Jornal O Semanário - Edição 992

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Com história marcada por tradição e desafios, municípios completam na segunda-feira, 21, 46 anos de emancipação político-administrativa. Páginas 05, 07, 09 e 19 Secretário de Saúde rebate críticas de vereador Página 13 Rafard e Mombuca comemoram 46 anos Há 511 anos, conta a História, os portugueses desco- briram o Brasil. Aqui se instalaram, trouxeram sua gente, introduziram sua cultura e iniciaram um processo de co- lonização. Na imensidão deste chão, de riquezas naturais abastadas, tinham muito a explorar. E o fizeram ao longo dos anos. No século XIX, mais especificamente em 1884, a pedido do imperador Dom Pedro II, ambicionando expan- dir a produção de açúcar em solo paulista, Júlio Henrique Raffard, brasileiro descente de franceses, funda o Engenho Central de São João de Capivari. Os anos passavam e, as- sim como a cana-de-açúcar plantada neste chão, crescia o número de moradores da Villa do Henrique Raffard. O progresso chegou e a vila tornou-se distrito... E assim, sim- ples como o vento modela as rochas, não custou para que brotasse no povo que ali vivia um sentimento de afeto por aquele chão. Em 1965, superadas árduas e duradouras dis- putas políticas, nasce Rafard. Na segunda-feira, 21, a cidade comemora 46 anos de independência política. Durante quase meio século de vida, como diz o Hino do município, esta “terra rica e hospita- leira”, que “dá a todos agasalho”, acolheu sua gente “em teus campos ridentes” de forma que faz jus ao seu apelido, como uma “Cidade Coração”. Rica como a história do surgimento de Rafard, que de- pois de 465 anos da descoberta do Brasil brotou no mapa, é a história dos personagens que cresceram com a cidade. Se neste mês Rafard comemora seu aniversário, em maio é a vez do jornal O Semanário, que celebrará 20 anos. Único periódico de Rafard, a história de O Semanário confunde- -se com a do munícipio. Os dois cresceram e se desenvol- veram juntos. E ainda caminham na mesma direção: a de procurar melhorar a cada dia. O jornal com o compromis- so de levar a você, leitor, informação com credibilidade. A cidade, oferecendo melhores condições de infraestrutura urbana, segurança, educação e saúde. No entanto – dizem por aí – nos últimos tempos, Rafard saiu dos trilhos que levam ao constante aprimoramento. Comemoremos esta data tão importante e rica de história e tradição que é o aniversário de Rafard. Ofereçamos aos governantes o pra- zer e desencargo de responsabilidades para festejar nesta data. Mas tão logo ela acabe, que seja apresentada postura diferente pelos comandantes da “locomotiva rafardense”, para que ela volte aos trilhos do progresso e faça valer a frase da bandeira de Rafard: “Pelo trabalho sempre”. Mosaico Abaporu na rotatória de entrada da cidade de Rafard Rafard, terra querida... Álcool está cerca de 30% mais caro em relação a 2010 Levantamento feito pela reportagem de O Semanário, na manhã de terça-feira, 15, verificou que em postos de combustíveis de Capivari e Rafard o etanol é vendido a R$ 2,08. No mesmo período do ano passado, o combustível era comercializado na faixa de R$ 1,60. Página 09 Polícia Civil apreende 11 máquinas caça-níqueis Durante operação realizada em estabelecimentos comerciais em Capivari, na terça-feira, 15, a Polícia Civil apreendeu 11 máquinas caça-níqueis. Os equipamentos foram encontrados em três comércios. Ao todo, 17 estabelecimentos foram vistoriados. Página 14 Índice de crianças com vacina contra o sarampo atrasada é alto Página 04 Ovos de Páscoa: expectativa de crescimento chega aos 20% Página 09 Prefeitura busca solução para moradores de rua Página 18 Disque Buracos: Júnior diz que data de implantação é incerta Página 15 Tire suas dúvidas sobre como vai funcionar a Zona Azul em Capivari Página 17 Câmara Municipal de Rafard entrega honrarias na segunda-feira Página 09 Mombuca registra mais estragos causados pelas chuvas Página 19

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Com história marcada por tradição e desafi os, municípios completam na segunda-feira, 21, 46 anos de emancipação político-administrativa. Páginas 05, 07, 09 e 19

Secretário de Saúde rebate

críticas de vereadorPágina 13

Rafard e Mombuca comemoram 46 anos

Há 511 anos, conta a História, os portugueses desco-briram o Brasil. Aqui se instalaram, trouxeram sua gente, introduziram sua cultura e iniciaram um processo de co-lonização. Na imensidão deste chão, de riquezas naturais abastadas, tinham muito a explorar. E o fi zeram ao longo dos anos. No século XIX, mais especifi camente em 1884, a pedido do imperador Dom Pedro II, ambicionando expan-dir a produção de açúcar em solo paulista, Júlio Henrique Raffard, brasileiro descente de franceses, funda o Engenho Central de São João de Capivari. Os anos passavam e, as-sim como a cana-de-açúcar plantada neste chão, crescia o número de moradores da Villa do Henrique Raffard. O progresso chegou e a vila tornou-se distrito... E assim, sim-ples como o vento modela as rochas, não custou para que brotasse no povo que ali vivia um sentimento de afeto por aquele chão. Em 1965, superadas árduas e duradouras dis-putas políticas, nasce Rafard.

Na segunda-feira, 21, a cidade comemora 46 anos de independência política. Durante quase meio século de vida, como diz o Hino do município, esta “terra rica e hospita-leira”, que “dá a todos agasalho”, acolheu sua gente “em teus campos ridentes” de forma que faz jus ao seu apelido, como uma “Cidade Coração”.

Rica como a história do surgimento de Rafard, que de-pois de 465 anos da descoberta do Brasil brotou no mapa, é a história dos personagens que cresceram com a cidade. Se neste mês Rafard comemora seu aniversário, em maio é a vez do jornal O Semanário, que celebrará 20 anos. Único periódico de Rafard, a história de O Semanário confunde--se com a do munícipio. Os dois cresceram e se desenvol-veram juntos. E ainda caminham na mesma direção: a de procurar melhorar a cada dia. O jornal com o compromis-so de levar a você, leitor, informação com credibilidade. A cidade, oferecendo melhores condições de infraestrutura urbana, segurança, educação e saúde. No entanto – dizem por aí – nos últimos tempos, Rafard saiu dos trilhos que levam ao constante aprimoramento. Comemoremos esta data tão importante e rica de história e tradição que é o aniversário de Rafard. Ofereçamos aos governantes o pra-zer e desencargo de responsabilidades para festejar nesta data. Mas tão logo ela acabe, que seja apresentada postura diferente pelos comandantes da “locomotiva rafardense”, para que ela volte aos trilhos do progresso e faça valer a frase da bandeira de Rafard: “Pelo trabalho sempre”.

Mosaico Abaporu na rotatória de entrada da cidade de Rafard

Rafard, terra querida...

Álcool está cerca de 30% mais caro em relação a 2010

Levantamento feito pela reportagem de O Semanário, na manhã de terça-feira, 15, verifi cou que em postos de combustíveis de

Capivari e Rafard o etanol é vendido a R$ 2,08. No mesmo período do ano passado, o combustível era comercializado na faixa de R$ 1,60. Página 09

Polícia Civil apreende 11 máquinas caça-níqueis

Durante operação realizada em estabelecimentos comerciais em Capivari, na terça-feira, 15, a

Polícia Civil apreendeu 11 máquinas caça-níqueis. Os equipamentos foram encontrados em três

comércios. Ao todo, 17 estabelecimentos foram vistoriados. Página 14

Índice de crianças com vacina contra

o sarampo atrasada é alto

Página 04

Ovos de Páscoa: expectativa de crescimento

chega aos 20%Página 09

Prefeitura busca solução

para moradores de rua

Página 18

Disque Buracos: Júnior diz que

data de implantação é incertaPágina 15

Tire suas dúvidas sobre como vai

funcionar a Zona Azul em Capivari

Página 17

Câmara Municipal de Rafard entrega

honrarias na segunda-feira

Página 09

Mombuca registra mais estragos

causados pelas chuvas

Página 19

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02 RAFARD, 19 de Março de 2011

Vários sentimentos invadem a vida das pessoas que acompanham o mínimo que seja da nossa política nacio-nal. Tais quais: vergonha, impotência, tristeza, raiva, entre outros.

E cada sentimento negativo citado acima tem explicação:Sentimos vergonha em acompanhar uma política burra,

suja, que abraça pessoas inescrupulosas, sem qualquer condição ética, moral e o mínimo exigido: educação e conhecimento nas leis para fazer o seu papel, legislar a favor do povo.

Sentimos impotência em não poder gritar pra todo mundo quando ouvimos bobeiras, idiotices, palavras de pessoas que legislam em benefício próprio, que não têm o dom da palavra e muitas vezes não sabem nem do que estão falando. Impotência em não poder fazer nada naquele exato momento e nem a qualquer momento, estamos atados.

Sentimos tristeza em ver um país cada vez mais desigual, cidades abandonadas pelo poder público, esquecidas pelos administradores. Pessoas que tentam defender o indefen-sável, retrucando e atacando quem no mínimo tenta fazer a sua parte.

Sentimos raiva em fazer parte de uma população can-sada de ver coisas erradas e se manter calada, aceitando as imposições que nos são oferecidas. Raiva de escolhas erradas. Raiva por confiar no desconfiável.

Mas vivemos num país “democrático”, não é verdade?Chega de fantasiar, a democracia está longe de ser

uma constante em nossas vidas. Estamos cansados de ser enganados, enrolados e prejudicados diretamente por essa política que age de maneira lenta, ou melhor, quase parando, e por que não dizer... estagnada, e olhe lá se não estivermos retroagindo no tempo.

Já começamos a ver movimentações políticas para as próximas eleições, vamos checar de perto a ficha de cada um, as ações e os benefícios que essas pessoas podem trazer para nossas cidades, nosso estado, nosso país.

Enquanto isso, continuemos a labutar por uma vida melhor, honestos e conscientes de nossas ações!

Gatos pingados – O Carnaval já acabou, mas o pessoal anda meio cansado ou sem vontade de acompanhar a sessão de Câmara em Capivari. Anotamos a presen-ça de apenas 10 pessoas na ses-são da última segunda-feira.

Reformas – Mal começou o seu biênio como presidente da Câma-ra de Capivari e o vereador Vitor Hugo Riccomini já começou a mostrar pra que veio. Para agradar nada mais nada menos que a im-prensa da região, reformou a Sala de Imprensa, disponibilizou dois computadores e aumento o núme-ro de cadeiras no local. Parabéns!

Mais reformas – Agora quem fica do lado de fora do plenário tam-bém pode acompanhar a sessão pela TV de plasma instalada no corredor da Câmara de Capivari. E olha que a ideia foi boa, tem gente que prefere assistir a ses-são do lado de fora.

Só rindo – A famosa “Imprensa de peso” que participa das ses-sões camarárias em Capivari gostou da reforma, mas como nada é perfeito, sobraram recla-mações para as novas cadeiras, que causaram certo desconforto para o tamanho dos atuais jor-nalistas que fazem a cobertura. Atento as reclamações, o presi-dente Vitão já solicitou ao seu fiel escudeiro Li Piazza a troca das cadeiras para oferecer total con-forto à “Imprensa de peso” capi-variana. Kkkkkkkk!

Surpresa – A vereadora Gilcea-ne Orosco Malto (Gil do Pastel) foi pega de surpresa na última sessão em Capivari ao receber dos pares, uma homenagem em comemoração ao Dia Internacio-nal da Mulher. Gil foi presenteada com um certificado e um belo ar-ranjo de flores.

Filosofando – Empolgado com a homenagem a vereadora Gil, o presidente Vitão soltou essa du-rante a última sessão: “A política sem as mulheres seria como um jardim sem flores e um céu sem estrelas!”.

Informatização e Meio Ambien-te – Os notebooks adquiridos para cada um dos vereadores da Câmara de Capivari no biê-nio 2009/2010 pelo ex-presidente Rodrigo Abdala Proença, com o objetivo de diminuir a quantidade de impressões em papel e contri-buir com a economia e a questão ecológica, parecem ter ficado só no papel mesmo. Por curiosida-de, na última sessão resolvemos contar quantos vereadores esta-vam utilizando o notebook e nota-mos que apenas três faziam uso da máquina.

Em branco – O vereador Valdir Antonio Vitorino voltou a criticar a Secretaria de Saúde de Capivari durante a última sessão. Segun-do o vereador, falta até tinta nas impressoras nos postos de saú-de para fazer a impressão dos exames laboratoriais. Porém sua indignação maior é quanto à falta da insulina Lantus para os diabé-ticos, que aguardam desde janeiro a chegada. “Cada frasco dessa in-sulina custa mais de R$ 300,00!”, complementou o vereador.

Incompetência – “Valdir da Far-mácia” disse que a falta de remé-dios nos município é incompetên-cia da Prefeitura, citando que essa afirmação é do próprio Ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Aplicação – De acordo com Val-dir, em 2009, foram repassados R$ 24 milhões as secretarias do município, enquanto em 2010 esse valor subiu para R$ 31 mi-lhões e mesmo assim continuam faltando medicamentos na área da saúde. “Será que o secretário da Saúde está aplicando esse di-nheiro?”, indagou o vereador.

Muita calma nessa hora – O ve-reador Mateus Scarso pediu cal-ma aos moradores do Bairro San-ta Rita que estão recebendo as obras para a pavimentação do lo-cal. Mateus explicou que até o fim do ano o bairro ficará um pouco conturbado como qualquer obra e pediu paciência aos munícipes.

E o Carnaval continua... – A vereadora “Gil do Pastel” ques-tionou o projeto da Prefeitura de Capivari que concede premiação especial às Escolas de Samba pela participação no projeto Agito Cultural que acontece de 18 a 20

de março de 2011. Gil disse que o secretário a informou que a sub-venção era para bonificar as es-colas por terem saído no horário certo no desfile do Carnaval 2011.

Denúncia – Gil fez uma grave de-núncia durante a última sessão. A vereadora disse ter informações de que o Secretário de Cultura Rogério Alves autorizou que uma barraca fosse montada nos dias de Carnaval na Pio XII sem ter sido cadastrada e pago as taxas na Prefeitura de Capivari. Além de não ter qualquer identificação, o fato criou confusão e descon-tentamento entre os fiscais. Com a palavra o Secretário!

Repasses – Outro assunto que chamou a atenção foi a discussão sobre as subvenções repassadas às entidades do município de Ca-pivari. Gil questionou a diferença de valores repassados a uma ou outra entidade. O vereador Jorge Elias solicitou a presença do pre-sidente do CMAS (Conselho Mu-nicipal de Assistência Social) para explicar como funciona a divisão das subvenções.

Comprovante – O vereador Ro-drigo Maíza falou sobre a impor-tância do projeto de lei que obriga as entidades a apresentarem a declaração de utilidade pública, para que as mesmas comprovem o trabalho no município para re-ceber as subvenções.

Chuvas – Parece que uma boa parte do problema das enchentes em Capivari foi solucionada com as obras, demolições e retiradas de famílias ribeirinhas para as novas casas populares. Na última semana, a Defesa Civil estava atenta pela quantidade de chu-vas que caiam na região, porém nenhum fato significativo foi alar-mado no município. De parabéns à Administração municipal por ter solucionado parte do problema.

Reeleição – O PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) realizou no último domingo, 13 de março, na cidade de Rafard, a convenção que reelegeu para mais um mandato o presidente Dídimo Alves Miranda e todo o diretório anterior. Há quem diga que Dídimo já se prepara para mais uma eleição, candidato a ocupar novamente uma cadeira no Legislativo.

Ops, escapou – Nos bastidores da política capivariana, o presi-dente Vitão Riccomini deixou es-capar essa: “Ninguém quer des-cer (risos), mas daqui dois anos eu quero!” – se referindo a descer do andar da Câmara para a Pre-feitura.

Compromisso – Vitão está com a corda toda atrás de um terreno ou um imóvel para a construção da nova Câmara municipal. Se-gundo o presidente, até o fim do mês ele quer ter resolvido esse assunto, que é uma de suas me-tas frente ao Legislativo.

Só reclamações – A atual Admi-nistração Márcio Minamioka não vem agradando a população ra-fardense. Reclamações básicas como falta de conservação, ilumi-nação e muitos buracos na cida-de são constantes. Já passou da hora de por o povo pra trabalhar senhor prefeito!

Sorrindo à toa – Quem gosta da atual situação do município de Rafard é a oposição que vem gargalhando à toa com a má ava-liação da Administração municipal e já começam a estudar possíveis candidatos para as próximas elei-ções.

Vergonha – A quantidade de bu-racos e valetas em Rafard é uma vergonha para um município de pouco mais de 8 mil habitantes. A desculpa de que as chuvas atra-palham os trabalhos já não cola mais e a população cobra inten-samente uma “super, mega, ultra” operação tapa-buracos.

Até que enfim – Na terça-feira, foi vista uma movimentação na avenida Dr. José Soares de Fa-ria, próximo ao Paço Municipal, dando início na operação tapa--buracos. Demorou mais come-çou. Vamos aguardar se todos os buracos serão tapados.

Eleições 2012 – Nomes continu-am a surgir para possíveis can-didatos ao Poder Executivo em Rafard nas próximas eleições,

tais como: Ércio Carnelós, Carlão Bueno, Alaércio Scarso, Armandi-nho Garcia, Rodolfo Minçon, Fa-binho Quagliato, Mauro Savassa, Dídimo Alves Miranda, Mineiro do Jornal, Uil Maia, Luiza Peressin Bernardo, entre outros.

Será que vai? – “Ficam aí dizen-do que eu vou sair de vice des-se ou daquele, só saio se for pra prefeito!”, declarou o comercian-te Herminho Bizin em bate papo com amigos.

Óia – “Tem um grupo aí que fica criticando que estou no clube só fazendo política, eu quero ver quando sair de lá, vou deixar pra eles e ver quanto tempo aguen-tam tocar o clube!”, deixou esca-par o atual presidente do Cser (Clube Social Esportivo Rafard), Carlão Bueno.

Lembrança – O vereador Uil Maia lembrou das vítimas do de-sastre no Japão e pediu 1 minuto de silêncio no início da última ses-são em Rafard. Boa lembrança!

Cobrando – Muitas foram as cobranças ao prefeito municipal de Rafard durante a tribuna livre da última sessão de câmara. Uil deu início cobrando que o prefeito saia um pouco do seu gabinete e visite a cidade. Reclamou da limitação de consultas no Posto de Saúde por um dos médicos que só atende de segunda e quin-ta. Outro pedido do vereador foi quanto ao cálculo do dissídio dos funcionários públicos municipais que acontece em 1º de maio.

Itapeva – Uil quer saber que em-presa é responsável pela Fazen-da Itapeva. Segundo ele, os mo-radores não tem opções de lazer e o campo de futebol está total-mente abandonado. Os pedidos de Uil foram complementados por Fernando Moreira, que revelou que os moradores receberam um documento para saírem da fazen-da no prazo máximo de um ano.

Que feio – O padre Antonio Car-los D’Elboux esteve na última sessão camarária para receber a moção de boas vindas ofere-cida pelo vereador Armandinho Garcia, fazendo parte da mesa. Porém a impressão que ficou não deve ter sido das melhores, em meio a discussões, bate bocas e ataques pessoais o padre deixou a mesa durante o intervalo. Orai por nós!

1º Round – O vereador Uil Maia e assessor jurídico João Henrique Quibáo quase chegaram as vias de fato no intervalo na última ses-são de Câmara. Ambos se exal-taram e bateram boca em alto e bom som durante alguns minutos. Tanto Uil quanto João disseram que abririam um boletim de ocor-rência, porém, João Henrique disse que irá mais além, abrindo processo civil e pedido de cassa-ção do vereador Uil. Comenta-se nos bastidores que ambos não se “bicavam” e que comentários no início do intervalo teria sido o es-topim da discussão.

Mulheres do Legislativo – A fun-cionária Sandra Zani e a vereado-ra Maria Luzia Peressin Bernardo receberam um buquê de flores e um certificado em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

Mais críticas – O vereador Fer-nando Moreira utilizou a tribuna para relembrar anúncios e pro-messas de governo da admi-nistração Minamioka. Fernando disse que ainda não viu onde fo-ram investidos os R$ 2,5 milhões anunciados pela administração no ano passado. Disse que a população vive de ilusão, se re-ferindo à novela do terreno para construção das casas populares. O vereador complementou dizen-do que o município gasta de 4 a 5 mil reais por mês para manter a piscina sem uso e poderia gas-tar R$ 10 mil, mas fazer com que ela funcione e fique disponível à população. O vereador Mauro complementou dizendo que sua empresa pode apresentar uma solução gratuita para a questão da profundidade da piscina.

Distrito – A vereadora Luiza Pe-ressin Bernardo solicitou atenção da Administração quanto a situa-ção do Distrito Industrial de Ra-fard. Luiza cobrou a limpeza de calçadas e terrenos e a conclusão do asfalto.

Apagão – Moreira cobrou ilu-

minação no Hospital e no Paço Municipal, que encontram-se as escuras, com várias lâmpadas queimadas.

Desvio de conduta – O verea-dor Fernando terminou sua fala denunciando que o veículo da guarda municipal de Rafard au-xiliou durante 3 dias uma equipe que veio até a cidade para a gra-vação de um comercial. Segundo o vereador, o problema maior é que a viatura auxiliou a equipe até quando gravavam no municí-pio de Porto Feliz. Moreira com-pletou dizendo que os guardas acordavam às 5 da manhã para acompanhar a equipe e as rondas rural e noturna, que tanto são co-bradas, não vêm acontecendo no município.

Rir ou chorar? – Durante a úl-tima sessão o vereador Ernesto Brigati em defesa da atual admi-nistração, chamou Fernando Mo-reira de “Papagaio em Plenário” e o clima esquentou com Brigati atacando a conduta do vereador Moreira.

Solução – O presidente Rodolfo Minçon subiu em tribuna com uma possível solução para as famílias que residem na Fazenda Itape-va. Segundo Minçon, existe um projeto chamado “Casa Popular Rural”, e que será necessário um esforço conjunto para buscarem esse projeto junto ao Governo.

Mais +++ críticas – As críticas a atual administração Minamioka não pararam por aí. O vereador Fabinho Quagliato usou a tribu na para cobrar a ação dos três fiscais do município. “Antes tinha um que dava conta da cidade, hoje temos três que não fazem nada”, declarou o vereador. Fabi-nho disse que o bairro Sete Fo-gões está abandonado e que não entende o que está acontecendo com o município, afinal, em 2009, foram arrecadados 13 milhões de reais, já em 2010 foram 18 mi-lhões e nada foi feito. O vereador criticou, ainda, as respostas eva-sivas a requerimentos enviados pela prefeitura.

Corpo mole – Armandinho Gar-cia disse que alguns funcionários públicos municipais estão fazen-do corpo mole por terem outros funcionários de alto escalão re-cebendo gratificações exagera-das. Mauro Savassa completou dizendo que se não forem revisa-das as gratificações, a Prefeitura não conseguirá dar aumento aos funcionários públicos e, mais uma vez, estará desvalorizando o pro-fissional.

A parte – Tem vereador ficando irritado por não poder usar o pró-prio tempo na tribuna livre. São tantos pedidos de “a parte” que sobra pouco tempo para o vere-ador fazer suas considerações pessoais. Na última sessão, no-tamos que o presidente Rodolfo não conseguiu falar tudo o que havia levado à tribuna. Outro ve-reador impaciente com o tempo foi Fabinho Quagliato, que a todo momento olhava para o relógio.

Inadimplências – Requerimen-to do vereador Rodolfo Minçon solicitando ao Executivo a rela-ção dos contribuintes do ISS que estão inadimplentes nos últimos cinco anos foi aprovado por una-nimidade.

Isenção – Armandinho e Brigati solicitaram informações sobre a isenção de impostos e imóveis para aposentados e pensionistas que ganham menos de três sa-lários mínimos, para saber se os valores estão sendo reajustados anualmente conforme prevê a Lei.

Requerendo e cobrando – Pou-co se vê sendo feito pelo esporte no município e o fato foi tema de requerimento do vereador Arman-dinho, que solicita informações das ações.

Pegando fogo – A coisa parece estar feia nos bastidores políticos da cidade de Mombuca. Infor-mações dão conta de que dois funcionários serão afastados e uma auditoria será instalada em um dos setores da Prefeitura. A disputa política parece se acirrar antes do esperado e o clima já esquenta, reservando novidades.

Por hoje é só amigos. Semana que vem se Deus quiser esta-remos de volta. Bom final de semana!

Acontecia em... 12 de Maio de 2000

Em 2000, a edição 447 do jornal O Semanário chegava às bancas com 16 páginas e era vendida por R$ 1,00.

O jornal trazia como destaque as seguintes reportagens: Casa Maternal está em fase de acabamento e deverá ser inaugurada até o fim de maio; Eleitores de Rafard e região votarão em urna eletrônica; Almanaque retrata a história do RCA; Posto de Rafard devolve tanques e bombas para Petrobras; Letra F é quebrada na entrada da cidade; História de Capivari: De volta ao passado.

As colunas e artigos publicados nesta edição foram: Esses burocratas; Camarote; Aspectos gerais da osteoporose; Passa-tempo da semana; A caminho das estrelas.

Entre as empresas que publicaram nesta edição estão: Super-mercado Bresciani; Auto Peças Rafard, Auto Peças Capivari; Ram-mil; Vidraçaria Stucchi; Banca do Boi; Paz Vídeo e Foto; Supermer-cado Armelin; Drogaria Rafardense; Refrigeração Leoni; Padaria Engenho Velho; Oficina Mecânica Servelin; Capivari Eletrodiesel; Auto Escola e Despachante Gildo; Escola Favo de Mel; Sica Foto e Vídeo; Sociedade Cultura Artística de Capivari; Alaska Jeans; EletroCell; Amhpla; Farma Tem Bresciani; Terraplanagem Cerezer; Restaurante São Jorge; Comércio de Pneus Odirlei Cerezer; Dro-gacity; MM Souza Turismo; Amarildo Lanches; Unimed.

Capa da edição 447 do jornal O Semanário Regional em 2000

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03RAFARD, 19 de Março de 2011

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04 RAFARD, 19 de Março de 2011

Desde a terceira sessão ordinária do ano, realiza-da no último dia 1, a ban-deira do Mercosul (bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) está exposta ao lado da flâ-mula nacional na Câmara. A medida foi tomada em cumprimento a lei federal 12.157/09, que prevê haste-amento da bandeira do Mer-cosul ao lado da brasileira,

quando as mesmas são ex-postas em locais externos, em diversas repartições públicas, entre elas as Câ-maras Municipais de todo o país. Em Rafard, as bandei-ras estão hasteadas dentro do plenário. Como explica o presidente do Legislativo, Rodolfo Miçon (PPS), além do cumprimento da lei, o ato é uma demonstração de respeito à bandeira.

Câmara cumpre lei e adota bandeira do Mercosul

Bandeiras atrás da bancada da mesa diretora no plenário da câmara

Túlio Darros

O setor de trânsito in-formou que alterou o senti-do de circulação de trecho da rua Conselheiro Gavião Peixoto que faz ligação com as vias Capitão José Duarte Nunes e Marechal Deodoro da Fonseca (es-quina da Telesp). Agora, o trecho passa a ter apenas

uma mão. A mudança, segundo a

Prefeitura, visa melhorar as condições de seguran-ça e fluidez e atender uma solicitação de moradores, motoristas e pedestres. Confira no mapa abaixo em qual sentido é permitida a circulação de veículos.

Prefeitura altera sentido da rua Conselheiro Gavião Peixoto

Os personagens Zé Ben-to e Tocera apresentaram peça teatral a estudantes das escolas Luís Grellet, Auré-lio Sotto, Josefina Chiarini Borghesi, Benedita Almeida Vendramim e creche Adriana Quagliato, na segunda, 14, e terça-feira, 15. A peça, que tem como tema “SOS Terra”, foi exibida em dois períodos: manhã e tarde.

“Aprender brincando na infância faz com as crianças assumam um papel de des-taque e enriqueçam seu de-senvolvimento intelectual”, diz a diretora de Educação, Cristiane Rossi. “Estudos sobre o assunto [preservação do meio ambiente] revelam, inclusive, que crianças que brincam tornam-se adultos mais ajustados e preparados para a vida”, completa.

Segundo a diretora da Es-cola Josefina Chiarini Bor-ghesi, Lígia Campos Pinto, o espetáculo chamou a atenção dos estudantes, pois a peça explorou temas importantes, mas de maneira engraçada e atrativa. “No espetáculo, eles falaram sobre meio ambien-te, efeito estufa, reciclagem e dengue. A dupla brincou de maneira lúdica, provocando a interatividade com as crian-ças e educadores”.

Na próxima segunda-fei-ra, 21, dia de aniversário de Rafard, a dupla Zé Bento e Tocera fará nova apresenta-ção na Prefeitura. Estudantes também farão apresentações em homenagem aos 46 anos da cidade. O evento terá iní-cio às 8h com a execução do Hino de Rafard e hasteamen-to das bandeiras Nacional, do estado de São Paulo e de Rafard.

Estudantes acompanham apresentação teatral de “caipiras”

ACP.Rafard

Tocera interagindo com alunos durante apresentação teatral

A campanha de conscien-tização e distribuição de pre-servativos realizada durante o carnaval foi considerada po-sitiva pela Diretoria de Saúde e pelo departamento do DST – HIV/AIDS. Nesta semana, Bruna Vazamim Cumpri e Márcio Moreira, diretora da Saúde e coordenador do se-tor de DST, respectivamente, agradeceram o apoio de ami-gos e colaboradores durante

os trabalhos. Segundo Moreira, cerca

de seis mil preservativos fo-ram distribuídos aos foliões. Além dos serviços diários de orientação, palestras e entre-ga de material informativo, a campanha foi realizada nos dois dias de desfiles, em fren-te à Prefeitura, em bares, pos-tos de combustíveis e outros locais considerados com alta vulnerabilidade.

Setor de DST avalia trabalhos no Carnaval como positivos

As Diretorias de Cultu-ra e Saúde homenagearam na noite de sábado, 12, em comemoração ao Dia In-ternacional da Mulher, sete funcionárias da Saúde. São elas: Amélia de Fátima da Silva (auxiliar de enferma-gem), Débora Albieiro (se-cretária de transporte), Fá-tima Amâncio (enfermeira), Maria Luiza Bernardo (auxi-liar de enfermagem), Maria Aparecida Bispo Jerônimo (faxineira), Neila Maria Ro-gatto Juliani (telefonista) e Rodineia Sirelli (telefonis-ta). O evento, que faz parte da programação do aniver-

sário de 46 anos da cidade, foi realizado no Centro Cul-tural Júlio Henrique Raffard e contou com a presença do

prefeito Márcio Minamioka, do vice-prefeito Heitor Turo lla e dos vereadores Maria Luiza Peressim Bernardo

(DEM), Armando Garcia Jú-nior (PTB) e do presidente da Câmara, Rodolfo Minçon (PPS).

Funcionárias da “Saúde” recebem homenagempelo Dia Internacional da Mulher

Mulheres da saúde homenageadas no Dia Internacional da Mulher

ACP.Rafard

De acordo com relatórios da Diretoria de Saúde, um grande número de crianças entre cinco e seis anos está com a segunda dose de vaci-na contra sarampo e o refor-ço de Pólio e DPT (Difteria, Tétano e Coqueluche) atra-sados. Para resolver o pro-blema, a Diretoria orienta aos pais que levem os filhos ao Espaço Pediátrico “Raul Ca-navesi Morato”. Segundo a diretora de Saúde, Bruna Va-zamim Cumpri, a prioridade é que tomem a vacina, além das crianças, pessoas que vão

viajar para o exterior.Bruna explica que os prin-

cipais sintomas do sarampo são febre e manchas averme-lhadas no corpo, acompanha-dos ou não de tosse, coriza e conjuntivite. Nesses casos, a recomendação é para que a pessoa procure imediatamente um posto de saúde e evite con-tato desnecessário com outras pessoas até que receba avalia-ção médica. O Espaço Pediá-trico fica localizado na avenida Dr. José Soares de Faria, 452, e funciona de segunda a sexta--feira, das 7h às 16h.

Dados da Saúde revelam alto índice de crianças com vacina contra sarampo atrasada

ACP.Rafard

Na quarta-feira, 16, o prefeito Márcio Minamio-ka acompanhou os traba-lhos da quinta operação tapa-buraco, que percorre as ruas da cidade. Segun-do Minamioka, a intenção é recapear todas as ruas que necessitam de manu-tenção e dar prioridade aos locais em que a situa-

ção do asfalto é pior. “As chuvas castigaram bastan-te as nossas ruas e, se não parasse de chover, nosso trabalho ficaria inviabi-lizado. Queremos que os munícipes não tenham problemas com as ruas da cidade e vejam que Rafard pode ser uma cidade bem cuidada”, disse.

Minamioka acompanha trabalhos da operação

tapa-buraco

ACP.Rafard

Prefeito acompanhando tapa buraco em ruas da cidade

ACP.Rafard

Colaboradores da campanha de conscientização durante o carnaval

Page 5: Jornal O Semanário - Edição 992

05RAFARD, 19 de Março de 2011

Há 46 anos, em 21 de março de 1965, o mapa terri-torial brasileiro ganhava um novo município: o pequeno distrito de Rafard, que até então pertencia a Capiva-ri, alcançou sua emancipa-ção político-administrativa, marcando seu nome na lista de cidades tupiniquins. No entanto, até que tal fato fos-se concretizado, décadas de trabalho e dedicação de um povo foram necessárias.

SurgimentoO ponto de partida des-

ta história é no ano de 1884, quando Júlio Henrique Ra-ffard (1851 - 1906), descen-dente de imigrantes franceses, funda, à margem esquerda do rio Capivari, em uma antiga fazenda de milho e gado, o Engenho Central de São João de Capivari. A instalação da usina fazia parte do plano de governo de Dom Pedro II, que, conforme já havia feito em Pernambuco e Bahia, preten-dia montar engenhos de açúcar em solo paulista. A proposta saiu do papel e se tornou rea-lidade por intermédio de um dos servidores do imperador, o comerciante Irineu Evange-lista de Souza, mais conhecido como Visconde de Mauá, que, em uma de suas viagens a Pa-ris (França), conhece André Patureau, engenheiro mauri-ciano de descendência france-sa. Patureau, profissional dedi-cado à indústria e autor de um novo processo e aparelho para fabricação de açúcar de cana, foi escolhido por Dom Pedro II para “reorganizar a indústria açucareira paulista, em primei-ro lugar para servir de exemplo ao resto do país”, conforme relata o escritor Pedro Silvei-ra Rocha, em seu livro “Vida Social e Política de Rafard”, lançado em 1987. O engenhei-ro se muda para o Brasil para selecionar terras adaptáveis à cultura da cana. Entre as es-colhidas para implantação dos engenhos estavam: Capivari, Porto Feliz e Piracicaba.

Como relata o livro, após a colheita da primeira sa-fra, ainda em 1884, o enge-nho administrado por Júlio Henrique Raffard começa a modificar os rumos da histó-ria envolvendo Capivari e o Engenho São João (área que mais tarde viria a se tornar Rafard). “Cresce a indústria por ele [Júlio Henrique Ra-ffard] assentada com o po-voado que fundara, o qual é logo conhecido por Villa do Henrique Raffard, depois por Villa Raffard e, mais tarde, ao ser elevado à categoria de distrito”, escreve Silveira, em trecho da obra.

Segundo descreve o es-

critor, ao engenho construído às margens do Capivari, que foi comandado, ao longo de sua história, por diversas ins-tituições agrícolas e indus-triais, “deve-se, sem sombra de dúvida, a existência feliz desta população”.

O fundadorConforme relata “Vida

Social e Política de Rafard”, Júlio Henrique Raffard, nasci-do no Rio de Janeiro e educa-do na Europa, era um homem ligado a assuntos agrícolas e industriais e possuía “perso-nalidade muito curiosa pelas suas ligações com grupos econômicos ingleses, pelas suas atividades comerciais e pelo seu interesse sobre fatos históricos brasileiros”.

ItalianosSegundo palavras do es-

critor Silveira Rocha, descri-tas em seu livro, os primeiros povoadores da “Villa do Hen-rique Raffard” eram, em sua maioria, cidadãos italianos, “imigrantes que a partir de 1875 fixaram residência em sítios e fazendas de toda esta região canavieira e cafeeira, a quem São Paulo deve grande parte de seu rápido desenvol-vimento e este chão o seu pri-meiro impulso decisivo rumo também ao seu progresso”.

EmancipaçãoDe um engenho produtor

de açúcar, idealizado pelo imperador Dom Pedro II, nasceu uma vila que se tor-nou distrito. Acompanhando a tendência de crescimento da produção açucareira, o número de moradores da re-gião aumentou e o povoado se desenvolveu: casas, es-colas, Cartório de Registro Civil, Agência Postal (cor-reio), igreja e cemitério fo-ram construídos e luz elétrica instalada. Com o passar dos anos, o distrito passou a vis-lumbrar o maior passo de sua

história: a emancipação. Em 1952 é fundada a So-

ciedade Amigos de Rafard (SAR), que inicia uma cam-panha de emancipação polí-tico-administrativa, visando o desenvolvimento e progresso do distrito, uma vez que circu-lava entre os moradores uma impressão de esquecimento por parte da Administração municipal. “Do muito que dele [distrito de Rafard] rece-bia a Prefeitura de Capivari, o que lhe restituía não chegava a compensar tanto que calasse a boca do rafardense sonha-dor de seu desenvolvimento. O progresso do distrito mal se fazia sentir. Raras, antes de sua autonomia, as benfeitorias de vulto que lhe foram feitas e merecedoras de registro”, nar-ra Silveira Rocha, em “Vida Social e Política de Rafard”. Começa aí uma “batalha” com Capivari, que não queria se desmembrar de seu distri-to. “Não era, evidentemente, interessante para Capivari perder Rafard, distrito rico, quer pelas suas exuberantes culturas de cana-de-açúcar e cereal em geral, quer pelas indústrias, destacando-se a poderosa Usina Rafard”, des-creve trecho do livro.

É criada uma Comissão Plebiscitária em Rafard. Seus membros trabalham ardua-mente, junto a autoridades do governo do estado de São Paulo, para que a independên-cia seja alcançada. Em agosto de 1953, o pedido de emanci-pação do distrito é indeferido pela Comissão de Divisão Administrativa, Judiciária e Territorial do Estado, no Palá-cio 9 de Julho, em São Paulo.

Embora duro, o golpe não derrubou o sonho dos rafar-denses. Quatro anos depois, a SAR elege nova Comissão Plebiscitária e retoma a luta emancipacionista. Em no-vembro de 1958, no mesmo Palácio 9 de Julho, nova ses-são é realizada pela Comissão

de Divisão Administrativa e Judiciária para avaliar o pe-dido de emancipação de Ra-fard. Por 28 votos a favor e 10 contra, o pedido de plebiscito foi aceito. No entanto, até que o objetivo fosse alcançado, muitas dificuldades surgiram e uma das principais tinha o nome de Miguel Simão Neto, então prefeito de Capivari. “Quem de Capivari mais lu-tava, mais se empenhava, era o prefeito Simão Neto. Tudo fazia para impedir a marcha autonomista do distrito de Ra-fard [...] Inconformado com o resultado vantajoso a Rafard na reunião da Comissão de Divisão Administrativa, Judi-ciária e Territorial do Estado e certo de que também venceria no plenário, mandou distri-buir no recinto do Palácio 9 de Julho boletins de protesto contra essa decisão, redigidos ao seu sabor. Ele próprio, não dando importância a críticas que lhe eram feitas às vezes diretamente, distribuía-os aos deputados, culminando seu esforço contra a autonomia de Rafard” relata a obra literária que conta a história da cidade.

Para tristeza dos rafar-denses, os esforços dos que se posicionavam contrários à independência do distrito conseguiram adiar por mais de meia década o triunfo da causa iniciada pela SAR. Mas bons ventos voltaram a soprar e conspirar para a emancipação do distrito. De-pois de anos de batalhas po-líticas, em 1963, finalmente chegará um dos dias mais importantes para Rafard: a votação plebiscitária. “O dia 1º de dezembro, dia também de sol e calor intenso, foi um dia de muita importância e muita significação à gente rafardense. Via-se, em cada rosto, uma expressão feliz e um manifestante desejo de ver, finalmente, realizado o velho sonho da indepen-dência. Ao encerramento do

pleito, decorrido sem um des-lustre sequer, verificou-se o comparecimento às urnas de 1.202 eleitores. Na contagem dos votos que se realizou no dia seguinte em Capivari, no ‘Capivari Clube’, conheceu--se o seguinte resultado: 1.113 votos pelo sim, 89 pelo não”, narra Silveira Rocha. Em fevereiro de 1964, a As-sembleia Legislativa de São Paulo promulga a lei 8.092/64 e eleva Rafard à categoria de município. Contudo, com o início do Golpe Militar no mesmo ano, somente em 1965 o Supremo Tribunal Eleitoral determina realização de eleições nas cidades que conquistaram a emancipação, como é o caso de Rafard. De-finidos os nomes dos candi-datos, 1.687 eleitores votam no novo município, no dia 7 de março. Genaro Vigorito, com 1.153 votos é eleito o primeiro prefeito rafardense. Para o Poder Legislativo fo-ram eleitos: Alvino Colom-bo, Rolando Braggion, padre Renato Lucchi, Orlando Lux, José Ângelo Dante, Archan-jo Honora, Guerino Bôscolo,

Ricardo Germano Albiero e Luiz Ortolani.

Duas semanas depois, em 21 de março, às 9h30, no ve-lho prédio do Cine Paratodos é materializada toda a luta e esforço de todos aqueles que trabalharam pelo crescimen-to de Rafard: os candidatos eleitos tomam posse e ini-ciam o governo do município que veio a se tornar a “Ci-dade Coração”, tamanha sua história, tradição e grandeza.

46 anos de emancipaçãoNeste ano, para festejar os

46 anos de emancipação po-lítico-administrativa, come-morado no próximo dia 21, uma série de eventos foram programados pela Prefeitu-ra. Os festejos começaram em fevereiro, com a realiza-ção do Campeonato Paulista de Luta de Braço, no Centro Cultural Júlio Henrique Ra-ffard. Dando continuidade às comemorações, no último sá-bado, 12, as mulheres foram homenageadas em evento que celebrou o Dia Interna-cional da Mulher. Para os próximos dias, estão pro-gramados: Jantar Dançante do Rotary Club (dia 19, às 20h30, no Salão Paroquial Nossa Senhora de Lourdes), hasteamento da bandeira e apresentação de estudantes municipais (dia 21, às 8h, na Prefeitura), sessão solene (dia 21, às 19h30, na Câma-ra Municipal), Miss Rafard 2011 (dia 26, às 20h, no Clu-be Social Esportivo Rafard), Torneio de Bochas (dias 26 e 27, a partir das 8h, no Bochas Sebastião Fabrício Rivail), Festival de Dança (dia 2 de abril, às 20h, no Clube Social Esportivo Rafard) e Show da rádio Raízes FM e convida-dos (dia 7 de abril, às 20h30, na rua Dr. José Soares de Fa-ria, próximo à Prefeitura).

Rafard completa 46 anos de história e tradiçãoFoto extraída do Livro “Vida Social e Política de Rafard”

Villa Rafard (1923) - Rua principal da cidade, a “Maurice Allain” recebeu guias e sarjetas em 1929

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06 RAFARD, 19 de Março de 2011

RESUMO LEGISLATIVO

RODOLFO AntOnIO MInÇOn, Presidente da Câmara Municipal de Ra-fard, Estado de São Pau-lo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, torna pública a pauta da 4º SESSÃO ORDINÁ-RIA 2011, a realizada em 15 DE MARÇO DE 2011.

OFICIOS

RECEbIDO DO EXE-CutIVO nº 0010-2011 - MÁRCIO MInAMIOkA - Ofício encaminhando Pro-jeto de Lei nº 08/2011.

RECEbIDO DO EXE-CutIVO nº 0011-2011 - MÁRCIO MInAMIOkA - Ofício encaminhando Pro-jeto de Lei nº 09/2011.

RECEbIDO DO EXE-CutIVO nº 0012-2011 - MÁRCIO MInAMIOkA - Ofício encaminhando as respostas dos requeri-mentos 03, 04 e 05/2011.

PROJEtOS DE DECRE-tO LEGISLAtIVO

PROJEtO DE DECREtO LEGISLAtIVO nº 0008-2011 - ERnEStO bRI-GAtI - Concede medalha “Luiz Ortolani” ao Ilmo. Sr. Ariovaldo Talassi.

PROJEtOS

PROJEtO DE LEI nº 0008-2011 - MÁRCIO MInAMIOkA - Dispõe sobre alteração da Lei 776/91 que regulamenta o artigo 190 da LOM de 28/12/2000 e dá outras providências.

PROJEtO DE LEI nº 0009-2011 - MÁRCIO MI-nAMIOkA - Autoriza o Poder Executivo a cele-

brar Convênio com a San-ta Casa de Misericórdia de Capivari.

REQuERIMEntOS

REQuERIMEntO nº 0009-2011 - RODOLFO AntOnIO MInÇOn - So-licita ao Poder Executivo, com relação aos contri-buintes do ISS(Imposto Sobre Serviço), que infor-me o que segue: a) Re-lação dos contribuintes inadimplentes relativa-mente ao referido tributo, no período correspon-dente aos últimos 5(cin-co) anos. b) Que medidas legais foram adotadas em relação aos referidos inadimplentes? c) Se os referidos créditos foram inscritos em dívida ativa e se foram aforadas exe-cuções fi scais contra os mesmos? d) Relação dos créditos, referentes ao ci-tado tributo, prescritos nos últimos 5(cinco) anos?

REQuERIMEntO nº 0010-2011 - ARMAnDO GARCIA JÚnIOR - Soli-cita ao Poder Executivo, que seja informado a essa casa, se há previsões para a retirada dos tocos das árvores que foram corta-das nas calçadas e que podem causar acidentes, ferindo principalmente as crianças e idosos.

REQuERIMEntO nº 0011-2011 - ARMAnDO GARCIA JÚnIOR - Soli-cita ao Poder Executivo, considerando a Lei Com-plementar 120/05, que autoriza a Isenção de Im-postos e Taxas de Imóveis e dá Outras Providências, que em seu artigo 2º, § único, dispõe que as alte-rações serão feitas anu-

almente pelo Executivo, e temos informações que o valor da isenção está congelado desde o ano de 2006, não sendo portando respeitada a Lei, que seja informado o que segue: a) Se realmente não houve a alteração dos valores, que em 2006 era no valor nominal de R$1.120,00. b) Caso não houver a altera-ção, se os valores serão atualizados de 2006 até a presente data atendendo assim ao disposto da Lei Complementar 120/2005.

REQuERIMEntO nº 0012-2011 - ARMAnDO GARCIA JÚnIOR - Soli-cita ao Poder Executivo, que seja informado o que segue: a) Existe alguma comissão para promoção de esportes no município? b) Caso exista, quem faz parte da mesma? c) Quais os esportes que estão sendo promovidos?

REQuERIMEntO nº 0013-2011 - ARMAnDO GARCIA JÚnIOR - So-licita ao Poder Executi-vo, que seja informado o que segue: a) A Rodovia

Genaro Vigorito (Rafard - Porto Feliz), está sob ju-risdição Municipal ou da Concessionária Rodovias do Tietê?

InDICAÇÕES

InDICAÇãO nº 0042-2011 - ARMAnDO GAR-CIA JÚnIOR - Solicita ao Poder Executivo, estudos visando pleitear junto aos Governos Estadual e Fe-deral, a doação de verbas para a construção de um Centro de Convivência aos Idosos, o qual servirá para resgatar os direitos e a ci-dadania desses cidadãos.

InDICAÇãO nº 0043-2011 - MARIA LuIZA PE-RESSIM bERnARDO e ILSOn DOnIZEtE MAIA - Solicita ao Poder Exe-cutivo, estudos visando a possibilidade de fazer lim-peza nas ruas e calçadas da Área Industrial.

O R D E M D O D I A

ItEM 1 - Projeto de De-creto Legislativo nº 0008-2011, de autoria do(a) ERnEStO bRIGA-

tI - Concede medalha “Luiz Ortolani” ao Ilmo. Sr. Ariovaldo Talassi. APRO-VADO POR UNANIMIDA-DE.

ItEM 2 - Requerimento nº 0009-2011, de autoria do(a) RODOLFO AntO-nIO MInÇOn - Solicita ao Poder Executivo, com relação aos contribuin-tes do ISS(Imposto So-bre Serviço), que informe o que segue: a) Relação dos contribuintes inadim-plentes relativamente ao referido tributo, no perí-odo correspondente aos últimos 5 (cinco) anos.; b) Que medidas legais foram adotadas em relação aos referidos inadimplentes?; c) Se os referidos créditos foram inscritos em dívida ativa e se foram aforadas execuções fi scais contra os mesmos?; d) Relação dos créditos, referentes ao citado tributo, prescri-tos nos últimos 5(cinco) anos? APROVADO POR UNANIMIDADE.

ItEM 3 - Requerimento nº 0010-2011, de autoria do(a) ARMAnDO GAR-CIA JÚnIOR - Solicita ao Poder Executivo, que seja informado a essa casa, se há previsões para a retira-da dos tocos das árvores que foram cortadas nas calçadas e que podem causar acidentes, ferindo principalmente as crian-ças e idosos. APROVADO POR UNANIMIDADE.

ItEM 4 - Requerimento nº 0011-2011 , de autoria do(a) ARMAnDO GAR-CIA JÚnIOR E ERnES-tO bRIGAtI - Solicita ao Poder Executivo, conside-rando a Lei Complementar 120/05, em seu artigo 2º,

§ único, que as alterações serão feitas anualmente pelo Executivo, e temos informações que o valor da isenção está congelado desde o ano de 2006, não sendo portando respeita-da a Lei, que seja informa-do o que segue: a) Seja informado se realmente não houve a alteração dos valores anualmente.; b) Se será atualizado o valor de 2006 até 2011, para as isenções do próximo ano. APROVADO POR UNANI-MIDADE.

ItEM 5 - Requerimento nº 0012-2011, de autoria do(a) ARMAnDO GAR-CIA JÚnIOR - Solicita ao Poder Executivo, que seja informado o que segue: a) Existe alguma comissão para promoção de espor-tes no município?; b) Caso exista, quem faz parte da mesma?; c) Quais os es-portes que estão sendo promovidos? APROVADO POR UNANIMIDADE.

ItEM 6 - Requerimento nº 0013-2011 , de autoria do(a) ARMAnDO GAR-CIA JÚnIOR - Solicita ao Poder Executivo, que seja informado o que segue: a) A Rodovia Genaro Vigorito (Rafard - Porto Feliz), está sob jurisdição Municipal ou da Concessionária Ro-dovias do Tietê? APRO-VADO POR UNANIMIDA-DE.

ItEM 7 - PROJEtO DE LEI nº 0009-2011 - MÁR-CIO MInAMIOkA - Auto-riza o Poder Executivo a celebrar Convênio com a Santa Casa de Misericór-dia de Capivari. APROVA-DO POR UNANIMIDADE EM REGIME DE URGÊN-CIA.

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07RAFARD, 19 de Março de 2011

No alto dos seus 95 anos, a lucidez e a simpatia parecem ser as principais característi-cas do “piracicabano de natu-ralidade e rafardense de cora-ção” Pedro Silveira Rocha. Ao menos, são as mais evidentes. Ao pasmado visitante, boquia-berto com sua disposição e forma física, Silveira, com o auxílio de sua “outra perna” – uma bengala assim apelidada por ele - abriu o portão de sua casa, no centro da cidade, e re-cebeu a reportagem de O Se-manário para uma entrevista.

Nos 46 anos de Rafard, poucos homens têm a baga-gem e credencias de Silveira para materializar em palavras a história da cidade. Autor do livro “Vida Social e Política de Rafard”, lançado em 1987, Silveira viu e participou do desenvolvimento da vila que se tornou dis-trito, do qual, mais tarde, em 1965, nasceu um município: Rafard, a “Cidade Coração”.

Tendo cinco livros lan-çados – e outros seis ainda não editados – Silveira tem seu nome enraizado na vida ou, melhor, na bandeira de Rafard. Foi ele quem criou o brasão da flâmula rafardense. Silveira também compôs a letra do “Hino à Bandeira de Rafard” e “Hino a Rafard”. No entanto, o hino oficial da cidade (escolhido sem concur-so) é de autoria de Lucrécia Ferreira Lucchi.

Um dos fundadores da So-ciedade Amigos de Rafard (SAR) e colaborador de jornais da “Cidade Coração” e Capi-vari, mesmo com quase um sé-culo de vida, a ele não faltam percepção e senso crítico sobre o que acontece na cidade em que vive há 82 anos. “Rafard é uma boa cidade, mas preci-sa melhorar”, diz o escritor.

Foi com esse mesmo espírito atento que o bem-humorado Silveira – envergando uma ca-misa polo cinza listrada e um resistente bigode e cabelos grisalhos - conversou com O Semanário na semana que an-tecede a comemoração dos 46 anos da emancipação político--administrativa de Rafard.

O Semanário - A princi-pal referência literária sobre a história de Rafard é o seu livro. O “Hino à Bandeira de Rafard” e o brasão da ban-deira foram criados pelo se-nhor. Sente orgulho em ter seu nome marcado na histó-ria da cidade?

Pedro Silveira Rocha – (Risos...) Não sou vaidoso, mas tenho satisfação em ter colaborado com Rafard, es-crevendo o hino, escreven-do a história, dando de mim desde que aqui cheguei, sem-pre escrevendo alguma coisa, participando disso e daquilo, escrevendo para o jornalzinho nosso... Mas eu tenho muita satisfação em ter colaborado com Rafard.

O Semanário - O “Hino a Rafard” composto pelo se-nhor diz: “Teu solo encerra/Riqueza tanta/Querida Ter-

ra/que nos encanta”. Rafard segue o encantando?

Silveira Rocha – Sempre fiquei fascinado por tudo que aqui acontece, pois os nossos desejos são sempre querendo o progresso de Rafard.

O Semanário - O hino oficial de Rafard foi escolhi-do sem que um concurso de

seleção fosse realizado. Isso, de alguma for-ma, o frustrou, o chateou?

Silveira Rocha – De jeito nenhum, porque Dona Lucré-cia [Ferreira Lucchi, compo-sitora do hino oficial] era uma batalhadora por Rafard. Ela, como outras mulheres rafar-denses, foi um a titã. Ela foi sempre muito empenhada por tudo que acontecia em Rafard.

O Semanário - Muitas pessoas conhecem Rafard como “Cidade Coração”, mas nem todas sabem o porquê do apelido. Por qual motivo a cidade ficou conhecida como “Cidade Coração”?

Silveira Rocha – Nós tive-mos, aqui, um amigo chamado Omir Angelini e em uma festa das monções, em Porto Feliz, o Allan Rolin Barbosa levou os escoteiros para passear e homenagear a festa. Durante apresentação dos nossos esco-teiros, um portofelicense, em um momento de emoção e ale-

gria, gritou: “Mas que cidade cujos escoteiros são uma mara-vilha”. Então, seu Omir disse: “Ela não é só uma grande ci-dade, é uma cidade coração”. E isso ficou. Depois nosso jornal, aqui, comentou e hoje Rafard é a “Cidade Coração”. O nome teve origem com Omir Ange-lini, que, num momento de eu-foria, disse que Rafard não era apenas importante, mas uma “Cidade Coração”.

O Semanário - O senhor nasceu em Piracicaba e, aos 14 anos, veio com a família para Rafard. Considera-se um rafardense nato?

Silveira Rocha – Eu sou piracicabano nato, mas rafar-dense de coração. Eu moro aqui há 82 anos e alguém pode até dizer que sou mais rafar-dense do que piracicabano (risos)... Eu sou piracicabano para todos os efeitos e rafardense de co-ração.

O Semanário - Em 1987, quando lançou seu livro, imaginava que 14 anos de-pois Rafard estaria como hoje ou vislumbrava uma ci-dade diferente?

Silveira Rocha – Hoje, Rafard deveria estar um pou-co melhor, mas está bem... É uma cidade pequena, não é de

grandes recursos... Até que vai indo, não é? Mas podia ser me-lhor. Não vou entrar no mérito e dizer que está faltando isso e aquilo. Os políticos estão sa-bendo do que falta em Rafard. A gente, de vez em quando, dá uma “cutucadazinha”. Até que vai bem, só que precisa, pelo menos, de duas coisas: as casas populares e mais cuidados com as nossas ruas, que estão muito esburacadas... Precisam termi-nar a avenida Moreira. É pre-ciso dar acessos à cidade. Mas vai indo, não posso falar mal.

O Semanário - Atualmen-te, o que mais te agrada na cidade?

Silveira Rocha – O que mais me agrada é ter minha

família unida, família querida, e ter amizades. Tenho amigos em Rafard e pessoas que me consideram. Isso, para mim, é agradável.

O Semanário – Além do que o senhor já citou, há algo mais que precisa ser melho-rado em Rafard?

Silveira Rocha – Temos necessidade de que as casas populares venham logo, por-que a cidade precisa crescer.

Precisamos de mais indús-trias... Crescendo a cidade, quer dizer, construídas as ca-sas, será necessário oferecer serviços para os novos rafar-denses e, para isso, precisamos de indústrias. Acredito que nossos comandantes precisam prestar atenção, a geração de trabalhos é uma necessidade.

O Semanário – O senhor mora em Rafard há mais de 80 anos. Durante todo este pe-ríodo, o que mais lhe marcou?

Silveira Rocha – Tanta coi-sa. Aqui foi o lugar em que pas-sei minha adolescência. O dia que pisei em Rafard, logo eu percebi que aqui seria a minha cidade. Desde então, eu come-cei a dar o meu esforço... Des-de mocinho, sempre fiz alguma coisa por Rafard. Fui juiz de casamento, diretor de esportes, torcedor pelo progresso e gran-deza da nossa cidade. Então, eu disse que eu tenho Piracicaba como a minha cidade, mas, na realidade, Rafard é a minha ci-dade. São 82 anos, então tenho que amar essa cidade. Foi aqui que constitui minha família, onde tenho meus filhos, queri-dos filhos, meus netos e, agora, uma bisneta. Sou muito feliz aqui, muito, muito, muito...

O Semaná-rio – A todos que, como o senhor, amam Rafard, qual mensagem dei-xa?

Silveira Rocha – Desde que pisei em solo rafardense, eu senti, logo, que amaria esta cidade e, por ela, daria meu esforço e contribuição. Como eu, gostaria que todo mundo ame Rafard, trabalhe por Ra-fard e faça por Rafard o que for preciso fazer. Vivemos aqui, então, por ela, temos que trabalhar e fazer acontecer. O meu desejo é que todo mundo pense como eu.

“Por Rafard, temos que trabalhar e fazer acontecer”

Desde que pisei em solo rafardense, eu senti, logo, que amaria esta cidade

“”

Acredito que nossos comandantesprecisam prestar atenção, a geração

de trabalhos é uma necessidade

“”

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08 RAFARD, 19 de Março de 2011

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09RAFARD, 19 de Março de 2011

Nesta semana, o preço do etanol em alguns postos de combustíveis de Capivari e Rafard passou dos R$ 2,00. Enquanto no mesmo período do ano passado o álcool era comercializado na faixa de R$ 1,60, na manhã de terça--feira, 15 (dia que O Sema-nário consultou os valores), os motoristas chegaram a desembolsar R$ 2,08 por li-tro do combustível. O valor é cerca de 30% maior do que era cobrado em 2010.

O alto preço registrado nas bombas assustou o pintor José Barbosa, que há três semanas não abastecia seu veículo. “O álcool está muito caro. Eu ia abastecer R$ 40,00, mas, quando vi o valor, mudei de ideia e só coloquei R$ 20,00. O melhor é esperar o preço diminuir, porque assim não tem como. É melhor andar a pé”, disse Barbosa, que não foi o único a ficar espantado com a cotação do combustí-vel. “Trabalho há 16 anos em postos e nunca havia visto o álcool chegar a este preço”, comenta o gerente do Auto Posto Callegari (Rafard), Sid-nei Mazeto.

A exportação do etanol e a produção de açúcar, que está em falta no mercado in-ternacional, os argumentos apresentadas pelo gerente do Auto Posto Ipiranga (Capiva-ri), Rodrigo Abdala Proença, para explicar o alto preço do combustível. Nos próximos meses, diz ele, a tendência natural é a queda do preço.

“Sempre é assim, na entres-safra ele [valor] sobe e com o início da safra diminui”, diz Proença. Segundo a Cosan, a tendência é que a safra come-ce em meados de abril.

Entre os mais de dez es-tabelecimentos consultados, a gasolina era vendida, em média, na faixa dos R$ 2,60. Para Mazeto, com a redução no preço do etanol, que, em breve, “deverá ser comercia-lizado, mais ou menos, por R$ 1,60”, os proprietários de carros bicombustíveis serão novamente “seduzidos” pelo produto derivado da cana-de--açúcar. “Todo mundo que tem carro flex está abaste-cendo com gasolina, porque

é mais vantajoso. Quando diminuir o preço, muitos vol-tarão a optar pelo álcool”, prevê.

Segundo o frentista Die-go Viani, o motorista precisa ter atenção na hora de deci-dir com qual combustível vai abastecer, uma vez que, embora seja mais barato, o desempenho dos veículos com etanol é, em média, 30% menor do que os movidos à gasolina. “É mais vantajoso abastecer com álcool quando o preço do litro é 30% mais barato que o da gasolina. Se o valor estiver abaixo dos 30%, é melhor escolher a gasolina para não sair no prejuízo”, orienta.

Na segunda-feira, 21, dia em que Rafard completa 46 anos de emancipação políti-co-administrativa, a Câmara Municipal homenageia em sessão solene, a partir das 19h30, cidadãos que traba-lharam e ainda se empenham em prol do desenvolvimento da cidade. Dos oito homena-geados, cinco são nascidos em Rafard.

A deputada estadual Rita Passos (PV), 49, por indica-ção de Maria Luiza Peressim Bernardo (DEM), receberá o “Título de Cidadã Rafar-dense”. Rita, que comandou a Secretaria Estadual de As-sistência e Desenvolvimento Social (SEADS) entre 2009 e 2010, foi a segunda candida-ta à Assembleia mais votada em Rafard nas eleições do ano passado, com 577 vo-tos. A parlamentar, nascida em Indaiatuba e atualmente moradora de Itu, cumpre seu segundo mandato como de-putada estadual.

Por escolha de Armando Garcia Júnior (PTB), o “Tí-tulo de Honra ao Mérito” será entregue ao publicitário e proprietário do jornal O Semanário Regional, o rafar-dense Túlio Ricardo Darros, 24. Natural da “Cidade Co-ração”, Roberto Aparecido Machado, 58, sargento apo-sentado do Corpo de Bom-beiros, também será contem-plado com o mesmo título. A indicação foi feita por Sérgio de Jesus da Cruz Valêncio Pompeu (PTB).

Outros cinco nomes, que receberão a medalha “Luiz Ortolani”, completam a lis-ta de homenageados. São eles: o rafardense Arioval-do Talassi, 76, proprietário de uma oficina mecânica na cidade e neto de Vitório Ta-lassi, que, em 1942, cedeu o terreno para a construção da

Escola Estadual Luis Grel-let (indicado por Ernesto Brigati - PMDB); o locutor, apresentador e radialista ra-fardense Francisco Antonio Marques, 56, mais conhe-cido como Chico Rebete, (indicado por Fábio Luis Quagliato – PDT); o arqui-teto e urbanista capivariano Antonio Apprilanti, 69, (in-

dicado por Rodolfo Antonio Minçon – PPS); o empresá-rio rafardense Ércio Carne-lós, 59, (indicado por Fer-nando Quagliato Moreira – PDT); e o solonopolense Luis Olímpio da Silva, 42, que atua na área de serviços sociais da cidade (indicado por Ilson Donisete Maia – DEM).

Faltando mais de um mês para o domingo de Páscoa - comemorado no dia 24 de abril – os ovos de chocolate já começam a lotar as gôn-dolas dos supermercados de Capivari e Rafard. “Você vai ao mercado para comprar produtos de higiêne e acaba saindo com um ou dois ovos. Não há como resistir. Eles [comerciantes] sabem como atrair o consumidor”, diz a estudante Letícia Gaspar.

Mesmo com o preço da guloseima cerca de 10% mais caro do que em 2010, a expectativa da Associação Paulista de Supermercados (Apas) é que as vendas au-mentem 5% em relação ao mesmo período do ano pas-sado. No entanto, alguns su-permercados, como é o caso da unidade de Capivari da rede Covabra, esperam atin-gir crescimento de 15%.

Proprietário da empresa de chocolates MM Produtos Alimentícios, instalada em Capivari, Márcio Magnusson revela que contratou 40 fun-cionários temporários para atender a demanda de ovos. “A expectativa do crescimen-to nas vendas é de 20%. Em

2010, vendemos 100 tone-ladas. Neste ano, a projeção de comercialização é de 120 toneladas”, explica Magnus-son, que vende seus produtos para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.

Nos supermercados, os valores dos ovos de Páscoa variam de R$ 10,00 a R$ 60,00. Para atrair os consu-midores, as marcas apostam em modificações nas emba-lagens, diversificação dos sabores dos recheios e ovos acompanhados com brinque-dos. “Este ano, o destaque está na categoria infantil, com uma grande varieda-de de produtos e preços. Os ovos para adultos também

mudaram as embalagens e estão mais bonitos”, conta a gerente de compras do Cova-bra, Vilma Rodrigues.

Segundo a Apas, a expec-tativa é que, nesta Páscoa, se-jam vendidas de duas a cinco mil toneladas a mais de cho-colate do que no ano passado, quando foram comercializadas 25,5 mil toneladas de ovos só no estado de São Paulo.

Além dos ovos, outro pro-duto que ganha espaço nos comércios durante a Páscoa é o bacalhau. De acordo com a Apas, as vendas do peixe de-vem crescer 4% em relação a 2010, uma vez que os preços devem continuar no mesmo pa-tamar das festas de fim de ano.

O Partido da Social De-mocracia Brasileira (PSDB) de Rafard reelegeu, no do-mingo, 13, Dídimo Alves Miranda para mais um man-dato frente ao grupo políti-co. Segundo informações do PSDB, houve um consenso entre os membros que par-ticiparam da convenção e, seguindo as diretrizes do es-tatuto do partido, Miranda foi escolhido em chapa úni-ca e por unanimidade. Todo o diretório da gestão passada

também foi reeleito.Confira como ficou a Co-

missão Executiva do PSDB Rafard: Presidente - Dídimo Alves Miranda; Vice-presi-dente - João da Silva Flausi-no; Secretário - Wanderley Alves; Tesoureiro - Paulo Ce-zar dos Santos; Vogal - Ma-riana Savassa; Vogal - Valter Bragion; Líder da Bancada - Mauro Cesar Piffardini Sa-vassa; Delegado - Geraldo Aparecido de Oliveira; Dele-gada - Adriana Savassa.

Páscoa: expectativa de crescimento na venda de ovos chega aos 20%

Preço do álcool passa dos R$ 2 e causa espanto em vendedores e consumidores

Ilustrativa

Oito pessoas serão homenageadas em sessão solene dos 46 anos de Rafard

Dídimo é reeleito presidente do PSDB

Dídimo, reeleito presidente do PSDB

Arquivo

Ilustrativa

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10 RAFARD, 19 de Março de 2011

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11RAFARD, 19 de Março de 2011

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12 RAFARD, 19 de Março de 2011

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MICROSALPRODUTOS QUÍMICOS

COntRIbuInDO COM OESPORtE EM RAFARD E REGIãO

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O vereador Valdir Antonio Vitorino (PDT) criticou dura-mente a Secretaria de Saúde de Capivari em discurso na tribuna livre da última sessão de Câmara, na segunda-feira, 14. Vitorino declarou que re-cebe reclamações de diabé-ticos sobre a falta da insulina Lantus desde o mês de janeiro de 2011 e também da falta de tonner para impressão de exa-mes no laboratório do Posto de Saúde. “O próprio Ministro da Saúde, José Gomes Tem-porão, declarou que a falta de medicamentos nos municípios é incompetência da adminis-tração”, desabafou o vereador.

Outro questionamento de Vitorino é que as secretarias do município receberam do Governo Federal R$ 24 mi-lhões, em 2009, e esse núme-ro aumentou para R$ 31 mi-lhões, em 2010. “Mesmo com R$ 7 milhões a mais, o muni-cípio ainda carece de investi-mentos na saúde”, declarou.

Nossa reportagem ouviu o secretário de Saúde de Capi-vari, Ermeson de Oliveira, so-bre as acusações do vereador Valdir. Segundo o secretário, a informação de que falta in-sulina no município não é verdadeira. Confira na íntegra

a explicação do secretário: Insulina Lantus“Antes de mais nada, seria

importante dizer que o mu-nicípio faz parte de um sis-tema único de saúde (SUS) e a maioria das normas são definidas pelo Ministério da Saúde, que é quem determi-na os locais de atendimento, credencia serviços e define padronizações. Esse mesmo Ministério definiu que as in-sulinas que devem ser distri-buídas gratuitamente à popu-lação são as insulinas NPH e insulina R. Nenhuma dessas insulinas nunca faltou para distribuição no município. Não só a insulina, mas todos os outros medicamentos que não fazem parte da relação nacional de medicamentos e, portanto, não são padroniza-dos para distribuição gratuita, o município só pode adquirir mediante uma posição da co-missão de farmácia ou por or-dem judicial. O que acontece em relação a insulina lantus é que nós temos quatro pa-cientes que entraram com um processo judicial solicitando o fornecimento dessa insulina e para esses quatro pacientes ela é fornecida regularmen-

te, todos os meses, e não tem dado problema nenhum. A insulina Lantus é adquirida com recursos próprios mu-nicipais e é distribuída pelos pacientes que entraram com o processo judicial solicitando especificamente essa insulina ou para aqueles pacientes que entraram com uma solicitação administrativa e foram ava-liados por uma comissão de farmácia.”

Recursos“Não sei qual foi a fon-

te utilizada pelo vereador. Qualquer um pode acessar o site do Fundo Nacional de Saúde, que é liberado para todos os brasileiros, e verifi-car o valor do repasse do Go-verno Federal para os muni-cípios. Lá podemos verificar que Capivari recebeu, tanto em 2009 quanto em 2010, aproximadamente R$ 6 mi-lhões, em parcelas de cerca de R$ 200 mil. O orçamento total do município destinado à saúde foi de R$ 19 milhões, bem inferior aos R$ 31 mi-lhões citados pelo vereador.”

Falta de tonner“Na verdade, tivemos

uma falta semana passada,

mas que não comprometeu a impressão dos exames, porque temos um sistema computadorizado e os exa-mes podem ser impressos por qualquer computador e não somente na impressora do la-boratório. Isso foi feito na se-mana passada e essa semana já está regularizado.”

InvestimentosO secretário aproveitou

para citar algumas das ações do setor na área de saúde. De acordo com Oliveira, a cons-trução da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) já co-meçou e a previsão é de que em 11 meses a obra seja con-cluída. A construção da uni-dade básica de saúde do bair-ro Santa Rita também já está em fase adiantada e, segundo o secretário, em três meses, no máximo, ela será inaugura-da. Ermeson lembrou, ainda, que a contratação dos funcio-nários da saúde que atuavam como temporários para efeti-vos também beneficiou muito o atendimento na saúde.

Para finalizar, o secretário afirmou que estão sendo feitos estudos para a construção de mais duas unidades básicas de saúde, uma no bairro Engenho

Velho e outra na Vila Balan.

Mais críticasNa manhã de quinta-feira,

17, um release enviado pelo Departamento de Comunica-ção da Câmara relatou mais uma constatação do vereador Valdir Antonio Vitorino.

De acordo com a nota, o vereador se deparou com uma situação que ele julga como “lamentável” durante uma visita feita ao Posto de Saúde Central de Capivari na última segunda-feira, 14.

Segundo Vitorino, ao chegar ao local, por volta das 7h30, ele foi abordado por pacientes que aguardavam o

médico que realiza os exa-mes de ultrassonografia. “O horário de entrada do pro-fissional é 7h, e muitas das pessoas estavam em jejum e sem poder ir ao banheiro, o que causou incomodo e des-conforto”, declarou.

Vitorino disse que deixou o posto às 8h10 e o médico ain-da não havia chegado. “Isso é um desrespeito com o cidadão. O paciente fica horas sem se alimentar à espera do médico e ele atrasa. As mulheres e as pessoas idosas são, talvez, as maiores prejudicadas. Se o horário é às 7h, por que che-gar uma hora e meia depois?” questionou o vereador.

SAÚDE Secretário Ermeson diz não haver faltas e revela que a Saúde recebeu apenas R$ 6 milhões do Governo Federal em 2009 e 2010.

Vereador critica e Secretário de Saúde garante não haver falta de insulinas

ACC.Capivari

Valdir da Farmácia durante visita ao Posto de Saúde Central

Em reunião realizada na tarde de quarta-feira, 16, o prefeito Luís Donisete Cam-paci e uma comissão de ser-vidores do Sindicato dos Servidores Públicos Munici-pais negociaram o aumento salarial e outras reivindica-ções solicitadas pelos fun-cionários. Anderson Paviotti, secretário da Fazenda, apre-sentou as possibilidades fi-nanceiras da Prefeitura para tentar um acordo. No fim, o Sindicato aceitou as cinco propostas feitas pela Admi-nistração (confira em qua-dro abaixo). No entanto, as propostas ainda precisam ser aceitas pela maioria dos ser-vidores em Assembleia. De acordo com a Prefeitura, na próxima segunda-feira, 21, o Sindicato entregará oficial-mente a posição dos funcio-nários públicos em relação às propostas.

“Estamos fazendo tudo o que a lei nos permite e o que financeiramente a Prefeitura pode para valorizarmos nos-sos servidores. No primeiro ano de nosso governo, demos abono de R$ 100,00, no ano

passado de R$ 80,00 e o vale alimentação, desde que assu-mimos, aumentou em cerca de 200%. Temos consciên-cia que ainda é pouco perto do que nossos servidores merecem, por isso faremos sempre o que estiver ao nos-so alcance para melhorarmos gradativamente os salários e qualidade de vida no traba-lho de nosso funcionalismo”, disse Campaci.

Segundo a Prefeitura, além das propostas feitas, a Administração aceitou a rei-vindicação dos servidores em iniciar a reestruturação de planos de cargos, carreiras e salários com a participação do Sindicato; conforme os orçamentos de cada secre-taria haverá implantação de uniformes; será encaminhado

projeto de lei à Câmara para criar e estruturar gradativa-mente a Diretoria de Saúde Operacional do Servidor que gerenciará a CIPA, o PPRA e PMCSO; aprovou a anistia das faltas da greve de 2005,

convertendo as ausências de injustificadas para justifica-das e concordou em fazer a concessão de intervalo intra-jornada de 30 minutos (des-canso e refeição) aos Guar-das Civis Municipais.

Prefeitura e Sindicato negociam aumento salarial para servidores públicos

ACC.Capivari

Prefeito em reunião com a comissão de servidores do Sindicato

O Grupo Jazz Combo, do Conservatório de Tatuí, abriu ontem o Agito Cultu-ral do Corredor Caipira. A apresentação foi realizada gratuitamente, na Casa da Cultura, a partir das 20h. Neste final de semana, a programação continua e re-úne atrações de Elias Faus-to, Rafard, Rio das Pedras, Mombuca e Tietê.

Neste sábado, às 11h o cantor Ivan Venâncio faz show de MPB na praça cen-tral. Às 12h é a vez do can-tor Paulo César, com músi-cas do pop rock nacional e internacional se apresentar. Ainda no sábado, às 20h30, entram em cena os atores do espetáculo “Contando Cau-sos”, que integram também o Circuito Cultural Paulista.

A apresentação ocorre em única sessão, na Casa da Cultura, com entrada gratui-ta. A partir das 22h, a cidade de Elias Fausto mostra seus talentos no Coreto da praça central, com shows do Gru-po Essência Sertaneja e da dupla Nilson e Nando.

No domingo, 20, o Agi-to Cultural continua a par-tir das 16h na praça central.

Sobem ao palco os grupos de dança Baby Class e Pop Girls and Boys, de Rafard, Grupo de dança e a ban-da JOD, de Mombuca, e a BND 115, de Capivari. O encerramento do Primeiro Agito Cultural será às 20h, também na praça central, com uma apresentação da Corporação Musical Eu-clydes Colaneri.

Agito Cultural tem atrações regionais neste fim de semana

O Corpo de Bombeiros iniciou na segunda-feira, 14, na Escola Municipal Laura Quagliato, o “Pro-grama Bombeiros nas Es-colas” (PBE). Segundo a corporação, a atividade, destinada a alunos da 8ª série, tem como objetivo conscientizar os jovens sobre como lidar em si-tuações de prevenção e combate a incêndios e de atendimento em pri-meiros socorros. O PBE tem carga horária de oito horas e, de acordo com o Corpo de Bombeiros, será

desenvolvido em todas as escolas municipais.

“O Programa Bom-beiros nas Escolas aten-de e contribui para que o Corpo de Bombeiros, na região do 16º Grupamen-to de Bombeiros, execute com efetividade a preven-ção contra incêndio, pois no decorrer destes anos vem preparando gerações com melhores condições para prevenir e enfrentar os riscos de incêndios”, informou a corporação em nota divulgada à im-prensa.

Estudantes participam de Programa Bombeiros nas Escolas

De 21 a 25 de março, a Secretaria da Educação, em parceria com a Secre-taria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, promo-ve nas escolas municipais a Semana da Água. De acordo com a Prefeitura, até o final do mês será desenvolvida uma cam-panha de conscientização junto aos alunos, com tra-balhos didáticos em sala

de aula. Durante as comemo-

rações pelo Dia Mundial da Água (22 de março), livros relacionados à pre-servação ambiental e da água serão distribuídos aos estudantes, que tam-bém participarão de vi-sitas e exposições para explicação sobre os pro-cessos de tratamento e purificação do líquido.

Escolas comemoram Semana da Água a fim de estimular uso consciente

Page 14: Jornal O Semanário - Edição 992

14 CAPIVARI, 19 de Março de 2011

Agentes da Polícia Civil de Capivari apreenderam, na terça-feira, 15, onze máquinas caça-níqueis du-rante uma operação reali-zada em estabelecimentos comerciais da cidade. Os equipamentos foram en-contrados em três comér-cios: dois localizados no centro e um na Morada do Sol. Segundo o dele-gado de Capivari, Marcel Willian Oliveira Souza, 17 estabelecimentos foram vistoriados. “Os donos de bares estão ficando esper-tos, mas operações sur-presa como essa surtem resultado e elas vão con-tinuar acontecendo. Eles [proprietários] vão me ver com frequência em seus estabelecimentos, mas não será como cliente”, alerta

o delegado.De acordo com Oliveira,

nos três casos de apreen-são, foram elaborados Ter-mos Circunstanciados (TC) e os responsáveis pelas má-quinas terão de comparecer ao fórum para responder pela infração. As máquinas recolhidas foram levadas para a Delegacia e serão periciadas. Como explica o delegado, após autorização judicial, os equipamentos serão destruídos.

“Quando a população tiver conhecimento de lo-cais onde há máquinas de jogos ilegais, ela deve denunciar” orienta o de-legado. Os telefones para informações que possam ajudar a polícia são: 3491-3331 e 190 (atendimento da Polícia Militar).

A atual mesa diretora da Câmara Municipal de Capi-vari vem investindo no setor da comunicação e relacio-namento com a imprensa e toda a comunidade. Na última quarta-feira, 16, foi anunciada a contratação da jornalista Andréa Palhardi Bombonatti, que assume o Departamento de Comuni-cação da Câmara Municipal de Capivari com novidades no setor e com a missão de garantir um melhor relacio-namento entre a Casa de Leis (vereadores) e a im-prensa. “Estou muito feliz com a oportunidade e espe-ro poder realizar um ótimo trabalho na companhia dos senhores”, declarou Andréa, em nota enviada à imprensa.

Segundo o presiden-te Vitor Hugo Riccomi-ni (PTB), a mesa diretora pretende dar continuidade a inúmeros projetos da ad-ministração Rodrigo Proen-ça (PPS) e implantar novas ideias. A contratação jorna-

lista Andréa, disse Riccomi-ni, será fundamental nesse processo.

Outro investimento foi na sala de imprensa, situada no plenário da Câmara, que recebeu nova mobília e dois computadores com internet, destinados aos repórteres que fazem as coberturas das sessões ordinárias ou de ou-tros eventos.

Na parte externa, uma TV de LCD (40 polegadas) foi instalada para transmitir ao vivo as sessões, além de outros programas e vídeos institucionais. Por fim, uma nova câmera fotográfica também foi adquirida, para garantir mais qualidade no material enviado à imprensa e, até mesmo, diretamente para a população.

O presidente Riccomini adianta que em breve haverá novidades no site do Legis-lativo, inclusive com entre-vistas exclusivas com os ve-readores e ampla divulgação de demais projetos.

Câmara de Capivari investe na comunicação do Legislativo

Túlio Darros

Novo espaço reservado para a imprensa no plenário da Câmara

Li Piazza, Vitor Riccómini e Zatinha durante recepção à jornalista Andréa Bombonatti, nova responsável pelo Departamento de Comunicação da Câmara

A vereadora Gilceane Orosco Malto fez uma grave denúncia contra o secretário de Cultura de Capivari, Ro-gério Alves, durante o uso da tribuna livre na última ses-são de Câmara, realizada na segunda-feira, 14.

De acordo com Gil, uma barraca não credenciada na Prefeitura foi autorizada pelo secretário a vender bebidas nos dias de carnaval, reali-zado na avenida Pio XII no início do mês.

Segundo a vereadora, o caso gerou revolta dos ambu-lantes que pagaram as taxas exigidas pela Prefeitura para trabalharem no carnaval e certo desconforto por parte dos fiscais que averiguavam as barracas credenciadas.

Nossa reportagem entrou em contato com Rogério Al-ves, Secretário de Cultura de Capivari, que respondeu as

acusações da vereadora.Perguntado sobre a acu-

sação da vereadora Gil, de que o secretário autorizou a instalação da barraca sem credenciamento e pagamento das taxas na prefeitura, Alves disse que a informação não procede. “A barraca que foi instalada destinou parte do

seu faturamento para o fun-do social. Foi uma parceria inédita que a organização do carnaval e a Secretaria de Cultura fez com duas empre-sas, a Chopp Ashby de Am-paro e a Oficina do Chopp de São Carlos.”

De acordo com o secre-tário, a instalação da barraca

era de conhecimento das au-toridades da cidade, inclusive do prefeito Campaci, da chefe de gabinete, que, na ocasião em que foi firmada a parceria com as empresas, era a chefe da fiscalização, e também de conhecimento da Secretária de Desenvolvimento Social. “A barraca teve a finalidade de promover vendas e parte do faturamento destinar ao Fundo Social de Solidarieda-de de Capivari”, completou Alves.

Quanto ao fato da barraca não estar credenciada na Pre-feitura e gerar desconforto por parte dos fiscais, Rogé-rio Alves relatou que já ha-via conversado e avisado os mesmos de que a barraca era uma parceria da organização do carnaval e da Secretaria de Cultura para a destinação de dinheiro ao Fundo Social de Solidariedade.

DENÚNCIA Vereadora Gilceane pediu explicações da barraca sem credenciamento no Carnaval da Pio XII

Barraca sem credenciamento era de conhecimento da administração

Arquivo/Montagem O Semanário

Vereadora Gil e Secretário de Cultura Rogério Alves

Operação da PC apreende 11 máquinas caça-níqueisSamuel Peressin

Máquinas caça-níqueis apreendidas foram encaminhadas à Delegacia

Page 15: Jornal O Semanário - Edição 992

15CAPIVARI, 19 de Março de 2011

“Tapar buracos em, no máximo, 48 horas após o surgimento do problema”. Essa era uma das propostas do plano de governo apresen-tado, em 2008, pelos então candidatos à Prefeitura Luís Donisete Campaci e Júnior Pacheco. Na época, a pro-messa foi bem recebida pelos eleitores. Contudo, passados mais de dois anos, ela já co-

meça a causar desconfiança. “Se há anos não resolvem os problemas das ruas daqui [Morada do Sol], quem dera em 48 horas. Seria bom se isso realmente acontecesse, mas parece difícil”, diz o mo-rador Danilo Toledo.

A intenção, segundo o vice-prefeito Júnior Pacheco, era implantar o mecanismo ainda em 2009, no entanto o município deixou de arreca-dar mais de R$ 20 milhões e alguns cortes tiveram que ser feitos. O projeto ficou, então, para o ano seguinte. Em abril de 2010, durante coletiva de imprensa realizada pela Pre-feitura para apresentar balan-ço sobre o primeiro 1/3 (16 meses) de governo, o “Dis-que Buracos” voltou a ser lembrado pelo vice-prefeito. “Hoje é notório que existem buracos na cidade. Mas o tra-balho está sendo feito. Em quatro ou cinco meses, tere-

mos uma equipe montada do Disque Buraco, que tapará os buracos em 48 horas”, decla-rou, na ocasião.

Contudo, por mais um ano, a implantação do meca-nismo foi adiada. Desta vez, segundo Pacheco, porque “todo o município voltou--se para resolver uma situa-ção não planejada, que foi a questão das enchentes, e ou-tros cortes significativos tive-ram que ser realizados”. De acordo com o vice-prefeito, mesmo com as dificuldades encontradas no ano passado a Prefeitura conseguiu au-mentar os investimentos em tapa-buracos e em pavimen-tação. “Os buracos passaram a ser tapados com uma nova técnica (técnica do recorte) e uma empresa especializada foi contratada. Pavimenta-ções de mais de 20 anos fo-ram substituídas em diversos bairros. O Disque Buracos

será implantado assim que o município terminar esta primeira fase de recapear as piores ruas e concluir o tapa--buracos nos bairros onde a situação está pior”, explica.

Embora reconheça a exis-tência de algumas áreas na cidade com grande número de buracos, Pacheco acredita que a situação vem melho-rando a cada ano. Em 2010, diz ele, mais de R$ 2 milhões foram investidos no recape de mais de 60 ruas. “A cida-de ainda possui muitos pon-tos críticos, que já estão no cronograma de obras e servi-ços e que, em breve, serão re-cuperados. Devido as atuais condições asfálticas destes locais, a incidência de bura-cos é grande”, diz.

Segundo o vice-prefeito, a expectativa é que a primei-ra etapa da operação tapa--buracos seja concluída no segundo semestre e, enfim,

o “Disque Buracos” comece a funcionar. No entanto, des-taca ele, “esse compromisso dependerá das condições do tempo que influenciam bas-tante na abertura e conserto de buracos já existentes”.

Conforme informou a Prefeitura, em 2011, os traba-lhos de recuperação de ruas começaram no dia 3 de janei-ro e já passaram pelos bairros Morada do Sol, Porto Alegre, Pitangueiras, Santa Tere-sinha, Jardim Jatobá e São José; pelas ruas Padre Harol-do e Osvaldo Cruz; e pelas

avenidas Demétrio Girardi, Marlene de Carmo Rossi, Itá-lia e Rodrigues Alves .

Para informar a Prefeitura sobre a existência de buracos, o telefone da Central de Aten-dimento ao Cidadão é: 3492-9215. De acordo com Pacheco, caso a equipe de tapa-buracos esteja trabalhando nas pro-ximidades do local em que o problema foi detectado, os bu-racos são fechados em menos de 48 horas. Caso a equipe não esteja próxima à área, o pedido entra no cronograma de traba-lhos da Prefeitura.

Data de implantação do “Disque Buracos” ainda é incerta

Releitura do logotipo do “Disque Denúncia” da Polícia, satirizando-o para o possí-vel “Disque Buracos” da Prefeitura de Capivari. Criado pelo jornal O Semanário.

Arquivo

Page 16: Jornal O Semanário - Edição 992

16 CAPIVARI, 19 de Março de 2011

Uma terceira via

Até pouco tempo, eu e muitos políticos e até comentaristas políticos acreditavam que Capivari, em 2012, portanto já nas eleições do ano que vem, teria apenas dois candidatos a prefeito, mas essa tese começar a mudar. Eu, par-ticularmente, em conversas com políticos e amigos da imprensa já comecei a acre-ditar que provavelmente teremos três candidatos a prefeito. A presença de antigos “borsaristas” na administração pública que era para diminuir com o passar do tempo, ao con-trário, está aumentando e se fortalecendo. Natural para quem governou por oito anos, só que esse fenôme-no, ao invés de diminuir, está aumentando. Por outro lado, cresce o comentário da terceira via. De onde ela viria, da divisão dos “borsaristas” ou da divisão do “grupo” que venceu a última eleição, esse é um fato que aqueles que tive-rem mais habilidade saem ganhando.

É difícil de acreditar que os “borsaristas” soltos pela cidade e enraizados na administração pública se dividiriam, não acredito que eles carreguem Borsari nas costas, mas o candidato vem com outra máscara,

com apoio explícito do ex--prefeito ou, o mais prová-vel, um apoio de bastidores. A cobra vai colocar a ca-beça para fora e isso já tem data para acontecer, vai co-meçar no segundo semestre e criar forças no início de janeiro de 2012. Temos algumas informações de que o “grupo borsarista” já está se reunindo. Um amigo me contou que foi convida-do para uma reunião e se assustou com a quantidade e qualidade das pessoas presentes. Uns podem achar prematuras essas reuniões, mas é bom lembrar que o “grupo” vitorioso na última eleição começou a se reunir dois anos antes do pleito.

Não é segredo para nin-guém que o “grupo” que venceu a última eleição perdeu muitos soldados, generais e até marechais, se é assim que podemos definir as forças políti-cas. Essa perda, em muitos casos, é irreversível, e é preciso muita habilidade para diminuir os estragos. Para onde vão os descon-tentes e os novos políticos que estão surgindo? Para

qualquer analista político é fácil fazer um prognóstico, a opção seria a terceira via. Por esse motivo hoje acre-dito que ela vai surgir.

A terceira via pode divi-dir o “grupo” e dar a vitória aos “borsaristas”, é um risco. Pode também dividir os “borsaristas” e a terceira via ficar mais forte. Pode o atual governo virar o jogo e se reeleger? Também pode! Tudo em política muda do dia para a noite, só uma coisa é certa: o próximo pleito vai ser muito mais emocionante que o último, vai ser como a eleição da presidência da Câmara, ocorrida este ano, em que o nome do vitorioso só se soube no dia.

Para os amantes da po-lítica, vai ser uma eleição eletrizante, com jogadas e tacadas a cada momento. A partir do início de 2012, são os políticos, os partidos, os simpatizantes, a “guerra” vai começar no próximo ano.

Quem convive nos meios políticos sabe que na hora que tocar as trombetas os “borsaristas” da atual

administração vão tocar em outra freguesia, se não prejudicarem o governo, pelo menos vão cruzar os braços e vão mostrar suas caras, que afinal não estão tão escondidos assim.

Não acredito na tese de que um candidato vence apenas com o apoio popu-lar, como nos tempos de Getúlio Vargas, quando ele dizia que “ia voltar pelo braço do povo”. Ele dizia isso em público, mas, nos bastidores, se aliou aos políticos de toda espécie, inclusive com Prestes, do partido comunista, que Getúlio odiava.

Outro exemplo é Lula, que, mesmo com 80% de aprovação, se aliou desde o PMDB até o PCdoB. Sem apoio dos políticos e dos partidos, ninguém vence.

Hoje, acredito se não houver uma quase impos-sível costura política, Ca-pivari terá três candidatos, a “guerra” nos bastidores começa no segundo semes-tre e para o grande público no início do ano que vem.

Vai ser quem pode mais chora menos.

Não há como, quando a cidade comemora 46 anos de vida governada por suas próprias leis não tirar do cofre, da memória, palavras que relatam a história da luta de um distrito contra um município – de Rafard contra Capivari.

Luta que empolgou pelo dinamismo e pela qual foi posta à prova a perseverança de Rafard e o empenho notável de Capivari para não perder o seu distrito, o que era natural e compreensível para qualquer pessoa não rafardense.

Hoje, irmanados, seguem o destino de cidades amigas colabo-rando-se mutuamente. Dizíamos em uma página da “História de Rafard”: “Amanhã, em termos de casario, serão uma só cidade, um só povo.” Não é o que acontece? Capivari cresce a olhos vistos, Rafard também cresce com mais vagar tocando o seu barco em águas calmas.

Desde 1883 conta com a “Usina Rafard” a primeira a ser montada em terras paulistas como era plano e desejo do augusto imperador D. Pedro II. Hoje, propriedade da empresa Cosan, uma das mais importantes indústrias açucareiras do Brasil.

Como aconteceu de ser o Município de Capivari o escolhido para aqui fundar uma indústria? Convidado por D. Pedro II “para abrir as primeiras indústrias do açúcar no Estado de São Paulo” André Patureau, engenheiro mauriciano, dedicado profissional em montagem de engenhos, assumiu o compromisso, andou por municípios paulistas com o fim de achar um lugar ideal para tal fundação dando por certa a escolha na fazenda Boa Vista do mu-nicípio de Capivari.

A montagem do “Engenho Central”, como era chamado na época, ficou a cargo do engenheiro Júlio Henrique Raffard.

Ao redor da preciosa fonte de trabalho logo se espalham casas, abrem-se ruas e logo surge o povoado que passou a ser chamado de “Vila do Henrique Raffard”, seu fundador.

Era distrito em 1935, quando o padre Manoel Simões de Lima, vigário local, pôs na cabeça do rafardense a idéia “emancipação”.

Essa ideia só voltou a funcionar no cérebro dessa gente em 1952 e com muito ânimo, em 1956, para depois de árdua luta, concretizar-se em 1964 (28/02) com a promulgação da lei nº 8.092/64 pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ver “Vida Social e Política de Rafard”) cujo diploma de Município só recebeu em 21 de março de 1965.

Finda aquela luta, que empolgou pelo seu dinamismo, Rafard passou a enfrentar outra mais significativa, mais necessária, mais evidente: a de crescer, prosperar, a de fazer o seu povo feliz.

Rafard, 46 anos! Parabéns.

Rafard, 46 anosSilveira Rocha

Por quê?Silveira Rocha

Do alto da serra, que serra?Rafard não tem serra.Da imaginação vejo a cidade...Tá quase parada !...Cidade não para,Não nasceu pra parar.Quando nasceuEram ágeis seus passosIam a uma só direçãoTão apressados iamQue eu me perguntava:“Onde vai a cidade assim quase correndo?” Ao seu progresso,À sua grandeza.Então, aqui, ali, acoláNo perímetro urbano, uma casa,uma rua surgia.Surgia uma indústria,Uma esperança surgia.Rafard crescia...Seu povo feliz sorria,Dava gosto de ver.De repente, ou quase de repente,Seus ágeis passos deixaram de ser ágeis.Por quê?

(Rafard – 46 anos)

Ao comemorarmos uma data natalícia, geralmente cantamos na hora de partir o bolo,“Parabéns pra você” e assim também aplaudindo, estaremos, embora ausentes, mas visualizando a Ses-são Solene a ser realizada na Câmara Municipal de Rafard, dia 21 p.futuro, comemorativa ao 46º Aniversário da Emancipação Político Administrativa desta nossa querida “Cidade Coração”.

Nessa oportunidade serão agraciadas com Títulos e Medalhas as personalidades consideradas merecedoras por haverem pratican-do a cidadania com amor e carinho, prestado à cidade relevantes serviços.

Nós que continuamos modestamente e dentro das possibili-dades colaborando para o progresso e evolução desta terra que nos acolheu e onde passamos parte da infância, a ela em sinal de gratidão retornando após longos anos de ausência, onde certamente passaremos nossos últimos dias e hoje estamos louvando.

Num retrospecto, muito se poderia relatar sobre sua história, desde a chegada da pioneira colônia de imigrantes italianos cujo trabalho e dedicação e gratidão foram a base para o desenvolvimen-to do local, dos passados anos felizes quando a pequena Villa era uma grande família, todos se conheciam, estimavam e respeitavam.

Quando éramos felizes e não sabíamos...Muita coisa mudou nos anos que passaram, algumas para o

bom e outras, nem tanto, mas como no Universo “nada se crea se perde, apenas se transforma”, todo o acontecido, acontecendo e a acontecer tem uma razão de ser, pois nas Leis Divinas não há falha, nós é que ainda não evoluímos o suficiente para entende-Las.!

Parabéns a todos os que nesta data e por ela serão agraciados, assim como, parabéns aos que, com consciência e responsabilidade julgando-os merecedores, outorgaram-lhes os importantes Títulos e Medalhas.

Nós também estamos de parabéns porque habitamos este amado pedaço de chão pelo qual lutamos para que a sua Emancipação acontecesse, e continuaremos lutando mesmo que a nossa boa intenção não seja por todos bem interpretada e reconhecida.

À todos agradecidos, com fraternal abraço, nossos sinceros votos de Paz Profunda!

Feliz aniversário pra você...

DENIZART FONSECA :. Cidadão Rafardense

Page 17: Jornal O Semanário - Edição 992

17CAPIVARI, 19 de Março de 2011

A partir do próximo dia 4 de abril, o sistema de es-tacionamento da Zona Azul começa a funcionar nas prin-cipais ruas do centro. Nesta semana, a Prefeitura divul-gou uma série de orienta-ções aos moradores para que compreendam como funcio-nará o mecanismo. Confira:

Qual é o objetivo da im-plantação da Zona Azul?

Garantir vagas de esta-cionamento para todos.

Quanto custa?RS 1,00 (um real) para

até 60 minutos de estaciona-mento.

Como será a venda dos talões?

Pelos monitores do siste-ma que estarão uniformiza-dos caminhando pelas ruas e em pontos de venda identi-ficados no comércio central.

Como vou saber se es-tou estacionando na Zona Azul?

As ruas estarão devida-mente sinalizadas.

Qual é o horário de fun-cionamento da Zona Azul?

A Zona Azul funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 13h. Nos domingos e fe-riados o estacionamento é li-vre e sem cobrança de tarifa.

Como será o funciona-mento do sistema?

O Sistema irá operar por meio de cartão tipo “raspadi-nha” e por meio de sistema digital.

Quanto tempo eu posso ficar na mesma vaga?

O período mínimo para

venda é de 1 hora, que custa R$ 1,00, e o máximo é de R$ 3,00.

O que acontece se eu não comprar o cartão ou se eu ficar mais tempo esta-cionado do que o permitido (3 horas)?

O motorista será notifica-do e terá o prazo de 5 dias úteis para efetuar o paga-mento do “Aviso de Irregu-laridade” junto à Secretaria de Transportes Públicos e Trânsito, que tem o valor de R$ 5,00 (cinco reais). Este valor será revertido em 5 cartões da Zona Azul para uso do motorista. No caso de reincidência no prazo de 30 dias, o motorista será autua-do.

Como funcionará a Zona Azul para vagas es-peciais (idosos e portado-res de necessidades espe-ciais)?

Os usuários terão a ex-clusividade da vaga, porém será necessária a utilização de Cartão de Zona Azul e da credencial emitida pela Pre-feitura, por meio da Secreta-

ria de Transportes Públicos e Trânsito. Após 3 horas de estacionamento, o veículo deve ser mudado de vaga ou receberá o Aviso de Irregu-laridade.

Como tenho acesso às vagas especiais?

As vagas especiais esta-rão devidamente sinalizadas com pintura de solo e placas de sinalização.

Para carga e descarga, como a Zona Azul funcio-nará?

As vagas para carga e descarga estarão devida-mente sinalizadas, sendo obrigatório o cartão de Zona Azul. O tempo máximo de permanência na vaga será de 1 hora.

Haverá possibilidade de uma parada rápida?

Sim. O estacionamen-to de curta duração estará devidamente sinalizado e o tempo máximo de perma-nência será de 15 minutos, sem cobrança de tarifa. O motorista também deverá deixar o carro com o pisca alerta ligado.

Zona Azul:entenda como vai funcionar

Ilustrativa

Page 18: Jornal O Semanário - Edição 992

A Polícia Civil do Estado de São Paulo, através do De-partamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) pretende criar o primeiro se-tor de hipnose forense do Es-tado, em sua sede, no centro da capital paulista. O objeti-vo é extrair informações do subconsciente das pessoas hipnotizadas, para que re-lembrem informações que consideram esquecidas.

A proposta surgiu na po-lícia paulista no fim do ano passado e já foram realizadas duas reuniões com médicos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC) para formalizar um convênio. Enquanto isso, já começaram os planos para mudanças na estrutura física do prédio do DHPP. Uma sala específica para o setor de arte forense (onde se elaboram retratos

falados) está sendo criada com aspectos de consultório médico: ambiente com isola-mento acústico, sofá confor-tável e antessala para paren-tes de testemunhas.

Esse setor será inicialmen-te utilizado pela arte forense e é ali que o DHPP pretende realizar as sessões de hipnose. A princípio, a orientação para toda a polícia de São Paulo é aperfeiçoar os retratos fala-dos, ferramentas importantes nas investigações.

No chamado “estado alterado de consciência”, ou “transe hipnótico”, ví-timas e testemunhas pode-rão relembrar detalhes que ajudem a elucidar os cri-mes. A vítima vai lembrar, por exemplo, da roupa que o criminoso usava, ou de marcas em seu rosto, cor ou placa do veículo. Também

recordará detalhes do local do crime. A técnica é vista com entusiasmo no DHPP.

O setor de hipnose será aberto para toda a polícia, útil para ajudar vítimas de crimes graves, que chegam bloqueadas e poderão relaxar e passar mais informações. A técnica será usada apenas em testemunhas e vítimas, suspeitos não serão hipnoti-zados. Pessoas submetidas à hipnose também deverão au-torizar por escrito as sessões.

Países do denominado primeiro mundo já utilizam essa modalidade técnica da prática forense. Quando es-tive nos Estados Unidos, em estágio no Departamento de Polícia de Nova York, pre-senciei o entusiasmo dos de-tetives e dos chefes dos poli-ciais denominados “Xerifes”, pois “parepasso”, as unidades

de investigação contam ao longo do trabalho de elucida-ção dos crimes, especialmen-te àqueles mais complexos e de difíceis soluções, com o auxílio da hipnose.

Relevante frisar que tra-balhamos em obediência à Carta Constitucional e os princípios e garantias nela contida, mesmo quando tra-tamos com delinquentes.

Como Delegado de Po-lícia a expectativa é grande em poder contar com essa importante ferramenta para auxiliar nas investigações e, consequentemente, ajudar a esclarecer alguns crimes ain-da de autoria desconhecida.

Polícia Civil cria primeiro setor de hipnose forense do Estado

Gillys Esquitini Scrocca - Delegado de Polícia, advogado, professor, radialista e colunista capivariano

18 CAPIVARI, 19 de Março de 2011

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Uma cirurgia inédita foi realizada nos últimos dias no Hospital Unimed. Trata-se do implante de Marcapasso com CDI, realizado pelos cardiolo-gistas José Marcos Nogueira Lima e Luiz Antonio Bereta. Há cerca de seis meses, a enti-dade já realiza procedimentos para introdução de Marcapas-so, mas esta foi a primeira vez que o CDI é utilizado.

O CDI é um pequeno dis-positivo com energia gerada por bateria que é colocado cirurgicamente sob a pele do paciente, geralmente na re-gião infraclavicular esquerda. Um ou dois eletrodos flexí-veis são implantados no cora-ção através das veias. Segun-do informações da Unimed, o aparelho expõe o organismo do paciente à situação seme-

lhante a quando um paramé-dico aplica um choque em uma pessoa inconsciente por parada cardíaca com um “par de pás eletrificadas”. Ainda segundo a entidade, o CDI faz a mesma coisa, só que inter-namente e automaticamente.

Em nota, o Hospital expli-cou a importância deste tipo de cirurgia. “Por causa destas potencialidades, o CDI é o tratamento padrão para qual-quer pessoa que tenha sobre-vivido a uma parada cardíaca e é usado cada vez mais em indivíduos com alto risco de morte súbita cardíaca.”

Além dos benefícios à saú-de, a recuperação do paciente neste tipo de cirurgia é rápida. Depois de 14 horas da cirurgia, realizada na Unimed, o pacien-te (que não teve o nome divul-

gado) recebeu alta. Segundo Bereta, o paciente levará uma vida normal, no entanto terá de seguir algumas ressaltas e ter o acompanhamento frequente de um cardiologista.

João Felisberto dos Reis,

diretor presidente da Unimed, atribui o sucesso da inédita cirurgia ao aperfeiçoamento médico e, principalmente, ao investimento contínuo nos recursos tecnológicos e salas cirúrgicas da entidade.

Unimed realiza cirurgia inéditaDivulgação

Médicos do Hospital Unimed que realizaram a cirurgia

A Secretaria de Inclu-são e Desenvolvimento Social vem desenvolvendo um trabalho específico com os moradores de rua da ci-dade. A intenção, segundo a secretária da pasta, Sueli Valarine Batagin, é oferecer condições dignas de vida a essas pessoas. “Nosso obje-tivo vai além da assistência. Optamos por um trabalho mais lento, no entanto mais eficiente. Estamos cadas-trando cada morador de rua, fazendo o diagnóstico e aproximação social para tra-balharmos com soluções in-dividuais e definitivas para cada caso. Nosso objetivo não se restringe em ofere-cermos um local e alimen-tação para essas pessoas. Se há problemas de saúde nós vamos encaminhar, se essas pessoas possuem famílias, nós vamos trabalhar esse assunto, se há dependência química vamos tratar... En-fim, temos que pensar e tra-balhar além da assistência“ diz a Sueli.

De acordo com a Pre-feitura, hoje, o município tem cerca de 20 moradores de rua, sendo que a maioria possui família constituída em Capivari. Como explica a assistente social Marilise Fernanda de Moraes, contra-tada recentemente pela Ad-ministração para lidar com problemas de média e alta

complexibilidade, a maioria dos casos de moradores de rua está ligada a transtornos psíquicos, alcoolismo, outras drogas, desemprego e desin-tegração familiar. “Há cerca de um mês iniciamos o ca-dastro dos moradores de rua, estamos fazendo o relatório de acompanhamento de con-sulta, resgatando a identida-de de muitos, fazendo os en-caminhamentos aos centros especializados dependendo do problema de cada um, além do levantamento fa-miliar, assistência, trabalho de higienização para resgate da autoestima, dentre outros serviços”, conta Marilise.

Uma das ferramentas da Secretaria de Desenvol-vimento Social para tentar solucionar o problema será lançada em abril: trata-se do Centro de Referencia Espe-cial da Assistência Social (Creas), que, deve atuar com os moradores de rua, traba-lhará na solução de proble-mas de violência a cuidará de casos de liberdade assis-tida e prestação de serviços comunitários.

“Este centro visa, prin-cipalmente, o fortalecimen-to dos vínculos familiares e comunitários. O objetivo é atuar na causa do proble-ma, uma vez que ele vem para otimizar o trabalho em rede”, avalia o prefeito Luís Donisete Campaci.

Prefeitura busca solução para moradores de rua

Ilustrativa

Page 19: Jornal O Semanário - Edição 992

O Baile dos 46 anos de Mombuca terá como atração musical a banda Tokaia. Os convites para o evento, que será realizado no próximo dia 26, no Centro de Lazer, a partir das 22h, já estão à ven-da na Prefeitura e no Salão da Silvia Cabelos. Em Capivari, os ingressos podem ser com-prados no Posto Batagin e na ASK Modas e, em Rio das Pedras, na loja Radar Bouti-que. Segundo a Prefeitura, os convites custam R$ 15,00 e a reserva de mesas com quatro lugares R$ 30,00. Mais in-formações podem ser obtidas pelo telefone: (19)3488-6262.

Confira a programação completa do aniversário de 46 anos de Mombuca:

18 de março (sexta-fei-ra): Inauguração da Sede da Polícia Militar de Mombuca, às 9h.

20 de março (domingo): Missa de Ação de Graças, na Igreja Matriz de São Pedro, às 9h. Logo após haverá Ben-ção do bolo de aniversário da cidade.

21 de março (segunda--feira): Ato cívico nas esco-las Municipais, às 8h.

22 de março (terça-fei-ra): Palestra Microempreen-dedor. Na sede do Serviço Social, no bairro Vila Nova, às 14h.

26 de março (sábado): Baile de aniversário da ci-dade, às 22h, no Centro de Lazer.

Mais uma vez a Quaresma, um tempo de 40 dias, vem nos questionar. Iniciou-se na Quarta--feira de Cinzas e encerrar-se-á na Quinta-feira Santa com a Oração do Ofício Divino, das 15h.

O número 40 é significativo na Bíblia e são várias as passagens que a ele aludem. Os mais recordados, entre outros, são os 40 anos do Povo de Israel no de-serto, rumo à Terra Prometida, e os 40 dias do Retiro de Jesus, antes do público anúncio do Reino.

É um tempo de reconhecer a presença de Deus na caminhada, no trabalho, na luta e no sofrimento de seu povo. Tempo forte de conversão, mudança interior, isto é, de deixar o que é velho em nós para assumirmos tudo aquilo que gera a vida, para nós, comu-nidade e sociedade. Tempo de jejum e penitência. Mas, sobretu-do, tempo de graça e salvação para preparar-nos para a festa mais importante do ano litúrgico, a Páscoa e não o Natal, como muitos pensam.

Na Quaresma, a Igreja celebra o novo nascimento dos que serão batizados, renova a vida dos que foram batizados e a reconciliação dos pecadores arrependidos. Somos convidados a uma atenta, pro-funda e prolongada escuta da Palavra de Deus, que ilumina a vida e chama à conversão, infundindo confiança na misericórdia do Pai.

Caracteriza-se, ainda, pela oração, jejum e esmola. A oração inseparavelmente está ligada à conversão. Torna-nos mais abertos e disponíveis às iniciativas da ação de Deus. Ajuda-nos no discer-nimento do projeto de Deus em face aos sofrimentos de tantos irmãos vítimas de relações sociais injustas, da prática de uma polí-tica, muitas vezes desvirtuada, que não busca o bem comum, mas a procura de interesses pessoais ou de grupos. Rezar conscientiza--nos de nossa filiação divina e da consequente fraternidade, onde a busca de atitudes concretas garantam que todos tenham vida de acordo com sua real dignidade.

O jejum e a abstinência de carne são a expressão de renova-ção interior, de desprendimento e de liberdade diante dos bens terrenos e que dispõe à fraternidade e à solidariedade. Em nossa realidade, o jejum ganha característica de compromisso com aque-les que permanentemente passam fome de comida e também de estarem privados de acesso à educação, à saúde, à moradia e às condições mínimas de saneamento básico.

A esmola não é apenas dar dinheiro, roupa, um prato de comi-da, às vezes por descargo de consciência ou para livrar-se de im-portunação. É fazer-se doação aos irmãos, no serviço fraterno, na participação em movimentos e projetos para geração de empregos, na construção de moradias para todos e para a ampliação de pos-tos de saúde. A esmola precisa ser no sentido de ajudar a pessoa a desenvolver suas capacidades e se tornar sujeito de sua promoção.

No Brasil, desde 1964, há também a Campanha da Fraternida-de. Este ano o tema é: Fraternidade e Vida no Planeta, e o lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). É fácil perceber como a fraternidade e a solidariedade estão implicadas na questão eco-lógica, que tem um valor vital para a humanidade e também para todos os seres vivos.

Que a solene Vigília Pascal, sob a luz da qual deve ser orienta-da e vivida também a Quaresma, nos encontre verdadeiramente convertidos, mais solidários e fraternos, consequentemente mais santos, sob a guia do Divino Espírito e a proteção de Maria, a pobre de Nazaré. Só assim, creia-me, você e o mundo serão mais felizes.

Os pacientes do Serviço de Saúde que apresentam problemas com ferimentos na pele, causados por úlceras ou outras lesões, estão sendo medicados com uma nova pomada utilizada na Unidade Mista de Saúde, nos casos de indicação médica necessária.

A informação é confirma-da pela Unidade Mista, onde vários pacientes já foram tra-tados com o medicamento SAF-GEL (Gel Hidratante com Alginato de Cálcio e Só-dio). De modo geral, o medi-camento é usado no tratamen-to de feridas de longo tempo, ou seja, de difícil cicatrização, como é o caso de algumas úl-ceras que causam graves feri-

mentos na pele. O SAF-GEL, conforme explica a bula do medicamento, cria um am-biente cicatricial úmido ideal que favorece o processo natu-ral de cicatrização da ferida.

“O uso desta pomada não é comum nos postos de saú-de das cidades vizinhas, pois é um medicamento de alto custo. Aqui em Mombuca nós oferecemos o uso desta poma-da e os resultados são muito eficazes”, explica a enfermei-ra Maria Fernanda Castelani.

Além dos resultados efi-cazes apresentados com o novo medicamento, a Uni-dade de Saúde também con-ta com apoio da Unidade de Saúde de Rio das Pedras.

Através de contatos da enfer-meira Fernanda, Mombuca recebe, para uso na Unidade, quantidades significativas de materiais de enfermagem, injetáveis e atendimentos de consulta e cirurgias. “São

conquistas fundamentais para o dia-a-dia da Unidade de Saúde. Todos os dias nós atendemos dezenas de pesso-as e isso requer um trabalho intenso”, destaca a Diretora de Saúde Vânia Avanci.

As fortes chuvas que as-solaram a cidade no último final de semana causaram da-nos em estradas e passagens de pontes em diversos locais de Mombuca. Trechos como o da estrada que liga Mom-buca e Tietê tiveram que ser interditados para evitar aci-dentes. Pontes de áreas ru-rais também foram atingidas, causando damos nas cabecei-ras e estruturas.

O prefeito Marcos Poletti e os funcionários de Serviços Urbanos e Rurais estiveram nos locais e tomaram as pri-meiras medidas de segurança com sinalização para alerta dos motoristas e usuários das passagens comprometidas.

Segundo Poletti, é preci-so buscar recursos dos Go-vernos Federal e Estadual para que os pontos atingidos sejam recuperados. “Nós enfrentamos inúmeros pro-blemas com relação às cabe-ceiras das pontes e os trechos de estradas que são atingidos pelas fortes chuvas que vêm ocorrendo. Precisamos bus-car recursos para fazer novas pontes, reformar as que fo-rem possíveis e recuperar os

trechos danificados das pis-tas”, explica o prefeito.

De acordo com informa-ções da Prefeitura, o prefeito esteve em Brasília na quarta--feira (16) em busca de recur-sos para investir nos locais atingidos.

Ponte São JerônimoDe acordo com a Prefeitu-

ra, os trabalhos de construção da ponte São Jerônimo estão adiantados. Cerca de 60% da obra, que trará mais segu-rança aos moradores, já foi concluída. A ponte é uma das passagens da área rural que foi comprometida em decor-rência das fortes chuvas do ano passado e que agora terá uma passagem segura e sem

riscos de desabamento ou problemas com inundações dos córregos.

A ponte, que terá 11 metros de comprimento e 7 metros de

largura, está orçada em R$ 285 mil. A verba para construção foi conquistada pelo prefeito Marcos Poletti junto à Defesa Civil do estado.

Com 20 anos de sacer-dócio, José Eduardo Sesso assumiu a Paróquia de São Pedro em Mombuca como padre residente no dia 11 de fevereiro de 2011. Em entre-vista, padre Sesso fala sobre a acolhida do povo mombu-cano e de como estão os pre-parativos para os trabalhos na Comunidade de São Pedro.

O Semanário - Como foi a recepção na chegada em Mombuca? De início, qual é o foco principal de sua atua-ção como padre?

Padre - A acolhida do povo de Mombuca é muito boa. Fui muito bem recebido e a comunidade demonstra um grande desejo de real-mente ter um padre residente no município. Isso me deixa muito feliz e estou a cada dia conhecendo melhor a co-munidade para fazermos um bom trabalho. No trabalho como padre, tenho uma aten-ção especial para a liturgia, pois é algo fundamental para celebrarmos dignamente o Mistério de Cristo.

O Semanário - Em sua opinião, quais os maiores desafios que a Igreja Católi-ca enfrenta nos dias atuais?

Padre - Acredito que um dos maiores desafios da nos-sa Igreja, hoje, é a formação dos seminaristas. Este pon-

to precisa de muita atenção. Outro desafio é a formação permanente do clero e a for-mação continuada dos leigos, pois é importante conhecer para depois exercer. É impor-tante que possamos oferecer uma Catequese continuada para os leigos, pois assim te-remos, através da formação, a base necessária para que a Igreja se faça presente na sociedade anunciando Jesus Cristo.

O Semanário - Quais são

seus projetos como pároco em Mombuca?

Padre - Estou na fase de conhecer melhor a cida-de e isso é muito bom, pois abrem os caminhos para sa-ber onde a Igreja pode atuar para ajudar no crescimen-to da comunidade. Um dos pontos interessantes poderá ser a ampliação do trabalho da Pastoral da Criança, que já existe no município. No decorrer do tempo e das ne-cessidades da comunidade,

poderão surgir outras alter-nativas de trabalho.

O Semanário - Em sua opinião, como a Igreja deve atuar na defesa da família frente aos desafios atuais?

Padre - Precisamos da ajuda dos leigos capacitados para atuar nas questões da família. Quando a Igreja de-fende a família, ela está sen-do fiel ao Projeto de Deus, então, a família é fundamen-tal para o Projeto de Deus na sociedade. Frente a isso, a Igreja não pode deixar de de-fender o projeto de Deus para as Famílias.

O Semanário - Frater-nidade e Vida no Planeta: Qual é o impacto social do tema da Campanha da Fra-ternidade 2011?

Padre - É um tema muito oportuno que está relacio-nado com o nosso dia a dia. Salvar o Planeta é uma mis-são de todos nós, seja nos pequenos ou nos grandes lu-gares. A criação é uma obra fruto do amor de Deus e nos foi entregue para que possa-mos aperfeiçoá-la e não para destruí-la. A humanidade é chamada para zelar, cuidar e desenvolver sua parte no projeto de Deus. Cada um precisa fazer a sua parte, pois somos responsáveis pelo pla-neta.

Quaresma e ConversãoJosé Eduardo Sesso

Pároco da Igreja São Pedro, em Mombuca

Novo padre fala sobre projetos e desafios da igrejaACP.Mombuca

Pároco José Eduardo Sesso que assumiu a Paróquia de São Pedro em Mombuca

Banda Tokaia é atração do baile de aniversário da cidade

Estradas e pontes são danificadas pela chuvaACP.Mombuca

Ponte e trecho da pista que liga Mombuca a Tietê danificados pelas fortes chuvas que caíram na última semana

Funcionários trabalham na obra da ponte São Jerônimo

Pacientes apresentam recuperação eficaz com uso de pomadaACP.Mombuca

Enfermeira Fernanda apresentando a pomada Saf-Gel

Page 20: Jornal O Semanário - Edição 992

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Rafard, 17 de março de 2011.

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Page 21: Jornal O Semanário - Edição 992

Dia 18/03/2011Daniel Ap. MenezesSelma Forti TalassiCésar ChagasMárcia Salles ManciniTatiane StênicoThiago G. Marracini

Dia 19/03/2011Fátima Abdala ProençaAnete Gave

Dia 20/03/2011Marcos A. MartelletoCamili Vitória Benatti da SilvaLucilene Bagatela BalanLucilene Sgariboldi Nalesso

Dia 21/03/2011Antonio Vagner CampanholiIgor Parazzi Rodrigues MoreiraMoacir Fernando de CamposRebeca Pires Flaming

Alice Vaz Martins

Dia 22/03/2011Carlos Rafael de PaulaLázara Antonieta S. RossiAndré Luis TalassiTobias Augusto BaggiIvete MinçonLuis Otávio Ramos da SilvaDorotéia Albieiro Ferreira

Dia 23/03/2011Ernesto FontolanLarissa Montis da SilvaJosé Alves Ferreira

Dia 24/03/2011César AlvesJosé Roberto PiaiMaria Emília Bersani BalanEliene Pereira SilvaAndiara Jéssica WolfJosé Jesus da Silva

Olá pessoal, tudo bem! Nessa edição vamos falar sobre: “O Século de Ouro”Antonio Torres.Antonio Torres nasceu em Almeria, Espanha, em 1817 e faleceu nessa mesma localidade em 1892.Tendo aprendido o ofício de carpinteiro iniciante, entrou, mais tarde, como aprendiz na oficina do conceituado Luthier Pernas. Logo que conseguiu proficiência na nova profissão, mudou-se para Sevilha, onde no seu se-gundo casamento, teve como padrinho o violinista Juan Arcas que apoiou e o incentivou de tal modo que Torres resolveu dedicar toda sua vida à construção de violões. Não levou porém, a termo essa decisão e em 1870, aparentemente, deixou Sevilha e retornou à sua terra natal, Almeria, onde se estabeleceu com uma loja de cristais que manteve até seu falecimento em 1892, tendo, no entanto, construído alguns poucos violões nesse inter-valo de tempo, atendendo ao pedido de amigos e vizinhos de sua cidade.O grande mérito de Torres foi, sem dúvidas, estabelecer o desenho defi-nitivo do violão, mais precisamente, o formato e as dimensões da caixa acústica. Aperfeiçoou a forma de oito, combinando as faixas acinturadas com um bojo maior, aumentando também a altura das faixas, o que trouxe notável melhora na sonoridade do instrumento, tanto em volume, quanto em timbre, em comparação aos modelos mais antigos, de caixa acústica menor, faixas estreitas e cintura pouco pronunciada.Não vá o leitor concluir que fazer um instrumento de maior volume e timbre basta aumentar o tamanho da caixa acústica. Há limites, impostos pela natureza das cordas, pelo seu comprimento e pela própria tessitura do instrumento. À medida que se aumentam as dimensões da caixa acústica, entre outros efeitos, ocorre uma sensível perda nos harmônicos superiores, a maior resposta passa a ser na região grave e esta, por sua vez, embora mais intensa, começa a adquirir certa indefinição que é devida ao aparecimento de harmônicos indesejáveis. Para dar um exemplo, o violão de dimensões maiores que se conhece é chamado arched-top, usado nas bancas de jazz norte-americanas. Esse instrumento tem o tampo escovado a partir de um pedaço de madeira (pinho sueco) de espessura apropriada de modo que a curvatura do tampo é obtida sem usar qualquer tipo de tensão (o mesmo processo é usado para construir a família do violino). O aumento real do vo-lume sonoro conseguido deve-se ao fato de que o aumento do tamanho da caixa acústica é compensado pelas cordas de aço do tipo “pesado” (calibre e densidade maiores que o normal) que são, ainda, tocadas com palhetas.Fonte: Instituto Universal Brasileiro/ Curso Violão e Quitara.Na próxima edição vamos trazer: “Reflexão” O professor Maestro: Silvério Natalísio Leite da Silva, vai falar sobre Musicalização Infantil, a qual é des-tacada como uma sólida ferramenta para a formação de um ser humano mais sensível. As recomendações que passa aos alunos para que possam ter bom desempenho e êxito em seus objetivos. As diferenças entre Banda marcial, Banda musical e Fanfarra. Os benefícios proporcionados pela mú-sica e mais, Capivari, Rafard e região não estão na hora de se beneficiarem de uma escola musical em nível de um conservatório de música? E para finalizar, Silvério descreve sua trajetória de vida...

Neste ano a Campanha da Fraternidade tem por tema: “Fraternidade e a Vida no Pla-neta” e por lema: “A criação geme em dores de parto”, retirado da Carta de São Paulo aos Romanos. Seu objetivo é: “Contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-los a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta”.

Em nossa paróquia estamos estudando, nas reuniões em famí-lia, o livreto preparado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil sobre o assunto. Na catequese, os catequistas estão moti-vando as crianças, os adolescentes e os jovens sobre o assunto da Campanha da Fraternidade. Na Matriz e nas Capelas estão expos-tos banners e cartazes sobre a Campanha da Fraternidade. Nas ho-milias o padre fala também sobre o assunto, procurando motivar as pessoas para ações concretas na defesa do planeta.

O cartaz da campanha apresenta dois planos. No fundo há uma fábrica que solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente e deixando o céu acinzentado. Em baixo está um rio com água suja, mostrando a natureza devastada, de onde resultam as en-chentes, o aumento do nível do mar e os tsunamis. Em primeiro plano há uma mureta que mostra que, apesar da devastação, ainda há vida. Um broto e um cipreste com as raízes incrustadas e uma borboleta testemunham que ainda existe esperança.

A Campanha da Fraternidade começou na quarta-feira de cin-zas e acaba no Domingo de Ramos, com a coleta em favor de entidades que trabalham para fazer com que a vida exista plena-mente em nosso planeta. Na paróquia iremos ainda falar sobre a Campanha da Fraternidade na procissão da Sexta-feira Santa, quando faremos uma grande Via-Sacra, saindo da Capela N. Sra. Aparecida, no Bairro Popular, e vindo até a Capela Santo Anto-nio. Faremos uma comparação entre os sofrimentos de Jesus e os sofrimentos hoje causados pelo nosso desrespeito à natureza, que cobra um preço muito alto de todos.

Ontem, sexta-feira, 18, foi celebrada a missa festiva de São José, no Sítio Limoeiro, às 20h. São José, carpinteiro e pai adoti-vo de Jesus, é o patrono das famílias e dos trabalhadores. Que São José interceda junto a Deus por todos os que levam o seu nome e o tem por padroeiro. A partir de terça-feira próxima iniciaremos as confissões nas sete paróquias de nossa região pastoral. A pri-meira será às 20h, na Matriz N. Sra. de Fátima, em Capivari. Aqui em Rafard será no dia 30 de março, uma quarta, às 20h, na Cape-la Santo Antonio. Seremos oito padres atendendo as confissões. Aproveitem a oportunidade!

Um pouco de prosaPe. Antônio Carlos D’Elboux - Pároco de Rafard

Enzo Marangoni Minçon23 de Março - 2 anos

“Filho, gostariámos de homena-gear você, porque será o seu

aniversário. Na verdade quere-mos que você saiba como esse

dia é importante para nós. É como se neste dia, tivéssemos conquistado um grande prêmio no passado. É como se neste

dia tivéssemos realmente conse-guido mostrar ao mundo porque temos tanto orgulho de você. É, realmente você é o nosso maior troféu, quando você chegou, a nossa vida se transformou, parece que ficou mais leve, mais

gostosa, com novo ideal. Parabéns filho, que este aniversário te traga muita paz e saúde. Amamos você!” São os votos dos seus

pais Cláudia e Rodolfo, dos avós, tios e primos.

21REGIONAL, 19 de Março de 2011

Rodrigo Cavaccni Marretto18/03/2011

“Rodrigo, mesmo antes de ver o seu rostinho e saber como

você era, nós já te amávamos muito, e no momento em que você nasceu, sentimos que a presença de Deus em nossas vidas nos abençoava ainda

mais, e que a Luz Divina sem-pre esteve presente em nossas vidas. Viver ao teu lado durante

todo este seu 1º ano de vida, veio comprovar tudo isso, pois com certeza é mais um Anjo que Deus nos enviou, e que

nos renova a cada dia. Que a sua vida continue sendo repleta

de emoções e alegrias, e que a cada amanhecer, raios de sol iluminem sua alma, enchendo-a de paz, e da certeza que a vida é feita de esperança e amor. É o que desejam, o papai Roberto, mamãe Rosângela e a sua irmã Bruna, e que esta data especial do seu 1º aniversário seja muito feliz, rodeado das pessoas que

mais te amam. Parabéns Rodrigo!!!”

Comemorou na terça-feira, 15, mais um aniversário Heloisa Teodoro. Os seus pais Marcio e Daise, o irmão Josué, os avós Sara e José e a Bisa Helena desejam toda a felicidade,

paz, saúde e sucesso, que derrame suas bençãos e proteja seus caminhos. Te amamos muito. Parabéns.

Page 22: Jornal O Semanário - Edição 992

22 REGIONAL, 19 de Março de 2011

A Federação Paulista de Futebol (FPF) divulgou, na última semana, a tabela da Segunda Divisão do Cam-peonato Paulista. O Capiva-riano estreia na competição contra o Desportivo Brasil, em Porto Feliz, no dia 30 de abril, às 15h. Além do Leão da Sorocabana, completam o grupo 4: Cotia Futebol Clu-be, Elo Sport Capão Bonito, Esporte Clube Primavera (Indaiatuba), Osasco Futebol Clube, Sport Club Atibaia e Sumaré Atlético Clube.

O campeonato tem 45 ti-mes divididos em seis gru-pos (três chaves com sete clubes e três com oito). Na primeira fase, as equipes se enfrentam em jogos de ida e volta e os quatro primeiros avançam para a segunda eta-pa da Segunda Divisão, for-

mando seis novos grupos. Os dois melhores de cada chave avançam para a terceira fase, que contará com três grupos. Nessa etapa da competição, os dois primeiros de cada

grupo e os dois melhores terceiros passam para quar-ta fase, composta por oito clubes que, separados em dois grupos, jogam entre si. As duas melhores equipes

de cada chave conquistam o acesso para a Série A3 de 2012. Disputam o título os vencedores da quarta fase.

Confira a tabela dos jogos e horários abaixo.

Muricy Ramalho é um grande treinador. Ninguém ganha quatro títulos brasileiros se não tiver qualidade. Mas ele é super valoriza-do. Quando Muricy vence um campeonato, os méritos são dele. Ele trabalha, ‘meu filho’. Só que quando Muricy fracassa a culpa é da estrutura. Do gramado esburacado.

Por que ele não deixou o Fluminense após ser campeão bra-sileiro? Não seria melhor do que abandonar o barco com o time praticamente fora, logo na primeira fase da Libertadores? Quebrar o contrato para assumir a seleção brasileira seria antiético. Mas deixar o time após alguns contratempos é legal...

A torcida do São Paulo está feliz da vida. O retorno de Luis

Fabiano não significa apenas a volta de um ex-jogador. Significa o resgate da identidade tricolor. Quando Fabuloso abre mão de uma grande quantia financeira e aparece cantando músicas da torcida, o são-paulino fica envaidecido. Orgulhoso. Apesar de o zagueiro Miranda sair em junho, o São Paulo está montando um grande elenco: Lucas, Fernandinho, Casemiro, Alex Silva, Rivaldo e agora Luis Fabiano. Se Paulo César Carpegiani não inventar, essa equipe vai longe.

O retorno de Ganso ao futebol nesta semana foi maravilhoso.

Triunfal. Parece que ele nem sentiu os sete meses parado. Ele é um jogador a moda antiga. Diferentemente de Neymar, dá mais importância ao time do que as câmeras de televisão. Ganso repre-senta a solução de parte dos problemas não só do Santos, como também da seleção brasileira.

O anti-marketing que funciona

As fortes chuvas que ca-íram no último final de se-mana causaram o adiamen-to dos jogos das Copas Léo Rações de Futebol Society Jovem e Terraplanagem Cerezer de Futebol Society Veterano, marcados para sábado,12, e domingo, 13, nos campos do Clube Social Esportivo Rafard (Cser).

As partidas foram transferi-das para os dias 16 e 17 de abril. Neste final de semana, os jogos devem ocorrer nor-malmente.

Confira os duelos: Pela Copa Léo Rações de

Futebol Society Jovem se en-frentam, no sábado, 19: Bor-racharia Irmãos Bette x Elite (campo 1, às 15h) e Aribela

x Alemão Lanches (campo 2, às 15h).

No domingo, 20: Barbosa Imóveis x Luciano Veícu-los (campo 1, às 10h15m) e Leoni Refrigerações x EMC (campo 2, às 10h15m).

No sábado, 19, os jogos da Copa Terraplanagem Cerezer de Futebol Society Veterano são entre: Terraplanagem

Cerezer x Aribela (campo 1, às 16h15m) e Elétrica Ferrari x Miguél Veículos (campo 2, às 16h15m).

No domingo, 20: Conti Mercantil x Ótica Capivari (campo 1, às 9h).

Acompanhe os resultados das partidas e as tabelas dos campeonatos também pelo site: www.cser.com.br.

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