Jornal Nosso Bairro 12

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 20.000 EXEMPLARES PERFIL COM VANESSA DA MATA Entrevista especial com grande revelação da MPB. Página 23 NARCOLEPSIA Saiba tudo sobre a terrível doença que faz dormir. Página 13 Conheça a nova praia da Pituba Briga entre travestis, jovem que filmava em academia. Confira um resumo do que aconteceu no bairro. Página 04 Lei Antifumo em Salvador. A decisão polêmica já está valendo na cidade. Página 05 É difícil ser mulher Desafios para se manter sempre bela. Página 17 Fofocas, colunas, esporte e muito mais! Veja ainda As demolições das primeiras barracas dão início ao processo de revitalização da praia da Pituba. Projeto da Prefeitura prevê realocação dos comerciantes para o espaço do antigo Clube Português. Associação dos Pescadores está em alerta. Página 07 Você no Nosso Bairro Envie um email para [email protected] sugerindo notícias e ajude a fazer o jornal Ong em Nordeste de Amaralina previne violência Gil de Leon (foto) teve a iniciativa e hoje colhe os resultados. Página 06 Bati o carro, e agora? Saiba como proceder ao passar por este problema no trânsito.. Página 08 A volta da Beatlemania The Beatles: Rock Band reacende paixão pela banda. Página 18 Conheça a Nova Saveiro Saiba detalhes da nova aposta da Volkswagen para retomar liderança. Página 12 Pituba, Itaigara e Caminho das Árvores Salvador - Bahia Ano II - Nº 12 http://www.canal2.com.br/nossobairro

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Jornal Nosso Bairro 12 - Pituba

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DISTRIBUIÇÃOGRATUITA

20.000EXEMPLARES

PERFIL COM VANESSA DA MATAEntrevista especial com grande revelação da MPB.Página 23

NARCOLEPSIASaiba tudo sobre a terrível doençaque faz dormir.Página 13

Conheça a nova praia da Pituba

Briga entre travestis,jovem que filmava emacademia. Confira umresumo do que aconteceu nobairro. Página 04

Lei Antifumo emSalvador. A decisãopolêmica já está valendo nacidade. Página 05

É difícil ser mulherDesafios para se manter semprebela. Página 17

Fofocas, colunas,esporte e muito mais!

Veja ainda

As demolições das primeiras barracas dão início ao processo de revitalização da praia da Pituba. Projeto da Prefeitura prevê realocação dos comerciantes para o espaço doantigo Clube Português. Associação dos Pescadores está em alerta. Página 07

Você no Nosso Bairro

Envie um email [email protected] sugerindo notícias e ajudea fazer o jornal

Ong em Nordeste deAmaralina previneviolênciaGil de Leon (foto) teve a iniciativa ehoje colhe os resultados. Página 06

Bati o carro, e agora?Saiba como proceder ao passar por este

problema no trânsito.. Página 08

A volta daBeatlemaniaThe Beatles: Rock Band reacende paixão pela banda.Página 18

Conheça a NovaSaveiro Saiba detalhes da nova aposta daVolkswagen para retomar liderança.Página 12

Pituba, Itaigara e Caminho das Árvores ■ Salvador - Bahia ■ Ano II - Nº 12http://www.canal2.com.br/nossobairro

2 ■ INSTITUCIONAL ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

Diretor ExecutivoLuciano Dó[email protected]

Edição Felipe Vergili – MTB 37.388

Chefia de reportagemMárcia Ribeiro - MTB 39.432

Fale com a redação:[email protected]

TextosAina Kaorner, Anaísa Freitas, Márcia Ribeiro

Design EditorialAlan [email protected]

Elaine [email protected]

Direção de arte publicitáriaAdrien [email protected]

DepartamentoAdministrativo / FinanceiroMara [email protected][email protected]

Esta Edição20 mil exemplaresJulho 2009

As cartas para a redação destejornal devem ser enviadas para a sede da Canal 2Comunicação.

O s artigos assinados nãorefletem necessariamente a opinião do Nosso Bairro e da Canal 2.

Canal 2 Comunicação e Eventos Ltda.Rua Rio de Janeiro, 365 - Pituba, CEP - 41.820-000 - Telefones: (71) 3344-1911/2416E-mail: [email protected]: www.canal2.com.br/nossobairro

Carta do leitorPara que oceanário?

Li a reportagem sobre o oceanário e acho que o que de-

veria ser feito ali é o que foi feito, senão da melhor maneira,

pelo menos se fez, naquele momento o que deveria ser

feito. Para que oceanário? Para daqui a dois anos estar tudo

enferrujado, os peixes famintos e tudo precisando de re-

forma, como todos os equipamentos comunitários que tão

bem conhecemos? Em Santos, o oceanário já não mais

existe. No Rio, fechou para reforma em 2002 e até hoje se

espera verba, que nunca chega. E, para quem conhece - eu

não conheço - o oceanário do J. Cousteau, o que podemos

esperar do oceanário pitubano?

Temos hoje uma visão magnífica do mar da Pituba, sem

nenhum trombolho à frente para atrapalhar tão deslum-

brante paisagem.

Esperamos agora que façam o mesmo com a famigerada

sede de praia do Bahia - e sou sofredor tricolor - e, assim,

que derrubem todas as intervenções que deterioram e po-

luem a nossa orla.

Carlo Avanzi

Política POR LUIZ AMORIM

�O Ministério das Minas e Energia passou dois anos

preparando o plano para exploração das reservas petrolí-

feras do pré-sal e agora o Presidente Lula quer que o con-

gresso aprove o plano em regime de urgência, ou seja (45

dias). Ele pretende tirar proveito político da medida, porém

os interesses do povo brasileiro ficam para segundo plano.

O congresso nacional precisa abrir o olho.

�Deputados e Senadores de Brasília andam com os ner-

vos à flor da pele. Basta um colega subir a tribuna para fazer

algum pronunciamento para os ânimos se exaltarem. Foi

inaugurada a temporada de ataques as biografias e agora

é um salvem-se quem puder. Dentro de pouco tempo

àquela casa vai virar um ringue de boxe. Só falta isto!

�O governador Wagner voltou atrás na decisão de não

reivindicar os royaltes do petróleo para a Bahia. Afinal a

quem este senhor está servindo? Os governadores do Su-

deste e todos do Nordeste entraram na briga desde cedo

e nosso governador parecia dormir de touca. Olhe lá go-

vernador, se o senhor não cuidar de tirar proveito para a

Bahia, a Bahia vai lhe tirar do proveito em 2010.

�A Bahia não está produzindo matéria prima de boa qua-

lidade para comentários políticos desta coluna. Acho um

mau sinal esta letargia dos nossos políticos mais notáveis.

Que saudosa lembrança do senador Antonio Carlos Maga-

lhães. Aquele sim, não parava de fornecer material explosivo

para o deleite de jornalistas e colunistas de todo país.

�O presidente Lula se diz pai do pré-sal, o governador

Wagner se diz pai da copa do mundo na Bahia, o ministro

Geddel assume ser o pai da eleição de João Henrique,

porém ninguém sabe ainda quem é o pai das mortes por

dengue, o pai da insegurança que assola a Bahia e final-

mente quem é o pai da orla marítima mais feia do Brasil.

EditorialAtendendo ao chamado da última edição, vários leitoresbuscaram o Nosso Bairro para participar da realizaçãodo jornal. A cada mês, a participação dos leitores semostra mais importante para a produção de um bommaterial.

Nesta edição, destacamos, a pedido dos leitores, idéiaspara o trânsito do bairro, notas sobre os casos deviolência e atividades realizadas por uma Ong que, demaneira indireta, presta um importante papel para ofuturo da segurança na Pituba, Itaigara e Caminho dasÁrvores.

Completando, as idéias para a construção de uma novaorla são explicadas assim como relato da demolição debarracas, fato que causou grande comoção entre apopulação.

Estamos felizes em perceber que cada vez mais o NossoBairro está próximo da população e vem conseguindo oapoio dos comerciantes para poder seguir com o seutrabalho de informar e unir a Pituba e região.

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12 ■ 3

4 ■ SEGURANÇA ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

A tradicional Feira Baiana de Artesanato (FBA)promovida pelo Instituto Mauá está volta ao Jardimdos Namorados. O evento acontece em finais desemana alternados sempre às sextas e sábados atémarço do próximo ano, das 16h às 21h. A Feira, que serve como um ponto decomercialização do artesanato produzido no Estado,reúne 80 barracas com produtos variados, que vãodesde a cerâmica de Maragogipinho e o artesanatoindígena, ao artesanato mineral, com madeira,tecelagem, cestaria e trançado, couro, coco e cabaça,aproveitamento de materiais, prataria, bijuterias,bolsas, roupas, utilidades do lar, objetos infantis esouvenirs.

Na setor de alimentação, 20 barracas oferecemprodutos da culinária baiana, onde são oferecidos dequitutes e guloseimas a pratos típicos. Peças deassociações beneficentes têm espaço no toldo dosEmpreendimentos de Economia Solidária, e outrosdois stands trazem peças de comunidades artesanaistrabalhadas pelo Sebrae e pelo Instituto deDesenvolvimento Rural.

Neste fim de semana, a programação musical ficapor conta do forró pé de serra com o músico ZéCosta. E o público ainda pode conferirdemonstrações ao vivo da produção artesanal eperformances de artistas plásticos baianos.A Feira integra as ações do Mauá de fomento,promoção e valorização do segmento artesanalbaiano. Na última montagem, em 2008/2009, oevento movimentou mais de R$ 500 mil em vendasdiretas para os artesãos.

Feira de artesanato do Instituto Mauá retorna ao Jardim dos Namorados07/09 – Briga entre travestis em frente ao

Hotel Pituba SolUma briga entre travestis quase terminou emtragédia no feriado de sete de setembro. Por voltadas 19 horas, dois elementos começaram a discutirna Rua Piauí, em frente ao hotel Pituba Sol,terminando com o esfaqueamento de um deles.Socorrido, o rapaz passa bem. Moradores da regiãoreclamam da falta de segurança e dizem que asbrigas, entre os que se aproveitam da prostituição nolocal, são constantes. “Os cafetões fazem o quequerem aqui, precisamos de uma providência”, dizum morador que não quis se identificar.

06/09 – Jovem é encontrado morto dentrode casa na PitubaUm jovem de 24 anos, foi encontrado mortodentro de casa na Alameda Carrara na tarde dodomingo, 6 de setembro. De acordo cominformações da Central de Telecomunicações dasPolícias Civil e Militar (Centel), o rapaz moravacom mãe e apresentava o corpo roxo esangramento na boca quando foi encontrado.Segundo familiares, o jovem já estava bastantedoente.

04/09 – Casal perde R$22 mil em assalto noParque Júlio CésarUm casal foi vítima de uma saidinha bancária natarde da sexta-feira, 4 de setembro na região doParque Júlio César. De acordo com informações da16ª Companhia Independente da Polícia Militar(CIPM), eles sacaram R$ 22 mil de uma agência doBanco do Brasil em Ondina, até que dois bandidos,armados em uma moto, abordaram as vítimas eefetuaram o assalto.

Segundo a 16ª CIPM, houve troca de tiros após oassalto com um segurança do Parque Júlio César que,percebendo a ação dos bandidos, disparou contraeles, mas ninguém ficou ferido.

26/08 – Jovem que filmava banheiro deacademia é presoO estudante de administração de empresas TiagoSilva Madureira foi preso em flagrante ao tentarextorquir um dono de academia da Pituba. Deacordo com a polícia, o universitário frequentava oestabelecimento há cinco anos e instalou umacâmera dentro de uma lixeira do banheiromasculino.

Com as imagens, o estudante pediu ao dono daacademia R$ 15 mil para não divulgá-las. A vítimafingiu aceitar o acordo - chegou a negociar o valorpara R$ 12 mil -, marcou um encontro comMadureira em uma praça na orla e acionou apolícia. O universitário foi preso assim que

recebeu a quantia e entregou um DVD com asimagens ao empresário. Os policiais ainda foram àcasa de Madureira, onde apreenderam o notebookusado para editar as imagens e produzir o DVD. Oestudante alegou que precisava do dinheiro parapagar a faculdade e liquidar dívidas contraídas porseu pai. Ele continua detido e vai responder porcrime de extorsão, com pena prevista de quatro aoito anos de prisão.

24/08 – Posto da Magalhães Neto eassaltado, ladrões levam R$85 milCinco homens armados assaltaram o posto Itajaí,na Avenida Magalhães Neto, por volta das 10h nasegunda-feira, 24 de agosto. Os assaltantes levaramcomo refém o filho do dono do estabelecimento,Nuno Luciano de São Bernardo Neves. SegundoRoberto César Nunes, delegado titular da 16º CP,na Pituba, o jovem foi liberado com o carro, nobairro do Rio Vermelho e passa bem.

Os assaltantes levaram celulares de frentistas eclientes que estavam no posto na hora do crime,além de R$ 85 mil que foi o dinheiromovimentado no posto.

23/08 – Homem morre em ponto de ônibusda ACM após passar malUm senhor morreu após passar mal em um pontode ônibus na manhã deste domingo (23), naavenida ACM, nas proximidades do módulo doItaigara, de acordo com informações da CentralTelecomunicações das Polícias Militar e Civil(Centel).Ainda segundo a Centel, Manoel dosSantos Filhos, 56 anos, chegou a chamar umaambulância do Serviço de Atendimento Móvel deUrgência (Samu), que tentou reanimar a vítima,mas não conseguiu.

A causa provável da morte é que tenha acontecidoem um mal súbito, de acordo com a Samu.

20/08 – Preso porteiro que roubava bens demoradoresO porteiro Demerval do Socorro Gonçalves, 43anos, foi preso na quinta-feira, 19 de agosto, porter sido flagrado furtando um apartamento doedifício Mar do Norte, no bairro do Caminho dasÁrvores, onde trabalhava havia nove anos.

O flagrante só foi possível porque um morador doprédio, cuja identidade foi preservada, escondeuuma câmera em seu apartamento, depois dedesconfiar do funcionário. “A vítima nos procuroue a aconselhamos a instalar uma câmera em casa,já que não havia possibilidade de alguém dafamília vir roubando seus pertences”, explicou odelegado titular da 16ª Delegacia (Pituba), WilsonGomes Júnior, ressaltando que o porteiro foiautuado por furto qualificado e pode pegar de doisa quatro anos.

Foi Notícia – Segurança

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12 ■ BAIRRO ■ 5

Por Aina [email protected]

Desde o dia 29 de julho desdeano, acabaram as polêmicas entrefumantes e não fumantes. Quemnão suporta o cheiro ou é alér-gico à fumaça já tem argumentossuficientes para reclamar dequem acende um cigarrinho namesa ao lado. A Lei 7.651/09, co-nhecida como Lei antifumo,proíbe o consumo de cigarros, ci-garrilhas, charutos ou de qual-quer outro produto fumígero, de-rivado ou não do tabaco, noâmbito do Município de Salva-dor, em ambientes de uso cole-tivo, públicos ou privados (sic).

O projeto foi do vereador Al-cindo da Anunciação (PSL), san-cionado pelo prefeito João Hen-rique. A fiscalização está sendofeita pela Coordenadoria de De-fesa do Consumidor (Conde-con), juntamente com a Secreta-ria Municipal de ServiçosPúblicos (Sesp).

Todos os estabelecimentostêm um prazo até o dia 28 de no-vembro para colocarem a placa“proibido fumar” com o telefonede contato para denúncia. O co-merciante que descumprir a leipode pagar uma multa de até 2mil reais, com valor duplicadocaso haja reincidência. Na ter-ceira vez o valor sobre para 8 mil,além de acarretar uma possívelação da Superintendência deControle e Ordenamento do Usodo Solo do Município (Sucom)para cassar o alvará de funciona-mento.

“Considero esta lei bastantesensata, pois não há nada maisdesagradável do que ir à um res-taurante e dividir espaço com ocheiro do cigarro”, afirma o admi-nistrador Lúcio Santana (28).

O Brasil é o quarto maiorprodutor mundial de tabaco, per-dendo apenas para a China, Índiae EUA. Em Portugal, a lei anti-ta-bágica revelou dados de diminui-ção do consumo do tabaco. Resta

Sem sinal de fumaça

Aproveite essa Lei!saber se em Salvador a nova leivai ajudar as pessoas a pararemde fumar. “Acredito que com aproibição as pessoas consumammenos. Para fumar agora é pre-ciso sair do bar ou restaurante esem dúvida isso será muito in-conveniente”, diz a estudante Ju-liana Campos (18).

Segundo o Ministério da Saúde, o cigarro contém cerca de4.720 substâncias tóxicas, incluindo a nicotina, que causa de-pendência química.

O tabagismo pode causar câncer de boca, laringe, pele epulmão, doenças coronarianas e derrames cerebrais, quematam mais de 3 milhões de pessoas, anualmente, no mundo.Isso significa que o cigarro mata mais que a soma das mortespor AIDS, drogas ilícitas, álcool e acidentes de trânsito.

O projeto 'Domingo na praça' da prefei-tura nesse mês estará no na Praça Ana LúciaMagalhães, no dia 27, com uma programa-ção gratuita para toda a família, sempre das8h às 12h.

Neste dia, a oficineira Marina Sales vaiapresentar a narrativa de histórias e oficinaartística. Além disso, uma Biblioteca-Móvel,disponibilizará estantes e mesas repletas delivros e revistas, incluindo obras de váriosgêneros das literaturas nacional e estrangeirae infanto-juvenil, além de gibis e jornais.

São mais de 500 exemplares. Tambémsão instalados, em torno do carro, brinque-dos educativos que estimulam o raciocínio,a exemplo do xadrez, baralho e gamão, e re-creativos, como peteca e boliche.

Pituba recebeDomingo na Praça Salvador ganhou uma novo sala de cinema na sexta,

4 de setembro: a Sala de Arte Cine Vivo, localizado noShopping Paseo, no Itaigara.

O novo espaço possui duas salas, com capacidadespara 115 e 60 pessoas, sistema de som dolby digital,projetor digital, café e galeria de arte, que abre com ex-

posição do artista plástico baiano Waldo Robatto. Os valores dos ingressos (inteira) são R$ 14, às

quartas-feiras, R$ 16 às segundas, terças e quintas-fei-ras, e R$ 18, às sextas, sábados, domingos e feriados.Clientes da operadora Vivo pagam meia-entrada emqualquer sessão.

Sala de Arte Cine Vivo é inaugurada no Paseo Itaigara

Nos dias 14 e 15 de setembro, as turmas da 6ªsérie do Colégio Anchieta vão expor seus conheci-mentos em Geografia de forma bastante inusitada –no Festival de Rap. As letras, compostas pelos pró-prios estudantes, foram avaliadas pelos professorese logo após ganharam forma e ritmo nas aulas demúsica. A atividade, assim como o próprio festival,

integra o projeto multicultural Conhecendo meuPaís, em que os alunos tiveram que pesquisar sobreas diversas fases da música – as temáticas, o figu-rino, os contextos sócio-culturais e históricos decada década. As apresentações do Festival de Rapserão realizadas no Teatro Anchieta, na sede do co-légio (Pituba), às 13h30.

LEI PROÍBE CONSUMO DE CIGARROS EM AMBIENTES FECHADOS

Festival de RAP agita alunos do Colégio Anchieta

6 ■ TRABALHO VOLUNTÁRIO ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

Terceiro Setor é saída para colaborar nas atividades do Estado

Falta de apoio não é obstáculo para bons resultados com as Ongs

timento Social (IRIS), as ONGs –Organizações Não-Governamen-tais – têm papel essencial de expe-rimentar novas metodologias emdiversas áreas para que, a partir doêxito, essas venham a se tornar po-líticas públicas. Na área de respon-sabilidade social, o IRIS estimulanas empresas o desenvolvimentodas práticas que estimulem o em-presariado a repensar o modo defazer negócio. O conjunto dessaspráticas faz parte do Projeto As-cender, “incentivando um novoolhar sobre o modo de fazer negó-cio, de forma sustentável para aspróximas gerações”, como explica

Por Anaísa [email protected]

O Terceiro Setor reúne organi-zações ditas sem fins lucrativosmantidas pela atuação de voluntá-rios com ampliada noção de cida-dania. Nos países em desenvolvi-mento, essas organizaçõesdesempenham papel fundamentalde suprir parte da lacuna que o Es-tado deixa quando se ausenta dasobrigações básicas com a socie-dade.

No entendimento de Izabel Por-tela, diretora presidente do Insti-tuto de Responsabilidade e Inves-

nâmicas em sala de aula promoveuma verdadeira ação em cadeia: aação direta visa reduzir a evasãoescolar, estimulando aluno e edu-cador na relação ensino-aprendi-zagem; dessa forma, há grandeschances de que esse jovem escola-rizado possa ter maiores chancesno futuro mercado de trabalho. Asquestões ligadas aos valores mo-rais e ambientais também com-põem as aulas. A diretora contaque a atividade não é fácil, por-que, mesmo os alunos que estãomatriculados nas escolas, convi-vem mais tempo fora de casa ouda escola. “Para ‘concorrer’ com

Izabel. Já na rede de investimentosocial, as ações do IRIS promovema educação de pré-adolescentes ejovens de escolas públicas com oobjetivo de potencializar a forma-ção cidadã. Para o desenvolvi-mento dos projetos, as escolas se-lecionadas estão em diferentesbairros de Salvador, incluindo aPituba, e também de Camaçari.Izabel explica que as equipes quevisitam as escolas são integradaspor profissionais formados emáreas como psicologia, educação,administração, dentre outros,todos remunerados. A iniciativado Instituto em instaurar novas di-

INICIATIVAS PREVINEM E AJUDAM A COMBATER A VIOLÊNCIA

a rua a escola precisa ser maisatraente, levar mais arte, o profes-sor também precisa querer ensi-nar”, explica. O IRIS conta com aajuda de cerca de seis empresas eduas organizações de classe, par-ceiros que repassam recursos,tanto por leis de incentivo quantoda retirada direta do lucro, semredução de impostos. Emboraressalte a importância das ONGs,Izabel acredita que o cidadãodeve ter participação na questãoda cidadania, pensando na cole-tividade. “Esse papel deve estaralém da presença ou não do ter-ceiro setor”, insiste.

Incomodado com os problemasdos bairros Nordeste, Santa Cruz,Vale das Pedrinhas e adjacências,em 1994, Gil de Leon iniciou umasérie de ações por iniciativa pró-pria. Com o tempo, os resultadosdos trabalhos contribuíram com odesejo de abrir uma instituiçãoque pudesse representar toda co-munidade local e, dali, nascia oInstituto Entre Aspas.

Gil conta que em 2004 foi im-plantado o Programa Viva Nor-deste e, na ocasião, as liderançaslocais foram convocadas para dis-cutir melhorias na qualidade devida. Mas, desde 2007, a realidadeque mudou a vida de muitos mo-radores foi esquecida e o VivaNordeste passou a se chamar CSU(Centro Social Urbano) sob a ad-ministração da SEDES, Secretariade Desenvolvimento Social eCombate à Pobreza. “Havia traba-lhos com rádios comunitárias,cursos, atividades esportistas, ehoje as políticas falham”, avaliaGil. A falta de apoio e de políticaspúblicas que beneficiem a comu-nidade não são motivos fortes obastante para fazer com que o

líder comunitário desista do tra-balho voluntariado. Contandocom a colaboração de vizinhos epequenos comerciantes, ele pro-move campanhas de conscientiza-ção. Por iniciativa própria, fechouparceria com um grande jornal decirculação para que jovens pudes-sem vender nas ruas. O ganhoequivale a uma bolsa remuneradae mais um percentual por dia dejornal vendido. O sonho de Gil éinvestir nos jovens talentos que acomunidade esconde. “O que memove é ver que a coisa dá certo.Me emociona muito esse traba-lho”, confessa.

Dentre as instituições que atua-vam diretamente na comunidadedo Nordeste está a CIPÓ - Comu-nicação Interativa, criada há 10anos. Desde o final do ano pas-sado, a CIPÓ reestruturou seumodo de atuar e, conforme ex-plica uma das coordenadoras exe-cutiva, Carla Aragão, a presençafísica naquela comunidade deixoude existir, embora metade dos alu-nos que fazem parte do projeto OiKabum! Escola de Arte e Tecnolo-gia sejam moradores do Nordeste.

“Para nós, era mais estratégico irpara o Centro Histórico e garantirque um maior acesso aos projetosdo que atuar dentro de uma únicacomunidade”, sintetiza. Carla en-tende que outro motivo para a mi-gração da Escola é a necessidadedo jovem em “circular pela cidade,

vivenciar outras experiências forada sua comunidade”, comple-menta a coordenadora. Hoje,aCipó continua aliando arte e tec-nologia na formação de jovenspara além do mercado de traba-lho. Dialogando diretamente comdistintas comunidades de Salva-

dor, desenvolve em parceria como Governo Federal e Prefeitura oProjeto Casa Brasil. São dois cen-tros de inclusão sócio-digital loca-lizados nos bairros de FazendaCoutos e Plataforma. Já em parce-ria com a Oi Futuro e com a Secult(Secretarira de Cultura da Bahia),a CIPÓ inicia em setembro a for-mação de 80 jovens em um ano emeio, nas áreas de computaçãográfica, vídeo, fotografia e webde-signer, Desde 2002 na CIPÓ,Carla acredita que “não é papeldas ONGs substituir o Estado,mas dialogar com ele para fazê-loentender as demandas emergentese repensar as políticas públicasquando elas estiverem equivoca-das”. Na avaliação dela, a respon-sabilidade social das empresasvem aumentando em adesão, comum número cada vez maior deempresas que estão entendendo aresponsabilidade de todas em dia-logar com os problemas sociais.“Há diversos níveis de participa-ção do empresariado. Desde umtrabalho assistencialista a aquelesque buscam apenas o marketingsocial”, afirma.

Me comove ver como a iniciativa deu certo, me emociona muito este trabalho, diz Gil de León

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12 ■ CAPA ■ 7

AGORA VAI - Pituba finalmente terá nova Orla

Sede dos pescadoresameaçada de demolição

Maia explica que houve um préacordo entre a Associação dosBarraqueiros e o prefeito JoãoHenrique, o presidente daDesal Euvaldo Jorge de Oliveirae o secretário da Sesp, FábioMota. Segundo o advogado, oprojeto das novas barracasainda está em processo deaprovação pela prefeitura e atéo próximo verão elas já devemestar prontas.

Enquanto isso, os barraquei-ros que tiveram seus estabeleci-mentos demolidos serão relo-cados para boxes da Estação deTransbordo do Iguatemi, ondepermanecerão de forma provi-sória durante a semana. Nosfins de semana eles poderão co-locar um toldo e 20 jogos demesas nas áreas onde ficavamsuas barracas para a venda debebidas. A venda de alimentosnão será permitida por contada falta de estrutura para con-servá-los.

João Maia conta que, apesarde todo o sofrimento de verseus estabelecimentos destruí-dos, os barraqueiros acompa-nharam o processo de demoli-ção e esperam que as promessas

Por Márcia [email protected]

Parece que o fim da novelado impasse das barracas da orlaestá chegando ao fim. Apósconcretizar a derrubada de bar-racas semi-acabadas em Ama-ralina, Pituaçu e Jaguaribe con-forme acordo com osbarraqueiros do local, a prefei-tura, através da Secretaria Mu-nicipal de Serviços Públicos ePrevenção à Violência (Sesp),derrubou quatro barracas daPituba no dia 31 de agosto. ASesp alega que elas estavam empéssimo estado de conservação.Outras barracas da região tam-bém serão demolidas, medianteacordo.

Segundo o advogado da As-sociação dos Barraqueiros, JoãoMaia, a tendência é que todasas barracas sejam demolidas ena área do antigo clube Portu-guês sejam construídos doisconjuntos, com quatro barracascada um. Outras serão espalha-das pela orla de forma germi-nada para atender as exigênciasda prefeitura de evitar o con-tato direto com a areia. João

de novas barracas sejam cum-pridas. “Não é o ideal, mas asbarracas encontravam-se bemdeterioradas e a Vigilância Sa-

Segundo a bióloga Priscila Malafaia,há um alto risco de demolição da sededos pescadores da Pituba. Mas ela des-taca que é preciso saber diferenciar oscasos. “É preciso pensar que as barra-cas de praia são uma coisa e aquele es-paço ali dos pescadores é outra. Alifunciona uma associação, que é prote-gida por lei federal para existir, logo aprefeitura não pode se envolver”, des-taca Priscila que realiza um trabalhojunto a entidade.

Os pescadores já receberam uma no-tificação para a demolição, mas eles en-traram com uma ação para evitar queocorra. Mas mesmo assim eles tememque a prefeitura não cumpra essa ordemjudicial que os protege.

Priscila também comentou que háuma proposta de construção de umnovo barracão para a associação feitapelo Conder e pela Secretaria de Desen-volvimento Urbano. “Até agora só pro-messas”, segundo ela.

APÓS A DEMOLIÇÃO DAS BARRACAS DA ORLA, PROMESSA É QUE SEJAM CONSTRUÍDOS NOVOS ESPAÇOS NA ÁREA DO ANTIGO CLUBE PORTUGUÊS

nitária estava ameaçandofechá-las”, conta. Para o barra-queiro Sérgio Martins, da bar-raca do Gaúcho, as barracas da

Pituba que foram destruídas es-tavam inacabadas e feias. Eleespera que, com a mudança, ascoisas melhorem.

Demolição, que também aconteceu em Amaralina, teve apoio dos proprietários

Nova Orla começa a tomar forma, sem barracas na areia

8 ■ TRÂNSITO ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO I - Nº 12

O trânsito da Pituba tem solução?Por Márcia Ribeiro([email protected])

“A região da Pituba, Itaigara eCaminho das Árvores cresce apassos largos, com vários novosempreendimentos residenciais ecomerciais. Como conseqüência,a frota de veículos também au-menta e torna o já caótico trân-sito da Pituba e Itaigara aindapior. E quem mais sofre com issosão os moradores e trabalhado-res que precisam enfrentar dia-riamente o seguinte cenário:filas de veículos parados, buzi-nas, cruzamentos fechados, mo-toristas que cometem as pioresbarbaridades.

É o que acontece com o casalde moradores e empresáriosAdelmo G. Barbosa e DinalvaSilva Melo. Todos os dias eles,que moram há mais de 30 anosno Itaigara, precisam sair comseu automóvel para fazer entre-gas de comida e enfrentar o caó-tico trânsito da região, o queatrapalha bastante a eficiência deseu trabalho, além de ser umaperda de tempo e paciência.Cansado dessa situação, o se-nhor Adelmo, que não é enge-nheiro de tráfego mas conhece

Por Márcia Ribeiro([email protected])

Quem possui um veículo nãoestá livre de sofrer um acidente, sejauma simples batida no poste emum momento de desatenção ou atémesmo ter o carro totalmente de-struído ao colidir com outroveículo. Apesar do susto e do ner-vosismo, o motorista deve se acal-mar e tomar algumas providências.

De acordo com a Transalvador,quando não há vítimas, o mo-torista deve imediatamente reti-rar o veículo da pista, sob pena de

bem as ruas da Pituba, Itaigara eCaminho das Árvores, vem estu-dando alternativas para desafo-gar o trânsito e tornar as ruas daregião menos caóticas. Para isso,pegou o mapa da área, o am-pliou e estudou minuciosamentecada rua, quarteirão, semáforo,rotatória, passarela e afins. Eleaté criou uma comunidade noOrkut (Tráfego-Pituba/Itaigara/Igat.) para chamar a atenção daspessoas sobre o tema e debateridéias. “Eu quero que a comuni-

dade participe, juntamente comas autoridades, para que juntospossamos encontrar soluçõespara esse problema. Existemidéias simples, baratas e rápidasque podem trazer benefícios acurto prazo”, diz o empresário. Ocasal critica que a maioria daspessoas reclama do trânsito nacidade, mas ninguém faz nada.“Se a gente não pressionar, o go-verno não vai fazer nada. Porexemplo, eles estão prometendodeixar uma mão única na ave-

nida Paulo VI há anos e atéagora não houve nenhum mu-dança”, afirma.

Dentre algumas sugestõespropostas pelo senhor Adelmoestão a abertura de ruas, como aSão Paulo, a mudança de direçãoou a eliminação de uma das di-reções em determinadas ruas, atransferência de semáforos, im-plementação de retornos, im-plantação de passarelas, modifi-cação de acessos, mudanças nospontos de taxis, que serviriam

apenas para embarque e desem-barque de pessoas, e reorganiza-ção da Estação Iguatemi, trans-formando-a em terminal deonde sairiam ônibus para todasas regiões da cidade.

O Jornal Nosso Bairro apóia ainiciativa do casal e incentivaaos seus leitores a participardeste debate tão importante paraa nossa região. Se você, caro lei-tor, tem alguma sugestão, mandepara a nossa redação: [email protected].

Bati o carro, e agora?ser multado caso não o faça. Casohaja mais envolvidos, quandovocê é a vitima, a primeira coisa ase fazer é pegar o número daplaca do outro veículo. É impor-tante também buscar um en-tendimento com o outro mo-torista para futuros acertos, tantose você é vítima ou o autor dabatida. Depois, é necessário fazerum boletim de ocorrência em umdos dois postos da Transalvador.Um é o Getran, que fica naAvenida dos Barris, e o outro ficano Detran, localizado na AvenidaACM, em frente à Trato Car.

Segundo a corretora de se-guros, Rita Granja, quando al-guém bate no seu carro, você évítima, e precisa do Boletim deOcorrência para a seguradora.Quando a culpa é sua, não temnecessidade do BO, é só entrarem contato direto com a segu-radora.

Caso o acidente tenha vítima(feridos ou mortos), é precisoligar para o 118 que a Transal-vador vai até o local, juntamentecom a polícia para fazer a perí-cia. Não é para mexer em nadano local.

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12 ■ EDUCAÇÃO ■ 9

Recém-saído do Ensino Médio,primeiro curso preparatório, pri-meira aprovação em concurso pú-blico. Essa é a história de JosevanCarmo, 18 anos, ex-aluno da Casados Concursos, aprovado na últimaseleção do Ministério da Fazendapara o cargo de nível médio de as-sistente técnico-administrativo.

Calouro do curso de Direito naUFBA, Josevan realizou o que mui-tos só conseguem após o períodouniversitário: a conquista da estabi-lidade financeira. O jovem aprovei-tou os meses livres antes do iníciodas aulas para dedicar-se a umcurso para concurso público. “Meupai foi quem viu o edital para o con-

A boa escrita e o conhecimento das regras de gramáticapodem ser o principal diferencial na aprovação de um candi-dato em um vestibular ou concurso público. Mas não adiantaquerer aprender português à força. Aprimorar conhecimentos,atrelando as regras exigidas à compreensão destas, é a meta docurso Só Português e Afins. Com o slogan “Diferente por apos-tar em você!” o curso vem desenvolvendo um trabalho fantásticonos campos de concurso e vestibular. Quando inquirida acercade suas pretensões em relação ao enfoque dado ao ensino da lín-gua portuguesa, a professora Rose Sampaio – professora e coor-denadora do curso – enche-se de entusiasmo e apresenta umleque de opções: “não somos somente um curso de Língua Por-tuguesa; somos uma instituição voltada ao desejo de apresentar

o assimilação da língua como um ponto de percepção dos con-teúdos de TODAS as disciplinas, por isso a extensão do termo:afins”. Com este norte, o curso oferece preparatórios voltadospara concursos ou vestibulares, além de cursos de extensão di-recionados a professores de português e estudantes de Letras. Aaposta no aluno não se esgota numa metodologia de excelência,e contratação de ótimos professores, houve investimentos sérios,aquisição de equipamentos de alta tecnologia como a lousa in-terativa SmartBoard, que digitaliza e grava o áudio das aulas (agravação é disponibilizada aos alunos pelo portal www.sopor-tuguescursos.com.br). Além da proposta para os adultos, o Sóportuguês e Afins também tem uma proposta para os peque-nos: um curso fundamentado em produção artística para a as-

similação de conceitos gra-maticais básicos ao aprendi-zado da matéria – o mais in-teressante deste curso é ocoquetel de lançamento aofinal. Um curso assim, defato, dá vontade de conhecer!

Dispondo de material didático de excelência, o Só Portuguêse Afins restringe as turmas a no máximo 25 alunos, também ofe-rece cursos voltados para empresas e grupos diferenciados.

Interessados em conhecer o método da escola podem acessaro site http://www.soportuguescursos.com.br/ ou entrar em con-tato pelo telefone (71) 3351-7112.

curso do Ministério da Fazenda.Como havia passado no vestibularpara o segundo semestre de Direito,ele me indicou o concurso. Comocondição para me inscrever, disseque teria que estudar no melhorcurso preparatório. Sempre ouvidizer que a Casa dos Concursos é omelhor e, por isso, me matriculei.Era um sonho do meu pai, e eu rea-lizei por ele”, lembra o estudante.

Quem pensa que se tratou depura sorte de principiante está en-ganado. Como freqüentementeacontece nesses casos, a aprovaçãofoi conseqüência da escolha de umbom curso preparatório e de bas-tante dedicação do candidato. “Al-

Josevan Carmo: servidor público aos 18 anos

Um bom Português, para que serve?

guns alunos a gente percebe, aindaem sala de aula, que têm grandeschances de serem aprovados. Jose-van era participativo e fazia ótimasperguntas”, lembra o professor deMatemática Básica, Financeira e

Raciocínio Lógico da Casa dosConcursos, Wagner Aguiar.

Assim como acontece a muitagente que persegue um sonho, Jo-sevan Carmo também teve seusaltos e baixos durante os dois

meses em que estudou para o con-curso: “Às vezes eu ficava perdido,e me frustrava por ver muitas pes-soas mais experientes estudando aomeu lado no curso, inclusive advo-gados. Mas aí eu estudava em casapara tentar me equiparar a elas”, re-corda.

Por causa do bom desempenho,Josevan Carmo ganhou da Casados Concursos uma bolsa de estu-dos. O moço já garantiu que irá uti-lizar o presente. “Essa metodologiado curso, de ter apenas uma maté-ria por dia, é ótima porque dá parachegar em casa e revisar o con-teúdo. Vou voltar aqui quando ter-minar a faculdade”, afirma Josevan.

Diretor comercialda Casa dos Concursos, JezielDórea, com Josevan Carmo

10 ■ NEGÓCIOS ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO I - Nº 12

Para se criar um programa de fi-delidade, a empresa precisa fazerum investimento alto e a maioria,principalmente as pequenas emicro empresas, não possuem di-nheiro e conhecimento para isso.Foi pensando nas pequenas em-presas que o empresário Nô Britolançou o cartão União Compras,para elas também terem a chancede pertencer a um programa de fi-delidade em cadeia nacional eprospectar novos clientes, incre-mentar as vendas e aumentar aparticipação no mercado. Cadaempresa pode conferir ao cartão ocaráter de um programa de fideli-dade próprio. Além disso, ele étambém um cartão de compras,no estilo pré pago. Nô Brito, ogrande idealizador do UniãoCompras, explica que a adesão daslojas e a operação no caixa fun-ciona igual aos outros cartões.

Ele tem ainda mais dois diferen-ciais para as empresas filiadas. Oprimeiro refere-se a um planeja-mento de comunicação dentro dosite, onde é possível interagir com

“Emprego e atitude”

todos os associados e ter acesso àsestatísticas com o perfil socioeco-nômico deles. Assim, a empresapode customizar e realizar pro-moções para esses associados.Além disso, os lojistas terão umaparticipação na receita do cartão.“Para o cliente ter o cartão ter ocartão ele paga uma anuidade decem reais, podendo ser divididoem 12 vezes. A loja, ao conseguir aadesão de um cliente, ganhará 6%do valor da anuidade. Igualmente,quando o cliente que ele prospec-tou usar o cartão em outro estabe-lecimento, a loja também receberá6% da taxa de administração queeste outro estabelecimento pagaao União Compras”, explica NôBrito. “Como cartão de compras,as vantagens são: a loja recebecom 15 dias, tem um plano de co-municação e tem participação dareceita. A única coisa igual quetemos com os outros cartões é ainadimplência zero”, compara.

A partir de 2010 o União Com-pras pretende ampliar a sua atua-ção. Baseado na idéia da econo-

mia solidária, o projeto visa fi-nanciar micro cooperativas emicro empresas de cada bairroatravés da criação de uma moedaprópria para gerar riqueza dentroda comunidade. As outras inicia-tivas iguais a essa geralmente usa-vam papel, mas o União Com-pras usará o cartão, o chamadodinheiro de plástico. “Vamos lan-çar as moedas comunitárias. EmSalvador já implantamos isso em

Baixa dos Sapateiros, Paripe,Beiru, e estamos em vias de im-plantação de Cajazeiras e outrosbairros. Todas essas moedas esta-rão interligadas, representadaspor uma única bandeira, que é aPersonal Card. A intenção comisso é não permitir a evasão dedivisas”, explica. Nô Brito contaque vai buscar ajuda da sociedadeorganizada e de diversas institui-ções como o Ministério Público,

Empresário da Pituba lança “nova moeda”

a Polícia, as universidades e o Se-brae para implantar esse projetona cidade inteira. “A intenção éapoiar e criar cooperativas regio-nais e comunitárias, qualifi-cando-as. Acredito que assim da-remos uma contribuição para asociedade, gerando renda. Este éo projeto União Compras. O car-tão é apenas o meio onde vai cir-cular essa moeda”, finaliza seuidealizador.

Coluna “Mercado de Trabalho”

Esta semana eu cansei de espe-rar um emprego cair do céu paraminha esposa e tomei uma ati-tude. Liguei para quarenta e doisamigos, passei aproximadamentesessenta e-mails para empresasdiversas e fui pessoalmente, nacara grande, entregar o currículoem algumas empresas de Rh.Ainda não obtive resposta con-creta, entretanto já temos duasempresas interessadas e a res-posta deve sair em poucos dias.

É inaceitável que alguém comnível superior, pós-graduação emestrado fique fora do mercadode trabalho por muito tempo,apesar de buscar incessante-mente uma oportunidade. A

sensação que fica é aquela ondeas pessoas mais qualificadas, en-tram em um espaço onde asoportunidades são mais escassase a busca se torna mais cansativae desmotivante.

Ficar em estado ótimo quandoas coisas vão bem não é vanta-gem alguma. O estado ótimoprecisa prevalecer quando ascoisas não vão bem. Aí sim, épreciso atitude. Atitude pró-ativa que nasce de uma menteforte e cheia de crenças positi-vas. Atitude é uma mola propul-sora que nos projeta em direçãoao objetivo, não deixando mar-gem para a desesperança.

O sucesso esperado para sua

vida futura depende das atitudesque você toma no presente. Dêuma olhada na estória dos ho-mens e mulheres de sucesso quevocê conhece e certamente veráque todas as suas conquistasforam fruto de atitudes concretase muitas vezes ousadas. Aímesmo onde você mora, tem pes-soas que você admira, por que al-cançaram algumas metas que lheinspiram. Vá conversar com elas epedir que contem a você o que avida lhes ensinou. Certamenteelas te contarão estórias de atitu-des tomadas no tempo e na formacorreta. Inspire-se nelas e comecea se preparar para vencer seus de-safios com atitudes vencedoras.

Temos uma forte tendência adesistir dos nossos objetivos porlimitações auto-impostas de quenão seremos bem-sucedidos emnossas empreitadas. Pessoas e cir-cunstâncias negativas à nossavolta, contaminam nossa mente,tornando-a permeável a estas li-mitações. Fuja do infeliz e aza-rado que nada conquista e fica otempo todo infernizando a vidade quem precisa lutar.

Não acredite em anjos ou de-mônios vendidos nos templospor falsos pastores, acredite emJesus e vá à luta. Tome agora umaatitude e faça o que eu fiz. Pro-cure os amigos, procure as em-presas, procure parentes, faça vá-

rias cópias do seu currículo e batanas portas das empresas de Rh.Não tenha vergonha de pedir em-prego. Peça de uma forma nobree honrada e faça o outro ter ver-gonha de lhe negar.

A vida não perdoa os fracos deatitude. As empresas não queremem seus quadros funcionáriosmedrosos e covardes, elas prefe-rem os comprometidos com ati-tudes firmes que lhes assegure asobrevivência neste mercadocompetitivo.

Tome uma atitude e boa sorte.

Profº Luiz Amorim é consultor de empresas, palestrante e

instrutor motivacional de vendas.

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12 ■ TECNOLOGIA ■ 11

Investimento em Intercâmbio tem retorno garantido

O investimento do aluno nos programas de in-tercâmbio tem “retorno garantido”, de acordocom Ariadna Ladeia Malheiros, 28 anos. A estu-dante de Turismo realizou o sonho de conheceros EUA (ficou em Portland, Maine, Dezembro de2005 a Março de 2006) e viveu experiências que,para ela, valeram a pena. “Conheci muitas pes-soas de diversas nacionalidades. Foi fantástico,estou louca pra ir de novo”, brinca.

Na avaliação de Dinara Cavalcanti, diretora doSTB Intercâmbio, os desafios impostos aos jovensno exterior são os principais motivos que justifi-cam um programa de intercâmbio. “Eles desen-volvem a capacidade de se adaptar às mudanças eaprendem a trabalhar em grupo”, ressalta. Ao

contrário do que se costuma julgar, o intercâmbionão é apenas um programa de ganho cultural. Naverdade, ele exige do aluno o conhecimento dasua cultura, porque no novo país, ele é questio-nado pelos estrangeiros sobre seus costumes.

Dentre os destinos mais procurados para a as-similação da cultura estrangeira estão Canadá,Austrália e Irlanda, principalmente porque há apossibilidade de exercer trabalho através de umvisto legal. “Isso auxilia no aprendizado porqueprolonga o contato com a cultura”, justifica Di-nara. Os países de língua inglesa ainda são osmais procurados, embora tenha havido um cres-cimento de interesse pelo mandarim, atraindo osjovens para locais como a China.

Adaptação ao novo modo de vida é a principal dificuldade

A adaptação aos novosmodos de vida das famíliasque abrigam os jovens é o pri-meiro grande impacto, deacordo com a psicóloga MariaAmélia Almeida. Em seguida,ela cita a dificuldade do alunoem dominar o idioma local.“O primeiro mês, para a maio-ria, é sempre mais difícil”, con-clui. Para ela, a idade não deveser entendida como fator de-terminante para uma adapta-

ção mais rápida ao novo local,mas isso depende do grau dedependência dos familiares eas variações no país de che-gada. “O tamanho da cidade,o perfil de escola, o frio, sãoalgumas das variáveis que res-pondem por uma estada maisconfortável”, acrescenta. As di-ficuldades impostas pela mu-dança de país são, para MariaAmélia, essenciais para o cres-cimento emocional do jovem.

Saiba tudo sobre Programas de intercâmbioPor Anaísa [email protected]

Falar outra língua, convivercom uma cultura diferente, ex-perimentar o novo. Quem fezintercâmbio, como a estudanteDanielle Guimarães Chompa-nidis, sabe bem o que é isso.Aos 15 anos, ela ficou 1 ano emBaroda, Michiganm (EUA),para dar continuidade ao nívelmédio. “O intercâmbio de highschool – Ensino Médio no ex-terior – é uma experiência queproporciona ao intercambista apossibilidade de conheceroutro país. Apesar de ter sen-tido muita saudade de todos,valeu muito a pena ter vividoessa experiência, porque pôdecontribuir para a minha profis-são com o domínio da línguainglesa e também por ter aju-dado no meu crescimento pes-soal”, conclui a jovem.

No atual mercado de trabalho,ter domínio de um segundoidioma é fundamental para quemdeseja competir pelas melhoresvagas. Em busca dessa qualifica-ção extra, Gastão Luiz Lavigne

Flexibilidade e perda de vergonha para questionar são algunsdos pré-requisitos que o aluno precisa desenvolver antes deprocurar uma viagem ao exterior. Marcela Naline – diretoracomercial da CI Intercâmbios ¬– explica que essa “é uma expe-riência diferente, de conhecimento do novo. Por isso, o alunotem que estar disposto às mudanças”, avalia. A idade mínimarecomendada para esse jovem é de 12 anos. Marcela explica,ainda, que um programa de seis meses em um país, sem incluirpassagem, pode custar cerca de sete mil dólares.

Os modelos e custos dos programas de intercâmbio variamconforme a idade e o propósito do aluno. Cristianne Hopkins,diretora de marketing da Gran Via Turismo, estipula um cursode férias voltado para adolescentes, incluindo estudos e ativi-dades adicionais, a partir de três mil dólares. Para um semes-tre no High School, o valor passa para cinco mil dólares. A ter-ceira modalidade – Programa de idiomas – com estada mínimade duas semanas, em um país de língua inglês, pode sair porpouco mais de mil dólares, desde que a acomodação seja emcasa de família.

Cristianne ressalta a importância de um psicólogo ao longode todo o período, especialmente para os jovens do programaHight School. “Nós notamos um aumento na freqüência de jo-vens que precisam de acompanhamento psicológico para sereadaptarem à vida no Brasil”, ressalta.

Intercambio requer flexibilidade e vontade de aprender

Neto, 28 anos, cursou inglês emToronto (Canadá) de Outubro de2006 a Fevereiro de 2007. “Euaprendi muito mais em poucosmeses no exterior do que em

anos de escola. Para mim, a expe-riência serviu de ajuda para con-seguir um novo emprego e tam-bém como experiência de vida”,assim define Gastão.

12 ■ VEÍCULOS ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

VW lança nova Saveiro para reconquistar mercado

Saveiro terá três modelos e preço a partir de R$30.990,00

Liberada a comercialização de carros de passeio movidos a diesel

Por Felipe Vergili ([email protected])

O novo modelo da picape Saveiro é a mais novaaposta da Volkswagen para aumentar suas vendas.Com características da Geração 5 do Gol, o veículochega para tentar recuperar terreno no segmento emque já foi líder de mercado - nos anos 80, todo jovemqueria uma Saveiro, quando ela ganhou a fama de"carro de boy". A picape, no entanto, não seguiu omesmo ritmo do Gol, modelo do qual é derivada, edeixou de ser vista como uma alternativa para o dia adia, ficando mais restrita ao uso comercial.

De frente, a Saveiro é idêntica ao Gol G5, mas ga-nhou portas com folhas maiores, que futuramentedevem ser adotadas no Gol duas portas. O veículochega pouco mais de um ano após a chegada do novoGol e 11 meses depois da estreia do Voyage. A Saveiroserá uma peça fundamental na briga da VW paratomar a liderança de vendas nacional da FIAT, já queterá a meta de conquistar clientes da picape Strada,líder isolada da categoria. Todas as versões do carroserão equipadas com o motor 1.6 VHT (VolkswagenHigh Torque) de 101 cv de potência com gasolina e104 cv com álcool.

HISTÓRIAA Saveiro foi lançada em 1982 e durante exatos 20

anos, até 2002, foi líder absoluta de mercado, per-dendo o posto para a Strada, da Fiat. Hoje, a Saveiroocupada a terceira posição em vendas no seu segui-mento, tendo sido ultrapassada também pela Mon-tana, da Chevrolet.

�1.6 que leva a simplicidade aoextremo - rodas sem calotas, para-choques e grade de plástico sem pintura- e deve ser voltada para o usocomercial. – Preço: R$30.990,00

�Trend, que traz alguns itens estéticosa mais, mas que traz na lista deopcionais itens como brake-light, arquente, alça de segurança no teto etemporizador do limpador de para-brisas. – Preço: R$31.880,00

�Trooper, que nasce com faróis elanterna de neblina, direção hidráulica,computador de bordo, janela corrediçatraseira e ajuste de altura e profundidadedo volante. Esta foi a versão avaliada porQUATRO RODAS. – Preço:R$36.440,00

*** - Os preços acima são para cabines simples.Todos os modelos possuem versão com cabineentendida, onde há um acréscimo no preço deR$3.000,00 em média.

Por Felipe Vergili [email protected]

Foi aprovado o projeto quelibera a venda de veículos movi-dos a diesel no Brasil. A restri-ção é que estes têm que ter cargaigual ou inferior a mil quilos. Apermissão está contida em pro-jeto aprovado na quarta-feiradia 5 de agosto pela Comissãode Constituição, Justiça e Cida-dania (CCJ). De acordo com otexto, caberá à Agência Nacionalde Petróleo (ANP) regulamentara utilização do diesel nesses car-ros. Esse projeto segue agorapara exame na Comissão de As-suntos Econômicos (CAE).

Durante a votação, o autordo projeto Gersom Camata(PMDB-ES) disse que seu pro-jeto é altamente democrático,pois possibilitará o acesso dosbrasileiros a carros menores e

mais baratos, movidos a diesel.Segundo o senador, o país fa-brica e exporta carros comessas características para paísescomo Uruguai, Argentina eChile, mas proíbe a comerciali-zação desses mesmos veículosno Brasil.

O senador também argu-menta que apesar de a gasolinae o diesel apresentarem custosde produção similares, o óleodiesel é mais vantajoso sob al-guns aspectos. Os motores deciclo diesel, explica o senador,apresentam maior rendimentotermodinâmico e, consequente-mente, menor consumo especí-fico de combustível, o quereduz a emissão de dióxido decarbono, principal responsávelpelo agravamento do efeito es-tufa. Ele acredita também que aautorização estimulará a produ-ção de biodiesel no país.

Foi Notícia – AutoVW lança conversível EosEos é a deusa grega do alvorecer. Com este nome, a VW lança seunovo conversível coupé. O carro já faz sucesso na Europa e EUA echega ao Brasil ainda em 2009.

Seu carro está menos brasileiroOs carros produzidos no país atualmente são menos brasileiros. Oaumento de peças e matérias-primas importadas está reduzindo oíndice de nacionalização dos veículos. Dados mostram que peçasimportadas compõem quase metade de um veículo produzido no país.

Kia lança New Cerato no BrasilA Kia Motors do Brasil iniciou as vendas da nova geração dosedan médio Cerato, batizado de New Cerato. Os principaisatributos da nova aposta da Kia seriam o preço e o designmoderno e atraente. Seus maiores rivais no segmento seriam oHonda Civic e Toyota Corolla. O New Ceratto tem preços a partirde R$49.000,00

Polícia de Londres “furta” objetos de valor em carrosAgentes da polícia de Londres arranjaram uma forma originalpara desencorajar os condutores de deixar objetos de valor nosveículos. Segundo a BBC, os próprios polícias “furtam” objetosdos carros e deixam um bilhete aos proprietários a dizer em quedelegacia podem recuperar os pertences.

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12 ■ SAÚDE ■ 13

Por Márcia Ribeiro [email protected]

Cair de sono, literalmente, é um dosprincipais sintomas da Narcolepsia, doençagenética rara que acomete cerca 0,02% dapopulação. O narcoléptico tem sonolênciaexcessiva incontrolável, o que é muito pe-rigoso quando se está dirigindo ou ope-rando máquinas, por exemplo. O risco deacidente é muito maior. Até mesmo o fatode ficar esperando o metrô na estação podeser arriscado, porque o paciente pode teruma crise de sonolência e cair nos trilhos.

Além da sonolência excessiva incon-trolável, o paciente também pode apre-sentar outros sintomas, como a paralisiado sono, a cataplexia e as alucinações ipi-nagógicas (veja quadro explicativo). Se-gundo a Dra. Paloma Baiardi, pneumo-logista com especialização em medicinado sono, os primeiros sintomas da Nar-colepsia começam a aparecer entre 10 e25 anos. “Isso pode comprometer o de-sempenho escolar ou no trabalho e essapessoa pode até sofrer preconceito porser considerada sonolenta”, afirma.

Ela explica que é preciso ter cuidadoao diagnosticar a doença, porque não étodo mundo que sente sono excessivoque tem a Narcolepsia. “Existem diver-sas outras causas de sonolência excessivadiurna, como dormir pouco durante anoite, doenças intrínsecas ao sono comoa apnéia, que acomete de 15 a 20% dapopulação, além de outros distúrbios,como hipotireoidismo, depressão e

doenças neurológicas”, complementa.A dra. Paloma alerta para a importân-

cia das pessoas que têm um sono exces-sivo em procurar um médico especiali-zado, que primeiramente fará um exameclínico para saber o histórico, sintomas ecomportamentos do paciente, além depedir alguns exames para eliminar outrasdoenças e até medicamentos que possamestar causando essa reação. Há ainda ou-tros dois exames que trazem melhores re-sultados para a confirmação da doença.Trata-se da polissonografia, exame reali-zado em um laboratório do sono onde opaciente passa a noite e são monitoradastodas as suas funções fisiológicas, e doteste de latências múltiplas do sono, umexame parecido com a polissonografia, sóque feito durante o dia. Neste segundoteste, ter uma média das latências menorque cinco minutos e conseguir entrarduas vezes na fase REM durante o dia sãosintomas típicos da doença.

Depois de diagnosticado, o pacienteentra na fase de tratamento. De acordocom a dra. Paloma, primeiramente é pre-ciso perceber quais os principais sinto-mas daquele paciente. “Caso ele tenhamais hipersonolência, usamos estimu-lantes do sistema nervoso central. Já seele tem mais cataplexia, o médico entracom antidepressivos. Nós também reco-mendamos os cochilos programados, jáque os narcolépticos têm horários do diaonde a sonolência é maior. Com isso aqualidade de vida do paciente fica muitomelhor”, finaliza a médica.

Não é à toa que a doença mental ocupou lugar de des-taque nas telas da televisão. O problema é muito comumentre as famílias brasileiras. De acordo com pesquisa daSociedade Brasileira de Psiquiatria, cerca de 17 milhõesde brasileiros possuem transtorno mental. Mas os dadose os questionamentos levantados pela mídia trazem umalerta para aqueles que convivem com uma pessoa quepossui a enfermidade: qual o tratamento mais ade-quado? Como cuidar de um paciente com transtornomental?

Uma novela global, transmitida em horário nobre, ex-plorou o tema sob a ótica do paciente e seus familiares.Milhares de brasileiros acompanharam, até o últimomês de setembro, o conflito do personagem Tarso, in-terpretado por Bruno Gagliasso, e de seus familiares,como sua mãe, Melissa, na interpretação de CristianeTorloni, que não admitia a doença do filho nem permi-tia que o mesmo fizesse o tratamento indicado pelo psi-quiatra.

O “tabu” com que a percepção da doença e o interna-mento foram tratados também traz à tona aspectos im-portantes para o trato com o paciente. O cotidiano mé-dico revela que ainda há muito preconceito edesinformação. Segundo o médico psiquiatra e diretorclínico do Espaço Holos, Luiz Fernando Pedroso, é

muito comum ouvir dos parentes e amigos que o atoviolento foi repentino, que o comportamento da pessoasempre foi “normal”. “Em dez minutos de conversa, nóscostumamos desconstruir isso mostrando as inadequa-ções comportamentais que o doente já vinha mostrandodesde criancinha”, aponta.

Outra questão diz respeito à herança genética, vistoque a maioria das doenças carrega um forte componentehereditário. Então, a investigação familiar torna-se umaetapa fundamental. A negação do problema pela famíliaé um empecilho no tratamento porque a doença cos-tuma mobilizar angústias e despertar conflitos nas pes-soas próximas, conforme explica o psiquiatra.

TRATAMENTO IDEAL - Pedroso esclarece que o tra-tamento, muitas vezes, inclui a internação psiquiátrica,cujo objetivo é proteger o doente de si mesmo. Protegersua vida, suas relações familiares, seu patrimônio, suaimagem pública, sua reputação, e em alguns casos pro-teger, também, a sociedade.

A internação é indicada para enfermidades como asdoenças afetivas, a exemplo das depressões - bipolares ounão, as crises de ansiedade, as dependências químicas, que,geralmente, são associadas às anteriores. De acordo comLuiz Pedroso, ela é um instrumento terapêutico para o ma-

nejo de comportamentos patológicos em que se trabalhaessencialmente com colocação de limites.

Ainda há os casos em que é necessária a internaçãoinvoluntária, realizada quando o paciente está pondosua vida em risco e/ou a de terceiros. Ou quando hárisco de agressão à ordem pública, de exposição socialou inadequação sóciofamiliar patológica. Nessas condi-ções, a internação é feita mesmo sem o consentimentoou aceitação do paciente.

Para que o internamento tenha êxito é necessário aliara boa estrutura física do local a um corpo médico qua-lificado e tratamento com recursos como as psicotera-pias, as terapias farmacológicas e de eletroestimulação.Esta política é adotada pelo Espaço Holos, centro de re-ferência em Salvador fundado pelo médico psiquiatraLuiz Fernando Pedroso.

Localizado na Rua Guillard Muniz, no Itaigara, o Es-paço Holos é um centro especializado em saúde mentalque possui uma equipe multidisciplinar de profissionais,como psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, farmacêuti-cos, terapeutas ocupacionais, músicoterapeutas, arte-te-rapeutas, fisioterapeutas, educador físico, entre outros.Ele oferece, inclusive, serviços de emergência 24 horas,que incluem o resgate de pacientes e o internamento. In-formações pelo telefone 3082-3611/3451-3611.

Sintomas:Sonolência Excessiva Diurna: mesmo tendo dormido bem na noite anterior, o paciente sim-plesmente adormece, não importa se conversando, trabalhando ou dirigindo. Os ataques sãorepentinos e repetidos durante o dia.

Cataplexia: significa uma perda súbita de força muscular. Pode afetar pequenos grupos demúsculos até o corpo todo, provocando queda. São geralmente desencadeados por situaçõesemocionais. Normalmente o paciente tem consciência do que está acontecendo, mas nãoconsegue falar nem se movimentar.

Alucinações hipnagógicas (ao adormecer) e hipnopômpicas (ao despertar): a pessoa sabe queestá acordada, mas está sonhando como se estivesse dormindo.

Paralisia do sono: é uma incapacidade total de se mover e falar pouco antes de adormecer emais freqüentemente ao despertar. A pessoa só consegue mexer os olhos.

Narcolepsia Doença rara faz “cair de sono”

Transtorno mental: como tratar uma pessoa com a doença

14 ■ EDUCAÇÃO ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

Por Márcia Ribeiro [email protected]

A decisão do Supremo Tribu-nal Federal (STF), que derru-bou a obrigatoriedade do di-ploma de jornalismo para oexercício da profissão, trouxe àtona uma velha discussão: porque algumas profissões exigemdiploma e outras não?

No Brasil, existem profissõesque são regulamentadas e nãoexigem formação acadêmica,como músico, corretor de imó-veis, ator e radialista, porexemplo. Primeiramente é pre-ciso entender a diferença entreregulamentação e exigência dediploma de curso superior. Paraque uma profissão seja regula-mentada ela deve ser aprovadapela Câmara e Senado, que levaem conta dois critérios princi-pais: a complexidade da ativi-dade e o dano que pode causarà sociedade. No caso dos jorna-listas, ainda é necessário ter umregistro profissional condicio-nado a determinados requisi-tos.

Há ainda quem se assuste aosaber que a carreira que esco-lheu não exige diploma de nívelsuperior. Foi o que aconteceucom a estudante Fernanda Soa-res de Andrade, que mesmocom a surpresa, afirma que nãose arrepende do curso que es-colheu. “Quando eu soube queo STF tinha aprovado o fim daobrigatoriedade do diploma, fi-quei mais chateada do que de-sestimulada a seguir a profissãoque escolhi. Na verdade, eu seique a não obrigatoriedade dodiploma acaba "despresti-giando" a profissão, mas issonão me fez desistir de quererser jornalista, pois acredito queainda é indispensável ter a gra-duação em jornalismo para medestacar no mercado e desem-

penhar bem o meu papel de co-municadora”, considera.

Muitos especialistas afirmamque a não exigência de cursosuperior específico para o exer-cício de uma profissão estálonge de significar que o mer-cado deixará de atribuir valor àformação universitária. O ra-ciocínio é simples: se mais pes-soas se candidatarem a uma de-terminada ocupação, omercado irá selecionar aquelesmais capacitados. E, entre asqualidades de um candidato,uma formação universitária ob-viamente faz muita diferença.

Por exemplo, os profissionaisligados à informática não têmregulamentação, o que não im-pede a existência de inúmeroscursos na área - de tecnólogoem processamento de dados aengenheiro da computação.Outra categoria profissionalque não coloca o diploma nocentro da questão é a dos ocea-nógrafos. Em julho do ano pas-sado, a profissão foi regula-mentada sem que seu exercíciose tornasse exclusividade dosdiplomados nos dez cursos deOceanografia do país. A lei emvigor permite que profissionaisde outras áreas, como geólogos,biólogos ou engenheiros am-bientais, exerçam a profissão.

O presidente do STF, minis-tro Gilmar Mendes, já avisouque outras atividades profissio-nais estão na mira da desregu-lamentação. Para ele, muitasleis que normatizam ocupaçõesnão se enquadram nos paradig-mas constitucionais da liber-dade de exercício profissional,como apregoa o artigo 5º.

A situação de algumas profissões

Publicidade - Não é profissão regulamentada, mas tem código de ética observado pelo Conar. Cursos de

publicidade estão entre os mais procurados nos vestibulares.

Música - Profissão regulamentada, com ordenamento feito através da Ordem dos Músicos do Brasil.

Concursos para orquestras públicas geralmente exigem formação acadêmica, comprovada por diplomas e

certificados.

Design - Não é profissão regulamentada. Reúne profissionais de várias especialidades, como arquitetura,

comunicação, artes plásticas, marketing.

Informática - Não é profissão regulamentada. Mesmo assim, os cursos da área estão entre os melhores e

mais procurados das universidades brasileiras.

Países em que a profissão de jornalista é regulamentada, mas não é exigida a formação superior: Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Chile, China, Costa Rica, Dinamarca, Espanha,

Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, Peru, Polônia, Reino Unido, Suécia e Suíça.

Ter ou não ter diploma, eis a questãoDOCUMENTO TÃO COBIÇADO NÃO É OBRIGATÓRIO PARA VÁRIOS PROFISSIONAIS

Colégio Militar da capital abre inscrições para novos alunos

Estão abertas as inscrições para o concurso de admissão ao Colégio Militar da capital baiana, quefica no bairro da Pituba. Podem participar da seleção meninos e meninas com idade entre 10 e 13anos.

É importante estar cursando ou ter concluído a 4ª ou 5ª série do Ensino Fundamental. As inscriçõesvão até o dia 22 de setembro, às 16h, e as provas vão ser realizadas no dia 8 de novembro. Mais infor-mações acesse o site da instituição.

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº -12 ■ ESPORTE ■ 15

Depois de fases preliminares disputadas entre julhoe agosto, começa em 15 de setembro a disputa paravaler da Uefa Champions Legue, o maior torneio declubes do mundo. Esta temporada promete ser a maisdisputada dos último cinco anos. Houve grande re-novação nos elencos de clubes como Real Madrid eManchester e o prêmio para o campeão do torneiopode chegar aos 31 milhões de euros, aproximada-mente 83 milhões de reais.

A fórmula de disputa é simples e idêntica a daCopa do Mundo: 32 equipes se dividem em oito gru-pos com quatro em cada. Na primeira fase, os timesse enfrentam dentro dos grupos (confira abaixo cadaum deles) em partidas de ida e volta. Os dois melho-res classificados vão para as oitavas-de-final, já emsistema de mata-mata, também com jogos de ida evolta. O sistema segue até a final, esta sim disputadaem um só jogo. A cada ano a UEFA pré-define a ci-dade onde a grande final será disputada. Neste tem-porada, o Santiago Bernabéu, estádio do Real Madridna capital espanhola, foi o escolhido. Outra novidadedo ano é que os direitos de transmissão na TV abertado Brasil foram comprados pela Globo, que transmi-tirá os jogos ao lado da Bandeirantes.

Cristiano Ronaldo e Kaká são destaquesDentre os principais favoritos ao título, o Real Ma-

drid voltou a poder ser chamado de galáctico ao con-tratar a dupla Kaká e Cristiano Ronaldo. O Barcelona,atual campeão, se desfez do atacante Etó, que foi para

a Inter de Milão, mas contratou o considerado pormuitos, melhor centroavante do mundo: o suecoIbrahimovic. Além disso, o Barça manteve a basecampeã que conta o argentino Messi. Os inglesesChelsea, Manchester e Arsenal também aparecemcomo favoritos. Nos últimos anos, os times da terrada rainha tem dominado o torneio, sempre aboca-nhando vagas pelo menos nas semifinais. Correndopor fora vem o Milan, do técnico Leonardo e dos bra-sileiros Pato e Ronaldinho Gaúcho, que busca a suaredenção.

Torneio das cifrasCrise é uma palavra que realmente não existe no

dicionário da Uefa quando o assunto é ChampionsLeague, o mais importante e lucrativo torneio declubes do mundo, onde Real Madrid, Barcelona,Manchester, Chelsea e outros grandes times desfila-rão suas milionárias contratações.

No total, só nesta edição, a UEFA vai arrecadaraproximadamente 1 bilhão de euros com a Cham-pions. Mais de dois terços desse valor serão dividi-dos entre os 32 participantes, de acordo com o de-sempenho de cada um no campeonato. São 7milhões de euros garantidos para cada um, maisbônus para cada classificação atingida por fase e atéum prêmio de 9 milhões de euros extras para ven-cedor da final (o faturamento total do campeãopode chegar a 31 milhões de euros no fim do cam-peonato).

Uefa Champions League Maior torneio de clubes do mundo começa para valer em setembro

Atletismo na Pituba

GRUPO ABayern de Munique (Alemanha)Juventus (Itália)Bordeaux (França)Maccabi Haifa (Israel)

GRUPO BManchester United (Inglaterra)CSKA Moscou (Rússia)Besiktas (Turquia)Wolfsburg (Alemanha)

GRUPO CMilan (Itália)Real Madrid (Espanha)Olympique de Marselha (França)Zurique (Suiça)

GRUPO DChelsea (Inglaterra)Porto (Portugal)Atlético de Madri (Espanha)APOEL Nicosia (Chipre)

GRUPO ELiverpool (Inglaterra)Lyon (França)Fiorentina (Itália)Debrecen (Hungria)

GRUPO FBarcelona (Espanha)Inter de Milão (Itália)Dínamo de Kiev (Ucrânia)Rubin Kazan (Rússia)

GRUPO GSevilla (Espanha)Rangers (Escócia)Stuttgart (Alemanha)Unirea Urziceni (Romênia)

GRUPO HArsenal (Inglaterra)AZ Alkmaar (Holanda)Olympiacos (Grécia)Standard Liège (Bélgica)

Da Redação [email protected]

Baiana e pernambucano vencem 14ª Corrida do Carteiro

O pernambucano Jair da Silva e a baiana SimoneAlves fizeram a dobradinha no primeiro lugar dopódio da 14ª Corrida do Carteiro, realizada na manhãdd domingo, 16 de agosto. Jair, vindo da cidade de Ga-ranhuns, terminou os dez quilômetros em 31min08,enquanto Simone, baiana radicada em São Paulo, ter-minou o percurso em 35min55.

Cerca de 800 atletas participaram da corrida, quecongestionou a orla de Salvador, no sentidoPituba/Boca do Rio. A corrida teve largada e chegadana sede dos Correios, na Pituba, com percurso pelaorla, até a Boca do Rio e retorno ao local de largada.

Irmãos levam primeiro e terceiro lugares na 37ª Corrida Duque de Caxias

As ruas do bairro foram cenário para a 37ª Corrida Duque de Caxias de Sal-vador, que aconteceu na manhã do domingo, 23 de agosto. O vencedor da com-petição foi Jorgevaldo Oliveira, com o tempo de 30min37seg. O segundo co-locado, José Everaldo Mota, chegou apenas 11 segundos depois, com a marcade 30min48seg. O terceiro lugar foi de Joelson Oliveira, irmão do primeiro co-locado, com o tempo de 31min44seg.

Na categoria feminina, a vencedora foi Maria de Lourdes Ferreira, com otempo de 37min07seg. Na sequência, Graciete Carneiro encerrou a prova em37min31seg, ficando com o segundo lugar. A terceira colocada foi GeovanaPereira, com a marca de 38min19seg.

A novidade da competição neste ano foi o uso do chip eletrônico, amarradoao cadarço do tênis, para monitoramento dos atletas. Organização e partici-pantes avaliam positivamente o uso do dispositivo, evitando fraudes e proble-mas como a perda de senhas. Em iniciativa também inédita, os competidoresque cadastraram seus celulares receberam mensagens SMS com o tempo con-quistado na corrida. O evento foi realizado pela Escola de Administração doExército.

Confira os grupos da primeira fase

16 ■ GASTRONOMIA ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

Por Anaísa [email protected]

A consultora Marcela Guima-rães tem 30 anos e desde os 25não sabe o que é fazer todas as re-feições diárias. Ela aumenta as es-tatísticas da mudança de hábitosalimentares dos baianos que temrotina e hora para tudo, excetopara comer. Marcele conta que,por causa do trabalho, não sobraum horário certo para almoçar.“Sempre faço lanches, no inter-valo entre uma tarefa e outra. Devez em quando, se dá pra almo-çar, isso acontece por volta das 15horas”, diz. Nem o café da manhãé certeza na rotina agitada daconsultora, principalmentequando acorda muito atrasada; asconseqüências dessa má alimen-tação de Marcela oscilam entreexcesso de cansaço e tonturas aolongo do dia. No jantar, ela comecafé, sopa ou frutas para tentarsuprir a falta das refeições ante-riores. Apesar de reconhecer quesua rotina alimentar é carente de

nutrientes essenciais, a consul-tora afirma que já tentou geren-ciar o tempo, “mas pensando nosimprevistos do meu trabalho, sóse eu pedir demissão”, brinca.

A afirmação de que a falta detempo é a maior vilã pela alimen-tação nada saudável é mais umadesculpa, na avaliação da nutri-cionista Laura Bicelli. Supervi-sora do cardápio de um hospitalda cidade, ela diz que existemformas de se alimentar saudavel-mente, mesmo optando por lan-ches rápidos. A rotina do “comermal” gera nocivos hábitos ali-mentares na mesa do baiano,constatado pela nutricionista emsua atividade. “Pelo que eu per-cebo no meu ambiente de traba-lho, sempre que tem cardápio umpouco mais gorduroso, as pessoaselogiam e comem mais”, revela.De acordo com Laura, as princi-pais consequências da má ali-mentação são sobrepeso, obesi-dade e todos os agraves queacompanham a queda na quali-dade de vida.

Dicas da nutricionistapara manter a saúde:

Coma cerca de seis vezes ao dia, sempre em quantidadesmenores, ou, pelo menos, faça três refeições. Beba muita água.

Manhã: opte por fruta e algumaproteína, como queijo brancoou iogurte ou café com leite.

Almoço: recomenda-se ingestãode mais saladas e proteínabranca, de preferência aves oupeixe, além de arroz e feijão.

Jantar: opções sempre levescomo sopa com pão integral ouum sanduíche natural com leite.

Campanha para incentivar o consumo de peixe no paísEm setembro, o Ministério da Pesca e Aqüicultura inicia a campanha para estimular o consumo depescado. A média recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é ingestão anual de12 quilos de pescado por pessoa, no mínimo. No Brasil, consome-se apenas 7 quilos por ano.

O Baiano come mal?

Movido pelo alto potencial de crescimento de mercado no Brasil, o segmentode alimentos orgânicos se profissionaliza e começa a atrair cada vez mais a aten-ção do público em geral. Uma pesquisa recente da consultoria GFK indica queos produtos orgânicos hoje chegam à mesa de 9% da população brasileira e queesses produtos já respondem por 1% do faturamento total dos supermercados- cerca de R$ 1,585 bilhão.

Em Salvador, a Fazenda Tadari oferece desde 2002 frutas e legumes orgânicospara o mercado do varejo, além de ter um ponto de venda na Ceasinha do RioVermelho a partir de 2009. Fale sobre a história da Fazenda Tadari.

“Os produtos orgânicos produzidos pela Fazenda Tadari são cultivados semuso de adubos químicos e agrotóxicos. É um produto limpo, saudável, que pro-vem de um sistema de cultivo que observa as leis da natureza, e todo o manejoagrícola está baseado no respeito ao meio ambiente e na preservação dos recur-sos naturais”, explica Ricardo Gaspar, proprietário.

Ricardo também destaca que os alimentos oferecidos pela Fazenda Tadari sãocolhidos e transportados diariamente, garantindo o seu frescor e os tornandoassim mais saudáveis. “A Fazenda Tadari oferece o produto orgânico com menormanipulação, mais fresco e de melhor qualidade, com e venda direta ao consu-midor eliminando-se a figura dos atravessadores”, destaca Ricardo.

Você encontra os produtos da Fazenda Tadari no Ceasinha do Rio Vermelho,Box 31A.

Alimentos orgânicos conquistama mesa dos brasileiros

Um aniversário ou um casamento ganhamoutro status com um bolo feito especialmentepara a ocasião. São várias opções e a cada dia ospedidos vem ficando ainda mais curiosos.

Segundo Naira Figueiredo Gaspar, que produzbolos artesanais para festas, hoje este doce é pe-dido para as mais variadas ocasiões. “Já fiz bolospara, além de aniversários e casamentos, batiza-dos, formaturas, bodas, festas de 15 anos e até 1ªEucaristia”, diz.

Dentre os pedidos curiosos, Naira conta que jáfez um bolo de 80cm de largura e com 1,8 metrosde comprimento. “Ele era tão grande que não ti-nhamos como passar pela porta e nem descerpelo elevador, daí tivemos que dividi-lo, mas oresultado final ficou muito bom”, conta.

Para fazer seu bolo artesanal com Naira bastaentrar em contato pelos telefones 3248-6577 ou então 9122-4928. É preciso fazer o pedido comuma antecedência mínima de uma semana, exceto para casamentos, quando o prazo de antecedên-cia aumenta para 20 dias.

Festas ganham glamour com bolos artesanais

Por Aina Kaorner [email protected]

Desde a época do leite de rosas edo pó de arroz, a intenção das mu-lheres sempre foi a mesma: mante-rem-se belas, jovens e esbeltas. “Asmulheres querem se sentir bonitaspara se sentirem amadas. E sentir-seamada não é frivolidade”, disse a es-critora Clarice Lispector.

No século XXI o objetivo conti-nua sendo o mesmo, mas o caminhopara a beleza ideal ficou muito maislonge do que seguiam nossas avós.Não basta apenas um batom, umbelo vestido e uma borrifada de Cas-hmere Bouquet para fazer sucessonas rodas femininas. No mundomoderno a beleza ideal só é conse-guida através de muitas agulhas, la-sers e próteses.

Espelho, espelho meu - Quemnunca se pegou pensando que gos-taria de diminuir um pedacinhoaqui, aumentar um tantinho ali, ouesticar um bocadinho acolá? Amaioria das mulheres, baseada nosvariáveis padrões estéticos, corremcontra o tempo para acompanhar asmudanças e manterem-se sempreperfeitas. A estudante Aline Calisto(23) é um exemplo das que não en-contram tempo suficiente na agendapara realizar tantas atividades emprol da beleza. “Antigamente faziaescova no cabelo a cada dois dias,pois não conseguia ficar muitotempo sem lavá-los. Fazia a unhauma vez por semana, musculaçãodiariamente, além de natação, dança,massagem modeladora, bronzea-mento artificial e dieta”, conta. De-pois da escova definitiva, teve umtrabalho a menos na rotina: “Só façochapinha de vez em quando”, masem compensação, outras novidadesdo mercado passaram a fazer partedo dia a dia da moça: “Resolvi expe-rimentar a carboxiterapia e tambémfaço drenagem linfática. Já cheguei atrancar a faculdade por um semes-tre, porque não tinha condições depagar tudo. Optei pelos tratamentosestéticos, porque tem que começar a

se cuidar desde cedo”, diz.Linda dos pés a cabeça – O Brasil

é um dos campeões mundiais de ci-rurgia plástica. De acordo com a So-ciedade Brasileira de Cirurgia Plás-tica (SBCP), nos últimos dez anos,aumentou em 580% o número deprocedimentos. “Meu cirurgião plás-tico conhece meu corpo melhor quemeu marido”, conta Sharon Os-bourne, mulher do roqueiro OzzyOsbourne, de acordo com a RevistaVeja.

Além da enorme variedade deprodutos e tratamentos médicos, ospreços também são bastante variá-veis. Drenagem linfática, carboxite-rapia, manthus, accent, lipoaspira-ção, silicone, peeling, VelaShape,starLux, physioplate: tem pra todosos gostos e bolsos. Se você não sabeo que significa a maior parte dessesnomes vamos tentar explicar umpouquinho:

DRENAGEM LINFÁTICA – Téc-nica de massagem que o estimula osistema linfático, combatendo a ce-lulite, gordura localizada e inchaço.

CARBOXITERAPIA – Trata-mento que consiste na aplicação deDióxido de Carbono (CO2) no te-cido subcutâneo, para acabar com aflacidez, celulite, gorduras e estrias.

MANTHUS – Ultra-som asso-ciado a um estímulo elétrico com opropósito de reduzir medidas e me-lhorar o aspecto de ondulação dapele.

ACCENT - Aparelho de radiofre-qüência que emite ondas e gera calor,quebrando as células de gordura eestimulando o colágeno.

VELASHAPE - Combinação deinfravermelho, radiofrequência, suc-ção e massagem mecânica. Trata-sedo procedimento mais inovador nocombate às gorduras e celulite, etambém mais caro.

STARLUX - Sistema de luz pul-sada que atua no rejuvenecimentofacial.

PHYSIOPLATE - Plataforma Vi-bratória que intensifica os benefíciosda ginástica localizada.

“AS FEIAS QUE ME PERDOEM, MAS BELEZA É FUNDA-MENTAL”, DISSE O POETA VINICIUS DE MORAES.MUITO ANTES DE O COMPOSITOR CAUSAR DEBATESCOM SUA POLÊMICA FRASE, A CORRIDA PELA PERFEI-ÇÃO JÁ ESTAVA LANÇADA PELO MUNDO:

◆ No Antigo Egito, a rainha Cleópatra já tomava banhode leite e utilizava máscara de argila no rosto.

◆ Em 150 a.C. foi criado, em Roma, o primeiro cremefacial do mundo, composto de cera de abelhas, óleo deoliva e água.

◆ Também em Roma, a esposa de Nero, banhava-secom leite de jumenta e usava no rosto máscaras feitas defarinha de favas e miolo de pão.

◆ Antigamente, para tornar a pele mais clara, as mulhe-

res misturavam pastas de vinagre, claras de ovos e de-rivados do chumbo.

◆ Durante o século VII, no Japão, surgiu o pó de farinhade arroz.

◆ O primeiro “blush” foi feito de açafrão.

◆ A Santa Inquisição condenou o uso de maquiagemcomo bruxaria.

◆A cosmetologia surgiu no século XX, em Paris, com oprimeiro batom embalado.

◆ O Leite de Rosas foi criado, em 1929, no Bairro de La-ranjeiras, Zona Sul do Rio, por Francisco Olympio deOliveira. O produto era embalado em caixas de ma-deira, pelo próprio fabricante.

É difícil ser mulher

Maquilagem definitiva economiza tempo e traz mudança imediata

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº -12 ■ MULHER ■ 17

CURIOSIDADES

Se você é do tipo de mulherque precisa estar maquiada paracomeçar bem o dia, saiba que amaquilagem definitiva pode eco-nomizar muito do seu preciosotempo na frente do espelho. Essetipo de maquilagem tambémpode agradar a você com outrosfins, como a cobertura de cicatri-zes e manchas de pele.

O uso mais comum da maquila-gem definitiva é mesmo no rosto.Correção de sobrancelha, con-torno dos olhos e dos lábios são ostipos mais comuns deste procedimento. Segundoprofissionais, são basicamente três os casos de quemfaz maquilagem definitiva: corrigir falhas, economi-zar tempo ou alergia a maquiagens.

A especialista em maquilagem permanente AnaPaula Kruschewsky (foto), que possui no currículocursos no Brasil e no exterior, além de ter se especia-lizado neste tipo de procedimento da clínica de IvoPitanguy, dá algumas dicas para quem deseja reali-zar este tipo de maquiagem. “É necessário procurar

um profissional qualificado, alta-mente confiável. Não entregue seurosto a qualquer preço. Um traba-lho de qualidade requer materialde qualidade e isto gera um custodiferenciado. A maquilagem defi-nitiva, porém, é uma forma muitoprática de deixar seu rosto imedia-tamente mais jovem, descansado,para cima”, explica a especialista.

Muitas mulheres, inclusive,optam pela maquilagem perma-nente em vez de cirurgias plásti-cas. “Sem dúvida nenhuma, como

dizia Vinícius de Moraes, beleza é fundamental! Porisso vejo a maquilagem permanente como umaforma imediata de transformação e resgate da auto-estima”, finaliza Ana Paula.

Para fazer uma consulta com Ana Paula e sabermais sobre a Maquilagem Permanente procure oConsultório Salvador pelo telefone 3353 94 36 ouno consultório que fica na AV.ACM, 585. Sala nú-mero 1302 do Bloco B no Complexo Odonto-Mé-dico Itaigara.

18 ■ GAMES ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

Colaboração de Claudio Batistuzzo([email protected])

Os games musicais já passarampelo período de aprovação ecomprovadamente vieram paraficar. Desde o primeiro GuitarHero, lançado no final de 2005nos EUA, a evolução do estilo vaide vento em poupa, para a felici-dade de suas produtoras eabrindo um novo caminho paraas gravadoras que, após o verda-deiro fiasco na tentativa de co-mercializar músicas digitalmentepara evitar a pirataria dos MP3,começam a vislumbrar uma novaforma de lucrar com a inclusãode faixas de sucesso no mundodos games.

A prova da popularidade é que2009 deve acabar com quase 10jogos lançados tanto na franquiaRock Band como na Guitar Hero,que ganhou até mesmo uma ex-tensão na música eletrônica comDJ Hero. Versões especiais debandas de renome como Metal-lica e Van Halen, edições para osportáteis PSP e DS, e até títulosesdrúxulos como LEGO RockBand são alguns dos jogos quemarcam este ano. Mas nenhumdesses títulos ganhou tamanhaatenção e importância se compa-rados com o lançamento ocor-rido em 09/09/09, que muitoalém da combinação numéricado dia ficou marcado pela che-gada do The Beatles: Rock Bandem todo o mundo, inclusive noBrasil.

O game é resultado do trabalhoda Harmonix – que começou nolado rival nos primeiros títulos deGuitar Hero, antes de ser com-prada pela MTV Games e fundara concorrente Rock Band – emparceria com a própria AppleCorps, com acesso a um vasto eraro material da banda, incluindoaté conteúdo pessoal do quartetode Liverpool. Beatles: Rock Bandtraz 45 músicas, separadas emoito apresentações pelas diferen-tes "Eras" da carreira da banda,que começa no ano 1963 e ter-mina em 1969. Não faltaramgrandes hits da maior banda derock do planeta, representandomuito bem suas diversas facetas efases, onde o jogador se sentecomo um dos quatro integrantese acompanha a trajetória meteó-rica de crescimento junto com ogrupo.

Muito além de apenas ofereceras músicas dos Beatles, os desen-volvedores se preocuparammuito com o aspecto visual, pre-parando cenários repletos de efei-tos para cada apresentação, inspi-rados nas influências de cadaépoca, assim como elementosque remetem às músicas queestão sendo tocadas. O set listtambém não fica limitado às 45canções originais, podendo serexpandido com músicas extras(como “All You Need Is Love”desde o lançamento no Xbox360) e álbuns completos (a come-çar por Abbey Road previsto para20 de outubro).

Beatlemania renasce com game The Beatles: Rock Band

The Beatles: Rock Band estádisponível nas lojas brasileiraspor R$ 269,90 no pacote simplesque traz apenas o game paraXbox 360, PlayStation 3 e Wii. Jápara quem deseja adquirir oscontroles em forma de instru-mentos estilizados, terá que defi-nitivamente abrir o bolso. Os dois

kits especiais só com a guitarra esem o game, inspirados nas répli-cas da Gretsch Duo-Jet deGeorge Harrison e da Rickenbac-ker 325 de John Lennon, saempor R$ 799 cada um. Já o kit es-pecial The Beatles: Rock Band Li-mited Edition, que inclui umcontrole inspirado no baixo Höf-

ner de Paul McCartney, uma ba-teria Ludwig de Ringo Starr comacabamento perolizado e o logoem couro, microfone com pedes-tal, além do próprio game comconteúdos adicionais exclusivos,vai custar a bagatela de R$ 2 mil,mais caro do que qualquer umdos consoles no Brasil.

Gamesbrasil é referência em games na InternetCom mais de 10 anos de existência, o site GB atua como portal de conteúdo para os internautas bra-

sileiros com notícias diárias, reviews de games e hardware, dezenas de artigos e fórum para a partici-pação do público. Venha se unir aos mais de 60 mil usuários registrados e participar de uma comu-nidade bastante receptiva que já descobriu o motivo do nosso lema ser: saiba tudo sobre games, antesde todo mundo! Acesse hoje mesmo http://www.gamesbrasil.com.br.

Sony lança PlayStation 3 SlimAssim como fez com as duas primeirasgerações do console PlayStation, a Sonylançou internacionalmente na primeirasemana de setembro a versão Slim do PS3,atendendo de uma só vez dois pedidos dosjogadores e desenvolvedores. O primeiro écom relação ao tamanho do videogame, queficou 33% menor e 36% mais leve secomparado com o modelo original, e osegundo e mais relevante foi o corte no preço,passando de US$ 399 para US$ 299 nos EUA.

Preço do Xbox 360 também cai, inclusive no BrasilPara esquentar de vez a briga da nova geração, a Microsoftnão deixou barato e anunciou, apenas alguns dias antes dachegada do SP3 Slim, a redução de preço no pacote maiscompleto do Xbox 360 chamado “Elite” de US$ 399 paraUS$ 299, tomando o lugar do pacote Pro ou Premium quedeixa de ser comercializado. A redução de preço tambémteve reflexo no Brasil, passando dos R$ 2.399 cobradosdesde o agravamento da crise financeira para R$ 1.899 parao Kit Nacional. Há rumores que este kit brasileiro tambémdeve ganhar o HD maior do modelo Elite vendido nos EUAaté o fim do ano.

Mega Drive 4: Guitar Idol com controle de guitarrae bandas nacionaisQuem é que se lembra do bom e velho Mega Drive? Ovideogame “Old School” volta no lançamento da Tectoypara o Dia das Crianças incluindo um game exclusivochamado Guitar Idol, um clone de Guitar Hero. A novidadeé que o pacote comercializado por R$ 369 inclui doisjoysticks convencionais e um controle especial no formatode guitarra, 87 games na memória, sendo que o Guitar Idolfoi criado especialmente para o aparelho com 50 músicas,sendo 7 delas de bandas brasileiras como Raimundos, Ira!,CPM22 e Detonautas.

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº -12 ■ TECNOLOGIA ■ 19

Por Anaísa Freitas - [email protected]

CONFIRA AS NOVIDADES PARA O MÊS DE SETEMBRO NAS PRINCIPAIS LOJAS DA REGIÃO. OS VALORES CITADOS SÃO PARA PAGAMENTOS À VISTA.

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mais impressões que, por sinal, estão mais velozes, com 23 e30 ppm em cores e preto, respectivamente. A impressora temmemória interna de 32MB, compatível com os cartõesMemory Stick ou Memory Stick Duo, Secure Digital (SD) ouMultiMediaCard (MMC) e xD-Picture Card.

Guia de compras

20 ■ VARIEDADES ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

Da Redação([email protected])

Você já tem um cão, mas queraumentar a família? Acha que umnovo cãozinho poderá ser umaboa companhia para você e seupet?

Antes de tomar esta decisão,pense bastante. Consultar sua fa-mília pode ser bastante fácil, mascomo ter certeza de que seu cãoreceberá bem o novo compa-nheiro? Cada caso é um caso enão existem regras infalíveis paraa boa convivência entre pets.

Veja a seguir algumas dicas quepodem evitar o surgimento deproblemas:

Situação 1: Um novo cão de sexo oposto.

Possibilidade: você pode aca-bar com vários filhotes não pla-nejados a cada cio em que ocorraa cruza. Se os cães forem

de raças diferentes, os filhotesserão mestiços.

Opção: castre o macho, afêmea ou ambos.

Situação 2: Um novo cão de tempera-mento dominante, forte.Exemplo: colocar dois Terriersjuntos.

Possibilidade: por serem muitos

territorialistas, podem se envolverem brigas a qualquer momento.

Opção: evite juntar cães comforte instinto territorialista, espe-cialmente dois machos.

Situação 3: Um novo cão macho quandovocê já tem um.

Possibilidade: com o cresci-mento do filhote, a tendência seráuma disputa de liderança entre omais novo e o mais velho, ocasio-nando as brigas entre os cães.

Opção: evitar ter dois cães domesmo sexo. Se você já tem doismachos, procure entender a rela-ção de matilha e identificar o lídernato, aprendendo como reagir naprevenção de brigas.

Mas a convivência entre doisou mais cães, na mesma casa, nãotraz apenas problemas. Conheçaalguns de seus benefícios:

• Diminui o tédio e a solidãodos pets, e conseqüentemente, osproblemas comportamentais re-lacionados ao isolamento

• Aumenta a sociabilidade doscães

• Aumenta a energia de cãesmais idosos, revitalizando-os

• Estimula os exercícios físicose mentais por meio de jogos ebrincadeiras entre eles

Fonte http://www.petsite.com.br

Da Redação([email protected])

Os brinquedos não servem ape-nas para a diversão do seu pet,mas também para exercitar, edu-car e até higienizar a boca do ani-mal. Acompanhe dicas de comotransformar uma simples brinca-deira em algo muito mais educa-tivo e útil:

EducaçãoTodo pet tem seu brinquedo fa-

vorito e você pode aproveitar issopara ensinar algumas coisas paraele. Basta que ele perceba que sópode pegar o brinquedo quando fazalguma coisa que você pediu. Dê

comandos bem claros para que oseu animal entenda. Com o passardo tempo ele acaba aprendendo,pois vê o brinquedo como uma re-compensa.

ExercíciosOs exercícios são fundamentais

para a saúde de nossos bichinhos,pois melhoram a condição cardio-vascular, mantêm a musculatura ematividade e reforçam o sistema imu-nológico através da liberação de en-dorfinas (substâncias produzidas nocérebro em situações de bem-estar).Alguns brinquedos como bolas, dis-cos e cordas ajudam nossos amigosa participar de brincadeiras e jogos,reforçando a musculatura.

Atividade mentalOutros brinquedos funcionam

como verdadeiros estimulantes paraatividades mentais, como é o casode bolas ocas, dentro das quais sepode colocar um petisco ou umguizo, por exemplo, impedindo queos pets sofram de estresse causadopela monotonia ou doenças defundo emocional/comportamental.

HigieneOs brinquedos como ossos de sili-

cone e cordas são excelentes para for-talecer a musculatura da boca e man-ter os dentes limpos, pois o atritoprovidencia a retirada mecânica de re-síduos alimentares que poderiam levarà formação de tártaro.

Pensando em adquirir um novo cão?

Brincando de aprender

Evento promove desafio aos fãs de quadrinhosO “24 Horas de Quadrinhos” ou “24

Hour Comics Day” é um evento voltadopara a celebração dos quadrinhos (HQs),considerados por muitos a “nona arte”. Ummisto de concurso e diversão em que o par-ticipante tem como objetivo principal cons-truir uma história em quadrinhos de 24 pá-ginas em 24 horas ininterruptas. Qualquerpessoa poderá participar do desafio, sejaprofissional ou amador, produzindo HQs dequalquer natureza, estilo e temática.

O evento é realizado simultaneamenteem diversas partes do mundo e é coorde-nado pela ComicsPRO, a associação ameri-cana de comic shops, que ao final de cadaedição reúne todas as páginas de quadri-nhos produzidas e as coloca em um ar-quivo especial da Cartoon Research Li-brary na Ohio State University, nos EUA.Vale lembrar que de acordo com as regrasoficiais do “24 Hour Comis Day” um ver-dadeiro quadrinho participante é feito por

uma única pessoa durante 24 horas. Oponto central do desafio é que cada pessoatente sozinha completar as 24 páginas.

O evento será realizado na RV Cultura eArte do Rio Vermelho no dia 3 de outubro,

a partir das 10 horas. A inscrição tem ovalor de R$15,00 e dá direito ao um kit dedesenho, uma camiseta e uma refeição.

Inscrições e maiores informações pelosite http://rvculturaearte.wordpress.com/.

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº -12 ■ COLUNAS ■ 21

O Funcionário PúblicoCerta vez ouvi alguém dizer: “Essa semana, lá no tra-

balho, estou que nem servidor público, só vou pra baterponto”. Dias depois desse episódio, resolvi comprar umasandália nova e embarquei na aventura de ir ao shop-ping num sábado à tarde. Qual não foi minha surpresaao chegar na loja e ver alguns funcionários de bate-papo na porta, e eu só tive certeza de que não eram con-sumidores por causa da farda. O mais intrigante é queeu e, pelo menos, mais três pessoas estávamos na vi-trine e não apareceu nem um vendedor interessado ematender a qualquer uma de nós. Precisei pedir e, comuma má vontade excepcional, o indivíduo veio atémim.

As histórias parecem não ter nada em comum, mas,leitor, perceba como é curioso a gente cobrar do profis-sional de órgão público uma postura que nem o traba-lhador da iniciativa privada tem. E olhe que todo diatem vendedor por ai buscando emprego, a qualquercusto (ganho). Não é justo generalizar e dizer que “ser-vidor público é tudo igual, tudo preguiçoso, a gente nãoconsegue resolver nada, eles atendem com má vontade”.Gente preguiçosa existe sim, mas em qualquer em-prego. Não é defeito (qualidade, se preferirem alguns)privativo do servidor, já que muitos merecem respeitopelo bom trabalho que desenvolvem, assim como eu evocê, leitor, merecemos por nossas atividades diárias.Da mesma forma, eu não vou aqui dizer que todos osvendedores de Salvador são como aqueles três sujeitosda loja de calçados, porque tem muita gente traba-

lhando “duro” para ganhar comissão por venda. Não faço idéia se acontece apenas aqui no Brasil, mas,

infelizmente, falar do servidor público é como falar demembro de cargo eletivo (o famoso “político”): “ne-nhum presta, é tudo a mesma coisa”, dizem. A genera-lização impera e, no fundo, só esconde o desconheci-mento das pessoas sobre as dinâmicas da política e ofuncionalismo público, bem como sobre os modos queo cidadão tem de reclamar de ambas. Na primeira, aseleições ocorrem periodicamente, cabe a cada leitor seinteressar e buscar o histórico de seus candidatos. Paraoutra, as Ouvidorias estão preparadas para receber de-núncias de maus servidores que, por leis como a8.112/90, tem o dever de “exercer com zelo e dedicaçãoas atribuições do cargo” e “atender com presteza”.

É fato que os servidores precisam de capacitação e demelhores condições técnicas de trabalho, mas acredi-temos que a mudança de postura desses profissionaisjá está acontecendo. Por isso, cidadão, pensemos muitoantes de chamar o trabalho do servidor de um mero“bater de ponto”.

Ouvidoria Geral do Município de Salvador recebe re-clamações, denúncias, sugestões e elogios sobre serviçospúblicos municipais -www.ouvidoria.salvador.ba.gov.br. Para servidores pú-blicos estaduais, Ouvidoria Geral do Estado da Bahia -www.ouvidoriageral.ba.gov.br. Por fim, na esfera fede-ral, o link da Ouvidoria fica hospedado emwww.cgu.gov.br.

Colcha de Retalhos– Espaço destinado a colunas dos repórteres do jornalNosso Bairro. Neste edição: Por Anaísa Freitas ([email protected])

Por Felipe Vergili *

Quando morava em SãoPaulo precisava pegar congestio-namento de mais de 3 horas parachegar a uma praia, que em be-leza, não chega aos pés a ne-nhuma de Salvador.

Moro na Pituba e nunca fui àpraia daqui. Os moradores maisantigos não me recomendaram.Disseram que o mar é sujo e nãohá muita segurança para os fre-qüentadores. Eu, porém, semprefico abobado com a beleza domar desta região. A água pareceestar na temperatura ideal, aareia a cor certa e o clima sem-pre perfeito.

Há tantos hotéis na região eimagino que turistas sentem omesmo que eu: uma vontadeimensa de ir à praia, mas não sãorecomendados para tal. Assim, aregião perde um grande filãoque poderia aproveitar: o tu-rismo. Para que ir até a Barracom uma praia tão linda?

Com a demolição das barra-

cas, será que o movimento dapraia vai voltar? Pois me falaramtambém que as barracas afasta-vam freqüentadores.

Convido os leitores a fazercomo eu: dar uma chance para apraia da Pituba.

Antigos moradores do bairrosão figuras freqüentes. Inclusive,se diz que se você ir a praia emfinais de semana seguidos, verásempre as mesmas pessoas. Eu,porém, convido os novos mora-dores (que são muitos) a daruma chance para a praia.

Hoje moro há pouco maisque um quilômetro de umalinda praia e não freqüento.

Pego o carro e passo por con-gestionamentos para pisar emuma praia.

Será o hábito?

* Felipe Vergili é paulista, jornalista e mora em

Salvador há dois anos. Mais textos no blog:

http://spemssa.blogspot.com Email: [email protected]

A praia da Pituba

Um paulista na capital baiana

22 ■ TELEVISÃO ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

Juliana Alves na Playboy de Outubro

Após muita especulação e ne-gativas tanto da revista quanto daassessoria da atriz, Juliana Alvesfoi confirmada como a capa deoutubro da "Playboy". Procuradapara falar sobre o ensaio, a atriz,que se despede de Suellen, suapersonagem em "Caminho dasÍndias" neste mês, não quisadiantar detalhes de suas fotospara manter a surpresa e revelouque fará as fotos em breve.

Brasil terá tributo para MichaelJackson, em novembro

O Brasil receberá, em novem-bro, um tributo a Michael Jackson,informa o jornal carioca "Extra",nesta sexta-feira, 11. De acordocom a publicação, já foi assinado ocontrato com La Toya Jackson de-finindo as datas dos shows em ho-menagem ao astro, morto no dia25 de junho, após sofrer uma pa-rada cardíaca. No Rio e em SãoPaulo, os espetáculos acontecemnos dias 12 e 14, respectivamente.Na capital paulista, será no ViaFunchal. No Rio, o local ainda nãofoi definido.

Globo proíbe seus artistas de usarem TwitterA Rede Globo usou do seu poderio para proibir seus artis-

tas cotratados de usarem mídias da internet, como blog, fa-cebook e a nova febre do momento, o Twitter. O comunicadofoi feito no início da noiteda quinta-feira, 10 de setembro ecausou grande preocupação entra os artistas.

Alguns atores, como Bruno Gagliasso e Fernanda Paes

Leme,twitteiros de carteirinha, classificaram de censura a de-cisão do canal dos Marinho de vetar sua liberdade de expres-são. “Amo o que faço: arte!!!Sou contra qualquer tipo de cen-sura”, se pronunciou o galã global. Fernanda também usoudo mesmo tipo de argumento. “Não existe Arte sem liber-dade de expressão”!

Kelly Key terá programa de perguntas sobre TV na Record

Dirigido por AlexandreFrota, o piloto gravado porKelly Key foi aprovado na Re-cord. Deve virar uma atraçãonos moldes do "Vídeo Game",da Globo. A cantora está eufó-rica com a possibilidade.

“Fazenda 2” com vários nomespraticamente confirmados

O cantor Bochecha, o pugilistaPopó e o ex-jogador Vampeta sãoalguns nomes quase certos na pró-xima edição do programa “A Fa-zenda”, na Record. Quem teria ne-gado participar da primeira edição,mas agora também é nome quasecerto é a ex-loira do Tchan, ShelaMelo.

SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº -12 ■ PERFIL ■ 23

Por Cris [email protected]

Em 1976, em uma pequena ci-dade no Mato Grosso chamadaAlto Garças, repleta de rios e ca-choeiras, nasceu a cantora Va-nessa da Mata. Luiz Gonzaga,Milton Nascimento, OrlandoSilva e até mesmo ritmos regio-nais faziam parte do repertórioescutado por ela, já na infância.De formação autodidata, eraatravés das ondas da rádio AMque a cantora ouvia ainda samba,música caipira e brega italiano.

Com o objetivo de prestar ves-tibular para medicina, Vanessa semudou, aos 14 anos, para Uber-lândia, em Minas Gerais. Sozi-nha, morou em um pensionato,mas já sabia desde então que de-sejava cantar. Um ano depois,passou a fazer apresentações embares locais. “Comecei a cantarna Shalla-Ball, uma banda de reg-gae de mulheres”, recorda. Apóstrês anos, excursionou com abanda jamaicana Black Uhuru.“Daí participei do grupo de rit-mos Mafuá”, acrescenta ao lem-brar que, no período, ainda divi-dia seu tempo entre duascarreiras: jogadora de basquete ede modelo.

Mas foi em 1997 que a artistaconheceu Chico César e com elecompôs “A força que nunca seca”.“A música foi gravada por MariaBethânia, que a colocou como tí-tulo de seu disco, em 1999”, des-taca. A gravação concorreu aoGrammy Latino e também foigravada no CD de Chico, “MamaMundi”. Surgia aí uma nova com-positora para o Brasil. Não sóBethânia, que voltou a gravar Va-nessa (“O Canto de Dona Sinhá”

com participação de Caetano Ve-loso), mas também Daniela Mer-cury (“Viagem” em “Sol da Liber-dade”) e Ana Carolina (“MeSento na Rua” do CD “Ana RitaJoana Iracema e Carolina”) serenderam ao talento de Vanessada Mata.

CDsVoz e presença garantiram a

Vanessa participações mais doque especiais em shows de Mil-ton Nascimento, Bethânia e nasúltimas apresentações de BadenPawell. Tudo em perfeita sintoniapara a sua estréia em carreirasolo. “Em 2002, lancei meu pri-meiro CD pela Sony, “Vanessa daMata””, frisa. Entre os sucessosdeste disco estão trilhas sonorasde novelas globais (“Celebridade”- “Nossa Canção”/ “Esperança” -“Onde Ir”) e “Não me Deixe só”.

O sucesso foi ainda maior apóso lançamento do seu segundodisco, em 2004. Afinal, quem nãocantarolou “Jandira, corre lá... Sópara ver... Essa boneca tem ma-nual?”.

Além canções próprias, Va-nessa da Mata regravou nesse tra-balho composições de CaetanoVeloso e Chico Buarque. Já noterceiro CD (2007), gravadoentre a Jamaica e o Brasil, “Sim”traz uma resposta positiva à vida,uma resposta de luta, com parti-cipações mais do que especiais,como Bem Harper e João Do-nato.

Ótimos ventos para VanessaEm 2009, o passo de Vanessa

foi ainda maior. Ela lançou seuprimeiro DVD e CD ao vivo, o“Multishow Ao Vivo - Vanessa daMata”.

“Continuo a mesma, cantando de cabelos soltos e pés descalços”.

VANESSA DA MATA

Gravado em Paraty, o projetoregistrou músicas de seus três tra-balhos. “Todos os detalhes técni-cos que haviam sido planejadosantes ficaram, em boa parte, nasmãos da natureza, do acaso, dasorte, do tempo. E tudo resultoumelhor do que esperávamos nasduas noites de gravação de quatrohoras cada. Meu primeiro DVDtinha de ser assim”, ressalta ao re-velar que a garoa que veio do céuno exato instante em que o pú-blico cantava com ela “o que a

gente precisa é tomar um banhode chuva” não era cenográfica.“Ela aconteceu mesmo, sem quenós pudéssemos – e nem quisés-semos – controlar”.

Um perfume feito de imagens, devários sabores, combinações e de-senhos, é assim que a própria Va-nessa define seu último trabalho. Eela também ousou, representandoa sua versão para o clássico “AsRosas Não Falam”. “Fui motivadapela Marrom (Alcione) que emuma conversa elogiou a interpreta-

ção que fiz em determinada oca-sião”, recorda. Inovações a parte,Vanessa é categórica em afirmar:“Continuo a mesma, cantando decabelos soltos e pés descalços”. E épor conta de todo esse trabalho quea cantora concorre ao Prêmio Mul-tishow 2009, que acontece no dia 18de agosto no Citybank Hall (Rio deJaneiro), nas categorias de “MelhorCantora” e “Melhor Música”. A ma-téria ACABOU. Mas estaremosdaqui te desejando BOA SORTE,Vanessa!

24 ■ INFORME PUBLICITÁRIO ■ SALVADOR, SETEMBRO DE 2009 - ANO II - Nº 12

1 - Dr Carlos Joel, O curso de

direito da Unirb-Faculdade

Regional da Bahia teve seu

curso de direito avaliado com

conceito máximo no projeto pe-

dagógico e reconhecido pelo

Ministério da Educação. Quais

fatores contribuíram para esta

situação.

A Unirb ao contrario de outras

instituições de ensino superior

tem paulatinamente registrado o

maior número de mestres, dou-

tores e pós-doutores em seus

quadros. Há cursos como o de di-

reito que atinge a fabulosa media

de 87% dos seus docentes com tí-

tulos de doutores ou mestres,

portanto elevada qualificação,

além de ser a única IES do estado

da Bahia que tem o maior rigor

nos critérios de avaliação de seus

alunos. Para que um aluno seja

aprovado em uma disciplina sem

prova final e sem se submeter à

Prova Multidisciplinar é necessá-

rio que obtenha médias 8, por-

tanto, extremamente rigorosa na

avaliação discente, logo é de se

perceber que estes elementos

contribuem de forma direta na

qualidade dos cursos, especial-

mente o curso de direito que

entre os cursos já reconhecidos

obteve nota máxima no projeto

pedagógico e em sua organização

didático-pedagógica.

Vale ressaltar que todos os cur-

sos da Unirb foram reconhecidos

no mínimo um ano antes de for-

mar a primeira turma. O curso de

direito vai formar a primeira

turma em Agosto de 2010 e a

portaria de reconhecimento já foi

publicada em março de 2009.

2 - A OAB tem sido extrema-

mente exigente na avaliação

dos cursos de direito. Qual foi

a avaliação dos cursos de di-

reito da UNIRB.

A Unirb mantém o curso de

Direito na Faculdade Regional da

Bahia, iniciado em 2005 e na Fa-

culdade Regional de Alagoinhas,

iniciado em 2007. Na avaliação

para fins de autorização do curso

em Alagoinhas, foi examinado

pela OAB e entre mais de cem

projetos que foram avaliados na

época, esteve entre os dois com

parecer favorável, com a seguinte

recomendação: “A região atendeao requisito da necessidade So-cial. Projeto adequadamenteapresentado. Existência de umnúcleo docente permanente, comtitulação e regime de contrataçãosatisfatórios. Parecer favorável”.

Portanto, uma vitória única no

Estado da Bahia naquele mo-

mento e um dos últimos cursos

autorizados no Brasil inteiro.

O curso de Direito da Unirb-

Salvador foi reconhecido em

Março de 2009, também avaliado

para fins de reconhecimento

pelo Mec, que atribuiu conceito

5 (cinco) nota máxima no projeto

pedagógico e organização didá-

tico-pedagógica, também ava-

liado pelo Conselho Federal da

OAB, com recomendação pelo

reconhecimento, considerado um

curso de excelência, como se tra-

duz na ementa da Comissão de

Ensino Jurídico do Conselho Fe-

deral da OAB:

“Reconhecimento de curso degraduação em Direito da Facul-dade Regional da Bahia, Salva-dor/BA. A IES observa rigorosa-mente a indicação feita peloMEC sobre o corpo docente aser adotado pelas Instituições,conforme a Portaria n. 147 de 2de fevereiro de 2007 do MEC.Constatou-se que o curso possuium núcleo docente estruturante,com titulação e regime de con-tratação adequados.Parecer fa-vorável.”

Nessas circunstâncias, o con-

junto de resultados das avalia-

ções oficiais torna-se um exce-

lente indicador das

possibilidades de êxito e concre-

tização das promessas de quali-

dade inseridas no projeto apre-

sentado. Em outras palavras,

uma IES que vem, reiterada-

mente, obtendo bons resultados

nas avaliações oficiais revela

um compromisso com a quali-

dade no ensino superior, que

deve ser, por certo, reconhecido

e incentivado pela totalidade do

sistema educacional “(grifo

nosso)”.

3 - A Unirb tem apenas 06 anos

de funcionamento e já mantém

duas IES no estado com 32 cur-

sos entre autorizados e já reco-

nhecidos. O que o senhor atri-

bui este sucesso em tão pouco

tempo.

Em primeiro lugar ao trabalho

diuturno de seus dirigentes, cola-

bores e alunos que tem se dedi-

cado ao extremo na busca de re-

sultados. Em segundo lugar na

visão empreendedora que norteia

o projeto da instituição e em ter-

ceiro, na busca da qualidade aca-

dêmica que motiva o seu funcio-

namento.

4 - Dr Carlos Joel. Nos anos de

2007 a 2009 houve grande mo-

vimentação de transferência de

mantenedores de instituições

de ensino, tendo na Bahia sido

transferida entre 06 a 07 insti-

tuições para grupos de outros

estados ou até para capital ex-

terno. Como o senhor vê esta si-

tuação e como responde ao as-

sédio para a venda da UNIRB.

A Unirb é a instituição de en-

sino privada da Bahia que tem a

maior liquidez, não tem passivo e

sua estrutura funcional é das mais

enxutas entre instituições de en-

sino. Está entre as 05 IES priva-

das com maior numero de cursos,

hoje já são 32 cursos em funcio-

namento e está entre 05 de Salva-

dor com maior numero de alunos,

portanto é natural que desperte cu-

riosidades e interesses no mer-

cado. Já fomos procurados por

todos os grupos de maior concen-

tração no controle de instituições

de ensino com projeto de compra,

entretanto não é projeto nosso a

transferência das IES, ao contrá-

rio, no período de 2006 a 2009 já

foram investidos mais de trinta

milhões em aquisição e constru-

ção de prédios em Salvador e

Alagoinhas, em melhorias na es-

trutura física, em instalação de

Clínicas de Saúde, no Projeto de

implantação do Hospital Escola,

na implantação de Laboratórios

de ponta e em acervo bibliográ-

fico, portanto nosso projeto é am-

pliar nosso raio de ação no estado,

podendo inclusive fazer aquisi-

ções de instituições em funciona-

mento.

Quanto ao processo de aquisi-

ção que se instalou no Brasil nos

últimos anos vemos com certo oti-

mismo, pois é sinal de que a so-

ciedade brasileira quebrou o pre-

conceito em relação ao ensino

superior mantido por empresas

privadas, é uma mudança vigo-

rosa no conceito sobre mantene-

dores de ensino, que passa a des-

prezar conceitos ideológicos

ultrapassados que norteou o en-

sino superior no País, prejudi-

cando por séculos a expansão da

formação acadêmica no Brasil. É

uma demonstração clara do vigor

do mercado e da busca de eficiên-

cia gerencial e acadêmica que o

sistema esta buscando.

5 - Como a Unirb vai se posi-

cionar neste mercado com

tanta concentração de empresa

em grupos econômicos fortes?

Nosso objetivo não é ser uma

rede de instituições. Queremos

atingir a meta de 25.000 mil alu-

nos até 2015, contudo nosso obje-

tivo maior está em se constituir na

instituição de ensino do estado da

Bahia, vanguarda na qualidade

acadêmica, uma ilha de excelên-

cia na formação dos nossos jovens

e um ambiente onde quem deseja

estudar e ter uma verdadeira for-

mação acadêmica possa encontrar

motivação. Já somos a instituição

de ensino superior mais rigorosa

nos critérios de avaliação e esta-

mos buscando melhorar ainda

mais o filtro de profissionais que

iremos ofertar ao mercado de tra-

balho. Formar na Unirb será sinô-

nimo de boa formação acadêmica

e rigor cientifico.

6 - O senhor é um advogado

bastante conhecido e inserido

no mundo jurídico da Bahia.

Qual seria a razão para o se-

nhor recomendar um curso de

direito da Unirb.

Posso lhe garantir que nosso

curso é o melhor de Salvador.

Somos rigorosos no sistema de

avaliação, criterioso na seleção de

professores, exigente na seleção

de mestres e doutores para com-

por o corpo docente. Não contra-

tamos professores que se passem

de estrelas, nem usamos estes ar-

tifícios como meios de captação

de alunos, entretanto, temos o

maior numero de profissionais ti-

tulados entre todas as instituições

de ensino jurídico de Salvador,

portanto quem realmente deseja

estudar e ter boa formação tem

todos os motivos para ser aluno da

Unirb. Além desses diferenciais

temos uma Matriz Curricular ino-

vadora ofertando ênfases em Di-

reito Público, com foco em Di-

reito de Cidades, com fins

possibilitar engajamento do ba-

charel em Direito nas novas exi-

gências do Mercado de Trabalho

e principalmente permitir que

com a nossa contribuição possam

os municípios brasileiros ser mais

eficiente nos controles e ações de

interesse social.

Campus Salvador: (71)3368-8300 Campus Alagoinhas: (75)3422-8900Site: www.unirb.edu.br

Curso de Direito da Unirb é avaliado

com conceito máximo pelo MEC

FOTO: RICARDO PRADO

Diretor Geral da UNIRB