Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Seminaristas de Santos · Ação institucional para os...
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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Agosto - 2003 - Nº 24 - Ano 2
Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP
Semana da Família - de 9 a 17 de agostoPÁG. 11
Confira o roteiroda visita da relíquia
de AnchietaA programação faz parte da
celebração dos 450 anos de fun-dação de São Paulo e vai per-correr todas as cidades do Li-toral Paulista.
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III Mutirão deComunicaçãoem Salvador
O encontro reuniu centenasde agentes da pastoral da co-municação, profissionais e es-tudantes, que discutiram a co-municação para uma outra or-dem social.
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UniSantos lançanúcleo de apoioao Terceiro Setor
O anúncio foi feito durante oSeminário Rotary-UniSantos deApoio ao Terceiro Setor, realiza-do no dia 10 de julho. O objetivo éprestar assessoria para as entida-des envolvidas na prestação deserviços, como ONG’s (Organiza-ções não-governamentais), igrejas,associações, dentre outras.
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Missão Jovemterá concurso
de músicaEstão abertas as inscrições
para o concurso de música que vaiescolher o hino da Missão Jovem2004. O resultado será apresen-tado em outubro, durante o DiaNacional da Juventude.
A Missão Jovem pretende reu-nir centenas de agentes missioná-rios jovens em julho de 2004, comoparte das comemorações dos 80anos da Diocese de Santos.
Seminaristas de Santosserão ordenados sacerdotes
UCBC
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Paróquia faz atode desagravo
contra violênciaA paróquia Nossa Senhora das
Graças, em Praia Grande, promo-veu no dia 27 de julho ato de desa-gravo contra os contínuos assaltose roubos de que vem sendo vítima.O ato mais grave foi a violação dosacrário da Capela São José Ope-rário, no Jardim Anhanguera.
As autoridades policiais foramnotificadas, mas até o momentoninguém foi responsabilizado pelaviolência.
A manifestação reuniu cente-nas de fiéis numa procissão quepercorreu cerca de 3 quilômetros.
No próximo dia 23 de agos-to, às 9 horas, na Catedral deSantos, os diáconos WilhelmBarbosa e José Fernandes serãoordenados sacerdotes pela im-posição das mãos do bispo dio-cesano. Esta celebração se re-veste de especial importâncianeste ano em que toda a Igrejado Brasil celebra o Ano Voca-cional - “Batismo, fonte de to-das as vocações”.
A Diocese de Santos se unecom fé e esperança ao ‘sim’deste dois jovens que, com co-ragem e disponibilidade se co-locam ao serviço da Igreja namissão sacerdotal.
Também motivos de especialcomemoração neste Mês Vocacionalsão o jubileu de ouro de ordenaçãosacerdotal de Mons. Crescenti e os80 anos de vida de D. David Picão,bispo emérito de Santos.
PÁGS. 6 e 12
Andre Luiz
Lu Corrêa
2 - Presença Diocesana
EXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE
Endereço para correspondência:Presença Diocesana
Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.
O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com
nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@
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Panorama agosto/2003
Mundo
ANUNCIE
UCBC
Participantes defendem uma comunicação que contribua para a construção dos valores cristãos
Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque BalleriniConselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,Pe. Joseph Thomas,
Pe. Marcos SabinoOdílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico eEditoração: Francisco Surian
Serviços de Notícias:CNBB, CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares
Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guarujá,Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.
Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.
Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964
Cúria Diocesana(13)3224-3000
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Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170
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3º Encontro Nacional Fé e Política“Conquistar a Terra Prometida” é o tema do 3º Encon-
tro Nacional de Fé e Política, que se realizará nos dias 20e 21 de setembro, em Goiânia (GO).
O evento é uma promoção do Movimento Nacional deFé e Política.
Informações e inscrições: (11) 4438-3211/ (62) 229-3014 ou pelos e-mails: [email protected] ou [email protected]
JornalPresença
Diocesana40 mil exemplares,
distribuídos em9 cidades da
Baixada Santista.
Telefone(13) 3224-3000
Expansão da AIDs desafiafuturo da humanidade
Seminários, oficinas, gruposde trabalho, lançamento de
livros, Ato pela Ética na TV e ses-são de entrega do Margarida dePrata (prêmio de incentivo ao ci-nema brasileiro), e outras ativi-dades integraram a programaçãodo 3º Mutirão Brasileiro de Co-municação, que aconteceu emSalvador de 13 a 19 de julho, noCentro de Convenções da Bahia,com o tema “Comunicação paraOutra Ordem Social”.
O Cardeal Arcebispo e Pri-maz do Brasil e Presidente daConferência Nacional dos Bisposdo Brasil (CNBB), Dom GeraldoMajella Agnelo, e o PresidenteNacional da Igreja Evangélica deConfissão Luterana do Brasil,Pastor Walter Altmann, realiza-ram a cerimônia de abertura doMutirão, no dia 13. No dia 14, FreiBetto, Assessor Especial do pre-sidente da República, Luís InácioLula da Silva, e o jornalista Car-los Dornelles participaram dopainel de abertura, falando so-bre a construção de uma novaordem social, tema do evento.Mídia e sociedade
Na pauta do encontro, temasatuais ligados a comunicação equestões sociais ganharam rele-vância, como o Mutirão de Su-peração da Miséria, da Violênciae da Fome, criado pela CNBB, quevem desenvolvendo ações decombate à pobreza em todo opaís. O crescimento da mídia ca-tólica esteve em discussão como tema Contribuições e Desafiosdas Mídias Católicas.
O debate sobre a importân-cia da preservação dos signoslocais na cultura de rede, assun-to muito discutido atualmentecom a questão da regionalizaçãoda programação da TV, foi outro
No ano de 2002, 3 milhõese 200 mil pessoas perderam avida por causa da AIDS. Oassunto não pode mais servisto apenas como uma novadoença, mas como epidemiaque compromete o futuro dahumanidade. Do total de mor-tes, 2 milhões e 400 mil ocor-reram da África, continenteque tem as maiores dificulda-des diante da síndrome. Esteproblema tomou tamanhasproporções que foi transfor-mado num dos principais te-mas desta 17ª Assembléia daCáritas Internationalis, reali-zada de 7 a 12 de julho, emRoma.Aids e pobreza
Em vários países africa-nos a AIDs tem um efeitodevastador, comprometendoo desenvolvimento e a pro-dução de alimentos, com oconseqüente aumento dapobreza. A África do Sul é umdos países mais atingidos.26,5% da população está afe-tada pelo Vírus da AIDS.Conforme a diretora de Cári-tas da África do Sul, DoreleSapere, a Igreja Católica criounos últimos anos uma estru-tura de mais de 10 mil agen-tes treinados para o atendi-mento familiar, uma vez queos hospitais estão superlota-dos e não têm mais condi-ções de ampliar o atendimen-to às vítimas.
Dorele Sapere informouque existem mais de 800 milcrianças órfãs que perderamseus pais vítimas da epide-mia. Além deste atendimen-to, a Cáritas sul-africanamontou um sistema nacionalde distribuição de alimentosbásicos para as famílias afe-
tadas. A maior tragédia apon-tada por Sapere é a de quepraticamente inexistem aju-das humanitárias externas eo governo local não tem ne-nhuma previsão orçamentá-ria para a distribuição de me-dicamentos.Plano de Ação
Os participantes da As-sembléia da Cáritas Internatio-nalis definiram o Plano deAção institucional para ospróximos quatro anos. O Pre-sidente da Cáritas Portugue-sa, Eugênio Fonseca, desta-ca que a entidade irá manterna ação seus fundamentosinspiradores. “A ação de Cá-ritas deve ser feita em nomeda Igreja e como tradução ex-plícita do amor de Deus pelosmais empobrecidos e excluí-dos de nossa sociedade”.
Eugênio Fonseca disseque a organização está deci-dida a dar maior atenção aosnovos problemas mundiais,tais como, o diálogo inter-re-ligioso - na certeza de que asolidariedade é um valor aglu-tinador-, a proteção ambien-tal – com a especial preocu-pação do cuidado com aágua, pois não é um bem co-merciável - ação em favor dapaz e reconciliação entre ospovos. “Estamos convenci-dos de que a Cáritas Interna-tionalis deve estar represen-tada em todas as instituiçõesinternacionais e locais, emque se decidem as políticassociais e econômicas, pois éaí que se vão introduzindo ascausas estruturantes da in-justiça e da pobreza”.
(Fonte: Elton Bozzetto/CáritasBrasileira)
destaque do evento.A programação contemplou
ainda a organização popular e oecumenismo, com o tema Comu-nicação e Diálogo Inter-Religio-so. A sétima arte como meio decomunicação também teve o seuespaço, com a palestra sobre Ci-nema Brasileiro Contemporâneo.Plugados no mundo eletrônico,o Mutirão trouxe também para amesa de debates o seminário Co-municação e Religiosidade Pre-sencial e Virtual.
A cerimônia de entrega daedição 2003 do Prêmio Margari-da de Prata foi outro destaquedo Mutirão. A premiação tem oobjetivo de destacar as obras docinema brasileiro que procuramapresentar os valores humanos,éticos e espirituais, ampliando aconsciência crítica e artística dopúblico. Os vencedores foramNelson Freire (de João Moreira
Salles); Paulinho da Viola – MeuTempo é Hoje (de Izabel Jagua-ribe) e os Arturos (de TherezaJessouroum).
O encontro reuniu cerca de50 comunicadores de vários pa-íses da América Latina para dis-cutir o papel dos jornalistas e damídia no cenário da comunica-ção na América do Sul, duranteo Refresher Program, evento or-ganizado pela União Católica In-ternacional de Imprensa (UCIP).
Para o assessor eclesiásticoda Pastoral da Comunicação daDiocese de Santos, Pe. EniroqueBallerini, “este mutirão de co-municação apresentou algunspontos que podem nortear nos-sa ação, para se criar uma novaordem social no campo das co-municações. É preciso traçarcom clareza uma política de co-municação, contemplando a co-munhão, a participação, a di-
mensão profética e o ressurgi-mento dos valores cristãos, fo-calizando a Ética nos processosde comunicação e nos relacio-namentos interpessoais e ins-titucionais. Além disso, precisa-mos rever nossos processos decomunicação pessoal, grupal eeclesial. Reavivar os movimen-tos populares, incentivando onascimento de novas liderançascomo forma de resistência a do-minação existente. Desenvolverconsciência critica diante da atu-al produção cultural midiática.Para tanto, assumir a moder-nidade sem perder nossos valo-res, pois atual modelo de comu-nicação interessa apenas algunsgrupos. Buscar novas lingua-gens e formas para transmitir osconteúdos. Não basta ter quan-tidades de meios, mas, sim zelarpela qualidade, através da pro-fissionalização”.
Brasil/Comunicação
Mídia e Sociedade são temas do III MutirãoElton Bozzetto
Membros das Caritas pedem mais ações contra a AIDS
Missão
Esperança marca 1º Congresso missionárioO 1º Congresso Missionário
Nacional, que reuniu cerca de400 missionários de várias par-tes do Brasil em Belo Horizonte(MG), foi encerrado no dia 20 dejulho, com uma celebração eu-carística presidida pelo cardealdom Serafim Fernandes de Ara-újo, arcebispo metropolitano deBelo Horizonte. Durante quatrodias, os participantes assistirama palestras, ouviram testemu-nhos de missionários, trocaramexperiências, definiram novoshorizontes para a missão e seprepararam para o 2º CongressoMissionário Americano (CAM2) e o 7º Congresso MissionárioLatino-Americano (Comla 7),que vão se realizar em novem-bro próximo, na Guatemala.
O secretário executivo doConselho Missionário Nacional(Comina), padre Estêvão Ras-chietti, apresentou algumasconclusões e apontou desafiospara a ação missionária no Bra-
Arquidiocese/BH
Cerimônica de abertura do Congresso Missionário
sil. Ele avaliou que o Congressocontribuiu com três aspectospara o desenvolvimento da mis-são: fundamentos, sujeitos e de-safios. Na parte de fundamen-tos, o sacerdote defende umamudança de conceito de missão,que deve passar de necessida-
de para gratuidade. Padre Estê-vão diz que os missionários têmque dar seu amor e sua solidari-edade aos povos, mas sem su-pervalorizarem seu papel e semse acharem espécies de super-heróis.
O presidente da Comissão de
Ação Missionária e CooperaçãoIntereclesial da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil(CNBB), bispo de Tefé e presi-dente de honra do Congresso,dom Sérgio Castriani, avaliouque todos os participantes che-garam a Belo Horizonte trazen-do o ardor missionário que pul-sa em seus corações e estão re-tornando para suas dioceses deorigem com os corações cheiosde esperança para prosseguiremem suas caminhadas junto comsuas comunidades. O presiden-te do Comina, padre DanielLagni, fez um agradecimento atodos que participaram e traba-lharam para a realização do Con-gresso. Fez questão de enfatizarque o evento não foi um pontode chegada, mas de partida rumoa concretização de novos proje-tos missionários.
(Fonte: Assessoria de Comu-nicação da Arquidiocese de BH- www.arquidiocese-bh.org.br
A Paulinas Editora, a Revis-ta Família Cristã, e o Setor deComunicação do Regional Sul 1da CNBB promovem o Seminá-rio 40 anos do Documento InterMirifica (Sobre a ComunicaçãoSocial). O evento acontece nodia 23 de agosto, das 13 às 17horas, em São Paulo. Painelistas:D. David Picão, bispo emérito de
Seminário 40 Anos Inter MirificaSantos e participante do Concí-lio Vaticano II (1963-1965); D.Orani Tempesta, bispo de S. Josédo Rio Preto. Irmã Noemi Dariva,Dep. Orlando Fantazinni eo jornalista Frederico BarbosaGhedini. É preciso confirmar pre-sença pelo telefone: (11) 2125-3540 ou e-mail: famí[email protected] até o 15 agosto.
Direito Internacional será temado 37º Dia Mundial da Paz
A sala de Imprensa daSanta Sé divulgou no dia 17de julho que o tema da mensa-gem do Papa João Paulo II parao próximo Dia Mundial da Pazserá O Direito Internacional,um caminho para a paz.
A fragilidade do mesmodireito internacional, revela-da durante a recente invasãonorte-americana ao Iraque,foi uma das justificaçõesavançadas para a escolha dotema. “A humanidade encon-tra-se diante de um desafiocrucial: se não conseguir do-tar-se de instituições real-mente eficazes para esconju-rar o flagelo da guerra, o ris-co é que o direito da forçaprevaleça sobre a força do
direito”, adverte o Vaticano.O comunicado da Santa
Sé refere que esta opção parao dia 1º de janeiro de 2004“quer sublinhar a importân-cia do direito enquanto ga-rantia das relações internaci-onais orientadas a promovera paz entre as nações”. A
reflexão a ser apresenta-da por João Paulo II vai lem-brar que “os princípios fun-damentais que animam ocompromisso da Igreja a fa-vor da paz são a igualdadeda dignidade de qualquer serhumano e comunidade, a uni-dade da família humana e oprimado do direito sobre aforça”.
(Agência Ecclesia)
Com a palavraAtualidadeEditorialEm foco
Agosto/2003 Presença Diocesana - 3
VIVER E SER FELIZ: UM DIREITO DE TODOSComo vocêtestemunha suavocação cristãna sociedade?
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Fotos Chico Surian
Aos 40anos doConcílio
Vaticano II(7ª parte)
Com meus atos, com meusbons exemplos. É difícil, pois aspessoas acabam cobrando dagente uma postura diferente pelofato de ser cristã. Acham que agente tem que ter mais paciên-cia, mais compreensão com todomundo. Por outro lado, acho quea gente é mais cobrada porqueestá faltando religião na vida dasfamília, na sociedade. A escolanão ensina mais religião. Se ascrianças começassem desde cedoa conhecer os princípios da fé,acho que haveria menos violên-cia no mundo, nas famílias.Márcia Aparecida MachadoIgreja S. Benedito - Santos
Papa João Paulo II
Nem todos servem para tudo,mas todos servem para algu-
ma coisa. Esta é uma verdade.Agosto, mês vocacional. Estamoscelebrando o Ano Vocacional e oAno do Rosário. Por isso comofilhos(as) de Deus queremos des-cobrir qual é nossa vocação pesso-al, nossa missão na comunidade, nasociedade e na humanidade plane-tária. Vocação requer abertura parasi, para o outro e para Deus - o in-finito, e ter objetivos.
Saber qual é o nosso chamado,para que fomos gerados, nascemose vivemos. Em que desejamos ser-vir ou entregar nossa vida, investirnosso tempo. É preciso auto-questionamento e ser questionadospara conhecer-se. Saber as tendên-cias de nossas aptidões. Penso quenossa vocação tem muito a ver coma nossa genética, com a influência
cultural recebida na família, escola,comunidade e sociedade, e os mei-os de comunicação, o ambiente emque vivemos.
Os meios de comunicação exer-cem hoje grande influência sobre aspessoas em suas decisões. Decidiro que fazer com a própria vida e acer-tar na própria escolha é o mesmo queter a felicidade, tão almejada por to-dos. A orientação oferecida pelospais, educadores, profissionais, mei-os de comunicação social e pela Igre-ja, oferecendo elementos, dicas,apresentando paradigmas pessoais,através de entrevistas, tem um va-lor inestimável para que as pesso-as coletem informações e decidamo rumo da sua existência com ma-turidade. Não temos o direito de de-cidir a vida dos outros, mas ofere-cer elementos necessários para queas pessoas decidam a própria vida.
VOCAÇÃO: UM ESPETÁCULO DE AMOR Palavra do Bispo
D. Jacyr Francisco Braido,CSBispo Diocesano de Santos
Jesus passa pelas margens do lagoda Galiléia. E então acontece um
inédito e impressionante espetácu-lo de um chamamento inesperadoque suscita uma resposta incondi-cional e imediata.
É Mateus que refere: “Jesus viudois irmãos – Simão, apelidadoPedro, e André seu irmão – quelançavam uma rede na água, poiseram pescadores. Disse-lhes: ‘Vin-de comigo e vos farei pescadoresde homens’. Imediatamente deixa-ram as redes e o seguiram. Umpouco mais adiante viu outros doisirmãos – Tiago de Zebedeu e Joãoseu irmão – na barca com seu paiZebedeu, consertando as redes.Chamou-os, e eles imediatamen-te, deixando a barca e o pai, o se-guiram”. Mais tarde chamou Ma-teus, que também o seguiu imedia-tamente. Mas Ele precisava de maiscolaboradores para sua missão:“Vendo a multidão, comoveu-sepor eles, porque andavam maltra-tados e prostrados, como ovelhassem pastor. Então disse aos discí-pulos: ‘A messe é abundante, ostrabalhadores são poucos. Rogaiao dono da messe que envie tra-balhadores à sua messe’’” (Mt 9,36-38).
Estamos no mês de agosto, mêstipicamente vocacional dentro doAno Vocacional. No dia 4, aofazermos memória de S. João MariaVianney, focalizamos a vocação aopresbiterado. Que vocação preciosae necessária na Igreja! O presbíteroé chamado por Jesus para continuarsua missão nos dias de hoje. Emcomunhão com toda a Igreja, exerceos ministérios da Palavra, daLiturgia e da Caridade. Quantosforam chamados, através dahistória, e quantos responderamcomo os apóstolos: deixaram tudoe o seguiram. Aí estão os presbíterosde nossa Diocese dando a mesma
resposta de amor, com os desafiosque a globalização apresenta paraa vivência da fé. No dia 23 deagosto próximo, dois diáconosserão ordenados presbíteros:Wilhelm Barbosa e José Fernandes.Para eles estamos rezando para quedêem a mesma resposta decididaque os Apóstolos deram a Jesus.Hoje também Jesus continua ochamamento de novos candidatos.A messe é grande e os trabalhadoressão poucos. Rezemos para que oPai mande mais trabalhadores parao ministério presbiteral e diaconal.
No domingo, dia 10, Dia do Pai,começa a Semana da Família, cele-brada com entusiasmo em todo oBrasil com o lema “Acreditar nafamília é construir o futuro”. Oobjetivo é fazer com que toda a so-ciedade reflita e promova os valoreshumanos e cristãos da família, comoamor, amizade, partilha, solidarieda-de, justiça e comunhão. Para a novahumanidade que sonhamos, preci-samos de famílias que vivam inten-samente a dimensão do amor. Ecomo o amor é necessário! É na fa-mília que aprendemos a ser amadose a amar. E as famílias cristãs sãoescolas e fontes de tantas vocaçõesconsagradas ao serviço do bem na
Igreja, na escola e na sociedade, quetodos almejamos cada vez mais ejusta e solidária. Em nossa Diocesecelebraremos com entusiasmo estaSemana: abertura solene no dia 9,às 16 horas, na Catedral; sessõessolenes nas Câmaras Municipais deS. Vicente (11), de Santos (13), deGuarujá (15) e de Cubatão (20).Todas as paróquias da Diocese de-senvolvem atividades durante a Se-mana. O encerramento diocesanoserá no dia 16 no Liceu Santista eno dia 17, em todas as paróquias,com missas solenes.
No domingo, dia 17, é a belafesta da Assunção de Nossa Senho-ra. Somos chamados a olhar para oalto e para o final dos tempos naconsumação gloriosa do Reino deDeus. Nesta perspectiva, lembra-mos os consagrados e consagradasque dedicam suas vidas na radica-lidade de doação a Jesus, realizan-do em si a totalidade do amor. NaDiocese, oramos pelas Irmãs devida contemplativa do Carmelo SãoJosé e por todas as Congregaçõesde sacerdotes e irmãs que exercemseu precioso serviço segundo seuscarismas: ensino, enfermos, mi-grantes/marítimos, atendimentopastoral em santuários, paróquiase periferias de nossa Diocese.
No domingo, dia 24, ainda noclima das ordenações sacerdotais dodia 23, faremos uma grande celebra-ção vocacional na Catedral, onderezaremos por todas as vocações:sacerdotes, diáconos, consagradose consagradas, leigos e leigas enga-jados na Igreja e na sociedade, es-pecialmente pelas/os catequistas,pela juventude e crianças, sobretu-do as da Infância Missionária. Que-remos celebrar o grande espetáculode amor das pessoas convocadas porJesus em nossos dias e em nossosambientes, que respondem genero-samente a seu chamado.
É preciso capacitar.Nesta perspectiva vemos o
quanto é importante uma educaçãoe uma Pastoral Vocacional - equi-pes vocacionais para auxiliar cri-anças, adolescentes e jovens no dis-cernimento para efetuar a sua es-colha consciente. O quanto é im-portante um serviço vocacional gra-tuito ao alcance de todos para quetodos acertem na escolha.
Daqui a poucos dias, 23 deagosto, às 9 horas, na Catedral deSantos, após uma longa caminha-da de estudo, oração, experiênciaspastorais, convivência, discerni-mento e tomada de decisão, doisjovens - José Fernandes WilhelmBarbosa - optaram por consagrarsuas vidas a serviço do Reino, atra-vés da Igreja para o Ministério dePresbíteros. Uma decisão demora-da, mas, madura.
Mensagem do Papa
O TURISMO NA LUTA CONTRA A POBREZA
No dia 27 do próximo mês de Se-tembro vai celebrar-se o Dia
Mundial do Turismo, que terá comotema: “O turismo como elementopropulsor de luta contra a pobreza,para a criação de empregos e de har-monia social”. A atenção do próxi-mo Dia Mundial vai concentrar-se noturismo, em relação às áreas de po-breza existentes em cada um dos con-tinentes. O drama da pobreza cons-titui um dos principais desafios con-temporâneos, enquanto se agrava ofosso entre as várias regiões do mun-do, embora se disponha dos meiosnecessários para resolver este proble-ma, uma vez que a humanidade al-cançou um extraordinário desenvol-vimento científico e tecnológico.
Contando com a capacidade cri-ativa e com a generosidade de que ahumanidade dispõe para pôr termoa este flagelo social e moral, é ne-cessário encontrar adequadas solu-ções de caráter econômico, financei-ro, técnico e político.
A atividade turística pode de-sempenhar um papel relevante naluta contra a pobreza, tanto a par-tir do ponto de vista econômico,como social e cultural. Viajando, ohomem conhece diferentes lugarese situações, dando-se conta da pro-
fundidade do fosso entre os paísesabastados e as nações pobres. Alémdisso, pode valorizar melhor os re-cursos e as atividades locais, favo-recendo o compromisso das cama-das mais pobres da população.
As viagens e as permanências tu-rísticas constituem sempre um encon-tro com diferentes pessoas e cultu-ras. Em toda a parte, mas em primei-ro lugar nos países em vias de desen-volvimento, o visitante e o turista di-ficilmente podem evitar o contatocom dolorosas realidades de pobre-za e de fome. Neste caso, é precisonão apenas resistir à tentação de se
fechar numa espécie de “ilha feliz”,isolando-se do contexto social mas,sobretudo, é necessário evitar apro-veitar-se da posição de privilégio paraexplorar as “necessidades” das pes-soas do lugar. Por conseguinte, a vi-sita seja uma ocasião de diálogo en-tre pessoas de igual dignidade; ummotivo de maior conhecimento doshabitantes do lugar e da sua históriae cultura; e uma abertura sincera àcompreensão do próximo, que leve agestos concretos de solidariedade.
O tema do próximo Dia Mundi-al do Turismo traz à mente as pala-vras de Jesus: “Bem-aventurados ospobres em espírito” (Mt 5, 3), umconvite sempre atual à solidariedadepara com os pobres, os famintos e osnecessitados, que interpela os fiéis.
Esta solidariedade manifesta-se, em primeiro lugar, no respeitoda dignidade pessoal da populaçãolocal, da sua cultura e dos seus cos-tumes, numa atitude de diálogo quevisa promover o desenvolvimentointegral de cada indivíduo. Na via-gem turística, esta atitude torna-seainda mais exigente, porque é maispalpável a diversidade entre as ci-vilizações, as culturas, as condiçõessociais e as religiões.
(Fonte:www.vatican.va)
Os vários discursos proferidos pelos Papas,João XXXIII e Paulo VI, no Concílio VaticanoII, são de valor inestimável. O discurso feitopelo Papa João XXIII, abrindo o referido Con-cílio, foi de tal ordem que comentarista daépoca ressaltou: “Discurso que deveria ser im-presso em reluzentes letras de ouro”.
Convém, pois, apresentar ao menos, algunstópicos desse pronunciamento. Depois de terrelembrado, nos 20 séculos da História, os 20Concílios Ecumênicos e os inúmeros Concí-lios Provinciais e Regionais, o Papa recorda aorigem e causa do Vaticano II, com estas pala-vras: “Baste... reafirmar o nosso testemunhohumilde e pessoal do primeiro e imprevistoflorescer no nosso coração e nos nossos lábi-os da simples palavra de “Concílio Ecumêni-co”. Palavra pronunciada naquele faustíssimodia 25 de janeiro de 1959, festa da conversãode São Paulo, na sua Basílica. Foi uma sur-presa: uma irradiação de luz sobrenatural,uma grande suavidade nos olhos e no cora-ção. Mas, ao mesmo tempo, um fervor que sedespertou, de repente, em todo o mundo, naexpectativa da celebração do Concílio.
O Papa, porém, conhece as dificuldadesque podem afetar o Concílio. Lembra, ape-sar de muitas apreensões que lhe foram ma-nifestadas, os obstáculos que enfrentaram osConcílios passados, quando, por exemplo, asautoridades civis, às vezes, até desejando aju-dar, traziam complicações para o desenvolvi-mento dos trabalhos conciliares. Hoje, mer-cê de Deus, a Igreja está livre desse tipo depresença, estando tranqüila para trabalhar,podendo fazer sentir a sua voz “cheia de ma-jestade e grandeza”. Sem triunfalismos.
Prosseguindo, o Papa vai apresentar a mis-são principal do Concílio: “Defesa e valoriza-ção da verdade”. Veremos a seguir.Dom David PicãoBispo emérito de Santos
Foi a fé em Deus que me ti-rou do mundo das drogas, depoisde 14 anos de muito sofrimento,de muitas perdas e dores. Gra-ças ao apoio da Comunidade daCasa do Povo de Deus, conhecia Igreja e descobri minha missão:levar a palavra, o Evangelho, afé para todo mundo. Isso exigeuma grande dedicação, o apoioconstante da minha esposa, masnão vejo como desafio, vejocomo a minha missão, o que medeixa muito feliz. Procuro serdisponível e ajudar o máximoque posso minha comunidade.Humberto dos Santos Jr.Paróquia Santo Antonio - PG
Acho que o mais importanteé o respeito, a tolerância, a soli-dariedade para com todos. Comocristã sou chamada a ser essa pre-sença solidária, que procura aju-dar no que for possível para su-perar o individualismo, tantasmisérias que a gente está semprese confrontando. A gente tem dese doar sempre, não pode ser in-dividualista.
No meu trabalho, conversocom meus colegas de outras reli-giões sobre problemas, dificulda-des, dúvidas e há um clima derespeito muito grande. Mesmoquem não adere a uma religião,entende e respeita nossa fé.Anjela Maria dos ReisParóquia N.S. da Lapa - CB
É com imensa alegria que nós, ex-alunase atuais professoras do Colégio Coração deMaria, homenageamos essa comunidade quefaz parte da nossa vida e do nosso dia-a-dia.
...É com nostalgia que lembramos de alguns
momentos significativos: nossas formaturas;brincadeiras no pátio; concursos em que aBanda participava abrilhantando os festivais;feiras de Ciências, do conhecimento, do ver-de; exposições de trabalhos manuais; teatros;festas das mães; aniversários do Colégio; es-tágios que fazíamos quando cursávamos omagistério; nossas primeiras aulas, até nossaadmissão.
E hoje continuamos a nos emocionar,apesar de mais velhas e maduras, com nossosfilhos e alunos, preocupando-nos em formarjovens conscientes e críticos, transformado-res da sociedade, tornando-a mais justa, fra-terna e livre de qualquer preconceito, injus-tiça e discriminação.
Assim como nos sentimos orgulhosas empodermos participar dessa comunidade, nosemocionando com as primeiras palavras li-das pelos nossos filhos e a construção doconhecimento afetivo e intelectual.
Que Deus, nosso Pai, que nos ama e quena sua bondade nos dá eterna coragem e fir-me esperança, encha os nossos corações deânimo e nos torne fortes para fazer e dizertudo que é bom.
Nossa alegria, nosso motivo e satisfaçãopela vitória do centenário.
Ficaríamos honradas se a comunidadesantista e ex-alunas, partilhassem conosco omomento especial do auto celebrativo quemarcará essa trajetória, dia 22 de agosto de2003, às 20 horas, nas dependências do Co-légio Coração de Maria.Professoras Flora Maria Justode Freitas Gonçalez eRosana Rodrigues de Sousa Meio
Rumo ao Centenário doColégio Coração de Maria
Cartas
Qual é a dúvida?
Espiritualidade4 - Presença Diocesana Agosto/2003
Pe. Caetano RizziPároco da ParóquiaJesus Crucificado eVigário Judicial
Só quem querser padre é quetem vocação?
Reflexão
Sagrada Liturgia/
Claudenil Moraes
As celebrações Litúrgicas na vida da Igreja
Estudo bíblicoDIADIA
01 Mt 13,54-58 02 Mt 14,1-12
03 - 03 - 03 - 03 - 03 - Dom Ex 16,2-4.12-15Ef 4,17.20-24Jo 6,24-35
04 Mt 14,13-21 05 Mt 14,22-3606 Mc 9,2-10 07 Mt 16,13-2308 Mt 16,24-28 09 Mt 17,14-20
10 - 10 - 10 - 10 - 10 - Dom 1Rs 19,4-8Ef 4,30-5,2Jo 6,41-51
11 Mt 17,22-27 12 Mt 18,1-5.10.12-14
13 Mt 18,15-20 14 Mt 18,21-19,115 Mt 19,3-12 16 Mt 19,13-15
17 - 17 - 17 - 17 - 17 - Dom Ap 11,19;12,1.3-6.101Cor 15,20-27Lc 1,39-56
18 Mt 19,16-22 19 Mt 19,23-3020 Mt 20,1-16 21 Mt 22,1-1422 Lc 1,26-38 23 Mt 13,44-46
2424242424 - - - - - Dom Js 24,1-2.15-18Ef 5,21.32Jo 6,60-69
25 Mt 23,13-22 26 Mt 23,23-2627 Mt 23,27-32 28 Mt 24,42-5129 Mc 6,17-29 30 Mt 25,14-30
31 - 31 - 31 - 31 - 31 - Dom Dt 4,1-2.6-8Tg 1,17-18.21-22.27Mc 7,1-8.14-15.21-23
1) Missionária: Para que oscatequistas das novas comunida-des, na Igreja e no mundo, teste-munhem com alegria sua adesãoao EvangelhoDatas:03-Dia do padre10-Dia dos pais17-Dia dos(as) religiosos(as)31-Dia do(as) catequistasFonte: Liturgia Diária, Ano XIN. 140, Agosto de 2003Paulus Editora - SP
Palavra vivaLiturgia - Agosto
Pe. Carlos de Miranda AlvesPároco da Paróquia NossaSenhora Aparecida-Santos eChanceler do Bispado
O primeiro Livrode Samuel e afunção da autoridade
Intenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mês
Z
A responsabilidade vocacional
Padre Luis Pedro Soares, OSB
A comunidade do Colégio Coração de Maria, em Santos,convida para o ato celebrativo de abertura das comemoraçõesdo Centenário de fundação do Colégio, que será realizada no dia22 de agosto, às 20 horas.
Endereço: Av. César Lacerda de Vergueiro, 45 - Ponta da Praia -Telefone - (13)3261-5097.
Já à soleira de agosto, aIgreja Católica no Brasil en-volve-se no tema Vocação.Esse envolvimento é “cortan-te e penetrante como espadade dois gumes”, pois estamosno mês vocacional dentro doAno Vocacional.
Evidentemente, não pre-cisaríamos gastar o nosso la-tim para explicar que vocaçãodifere de profissão. Aindaque o exercício desta exija boaformação e responsabilidadesocial, vocação é muito maisprofunda porque atinge o sercristão da pessoa no movi-mento de chamado-respostae liga-se intrinsecamente como sentido da vida em Deus.Profissão está para aptidão,e vocação, para compromis-so a partir do Batismo. Dis-tinguir é virtude, sobretudoquando o exercício profissio-nal desdobra-se em outrosinteresses, além da justa re-muneração, como a busca demelhores ofertas e benefíci-os, ou simplesmente liga-seao determinismo da própriasobrevivência, mesmo que àcusta de insatisfações oufrustrações.
Feita a distinção, não exa-geraríamos ao dizer que to-dos, na Igreja, são vocacio-nados. Deus chama a cada ume a todos para uma missão eassim carregamos em “vasosde argila” uma vocação sin-gular e pessoal confiada a nóspela Santíssima Trindade. Sercristão é enxergar-se comuma missão a ser assumidacuja origem é divina e cujo fimé o amor e o serviço aos ir-
mãos. Esse olhar sobre nósmesmos e sobre a vida é ecle-sial, nasce na Igreja, assem-bléia dos chamados. Leigos,consagrados e ministros or-denados nascem na Igreja eligam-se vitalmente a ela.
O Mês Vocacional pro-porciona provocar todo essedinamismo entre os batiza-dos, através da oração e dosmeios inventados a partir denossa inteligência.
É certo, há sombras davida humana que diminuemo vigor vocacional. Pro-vocar os cristãos hoje des-pende empenho, coragem ecriatividade para que se pos-sa enxergar além do individu-alismo, do sucesso, dos inte-resses próprios, da ditadurado prazer, da indiferença so-cial, do comodismo e de tudoque desfigura uma vida maischeia de sentido. Devemostomar em nossas mãos a pro-posta de Jesus: “Avancempara águas mais profundas”(Lc 5,4).
Em contrapartida, ressal-tar-se-ão as luzes do teste-munho de tantos batizadosque assumem a fé trinitária, oamor à Igreja, o serviço aopróximo. Há muitos católicoscorajosos e disponíveis aoserviço em nossas comunida-des, pastorais e movimentos.Há muitos que se sentemprovocados e avançam paraalgo mais.
Deus seja louvado!
Pe. Ricardo MarquesCoordenador Diocesanoda Pastoral Vocacional
Juliana, da Paróquia Nos-sa Senhora Aparecida, emSantos, escreve dizendo queo Padre da Paróquia semprefala em vocação e que faltamvocações para o Sacerdócio.Preocupada, pergunta: “Sóquem quer ser padre é que temvocação?”
Juliana, que bom que vocêpresta atenção nas palavras deseu Pároco. Realmente, é umapreocupação muito grande emSantos a falta de vocações parao Sacerdócio. Somos poucospadres, alguns já em idadeavançada e outros trabalhan-do muito, sozinhos, em áreasimensas. Precisamos rezarmuito, pedindo boas e santasvocações.
Mas vamos à sua pergun-ta. Todos nós, pelo fato desermos chamados à vida, jásomos vocacionados. A pa-lavra vocação significa exata-mente isso: chamado. Somoschamados à vida. Depois, peloBatismo, somos chamados àuma vida cristã. Dentro destavida cristã, vamos descobrin-do nossas capacidades, nos-sos talentos, nossas qualida-des. Descobrimos tambémque devemos colocar tudoisso a serviço. Não podemosenterrar nossas qualidades,nossos talentos. Percebemosque existe muita coisa a serfeita neste mundo de Deus,como cristãos que somos.Nesta descoberta, percebe-mos uma inclinação especialpara determinado serviço. Aícomeça a grande pergunta:“o que posso fazer para tor-nar melhor este mundo?”
Na resposta a isso, come-çamos a descobrir nossa vo-cação. Uns são chamadospara o Sacerdócio – uma con-sagração total a Deus no ser-viço aos irmãos. Outros que-rem ser religiosos (irmãs oupadres e irmãos segundo umcarisma próprio: franciscanos,claretianos, salesianos, Jesu-
ítas etc). Outros descobrem nomatrimônio a maneira de umarealização pessoal e comuni-tária . Sabe, Juliana, para o ca-samento é preciso ter voca-ção. Muita gente pensa quecasar é só escolher o rapazmais bonito, a moça mais bo-nita, garantir um “pé-de-meia”, e tantas outras coi-sas... Quem pensa assim, fra-cassa no casamento. Vocaçãopara o casamento é um domespecial de Deus para conti-nuar a obra da Criação. É osaber sair de si e viver em fun-ção da família que vai serconstituída, por toda a vida.
Há também a vocação lei-ga, tão importante e necessá-ria na vida da Igreja. São pes-soas batizadas que, sentindoum chamado especial de Deus,resolvem dedicar sua vida numserviço especial, numa Comu-nidade de Vida. Aqui em San-tos nós temos várias Comuni-dades constituídas por leigosconscientes, que ajudam aconstruir o reino de Deus.
Aí está a Toca de Assis, aComunidade El Shaddai, aComunidade Javé Chama, etantas outras espalhadas poreste mundo de Deus. E ainda,o viver como leigo e leiga naComunidade, construindo oReino definitivo, lutando paracombater as injustiças, seme-ando a paz e a igualdade entreas pessoas. Somos todosvocacionados!
O que nós temos certezaé que ninguém existe sem teruma vocação específica.Quando Deus nos chama àvida, nos chama também a umavocação. É preciso rezar aoEspírito Santo e pedir discer-nimento na escolha vocacio-nal. Deus chama, a pessoa seapresenta e a Igreja confirma.
100 anos do ColégioCoração de Maria
Catequese de adultosPalestra com Padre Wil-
son Dias (ex-assessor de Ca-tequese da CNBB), vigárioparoquial da paróquia S. JoãoBatista, em Bertioga.
Dia: 27/8, às 19h30, na igre-ja Sagrado Coração de Jesus.
Promoção: CODIEF
Como vimos no artigo pas-sado (ed. nº 22/6/03), o Con-
cílio Vaticano II, desde o momen-to da sua convocação, trouxemuita expectativa para todo omundo. O primeiro assunto a sertrabalhado será a Liturgia. Estetema vinha sendo estudado pelomovimento litúrgico, que em al-guns lugares já tinha dado lar-gos passos, inclusive no Brasil.Os bispos se dedicaram ao es-tudo do esquema sobre a refor-ma litúrgica e no dia 4 de dezem-bro de 1963 foi aprovado o pri-meiro documento do Concílio,promulgado pelo Santo Padre oPapa Paulo VI: “Paulo Bispo Ser-vo de Deus, com os padres dosagrado Concílio para perpétuamemória - Constituição Sacro-sanctum concilium - Sobre a Sa-grada Liturgia”
A) Princípios gerais da re-forma litúrgica
- A natureza da Liturgia é sero exercício do sacerdócio deCristo, na Igreja, a aplicar a Re-denção aos homens, através desinais sagrados.
- É como que o ponto maiselevado da ação da Igreja e tam-bém a fonte de sua força.
- Exige a sintonia pessoal dofiel com o que se está celebran-do, decorrendo daí a importânciade se promover uma participaçãoativa e consciente dos fiéis.
Deus que quer a salvação detodos, enviou-nos, na plenitudedos tempos, Seu Filho, Verbo fei-to carne, cuja humanidade foi oinstrumento de nossa salvação.
Foi principalmente no misté-rio pascal de sua Paixão, Ressur-reição e Ascensão que Cristo re-alizou a Redenção humana, pre-parada nas maravilha operadaspor Deus no Antigo Testamen-to. Foi do mistério pascal quenasceu o admirável sacramento
que é a Igreja. Enviando osApóstolos, cheios do EspíritoSanto, a toda criatura, Cristoquis que anunciassem o Evan-gelho da Redenção e afirmassemcom toda força e convicção queo Filho de Deus por sua Páscoanos libertou do poder do malig-no e da morte e nos transferiupara o Reino do Pai.
E esta obra da Redenção queos Apóstolos anunciavam é le-vada a efeito pela celebração doSacrifício e dos Sacramentos. E éem torno do Sacrifício e dos Sa-cramentos que gira toda a vidalitúrgica, a Liturgia dos cristãos.
Assim sendo, desde o dia dePentecostes, vemos os Apósto-los pregando, batizando e con-gregando os fiéis para a “fraçãodo pão e ceia do Senhor”. Des-de então a Igreja nunca deixoude celebrar sua Liturgia.
É Cristo que está presenteem sua Igreja, sobretudo nasações litúrgicas:
Na missa, tanto na pessoado ministro, “pois aquele queagora se oferece pelo ministériodos sacerdotes é o mesmo quese ofereceu na cruz”, quanto nasespécies eucarísticas.
Nos Sacramentos, pela suaforça, de tal forma que, quandoalguém batiza, é Cristo mesmoquem batiza. Quando se lêem asEscrituras na Igreja, é ele mesmoquem fala. Quando a Igreja can-ta o Oficio Divino, a Liturgia dasHoras, ele está presente comoprometeu: “Onde dois ou trêsestiverem reunidos em meunome, aí estarei no meio deles”(Mt 18,20).
A Liturgia, portanto, é o exer-cício do sacerdócio de Jesus Cris-to, através de sinais sensíveis,obra a um tempo dele, Cabeça, eda Igreja, seu Corpo Místico.
B) A Liturgia no conjunto damissão da Igreja
A Liturgia não esgota toda aação da Igreja, pois para celebrareficazmente a Liturgia, o cristãoprecisa ser evangelizado, preci-sa crer, precisa querer mudar devida e se preparar para receberos sacramentos bem como paravivenciar tudo o que o Cristoensinou.
A Liturgia é o cume para oqual tende a ação da Igreja, e aomesmo tempo, a fonte dondeemana sua torça. Toda a ativida-de apostólica visa congregar os
homens em tomo da Ceia do Se-nhor que é uma fonte de graçaspara a Igreja.
C) A Liturgia na vida espi-ritual dos fiéis
A plena eficácia da Liturgiadepende muito das disposiçõesdo fiel, por isso deve sempre seincentivar os fiéis a uma partici-pação mais ativa e conscientepara poderem obter abundantesfrutos. Além da participação nacelebração dos Sacramentos, ocristão é também convidado acultivar a oração pessoal fora dosatos litúrgicos e também a práti-ca de exercícios de piedade,como ensina o Apóstolo Paulo:“Orai sem cessar”.
Para promover a instrução li-túrgica e a ativa participação doscristãos é necessário que os pas-tores incentivem o estudo da Sa-grada Liturgia, em primeiro lugaraos membros do Clero, e tambémpromovam-se, sempre que possí-vel, momentos de formação litúrgi-ca para todo o povo de Deus quetenha interesse em conhecer e ce-lebrar melhor a fé que professa.
A Reforma da Sagrada Litur-gia destina-se a tomar mais cla-ros os textos e as cerimôniaspara maior possibilidade de par-ticipação dos fiéis. Toda mudan-ça depende da autoridade daIgreja (Santa Sé, ConferênciasEpiscopais, Bispos). Ninguémmais, mesmo que seja sacerdo-te, tire por conta própria qual-quer coisa à Liturgia ou a mudeno que quer que seja.
É preciso, ao mesmo tempo,manter a sã Tradição abrindo,porém, caminho para uma legíti-ma renovação.
Nossos Santos
Santa Clara /750 anosSanta Clara /750 anosSanta Clara /750 anosSanta Clara /750 anosSanta Clara /750 anos
O primeiro livro deSamuel procura narraracontecimentos situadosentre 1040 e 1010 A.C. Olivro apresenta uma análisecrítica do surgimento da re-aleza em Israel. Tal análisepode nos ajudar a tambémavaliar nossos sistemas epessoas envolvidas na polí-tica, bem como qualquer ou-tra autoridade.
Existem duas versões dosurgimento da autoridadepolítica central em Israel: aprimeira versão é contráriae hostil à monarquia, veja em1Sm 8; 10,17-27. Essa pri-meira versão representauma visão mais democráti-ca das tribos do Norte, queviviam em terras produtivas.Já a segunda versão é fa-vorável à monarquia: 1Sm9,1-10,16;11.
Essa visão representa atribo de Judá que não dis-punha de terras produtivas.Quando juntamos as duasversões percebemos que aautoridade é, ao mesmotempo, um mal necessário,isto é, se ela se absolutizar,explorar e oprimir o povo, etambém um dom de Deus,caso venha a ser uma insti-tuição mediadora, que pre-tende representar, quer di-
zer tornar presente o próprioDeus, único rei que salva egoverna o povo.
Podemos dizer que 1Smoferece assim uma teologiacrítica da autoridade políti-ca na medida em que mos-tra Deus como o único reisobre o seu povo. Se o reihumano e seus equivalentesquiserem legitimidade, de-vem ser representantes deDeus, ou seja, servir a Deusmediante o serviço ao povo.Isso significa duas coisas:primeiro, reunir e liderar opovo, na intenção de ajuda-lo a proteger-se e a libertar-se de seus inimigos (1Sm9,16); segundo, organizar opovo e promover a vida so-cial conforme a justiça e odireito (Sl 72, Dt 17,14-20,Pr 16,12).
Não é difícil chegar aconclusão de que conforme1Sm, qualquer autoridadeque não obedece a Deus enão serve ao povo é ilegíti-ma e má, porque ocupa olugar de Deus para explo-rar e oprimir o povo.
* Pe. Luís Pedro - Pároco daParóquia N.S. da Assunção
Clara foi a mais fiel e entusi-asta intérprete do ideal ascéticode Francisco de Assis. Aosdezenove anos de idade fugiude casa para abraçar seu idealde vida . Nascida em 1193 em As-sis, de família rica, apresentou-se na noite de 18 de março de1212, na humilde igrejinha deSanta Maria dos Anjos, aos pésdo monte sobre o qual surgeAssis, onde a aguardavam Fran-cisco e seus frades. O santo cor-tou-lhe ocabelo e lhe deu paravestir o grosseiro hábito de lãcrua, fazendo-a pronunciar osvotos de pobreza, castidade eobediência.
Em seguida Clara foiconduzida a um mosteiro bene-ditino, e algum tempo depoispara o paupérrimo convento deSão Damião, destinado às mon-jas da Ordem Segunda Francis-cana.
A mãe e as irmãs de Clara,Ortolana e Beatriz, ingressarammais tarde no austero conven-to. Na morte de Francisco, em1226, obteve que seu corpo fos-se introduzido na clausura paraque as monjas pudessem con-templar-lhe o rosto. Mas Clarateve o singular privilégio de verprojetadas nas paredes da pe-quena cela sem enfeites as ima-gens do santo e os ritos das so-lenes funções que se desenvol-viam em Santa Maria dos An-jos. Por estas prodigiosas vi-sões, Clara teve o título de pro-tetora da televisão. Clara viveu27 anos após a morte de Fran-cisco. Um enviado do papaInocêncio IV levou a demoradae aguardada bula de aprovaçãodo privilégio da pobreza a Clarana manhã de 11 de agosto de1253, poucos instantes antesque a santa deixasse esta vida.Dois anos após foi canonizada.
11 de agosto
DiocesanasAgosto/2003
CÚRIA DIOCESANAAv. Conselheiro Rodrigues Alves, 254
CEP – 11015-200 – Santos - SPTelefone: (13)3224-3000 - Fax: (13)3224-3822
www.diocesedesantos.com.brpresencadiocesana@diocesedesantos.com.br
Presença Diocesana - 5
Atendimento
v Calendário Agosto
Paróquia de Peruíbe promoveSemana da Juventude
Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ªs e 6ªs feirasdas 15 às 17h30Agendar horário
Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Pe. Antonio Baldan CasalHorario: 4ª feiradas 14 às 16h
Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Pe. Carlos de Miranda AlvesssssHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h30
Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Pe. Caetano RizziHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h às 16h
Coordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador Diocesanode Pde Pde Pde Pde Pastoral:astoral:astoral:astoral:astoral:Pe. Antonio Alberto FinottiHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h30
Horário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoda Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:Horário: de 2ª a 6ª feira,das 8h30 às 12 horas;e das 14 às 18 horas
Centro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de Pastoralastoralastoralastoralastoral P P P P Pe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio FloroHorário: De 2ª a 6ªdas 14 às 22 horasSábado: Das 8 às 12;e das 14 às 18hTelefone: (13) 3224-3170
Formação
4/14/21/28 - Seminário da RCC
5 - Reunião da CODIEF - Catedral - 15h
6 - Encontro para agentes daPastoral da Saúde Santos/SV -Igreja Santa Cruz - 14h30
7 - Reunião do Conselho daCODILEI - Stella Maris - 20h
9 - Reunião do CDPa - UniSantos - 9h
10 a 17 - Semana Nacional10 a 17 - Semana Nacional10 a 17 - Semana Nacional10 a 17 - Semana Nacional10 a 17 - Semana Nacionalda Família - Pda Família - Pda Família - Pda Família - Pda Família - Paróquias earóquias earóquias earóquias earóquias eComunidadesComunidadesComunidadesComunidadesComunidades
11 - Reunião da IM- SagradoCoração de Jesus - 19h30
- Reunião Pastoral Carcerária -Igreja N.S. das Graças/SV - 15h
- Encontro para agentes daPastoral da Saúde Peruíbe/Itanhaém - 14h30
13 - Reunião dos Bispos e PadresCoord. Dioc. de Pastoral -Campo Limpo (SP) - 9h
14 - Reunião do ConselhoPresbiteral - ResidênciaSacerdotal - 9h
15 - Reunião de Assuntos Econômicos-Residência Sacerdotal - 20h- Encontro para agentes daPastoral da Saúde Bertioga -14h30
18 - Encontro para agentes daPastoral da Saúde Cubatão/N.S. da Lapa - 14h30
20 - Encontro para agentes daPastoral da Saúde PraiaGrande - 14h30
21 - Jornada de Estudos21 - Jornada de Estudos21 - Jornada de Estudos21 - Jornada de Estudos21 - Jornada de EstudosPPPPPastorais - CEFastorais - CEFastorais - CEFastorais - CEFastorais - CEFAS- 8hAS- 8hAS- 8hAS- 8hAS- 8h
21 - Reunião de formação daCODILEI - Stella Maris - 20h
21 - Encontro para agentes daPastoral da Saúde Guarujá/Hosp. Sto. Amaro - 14h30
23 - Ordenação Presbiteral23 - Ordenação Presbiteral23 - Ordenação Presbiteral23 - Ordenação Presbiteral23 - Ordenação PresbiteralWilhelm Barbosa e JoséWilhelm Barbosa e JoséWilhelm Barbosa e JoséWilhelm Barbosa e JoséWilhelm Barbosa e JoséFernandes - Catedral - 9hFernandes - Catedral - 9hFernandes - Catedral - 9hFernandes - Catedral - 9hFernandes - Catedral - 9h
Descida da Imagem de N.S. doMonte Serrat - 18h
30/8 a 7/9 - Novena em louvor aN. S. do Monte Serrat -Catedral - 18h
A Paróquia São João Ba-tista em Peruíbe, realizou de13 a 20 de julho, a SemanaJovem, contando com a pre-sença de aproximadamente100 jovens.
Dentre os temas foramabordados o Batismo, oamor do pai, os dons pesso-ais enviados pelo EspíritoSanto, a missão de evange-lizar e o chamado à vocação,além das falsas ilusões domundo como drogas e con-sumismo.
Os trabalhos foram co-ordenados pelos Missioná-
rios da Providencia Santís-sima, que vieram das cida-des de São João da Boa Vis-ta e Mococa. São eles:Rafael, Adriano, Acácio ,Hellen, irmã Modesta e IrmãMarinalda, a convite do pa-dre Max de Castro, que moraem Peruíbe.
Houve ainda a participa-ção de várias comunidadesque, juntamente com os mis-sionários, vieram alegrar aSemana, com a participaçãode vários conjuntos e ban-das musicais. (ColaboraçãoZeca da Firenze)
Zeca Firenze
Alegria e descontração não faltaram no encontro
Semana da Família
“Família, agente da transformação social”De 9 a 17 de agosto será co-
memorada, em âmbito na-cional, a Semana da Família, como tema central: A Família, umaBoa Nova para o Terceiro Mi-lênio - Acreditar na família econstruir o futuro! Na Diocesede Santos, dentre os lemas su-geridos, foi escolhido: Família,agente de transformação soci-al. Esse lema foi escolhido paraque se dê continuidade ao lemado ano passado - Mutirão con-tra a miséria e a fome.
“A intenção desse lema épara que as famílias sejam efeti-vamente agentes do processo detransformação social, pois se-gundo o que o Papa João PauloII nos fala em sua Carta Encícli-ca Familiaris Consortio, ‘o fu-turo da humanidade passa pelafamília’, isto é, tem que ser pelafamília que a sociedade deveráser modificada e humanizada”,avalia Manoel Lopes que, jun-tamente com a esposa Roseli,coordenam a Semana da Famíliaem nível diocesano.Programação
A programação da Semanada Família em nível de Dioceseserá a seguinte.
Dia 9 - Sábado - 16h – Aber-tura com Missa Solene na Cate-dral de Santos. Homenagem aospais, com a participação das cri-anças da Catequese.
Dia 10 - Domingo - Soleni-dade nas Paróquias. (A critériodas mesmas)
Dia 11 - Segunda-Feira - 20h- Sessão Solene na Câmara Mu-
nicipal de São Vicente. OradorD. Jacyr Francisco Braido, Bis-po Diocesano de Santos. Assessões na Câmara são abertasao público, não sendo necessá-ria a apresentação de convites.
Atividades livres nas paró-quias dos outros municípios.
Dia 12 - Terça-Feira - Ativi-dades livres em todas as paró-quias.
Dia 13 - Quarta-Feira -19h30 – Sessão Solene na Câ-mara Municipal de Santos. Ora-dor D. Jacyr Francisco Braido.
Atividades livres nas paró-quias dos outros municípios.
Dia 14 - Quinta-Feira - Ses-são Solene na Câmara Munici-
pal de Peruíbe – Orador e horá-rio a definir.
Atividades livres nas paró-quias dos outros municípios.
Dia 15 - Sexta-Feira - 20h -Sessão Solene na Câmara Mu-nicipal de Guarujá. Orador D.Jacyr Francisco Braido.
Atividades livres nas paró-quias dos outros municípios.
Dia 16 - Sábado - Encerra-mento Diocesano, no ginásio deesportes do Liceu Santista, coma participação das Paróquias.Haverá apresentações artísticas,músicas, jograis, encenações,danças, apresentação de carta-zes feitos pelas crianças e ado-lescentes da Catequese e Cris-
ma, onde serão apresentados osresultados dos trabalhos desen-volvidos ou em desenvolvimen-to nas comunidades.
Dia 17 - Domingo - Missasde encerramento da Semana daFamília, em cada Paróquia daDiocese.
Dia 20 - Quarta-Feira - 20h- Sessão Solene na Câmara Mu-nicipal de Cubatão. Orador D.Jacyr Francisco Braido. (Esteevento estará sendo realizadofora da Semana da Família pro-priamente dita, por causa dasfestividades da Padroeira de Cu-batão, Nossa Senhora da Lapa)
Outras Informaçõe pelo te-lefone (13)3239-2824.
Jovens discutem problema da fome
D. David fala na abertura da Semana da Juventude
Chico Surian
Paróquia protesta contra roubos em igrejas
9ºGritodos
Excluídos
“Tirem as mãos ... O Brasil é nosso chão!”7 de setembro de 2003 - Praia Grande - SP
Em discussão: Auditoria das Dívidas Externa e Interna do Brasil, ALCA,Acordo de Utilização (e militarização) da Base Aeroespacial de Alcântara/MA
Informações: Centro Diocesano de Pastoral - (13) 3224-3000 - 3224-3170
De 21 a 25 de julho, cerca de200 jovens da Pastoral da Juven-tude- Região Centro estiveramreunidos no Liceu Santista, emSantos, para mais uma realiza-ção da Semana da Juventude. Otema deste ano foi: “Você temfome de quê?”, quando foramdiscutidos alguns dos projetosde superação da miséria e dafome na Região.
O evento contou com a as-sessoria do Pe. Claudio Scherer,CMF, da paróquia ImaculadoCoração de Maria e foi uma rea-lização conjunta da PJ e da Pró-Reitoria de Pastoral da Univer-sidade Católica de Santos - Uni-Santos. Durante toda a Semanaforam arrecadados alimentos,doados para o Comitê Santistade Combate à Fome.
Na abertura do evento, o bis-po Emérito de Santos, D. DavidPicão falou aos jovens sobre agrande lição que Jesus ensina eque deve ser um dos critériospara as ações contra a fome: “APartilha. Jesus ensinou os dis-
cípulos a partilhar, ou seja, a nãoacumular, a não disperdiçar ali-mentos. Se hoje temos tantoscom fome, num país que temcondição de alimentar o mundo,como é o caso do nosso Brasil,é porque, ou tem gente acumu-lando muito, ou tem gentedisperdiçando”, alertou.
D. David lembrou ainda que
a oração do Pai-Nosso é umgrande desafio para os cristãos:“Temos um pai comum. Entãosomos todos irmãos. Como épossível que haja irmãos entrenós, passando fome? Isso mos-tra que estamos sendo desobe-dientes com a vontade de Deus”.E desafiou os jovens a que saís-sem da Semana com ações con-
No dia 27 de julho, as 14 co-munidades da paróquia NossaSenhora das Graças/CidadeOcian, em Praia Grande, promo-veram um ato público de desa-gravo contra os contínuos as-saltos que várias igrejas vêmsofrendo. Só nos últimos trêsmeses, 9 igrejas tiveram apare-lhos de som, equipamentos einstrumentos musicais rouba-dos. Na capela São José Operá-rio, no Jardim Anhanguera, osacrário foi violado e as hóstiasconsagradas derramadas pelochão.
A caminhada teve início namatriz de N.S. das Graças e per-correu cerca de três quilômetrosaté a Capela São José, onde foicelebrada missa, presidida por
D. Jacyr Francisco Braido, bis-po diocesano. Durante toda amanhã, não houve missas nascomunidades e as igrejas perma-neceram fechadas. À tarde, as
comunidades realizaram HoraSanta, com a exposição do San-tíssimo.
Durante a homilia, D. JacyrBraido lembrou que “a Palavra
de Deus nos convida à partilha,à solidariedade, princípios deuma nova humanidade. Temosde nos esforçar para construir-mos uma nova humanidade, comfamílias bem constituídas, ondea violência não tenha a últimapalavra”.
Pe. Joseph Thomaz lembrouque “este ato não quer uma ma-nifestação de violência contraninguém. Estamos apenas mani-festando publicamente nossa féna Sagrada Eucaristia, e pedin-do providências às autoridadespúblicas, para que os fiéis te-nham o direito de freqüentar comtranqüilidade nossas igrejas”.
Também em Praia Grande aParóquia Santo Antônio já foialvo de assaltos.
Fiéis percorreram cerca de três quilômetros em procissão
cretas para a superação da fomena Cidade.
Participaram da Semana, avereadora Suely Morgado,como responsável pelo ComitêSantista de Combate à Fome;Professora Dalva Mendes, daequipe de professores da Uni-Santos responsável pela Pes-quisa Miséria e Fome, da Dio-cese; e representantes da insti-tuição Prato de Sopa Monse-nhor Moreira e do Fundo Soci-al de Solidariedade de Santos.O tema central foi desenvolvi-do em oficinas, apresentação devídeos, músicas e palestras.
Em tempoCésar Neves, coordenador
regional da PJ/Centro foi eleitoo Coordenador da ComissãoMunicipal da Juventude deSantos, que congrega cerca de27 entidades juvenis da Cida-de. A Suplente da PJ na Comis-são é Beatriz Pereira, da paró-quia N.S. Aparecida. A Comis-são vai discutir a implantaçãodo projeto Primeiro Emprego.
II Encontro Regionalde Fé e Política
Dia 17 de agosto, a partir das 8h30, no auditórioda Faculdade de Filosofia da UniSantos
R. Euclides da Cunha, 247Inscrições e informações (13)3227-5977
Desafio da família é tornar o mundo o lugar desejado por Deus, com justiça e fraternidade
Especial Vocações Agosto/20036 - Presença Diocesana
Testemunhos Vocacionais Neste Mês Vocacional, em que de modo particular ascomunidades celebram a proposta do Ano Vocacional,com o tema “Batismo, fonte de todas as vocações”, o
Jornal Presença Diocesana apresenta um breve panora-ma da realidade vocacional da Diocese de Santos, aomesmo tempo em que registra dois eventos significati-
vos para o mês Vocacional: o jubileu de ouro de ordena-ção sacerdotal de Monsenhor José Geraldo Caiubi
Crescenti, e os 80 anos de vida de D. David Picão, 40
O que é - É uma resposta ao chamado de Deus para a vidaem família, para dar continuidade à sua obra. A vocação aomatrimônio começa, passa e realiza-se com a família. Atravésda vivência familiar é que a vocação ao matrimônio toma eganha forma, assim como as outras vocações também.
Formação - A formação começa pelo Batismo, passa pelaCatequese, é refletida na juventude, é aprofundada na prepa-ração remota e próxima (namoro e noivado), é vivenciada emcada momento da vida a dois e é transmitida aos filhos na vidaem família.
O que faz - Faz com que cada pessoa chamada ao matrimô-nio descubra que o seu serviço à vida passa pela construçãode uma família bem estruturada. Através do amor entre o ca-sal, o mundo será transformado, enquanto o casal educa, ori-enta, acompanha os filhos por toda a vida num serviço perma-nente ao amor, fazendo com que cada ser nascido deste amortenha a oportunidade de se conhecer e de escolher, livremen-te, a sua própria vocação.
A vocação Matrimonial
Chico Surian
José Carlos e Angela durante celebração com D. Jacyr
Depois de termos viven-ciado e conhecido o Encon-tro de Casais com Cristo (ECC)em suas três etapas, termossido dirigentes de 1ª e 2ª eta-pa, termos sido casal-ligaçãodo Setor São Vicente e conhe-cermos o funcionamnto doConselho Diocesano, fomosescolhidos para a função deCasal Diocesano do ECC2003/2005.
É de nossa responsabili-dade coordenar todas as ati-vidades referentes ao ECC nassuas três etapas. Para que issoaconteça é preciso acreditarprofundamente neste serviçoe sermos exemplos vivo deque ele funciona, porque há
16 anos ele foi o instrumen-to utilizado por Deus paranos trazer à Igrgeja.
Sermos família, acreditarque ela vale a pena, defendê-la e promovê-la é nossa fun-ção como cristãos. Cresce-mos e participamos na nosaparóquia, N.S. das Graças,em São Vicente, junto com osnosso filhos Rafael e Camila.Mas servir à Igreja em níveldiocesano é a grande escolade estudo, de vivência e tes-temunho fraterno da famíliacristã.
José Carlos e ÂngelaCasal CoordenadorDiocesano do ECC
O que é - O Diaconato é um ministério ordenado na Igreja.O ministro é chamado de diácono, uma palavra grega que querdizer “servidor”. O diaconato pode ser exercido por homenssolteiros ou casados, mesmo com filhos, e são chamados“diáconos permanentes”, ou exercido por aqueles que estãose preparando para ser padre, caracterizando-os como servi-dores do povo.
Formação - Cada Diocese elabora o seu programa de estu-dos para a formação dos seus diáconos. Para os que vão serpadre, a formação é no Seminário. Para os demais é na EscolaDiaconal.
O que faz - O diácono é o ministro da caridade na Igreja,serve os pobres e os enfermos. Na liturgia, celebra o Batismo,assiste o Matrimônio, e na Missa proclama o Evangelho, podefazer a homilia e distribuir a comunhão.
O Diaconato Permanente
Chico Surian
Diácono Emanuel(de branco),Helen, o filho e familiares
Fotos Chico Surian/Arquivo pessoal Mons. Crescenti
Mons. Crescenti celebra 50 anos de sacerdócio
D. Jacyr Francisco Braido presidiu a celebração do jubileu que reuniu amigos de todos os tempos
Dia 5 de julho último,Monsenhor José Geral-
do Caiuby Crescenti, Reitor daIgreja Nossa Senhora do Am-paro, em São Vicente, comple-tou 50 anos de ordenação sa-cerdotal. Às 10 horas da ma-nhã foi celebrada, na Igreja Ca-tedral de Santos, inteiramentelotada, Missa de ação de gra-ças. O canto, a liturgia e a or-ganização estiveram a cargodos fiéis da Igreja Nossa Se-nhora do Amparo, que compa-receram em grande número.Presença
A celebração foi presididapelo Bispo Diocesano, DomJacyr Francisco Braido, tendocomo concelebrantes os bis-pos: Dom David Picão, BispoEmérito de Santos; os colegasde turma de Mons. Crescentino curso de Filosofia no Semi-nário Central do Ipiranga, SãoPaulo (1947-1949): Dom Pe-dro Antônio Marchetti Fedalto,arcebispo de Curitiba, DomAlbano Bortoletto Cavallin, ar-cebispo de Londrina (PR),Dom Rubens Augusto de Sou-za Espínola, bispo de Paranavaí(PR), Dom José Carlos Cas-tanho de Almeida, bispo deAraçatuba; um colega de tur-ma de Mons. Crescenti, emRoma, amigo de infância, eque pertenceu ao clero deSantos, Dom Manoel Pesta-na Filho, bispo de Anápolis(GO); o Vigário Judicial doTribunal Eclesiástico do Riode Janeiro, no qual Mons.Crescenti trabalhou como juizpor 21 anos, Dom João Corso,bispo emérito de Campos; umex-aluno de Mons. Crescentino Instituto Superior de Di-reito Canônico do Rio de Ja-neiro, Dom AugustinhoPrety, Bispo Auxiliar do Or-dinário Militar do Brasil.
Concelebraram tambémcerca de cinqüenta sacerdotes,entre os quais sete sacerdotes,colegas de turma de Mons.Crescenti no referido Seminá-rio Central do Ipiranga, que vi-eram a Santos para comemo-rar, com os citados quatro bis-pos e Mons. Crescenti, o jubi-leu de ouro de ordenação sa-cerdotal da turma de 1953. Navéspera, haviam celebradoSanta Missa de ação de gra-ças no Santuário de Nossa Se-nhora do Monte Serrat.
Entre os concelebrantes,achavam-se também dez an-tigos alunos de Mons. Cres-centi no Seminário Maior Dio-cesano de Petrópolis; sacer-dotes de Campinas, Anápolis(GO), Rio de Janeiro, Cara-guatatuba, São Paulo e cercade vinte e cinco sacerdotes doclero de Santos.
A Ordem dos CônegosRegulares da Santa Cruz, aoqual pertence o Mosteiro, nacidade de Anápolis, no qualMons. Crescenti é professorde Direito Canônico, estavarepresentada por dois irmãos,acompanhados de três irmãs,ligadas à Ordem..
Achavam-se presentestambém: o vice-prefeito deSão Vicente, Paulo de Souza;o vereador da Câmara Muni-cipal de São Vicente, GilbertoRampon; familiares de Mons.Crescenti residentes em San-tos e vindos de Santa Catari-na, Rio, São Paulo e do interi-or do Estado; um grupo denove leigos da UniversidadeCatólica de Petrópolis, da qualo jubilado foi professor por 22anos, tendo à frente a ProfªMaria da Glória Rangel Sam-paio Fernandes, ex-ReitoraMagnífica por 12 anos; umanotária, um juiz instrutor e umaadvogada do Tribunal Eclesi-
ástico do Rio de Janeiro.Amizade
Na homilia, Dom ManoelPestana Filho destacou a lon-ga trajetória de amizade e féque o une a Mons. Crescenti,mesmo morando em lugarestão diferentes. “Posso dizer quecrescemos na fé, no apoio mú-tuo, mas sem jamais descuidarda verdade, das críticas, daspalavras difíceis que devem serditas a um amigo. Por outrolado, aqui está o homem quesempre soube ouvir seu povoem confissão, que sempre teveum conselho para quem delese aproximou. E olha que nãoforam poucos”.
Na procissão do Ofertóriotomaram parte representantesda família de Mons. Crescentie das principais Comunidades,em que ele exerceu ministério:Igreja de São João Batista daNova Cintra, Igreja Catedral deSantos, Universidade Católicade Petrópolis, Tribunal Eclesi-ástico do Rio de Janeiro; Igre-ja Nossa Senhora do Amparo,da qual é atualmente Reitor.
No final da Santa Missa,saudando o homenageado, fa-laram Monsenhor Otávio Do-rigon, Vigário Geral de Limei-ra, em nome dos colegas deturma de Mons. Crescenti e oPadre Paulo César RodriguesMagalhães, representando osex-alunos no Seminário Dio-cesano de Petrópolis.
Após as palavras de D.Jacyr Francisco Braido, falouMons. Crescenti agradecen-do a Deus que, por meio daVirgem Santíssima, lhe conce-deu a vocação sacerdotal, ser-vindo-se de diversos instru-mentos, principalmente de seupai, homem profundamente deIgreja, de sua piedosa mãeque, com tanto carinho, duran-te 2 anos, fez o crochê daalva de ordenação sacerdo-tal, que ele usava naquela ce-lebração e que, extremamen-te comovido, beijou como re-líquia, arrancando aplausosde toda a assembléia.
Finalizando, referiu-seMons. Crescenti ao seu lemade sacerdócio: AdhaerereChristo Mariae Petro ( Ade-rir a Cristo, a Maria e a Pe-dro). Foi lida uma mensagemda Secretaria de Estado deSua Santidade, na qual eraconcedida a Mons. Crescentiespecial Bênção Apostólica.
Em homenagem ao SantoPadre foi cantado pela as-sembléia o Hino Pontifício,seguindo-se um canto de con-sagração a Nossa Senhora.
Mons. Crescenti fez umagradecimento caloroso à co-munidade de Nossa Senhorado Amparo por ter lhe pro-porcionado este momento degrande alegria e de júbilo emsua vida sacerdotal.
À esquerda, durante a ordenação. Acima,50 anos depois
Ainda seminarista, juntamente com o Papa Pio XII
Após a ordenação, ao lado dos pais, Pedro e Helena
Celebrando sua primeira missa, em Roma
Recebendo a bênção do papa João Paulo II, em 1993
dos quais vividos na Diocese de Santos (p.12).No âmbito da Pastoral Vocacional, são centenas de
leigos e leigas - casais, jovens, crianças, idosos - que sedesdobram na animação vocacional no seu cotidianode vida, de trabalho, de pastoral. Ao lado deles, estãoos religiosos, as religiosas, os diáconos e os sacerdotes
que procuram levar adiante a missão que lhes foiconfiada por Jesus, sendo testemunhas da unidade na
diversidade de carismas, ministérios e funções.
No dia 28 de julho, o Diá-cono Emanuel Lanfredi, suaesposa Helen Prado, ao ladodo filho Fabrizio Antonio efamiliares, celebraram 40 anosde vida matrimonial. A missade ação de graças foi presidi-da pelo Pe. Luís Pedro Soa-res, na Igreja Nossa Senhorada Assunção no Morro SãoBento, onde Emanuel exerceseu ministério diaconal.
“Minha vocação diaconalé fruto da vida em família. Ve-nho de uma família profunda-mente católica, que sempreesteve inserida na vida daigreja . Meus pais eram pes-soas de muita fé e, pelo exem-plo, incentivaram os filhos agostar e a participar da Igreja.Quando era jovem, pensei emser sacerdote, mas os planosde Deus me levaram para ou-tras estradas. Constitui minha
família, educamos nossos fi-lhos e quando fui indicadopara fazer o curso de forma-ção diaconal, por Frei Gui-lherme Sônego, minha famí-lia concordou plenamentecom esta nova missão, mes-mo sabendo que eu haveriade assumir novas responsa-bilidades que, talvez, os pri-vasse de minha presençamais constante. Hoje, oapoio da família é a maior for-ça no meu ministério. E omaior desafio é a necessida-de de estar cada vez maispreparado para a missão”.
Além de Fabrízio, são fi-lhos Éssio (casado comLívia) e Helen de Fátima (ca-sado com Otávio Augusto),e os netos Otávio Augusto,Camila e Pedro Henrique.Emanuel é também assessorda Pastoral Carcerária.
Especial VocaçõesAgosto/2003 Presença Diocesana - 7
O testemunho na diversidade de carismasA Diocese de Santos conta
com a presença de 39 Comuni-dades Religiosas - Masculinase Femininas. As congregaçõesreligiosas são o sinal visível daresposta vocacional de homense mulheres que dedicam a vidaao serviço da Igreja, através daconsagração religiosa.
O que é - A Vida Consagra-da é um jeito de seguir Jesus naconsagração total da pessoa queé chamada por Deus e enviadapelo espírito Santo para viver deforma profética o Evangelho deCristo na Oração, na Castidade,na Pobreza e na Obediência. Elaramifica-se em várias Congrega-
ções e Ordens que se diferenci-am pelo Carisma (rosto próprio).
Formação - Para uma religio-sa ou religioso, os estudos sãoimportantes, sejam eles primári-os, secundários e universitários.Além disso, há a formação espi-ritual, a humana e a fraterna.
O que faz - A pessoa consa-
O que é - O padre é vocacionado a ser imagem de CristoBom Pastor no cuidado e na animação da comunidade cristã.O centro e fonte de seu serviço é a Eucaristia, que o nutre noamor e no apostolado ao ser humano.
Formação - A formação não é só intelectual – Filosofia eTeologia. Ela é também espiritual e humana, em vista do servi-ço pastoral, pois o padre é um “pastor de ovelhas”, cuida doirmãos.
O que faz - Na e para a Igreja, é animador da vida comuni-tária na liturgia, no apostolado, na organização, alimentandoa unidade; celebra a Eucaristia e o perdão dos pecados. ComoIgreja, quer ser irmão, comprometendo-se com a vida humana,cuidando da solidariedade, da justiça, do amor, do respeito.
Morando desde1989 em Praia Grande,na Paróquia Santo An-tonio, Pe. AngeloDall’Ara, 86 anos, vivesua vocação sacerdotalna Congregação religi-osa dos Padres Estig-matinos. Diferente dospadre diocesano (ousecular) - aqueles quenão pertencem a umaCongregação ou OrdemReligiosa -, Pe. Angelorealiza o carisma próprio daCongregação dos Padres Es-tigmatinos: a formação da ju-ventude, a pregação da Pala-vra de Deus e as Missões Po-pulares.
Nascido em Primeiro deAbril de 1917, em 1929, aos12 anos de idade, o meninoAngelo Dalla’Ara (que querdizer Anjo do Altar) entroupara o Seminário Santa Cruz,em Rio Claro, onde cursou osprimeiros estudos. CursouFilosofia no Seminário SãoGaspar, em Ribeirão Preto, eTeologia no Seminário emParada Inglesa. Foi ordena-do sacerdote na Paróquia Sa-grada Família, Matriz de SãoCaetano, em 9 de julho de1944.
O que o levou a assumira vocação sacerdotal/religi-osa na Congregação dos Pa-dres Estigmatinos?
Quando eu era coroínha,me alegrava em ajudar o pa-dre secular Gerônimo Galo, daParóquia Imaculada Concei-ção-Piracicaba/SP. Sentia pra-zer naquilo que eu fazia e diziasempre para o padre que eutambém queria ser padre, por-que gostava de estar ali napresença de Jesus, mesmosem entender muito bem ascoisas. Com relação aos Es-tigmatinos, foi inicialmenteuma opção do Padre, vistoque, os jovens vocacionadoseram enviados ora ao seminá-rio estigmatino, em Rio Claro,ora ao seminário franciscano.
O que é mais importantepara viver numa comunidadereligiosa?
Acima de tudo, é neces-sário ter caridade, pois o in-divíduo tem que aceitar o seucolega de seminário com to-dos os seus defeitos que, aospoucos, são corrigidos. Masaté lá você tem que aprendera viver essa realidade, porquecada um tem a sua personali-dade, o seu caráter, o seu jei-
to de ser. Ninguém é igual aooutro. Devemos ajudar aspessoas a se moldarem den-tro dos princípios cristãos,buscando a comunhão comos seus, pois se você nãotem caridade e não conse-gue suportar aquilo que osoutros têm de incômodo,como irá suportar as dificul-dades das outras pessoas eaté ajudá-las a superar essesdesafios?
Quais os desafios da vo-cação sacerdotal nos dias dehoje?
O maior desafio para avocação sacerdotal nos diasde hoje é a sedução do mun-do, os prazeres criados paraocupar a mente humana, des-viando os pensamentos paraa prosperidade material, paraa riqueza mundana, afastan-do o jovem da busca pelapureza, humildade, caridade,castidade. Enfim, o mundohoje não tem interesse algumem formar pessoas que con-tradizem a prosperidade ma-terial. O mundo quer cada vezmais formar pessoas consu-mistas dos seus prazeres.Acho que o prazer pelo di-nheiro tem afastado muitosvocacionados.
Que mensagem você gos-taria de dizer para um jovemque está pensando em assu-mir a vocação sacerdotal?
Quando assumimos oque Deus quer para nós, al-cançamos a vida em plenitu-de, com todas as alegrias. Navida religiosa, na vida cristã,na vida sacerdotal estamosfelizes, pois encontramos asrespostas em Deus para to-dos os nossos problemas.Deus vai nos dando a graçae vai nos revelando seu amorpor cada um de nós, que so-mos seus filhos amados.
(Colaboração: Humbertodos Santos Jr - Paróquia San-to Antonio/PG)
A vocação Presbiteral
Humberto Jr
Pe. Angelo: “Caridade,acima de tudo”
grada completa na Igreja a ex-pressão do amor único e indivisode Jesus, estando presente emhospitais, colégios, creches, fa-velas, zona rural, paróquias, nomundo da comunicação etc.
Na sociedade, procura sertestemunha do amor profético eda solidariedade humana.
Congregações Religiosas
Lu Corrêa
Leigas ConsagradasSer Leiga Consagra-
da à Igreja Particular éestar disponível aosmais variados serviçosda Igreja. É não estarligada a nenhum tipo deorganização institucionale, ao mesmo tempo, sercomprometida de formatotal junto ao Povo deDeus, onde ele estiver.
Desde os meus 15anos de idade decidi poresta forma de consagra-ção. Com o decreto nº600/70 da Sagrada Con-gregação para os Sacra-mentos e o Culto Divino,pude ver o meu ideal reali-zado oficialmente.
Já realizei vários traba-lhos pastorais, principal-mente em Liturgia e Can-to Pastoral nas comunida-des de São Vicente e PraiaGrande. Participei dos tra-balhos missionários comos padres Estigmatinos
nos estados de Goiás eMinas Gerais. Atualmen-te, faço parte da equipe detrabalhos administrativosda Cúria Diocesano deSantos.
Sebastiana Antonia daSilva - Leiga Consagradaà Igreja de Santos
Testemunhos vocacionais
femininas
Missionárias deJesus CrucificadoObra: Casa de Pastoral,Pensionato(13) 3237-1501
Congregação dasReligiosas deMaria ImaculadaObra: Pastoral Social(13) 3234-7339 3222-2215
Congregaçãode Nossa SenhoraObra: Educação(13) 3288-3241 3288-3242
Instituto Seculardas Servas de Jesus SacerdoteObra: Administração daResidência Sacerdotale Convento(13) 3261-6211
Congregação dasIrmazinhas daImaculada ConceiçãoObra: Pastoral da Saúdee Pastoral Paroquial(13) 3232-9344Obra: Casa de FormaçãoN.S. do Silêncio(13) 3225-5914
Ordem da Bem-Aventu-rada Virgem Mariado Monte CarmeloObra: Contemplativas(13) 3239-4052
Congregação de Jesus eMaria (Padres Eudistas)Obra: Formaçãono Seminário(13) 3258-6868
Congregação dosIrmãos Maristasobra: Educação(13) 3232-6116
Congregação dosMissionários de S. C.Borromeu (Carlistas)Obra: Apostoladodo Mar(13) 3234-8910
Cong. dos MissionáriosFilhos do ImaculadoCoração de Maria(Claretianos)Obra: Pastoral Paroquial(13) 3232-3798
Congregação dosOblatos de CristoSacerdoteObra: PastoralPresbiteral(13) 3237-7660
Congregação Beneditinado Brasil da Ordemde São Bento(13) 3235-1277
Ordem dos FradesMenores CapuchinhosObra: Pastoral Paroquial(13) )3227-5977
Ordem dos FradesMenores - OFM(Franciscanos)Obra: Pastoral Paroquial(13) 3219-1481
BERT IOGABERT IOGABERT IOGABERT IOGABERT IOGA
Congregação dos Padresda Doutrina Cristã(13) 3455-2891Obra: Pastoral Paroquial
S A N T O SS A N T O SS A N T O SS A N T O SS A N T O S
Congregação dasFilhas da Caridade(Canossianas)Obra: Pastoral Social(13) 3234-2500
Congregação das IrmãsCatequistas do SagradoCoração de JesusObra: Pastoral Paroquial(13) 3233-8574
Congregação das Irmãsde São José deChambéryObra: Educação(13) 3289-5797
Congregação das Irmãsde S. Vicente de PauloObra: Casa de ReligiosasIdosas(13) 3238-9826
Congregação das Irmãsdo ImaculadoCoração de MariaObra: EducaçãoTel.: 3261-5119(Colégio)Comunidade de Pastoral(13) 3237-6490
Congregação das IrmãsFranciscana da 3ªOrdem SeráficaObra: Pastoral Paroquial(13) 3235-3501
Congregação das IrmãsMissionárias da CaridadeObra: Pastoral Social(13) 3203-2858
Congregação das Irmãs
Ordem dos Ministros dosEnfermos (Camilianos)Obra: Pastoral Paroquiale da Saúde(13) 3232-9410
Ordem dos Ir. da Bem-Aventurada V. Mariado Monte Carmelo(Carmelitas)Obra: Pastoral Paroquial(013) 3234-5566
GUARUJÁGUARUJÁGUARUJÁGUARUJÁGUARUJÁ
Congregação das Irmãsdo Imaculado Coraçãode MariaObra: Casa de Pastoral(13) 3352-2987
Congregação das IrmãsMissionárias de SãoCarlos BorromeuObra: Pastoral doMigrante e da Mobilida-de Humana(13) 3355-6662
Congregação dasMissionárias de SantoAntonio Maria ClaretObra: Pastoral Social(13) 3351-6199
Comunidade MariaMissionáriaObra: Pastoral da Saúdee Pastoral Paroquial(13) 3386-1313 (hosp.)(13) 3386-4439 (res.)
Congregação dosMissionários de S. C.Borromeu (Carlistas)(13) )3352-1218Obra: Pastoral Paroquiale da Mobilidade Humana
Congregação Salesianade Dom Bosco(Salesianos)Tel.: (013)3386-6771Obra: Pastoral Paroquial
I T A N H A É MI T A N H A É MI T A N H A É MI T A N H A É MI T A N H A É M
Comunidade MissionáriaProvidência SantíssimaObra: Pastoral Paroquial(13) 3426-3211
Instituto Seculardas Servasde Jesus SacerdoteObra: Administração daResidência Sacerdotale Convento(13) 3422-1167
Comunidade MissionáriaProvidência SantíssimaItanhaém(013) 3426-3211Obra: Pastoral Paroquial
PERUÍBEPERUÍBEPERUÍBEPERUÍBEPERUÍBE
Pontifício Instituto dasMestras Pias FilippiniObra: Educação(13) 3455-2967
Comunidade MissionáriaProvidência SantíssimaObra: Pastoral Paroquial(13) 3455-3239
Comunidade MissionáriaProvidência Santíssima(13) 3455-3239Obra: Pastoral Paroquial
S. VICENTES. VICENTES. VICENTES. VICENTES. VICENTE
Congregação das IrmãsMissionárias de JesusCrucificadoObra: Pastoral Social(13) 3237-1501(Santos)
Congregação das IrmãsPassionistas deSão Paulo da CruzObra: Educação(13) 3468-3225/2452
Irmãs Ursulinas de MariaImaculada de PiacenzaObra: Pastoral Paroquial(13) 3467-2848
Escola ProfissionalizanteIrmã DoloresObra: Educação ePromoção Social(13) 3566-4407 3566-4041
PRAIA GRANDEPRAIA GRANDEPRAIA GRANDEPRAIA GRANDEPRAIA GRANDE
Congregação das IrmãsMissionárias deNª Srª da ConsolataObra: Pastoral Paroquial,catequese de adultos,amparo aos necessitados(13) 3470-6839
Instituto das Filhas deMaria AuxiliadoraObra: Pastoral Paroquial(13) 3491-1223
Irmãs Ursulinas de MariaImaculada de PiacenzaObra: Educação(13) 3470-5455
Congregação das IrmãsPassionistas deSão Paulo da CruzObra: Educação(13) 3473-1844
Congregação dosSagrados Estígmasde N. Sr. Jesus Cristo(Estigmatinos)(13) 3491-1337Obra: Pastoral Paroquial
Masculinas
UniSantos/Terceiro Setor
Educação8 - Presença Diocesana Agosto/2003
Promovendo a vida
Cursos de informática abertos à comunidadeRoberta Barbosa
Informática para Terceira Idade é um dos destaques
Parceria entre a UniversidadeCatólica de Santos (UniSan-
tos) e os oito Rotarys Clubes daBaixada Santista cria o Núcleode Estudos de Políticas Públicaspara o Terceiro Setor. A decisãofoi anunciada durante a soleni-dade de abertura do SeminárioRotary UniSantos de Apoio aoTerceiro Setor, realizada no dia10 de julho, no auditório do Cam-pus da Vila Mathias. A intençãodo núcleo é prestar assessoriapara as entidades envolvidas naprestação de serviços, comoONG’s (Organizações não-go-vernamentais), igrejas, associa-ções, dentre outras.
De acordo com a pró-reitoraacadêmica, Rosa Maria FerreiroPinto, a idéia coincide com avocação católica da Universida-de de prestação de serviços àcomunidade. “O objetivo é jun-tar forças para podermos cum-prir o nosso papel social”. O pre-sidente do Rotary Clube Santos-Praia, Jorge Monteiro Júnior,considera a UniSantos uma par-ceira estratégica e geradora deconhecimento para manter e au-xiliar as entidades do TerceiroSetor. “A sua escolha não foi àtoa, pois a Universidade realizaum trabalho consistente deapoio ao próximo na região”.
O professor doutor LucianoPrates Junqueira, do Programade Mestrado em Gestão de Ne-gócios, que proferiu a palestrade abertura do seminário, afir-mou que a intenção principal é
criar uma rede de organizaçõesda Baixada Santista articuladaspara um bem comum, visando re-duzir as desigualdades sociais.“Podemos gerar uma grande for-ça contra a exclusão na Região,criando um momento novo narelação serviço e universidade”.
Terceiro Setor
Segundo o professor, a idéiade Terceiro Setor é recente noBrasil: data de 1970, quando sur-giram as primeiras Ongs. “Elenasce da relação entre mercado,estado e sociedade civil, que setorna capaz de auto-gerenciar”.
O professor apontou umaconstante profissionalização dosetor. “Hoje no Brasil existem 1,1milhão de profissionais atuan-do”. Para ele, isso demonstra aimportância ainda maior do Ter-ceiro Setor. “A tendência é que
se crie uma rede de compromis-so social que não substitua oEstado, mas trabalhe junto, deforma a atender as demandas eos direitos dos cidadãos”.
No sábado, foram apresen-tadas as palestras sobre Marke-ting Social (professor AlbertoClaro), Políticas Públicas e Ter-ceiro Setor (professora Mariado Rosário Corrêa), Captaçãode Recursos (professor JorgeGonçalves).
Houve ainda as apresenta-ções dos projetos da Creche SãoJosé, da Paróquia Sagrada Fa-mília, da Zona Noroeste de San-tos, e Escoteiros do Ar RodolfoRossi.
____________________Outras informações sobre o
Núcleo de Apoio ao TerceiroSetor, pelo telefone 3205-5555,na UniSantos.
Universidade lança Núcleo de Estudos
No dia primeiro de junho, 32agentes e convidados, partici-param em Itanhaém, do V En-contro Diocesano da PastoralCarcerária (PCr). Esse encontroacontece duas vezes ao ano e,desta vez, o acolhimento ficoua cargo da comunidade de Ita-nhaém recepcionar os agentesde outros municípios.
“O encontro serve para fazer-mos uma avaliação da nossa ca-minhada e saber como está o tra-balho de cada grupo no seu mu-nicípio. Conhecer as dificulda-des, parcerias e, principalmente,o número de pessoas que estão‘pegando no arado sem olharpara traz’”, explica MuriloMartins, coordenador diocesanoda PCr. O encontro foi assesso-rado pelo padre Valdir JoãoSilveira, coordenador da Pasto-ral no Estado de S. Paulo.
Motivo de comemoraçãopara a Pastoral é a criação de maisum grupo de agentes, em Peruí-be, que participou pela primeirado encontro de formação. ADiocese conta agora com 7 gru-pos, em sete cidades.
Depoimento
Um dos momentos maismarcantes do encontro foi o de-poimento do egresso Francisco,que falou sobre sua experiênciana prisão e quanto o apoio daPastoral Carcerária foi funda-mental para sua reinserção soci-al. “Eu posso dizer o quanto otrabalho da Pastoral é importan-te, pois eu estava completamen-te perdido. Os que me ajudaramcumpriram a mensagem de Jesus:“Estive preso e foste me visitar”.Graças a esses amigos, hoje tra-balho, tenho minha família, aju-do na minha igreja”, disse, emo-cionado.
“Queremos fazer um agrade-cimento especial ao Grupo de
Jovens de Peruíbe que esteveconosco durante todo o dia,animanto o nosso encontro, commúsicas alegres, que nos ajuda-ram a refletir”, lembrou Murilo.
Solidariedade
Um dos maiores problemasque a Pastoral enfrenta é a faltade material de higiene pessoal ede limpeza - sabonete, papel hi-giênico, aparelhos de barbear,absorventes etc -, doados aospresos e presas nos vários mu-nicípios.
“Sabemos que têm pessoasque se recusam a fazer doaçõespara os presos, por causa do malque praticaram à sociedade.Mas temos de entender que sãopessoas humanas, com suasnecessidades e que merecemtodo nosso apoio. Temos mui-tos casos de pessoas que vêmde outras cidades, não têmfamíliares que possam ajudar, ousão filhos de famílias muito po-bres. Não temos o direito de jul-gar ninguém. Como cristãos, te-mos de abrir o coração para to-dos os necessitados”, avaliaMurilo.
O coordenador também ex-plica que a ajuda não precisa ser
Itanhaém
V Encontro Diocesano da Pastoral Carcerária
Eraldo Silva
Profa. Rosa Maria fala sobre a importância do Núcleo
Arquivo Pastoral Carcerária
Pe. Valdir João(esq.) e Luiz Garcia, de Peruíbe
apenas material. “Se a pessoanão se sente bem doando umsabonete, uma roupa, ou visi-tando um presídio, ela pode co-laborar visitando a família dopreso. A família também precisade todo apoio nessa hora. Não éuma tarefa fácil, pois pode serque já tenhamos sido vítima al-guma vez”, alerta.
Durante o mês de agosto,agentes da Pastoral Carceráriaestarão visitando algumas paró-quias para pedir doações.
Contatos
Quem quiser conhecer me-lhor e colaborar com o trabalhoda Carcerária os telefones paracontatos são:
Cúria (Inês): 3224-3000Murilo (SV): 4368-1288 - 3464-
3264Filomena (SV): 3463-3330 -
Capela do Espírito SantoMarinalva (SV) 3463-1494 -
Capela Cristo OperárioCarmelita (Santons): 3203-
4102Carminha (Santos): 3203-3438Diácono Antonio (Cubatão):
3372-1764 - 3372-1964Diácono Emanuel (Santos):
3231-3482
Pastoral da Criança recebe doações
UniSantos é a mais lembrada da RegiãoUniSantos foi o nome mais
lembrado, na categoria Univer-sidade, entre 800 moradores deSantos e região, numa pesquisade resposta espontânea, realiza-da pelo Instituto DataCorp, deCampinas. Reconhecida por suaforte presença na comunidaderegional, pelos 27 cursos supe-riores de graduação que man-tém, distribuídos em cinco campiespalhados pela cidade, dezenasde cursos de pós graduação“lato sensu”, especialização, ex-tensão e “stricto sensu” e pelosvários projetos sociais de aten-dimento à comunidade e volta-dos para a 3a Idade, o nome Uni-Santos foi apontado por 36,95%dos entrevistados.
A pesquisa foi encomenda-da pelo Jornal A Tribuna, paraconhecer quais as marcas queestão na memória dos consumi-dores de Santos e região, com oobjetivo de valorizar aquelas queimpulsionam o crescimento locale como forma de vitalizar o mer-cado publicitário.
Foram ouvidas pessoas de 15anos em diante, homens e mu-lheres, com escolaridade varian-do do 1o Grau ao nível Superior,com renda familiar de, pelo me-nos, cinco salários mínimos. OTop of Mind A Tribuna 2003 re-presenta um índice obtido pelasfrequências com que as marcasforam lembradas, em cada seg-mento pesquisado.
TrajetóriaA UniSantos continua cum-
prindo o seu projeto de integrara comunidade santista, ofere-cendo oportunidades de profis-sionalização e de crescimentopessoal, através de projetos co-munitários e realização de pes-quisas. Ampla, dinâmica, multi-disciplinar e em constante pro-cesso de transformação e absor-ção de novos programas e pro-jetos, está atenta e sensível aosproblemas da comunidade.
Cultura, arte, valorização davida, preservação histórica, apri-moramento profissional, apoioespiritual e memória intelectualfazem parte do trabalho que auniversidade realiza.
No dia 5 de julho estive-ram presente na sede da Pas-toral da Criança, em Santos,representantes do GrupoKarametade, Marcelo Mury eMárcio; 6° BPM/I-Santos,Tenente Rita; FSS, IlydiaMansur; ACMD, DéboraOkida; Dr. Marinaldo Mon-gon; Rádio Cultura AM/FM,Marta Valério; Edson“PoPó”, do Programa AgitoTotal/TV Record/TV Mar,para entrega de 1600 Kg fari-nha de Trigo e 1350 Kg defubá que serão utilizados nafabricação da Multimistura,feita pela Pastoral.
As doações foram arreca-dadas no dia 1 de julho, du-rante a realização do Futeboldas Crianças, evento promovi-do em parceria pelo GrupoKarametade e Polícia Militar.Este ano, o Futebol das Crian-ças contou com o apoio do San-tos Futebol Clube, através doseu presidente Marcelo Teixeira;do Fundo Social de Solidarieda-de de Santos; Associação Co-
Sol idariedade
munidade de Mãos Dadas; Dr.Marinaldo Mongon, da ClínicaSanta Marcelina; Gil Mansur, daRádio Cultura AM e FM; Silvio,da Gráfica Bandeirantes; LuisGazolli, Salvatori Politano,Pascoal Politano e Hélio Lobo,do Restaurante Point 44; Labo-ratórios Pfizer Ltda; Alemão das
Frutas; Sr. Djair, e do Apresen-tador da TV Record / TV Mar,Sr. Edson “PoPó” ProgramaAgito Total.
A Pastoral da Criança atende9.800 crianças carentes da Baixa-da Santista. Outras informaçõessobre a Pastoral, pelo telefone(13)3223-9964, em Santos.
A informática já está presen-te em praticamente todos os
setores da sociedade e quem nãoacompanha sua evolução acabatendo dificuldade em realizar ta-refas simples, como ir ao bancopagar uma conta ou acessar ainternet para uma pesquisa. Semoutra opção, essas pessoas aca-bam dependendo de terceirospara a realização dessas rotinas.Com conhecimentos básicos, to-das as pessoas, independente-mente da faixa etária, podem seincluir no mundo digital com se-gurança.
Pensando nisso, o LiceuSantista está disponibilizandonovos cursos de informática,voltados para a comunidade emgeral. A data prevista para o iní-cio das aulas é 4 de agosto. Comequipamentos e softwares deponta, os cursos têm duraçãomédia de três meses, com 100%de aulas práticas. Outras infor-mações na secretaria da escolaou pela internet: www.liceusan-tista.com.br.
As vagas são limitadas.
A seguir, as opções ofereci-das:
Informática para a TerceiraIdade
Horário: 3ª e 5ª, das 18h30às 20h30
Duração: agosto a novem-bro de 2003
Conteúdo programático:Microsoft Office - Word, Excel,Powerpoint, Access e Internet
Investimento: R$ 60,00 por
Liceu Santista
mês
Informática para maiores de18 anos: conquiste o mundo di-gital
Horário: 2ª e 4ª, das 18h30às 20h30
Duração: agosto a novem-bro de 2003
Conteúdo programático:Microsoft Office - Word, Excel,Powerpoint, Access e Internet
Investimento: R$ 60,00 pormês
Hardware: dominando amontagem, manutenção e con-figuração de micros e impres-soras
Pré-requisitos: conhecimen-to básico de Windows 9x
Público-alvo: usuários deinformática em geral e profissio-nais da área
Horário: 3ª e 5ª, das 18h30às 20h30
Duração: agosto a outubrode 2003
Objetivos: preparar usuárioscomuns para utilizarem técnicasprofissionais na área de monta-gem, manutenção e configuraçãode micros e impressoras
Investimento: R$ 130,00 pormês
Aniversário
No dia 5 de agosto, o Li-ceu Santista completa 101anos de fundação e, para co-memorar a data, estão sen-do programadas atividadesculturais e recreativas en-volvendo toda a famílialiceísta. Consulte a progra-mação no site da escola.
Arquivo Pastoral da Criança
SEMINÁRIO SÃO JOSÉ
SAgosto/2003 Presença Diocesana - 9
A assistência religiosa aosmilitares ainda é uma
missão pouco conhecida en-tre as comunidades cristãs.Até porque, os padres que sededicam a esse ministériopassam a viver nas comuni-dades militares as quais es-tão vinculados - Marinha,Exército ou Aeronáutica etambém polícias militares ebombeiros estaduais -, se-guindo a rotina própria da vidamilitar e do Ordinário Militar,também conhecido como Ar-quidiocese Militar.
“Mas devemos deixar cla-ro que, acima de tudo, somossacerdotes. Nossa formaçãoé eminentemente clerical,eclesial. Temos a formaçãoregular de qualquer sacerdo-te: estudamos Filosofia e Te-ologia, somos ordenados sa-cerdotes e só depois de, pelomenos três anos de práticapastoral em uma comunida-de paroquial e com a idademínima de 30 anos é que po-demos prestar o concurso deacesso à capelania militar”,explica Pe. Ronaldo Eustá-quio dos Santos, há dois anosna Base Aérea de Santos nacapelania Nossa Senhora doLoreto, no Guarujá.Provas
Para ser capelão militar épreciso prestar concurso pú-blico de acesso, quando umadas Forças abre vaga. O can-didato deve ter alguns requisi-tos e passar por várias provase exames: “Na primeira fase,fazemos provas de LínguaPortuguesa, redação e co-nhecimento específico de Te-ologia. Se aprovado o candi-
Diocese perde CônegoAyrton Blumer
Capelania militar
dato, vêm os exames psico-técnico e psicológico, segui-dos de um rigoroso examemédico. Se novamente apro-vado, passa para a últimafase, que é o teste de aptidãofísica. Isso porque, temos deacompanhar a rotina militar,sendo necessário ter bomcondicionamento físico. De-talhe importante: Precisamosda autorização por escrito dosbispos das nossas diocesesde origem, no meu caso, Dia-mantina/MG, nos liberandopara o concurso tendo emvista o ingresso no Ordinaria-do Militar. Se quisermos, po-demos vir a dar baixa e vol-tar à vida civil, reassumindouma paróquia”, explica.
Após o ingresso, o sacer-dote passa por três meses deadaptação à vida militar,quando ele vai conhecer arotina das organizações mili-tares, hierarquia, disciplina,atitudes, procedimentos e osserviços que vai realizar.
Faleceu no dia 28 dejulho, vítima de infarto,Cônego Ayrton Blumer,pároco emérito da paró-quia São José Operário,em Santos, onde desen-volveu sua missão sa-cerdotal nos últimos 40anos. Padre AyrtonBlumer já estava com asaúde bastante debilita-da há algum tempo, mo-tivo que o levou a seafastar da direção da pa-róquia no mês de junho.Vocação
Nascido em 8 demarço de 1923, o primei-ro filho de uma famíliade oito irmãos, na cida-de de Piracicaba-SP,Ayrton Blumer, logo cedo des-cobriu sua vocação sacerdo-tal. Filho de pai marceneiro, omenino Ayrton se apaixonoupela profissão do pai e, com en-tusiasmo, foi aprendendo a li-dar com a madeira.
Com oito anos, seguindo oexemplo do primo, entrou parao Seminário Capuchinho. Nes-sa casa ficou apenas dois anos,indo em seguida para a Con-gregação dos Padres Claretia-nos, em Rio Claro, onde estu-dou por cinco anos. Fez novi-ciado em Guarulhos e depois,em Curitiba, foi ordenado sa-cerdote, em 1949, aos 26 anos.
Pe. Ayrton iniciou sua ati-vidade pastoral em Guarulhos,como professor, passandotambém por Campinas. Quan-do deixou a Congregação dosClaretianos, foi transferidocomo auxiliar de vigário paraa Paróquia Santo Antonio, emAmericana-SP. Em seguida,veio como co-adjutor para aParóquia São Vicente Mártir,onde permaneceu por doisanos. Nesse período lecionoubiologia, zoologia e botânicano Seminário Diocesano, emSão Vicente.Santos
Um novo período se iniciaquando é transferido para a Pa-róquia São José Operário, emSantos, em 1962. Até 1973, Pe.Ayrton trabalhou como auxiliardo vigário, Pe. Antonio Olivieri,se dedicando, especialmente aotrabalho com jovens e casais,além do documentário bíblico.Em 21 de outubro de 1974 assu-miu como pároco.Vida ativa
Seu trabalho ficou então di-vidido entre a Paróquia e a Cre-che e Escola Nossa Senhora daDivina Providência, que hojeatendem cerca de 150 crianças.
Dentre outros, também pres-tou serviços para a Cúria Dio-cesana: foi Chanceler do Bis-pado e Diretor Diocesano dasObras Pontifícias Missionárias;presidente do Departamento dePatrimônio Imobiliário e ArteSacra; Juiz do Tribunal Eclesi-
O ministério da assistência religiosa aos militares
ástico; Cônego Catedrático eCoordenador de Pastoral.
Em 1999, Pe. Ayrton cele-brou 50 anos de vida sacerdo-tal, seguindo muito de perto, oexemplo do seu padroeiro: tra-balhando no silêncio, na hu-mildade e na dedicação.Missão cumprida
Em sua última celebração nacomunidade, em junho, Pe.Ayrton, muito emocionado,despediu-se de seus paroqui-anos, lembrando que sua his-tória vocacional sacerdotal“era como a de Moisés: ajudaro povo a entrar na Terra Pro-metida. Ouvi o chamado deDeus, sai de minha terra enfren-tei dificuldades, resisti às tem-pestades, apoiado na promes-sa de Javé: “Vai.” Mas nestesquarenta anos percorridosaqui, nada poderia ter feito semo apoio de vocês, minhas que-ridas ovelhas. Agora, só peçoa vocês que intercedam juntoa Deus para que me deixe en-trar na Terra Prometida, com aforça de Maria, da qual souservo e sacerdote”.
D. Jacyr Francisco Braidoagradeceu “a dedicação, o em-penho, a paixão com que o Cô-nego Ayrton dedicou seu sa-cerdócio ao serviço da paróquiaSão José, criando uma comuni-dade unida, participativa, atu-ante, preocupada em envolveros jovens, as crianças, famílias,idosos em suas pastorais”.Alegria
Pe. Ayrton era muito que-rido na comunidade, apesar deser considerado enérgico eexigente. Era torcedor fanáti-co do Palmeiras, chegando apintar alguns detalhes da igre-ja em verde.
Era também um carpinteiroesmerado, habilidade que che-gou a traduzir em um enormepresépio que, a cada ano, ex-posto na igreja, ganhava no-vas peças, com reproduçõesde cenas sociais, culturais, dediversas cidades, da Palestinaao Brasil.
Chico Surian
Pe. Ronaldo: “É entre solda-dos, seus familiares, que vou
viver meu ministério”
Pe. Ayrton lê mensagem dedespedida da comunidade,
no dia 15 de junho:“Missão cumprida”
Chico Surian“Ingressei como oficial, noposto de segundo-tenente,como todos aqueles que in-gressam tendo curso superi-or: médicos, engenheiros, den-tistas etc. Não somos milita-res do quadro principal. Fa-zemos parte do quadro com-plementar. Somos enviadospara uma organização militare na comunidade a ela vincu-lada é que vamos viver nos-so sacerdócio, pregar o evan-gelho, viver nossa vocaçãoespecificamente. Dentro dadisciplina militar e eclesiásti-ca, estamos à disposição dosnossos superiores, ou seja co-mandantes militares e arce-bispo militar, podendo ser de-signados ou transferidos paraqualquer lugar, em que a For-ça para a qual pertencemosesteja presente”.Pastoral
Na Base Aérea, Pe. Ro-naldo, além da capelania, temoutras funções ligadas aoatendimento do público inter-no e externo: “Tenho horáriode expediente, celebro missaà noite nas quarta-feiras esábado e nos domingos, pelamanhã. Nos demais dias ficaa meu critério estabelecerhorários das mesmas antes oudepois do expediente. Admi-nistro os sacramentos: bati-zados e casamentos de mili-tares e civis (esses com au-torização de seus párocos).Há também atendimento deconfissões e aconselhamen-tos. É um trabalho remune-rado, iguais aos dos demaismilitares. Também pagamosum dízimo à Cúria Militar.Sendo no momento o único
sacerdote capelão militar naBaixada estou autorizado peloArcebispo Militar a prestarassistência religiosa aos mili-tares de modo geral que atu-am na Região. Minha paró-quia é a comunidade de mili-tares, suas famílias, tambémcivis ligados a esses e possodesenvolver quase as mes-mas atividades que a paróqui-as comuns realizam”.
Há atualmente no Brasilcerca de 200 capelães católi-cos. Há também capelães pro-testantes que gradativamenteestão sendo selecionados.Serviço
O serviço de assistênciareligiosa é garantido aos mili-tares pela Lei Federal 6.923,de 29/6/81. Os sacerdotespodem atuar em unidadesmilitares, navios, bases, hos-pitais e outras organizaçõesmilitares em que, pela locali-zação ou situação especial,seja recomendada a assistên-cia religiosa.
O Ordinariado Militar doBrasil foi instituído em 23 deoutubro de 1989, através deacordo reafirmado entre Go-verno Brasileiro e a Santa Sé,tendo sido a Cúria Militar fi-xada no Ministério da Defe-sa, em Brasília. A Padroeirado Ordinariado Militar é Nos-sa Senhora Rainha da Paz,celebrada no dia 25 de agos-to. O Ordinário Militar é D.Geraldo do Espírito SantoÁvila, tendo com auxiliar D.Agostinho Petry. Os capelãesmilitares de todo o Brasil es-tarão em retiro espiritual en-tre os dias 11 e 15 de agosto,em São Paulo.
Nos dias 23 a 25 de julho,a paróquia Santo Antonio, emPraia Grande, realizou maisuma campanha de missões po-pulares na região, quando fo-ram visitadas mais de mil fa-mílias. Foram visitadas as co-munidades da Região SãoFrancisco de Assis: CapelaSão Francisco de Assis (VilaAntártica), Capela Nossa Se-nhora Auxiliadora (Maxiland),Nossa Senhora ImaculadaConceição (V. São Jorge), San-ta Maria da Esperança(VilaSônia), Nossa Senhora da Pe-nha( Jardim Aprazível), Divi-no Espírito Santo( Aviação).Famílias
Como já acontece há vári-os anos, os 200 missionáriosleigos contaram com a presen-ça dos 14 seminaristas do Se-minário Diocesano São José,que percorreram todos os diasas comunidades.
No dia 23, as visitas às ca-sas foram realizadas durante
Seminaristas fazem missão em Praia Grande
todo o dia. À noite, houve umanimado encontro com os jo-vens das comunidades.
No dia 24, a temática damissão esteve voltada para a fa-mília. À noite, as famílias visi-tadas pelos missionários parti-ciparam de uma celebração.
No dia 25, a missão foi re-alizada pela manhã, ficando atarde reservada para o encon-
tro com as crianças. A meni-nada se divertiu com muitasbrincadeiras, jogos e diversão.
A missão foi encerrada ànoite, com a Via-Sacra ence-nada por jovens das comuni-dades, que percorreram asruas dos bairros, encenando asestações na porta das casasvisitadas pelos missionáriosdurante os três dias.
RealidadePara o seminarista Walfran
dos Santos, “a experiência meajudou a sentir mais de pertoa necessidade de Deus que opovo tem. As pessoas queremser ouvidas, querem ser valori-zadas como pessoas. Ouvimosmuitos ‘nãos’, não fomos re-cebidos em muitas casas, masnão podemos desanimar dian-te dos obstáculos. Eles ajudama fortalecer nossa fé”.
Segundo o pároco, padreAparecido Neres, que coor-denou as missões, “essa éuma das melhores formas deconhecermos a realidade donosso povo. Não basta ficar-mos só nas igrejas, esperan-do que o povo venha nos fa-lar de suas necessidades.Temos de estar junto, ir atéas pessoas, saber como vi-vem, o que buscam. É a me-lhor resposta que podemosdar na ação pastoral, para quea missão seja mais efetiva”.
Conhecer a realidade é base na formação dos seminaristas
Humberto jr
Realidade
10 - Presença Diocesana Geral Agosto/2003
Solidariedade
PastoralSacramental (VII)
Vivendo o Sínodo
Pe. Antônio AlbertoFinotti - CoordenadorDiocesano de Pastoral
Diocese divulga resultado de coletas
Padre João ChungathAssessor diocesanoda CODIEF
AN
UN
CIE
JornalPresença Diocesana
40 mil exemplares, distribuídos em 9 cidades daBaixada Santista.
Telefone(13) 3224-3000
A Sagrada Escritura qua-se sempre nos fala para ter-mos a experiência com Deus,nas montanhas, nos desertose nos outros lugares afastadosdo barulho e das confusões dodia a dia (Gn 12,1-2; Ex 3,1;Mt 4,1). Mas será que o nos-so Deus não mora, vive e estáconosco? Deus não gosta dacidade, onde moram os seusfilhos? Devemos e podemosencontrar Deus também na ci-dade; temos que fazer das nos-sas cidades templos sagrados,montanhas e desertos, ondetenhamos condições de convi-ver com Deus.
Este foi o grande tema epreocupação do Sulão V, rea-lizado em Campo Grande/MS, de 19 a 22 de junho pas-sado.
O que é SULÃO? São reu-niões dos representantes daCatequese das Arquidiocesese Dioceses dos Estados deMato Grosso do Sul, São Pau-lo, Paraná, Santa Catarina eRio Grande do Sul. Nós éra-mos em 6 Arcebispos e Bis-pos, 20 Padres, 24 Religiosose Religiosas, um Diácono e 92leigos e Leigas catequistas.Como sempre acontece, algu-mas dioceses não mandaramseus representantes.
Como sabemos, o 5º Sulãotambém voltou a falar da ques-tão da catequese com adultos,catequese adulta na cidade.Está para sair um documentosobre tudo o que falamos e pro-pomos neste Sulão para serapresentado à CNBB e depoispara todas as pessoas.
A vida na cidade não é tãofavorável para termos a expe-riência com Deus, mas Deustambém está lá. Nós não po-demos abandonar a cidade, te-mos que criar oportunidadespara que o homem moderno,
na sua correria contra otempo tenha tudo e tambémtenha consciência de queele é antes de tudo o FilhoAmado do Pai, que desejavê-lo contente e feliz.
Deixe-me aproveitaresta oportunidade para pa-rabenizar a todas as e osqueridos catequistas, nos-sos estimados coordenado-res Paroquiais e Regionais,nossos generosos Padres eBispos e todos as pessoasque fizeram aquilo que es-tava ao seu alcance paraque a Semana Catequéticafosse um sucesso. Precisa-mos todos juntos arregaçaras mangas porque a Cate-quese é fundamental parainstruir as pessoas a seremverdadeiramente um Povode Deus. Temos que inves-tir em recursos humanos eeconômicos para podermosencontrar novas maneirasde expressar e viver nossafé. Espero que todos estu-dem e reflitam o tema des-te Ano Vocacional - Batis-mo, fonte de todas as voca-ções -, e descubram a suavocação e através dela secomprometam com Cristoe Sua Igreja para serem aVOZ do nosso Mestre:“Vem e segue-me”.
Aos membros daCODIEF, os meus parabénspelo trabalho, livretos epela organização. QueDeus e Nossa Senhora doRosário e os nossos santospadroeiros continuem nosabençoando para que pos-samos nos tornar vozesmais eficientes como eles.
Com carinho,
Encontro de Catequese do Sulão
Catequese
Curso de formaçãopara leigos
A comunidade El Shaddai/Missão Santos está com inscri-ções abertas para o Curso deFormação para leigos. Serão 4módulos, com aulas aos do-mingos.
O primeiro encontro será nodia 24 de agosto, das 8h às 18h.É cobrada uma taxa deR$ 15,00 para o material didá-tico e almoço. Serão tratadostemas como Missão, O Servo,Carismas e Ministérios.
Informações e inscriçõespelo telefone (13) 3271-1954,das 14h às 17h; (13)3258-7371, das 13h às 18h, ou peloe-mail: [email protected].
FestivalVocacional emPraia GrandeA Paróquia Santo Antonio
de Praia Grande convida asCongregações, grupos, ban-das, duplas e solistas, forma-dos por leigos ou religiosos,para X Feira Vocacional, VIISemana Missionária e VIIVoncanção (Festival de Mú-sica Vocacional) que serãorealizados no Colégio SantaMaria, de 24 a 31 de agosto,com o tema Batismo, fonte detodas as vocações.
Os eventos consistem em:exposição de stands das Con-gregações; evangelizaçãoatravés de visitas nas escolasde Praia Grande; e concursode músicas vocacionais inédi-tas.
Mais informações pelostelefones:
X Feira Vocacional - (13)9712-1637 (Mariusa) e 3473-7503 (Claudete).
VII Vocanção - (13)3468-4045, 9781-6256(LuizAntônio dos Santos).
II Mutirão daSolidariedade
A Diocese de Santos di-vulga resultado das três pri-meiras coletas em prol daevangelização da Igreja noBrasil e no mundo.
Veja como é feita a desti-nação das coletas, de acordocom a definição da Conferên-cia Nacional dos Bispos doBrasil (CNBB).
Campanha da Fraterni-
dade: 60% da coleta ficarãoà disposição do Fundo Dioce-sano de Solidariedade. 40%serão enviados para a consti-tuição do Fundo Nacional deSolidariedade. Este ano, aColeta será destinada para asustentação de projetos coma Terceira Idade.
A coleta de 2002 da CF jáestá sendo aplicada em pro-
jetos de comunidades indíge-nas da Região.
Sexta-feira Santa: desti-nada à evangelização nos Lu-gares Santos (com 10% paraa Catholica Unio)
Óbolo de São Pedro:Participação nas preocupa-ções do Santo Padre pelasaflições e necessidades daIgreja em todo o mundo.
O Sacramento daConfirmação
Os sinais e o ritoNo rito deste sacramento,
convém considerar o sinal daunção e aquilo que a unçãodesigna e imprime: o selo es-piritual.
A unção, no simbolismobíblico e antigo, é rica de nu-merosos significados: o óleoé sinal de abundância e de ale-gria, ele purifica (unção an-tes e depois do banho) e ama-cia (unção dos atletas e dos lu-tadores); é sinal de cura, poisameniza as contusões e as fe-ridas, e faz irradiar beleza,saúde e força.
Todos estes significadosda unção com óleo voltam aencontrar-se na vida sacra-mental. A unção, antes do Ba-tismo, com o óleo dos catecú-menos, significa purificação efortalecimento; a unção dosenfermos exprime cura e o re-conforto.Consagração
A unção com o santo cris-ma depois do Batismo, naConfirmação e na Ordenação,é o sinal de uma consagração.Pela confirmação, os cristãos,isto é, os que são ungidos, par-ticipam mais intensamente damissão de Jesus e da plenitu-de do Espírito Santo, de queJesus é cumulado, a fim deque toda a vida deles exale “obom odor de Cristo”.
Por esta unção, o confir-
mado recebe “a marca”, oselo do Espírito Santo. Oselo é o símbolo da pessoa,sinal da sua autoridade, dasua propriedade sobre umobjeto - assim, os soldadoseram marcados com o selodo seu chefe, e os escravos,com o do seu proprietário-; o selo autentica um atojurídico ou um documentoe o torna eventualmentesecreto.
Cristo mesmo se decla-ra marcado com o selo deseu Pai. Também o cristãoestá marcado por um selo:“Aquele que nos fortalececonvosco em Cristo e nosdá a unção é Deus, o qualnos marcou com um selo ecolocou em nossos coraçõeso penhor do Espírito”(2Cor 1,21-22).
Este selo do EspíritoSanto marca a pertença to-tal a Cristo, a mobilizaçãopara o seu serviço, parasempre, mas também pro-messa da proteção divinana grande provação escato-lógica.
A Paróquia São JorgeMártir, em Santos, estará re-alizando no próximo dia 17de agosto, o II Mutirão da So-lidariedade, das 9 às 17h. Estásendo preparado um dia departicipação para toda a co-munidade e moradores daRegião, quando haverá diver-sos serviços gratuitos como:
Corte de cabelos, distri-buição de material, vídeo epalestras sobre escovaçãodentária e higiene bucal;medição de Pressão Arteri-al e pesagem; teste de nívelde diabetes e colesterol; dis-tribuição e demonstração dereceitas de AlimentaçãoEnriquecida; Feira de Arte-sanato com a participaçãode moradores do bairro; re-creação para as crianças,entre outras atividades.
O objetivo é motivar umamaior integração da comuni-dade com a população caren-te. Desta vez estamos contan-do com o apoio da Prefeitu-ra Municipal de Santos, atra-vés da Secretária de Saúde,para a realização do Mutirão.
Para arrecadar fundospara as atividades desse dia,haverá um Bazar da Pechin-cha nos dias 7 e 8 (5ª. e 6ª.feira).
Outras informações pelotelefone 3236-3528.
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ésoJoãSolemraCodalepaC 52,991 00,05 00,27
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siraMalletSoigéloCodalepaC 05,754.1 00,66 amroferme
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AgendaAgosto/2003 Presença Diocesana - 1 1
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
PROGRAMAA melhor programação
para a família
PPPPPadroeiroadroeiroadroeiroadroeiroadroeiro CubatãoLu Corrêa
RádioCultura AM 930Fr. Paulo Back(Valongo)Diariamente, às6h da manhã
SementeSementeSementeSementeSemente dededededeEsperançaEsperançaEsperançaEsperançaEsperança
PPPPPresença Católicaresença Católicaresença Católicaresença Católicaresença Católica
Rádio Litoral FM91,9.Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h
Quadrinhos Drika
A cidade de Cubatão celebrano próximo dia 15, a festa
de sua Padroeira, Nossa Senho-ra da Lapa. A origem da devo-ção a Nossa Senhora remonta àépoca dos colonizadores, trazi-da pelos sacerdotes Jesuítas.
Segundo a história, no anode 983, Almansor, califa de Cór-doba, após assolar as provínciasentre o Minho e o Douro, na Pe-nínsula Ibérica, dirigiu-se paraQuintela, atacando e destruindoo convento das freiras benediti-nas de Aguiar da Beira. Algumasreligiosas escaparam e esconde-ram em uma lapa (gruta), nas pro-ximidades, uma pequena imagemde Nossa Senhora.
Séculos depois, Joana, umamenina muda de nascença, en-controu a imagem e julgando seruma boneca, brincava com ela.Nesse passatempo, foi surpre-endida pela mãe que, irritada, lan-çou ao fogo a santinha. E então,
Joana, recuperando milagrosa-mente a fala, protestou. A partirdeste milagre, a imagem foi re-colocada na antiga gruta e pas-sou a ser conhecida como Nos-sa Senhora da Lapa .
De Portugal, o culto a NossaSenhora da Lapa chegou ao Bra-sil através dos colonizadores.Em Cubatão, a primeira capeladedicada a Santa foi edificada em1534, nas proximidades do RioCubatão. Com a expulsão dosJesuítas de Portugal e de suascolônias, a capelinha entrou emdecadência, chegando a ruir, nofinal do século XIX. As imagensficaram guardadas, então, nacasa de Joaquirn Couto Sobri-nho, até a construção da novacapela, posteriormente substitu-ída pela atual Igreja Matriz.
A imagem de Nossa Senho-ra da Lapa trazida pelos Jesuítaspara a primeira capelinha é con-servada, até hoje, na Igreja Ma-
Cidade celebra festa da PadroeiraFesta do SenhorBom Jesus
A Paróquia Senhor Bom Je-sus, da Vila Zilda, no Guarujá,promove festa do seu Padroei-ro, de 31/7 a 6/8.
Tema: Diretrizes da açãoevangelizadora da igreja no Bra-sil 2003-2006 (Doc. CNBB 71)
De Segunda à Sexta-feira,missa às 20h.
1/8 - Sábado - Missa às 19h2/8 - 17h - Procissão com car-
ros, motos e bicicletas, saindodo supermercado Krill até a ca-pela Santa Luzia.
17h - Evangeliza-show naCapela Santa Luzia, na Vila Edna.
18h - Procissão luminosa,saindo da Santa Luzia
19h - Missa campal, combênção dos veículos
20h30 - QuermesseTelefone: 3355-1887
Festa de NossaSenhora do Amparo
A Comunidade da Igreja deNossa Senhora do Amparo, emSV, convida para a festa de suaPadroeira:
Dias 14, 15 e 16/8 - 18h30 -recitação dos mistérios do Ro-sário. 19h30 - Santa Missa.
As pregações estarão a car-go dos sacerdotes: Pe. ClaudenilMoraes da Silva (dia 14), párocode São Vicente Mártir que falarásobre o tema Maria e a obra daEvangelização. A responsabili-dade da reza estará a cargo daPastoral Vocacional, Grupo deOração e Pastoral Familiar.
Pe. Ricardo de Barros Mar-ques (dia 15), Promotor Vocacio-nal Diocesano, com o tema Ma-ria e a SS. Eucaristia. Respon-sáveis pela reza: Apostolado daOração, Pastoral da Saúde e Le-gião de Maria.
Pe. José Cardoso da Silva(dia 16), pároco de São Pedro, oPescador. O tema da pregaçãoserá: Maria e a Obra da Reden-ção. Responsáveis pela reza:Grupo de Jovens, Pastoral doDízimo e Pastoral Catequética.
Dia 17 - Festa da Padroeira -9h - Santa Missa, antes da qualhaverá investidura de novoscoroinhas. 16h - Procissão coma imagem da Padroeira. 17h - San-ta Missa
Dias 15, 16 e 17 de agosto,após a Santa Missa haverá Quer-messe em benefício das obras dereforma da Casa de Retiro, anexaa Igreja. Serão servidos salgadi-nhos, doces e refrigerantes e, nodia 16, Caldo Verde.
triz de Cubatão. A Paróquiade Cubatão foi fundada em9 de abril de 1937, sendoseu primeiro titular o PadrePaulo Rossi. Hoje, o páro-co é o Padre Élcio Ramos.
Programação
TTTTTríduo : 12 a 14ríduo : 12 a 14ríduo : 12 a 14ríduo : 12 a 14ríduo : 12 a 14Lema: Na Escola de Maria,
Mulher eucarística1212121212 - 19h: Missa - Tema: A
Eucaristia cria comunhão e educapara a comunhão. Convidado: Pe.Eniroque Ballerini (Paróquia S.Judas/Casqueiro )
1313131313 - Quarta-Feira - 19h: Missa -Tema: Eucaristia, mistério da fé.Convidado: Pe. Antonio Pereira Luz(Paróquia S. Francisco/Vila Nova)
1414141414 - Quinta-Feira - 19h: Missa -Tema: A Eucaristia edifica a Igreja.Convidado: Pe. Francisco Greco (ParóquiaS. Jorge/Santos)
15 - Sexta-Feira - Festa de15 - Sexta-Feira - Festa de15 - Sexta-Feira - Festa de15 - Sexta-Feira - Festa de15 - Sexta-Feira - Festa deNossa Senhora da Lapa Nossa Senhora da Lapa Nossa Senhora da Lapa Nossa Senhora da Lapa Nossa Senhora da Lapa - Tema:Feliz aquela que acreditou (Lc 1,45) -17h: Louvor e coroação, presidido peloDiácono Reinaldo Flor de Souza(Paróquia S. Francisco/ Vila Nova).18h: Missa festiva e procissão
Asas de LuzAsas de LuzAsas de LuzAsas de LuzAsas de LuzRádio10 FM 106,3, de 2ª a 6ª às 17h- com Pe. Luiz Carlos dos Passos,Diácono José Pascon- Sta Margarida Maria (Santos)
Rádio GênesisRádio GênesisRádio GênesisRádio GênesisRádio GênesisRádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro
Fé e EsperançaFé e EsperançaFé e EsperançaFé e EsperançaFé e EsperançaMomento de Fé e Esperança é onovo programa de mensagens ereflexões de Frei Lino de Oliveira,Reitor do Convento do CarmoToda 4ª feira, às 19h30- Santa Cecília TV/NET e Cambrás
Sintonia 106,1Sintonia 106,1Sintonia 106,1Sintonia 106,1Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus- Dia riamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação daparóquia são Judas Tadeu, deCubatão
Feira de ArtesanatoFeira de ArtesanatoFeira de ArtesanatoFeira de ArtesanatoFeira de ArtesanatoA Sociedde São Vicente de Paulo deSantos promove toda quarta-feira, aFeira de Artesanato, em prol daentidade. A Feira acontece das14h30 às l6h30, na Av. ConselheiroRodrigues Alves, 311 - Macuco -Santos, sede da entidade. Informa-ções pelo telefone (13) 3235-1505com Alessandra.
Amor e PAmor e PAmor e PAmor e PAmor e PazazazazazRádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hPPPPProdução e apresentação:rodução e apresentação:rodução e apresentação:rodução e apresentação:rodução e apresentação:Comunidade Família de DeusSintonizando um mundo novo.
PPPPParóquia Evangelizandoaróquia Evangelizandoaróquia Evangelizandoaróquia Evangelizandoaróquia EvangelizandoRádioStúdio FM 104,1Todos os Sábados, das 10 às 12hPPPPProdução e apresentação:rodução e apresentação:rodução e apresentação:rodução e apresentação:rodução e apresentação:Henrique Kastering -Paróquia S.J. Batista - Peruíbe
JornalPresença Diocesana
(13)3224-3000
Litoral recebe relíquia de AnchietaA Associação Pró-ca-
nonização de Anchieta está or-ganizando a visita da Relíquiado Apóstolo do Brasil peloscaminhos percorridos há 450anos no Litoral Paulista. Comisso, a Associação pretendetornar mais conhecida a vida ea obra do Padre José de An-chieta, considerado exemplo deamor, fé e santidade, dedican-do sua vida ao povo que habi-tava o Brasil no início da colo-nização portuguesa.
Juntamente com a peregrina-ção a Associação pretende ins-talar a rota Caminhos de Anchie-ta, um roteiro religioso, históri-co, turístico e cultural de carátermetropolitano, que conta com oapoio das prefeituras da Região,Universidade Católica de San-tos, Condesb e Agem.
No dia 12 de julho a relíquia(um fragmento do fêmur esquer-do) chegou à Bertioga, onde per-maneceu até o dia 31.
RoteiroBertioga - 2/7 a 31/7
Paróquia São João BatistaTel: (13) 3317-1838
S. Sebastião - 1/8 a 19/8Caraguatatuba-20/8 a 5/9Ubatuba - 6/9 a 21/9Guarujá - 22/9 a 6/10De 22/9 a 28/9 - Paróquia
Nsa. Sra. de Fátima e Santo Ama-ro - Tel: 3386-6771
De 29/9 a 6/10 - ParóquiaNsa. Sra. das Graças - Tel: 3352-1218
Praia Grande-7/10 a 20/10De 7/10 a 12/10 - Paróquia S.
Antônio - 3491-1337De 13/10 a 20/10 - Paróquia
Nsa. Senhora das Graças Tel:3494-5242
Mongaguá - 21/10 a 28/10 -Paróquia Nossa Senhora Apa-recida - Tel: 3448-3358
Peruíbe - 29/10 a 9/11Paróquia São João BatistaTel: 3455-1491
Cananéia - 10/11 a 19/11Itanhaém - 20/11 a 9/12
Paróquia Nsa. Sra. da Conceição- Tel: 34222-4029
Santos - 10/12 a 21/12De 10/12 a 15/12 - Paróquia Se-
nhor dos PassosTel: 3223-1366
De 16/12 a 21/12 - ParóquiaNossa Senhora Rosário (Catedral)- Tel: 3223-4747
Cubatão - 22/12 a 8/1/04De 22/12 a 30/12 - Paróquia
Nossa Senhora da LapaTel: 3361-1272
De 31/12 a 8/1 - Paróquia SãoJudas Tadeu - Tel: 3363-5032
S. Vicente-9/1 a 23/1/04De 9/1 a 14/01 - Paróquia Bea-
to José de AnchietaTel: 9406-2396
De 15/01 a 23/01- Paróquia SãoVicente Mártir - Tel: 3468-2658
Bertioga - 23/1 a 25/1/04 - Pa-róquia São João Batista - Tel: 3317-1838. Dia 25/01, a relíquia seguepara São Paulo
A comunidade da paró-quia Nossa Senhora de Fáti-ma e Santo Amaro convidapara as comemorações dos25 anos da presença dos sa-cerdotes salesianos no Gua-rujá.
Programação:Dia 9/8 - 20h - Encontro
de Corais da Paróquia. Aber-tura da Semana da Família
16 - 20h - Noite festivacom a presença de jovenscrismandos.
17 - 15h - Encerramentoda Semana da Família
23 - 19h - Missa festivade comemoração aos 25 anosda presença salesiana noGuarujá.
30 - Noite social - Noiteda bacalhoada.
Telefone (13)3386-6771
Salesianoscelebram 25
anos no Guarujá
Jantar beneficente na PompéiaNo dia 18 de julho, os voluntários do Roupeiro da Paróquia de
N.S. do Rosário de Pompéia, em Santos, realizaram uma animada - egostosa - Noite da Pizza, em prol da obra social. O Roupeiro contacom cerca de 30 voluntárias, que se reúnem toda 5ª-feira, ao lado daparóquia. Ali elas realizam um trabalho de apoio às famílias caren-tes da paróquia, através de cadastro prévio, com foco para a ges-tante, no provimento de enxovais de bebê.
Comunidade aderiu em ‘massa’ ao convite da solidariedade
Encontro de Comipas em SantosCom o tema “Ação e Missão”, representantes dos Conselhos
Missionários Paroquiais (Comipas) da Região Centro II, em Santos,estiveram reunidos no dia 13 de julho, para encontro de formação,na paróquia São Jorge Mártir. O tema foi apresentado pelo padreFrancisco Greco.
Esse encontro faz parte do programa de formação da DimensãoMissionária e já está acontecendo em todas as regiões pastorais.
Agentes dos Comipas em encontro de formação
Chico Surian Chico Surian
GeralDestaque
12 - Presença Diocesana
Jovens se preparam para aMissão Jovem 2004
Rumo aos80 anos
Agosto/2003
Chico SurianD. David celebra 80 anos de vida a serviço da Igreja
No dia 18 de agosto, o BispoEmérito de Santos, D. David
Picão, celebra 80 anos de vida,dos quais 40 dedicados ao servi-ço pastoral da Igreja na Diocesede Santos.
D. David nasceu em Ribei-rão Preto-SP, em 1923, filho deJoaquim Ramos e Maria da Pie-dade. Estudou nos Semináriosde Campinas e Central do Ipiran-ga. Em 1947, em Roma, terminouTeologia e estudou Direito Canô-nico na Universidade Gregoria-na. Foi ordenado sacerdote na“Chiesa del Gesú”, em Roma, em10 de outubro de 1948.
Trabalhou 10 anos como sa-cerdote na Arquidiocese de Ri-beirão Preto. Em 14 de maio de1960, foi eleito Bispo da recém-criada Diocese de São João daBoa Vista-SP, recebendo a sa-gração episcopal em 31 de julho.
Em 11 de maio de 1963 foitransferido para Santos comoBispo Coadjutor, com direito àsucessão, tomando posse em 22de junho. De 1963 a 1965 partici-pou das quatro sessões do Con-cílio Vaticano II, em Roma.
Tendo Dom Idílio José Soa-res renunciado à Diocese deSantos, D. David assumiu o go-verno diocesano em 13 de de-zembro de 1966. Completando aidade canônica de 75 anos, a 18de agosto de 1998, tornou-sebispo emérito em 26/7 de 2000.
Dentre os principais proje-tos desenvolvidos na Diocesede Santos destacam-se: o levan-tamento sócio-religioso, do qualnasceu o Primeiro Plano de Pas-toral da Diocese; a suspensãodas atividades do Seminário esua posterior reabertura comoutra metodologia de formação;a criação do Centro de Forma-ção para o Apostolado (CEFAS)e a Casa de Retiros, e a realiza-ção do Sínodo Diocesano dePastoral, de 1994 a 2000.
Em suas atividades pasto-rais, D. David trabalhou comopromotor nacional do Aposto-lado do Mar; foi presidente daComissão Episcopal RegionalSul 1; membro do Setor de Co-municação Social e Educação daConferência Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB); membroda Comissão de Educação doConselho Episcopal Latino-Americano (CELAM). Atual-mente, é o assessor nacional doMovimento Vida Ascendente.
Na entrevista, a seguir, D.David Picão fala sobre sua ex-periência pastoral, seu ministé-rio sacerdotal e os desafios quea Igreja vive para realizar suamissão na sociedade atual.
Por que o senhor esco-lheu como lema de orde-nação sacerdotal e de sa-gração episcopal a frase deSão Paulo: “Feito tudopara todos”?
Desde os tempos de estu-dos no Seminário, em São Pau-lo, eu fazia parte de um grupode seminaristas que se propu-nha a viver o sacerdócio, inspi-rado em São Francisco de Salles,que tinha como lema “Feitotudo para todos”. Na minha or-denação sacerdotal adotei essafrase, porque sentia que, se eunão fizesse meu trabalho nessaperspectiva - de me colocar à
disposição de todo mundo -não exerceria bem meu minis-tério. Uma coisa é se propora viver essa disponibilidade,outra coisa é conseguir vivê-la, não é verdade? Quandofui eleito bispo continuei comesse lema porque se, como pa-dre devia me colocar as ordensde todo mundo, quanto maiscomo bispo!
Os serviços que lhe fo-ram solicitados, o senhor osvia como um desafio a esselema ou uma oportunida-de para vivenciá-lo?
O lema é sempre um objetivoque tive na vida. Os encargos,os trabalhos que me foram con-fiados nunca coloquei como de-safios. Eu sempre me coloqueiassim: assumo essa espirituali-dade, o resto faço com naturali-dade. Quando fui consultadosobre a possibilidade de ser elei-to bispo em São João da Boa Vis-ta e depois para vir para Santos– não conhecia muito bem a re-gião - disse ao núncio que senão desse certo, que ele podiame transferir para outro lugar.
Ao lado dessa disponibi-lidade, o senhor pensavana necessidade de prepa-ração intelectual?
Sim, claro. Como padre, fuiestimulado a fazer um curso deSociologia Religiosa no Rio deJaneiro. Isso me ajudou e mevaleu bem quando fui eleito bis-po, para conhecer a realidade.Foi nesse curso que conheciFrei Rollim, um dominicano es-pecialista em sociologia religio-sa, que fazia levantamentos desituação nas dioceses. Conhecio trabalho dele e o convidei para
fazer isso em S. João da BoaVista e depois em Santos. Apartir daí fizemos os planospastorais.
O senhor sentia a neces-sidade de, enquanto sacer-dote, estar reafirmandoaquele ‘sim’ da sua orde-nação?
Para enfrentar tudo o quevem pela frente, você precisa tera força, a graça de Deus. Nãoadianta uma boa intenção, sevocê não tem a graça. Então, oque a gente tem que fazer? An-tes de tudo, rezar. Tanto é que aIgreja pede para o padre e para obispo a recitação da Liturgia dasHoras. Eu sinto que muita gentenão dá o valor à Liturgia dasHoras, porque, através dela,você está rezando em nome daIgreja, constantemente proclamaos Salmos, faz a leitura da Pala-vra de Deus. E há dias que vocêsente que aquilo é um apelo bemmaior, mas não no sentido de queseja preciso ‘renovar’ o que jáfiz. Agora, quando se trata dedeterminados momentos que aprópria Igreja os institui, entãoa gente faz aquilo com toda aperfeição possível. Os padresfazem a renovação das suas pro-messas sacerdotais, na Quinta-Feira Santa, onde, no ato cele-brativo nos renovamos o que
prometemos um dia.
Há mais ou menosabertura entre os jovens,hoje, para aceitar a voca-ção sacerdotal?
Penso que hoje há mais difi-culdades do que antes para queos jovens aceitem o convite paraa vida religiosa ou sacerdotal.Não é que antes fosse facílimo,mas era bem mais simples, nosentido de que não havia tantaapelação, por parte da vida, domundo, das criaturas humanas.Eu penso, por exemplo, na situa-ção da família. É muito difícil queuma pessoa que não tenha umafamília bem constituída queira serpadre, religioso. Pode até quererser, mas é bem mais difícil.
Por quê?Porque não há clima voca-
cional, porque há outras pers-pectivas sempre. Não é que nãopossa haver. Pode. A graça deDeus é infinita: Paulo caiu docavalo. Mas eu fico pensandonessa meninada, e a formação na
Acima, com oPapa João PauloII, em Roma. Aolado, durante
celebração dasbodas de prata do
casamento dospais, em RibeirãoPreto, em 1946
A Diocese de Santos cele-brou no dia 4 de julho passado79 anos de criação. A partir deagora começam os preparativospara a celebração dos 80 anos,em 2004, tendo em vista os gran-des desafios que, enquanto Igre-ja, os cristãos da Baixada San-tista são chamados a responder.
A mobilização para a celebra-ção dos 80 anos já começou aser feita pelos jovens da Pasto-ral da Juventude, com o lança-mento da Missão Jovem (MJ)2004, no dia 4, na Catedral. Emoutubro, os jovens estarão ce-lebrando o Dia Nacional da Ju-ventude com um festival de mú-sica e artes. O eixo do festival éa MJ 2004. A música vencedoraserá eleita o hino oficial da mis-são. A poesia e o teatro escolhi-dos serão apresentados no de-correr do projeto. Para informa-ções sobre o regulamento, en-tre em contato com a equipe daMJ 2004 pelo e-mail: [email protected] ou pelos telefones9118-9377 (Fernando) / 3273-2974 (Henrique).
ApelosAo lado dessa mobilização,
o Bispo Diocesano, D. JacyrFrancisco Braido, na missa dodia 4, apresentou três diretrizesque devem ser levadas em contadurante essa preparação: “Esta-mos para celebrar 80 anos de umahistória dedicada aos ministéri-os da Palavra, da Liturgia e daCaridade. E quantas pessoas seempenharam na tarefa evangeliza-dora neste belo Litoral do Esta-do de São Paulo. Este aniversá-rio deve nos despertar para trêsdimensões de nossa vivênciadiocesana: 1) A pesquisa histó-rica da Diocese e sobretudo daspessoas envolvidas no proces-so evangelizador, desde as ori-gens. 2) O levantamento da rea-lidade de hoje, como nos esti-mulam as Novas diretrizes daCNBB, quando nos apontam osnovos desafios, tais como a glo-balização, o enfraquecimento dapolítica, a mudança econômica,o enfraquecimento das comuni-dades “tradicionais”, a tendên-cia individualista, as novas ten-dências religiosas. 3) E traçarnosso novo rumo, novas açõespastorais, como são propostaspela CNBB, nas “Diretrizes”. Sãotrês âmbitos de ação: a) – pro-mover a dignidade da pessoa hu-mana; b) – renovar a comunida-de e c) construir uma comunida-de solidária. Que esta reflexão seestenda às paróquias, comunida-des e grupos, sendo como queuma perspectiva orientadora detodo nosso planejamento.”
Ao trabalho!
família, na paróquia, é muito im-portante. As propagandas di-zem: “Se você tem namorado, usecamisinha...” Está certo isso? Éuma insinuação e um querer le-var a pessoa para aquilo que, seela não tiver firmeza, vai atrás...
A comunidade eclesialnão está descuidando umpouco de ser esse ambien-te vocacional para os jo-vens, para as crianças?
Muito!... Algum tempo atráseu levei um susto quando sou-be por um casal que seus filhosos chamavam de ‘antiquados’ naquestão do relacionamento se-xual. E uma das garotas faziaparte do coro da paróquia. En-tão, como os padres estão con-duzindo os jovens nas suas co-munidades? Acho que falta, re-almente, uma catequese maisaprofundada, que seja capaz de
levar as pessoas adarem razão da pró-pria fé. Se você nãoincute isso no jo-vem, na jovem, nãoé só problema de serpadre ou ser freira. Éproblema que vaiafetar o casamento,sim. Como se vai serfiel depois, quandomuitos já casampensando em se se-parar? Por isso a for-mação para o matri-mônio nas nossasparóquias e comuni-
dades é muito importante.
Quais as característicasque indicam que um jovemé vocacionado à vida sa-cerdotal?
Em primeiro lugar, a pessoadeve manifestar em si o anseiopara se consagrar a Deus. Natu-ralmente, são pessoas que re-zam, que se esforçam para corri-gir os próprios defeitos, queamam as coisas de Deus, que têmzelo, isto é, têm interesse pelacausa que abraçam. O semina-rista que não tem zelo não podeser padre. Quando você é zelo-so, você está atento a tudo, temcriatividade para levar à frente oseu ministério. Porque aqueleque não tem zelo, mesmo queseja fiel na sua vocação, é umapessoa rotineira, que não des-perta motivação, não atrai nin-guém, não estimula ninguém. Oimportante é o padre que vocêvê que age na ação sacerdotal,sacramental, na orientação dosfiéis, na pregação. Quem o en-contra, sai motivado, porque vêque ele faz. Só falar, falar, falar enão fazer, não dá resultado.
Como o senhor avalia osseus 40 anos na Diocese deSantos?
Valeu demais. A gente vaienfrentando com desejo de acer-tar sempre, fazendo-se tudo paratodos. Foram anos de muita gra-ça de Deus, de muita riqueza porparte do povo com o qual sem-pre tive contato. Tanto nas con-gregações quanto nas paróqui-as sempre descobri pessoas quelevam muito a sério a vida consa-grada e batismal. Temos gentesanta nas paróquias. Muitas.Graças a Deus! Se força houverae dissessem que tinha de conti-nuar mais 40 anos, continuaria.
Chegada a Santos,em maio de 1963
Com D. Jacyr Braido, nacomemoração dos 79ans daDiocese de Santos, em 2003
Fotos Arquivo pessoal D. David Picão/Chico Surian
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