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Jornal do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva Ano II, nº 5 - junho de 2012
Editorial
Rap ida me nt e
2 0 1 1 / 2 0 1 2
caminha para o
fim. Paulatina-
mente, foram-se
dando passos
rumo às metas
traçadas. Acre-
dito que, maioritariamente, partilharemos
o sentimento do dever cumprido. Maiori-
tariamente também, comungaríamos, se
o tempo fosse outro, a sensação de paz e
tranquilidade que a expectativa do des-
canso merecido proporciona.
Contudo, vivemos agora tempos dife-
rentes. A comunidade docente antecipa
os perigos que uma reorganização curri-
cular confusa e controversa encerra e
teme as consequências. Os discursos
ideologicamente formatados, as justifica-
ções inconsistentes, a lógica economicista
não deixam lugar a dúvidas – 2012/2013
vai ser um ano fortemente penalizador
para os professores.
Apesar de tudo, tentaremos cumprir
uma função que sempre considerámos
prioritária – assegurar que os professores
necessários ao bom desempenho do
Agrupamento mantenham os seus luga-
res. Naquilo que depender de nós, não
prescindiremos de ninguém e trabalhare-
mos no limite para contrariar os cenários
menos favoráveis. Assim nos deixem …
A terminar, e já com as férias à vista,
desejo a toda a comunidade educativa
votos sinceros de um Verão retempera-
dor. Especificamente para os alunos dos
6º e 9º anos, porque os exames vêm aí,
mostrem que são os melhores.
PS. Parece que os pais dos alunos faltosos e indisciplinados
vão passar a pagar multas. Não contem comigo para as cobrar.
O Diretor
Joaquim Abrantes
Mães no JI
Quinta das
Violetas
-pág. - 5
Projeto
Realce
-pág. - 2
Afonsinhos por
terras gaulesas
-pág. - 20
Concurso de
Ditado
-pág. - 17
Festival das Sopas
“Na Rota de Afonso de Paiva” páginas 12 e 13
Programa Eco - Escolas página - 2
FOTOpaper página - 10
Rock in Afonso de Paiva: o nosso clube da música página - 19
Dia Mundial da Criança - 1 de junho
2 EM DESTAQUE
A Rede Educativa de
Extremadura, Alentejo e
Centro (REALCE) é um
projeto promovido pelo
Comité de Gestão do Pro-
grama Operativo de Coope-
ração Transfronteiriça
Espanha – Portugal. Esta
Rede tem um objetivo fun-
damental: a criação de uma
comunidade educativa de
estabelecimentos de ensino
básico e secundário nas três
regiões envolvidas no pro-
jeto. Estes centros educati-
vos vão ficar ligados graças
a uma plataforma digital
que vai permitir às escolas
compartilharem as suas prá-
ticas e as suas experiências
educativas. A nossa escola,
em parceria com a Escola
Secundária Nuno Álvares,
tem como parceiro neste
projeto o Instituto Biocli-
mático de Badajoz. Ao lon-
go deste biénio, as três
escolas vão desenvolver
várias atividades em con-
junto, uma delas um inter-
câmbio, permitindo estabe-
lecer um contato direto
entre duas culturas seme-
lhantes, mas ao mesmo
tempo tão distintas. Assim,
o Instituto Bioclimático de
Badajoz visitou a nossa
escola em maio, na semana
de 15 a 18, e podemos dizer
que foi uma semana de
grande aventura. !Fue
Fenomenal!
As promotoras desta
ação, entre elas a professora
Catarina Rola, dizem que o
objetivo da iniciativa é que
os alunos das escolas envol-
vidas se conheçam e apren-
dam a partilhar e respeitar a
cultura, costumes e sistemas
educativos dos colegas do
país vizinho, aproximando
culturas, usos e costumes e,
Momento REALCE
ao mesmo tempo, ultrapas-
sando as barreiras geográ-
ficas e linguísticas existen-
tes entre os dois países
ibéricos.
Esta atividade envol-
veu mais de 20 alunos da
região transfronteiriça da
Beira Baixa, com idades
compreendidas entre os 13
e os 14 anos, e também
professores e restante
comunidade escolar, que
entraram todos no espirito
de “la movida” espanhola,
realizando atividades mul-
ticulturais, desportivas e
interativas, as quais fica-
rão futuramente registadas
e expostas na plataforma
educativa e na página do
Facebook criada para o
efeito. Na verdade, esta foi
uma oportunidade única
para que os alunos pudes-
sem interagir entre si, par-
tilhar experiências e viver
muitas emoções! Ao longo
de 4 dias puderam intera-
gir com os seus congéne-
res, visitando locais de
interesse histórico e
cultural como Monsan-
to, Idanha-a-Velha e tam-
bém pontos de grande
interesse turístico em Cas-
telo Branco, designada-
mente: Arquivo Distrital,
Jardim do Paço, Museu
Cargaleiro, Centro de
Interpretação Ambiental,
Biblioteca Municipal,
entre outros. Todo o grupo
foi muito bem acolhido
pela autarquia albicastren-
se, na pessoa do seu presi-
dente, que renovou o dese-
jo da continuidade deste e
outros projetos transfron-
teiriços. A professora
Catarina Rola afirma ainda
que este projeto em muito
a língua espanhola,
contribuiu para a promoção
do espanhol no ensino, uma
vez que estes dias se trans-
formaram numa sala de aula
interativa, podendo desen-
volver e aperfeiçoar viven-
ciando e part ilhando
momentos fantásticos, em
que os todos os alunos e
professores puderam intera-
gir, criando um cada vez
maior e melhor relaciona-
mento entre jovens da mes-
ma idade.
No mês de junho será a
nossa vez de visitar terras
de Espanha, na última
semana de aulas, para aca-
bar bem o ano letivo destes
alunos do 8º ano, ou seja de
13 a 16 de junho e
esperemos que os portu-
gueses se divirtam e apren-
dam de forma tão proveito-
sa como “nuestros herma-
nos”, o fizeram
em Portugal.
É ainda de salientar que
a nível docente, no final de
junho terá lugar em Évora,
um seminário de partilha de
experiências com a presen-
ça dos professores partici-
pantes do Alentejo, Centro
e Extremadura, e na segun-
da semana de julho, vinte
professores portugueses,
dos quais dez são das esco-
las da DSRC, irão ter for-
mação em língua e cultura
espanhola, em Cáceres e 25
professores espanhóis virão
receber formação, em lín-
gua e cultura portuguesa a
Castelo Branco.
Resta-nos dizer que
foram dias intensos de ativi-
dade cultural, enquadrados
pelo trabalho de equipa da
direção da escola, funcioná-
rios e professores, que em
muito contribuíram para o
bom desenrolar das múlti-
plas atividades em terras
albicastrenses, nomeada-
mente: Carla Nunes, Carlos
Vicente, Graça Gil, Joa-
quim Moreira, Maria Da
Luz, Pedro Coelho e Rui
Perquilhas. De destacar a
postura exemplar dos alu-
nos que provaram ser cum-
pridores e dignos embaixa-
dores de Castelo Branco,
merecedores da confiança
neles depositada pelos seus
encarregados de educação,
aos quais também agradece-
mos pela ajuda prestada.
Bem-haja e !Hasta siempre!
Afonso de Paiva representa
distrito na sessão nacional do
Parlamento dos Jovens 2012 À semelhança do ano passado, este ano também
existiram alunos interessados em levar o nome da nossa
escola à Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens,
que decorreu na segunda-feira (19 de março) na Covi-
lhã. Três alunos, uma aluna do 7º ano e dois alunos do
9ºano, prepararam-se e com muito empenho, esforço e
dedicação, aliados ao saber ser e saber estar, participa-
ram nesta iniciativa e conseguiram alcançar os objetivos
previstos. Assim sendo, Alexandra Gonçalves (7º1),
Ruben Camba (9º1) e Bruna Ramos (9º3) deslocaram
-se ao auditório da Assembleia Municipal da Covilhã,
para defender as três medidas que faziam parte do Pro-
jeto de Recomendação da escola. E… o resultado…
foi… Uma viagem garantida, em representação do AE
Afonso de Paiva, nos dias 7 e 8 de maio, à Assembleia
da República, para participarem como representantes
do distrito de Castelo Branco, em conjunto com mais
4 deputados de duas outras escolas do distrito, na ses-
são nacional! “Estamos bastante contentes por termos
sido eleitos para ir representar o distrito de Castelo
Branco. Demos o nosso melhor para passarmos à Ses-
são Nacional e agora que o conseguimos, é dar o tudo
por tudo.”, referiram os três alunos.
PARABÉNS aos alunos e professores empenha-
dos nesta iniciativa!
JI e EB do Freixial do Campo
3º lugar da categoria - 1º Ciclo do EB
No seguimento do concurso lançado pela Biblioteca Municipal de Castelo Branco “Estrelas de Natal 2011”, no qual participámos conjunta-mente, com uma estrela elaborada com reutiliza-ção de diversos materiais, recebemos o 3º lugar da categoria 1º Ciclo do Ensino Básico.
Alunos e professoras do JI e EB do Freixial do Campo
23 ESCRITORES/ ILUSTRADORES DO AGRUPAMENTO
Intercâmbio Escolar
No dia 23 de maio
partimos às sete e meia,
num pequeno autocarro
numa grande brincadeira.
Todos juntos até Espanha
para Zarza la Mayor,
foi um dia diferente
e um pouco maior.
Fomos muito bem recebidos,
com balões a rebentar.
Recebemos muitas palmas
e uma merienda nos foram dar.
Passámos por vários ateliês,
pintámos camisolas,
fizemos colares e flores de papel.
Gostámos das atividades
saímos de lá encantados!
Em três grupos organizados
todos nos divertimos,
com os colegas espanhóis,
maestros e professores.
Enquanto lanchámos
no Dia del Centro participámos,
aplaudimos espanhóis amigos
e nós também atuámos!
Almoçámos todos juntos
e tentámos conversar,
fomos todos passear
mas tivemos que regressar.
A hora da partida chegou
a despedida foi triste.
Trocámos abraços, beijinhos
e no final, partimos!
4º ano da EB Afonso de Paiva
O QUE GOSTARIA DE SER….
Quero ser cantora,
Esse é o meu desejo.
Conhecer o Justin Bieber,
Para lhe dar um beijo.
Se calhar quero ser veterinária,
Assim posso cuidar dos animais.
Faze-los felizes,
E diria ainda mais.
Afinal quero é ser enfermeira,
Poder ser graciosa.
Como a professora diz,
Não posso ser ambiciosa.
No fundo quero ser enfermeira,
Trabalhar no lar com a minha mãe.
Poder agradar ao meu avô,
E à minha avó também.
Rafaela Ferreira - 4º ano
A árvore
A árvore é um ser vivo
Ajuda-nos a valer.
O fruto dela é colhido
Para depois se comer.
Hoje é o dia da árvore
É um dia muito importante
Ela é nossa amiga
E é muito especial.
A árvore é nossa amiga
Sem ela não podemos viver!
Ela dá-nos muitas coisas
Até alimentos para comer.
Manuel Duarte -3º ano - 7ST
Dia da Água
A correr ou a pingar
Eu não te vou desperdiçar
No garrafão vou guardar
Para as flores regar.
Água fresquinha
Eu gosto de beber
Para a vizinha
Um chá vou fazer.
Na roda dos alimentos
Estás no centro das atenções
Para ajudar na digestão
Bebo-te no meio das refeições.
A primavera
O Sol está a brilhar
As flores a florir
Os pássaros a cantar
E os meninos a sorrir.
Não há chuva não há vento
Há Sol a brilhar
Para nosso contentamento
Está a primavera a chegar!
Pedro Mendes-3º ano – 7ST
Gosto muito de ti mamã.
És tão bonita, adoro-te.
E também gosto quando
tu brincas comigo.
Mamã, tu és o meu coração.
Mamã, adoro-te do fundo
do meu coração.
Mamã, tu és um amor.
Beijinhos, mamã!
Mariana Pires- 1º ano
Salgueiro do Campo
Os alunos do 2º ano, gostaram muito
de ler textos do tipo “Tudo ao Con-
trário”. Então, com a ajuda dos pais,
fizeram algumas quadras com base
nessa inspiração.
Guardo o sutiã na banheira Guardo as meias na frigideira
E o sapato na frigideira. E como na banheira.
O frigorífico foge para a rua Arrumo os livros na banheira
E a panela pensa na lua. E acendo o lume na cadeira.
Maria Malta Eduarda Guerreiro
O inverno está a acabar, Quando batem à porta
Com muito sol e calor. O menino abre a janela.
A primavera vai começar, Faz a sopa no banco
Com frio e chuva para a flor. E senta-se na panela.
Rafael Fonseca André Santos
À noite quando me levanto Na sala há um fogão
Pego no penico e janto. Que serve para sentar
De manhã quando me deito Com muitas almofadas
Vou à banheira fazer o que dá jeito. Para me aconchegar.
Beatriz André Maria Beatriz
As meias na banheira Punha os copos no fogão
O sabonete na gaveta. As panelas na banheira.
O sumo de laranja sai da torneira Os sapatos nas gavetas
E o pão é comido na pandeireta. As meias na frigideira.
Dinis Gonçalves Margarida Caetano
Para sair à rua O gato uiva
Visto o pijama. O papagaio mia.
E a minha melhor roupa A vaca rosna
Quando vou para a cama. E o burro pia.
Eduarda Vila Nova Inês Oliveira
O frigorífico Na terra do sol verde
Foge para a rua. As pessoas vestem-se de pijama.
A frigideira Dormem à noite numa rede
Pensa na lua. De manhã tomam banho de lama.
Beatriz Dias Jorge Roboredo
O quadro foi ao ar As meias estão a congelar
A cadeira ficou a tremer. E o frigorífico está a andar.
O giz a saltar O fogão está a arder
A mesa a comer. E o vaso está a morder.
Rita Afonso Adriana Lourenço
Enquanto a vaca voava Escrevo com uma colher
A gaivota pastava. E como a sopa com uma caneta.
O gato ladrava À noite com a minha mulher
E o cão miava. Durmo dentro da gaveta.
Beatriz Teixeira Gonçalo Ribeiro
A cadeira vai para a banheira No fogão guardo o pão
Na casa de banho vou jantar. No armário o sabão.
De seguida vou para a cozinha Na gaiola está o cão
Os brinquedos desarrumar. No canil o passarinho Campeão.
Bruna Duarte Afonso Fernandes
O sumo da banana Das cascas dos ovos
Está quase na cana. Fazia uma omelete.
A amiga da Joana Para tomar banho
Lava a cara na cama. Usava a retrete.
Maria Eduarda José Baptista
Na panela pus a meia As meias na frigideira
Limpei o pó com uma teia. E a comida na banheira.
Na gaveta pus a cenoura A panela está na rua
Fiz a cama com a vassoura. O frigorífico a pensar na lua.
Pedro Costa Carolina Matias
Gosto da minha televisão
Não tem nenhum canal.
Só gosta de comer pão
E ler sempre o jornal.
João Nuno
Na EB da Mina anda tudo ao contrário!
4 A VOZ DOS MAIS PEQUENOS - JARDINS DE INFÂNCIA
A carroça do avô da Alice
As crianças do Jardim de Infância de Salgueiro do Campo, expe-
rimentaram andar na carroça do avô da Alice. Gostaram muito e assim
conseguiram imaginar como as pessoas se deslocavam nos tempos anti-
gos. Foi uma experiencia muito gratificante e diferente. Foi mais fácil
imaginar como se deslocavam as pessoas na época de Afonso de Paiva.
Na aldeia é necessário aproveitar todas as oportunidades, explorá-las e
dá-las a conhecer às crianças.
Fizemos crepes
Integrado no Plano Anual de Atividades do Agrupamento, experi-
mentamos novos sabores, cheiros no Jardim de Infância do Salgueiro
do Campo.
Fizemos jogos sensoriais olfativos e visuais com várias especiarias:
canela, pimenta branca, caril, açafrão das índias, pimentão doce, piripiri
e noz moscada. Observamos as cores e os cheiros. Com recurso ao
computador, observaram as plantas de onde estas se extraem.
O cheiro que mais os cativou foi o da canela.
Decidimos, por isso, fazer algo em que todas as crianças pudessem
participar. A nossa assistente operacional ensinou-nos uma receita de
crepes fácil e deliciosa.
Cada criança provou a massa crua e o crepe depois de cozido. Por
fim polvilharam com as especiarias e serviu para a nossa sobremesa
desse dia. As crianças gostaram desta experiencia e pediram para vol-
tarmos a fazer crepes.
Os meninos do Jardim de Infância do Salgueiro do Campo
DIA DA MÃE no Jardim de Infância do
Freixial do Campo Por ocasião do Dia
da Mãe, as mães fize-
ram um “trabalho de
casa”, dizendo o que é
para elas ser Mãe. As
crianças aprenderam
quadras e canções e
fizeram uma prendinha
para as suas Mães. E
porque as Mães são
sempre bem vindas à
escola, uma mãe veio
um dia contar uma his-
tória às crianças do jar-
dim e 1º Ciclo.
Segurança Rodoviária no Salgueiro do Campo
No dia 23 de maio os agentes da G.N.R./ Escola Segura realizaram
uma atividade de sensibilização de regras de transito para os alunos da
Escola e Jardim de Infância de Salgueiro do Campo. Para tal , montaram
no parque da piscina da localidade de um circuito rodoviário de bicicle-
tas. Os alunos divertiram-se imenso enquanto punham em prática os
seus conhecimentos. Foi uma manhã bem passada.
Alunos e professoras da EB e JI do Salgueiro do Campo
21 EB AFONSO DE PAIVA
No decorrer do 3.º
período, a turma 1 A
do curso CEF "Práticas
de Ação Educativa", da
Escola Básica Afonso
de Paiva, realizou a sua
formação prática em
contexto de trabalho
em diversas institui-
ções do concelho,
designadamente: Agru-
pamento De Escolas
Afonso de Paiva/ Jar-
dim de Infância Quinta
das Violetas: 2 alunas;
Agrupamento De Esco-
las Afonso de Paiva/
TURMA CEF PARTICIPA EM PROJETOS
COM A COMUNIDADE
No decorrer do 3.º período, a turma 1 A do
curso CEF "Práticas de Ação Educativa", da
Escola Básica Afonso de Paiva, empenhou-se em
vários projetos com a comunidade escolar e com
a comunidade educativa, com a finalidade de
construir uma formação mais integral:
11 de abril – “Onde Gastar o Dinheiro?” Work-
shop de educação financeira, destinado ao 3º
ciclo, organizado pela Caixa Geral de Depósitos
e pela Universidade de Aveiro, apresentado no
auditório da biblioteca Municipal.
09 de maio – Campeonato Inter-escolas de
Andebol, organizado pelo curso tecnológico de desporto da escola secundária/3 Amato Lusitano.
10 de maio – “Bullying Não! Começa Tu a Revolução!” Em conjunto com os técnicos do projeto “A
Vida A Cores” da Associação Amato Lusitano, o agrupamento Afonso de Paiva comemorou o “Dia
Contra o Bullying”, realizando as atividades Flash Mob, Stop Motion e Abraços Grátis!
16 de maio – Fotopaper pela cidade de Castelo Branco, para comemoração do dia do patrono do
agrupamento de escolas Afonso de Paiva e do dia eco-escolas.
17 de maio – A escritora RosaBela Afonso e a ilustradora Carmo Pólvora, apresentaram, no Cinetea-
tro Avenida, os livros infantis “Nas Asas da Determinação” e “Coragem e Sininho”, da coleção as
Mulheres e a República, tendo sido dada oportunidade aos alunos do CEF para experimentarem as
cores e os materiais usados nas ilustrações destas obras.
18 de maio – Festival das Sopas, o agrupamento esteve na “Rota de Afonso de Paiva” e “abriu as
suas portas” à comunidade para divulgar as 14 sopas representativas dos países por onde passou o
seu patrono durante as viagens que realizou e, ao mesmo tempo, realçar a importância da sopa na
nossa alimentação.
31 de maio – “Em Palco com a ETEPA”. No âmbito deste projeto, o CEF colaborou com o teatro
“Casos da Vida”, produzido pela aluna finalista do curso de animador sociocultural, Inês Fonseca.
01 de junho – comemoração do “Dia Mundial da Criança” em conjunto com as crianças das várias
instituições de estágio.
04 de junho - Campeonato Inter-escolas de Futsal , organizado pelo curso tecnológico de desporto da
escola secundária/3 Amato Lusitano.
Turma 1 A – CEF “Práticas de Ação Educativa”
A nossa escola participou no
concurso Sim, vamos criar
uma árvore!, um passatem-
po promovido pela Tetra
Pak para as Eco-Escolas.
No âmbito deste concurso, os alunos e
as professoras do “Clube para a Criativida-
de” da Escola Afonso de Paiva desenvol-
veram um projeto de criação de uma árvo-
re, baseada na “Árvore da Vida”, um tema
dos bordados de Castelo Branco.
Os materiais utilizados para a constru-
ção da árvore foram os seguintes: embala-
gens Tetra Pak diversificadas, incluindo
algumas com o símbolo FSC; cartão, ara-
me, cola e agrafos (estrutura da árvore).
O trabalho decorreu em várias etapas:
1.Investigação e procura de dados, o que
nos deu a ideia da utilização dos motivos
do bordado albicastrense, um bordado tra-
dicional realizado em seda sobre linho;
2.Escolha dos motivos a utilizar
(vegetalistas e animalistas) e construção
em Tetra Pak dos cravos, pássaros e
folhas;
3.Construção da estrutura da árvore e dis-
posição dos elementos decorativos nos
arcos de arame;
4.Finalização com montagem da árvore.
Com este trabalho pretendemos fazer a
divulgação do património cultural de Cas-
telo Branco e ao mesmo tempo a sensibili-
zação para a proteção da floresta, uma vez
que criámos uma árvore recuperando
materiais.
Também para proteger a floresta, optá-
mos por não utilizar tintas ou papel de
revestimento, deixando os motivos com as
cores originais das embalagens – R de
Reduzir é o primeiro dos 3 Rs.
Todos os trabalhos participantes, bem
como os trabalhos vencedores, podem ser
vistos em http://www.simenoamarelo.pt/.
Jardim de Infância e
Escola do 1º ciclo do
Ensino Básico do Sal-
gueiro do Campo: 02
alunos; Agrupamento
de Escolas Afonso de
Paiva/ Jardim de Infân-
cia das Sarzedas: 01
a luno ; Biblio t eca
Municipal de Castelo
Branco: 03 alunos;
Infantário “Associação
Dr. Alfredo Mota”: 02
alunas; Infantário II do
Centro Distrital de
Solidariedade e Segu-
rança Social II de
TURMA CEF REALIZA ESTÁGIO EM DIVERSAS INSTITUIÇÕES DO CONCELHO
Castelo Branco: 04
alunos; Infantário do
Centro Social Padres
Redentoristas: 02 alu-
nos e Infantário “Obra
de Santa Zita”: 02 alu-
nos.
Este estágio de 210
horas, tem como obje-
tivos:
a) Promover a aprendi-
zagem, em situação
real de práticas profis-
sionais representativas
do perfil funcional do
respetivo curso de edu-
cação e formação.
b) Proporcionar expe-
riências que facilitem a
futura integração dos
jovens no mundo do
trabalho, como o espí-
rito crítico e de coope-
ração, o sentido de res-
ponsabilidade, a auto-
nomia na execução de
tarefas que lhe forem
confiadas;
c) Aplicar os conheci-
mentos e competências
adquiridos, executando
tarefas múltiplas rela-
cionadas com a com-
ponente de formação
tecnológica.
d) Desenvolver apren-
dizagens no âmbito da
saúde, higiene e segu-
rança no trabalho.
e) Avaliar o acerto da
escolha profissional e/
ou suprir eventuais
necessidades decorren-
tes da formação escolar
dos alunos.
Contou com a dis-
ponibilidade, o profis-
sionalismo e o envolvi-
mento de todos os pro-
fissionais que exercem
as suas funções nestes
estabelecimentos, a
quem muito se agrade-
ce todo o empenha-
mento e a colaboração
prestada, nesta fase do
percurso formativo
destes jovens.
Turma 1 A – CEF
“Práticas de Ação
Educativa”
5 A VOZ DOS MAIS PEQUENOS - JARDINS DE INFÂNCIA
Jardim de Infância “Quinta das Violetas”
A Nossa Hortinha: como “nasceu e cresceu”, um projeto de todos
O Sr. Jardineiro da Câmara lavrou a terra.
O Sr. Marcelo, pai do Tomás, trouxe a ideia e terra e todos colaboraram para levar a terra para o local! Foram muitas as experiências de
aprendizagem que as crianças tiveram oportunidade de realizar: encheram baldes e garrafas, carregaram, despejaram, mexeram na terra, que tanto
os motivou!
Foi um projeto que envolveu de forma muito interessada o grande grupo do jardim de infância: crianças, educadoras, estagiários, assistentes
operacionais e pais.
Tudo começou no Dia da árvore. Plantamos 2 figueiras e 1 nespereira.
Foi necessário preparar a terra, plantar e depois cuidar, com muito interesse e empenho!
Depois a pouco e pouco nasceu a nossa horta!
Plantámos morangueiros, tomateiros, couves, alfaces, beringelas, e algumas ervas aromáticas (hortelã, poejos).
Semeámos batatas, cenouras, nabiça, salsa e coentros.
Nas salas fizeram espantalhos para espantar os passarinhos e proteger a sementeira e a plantação.
Já passou um mês. Durante este tempo foi preciso regar e cuidar bem da horta. As crianças observa-
ram continuamente o crescimento das hortícolas e aprenderam muito com este processo.
Mães colaboram nas atividades
do Plano de Atividades
O jardim de infância Quinta das Violetas concreti-
zou a atividade “ A Viagem de Afonso de Paiva – des-
coberta de novos mundos e sabores” com a colabora-
ção de algumas mães que participaram na atividade
“Master Chefe: cheiros e sabores”, realizando receitas,
utilizando alguns produtos dos países visitados pelo
Afonso de Paiva. Estas experiências são oportunida-
des de aprendizagem para as crianças na medida em
que o seu envolvimento é forte.
A rota de Afonso de Paiva, adaptada às idades das
nossas crianças utilizando a gastronomia, foi motiva-
ção para a realização de pequenas tarefas culinárias.
Tiveram contacto com os ingredientes, exploraram
alguns cheiros e sabores, aprenderam regras de higiene
e manuseamento dos alimentos.
A nossa participação na Feira das Sopas também
teve a colaboração de uma mãe para a confecção das
sopas. Desta vez a mãe do João trouxe as” Novas
Teconologias” da cozinha, confecionando as sopas
“coloridas” na Bimby. As famílias colaboraram com os
ingredientes. Também esta atividade foi motivadora
para a educação das nossas crianças, estimulando para
uma alimentação saudável. Esta atividade esteve inse-
rida no conhecimento da rota de Afonso de Paiva, ten-
do o nosso jardim explorado as cores e sabores das
sopas da Índia. À hora combinada as famílias delicia-
ram-se com a prova das sopas.
Educadoras do JI Quinta das Violetas
20 EB AFONSO DE PAIVA
Um grupo de 49 alunos e
cinco professores do 3º ciclo do
agrupamento de escolas Afonso de
Paiva de Castelo Branco participou
numa visita de estudo a França,
tendo esta aventura por terras gau-
lesas, decorrido na semana de 13 a
23 de março.
Esta visita foi organizada
pelos grupos disciplinares de His-
tória e de Francês, com a colabora-
ção da associação portuguesa de
professores de português e francês.
A cidade de Paris foi, evi-
dentemente, o centro fulcral deste
inesquecível périplo por França.
Os alunos, após uma breve etapa
pela cidade de Chartres, onde
apreciaram o estilo gótico flame-
jante da Catedral, começaram por
subir até ao último piso da impo-
nente Torre Eiffel.
A Torre Eiffel daria o mote
a este roteiro pela cidade das luzes,
podendo os alunos descobrir as
ruelas de Montmarte, com os seus
pintores a retratar os turistas no
meio da praça do Tertre, e as
fachadas neo-clássicas da Basílica
do Sacré Coeur, apreciando do alto
da monumental colina uma vista
panorâmica sobre Paris.
Seguiram-se uma visita aos
museus de História Natural, retra-
tando a evolução das espécies ao
longo dos séculos, e do Louvre, o
maior museu do mundo onde os
alunos puderam apreciar Mona
Lisa, de Leonardo da Vinci, com
o seu sorriso enigmático, entre
outros.
Ao fim da tarde, os alunos
puderem caminhar ao longo das
margens do rio Sena, atravessando a
famosa Ponte das Artes, cheia de
cadeados que os namorados, como
dita a tradição, vão pendurando, dei-
tando seguidamente a chave para o
rio, como prova de amor eterno.
Passeio que conduziu os alu-
nos pela famosa Catedral de Notre
Dame de Paris, pela câmara muni-
cipal, Hôtel-de-ville, até ao Centro
de Arte Contemporânea Georges
Pompidou.
E para finalizar o dia, seguiu
-se um passeio turístico num pito-
resco bateau mouche onde os alunos
puderam vislumbrar e contemplar
Paris sob as luzes românticas que
lhe conferem uma aura única.
E chegou o dia que os alunos
mais aguardavam, a visita à Disney-
land Paris, onde puderam desfrutar
das inúmeras atracões em torno do
universo feérico deste parque temá-
tico. Foi comovente sentir a alegria
contagiante dos alunos, para muitos
o ponto alto de toda a visita de estu-
do.
O dia seguinte foi mais cal-
mo, mas não menos interessante,
começando com um passeio a pé
pela mais famosa avenida do mun-
do, os Campos Elísios, soberbos e
magistrais, culminando no
imperioso Arco de Triunfo.
Posteriormente visitaram o
bairro de La Défense, o maior dis-
trito de negócios na Euro-
pa, um emaranhado de edifícios
modernos contrastando com a hori-
zontalidade tradicional de Paris,
envolto de arranha-céus delimitado
pelo magistral Arco de La Défense,
simbolizando uma janela aberta
sobre o mundo. A ida ao Museu de
Orsay, com a exposição dos mais
representativos quadros impressio-
nistas, ajudou a serenar os ânimos
antes da despedida à Cidade das
Luzes. Felizmente a beleza inequí-
voca e resplandecente do Château
de Versailles voltou a aquecer o
coração dos alunos, tendo ficado
cativados pela majestosa Galeria
dos Espelhos e pelos magníficos e
sumptuosos jardins do palácio.
Depressa chegou o penúlti-
mo dia da visita, com uma
“penosa” descoberta da localidade
de Oradour-sur-Glane, cidade tor-
nada famosa por ter sido o local de
um dos maiores massacres cometi-
dos durante a Segunda Guerra
Mundial, com uma visita à exposi-
ção permanente.
Da parte da tarde, os alunos
apreciaram muito visitar as grutas
de Lascaux, descobrindo as figuras
rupestres pré-históricas, impressio-
nados com a representação em
relevo dos inúmeros bisontes, tou-
ros, veados, cavalos e todas as
outras figuras reproduzidas, velhas
aproximadamente de 170.000
anos. Já de regresso para Portugal,
o grupo ainda teve tempo de fazer
uma pequena paragem em Sala-
manca onde apreciaram o casco
velho da cidade, nomeadamente a
Catedral e a antiga universidade,
assim como a edificante e soberba
Praça Mayor.
Sem mais demoras, a
numerosa comitiva, com o cansaço
bem patente nos rostos, regressava
a Castelo Branco, e à chegada as
saudades já se faziam sentir, no
final desta semana inesquecível.
AE Afonso de Paiva
Uma Aventura em Terras Gaulesas A viagem a França era
algo que já esperava há
cerca de três anos
A viagem a França era algo que
já esperava há cerca de três anos
e, tal como toda a gente, aquilo
que mais ansiava ver eram os
pontos mais importantes de
Paris, ou pelo menos, aqueles
dos quais a maioria das pessoas
fala, a Torre Eiffel e a Disney-
land, porém, nem todas as fotos
disponíveis na internet, vídeos e
comentários feitos por outras
pessoas nos preparam ou nos
dão a conhecer verdadeiramente
esta cidade. Tal como já estava
à espera adorei visitar a Torre
Eiffel. Estar no seu ponto mais
alto e poder ver toda a cidade,
dá-nos a sensação de que, por
uns breves segundos, podemos
possuir todas aquelas ruas palpi-
tantes de vida, fez-me cair na
realidade de que aquilo por que
esperava há três anos estava
finalmente a acontecer. Gostaria
imenso de ter visitado a torre à
noite para poder ver acesas
todas as luzes de Paris, que aca-
bam por dar à cidade o seu
ambiente mágico característico,
mas infelizmente não o fizemos.
A Disneyland superou todas as
minhas expectativas. A partir do
momento em que lá entrei foi
como voltar à minha infância
outra vez. Cada atração estava
localizada no sítio perfeito, e
sendo uma atração calma ou de
extrema adrenalina, ambas
tinham o poder de nos transpor-
tar para outros lugares. Os
museus do Louvre e de História
Natural foram outros dos pontos
altos da viagem, e para ser sin-
cera, fiquei surpreendida por ter
gostado tanto deles, principal-
mente do museu de História
Natural onde se podem encon-
trar todo o tipo de animais
embalsamados, desde a pré-
história até aos nossos dias.
Foi uma viagem que não me
arrependo de ter feito.
Ana Marques, 9º4
6 A VOZ DOS MAIS PEQUENOS - JARDINS DE INFÂNCIA
JI e EB do Salgueiro do Campo
Festival das Sopas Os alunos da Escola e Jardim de Infância de Salgueiro do Campo empenha-
ram-se nesta atividade. Assim, todos trouxeram os ingredientes necessários
para a confeção da nossa sopa Harira da Árábia.
Os alunos e professoras trataram dos legumes e a confeção foi realizada no
«Restaurante a Nave».
A sopa estava deliciosa e saborosa!
As crianças e professoras da EB e JI do Salgueiro do Campo
O Festival das sopas comentado pelas crianças do JI
Rodrigo – Eu gostei mais
da nossa sopa. Porque era a
«mais boa». Gostei muito
das barraquinhas, eram
muito engraçadas, estavam
todas diferentes e tinham
flores vermelho e cor- de-
rosa. A panela da sopa
parecia a panela da carochi-
nha e do João Ratão. Achei
muito engraçado os lenços
que as senhoras do Egito
tinham. Pareciam sinos a tocar: faziam tchim, tchim, tchim. Conheci a filha da
Natália. Ela disse que eu era giro. Leonor – Gostei muito das canções que os
meninos mais crescidos cantaram, eles cantaram bem. Gostei da «sopa da canji-
nha». Vi lá o Rui e a Alice o Rodrigo a Sara e o Rafael. Fui com o meu pai, a
minha mãe e a minha avó e a minha madrinha. Sara – Gostei de brincar com a
Aline. Eu fui com a mãe e uma amiga dela. Gostei da sopa de peixe, era boa.
Aquela escola era diferente da nossa. Fiz balões com um brinquedo que a ami-
ga da mãe me deu. Alice – A avó Lena disse assim: anda ver eles a cantar, eles
tocaram bem e também
fizeram muito barulho.
As sopas eram muito
boas. Gostei muito da
nossa. Brinquei com o
Rafael, com o Rodrigo,
e com a Leonor. Brinca-
mos ao lobo. Rafael –
Eu conheci lá uma
menina que brincou
muito comigo. Gostei
de ti e da Aline. A nossa
sopa era deliciosa, comi duas vezes. A outra sopa não gostei. Aquela escola era
bonita, era muito grande. Disse assim á mãe: parecia uma escola de sopa. Ana
– Eu não fui ao festival mas trouxe grão, cenoura, cebola. Ajudei a descascar a
cenoura e provei cenoura crua: era dura, doce e era cor de laranja. Na nossa
escola vimos o grão seco. Era duro, metemos o grão na agua e eles ficaram gor-
dos. Depois foram cozer ficaram moles. Eram doces, eu gostei muito. Diana –
Eu não fui ao festival das sopas. A minha mãe não estava cá. Eu ajudei a fazer
a sopa. Trouxe o grão, a cebola, a cenoura e ajudei a descascar os ingredientes
da sopa. Afonso – Eu gostei de provar o grão cozido na nossa escola. Os grãos
são pequeninos. Ajudei a descascar a cenoura e provei a cenoura crua. Gostei
só um bocadinho.
As crianças do JI do Salgueiro do Campo
No âmbito do programa Escola Segura, hoje dia 24 de maio
participámos num circuito de bicicletas/triciclos, onde os Agen-
tes Santos e Gonçalves nos deram orientações sobre algumas
regras de trânsito e sinais e que futuramente nos servirão para
sabermos como nos comportar quando for mesmo a sério.
Foi uma manhã muito divertida também em companhia dos
nossos amigos do 1º Ciclo e em que, dado o nosso bom compor-
tamento, fomos elogiados pelos Agentes.
Da nossa parte, parece que a Volta a Portugal em Bicicleta
vai ter continuidade.
Educadora Carmina Dias
JI das Sarzedas
NÓS E O TRÂNSITO
SuperTmatik - cálculo mental
A Inês Catanas e o
Manuel Duarte da
nossa turma (3º ano
- 7 ST) participa-
ram no campeonato
do SuperTmatik -
cálculo mental e
foram os campeões
de escola a nível do
3º ano. Queremos,
aqui, deixar-lhes os nossos parabéns e esperemos que para o
próximo ano seja campeões a nível nacional. Nós vamos trei-
nar muito para também podermos participar e ganhar.
Os alunos do 3º ano (7 ST) da EB de São Tiago
Páscoa/ Primavera
No final do 2º perío-
do, comemoramos a
chegada da Primavera e
a Páscoa com o jogo:
“Procura os ovinhos de
Páscoa” no pátio da
escola. Porque achamos
importante conhecer e
valorizar tradições, hou-
ve também, neste dia
(22/03/2012) a troca das
lembranças dos Compa-
dres e Comadres que tinham sido sorteados na quinta feira gor-
da (16 de fevereiro).
Alunos e professoras do JI e EB do Freixial do Campo
19 EB AFONSO DE PAIVA
ANO VELHO FÉRIAS
NOVAS Mais um ano está a terminar, esta-
mos mais velhos mas mais sábios.
Na Educação Especial, Escola de
Referência para o Ensino de Alunos Sur-
dos, professora, Formadora e Interprete
de LGP, Terapeuta da Fala e alunos tra-
balhamos muito, estamos cansados mas
apesar da crise estamos mais ricos de
experiências de saberes de conhecimen-
tos, de amizades e sensibilidades.
Foram vários meses de aprendiza-
gens diversas para pessoas especiais.
Aprendemos de tudo um pouco:
-Em todas as disciplinas académicas,
a saber ser e estar;
-Saber comunicar em várias línguas:
português, espanhol, inglês e língua ges-
tual portuguesa;
-Novas formas de comunicar, de nos
expressar, através de danças, teatros,
expressões diversas de que realizamos
“Feiras de Artesanato”.
-“Viajamos pelo mundo” com o
Afonso de Paiva pelo Carnaval com as
máscaras de vários países, conhecendo
especiarias, culturas, confecionando
receitas de sopas e doces;
-Viajamos na nossa cidade por
museus e instituições, Banco de Portu-
gal, Museu Francisco Tavares Júnior,
museu do bordado, fomos ao teatro “ O
Rei Menino” e ao cinema ver “O Ges-
to”.
-Promovemos ações e formações de
LGP, Dia da LGP, “Um Mundo Sem
Sons” , o dia da pessoa com Deficiência,
“Magia na Diferença”, Dia mundial da
criança, “Viver Sentimentos”, etc.
-Trabalhamos com diferentes parcei-
ros sempre com entusiasmo e alegria,
promovendo ambientes propícios ao
bom desenvolvimentos psicossocial de
todos os parceiros educativos a quem
agradecemos o companheirismo e bom
ambiente que reina nesta escola.
Enfim merecemos as férias para
retemperar forças para que em setembro
possamos regressar e iniciar um novo
ano de fecundas aprendizagens.
A EREBAS deseja a todos umas
BOAS e RICAS FÉRIAS
Ateliê de Ludoterapia “numa doce tarde” Uma atividade do Ateliê de Ludoterapia, em que os alunos aprenderam a confecionar as Areias
de Cascais, identificaram os ingredientes e a importância dos mesmos para a confeção do bolo.
Areias de Cascais
Rock in Afonso de Paiva: o nosso clube da música!
O clube de música do agrupamento de escolas Afonso de Paiva, permite aos alunos dos 7º e 8º anos
que optaram pela disciplina de Educação Musical da escola, a oportunidade de poderem executar músi-
ca de conjunto.
Ao longo do ano vão sendo desenvolvidas as aprendizagens adquiridas na disciplina de Educação
Musical da escola, no 5º, 6º anos e na de opção de música, também da escola, no 7º e 8º ano. Todos os
alunos que optam pela disciplina de Educação musical/música da escola, têm a possibilidade de experi-
mentar/aprender umas noções de instrumentos, como a guitarra, teclado e bateria. Estas
noções/aprendizagens são desenvolvidas nas próprias aulas e de uma forma mais sistemática, no clube
de música.
Desta forma e ao longo do ano, em diversos e diferentes momentos/atividades/eventos do agrupa-
mento, apresentam em diferentes formatos, músicas em formato de banda rock, como as fotos ilustram.
Agora, a opinião dos nossos rockeiros:
“Na nossa opinião, o Clube de Música foi uma grande oportunidade para aprofundarmos as nossas
capacidades musicais. Alguns de nós,
fomos para o Clube, já sabendo tocar os
instrumentos… Mas outros foram
aprendendo ao longo do tempo.
O Clube de Música é BRUTAL!!!
Quem somos? Aqui ficam os nossos
nomes”:
Vocalistas: Ana Costa (8º1); Daniela Pereira (7º3);
Filipa Aranha (8º4); Kelly Morgana
(7º2); Maria Carolina (7º4); Rodrigo
Costa (8º4); Viviane Fernandes (8º1);
Pianista: Joana Ponciano (8º1);
Guitarristas: Andreia Barata (7º4); Beatriz Lucas
(7º4); Mariana Ramos (8º1); Tânia
Neto (8º2);
Baixistas:
Andreia Barata (7º4); Filipa Aranha
(8º4); Rodrigo Cardoso (8º1);
Bateristas: Beatriz Lucas (7º4); Maria Carolina
(7º4); Mariana Ramos (8º1)
Violinista: Maria Carolina (7º4);
Técnico de Som: João Dias (8º1);
Autoria: O Clube da Música
Receita das areias:
375 gr. de açúcar
600 gr. de manteiga
900 gr. de farinha
Amassa o açúcar com a manteiga até ficar uma massa homogénea. Junta
a farinha à massa e envolver tudo bem. Molda bolinhas de massa e leva-
as ao forno num tabuleiro a 200 °C cerca de 10 minutos. Quando retira-
res do forno passa as areias por açúcar e canela. BOM APETITE
7 AS NOTÍCIAS DO 1º CICLO
Comemoração do "Dia Mundial da
Floresta" e do "Dia Mundial da Poesia"
As turmas da EB de São Tiago comemoraram este dia com a
divulgação de poesias, sobre as árvores, escritas por ilustres poetas
portugueses.
Estas poesias foram afixadas nas grades da escola, viradas para o
exterior, para presentear, todos os que ali passavam, com agradáveis
momentos de poesia.
Turma 7 ST (3º ano)
ajuda a preparar a sopa “Ribolita”
Para a realização do Festival das Sopas, que está relacionado
com os Países por onde Afonso de Paiva passou na sua vida, a tur-
ma 7ST ficou encarregue de trazer cenouras, alhos e feijão branco,
para se confecionar a nossa sopa “Ribolita”,da Itália.
Assim, no dia 18 de maio, de manhã começamos a tirar a pele
às cenouras com facas e raspadores. De seguida, partimo-las às
rodelas finas e por último foram lavadas e colocadas numa caixa de
plástico, para seguirem para a cozinha do Agrupamento, juntamen-
te com os outros ingredientes.
Foi uma atividade muito excitante, porque alguns de nós não
estão habituados a utilizar facas. Mas afinal, todos conseguimos e
correu tudo muito bem e ao mesmo tempo aprendemos as regras
que se devem cumprir quando se utilizam estes utensílios perigo-
sos.
Foi muito divertido e interessante! Obrigado a uma das nossas
mães que nos veio ajudar só a cortar aos pedacinhos, para ser mais
rápido.
Alunos do 3º ano (7 ST) da EB de São Tiago
Jardim e EB do Freixial do Campo
Os bichos-da-seda
A professora Vânia Pinto, das Atividades Lúdico Expressivas, trou-
xe, para a nossa escola, bichos-da-seda para cuidarmos e observarmos as
suas transformações.
Nós tivemos de procurar e trazer para a sala folhas de amoreira que é
o seu alimento. Eles, enquanto cresciam, comiam muito. Cada um, na
sua vez, alimentava-os, lim-
pava a caixa e levava-os
para casa no fim de semana.
Passado um mês eles come-
çaram a fazer o casulo. Já
todos fizeram o casulo e
esperamos, ansiosamente,
que saiam de lá as borbole-
tas. Enquanto os bichos-da-
seda estão no casulo trans-
formam-se em crisálidas que quando saem dele são as borboletas.
Depois de pesquisarmos ficámos a saber que a borboleta põe os ovos
e morre ao fim de três dias de vida. Soubemos também que os ovos só
eclodem na próxima primavera porque no outono e no inverno não há
alimento devido à amoreira ser uma árvore de folha caduca. Nós gosta-
mos muito de cuidar e ver as transformações dos bichos-da-seda.
As sementeiras Quando
estivemos a
estudar as
p l a n t a s
aprendemos
que elas
podem ger-
minar de
s e me n t e s .
As professo-
ras pediram-
nos para
t r a z e r mo s
sementes e
alguns de nós trouxeram de: abóbora, feijão, milho, aveia, entre outras.
Depois de as observarmos e compararmos fomos semear algumas.
Semeámos manjericos e feijões que já germinaram. Os manjericos
ainda estão pequenos mas o feijoeiro já está muito alto.
As professoras e alunos do JI e EB1 de Freixial do Campo
Recebemos uma carta
Os meninos da escola de Pedrógão Pequeno escreveram uma car-
ta aos meninos do 1º Ano da escola da Mina.
Eles contaram que conheceram a escritora Teresa Reis na feira do
livro. Também disseram que fizeram uma horta e até já comeram, ao
almoço, alfaces da horta.
Alunos do 1º Ano - Escola da Mina
18 EDUCAÇÃO ESPECIAL
Quando
Aprender é
Difícil
Perturbação da
Aprendizagem
da Leitura
A Dificuldade de Aprendi-
zagem é uma entidade específica
caracterizada por incapacidades
numa ou mais áreas académicas,
designadamente da leitura, da
escrita ou do cálculo.
Esta perturbação é mais
conhecida pela designação de Dis-
lexia de Desenvolvimento
(formalmente, a Dislexia sem
qualquer palavra que a qualifique
é devida a uma lesão neurológica
central, isto é, do Sistema Nervoso
Central) consiste numa dificulda-
de na aprendizagem da leitura, que
se manifesta em dificuldades de
distinção ou memorização de
letras e problemas de ordenação
de ritmo é de estruturação de fra-
ses, tendo implicações diretas tan-
to na leitura como na escrita.
Na Dislexia é necessário que
se verifiquem ou se cumpram três
critérios para que se chegue à for-
mulação do diagnóstico:
“A capacidade da aprendizagem
da leitura (avaliada através de pro-
vas ou testes padronizados, aplica-
dos individualmente) está
substancialmente abaixo do nível
esperado para a idade cronológica,
para o quociente de inteligência e
para a escolaridade da criança”;
“As dificuldades de aprendizagem
da leitura interferem, de forma
significativa, com o desempenho
académico e comas atividades
quotidianas que requeiram o uso
da leitura”;
“Quando existe um défice
sensorial, a perturbação da apren-
dizagem da leitura é desproporcio-
nalmente superior à geralmente
associada ao défice sensorial iso-
lado”.
Na maior parte dos casos de
Perturbação da Aprendizagem da
Leitura, as crianças não apresen-
tam um atraso mental. Poderão,
isso sim, apresentar défices cogni-
tivos específicos, designadamente
verbais e não-verbais (são as per-
turbações que se relacionam com
a coordenação visual-motora, que
têm a ver com a perceção visual-
espacial), originadores de proble-
mas em certas áreas académicas,
designadamente da leitura. Assim,
na grande maioria dos casos, esta-
mos perante crianças sem altera-
ções graves do desenvolvimento
intelectual e que com o seu nível
de inteligência, deveriam ser capa-
zes de aprender a ler com mais
facilidade e/ou desenvoltura.
Quando a criança apresenta
afirmar que tem, de forma
associada, uma Perturbação de
Aprendizagem da Leitura
quando o nível de execução
da leitura é significativamente
inferior aos níveis esperados para
a sua escolaridade e para a gravi-
dade do seu défice cognitivo.
Existe uma incontornável
tendência familiar para a ocor-
rência da Dislexia principalmen-
te entre familiares mais próximos
(1º grau).
Há dois tipos de Dislexia: a
Dislexia Visual e a Dislexia
Auditiva. A primeira acontece
quando as crianças apresentam
dificuldades principalmente a
nível das tarefas de perceção e
discriminação visual.
A segunda dá-se quando as
crianças apresentam dificuldades
na diferenciação, na análise e na
nomeação dos sons e da fala.
Segundo Fonseca (1984),
citado por Cruz (1999), várias
características prevalecem entre
os indivíduos com Dislexia
Visual: Dificuldades na interpre-
tação e diferenciação das pala-
vras; dificuldades na memoriza-
ção de palavras; confusão na
configuração de palavras; fre-
quentes inversões, omissões e
substituições; problemas de
comunicação não verbal; proble-
mas na grafomotricidade e na
visuomotricidade; dificuldades
na perceção social e dificuldades
em relacionar a linguagem falada
com a linguagem escrita. um
atraso mental, poderemos
Existem também vários pro-
blemas característicos dos indiví-
duos com dislexia auditiva que
Fonseca (1984) resume do seguin-
te modo:
-problemas com sons;
-não associação dos símbo-
los gráficos com as suas compo-
nentes auditivas;
-não relacionação dos fone-
mas com os monemas;
-confusão de sílabas iniciais,
intermédias e finais;
-problemas de perceção
auditiva;
-problemas de articulação;
-dificuldades de memoriza-
ção auditiva;
-dificuldade em seguir orien-
tações e instruções;
-problemas de atenção e difi-
culdades de comunicação verbal.
Segundo os mesmos autores,
as fases que constituem o processo
de leitura são as seguintes:
-descodificação de letras e
palavras pelo processo visual;
-identificação visoauditiva e
táctil-quinestésica;
-correspondência símbolo-
som (grafema-fonema);
-integração visuoauditiva e
significação.
Professora Fátima Silva
Mais um ano letivo se aproxi-
ma do fim misturando nostalgia e
recordação do tempo que passá-
mos com alunos excecionais e
nos fizeram sentir orgulhosos do
nosso trabalho. Excecionais não
só nas aprendizagens das discipli-
nas mas também nas aprendiza-
gens do ser humano.
A escola, pública ou privada,
Adeus tristeza
vai desempenhando a sua missão
contra ventos e marés, currículos
sem interesse e reformas falhadas,
mega ou micro, rigorosas ou ad-
hoc…
Educar dá muito trabalho aos
professores e aos pais. Chegar ao
fim do ano tem naturais cansaços,
físicos e mentais, porque não há
educação sem esforço e deceção.
Os professores conhecem bem
as faces da educação: a felicidade
de educar um aluno e a persistên-
cia tenaz e dolorosa para conti-
nuar a fazê-lo dia após dia.
A escola não pode evitar, sozi-
nha, que a humanidade continue
a ter ditadores e malandros que
aterrorizam os povos ou que cor-
rompem a sociedade sempre que
têm poder para lhe tocar.
Mas de uma maneira geral a
humanidade está mais bonita, está
mais democrática e fizemos mui-
tos progressos na educação e na
proteção das crianças. A escola
tem ainda muita exclusão mas
está mais acolhedora. Depois da
escola para todos lutamos agora
por uma escola melhor para todos
procurando respostas educativas
onde todos possam ter um espaço
e fazer o seu caminho.
Os alunos do 9º ano que nos
vão deixar revelaram-se excelen-
tes. Têm elevadas capacidades
humanas, cognitivas, têm autoes-
tima elevada, vão confiantes para
o secundário e pedem muito ao
futuro escolar. Querem um dia ser
bons profissionais e querem uma
vida digna e melhor. Alguns
podiam render mais, outros ultra-
passaram-se em trabalho.
Lutam por uma vida saudável, mes-
mo quando aparecem algumas
doenças manhosas, lutam contra os
problemas e a desagregação da sua
família, querem que os conflitos
não ponham em causa o afeto dos
pais, lutam contra a tristeza da
juventude que cai neles quando
menos esperam, lutam… Para
alguns e para chegarem aqui a
escola não foi assim muito boa,
empataram-se pelo caminho ou
empataram-nos com reprovações,
mas recuperaram e ganharam resi-
liência.
Este é o perfil psicológico dos
alunos que eu conheço, com quem
trabalhei durante o ano, que tornam
feliz a vida profissional e enchem
de esperança o futuro.
Dr. Carlos Teixeira
Psicólogo do Agrupamento
8 AS NOTÍCIAS DO 1º CICLO
Concurso «Uma aventura Literária» 2012
É com grande orgulho
que anunciamos que, no
âmbito do concurso “Uma
Aventura Literária 2012”,
o aluno Gonçalo da Con-
ceição Andrade Roque
Martins, da turma 3ST da
EB São Tiago (professora
Maria Sanches Galante),
recebeu uma menção hon-
rosa na modalidade de
desenho, do livro: “A
Gata Gatilde”.
O aluno, com a sua aptidão artística e sensibilidade estética,
soube empreender a fantástica aventura do desenho, ofere-
cendo-nos uma belíssima ilustração sobre a obra lida, que
poderá ver no blogue da Biblioteca Escolar Afonso de Paiva
ou de São Tiago (http://bibliotecasaotiago.blogspot.com).
O desenho enviado para a editorial Caminho foi distingui-
do com uma menção honrosa entre 10 710 trabalhos indivi-
duais, enviados por 400 escolas, pelo que o Gonçalo terá
direito a um certificado e receberá ainda um livro.
E porque Ler é uma aventura emocionante e imperdível, par-
tam à aventura… literária, mergulhando no mundo onírico
dos livros e no próximo ano não deixem de participar!!
***PARABÉNS Gonçalo!***
Aluno do 1º ano (turma 3ST) recebe menção honrosa
Concurso “Uma Aventura Literária”
Parabéns Gonçalo
O nosso amigo Gonçalo
É um aluno aplicado;
Vejam que fez um trabalho
E foi logo premiado!
Pelo desenho da «Gata Gatilde»
E pelo jeito que tu tens;
Os teus colegas da turma
Desejam-te os PARABÉNS!
Obrigado por seres nosso amigo
e fazeres parte deste nosso grupo!
A turma 3ST da EB São Tiago (Professora M. Sanches Galante)
A tarte de mamute Havia um homem pré – histórico
que cada vez, que olhava para o
cimo do monte estava lá sempre um
mamute a olhar para ele. O homem
todos os dias pensava em mata-lo e
em fazer uma tarte.
Um dia lembro – se de fazer uma
lança ;mas ele não sabia fazer lanças
então foi pedir a um amigo que a
fez . Durante os seus planos, sempre
que o homem pré- histórico se lem-
brava do que necessitava para caçar
o mamute pedia ajuda aos amigos.
Assim, conseguiu a lança, a armadilha, o carro, a panela, a lenha para a
fogueira e prometendo como pagamento a todos um pedaço de tarte de mamu-
te. Quando finalmente tinha tudo o que necessitava, começou a subir o monte
para assustar o mamute e assim cair na armadilha. De repente, reparou que o
mamute tinha desaparecido e ouviu-se um barulho estrondoso ….
Era a família do mamute que apareceu e levou tudo na frente.
EB do Salgueiro do Campo
Ainda sobre o "Dia da Mãe"
A nossa querida assistente operacional, Fernanda, felicitou todas as pro-
fessoras da nossa escola, sim porque as professoras também são mães,
com um lindo poema escrito numa linda flor, que é o que todas as mães
são, lindas flores!
Obrigada D. Fernanda!
“O dia já ficou em mente
Mas não deixo de vos felicitar
Belas Mães física e espiritualmente
Nesta escola a trabalhar
Um beijo grande
Desta que é Mãe,
Fernanda Moreira”
Enfermeiras levam peça de fantoches às crianças
do Salgueiro do Campo
EB AFONSO DE PAIVA 17
Tal como sucedeu no
ano passado, os professo-
res de Língua Portuguesa
dos 2º e 3º ciclos de Cas-
telo Branco organizaram
um Concurso de Ditado
que envolveu todos os
Agrupamentos de Esco-
las. As obras escolhidas
para o 5º ano foram o
conto O Leão e o Rato in
“Contos de Grimm” e “O
Romance da Raposa”, de
Aquilino Ribeiro; para o
6º ano o conto O Rouxi-
nol in “Contos de Ander-
sen” e “Ulisses”, de
Maria Alberta Menéres; para o 7º ano “A Pirata”, de Luísa Costa Gomes e o conto
Arroz do Céu in “Gente da Terceira Classe”, de José Rodrigues Miguéis. Foi realiza-
da uma prova de desempate para apurar os finalistas a partir do conto Vicente in “Os
Bichos”, de Miguel Torga. Para o 8º ano foi escolhida a obra “Dentes de Rato”, de
Agustina Bessa Luís e na segunda eliminatória, foi Saga in “Histórias da Terra e do
Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen e como houve necessidade de desempa-
tar para apurar os participantes na final, foi selecionado um excerto de “História Trá-
gico-Marítima”, de António Sérgio.
A fase inicial decorreu na última semana de dezembro, e envolveu todos os alu-
nos; os participantes apurados realizaram a segunda eliminatória no final do 2º Perío-
do. Foram, nesta fase, apurados para a final os seguintes alunos: 5º ano - nº 12, João
Ferreira e nº 17, Maria Eduarda Caldeira, ambos do 5º 1; nº 11, Inês Ponciano, 5º 2.
6º ano - nº 21, Sofia Martins, 6º 1; nº 13, Joana Valente e nº 16, João Francisco Serra
Patrício, ambos do 6º 4. 7º ano - nº 1, Alexandra Gonçalves; nº 9, Cláudia Ribeiro e
nº 21, Maria Rita Leitão. As três alunas do 7º1. 8º ano - nº 1, Ana Beatriz Quelhas,
8º1; nº 6, Érica Diana Cardosa Dias Valente e nº 13, Luana Nunes, ambas do 8º3. Os
alunos finalistas deslocaram-se no dia 30 de maio às escolas a seguir referidas para
realizar as respetivas finais alusivas às seguintes obras: 5º ano - EB Faria de Vascon-
celos e o 6º ano - EB Afonso de Paiva com a obra “Pedro Alecrim”, de António
Mota; 7º ano - EB Cidade de Castelo Branco e 8º ano - Escola Secundária Nuno
Álvares com a obra “História de Uma gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”, de
Luís Sepúlveda. A nível concelhio, os alunos João Ferreira, do 5º ano, obteve o 2º
lugar; Sofia Martins e João Patrício do 6º ano, obtiveram o 2º e 3º lugar e a Ana Bea-
triz Quelhas do 8º ano, ficou em 3º lugar. Parabéns a todos os participantes!
Grupo disciplinar de Português
TURMA CEF DA ESCOLA BÁSICA AFONSO DE
PAIVA COLABORA COM A ETEPA
Ao longo do corrente ano letivo, a turma 1 A do curso
CEF "Práticas de Ação Educativa", da Escola Básica
Afonso de Paiva, tem estabelecido uma estreita colabora-
ção com a ETEPA em variados projetos que este estabe-
lecimento educativo tem dinamizado, designadamente:
- cooperou, ativamente, na preparação das Provas de
Aptidão Profissional (PAP’s) de duas estudantes de 3º
ano, do Curso de Animador Sociocultural, Inês Fonseca e
Liliana Vitorino.
A PAP da finalista Liliana Vitorino, baseou-se no
projeto “Sensibilização e Educação Ambiental”, realizou-
se nos dias 12 e 13 de abril, envolveu diversas atividades,
tais como: - apresentação de um PowerPoint sobre o
Ambiente; - uma visita ao Centro de Ciência Viva da Flo-
resta de Proença-a-Nova; - construção de 4 ecopontos
personalizados.
A PAP da finalista, Inês Fonseca, subordinada ao
tema “Artes na Escola”, foi apresentada no dia 27 de
abril, no auditório da escola Afonso de Paiva e incluiu: -
um teatro, representado pelos alunos do CEF “Práticas de
Ação Educativa”, com o título “Casos da Vida”, que
retratou vários estratos sociais e profissões da sociedade
portuguesa; - um colóquio sobre a temática central da
prova, cujos oradores foram Graça Monteiro (docente da
componente tecnológica do CEF), Carlos Teixeira
(psicólogo do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva)
e Madalena Nunes (adjunta do Diretor).
A turma CEF participou, ainda:
- na apresentação da PAP “Diversidade Cultural”, levada
a cabo no IPJ, no dia 26 de abril de 2012.
- Na Exposição “Cabo Verde”, que esteve patente ao
público na biblioteca municipal, no passado mês de mar-
ço.
- No “1º Fórum ETEPA”, organizado, em fevereiro, no
auditório da biblioteca municipal, pelo aluno do 2º ano do
curso de Comunicação, Marketing e Publicidade da ETE-
PA, José Pires.
- Na peça de teatro “A Banda”, uma adaptação da história
“Os Músicos de Bremen”, dos irmãos Grimm, realizada
pela turma de 3.º ano do Curso de Animador Sociocultu-
ral, que foi mostrada no auditório da escola Afonso de
Paiva, também, às crianças do 1.º ciclo.
O CEF agradece a todos os alunos que partilharam,
com esta turma, os seus projetos, à Sr.ª Diretora da ETE-
PA, Dr.ª Olga Preto, às professoras orientadoras Anabela
Castro e Zélia Duarte, todas estas oportunidades que con-
tribuíram fortemente para a sua melhor formação pessoal
e social.
Turma 1 A – CEF “Práticas de Ação Educativa”
Notícia “FEIRA DAS PLANTAS” A Feira das Plantas realizou-se nos dias 3 e 4 de Maio, no átrio da escola, para
que alunos, profes-
sores, funcionários e
encarregados de edu-
cação pudessem
observar e conhecer
melhor algumas
espécies de plantas.
Na Feira havia
arbustos, como o
buxo, a roseira e o
alecrim, trepadeiras,
como as amoreiras e
groselheiras, catos e
plantas carnudas,
plantas de jardim
com flores vistosas,
como as petúnias, o
amor-perfeito e os
gerânios. Também havia plantas exóticas, begónias e bromélias, por exemplo. Esta
atividade foi muito interessante porque aprendemos mais sobre algumas plantas e
sobre a sua grande diversidade. Mas infelizmente algumas estão em vias de extinção
por atos do Homem.
Texto elaborado pelos alunos do 5º3
Concurso de Ditado
AS NOTÍCIAS DO 1º CICLO 9
E D U C A Ç Ã O F I N A N C E I R A
“No dia 18 de abril fomos à Biblioteca Municipal ver
uma Exposição sobre Educação Financeira.
Quando entrámos fomos para uma sala, onde vimos um
filme sobre como antigamente se fazia a troca dos produtos.
Hoje em dia é diferente, não se fazem trocas, utiliza-se o
dinheiro para comprar e vender. Foi muito engraçado e real.
A seguir ao filme, fomos fazer um jogo sobre trocas de arti-
gos. Havia um painel para sabermos o que tínhamos de tro-
car. Um alimento era equivalente a dois ou mais de outros
alimentos. Assim fomos fazendo trocas com o que necessi-
távamos.
Ainda fizemos outro jogo em que utilizámos o dinheiro
que era “educas” e “centucas” para comprar e vender os ali-
mentos. No fim, o senhor deu-nos um documento para
preenchermos com os 11 educas, que conseguimos juntar e
fomos depositá-los ao Banco. Depois de assinado e carim-
bado, o impresso foi trocado por dois autocolantes, um livro
de banda desenhada, um cartão com um alimento, um livro
de charadas, um bloco e um lápis.
Finalmente, regressámos à escola muito satisfeitos, por-
que a visita foi muito interessante.”
Os alunos do 3º ano (7ST) da EB de São Tiago
3º ano (7 ST) realiza atelier sobre o
"Dia da Mãe”
Muito trabalho, imaginação e carinho à mistura para cele-
brar e presentear as mães neste dia tão especial. Desejamos
a todas mães, muitas felicidades!
EB do
Salgueiro do
Campo
EB de São Tiago comemora
“Dia Mundial da Criança”
No dia 1 de junho de 2012, os alunos da
EB de São Tiago deslocaram-se às Docas
para aí realizarem atividades integradas na
comemoração do “Dia Mundial da Criança”.
Visitámos a “III Bienal do Azeite”, brincá-
mos nos insufláveis, observámos o gado
bovino e caprino, fizemos uma vela com
cera das abelhas e até fizemos biscoitos que
comemos ao lanche. Foi muito divertido!
Alunos do 4º ano, turma 1 ST
Comemoração do “Dia
Mundial da Criança” na
EB da Mina Comemorámos o "Dia Mundial da
Criança" com diversas atividades de
expressão plástica e a visualização de
filmes.
Foi um dia muito divertido!
Comemoração
do
“Dia Mundial
da Criança”
na EB e JI do
Freixial do
Campo
EB AFONSO DE PAIVA 16
Clube do Mocho
ENCONTRO DISTRITAL
No dia 2 de maio, os clubes da floresta de Castelo Branco e de
Vila Velha de Rodão, realizaram uma atividade no Monte Barata. A
propriedade onde foi realizada esta atividade, pertence à Quercus,
incluída no Parque Natural do Tejo Internacional, próxima da aldeia de
Monforte da Beira. É constituída, essencialmente, por montado do
sobro e azevinho, olival, áreas de pastagem natural e algumas galerias
de vegetação ripícola.
A visita iniciou-se com o encontro das escolas participantes.
Durante o percurso percorrido, foram identificadas espécies de fauna e
flora locais e as espécies invasoras.
Perto da hora de almoço, os jovens participantes puderam
observar um abutre alimentando-se de uma ovelha negra. Depois do
almoço, voltaram a percorrer o percurso de volta identificado mais
espécies desde abutres, grifos a diferentes plantas.
O mês de maio é, por
excelência, o mês
dedicado ao coração
Este ano, à semelhança dos anos
anteriores, assinala-se no Estabeleci-
mento Prisional de Castelo Branco a
"Semana do Coração" sob o lema
"Coração, coração, saúde e emoção", em colaboração com os Servi-
ços de Educação e a Equipa Pedagógica. Assim, irá decorrer uma
série de atividades, entre os dias 28 e 31 de maio, com o objetivo de
sensibilizar todos para um estilo de vida saudável.
Colóquios, ações de demonstração e exercício físico são algumas
das atividades agendadas, subjacentes aos temas A Depressão, As
Emoções, Mexa-se pela sua Saúde, Sinais e Sintomas do AVC e EAM,
Serviços de Emergência Médica, com colaboradores do exterior das
áreas da saúde e da educação física.
É necessário ter em conta que o nosso bem estar físico e psicoló-
gico depende sobretudo do estilo de vida que adotamos. É com o
conhecimento dos comportamentos de risco e das formas possíveis de
os prevenir que podemos optar, de forma consciente, por um estilo de
vida saudável.
No dia 4 de
junho os alunos:
César Esteves;
Daniel Santos;
Diogo Valentim;
Emanuel Reixa;
Marco Pereira;
Ruben Tavares
(Equipa CCM)
r e p r e s e n t a r a m
honrosamente a
turma 1 A do cur-
so CEF "Práticas
de Ação Educati-
va", da escola básica Afonso de Paiva, disputando com várias equipas de
diversas escolas o Campeonato Inter Escolas de Futsal 2012, organizado
pela escola secundária/3 Amato Lusitano (ESAL). Dos 5 jogos disputa-
dos, obtiveram 4 vitórias e um empate que lhes deram lugar na final, que
merecidamente venceram. À empenhada equipa CCM os nossos Para-
béns! A docente acompanhante da equipa, Graça Monteiro
CAMPEONATO INTER
ESCOLAS DE FUTSAL 2012
Jessica Monteiro, alu-
na do 4º ano (1 ST) da
EB de São Tiago teve
curiosidade, por um lado,
em saber melhor como é
a vida dos professores, e
por outro, em experimen-
tar a profissão de jorna-
lista. Então meteu mãos à
obra e resolveu passar
por jornalista entrevistan-
do uma professora da sua
escola.
P: Bom dia, como se chama? R: Maria Sanches Galante.
P: Qual é a sua profissão? R: Professora do 1º Ciclo.
P: Onde trabalha? R: Na EB de São Tiago.
P: Há quantos anos trabalha? R: Há 30 anos.
P: Gosta do que faz? Gosto imenso, porque é bom ver as crianças a
evoluir e a saber cada vez mais. Envolvemo-nos e criamos laços com
elas para toda a vida.
P: Trabalhou sempre em Castelo Branco? R: Não. Só há 5 anos é que
trabalho em Castelo Branco. Andei sempre por Oleiros, Fundão, Pena-
macor e Idanha-a-Nova.
P: Dá muito trabalho ser professora? R: Para além de dar muito traba-
lho, é preciso ter muita paciência para ensinar cada uma delas porque as
crianças são todas diferentes umas das outras e necessitam de um ensino
individualizado, tanto quanto possível.
P: Do que gosta mais de fazer na sua profissão? R: Gosto de fazer a
iniciação à leitura e escrita. De ver os alunos a “caminhar passo a pas-
so”, de ver a sua evolução, quando começam a ler e a escrever frases…
É um trabalho gratificante.
P: Lembra-se de alguma história que a tenha marcado durante a sua
carreira? R: Lembro-me, principalmente, no meu primeiro ano de traba-
lho, da dificuldade para chegar a pé até à escola do Monte do Fundeiro
em, Oleiros. O caminho era tão mau que nem o táxi lá queria ir. A esco-
la era uma espécie de “palheiro”, em que no 1º piso era a escola e o rés-
do-chão servia de palheiro e por vezes de curral para os animais. Lem-
bro-me de ter tido necessidade de improvisar uma estratégia para sus-
pender o leite no teto, porque os ratos roíam tudo, inclusive alguns
livros.
Muito obrigada, professora Sanches.
Jessica Monteiro, 4º ano (1 ST)
Jornalista
por um dia…
EB AFONSO DE PAIVA 10
O agrupamento de escolas Afonso de Paiva celebrou o dia do seu patrono,
assim como o dia eco-escolas com o já tradicional fotopaper pela cidade de Cas-
telo Branco. O principal objetivo desta iniciativa anual é o de conhecerem melhor
a sua cidade, caminharem ao longo da manhã em saudável e alegre convívio, em
equipas mistas, com alunos, pais/encarregados de educação e/ou professores e
funcionários, pelas ruas de Castelo Branco, seguindo um guião/quiz com pergun-
tas/pistas às quais deverão responder nos locais por onde têm obrigatoriamente de
passar para poderem completar o percurso, acompanhando, é claro, com muitas e
bonitas fotografias desta nossa cidade!!
Este ano para além da já habitual participação em massa da comunidade edu-
cativa, contámos ainda com uma participação especial, de alunos espanhóis que se
encontram em intercâmbio na escola Afonso de Paiva, no âmbito do projeto
REALCE.
Foi um dia muito bem passado!
FOTOpaper
Na demanda do conhecimento
A nossa escola todos os anos
realiza um passeio pela cidade ao
qual chamamos fotopaper.
O fotopaper é um passeio reali-
zado pela cidade onde as equipas
formadas por alunos, professores,
pais e funcionários têm de respon-
der a um questionário e tirar algu-
mas fotografias.
Este ano, foi no dia 16 de maio
e também participaram 20 colegas
nossos do instituto Bioclimático de
Badajoz. Partimos da nossa escola
às 9h00min, com destino ao parque
da cidade passando por vários pon-
tos de Castelo Branco, como por
exemplo, o Centro de Interpretação
Ambiental, o centro da cidade, o
Museu Cargaleiro, o Arquivo Dis-
trital, o largo Camões, da Sé Cate-
dral, entre outros pontos turísticos
muito bonitos da nossa terra. Ao
longo do percurso tivemos de res-
ponder a perguntas, resolver enig-
mas e tirar fotografias para
O NOSSO PASSEIO ANUAL PELA CIDADE
podermos completar a prova.
Chegamos ao parque da cida-
de e apesar de cansados ainda
tivemos forças para cantar uma
canção e participar nas atividades
desportivas.
A canção que nós escolhe-
mos foi «A minha casinha» dos
Xutos e Pontapés e, claro, foi um
sucesso!
Recebemos um lanchinho,
bebemos uma aguinha que nos
soube como néctar dos deuses,
pois o calor era imenso e regres-
sámos, cansados, mas muito con-
tentes, à escola.
Foi uma manhã muito bem
passada que voltaremos a repetir
para o ano que vem!
As alunas do 7º 3, Cláudia Beiral,
Inês Batista, Inês Silva, Ingride
Fernandes e Madalena Matos, com
a graciosa participação do nosso
Diretor, prof. Joaquim Abrantes
Afonso de Paiva na crista da onda SuperT
A palavra
"jogo" etimolo-
gicamente origi-
na-se do latim
"iocus", que sig-
nifica brincadei-
ra. Em alguns
dicionários da
Língua Portu-
guesa aparece
com definição
de “atividade
mental determi-
nada por regras
que definem ganhadores e perdedores".
Pode dizer-se então que a palavra jogo apresenta significados
variados, desde uma brincadeira de criança com fins restritos até às
atividades mais complexas com intuito de adquirir novos conheci-
mentos. Neste contexto, o jogo superT pretende fomentar o interesse
pelas disciplinas, desenvolvendo a sua aprendizagem, na área do
conhecimento, do raciocínio e do cálculo mental, da linguagem e do
vocabulário e dos conhecimentos.
Este ano letivo, os campeonatos de SuperTmatik de Língua Portu-
guesa, Inglês, Cálculo Mental e Matemática, contaram com a partici-
pação de alunos dos três ciclos do agrupamento Afonso de Paiva que
se prepararam para a final nacional, realizada durante a primeira
semana de maio. Para alguns alunos, o momento era de grande entu-
siasmo, mas para outros a ansiedade revelava-se nos seus rostos.
Todos mostraram aquilo que valem, numa prova online, onde vence
aquele que for o mais rápido na resposta acertada, num total de 25
questões por jogo.
Após alguns longos minutos, os resultados alcançados pelos nos-
sos bravos alunos demonstravam que poderíamos obter boas classifi-
cações, mas teríamos que esperar…
Finalmente, já no dia 14 de maio tivemos conhecimento do mérito
dos alunos finalistas e os resultados mostraram um 1º lugar no Cam-
peonato Nacional de Quiz Matemática, pela aluna Ana Beatriz Que-
lhas e um 13º lugar no Campeonato Internacional de Cálculo Mental,
pelo aluno João Luís Dias (ambos do 8º ano), de entre 212 mil parti-
cipantes. Na categoria de Inglês, obtivemos 3 lugares no Top 10
Nacional, designadamente um 3º, um 5º e um 8º lugar, que couberam
aos alunos Ana Beatriz Quelhas, Alexandra Gonçalves e Bernardo
Casal (os dois últimos no escalão 7 e a primeira no escalão 8). Na
categoria de Língua Portuguesa, um orgulhoso 10º lugar nacional,
coube à aluna Inês Ponciano, no escalão 5.
No próximo ano continuaremos a jogar mais e melhor, pois
aprender é crescer no saber!
Professor António Mesquita
BIBLIOTECA ESCOLAR 15
Concurso Nacional de Leitura 2012
Realizou-se no dia 20 de abril em Vila Velha de
Ródão, numa organização da Biblioteca Municipal José
Baptista Martins, a final distrital do Concurso Nacional
de Leitura. Esta iniciativa, promovida pelo Plano
Nacional de Leitura em parceria com a Direcção-Geral
do Livro e das Bibliotecas, a Rede de Bibliotecas Esco-
lares e a RTP, reuniu em Ródão cerca de 150 alunos, do
3º ciclo e do ensino secundário, oriundos de 27 escolas
de todo o distrito. Após uma prova escrita incidindo
sobre as obras lidas, os seis melhores concorrentes de
cada categoria apuraram-se para a prova de palco.
Esta fase do concurso, que contou com a merecida
participação das nossas alunas Ana Rita Figueiredo
(8º1), Catarina Mateus (9º1) e Mariana Coelho (9º2),
e uma atenta e participativa plateia, revelou o melhor de
cada um dos finalistas ao nível da leitura em voz alta e
da reflexão sobre as obras lidas. Os concorrentes, con-
duzidos pela mestria e sensibilidade de José Nuno Mar-
tins, um dos maiores vultos da rádio e TV, brilharam,
emocionando a plateia com a maturidade e saber revela-
dos. Os vencedores, para além de prémios oferecidos
pela Celtejo, ganharam o direito de representar o distri-
to na final nacional, a realizar em Lisboa, no mês de
maio. O concurso terminou com a entrega de prémios e
com o desejo de para o ano que vem se repetir esta ini-
ciativa, uma oportunidade para conviver, trocar opi-
niões e alargar conhecimentos acerca de livros, autores,
leitura e do mundo em que vivemos. No dia 7 de maio
foram transmitidas na RTP as finais do Concurso
Nacional de Leitura do 3º Ciclo e do Ensino Secundá-
rio, respetivamente, no formato “Portugal no coração
– Especial ler+”.
Felicitamos as nossas alunas pela motivação e parti-
cipação na 5ª Edição do Concurso Nacional de Leitu-
ra.
Carla Nunes
ENTRA NA TUA BIBLIOTECA COM UM CLIC!
Blogue da Biblioteca Afonso de Paiva: http://viagemdasletras.wordpress.com
Blogue da Biblioteca São Tiago: http://bibliotecasaotiago.blogspot.com
A Dr.ª Teresa Calçada visita a
biblioteca escolar Afonso de Paiva
No passado dia 11 de abril, a biblio-
teca do agrupamento de escolas Afonso de
Paiva teve a honra de receber a Dr.ª Teresa
Calçada, Coordenadora Nacional da Rede
de Bibliotecas Escolares (RBE), acompa-
nhada pelo coordenador interconcelhio de
Castelo Branco e Vila Velha de Rodão, Dr.
João Afonso. A Dr.ª Teresa Calçada foi
recebida pelo Diretor do Agrupamento,
professor Joaquim Abrantes, e pela equipa
da biblioteca: as professoras bibliotecárias, Carla Nunes e Gregória Prata, a educadora
Madalena Nunes e pela assistente operacional Ana Pousinho. Esta visita teve como
objetivo conhecer o novo espaço da biblioteca do Agrupamento, inteirando-se da sua
dinâmica, recursos documentais, recursos humanos, equipamentos, entre outros e foi
com muito gosto que os recebemos na escola e na biblioteca!
Destacamos que a Dr.ª Teresa Calçada é uma das principais mentoras das
bibliotecas escolares tal como as conhecemos hoje. De 1982 a 2007, enquanto Técni-
ca do Instituto Português do Livro, integrou o grupo de trabalho que definiu as bases
da política nacional da leitura pública, com vista à criação da Rede de Bibliotecas
Municipais. Foi membro do grupo de trabalho que em 1996 definiu as bases e os prin-
cípios orientadores do Programa Rede de Bibliotecas Escolares, sendo Coordenadora
do Gabinete da Rede Bibliotecas Escolares, do Ministério da Educação, desde esse
ano. Também é Comissária Adjunta do Plano Nacional de Leitura.
Obrigada e voltem sempre!
Alunos do 2º ano (turma 6 ST) da EB de São Tiago
motivam os colegas para a leitura Estes alunos desenvolveram, ao longo do ano letivo, um projeto de promoção de
leitura dentro da sala de aula. A pro-
fessora desta turma, Cecília Rocha,
explicou que sempre que os alunos
fazem requisição domiciliária na
biblioteca desta escola, levam o livro
para casa, onde o leem junto da famí-
lia. Esta, por sua vez, colabora na ela-
boração de um resumo desse livro, o
qual é, depois, apresentado numa aula,
marcada para o efeito, por cada um dos
alunos à turma. Estes mostram o livro
que requisitaram, nomeiam o seu autor
e ilustrador e depois leem o resumo da história despertando assim, a vontade a todos
de ler as histórias apresentadas. Podemos verificar que, no fim, são imensos os escri-
tores, ilustradores e histórias faladas em cada uma destas sessões. É uma forma bas-
tante interessante de promover a leitura. Parabéns alunos da turma 6 ST.
Na impossibilidade de colocar aqui os resumos apresentados na sessão a que assisti,
poderão vê-los, assim como as fotografias, no blogue da nossa biblioteca:
http://bibliotecasaotiago.blogspot.com
Gregória Prata
3 EB AFONSO DE PAIVA
Os técnicos do projeto
“Vida a Cores” da Associação
Amato Lusitano, João Pio, Jor-
ge Infante e Susana Silva desa-
fiaram a turma 1 A do curso
CEF "Práticas de Ação Educa-
tiva", da Escola Básica Afonso
de Paiva, para participar na ini-
ciativa “De Par em Par, por
uma Escola sem Bullying, Tu
Podes Ajudar”. Neste âmbito
ao longo do ano letivo foram
desenvolvidas várias ativida-
des: Formação de Formadores
Entre Pares: no 1.º período, a
turma CEF dividiu-se em gru-
pos e cada um deles abordou
uma temática relacionada
com o Bullying que
apresentou aos colegas através
de PowerPoint’s e de exercí-
cios práticos.
Cada aluno recebeu da Asso-
ciação Amato Lusitano um
certificado de Formador. No
2.º período, procedeu-se à
criação de Filmes de Anima-
ção em Stop Motion, a partir
das ideias centrais dos power
point’s organizados no 1º
período.
Preparação do dia contra
o Bullying, em Flash Mob,
subordinado ao lema, esco-
lhido pelo grupo CEF,
“Bullying Não! Começa Tu a
Revolução”. O projeto “De
Par em Par, por uma Escola
sem Bullying, “Tu
Podes Ajudar”, terminou
com a comemoração do
“Dia Contra o Bullying”,
realizada a 1 0 de maio, na
escola Afonso de Paiva.
"Bullying Não: Começa Tu
a Revolução" foi o mote lan-
çado pelos alunos CEF, que
afirmando-se como os princi-
pais agentes de mudança no
combate a este problema,
convidaram todas as turmas
a escolherem uma palavra
relacionada com a temática
do Bullying, para desenha-
rem com os seus próprios
corpos, no chão do anfitea-
tro, no recinto exterior da
escola (Flash Mob). Em
seguida, no auditório, os alu-
nos visionavam os filmes de
animação criados em Stop
Motion, pelo grupo CEF.
Este dia finalizou com a
ação “Abraços Grátis”.
Esta comemoração envolveu
com muito empenhamento
toda a escola, que se uniu por
uma causa comum. O CEF e
a Associação Amato Lusita-
no agradecem a todos os alu-
nos, professores e direção da
Escola Afonso de Paiva que
prontamente colaboraram
nesta iniciativa e, ainda,
reconhecem o apoio prestado
pelos agentes da Escola
Segura. Tal como proposto
agora é, então, hora de todos
começarmos a nossa revolu-
ção contra o Bullying!
Turma 1 A – CEF
“Práticas de Ação Educativa”
CEF DESENVOLVE A INICIATIVA
“DIA CONTRA O BULLYING”
No âmbito do projeto curricular
das turmas do 5º2 e 5º5, foi feita
uma visita de estudo inserida nas
disciplinas de Ciências da Natu-
reza e Educação Musical, acom-
panhados pelos professores Noé-
lia Serrano, Helena Bonifácio,
Teresa Gonçalves e Carlos
Vicente. Esta visita teve como
Alunos da Afonso de Paiva Visitam Parque Biológico de Gaia e Casa da Música no Porto
objetivo a consolidação de
aprendizagens específicas como:
- Compreender a importância da
criação de áreas protegidas para
a conservação da natureza e
observação de um local de culto
musical, de grande importância
no país.
Estes objetivos foram cumpridos
na totalidade, tendo os alunos con-
tactado diretamente com a natureza
onde observaram vários ambientes
e vários animais nos seus habitats
naturais. Realizaram o peddy-
paper, onde fizeram um percurso
de descoberta pela natureza de cer-
ca de 3Km. Ao longo deste percur-
so nas diferentes vitrinas era-nos
dada informação sobre as exposi-
ções que nos ajudaram a descobrir
o Parque e a interpretar a paisa-
gem, a fauna e a flora. Na densa
floresta, observámos desde garças,
patos gamos, esquilos, entre
outros. Visitámos ainda a horta
pedagógica do parque. Depois do
jantar no restaurante do mesmo,
partimos para a visita noturna,
onde tivemos oportunidade de
ouvir sons, vislumbrar silhuetas da
vida selvagem, sentir cheiros da
natureza e principalmente observar
o espetáculo dos pirilampos carate-
rístico desta época do ano. Nesta
parte da visita descobrimos que a
visualização, pelos machos, da luz
emitida pelas fêmeas é essencial
para a reprodução, as condições
de obscuridade natural ao crepús-
culo e início da noite constituem
também uma característica funda-
mental do seu habitat. Outra curio-
sidade diz respeito à sua alimenta-
ção pois estes são predadores espe-
cializados em moluscos e minho-
cas. Tivemos oportunidade de con-
tactar diretamente com os animais
alimentando-os na atividade
“paparoca da bicharada”.
Na casa da música, com a orienta-
ção e explicação do Sr. José Paulo,
pudemos observar a arquitetura do
edifício, os materiais utilizados. e
pequenos auditórios, mas o mais
espetacular foi o auditório princi-
pal, onde vimos alguns instrumen-
tos musicais e tivemos a possibili-
dade de subir ao palco.
Perante os comentários que iam
sendo feitos pelos alunos, ficou
demonstrado que a visita estava a
ser bastante agradável e superou as
expetativas.
As turmas do 5º2 e 5º5
A Direção do Agrupamento preconizou
para o Plano Anual de Atividades entre 2009 e
2013 a promoção de ações de formação na
“Área das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) ”. As ações de formações
na área das TIC visam dotar os docentes de
competências fundamentais para uma utilização
qualificada das tecnologias disponíveis. O obje-
tivo principal da equipa diretiva é fomentar a
formação contínua dos seus docentes, uma vez
que a formação afigura-se com um ímpeto para
o crescimento profissional e para a reciclagem
de conhecimentos e conteúdos pedagógicos
anteriormente adquiridos. A ação de formação
“As ferramentas das TIC nos processos de
ensino/aprendizagem” concretizou-se com a
realização da Oficina de Formação. Esta forma-
ção ocorreu nas instalações da sede do Agrupa-
mento, foi promovida pelo Centro de Associa-
ção de Formação das Escolas dos Concelhos de
Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Mação, Olei-
ros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vila
Velha de Rodão em colaboração com a Direção
do Agrupamento Afonso de Paiva e teve como
formador o Professor Júlio Diamantino, docen-
te do Agrupamento. O período de realização da
formação decorreu de novembro de 2011 a
fevereiro de 2012, sendo constituída por 25
horas presenciais e 25 horas de trabalho autó-
nomo. No mundo globalizado atual, onde as
crianças interagem cada vez mais cedo com
computadores, com gadgets (consolas, telemó-
veis, etc.) e diversa TIC, é importantíssimo e
extremamente necessário os docentes estarem
munidos de conhecimentos e competências que
lhes permitam dar resposta a todas as questões
colocadas pelos alunos.
Gabriela Martins
22 ESCRITORES DO AGRUPAMENTO
Desabafo
Crise… qual delas?
Fala-se demasiado da crise… mas,
na económica. É grave e na maioria das
situações, não está nas nossas mãos superá-
la. Mas, a outra, a dos valores… aí sim
podemos (se quisermos) tentar resolvê-la.
E esta há muito tempo que se arrasta. E,
quando eu falo desta crise, não estou de
modo nenhum a referir-me a alguma con-
fissão religiosa, associada a um inferno/
céu.
Nas nossas escolas, muitas das
crianças não revelam nenhuns princípios
em relação aos valores. Cabe, também, à
família (pais, irmãos, avós…) incutir nas
crianças essa realidade. Só assim, podere-
mos ter crianças, adolescentes e adultos
respeitadores, educados, solidários, traba-
lhadores… As famílias não podem nunca
confundir mimo com educação. De mimo
todos gostamos, até os adultos, e as crian-
ças devem ser mimadas e ter afetos. Agora
educação é diferente e esta não substitui o
outro.
No dia-a-dia, nas nossas escolas,
observamos cada vez mais a individualida-
de/egoísmo, violência gratuita, falsidade,
desprezo, má vontade e falta de simpatia.
Por muito que a Escola tente (algumas ain-
da o fazem, outras já desistiram) que os
seus alunos sejam educados e respeitadores
para com todos, não consegue. Uma grande
maioria dos Encarregados de Educação só
se preocupa com o bem-estar dos seus edu-
candos, ignorando os sentimentos dos
outros.
Tenho pena… estou farta de tentar
mudar estes comportamentos. No entanto,
também sei que estes pais/avós vão sofrer
imenso com a educação que estão a dar às
suas crianças. A Escola pode-se esforçar ao
máximo que não consegue. Era bom que
todas as famílias interiorizassem este con-
ceito: “Todas as crianças vão frequentar
vários estabelecimentos de ensino, durante
alguns anos… mas depois saem. No entan-
to, netos/filhos/sobrinhos… vão sê-lo para
toda a vida.”
O meu desabafo está feito. Espero
que, de algum modo, possa alertar um pou-
co, a consciência de alguns…
A professora Alda Pedrosa
Que divertido é ler livros!
Que divertido é ler livros de ação!
Voa sem asas a minha imaginação
Ora estou em Paris, ora estou em Milão
Ora sou polícia, ora sou ladrão
Ora estou a dormir, ora em perseguição
Ora estou no sofá, ora na televisão
Mas, afinal, dou é por mim a ler no cadeirão.
Se há coisa com que eu sonho,
É ser rica até mais não
E ser uma atriz prestigiada
Ou apresentadora de televisão,
Ter um golfinho como animal de estimação,
Pisar Saturno e Plutão,
Ter um submarino para viajar
E o meu próprio avião.
Inês Ponciano - 5º 2
À noite, bem à noitinha
Quando eu vou para a caminha
Sonho que posso voar
E, ao mesmo tempo, brincar
Aos polícias e ladrões
E aos grandes campeões
De manhã, ao acordar,
Só me apetece voltar a sonhar!
Margarida Ribeiro 5º 2 nº27
SONHAR De noite a dormir, de dia sonho acordada
Nos meus sonhos eu consigo voar
A imaginação ganha vida
Mistérios, gostava de desvendar
Cavalgar até me apetecer
No meu cavalinho de brincar
Os sonhos são a chave que abre a porta das
aventuras
Uma chave mágica:
colorida, grande e a brilhar…
Ana Patrícia Domingues Filipe – 5º 2
PATRIMÓNIO CULTURAL
O Património Cultural é normalmente visto como uma matéria exclusiva de uma minoria
esclarecida, ou como se costuma dizer “ coisas da elite intelectual”.
Mas assim não é. O património cultural é de todos nós e a todos nós diz respeito, pelo que é
nossa obrigação contribuir na medida que nos é possível para a sua salvaguarda e preservação.
É pois importante desmistificar esta ideia de que o património cultural é apenas a “obra de autor”,
seja de pintor, ou escritor famoso ou os “monumentos antigos”, como castelos e palácios, e que
não está acessível à grande maioria da população. O património cultural é também aquela história
tradicional que ouvimos contar vezes sem conta, é aquela canção que ouvíamos os nossos avós
cantar e das quais já ninguém se lembra quem escreveu.
Podemos então dizer que o património cultural encontra-se dividido em duas grandes classes:
o património material e o património imaterial. O património material é constituído quer pelos
bens imóveis, tais como os castelos, os palácios, as igrejas, os sítios arqueológicos, terreiros onde
ocorreram batalhas, paisagens naturais, quer pelos bens móveis, tais como pinturas, esculturas,
livros ou fotografias. O património imaterial é constituído de entre outros, pelas tradições que pas-
sam de geração em geração sobretudo por via oral, pela arte de saber fazer, pelas festas e romarias
tradicionais, e pode encontrar a sua expressão nomeadamente na culinária, na música, nos contos,
na maneira de executar algumas tarefas, nas manifestações religiosas. Se no que diz respeito ao
património cultural material, é mais fácil a sua identificação e por conseguinte proceder á sua sal-
vaguarda e preservação, pois existe fisicamente e por isso mesmo é mais fácil de registar e estu-
dar, de forma a permitir a realização de ações conducentes à sua preservação e valorização, o
mesmo já não se poderá dizer quanto ao património cultural imaterial. Este património imaterial,
principalmente por ser transmitido de forma oral, está mais exposto ao desaparecimento e a sua
proteção torna-se mais difícil. Mas é sobretudo no que diz respeito ao património imaterial, que
todos nós poderemos ter uma atitude mais intervencionista na sua preservação, registando estas
manifestações culturais que conhecemos ou que presenciamos, quer reduzindo-as a escrito, quer
através de recolhas gráficas, fotográficas ou fonográficas, identificando os locais onde se realizam,
as datas e as pessoas que nelas intervêm.
O património cultural é a nossa herança cultural, é o que nos identifica como nação, povo e
território, e numa era de globalização é o que nos pode distinguir dos outros povos e nações, é o
que nos torna diferentes, únicos, e se soubermos preservar esta herança poderemos no futuro dela
retirar o respetivo fruto e deixar esta herança às gerações vindouras com um valor acrescentado.
É por isso importante criar uma consciência coletiva nas novas gerações, educando-as para a
importância do património cultural e da sua preservação. Tal como a par da educação para a pre-
servação do nosso ambiente, nesta altura já bastante enraizado no dia-a-dia da nossa comunidade,
é necessário transmitir aos jovens a importância do nosso património cultural na sua formação
como cidadãos, de forma a não esquecerem quem são e quais são as suas raízes.
E numa época em que se assiste ao surgimento de uma nova geração de emigrantes portugue-
ses, mais premente se torna a necessidade da preservação deste património, pois para muitas pes-
soas, será o património cultural do seu país a maior riqueza que poderão transportar com eles e
que lhes permitirá manter a sua identidade cultural.
Isabel Almeida
Enc. Educação da Carolina Grancho, nº 4, 6º I
EB AFONSO DE PAIVA 11
O nosso “Jardim de
Infância Quinta das Violetas”
passou, ao longo de trinta
anos, por vários locais de
“residência”. Foi criado no
ano letivo 1980/81, sendo
então designado por "Jardim
de Infância Oficial n.º 2".
Cumpriu a sua missão
educativa funcionando em
diferentes edifícios da cidade,
na antiga Escola do Magisté-
rio-atual sede do Instituto
Politécnico, no edifício da
rádio no castelo, no edifício
da Escola Básica São Tiago e
finalmente com sede própria
aqui no atual edifício onde
nos encontramos, desde
2002/2003, ano em que pas-
sou a designar-se Jardim de
Infância Quinta das Violetas,
acompanhando assim a evolu-
ção da própria cidade.
Desde 2003/2004 que
integra o Agrupamento de
Escolas Afonso de Paiva.
A sua história de vida
foi construída por muitas
crianças e suas famílias, edu-
cadoras e auxiliares, apoiado
pela direção do nosso Agrupa-
mento e com a intervenção de
vários parceiros que muito se
dedicaram e empenharam para
a educação e felicidade das
nossas crianças.
O edifício, construído
de raiz, oferece condições de
espaço que permite o funcio-
namento com 5 salas de ativi-
dades, uma sala para outras
atividades educativas, um
amplo ginásio dotado com
materiais adequados à prática
de atividades motoras, um
amplo refeitório, bem como as
casas de banho.
Com o serviço de clima-
tização instalado (ar condicio-
nado e sistema de aquecimen-
to) pela Câmara Municipal,
entidade responsável pelo edi-
fício, oferece um clima de tra-
balho de excelentes condições
ambientais.
Tem pretendido dar res-
posta às necessidades das
famílias desde as 7h 40mn às
18h 30mn com a componente
educativa e a componente
social de apoio às famílias,
sendo possível o prolonga-
mento de horário e o serviço
de refeições em espaços ade-
quados.
O empenhamento do pes-
soal docente, 5 educadoras para
as 5 salas, apoiado pelas assisten-
tes operacionais e orientado pela
direção do Agrupamento permite
desenvolver práticas educativas
de qualidade com base nas Orien-
tações Curriculares para a Educa-
ção Pré-Escolar e seguindo os
diferentes procedimentos legisla-
tivos. Temos em vista o desen-
volvimento e bem-estar das nos-
sas crianças, seguindo o lema do
nosso Projeto Educativo
“Integrar, Unir e Formar” no
desenvolvimento de uma Escola
Inclusiva em que todos têm lugar,
o que caracteriza já o nosso Agru-
pamento. No prolongamento do
horário são proporcionadas ativi-
dades extra curriculares de edu-
cação física, música e judo ( em
referência ao ano letivo
2011/2012), levadas a cabo por
professores especialistas nas res-
petivas áreas.
Na presente data em que
decorrem as inscrições para o
próximo ano letivo 2012/2013
temos registado um elevado
número de famílias que nos soli-
citam a inscrição. Este facto é
também para nós sinal de reco-
nhecimento e de confiança pelo
trabalho e pelas condições que ao
longo dos anos temos vindo a
construir. Queremos ainda regis-
tar que também a entidade res-
ponsável pelos serviços de almo-
ços e prolongamento de horário
(Agrupamento de Escolas Afonso
de Paiva e Câmara Municipal)
está consciente das necessidades
económicas das famílias possibi-
litando boas condições para os
que solicitam estes serviços
sociais. Todos juntos continuare-
mos a nossa missão!
Carmo Fidalgo
Jardim de Infância Quinta das Violetas
EB AFONSO DE PAIVA 14
Entrevista à vereadora da cultura
Dra. Cristina Granada
P- Que perspetivas tem em relação à cultura neste
ano? R: No ano de 2012 eu quero tentar trazer a Castelo
Branco a cultura mais moderna e inovar a cultura tradi-
cional, ou seja, valorizar o passado da cultura. Quere-
mos trazer teatro, dança e artes plásticas. A cultura serve
para promover a criatividade de cada um.
P- Quando organiza os eventos, como é que adquire
os espaços? R: A Câmara tem espaços próprios: O Cineteatro, a Sala da Nora, A
Biblioteca e o edifício dos antigos CTT. Tem ainda parecerias com as escolas, o
Museu, o Estádio Municipal. Os Museus são também espaços ao serviço da cultura.
Existem vários tipos de museus tal como o Museu Francisco Tavares Proença Júnior
que pertence à rede Nacional de Museus e o Museu Cargaleiro que pertence à
Câmara.
P- Sei que já foi professora, porque escolheu outra profissão? R: Não mudei de
profissão, fui sempre professora. Sou formada em Línguas e Literaturas Modernas,
variante de Português Francês. Apenas me afastei para cumprir o meu mandato na
câmara temporariamente. Sou professora e vereadora. Os cargos políticos não são
uma profissão, mas sim cargos que se obtêm m a partir de eleições.
P- Sra. Vereadora que radiografia faz dos jovens albicastrenses em relação à
cultura? R: Acho que são jovens muito atentos. Têm gosto pela cultura e têm espa-
ços para desenvolver a cultura, com competência. Gostam de aprender e de sempre
acrescentar alguma coisa. São ativos críticos e criativos e construtivos. Gostam de
saber mais têm genica para conquistar o futuro.
P- Quais são os seus passatempos favoritos? R: Pintar todos os dias à noite, gosto
de ir ao facebook, ver quem faz anos e enviar os parabéns, comer sobremesas e cor-
rer dormir . No facebook gosto de colocar informações da vida pública, como fotos.
Não colocar nada da minha vida pessoal.
P- Que locais já visitou fora de Portugal? R: Alguns países da Europa. Vivi até
aos treze anos em Paris.
P- Que livros recomenda aos jovens? R: Todos os livros, em especial o Principezi-
nho porque fala da amizade, das qualidades e defeitos de cada um e de outros valo-
res importantes na vida.
P- Que tipo de livros gosta de ler? R: Gosto imenso de qualquer tipo de livro,
sobretudo literatura, poesia e economia, romances e livros de estudo não sou uma
pessoa muito seletiva. Gosto de ler poesia, ensaios e crónicas.
P- Como cidadã o que acha que falta em Castelo Branco? R: Em CB na rua entre
as pessoas às vezes falta cidadania em condições difíceis. As pessoas em Castelo
Branco são simpáticas, mas quando temos pressa, vamos a conduzir e achamos que
a estrada é nossa. Mas são generosas, hospitaleiras e amigas. Acho que devemos dar
sem ser preciso algo em troca.
P- Que contribuição podem os jovens de Castelo Branco dar para melhorar a
nossa cidade? R: Devem estudar muito, respeitarem-se e não desistir dos seus
sonhos, devem saber dar sem esperarem alguma coisa em troca. Devem dizer o que
pensam da cidade, dizer o que gostavam que a cidade tivesse.
Turma 6º 1
UMA TARTE DE MAMUTE PARA OS
ALUNOS SENSIBILIZAR DE
QUE UMA SOPA OS VAI DELICIAR
Foi realizada uma atividade, de animação de leitura, em
todas as escolas e jardins de
infância do agrupamento que,
teve como objetivo informar e
motivar os alunos a participar na
“Rota de Afonso de Paiva” com
o festival das sopas.
“A tarte de mamute”, de
Jeanne Willis, foi o livro escolhi-
do e apresentado pela educadora
Madalena Nunes.
Este conta a história de um
gordo mamute que vivia no cimo de uma montanha e de
um homem das cavernas esfomeado que vivia lá em baixo,
no vale, e que ao olhar para o mamute, imaginava uma tarte
deliciosa. Mas transformar um mamute numa tarte não vai
foi tarefa fácil para o nosso herói!
Os alunos aprenderam a cozinhar uma tarte e no final
até provaram tarte de mamute. Bem! Não foi bem tarte de
mamute, porque é muito difícil apanhar um mamute e para
além disso, o mamute é um animal extinto. Tal como os
elefantes, estes animais apresentavam uma tromba e presas
de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de
comprimento, mas tinham o corpo coberto de pelo. Estes
animais extinguiram-se há 12000 anos e foram muito
comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante
de alimentação do homem da Pré-história.
Com esta atividade, os alunos puderam, ainda, recordar
que uma refeição é composta de três pratos, sendo que, a
tarte pode ser servida como sobremesa. Por outro lado,
foram sensibilizados a consumir sopa uma vez que esta
constitui uma parte fundamental das receitas utilizadas
como primeiro prato em qualquer país.
Em termos de componentes alimentares, são tão equili-
bradas que não seria necessário incluir outros pratos na
nossa alimentação.
No dia 13 de junho a nossa escola come-
morou o "Dia das Expressões" promovido pelo
Departamento de Expressões. Foi um dia dedi-
cado à criatividade, imaginação, exercício físi-
co e música, envolvendo toda a comunidade
escolar. É importante a comemoração deste dia
pois, “As expressões são elementos indispen-
sáveis no desenvolvimento social, pessoal e
cultural do aluno. São formas de saber que
articulam imaginação, razão e emoção. Elas
trazem novas perspectivas, densidades e for-
mas de ver o ambiente e a sociedade em que
se vive. A vivência artística influencia o modo
como se aprende, como se comunica e como se
interpretam os significados do quotidiano.
Desta forma, contribui para o desenvolvimen-
to de diferentes competências e reflecte-se no
modo como se pensa, no que se pensa e no que
se produz com o pensamento." Currículo
Nacional do Ensino Básico (Competências Gerais)
12 BIBLIOTECA ESCOLAR
Durante os meses de abril e maio, alunos das
turmas do pré-escolar e do 1º ciclo do agru-
pamento de escolas Afonso de Paiva, foram ilustre
audiência em inúmeras sessões de mediação de
leitura, realizadas pela equipa da biblioteca esco-
lar. Muitas foram as histórias ligadas à alimenta-
ção e hábitos saudáveis, onde não faltaram, é
claro, histórias de e com sopas, e também a
história de vida do nosso ilustre patrono, Afonso
de Paiva, com referências específicas aos países
que visitou na sua rota. Estas sessões serviram de
motivação para aquele que foi o delicioso, apeti-
toso e muito visitado festival das sopas, que ocor-
reu na passada sexta-feira na escola básica Afonso
de Paiva.
No dia 18 de maio, todas as escolas e jardins-
de-infância que compõem o agrupamento, pre-
pararam as suas receitas de sopas. Os alunos, pais/
encarregados de educação, funcionários e profes-
sores trouxeram os ingredientes e meteram mãos à
obra, para que às 18 horas tivéssemos 14 sopas,
uma por cada banca representativa de cada país
por onde passou Afonso de Paiva nas suas
viagens.
E lá estivemos todos no refeitório, a preparar
os ingredientes. Começámos a fazer a sopa e a
enfeitar as barraquinhas com objetos e demais ar-
tefactos relacionadas com cada um dos países. Já
tínhamos tudo pronto, incluindo um palco para
momentos musicais proporcionados pelos alunos
do clube de música da escola e também pelo
grupo convidado de adufeiras da USALBI, onde
abrilhantaram ainda a festa os nossos alunos de
educação especial com músicas e danças e tam-
bém um grupo de alunas do sétimo ano com umas
belíssimas danças medievais, quando começaram
a chegar, fumegantes, coloridas e de odores ine-
briantes, as grandes panelas de sopa. Com tudo a
postos, lá começaram a chegar pais, avós, tios…
Mais de 1000 litros de sopa foram provados
pelos cerca de 1500 visitantes deste festival e
muitos foram os que não quiseram ir embora sem
antes deixarem registado e expresso o desejo que
para o ano haja mais! Bem-hajam pelo sucesso e
pelo dia maravilhoso deste festival!
Festival das Sopas “Na rota de Afonso de Paiva”
BIBLIOTECA ESCOLAR 13
O divertido festival das sopas!
No dia 15 de maio, por volta das nove horas, as turmas do 1º. ciclo da escola Afonso
de Paiva, foram ao auditório ouvir a história chamada “Tarte de Mamute”, contada pela
educadora Madalena Nunes, que falava de um homem das cavernas que não tinha alimen-
to. Ele vivia numa caverna e era muito magrinho. O homem, faminto, desejava matar um
mamute que vivia no cimo de uma montanha, para fazer uma tarte. Foi uma manhã muito
divertida! No dia seguinte, as professoras da biblioteca trouxeram-nos uma tarte de mamu-
te, a fingir, mas de que todos gostámos e disseram-nos que queriam algo em troca. O que
queriam era que fizéssemos uma sopa típica de um país por onde o explorador Afonso de
Paiva tivesse passado. Ficamos com a Itália e a sopa a fazer tinha um nome muito engra-
çado, Minestroni! A 17 de maio, já com a receita, trouxemos os ingredientes. No dia
seguinte metemos mãos à obra, para que às 18.00 horas tivéssemos 50 litros da nossa
sopa. Fomos para o refeitório preparar os ingredientes. Começámos a fazer a sopa e a
enfeitar a barraquinha com coisas relacionadas com Itália. Já tínhamos tudo pronto quando
chegou a grande panela de sopa. Com tudo a postos, começaram a chegar pais, avós,
tios… Ao todo foram feitas 14 sopas diferentes pelas turmas do agrupamento. Havia 2
barracas de apoio, uma de informação e outra de saúde onde quem quisesse poderia medir a sua tensão. Todas as pessoas provaram a nossa sopa
e 248 dos cerca de 1500 visitantes consideraram-na muito saborosa!
O Festival foi um sucesso e o dia maravilhoso! 4º ano da EB Afonso de Paiva
Afonso de Paiva: história de vida
Afonso de Paiva, nascido em humilde família albi-
castrense, cedo a todos encantou com a sua inteligên-
cia, curiosidade e jeito para cativar as pessoas.
Naquele tempo em Albicastre (Castelo Branco)
habitavam muitos judeus, que tinham fugido de Espa-
nha e muitos árabes que traziam os produtos do norte
de África como por exemplo: peles. Foi com eles que
começou por aprender a calcular, a escrever e a ler em
castelhano, árabe, hebraico e latim.
Mesmo sem ir à escola e tendo como professores
os vários comerciantes que apareciam nas ruas bem
movimentadas da castre – Oleiros, Cesteiros, Ferreiros
Cavaleiros, Peleteiros… – Afonso de Paiva era um
rapaz saudável e cativante, conhecido e estimado por
todos, cheio de garra, trabalhador, honesto, amigo do
seu amigo. A sua fama passou de boca em boca, de rua
em rua, de terra em terra, até que chegou aos ouvidos
do rei. D. João II, o príncipe perfeito, chamou o albi-
castrense à sua presença e convidou-o para os seus ser-
viços, dando-lhe o cargo de escrivão-mor de sisas da
sua terra natal e escrivão real da comunidade hebraica.
Também lhe pediu para o acompanhar na batalha de
Toro. Reconhecendo-lhe o mérito, nomeou-o escudei-
ro. Mais tarde, por atos demonstrados de fidelidade, o
rei vem a confiar-lhe a missão secreta de explorar e
recolher informações acerca dos povos do oriente, dos
mares e do comércio das rotas. Disfarçado de merca-
dor, sai então com o seu amigo Pero da Covilhã, a 7 de
maio de 1487, de Santarém e, bem providos de dinhei-
ro e de muitas informações dos cosmógrafos da corte,
seguem a rota de Santarém, passando por Lisboa,
Valência, Barcelona, Nápoles, Rodes, Alexandria, Cai-
ro e por último, Áden onde chegaram, sãos e salvos,
separando-se um ano depois.
O objetivo da viagem?
Estabelecer uma ligação marítima entre a Europa e
a Índia, bem como o contacto com o Reino de Preste
João, sendo este bem-sucedido, pese embora o destino
do nosso grande Afonso de Paiva deva ser deixado ao
imaginário de cada um…
Porém, valores como honestidade, integridade,
lealdade, dedicação, empenho, amizade, brilharam
na pessoa, deste que é o Patrono da nossa escola, sen-
do estes também os valores que gostaríamos que
sobressaíssem nos nossos alunos.
Educadora Madalena Nunes
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FICHA TÉCNICA : Director: Joaquim Abrantes / Equipa responsável: Madalena Nunes, Gregória Prata e
Carla Nunes / Impressão: Oficinas Gráficas da Reconquista
“Porque é que as
pessoas não
reciclam?”
Há muitos, muitos
anos a mãe Terra
tinha uma beleza do
tamanho do espaço,
mas os humanos
começaram a deitar
lixo na rua, nas estra-
das, nos lagos, rios e
mar. As fábricas e os
car ros de it avam
fumos… O nosso pla-
neta ficou completa-
mente doente e enfra-
queceu. Ficou negro.
Não só o planeta
ficou doente, as pes-
soas também… Mas
porquê?
-Porque as pes-
soas não reciclam o
vidro, plástico, metal,
cartão, papel e outras
coisas perigosas como
as pilhas. Eu não que-
ro ficar doente, vou já
reciclar. Sim, tem que
ser já, antes que a
mãe terra fique mais
negra. Eu gosto muito
do nosso planeta! E
vocês? Vamos todos
ajudar a mãe Terra a
brilhar!
“Ajudar e salvar a
Mãe Terra”
Era uma vez uma
mãe Terra muito triste.
No planeta dela
ninguém reciclava,
limpava, ajudava os
outros, protegia os ani-
mais ou limpava os
rios.
Certo dia, a mãe
Terra estava a chorar.
Entretanto, apareceu
uma menina que per-
guntou:
-Porque choras tu?
-O meu planeta
está a ficar ainda mais
preto e sujo (respondeu
a mãe Terra).
-Eu vou ajudar-te a
limpar o planeta e vou
dizer aos outros habi-
tantes para não volta-
rem a sujar-te (disse a
menina).
-Obrigada! Tu és a
minha salvação!!!
(disse a mãe Terra).
Finalmente, a mãe
Terra sorriu, estava
muito feliz, o seu pla-
neta estava verde e
bonito.
Inês Silva
“O menino
porcalhão”
Era uma vez um
menino que estava
sempre a deitar o lixo
para o chão. As pes-
soas estavam sempre a
dizer-lhe que não se
devia deitar lixo no
chão. Mas ele não liga-
va ao que as pessoas
lhe diziam.
As pessoas já esta-
vam fartas de o avisar.
Um dia, a mãe dele
ficou muito curiosa
porque recebeu um
recado de um senhor
da Câmara para se
encontrar com ele no
café. À hora marcada,
a mãe foi ter com o
senhor que lhe mostrou
o que o seu filho fazia
quando saía de casa:
deitava o lixo para o
chão. A mãe ficou
muito envergonhada e
disse-lhe:
-Deitaste o lixo no
chão! Agora, vais ter
de o apanhar todos os
sábados. O menino
aprendeu a lição e nun-
ca mais deitou lixo
para o chão!
Carlos Farinha
Turma do 2º ano (6 ST) da EB de São Tiago realiza
atelier de escrita alusiva ao ambiente
Ateliê de Ludoterapia
“Dia Mundial da Criança”
Partilha de sentimentos No dia Mun-
dial da Criança
partilhámos sen-
timentos. Esta
atividade foi pos-
sível graças ao
empenho de
todos: direção,
professores, alu-
nos e assistentes
o p e r a c i o na i s .
Agradecemos a
colaboração das alunas da ETEPA, da turma CEF, do
Ginásio Bekool, Escola Silvina Candeias, Estudantina de
Castelo Branco, Cometa-Gráfica e Câmara Municipal de
Castelo Branco, com a presença do Sr. Presidente. A ativi-
dade decorreu num ambiente lúdico e interativo.
Professora Basilina Oliveira
Unidade de Ensino Estruturado
comemorou o “Dia Mundial do Livro”
O Agrupamento
de Escolas
Afonso de Paiva deseja
a todos umas
boas férias! Renata Falcão - 2º ano (4 ST) da EB de São Tiago