Jornal Navegando Juntos 5 (janeiro)

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Navegando J unto s Ano 2 Edição n.º 5 Janeiro/2014 Superguindaste pesa 8 mil toneladas 4 Enseada ganha posto policial 3 Boletim informativo do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) e do Consórcio Estaleiro Paraguaçu (CEP) Plano Básico Ambiental (PBA) – Programa de Comunicação Social Gabrielli Borges, armadora do CEP. ro. “Queremos o máximo de pessoas da região conosco. É preciso estudar e se dedicar ao próprio desenvolvimento sem- pre, para criar um horizonte, um bom futuro para suas vi- das”, argumentou. Lideranças locais, como o prefeito de Salinas da Margari- da, Jorginho Castelucci, disse- ram esperar que a parceria com o Estaleiro se estreite ainda mais e agradeceram a geração de empregos na região, como frisou a líder comunitária Már- cia, de Conceição. “Pela pri- meira vez, homens maduros têm a oportunidade de ter sua carteira assinada, assim como jovens aproveitados no pro- grama Jovem Aprendiz.” Em todas as localidades, hou- ve show do compositor Tom Barreto, que retrata, em suas canções, o cotidiano de maris- queiras, quilombolas e pescado- res. Acompanhado de uma afi- nada banda, o cantor salinense mexeu com a plateia, que se pôs a dançar com ele. A festa ganhou mais cores ainda com a presença das sambadeiras de Enseada. A valorização da cultura local foi um dos aspectos des- tacados pela gerente de Sus- tentabilidade, Carol Azevedo, Esperanças renovadas com a chegada do ano novo P raças cheias, árvores sur- preendentes, construídas com material reciclado, shows de música e dança de rua, dis- tribuição de presentes para as crianças, apresentação de coral e de samba de roda. Assim foi o Natal da Esperança produ- zido pelo Estaleiro no final de dezembro e prestigiado por, pelo menos, 700 pessoas de três comunidades: Enseada, São Ro- que e Conceição de Salinas. No primeiro deles, em São Roque, o gerente administra- tivo do EEP, Bernardo Pedral, lembrou os desafios e as oportu- nidades que virão junto com o novo ano. Convidou a popula- ção a se capacitar sempre, para que possa crescer profissional- mente. “Queremos que vocês se estabeleçam aqui, que criem seus filhos aqui, para que possa- mos construir uma relação sóli- da de confiança e comprometi- mento”, afirmou. Mario Moura, gerente industrial do EEP, tam- bém vê 2014 como um ano de desenvolvimento: “Tenho cer- teza de que seremos referência na indústria naval brasileira.” Em Enseada, o diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade, Humberto Rangel, ressaltou que ter um emprego na obra é a porta de entrada para uma relação de longo prazo com o Estalei- a responsável pela organização do Natal da Esperança. Ela disse que a festa foi a forma encontrada pelo Estaleiro para demonstrar o carinho e o res- peito do empreendimento pe- los moradores. “Vocês têm de se orgulhar das tradições cul- turais que cultivam. É de uma riqueza sem par”, disse Carol, agradecendo a receptividade dos moradores da região. Fase industrial pede novo perfil profissional 2 Foto JULIUS SÁ Foto FILIPE RODRIGUES, JULIUS SÁ E MARCELO GENTIL O Estaleiro organizou diversas iniciativas no canteiro e nas comunidades de Enseada, São Roque e Conceição de Salinas.

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Ano 2 • Edição n.º 5 • Janeiro/2014

Superguindaste pesa 8 mil toneladas 4

Enseada ganha posto policial 3

Boletim informativo do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) e do Consórcio Estaleiro Paraguaçu (CEP) Plano Básico Ambiental (PBA) – Programa de Comunicação Social

Gabrielli Borges, armadora do CEP.

ro. “Queremos o máximo de pessoas da região conosco. É preciso estudar e se dedicar ao próprio desenvolvimento sem-pre, para criar um horizonte, um bom futuro para suas vi-das”, argumentou.

Lideranças locais, como o prefeito de Salinas da Margari-da, Jorginho Castelucci, disse-ram esperar que a parceria com o Estaleiro se estreite ainda mais e agradeceram a geração de empregos na região, como frisou a líder comunitária Már-cia, de Conceição. “Pela pri-meira vez, homens maduros têm a oportunidade de ter sua carteira assinada, assim como jovens aproveitados no pro-grama Jovem Aprendiz.”

Em todas as localidades, hou-ve show do compositor Tom Barreto, que retrata, em suas canções, o cotidiano de maris-queiras, quilombolas e pescado-res. Acompanhado de uma afi-nada banda, o cantor salinense mexeu com a plateia, que se pôs a dançar com ele. A festa ganhou mais cores ainda com a presença das sambadeiras de Enseada.

A valorização da cultura local foi um dos aspectos des-tacados pela gerente de Sus-tentabilidade, Carol Azevedo,

Esperanças renovadas com a chegada do ano novoPraças cheias, árvores sur-

preendentes, construídas com material reciclado, shows de música e dança de rua, dis-tribuição de presentes para as crianças, apresentação de coral e de samba de roda. Assim foi o Natal da Esperança produ-zido pelo Estaleiro no final de dezembro e prestigiado por, pelo menos, 700 pessoas de três comunidades: Enseada, São Ro-que e Conceição de Salinas.

No primeiro deles, em São Roque, o gerente administra-

tivo do EEP, Bernardo Pedral, lembrou os desafios e as oportu-nidades que virão junto com o novo ano. Convidou a popula-ção a se capacitar sempre, para que possa crescer profissional-mente. “Queremos que vocês se estabeleçam aqui, que criem seus filhos aqui, para que possa-mos construir uma relação sóli-da de confiança e comprometi-mento”, afirmou. Mario Moura, gerente industrial do EEP, tam-bém vê 2014 como um ano de desenvolvimento: “Tenho cer-teza de que seremos referência na indústria naval brasileira.”

Em Enseada, o diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade, Humberto Rangel, ressaltou que ter um emprego na obra é a porta de entrada para uma relação de longo prazo com o Estalei-

a responsável pela organização do Natal da Esperança. Ela disse que a festa foi a forma encontrada pelo Estaleiro para demonstrar o carinho e o res-peito do empreendimento pe-

los moradores. “Vocês têm de se orgulhar das tradições cul-turais que cultivam. É de uma riqueza sem par”, disse Carol, agradecendo a receptividade dos moradores da região.

Fase industrial pede novo perfil profissional 2

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O Estaleiro organizou diversas iniciativas no canteiro e nas comunidades de Enseada, São Roque e Conceição de Salinas.

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Este ano reserva muitas novi-dades para todos. Em 2014 as obras de conclusão do Estaleiro ganham força total, para que se-jam concluídas dentro do prazo previsto. Equipes de todos os setores – da produção às áreas de apoio – se empenham em atingir essa meta, que é a maior prioridade deste novo ano.

Paralelamente, há uma rede de departamentos trabalhando em conjunto em outro tipo de construção: a construção do processo de transição que está em andamento. Quando for entregue, em 2015, o EEP tem de estar preparado para operar como indústria naval. As ativi-dades que já vêm sendo execu-tadas em São Roque se esten-derão para a Enseada.

Afinal, o EEP foi concebido para construir seis navios-son-das. Essa é uma tarefa bastante complexa, que envolve procedi-mentos e rotinas bem diferentes daquelas que acontecem num canteiro de obras. Para dar con-ta desse desafio, o Estaleiro pre-cisará se cercar de profissionais com outro tipo de qualificação.

“Estamos empenhados em preparar os trabalhadores da primeira etapa a ocuparem os cargos que surgirão na etapa industrial. Aqueles que fo-rem bem avaliados serão re-qualificados nas profissões da operação. Nosso objetivo é continuar a garantir o desen-volvimento socioeconômico da região”, afirma Silvio Zen, diretor de implantação do EEP.

As áreas de Educação Pro-fissional e de RH vêm mapean-do as necessidades de mão de obra dessa nova fase. Interna-mente, a qualificação dos in-tegrantes vem sendo feita por meio de capacitações, como o Ondas de Aprendizagem. Apenas ajudantes classificados como meio oficiais são indica-dos para o treinamento.

Já os moradores das comuni-dades, interessados em disputar uma vaga no Estaleiro, também podem se qualificar. A maio-ria dos cursos de capacitação é dada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SE-NAI), parceiro do EEP.

Comportamento, a palavra-chaveOs cursos específicos da área naval vêm sendo realizados nas comunidades de Maragojipe (caldeireiro naval), São Roque (soldador), Salinas (mecânico, ajustador e caldeireiro). Todos os alunos são residentes das comunidades da região. Izabel Porto, psicóloga organizacio-nal do EEP, explica que essa fase industrial exige funcioná-rios comprometidos com a em-presa em todos os sentidos.

Fase industrial pede novo perfil profissional

“Hoje não basta ter apenas conhecimento técnico, mas uma postura adequada nas en-trevistas de seleção e nos cur-sos”, diz. Isso significa não ape-nas prestar atenção, se mostrar interessado e não faltar às au-las. “Os jovens das comunida-des precisam entender que não é adequado usar shorts, boné e óculos escuros e que é funda-mental respeitar as regras e o professor” explica a psicóloga.

Ela garante que o comporta-mento tem mais de 50% de peso

Profissões em altaA seguir, algumas das profissões necessárias para a fase industrial do Estaleiro:Caldeireiro Naval: confecciona, repara, instala e solda peças e elementos diversos em chapas, barras perfiladas e tubos de metal Rigger; opera máquinas e equipamentos de campo.Soldador TIG: faz soldas em tubulações, estruturas e equipamentos pelo processo TIG.Mecânico de Manutenção: avalia condições de funcionamento e desempenho de componentes de máquinas e equipamentos e documenta informações técnicas.

Milhares de jovens estão sendo beneficiados com os treinamentos do Acreditar e Prominp.

A fase de operação exigirá uma capacitação mais específica e refinada para a indústria naval.

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Boletim informativo do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) e do Consórcio Estaleiro Paraguaçu (CEP).

www.eepsa.com.br [email protected]

Presidente: Fernando Barbosa Vice-presidente de Operações: Guilherme Guaragna Diretor de Implantação: Silvio Zen Diretor de Relações Institucionais: Humberto Rangel Diretor de Pessoas e Organização: Ricardo Lyra Diretor de Execução: José Luis Coutinho de FariaGerente de Comunicação Externa: Hermann Nass Coordenador de Comunicação e Editor: Marcelo Gentil (Conrerp 7ª/nº 1771) Redação: Denise Ribeiro (MTB 12.379)Fotografia: Julius Sá e Márcio Lima Apoio: Malany Tavares, Roque Peixoto, Thaise Muniz e Caíque Fróis Projeto gráfico e editoração: Solisluna Design Revisão: Maria José Bacelar Guimarães Pré-impressão e impressão: Rocha Impressões Tiragem: 15.000 exemplares

O EEP é uma empresa associada à Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).

www.navegandojuntos.com.br

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Qualidades valorizadasCertas posturas dão destaque ao integrante do CEP/EEP. Conheça algumas delas:• ser claro na hora de falar

e saber ouvir;• respeitar a hierarquia;• respeitar pontos de vista

diferentes;• ser dinâmico e criativo;• comprometer-se com

sua equipe;• praticar o código de

conduta da empresa;• ter capacidade de inovar;• incorporar os procedimen-

tos de segurança; • seguir as normas de

meio ambiente e de sustentabilidade.

na avaliação de um aluno ou de um profissional. “A atitude ex-pressa o caráter do indivíduo. Parte do perfil do candidato, que é feito durante o processo de seleção ou de requalificação, se baseia no comportamento dele. Escolher a pessoa com perfil comportamental adequado é uma espécie de garantia para a empresa de que ela vai executar seu trabalho com maior quali-dade”, argumenta Izabel.Dinamismo e criatividadeNão há dúvidas de que nosso comportamento tem influência em nosso desempenho, aumen-tando ou diminuindo nossa efi-ciência, nossa produtividade. A maneira como nos comuni-camos, a forma como reagimos a uma discussão ou a uma crí-tica, o jeito como executamos nossas tarefas revelam muito do nosso caráter. Ser cordial e capaz de se relacionar com a

equipe, por exemplo, são duas atitudes que contam pontos positivos na hora da avaliação.

“A fase industrial do Esta-leiro vai exigir dos integrantes outro tipo de postura”, reafir-ma Izabel. Segundo ela, têm mais chances de serem reapro-veitados aqueles funcionários que demonstram criatividade e dinamismo no dia a dia no canteiro. “Identificar oportuni-dades para resolver problemas de outro jeito, por exemplo, é muito importante”, explica. Muitos ajudantes sugeriram o uso de outras ferramentas de trabalho que facilitaram a ma-neira de fazer as coisas. “Isso é inovação. Demonstra um alto grau de comprometimento com o trabalho”, argumenta.

Izabel explica que ter uma boa comunicação, respeitar e conviver bem com pessoas com opiniões diferentes e praticar

O Estaleiro precisará continuar contando com profissionais talentosos e comprometidos em dar o melhor de si na construção dos seis navios.

“A atitude expressa o caráter do indivíduo. Parte do perfil do candidato, que é feito durante o processo de seleção ou de requalificação, se baseia no comportamento dele. Escolher a pessoa com perfil comportamental adequado é uma espécie de garantia para a empresa de que ela vai executar seu trabalho com maior qualidade”Izabel Porto, psicóloga organizacional do EEP.

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Enseada ganha posto policialUma das maiores preocupações do brasileiro é a segurança. O mesmo acontece com a população da Enseada. A tranquila vila de pescadores e marisqueiras modificou seu ritmo de vida em função da chegada do Estaleiro: mais gente transitando pelas ruas, novos moradores, mais entra e sai de pessoas estranhas à comunidade.

Prestar queixa de alguma ocorrência ou contar com o apoio da polícia sempre foi um problema para os moradores do distrito, que pertence ao município de Maragojipe. Graças a negociações conduzidas pelo Estaleiro, Enseada agora abriga um posto policial que responde à delegacia de Salinas da Margarida e ao comando regional da PM de Feira de Santana.

“Num processo que durou quase um ano, conseguimos modificar a circunscrição da delegacia de Salinas, que agora se estende até Enseada. Qualquer cidadão, agora, pode abrir ocorrência no posto de Enseada, sem ter de se deslocar até Maragojipe”, explicou Danilo Albano, coordenador de Infraestrutura Regional do EEP.

diariamente os procedimen-tos de segurança no trabalho também valorizam o profissio-nal. “O canteiro está dando a oportunidade de troca de expe-riência, de conhecimento e de valores entre pessoas da região e outras que vieram do Mara-nhão, do Pará, de Pernambu-co, Minas, São Paulo. Isso está fortalecendo a capacitação dos integrantes”, esclarece.

Nessa troca, todos ganham. E ganha também o Estaleiro, porque poderá contar com um grupo de profissionais talento-sos e comprometidos em dar o melhor de si na construção dos navios. Junto com os navios, os trabalhadores que se destaca-rem estarão construindo tam-bém o próprio futuro.

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Um equipamento gigante, que vai facilitar o trabalho de mon-tagem de navios no Estaleiro, promete parar o canteiro quan-do chegar. Conhecido como Goliath, ele é tão imenso que vai ser transportado em três na-vios, cada um saindo de um país diferente. O Goliath encomen-dado pelo Estaleiro à empresa finlandesa Konecranes está sen-do construído na Finlândia, na China e na Coreia do Sul.

No final de janeiro, a viga principal e outros componen-tes saem da Coreia do Sul com destino ao Brasil. Deve chegar à Bahia em meados de feverei-ro. As “pernas” e os “bugs” (rodas) partem da China e desembarcam na Enseada no final de março. Já os compo-nentes elétricos e o tambor do Goliath, de origem finlandesa, atracam no Estaleiro em abril.

O superguindaste só estará completamente montado em agosto de 2014. “Ele é o mais alto do Brasil e um dos mais al-tos do mundo”, afirma Admir Paulo Negocia Jr., gerente de

Suprimentos do CEP e respon-sável pela compra do equipa-mento no exterior. O Goliath, que na verdade é um pórtico com uma estrutura apoiada em duas “pernas” com rodas, pesa 8 mil toneladas. Ele tem cerca de 150 metros de altura (o que corresponde a um prédio de 50 andares) e o vão entre os dois trilhos sobre os quais se deslo-ca mede 143,5 metros.

“A capacidade de içamento do nosso Goliath é de 1.800 to-neladas. O nosso foi construído com essa altura toda para car-regar, numa peça só, a torre de perfuração dos navios-sonda. Ele executa sozinho a opera-ção de trazer a torre em pé e já colocá-la montada no navio”, explica o engenheiro mecânico Dimitrios Levendakos, coorde-nador de Logística, Diligencia-mento e Inspeção do CEP.

O Goliath terá a função de movimentar os megablocos do Estaleiro. Ele vai pegá-los na área de montagem e levá-los para o dique seco, para a mon-tagem final do navio. “Fun-

Gigante como um golias, superguindaste garante alto índice de produtividadeTem até elevadorO Goliath possui uma subestação elétrica própria e um elevador para levar o operador, que trabalhará numa altura de 120 metros (um prédio de 40 andares). O profissional tem de ser um exímio operador de guindaste, saber o que pode levantar e em qual velocidade e estar preparado para realizar içamentos extremamente complexos e para enfrentar ventos fortes.

ciona como um jogo Lego. O navio vai sendo montado por encaixe, solda, estruturas para-fusadas. Cada bloco tem de se encaixar perfeitamente no ou-tro. Um Goliath como o nos-so tem capacidade de montar megablocos grandes, o que dá mais agilidade ao trabalho”, diz Dimitrios.

O processo de compra do Goliath levou quase um ano e envolveu equipes de dife-rentes áreas da Kawasaki, do CEP e do EEP. “É um desa-fio para toda a indústria naval, no mundo todo, se aparelhar para construir navios-sonda. O nosso Goliath foi projeta-do para tornar mais rápidas as etapas de construção”, explica o engenheiro químico Edgard Miura, gerente de Engenharia do EEP e um dos envolvidos nas negociações.

Um segundo Goliath está previsto na planta do Estaleiro e deve ser comprado assim que a empresa fechar novos contratos. Que venham as encomendas!

Reprodução em 3D da maquete do estaleiro que está sendo construído em Maragojipe, no Recôncavo Baiano.