página 17

CADERNO MIXOs aprovados nas

universidades federais

CLASSINEGÓCIOSVeículos, imóveis

e empregos

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Maria Cegueta

[email protected]

COLUNA 5JORNAL OPINIÃO n 8 de fevereiro de 2013

Muitos reclamam dos motociclistas que estacionam nos lugares dos carros. Mas o contrá-rio também é verdadeiro. Na Rua Barão do Rio Branco, em Encantado, perto da Caixa Econômica Federal, existe uma placa para estacionamento de motos e uma que demarca o início do local apro-priado para veículos automotores. A foto mostra dois automóveis estacionados nesse espaço. E fica por isso mesmo. Nas duas situações, os condu-tores estão errados. Não adianta reclamar dos motociclistas se não os respeitamos.

No mês em que o município de Mu-çum comemorará seus 54 anos de exis-tência, maio de 2013, mais precisamente no dia 31, o fotógrafo Juremir Versetti realizará uma exposição para homena-gear sua terra natal. Serão 180 imagens, no formato 30cm x 45cm, captadas no Vale do Taquari, em que poderá se ver os costumes, tradições e cenas pitorescas desta rica e importante região do estado do Rio Grande do Sul.

O curador da exposição fotográfica, intitulada Tributo a Muçum, será o pre-miadíssimo editor de fotografia do Jornal Correio do Povo, repórter-fotográfico da prefeitura de Porto Alegre e amigo de Versetti, Ricardo Giusti.

“Nada mais justo do que realizar uma exposição na minha terra natal”, comenta Versetti, que faz questão de valorizar sua cidadania muçunense. A exposição será realizada no Salão Comunitário do Bairro São José por um período de 15 dias, bair-ro esse em que Versetti nasceu e morou por 24 anos.

Será a maior exposição fotográfica individual do mundo, ressalta Versetti, informando que nunca antes na história da fotografia foi realizada uma exposição com esse número de imagens, de um fo-tógrafo só. “Começamos a escrever uma página na história da fotografia regional, contamos com a presença do público da região, todos são, desde já, meus convi-

dados”, salienta o fotógrafo.O evento conta com o apoio da Dália

Alimentos, Sicredi, Motomecânica e Churrascaria Boi Preto Grill.

Esperamos que o Vale do Taquari vá até Muçum prestigiar esta exposição, desse fotógrafo que tem como lema, “a foto tem que falar”, e com certeza, Juremir deve ter muito a dizer sobre a nossa região, e isto será dito através das imagens captadas por sua lente. Eu vou estar lá, com certeza. Até maio Juremir.

A prova de que uma foto tem que falar está nesta que a coluna divulga a bandeira do Rio Grande, sobrepondo a Igreja Católica de Muçum, o que ela quer dizer:

·A semana farroupilha é em Muçum?

·Igreja é um cartão postal?·O que representa a árvore

na foto?·A fumaça saindo seria do fo-

gão a lenha, uma das tradições até hoje conservada nos peque-nos municípios?

Não viu tudo isso e muito mais na foto ao lado, não se preocupe, ela estará na exposição em maio, no município de Muçum. E lá terá muito mais.

Versetti realiza Exposição “Tributo a Muçum”

Juremir Versetti

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JORNAL OPINIÃO n 8 de fevereiro de 20136

LIGADO NO RÁDIOAcompanha pela Rádio Encantado AM os

boletins da Jornada Mundial da Juventude. Os programas são veiculados às segundas, quar-tas e sextas, às 8h30min, no Bom Dia Região dos Vales, e às 18h30min, no Resumo Geral.

88 jovens representam a delegação oficial da Diocese

A delegação oficial da Diocese de Santa Cruz do Sul, que participará da 28ª Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, será composta por 88 jovens, ou seja, dois repre-sentantes de cada paróquia.

A Paróquia São Pedro de Encantado confirmou os nomes de Anapaula Gotardi, da Juventude Scalabriniana (Juves), e Bruna Toldo, do Gru-po Jovens de Jaca, do Bairro Jacarezinho. As duas estiveram envolvidas na organização do Bota Fé, evento realizado ano passado na cidade e que serviu de preparação para a Jorna-da Mundial da Juventude. Na oportunidade, cerca de duas mil pessoas acolheram a Cruz Peregrina e o Ícone Mariano, símbolos da Jornada.

A movimentação contou com apresentações artísticas,

momentos de prece, apresen-tação da história das jornadas mundiais da juventude, vídeos e muita música com a banda da Juves e convidados. Além dos padres da região alta, o Bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul, Dom Canísio Klaus, esteve presente.

Anapaula lembra que inde-pendente de ser indicado pela Pa-róquia, qualquer jovem da região pode participar da Jornada. “Tem gente de Encan-tado tentando organizar uma excursão. Se não tiver número suficiente para lotar um ônibus, podem se juntar

com o pessoal de outros muni-cípios. Sei que há interessados em Arvorezinha e Anta Gorda também”, disse.

O pacote completo para participar de toda a progra-mação da Jornada Mundial da Juventude fica em torno de R$ 650,00, fora o deslocamento.

Anapaula Gotardi, da Juves

Bruna Toldo, do Jovens de Jaca

HISTÓRIAEm 1987, o primeiro dos encontros da

Jornada Mundial da Juventude fora de Roma ocorreu em Buenos Aires, na Argentina, com o lema “Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele.” (1 Jo 4, 16). Na ocasião, um milhão de pessoas participaram do evento.

Diogo Daroit Fedrizzi

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ENCANTADO 7JORNAL OPINIÃO n 8 de fevereiro de 2012

Uma audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Encantado na segunda-feira (4) debateu a instalação da UTI e a manutenção do Centro Regional de Oftalmologia em Encantado. Assim como aconteceu no ano passado,

o diretor do Hospital Beneficente Santa Teresinha (HBST), Vagner dos Anjos, e o Secretário de Saúde, Marino Deves, fizeram esclarecimentos e responderam aos questionamentos dos parlamentares.

UTI e Centro Oftalmológico em debate na Câmara

Reportagem: Diogo Daroit Fedrizzi

Vagner Dos Anjos apresen-tou uma série de números que retratam a realidade da Casa de Saúde e apresentou o planeja-mento de ampliação do prédio, que passaria de uma área de 4,5 mil metros quadrados para nove mil.

Ele lamentou a pouca dispo-nibilidade de recursos públicos. De 2006 até o ano passado, a instituição atingiu um resulta-do de R$ 3,5 milhões. Destes, R$ 380 mil foram oriundos de verbas do governo. Para elaborar a segunda parte do projeto de construção da UTI seriam necessários R$ 250 mil. Porém, Dos Anjos entende que o HBST tem outras necessidades prioritárias, como a manuten-ção e a troca de equipamentos que exigem um grande aporte financeiro.

Confira alguns trechos da manifestação de Vagner dos Anjos:

16ª Coordenadoria Regional da SaúdeDos Anjos reclamou da lenti-

dão da Coordenadoria Regional em montar o plano exigido pelo Ministério da Saúde estabele-cendo o perfil e a referência de atendimento em alta com-plexidade de cada hospital do Vale do Taquari. Por exemplo, o Bruno Born, de Lajeado, ficou definido que é referência em cardiologia e neurologia. “Qual instituição vai ficar com a obste-trícia, com a traumatologia, com a cirurgia geral?”, questiona. “É através desse plano de ação que a Secretaria de Saúde, por exemplo, consegue encaminhar projetos para o Ministério da Saúde a fim de obter recursos. Sem ele, qualquer verba para investimento na área de alta complexidade hospitalar não anda, para na mão dos técnicos. Isso, a regional tem deixado a desejar”.

Pronto-SocorroO atendimento ambulatorial

do Pronto-Socorro apresentou uma queda de 12% em 2012. Em 2009, havia apresenta-

do alta de 8%. “Caiu o número de atendimen-tos e mesmo assim temos reclamação, é meio antagô-nico”, diz.

Classifica-ção de risco

Dos Anjos ressaltou que 91% das pessoas que procuram o atendimento no Pronto Socorro se enquadram em casos Pouco Urgentes ou Não Urgentes. Apenas 1% é con-siderado Emergência. “Os casos de emergência, às vezes, preci-sam de transferência para uma UTI, de estabilização, de moni-toração contínua. Esse paciente pode demandar até sete horas de cuidado médico contínuo. Os demais que chegam precisam aguardar. Não temos estrutura para manter um segundo profis-sional”, diz.

“O Pronto Socorro tem receita e despesa de R$ 120 mil,

ele se paga. Qualquer profis-sional a mais teria que discutir remuneração a mais de serviço. Temos quatro municípios que participam do custeio do Pronto Socorro, além do Estado com recurso da Samu”.

InternaçõesEm 2010, o número de

internações foi de 4.182. No ano passado foi de 3.255. “As ações de saúde básica têm gerado re-sultado, prova disso é a redução nas internações. As técnicas de tratamento também reduzem a permanência dos pacientes”, comenta.

Clientela insuficienteOutra preocupação reve-

lada por Vagner dos Anjos é a ocupação reduzida dos leitos. “Fechamos 2012 com 55 leitos e um índice de ocupação de 65%, o que é baixo. Um hospital, para trabalhar bem, com diária boa, tem que ter 80% de ocupação. Precisamos direcionar serviços e referências para Encantado se quisermos ampliar o servi-ço. Os clientes que temos são insuficientes para ampliar mais. Fechamos 2012 com uma média de 32 pacientes/dia, para 55 leitos. Poderiam ser internados 20 pacientes a mais para trata-mento”, afirma.

Novo projeto da UTI custa R$ 250 mil

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Audiência pública aconteceu na tarde de segunda-feira (4) no Legislativo encantadense

Secretário Marino Deves, Jonas Calvi e Vagner dos Anjos

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JORNAL OPINIÃO n 8 de fevereiro de 20138 ENCANTADO

CirurgiasEm 2006 foram 190

e, em 2012, 250 procedi-mentos cirúrgicos.

FuncionáriosO número de colabo-

radores aumentou de 82, em 2000, para 156 ano passado. O diretor do HBST justifica o acrésci-mo pela necessidade de qualificar o atendimento. “O familiar que antes ajudava a dar banho no paciente, hoje não ajuda mais, ele é apenas acom-panhante. A enfermeira tem que fazer tudo. O cliente está mais exigen-te. Qualificamos profis-sionais, por exemplo, hoje temos nove enfermeiras”, explica.

Custo do sobreaviso médicoAs prefeituras de En-

cantado, Relvado, Doutor Ricardo e Vespasiano Cor-rea contribuem com R$ 54 mil. O valor pago aos médicos é de R$ 69 mil. “O hospital tira de outro serviço rentável e coloca R$ 15 mil por mês. No ano, são R$ 180 mil. Se esse re-curso sobrasse seria mais resultado para investir”, acrescenta Dos Anjos.

Raio X“Custa R$ 29,74 por

exame. O SUS, via Estado, paga R$ 8,25. Estamos falando em uma diferen-ça de cerca de R$ 22,00. No ano passado foram realizados 7,5 mil exames. Uma diferença de R$ 168 mil que é tirada de outro serviço rentável para cobrir o déficit”.

ResultadoDe 2006 a 2012, o

resultado do hospital foi de R$ 3,6 milhões. Apenas R$ 380 mil foi recurso público. “Basicamente, o hospital reinvestiu todo o seu resultado. Sentimos a ausência do recurso públi-co”, constata. “Reinvesti-mos tudo em benefício da comunidade e do hospital. Se tiver mais, investe mais, se tiver menos, investe menos. Os projetos andam na velocidade do dinheiro disponível em caixa”.

Necessidades prioritáriasVagner dos Anjos

enumerou uma série de investimentos em equipa-mentos que estão defa-sados e que necessitam ser substituídos por mais modernos. Um deles, por exemplo, é um aparelho de videocirurgia, que tem 15 anos de uso. Um novo custa R$ 250 mil. As me-lhorias se estendem para as mais diferentes áreas como Centro Cirúrgico, Diagnóstico, Lavanderia e Projetos Arquitetônicos. “São necessidades que precisam caminhar junto com a construção ou a expectativa de qualquer planejamento de constru-ção de uma UTI. Precisa ter investimento paralelo, porque não adianta ter uma UTI linda se a estru-tura de retaguarda, que dá suporte para a UTI, não funcionar”.

Hospital para 30 anosO diretor também

apresentou o Plano Diretor do Hospital Santa Teresinha. “É um projeto pensando o hospital por 30 anos, para não acon-

tecer problemas”, disse enquanto mostrava, em desenho, como ficará o prédio com as ampliações. “Pensamos um crescimen-to ordenado do Hospital ao longo do tempo. É um projeto audacioso, com-plexo. Até agora gastamos, na primeira parte, R$ 80 mil em projetos arquitetô-nicos. E ainda tem os es-truturais. Se trabalharmos a segunda parte são mais R$ 250 mil”, aponta.

Envolvimento da regiãoO administrador

entende que o assunto merece a atenção do Vale do Taquari. “Para trans-formarmos tudo isso em realidade, precisamos discutir com a região se ela realmente quer isso. Porque Encantado sozinho vai ter que bancar a conta. E tendo UTI não nos dá a garantia de ter-mos leito quando necessá-rio, porque quem regula a disponibilidade de leitos é o Estado”, alertou. Segun-do Dos Anjos, a UTI exige capacidade de 10 leitos. “A regra é 10% do total de leitos, então, precisamos ter 100 leitos. Hoje, nossa estrutura é para 55.”.

O secretário de Saúde, Marino Deves, fez uma manifestação forte sobre a situação do Centro Regional de Oftalmologia e garantiu que não existe qualquer possibilidade de ser transfe-rido para Lajeado, como chegou a ser especulado. Desativado desde dezem-bro do ano passado, o trabalho agora é para que o atendimento seja retomado.

A próxima ação é trocar o telhado e a parte elétrica. No dia 15 de fevereiro, uma audiência com o diretor do De-partamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial (DAHA) da Secretaria Estadual de Saúde, Marcos Antônio de Oliveira Lobato, garantirá o repasse de R$ 120 mil para a reforma. “Este dinheiro já nos foi garantido”, avisa Deves.

Ao mesmo tempo, um novo contra-to será elaborado com a participação do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consisa). “O Consórcio viabilizou, por exemplo, o SAMU. Então, ele tem toda a condição de assumir a administra-ção do Centro. O Consisa tem contrato com todos os municípios da região, fica mais fácil estabelecer uma solu-ção para a parte administrativa e de fluxo de pacientes. A administração, os contratos com o prestador de serviços e com o hospital serão idealizados pelo Consisa”, relata o secretário.

Deves acredita ainda na possibi-

lidade de o governo estadual aceitar um contrato temporário de seis meses para prestar serviços emergenciais no Centro Oftalmológico enquanto se concretize a reforma do prédio e a elaboração do acordo com o Consisa. “Durante anos, o Centro atendeu 42 municípios da região. Encantado tem orgulho de receber esses usuários. Nunca nos furtamos das responsa-bilidades quanto à manutenção do Centro, independente do prefeito que estivesse na administração. Ao contrá-rio de outros pontos de referência nos municípios vizinhos quando têm suas referências, por exemplo, a UTI, que nos fecham as portas. O Centro nunca esteve fechado para outros municípios. Encantado manteve dois funcionários, setor de limpeza e de planejamento, material de consumo, material de ex-pediente, sempre fez a sua parte e vai continuar fazendo”, destaca.

O secretário diz que não vai aceitar qualquer movimento político para transferir o Centro Oftalmológico para outra cidade. “Em que pese não termos nenhum benefício com isso, é uma questão de honra com quem traba-lhou e fundou o Centro em Encantado. Todos os governos se empenharam para que se consolidasse como uma conquista para Encantado e região”, aponta.

“É uma questão de honra manter o Centro Oftalmológico”, diz Deves

Projeto do Hospital com a ampliação para UTI

Mais um desenho da nova estrutura

•Quatro projetos de origem legisla-tiva foram aprovados, entre eles, o que autoriza a liberação de R$ 6 mil para a realização da Sessão Especial em come-moração ao Dia Internacional da Mulher.

•A sessão de segunda-feira de Carna-val (11) foi transferida para quarta-feira (13).

•O expediente externo volta a atender em dois turnos de segunda a quinta-feira: 7h30min às 11h30min e das 13h às 17h. Na sexta, o horário é das 7h30min às 13h.

•A Associação dos Vereadores do Vale do Taquari (AVAT) reúne-se na Câmara de Encantado no dia 9 de março para o Encontro Regional de Vereadores. O legislativo encantadense autorizou o repasse de R$ 5 mil para as despesas do evento.

•O presidente Jonas Calvi (PTB) pretende iniciar o debate sobre o futuro do Centro Regional de Fisioterapia. “Não queremos ter no futuro os mesmos pro-blemas que estamos tendo com o Centro de Oftalmologia”, disse.

•Adroaldo Conzatti (PSDB) ques-tionou o porquê novos médicos de referência não vêm para Encantado. “Ah, porque vão melindrar A, B ou C?”, disse. O tucano também reclamou da situação das estradas nas Linhas Azevedo, São Marcos e Chiquinha. O líder do governo, Luciano Moresco (PT), rebateu: “Estão em muito boas condições”.

•Moresco também destacou a

criação da Associação Mantenedora do Corpo de Bombeiros da Região Alta do Vale do Taquari (Ambravat). “Falo com orgulho. É um exemplo para o Rio Gran-de do Sul e o Brasil”. O petista afirmou que pretende agendar uma audiência na Secretaria Estadual de Segurança Públi-ca para viabilizar uma Seção Individual de Combate ao Incêndio.

•Sander Bertozzi (PP) quer debater a situação dos alvarás para vendedores ambulantes que vêm de fora. “Às vezes prejudicam o comércio local”, afirmou.

•Valdecir Gonzatti (PMDB) cobrou do Executivo informações sobre as licitações.

•Celso Cauduro (PMDB) relatou o caso de uma moradora da Rua da San-tinha, local onde no ano passado uma casa caiu no Rio Taquari devido à chuva. “Ela já ligou seis vezes para a prefeitura, pedindo ajuda porque a casa dela está com rachaduras, e ainda não foi aten-dida. Lamentável que um funcionário público disse para ela que lá não é local para construir casas”.

•Marcelo Deves (PT) pediu apoio na busca de recursos para a instalação da UTI em Encantado.

•Cláudio Roberto da Silva (PMDB) disse que a Câmara precisa evoluir os debates para questões mais amplas. “A nossa pauta ainda é estradas, luz elétrica, telefonia celular. Em alguns casos, estamos 30 anos atrasados nessas questões básicas”.

RÁPIDAS DA CâMARA

“É um projeto pensando o hospital por 30 anos, para não acontecer problemas”,VAGNER DOS ANJOS, diretor do HBST

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9JORNAL OPINIÃO n 8 de fevereiro de 2013REPORTAGEM ESPECIAL

Encantado - A notícia foi dada pelo prefeito em exercício José Calvi na terça-feira (5) no Auditó-rio Imigrante, do Centro Administrativo Munici-pal. Acompanhado da secretária de assistência social, Valéria Caldas, e da empresária responsável pela construtora Soufleck, Naya de Souza Fleck, Calvi prestou esclarecimentos aos contemplados sobre o andamento do processo.

Encantado é o primeiro município no país a realizar obras da segunda fase do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) do Minha Casa Minha Vida. Devido a problemas no contrato do PAC 1, a admi-nistração precisou fazer o remanejamento e transferir os inscritos para o PAC 2.

Das 50 vagas desti-nadas para Encantado, seis não conseguiram ser

preenchidas pelo fato de os dados das famílias não obedecerem os critérios de avalição exigidos pelo Ministério das Cidades. Como o prazo para novas inscrições termina nesta sexta-feira (8), não há mais tempo para encami-nhar as documentações para a capital federal.

“Foi uma maratona. Houve nomes que tivemos que encaminhar três vezes para Brasília e não conseguimos aprovação no Ministério das Cidades. Agora, o governo federal vai enviar uma correspon-dência para cada família não atendida explicando quais os motivos que impediram a participa-ção no programa. Depois, vamos tentar ajudar essas pessoas para que o nome delas seja retirado da lista de não habilitados, a fim de que possam participar

do próximo programa”, explica Calvi.

A prefeitura também vai repassar R$ 3 mil para cada família a fim de completar o recurso necessário para concluir

a obra. O projeto deverá ser encaminhado para a Câmara de Vereadores nas próximas semanas. Depois, os mutuários irão devolver através de 30 prestações de R$ 100,00.

27 casas serão entregues em julho

Vale dos Pinheiros

Reportagem: Diogo Daroit Fedrizzi e Henrique Pedersini

44 famílias vivem a expectativa de ganharem as chaves da casa própria. Até o mês de julho, as primeiras 27 moradias construídas no Vale dos Pinheiros serão entregues para os novos moradores. As outras 17 deverão estar concluídas até o

final do ano. O valor total do empreendimento é de R$ 2,2 milhões.

Nesta semana, Encantado se inscreveu em mais um programa federal para municípios com menos de 50 mil habitantes. O interesse é construir 100 casas. “Não é para agora, mas vamos começar a tra-balhar neste sentido”, diz o prefeito.

Mais 100 casas

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Casas terão 42 metros quadrados, com dois quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço

Famílias contempladas receberam orientações de José Calvi

Page 10: Jornal Opinião 08 de fevereiro de 2013

JORNAL OPINIÃO n 8 de fevereiro de 201310 REPORTAGEM ESPECIAL

A última contemplada

O nome da putinguense Elisete da Costa, que há 28 anos reside no Nova Morada, em Encantado, foi o de número 44 nas lista dos contemplados com uma casa no Vale dos Pinheiros. Última classificada, ela recebeu a notícia na tarde terça-feira (5). “Levei um choque. Só Deus para explicar o que aconte-ceu. Já nem esperava mais. Fazia anos que estava atrás de minha casa”, conta Elisete, mãe de quatro filhos que ainda residem com ela. Funcionária da AES Sul, paga R$ 300,00 de aluguel, além das despesas de água, luz e alimentação. “Nem sei como está a casa, esperar ficar pronto, agora é vida nova”.

Ansiedade para entrar na casa nova

O pintor Valdecir da Silva, pai de quatro filhos, não vê a hora de se livrar do aluguel de R$ 500,00 que paga todo mês por um pequeno apartamento no centro de Encantado. Inscrito desde o começo do processo, ele teve que passar por três triagens antes de ter o nome confirmado como um dos contemplados. “Estou ansioso. O aluguel fica superpesado para minha família. Não temos a tranquilidade de entrar numa casa e dizer que é nossa. Já fui lá ver a obra, está de encher os olhos”, diz Valdecir, que, no momento, está sem serviço. “Depois do carnaval, vou retomar a rotina do trabalho”.

A dona de casa Nêmora da Silva, 33 anos, paga R$ 580,00. Ela mora com o marido, que é servente de pedreiro, e três filhos. “Nossa renda é quase toda para o aluguel”, lamenta. Nêmora revela que já foi até o Vale dos Pinheiros observar a obra. “Estou gostando, não vejo a hora de me mudar”. Antes de ser contemplada, ela precisou espera que outros interessados não tivessem apro-vação do Ministério das Cidades.

Elisete (à esquerda) recebeu a boa notícia na terça-feira (5)

A empresária Naya Rosemeri de Sou-za Fleck, da empresa Soufleck, de Estrela, que executa a obra, destaca que as casas atendem as exigências do Minha Casa Minha Vida. A estrutura das unidades tem 42 metros quadrados, é de alvena-ria, com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia.

“Ela atende a necessidade para uma fa-

mília de cinco pessoas. Vem completa, com reboco massa fina por dentro e por fora, aberturas com grade de ferro, pintura, forro PVC, louça de banheiro, torneiras, caixa d´água, fossa filtro e tanque”, explica Naya. “O usuário terá a condição de, no futuro, se quiser, ampliar e construir uma garagem ou outro dormitório”. O valor de mercado de cada casa é de R$ 42 mil, fora o terreno.

Encontros mensais DEBATEM Projeto SocialCom o processo de conclusão das

casas bem encaminhado, a secretária de Assistência Social, Valéria Caldas, come-ça a organizar o Projeto Social que será desenvolvido com os novos moradores do Vale dos Pinheiros. Reuniões mensais serão realizadas. “Vamos trabalhar as relações de comunidade, de vizinhança, o dia a dia. Eles precisam sentir a casa como sendo deles”, explica.

Ela reconhece que ficou chateada pelo fato de algumas famílias não terem conse-guido se enquadrar nos critérios do Minha Casa Minha Vida. “O governo observa vá-rias situações do dia a dia da família, como renda de R$ 1,6 mil, mãe que sustenta a família, número expressivo de filhos, pessoas que pagam aluguel, moradores de áreas de risco, pessoas com deficiência, idosos, entre outros”, acrescenta Valéria.

Valor de mercado das casas é de R$ 42 mil

Naya (esquerda), da empresa responsável pela obra

Moradores observam o mapa com a distribuição das casas

Secretária Valéria Caldas

Conforme os operários, estrutura de 21 casas já foi erguida

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

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11JORNAL OPINIÃO n 8 de fevereiro de 2013REPORTAGEM ESPECIAL

Ao se depararem sem um lugar para fixar residência, o casal Luis Carlos Volk, 27 anos, e Fernanda Lurdes da Silva, 24 anos, não encontraram outra alternativa a não ser invadirem uma das moradias que estão sendo constru-ídas no Vale dos Pinheiros. O casal, que tem três filhos (Sabrina, 4 anos, Luis Fernando, 2, e Vitória, 1 ano), ocupou o local há cerca de dois meses.

Luis e Fernanda viviam com os três filhos em Linha Azevedo, interior do mu-nicípio. Ele é natural de Arroio do Meio e mora em Encantado há 11 anos, en-quanto Fernanda é encantadense. “Nós residíamos em Linha Azevedo e como as coisas não estavam boas por lá, acaba-mos encontrando uma casa para alugar no Vale dos Pinheiros, nos deslocamos

com a mudança, quando chegamos, a proprietária avisou que não pretendia mais alugar a casa”, lembra Luis.

A moradia é de alvenaria e coberta por telhas, faltam ser colocados o forro e o piso. “Para morar aqui precisamos fazer alguns ajustes. Consegui juntar dinheiro e comprar algumas madeiras que usei para fazer as portas e também as janelas. Apenas uma janela eu não consegui fazer ainda, pois acabou a madeira, eu até me machuquei com uma ferramenta ao mon-tar as aberturas da casa”, relata Volk.

A família até buscou se inscrever no programa para ter direito a receber uma das casas, mas segundo eles pró-prios, foram informados de que não têm direito. “Fizemos a inscrição e ficamos na espera, tempo depois, quando fomos

saber como estava o processo, recebe-mos a informação que nosso cadastro nem estava lá”, conta.

A esposa Fernanda está afastada do trabalho. Ela diz que a família tem cons-ciência de que foi errado invadir a casa que está sendo construída para outras pessoas, mas entende que deve pensar nos filhos e na necessidade de oferecer um teto para eles.”A gente tem cons-ciência de que não é certo entrarmos aqui assim, mas nossos filhos precisam de um lar, não tem como criar eles de outra forma”, comenta a jovem.

Já o companheiro vai mais além. Re-latou que na lista de pessoas que foram beneficiadas com moradias, há quem reúna condições para ter casa própria. “Queremos entender como funcionam os

critérios, só nos falaram que não atin-gimos os 50 pontos para ganhar nossa casa que é um sonho que temos, enquan-to pessoas que tem filhos maiores, tem carro e casa própria, foram beneficiadas, isso que nós achamos injusto, pois preci-samos de uma moradia, de verdade”, diz.

A família revela que tem medo de ser despejada. A assistência social de Encantado teria visitado a residência. “Nos falaram que poderiam até ajudar a pagar o aluguel em outro local, mas até agora não recebemos auxílio. Temos muito medo de que um dia nos des-pejem daqui, não temos, no momento, para onde ir, são três filhos pequenos, é preocupante”, disse Fernanda, que tem conhecimento que o processo de despe-jo está sendo encaminhado.

justiça DETERMINA SAÍDA DE FAMÍLIAS QUE INVADIRAM CASAS

A prefeitura entrou com uma ação de reintegração de posse na Primeira Vara Cível da Comarca de Encantado. A juíza Juliane Pereira Lopes deu prazo de 30 dias para desocupação voluntária a contar da intimação. Na segunda-feira (4), a Justiça determinou que o Oficial intimasse as

pessoas a desocupar o imóvel no prazo de um mês. José Calvi entende que as casas deverão ser liberadas para que a construtora conclua os trabalhos. “As famílias estão conscientes que precisam sair”, comenta.

“sei que é errado, mas Tenho que pensar nos meus filhos”

Luis com a esposa Fernanda e os filhos Luis Fernando e Vitória

Diogo Daroit Fedrizzi

Page 12: Jornal Opinião 08 de fevereiro de 2013

Darlise Lorenzon da Rosa, 22 anos, é mãe de três filhas: Vitória, de 4 anos, Natália, de 2, e Ana Júlia de três meses. Ela e o companheiro Osvaldo Luis Vieira, de 45 anos, ocupa-ram uma das residências há pouco mais de um mês. A estrutura ainda é precária. Sem forro e aberturas, eles improvisaram madeira nas portas e lona preta para tapar as janelas.

A jovem, que por en-quanto está desempregada, garante que tem direito a uma das moradias. Ela con-ta que ano passado levou a documentação dela e das fi-lhas para a prefeitura. “Não me deram papel algum para assinar, só me disseram que uma das casas seria minha”, alega.

Natural de Soledade, Darlise logo passou a morar em Encan-tado. Sem condições de pagar aluguel, mudou-se para o interior de Roca Sales, na casa do pai. Desavenças familiares fizeram com que ela, o marido e os filhos optassem por voltar a Encantado.

Ela relata que uma assistente social da prefeitura esteve na casa e a alertou que o local já tinha proprietário. “Eu respondi

que eles haviam me garantindo, e agora eu quero. Estou precisando, não vou colocar minhas filhas em baixo da ponte”, disse. “Se acham que eu devo sair daqui, é justo que tirem os outros que invadi-ram as casas lá de cima ainda na época que começaram as constru-ções. Está todo mundo lá, nin-guém tirou ninguém”, acusa.

Darlise já projeta melhorias na residência. “Fizemos o piso dos quartos e no corredor, ainda não temos banheiro, no futuro, se

der tudo certo, vamos investir”. A jovem afirma que está com a consciência tranquila. “Sei que posso estar errada de ter inva-dido antes de me entregarem as chaves, mas se eu esperasse, quem me garantiria que eu ia ganhar a casa. Quem me garante que minha inscrição ainda está lá ou não foi para o lixo”, acusa. “Não queremos nada de graça, a gente paga as prestações se for neces-sário. Só quero que reconheçam que a casa é minha”.

“DISSERAM QUE UMA CASA ERA MINHA”

“Estou consciente que vão sair”, diz proprietária

Quando Juleide Salete Ferreira, 43 anos, ficou sabendo que uma família havia ocupado a sua casa no Vale dos Pinheiros já havia se passado duas semanas da invasão. “Fui lá conferir e era verdade. Na hora, pensei tanta coisa. Dá raiva, lutei tanto para ter uma casa e de repente alguém vai morar antes que eu”, diz.

Ela conta que questionou a família do porquê estavam lá e a resposta foi que era para procurar a assistência social. “A prefeitura me tranquilizou. Es-tou consciente que eles vão sair”. Ju-leide é natural de Putinga e desde os 17 anos mora em Encantado. Fun-cionária da Cosuel, ela diz que paga aluguel há mais de 20 anos. “Muitos anos de espera, mas valeu a pena. Estou ansiosa para entrar na casa nova, ela está tão bonitinha”.

Valéria Caldas enfatiza que uma das famílias que ocupou as casas no Vale dos Pinheiros não é de Encantado. Segundo ela, o cadastro deve ser feito no município onde a pessoa reside. “Tem que ter um tempo mínimo de moradia na cidade para poder se inscrever em um programa habitacional”, avisa a secretária de Assistência Social. “Entende-mos o desespero, mas não adianta pensar que ao invadir uma residência, a prefeitura vai dar uma

moradia. Temos programas, cadastros e critérios para atender. Precisamos dar respostas também para outras famílias que estão esperando há mais tempo”.

Sobre a família de Encantado, Valéria comenta que será inserida em outro programa. Segundo ela, a prefeitura ofereceu várias alternativas para evitar a ação judicial, como o auxílio no aluguel por um período, mas não houve aceitação.

JORNAL OPINIÃO n 8 de fevereiro de 201312 REPORTAGEM ESPECIAL/REGIÃO

Secretária ofereceu alternativas

um milhão de casasCriado em 2009, o Programa já entregou mais de

um milhão de unidades habitacionais em todo o País, a um investimento de mais de R$ 156 bilhões. De acordo com o Ministério das Cidades, o programa representou um impacto positivo de 0,8% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, por meio de geração de empregos e mo-vimentação da cadeia produtiva

Casa ocupada pela família de Luiz é de Juleide

Juleide paga aluguel há mais de 20 anos

Darlise e a filha Ana Júlia, de três meses

Doutor Ricardo celebra Nossa Senhora de Lourdes

Emoção e fé marcaram mais uma edição da Festa na Gruta de Nos-sa Senhora de Lourdes. O evento aconteceu no domingo (3) e reuniu centenas de fiéis. Um dos momentos marcantes da celebração foi a parti-cipação do Padre Ezequiel Dal Pozzo que presidiu a missa acompanhado do padre Alberto Treméa. Benção da saúde, orações e shows musicais fizeram parte da programação.

Padre Dal Pozzo Procissão reuniu centenas de fiéis

Fotos: Mário Patussi/Jornal Antena

Fotos: Diogo Daroit Fedrizzi

Page 13: Jornal Opinião 08 de fevereiro de 2013

13JORNAL OPINIÃO n 8 de fevereiro de 2013GERAL

Afonso CimaUNISC - Relações InternacionaisPUC - Ciências Econômicas UNIVATES - Historia

Amanda CaneppeleUNIVATES - Arquitetura

Ana Paula SeccoULBRA - OdontologiaUNIVATES - Arquitetura

Betina FontanaUNIVATES - AdministraçãoUNISC – Fotografia

Brenda Rodrigues Gheno UNIVATES- Direito

Camila OrlandiniUNIVATES - Direito

Fernando Augusto CapitanioUNISC - Ciências EconômicasUNIVATES - Ciências Contábeis

Guilherme PatussiUNISC- Ciências Biológicas

Henrique CaneppeleUNIVATES – JornalismoUNISC - Publicidade

Lais Rabaiolli GiongoUNISC - PedagogiaUNIVATES – Pedagogia

Laura Stefenon FachiniUFRGS - DireitoUNIVATES - Direito (1º)PUCRS - Engenharia Mecânica

Levi TrevisanUFAL - Ciência da ComputaçãoUFPEL - Eng. de Controle e Au-tomação

Luisa Ribeiro FURG - Ciências BiológicasULBRA – Direito (1º)PUC - Ciências Biológicas

Luiza MazzarinoUNIRITTER – DireitoULBRA - Direito

Luiza Rabaioli UNISC - Estética e CosméticaUNIVATES - Estética e Cosmética

Marina CapalongaUNIVATES - Arquitetura UNISC - Arquitetura

Melisa HaefligerUNIVATES - Fisioterapia

Patricia DarosFURG – Ciências EconômicasUNISC - DireitoUNIVATES- Direito

Sabrina Dadalt GuedesUNISC - DireitoUNISINOS - Direito

Thayná Fernanda RadaelliUNISC - Serviço SocialUCS – Serviço SocialUNIVATES - Ciências Biológicas

Waleska VigoloUNIVATES - Psicologia

André Luís FaveroUNIVATES - Administração

Bárbara Luiza Benini da SilvaUNIVATES - JornalismoUNISC - JornalismoPUC - Jornalismo

Denner ErthalUNIVATES - Eng. da Computação

Elias Bagnara Zilio UNIVATES – Administração

Lara Julia GiovanazUNIVATES - Psicologia

Mônica Maria ChiesaUNIVATES - Eng.da Computação UNISC - Ciências da Computação

Renata NicolettiUFSM - Letras

Stéfani Tais OdyUNISC - Ciências Contábeis UNIVATES - Ciências Contábeis

Victória BonzaniniUNIVATES – Eng. Química

Camila Fermino dos SantosUFPEL - Medicina UFSM - Tecnologia em Alimentos

Marina VendraminiUFRGS - Ciências Atuariais

Christiany JohanUFSM- Medicina Veterinária

Vanessa MeirelesUNIVATES - Direito

Luana PedrottiUFSM- Estatística UFRGS- Estatística

Gabriel LorenziUFRGS - Engenharia Química PUC - Licenciatura Química (1º)

Tatiane PrettoUFRGS - Química Industrial

Colégio São José de Roca Sales destaca alunos aprovados no vestibular 2013

A direção do Colégio Scalabriniano São José, de Roca Sales, divulgou nesta se-mana, a relação dos alunos aprovados no vestibular de Verão 2013. “Parabeni-zamos a todos eles pelo esforço e dedicação, agora recompensados”, comentou a diretora Rosane Inês Volken. Confira a lista:

Tem “pedigree”, lacinho nas orelhas, pelinho aparadinho, ração especial, nome difícil, tem mimos e tem a mesma devoção que os pais têm pelos filhos, tem veterinário especial, tem correntinha, torce por algum time, sim, torcem para Grêmio ou Inter, tem até colete com o sím-bolo do clube. Com todos esses predicados, não tem como errar, é cachor-rinho de madame. E o que falta para o referido animal de estimação em Encantado? Lugar para fazer as suas necessida-des fisiológicas.

Porque digo isto. Em frente à Casa de Cultura de Encantado há um

esmero muito grande para que se tenha ali um jardim que realce este espaço, e todos os esfor-ços estão sendo feitos. Diga-se de passagem, está ficando muito bonito e, quem sabe, daqui a alguns dias, pode até virar um cartão postal da cidade. O que tem atrapalho tudo isso é que lá virou, no final do dia e em finais de semana, um verdadeiro banheiro público de cachorrinhos de madames.

Ainda as “donas” dos animais de estimação se dão o direito de ficar bra-vas quando alguém diz que os seus “nenês” estão estragando o patrimônio público. Entendem que

o seu cachorrinho tem o direito de estragar um local que é de todos. Mas não, para elas, é só do seu pequeno companheiro. Como isto não passa de 20 a 30 habitantes, eu pergunto: que direito estes moradores de En-cantado têm a mais que os outros 20.470 habitan-tes da cidade que querem ter aí um espaço bonito e conservado, e não um mictório para cachorri-nho de madame? Custa colaborar?

Milton Fernandocoordenador Rádio

Encantado AM/Jornal Opinião

Jardim da Casa de Cultura recebe melhorias

Henrique Pedersini

Encantado - Quem passa pelo centro de Encantado depara-se com o Jardim da Casa de Cultura, fruto de um trabalho de-senvolvido pela equipe do local. São ape-nas três funcionários, mesmo assim o trio é comprometido com a causa de manter o espaço em ordem para que seja uma das atrações da cidade. “O Jardim é um local que vem ganhando cada vez mais nossa atenção, a prova disso são os elogios que recebemos. O interessante é que a maioria das plantas e flores são doações de pes-soas que estão reformando seus jardins e usamos da criatividade para deixar boni-to”, relata Betriz Regina Fontana Cé, uma das pessoas mobilizadas na iniciativa.

Bea, como é conhecida, ainda lembra que conta com o apoio da população para manter a conservação. “As pessoas usam

o Jardim que foi arrumado para tirar fotos e acham bonito o lugar. Nosso grande pro-blema são os cachorros que são levados para fazerem suas necessidades lá, isso acaba matando as plantas. Esperamos pelo apoio das pessoas para conservar o lugar e valorizá-lo. Nos finais de semana há muita gente que frequenta a pracinha na frente da Casa de Cultura para tomar chimarrão e levar os filhos para brincar, eu fico feliz com isso, pois é a prova de como esse espaço se tornou agradável com as mudanças realizadas”, diz.

Bancos, mais plantas e flores serão colocados no jardim, caso a população encantadense preserve o espaço diante da Casa de Cultura. Os próprios agricul-tores da feira do produtor cuidam para que as pessoas não levem os animais de estimação para fazerem as necessidades no local.

COMENTÁRIOO que falta ao cachorro de madame em Encantado?

Rejane Bicca

Lajeado - A nova coordenado-ria da 24ª Região Tradicionalista foi empossada na terça-feira (5), no CTG Tropilha Farrapa, de Laje-ado. Por indicação do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), Flá-vio Antonio Rodrigues assume o comando. A representante do Gru-po de Artes Nativas Anita Garibaldi de Encantado, Margarete Capelari Hammes, é a vice-coordenadora.

Após a solenidade, ocorreu a reunião dos Patrões. Um dos as-suntos tratados foi o trabalho de fiscalização das estruturas e da segurança dos galpões, das pis-tas de rodeios e de outros locais onde acontecem programações tradicionalistas.

DEMAIS INTEGRANTES DA DIRETORIASota capataz-secretaria: Luciana Pereira; Agregado das Pilchas: Jose Claudio

Buzatta; Departamento Artístico: Vinicius Flint; Departamento Cultural: Yolanda Maria Agnes e Maria Cristina Dornelles; Capataz Campeiro: Armin Friedrich; Conselho Fiscal: Luis Alberto Bergamaschi, Edmilson Mallmann, Ana Maria da Silva, Andre Winck; Conselho de Ética: Ricardo Miers, Ricardo Haenssgenn, Marco Aurélio Munhoz, Cesar Jacobs e Miguel Edgar Schmitt; Departamento de Cavalgadas: Davi Musskopf; Departamento de Divulgação: Deolí Gräff

Nova diretoria da 24ª Região Tradicionalista toma posse

Margarete Hammes, integrante do GAN Anita Garibaldi de Encantado, é a vice-coordenadora.

Flávio Rodrigues assume a coordenação

Divulgação

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Jornal Opinião - Encantado, 8 de fevereiro de 2013