Jornal "Nosso Sindicato, Nossa Luta"
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A gestão Renovação foi eleita em 2010
com a proposta de recuperar o papel
histórico que o Sindicato dos Jorna-
listas do DF já teve e a referência que o Clube
da Imprensa já possuiu, o que havia se per-
dido nos anos anteriores.
Primeiro foi preciso arrumar a casa. Des-
cobrimos que o Clube acumulava mais de R$
600 mil em dívidas. Além disso, registrava
um défi cit de cerca de R$ 30 mil. Foi preciso
buscar empréstimos para pagar o salário dos
funcionários. Durante um ano, conduzimos
um processo de defi nição de parcerias para
revitalizar o Clube, o que estancou a sangria.
Sem dinheiro e sem estrutura, fomos à
luta. Na data-base das comerciais, vencemos
uma antiga batalha: a unifi cação do piso.
Além disso, conquistamos o primeiro ganho
real em anos. Combatemos e corrigimos pro-
blemas históricos em redações (como nos jor-
nais de Brasília e da Comunidade), ganhamos
ações para colegas de imagem no Congresso,
endurecemos as negociações na EBC e reto-
mamos o Comitê de Imprensa original no
Palácio do Planalto.
Incorporamos os jornalistas assessores de
imprensa à luta do Sindicato e criamos um
coletivo para discutir a realidade desses pro-
fi ssionais. Promovemos eventos como a festa
de réveillon Kizomba, o Congresso Distrital
dos Jornalistas e as Cozinhas Fotográfi cas.
Ir além
Mas é preciso fazer muito mais. O desafi o
é resgatar a profi ssão de jornalista. Combater
fortemente os abusos e desrespeitos frequen-
tes. Ampliar os direitos de quem está nas
redações. E estender esses e outros direitos
a quem está nas assessorias, sejam elas de
empresas, de sindicatos ou de ONGs.
Mas isso não será obra de uma diretoria. O
Sindicato só será representativo e efi ciente se
for uma construção coletiva. Se for entendido
para além dos diretores, se o “nós” substituir
o “eles”. Se a categoria perceber que esse é um
espaço de todos. E que, se não é atrativo hoje,
pode mudar para que seja. É essa a proposta
desta chapa para os jornalistas do DF.
A renovação só começou. Vamos além
2 | NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA Chapa 1
Nos últimos dez anos, aumentaram
entre os jornalistas a incidên-
cia de depressão, de infi delidade
conjugal, de uso de drogas (especialmente
cocaína e anfetaminas) e a naturalização
do assédio moral. A conclusão é de uma pes-
quisa do professor José Roberto Heloani,
da Unicamp.
Já outro estudo, da professora Roseli
Fígaro, da USP, apontou que o jornalismo
vive a ascensão de uma nova geração, majo-
ritariamente de mulheres, massacrada pelas
relações precárias de trabalho, com formação
política mais superfi cial, que não consegue
planejar o futuro e que não é sindicalizada.
As duas pesquisas, publicadas neste ano,
lançam luz sobre uma realidade que não pode
ser mais ignorada. Essa dinâmica produz um
círculo vicioso: o jornalista é submetido a
péssimas condições, se afasta do Sindicato e
das mobilizações que podem combater esse
cenário e a situação se agrava, com ampliação
da precarização.
Nesse universo de vínculos trabalhistas
degenerados, o jornalista começa a acredi-
tar que a única forma de melhoria das suas
condições é a mudança de emprego, em detri-
mento da ideia de que deve lutar por melho-
res condições onde está. Essa perspectiva,
embora legítima, quando é adotada de forma
extrema acaba tornando o profi ssional refém
dos abusos e das pressões .
Vamos reagir!
Esse não é um movimento inexorável. Mas
como revertê-lo? Primeiro, é preciso acredi-
tar que isso é possível. Podemos resgatar a
dignidade dos profi ssionais e o sentido da
profi ssão de jornalista. Mais do que possí-
vel, é necessário reagir. Segundo, temos que
fortalecer os instrumentos que existem para
lutar por melhores condições de trabalho e
qualidade de vida, como é o caso do Sindi-
cato. Terceiro, devemos promover um grande
esforço de discutir quais são as principais
bandeiras e como vamos nos mobilizar para
garanti-las. É esse o pacto que propomos.
Resgatar a profi ssão de jornalista
Diálogo com a categoriaEsse resgate será possível se a categoria
voltar a se integrar. É por isso que a gestão
NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA propõe
uma ampliação do diálogo dentro da categoria,
com a criação de comissões para os diversos
segmentos.
Já há a Comissão de Jornalistas pela Igual-
dade Racial (Cojira) e a Comissão dos Jornalis-
tas Assessores de Imprensa. Vamos articular a
criaçao de comissões para outros segmentos,
como mulheres, aposentados, profi ssionais do
serviço público, repórteres fotográfi cos e ci-
nematográfi cos. Outra proposta é a criação de
comissões por locais de trabalho.
Participação dos jornalistas, como na data-base, fortalece o Sindicato
Diretoria do SJPDF em ato contra a direção do Jornal da Comunidade.
3 | NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA Chapa 1
Com o falso argumento dos donos de
grandes veículos de comunicação de
que o setor vem tendo prejuízos nos
últimos anos, acompanhamos, em todo o
país, uma onda de demissões e de forte pre-
carização de trabalho em redações de rádio,
TV, internet e impresso.
Nos últimos dois anos, os grupos empre-
sariais intensifi caram o grau de explo-
ração da força de trabalho, diminuindo,
ao máximo, os gastos com o trabalhador,
livrando-se dos vínculos trabalhistas que
implicam, via CLT, a garantia de vários
direitos do jornalista.
Desse modo, o trabalho assalariado,
materializado pela relação de subordinação
e pela habitualidade exigida do profi ssional,
é precarizado a partir de outras formas de
contratação, como os frilas fi xos, o uso de
pessoas jurídicas e a fi gura do sócio-cotista.
Baixos salários e o desrespeito frequente à
jornada, sem o pagamento de horas-extras,
também são outros recursos usados pelas
empresas.
Combate à precarização
Combater essa realidade é o grande desa-
fi o do Sindicato dos Jornalistas do DF, que
já vem atuando neste sentido. A CHAPA
NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA se propõe
a aprofundar a oposição sem trégua à preca-
rização nas empresas privadas e públicas.
Vamos ampliar a mobilização nas negocia-
ções salariais para conseguir mais avanços
na Convenção Coletiva de Trabalho, como a
consignação do tíquete-refeição e a melho-
ria da cláusula de horas-extras, além da
busca permanente pelo ganho real em cada
data-base.
Intensifi caremos o combate à contratação
sem carteira assinada por parte de empresas
que prestam serviço para o setor público e
contratam jornalistas como pessoa jurídica.
Dessa forma, órgãos públicos que deveriam
ser parceiros ou mesmo protagonistas de
ações contra a precarização do trabalho tor-
naram-se cúmplices de formas de contrata-
ção criminosas.
Veículos públicos
No campo público, também seguiremos
fi rmes na atuação pela garantia e ampliação
de direitos dos empregados e empregadas dos
veículos públicos, especialmente na Empresa
Brasil de Comunicação (EBC).
A atual gestão do SJPDF já se fez presente
nas negociações do acordo coletivo e plano de
carreiras, exigindo da EBC o cumprimento de
cláusulas referentes a hora-extras, diárias
de viagens, acúmulo de funções, condições
adequadas de trabalho e garantia de concur-
sados em cargos de chefi a.
Iremos continuar nessa luta ao lado dos/
das trabalhadores/as da EBC e das demais
empresas, certos de que uma comunicação
de qualidade para a sociedade brasileira só é
possível com uma política que valorize seus
profi ssionais.
Nosso Sindicato na luta para combater a precarização nos locais de trabalho
Diretores do SJPDF durante visitas às redações nas campanhas salariais
Ato na EBC pela início imediato da revisão do Plano de Carreiras
4 | NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA Chapa 1
Coodenação de Comunicação
Leonor Costa - É jornalista do PSOL. Graduada pela Universidade Católica de Brasília, com pós-graduação em Ciência Política na UnB. Coordenou durante 11 anos o setor de comunicação da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU (FENAJUFE). Participa do movimento Luta, Fenaj desde 2004. Representou o SJPDF na comissão organizadora da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. Coordena o Cole-tivo de Jornalistas Assessores de Imprensa do SJPDF.
Jonas Valente - Trabalha como editor na TV Bra-sil. Foi editor da TV Brasília, repórter da Agência Carta Maior e assessor da Secretaria-Geral da Presidência da República. Já escreveu para veículos como Caros Amigos e Revista Reportagem. Formou-se no Uniceub e fez mestrado na UnB. É secretário-geral do SJPDF. É co-autor de livros sobre Internet e TV pública. Ministra aulas na pós-graduação do IESB.
Wanderlei Pozzembom - Repórter Fotográfi co há 27 anos. Já trabalhou no Correio do Brasil e Jornal de Brasília e foi freelancer na extinta revista Manchete e no jornal Folha de S. Paulo. Há 23 anos trabalha no Correio Braziliense, onde é um dos coordenadores da Editoria de Fotografi a. Entre os vários prêmios recebidos, estão: Menção Honrosa do Prêmio Wladimir Herzog e Esso Centro-Oeste. Este ano, foi eleito vice presidente da FENAJ. É o atual vice presidente do SJPDF.
Diretor-geralWanderlei Pozzebom
Diretora-administrativoWaleiska Fernandes
Diretor-fi nanceiro Marcos Urupá
ireJo
DiLe
DiLin
Alan Marques - É repórter fotográfi co da Folha de S. Paulo há 16 anos. É graduado em Administração, na AEUDF, em jornalismo, no UniCEUB, e tem MBA pela FGV. Trabalhou nos jornais O Globo e Jornal de Brasília. Publicou três livros sobre fotojornalismo. Entre os vários prêmios recebidos, destaque para Menção Honrosa no Prêmio Esso 2012 e Master Cup of Photojournalism em Londres 2011. Tem seu trabalho fotográfi co publicado nos maiores impressos brasileiros.
Juliana César Nunes - É concursada da EBC. Graduada e mestranda em Comunicação Social pela UnB, com especialização em Saúde Pública pela mesma instituição. Trabalhou no Correio Braziliense e nas assessorais da UnB e do Ministério da Justiça. Já recebeu os prêmios: Jornalista Amiga da Criança (2012); 30º Prêmio Vladmir Herzog (2008), categoria internet; e Concurso Tim Lopes de Investigação Jornalística (2008), categoria rádio. Faz parte da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-DF) e do Coletivo Pretas Candangas.
Fahá e TVProImpTV
Coordenação-Geral/Executiva
Coodenação Administrativa
Lincoln Macário - É jornalista concursado da Câmara dos Deputados, onde atua como âncora na Rádio Câmara e TV Câmara. Graduado em jornalismo pela UnB, com especialização em Ciência Política, pela mesma instituição. Já foi editor e apresentador na TV Brasil; repórter de política da Rádio CBN; editor-chefe e apresentador na TV Band Brasília; repórter e produtor na RedeTV; editor, repórter e produtor na extinta Radiobrás. É o atual presidente do SJPDF e do Clube da Imprensa.
Luís Augusto Gomes - Já trabalhou nas redações do Jornal de Minas, Correio Braziliense, Jornal de Brasília e nas Rádio OK e Atividade. Foi chefe da Editoração Eletrônica na Câmara Legislativa do DF e assessor de Comunicação da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, além de chefe da Assessoria de Comunicação Social, pelo GDF, do Riacho Fundo (1999/2003), de Ceilândia (2003/2006) e do Varjão (2011/2012). É jornalista freelancer.
Lúcio Mello - Jornalista formado na Universidade Federal Fluminense e mestre em Geografi a pela Universidade de Brasília. Começou a militar ainda no movimento estudantil Desde 2011, trabalha no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
Waleiska Fernandes - É coordenadora de comunicação do Sind. Nac. dos Trabalhadores de Pesquisa de Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF). É graduada pela UFPA, com especialização na USP. No Pará, foi repórter das emissoras Record, Cultura e SBT e dos jornais A Província do Pará e Amazônia. Foi diretora de Comunicação Institucional da Secom/PA. Em SP, trabalhou na Assembleia Legislativa e em campanhas políticas. Em Brasília, trabalhou no CNJ e na Santafé Ideias, atendendo a Norte Energia/UHE Belo Monte.
Daniela Luciana - É servidora efetiva do Ministério das Cidades e atua na Presidência da República (Secom/PR). Formada pela UFBA, trabalhou na assessoria de comunicação dos deputados federais Luiz Alberto (PT--BA) e Domingos Dutra (PT-MA). É ex-coordenadora da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial - Cojira/DF. Integra o Coletivo Pretas Candangas e é militante do feminismo preto e de comunicação. Escreve nos blogs Caleidoscópio Mutante (poesia) e Blogueiras Negras.
Coordenação de Condições de Trabalho e Qualidade de Vida
Daiana Lima - Trabalha na Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfi p) e no Sindicato dos Auxiliares em Educação das Instituições Particulares do DF (SAEP-DF). É formada em jornalismo pelo Instituto Científi co de Ensino Superior e Pesquisa (Icesp), com especialização em Políticas Públicas pela UnB. Foi freelancer na Revista Seguridade Social e Tributação e na Assoc. Nac. dos Participantes de Fundos e Pensão (Anapar).
Janaína Araújo - É editora e gerente de mídias sociais no Jornal do Senado, onde também já atuou como repórter, assim como na Agência Senado. Graduou-se em Comunicação Social - habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Brasília. Trabalhou na Assessoria de Imprensa do PPS, na Câmara dos Deputados, de 2000 a 2005. É jornalista concursada do Senado Federal desde 2005.
Reginaldo de Aguiar - É jornalista concursado do INCRA, onde atua na Ascom há oito anos. É graduado em Jornalismo pela UFPI, com especialização em Comunicação Institucional pela mesma Universidade. Em Teresina (PI), foi produtor executivo da afi liada da TV Bandeirantes; chefe de reportagem, secretário de Redação e editor do jornal O DIA; e editor do jornal Diário do Povo. Foi professor substituto de Jornalismo Impresso na UFPI. Em Brasília, também já foi professor de Redação para Mídia Impressa no UniCEUB.
Soane Guerreiro - É concursada da EBC. Atualmente é repórter da TV Brasil, onde também já atuou como editora de texto, multimídia e do núcleo internacional. É formada em Jornalismo e especialista em Gestão da Comunicação nas Organizações. Tra-balhou no Ministério do Esporte, como assessora de comunicação e técnica assistente sênior. Representou o órgão como conselheira do CONANDA e da Comissão de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil, na Secretaria de Direitos Humanos –PR.
CONHEÇA A CHAPA NOSSO
C
GéObsexeUFMmídna Govde medo
Diretoria do Clube da Imprensa
5 | NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA Chapa 1
Coordeção de Formação
iretor-geral adjunto Jonas Valente
Diretor-adm. adjunto Lecino Filho
Diretor-fi nanceiro adjunto Lincoln Macário
ma
beu
8),
Fabio Varela - Atua como repórter cinematográfi co há 30 anos. Já trabalhou na TV Brasília, TV Bandeirantes e TV Educativa. Faz parte da Comissão de Registros Profi ssionais do SJPDF. É vice-presidente do Comitê de Imprensa do Senado Federal. Atualmente, trabalha na TV Record e na TV Senado.
Renata Maff ezoli - É jornalista do Sind. Nac. dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES). Graduada em jornalismo pela Universidade Metodista de Piracicaba e pós-graduada pela London School of Journalism. Em São Paulo, trabalhou com mídias sociais em campanhas políticas. Em Londres, foi editora de uma revista voltada à comunidade brasileira na Europa e freelancer. Em Piracicaba (SP), foi assessora do Sindicato dos Docentes da Unimep, repórter da Rádio Educativa FM e correspondente do portal de Notícias do Correio Popular.
Mel Bleil Gallo - É assessora de comunicação política do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA). É graduada em Jornalismo pela UnB. Já atuou como repórter em saúde, ciência e tecnologia, educação e política, com experiências vinculadas ao Ministério da Saúde, à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e ao Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB. Tem experiência em comunicação comunitária e popular, com realização de ofi cinas em várias regiões do país.
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Pedro Rafael Ferreira - Repórter do jornal Brasil de Fato no DF e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UnB. É formado em jornalismo pela Universidade Federal de Goiás. Em Brasília, foi coordenador de comunicação do INCRA, trabalhou na Secretaria de Comunicação da UnB e no Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF).
Coordenação de Cultura, Esporte e Lazer
Fabio Pozzebom - É repórter fotográfi co há 18 anos e, desde 2006, é da Agência Brasil/EBC. Já trabalhou nos jornais Gazeta Mercantil, Comunidade e Tribuna do Brasil, além das agências BG Press e Photo-agência. Também foi fotógrafo stringer da Associated Press, função que ainda exerce na Reuters. Foi ganhador do prêmio Vladimir Herzog (2009) e do concurso “O fi m dos Clics”, do Núcleo de Fotografi a de Campinas, em 2012.
Lecino Filho - É repórter fotográfi co freelancer. Foi da assessoria de comunicação do Conselho Nacional de Serviço Social e dos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia. Trabalhou ainda no Jornal Comunidade, na Revista Plano Brasília, no SINDSEP/DF e no SINDSER. Foi um dos fundadores e já coordenou a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial - COJIRA/DF. Atualmente é membro da Comissão de Ética do SJPDF e Diretor de Sede do Clube da Imprensa.
Carlos Moura - É repórter fotográfi co há 23 anos. Há 22 anos, trabalha no jornal Correio Braziliense.
Flávia Azevedo - É fotógrafa e jornalista. Graduada jornalismo pela Universidade Católica de Brasília e mes-tre em Marketing e Comunicação Estratégica. Trabalhou na assessoria de comunicação do Governo do Estado da Bahia e foi coordenadora de comunicação da ONG Centro de Assessoria do Assuruá, também na Bahia. Em Brasília, foi assessora de comunicação e assistente de coordenação na Subsecretaria de Articulação Social e Novas Mídias, da Secom/GDF.
Marcos Urupá - É jornalista da EBC. É graduado em Jornalismo pela UFPA e bacharel em Direito pela Universidade da Amazônia. Foi diretor da TV Cultura do Pará e diretor de Multimídia da Fundação Paraense de Radiodifusão. Coordenou o Projeto Nacional de Inclusão Digital Casa Brasil. Já prestou assessoria para várias entidades na área de políticas de comunicação e inclusão digital e já trabalhou em campanhas eleitorais. É co-autor do livro «Caminhos para a universalização da Internet banda larga: experiências internacionais e desafi os brasileiro» (Intervozes, 2012).
COMISSÃO DE ÉTICA
Eraldo PeresJacira da SilvaSionei LeãoMara RégiaFernando Bizerra
O SINDICATO, NOSSA LUTA
Coordenação Jurídica
Gésio Passos - É editor do portal especializado Observatório do Direito à Comunicação e coordenador executivo do Intervozes. Formou-se em jornalismo pela UFMG. Em Brasília, já trabalhou como coordenador de mídias sociais em campanhas do Ministério da Saúde e na implementação de programas de inclusão digital do Governo Federal. Também já trabalhou em assessorias de imprensa para sindicatos e movimentos sociais. É membro da atual Comissão de Liberdade de Expressão do SJPDF.
a
nsa
A CHAPA NOSSO SINDICATO NOSSA LUTA APOIA:CONSELHO FISCAL
Eduardo Wendhausen
Beth Fernandes
Mayrá Lima
6 | NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA Chapa 1
O cenário de total instabilidade para
os jornalistas que atuam nas gran-
des e médias redações tem conse-
quências diretas no ramo das assessorias de
imprensa, setor que tem se tornado um dos
principa is empregadores da nossa categoria.
No entanto, ao mesmo tempo em que ofe-
rece oportunidades aos jornalistas, o setor
de assessoria é responsável pela mais intensa
precarização do segmento. Os empregadores
se aproveitam, via ‘pejotização’, da grande
oferta de força de trabalho e dos baixos salá-
rios para tornar corriqueiro o que deveria ser
condenado.
Onde há relação formal, o contrato é pre-
cário. Muitas vezes o profi ssional cumpre
jornada excessiva e acumula funções. O
alto nível de precarização também pode ser
constatado entre os jornalistas assessores
dos órgãos públicos, onde poucos são con-
tratados de forma correta e têm seus direitos
garantidos.
Desde 2010, o SJPDF vem lutando para
avançar na garantia dos direitos dos pro-
fi ssionais que atuam nesse setor. Buscou a
negociação com o Sindicato Nacional das
Empresas de Comunicação (Sinco), deu início
ao censo dos jornalistas do governo federal
e criou o coletivo de assessores, que se reúne
periodicamente para discutir as questões
específi cas desta parcela da categoria.
A chapa “NOSSO SINDICATO, NOSSA
LUTA – para avançar nas conquistas” pre-
tende dar continuidade e aprofundar o tra-
balho já desenvolvido na luta contra a pre-
carização e pela defesa dos profi ssionais que
atuam nas assessorias.
Aprofundar ações em defesa dos assessores de imprensa
As assessorias da Esplanada estão entre as mais
importantes do segmento
MAR
ÔA P
OZZE
BOM
Entre os avanços recentes do SJPDF,
está o aumento do número de convênios
com lojas, escolas, faculdades, academias e
uma série de outros estabelecimentos que
passaram a oferecer descontos aos fi liados
da entidade. Com isso, o Sindicato ampliou
seu leque de benefícios.
Aumentar o número de convênios e par-
ceiros está entre as propostas da CHAPA
NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA. Atu-
almente, a maioria das parcerias comer-
ciais está no Plano Piloto. A ideia é buscar
parceiros, sobretudo, nas cidades-satélites,
para onde tem crescido o contingente habi-
tacional do Distrito Federal e onde identi-
fi camos que há maior carência dessa cober-
tura por parte do SJPDF.
Essa construção também poderá acon-
tecer de forma participativa. Se você tem
alguma indicação de estabelecimento a
fazer, seja na érea de educação, saúde ou
lazer, poderá entrar em contato conosco,
para que possamos tentar estabelecer
uma possível parceria. Quanto mais
descontos, melhor para todos os nossos
sindicalizados.
Ampliação de convênios e parceriasem benefício da categoria
7 | NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA Chapa 1
O Clube da Imprensa é um dos gran-
des patrimônios dos jornalistas do
DF. Ele foi a questão mais delicada
enfrentada pela gestão Renovação. E que
mereceu a solução mais drástica: foi preciso
celebrar uma parceria com empresários para
garantir que ele não fosse a leilão. Essa situ-
ação foi provocada por uma dívida de mais
de R$ 600 mil e por um défi cit mensal de
cerca de R$ 30 mil acumulados pelas gestões
anteriores.
A parceria celebrada prevê que o consór-
cio explore empreendimentos no local. Em
troca, vai reconstruir o Clube e repassar 3%
do faturamento bruto para a manutenção
do espaço. Em razão do défi cit mensal e para
permitir o início das obras, foi preciso fechar
o Clube. Isso assegurou, também, o sanea-
mento das contas do Clube, pois o acordo fi r-
mado previu o repasse de R$ 40 mil mesmo
antes do início das obras.
No entanto, a construção da nova sede
ainda não começou porque é preciso aguar-
dar a votação do Plano de Preservação do
Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB),
em debate na Câmara Legislativa do DF. Isso
porque nesse projeto está prevista a desa-
fetação de uma rua que existe dentro do
Clube. Na prática ela sempre foi ignorada,
mas um compromisso da gestão foi acabar
com as gambiarras e regularizar a situação
do espaço. Além disso signifi car a incorpora-
ção de uma área de 7.500 m2.
O PPCUB também prevê a mudança das
normas de gabarito e de destinação, per-
mitindo a construção de um hotel. Com
isso, a perspectiva é que a receita do Clube
aumente.
Concluir a revitalização
O compromisso da gestão NOSSO SIN-
DICATO, NOSSA LUTA é concluir o que a
gestão Renovação começou. Vamos pressio-
nar os deputados distritais para a votação do
PPCUB, que precisa sair até o fi m do ano. Se
isso não ocorrer, o compromisso é garantir
a reconstrução do Clube e a parceria com o
consórcio de empresários dentro da destina-
ção atual (que permite restaurantes e casas
de eventos, entre outros).
Outro compromisso da gestão NOSSO SIN-
DICATO, NOSSA LUTA é fazer um debate
com a categoria para defi nir o projeto do
novo Clube. Vamos conquistar um espaço
que seja convidativo para os jornalistas, asse-
gurando a sustentabilidade para não colocar
em risco esse importante patrimônio.
De posse da nova casa, vamos recuperar o
Clube como espaço de referência da cidade.
Além de atender às demandas dos jornalis-
tas, o espaço será aberto a festas, eventos e
outras iniciativas de coletivos e grupos cul-
turais da capital.
Revitalizar o Clube da Imprensa
Gestão NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA vai continuar
revitalização do Clube
8 | NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA Chapa 1
• Criação da ouvidoria do SJPDF;
• Ampliação da mobilização nas
negociações salariais das redações
comerciais para ampliar direitos;
• Fazer campanha pelo aumento do
tíquete-alimentação e pela inclusão
dele na Convenção Coletiva;
• Realização de campanhas periódicas
de fi scalização dos direitos da
categoria, a “Blitz do Sindicato dos
Jornalistas”;
• Extensão da Convenção Coletiva
de Trabalho a outras redações que
ainda não a seguem;
• Lutar por melhorias de remuneração
e de condições de trabalho no
Acordo Coletivo da EBC;
• Atuar por um novo Plano de
Carreiras da EBC que valorize os
trabalhadores;
• Cobrar junto ao governo a realização
de concursos nas assessorias
dos ministérios e órgãos da
administração indireta;
• Fiscalizar os contratos de
terceirização de assessorias do
governo federal para que eles
garantam os direitos dos jornalistas;
• Promover uma campanha de
esclarecimento e combate ao assédio
moral;
• Entrar com ações judiciais nos casos
de assessorias do serviço público
em que a jornada feita é acima do
previsto pela lei;
• Dar continuidade ao censo dos
jornalistas do governo federal;
• Melhorar a assessoria jurídica, com
sistema de acompanhamento de
processos;
• Realizar campanhas de esclarecimento
e de prevenção a doenças com forte
incidência entre jornalistas;
• Articular a apresentação de um
projeto de lei para modernizar a
regulamentação de jornalista e
ampliar os direitos da categoria;
• Atuar no Congresso em defesa do
projeto de lei do piso nacional dos
jornalistas e da aposentadoria
especial para repórteres fotográfi cos
e cinematográfi cos;
• Construir o Fórum Nacional pela
Democratização da Comunicação,
em especial a campanha “Para
Expressar a Liberdade”, que propõe
um projeto de iniciativa popular da
“Lei da Mídia Democrática”;
• Realizar cursos de formação técnica,
profi ssional e política para os
jornalistas;
• Lutar pela implantação do Conselho
de Comunicação do DF, das TVs
Pública Distrital e da Câmara
Legislativa do DF e do Fundo de
Comunicação do DF;
• Realizar o Prêmio de Jornalismo
Gervásio Batista;
• Ampliar as campanhas de
sindicalização e regularização;
• Implantar o projeto “Sindicato onde
você está”, com visitas periódicas a
diferentes locais de trabalho;
• Criar as comissões de jornalistas
mulheres, do serviço público,
aposentados, de repórteres
cinematográfi cos e fotográfi cos;
• Realizar o projeto de encontro
“Realidade dos Jornalistas”, que
vai promover reuniões de diversos
segmentos como repórteres
fotográfi cos e cinematográfi cos,
correspondentes, profi ssionais de
sucursais, aposentados e mulheres,
entre outros;
• Celebrar convênios com
universidades para a promoção
de atividades periódicas com os
estudantes;
• Aumentar os convênios com
descontos para jornalistas em lojas,
consultórios, cursos, escolas e
outros estabelecimentos;
• Atuar em conjunto com as demais
categorias de trabalhadores e com
outros setores dos movimentos
sociais, em defesa das pautas
gerais e contra todas as formas de
opressão;
• Combater a criminalização dos
movimentos sociais;
• Atuar contra o PL 4330/2004, que
libera a terceirização sem limites,
e o Acordo Coletivo Especial, que
permite a fl exibilização de direitos
em acordos coletivos.
Propostas da CHAPA “NOSSO SINDICATO, NOSSA LUTA: para avançar nas conquistas!”