Jornal O Jogo 22/1/2015

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8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015 http://slidepdf.com/reader/full/jornal-o-jogo-2212015 1/40 O O JOGO JOGO P2-7 TAÇA DA LIGA QUINTAFEIRA 22 JANEIRO 2015 www.o Diretor JoséManuelRibeiro Diretor adjunto Jorge Maia f facebook.com/diariodesportivo.ojogo t twitter.com/ojogo Águias apuradas n da Liga com o 9.º g brasileiro em 15 ma JONAS É F NAS TAÇA Jesus: “Bern A academia tirar proveit nanceiros” XXXX SUPERPÓSTER 41 GRÁTIS H Pinto da Costa “orgulhoso da equipa e do treinador” Leões estiveram a vencer por dois, mas génio de Dálcio lançou uma reviravolta polémica Belenenses-Sporting 3-2 Moreirense-Ben Madeirenses estão nas “meias” Vimaranense despedem-se Académica-Rio Ave 1-0 Gil Vicente-Marítimo 0-1 V. Setúbal-V. Guim Covilhã-Estoril 3-2 Tribunal unânime:  cou por mostrar vermelho a Tiago Gomes Medalha de Ouro na categoria deredesenho  Maurício ocial  na Lázio Em Belém também há  juniores P8-13 -7 QUINTAFEIRA 22 ANEIRO  2015 Diretor JoséManuelRibeiro Diretor adjunto Jorge Maia acebook.com/diario ttwitter.com/ojogo Leões estiveram a vencer por dois mas génio de Dálcio lançou uma reviravolta polémica elenenses-Sport ng - ea a e Ouro na categoria e re esen o  Maurício ocial  na Lázio P8-13 Ano 30, n.º 335 0,90€IVA Inc. 1 1 BRAGA FC PORTO Exibição monstruosa candidata Helton ao onze titular ARBITRAGEM DISPARATADA ABRIU CAMINHO A UMA SEGUNDA PARTE ÉPICA Tri bunal unânime: cou por mostrar vermelho a Tiago Gomes RESISTÊN I  RESISTÊNCIA  Ó CÓ S  S MI  MIC   A Tribunal unânime: 1º e 3º golos do Belenenses foram irregulares  D  ragões ag  uen  ta  ra  m 48 m  in  u  to  s co  m me  no  s d o  i  s e  leme  n  to  s  po  r exp  u  lsão de Reyes e Eva  ndro

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    OOJOGOJOGO

    P2-7

    TAA DA LIGA

    QUINTAFEIRA22 JANEIRO2015 www.oDiretor Jos Manuel RibeiroDiretor adjuntoJorge Maia

    ffacebook.com/diariodesportivo.ojogottwitter.com/ojogo

    guias apuradas nda Liga com o 9. g

    brasileiro em 15 ma

    JONAS FNAS TAA

    Jesus: BernA academia tirar proveitnanceiros

    XXXX

    SUPERPSTER 41

    GRTIS H

    Pinto da Costa

    orgulhoso da equipae do treinador

    Lees estiveram a vencer por dois,mas gnio de Dlcio lanouuma reviravolta polmica

    Belenenses-Sporting 3-2

    Moreirense-Ben

    Madeirenses esto nas meias

    Vimaranensedespedem-se

    Acadmica-Rio Ave 1-0Gil Vicente-Martimo 0-1

    V. Setbal-V. Guim

    Covilh-Estoril 3-2

    Tribunalunnime:

    cou por mostrarvermelho a

    Tiago Gomes

    Medalha de Ourona categoria de redesenho

    Maurcioocialna Lzio

    Em Belm

    tambm hjunioresP8-13

    --7

    QUINTAFEIRA22 ANEIRO2015 Diretor Jos Manuel RibeiroDiretor adjuntoJorge Maia

    acebook.com/diariottwitter.com/ojogo

    Lees estiveram a vencer por doismas gnio de Dlcio lanouuma reviravolta polmica

    elenenses-Sport ng -

    e a a e Ourona categoria e re esen o

    Maurcioocialna Lzio P8-13

    Ano 30, n. 3350,90IVA Inc.

    11

    BRAGA

    FC PORTOExibiomonstruosacandidata Helton

    ao onze titular

    ARBITRAGEM DISPARATADA ABRIUCAMINHO A UMA SEGUNDA PARTE PICA

    Tribunalunnime:

    cou por mostrarvermelho a

    Tiago GomesRESISTN IRESISTNCIA

    CSSMIMICA

    Tribunalunnime:

    1 e 3 golosdo Belenenses

    foramirregulares

    Dragesaguentaram48minutos

    commenosdoiselementos

    porexpulsodeReyeseEvandro

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    Pacincia uma palavra queserve para pintar uma grandeparte da histria deste espet-

    culo, feito de coisas muitoboas, como a estreia de Gona-lo,filho e herdeiro do estilo deDomingos, e de outras pssi-mas, como o protagonismo dorbitro Cosme Machado, queteve influncia no desenrolardo jogo, provocando indigna-o entre a famlia portista. Epara este juiz de Braga, tam-bm para ele, seja-se adeptoou no de qualquer uma dasequipas em campo, precisorealmente ter muita pacin-cia. Ou melhor, o futebol temde ter pacincia com ele. Aanlise dos lances fica para oTribunal de O JOGO, que pro-

    vavelmente ter hoje mais lei-tores do que qualquer outrapgina desta edio.

    O protagonismo de CosmeMachado quase limita a formade se falar deste espetculoem Braga. Quase... porque athouve futebol. E vamos entoao jogo, que sem surpresa re-velou dois onzes de segundaslinhas, mas no confundircom jogadores de equipas bs.Com a mesma matriz de jogo,Srgio Conceio e Lopeteguiutilizaram os futebolistas queso normalmente opes debanco e outros titulares. Amistura indiciava um encon-tro pelo menos renhido, masainda no havia cinco minu-

    tos e j os treinadores tinhamde mexer: Santos e AdrinLpez lesionaram-se,ficandosem se saber quem perdeumais com estas duas inespera-das baixas.

    Um Braga mais ofensivo, aprecisar da vitria, encontroucomo obstculo um FC Portomais acomodado no seu meio-campo, sem explorar muito asalas e sem incomodar Kritciuk

    e basta ver que o primeiro re-mate dos drages foi a grandepenalidade que deu no primei-ro golo da noite! Quando issoaconteceu j havia um dilogoa meio-campo pouco agrad-vel para quem estava na ban-cadas a suportar uns mserosdois graus de temperatura.Mas o jogo aqueceu com as ex-pulses, primeiro de Reyes(que por tabela tirou Quinterodo jogo, uma vez que Indi tevede entrar para ocupar o centroda defesa), e depois de Evan-dro, j muito perto do interva-lo. A caminho dos balnerios aindignao dos drages ficoubem marcada pela interven-o de Antero Henrique junto

    de Cosme Machado. O diretor-geral dos drages j no voltouao banco para o segundo tem-po. E ter sido pela TV que viuo que teria de ser aplaudido:um Braga consciente e traba-lhador em busca da vitria, umFC Porto armado at aos den-tes para defender o melhor re-sultado possvel, sem deixarde espreitar a possibilidade dedesfazer o empate entretanto

    conseguido atravs de umagrande penalidade de Alan.Os bracarensesfizeram tudo

    para chegar vitoria, tenta-ram-no de diversas formas,com o mrito de no se estor-varem nas diversas aes ofen-sivas. O que faltou equipa deSrgio Conceio? Atinar coma baliza. O que sobra ainda des-ta histria? Outra coisa muitoboa: uma tremenda exibiode Helton, heri inesperado,mas com certeza tambm elea repartir com os companhei-

    ros o grande jogo de pacinciaque ganharam aos minho-tos.

    Martins Indi e Marcano tentam impedir a progresso de der

    TEVE ESTE DRAGO! FILMEDOJOG1 2

    Boa estiraton, a def

    mate deSalvadorAquncia do lance, aao bracarense, quenova defesa.

    2 5[01] Evamarca

    grande penalidade, ta de Sasso sobre Go

    3 6Baiano, pnha de fu

    ta ao lado.

    51 [1-1]Alan,penalidad

    uma falta de Martinbre ZLus.

    5 5Na esqueremata fo

    bola bate em Ricard

    59 Kritciukmate de

    forte, de meia dist

    6 0Boa deftempos

    ton, a segurar remadroSantos.

    6 5ZLuscsado a b

    mento de Rafa.

    7 9

    Heltonf

    complicate de Rafa.

    8 2 Tello armeio e le

    at rea, rematatciukresolve com b

    8 4Espetacude Helto

    ceamento de der.

    87 Campaprximo

    falha o golo.

    9 0 + 5 Modefesa

    (VER MOMENTO D

    Num jogo inesperadamentequente em noite gelada, oFC Porto foi a Braga buscarum empate que o colocacom os dois ps nas meias-finais da Taa da Liga,

    jogando com menos dois apartir dos 42 minutos!

    bbb

    Textos CARLOS PEREIRA SANTOS

    Tanto Srgio Conceio como Lopetegui tiveram de mexermuito cedo na equipa, devido s leses de Santos e deAdrin Lpez, e isso mudou-lhes o plano de jogo. O basco,por fora das expulses, foi forado a mudar mesmo muitoo plano. Partiu para a segunda parte com nove e nointervalo teve tempo de preparar os jogadores. A estratgiatalvez tenha sido a mais simples, mas foi eficaz: com asada de Gonalo, Tello passou a ser um homem s echato, apoiado depois por Herrera. A estratgia quaseresultava... Srgio fez o que podia: encheu o ataque comder e Rafa, mas Helton levou-lhe a inteno de vencer.

    EstratgiaAssim se joga com nove

    BRAGAFC PORTO

    BRAGA

    Treinador:Srgio ConceioSubstituies: Santos por 6 AndrPintoDC (nota 6), 8; Baiano por 18 RafaAE(nota 6), INT; Sasso por 17 der AV(nota 7), 54;Suplentes no utilizados:32 Vctor GolasGR, 87 Marcelo Goiano LD, 63 Mauro MD,25 Pedro Tiba MD

    FC PORTO

    Treinador:Julen LopeteguiSubstituies: Adrin por 11 Tello AD(nota 6), 8; Quintero por 3 Martins IndiDC(nota 6), 36; Gonalo por 16 HerreraMO(nota 6), 62Suplentes no utilizados:25 AndrsFernndez GR, 52 Vctor Garca LD,30liver MO, 77 Kayembe AE

    Estdio Municipal de BragaCerca de oito mil espectadores

    rbitro: Cosme Machado(AF Braga)Assistentes: Alfredo Braga,

    Pedro Fernandes4 rbitro:Joo Pinheiro

    Cartesamarelos: Sasso (25), Reyes (28e 34), Alan (38), Tello (38 ), Campaa

    (43), Martins Indi (51), Tiago Gomes (54),Helton (90+4)Vermelhos:Reyes (34), Evandro (42)

    1 1

    0PONTOS O JOGO DE 0 A 10.

    1-Kritciuk

    1-Helton

    33-Santos

    42-Sasso5

    15-Baiano6

    3-TiagoGomes68-Luiz

    Carlos

    619-Danilo

    730-Alan

    623-Pedro

    Santos

    67-Salvador

    Agra5

    20-Z Lus

    75-Marcano

    413-Reyes

    521-Ricardo

    614-Josngel

    822-Campaa

    636-Rben

    Neves

    415-Evandro

    19-Adrin

    410-Quintero

    539-Gonalo

    Golos

    0-1 Evandro 25 g.p.

    1-1 Alan 51 g.p.

    BRAGA-FC PORTO 1-1

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    Kritciuk 6Sem muito trabalho, evitou

    que Tello marcasse o segundo

    golo ao defender com uma

    palmada um remate cruzado.

    Baiano 5No teve problemas a

    defender e ajudou muito o

    ataque. Saiu ao intervalo por

    opo.

    Santos -Lesionado, saiu aos 2 minutos.

    Sasso 4Imprudente no contacto com

    Gonalo Pacincia, num lance

    que originou penlti.

    Tiago Gomes 6Vigiou Tello de forma

    apertada, subiu, cruzou e

    ainda rematou de longe.

    Danilo 6Foram inmeras as bolas que

    conquistou e esteve perto do

    golo na marcao de um livre.

    Luiz Carlos 6Bem na recuperao e a

    empurrar a equipa para a

    frente.

    Pedro Santos 6Sempre com um ritmo

    elevado, foi dos que mais

    cruzaram e remataram.

    Alan 7A jogar nas costas do ponta

    de lana, criou desequilbrios

    com assistncias curtas,

    rematou que se fartou e no

    facilitou no penlti.

    Salvador Agra 6Foi o primeiro a criar perigo,

    com dois remates perigosos.

    Ganhou vrias vezes a linha de

    fundo, arrancando vrios

    cruzamentos.

    Z Lus 5Sofreu a falta que originou agrande penalidade, lutou no

    meio dos defesas, mas

    perdeu muitas bolas.

    Andr Pinto 6Exibio segura, com cortes

    providenciais.

    Rafa 6Esticou o jogo e travou um

    contra ataque venenoso do

    adversrio ao desarmar Tello.

    der 7Entrou bem, ganhou espaos

    e duelos, e rematou

    goleador. Mas, pela frente ,

    encontrou Helton.

    J.P.L.

    BRAGAUM A UM

    Alan e derendiabrados

    A FIGURA

    Ricardo 5Entrou mal, com muitos

    passes falhados, alguns deles

    aparentemente fceis, mas

    melhorou com o passar dos

    minutos e, tendo em conta as

    circunstncias, acabou por

    cumprir defensivamente.

    Diego Reyes 4

    Duas faltas, dois amarelos eexpulso. Esteve seguro nos

    34 minutos que esteve em

    campo e o nico aspeto

    negativo que lhe pode ser

    apontado alguma impru-

    dncia no lance da segunda

    falta.

    Marcano 7Apesar dos muitos cruzamen-

    tos do Braga, manteve-se

    sempre concentrado e eficaz,

    sobretudo no jogo areo.

    Jos ngel 6Teve o melhor momento do

    jogo aos 50 minutos, quando

    evitou o golo dos arsenalistas

    com um grande corte. No

    teve vida fcil, porque o Braga

    escolheu aquele lado para

    atacar, mas saiu-se bem

    perante a acutilncia de Pedro

    Santos e Salvador Agra.

    Campaa 8Excelente exibio, provavel-

    mente a melhor desde que

    chegou ao FC Porto. Para

    alm da inteligncia que

    revelou na ocupao dos

    espaos, que lhe permitiu

    intercetar muitas bolas, ainda

    foi dos poucos que, na

    segunda parte, conseguiram

    soltar-se para o ataque. Podia

    ter marcado, mas o remate

    FC PORTOUM A UM

    O capito voltouem terra de guerreiro

    Helton: 9Um campetambm chIncrvel! O que Helto

    ontem foi simplesme

    impressionante. Se o

    Porto saiu de Braga c

    empate deve-o, em g

    parte, ao seu capito

    porque s nos ltimo

    cinco defesas fants

    quando nas bancada

    gritava golo. No final

    de alegria, mas tambter provado que est

    de um fim que parec

    anunciado. A verdad

    nem parece ter ficad

    meses de fora; conti

    l, a velocidade, a agi

    segurana, a experi

    Agora, a questo que

    coloca outra: no pr

    domingo regressa

    bancada?

    saiu por cima (87).

    Rben Neves 6Formou uma boa dupla de

    mdios com Campaa e, tal

    como o resto da equipa, lutou.

    Evandro 4Marcou de penlti (25), mas

    at andava escondido do

    jogo. Foi expulso no final da

    primeira parte (42) por,

    entendeu o rbitro Cosme

    Machado, ter agredido Pedro

    Santos.

    Quintero 4At estava a ser o nico

    jogador capaz de pegar no

    jogo da equipa, ainda que

    nem sempre tenha tomado as

    melhores decises. Saiu cedo

    (36), aps a expulso de

    Diego Reyes.

    Adrin -Lesionou-se logo no incio da

    partida, no primeiro sprint

    que teve de fazer.

    Gonalo Pacincia 5Na estreia pela equipa

    principal do FC Porto teve

    uma misso ingrata. Sofreu a

    grande penalidade (24), mas,

    mesmo em igualdade

    numrica, teve pouca bola. Na

    segunda parte colou-se ao

    lado esquerdo, onde tentou

    limitar as subidas de Agra.

    Tello 6Entrou logo nos primeiros

    minutos e podia, j perto do

    final (82), ter dado a vitria

    aos drages, quando partiu

    isolado desde o meio-campo;

    o remate, no entanto, saiu ao

    alcance do guarda-redes

    Kritciuk. Correu mai

    aquilo que jogou.

    Martins IndiO golo do Braga sur

    sequncia de um pe

    punir uma alegada f

    holands (51). Num

    difcil, acabou por of

    corpo bola para ev

    segundo dos arsena

    (84). Cumpriu.

    HerreraFoi o ltimo a entrar

    bem na meia hora em

    esteve em campo. A

    fechar o lado esque

    conseguiu esticar o

    algumas ocasies. F

    passe que isolou Tel

    melhor oportunidad

    Porto na segunda p

    (82).PEDRO MARQUE

    Arsenalista Alan tenta vencer oposio de Campaa

    BRAGA-FC PORTO 1-1

    JosCoelho/Lusa

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    MENOS DOISE UM TROFUbbbO FC Portoficou reduzi-do a nove elementos aos 42 ea ltima vez que isso tinhaacontecido at traz boas recor-daes aos portistas: foi napoca 2010/11, na Fase de Gru-pos da Liga Europa na desloca-o ao terreno do Besiktas. OFC Porto venceu por 3-1 apesardas expulses de Maicon (ver-melho direto, 43) e de Fer-nando (por duplo amarelo, 31e 88). Os portistas, recorde-se, viriam a vencer a Liga Eu-ropa nessa temporada.

    MAIS REMATES

    1 Alan (Braga) 5

    2 Pedro Santos(Braga) 53 Tello (FC Porto) 1

    4 Campaa (FC Porto) 1

    Golos1b 1b

    Fora15b 1b

    baliza11b

    2b

    Grande rea12b 3b

    Fora da rea

    Pequena rea

    ESTATSTICA DO JOGO

    EFICCIA REMATE/GOLOb3,7%

    b25%

    CANTOS

    b12

    b1

    FALTAS COMETIDASb11

    b13

    CRUZAMENTOSb18

    b6

    FORAS DE JOGOb2

    b0

    REMATESbBraga

    27

    bFC Porto

    4

    ZONA REMATES

    CONSEQUNCIA

    1b 0b

    14b 1b

    Poste

    b0

    b0

    Podia ter acontecidoum resultado histrico

    bbb O empate no agradou aSrgio Conceio, que viu asua equipa ficar muito longedas meias-finais da Taa daLiga. Ainda assim, o tcnicodestacou a forma como o Bra-ga procurou a vitria e cul-pou o guarda-redes do FCPorto, Helton, pela divisodos pontos. Fomos mais for-tes em todos os aspetos, me-nos nafinalizao. Tentmosmarcar o segundo golo de to-das as maneiras e tivemos seis

    ou sete ocasies claras, mas oHelton realizou uma exibiofantstica. Podia ter aconteci-do um resultado histrico parao Braga, disse, sublinhandoque nem sempre fcil jogarem superioridade numrica.Foi um jogo atpico pelas duasexpulses, mas quando umaequipa est em inferioridadenumrica os jogadores jun-tam-se mais e os espaosficammais reduzidos, lamentou otreinador do Braga.

    Fomos maisfortes em

    todos osaspetos,

    menos na

    finalizao.Tentmos

    marcar osegundo golo

    de todas asmaneiras

    SrgioConceioTreinador doBraga

    Poucoposso ter

    dado aoclube, mas

    acho que foi

    o suficientepara obter

    respeito.

    Estou aquipara

    trabalhar equem vai

    ganhar comisso o FC

    Porto

    HeltonGuarda-redesdo FC Porto

    Senti que aindaestou vivo

    bbb Helton foi o heri do FCPorto em Braga, segurando oempate com inmeras defesasde grande qualidade. O guar-da-redes no escondeu a satis-

    fao pela exibio, saindo emlgrimas do relvado. Estoufeliz porque senti que aindaestou vivo e isso gratificante.Saber que pude ajudar o FCPorto e o meu grupo de traba-lho, que me apoiou nesse lon-go tempo que tive a recuperar, uma das maiores alegrias queposso ter, comeou por dizernaflash-interview, conscien-te de que poder ter baralhado

    as contas de Lopetegui na lutapela baliza. Isso uma ques-to de opo do treinador. Anica coisa que eu queria erasentir-me assim: vontadepara trabalhar e saber que es-tou vivo. Pouco posso ter dadoao clube, mas acho que foi osuficiente para obter respeito.No tenho nenhum proble-ma, sou f do Fabiano, gostomuito do Andr Fernndezque me respeitou desde que

    chegou, o Ricardo nem se falaporque sou amigo dele h mui-to tempo. Estou aqui para tra-balhar e quem vai ganhar comisso o FC Porto. Eu, sou pagoapenas para trabalhar, subli-nhou. A terminar, preferiuno comentar a arbitragem.No percebi que rumo tomouo jogo no incio, mas isso socasos para outras pessoas e nopara os jogadores.

    HELTONBrasileiro assinou uma exibioassombrosa em Braga, de onde saiu em lgrimas

    Helton segurou o empatecom um punhado degrandes defesas e mantmo FC Porto na frente dogrupo ao mesmo tempoque apresentou a candida-tura titularidade

    Helton numa das inmeras defesas que efetuou em Braga

    BRAGA-FC PORTO 1-1

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    BRAGA-FC PORTO 1-1

    bbbO FC Porto concertou aestratgia de comunicao eatravs de Pinto da Costa e de

    Julen Lopetegui foi repetidaat exausto a palavra orgu-lho. No houve muito mais doque isto aps o jogo e, exce-o de Helton, na zona de en-trevistas rpidas, ningum fa-

    lou sobre as incidncias da par-tida. Pinto da Costa assumiu odiscurso principal. O msterdisse que est muito orgulho-so dos jogadores e dos adeptos,e eu quero acrescentar que es-tou muito orgulhoso do meutreinador. O resto vocs vi-ram. Quem tiver vergonha,que a tenha, quem no a tiver,que no a tenha, disse o pre-sidente quando acabou o jogo,aps uma declarao de Lope-tegui no mesmo sentido.

    J na sala de Imprensa, e tam-bm depois de o treinador ter

    feito uma curta declarao,Pinto da Costa, rodeado de jor-nalistas, continuou no mes-mo tom. Estou muito orgu-lhoso dos nossos adeptos emuito orgulhoso do nossotreinador. Se est a falar deCosme Machado, porque viualguma coisa. No faam comoos comentadores da TVI, quedizem o que no veem e veemo que no dizem. Revoltado?No estou revoltado, estou or-gulhoso. Isto no normal?No normal sentir tanto or-gulho dos meus jogadores, dosmeus adeptos e do meu trei-

    nador, afirmou o presidente

    portista. Questionado sobre oalvo preciso das declaraes,voltou ao mesmo discurso.Vergonha? Estou a falar dequem tem vergonha, quemno a tiver, que no a tenha. Avergonha no se vende nasfarmcias. No a mim quecompete dizer quem tem ouno vergonha. O FC Porto estmuito orgulhoso dos seus jo-gadores, dos seus adeptos e doseu treinador e equipa tcni-ca. E os jogadores esto muitoorgulhosos do quefizeram, talcomo o treinador est muitoorgulhoso pela equipa que

    tem, e da mesma forma que osadeptos esto muito orgulho-sos com a equipa. E os jogado-res esto muito orgulhososcom os adeptos e com o apoioque deram, frisou Pinto daCosta.

    Julen Lopetegui foi mais sin-ttico. Estou muito orgulho-so dos meus jogadores e dosnossos adeptos. Isto o Porto,dentro e fora de campo. Estoutremendamente orgulhosodo clube, da equipa e dos adep-tos. O que aconteceu fez-mesentir orgulhoso.

    Pinto da CostaMuito orgulhosocom o treinador, equipa e adeptos

    REVOLTAPresidente do FC Porto com um discurso inflamado aps o jogo, falando em vergonha,mesmo sem concretizar o alvo, e frisando que ficou contente com o carcter que a equipa mostrou

    Pinto da Costa lembrou que a vergonha no se compra

    Salvador: Foi lamentvel

    Salvador tambm no gostou da arbitragem

    bbb Antnio Salvador, presi-dente do Braga, considerouque o rbitro Cosme Machadoprejudicou o espetculo. Nosprimeiros 25 minutos tudo in-dicava que seria um grande

    jogo. Quando estavam 11 con-tra 11 o jogo s teve um sentido,com vrias oportunidades cria-das pelo Braga. Um jogadorlembrou-se de se atirar para ocho e o rbitro assistente assi-nalou penlti. A tudo mudou.O rbitro no esteve altura do

    jogo. Foi lamentvel o que sepassou aqui, criticou.

    Salvador estende as crticasao jogo com o Unio da Madei-ra. Fomos prejudicados hoje[ontem] e na Madeira. Contra

    o Unio j tinha sido mal anu-lado um golo ao der. Agora foio que todos v iram, com umaarbitragem infeliz.

    Salvador negou ainda que ascrticas de Srgio Conceio,que lamentou no ter sido de-fendido por ningum do clu-be, tivessem o presidentecomo destinatrio. No fo-ram para mim e o treinadordir isso mesmo. O Srgio de-fendido dentro desta casa to-dos os dias e a toda a hora. Es-tou muito satisfeito e orgu-lhoso com o Srgio.

    Um jogadoratirou-se para ocho e o rbitroassistente

    assinalou penlti

    Revoltado? No,estou orgulhoso.No normalsentir tantoorgulho dos meusjogadores, adeptose treinador

    Pinto da Costa e JulenLopetegui alinharam odiscurso e insistiram queficaram orgulhosos com ocomportamento da equipadepois do que se passoudentro do campo

    ALAN DIZQUE HELTFOI O HERbbbAutor do golo

    se, Alan elegeu Heltfigura do jogo. Temos parabns nossmesmo a jogar conMais uma vez, o Hmonstrou que uguarda-redes. No felicidade do jogo tristes por sair de ptambm provmos uma grande equipafcil jogar contra nores, porque o advecha-se. O Helton foem campo, analisodo Braga, que recuquer benefcio por pbitragem. Nunca. SPorto] reclamam, deles.

    EXPULSOE AMEAA

    ABANDONbbbNuma altura emPorto j estava reduz

    elementos, Lopetega pacincia e diriquarto rbitro, Jooameaando abandocom vrias gestos ebafo bem visvel nada TVI. Assim vamra, atirou, virandocostas para regressaLogo a seguir Cosmeapitou para o intervvez de Antero Henrdos drages e delegatentar tirar satisfatro. Os nimos exaum pouco e Anteroacabou por ser agarguarda-redes Helton

    to agentes da autoraproximavam para nervos do dirigentese sentaria no bancoda metade, uma vezbeu ordem de expparte de Cosme Ma

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    7/40

    BRAGA-FC PORTO 1-1

    O incio do jogo tambm foiconturbado, mas por problemafsicos. Primeiro foi Santos,defesa-central do Braga, quesofreu um traumatismo nascostas logo aos dois minutos. O

    jogador brasileiro noregressou ao relvado, tal comoAdrin Lpez que, trsminutos depois, se agarrou coxa esquerda. O avanadoespanhol do FC Porto temuma suspeita de lesomuscular e ser reavaliadohoje.

    LESOADRINREAVALIADO HOJE

    Daniel Opare foi ontemoficializado como jogador doBesiktas at aofinal da poca.Segundo revelou o clubeturco, o lateral vai receber312 mil euros pelo contratode emprstimo atfinal de

    junho, mais cinco mil porcada jogo em que forutilizado. O Besiktasanunciou ainda que nopagou pela cedncia, tendoficado apenas com umaopo de compra de cincomilhes de euros.

    Brahimi est entre osmelhores jogadores da fasede grupos da Liga dosCampees. O argelino do FCPorto foi apontado pelaUEFA como um dos cincoatletas que mais se destaca-ram nesta edio da prova,

    juntamente com SebastianRode (Bayern de Munique),Radja Nainggolan (Roma),Taulant Xhaka (Basileia) eDoumbia (CSKA Moscovo).Os drages voltaram aencontrar ouro, l-se norelatrio da UEFA.

    BESIKTASOPAREOFICIALIZADO

    DESTAQUE BRAHIMI OURO PARA A UEFA

    3 FASEGRUPO A

    1 JORN.: Moreirense 2-Aro2-Nacional 0; 2 JORN.: Narense 1; Benfica 4-Arouca 03 JORNADAArouca-NacionalMoreirense-Benfica

    CLASSIFICAO J V E1 Benfica 3 3 0

    2 Moreirense 3 1 1

    3 Arouca 3 1 0

    4 Nacional 3 0 1

    GRUPO B

    1 JORN.:Covilh 2-Gil ViceMartimo 1;2 JORN.:Esto3; Martimo 2-Covilh13 JORNADAGil Vicente-MartimoCovilh-Estoril

    CLASSIFICAOJ V E

    1 Martimo 3 2 1

    2 Covilh 3 2 0

    3 Estoril 3 1 1

    4 Gil Vicente 3 0 0

    1 JORN.: U. Madeira 2-BraFC Porto1;FOLGOU: Acadmi

    2 JORN.:FC Porto 3-U. MadAcadmica 0; FOLGOU: Rio Av3 JORNADAAcadmica-Rio AveBraga-FC PortoFOLGOU: U. Madeira4 JORNADAU. Madeira-Rio Ave; FC PortFOLGA: Braga5 JORNADARio Ave-Braga; Acadmica-UGA: FC Porto

    GRUPO D

    CLASSIFICAOJ V E

    1 FC Porto 3 2 1

    2 Braga 3 1 1

    3 U. Madeira 2 1 0

    5 Acadmica 2 1 0

    4 Rio Ave 2 0 0

    MEIAS-FINAIS11/02/2015: Martimo-1 G12/02/2015: Benfica-1 Gru

    FINAL25/04/2015, sbado

    GRUPO C

    1 JORN.:Boavista 0-Belen

    mares 0-Sporting2;FOLGO2 JORN.:Belenenses 2-V. Sting 1-Boavista0;FOLGOU: V.3 JORNADABelenenses-SportingV. Setbal-V. GuimaresFOLGOU: Boavista4 JORNADASporting-V. Setbal; Boavres; FOLGA: Belenenses5 JORNADAV. Setbal-Boavista; V. Gunenses;FOLGA: Sporting

    CLASSIFICAOJ V E

    1 Sporting 2 2 0

    2 Belenenses 3 1 2

    3 V. Setbal 2 1 1

    4 Boavista 2 0 1

    5 V. Guimares 2 0 0

    Ambos usaram

    os braos para

    ganhar posio.

    H contacto fsico

    normal, mas no motivo

    para grande penalidade.

    Com o jogo

    interrompido, ao

    pontapear a bola

    contra o corpo do advers-

    rio, incorre em conduta

    violenta. Bem expulso.

    Z Lus

    aproveita o

    contacto para

    se projetar. Lance de

    contacto e uso do corpo

    para disputa da bola. No

    h motivo para penlti.

    Sasso tem uma

    entrada

    imprudente

    apenas com o intuito de

    rasteirar Gonalo e

    destruir a jogada. Deveria

    ter sido advertido.

    Expulso correta:

    primeira

    advertncia por

    entrada imprudente por

    traz e segunda por rasteirar

    entrada da rea e cortar

    um ataque prometedor.

    Apreciao global

    rbitro: Cosme Machado (AF Braga) Assistentes:Alfredo Braga e Pedro FernandesAmarelos:Sasso 25, Reyes 28 e 34, Alan 38, Tello 38, Campaa 43, Martins Indi 51, Tiago

    Gomes 54 e Helton 90+4.Vermelhos:Reyes 34, Evandro 42

    Evandro bem expulso?

    bem assinalada agrande penalidade deIndi sobre Z Lus?

    Sasso devia ter visto osegundo amarelo, nolance com Gonalo?

    Faltou o segundoamarelo a Tiago Gomes,por falta sobre Ricardo?

    Reyes bem expulso?

    H penlti de Sasso sobreGonalo Pacincia?

    42

    51

    3758

    34

    23 Sasso agarrouGonaloPacincia. Nolhe permitiu que saltasse.

    A grande penalidade foi

    justificada.

    A falta de Evandro,

    pontapear a bola

    presa nas pernas de

    Pedro Santos, no justificava

    vermelho. A ser assinalada,

    seria por priso da bola.

    Indi foi

    ostensivo no

    empurro sobre

    Z Lus, justificando a

    grande penalidade

    assinalada.

    De modo algum

    a falta exigia

    carto amarelo.

    Porm, o rbitro revelou

    quebra de critrio, em

    funo do que antes

    demonstrara.

    Reyes foi

    imprudente e,

    com a perna

    direita, derrubou Z Lus.

    A falta justificava s livre

    direto e no impunha

    sano disciplinar.

    Sasso procura

    contacto,

    ambos colocam

    o brao. Gonalo no foi

    impedido de saltar nem

    agarrado. Deixou-se cair.

    Evandro fez

    falta e no se

    apercebeu da

    interrupo. Tentou

    pontapear a bola e no o

    jogador. Erro grave.

    Indi no se

    preocupa com a

    bola, mas em

    provocar o contacto. Mas

    no empurra nem desequili-

    bra Z Lus. Este projeta-se

    para enganar o rbitro.

    Gonalo foi

    derrubado e,

    tendo em conta

    as aes disciplinares

    aplicadas a Reyes,

    deveria punir Sasso com

    o segundo amarelo.

    Z Lus rodopia

    e Reyes, sempre

    a tentar

    disputar a bola, derruba-

    o. No foi imprudente

    nem negligente. Bastava

    o livre direto.

    Certo nos penltis, foicoerente consigoprprio, com a nomea-o e a razo desta.

    Decises tcnicas nasgrandes penalidadesso lances discutveis.Foi no critrio discipli-nar que esteve menos

    assertivo.

    Dualidade grave nocritrio disciplinar.Prejudicou o futebol, oFC Porto e a imagem daarbitragem. No teve

    decises justas.

    Tiago Gomes

    entra por trs

    de forma

    imprudente e perigosa

    sobre Ricardo, infrao

    para carto amarelo, que

    seria o segundo.

    No s pela

    falta, mas pela

    persistncia

    faltosa, justificava-se o

    amarelo. J para no falar

    na ausncia de critrio de

    novo patenteada.

    Uma vez mais,

    no usou o

    mesmo critrio

    disciplinar. Deliberada-

    mente imprudente,

    derrubou Ricardo. Devia

    ter sido expulso.

    BRAGA - FC PORTO 1-1

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    8/40

    6 [0-1]Podence faz o pas-

    se de rutura a isolar Ta-

    nakaque, sada de Matt Jo-

    nes, oferece o golo a Gauld.

    19[0-2] Gauldd para

    Wallyson entrada

    da rea, o brasileiro devolve ao

    escocs, que no perdoa num

    tiro de p direito.

    26Gauldlana na fren-

    te Tanaka, que re-

    mata com perigo. Vale o corte

    dePalmeira.

    27Wallyson, de fora darea, fora Matt Jo-

    nesa defesa apertada.

    39[1-2] Carlos Mar-

    tinslana Camar,

    que deixa Rabiacado quei-

    xou-se de falta e atira a contar,

    batendoMarcelo.

    49Podence, no rema-

    te de ressaca, leva

    muito perigo, mas no acerta

    com a baliza.

    52Dlcioatira com pe-

    rigo, depois de pas-

    sar porJonathan, mas erra por

    pouco o alvo.

    54[2-2] Dlciovolta a

    ganhar sobre Jo-

    nathan, leva a melhor tambm

    sobre Wallyson, e atira cruza-

    do ao segundo poste, batendo

    Marcelo.

    60Dlciocruza da di-

    reita, Sarr tenta

    cortar de carrinho, a bola bate-

    lhe no peito e ressalta para o

    brao direito: o rbitro assinala

    penlti.

    61[3-2] Cam

    na cobran

    penlti [Ver MOM

    jogo].

    75Rosell, de

    to, atira p

    90+2 Tan

    be a bol

    da grande rea e re

    defesa apertada de

    nes.

    90+2 Ge

    tinsatir

    ngulo apertado, pa

    fesa vistosa de Matt

    MOMENTO

    613-2 DLCIO PARTE, CAMAR MATAA reaoazul acentuava-se, com a consistncia emprestada por

    Pel ao meio-campo, mas acabaria por ser o

    virtuosismo de Dlcio a desequilibrar a partida. Foi

    assim no lance do 2-2 e repetiu-se na concretizao da

    reviravolta: cruzou, Sarr cortou com um brao (na

    opinio errada do rbitro), Camar converteu o penlti.

    FILME DO JOGO

    BELENENSES-SPORTING 3-2

    T

    .LIG

    A

    T

    .LIG

    A

    Pedro

    Rocha/GlobalImagens

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    9/40

    SEGUNDA LINHA

    ENGOLIDA PELAEXTREMA DIREITA

    Marco Silva experimentavauma dupla de centrais indita,

    com a estreia a titular de Rabiaao lado de Sarr, no dia em queeram confirmadas a transfe-rncia de Maurcio para a Lzioe a promoo de Tobias paraprincipal alternativa a parceirode Paulo Oliveira. Recaa sobreos defesas egpcio e francs umdos principais focos de interes-se do jogo de ontem. No Reste-lo, ambos estiveram em evi-dncia em lances capitais queditaram o triunfo dos azuis da

    casa, mas acabou por ser a faltade maturidade e capacidadedas segundas linhas de Alvala-de invejadas por Lito Vidigalna anteviso para fazer fren-te s adversidades que ditarama primeira derrota dos lees nadesvalorizada Taa da Liga.

    O Sporting at entrou a ga-nhar, chegando ao golo por in-termdio de Ryan Gauld naprimeira jogada de perigo doencontro. O mdio escocs di-latou a vantagem ainda antesdo minuto 20 e foi deixandodotes tcnicos, de leitura de

    jogo, construo e passe que,

    mesmo que no lhe proporcio-nem no imediato uma vaga nasprimeiras escolhas, reservam-na, desde j, para um futuroprximo. Os lees mandavame s foram trados por um con-tragolpe certeiro conduzidopor Carlos Martins e concludopor Camar, que deixou Rabiapor terra o central egpcioqueixou-se de falta e, segundoo Tribunal de O JOGO, com ra-zo [ver pgina 12] ainda an-

    tes do intervalo.O reatamento trouxe outra

    histria para o jogo. Lito Vidi-gal trocou Bruno China por Pe-l, a equipa passou a jogar comblocos mais prximos, conse-guindo travar, numa primeirainstncia, o pendor ofensivodos lees, que no voltaram aencontrar espao para criar pe-rigo junto baliza de Matt Jo-nes quase at final. Mas foiquando o ainda jnior Dlcioabriu o livro e atropelou Jo-nathan por duas vezes, mar-cando no primeiro lance e con-

    quistando um pengundo, que a reviconcretizou, ainda hora para jogar. Gnico a descobrir linse entre uma murnense bem estruturnizada.

    A primeira derrotadas linhas dos lees Liga coincidiu com vitria da equipa degal e, a par com o triutem dos sadinos, deem aberto para a meprova.

    bbb

    Textos MRIO DUARTE

    O Sporting entrou aganhar, chegou ao 2-0, masno conseguiu contrariar alucidez e destreza com queos visitados reverteram oresultado a seu favor. Leesmuito verdes para segurara vantagem

    As dificuldade da equipa do Sporting em chegare criar perigo levaram Marco Silva a assumir umde risco: prescindir de Sarr e lanar o estreante Pdois minutos dos 90. O Sporting passou a jogar e3x3x4, com Geraldes, Rabia e Jonathan na defesGauld e Gelson no miolo; e Esgaio, Ponde, TanakSacko no ataque. E quase chegava ao empate (3-

    RiscoQuase compensou a Malanar tudo na frente em 3x3x

    DLCIOAla dos azuis, ainda com idade de jnior,inventou a reviravolta. Gauld conquistou mais espanos lees, mas estes no resistiram reao belenens

    BELENENSESSPORTING

    BELENENSESTreinador:Lito VidigalSubstituies: Bruno China por 5 PelMD(nota 6), INT; Dlcio por 7 MiguelRosa MO (nota 5), 71; Fbio Nunes por 66Deyverson AV (nota -), 85Suplentes no utilizados:24 Ventura GR,23 Tikito DC, 20 Filipe Ferreira LE, 10

    Tiago Silva MO

    SPORTINGTreinador:Marco SilvaSubstituies: Wallyson por 60 GelsonMartins MO(nota 4), 79; Podence por 25Sacko AV (nota 4), 79; Sarr por 38 PondeAV(nota -), 88Suplentes no utilizados:96 Lus RibeiroGR, 44 Nuno Reis DC, 38 FranciscoGeraldes MD, 32 Slavchev MO

    Estdio do Restelo2220 espectadores

    rbitro: Rui Rodrigues(AF Lisboa)Assistentes: Pedro Felisbertoe Rui Cidade

    4 rbitro:Jos Almeida

    Cartesamarelos:Wallyson (36), JooAfonso (56), Podence (76), Jonathan(83), Gonalo Brando (86), Deyverson(88), Ponde (90+3)Vermelhos:nada a assinalar

    3 2

    0PONTOS O JOGO DE 0 A 10.

    1-Matt Jones

    22-Marcelo

    613-JooAfonso

    547-Palmeira4

    2-AndrTeixeira

    528-Gonalo

    Brando

    712-Carlos Martins

    516-Bruno

    China

    635-Rodrigo

    Dantas

    714-Dlcio

    692-Fbio

    Nunes7

    30-Camar

    529-Sarr

    62-Rabia

    581-AndrGeraldes

    433-Jonathan

    642-Wallyson

    524-Rosell

    727-Gauld

    656-Podence

    647-Esgaio

    619-Tanaka

    Golos

    0-1 Gauld 6

    0-2 Gauld 19

    1-2 Camar 39

    2-2 Dlcio 54

    3-2 Camar 61 (g.p.)

    TAA DA LIGA

    PedroRocha/GlobalImagens

    A chave lgica ser: 211 X12 X

    PROGNSTICOSDOS RGOS

    DE INFORMAOCONCURSO

    n 04DE 25 JANEIRO

    DE 2015

    RESUMO BO

    11 X 2

    a) Nos termos do Art 15 e Art 16 do Regulamento Geral dos Concursos, se houver necessidade de sortear o resultado dos jogos no realizados na data do concurso, as bolas entraro na esfera do sorteio nas quantidades do presente mapa.

    METRO 2 1 1 X 1 2 X 2 1 1 2 1 1

    DESTAK 2 1 1 X 1 2 X 1 1 1 X X 1

    DIRIO DO SUL 2 1 1 X X 2 X X 2 2 1 2 1

    DIRIO DO MINHO 2 1 1 1 X 2 X 1 1 1 X 2 1

    O RIBATEJO X 1 1 1 X 2 X 1 2 1 1 2 1

    RECONQUISTA 2 1 1 1 1 2 2 2 2 1 1 2 1DIRIO DE NOTICIAS 2 1 1 1 1 2 X 1 X X 1 1 1

    O JOGO 2 1 1 X 1 2 1 X X 1 1 1 1

    DIRIO DA REGIO 2 1 1 1 X 2 X 1 1 1 1 2 1

    A DEFESA 2 1 2 X 1 2 2 2 1 1 1 2 1

    DEFESA DE ESPINHO 2 1 1 1 1 2 1 X 1 1 1 X 1

    O ALMONDA 2 1 1 1 1 2 1 2 2 1 1 1 1

    JORNAL 1X2 1 1 1 X 1 2 X 1 2 1 1 X 1

    GAZETA DAS CALDAS 2 1 1 X 1 X X X 1 1 1 X 1

    JORNAL DO FUNDO 2 1 1 X 1 2 X 1 2 1 1 X 1

    TRIBUNA DESPORTIVA DA COVILH 2 1 1 1 1 X 1 1 1 1 1 2 1

    REDAO/TRIBUNA DESPORTIVA DA COVILH X 1 1 X 1 2 1 1 2 1 1 X 1EDITORIAL / JORNAL DA MARINHA GRANDE X 1 1 X 1 2 X 1 X X 1 2 1

    OPINIO / JORNAL DA MARINHA GRANDE 2 1 1 2 X X 1 X 2 1 X 2 XPONTOS DE VISTA / JORNAL DA MARINHA GRANDE 2 1 X 1 1 X X 1 X X 1 X 1

    JORNAL REGIO DE LEIRIA 2 1 1 2 1 2 X 1 X 1 X X 1JORNAL DA BAIRRADA 2 1 1 X 1 X X 1 X 1 X X 1

    DIRIO DE NOTICIAS DA MADEIRA 2 X 1 1 1 2 2 2 1 1 1 1 1

    P. FERREIRA - BENFICA 1 3 19 1

    SPORTING - ACADMICA 22 1 0 11

    V. GUIMARES - GIL VICENTE 21 1 1 10

    V. SETBAL - RIO AVE 10 11 2 5

    BELENENSES - PENAFIEL 18 5 0 9

    BOAVISTA - BRAGA 0 5 18 1

    MOREIRENSE - NACIONAL 6 14 3 3

    LEIXES - OLHANENSE 13 5 5 6

    OLIVEIRENSE - PORTO B 9 6 8 5

    FEIRENSE - V. GUIMARES B 19 3 1 10

    SP. COVILH - PORTI MONENSE 17 5 1 8

    LZIO - AC MILAN 5 9 9 2

    VALNCIA - SEVILHA 22 1 0 11

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    10/40

    Matt Jones 6Duas defesas difceis no fim

    conservaram a vantagem.

    Andr Teixeira 4Lidou mal com as subidas de

    Jonathan e com os movimen-

    tos interiores de Podence.

    Palmeira 5Um corte quase na linha (26)

    foi o melhor da exibio.

    Joo Afonso 6Pese a pouca dinmica, foi

    importante a lanar a jogada

    que deu no penlti (3-2).

    Gonalo Brando 5No flanco menos ativo dos

    lees, devia ter subido mais.

    Bruno China 5Recuperou a bola no primeiro

    golo dos azuis. De resto, lento.

    Rodrigo Dantas 6Na primeira parte defendeu,

    na segunda libertou-se.

    Dlcio 7Foi sentando os rivais, como

    no golao que apontou aos

    54. Ganhou ainda o penlti e

    saiu exausto.

    Abel Camar 7Quatro remates e dois golos

    (um de penlti).

    Fbio Nunes 6Lutou muito nos flancos.

    Pel 6Decisivo a equilibrar a equipa.

    Miguel Rosa 5Combativo.

    Deyverson -Sem tempo. RAFAEL TOUCEDO

    BELENENSES UM A UM

    Carlos Martinsem todo o lado

    Marcelo 5Lento a abordar Camar no

    lance do primeiro golo sofrido,

    mas nos outros dois no teve

    qualquer responsabilidade.

    Andr Geraldes 5Abnegado na manobra

    ofensiva da equipa. Proble-

    mas posicionais a defender.

    Rabia 6Entregou-se nos duelos

    individuais, s vezes perdeu,

    mas exibiu postura dura para

    competir por um lugar.

    Sarr 5Aos 60 tentou uma interce-

    o de forma atabalhoada e o

    rbitro considerou que levou

    o brao direito bola (penlti).

    Lento e incerto no passe.

    Jonathan 4Batido em velocidade e

    tcnica por Dlcio no lance do

    golo deste e teve mais um

    conjunto de lances em que

    esteve mal posicionado.

    Rosell 5Quando arriscou no passe

    longo deu-se mal e nem

    sempre conseguiu definir

    bem as transies.

    Wallyson 6Excelente a combinao com

    Gauld no segundo golo, com

    uma assistncia primorosa.

    Dois tiros puseram Matt Jones

    em trabalhos. Prtico no

    transporte e na procura das

    melhores solues ofensivas.

    Gauld 7No lance do primeiro golo s

    teve de encostar, no segundo

    a finalizao foi excelente.

    Esteve perto do terceiro aos

    45. Criterioso no passe,

    espalhou magia e pediu mais

    tempo na equipa principal.

    Esgaio 6Sempre que procurou zonas

    interiores conseguiu levar

    perigo para a defesa contr-

    ria, baralhando as marcaes.

    Podence 6A jogada do primeiro golo

    comeou nos seus ps. Com

    diagonais bem executadas

    em posse ou sem bola, foi

    capaz de mexer com o jogo.

    Tanaka 6Ofereceu a Gauld o primeiro

    golo. Esteve perto de o

    conseguir nos descontos, mas

    Matt Jones parou o tiro

    colocado.

    Gelson Martins 4Aos 90+2 obrigou Jones a

    defender na linha de baliza.

    Sacko 4Conseguiu ganhar espao na

    rea aos 89, mas nem cruzou,

    nem rematou.

    Ponde -Uma falta e um carto

    amarelo.RUI MIGUEL GOMES

    SPORTINGUM A UM

    Magia de Gauld

    pede outro palcoMAIS REMATES1 Camar (Belenens

    2 Gauld (Sporting)

    3 Dlcio (Belenenses

    4 Wallyson (Sportin

    Golos3b 2b

    Fora2b 5b

    baliza2b

    5b

    Grande rea4b 7b

    Fora da rea

    Pequena re

    ESTATSTICA DO

    EFICCIA REMATEb42,8%

    b16,6%

    CANTOSb2

    b6

    FALTAS COMETIDAb12

    b20

    CRUZAMENTOSb11

    b21

    FORAS DE JOGOb1

    b2

    REMATES

    bBelenenses

    7

    bSporting

    12

    ZONA REMATES

    CONSEQUNCIA

    0b 0b

    3b 5b

    BELENENSES-SPORTING 3-2

    A FIGURACarlos Martins: 7Comeou a criare acaboua sacrificar-se

    J faz o novo Belenenses

    girar sua volta. Foi o

    crebro da equipa

    enquanto a condio fsica

    lhe permitiu (lanou

    Camar no 2-1) e no fim, j

    sem pilhas, deu tudo nas

    tarefas defensivas com

    grande esprito coletivo.

    Gauld, ontem autor dos dois golos do Sporting, tem sabido aproveitar a Taa da LigaPedroRocha/GlobalImagens

    PedroRocha/GlobalImagens

    Quinta-feira, 22 janeirowww.ojogo.pt

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    11/40

    bbbPrivado das principaisfi-guras da equipa pela opo daDireo em utilizar maiorita-riamente jogadores sub-19 eoriundos da equipa B, o treina-dor do Sporting atribuiu a res-ponsabilidade da derrota so-mada ontem no Restelo s di-ficuldades sentidas pelos

    jovens lees em adaptar-se aum ritmo bem diferente doque esto habituados na IILiga, durante a segunda partedo duelo com o Belenenses.O segundo golo do adversriotornou o jogo mais repartido.Eles conseguiram imprimirum ritmo e uma dinmicabem diferentes daqueles queos nossos jogadores esto ha-bituados jogam na II Liga e oritmo diferente, sublinhouMarco Silva.

    O resultado, na opinio dotcnico, foi muito injusto,tendo em conta a exibio deexcelente nvel realizada

    pela jovem equipa dos leesdurante a primeira parte. Fi-zemos uma primeira parte degrande qualidade, com uma

    primeira meia hora de grandenvel. A equipa esteve semprecom o jogo controlado e nopermitiu que o Belenenses seaproximasse da baliza do Mar-celo. At podamos ter feito o3-0, mas o Belenenses, sem fa-zer muito por isso, conseguiureduzir a desvantagem e en-trar vivo na segunda parte,destacou Marco Silva.

    Admitindo as dificuldadesde orientar duas equipas com-pletamente diferentes no es-pao de poucos dias, Marco Sil-va lembrou que a grande maio-ria dos jogadores utilizados na

    Taa da Liga no est inteira-mente familiarizada com osprocessos da equipa principal,mas no deixa de destacar aoportunidade de talentoscomo Ponde ou Gelson Mar-tins que se estrearam ontemde leo ao peito sentirem ogosto de defrontar adversriose jogadores de outro calibre. verdade que temos de treinarduas equipas. Trs ou quatro

    jogadores, quefizeram a pr-poca j conhecem os princ-pios da nossa equipa, os outrosno. O Ponde e o Gelson Mar-tins estrearam-se hoje [on-tem] na equipa principal. No

    tm treinado tanto connosco,mas preparmos todos paraeste jogo. No entanto, issoleva o seu tempo. O ritmo da

    primeira parte foi muito bom,mas na segunda j no conse-guimos manter o mesmo an-damento, reafirmou MarcoSilva.

    O tcnico leonino abordouainda a sada do central Mau-rcio para a Lzio, oficializadaontem de manh [ver pgina

    13], e garantiu que, para j, olugar deixado vago pelo brasi-leiro ser preenchido com jo-gadores que esto integrados

    no plantel. Estamos atentosao mercado. Saiu um centralque vinha sendo titular estapoca e que j tinha esse esta-tuto na ltima. Ricardo Costa?No vou estar a falar de nomesque no esto no nosso plan-tel. Tenho o Paulo [Oliveira],oTobias [Figueiredo] e os dois

    que estiveram aqui hoje [Ra-bia e Sarr]. com esses que voutrabalhar e com esses queconto, rematou.

    Marco SilvaOs nossos jovens tmritmo de II Liga e por isso quebraram

    Lito Vidigal louva equipa sriae pede ambio a quem manda

    INJUSTIA Treinador considera que o resultado no espelha uma primeira parte de excelentenvel de um Sporting que, nos segundos 45 minutos, acusou o peso da juventude

    Tcnico lembrou que, nasua maioria, os jogadoresutilizados no duelo com oBelenenses ainda no estofamiliarizados com osprincpios da equipaprincipal leonina

    Esgaio atacou pelo corredor direito e bateu-se com Gonalo Brando, ontem lateral

    bbbO triunfo sobre o Spor-ting no mudou o semblantetranquilo de Lito Vidigal, trei-nador do Belenenses, que fezquesto de frisar que, apesarde os azuis se relanarem naluta pela qualificao na Taada Liga, o objetivo principalcontinua a ser a manutenona I Liga: Encarmos o Spor-ting e tentmos pressionaralto desde o incio. Reduzi-mos para 2-1 e na segundaparte virmos o resultado

    com toda a justia. Chegar final? No fcil. Queria jpreparar o prximo jogo, poiso objetivo principal a manu-teno.

    Lito Vidigal parafraseou Jor-ge Jesus afirmando que o Be-lenenses joga sempre de for-ma sria, com inteno devencer. A atitude competi-tiva sempre de vencer. En-caramos todos os adversriosde frente, explicou. O tcni-co dos da casa esclareceu ain-da que a palestra ao intervalo,que ajudou a virar o resulta-do, foi semelhante que an-tecedeu a partida, com al-guns ajustes: H possibili-dade de vencer e vamostrabalhar para isso, lembrou

    aos seus jogadores na pausa.Lito Vidigal elogiou a juven-

    tude do plantel que, comcontinuidade e crescimentosustentado, dar equipa paratrs ou quatro anos. O tcni-co fechou a conferncia deImprensa lamentando noparticipar nas escolhas no quediz respeito ao mercado detransferncias: Somos mui-to ambiciosos, por isso esta-mos em sexto. Se as pessoasque trabalham connosco fo-rem to ambiciosas como ns,temos possibilidade de cres-cer mais. Gostava, mas noparticipo na tomada de deci-ses sobre contrataes. Si-mo? Gosto de jogadores quedo qualidade.

    Os azuis esto naluta pela qualificaona Taa da Liga, maso tcnico d priori-dade I Liga

    Se as

    pessoas que

    trabalhamconnosco

    forem toambiciosas

    como ns,

    temospossibilida-

    de decrescer

    mais

    Lito VidigalTreinadordo Belenenses

    BELENENSES-SPORTING 3-2

    Podamos terfeito o 3-0 naprimeira parte,mas o Belenenses,

    sem fazer muitopor isso, reduziu adesvantagem

    RYAN GAUDESTACA PROGRES

    bbbAutor dos doiSporting no duelo com o Belenenses, Radmitiu que a desiluvada pela derrota (3ficiente para ofuscasentida pelo primeleo ao peito. Naparte estivemos mmas o resultado acauma desiluso. Estcontente com os meros golos pelos Spo

    o mais importante epor isso estamos muludidos, revelou o jdio-ofensivo escocrando estar complfeito realidade poEstou a adaptar-ms ao futebol, mas tvida em Portugal. Eto satisfeito, mas qunuar a progredir pasAinda sou novo, tena aprender, mas estote com a forma comesto a correr, afirmdesvalorizando a aMini-Messi que lna Esccia: Prefiro

    ciar-me a essa alcuquero ter mais prisso; quero ser respelo meu prprio n

    O jovem escocs a

    porm, que o pesoderrota foi suficieofuscar o seu primao servio do Spor

    PedroRocha/GlobalImagen

    s

    Toda a reportagemRAFAEL TOUCEDO, RUI MIGUEL GOMES E DUARTE TORNESI

    Quinta-feira, 22 janeiro 2015www.ojogo.pt

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    12/40

    Lance no limite,

    de difcil anlise,

    mas, no

    momento do passe de

    Carlos Martins, Dlcio

    estava em linha com o

    penltimo adversrio.

    A bola bateu no

    peito de Sarr e

    posteriormente

    foi tocar de forma casual no

    brao direito, que estava

    esttico no cho. No

    houve controlo ou domnio

    deliberado da bola.

    Tanaka estava

    inclinado para a

    frente, o

    suficiente para estar mais

    prximo da linha de balizaque o penltimo advers-

    rio. Fora de jogo bem

    ajuizado.

    Apreciao global

    rbitro: Rui Rodrigues (AF Lisboa)Assistentes:Pedro Felisberto e Rui Cidade

    Amarelos:Wallyson 36, Joo Afonso 56, Podence 76, Jonathan 83, Gonalo Brando 86,Deyverson 88, Ponde 90+3 Vermelhos:nada a assinalar

    Fora de jogo bem assinalado

    a Dlcio, que se soltava na

    rea do Sporting?

    Foi bem assinalado o penlti

    contra o Sporting por brao

    na bola?

    Tanaka estava fora de jogo

    quando apareceu isolado

    perante Matt Jones?

    20

    60

    43

    Dlcio estava, no

    mximo dos

    mximos, em

    linha. Apesar de difcil

    anlise, o brao no conta

    para aferio.

    Sarr estava no

    cho e ofereceu o

    corpo bola,

    jogando-a com o peito. O

    ressalto posterior para o

    brao direito no podia

    evitar. Grande penalidade

    mal assinalada.

    No movimento

    desequilibrado e

    contrrio de

    ambas as equipas, ficou

    mais difcil para o assistenteavaliar, mas, em rigor, no

    havia fora de jogo.

    No momento em

    que a bola lhe foi

    passada, Dlcio

    estava em linha com os

    adversrios na defensiva.

    A bola tocou no

    brao/mo de

    Sarr, mas este

    primeiramente jogou-a

    com o peito, estando no

    cho. Em nenhum

    momento quis utilizar os

    braos para jogar a bola.

    Deciso atrasada

    e errada: o

    assistente at

    estava bem colocado, mas

    assinalou fora de jogo aTanaka, que estava em

    linha com o penltimo

    adversrio.

    Camar cometeu faltasobre Rabia no primeirogolo do Belenenses?

    39

    Num jogo imprevisvel,a experincia serviu delio. No foi bemauxiliado pelosassistentes, equivocan-

    do-se algumas vezes.

    Uma arbitragem serenae com segurana, masque acaba por serprejudicada por lapsosem lances com influn-

    cia no resultado.

    Um bom jogo paraganhar experincia.Cometeu erros, masdemonstrou capacida-de, apesar de muito

    mal auxiliado.

    Camar apontou dois dos golos do Bses e afianou que o triunfo foi bemconseguido. Na primeira parte nconseguimos ter controlo, mas na setivemos ascendente. Estamos a fazegrande Liga e demos provas de qualiminha preferncia jogar a ponta demas o mster que sabe. Se achar qu

    jogar nosflancos, jogarei, disse.

    Dlcio (na foto) estreou-se a titular do Restelo e confessou que a mesmasonho, pois conseguiu apontar umque valeu o triunfo do Belenenses. estreia de sonho, logo contra o SportComparado com Robben? Se marqugolo Robben? No, foi um golo DCumprimos os nosso objetivos, a eqde parabns. Foi uma grande vitria

    QUALIDADE CAMAR ASSEQUE O BELENENSES DEU PR

    FIGURAGOLO ROBBEN?NO, FOI UM GOLO DLCIO

    O mdio Carlos Martins reencontroSporting, emblema que o formou, ano acontecia desde o dia 2 de maroEnto, Martins vestia a camisola doBenfica e ajudou os encarnados a velees por 2-1, na meia-final da Taa dRegisto, noutro mbito, entre os lefacto de Ricardo Esgaio ter sido o vicde equipa (Marcelo usou a braadeir

    REENCONTRO CARLOS MARE O LEO, CINCO ANOS DEP

    A noite no Restelo foi de estreias parjogadores. Rabia e Wallysonfizeramprimeiro jogo como titulares do SpoMarco Silva, que voltou a estrear jogformao na equipa principal, casosGelson Martins e Ponde. Tambm n

    Belenenses Lito Vidigal colocou pelprimeira vez na equipa inicial o extrDlcio, que deixou marca no jogo.

    ESTREIAS RABIA E WALLYSOLIDERARAM ENTRE NOVATO

    Camar, de

    forma negligen-

    te, tocou nos

    ps de Rabia, acabando

    por derrubar e impedir o

    defesa do Sporting de

    disputar a bola. Infrao

    atacante passvel de livre

    direto que no foi

    assinalado.

    Camar tocou

    no p do

    adversrio,

    contribuindo para a sua

    queda, e ficou assim em

    condies para melhor e

    mais livremente procurar

    o golo, que conseguiu.

    Golo ilegal. Tal

    como aconte-

    ceu com

    Montero em Alvalade na

    ltima jornada do

    campeonato, desta feita

    foi Camar que deu um

    toque subtil na perna do

    adversrio. No precisan-

    do de ser intencional, foi

    o suficiente para rasteirar

    e impedir Rabia de

    disputar o lance.

    BELENENSES - SPORTING 3-2

    BELENENSES-SPORTING 3-2Quinta-feira, 22 janeirowww.ojogo.pt

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    13/40

    SPORTING

    Rabia o reforocentral, at ver...bbbCom a sada de Maurcio,o Sporting promove Rabia aoplantel principal, de forma avoltar a contar com quatro de-fesas-centrais, embora o sec-tor possa sofrer alteraes at

    aofinal do ms, com o merca-do a ditar as suas leis. PauloOliveira, Sarr e Tobias Figuei-redo completam por enquan-to o quarteto de centrais dis-posio de Marco Silva.

    O polivalente Rabia (podeatuar tambm no meio-cam-po defensivo) cumpriu ontemo segundo jogo na equipa prin-cipal, o primeiro a titular, poistem estado a ganhar ritmo jo-gando nos bs, adaptando-setambm ao futebol luso oprocesso de integrao foi

    atrasado pela intervrrgica a que se sujdebelar uma leso no abdmen.

    Apesar de Rabia pbalhar com a equipaos lees mantm-sedo procura de um jperiente para a posisondado o internactugus Ricardo Canos), que pretendfutebol do Catar (eao Al-Sailiya). O inmtuo no caso docentral que tambgar na direita da defas suas pretensesras, na ordem dos 80euros bruto por anentrave.

    Maurcio na Lziopor 2,650 milhes

    bbbNegcio fechado: o Spor-ting baixou as exigncias fi-nanceiras, pela necessidadede realizar um encaixe conta-bilstico neste mercado, e aLzio levou Maurcio, que emItlia ver o vencimento cres-cer quase para o triplo, pas-sando dos 400 mil euros paracerca de um milho de eurosbrutos/ano. A venda foi ofi-cializada ontem pela SAD ver-de e branca, depois de inten-sas negociaes na noite an-

    terior: o central segue j paraRoma na condio de empres-tado at aofim da poca, altu-ra em que a sociedade laziale

    estar obrigada a compra do passe pmilhes de euros.

    Os lees garantempor cento de mais-vra, no caso de transpara outro emblemmeira parcela do valsao ser liquidadaem junho, quando tizar a venda definifesa que custou 500ao Sporting em 2013.

    Com vontade de aprojeto numa ligacomo a italiana, Mautou prescindir do or

    janeiro no Sportingdo as negociaes. Ohoje apresentado

    aps realizar examee rubricar um condurao no deverrior a quatro pocas

    O Sporting encolheuas exigncias e o

    central abdicou doordenado de janeiropara sair j

    Maurcio, ontem, j em Roma, com o cachecol

    Hassan tem 21 anos e atua pela equipa principal do Rio Ave desde a poca 2012/13

    PEDRO ROCHA

    RUI MIGUEL GOMES

    bbbO Sporting est em con-versaes com o Rio Ave paraa contratao de Ahmed Has-san, avanado egpcio de 21anos chegado a Vila do Condeh quatro anos e com vnculocom aquele emblema norte-nho por mais uma poca emeia. Ao que O JOGO apurou,a SAD leonina presidida porBruno de Carvalho chegou afazer uma proposta concretapelo internacional do Egito

    Hassan conta com cinco inter-nacionalizaes e dois golospela seleo principal do seupas a rondar os 750 mil eu-ros. Os vila-condenses come-aram por contrapor a fasquiados 1,5 milhes de euros paraincio de conversa, mas entre-tanto j concederam negociarpor valores mais baixos. As ne-gociaes vo prosseguir, aoque foi possvel apurar, pers-petivando-se uma aproxima-o entre os valores pretendi-dos e oferecidos.

    Antnio Silva Campos, pre-sidente do Rio Ave, confirmouontem as conversaes man-tidas com o clube de Alvalade.Houve contactos, neste mo-

    mento estamos a analisar aproposta do Sporting e vamo-

    nos pronunciar o mais rapida-mente possvel, afirmou o di-rigente Rdio Renascena,antes de concretizar: H ou-tras propostas do estrangeiro

    e temos de analisar bem. Nes-te momento, o nico clubeportugus interessado oSporting.

    Hassan, com contrato vlidoat 2016 com o Rio Ave, en-carado pelos lees como umapossibilidade muito interes-sante para colmatar uma even-tual sada de Slimani, que temuma cotao internacionalcada vez maior. A contrataodo egpcio seria, assim, consu-mada apenas no prximo de-feso e no na presente janelaintermdia de mercado.

    NEGOCIAESLees avanaram com 750 mil euros, RioAve pedia M 1,5, mas j baixou. Conversas prosseguem

    Hassan pertode virar leoAvanado tem contratocom o Rio Ave at 2016 e pretendido em Alvalade apartir do prximo vero,no sentido de acautelar

    uma eventual transfern-cia de Slimani, bem cotadono mercado internacional

    o paralelismo traado em Alvalade entre as caracters-ticas de Ahmed Hassan e Islam Slimani que suscita ointeresse dos lees no egpcio no sentido de acautelarum potencial sucessor do argelino. O jovem avanado doRio Ave (21 anos, 1,91 m e 84 kg) tem um perfil idnticoao goleador do clube de Alvalade, tendo uma presenaainda mais forte na rea contrria (Slimani, de 26 anos,tem 1,88 m e 79 kg). Tal como Slimani, Hassan forte no

    jogo areo e umfinalizador nato: em 26 jogos (16 atitular) marcou 11 golos, enquanto o argelino, em 20

    jogos (17 a titular) apontou 9. Semelhanas h muitas.

    Goleador mais possante que Islam

    Houve contactos,estamos a analisara proposta doSporting

    Antnio Silva CamposPresidente do Rio Ave

    M. LOPESCOM SADAIMINENTEbbbDe fora das opes para o

    jogo no Reste lo e tambmprestes a definir o seu futuro,Miguel Lopes est na iminn-cia de chegar a acordo para

    prosseguir a carreira, even-tualmente num emblema in-gls, por emprstimo do Spor-ting at junho. H outras hip-teses em cima da mesa,segundo O JOGO apurou, masa verdade que o lateral-direi-to tem sido associado a clubesda Premier League, como Sun-derland, Aston Villa, Stoke,QPR e ainda o Tottenham, queontem tornou a ser citado pelaImprensa inglesa como forteinteressado no portugus pararender Kyle Naughton.

    CAPEL EST ESPERA DECOLOCAO

    bbbDiego Capel um dos jo-gadores que o Sporting procu-ra colocar at ao fecho do pre-sente perodo de transfern-cias. De momento, sabe O

    JOGO, ainda no chegaram SAD propostas de transfern-cia a ttulo definitivo do inter-nacional espanhol pelo qualos lees pretendem um valorna ordem dos cinco milhesde euros , da que a aberturapara uma cedncia por em-prstimo at aofinal da tem-

    porada j seja admitida em Al-valade. Isto desde que o neg-cio contemple uma clusulade opo de compra dos direi-tos econmicos nofinal do pe-rodo de emprstimo. As difi-culdades em colocar Capeltm sido elevadas, fruto dasexignciasfinanceiras do clu-be e do salrio (900 mil euroslimpos) que o extremo aufereanualmente. Capel, recorde-se, tem contrato at junho de2016.

    Lees admitem ceder oextremo por emprstimo

    com opo de compra,dado que no tm surgidoofertas a ttulo definitivo

    RicardoJnior/GlobalImagens

    Quinta-feira, 22 janeiro2015www.ojogo.pt

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    14/40

  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    15/40

    O Benfica conquistou cinco das sete edies da Taa daLiga, criada em 2007/08, esteve sempre nas meias-finaise, naquela que a oitava participao na prova, sperdeu um jogo! verdade que um empate, em Braga, jvaleu uma eliminao, mas isso no invalida que a provacontinue a ser vista quase como a taa particular dasguias. Essa tendncia continua nesta edio, e commais um detalhe interessante: h nove jogos que oBenfica nem sequer sofre golos na competio. obra.

    CuriosidadesNove jogos sem sofrergolos na Taa que tem cor vermelha

    AS QUENTESFILME DO JOGO11

    Bom trabalho de OlaJohn, a combinar com

    Derleye a rematar de fora darea. Ao lado.

    17Na rea,Arsniodes-via um cruzamento de

    JooPedroe ainda ganha can-

    to, na sequncia do qual voltaa obrigar ArturMoraesa de-fesa atenta.

    21EliseueJonasatrapa-lham-se na rea e per-

    mitem queMarafonase ante-cipe e anule o perigo.

    27Livre de Sulejmani,que surpreende ao

    tocar para um remate Pizzi.Marafonadefende com algu-ma dificuldade.

    29AndrMarquesan-tecipa-se aDerleye

    impede que lhe chegue um

    belo passe deSulejmani

    .

    43Jonascombina comDerley, que devolve

    para remate perigoso de Jo-nas. Ao lado.

    54Ainda fora da rea,

    Jonas recebe decostas para a baliza, rodopia e

    remata para uma boa defesa

    deMarafona.

    55Livre dePizzi, no ladodireito do ataque, sai

    direto cabea deLuiso, que,sem oposio, erra o alvo.

    57

    Derleyrompe bempelo meio da defesa

    moreirense, ague

    presso, entra na

    surpreendido pela r

    Marafona.

    65[0-1] Golo[VER MO

    DO JOGO].

    69[0-2] Derla com a

    trolada, como um

    entra na rea proc

    pao para remata

    Marquestenta o coba por ser infeliz, ma

    prpria baliza.

    75Grande d

    Marafonque Danielsonfizegolo, aps livre de

    sequncia do canto

    navolta a brilhar, ngolo a Derley, que ara um toque de Gon

    des.

    78Remate c

    AndrSiboa posio, sai mu

    da baliza de ArturM

    82Excelente

    Gonalona esquerda, a cruz

    zzirematar. Daniecima da linha de gol

    84Arsnioage e a b

    perto do poste.

    90+2Mne

    Gonalo Guedes.

    Foi na qumica entre Jonas eDerley que o Benfica encon-trou boa parte da frmula de

    acesso a nova meia-final daTaa da Liga, prova que domi-na sem discusso desde o ar-ranque e na qual s perdeu um

    jogo. Os dois brasileiros resol-veram tudo em quatro minu-tos, com uma ajuda involun-tria de Andr Marques pelomeio nos golos de rajada, maso foco natural nos avanadosno impede que se conte estahistria como deve ser: de trspara a frente. E nem precisorecuar muito. Ao retocar o es-quema nas costas dessa dupla,com Samaris a sair do bancoem auxlio de Cristante, Jesusequilibrou a equipa, at ento

    a dominar de forma algo ataba-lhoada, e inclinou-a com outrafirmeza para a frente, garan-tindo aos dois avanados mu-letas de apoio decisivas para oassalto baliza de Marafona.

    O empate bastava para seguirem frente, mas, mesmo em ro-dagem, o Benfica quis passarcom distino e fez por isso.Rematou mais, dominou qua-se sempre, embora no o te-nha feito sempre bem. Na pri-meira parte, por exemplo, a di-nmica imaginada por Jesusenferrujou algumas vezes comPizzi a mandar pelo meio,numa adaptao forada, du-vidosa, e, no mnimo, a neces-sitar de uns valentes litros de

    leo para funcionar. A juntar aessa dvida estratgica a ques a teimosia de Jesus poderdar resposta, havia ainda umOla John intermitente, umSulejmani ausente e dois late-rais pouco ativos no ataque, fa-tores que comprometiam oauxlio s combinaes queDerley e Jonas se esforavampor ensaiar na frente. Algunsremates de fora da rea disfar-avam um pouco essa falta dearticulao coletiva, mas nochegaram para assustar o Mo-reirense, capaz de perceberque havia ali brechas para ex-

    plorar. Conseguiu faz-lo comalgumas aproximaes reade Artur Moraes que deixaram

    Jesus a praguejar para o relva-do. Ao intervalo: 0-0.

    Sem perder tempo, Jesus tro-cou Eliseu por Slvio, na lgica

    de garantir aos dois minutosdecisivos aps paragens pro-longadas, mas decisiva mes-mo, como j se disse, foi a apos-ta seguinte: Samaris funcio-nou como chave-mestra,libertando Pizzi e tambm Ola

    John. O grego limpou a zonacentral com elegncia, deixan-do o trabalho sujo para Cris-tante, e o Benfica passou a ata-car com outro acerto e maiorperigo. A esse crescimentoevidente preciso somar uminfortnio moreirense: a le-so de Marcelo Oliveira obri-gou Miguel Leal a lanar Anil-

    ton, que entrou francamentemal. Os tais dois golos em qua-tro minutos arrumaram emdefinitivo o assunto, deixan-do o que faltava do jogo entre-gue a pequenos caprichos in-dividuais.

    Jesus comeou com Pizzino meio, mas foi quandolanou Samaris queagarrou o jogo em definiti-vo e embalou um ataquecerteiro

    Pizzi cheirou o golo e Marques marcou na prp

    Artur felicitado pelos colegas aps uma boa defesa

    bbb

    HUGO SOUSA

    TAA DA LIGA

    MOREIRENSEBENFICA

    MOREIRENSE

    Treinador:Miguel LealSubstituies: Marcelo por 3 Anilton MD(nota 3), 59; Ramn Cardozopor 14 calebAV(nota 2), 80; Diogo Cunha por 70Gerso (nota 3), 64;Suplentes no utilizados:24 AndrMoreira GR, 18 Pedro Coronas LD, 22 ElzioLE, 15 Djibril MD

    BENFICA

    Treinador:Jorge JesusSubstituies: Eliseu por 28 Slvio LE(nota 5), INT; Sulejmani por 7 Samaris MD(nota 7), 73; Jonas por 78 GonaloGuedes AD (nota 6), 73;Suplentes no utilizados:13 Paulo LopesGR, 23 Benito LE, 83 Rui Fo nte AV, 11Lima AV

    Estdio do Comendador Joaquimde Almeida Freitas2 818 espectadores

    rbitro: Jorge Tavares(AF Aveiro)Assistentes: Pedro Miguel Ribeiro,

    Miguel Aguilar4 rbitro:Antnio Augusto Costa

    Cartesamarelos: Derley (23), Cristante(61), Gerso (70)Vermelhos:nada a assinalar

    0 2

    0PONTOS O JOGO DE 0 A 10.

    87-Marafona

    1-Artur

    626-Marcelo

    Oliveira

    54-Danielson

    62-Paulinho

    45-AndrMarques

    518-Battaglia

    58-AndrSimes

    57-Diogo

    Cunha510-Joo

    Pedro

    677-Arsnio5

    20-Ramn Cardozo

    633-Jardel

    64-Luiso

    534-AndrAlmeida

    519-Eliseu

    521-Pizzi5

    24-Cristante

    717-Jonas

    615-OlaJohn

    48-Sulejmani

    79-Derley

    Golos

    0-1 Jonas 65

    0-2 Andr Marques 69p.b.

    EstelaSilva/L

    USA

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    16/40

    Marafona 6Sem hipteses no golo de Jo-

    nas e surpreendido pelo des-

    vio de Andr Marques, no se-

    gundo, o guarda-redes efe-

    tuou ainda uma srie de boas

    intervenes a evitar o avolu-

    mar do resultado.

    Paulinho 6Anulou Sulejmani quanto este

    lhe surgiu pela frente e travou

    um duelo interessante com

    Ola John e raras vezes se dei-

    xou ultrapassar.

    Marcelo Oliveira 6Dividiu a vigilncia a Derley

    com o companheiro do eixo

    da defesa e utilizou a expe-

    rincia para controlar as inci-

    dncias na sua zona da ao.

    Saiu aos 59.

    Danielson 5Entendeu-se na perfeio

    com Marcelo Oliveira mas o

    mesmo no sucedeu aps a

    entrada de Anilton. Aos 75,

    penteou a bola num livre de

    Pizzi e obrigou Marafona a

    aplicar-se. Aos 82, evitou o

    golo de Pizzi sobre a linha de

    golo.

    Andr Marques 4Uma exibio segura e equili-

    brada, apenas com o seno do

    autogolo.

    Andr Simes 5Um poo de energia a procu-

    rar dar equilbrio e coeso ao

    meio-campo, sempre com

    Jonas debaixo de olho, que

    aos 65 deixou fugir

    Battaglia 5Procurou transmitir consis-

    tncia ao meio-campo e aju-

    dar na ligao ao ataque, o

    que nem sempre conseguiu.

    Diogo Cunha 5Uma ao importante na pres-

    so exercida na sada de bola

    do adversrio. Protagonizou

    algumas boas iniciativas,

    como que gerou a ocasio de

    Arsnio (18).

    Joo Pedro 5Desdobrou-se entre ajudar a

    fechar o seu flanco e partici-

    par no ataque. Aos 18 ofere-

    ceu uma excelente ocasio a

    Arsnio.

    Arsnio 6Verstil e veloz foi um dos

    mais inconformados dos c-

    negos, tendo tentado a sua

    sorte aos 18, 19 e 84.

    Ramn Cardozo 5Incansvel entre os centrais

    contrrios, desdobrou-se

    entre o dar sequncia s

    iniciativas atacantes da sua

    equipa e abrir espaos para a

    entrada dos companheiros.

    Anilton 3No entrou bem no jogo e

    acabou enrolado na dinmica

    ofensiva contrria.

    Gerso 3Entrou quando a sua equipa

    ficou em desvantagem e ten-

    tou mas no conseguiu dar

    profundidade ou provocar

    desequilbrios ofensivos.

    Caleb 2Estreia absoluta do atacante

    gans, que chegou em julho

    mas s agora foi inscrito, aps

    ter completado 18 anos.

    LINO DEVESAS

    MOREIRENSE UM A UME Marafonaainda brilhou

    A FIGURA

    Artur 6Seguro quando teve de

    intervir, fez uma excelente

    defesa a remate de Arsnio,

    aos 18.

    Andr Almeida 5Ainda que tenha sentido por

    vezes alguma dificuldade

    com a velocidade dos

    adversrios, saiu com balano

    positivo.

    Luiso 6Com excelente posiciona-

    mento e leitura das jogadas,

    deu segurana ao ltimo

    reduto, limpando a sua zonade ao com acerto.

    Jardel 6A exemplo do companheiro

    do eixo, teve uma noite

    tranquila. Evitou que Cardozo

    conseguisse espaos para

    visar a baliza de Artur.

    Eliseu 5Controlou bem as investidas

    de Joo Pedro, evitando que o

    extremo furasse muitas vezes

    pelo seu flanco.

    Cristante 5Bem a impedir a construo

    de jogo do Moreirense, ainda

    fez bons passes longos.

    Pizzi 5As coisas nem sempre lhe

    correram de feio quando foi

    preciso construir jogo, mas

    melhorou nos segundos 45,

    Alm de perigoso na

    cobrana das bolas paradas

    ainda esteve perto do golo,

    que Danielson evitou.

    Ola John 6Foi o primeiro a desequilibrar,

    com boas aceleraes.Imprevisvel, criou espaos na

    defesa do Moreirense.

    Sulejmani 4Demorou para entrar no jogo,

    participando em algumas

    boas jogadas nos ltimos 15

    minutos do primeiro tempo,

    Faltou-lhe, porm, continui-

    dade, saindo aos 52.

    Derley 7S no marcou por culpa das

    boas defesas de Marafona e

    do autogolo de And

    Marques, que depo

    boa jogada individu

    camisola 19 antecip

    enganou o seu guar

    disso, funcionou na

    como referncia, ta

    s mil maravilhas co

    SlvioVoltou a somar minu

    realizando o segund

    poca. Sem problem

    defender, ainda ten

    o ataque.

    SamarisEntrou bem, ajudanBenfica a tomar def

    mente conta do jog

    certeza na circula

    empurrou a equipa

    frente e acabou com

    resistncia contrria

    Gonalo GuedesEm pouco tempo m

    muito servio. Fez d

    assistncias mortais

    Derley e Pizzi e viu M

    impedi-lo de se estre

    marcar.MARCO GON

    BENFICA UM A UM

    Jonas feradifcil de sacia

    Jonas: 7O matadordas Taas

    Jonas continua a marcar a um ritmo impressionante. F

    seu 13 golo em 16 jogos, abrindo caminho ao triunfo c

    um remate colocado. Depois de vrias ameaas, most

    que uma fera nos golos, nomeadamente nestas prov

    na Taa de Portugal marcou seis (dos oito do Benfica)

    Taa da Liga vai com trs (dos sete da equipa). Ou seja

    assinou 60 por cento das finalizaes certeiras das g

    Marafona evitou a goleada com um par de boas defesas

    ARRANQUELIMPINHObbbO Benfica est a realizarum arranque de ano perfeito,pois somou cinco vitrias emcinco partidas, ante Penafiel,V. Guimares, Arouca, Marti-mo e Moreirense, voltando ademonstrar o seu poderio de-fensivo, pois no sofreu ne-nhum golo, tendo marcado 16golos. Desta forma, conseguiuo melhor arranque dos lti-mos 51 anos, pois desde1963/64 (cinco triunfos e 31-3em golos) que no entrava toforte no novo ano.

    MAIS REMATES1 Pizzi (Benfica) 4

    2 Jonas (Benfica) 3

    3 Arsnio (Benfica) 3

    4 Ola John (Benfica) 2

    Golos0b 2b

    Fora3b 8b

    baliza4b

    3b

    Grande rea1b 5b

    Fora da rea

    Pequena rea

    ESTATSTICA DO JOGO

    EFICCIA REMATE/GOLOb0%

    b15,3%

    CANTOSb2

    b5

    FALTAS COMETIDASb10

    b17

    CRUZAMENTOSb6

    b13

    FORAS DE JOGOb6

    b0

    REMATES

    bMoreirense

    7

    bBenfica

    13

    ZONA REMATES

    CONSEQUNCIA

    3b 1b

    3b 7b

    Poste

    b0

    b0

    MOREIRENSE-BENFICA 0-2

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    17/40

    Apreciao global

    rbitro: Jorge Tavares (AF Aveiro)

    Assistentes:Pedro Miguel Ribeiro e Miguel AguilarAmarelos:Derley 23, Cristante 61, Gerso 70

    Vermelhos:Nada a assinalar

    MOREIRENSE - BENFICA 0-2

    Num jogo simples, osjogadores respeita-ram-se e o rbitrono teve muito quefazer. Equivocou-seuma ou outra vezmas sem problemasde maior.

    Jorge Tavares teveuma prestaopositiva e assertivaalicerada em deci-ses corretas quer noplano tcnico, quer nodisciplinar. Excelentecolaborao dos seusassistentes.

    Errou no lance degrande penalidade afavor do Benfica, mascumpriu disciplinar-mente e tecnicamen-te, sendo tambmbem auxiliado.

    MOREIRENSE-BENFICA 0-2

    Uma entrada

    negligente,

    num toque

    simples, normal e

    punvel apenas com um

    livre direto, mas sem

    motivo para qualquer

    sano disciplinar.

    Fora de jogo

    corretamente

    assinalado

    por, no momento do

    passe de Cardozo, JooPedro estar adiantado

    em relao ao penlti-

    mo adversrio.

    Cristante foi

    corretamente

    advertido por

    pontapear de forma

    imprudente Andr

    Simes impedindo

    simultaneamente a

    sada em ataque rpido

    do anfitrio.

    Uma infrao

    negligente

    junto linha

    lateral. Na ocasio,

    Cristante com o brao

    impede a progresso de

    Gerso. Uma infrao

    passvel apenas de livre

    direto.

    Diogo Cunha devia tersido amarelado por faltasobre Pizzi entradada grande rea?

    Joo Pedro estava emfora de jogo quandose isolava para abaliza?

    Cristante v amarelopor falta sobre AndrSimes. A decisoajusta-se?

    Cristante faz faltasobre Gerso. Amareloe consequenteexpulso?

    25

    43

    61

    90

    Porque a

    jogada era

    prometedora,

    e a falta foi objetiva, a

    sano disciplinar

    acessria com carto

    amarelo era devida.

    Joo Pedro

    estava

    adiantado em

    relao ao penltimo

    defensor no exatomomento em que a bola

    lhe foi passada. A

    deciso no tem como

    ser contrariada.

    A advertncia

    efetuada pelo

    rbitro deveu-

    se ao comportamento

    antidesportivo e algo

    imprudente do jogador

    Cristante.

    A jogada de

    Gerso era

    prometedora

    e, como o derrube foi

    ostensivo, cortando a

    jogada em questo, o

    segundo amarelo

    deveria ter sido exibido.

    Tentou

    pontapear a

    bola mas no

    chegou a tempo.

    Apesar do lance

    negligente, no foi

    merecedor de sano

    disciplinar.

    Em lance

    rpido, Joo

    Pedro no faz

    o compasso de espera e

    fica ligeiramente emposio ilegal num

    lance em que o rbitro

    assistente puniu

    corretamente.

    Corretamente

    punido com

    carto

    amarelo pois atingiu a

    perna do adversrio

    numa entrada

    negligente.

    Cristante tudo

    fez para

    disputar a

    bola, derrubando o

    adversrio numa falta

    normal, que, de forma

    correta, no foi punida

    com carto amarelo.

    Derley pede penltimas acaba por ver ocarto amarelo.Bem mostrado?

    23

    Derley

    procurou

    aproveitar o

    movimento do p

    adversrio para

    ludibriar o rbitro e,

    assim, ganhar um

    penlti que no existiu.

    Advertncia por

    simulao bem

    efetuada.

    Danielson faz

    o movimento

    com o seu p

    direito mas no toca

    em Derley que se deixa

    cair, simulando ter

    sofrido uma infrao,

    razo pela qual foi

    corretamente

    advertido.

    Deciso

    errada ao

    punir Derley

    com o amarelo. O atleta

    no simulou, foi, antes,

    tocado no p esquer-

    do, tendo, por isso,

    ficado uma grande

    penalidade por

    assinalar.

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    18/40

    PASSADO Apesar de apontar a outra final, o tcnico dasguias lembra que difcil repetir as recentes conquistas

    bbbGarantida a presena nameia-final da Taa da Liga,bem como a stima vitriaconsecutiva do Benfica sem

    sofrer golos, Jorge Jesus mos-trou-se satisfeito com o cres-cimento da equipa. Temosvindo a consolidar as nossasideias e os jogadores esto cadavez mais adaptados. Em rela-o ao jogo da Madeira, tive-mos sete novos jogadores ehouve um bom comporta-mento, afirmou Jorge Jesus.

    O tcnico das guias lem-brou que agora o objetivo pas-

    sa por chegar final, apesar deo campeonato continuar a serprioritrio. A seguir ao cam-peonato, todas as provas sopara vencer, mas por vezesno se consegue. No ano pas-sado, ganhmos tudo em Por-tugal. Em quatrofinais, perde-mos uma, na Liga Europa, eno ser fcil voltar a faz-lo.Se compararmos com o ano

    passado, esta ser sempre umam poca, atirou.

    Jesus reconheceu que o Mo-reirense entrou melhor nodesafio, mas a partir dos 15, asguias mudaram. Na segun-da parte, estivemos mais con-fiantes e chegmos aos golos.Podamos ter marcado mais. complicado bater o Moreiren-se aqui e se foi fcil, foi pelomrito e qualidade dos jogado-

    res do Benfi

    ca, analisou, semdeixar de comentar a venda deBernardo Silva para o Mnacopor 15,75 milhes de euros. OBernardo, o Andr Gomes, en-tre outros, tm sido valoriza-dos pelo Benfica. E a academiado Benfica serve para formarem termos desportivos e tam-bm para tirar partido em ter-mosfinanceiros, sublinhou

    Jorge Jesus.SUSANA CARDOSO

    Jorge Jesus uma mpoca em relao a 2014Satisfeito pela stimavitria consecutiva semsofrer golos, Jesus lembrouque o coletivo no abanou,apesar das mudanasefetuadas em relao ao

    jogo anterior

    Sergio Daz, avanado para-guaio de 16 anos, foi aponta-do pela Sky Italia como es-tando nas cogitaes do Ben-fica. Segundo a mesma fonte,os encarnados no esto sozi-

    nhos na corrida pelo jogadordo Cerro Porteo. Tambmos italianos da Udinese esta-ro de olho no jovem pontade lana que muitos apon-tam como tendo um futuropromissor. Em 23 jogos, Dazapontou oito golos.

    PARAGUAIO DAZ NAMIRA DAS GUIAS

    Entre os vrios ilustressentados no camarotepresidencial em Moreira deCnegos o destaque vai paraLus Duque, presidente daLiga, que fez questo deassistir partida junto a VtorMagalhes, lder doscnegos. Da parte do Benfica,e devido ausncia de LusFilipe Vieira, por problemasde sade, o vice Rui Cunhaesteve a representar osencarnados.

    Vtor Gomes (na foto) reali-zou ontem exames mdicos ehoje deve oficializar a sua li-gao ao Balikesirspor, da Tur-quia, por emprstimo at aofinal da poca, com os turcos agarantirem o direito de opode compra. De referir aindaque, no clube turco, Vtor Go-mes vai ter a companhia dosportugueses Andr Santos(ex-V. Guimares) e NunoAndr Coelho (ex-Braga).

    Em declaraes Imprensaespanhola, Beb fez uma bre-ve anlise sua carreira e ex-plicou que deixar o Benficafoi a melhor soluo. Foipossvel ver o meu melhor

    futebol no Paos de Ferreira.Joguei muito que era o queprecisava e dei uma boa res-posta. Ingressei no Benfica epercebi que no estava a tertanto espao para jogar e pedipara sair e vir para aqui, disseo jogador emprestado ao Cr-doba.

    EXPLICAO BEBPEDIU PARA SAIR

    ATENTO LUS DUQUE

    ENTRE DIRIGENTES

    TURQUIA GOMESOFICIALIZADO HOJE

    Miguel Leal lamenta fadigabbbMiguel Leal reconheceuque o Benfica venceu com in-teira justia e admitiu que oMoreirense fez o que era pos-svel para travar o campeonacional. Entrmos muitobem, mas encontrmos umaexcelente equipa que se en-contra a jogar muito bem e, apartir dos 15 minutos, notou-se o cansao dos nossos joga-dores. No houve a frescuraque temos habitualmente epercebi que era difcil ganhar.S com um milagre, assumiuo treinador do Moreirense.

    E o golo inaugural das guias,da autoria de Jonas, terminoucom quaisquer ambies da

    equipa da casa. A partir dogolo do Benfica, a minha men-sagem foi no sentido de geriro esforo, a pensar no cam-peonato. Tnhamos de gerir oesforo sabendo que no est-vamos a cem por cento, co-mentou Miguel Leal, definin-do como meta a permannciana I liga. No campeonato va-mos tentar fazer 25 pontosat aofinal de janeiro. Quantotivermos 25 pontos, vamoslutar pelos 30 que no nossoentender servem para a ma-nuteno.

    Percebi que eradifcil ganhar. Scom um milagre

    Bernardo? Aacademia paratirar proveitosfinanceiros

    Miguel LealTreinador do Moreirense

    Jorge JesusTreinador do Benfica

    Guedes entrou e esteve em alguns dos bons lances da equipa

    Jonas j marcou 13 golos em 16 partidas

    Guedes acarinhado

    bbbGonalo Guedes fez ape-nas o seu quarto jogo pelaequipa principal, mas para osadeptos comea j a ser umafi-gura. No final da partida, e sada do estdio, foi dos maisprocurados pelos adeptos en-carnados. Guedes, s o maiorou Saiam da frente que l

    vem o Guedes fomas das frases lanacamisola 78, agorexemplo das camadencarnadas.

    Se o extremo foi Jonas mereceu tamtas palavras de incenmadas para os habitgrafos e fotograficomo Luiso houvquisesse beijar a caretral. E no faltou a exvitria na Liga. mos de ser camperam ao tcnico enca

    Foi dos mais procu-rados pelos adeptos sada do estdio,assim como Jonas eo capito Luiso

    Jonas no se cansae queria a... Champi

    bbb Ao abrir o caminho aotriunfo do Benfica, o Morei-rense foi a terceira vtima de

    Jonas na Taa da Liga, depoisde ter faturado nas jornadasanteriores frente ao Nacionale Arouca. Nofinal do desafio,o avanado brasileiro que to-taliza 13 golos em 16 jogos, di-vidiu os mritos com os cole-gas, mas assumiu que ambi-ciona mais. Estou feliz equero continuar a trabalharpara fazer uma grande poca

    com os meus companheiros.Estou sempre focado em fazermais, afirmou Jonas.

    Considerando que todasas competies so priorit-rias, o experiente atacantefrisou que num clube comoo Benfica existe sempre pres-so de vencer. Tambmqueramos estar a disputar aTaa de Portugal e a Cham-pions mas no foi possvel,lamentou.

    Na hora de festuma vitria, a stimcutiva, Jonas refe

    encarnados estivelhor na etapa compNo houve golos nra parte e tivemooportunidades, mgunda parte, houvtensidade. Fomostes e fizemos doianalisou, elogiandmica das guias nedo. Jogmos maisuns dos outros. C

    John e Pi zzi h ouvmovimentaes e pidos.

    No entender deBenfica foi superiforte entrada em

    Moreirense. Sabeles tinham intensar e procuravammento, tal como acabmos por coconseguimos o apupara as meias-finao goleador dos enque totaliza noveTaa de Portugal Liga. apenas umdncia, frisou Jonlorizando o registo

    Avanado brasileiroabriu o caminho ao

    triunfo das guias egarante que ambi-ciona mais xitos

    MOREIRENSE-BENFICA 0-2

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  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    19/40

  • 8/9/2019 Jornal O Jogo 22/1/2015

    20/40

    LusFreitasLobo

    [email protected]/luisfreitaslobo

    Planeta do Futebol

    MARCELO OLIVEIRA[MOREIRENSE]

    DALBERT[AC.VISEU]

    Aos 33 anos, j passou a idade dedar o salto, mas a verdade queeste brasileiro que s com estaidade chegou, esta poca, aonosso futebol, est a revelar-seentre os melhores defesas-

    centrais do campeonato e pilar dadefesa do Moreirense de MiguelLeal. Sentido posicional, forte(1,86 m e 79 kg), corta e dsegurana ao sector. Chegouvindo de Chipre, do APOEL,e antes esteve cinco anos noAtromitos da Grcia, poronde entrou na Europa,vindo do Grmio. Uma boaaposta para o presente que... onde as equipas tm de

    jogar! O futuro estnoutras posies doonze...

    Com 21 anos, Dalbert Henrique desnoflanco esquerdo do Ac.Viseu. Umdito moderno a subir com bola, sema inteno de apoiar na sada para oataque e provocar desequilbrios.Antes, no Brasil, jogara mais frente. Veloz, cruza bem ebusca diagonais. Mas temde defenderantes... Umprocesso que paraum lateral brasilei-ro exige aprendizagemttica. Dalbert (1,81 m e 74 kg)est na segunda poca emViseu (na anterior pouco

    jogou) e chegou doFlamengo (depois doVolta Redonda e BarraMansa). Um jogadorpara seguir aevoluo.

    ATENO AI LIGA

    II LIGA

    Campeonato a meio do caminho:a idade da razo ttica

    pertur-bante, apsmeiocampeona-to jogado,olhando asequipas,semanaapssemana, tera sensaode que onvel mdio

    do jogador aatuar emPortugalbaixoudrastica-mente nasltimaspocas

    No incio, um relvado.Depois, a chuva, o ter-reno revolto, a lama,

    tufos de relva a saltar, pareceimpossvel dominar a bola. O

    jogo ameaa cair num territ-rio fsico ao qual a tcnica nopode chegar. Mas, de repente,a bola vai para aos ps dum jo-gador, Jackson Martnez, e,num pice, parece que se jogasobre um tapete. Pelos mes-mos terrenos, tambm liverfura por toda a lgica. H joga-dores que fazem parecer (ouser) todos os relvados bem tra-tados, at no fundo do mar.

    O campeonato chegou ameio e no percurso encontradiferentes habitats, climas erelvados. Uma (boa) equipatem de resistir a tudo. Eadaptar-se. O FC Porto deLopetegui venceu em Pena-fiel contra uma equipa dedentes cerrados, atravs des-ses traos de Jackson (joga-dor/ponta de lana na mis-tura de posies e aes),

    mas continua a seis pontosdo lder Benfica.

    A equipa de Jesus joga com

    a certeza e serenidade tticada vantagem. O pseudodile-ma ps-Enzo com Talisca an8 dificilmente passa para aprtica na assimtrica dimen-so competitiva do nossocampeonato. Ou seja, T aliscatem de aprender muito sobrefundamentos defensivos,mas (sem competies euro-peias) tal ser em jogos nosquais pouco lhe exigido...defensivamente. Desta for-ma, pode errar mais vezessem efeitos dramticos para aequipa. Tal tranquilizarmais o jogador em campo,mas no o mais indicadopara esse processo de cresci-mento ttico. A equipa podecontinuar a viver taticamen-te em sossego.

    Este um campeonatopara ser decidido nos jogosentre os grandes, nos quaisessas exigncias subitamen-te reaparecem. perturban-te, aps meio campeonato jo-gado, ter esta sensao deolhar as equipas, semanaaps semana, e ver como o n-vel mdio do jogador a atuarem Portugal baixou drastica-mente nas ltimas pocas.

    Seria um debate longo en-contrar as causas (financei-ras, scouting errado, plantis

    desequilibrados, etc.). de-solador, tambm, para ostreinadores. Porque at senota o que querem que asequipas faam, mas, logo de-pois, abre-se um abismo en-tre pensado e realizado,

    O Benfica entrou melhorna poca com o seu modelode jogo rotinado. O FC Portoentrou em plena fase deconstruo. Ambos os mode-los, embora distintos, somuito exigentes para os joga-dores. Na frmula-Jesus pelaobrigao do rigor de transi-o defensiva. O do FC Portopor a posse circular necessi-tar de velocidade e ao mesmotempo jogo interior profun-do. As derivaes, de jogado-res e por um sistema alterna-tivo (4x4x2 para enfiarAdrian no onze) atrasaram oprocesso agora estabilizado.O Benfica ignorou a exign-cia europeia e, internamen-te, mesmo com o meio-cam-po permanentemente emobras, afirmou a sua perso-nalidade ttica sem sentirameaas que, num campeo-nato mais competitivo, se-riam mais srias.

    Anlise e impresses daprimeira volta do campeo-nato e, olhando as diferen-

    as entre as equipas, umasensao clara: o ttulo vaidecidir-se no Benfica-FCPorto

    O Sporting nasceu demasiadoansioso. Sentiu-se nos jogosem casa. A pior presso parauma equipa no a dos adver-srios, mas sim a que sente dedentro, a chamada presso in-terna. Aps uma poca de rea-bilitao, ouvir falar em ttuloperturbou a estabilidade emo-cional. Em busca de solidificaruma ideia de jogo, Marco Silvatrocou jogadores e sistema.Encontrou maior serenidadecom o jogo visionrio de JooMrio e um 4x3x3 com veloci-dade mvel.Mais do que na forma de jogar,o crescimento da equipa na se-gunda metade da poca ter deser mental. Nesse sentido, notirou tudo que podia da vitriapersonalizada no Drago paraa Taa. Estranhamente, a equi-pa no cresceu depois disso.At se questionou mais. A me-lhoria da defesa sobretudoresultado de um processo co-letivo que comea no meio-campo. Acaba a primeira voltaefica a sensao estranha deque causou mais problemas aequipa (e seu entorno noclube) a si prpria do que os ad-versrios.

    CHAVECRIARA CALMA TTICA

    OctavioPassos/LUSA