Jornal Movimentação News
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da Juventude, PPL e Paratodos. A Chapa 2 saiu vitoriosa com 1.388 votos, e a Chapa 1 recebeu 482, totalizando 1.870 votos. Como há uma proporcionalidade refe-rente à quantidade de votos que cada chapa recebeu, a Chapa 1 ficou com um total de 19 delega-dos e a Chapa 2, com os outros 6 restantes. As eleições ocorre-ram de forma direta com voto em urna e a apuração aconteceu no dia seguinte à finalização das eleições com a presença da dire-tora de desporto universitário da UNE, Germana Amaral, a comis-são eleitoral, representantes de ambas as chapas e a supervisão do professor Thompson. As elei-ções foram realizadas em 98% das IES (Instituição de Ensino Superior) do Brasil, inclusive as outras IES do Ceará, além da Estácio. Ao todo, cerca de mais de 2 milhões de estudantes ele-geram quase 7 mil delegados em todo o território nacional.
“Este foi o maior Congresso da UNE desde a reforma eleitoral da entidade realizada em 2006. Conseguimos chegar a quase 100% das universidades bra-
Este ano a Estácio do Ceará enviou 25 delegados, com re-presentação de todos os campi. Os delegados são aquelas pes-soas que foram eleitas pelos próprios estudantes da univer-sidade para lhes representar no CONUNE. Eles têm direito a voto na eleição da nova diretoria da UNE e, portanto, têm muita responsabilidade quanto aos ru-mos que o movimento estudan-til tomará no próximo biênio.
O número de delgados foi defi-nido de acordo com o censo de 2013 do MEC. A quantidade é proporcional ao número de estu-dantes da instituição numa pro-porção de 1 delegado para cada mil estudantes. Como, de acordo com o último censo, a Estácio do Ceará tem 25.899 estudantes, o número total de delegados foi 25.Para as eleições foram montadas duas chapas na instituição forma-das por entidades estudantis nas quais os estudantes são integran-tes. A Chapa 1, A Hora da Virada, foi formada pelos movimentos PSOL e Independentes, e a Cha-pa 2, Nossa Voz, formada pela Kizomba, UJS, Levante Popular
sileiras, sendo que em muitos estados atingimos a totalidade das instituições. A mobilização estudantil é crescente, sobretu-do depois das jornadas de ju-nho de 2013. E é justamente em processos extremamente demo-cráticos como o Congresso da UNE que a entidade cumpre o seu papel histórico de organizar a indignação juvenil”, destacou o diretor da UNE, Ivo Braga. (FONTE: http://w w w . u n e . o r g . b r / )
O CONUNE é o maior encontro político do movimento estudantil da América Latina. Ele acontece a cada dois anos e tem a duração de cinco dias, nos quais estudan-tes universitários (de instituições de ensino superior públicas e privadas) de todo o Brasil par-ticipam de atividades culturais, palestras, mesa redonda, fóruns e debates sobre os mais diver-sos temas, principalmente os relacionados à vida acadêmica.
Além desse espaço de discus-são para os estudantes e troca de experiências entre os uni-versitários de todas as regiões
do país, o evento ainda tem por objetivo a eleição da nova dire-toria e a discussão e delibera-ção das diretrizes políticas das ações da UNE nos próximos dois anos. Todo(a) e qualquer estudante do país pode participar do congresso como “ouvinte”.
A UNE é a entidade máxima de estudantes brasileiros e re-presenta cerca de seis milhões de universitários de todos os 26 Estados e o Distrito Federal. Da campanha pelas “Diretas Já”, pelo movimento dos “Caras Pin-tadas” contra o governo Collor às jornadas de junho de 2013 por um país melhor, a UNE fez parte dos principais movimentos popula-res da história recente brasileira.Nos últimos anos, a entidade al-cançou importantes conquistas para a educação brasileira, como a aprovação do Plano Nacional de Educação com o investimento de 10% do PIB no setor até 2024; e a destinação de 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo So-cial do Pré-Sal para a educação. (FONTE: http://www.u n e . o r g . b r / a - u n e / )
Jovens ocuparam a Praia de Irace-ma no dia 24 de maio em prol da legalização da maconha. O grupo se reuniu às 14h na Estátua Irace-ma Guardiã e iniciou a caminhada às 16h20 até a Volta da Jurema.
O movimento Marcha da Ma-conha defende a descriminali-zação do consumo da maconha. Os presentes propõem criação de espaços onde interessados possam debater a legalização da erva, além de exigirem reformas nas Leis e Políticas Públicas so-bre a droga e seus diversos usos. Ela ocorre a cada ano no mês de maio em cerca de 300 cidades em todo o mundo desde 1999. No Brasil, diversas cidades partici-param do movimento, inclusive grandes capitais, entre elas, For-taleza, que esse ano teve em sua 8ª edição a participação de cerca de 5 mil pessoas, segundo a Polí-cia Militar, e 10 mil, segundo os organizadores. A marcha ocor-reu pacificamente, sem nenhuma ocorrência registrada pela polícia.
No blog do movimento Marcha da Maconha Brasil, eles afirmam que:
“Nossa luta é, no fundo, por li-berdade. Liberdade de decidir o que fazer com nosso próprio corpo, liberdade de andar na rua sem ser ‘pres@’ ou ‘mort@’, de fazer um debate franco e aber-to com a sociedade, liberdade em relação a uma política proi-bicionista que mata e prende negros, jovens, “suspeitos”, li-berdade de uma política que não traz alento para quem precisa.”
ElEiçõEs dE dElEgados da Estácio Fic para o 54º coNUNEAlunos da Estácio FIC realizaram as eleições de delegados para o 54º CONUNE (Congresso da UNE – União Nacional dos Estudantes). As eleições ocorreram nos
quatro campi da instituição (Moreira Campos, Via Corpvs, Parangaba e Centro) durante os dias 20 e 21 de maio nos três turnos. As eleições tinham como objetivo enviar representantes para o evento que ocorreu do dia 03 a 07 de junho na cidade de Goiânia/GO.
8ª edição da Marcha da Maco-nha em Fortaleza
MMOVIMENTAçãoNewsInformação positiva. Fortaleza - Junho/2015
FOTO: Votação no campus Via Corpvs. (Myke Guilherme)
Intervenções urba-nas em Fortaleza têm dado uma nova cara à cidade.
“Sorria mesmo sem estar sendo filmado” é só uma das diversas frases do artista Felipe Yarzon. Felipe é natural de Rondônia e mora no Ceará há 17 anos. A ideia surgiu em 2010 para um trabalho publicitário que foi recu-sado. Mesmo assim, ele decidiu seguir com a ideia e desde então tem dado mais vida à Fortaleza.
Suas intervenções têm maior concentração no centro da cida-de por conta da grande circula-
ção de pessoas e, portanto, um maior alcance. Além de Forta-leza, o publicitário já alcançou outras cidades cearenses, como Guaramiranga, Canoa Quebrada e Jericoacoara e também Maca-pá, onde ele morou por um perío-do. Felipe também costuma pre-sentear os amigos com camisas com suas frases nelas. Ele sem-pre carrega o stencil (material utilizado para reproduzir as fra-ses) e os sprays no seu carro por-que a qualquer momento pode
O sistema de bicicletas com-partilhadas, Biciletar, comple-ta seis meses de sua implanta-ção em Fortaleza neste mês de junho e já conta com a maior taxa de utilização de bicicle-tas dentre todas as capitais do Brasil com o mesmo sistema, demonstrando, portanto, uma experiência mais que positiva.
O Levantamento foi realiza-do pela Secretaria de Con-servação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Trans-porte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), e publicado no dia 08 de abril, com informações reti-radas dos sites de cada sistema de bicicletas compartilhadas no intervalo de 20 dias, entre 19 de março e 7 de abril. O programa de Fortaleza alcan-çou 100 mil viagens em pouco mais de três meses de implan-tação do projeto na capital, com suas 35 estações à época.
Implantado em dezembro de 2014, o sistema Bicicletar, parceria entre a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secre-taria de Conservação e Servi-ços Públicos (SCSP), e a UNI-MED, conta atualmente com 40 estações espalhadas por diferentes regiões de Fortale-za (regional I, II, III e Centro) e um total de 400 bicicletas. O prefeito Roberto Claudio anunciou que tem a preten-são de implantar mais 40 es-tações até dezembro de 2015, finalizando o ano com um to-
tal de 80 estações na capital.
“As novas estações se inte-grarão com importantes corre-
dores de transporte público e também com terminais de ôni-bus. Além disso, priorizare-mos também regiões de gran-de fluxo de jovens, em especial estudantes”, afirmou o prefei-
to em sua página no Facebook.
Fortaleza é uma das oito capi-tais brasileiras com esse siste-ma, sendo a mais recente ca-pital a implantar o projeto. A primeira cidade a implementar esse projeto foi o Rio de Janei-ro, em 2011, com o Bike Rio, iniciativa público-privada, que conta com cerca de 70 mil usuários cadastrados. De lá para cá, cidades como São Paulo (Bike Sampa), Pernam-buco (Bike PE - Recife, Olin-da e Jaboatão dos Guararapes),
Fortaleza lidera no número de utilização das bicicletas compartilhadas dentre as
capitais.
cidadE
Brasília (Bike Brasília), Salva-dor (Bike Salvador), Belo Ho-rizonte (Bike BH) e Aracaju (Caju Bike) também implan-
taram esse mesmo sistema.
Segundo a pesquisa divulga-da, Fortaleza estaria lideran-do no número percentual de viagens por estações por dia
com uma média de 44,3 via-gens, seguida do Rio, com uma média de 24,9 e Brasília, com 11,5. Pernambuco (9,0), Salvador (8,9), Aracaju (7,9), São Paulo (6,5) e Belo Hori-zonte (5,6) vêm em seguida.
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Pedro Izídio é um jovem de 19 anos, es-tudante de design e, segundo o mesmo, “alguém que não consegue ficar parado em nenhuma circunstância” e que busca traba-lhar em prol da mudança social. Natural de Recife, o pernambucano criou há cerca de
três meses o projeto Busão Feliz, uma ini-ciativa que partiu dele, como uma simples ação, e que começou a ganhar visibilidade e pessoas aderindo à causa. Em entrevista, Pedro contou um pouco sobre o projeto, como ele começou e ideias para o futuro.
açÃoProjeto incentiva atitudes para uma melhor convivência no transporte público.
Comunicação News: O que é exatamen-te o “Busão Feliz” e como surgiu a ideia?
Pedro Izídio: O Busão Feliz é um projeto que tenta reeducar os usuários do trans-porte público com a intenção de facilitar
o uso e as condições do mesmo. Surgiu como um pedido de socorro, porque foi um reflexo do cotidiano de todas as pes-soas que utilizavam a linha “Barro/Maca-xeira”, na cidade do Recife. Eu percebia que o ônibus estava sempre lotado e o em-purra-empurra se torna pior por causa das
mochilas. Foi quando eu decidi fazer algo além de apenas reclamar comigo mesmo.
CS: Qual foi o primeiro pas-
so para levar a ideia adiante?
PI: O primeiro passo foi criar a fan page no Facebook. Eu tive a ideia e precisa-va saber se ela seria bem aceita. Quando a página começou a crescer, pedi ajuda a uns amigos para tocar o projeto comigo.
CS: Além do meio virtual, o proje to se utiliza de outros meios para chegar às pessoas, que é o caso dos adesivos nos ônibus. Como surgiu essa ideia?
PI: Eu queria uma ação direta, que atin-
Projeto criado há três meses por um jovem universitário incentiva práticas como segurar a mochila de alguém a fim de facilitar o uso e a vida de quem utiliza o transporte público.
Não tem sido raro andar pelas ruas da capital cearense e se deparar com frases positivas, bem-humoradas, de esperança e até românti-
cas em postes, muros, lixeiras etc. Se você já viu alguma delas, com certeza seu dia deve ter tido outra cara.
surgir a oportunidade e o lugar certo para uma nova interven-ção. Seus locais preferidos são postes, caixas de telefone, lixei-ras ou muro abandonado porque assim ninguém poderá reclamar.Além de Felipe, outro publici-tário tem dado sua contribui-ção para deixar Fortaleza mais alegre. Serginho Gouveia tem 37 anos e é natural de Forta-leza. Há cinco anos ele criou o projeto “Beijo na Cidade”. Inspirado por Felipe Yarzon no
trabalho com grafite em sten-cil, Serginho também segue o mesmo viés do artista com fra-ses positivas e que levam à re-flexão. A ideia surgiu quando ele decidiu tornar públicas as frases autorais que ele escrevia no seu blog pessoal “Confissões de um Phasebook”. Atualmente o projeto #BeijanaCidade está presente não só nas ruas da ca-pital, mas no Instagram e no Facebook, onde ele utiliza como meio de divulgar seu trabalho.
FOTO: Arte de Yarzon na Avenida Beira Mar. (Myke Guilherme)
FOTO: Frases positivas de Serginho Gouveia (SG) animam a cidade. (Myke Guilherme)
FOTO: Tabela extraída do site da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP).
gisse a pessoa enquanto ela estivesse lá, sentada. Foi aí que tive a ideia de produ-zir os adesivos. Segui um pouco a ideia das sinalizações já existentes nos ônibus.
CS: E você obteve alguma ajuda finan-ceira para a produção dos adesivos?
PI: Não. Todo o recurso do projeto saiu do meu bolso. Antes dos adesivos, eu fiz também alguns panfletos e chamei uns amigos para me ajudarem a distri-buir nas paradas de ônibus e estações.
CS: Você não pensa ou pensou em buscar patrocínio para o projeto?
PI: Sim. “Abrimos uma vaqui-nha”, mas não conseguimos nada.
CS: Quem participa do projeto atualmente?
PI: A equipe do Busão Feliz hoje é for-mada por Marcos Aurélio, Plínio Caval-canti, Aline Suelen, Wyllyanne Mirela, Damares Aline, Tatyane Macedo, Mary Kelly, e Eu, sendo nós, os últimos três, os moderadores da página no Facebook.
CS: Quais os planos para o futu-ro? O projeto já conseguiu che-
gar a outros lugares, além de Recife?
PI: Temos a pretensão de espalhar essa ideia por todo o país. E atualmente nós te-mos dados de pessoas no Ceará e no Rio de Janeiro que já aderiram ao projeto.
FOTO: Adesivos nos ônibus de Fortaleza incentivam a “boa convivência” entre os usu-ários. (Myke Guilherme)
FOTO: Amigos de Izídio ajudando na divulgação do projeto. (arquivo pessoal)
FOTO: Pedro Izídio na divulgação do projeto. (arquivo pessoal)
FOTO: Site cnews.com.br
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Alunos de comunicação promo-vem “Trote Solidário” na Estácio.
Durante dois dias, diversas atividades promovidas por professores e alunos da comunicação movimentaram o campus Via Corpvs.
Aconteceu na última semana do mês de maio o Dia E de Responsabilida-de Social na Estácio. Durante toda a semana, várias atividades foram realizadas. Dentre elas, o Trote Soli-dário. O evento aconteceu na quinta--feira, 28, e foi organizado por pro-fessores e alunos da comunicação, e contou com o apoio da coordenação.O trote solidário foi um trote alter-nativo, o qual foi promovido através de uma gincana solidária organi-
zada pelos professores e alunos da área de Comunicação Social, visan-do o benefício de instituições caren-tes e com total apoio da instituição, ligando a gincana à ocorrência do Dia E de Responsabilidade Social.
Segundo os organizadores, o princi-pal objetivo da gincana solidária foi promover um trote alternativo ao comum e conhecido - o qual faz uso de tinta seguido de vexame público -, buscando um lazer puro e saudável e ainda arrecadando alimentos para benefício de instituições carentes. A gincana foi organizada pelo PC-COM (Projeto de Comunicação Co-munitária) em parceria com o DACS (Diretório Acadêmico de Comunica-
ção Social). A ideia foi apresentada pela aluna e membro do PCCOM, Ana Clara, que está no 1º semestre de Publicidade, e apoiada pela equi-pe de comunicação e por professores como Maria Sanches e Valente Junior.
FOTO: Alunos na prova da dança, uma das atividades da gincana. (Myke Guilherme)
Ao todo, cerca de 300 alunos par-ticiparam nos dois dias de ativida-des. Além de alunos dos cursos de jornalismo e publicidade, alunos de outros cursos, como enferma-gem, educação física e nutrição, participaram como observadores.Dentre as atividades realizadas na gincana pode-se destacar a prova de arrecadação de alimentos, que constava em cada equipe arrecadar
o máximo de alimentos não perecí-veis. A equipe que arrecadasse mais levaria os pontos da prova. Os ali-mentos foram doados para as ins-tituições Pastoral da Criança e Co-munidade Revarte. Ao todo, 100
quilos de alimentos foram arrecadados.
Além da gincana, outras atividades aconteceram, também promovidas pelo pessoal de comunicação. Na sex-ta-feira, 29, foram realizados vários workshops na Estácio com diversas participações de profissionais da área. Pela manhã ocorreu uma oficina de teatro com a professora de teatro e aluna de jornalismo da Estácio, Lana Soraya, e um workshop de Publici-dade com o diretor de arte Emanuel Gondim e a fotógrafa publicitária La-rissa Rogério. Durante a noite, ocor-reu mais um workshop de Publicidade com o fotógrafo publicitário Igor Bar-bosa e a redatora publicitária Lorena Portela. Na área de Jornalismo, um workshop com o assessor de comu-nicação parlamentar Tarcísio Aqui-no e a social media Jéssica Nayanne.
FOTO: Diversas tarefas foram realizadas na gincana solidária como mímicas, corridas, dança, etc. (Myke Guilherme)