Jornal - Jardins em Papel
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Departamento da Educação Pré-escolar
EDUCADORAS: ALICE FERREIRA e ROSALINA JI de BAIRROS; JÚLIA e HELENA JI de CEDÕES;
ALICE CARVALHO e MARIA JI de ESPRELA; PALMIRA, EDUARDA, NELINHA e MÓNICA JI de
FINZES; AURORA JI de LAGOA; HERMÍNIA e ANA JI de PARADELA; ESMERALDA, OLINDINA e
ZULMIRA JI de PARANHO.
Produção do jornal : NELINHA Fotografias enviadas por todas as salas dos Jardins de Infância.
Or
O Jardim de infância é um serviço destinado a crianças entre os 3 e os 6 anos de idade.
A frequência de um Jardim de infância é um direito e uma necessidade de todas as crianças. Para um desenvolvimento equilibrado é necessário haver convivência entre elas, existir espaços onde
possam realizar experiências que favoreçam o desenvolvimento harmonioso e que só a educação pré-escolar com qualidade lhes pode proporcionar.
EEddiiççããoo
aannuuaall NNºº 55
MMaaiioo 22001166
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA TROFA ANO
LETIVO
2015/16
Agrupamento de Escolas da Trofa Jornal Jardins em Papel
2
Jardim de Infância assume-se como espaço educativo que visa promover o bem-estar e o
desenvolvimento global e harmonioso de cada criança, valorizando a relação escola família, o
estabelecimento de um clima de confiança e colaboração recíproca entre os diferentes parceiros e o
envolvimento da comunidade no processo educativo. Este serviço apresenta um plano de atividades pedagógico
fundamentado na legislação vigente, em articulação com o Projeto Educativo de Agrupamento/Escola. Cada educadora é
responsável pela realização do mesmo, tendo em conta as necessidades e interesses das crianças do seu grupo/turma. As
Orientações Curriculares não constituem um programa. São referências de apoio ao educador para que a sua prática
pedagógica tenha sentido e proporcione aprendizagens significativas às crianças, qualquer que seja o modelo pedagógico
utilizado. Contemplam as áreas de conteúdo: domínio da Linguagem oral e Abordagem à escrita, domínio da
Matemática, Formação pessoal e social, Conhecimento do Mundo, e ainda os domínios das Expressões Motora, Plástica,
Dramática, e Musical. Contudo estas não devem ser vistas de forma isolada, pois todas se relacionam e completam-se. A
adaptação a um novo espaço e a novas pessoas é um processo intrínseco ao desenvolvimento do ser humano e que se
inicia desde muito cedo. A entrada para o jardim de Infância, que regra geral ocorre a partir dos três anos representa, para
muitas crianças, o primeiro passo rumo à independência em relação aos pais, os quais se vêem obrigados a repartir a
confiança e a responsabilidade de educar os seus filhos. Apresentamos assim alguns conteúdos e atividades realizadas no
ano letivo 2015/2016 nos Jardins de Infância do Agrupamento.
No início do ano letivo foi criada mais uma
sala de atividades para o Pré-escolar, na Escola Básica
de Finzes, com a frequência de 25 crianças.
Ao começar o ano verificaram-se alguns
constrangimentos com a falta de recursos matérias. Com o
decorrer do tempo algumas necessidades foram diminuindo graças a colaboração de todos os pais e
encarregados de educação da turma, da Associação de pais
da escola, da Câmara e Junta de Freguesia da Trofa
Frequentam o Pré-escolar deste agrupamento, trezentas e setenta e quatro crianças distribuídas pelos
seguintes Jardins de Infância:
Bairros - 46 crianças
Cedões - 49 crianças
Esprela - 37 crianças
Finzes - 95 crianças
Lagoa - 25 crianças
Paradela - 49 crianças
Paranho - 73 crianças
Todos os Jardins de Infância, com excepção do JI de
Esprela, estão integrados em escolas básicas do 1º Ciclo.
Muitos autores consideram o JOGO como
uma experiencia tão útil como necessária, visto que,
sendo recreativa, contem os mais ricos estímulos que
favorecem o desenvolvimento das crianças.
O
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Faz de Conta
Piaget mostrou-nos o jogo simbólico como um
processo espontâneo através do qual a criança lida
com as inquietações que surgem ao longo do seu
crescimento e para as quais ela ainda não dispõe de
meios de racionalização e verbalização.
Ao abrigo da ficção, a criança é livre para
experimentar e descobrir.
Ela usa o jogo dramático individualmente e
em pequenos grupos, de forma autónoma e
espontânea.
Expressão dramática
Dentro do jogo simbólico, a expressão dramática
constitui um instrumento privilegiado. Assumir
papéis, atribuir papéis, construir pequenas narrativas,
estabelecer as regras de um mundo ficcional são
meios para “ensaiar” a vida.
A criança é simultaneamente ator e investigador,
constrói um mundo ficcional com regras que ela
própria dita, projetando as imagens que ela construiu
a partir da sua observação.
Ao abrigo da ficção, a criança é livre para
experimentar e descobrir.
Quando é transportado para a sala de aula e
proposto pelo educador o jogo dramático ganha uma
dimensão coletiva, onde a sua riqueza pedagógica se
evidencia.
É possível trabalhar várias competências através do
jogo dramático:
- A coordenação físico-motora.
- A concentração, a confiança.
- O relacionamento interpessoal.
- A criatividade.
O jogo dramático pode consistir na construção de
uma ficção onde toda a turma é envolvida.
Nesta situação a turma do Pré-escolar visitou uma
turma do 1º ano e a envolvência passou a ser de duas
turmas, onde todos foram “atores” de diversos papeis,
com a peça musical “Frei João e a população em
articulação”.
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Expressão musical
Na Educação Pré-Escolar este domínio tem
um papel primordial na formação e aquisição de
competências e aprendizagens das crianças. A
Expressão Musical relaciona-se com a Linguagem,
visto que há a compreensão do que se está a cantar,
conhecendo novas palavras, novos sons, associando
as rimas, e até mesmo criando outras versões de letras
para aquela música. A música desenvolve a
criatividade, promove a autodisciplina e desperta a
consciência rítmica e estética. Desperta também a
imaginação e a criatividade.
A música faz parte de toda a nossa vida,
conseguimos que a música esteja sempre presente nos
momentos especiais, nas lembranças, nas pessoas, nos
lugares… Esta possui uma caraterística única, a qual é
capaz de nos fazer rir, chorar, dançar sem parar. Faz
bem ao corpo e a mente.
A primeira visita realizada por algumas turmas, foi
precisamente no dia 1 de outubro, Dia Mundial da
Música. As crianças conheceram instrumentos novos
e tiveram a possibilidade de os observar, manipular e
experimentar.
Uma criança será sempre mais feliz se estiver rodeada de
música.
Expressão motora
A prática regular de desporto, ou de qualquer
exercício físico, contribui para o desenvolvimento
harmonioso do ser humano, em três domínios de
intervenção:
a) físico-motor; b) cognitivo; c) socioemocional.
No domínio da Expressão Motora
proporciona-se às crianças meios que facilitam a
aquisição e o desenvolvimento de diferentes
formas de expressividade, melhorando o seu poder
de manifestação, expressão e comunicação,
habilidades e destrezas percetivas e de
coordenação que irão permitir o
aperfeiçoamento das capacidades cognitivas e de
socialização. Estas aprendizagens podem
contribuir para aumentar a autoestima e equilíbrio
emocional, proporcionando uma sensação de
bem-estar, satisfação pessoal e
oportunidades de realizarem jogos que lhes
permitam desenvolver a sua expressão motora,
através da realização de gestos e exercícios
psicomotores. Este tipo de expressão motora deve
estar sustentado em dois pilares básicos:
1) Técnico – que estimula o conhecimento e a
tomada de consciência das possibilidades corporais
da criança. Desperta a superação e perseverança na
obtenção do objetivo;
2) Espontaneidade – que desenvolve a criatividade,
a libertação, a sensibilidade e a tomada de decisão.
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O jogo surge, então, como um meio privilegiado
de proporcionar às crianças a prática de exercícios
físicos, respeitando a sua natureza. Quando feito em
interação com outras crianças, desperta a
socialização, o respeito pelos outros e espírito de
equipa.
Expressão Plástica
O desenho, a pintura, a modelagem, a reciclagem, as
dobragens, a carimbagem, a rasgagem, a picotagem, o
recorte, a colagem… são técnicas de expressão
plástica comuns na educação pré-escolar. Existem,
ainda, outras técnicas nesta área, que dão "asas" à
criatividade e imaginação e fazem as delícias dos
mais novos. O domínio das diferentes formas de
expressão implica diversificar as situações e
experiências de aprendizagem, de modo a que a
criança vá dominando e utilizando o seu corpo e
contactando com diferentes materiais que poderá
explorar, manipular e transformar de forma a tomar
consciência de si próprio na relação com os objetos.
Recriar momentos de uma atividade, aspetos de um
passeio ou de uma história, são meios de documentar
projetos que podem ser depois analisados, permitindo
uma retrospetiva do processo desenvolvido e da
evolução das crianças e do grupo.
No jardim de infância há tipos de materiais que sujam
(tintas, barro,
cola, terra,
etc.). No
entanto, o seu
manuseamento
é importante
para o
desenvolvimento e aprendizagem das crianças, sendo
assim indispensável que elas os manipulem sem
preocupações.
Carimbagem
Carimbagem
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Pintura
Contorno e pintura com cotonetes
Técnica do sopro com palhinha Recorte
Picotagem
Técnica cera derretida
Colagem
Modelagem
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Ao longo do ano realizaram-se diversos trabalhos
consoante os projetos, festividades, comemorações…,
aplicando-se os processos e técnicas de expressão
referidas e outras mais. Eis algumas demostrações.
Colagem
Modelagem
Técnica carvão e sanguínea
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Linguagem oral e Abordagem à escrita
O desenvolvimento infantil
atravessa inúmeras etapas
sequenciais, assinaladas por marcos
de desenvolvimento próprios. As
caraterísticas individuais de cada
criança e do contexto no qual está
inserida, influenciam o processo
dessas etapas, que seguem uma
ordem cronológica. A existência de
um ambiente estimulante e parceiros
comunicativos capazes são
requisitos fundamentais para um
desenvolvimento comunicativo e
linguístico apropriado. Alterações
ao nível da linguagem podem afetar,
dependendo do tipo de perturbação,
a forma como a criança se expressa
e compreende e, consequentemente,
a sua capacidade de aprendizagem.
Crianças com este tipo de alterações
apresentam frequentemente
dificuldades no desenvolvimento
das competências de leitura e da
escrita. Atividades realizadas como
narraçoes ou leituras de histórias,
poesias, lengalengas,
travalínguas…,são fundamentais e
fazem parte da rotina do Pré-escolar.
Construiram de novo a história “ A
Gata Gatilde” que ficou exposta na
área da biblioteca.
Elaboraram registos de histórias,
como “A casa da Mosca Fosca”
Desenharam poesias para a mãe…
Ouviram histórias contadas
quinzenalmente pelas professoras
bibliotecárias, nas bibliotecas das
escolas; na Senama da Leitura por
escritores, contadores de histórias,
familiares ….
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Na Casa da Cultura da Trofa, por
contadores de histórias…
Em articulação com esta atividade,
no âmbito da história ouvida: “O
balãozinho vermelho”, as crianças
em contexto de turma, realizaram
registos alusivos e desenharam seus
sonhos em balões vermelhos, dando
largas á imaginação.
Algumas turmas foram ao
Auditório do Forum XXI, ouvir a
História “Gagriel, o GALO
CANTOR” contada pelos escritores/
terapeutas da fala….
As crianças têm igualmente a
oportunidade de terem contacto com
os livros, revistas, imagens, jornais
infantis… para assim os poderem
manusear, esfolhear, ler, admirar,
escolher, entrar em diálogo com o
parceiro….
Uma das finalidades do Projeto
“Leitura em Vai e Vem” é a de
proporcionar momentos de leitura
em casa, em família, contribuindo
para a aquisição de hábitos de
leitura. É com alegria, chega a vez
de levar o livro para casa, dentro da
mochila própria para o efeito.
Estas mochilas foram confecionadas
por uma mãe que as cedeu
gentilmente, e as crianças fizeram
a decoração.
Posteriormente, em contexto de
turma, a criança que levou o livro,
demonstra aos colegas que foi
responsável, ao mostrar que teve
cuidado com o livro, tratando-o
convenientemente, em bom estado.
Chegando a vez de contar a história.
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Domínio da
Matemática
As Orientações Curriculares
para a Educação Pré-Escolar,
Ministério da Educação, (1997)
explicitam que: “as crianças vão
espontaneamente construindo
noções matemáticas a partir das
vivências do dia a dia. O papel da
matemática na estruturação do
pensamento, as suas funções na vida
corrente e a sua importância para
aprendizagens futuras, determina a
atenção que lhe deve ser dada na
educação pré-escolar, cujo
quotidiano oferece múltiplas
possibilidades de aprendizagem (p.73)
A aprendizagem da
matemática no pré-escolar é uma
realidade, e deve ser encarada como
uma construção realizada por cada
criança, sempre em interação social.
Neste caso, para saber
quantas crianças faziam parte do
grupo, cada uma fez o seu “corpo”
ao qual correspondeu um número.
Ficaram a saber que ao todo eram
25 crianças.
Correia (1993,p.3) enuncia que “a uma
criança não se ensina matemática. O
que se faz “é colocá-la em situações
de, por si mesmas, poder construir,
ao seu nível, as primeiras estruturas
lógico-matemáticas”.
Brincar é fundamental para o
desenvolvimento da criança, não só
a nível físico como também
cognitivo e social. É importante que
as crianças aprendam com vários
tipos de materiais que lhes permitam
manipulação de objetos, criando
oportunidades para a resolução de
problemas. Por exemplo o jogo dos
Blocos Lógicos é constituído por 48
peças divididas em quatro formas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo), três cores (amarelo, azul e vermelho), dois
tamanhos (grande e pequeno) e duas
espessuras (grosso e fino). Cada peça
possui quatro atributos, e não há
peças repetidas. Este jogo permite
que a criança desenvolva as
primeiras noções de operações
lógicas, suas relações com
correspondência, classificação,
exploração de cores, noções de
lateralidade, orientação espacial,
desenvolvimento da memória,
criatividade e raciocínio abstrato.
Ao desenvolver a
correspondência, comparação,
acrescentar ou tirar elementos,
associar uma quantidade a um
determinado número de elementos,
faz contagens e adquire
conhecimentos de numeração
escrita, aprende conceitos e
desenvolve capacidades.
Espontaneamente fazem
operações, como por exemplo
dividir o grupo em dois: rapazes e
raparigas, conhecer a simbologia
atribuída, contar, somar os seus
elementos e coresponder com
numeração escrita e quantitativa.
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As crianças transmitem as
aprendizagens na realização de
registos desenvolvendo a destreza
motora fina, a imaginação, a
criatividade, o sentido estético e
consolidam conceitos .adquiridos
Tomam conhecimento e percebem a
noção de tabela de dupla entrada.
Através do espaço a criança
aprende o que está perto/longe,
fora/dentro, e é aqui que começa a
encontrar princípios lógicos que lhe
permite classificar objetos. A
classificação constitui base para a
formação de conjuntos (cor/
tamanho, forma, imagens...)
reconhecendo semelhanças ou
diferenças, e sabendo distinguir o
que pertence ou não a um conjunto.
Associa a noção de linha
fechada e constrói assim conjuntos.
Atribui-lhe nomes aos conjuntos:
conjunto de cavalos, conjunto de
bonecas, conjunto de nomes
completos formados por duas
palavras…
Com momentos que se
sucedem ao longo do dia, a criança
também vai construindo a noção do
tempo. O antes e o depois, ontem,
hoje e amanhã, a sequência semanal,
o que se faz nas diferentes partes do
dia, a uma determinada hora….
Formação
Pessoal e Social
A educação em
valores e para os valores
desempenha um papel fundamental
na Formação Pessoal e Social,
devendo ser preponderante no
processo educativo, “pois tem a ver
com a forma como a criança se
relaciona consigo própria, com os
outros e com o mundo, num
processo que implica o
desenvolvimento de atitudes e
valores” (in Orientações Curriculares para
a Educação Pré-Escolar, ME, 1997).
A afetividade exerce um
papel importante no processo da
aprendizagem. A criança tem que se
sentir bem, feliz, num ambiente
agradável, com clima de segurança,
empatia, alegria, harmonia e paz,
onde exista uma boa relação afetiva
e pedagógica entre o educador e a
criança.
As crianças precisam de
ambientes organizados e com
regras. Um ambiente com estas
características é absolutamente
necessário para que se estruturem a
si próprias, para que aprendam a
viver com os outros e, dessa forma,
para que possam crescer de maneira
mais equilibrada e harmoniosa.
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A partilha de conhecimentos, dons e talentos
para com os outros é um sentimento cultivado desde
cedo às crianças. Educar, criar hábitos pessoais e
sociais corretos, desenvolver a autonomia das crianças
exige muita vontade e determinação, mas também
muito tempo e disponibilidade.
A abordagem à interculturalidade está presente
em algumas salas de atividades dos JI, com a
frequência de crianças de diferentes proveniências,
culturas e etnias intensificando os relacionamentos e a
entreajuda. Temos brasileiros, ucranianos, filhos de
pais russos, filhos de pais paquistaneses…crianças
vindas de outras localidades de Portugal, que
passaram a residir na Trofa
Como profissionais que somos, temos o dever
de estar atentos e de refletir diariamente, quer a nível
institucional, quer a nível de intervenção cívica ou
sobre aquilo que possa estár ao nosso alcance fazer,
no sentido de garantir o respeito máximo pelos
Direitos das crianças que nos rodeiam e/ou nos são
confiadas.
Neste sentido os jardins de infância
participaram juntamente com as escolas de 1º ciclo na
construção de um Mural sobre o tema “Diz não à
violência. Pensa com o coração.”que juntamente com
outros 17 murais proporcionaram a criação do Mural
na Praça dos Direitos da Criança, na rotunda da
estação da Trofa, que visam alertar para a
problemática dos maus-tratos.
Foi com muita alegria e entusiasmo que
algumas escolas receberam com carinho a visita do
Sr. Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves e que o
receberam carinhosamente, fazendo alguns
preparativos de Boas Vindas. Posteriormente
conversaram e cantaram com ele. O nosso Padre
Luciano veio a acompanhar. A comunidade escolar
esteve toda presente, à qual se juntaram o adjunto da
direção do nosso agrupamento, o presidente e vice-
presidente da associação de pais da escola e alguns
elementos da referida associação.
O papel nuclear da família é muito importante na
sociedade, essencialmente para as crianças, enquanto
seres humanos e sociais, em crescimento. No dia 15 de
maio comemora-se o Dia Internacional da Família, de
forma a chamar a atenção para questões que
influenciam o dia a dia da Família, e incentivar as
crianças e adultos para uma verdadeira participação da
vida familiar, na qual se partilham momentos de
afetividade, amor, carinho, proximidade, calor
humano… sentimentos fundamentais para as crianças
crescerem e se desenvolverem de forma equilibrada e
harmoniosa.
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Alguns Jardins de Infância comemoraram este dia de
várias formas.
Convidando pais e mães para tomarem na escola, o
pequeno almoço em familia, antes de iniciarem as
atividades letivas do dia.
Outras turmas comemoraram o Dia do Pai,
convidando os pais a passarem pelas salas de atividades
dos filhos, e houve ainda quem realiza-se Workshops
com material reciclado, onde os progenitores em
parceria com os filhos realizaram trabalhos muito
interessantes e criativos.
O Dia da Mãe foi igualmente comemorado.
Para criar um ambiente mais doce e festivo, nas salas,
ao dispor de todos, havia: chá, café, sumo de laranja,
bolos, biscoitos e pipocas.
Todas as crianças dos Jardins de Infância, nas
respetivas salas de atividades, quiseram também
oferecer o melhor que poderiam dar, aos seus mais
queridos. Foram muitos e diversos tipos de trabalhos
realizados com paciência, amor, carinho e ternura a
brotar dos seus olhos, dizendo: “O pai vai ficar
contente, pois vai”. Ou então: “A minha mãe é linda,
eu gosto muito dela”
Workshop Dia do Pai
Workshop Dia da Mãe
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Menos doce foi a comemoração do Dia Mundial
da Alimentação, (não fossem os Jardins de infância
estarem a trabalhar o Projeto PASSEzinho, em parceria
com o Ministério da Saúde, com a articulação da
enfermeira Holanda).
As necessidades básicas das crianças (Higiene,
Alimentação e Atividade Física) têm hoje um caráter
mais dinâmico. A partir dos três anos de idade é o
momento ideal para desenvolver na criança bons
hábitos alimentares, que serão levados para a vida toda,
e oferecer novos sabores e texturas. A criança deve ser
estimulada a comer de forma diversificada e colorida,
privilegiando a variedade e o equilíbrio de forma a
promover o crescimento, e também evitar o
aparecimento da obesidade. Quanto maior for o
estímulo para novos gostos, cores, temperaturas e
texturas, maior será a hipótese de desenvolver bons
hábitos alimentares. As crianças devem sentir que a
alimentação além de ser importante para a saúde, é
também sinónimo de alegria e integração.
Neste sentido, no âmbito do Projeto
PASSEzinho, realizaram-se atividades diversificadas,
ao longo do ano letivo, em contexto de turmas e
também em articulação entre salas dos JI, apresentando
aqui imagens de atividadews incentivando ao consumo
de fruta e lanches divertidos e saudáveis.
Preparação para a realização da salada de frutas
e sua degustação.
Elaboração de espetadas de uvas e
empratamento em “ouriços” de peras.
Nesta ilha paradisíaca comeram-se quiwis, bananas e
laranjas.
Cozeram-se também pãezinhos quentinhos e
deliciosos.
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Na Semana da Alimentação, consolidaram-se
conhecimentos assimilados, como a divisão dos
alimentos por grupos, as quantidades diárias que se
deve ingerir de cada grupo… construindo assim uma
Roda dos Alimentos.
Fizeram-se igualmente jogos de grupos
classificando os alimentos saudáveis e não saudáveis,
fazendo-lhes corresponder as cores de verde e vermelho
respetivamente.
Assim como descobriram e coloriram os
alimentos intrusos que não pertenciam aos grupos
mencionados.
As crianças fizeram registos de um pequeno-
almoço saudável .(Desenhando, colorindo, recortando e
colando)
Assim como um almoço igualmente saudável.
(Colorindo, recortando e colando)
Nos primeiros anos de vida, é importante
ensinar e supervisionar o jeito certo de usar a escova de
dentes, sempre ressaltando a importância dos cuidados
com a saúde bucal, cuja higiene oral deve ser realizada
sobretudo ao deitar e após o pequeno almoço.
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Ainda em contexto de Formação Pessoal e
social é importante e fundamental que haja articulação,
para que a transição da educação pré-escolar para o 1º
ciclo, seja uma sequência de aprendizagens e se torne
um processo concertado entre os docentes destes dois
níveis educativos.
Eis um exemplo de articulação duma turma de
Jardim de Infância visitando uma sala de aula , turma
do 1º ano, culminando a atividade com trabalhos
plásticos de grupos onde ambas as turmas interagiram e
trocaram ideias , construindo pinturas coletivas.
Todos os momentos possíveis de articulação,
são aproveitados. Neste caso o Jardim de Finzes
articulou com as turmas do Jardim de Bairros
aproveitando a estadia deste último, durante o período
de requalificação de obras da referida escola.
A articulação foi retribuída na passagem pela
escola já com as obras concluídas. A tarde estava boa
brincaram todos juntos no parque infantil e beberam o
leite ao ar livre. Todos adoraram.
Conhecimento do Mundo
Uma das áreas de conteúdo, mais transversal, onde as
possíveis atividades são mais do que muitas.
Comemoração do Dia do Animal
Animais de estimação nas salas, para além das
aprendizagens adquiridas e da relação afetiva que se
cria, torna as crianças responsáveis pelos seus cuidados.
Grilo Mickey Tartaruga Ninja
Periquito Becas e Agapone Tintim
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Tivemos visitas de um cordeirinho e um
cachorrinho. Magusto
Bichos da seda e as criações de casulos, para extrair a seda
Visita à Feira Anual da Trofa
O Natal é, por excelência, a época da
família, da reunião, da união e de um espírito
muito próprio de solidariedade que torna as
pessoas, consequentemente, mais felizes. É um
momento especial.
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Cantar as Janeiras
Carnaval, festa da cor e da euforia
Receção às turmas do JI de Bairros na
sua estadia temporária em Finzes
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As experiências científicas”, já nos primeiros anos,
sejam elas de natureza formal ou informal,
permitem desenvolver nas crianças uma série de
aspetos (técnicos e científicos) que constituem o
alicerce para o futuro desenvolvimento científico” (Harlen, 2010).
Desenvolver, desde cedo, competências diversas
(de conhecimento, de raciocínio, de comunicação, de
atitudes), enquadradas numa educação para a
cidadania, é facultar o contato com situações que
permitam às crianças diferentes graus de
envolvimento. Entre a diversidade de situações
possíveis, estão as pequenas investigações,
designadamente, as atividades experimentais que
contemplam um leque alargado de atitudes: desde a
observação e manipulação de materiais, passando pela
seleção, comparação e organização de dados, até à
argumentação e conclusão.
Eis um exemplo duma experiência realizada
com a questão “ Como conseguir que um ovo fresco
flutue? As crianças deram as suas opiniões e palpites,
tomaram conhecimento do matérial, procederam-se
todos os passos e ao obter sucesso o espanto das
expressões foi fantástico.
A criança necessita de experimentar ativamente, para
depois formalizar os conceitos.
Facultando às crianças situações educativas que
lhes permitam “verificar as hipóteses construídas,
observar, experimentar, recolher, organizar,
sistematizar resultados, registar, explicar, levantar
novas questões estaremos a despertar-lhes a
curiosidade e o espírito crítico.
Considerando que durante a infância se
desenvolvem valores e atitudes sustentáveis para a
vida, torna-se necessário que o educador reflita sobre o
seu papel no desenvolvimento de iniciativas de
sensibilização e educação com o intuito de promover a
consciência ambiental da criança.
Reciclagem: Jogo dos ecopontos
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Reciclagem de Papel
A partir da compreensão de conceitos adquiridos em
contexto de sala, devemos proporcionar,
posteriormente, vivências diretas no meio ambiente
onde a criança está inserida, onde cria as suas próprias
experiências, constrói uma relação afetiva e intrínseca
com o meio, promovendo a sua identidade, autonomia e
criatividade. Ao criar uma afinidade da criança com a
Natureza, com atividades de sensibilização integradas,
promove-se a educação para a preservação.
Para além da beleza do pôr do sol, dos glaciares, do
céu, do arco-íris, temos uma natureza pródiga na sua
diversidade animal, vegetal e mineral, em montes e
planícies, em rios e mares... Somos uns privilegiados.
Construção de Ninhos
Martelamos as tábuas até construir o ninho.
Pintamos em tons de verdes e castanhos para imitar
folhas e camuflar o ninho artificial.
Pedimos à associação de pais para colocar o ninho na
ávore. E esperemos que algum passainho goste de
fazer dele o seu ninho.
Sementeiras
Semeamos favas na horta da escola. Apanhamos as
favas e levamos para casa para
a mãe cozinhar.
Plantamos tomilho
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Comemoração da Pásooa
No final do segundo período, comemorou-se a
Páscoa. Surgiram várias atividades e entre elas, alguns
JIs contaram lendas sobre os ovos, como símbolo da
chegada da primavera, que para além das flores que
começam a abrir, há os nascimentos de passarinhos que
nascem dos ovos. Para delícia das crianças como esses
ovos não eram comestíveis, os “coelhinhos da páscoa”,
que com o tempo mais quente saem das suas tocas,
escondiam ovos de chocolastes pelos jardins, que as
crianças teriam de procurar, podendo-os comer quando
os encontrassem. Como os ovos de chocolate
“esgotaram”, estes foram substituídos por ovos de
galinhas, que depois de cozidos, são muito agradáveis e
mais saudáveis. Deu-se então início à “ caça dos ovos”
e de segiuda a sua desgustação.
Comemoração do Dia da Liberdade
Em algumas salas de atividades comemoraram o
feriado de 25 de abril, através da exploração de uma
adaptação da história do António Pina: “Liberdade”.
Falamos sobre o símbolo da revolução de abril – O
CRAVO
As crianças registaram o que para elas significava
LIBERDADE
Viagem a Aveiro
Crianças de Jardim de infância aprenderam a fazer ovos
moles
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Realizaram um piquenique
Viajaram de moliceiro
Visita à Azenha do Sr. Portela, em Bairros
Todas as salas dos Jardins de Infância visitaram
a azenha do Sr. Portela, que gentilmente nos concedeu
a possibilidade da visita e serviu de guia. Como a Roda
do moinho está danificada, não foi possível ver a
mesma em funcionamento e a azenha neste momento
encontra-se como museu local.
As crianças nas salas de atividade`, precedendo
as visitas, receberam informações relacionadas ao tema,
desde a importância das águas do Rio Ave, aos
instrumentos inerentes à uma azenha (rodas de água,
moinhos de pedra, sacos de serapilheira…espigas de
milho, de. trigo…também visionaram vídeos alusivos
interessando-se e motivando-se pelo assunto.
Dentro da azenha espreitaram as correntes das águas
do Rio Ave que faziam movimentar a Roda, que por
sua vez punham os moinhos em funcionamento.
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Ainda no interior da azenha, tomaram
conhecimento das vezes que a mesma ficou inundada
com as cheias das águas ( a primeira e maior de todas foi a 1-4-
1962; a mais baixa foi a 2-1-2014 e a mais recente a 19-.2- 2016)
No exterior admiraram a Roda da água
Tiveram ainda oportunidade de apreciar a
paisagem em redor, com as gaivotas a descansar nas
areias do rio. E natturalmente deliciaram-se a brincar ao
ar livre ao som da música criada pelas correntes das
águas do rio.
Visita ao Jardim Botânico do Porto.
Algumas crianças de vários Jardins de Infância
passaram momentos agradáveis no percurso do Jardim
Botânico do Porto, outrora denominado “Quinta do
Campo Alegre”, conhecida também pela casa dos
Andresen, situado na freguesia do Lordelo do Ouro. A
propriedade foi adquirida em 1895 pelo avô da
escritora/poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner
Andresen (1919-2004), a qual escreveu alguns livros
inspirados nas fantasias vividas durante a sua infância,
nos diversos jardins da quinta.
A fachada principal da casa serviu de ponto de
encontro com a guia que acompanha todo o percurso
da visita, e também de local para realizarmos o lanche
matinal, sob as brisas frescas emanadas dos diversos
jardins ao redor da mesma.
Admiramos a existência de plantas seculares,
árvores centenárias, variedades de espécies vegetais
exóticas, imensas camélias, muitas delas a fazer de
fronteiras com os caminhos, vários jardins, todos eles
identificados ou pelo tipo de vegetação, ou pela forma
da sua ornamentação (jardim roseiral; jardim peixe…),
lagos, estufas de catos, fontes, canaviáis de bambu…
enfim muita diversidade.
Lago dos nenúferes
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A casa dos gatos, com a janela dos morcegos, no sotão
Nesta “arrecadação” guardavam-se as frutas para todo o
ano. A fim de combater
os ratos abriram um
orifício na porta para os
gatos entrarem e sairem
à vontade, de forma a
combater essa praga.
No sotão colocavam
fruta velha pra os
morcegos não comerem
da fruta boa. As
portadas das janelas
foram retiradas para eles
se hospedarem lá em
cima e não entrarem
pelo buraco dos gatos.
A Árvore do Dragão
Esta árvre deita um seiva
vermelha. Nos tempos de
infância da escritora,
criou uma história onde
um principe encantado
lutou com matou um
enorme dragão, matou
para proteger a príncesa
e meteu-o dentro da
mesma. (A seiva era o
sangue dele)
O Banco dos Namorados
Este local servia de local de encontro para os namorados
O local visitado
na estação de
inverno
O local visitado
na estação da
primavera
Promenor do Banco dos namorados
Jardim do Labirinto
O mais
apreciado
pelas
crianças.
Divertiram -
-se imenso
umas atrás
das outras.
Em contexto de sala de atividades registaram a visita
“A frequência de um jardim de infância é, sem dúvida, um
contributo para o sucesso escolar pois, quando a criança
chega à escola já ouviu e contou histórias, fez “leituras” do
mundo à sua volta, viu livros, teve contato com a escrita,
comparou, identificou e classificou objetos, observou,
pesquisou, expressou sentimentos e emoções, aprendeu a
trabalhar sozinha e em grupo, a relacionar-se, a fazer parte
desse grupo, a formular as suas opiniões e a aceitar as dos
outros, desenvolvendo um espírito democrático, num clima
de participação e partilha.
Desenvolveu a auto-estima e o desejo de aprender.
Tudo isto a vai ajudar a uma melhor compreensão do mundo
que a rodeia e facilitar as aprendizagens formais da escola,
sendo, assim, um caminho para o sucesso escolar e, mais
amplamente, para o sucesso na vida. “ Teresa Vasconcelos
BOAS FÉRIAS são os votos do DEPARTAMENTO
DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR