Jornal Meia Ponte - ANO 5 - Edição 7 - Julho / 2012

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Ano 5 - Edição 7 - julho de 2012 Distribuição Dirigida WWW.MEIAPONTE.COM.BR Sidney Gonçalves Ferreira Aos amigos tudo, aos inimigos: a lei [2] Elder Dias O avanço das indústrias sobre uma região de chácaras [6] Almir Fernandes de Souza Neto O trabalhador e seus intervalos para alimentação e descanço [6] Opinião Eixo Norte Sul até o Recanto do Bosque A Prefeitura de Goiânia projeta construir nos próximos dois anos o Eixo Norte Sul, que sairá de Aparecida de Goiânia e cortará a capital ao meio até chegar ao Terminal Recanto do Bosque. O trajeto será de 26 quilômetros, sendo 22 em Goiânia e quatro em Aparecida de Goiânia Prefeitura transforma prédio abandonado em um CRAS A Prefeitura de Goiânia há algum tempo levantou, mas não finalizou, um prédio no Residencial Recanto do Bosque. O imóvel fica na Rua RB-20. A intenção era de montar uma casa para idosos no local. Nos últimos meses, a obra havia sido abandonada. Há aproximadamente dois meses, o município voltou a investir na área, agora com o objetivo de transformá-la em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Moradores cobram iluminação de pista de caminhada Área que contorna um bosque se torna perigosa à noite para caminhantes que diariamente usam o local Comércio de alimentos tem dificuldades para contratar funcionários Conseguir um emprego, este costuma ser um marco na vida de alguém que está deixando a adolescência e começando a assumir as responsabilidades que a juventude impõe e que mais tarde serão ainda mais pesadas na vida adulta. Em tempos de crise, ter um lugar para trabalhar e tirar o sustento da família é motivo de orgulho para aqueles que só têm a força de trabalho para negociar no mundo capitalista [5] [4] [7] [3] EDICAO JUlho_Layout 1 19/07/2012 06:17 Page 1

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Jornal do Jardim Balneário Meia Ponte, Recanto do Bosque e região

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Ano 5 - Edição 7 - julho de 2012 Distribuição DirigidaWWW.MEIAPONTE.COM.BR

Sidney Gonçalves Ferreira

Aos amigos tudo, aos inimigos: a lei[2]

Elder Dias

O avanço das indústrias sobre uma regiãode chácaras [6]

Almir Fernandes de Souza Neto

O trabalhador e seus intervalos paraalimentação e descanço [6]

Opinião

Eixo Norte Sul até o Recanto do BosqueA Prefeitura de Goiânia projeta construir nos próximosdois anos o Eixo Norte Sul, que sairá de Aparecida deGoiânia e cortará a capital ao meio até chegar aoTerminal Recanto do Bosque. O trajeto será de 26quilômetros, sendo 22 em Goiânia e quatro emAparecida de Goiânia

Prefeitura transforma prédioabandonado em um CRASA Prefeitura de Goiânia há algum tempolevantou, mas não finalizou, um prédiono Residencial Recanto do Bosque. Oimóvel fica na Rua RB-20. A intenção erade montar uma casa para idosos nolocal. Nos últimos meses, a obra havia

sido abandonada. Há aproximadamentedois meses, o município voltou a investirna área, agora com o objetivo detransformá-la em um Centro deReferência de Assistência Social (CRAS)

Moradores cobramiluminação de pistade caminhada

Área que contorna um bosque se torna perigosa à noitepara caminhantes que diariamente usam o local

Comércio de alimentos tem dificuldades para contratar funcionáriosConseguir um emprego, este costumaser um marco na vida de alguém queestá deixando a adolescência ecomeçando a assumir asresponsabilidades que a juventudeimpõe e que mais tarde serão ainda mais

pesadas na vida adulta. Em tempos decrise, ter um lugar para trabalhar e tiraro sustento da família é motivo deorgulho para aqueles que só têm a forçade trabalho para negociar no mundocapitalista

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Fatos e Notas

Caro leitor, o Jornal Meia Ponte chega à sétima edição, como diz osjovens, está cada vez mais junto e ao mesmo tempo misturado com a so-ciedade do Balneário, Recanto do Bosque e bairros vizinhos. Duasnotícias veiculadas neste número trazem uma boa expectativa para apopulação. A primeira é a aprovação do projeto da Prefeitura de Goiâniade estender o Eixo Norte Sul até o Terminal Recanto do Bosque. Semdúvida, é uma obra que vai colaborar e muito com quem dependente dotransporte público para chegar ao Centro da cidade. A outra é inauguraçãode um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Recanto doBosque, previsto para o mês de outubro.

Neste ano haverá eleições municipais em todas as cidades brasileiras.Em Goiânia, oito candidatos da região lutam por uma vaga na CâmaraMunicipal. Pela primeira vez, o eleitor goianiense utilizará o sistema dereconhecimento biométrico na hora de votar.

Moradores do Residencial Itália, Balneário e Parque das Flores utilizamdiariamente a praça que fica na junção dos três bairros para fazerexercícios físicos, como caminhadas e corridas. O número só não émaior, pois a pista de cooper do local não possui iluminação, fato que in-comoda e afasta os caminhantes.

Confira uma matéria especial com rappers do Jardim Balneário MeiaPonte, que migraram do rap convencional para o gospel e tem feitosucesso entre os evangélicos. Infelizmente, outro texto trata da violência.Um rapaz de 22 anos foi morto próximo a Praça João Paulo II, com oitotiros nas costas.

Comerciantes da região, que trabalham com alimentação, têm encontradodificuldade para encontrar funcionários para seus estabelecimentos.Alguns deles estão desistindo de expandir suas empresas, devido à faltade mão de obra.

Depois de dois anos parado, o Campeonato de Futebol Soçaite doJardim Balneário Meia Ponte será retomado no mês de agosto. Oorganizador da competição espera aproximadamente 10 times, lutandopelo título de melhor do bairro.

Opiniões – O jornalista Elder Dias, em seu artigo desta edição comentasobre a surpresa negativa que chacareiros da região tiveram com achegada de novos vizinhos indesejáveis, as indústrias. O cronista opinaque o poder legislativo está deixando de cumprir a legislação criada porele próprio.

Na coluna jurídica, Almir Fernandes fala sobre os direitos dos traba-lhadores em relação aos intervalos tanto para alimentação como descanso.Conheça quais são os seus direitos.

A sétima edição do Jornal Meia Ponte está em tuas mãos caro eleitor.Leia e aprecie sem moderação.

OpiniãoEditorial

Boas novas aos moradores da região

Para participar da coluna Espaço Cidadão é fácil. Entre em contato pelo telefone 3945 2355 ou pelo e-mail [email protected]

e deixe sua mensagem. Críticas, sugestões, elogios e reclamações são permitidas,desde que, o autor se identifique.

Espaço cidadão

Um caminhão muque caiu dentrodo Rio Meia Ponte, no dia 13 de ju-lho. Os dois ocupantes, Carlos Van-derlei Ribeiro, 26, e WellingtonAlves Rodrigues, 37, foram retiradosdo local com escoriações leves eencaminhados para o Hospital deUrgências de Goiânia (Hugo). O veí-culo estava com o braço mecânicoaberto, o que fez com que colidissecom um poste e perdesse o controleantes de cair no rio.

Caiu

É lamentável encontrar com os amigose lembrar das competições e dos grandestimes do Jardim Balneário Meia Ponte,seja no terrão ou no futsal e perceberque é tudo lembrança. Será que já esta-mos velhos e é hora de apenas recordarou apenas um reflexo da falta de lide-rança dentro do bairro? Precisamos deum representante do comércio ou atémesmo político que possa apoiar o es-porte em nossa região.

Nilton Francisco Chaves, 29, estu-dante de publicidade e propaganda emorador do Balneário

Eu gostaria que tivesse uma escolinhade futebol pública para os meninos daregião. O Balneário sempre teve bonsjogadores, se houver alguém para apoiaressa ideia, com certeza, poderemos nofuturo ver craques do futebol nacionalque nasceram no nosso bairro.

Auvaro Maia Arantes Júnior, 22,radialista, morador do Jardim Bal-neário Meia Ponte

Eu quero reclamar de duas situaçõesque tem me preocupado bastante. Soumorador do Jardim Balneário Meia Pontehá 17 anos e nunca vi um período queacontecesse tantos assaltos a comérciose residências como agora. Outra coisaque quero denunciar é que várias fossas

que foram desativadas estão desabando,pois não foram tapadas de forma cor-reta.

Auvaro Maia Arantes, 45, radialis-ta

A Prefeitura de Goiânia constante-mente faz limpeza nos lotes baldios,mas, os moradores logo em seguida vol-tam a jogar lixo nesses locais. Além deser uma falta de respeito, essa atitudedeixa o bairro sujo. Vamos pensar nissogente.

Chrystiane Rodrigues Caixeta, 33,supervisora de campo, moradora doResidencial Balneário

Este ano, é ano de eleição; e comosempre época de se falar bonito nospalanques sobre os direitos do cidadão.Com certeza, ouviremos milhares devezes que a educação será prioridade.Mas em controversa, a realidade é sem-pre constrangedora e cada vez mais trá-gica, quando se trata de qualidade e deum bem comum. Pois sabemos que naprática 'educação de qualidade'', nonosso pais é para a minoria,ou seja,''aelite'', que pode usufruir das escolasparticulares.

Iva Eterna Cassiano, moradora doJardim Balneário Meia Ponte

Direção Geral: Gerliézer Paulo. Reportagens: Gerliézer Paulo. Diagramação:João Spada. Colaboradores: Adriana Viana, Elder Dias, Almir Neto e SidneyGonçalves FerreiraContato: (62) 3945 2355. [email protected]ção: Jardim Balneário Meia Ponte, Recanto do Bosque, Setor Barravento,Residencial Maria Lourença, Chacáras Rio Branco, Parque Balneário, Parque dasFlores, Parque das Nações, Mansões Goianas, Jardim Ipê, Residencial Itália,Residencial das Acácias, Residencial Humaitá, Jardim Fonte Nova, José Viandelie Residencial BelvedereTiragem: 5 mil exemplares

02 Goiânia, julho de 2012

A Saneago realizou uma obra para ampliação da rede de esgoto nosbairros da região. Foram feitas valas nas avenidas Genésio de LimaBrito, Fonte Nova e Lúcio Rebelo para a introdução de canos. De acordocom a assessoria de imprensa do órgão, a nova tubulação está em teste,assim que for confirmado o sucesso da obra, as valas serão tapadas.

Pelo segundo ano consecutivo,o Arraiá Avalanche atraiu centenasde pessoas ao Jardim BalneárioMeia Ponte. A festa gospel, baseadanas festas juninas, distribuiu prê-mios como uma moto e uma TV de42 polegadas para atrair o público.O evento aconteceu ao lado daIgreja Luz Para os Povos, na AvenidaHorácio Costa e Silva.

A Caixa Econômica Federal e o Supermercado Tropical nãoentraram em um acordo para a manutenção do ponto de atendimentodo banco que funcionava no Recanto do Bosque. Os aparelhos jáestão sendo retirados do estabelecimento. Até o momento, nenhumoutro comerciante fechou acordo com a Caixa para a execução doserviço na região. Os moradores estão tendo que ir a outros bairrospara pagarem suas contas.

Fim do Caixa Aqui no Recanto

Festa julina

Obras

CNPJ 15.429.997/0001-77

Não me surpreendo em nada, tra-tando-se de vigarices e pilantragens depessoas, e, mais precisamente, de polí-ticos brasileiros.

A cassação de Demóstenes Torresnão me alegra, em princípio. Fico tristepor saber que ele, Demóstenes, fora umvigarista, cretino, bandido, traindo aconfiança, não somente, de seus eleitores,mas de seus representados todos. Mas,também, não me entristeço com a deci-são de seus pares: atitude acertada, coe-rente com as exigências da função.

Finalizo sobre o caso, o caos(?), De-móstenes, informando-os de que o ex-senador, secretário de luxo de contra-ventor, reassumirá, suas funções juntoao ministério público de Goiás: imaginemo nível de confiabilidade de suas deci-sões! Demóstenes é, pois, lamentávelpassado, mudemos de assunto.

Como sabem, falar em político deso-nesto, vigarista, bandido é o mesmoque dizer: "subir pra cima" ou "descerpra baixo", redundância, repetição des-necessária da idéia. Vou adiantando, ojulgamento criminal do mensalão, pro-tagonizará, talvez, o terceiro maior es-cândalo da república tupiniquim. Saibamos leitores e leitoras deste veículo, omaior escândalo do país republicanofora o mensalão, o segundo, claro: alentidão do julgamento, e, por fim, oterceiro maior será o resultado do jul-gamento. Aguardem só!

Não sou Mãe Diná, mas os kompa-nheiros do governo de plantão, serãobeneficiados com a leveza moral, cordial,

nacional, foram, pois, leais à possibilidadede se implantar no país: o partido único.Não é uma ditadura do proletariado,como queria o kompanheiro-Mor - Marx.Agora, a ditadura é do partido, entendidacomo centralização do poder nas mãosda entidade partidária. HÁ uma remo-delagem na estética de manutenção depoder; a ditadura será , mascarada: novaface, novo método. Não se aplica a forçamilitar, aparelha-se o Estado, constrói-se verdades revolucionárias, discursos,sofismas outros.

Pensem comigo, por gentileza, o par-tido único está se formando ao longode nossa história nacional recente. Nãoé viável, não é lícito matar os adversários,logo, pensem comigo, o partido que sepretende único, deverá cooptar os ad-versários. Vejam: o PT de Lula á aliadoa Sarney, Collor, Renan e, agora, Maluf,sem contar, PSB, PC do B, PTB... igrejas,sindicatos, rodas de choro e samba...

Ser partido único, entendam, não éeliminar as siglas outras, é, simples-mente, deixá-las como uma extensãodo tronco central, no caso o PT. Saibam,o petismo conseguirá ser hegemônico,não tenham dúvidas! PSDB e DEM nãopossuem tutano, preparo e disciplinacomo os vermelhos. Logo, em breve,muito breve, a consolidação da hege-monia petista, com base na doutrinagramisciana, será implantada. Daí ami-gos, o melhor será mudar para a lua,para o além-túmulo, ou para Argentina- torcer por Maradona, jamais!" Nemtanto!

Aos amigos tudo,aos inimigos: a lei Sidney GonçalvesFerreira, 37 anos, professor delíngua portuguesaMorador do JardimBalneário Meia Ponte. [email protected]

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Prefeitura transforma prédio abandonado em um CRASO local contará comatendimento social àscrianças, jovens,gestantes e idosos dosbairros vizinhos

A Prefeitura de Goiânia há algumtempo levantou, mas não finalizou,um prédio no Residencial Recantodo Bosque. O imóvel fica na RuaRB-20. A intenção era de montaruma casa para idosos no local.Nos últimos meses, a obra haviasido abandonada. Há aproxima-damente dois meses, o municípiovoltou a investir na área, agoracom o objetivo de transformá-laem um Centro de Referência deAssistência Social (CRAS). Todasas paredes já estão erguidas e pin-tadas, o telhado está concluído. Aparte hidráulica e elétrica já pra-ticamente finalizada, restando acolocação do piso, a limpeza e ur-banização da área e a reforma dacerca.

No Residencial Brisas da Matafunciona um CRAS juntamentecom uma creche, graças a umaparceria entre as Secretarias Mu-nicipais de Assistência Social (SE-MAS) e Educação (SME). A partirde agora, o espaço ficará somentepara a Educação, que poderá am-pliar o atendimento da creche. Emcontrapartida, a SEMAS recebeua área com o prédio parcialmenteconstruído, no Recanto do Bos-que.

De acordo com o assessor dogabinete do secretário Darci Ac-corsi, Nilson Bigurriu, a obra deveser concluída no mês de setembro.A partir de então, a transferênciado CRAS do Brisas da Mata para oRecanto do Bosque será imediata.A coordenadora do CRAS, ElianeRodrigues Roque, comemora a ob-tenção de um espaço maior. “Estelocal é ideal. Ele está dentro dospadrões que o Ministério do De-senvolvimento Social e Combateà Fome exige,” elogia.

No CRAS do Recanto do Bosquefuncionarão atendimentos do Pro-grama de Erradicação do TrabalhoInfantil (PETI) e do Projovem,além de projetos de apoio à família,

gestante e, de acordo com Eliane,principalmente o idoso. Ela revelaque para os jovens, haverá oficinasculturais, prática de modalidadesesportivas e encaminhamento aotrabalho. Para o idoso, a intençãoé realizar atendimento psicológico,palestras, oficinas de artesanatoe um forró semanal. As futurasmamães também terão acompa-nhamento na unidade.

O trabalho da Associação dosIdosos, do Jardim Balneário Meia

03Goiânia, julho de 2012

Ponte é citado como referênciapela coordenadora Eliane. Ela tam-bém projeta que no futuro sejamconstruídas uma pista de cami-nhada, uma quadra de esportes euma piscina no local, “tudo istopara dar lazer e fazê-los sentiremem casa,” declara.

A expectativa é que no final des-te ano, o CRAS já esteje recebendoos moradores do Residencial Re-canto do Bosque e também dosbairros vizinhos.

Um homem foi morto na noite dodia 16 de julho, na Avenida TotóBueno, no Jardim Balneário MeiaPonte. Eliel Alves Ribeiro, 22, levouoito tiros de pistola ponto 380 nascostas. Segundo testemunhas, tantoa vítima como o autor estavam a pé.A família do rapaz conta que ele re-cebeu uma ligação e disse à esposaque sairia e voltaria rapidamente.

A delegada titular da Delegaciade Homicídio, Adriana Ribeiro, esteveno local. Ela disse que o crime foiuma execução. “O atirador tinha opropósito de matá-lo,” afirma. Adria-na já tem um suspeito do crime. Narua onde o jovem foi morto existemcâmaras de segurança e as imagensserão usadas na tentativa de identi-ficar o autor.

Uma testemunha revelou a re-portagem do Jornal Meia Ponte,que o atirador saiu do local cami-nhando tranquilamente. Ele aindateria apontado a arma para um ca-chorro, que estava na Praça JoãoPaulo II, que fica em frente ao localonde o crime aconteceu. De acordocom a testemunha, o rapaz usavablusa e boné, ambos escuros.

Eliel tinha passagem na políciapor porte ilegal de arma. De acor-do com a família, ele era usuáriode maconha, mas, há algum tempohavia parado de consumir a dro-ga.

O crime chamou à atenção dosmoradores das proximidades. Umgrande número de pessoas se aglo-merou ao lado das faixas de isola-mento na Avenida Totó Bueno. Pa-rentes e conhecidos estavam cons-ternados com o assassinato. Fami-liares da vítima reclamaram muitoda demora de mais de quatro horaspara o recolhimento do corpo dorapaz por parte do Instituto MédicoLegal (IML).

Um jovem de 22 anosfoi vítima de umacilada, próximo a PraçaJoão Paulo II, no JardimBalneário Meia Ponte

Homem é morto com oito tiros nas costas

Prédio onde funcionará o CRAS fica na Rua RB-20, no Residencial Recanto do Bosque

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Caminhar é um dos exercícios maiscompletos para o ser humano. É acon-selhável para todas as idades, em es-pecial aos idosos. Os benefícios sãomuitos: combate a depressão, poisproduz endorfina, uma substânciaresponsável pelas sensações de prazere euforia; combate o estresse, devidoà redução do nível de adrenalina nocorpo; combate a hipertensão, porquemelhora a circulação; melhora aindaa respiração, a memória e aumenta otônus muscular. E claro, embeleza ocorpo, queimando o excesso de gor-dura. Graças a todos estes itens citados,cada vez mais tem crescido o númerode caminhantes no Brasil. Em Goiânia,a realidade não é diferente, váriaspraças e pistas de cooper estão semprelotadas nos finais de tarde.

A Praça Residencial Itália, que ficana divisa do bairro homônimo, com oJardim Balneário Meia Ponte e o Parquedas Flores, recebe todas as manhãs e,principalmente tardes, um grande nú-mero de caminhantes e corredores. Apista de caminhada de 1,3 km é ogrande atrativo do local. Pessoas embusca de uma boa forma ou de umasaúde melhor lotam o espaço.

Moradores cobram iluminaçãoda pista de caminhada no Itália Área que contorna umbosque se tornaperigosa à noite paracaminhantes quediariamente usam olocal

A música sempre faz parte da cul-tura de um povo, de uma comunidadeou de um grupo específico. Muitossão os indivíduos que se identificampelas notas e ritmos musicais. Osexemplos são vários, como rockeiros,metaleiros, punks, funkeiros e váriosoutros. Na periferia das grandes ci-dades do mundo ocidental, espe-cialmente no continente americano,existe um estilo que tem uma grandeaceitação por parte do público, orap.

O rap é um dos quatro elementosque compõe o hip hip, um movimentocriado nos subúrbios negros e latinosde Nova Iorque, nos Estados Unidos,nos meados da década de 70. Nesteconjunto que ainda conta com osDJs, o grafite e o break, o rap é re-presentado pelos MCs ou rappers,que são de fato vocalistas. O movi-mento teve início no Brasil no finaldos anos 80, quando grupos das pe-riferias se reuniam na Praça SãoBento, em São Paulo (SP). No inícioda década de 90, os jovens dos bairrosperiféricos de Goiânia começaram aaderir a então nova modalidade ar-tística.

No Jardim Balneário Meia Ponte,o movimento começou entre outros,com Terim, Vovô, Isaías, Cléber, Gil-berto, Raimundinho e Silvano. Asáreas dos estabelecimentos comer-ciais desativados eram utilizadas poreles para ouvirem as batidas dasmúsicas e treinarem passos de break.No Brasil, até um pouco diferentedos Estados Unidos, onde o hip hopsurgiu, as letras historicamente sãode protesto.

O empresário e rapper, João FábioVieira Rodrigues, 33, artisticamentechamado Fabão Complexo A, lembraque vários grupos surgiram na regiãono início da década de 90, mas, quea maioria sucumbiu diante das difi-culdades. “O rap era uma onda. Muitosqueriam usar a música para protestarcontra o sistema, mas com o tempo,quase todos acabaram,” conta.

Com o passar do tempo, o rap ga-nhou apelo popular e consequente-mente à atenção das gravadoras. En-tão surge o rap, criticamente cha-mado pelos amantes do estilo, decomercial. A nova versão não carregaa acidez das antigas letras. Fabão vê

Grupos de rapgospel da região sedestacam na cidadeO rapper solo, Fabão,e o grupo Raça Eleitarepresentam umanova vertente de umestilo que sempre foiconhecido pelocombate ao sistema

essa mudança como algo normal.Para ele, tudo evolui. Assim comoos demais ritmos musicais, o raptambém sofre transformações cons-tantes. Já para Higor Bernardes, 31,o Mano Lê, do Grupo Raça Eleita,essas mudanças foram influenciadaspelo mercado.

Gospel – Os protestantes ou evan-gélicos, como são mais conhecidos,é um grupo em crescimento cons-tante no Brasil desde a década de60. Entre 2000 e 2010, o número deevangélicos no país subiu de 15,4%para 22,2%, um aumento de cercade 16 milhões de pessoas. Se até osanos 90, os cânticos nas igrejas selimitavam a hinos da harpa cristã epoucas composições de autores, mui-tas das vezes desconhecidos, nasduas últimas décadas surgiram di-versos artistas do gênero chamadogospel, que cantam os mais variadosestilos. O rap não ficou de fora.

Fabão é um dos precursores dorap gospel na cidade. Ele conta quedesde a infância era apreciador doestilo musical. “Há 12 anos, quandome converti evangélico, eu vi queexistia um grupo gospel em Brasília.Então pensei em fazer aconteceraqui (em Goiânia) também,” lembra.Antes de se tornar protestante, orapper conta que era apenas umapreciador, depois é que começou aescrever e cantar as próprias letras.

Isaías Orlando, 34, o Isack RDAforma com Mano Lê, o grupo RaçaEleita. Os dois são oriundos do raptradicional, chamado no meio gospelde secular. Os dois se tornaram evan-gélicos há cinco e oito anos, respec-tivamente. Isack conta que semprecantou rap por gostar do estilo, mas,que agora canta por um propósito.“Eu quero tocar no coração das pes-soas,” diz. Mano Lê emenda, “Nósqueremos evangelizar através damúsica.”

O Raça Eleita já lançou um CD etem um DVD praticamente finalizado,que será lançado neste segundo se-mestre de 2012. Os cantores revelamque tem o sonho de viverem da mú-sica. Enquanto isto na acontece, ManoLê toca uma pequena empresa deestamparia e Isack é cabeleireiro.Fabão se prepara para lançar o pri-meiro CD. Ele revela que já tem 12músicas prontas. Ainda não há datapara o lançamento.

Os cantores contam que no iníciofoi difícil introduzir o rap gospel nasigrejas, devido ao preconceito porparte dos membros, mas, que estarealidade já mudou. “É bom ver asirmãs da Assembléia de Deus can-tando nossas músicas,” brinca Isack.Para Mano Lê, os evangélicos se ren-deram ao rap, por ser um estilo compoder de evangelização diferente dequalquer outro.

O local só não recebe mais gentepara os exercícios físicos pela faltade iluminação. Fora do horário deverão a situação é ainda mais difícil,pois como a maioria da populaçãotrabalha pelo menos até às 18 horas,quando chegam em casa, já está es-curo e acaba se tornando um riscocaminhar na pista da praça, que cir-cula um pequeno bosque. O moto-rista, Juvenil Fagundes, 62, contaque prefere ir mais cedo, para nãocorrer o risco durante o início danoite.

Quem também caminha todos os

04 Goiânia, julho de 2012

dias na Praça Residencial Itália é ofuncionário público Daniel Cândido,31. Ele cobra que a Prefeitura deGoiânia ilumine pista de caminhadae diz por quê. “Muitas pessoas po-deriam vir no início da noite. Atéporque é um horário melhor parafazer exercícios, pois o calor é menor,”argumenta. Além da iluminação dolocal, o morador pede para que sejaplantado grama ao lado dos meiosfios e que seja construída uma quadrapoliesportiva em um grande espaçoque está ocioso.

A Companhia de Urbanização deGoiânia (Comurg), responsável pelailuminação pública, diz através desua assessoria de comunicação, quepor se tratar de um bosque, somentea Agência Municipal do Meia Am-biente (AMMA) pode fazer a ilumi-nação do local. Por sua vez, a asses-soria de comunicação da AMMA res-salta que existe um projeto para aconcretização da Praça do ResidencialItália, incluindo a iluminação da pistade caminhada. De acordo com o ór-gão, o processo aguarda a liberaçãopara que seja feita a licitação.

Pista de caminhada que passa ao lado de uma matinha não tem iluminação

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Neste ano haverá eleições em5564 municípios brasileiros. Oseleitores de todo o país escolherãoseus representantes para os po-deres legislativo (vereadores) eexecutivo (prefeito). Em Goiânia,oito candidatos lutam para chegarao Passo Municipal. Ainda maisacirrada é a disputa por uma vagana Câmara Municipal, 722 candi-datos disputam 35 vagas, o quedá uma média de 20,6 por vaga.

Oito candidatos residem no Jar-dim Balneário Meia Ponte e osbairros vizinhos. Paulinho Graus(PDT), Pedro Azulão Júnior (PSB)e Milton Mercês (PTB) tentam areeleição. Lucimar Pão China(PSDC), Tito Sena (PTB), Pauloda Farmácia (PSDC), Hélio Gesteira(PSDC) e Cleiton do Carro de Som(PSDC), buscam chegar pela pri-meira vez à Câmara Municipal. Osdois primeiros se candidatam pelaprimeira vez.

Entre 2001 e 2002, o agora ve-reador e candidato Paulinho Grausocupou uma vaga na Câmara Mu-nicipal por 135 dias. Foi a primeiravez que a região teve um repre-sentante que vivia nela. Na atual

A Prefeitura de Goiânia projetaconstruir nos próximos dois anos oEixo Norte Sul, que sairá de Aparecidade Goiânia e cortará a capital aomeio até chegar ao Terminal Recantodo Bosque. O trajeto será de 26 qui-lômetros, sendo 22 em Goiânia equatro em Aparecida. No percursoestão sete terminais e 48 estações,sete delas em Aparecida e 41 na Ca-pital. A linha substituíra outra, a002, que leva o mesmo nome, mas,percorre somente o trecho entre oTerminal Izidória e o Centro da ci-dade.

O edital para a obra tinha lança-mento previsto para o mês de maio,mas, a Prefeitura de Goiânia aindanão publicou. Neste segundo semes-tre, é provável que saia a licitação einiciem as construções. O períodoinformado no projeto é de dois anosapós o início.

O sistema que será adotado é oBRT (Bus Rapid Transit), semelhanteao que já existe no Eixo Anhanguera,que corta a Capital no sentido Leste– Oeste. A previsão é que a obracuste R$ 274 milhões, dos quais R$210 milhões oriundos serão do Go-verno Federal, através do Programade Aceleração do Crescimento. APrefeitura de Goiânia arcará com ovalor restante, R$ 64 milhões.

O Eixo Norte Sul terá canaletasexclusivas, como as do Eixo Anhan-guera. De acordo com o Engenheiroresponsável, Benjamin Kennedy Ma-chado da Costa, isto fará com que amédia de velocidade suba de 14km/h para aproximadamente 30km/h. Para maior agilidade, serão

Eixo Norte Sul até o Recanto do BosqueLinha terá sistemasemelhante ao do EixoAnhanguera,operando em canaletasexclusivas

construídas três trincheiras – na Av.Rio Verde com a Tapajós, na Rua 90com a 136 e na Av. Goiás Norte coma Perimetral Norte. Os passageirosembarcarão pelo lado esquerdo doônibus. As plataformas de embarcasserão elevadas. As ultrapassagensserão possíveis somente nas plata-formas e terminais.

Segundo dados da Companhia Me-tropolitana de Transporte Coletivo(CMTC), a linha atenderá diariamente114 mil passageiros. Esta é a segundavia de tráfego em importância parao transporte até o Setor Central, per-dendo apenas para o Eixo Anhan-guera. A previsão é de que o EixoNorte Sul conte com 60 veículos.

Itinerário – O Eixo chegará à regiãopela Avenida Goiás Norte, entrandona Avenida Horácio Costa e Silva epassando pela Avenida Genésio deLima Brito, no Balneário. Depoispega a Avenida dos Ipês, no Resi-dencial Recanto Barravento, passaem seguida pela Avenida Lúcio Re-belo, no Alto do Vale, chega a AvenidaOriente, já no Recanto do Bosque esegue até a Avenida Mangalô, ondeestá o Terminal Recanto do Bosque.

Para receber o Eixo Norte Sul, oTerminal Recanto do Bosque passarápor nova reforça, a fim de se adequarao modelo necessário para operar oBRT. As plataformas de embarquedo eixo serão elevadas.

05Goiânia, julho de 2012

Candidatos da região tentamuma vaga na Câmara Três pleiteiam areeleição, enquantooutros cinco tentamchegar ao cargo pelaprimeira vez

A biometria é uma tecnologia queconfere ainda mais segurança à iden-tificação do eleitor no momento davotação. O leitor biométrico acopladoà urna eletrônica deve confirmar aidentidade de cada eleitor, compa-rando o dado fornecido (impressõesdigitais) com todo o banco de dadosdisponível.

A medida torna praticamente in-viável a tentativa de fraude na iden-

tificação do votante, uma vez quecada pessoa tem impressões digitaisúnicas.

Nas eleições deste ano o siste-ma de reconhecimento biométricoserá utilizado pela terceira vez.Em 2008, eleitores de três cidadesbrasileiras utilizaram a nova tec-nologia. Em 2010, o número subiupara 60. Neste ano, 295 municí-pios utilizarão o sistema. Pela pri-

meira vez, capitais de Estado in-tegrarão a lista, representadaspor Goiânia, Porto Velho e Curi-tiba. Aproximadamente oito mi-lhões de brasileiros votarão pelonovo método.

A expectativa do Tribunal SuperiorEleitoral é de que até 2018, as elei-ções no país sejam totalmente rea-lizadas através do sistema biomé-trico.

legislatura, além de Paulinho quevive no Parque das Nações, outrosdois vereadores residem no JardimBalneário Meia Ponte - Pedro AzulãoJúnior e Milton Mercêz. Candidatose, principalmente moradores, espe-ram que os bairros do Vale do MeiaPonte e do início da Região Noroestesigam com representantes no poderlegislativo.

A briga pela prefeitura tem como

candidatos, Paulo Garcia (PT) ten-tando a reeleição. Ele assumiu amandato em 2010, quando IrisRezende deixou o cargo para con-correr ao governo do Estado. Seteoponentes tentam derrotá-lo –Elias Júnior (PMN), José Netho(PPL), Jovair Arantes (PTB), IsauraLemos (PDT), Professor Pantaleão(PSOL), Rubens Donizzeti (PSTU)e Simeyzon Silveira (PSC).

Paulo César da Silva – Paulo daFarmáciaPartido: PSDC / Número: 27700Coligação: Partido não coligadoProfissão: EmpresárioEstudos: Superior incompletoD. Nascimento: 11/01/1961Naturalidade: Piracanjuba (GO)Estado Civil: Casado

Cleiton Aparecido Lemos –Cleiton do carro de somPartido: PSDC / Número: 27133Coligação: Partido não coligadoProfissão: PublicitárioEstudos: Ensino fundamentalD. Nascimento: 21/08/1963Naturalidade: Ceres (GO)Estado Civil: Casado

Paulo César de Sousa –Paulinho GrausPartido: PDT / Número: 12345Coligação: Goiânia PlanejadaProfissão: VereadorEstudos: Superior incompletoD. Nascimento: 05/02/1971

Naturalidade: Goiânia (GO)Estado Civil: Solteiro

Lucimar Lopes da Silva –Lucimar Pão ChinaPartido: PSDC / Número: 27707Coligação: Partido não coligadoProfissão: EmpresárioEstudos: Ensino fundamentalD. Nascimento: 05/10/1970Naturalidade: Goiás (GO)Estado Civil: Casado

Anderson Cruz e Freire –Pedro Azulão JúniorPartido: PSB / Número: 40123Coligação: Goiânia PlanejadaProfissão: VereadorEstudos: Ensino médioD. Nascimento: 09/04/1976Naturalidade: Goiânia (GO)Estado Civil: Casado

Tito Alves de Sena – Tito SenaPartido: PTB / Número: 14167Coligação: Cidadão em primeirolugar

Profissão: Atleta profissionalEstudos: Ensino médioD. Nascimento: 06/02/1967Naturalidade: Brasília (DF)Estado Civil: Casado

Milton José Mercêz – MiltonMercêzPartido: PTB / Número: 14656Coligação: Cidadão em primeirolugarProfissão: VereadorEstudos: Ensino médioD. Nascimento: 30/11/1952Naturalidade: Tiros (MG)Estado Civil: Divorciado

Hélio Gesteira Santos – HélioGesteiraPartido: PSDC / Número: 27444Coligação: Partido não coligadoProfissão: Militar reformadoEstudos: Ensino médioD. Nascimento: 19/04/1968Naturalidade: Carinhanha (BA)Estado Civil: Casado

Ficha de candidatos da região

Nova tecnologia nas eleições

Imagem do projeto Bus Rapid Transit, da Prefeitura de Goiânia. Internet / Divulgação

Ônibus serão como do Eixo Anhanguera

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Você tem uma chácara. Há décadas. Ao seure¬dor, um verde exuberante, água farta, passa-rinhos nas árvores, capivara na beira do rio,ruas pequenas como acesso, não asfaltadas.Tranquilidade total. Uma vida quase de roça.Aquela que você pediu a Deus e ele fez questãode te presentear.

De repente e de presente (de grego), vocêganha um vizinho totalmente indesejado. Nãoqualquer vizinho, mas uma indústria. Não qual-quer indústria, mas “a” indústria: milhares defuncionários, barulho, fumaça de dia e de noite,caminhões chegando e saindo.

Seria algo surreal em qualquer planejamentourbanístico de uma cidade minimamente pla-nejada. Mas aconteceu com os moradores dossetores de chácaras Retiro e Califórnia, na RegiãoNorte de Goiânia, a partir da instalação da Arisco,na década de 1980, beneficiada pela criação doprograma Fomentar especificamente para ela— nada contra, não fosse o local totalmenteinapropriado para fincar o complexo.

Essas antigas chácaras e todos os setoresadjacentes, formados ao redor do Câmpus 2 daUniversidade Federal de Goiás, passaram a con-viver com esse corpo estranho que, como su-porte natural para sua grande estrutura, acabouatraindo a si outras atividades igual e totalmenteinadequadas à região (empresas de logística,transportadoras, postos de gasolina etc.). Umtormento que segue crescendo, como um tumorno Plano Diretor da cidade. E tumor, aqui, nãoé uma palavra forte apenas: tem sentido meta-fórico, mas não hiperbólico, exagerado, já queo problema se situa no que poderíamos chamarde coração hídrico da capital — há em um raiode menos de dois quilômetros, cinco grandescursos d’água, entre eles o Rio Meia Ponte e oRibeirão João Leite. O lençol freático dessaregião é sensível e extremamente superficial.Indústrias e transportadores em local assimconstituem, além da natural aberração, umgrave crime ambiental, de severa punição, sehouvesse alguma seriedade na aplicação de leisbásicas.

Nesse sentido, é bom ressaltar como a própriaestrutura pública vem sendo usada contra a ci-dade. É o caso do Conselho Municipal de PolíticaUrbana (Compur), composto por entidades di-versas da sociedade organizada e que deveriaser uma esfera a mais para zelar pelo interessesocial. Afinal, a instituição de conselhos nessesmoldes tem de ser vista como positiva em umademocracia que quer avançar e ser mais efetiva.Mas não é o que ocorre. Entre as tarefas doCompur estão: acompanhar a fiscalização dorecebimento e aplicação dos recursos origináriosdas contrapartidas exigidas quando de outorgasonerosas de alteração de uso do solo; dar parecersobre novas áreas especiais de interesse social(Aeis), o que significa, por exemplo, dar sinalpositivo para novos loteamentos; e elaborar se-mestralmente um “relatório sobre a aplicaçãodo Plano Diretor no município de Goiânia para

acompanhamento da população cuja consulta aseu teor será pública a qualquer cidadão”, segundopalavras do próprio Plano Diretor — tais rela-tórios ainda não estão na internet e são dispo-níveis apenas na Prefeitura.

O Compur demonstra estar ultrapassando ro-tineiramente os limites de sua função, a pontode dar pareceres favoráveis a projetos de decretosque afrontam o Plano Diretor. É o caso da criaçãode “vias especiais”, eixos urbanos que são maisum “jeitinho brasileiro” de driblar uma legislaçãoe “liberar geral”. E o que liga diretamente oCompur ao problema das chácaras ao redor docomplexo Unilever/ Cargill? A ata da reuniãodo conselho do último dia 2 de fevereiro, emque quatro vias locais (Alameda dos Flamboyantse ruas 2, 5 e 6) ganham o título de “vias espe-ciais”.

A alegação é de que as ruas já estão descarac-terizadas, tendo recebido atividades pesadas.Essa justificativa levou o Compur a a¬provar aalteração do grau de incomodidade da pacataregião de grau 1 (menor graduação, em que sãopermitidas apenas atividades que não causemperturbação alguma) para 5 (grau máximo, emque são permitidas quaisquer atividades, mesmoas de maior incômodo ao ambiente, à estruturae à infraestrutura vigente).

A primeira questão a se levantar é: sim, existemna região algumas empresas com atividade degrau de incomodidade alto, como grandes trans-portadoras e postos de gasolina, entre outras. Oproblema é que a quase totalidade das mesmasatua de forma irregular — uma simples e eficientefiscalização da Prefeitura as fecharia por faltade alvarás e outros itens.

A segunda questão é: essas empresas nãoestão em todas as ruas, como quer fazer crer orelato do Compur. A mobilização dos moradores— a maioria de alto nível de instrução e infor-mação, boa parte deprofessores da UFG —serve como um freiorelativo nessa expansãoabsurda sobre umaárea a ser preservada.A Rua 5, que segundoo Compur estaria to-talmente descaracteri-zada por tais empreen-dimentos pesados, naverdade nem foi asfal-tada totalmente — umlitígio com a emprei-teira parou o serviçona metade.

Há dois vereadoresno conselho: um, De-nício Trindade (PMDB)é membro efetivo domesmo; outro, Ansel-mo Pereira (PSDB),está na entidade repre-sentando a Associação

Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg)e, após vistas no processo, não viu nada de maisem alterar o grau de incomodidade. Questioneio vereador Anselmo, primeiro, se ele achavapertinente sua participação, mesmo sendo doLegislativo, e ele disse que sim — particularmente,acho estranho um legislador representar umaentidade. Disse-me ele também que todas asruas era a mesma rua. Expliquei-lhe que as ruas5 e 6 não eram continuação da AvenidaFlam¬boyant/Rua 2, esses, sim, nomes da mesmavia. Ele replicou falando que tinha ido “in loco”fazer a vistoria, mas que não tinha percebidodessa forma. O que, na realidade, era impossívelde não se notar, pois, como disse a ele, as ruas“terminavam” na referida avenida. Seria algocomo dizer que a Alameda Botafogo fosse con-tinuidade da Rua 3, no Centro.

Perguntei-lhe também se ele não consideravaestranho que fosse aprovada a figura de “viasespeciais” em uma cidade cujo Plano Diretornão faz a mínima menção a isso. Ele reagiu ar-gumentando que isso já havia sido feito ante-riormente — o que é verdade, embora não deixede ser um equívoco a ser desfeito e não uma es-pécie de jurisprudência para perpetrar outroserros.

Anselmo Pereira está em seu sétimo mandatocomo vereador. São quase 30 anos de Câmara,mas, pelo visto, ou não pegou ainda o “espíritoda coisa” ou está agindo de má fé. Acredito naprimeira hipótese. Mas sua figura, no entanto,não deve ser criticada individualmente; outrovereador, Maurício Beraldo (PSDB), me¬nos-prezou os cuidados de uma moradora da regiãopor defender árvores. Infelizmente, como sepode ver pelo caso das chácaras da Região Norte,não parece ser uma grande preocupação da Câ-mara de Goiânia defender o Plano Diretor queela mesma aprovou.

Minha chácara virou fumaça

Elder [email protected]

06 Goiânia, julho de 2012

Nesse artigo veremos qual é o intervalo mínimoque as empresas devem fornecer para alimentaçãoe descanso aos seus empregados, e qual é a pena-lidade aplicada caso a regra não seja cumprida.Além disso, vamos falar sobre um direito quepoucos conhecem, o intervalo interjornada.

- Intervalo Intrajornada: O Intervalo In-trajornada nada mais é do que a pausa para o al-moço, lanche ou descanso, que deve ser fornecidopara todos os trabalhadores brasileiros.

Todos os empregados que trabalham umajornada diária de 6 horas tem direito a no mínimo15 minutos de intervalo. Os empregados que tra-balham mais de 6 horas por dia tem direito a nomínimo 1 hora de intervalo. Se um empregadoque trabalha 6 horas por dia é obrigado a realizar1 hora extra, a ele também é devido 1 hora de in-tervalo nesse dia.

Uma situação absurda, porém muito co-mum, que ocorre principalmente com porteiros eseguranças, é o fato de serem obrigados a trabalharpor 12 horas seguidas sem ter o intervalo mínimorespeitado. O intervalo é um direito do trabalhadorpara que possa se alimentar corretamente, e des-cansar, evitando problemas de saúde.

Esses empregados não podem ser obrigadosa fazer a sua alimentação durante o trabalho, empoucos minutos, enquanto desempenham suasfunções, sendo que tem direito a, no mínimo 1hora de intervalo por dia. O intervalo é devidomesmo se o sindicato definir alguma cláusula emconvenção coletiva determinando que esses em-pregados não tenham direito a esse intervalo, poisuma cláusula nesse sentido é nula.

Quando uma empresa não fornece o in-tervalo para almoço ao empregado em sua totali-dade, ela deve pagar esse período como se fossehora extra. Por exemplo, um empregado que tra-balha 8 horas por dia e tem somente 30 minutosde descanso, tem direito a receber 1 hora extrapor dia que não teve seu horário intrajornada res-peitado.

Com isso podemos perceber que o intervalotem que ser fornecido em sua totalidade, e nãopode ser fracionado em pequenos outros intervalos,pois não iria atingir o seu objetivo.

- Intervalo Interjornada: O Intervalo In-terjornada é o tempo mínimo entre duas jornadasde trabalho, e tem duração mínima de 11 horas.Isso significa que entre o fim da jornada de trabalho

de um dia, e o início da jornada de trabalho do diaseguinte, deve haver no mínimo 11 horas de in-tervalo.

Essa quantidade foi estabelecida para pro-porcionar aos trabalhadores um tempo para con-vívio familiar e social, além de possibilitar umtempo de lazer e descanso, evitando que o traba-lhador seja obrigado a disponibilizar todo o seutempo para a empresa.

Na prática, se um empregado trabalhouaté as 22:00 de um dia, no dia seguinte somentepoderá iniciar a jornada de trabalho às 09:00 damanhã. Se esse intervalo mínimo for desrespeitadopela empresa, a diferença de horas deverá serpaga ao empregado como se fossem horas extras.

Ou seja, se a empresa conceder somente10 horas de intervalo entre duas jornadas, o em-pregado terá direito a receber 1 hora extra, mesmosem ter trabalhado essa hora. Se conceder somente9 horas, serão duas horas extras, e assim sucessi-vamente.

.Colaborou: Dr. Washington de Souza Filho, ad-

vogado, OAB 11.849/GO

Almir Fernandes deSouza NetoBacharelando em Direito; Pós-graduando em Direitodo Trabalho e Processo doTrabalhoPós-graduando em DireitoCivil e Processual [email protected]

O trabalhador e seus intervalos para alimentação e descanso

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Page 7: Jornal Meia Ponte - ANO 5 - Edição 7 - Julho / 2012

Conseguir um emprego, este cos-tuma ser um marco na vida de alguémque está deixando a adolescência ecomeçando a assumir as responsa-bilidades que a juventude impõe eque mais tarde serão ainda mais pe-sadas na vida adulta. Em tempos decrise, ter um lugar para trabalhar etirar o sustento da família é motivode orgulho para aqueles que só têma força de trabalho para negociar nomundo capitalista.

Para a surpresa de muitos, atual-mente pequenos empresários da re-gião têm dificuldades para encon-trarem funcionários. Os estabeleci-mentos que trabalham com comidae funcionam no período noturno sãoos que mais sofrem no momento quebuscam colaboradores. O empresárioRogério Silva possui uma pizzariano Recanto do Bosque. Ele conta queatualmente precisa de 15 emprega-dos, mas, não tem encontrado. “Eucontrato sem parar há mais de umano, mas não consigo preencher oquadro,” revela.

Rogério tem a intenção de abriruma filial da pizzaria, porém, comonão tem encontrado funcionários,pensa até em desistir de expandir onegócio. Quem também deixou de

Comércio de alimentos tem dificuldadespara contratar funcionáriosEmpresários contamque pensam emestagnarem osnegócios devido a faltade interessados pelasvagas de emprego

Classificados

Imóveis Venda

Área na Rua FL-20, no Parque das Flores.Tratar: 9153 3738.

Chácaras em Hetoraí (GO), às margensdo Rio Uru, com energia. Parcelas apartir de R$ 286. Fones: 3294 4470 /9801 0477.

Lote no Barravento, com uma parte mu-rada, na Rua Alberto Rassi, quadra 16,Lote 37. Tratar com Josino, 9908 0857 e8200 5543.

Lote murado, na Rua FL-20, no Parquedas Flores: Fone: 8141 5888.

Lote de esquina, na Rua FL-20, no Parquedas Flores. Tratar: 3536 3770.

Lote murado, na Rua Marcelo Portela,no Residencial das Acácias. Tratar: 99721616.

Vende-se casa na Rua Antônio Perillo,na quadra 10, próxima ao Colégio HebertJosé, no Jardim Balneário Meia Ponte.Fone: 3092 1157.

Lote de esquina, na Avenida Lucio Rebelo,no Alto do Vale. Tratar: 3210 7094 / 85227669.

Casa, na Rua RB-11, Quadra 10, no Altodo Vale. Fone: 9269 2972.

Lote murado, na Rua Professor ManoelCaetano, no Residencial das Acácias.Tratar: 3536 3770.

Lote, na Rua RB-11, Quadra 10, no Altodo Vale. Tratar: 3517 3867 / 8436 0813.

Lote de esquina, na Rua Erondina Rodri-gues, Qd. 11, no Barravento. Informações:8542 1851.

Lote na Rua Erondina Rodrigues, noSetor Barravento. Tratar: 9677 6044.

Lote de esquina, no Residencial MariaLourença. Fone: 3271 4038.

Casa na Rua São Gabriel, na quadra 10,no Residencial Maria Lourença. Tratar:3536 3770.

Lote na Rua J3, no Jardim Ipê. Fone:3210 1477.

Vende-se área com 600 metros quadrados,

no Residencial Humaitá, próximo a Av.Goiás Norte. Interessados entrar em con-tato pelo fone: 8414 0807.

Casa na Rua RB 08, na quadra 47, noRecanto do Bosque. Tratar: 3210 0007.

Sobrado, em lote de esquina, na Rua RB08, no Recanto do Bosque. Fone: 32092500.

Lote na rua RB 17, no Recanto do Bosque.Fone: 3209 2500.

Lote na Avenida Oriente, na quadra 49,no Recanto do Bosque. Tratar pelo fone:9330 5938.

Imóveis Aluguel

Aluga-se salas comerciais, no Setor Altodo Vale. Informações: 8114 6003.

Aluga-se sala comercial na Av. Tropical.Tratar: 3517 8888.

Aluga-se área na Av. Lúcio Rebelo, noAlto do Vale. Tratar: 3211 4082.

Veículos

Vende-se um chevete verde, em bomestado de conservação. Tratar: 9211 4958.

Vende-se um fusca, branco, ano 75, motor1.5, com documentos ok. Fone: 99291248.

Vende-se um fusca amarelo, 75, com do-cumentos ok. R$ 2,5 mil. Fone: 99291248.

Empregos

La Bella Pizzaria contrata auxiliar de co-zinha, atendente, motoboy com moto egarçons. Fones: 9128 8885 / 9399 6666 /3517 2652

Contrata-se homens para serviços gerais.Salário R$ 800. Tratar na Sopet Recicla-gem. Fone: 3536 2426.

Contrata-se açougueiro para trabalharem supermercado, no Jardim BalneárioMeia Ponte. Tratar: 3092 2031.

Outros

Campina-se lotes na região. Tratar: 84136437.

07Goiânia, julho de 2012

aumentar a empresa que possui foiDiego dos Santos Vieira, 22. No iníciodo ano, ele quis criar um tele entregapara o espetinho que possui, porém,depois de tentar com vários entre-gadores, desistiu temporariamentedo novo serviço.

Diego diz que para manter os fun-cionários no cargo tentou duas formasde pagamento para os motoqueirosque faziam a entrega em domicíliodos espetinhos. Inicialmente buscoufazer por comissão, depois por saláriofixo, mas, nenhuma delas parece terconvencidos os jovens a trabalharem.“Alguns não voltavam nem mesmopara receber os dias trabalhados,”lembra.

No caso de Rogério, ele conta queregistra todos os funcionários, masque mesmo assim não tem encon-trado empregados para a expansãodo negócio. Nenhum dos dois em-presários consegue explicar a razãopara o desinteresse dos trabalhado-res, haja vista, que de acordo comeles, pagam salários superiores aomínimo.

Problema – Uma boa possibilidadede resposta para a falta de funcioná-rios que os estabelecimentos estãosofrendo, é o aumento do númerode postos de trabalho em Goiás. Nomês de maio, o saldo na geração deempregos no Estado foi de oito milvagas. Desde o início do ano, Goiásestá entre as cinco unidades federa-tivas que mais gerou empregos nopaís.

Outro concorrente forte é a cons-trução civil, que contrata cada vezmais. Os salários acima da média fa-zem com que muitos jovens optempor este tipo de trabalho, deixandoem segundo planos os postos no co-mércio.

Será realizada a partir de agostoa 39ª edição do tradicional Cam-peonato de Futebol Soçaite do JardimBalneário Meia Ponte. A competiçãoestá paralisada há dois anos. Osjogos serão realizados nas tardesde sábado e manhãs de domingo,no campo ao lado do Posto de Saúde,do bairro. O novo torneio distribuiráuma premiação de R$ 3 mil.

O organizador da competição,Márcio Silva ou Márcio Porvinha,como é mais conhecido, afirma que

Campeonato no campo dacreche retornará em agostoCompetição não édisputada desde 2010,quando osorganizadoresinterromperam asrealizações

está correndo atrás de apoios pararealizar uma competição mais or-ganizada e com uma premiação in-teressante. Ele conta que serão dis-tribuídos R$ 3 mil reais, sendo R$2 mil para o campeão e mil para aequipe que ficar com o vice-cam-peonato.

A competição é aberta para jo-gadores de qualquer idade. Os timesinteressados devem se inscreveraté o dia 31 de julho. A taxa é deR$ 100 por equipe. As inscriçõespodem ser feitas com Márcio, noBar do Porvinha, próximo à EscolaAmâncio Seixo de Brito. De acordocom a organização, o torneio co-meçará em agosto e vai até o mêsde outubro. O número de equipese regulamento do campeonato aindanão estão definidos. O organizadoracredita na participação de pelomenos dez times.

Lequinha – A nona edição doCampeonato do Centro EsportivoLequinha, viveu no dia 15 de julho,a nona rodada da primeira fase. ODom Pierre venceu o Milan por 3 a1. O Empório Pet derrotou o E. P.Sport por 4 a 2. O Idealize Web fez7 a 1 no Cantareira e o Pinga Gyngoleou o RB-6 por 6 a 0. O AlcântaraCalçados venceu o Pão China por 3a 2, em jogo antecipado da últimarodada.

O Empório Pet lidera a competi-ção com 22 pontos, seguido do Al-cântara Calçados, que tem 19. Idea-lize Web e Dom Pierre Jeans estãoem terceiro, com 18. O Pão Chinaestá na quarta colocação, com 17,seguido do RB-6, com 16. O Milancom 15, o E. P. Sport com 13 e oPinga Gyn com 12, fecham o grupodos times que ainda tem chancede chegar à segunda fase. Os oitoprimeiros colocados classificampara as quartas de final. A primeirafase da competição se encerra nodia 29 de julho.

Campo atualmente está sendo utilizado somente por uma escolinha de futebol

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08 Goiânia, julho de 2012

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