A Campanha Salarial, cujo objetivo era re-novar as condições salariais e as condições de vida e trabalho para a categoria da saú-de na base de Franca e Região se encerrou. Ficou garantido para todos os trabalhado-res a reposição integral da inflação, além da preservação dos direitos conquistados ao longo dos anos pelos profissionais da saúde. A categoria, cuja data-base é março, aprovou a proposta dos empresários do setor, ciente de que é preciso avançar em

novas conquistas. Para isso são necessárias união e organização de todos junto com o Sindicato. Somente assim será possível fazer os salários crescerem e garantir condições dignas para todos os profissionais. Confira os resultados da campanha 2007/2008 na página 3.

Campanha Salarial é encerrada com a manutenção dos benefícios históricos conquistados pela categoria

Sinsaúde agita a categoria com muita atividade

São várias as oportunidades para a família da saúde se encontrar e confraternizar.

Verifique na página 8 os eventos programados pela

diretoria do Sindicato e faça rapidinho a sua adesão, pois

quem ficar de fora vai se arrepender. Música, festa

junina e feijoada estão entre as opções de lazer.

Nossa SaúdeInformativo do Sindicato da Saúde de Franca e Região - Junho - 2007 - Ano VII - Número 65 - CIRCULAÇÃO DIRIGIDA E DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Fale GRATUITAMENTE com o Sinsaúde de Franca e Região: 0800-9415411

JORNAL FILIADO À CUT

12 de maio - Dia do Trabalhador da Saúde é comemorado em todo o Estado com sucesso

O Estado de São Paulo se mobilizou para homenagear os trabalhadores da saúde que no dia 12 de maio comemo-raram o seu dia. A sessão solene realizada na Assembléia Legislativa do Estado, no dia 4 de maio, reuniu mais de 600 profissio-nais. Representando trabalha-

dores de todo o Estado, eles foram em caravanas orga-nizadas por seus Sindicatos representativos. A região de Franca estava presente com sua delegação, formada por diretores sindicais e traba-lhadores convidados.Também na cidade de Fran-ca os trabalhadores partici-

param de uma solenidade pelo 12 de maio, onde além de profissionais da saúde, compareceram familiares, autoridades e representantes da sociedade. No total, 10 trabalhadores foram home-nageados com Diploma de Honra ao Mérito e recebe-ram flores em retribuição

ao trabalho de qualidade e dedicado que prestam à população. As duas opor-tunidades serviram ainda para se fazer uma reflexão sobre a saúde brasileira e a importância da categoria para o seu fortalecimento e qualidade. Veja mais deta-lhes nas páginas 4 e 5.

CAMPANHA SALARIAL 2007/2008Salários dignos

Piso salarial por função,Jornada Especial de Trabalho,Aperfeiçoamento profissional,

Férias em dobro, etc.

P erdoem-me o trocadilho aí em cima, mas é sobre este antigo ditado que

muitas vezes me peguei refle-tindo no decorrer da campanha salarial. O provérbio ‘Querer é poder” é verdadeiro. Quantas vezes não fala-mos coisas do tipo: “Só parei quando consegui.” Quando perseguimos um objetivo com determina-ção e afinco, acabamos por ser bem-sucedidos. Aí é que está. Entramos na campanha salarial com disposição para conquistar avanços que consideramos merece-dores pela categoria. Toda a diretoria bata-lhou por aumentos reais de salários e outros benefícios que garantissem a melhoria das condições de vida e trabalho para todos os trabalhadores. Mas descobri que o antigo ditado não se aplica quando o objetivo perseguido é coletivo, ou melhor, se aplica sim, mas desde que a vontade seja de todos, formando uma só voz, como diz a oração.

E isto não aconteceu. Nesta campanha salarial, os traba-lhadores se mostraram apáti-cos e sem qualquer motivação para lutar. É certo que o índice acumulado de inflação é baixo

(3.12%) e muitos dizem não compensar brigar por tão pou-co. Entretanto, há que se ava-liar que qualquer avanço, além do índice, significa evolução concreta. Também os benefícios indiretos resultam em melhorias que, no final das contas, fazem efeito se acumulados.Com o esforço da diretoria, conseguimos avançar em dois

hospitais, Santa Casa de Pedre-gulho e Hospital Allan Kardec. O que pode parecer pouco hoje, amanhã vai se mostrar maior e aí todos hão de concordar comigo. No final, tivemos uma

boa campanha, pois ao menos a inflação acu-mulada foi reposta nos salários, o que equivale dizer que os salários voltaram a ter o seu poder de compra de um ano atrás. Avançamos ainda nos benefícios indiretos, como a garantia de pagamento das férias em dobro e manutenção de conquistas importantes, como jornada especial de trabalho e sobretaxa

no adicional noturno e horas extras em índices superiores ao previsto na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Para ir além, devemos refle-tir sobre a postura que cada um teve neste processo e com honestidade, responder: “É isto que eu queria?” Se sim, ótimo, está garantido. Se não, e você queria mais salário, mais

benefícios volte na abertura deste artigo. “Querer é poder, sim, mas temos de fazer um coro com as mais de 2 mil vozes dos trabalhadores que formam a base do Sinsaúde de Franca e Região. Aí, com certeza, vamos contar aqui uma outra história: a história da união que faz a força. Até a próxima

Elaine da Silva Amaral

Se querer é poder, me diga: o que você quer?

Expediente:“Nossa Saúde” - jornal interno de divul-gação do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Franca e Região (Sinsaúde) Rua Artur Marangoni, 2.421 - Vila Industrial - Franca - SP - Fone: (16) 3721-4855

Produção: Domma Comunicação Integrada (19) 3234-4738 - 3233-0317sITE: www.domma.com.br E-mail: domma@domma.com.br Editora responsável: Sirlene Nogueira (MTb 15.114)

Editorial

NÃO FIQUE SÓ,

FIQUE SÓCIO DO

SINDICATO E

USUFRUA

DOS VÁRIOS

BENEFÍCIOS

QUE A ENTIDADE

OFERECE

DIRETORIA SINSAÚDE

Presidente: Elaine da Silva Amaral Vice-presidente:Luiz Carlos Vergara PereiraSecretário Geral Edmilson Aparecido Ferreira 1ª SecretáriaIvone Carrocini Tesoureira Geral Maria Helena Anunciação de Souza 1ª TesoureiraAna Maria AieloDiretor de Patrimônio Alceu Silvestre Barbosa Campos

Diretora da RegiãoKelly Alves Mendonça GonçalvesDiretor Social e FormaçãoCrenio Severo Henrique

Suplentes de Diretoria Efetiva:Flávio Ferreira da Silva Adriano Inácio SousaRegina Célia GalvãoJosé Victor LucasLúcia Ferreira das GraçasRita de Cássia AdriãoMaria Emília dos SantosMarli Aparecida Costa RamosIzildo Boneti

Conselho FiscalEfetivosDiocésio Dias de Sousa FilhoJoana D’arc Cata Cleuza Pini SuplentesZenaide Martins Moreira Roberto da Silva Rosângela Bernades da Silva Delegados Repres. na FederaçãoEfetivosIrani de Fátima Caetano Vilma D’arc Santos Silva SuplentesIrany Maria de Jesus Lorivaldo dos Santos

Piso Profissional de Ingresso a partir de 1º março

Santas Casas Hospitais Particulares

Apoio R$ 380.00 R$ 392.00Administração R$ 417.00 R$ 418.27Atendente Enfermagem R$ 455.02 R$ 442.39Auxiliar de Enfermagem R$ 551.00 R$ 551.03Técnico de Enfermagem R$ 605.28 R$ 605.28

Clinicas, Consultórios e Laboratórios:

Com até 10 empregados De 10 a 20 empregados

Apoio R$ 385.00 R$ 390.00Administração R$ 400.00 R$ 413.87Atendente de Enfermagem R$ 434.56 R$ 437.33Auxiliar de Enfermagem R$ 543.57 R$ 546.32Técnico de Enfermagem R$ 597.37 RS 600.13

O Sinsaúde fechou Conven-ção ou Acordo Coletivo com a maioria dos esta-

belecimentos de saúde da sua base territorial. Para os hospitais e as Santas Casas da região o índice de reajuste salarial estabelecido foi de 3.12% a partir de 1 de março de 2007, que deve ser calculado sobre os salários de março de 2006. Isto significa a reposição integral da inflação acumulada de março/06 a fevereiro/07. Os únicos hospitais que fecharam acordos diferenciados e com índices maiores que a inflação foram Santa

Casa de Pedregulho e Hospital Allan Kardec. Na Santa Casa, os trabalhadores terão reajustes esca-

lonados por faixas salariais e no Hospital Allan Kardec a reposição aprovada foi de 4%. Nesse caso, o índice também deve ser aplicado sobre os salários de agosto/06 e serão pagos a partir de 1 de março. Para calcular se o reajuste concedido está correto, basta pegar a calculadora e fazer a seguinte operação: salário-base x 104 e apertar o sinal de igual (=) ou enter, conforme a máquina. Pronto, você já tem o

resultado que é o seu salário devida-mente corrigido. Observe que todos os outros benefí-cios (horas extras, adicional noturno, etc.) também terão reflexos de acor-do com o novo salário. “Desde dezembro, estamos negocian-do com a classe

patronal. O processo não foi fácil, mas conseguimos fazer acordo com o mínimo esperado pela categoria e

ainda avançamos em alguns benefí-cios”, frisou a presidente do Sinsaú-de, Elaine Amaral.

Principais conquistasDentre os princi-

pais benefícios que a categoria usufrui, Elaine

destaca a cesta básica, o adicional

noturno, cujo adicio-nal foi fixado em 45%, horas extras com 100% de sobretaxa e férias em dobro, além de uniforme gratuito, vestiário, refei-tório e fornecimento de equipamento de trabalho conforme determina a NR-32. O secretário-geral do Sin-saúde de Franca e Região, Edmilson Ferreira, o Dimy, acompanhou a presidente em todas as negociações e faz a seguinte avaliação dos resultados. “Sabemos que o que foi fechado com os patrões não é o esperado por todos nós, trabalhadores. O que gastamos no nosso dia a dia fica além da inflação divulgada pelo governo, que não computa todos os gastos para medir a inflação. Como

a lei não garante nem a inflação para correção dos salários, tivemos um avanço importante”, avalia. Elaine completa o raciocínio do di-retor lembrando que os patrões não viram insatisfação por parte dos tra-balhadores. “É verdade. Hoje para termos uma negociação que avance mais, teríamos que ter uma grande mobilização e a demonstração clara

e prática por parte dos trabalhado-res que não vêm se mobilizando à altura”, avalia Dimy, avisando que a diretoria sindical está à disposição dos trabalhadores que estiverem dispostos para a batalha.

Reposição integral, férias em dobro e adicionais são garantias da Campanha Salarial

CALCULE SEU SALÁRIO

Salário-base x 103,12 =

Salário em 1º de março

Edmilson , o Dimy

Elaine Amaral, presidente do Sinsaúdede Francae Região

Sinsaúde quer insalubridade sobre salário-base para todos

Pela Convenção Coletiva de Tra-balho, a partir de 1º abril a insalu-bridade passou a ter os seguintes valores: 10%: R$38.00; 20%: R$76.00 e 40%: R$ 152.00. O adicional de in-salubridade é calculado pelo salário-mínimo (R$380,00). No entanto, o Sinsaúde de Franca e Região entrou com processo na Justiça do Tra-balho reivindicando o cálculo pelo salário-base do trabalhador. Várias categorias já conseguiram esta mu-dança e o Sinsaúde já registrou sua primeira vitória na Fundação Judas Escariotes. O processo ainda não está finalizado, mas por este cálculo um salário de R$ 525.00, a insalubri-dade de 20% seria de R$105.00. É o Sinsaúde buscando a valorização da saúde do trabalhador.

O s trabalhadores da saú-de de Franca e Região estiveram representados

na solenidade realizada no dia 4 de maio na Assembléia Legislativa do Estado, quando se homenageou a categoria pelo Dia Estadual do Trabalhador da Saúde, comemora-do em 12 de maio.

Aproximadamente 600 trabalha-dores da área compareceram no evento, dos quais 38 eram da base do Sinsaúde Franca e Região. Os demais representaram os colegas de outras bases sindicais da saúde do Estado. Ainda contabilizamos a presença de diretores sindicais, com des-taque para o presidente da Fede-ração Paulista da Saúde, Edison Laércio de Oliveira, além de autoridades.Em seu discurso, Edison relem-brou os presentes a história desta conquista consolidada no dia

13 de janeiro de 2004, quando o então governador de São Paulo Geraldo Alckmin sancionou em lei o projeto do deputado Rafael Silva. Desde então, todos os anos, a Assembléia Legislativa promove

o evento que visa refletir sobre o trabalho e a importância dos profissionais da saúde para a po-pulação e a sua responsabilidade de zelar, com dedicação e carinho, pelo bem-estar das pessoas.

Um por todos e todos por um

A presidente do Sinsaúde de Franca e Re-gião, Elaine da Silva Amaral, repudiou a iniciativa do Sindicato dos Enfermeiros de São Paulo que vem tentando descaracteri-zar o 12 de maio como o Dia do Traba-lhador da Saúde. “Indo na contramão da história, esta entidade está promovendo eventos para comemorar nesta data o ‘Dia do Enfermeiro’. Elaine defende a unicidade da categoria e argumenta que as entidades representativas do segmento deveriam se unir na luta pela valorização de quem trabalha no setor. “Todos os trabalhadores, das mais diversas áreas, como enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, administrativos e profissio-nais do setor de apoio (higiene, nutrição, lavanderia, manutenção, etc.) são dignos deste dia e também da homenagem”, frisou Elaine.

Dia Estadual do Trabalhador da Saúde é comemorado com galerias lotadas na Assembléia Legislativa do Estado

O presidente da Federação, Edison Laércio de Oliveira, fala da tribuna da Assembléia. À esquerda, Edison e o deputado Rafael Silva, autor do projeto. À direita, o deputado estadual, Davi Zaia; Edison; Pegado e Salim, ambos da CGT.

LEI Nº 6.565, DE 26 DE ABRIL DE 2006.Data Quinta, 08 de junho de 2006 às 08:27:38

Tópico Leis Municipais

(Projeto de Lei nº 40/2006, de autoria do Vereador Gilson Donizete Pelizaro) Institui o Dia do Trabalha-dor da Saúde, no calendário oficial do município de Franca. INDEX/6565/ABRIL/2006

SIDNEI FRANCO DA ROCHA, Prefeito Municipal de Franca, Estado de São Paulo, no exercício de suas atribuições legais, FAZ SABER que a Câmara Munici-pal APROVOU e ele PROMULGA a seguinte LEI:Art. 1º - Fica instituído no calendário oficial de even-tos do município de Franca, o Dia do Trabalhador da Saúde.Art. 2º - O Dia do Trabalhador da Saúde deverá trans-correr anualmente na data do dia 12 de maio.Parágrafo Único - Na data de que trata o caput deste artigo, será realizada no Plenário da Câmara Muni-cipal de Franca, homenagem aos Trabalhadores da Saúde, com suspensão da Sessão Ordinária que ocorrer em data mais próxima do dia 12 de maio.Art. 3º - As despesas decorrentes com a execução da presente Lei, correrão por conta de dotações próprias do orçamento vigente.Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua pu-blicação.Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Franca, aos 26 de abril de 2006.SIDNEI FRANCO DA ROCHA - PREFEITO

Câmara de Vereadores de Franca homenageia trabalhadores da saúde

Pelo segundo ano consecuti-vo, a Câmara Municipal de Franca realizou sessão solene

que distinguiu os profissionais da saúde pelo seu dia, comemorado em 12 de maio. O evento acon-teceu no dia18, às 20 horas, no plenário da Câmara Muncipal, quando vários trabalhadores foram homenageados.A data tornou-se oficialmente Dia do Trabalhador da Saúde, na cida-de, no ano passado por meio da lei 6.565. A proposta foi apresentada

pelo vereador Gilson Donizete Peli-zaro e, após aprovada pelos demais vereadores, foi sancionada pelo pre-feito Sidnei Franco da Rocha. “Foi um momento especial que reuniu trabalhadores, familiares e pes-soas representativas da sociedade francana”, destacou Luiz Vergara, vice-presidente da entidade. A presidente, Elaine Amaral destacou em seu discurso, a relevância dos serviços prestados pela categoria e lembrou parte da história desses trabalhadores que

têm em Anna Nery um exemplo de abnegação, sem no entanto, deixar de batalhar, ao logo dos anos, por salários e condições dignas de tra-balho. “Os trabalhadores querem ser respeitados pela sociedade, mas buscam também o reconhecimento do setor patronal. A melhoria dos salários e das condições de trabalho refletem na qualidade do atendi-mento prestado aos pacientes”, lembrou Elaine. Mas como o dia era de festa, todos comemoraram e agradeceram a iniciativa da Câmara

Milhares de atendimento deixaram de ser feitos desde que a Santa Casa de Franca decidiu reduzir o atendimento por causa da grave crise financeira pela qual passa. Coincidentemente, os problemas foram divulgados para a população quando o hospital comemorava os seus 110 anos de existência, o que reforça a sua tradição na região e a necessidade de se encontrar soluções para a crise. A decisão de redução nos atendimen-tos foi tomada depois que os forne-cedores do hospital suspenderam a venda de todos os materiais cirúrgicos e medicamentos, condicionando o retorno aos efetivos pagamentos das

faturas em atraso, que somam mais de R$ 3 milhões.Várias tentativas foram feitas para garantir recursos para o estabeleci-mento, mas o esforços foram insufi-cientes para fazer frente aos problemas que se avolumaram. Ainda não se sabe qual é o futuro da instituição, assim como não está claro como ficarão os funcionários.

A diretoria do Sin-saúde de Franca e

Região acompanha com atenção

o desenrolar do processo

e vai batalhar para garantir os

empregos e os direitos

de todos os trabalhadores. Inicialmente, o provedor do hos-

pital, José Chimionato, afirmou que os estoques de produtos no hospital eram suficientes para a equipe trabalhar por apenas 25 dias.

A redução no ritmo de atendimento e procedimentos realizados, além do corte de outros gastos internos, dará mais tempo à Santa Casa. São medidas drásticas, mas garantem ao hospital no máximo mais 50 dias de atendimento. Nesse período, a administração buscará alternativas que viabilizem a continui-dade dos serviços. Até lá, a diretoria preserva equipamentos e materiais que permitam o atendimento dos casos mais urgentes.A Santa Casa atende uma população estimada em 700 mil pessoas e realiza a cada mês cerca de 60 mil procedimen-tos médicos, entre partos, internações, quimioterapia, hemodiálise e inúmeros outros.

Formação é a base do desenvolvimento das pessoas e das instituições

Q uer ganhar mais e aprimo-rar a qualidade do trabalho que faz? Se a resposta é afir-

mativa, saiba que escolheu a melhor opção, aquela que vai lhe garantir espaço no mercado de trabalho e a evolução efetiva que a maioria dos profissionais querem. Da mesma opção comunga a diretora de Recursos Humanos da Federação dos Trabalhadores da Saúde do Esta-do de São Paulo, Leide Mengatti. Ela é também a diretora executiva do ISI (Instituto de Saúde Integrada), órgão criado pelo Sinsaúde de Campinas e Região, do qual a Federação figura como uma das fundadoras. Campinas funciona como mercado teste do ISI que pretende se tornar referência na formação profissional da categoria da saúde no Estado de São Paulo. “É grande a expectativa de todos os Sindicatos da Saúde com esta proposta e a nossa experiência tem comprovado que estamos no caminho certo”, diz Leide. Ela se refere às parcerias feitas pelo Sinsaúde de Campinas com 25 esta-

belecimentos de saúde. Por elas, os hospitais contribuem mensalmente com o ISI e este, por sua vez, oferece cursos de aperfeiçoamento aos traba-lhadores. “Atualmente, estamos com 680 alunos em sala de aula no curso de Inclusão Digital. Outros cursos já foram promovidos nas áreas de aten-dimento, hotelaria e gerenciamento. Os resultados são excelentes”, atesta o presidente da entidade e também

da Federação, Edison Laércio de Oli-veira. Para ele, o ISI deverá funcio-nar como um órgão de assessoramen-to para os sindicatos nos mesmos moldes que atua em Campinas.“É um novo modelo que cabe para Franca. Mas primeiro é necessário avaliar a capacidade de recuperação das instituições, identificar as opor-tunidades que têm de crescimento e então elaborar um projeto próprio”, avalia Leide. Em sua opinião, a for-mação é a base do desenvolvimento de qualquer instituição e todas, sem exceção, têm potencial. “Eu diria mais, a formação é a base do desen-volvimento individual e coletivo.” Os resultados são concretos, basta que os estabelecimentos apostem na formação desta parceria. Um dos hospitais que há três anos investe, de forma pioneira, neste trabalho conjunto é a Casa de Saúde Campi-nas, o que garantiu o treinamento de 460 dos seus 530 funcionários. O objetivo é modernizar o atendimento que presta para a população com a informatização dos serviços, melhor

qualidade de hotelaria e dos demais setores (administração, enfermagem e apoio). “Existe um cronograma de execução, pois a Casa de Saúde, assim como grande parte dos estabe-lecimentos de saúde passou por grave crise financeira”, informa Leide, afirmando que é preciso disposição das diretorias e/ou provedorias para se reinventar e buscar soluções criati-vas que possam tirar os hospitais da permanente crise financeira.Prova de que isso é possível é a parceria feita entre o Sinsaúde Campinas e a Santa Casa da cidade que cedeu uma ala de 2,2 mil metros quadrados de suas instalações para o funcionamento do ISI. Nesse proces-so, a Irmandade ganhou, pois depois de passar 20 anos fechado, cheio de entulho e se deteriorando, o centená-rio prédio da Santa Casa de Campi-nas já foi, em parte, restaurado. O Sinsaúde assumiu parte do edi-fício por meio de um contrato de comodato de 20 anos, firmado com a Irmandade de Misericórdia de Cam-pinas, provedora do hospital.

Crise na Santa Casa preocupa trabalhadores e prejudica a população da região

O vice-presidente do Sinsaúde de Franca e Região e tam-bém diretor da Federação

Paulista da Saúde, Luiz Carlos Verga-ra, passa a acumular mais um cargo: ele foi eleito presidente do Diretório Municipal do PPS (Partido Popular Socialista). De acordo com Vergara, o partido fincou raízes em Franca e começa a trabalhar com vistas nas eleições municipais de 2008. “Fomamos um grupo integrado por professores, sindicalistas e líderes comunitários que se propõe a executar um trabalho sério e dinâmico em prol da popula-ção”, explica Vergara. O PPS alimenta pretensões para a eleição municipal de 2008 e por isso busca a formulação de uma proposta para administrar a cidade, o que deve ser construído em conjunto. “Não acreditamos em candidatura sem proposta coerente”, disse Luiz Carlos Vergara. Segundo ele, o PPS estuda o lança-mento de uma candidatura própria para prefeito, no entanto, não descar-

ta uma coligação com partidos com quem já vem mantendo conversações, como o PMN, o PHS e até o PV. O partido pode representar uma opção para o eleitor, já que segundo Vergara “não só em Franca, como no País, o PPS representa um projeto de esquerda democrática”. O dirigente sindical explica que o partido está em busca de nomes viáveis, mas disse

também que, antes, é preciso que os filiados se identifiquem com as idéias que norteiam a reformulação.

Debates abertos

O Diretório Municipal do PPS já deu os primei-ros passos na formulação de sua proposta de traba-lho. No dia 22 de maio, no Hotel Tower, foi promovido um debate aberto com o tema “In-dústria e Desenvolvimen-to Local”. O palestrante

foi Agnaldo de Sousa Barbosa. No 18 de junho, outro debate foi promovido e o tema foi “Emprego, Indústria e Serviços”, com o mes-mo palestrante e tendo o deputado federal, Arnaldo Jardim e o deputado estadual, Davi Zaia como convidados. O encontro aconteceu na Câmara Municipal de Franca, às 19 horas.“Foi uma excelente oportunidade

para debater temas do interesse de toda a sociedade e agradecemos a todos que compareceram, inclusive ao deputado Davi Zaia que passou todo o dia na cidade”, comentou Vergara.Para que todos se programem, ele adianta que ainda haverá outros três encontros políticos para aprofundar temas, como Saúde Pública, Meio Ambiente e Enchentes. Programe-se para participar, pois a entrada é fraqueda.

Vergara é eleito presidente do Diretório Municipal do PPS

A diretoria do Sinsaúde de Franca e Região tem posição contrária à Emenda 3 por considerá-la pre-judicial aos trabalhadores. Elaine Amaral, presidente da entidade, informa que o Sinsaúde vai se mo-bilizar junto com entidades sindicais para que a Emenda não entre em vigor. Ela lista alguns motivos para que todos os trabalhadores comba-tam essa emenda que permite aos empresários práticas como: - não assinar a Carteira de Trabalho de seus funcionários- obrigá-los a abrir firma e a emitir nota fiscal, como empresas prestadoras de serviço e não trabalhadores que dão expediente e estão sujeitos a regras e discipli-nas típicas de quem é contratado em carteira

- a empresa não paga o sa-lário se o funcionário não emitir nota fiscal- se o trabalhador achar ruim, é dispensado. O trabalhador que é for-çado a se tornar pessoa ju-rídica (PJ) e a emitir nota fiscal, como se fosse uma empresa, deixa de receber 13º, férias remuneradas,FGTS, vale-transporte, vale-refeição, assistência

médica e aposentadoria.Além de ter esses direitos roubados, continuam recebendo os mesmos salários que tinham antes e são obrigados a bancar do próprio bolso as passagens de ônibus, trem ou metrô, o almoço e até o INSS, se

quiser se aposentar quando ficar mais velho.Tem mais! Todo mês ele precisa pagarimposto de renda, impostos para a prefeitura da cidade e ainda pagar salário para um escritório de contabilidade. Se não pagar essas taxas, fica com o nome sujo. Isso é ilegal e já acontece em diversas empresas. Se a Emenda 3 passar, a situação vai piorar muito mais. Os fiscais do governo, que hoje têm o poder de denunciar esses patrões e forçá-los a regulari-zar a situação dos trabalhadores, serão proibidos de cumprir essa missão. Os deputados e as empresas que defendem a Emenda 3 querem mesmo é acabar com a car-teira de trabalho e jogar na lata do lixo todos os direitos básicos dos trabalhadores – que já não são muitos.

Sindicato se posiciona contra a Emenda 3

Luiz VergaraO deputado Davi Zaia, esteve presente no último debate

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) vai pagar o abono salarial a 12,5

milhões de trabalhadores este ano, referente ao ano-base 2006, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalho (FAT). Os dados foram divulgados no dia 1 de maio, Dia do Trabalhador, pelo ministro Carlos Lupi que ainda informou que o di-nheiro estará disponível para saque a partir do dia 8 de agosto. O ministro destacou em sua fala que isto signifi-ca aumento da renda do trabalhador, o que, por conseqüência, aquecerá a economia do País. “É um grande exa-gero e uma supervalorização de um benefício que milhares até deixam de ir buscar”, avalia o secretário-geral do Sinsaúde, Edmilson Ferreira. Para ele, a sociedade brasileira esperava mais, tanto em nível de crescimento

do salário-mínimo como também nos níveis de emprego. “Sabemos que impera no Brasil a informalida-de e os dados do ministro não batem com a realidade que convivemos no dia a dia, onde os trabalhadores não conseguem manter o mesmo pa-drão de qualidade de vida que tinha anos atrás”, avalia Dimy, para então completar: “Se o salário-mínimo teve um aumento maior, o mesmo não aconteceu com os demais salários que estão pouco acima dele.”Enfim, os trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) recebem o abono salarial nas agên-cias bancárias da Caixa Econômica Federal. É importante lembrar que o bene-fício é o pagamento de um salário-mínimo (R$380,00) anual ao tra-balhador e servidor que receberam,

em média, até dois salários-mínimos mensais no ano-base (2006), que estavam cadastrados no PIS/Pasep em 2006, há, no míni-mo, cinco anos e que tenham trabalhado, pelo menos, 30 dias naquele ano. Em caso de dúvida, a Caixa mantém o telefone 0800-5742222 para esclarecer os trabalha-dores.Para efetuar o saque, os trabalhadores/ser-vidores terão que apresentar o número dos PIS ou do Pasep e a carteira de identi-dade. O beneficiado também pode sacar o abono em qualquer

cidade do País. Os trabalhadores são identificados como beneficiários do abono pela Rais, declarada anual-

Abono salarial PIS/Pasep será pago a 12,5 milhões de trabalhadores, a partir de agosto

Com o objetivo de proporcionar mais lazer e integração dos profissionais da saúde e de seus amigos e familiares, a diretoria do Sinsaúde de Franca e Região programou várias atividades para as quais todos estão convida-dos. Outros eventos estão em fase de planejamento e, por isso, é importante que você fique atento aos informativos do Sinsaúde. Veja abaixo o que já está programado, lembrando que é bom você garantir rápido o seu convite, pois eles são limitados!

JUNHO

Festa Junina SinsaúdeDia 29/06/2007 - (sexta-feira),a partir das 18 horas, na Sede do Sindi-cato, com comidas e bebidas típicas e animação com Banda de Forró.

* Atenção associados! Venham retirar seu convite na Sede do Sinsaúde

JULHO

Domingo Feliz Excursão Thermas dos Laranjais Dia 29/07/2007 (domingo) Saída 29/07/2007, às 5 horas

Retorno dia 29/07/2007, às 18 horas * Reserva no Sinsaúde com Dimy ou Cida, pelo telefone (16) 3721-4855 Venham saborear a mais Deliciosa e Suculenta Feijoada, acompanhada com samba e pagode de primeira qualidade com a Banda de Pagode Arte Negra. Dia 8/07/2007, a partir das 14 horasVocê irá curtir essa inesquecível Domingueira!!!!!!Local: Salão do SindicatoRua Arthur Marangoni, 2.421Informações e reservas de mesa (16)3721-4855 /9154-8344 c/ Dimy

Torneio Futebol de Chácara Local: Campo InternacionalDia 21/07/2007 (sábado)A partir das 9 horasTroféus para os 1º e 2º lugares e para o artilheiro e goleiro menos vazadoFaçam já suas inscrições (16) 3721-4855 c/ Dimy

NOVEMBRO

Excursão Praia Grande Saída: 14/11/2007, às 23 horas e re-torno no dia 18/11/2007, às 14 horas Reservas: Sinsaúde c/ Maria HelenaTel: (16) 3721-4855

Aguardem! Em breve, Baile da Terceira Idade e Anos 70.

Calendário de atividades sociaisPrograme-se - Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se -Programe-se